viralatiscaramelo
Noah.
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Insulano. Canis Major.
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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Uma pessoa popular reconhecia outra pessoa popular. Certo? Cão Maior, acompanhado dos amigos, apreciara o show com mais afinco do que os demais. Culpe os pais por usar desse belíssimo artifício para distrair o primogênito elétrico e agitado (mesmo que promissor). Suas palmas foram as mais altas, assim como o assobio sonoro com os dedos na boca.
Noah a acompanhou distante, observando e pensando em maneiras de se aproximar. Algo que merecesse uma resposta, não uma cantada na cara dura. E a brecha veio. "Galera, falow." Cumprimentou com a mão já erguida, pedindo silêncio. Contornando as pessoas, pulando no banquinho ao lado dela, o começo da conversa se perdeu. A resposta dela tão diferente do que esperava que ele se viu rindo.
"Boa noite, meu anjo, tudo em cima. et toi?" Tamborilei os dedos na mesa, as batidas consecutivas. "Pode me chamar de Noah, Seo- Seori? Assim que fala?" Ele nem ficou muito magoado por não ser reconhecido, o queridinho da ilha. Um primeira vez pra tudo, certo? "Mas, deixa eu rebobinar isso para o começo. Eu vim perguntar se não queria ajuda com os equipamentos. Tenho músculos, tenho energia pra gastar e vi uma necessidade." O sorriso brilhante, sua marca registrada, enfeitou os lábios. "E, quem sabe, me deixar pagar uma rodada sua. Em agradecimento pelo show, claro."
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Seori sorrio para o publico que aplaudia sua musica antes de se curvar como forma de agradecimento. Era sempre agradável quando os shows iam da forma que a garota planejou e quando a resposta do publico era positiva como a daquela noite. A garota esperou que o publico se dispersasse para dançar a musica do dj que tocava, para poder reunir seus instrumentos dentro de suas respectivas sacolas.
Assim que suas coisas se encontravam arrumadas, decidiu tomar uma bebida antes de seguir seu caminho de volta pra cada, que não era tão longe do local. Algo que agradava muito a garota, já que seus materiais eram extremamente pesados.
Se sentou em um dos bancos do bar, pedindo um gin e tônica para o barmen que se encontrava a sua frente. Enquanto aguardava a bebida, ouviu uma voz , que de inicio não entendeu se falava com sigo ou com outra pessoa, mas ao olhar na direção do rapaz, entendeu que era ela o destinatário da mensagem. - Boa noite! Tudo bem? - respondeu ao rapaz com um sorriso educado. - Qual o seu nome ? - questionou já que não se lembrava de conhecer o mesmo.
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@viralatiscaramelo
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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Sair? A pergunta não combinava com o calor nos lábios e o brilho cobrindo a pele macia. Não fazia sentindo com o peito pesado, a respiração em solavanco e as calças largas mostrando sinais de aperto. E isso não chegava perto do arreio levantando a pele do pescoço, eriçando os fios curtos, e o forçar dos músculos do pescoço para ficar mais confortável. Porque os deuses sabiam que Noah possuía um controle de ferro para não quebrar a garrafa aos seus pés e suspendê-la no ar. Pedir, exigir, que fechasse ao redor da cintura e altura deixasse de ser um problema. "Sair." Ele repetiu com o mesmo fôlego dela, mas diferentemente dela voltava ao início. De testa grudada e um suspiro que pareceu recolher todo o ar do mundo. Uma lufada, um tufão se formando no meio do mar. "Nós acabamos de chegar, morena." A frase mais no tom de provocação do que uma vontade concreta. Os lábios entreabriram e a língua saiu, pontinha lambendo a junção dos lábios e o arco do cupido. Levante-se. Ergueu o rosto e procurou algum lugar, voltou a pertencer àquela festa que se encaminhava sozinha, sem precisar do Cão Maior e sua energia contagiante. Fez um sinal para o melhor amigo e ele concordou com a cabeça, liberando assim o quarto de hóspede que Noah costumava usar quando estava cansado demais para fazer a viagem de volta para a verdadeira casa. "Acho que temos um lugar mais reservado." Ofereceu a mão para que pegasse, os dedos fechando-se languidamente ao redor da mão menor. Viagem tão curta quanto eterna, cada passo lembrando-o do incômodo abaixo da linha da cintura. Por sorte, a festa ainda não tinha avançado a ponto dos quartos estarem ocupados (ou terem sido usados) porque o ambiente fresco e escuro revelado pela porta aberta era familiar demais para o homem. Quando entraram, Noah trancou a porta e apoiou-se na madeira, as mãos indo para o cinto e o desafivelando. "O que quer fazer comigo primeiro?" O sorriso indecente conferia um tempero exótico ao tom polido, de menino comportado. Até porque, bem, ele parou no botão para tirar a camisa e jogá-la num canto do quarto.
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viralatiscaramelo​:
O sorriso espalhava-se pelo rosto com a ousadia de quem sempre tinha tudo na mão, combinado com um charme quase irresistível. Noah não enganava ninguém naquele ponto, de que era diferente ou mais do que aquilo que apresentava (tirando a necessidade de se isolar de vez em quando). Por isso, ah, ele avançava irredutível. Arrastando os pés e descendo o rosto para que continuasse tocando no dele. “Mas eu trouxe bem mais do que bebida: eu.” Seus lábios subiram para a maçã do rosto, a respiração saindo pela boca, pegando no ar um sabor diferente. Chamem os deuses de peculiares, mas Canis Major tinha quase certeza de ter sido agraciado com dons sobrenaturais. Por quê? Porque ele segurava a garrafa com a curva do mindinho e deliberadamente deixava o vidro frio encostar na lateral da perna feminina. Porque a mão livre subia pela cintura, despregava da silhueta e apertava o braço. Chegava ao rosto para encaixar no pescoço e indicador e polegar seguirem a linha do maxilar. “Quer a resposta longa ou curta?” Soltou por baixo do fôlego, inconveniente rouco para si - e que fazia muito sucesso entre seus casos amorosos. “Porque a resposta vai parar no mesmo lugar: eu sou o que você quer.” Ele tinha pego os sinais de que provocava reações positivas, de que se fosse para ser rejeitado já tinha sido chutado para longe. Noah não tinha percebido resistência ou aversão no roçar dos lábios e, agora, quando ameaçava um beijo a cada sílaba… A outra não negava. Seus olhos castanhos encontraram os dela, próximos e distantes, os dele tão escuros quanto o desejo que crescia dentro de si e o espaço que diminuía. E, deuses, empurrava as pernas dela abertas para encaixar uma própria e apertar o espaço firme e macio acima das coxas. “Ei, vem aqui.” Até a provocação chegava num ponto insuportável, os rivais de quem cedia primeiro (aquela era a brincadeira mesmo?) talvez rompendo do seu lado. Foda-se, o xingamento ecoou pela mente enquanto partia para o ataque.
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A expressão confusa se contorcia no rosto de kaya em uma mistura de não saber com saber demais, não sabia onde estava, com quem estava, ou quais sensações eram aquelas que estava sentindo, mas ela sabia que mesmo que quisesse não poderia parar. e não queria. "você não…” o peito da morena subia e descia rapidamente graças a respiração entrecortada. por um momento ela nem se lembrava mais do que queria dizer. não devia? não podia? não soube identificar se era sua escolha ou apenas parte do instinto, mas suas pernas foram cedendo com o corpo curvilíneo. mais perto, arfando contra o balcão e inclinando em direção a ele até ser agraciada com os lábios tocando os seus, pedindo espaço quase que por necessidade quando também sentiu as mãos lhe apertando as coxas contra o vidro gélido da garrafa, e aquilo a lembrou também do gosto alcoólico e doce que dançava por sua boca na ânsia de puxa-lo para perto com as unhas pontiagudas. percebendo agora que não era apenas o beijo que estava molhado. "você não sabe de nada.” sibilou com a voz que lhe restava, o corpo da mulher agia como um imã, magnético, e um tremor provocado por um arrepio subiu pelo seu ventre quando encontrou a pele do homem mais uma vez. o peso de estar cedendo era fatal em suas costas. kaya não cedia, não se aproximava, e olha onde estava agora… havia por dentro uma raiva por ter se traído, mas toda aquela mistura sufocante de emoções não a deixava pensar direito. foi quando se distanciou, mesmo a contra gosto, do encaixe de bocas, quebrando a eletricidade no olhar inquieto que tentava procurar as graves batidas de som ao fundo. “quer ficar aqui?” perguntou enquanto seus olhos verdes corriam pelo ambiente, tentando buscar tudo e qualquer coisa que não fosse o olhar do outro.
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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O sorriso espalhava-se pelo rosto com a ousadia de quem sempre tinha tudo na mão, combinado com um charme quase irresistível. Noah não enganava ninguém naquele ponto, de que era diferente ou mais do que aquilo que apresentava (tirando a necessidade de se isolar de vez em quando). Por isso, ah, ele avançava irredutível. Arrastando os pés e descendo o rosto para que continuasse tocando no dele. "Mas eu trouxe bem mais do que bebida: eu." Seus lábios subiram para a maçã do rosto, a respiração saindo pela boca, pegando no ar um sabor diferente. Chamem os deuses de peculiares, mas Canis Major tinha quase certeza de ter sido agraciado com dons sobrenaturais. Por quê? Porque ele segurava a garrafa com a curva do mindinho e deliberadamente deixava o vidro frio encostar na lateral da perna feminina. Porque a mão livre subia pela cintura, despregava da silhueta e apertava o braço. Chegava ao rosto para encaixar no pescoço e indicador e polegar seguirem a linha do maxilar. "Quer a resposta longa ou curta?" Soltou por baixo do fôlego, inconveniente rouco para si - e que fazia muito sucesso entre seus casos amorosos. "Porque a resposta vai parar no mesmo lugar: eu sou o que você quer." Ele tinha pego os sinais de que provocava reações positivas, de que se fosse para ser rejeitado já tinha sido chutado para longe. Noah não tinha percebido resistência ou aversão no roçar dos lábios e, agora, quando ameaçava um beijo a cada sílaba... A outra não negava. Seus olhos castanhos encontraram os dela, próximos e distantes, os dele tão escuros quanto o desejo que crescia dentro de si e o espaço que diminuía. E, deuses, empurrava as pernas dela abertas para encaixar uma própria e apertar o espaço firme e macio acima das coxas. "Ei, vem aqui." Até a provocação chegava num ponto insuportável, os rivais de quem cedia primeiro (aquela era a brincadeira mesmo?) talvez rompendo do seu lado. Foda-se, o xingamento ecoou pela mente enquanto partia para o ataque.
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viralatiscaramelo​:
A chave virou, o pé enfiou no acelerador e o Canis Major voava pelas pedras do calçamento. Quer dizer, tão livre e desimpedido quanto o cavalheirismo ensinado pela mãe permitia. Cada passo modulado para acompanhá-la, e sempre deixando aquele a mais de urgência. “O nascer desse e do próximo também, se aguentar.” Os exageros festivos seriam pagos com juros mais tarde, na reclusão total e absoluta de Noah por, pelo menos, um fim de semana completo. A mente até queria bolar algumas desculpas agora, mas o resto do corpo interrompeu o avanço assim como a porta bem em frente. O primogênito dos Alves-Laurent girou o corpo e sorriu. Mas calma, não foi qualquer sorriso. Foi o arco clássico lento e sedutor, mostrando os dentes brancos e alinhados, transpirando o swag brasileiro que conquistava geral. “É isto que a gata quer? Faço aqui de olhos fechados.” E seguindo seu desafio, abriu a porta de costas com os olhos fechados. Puxou-a consigo para dentro, as pessoas abrindo espaço para o ligeiramente trôpego canis com a companhia, a memória clara da arrumação do cômodo. “Fica aqui?” Pediu e levantou o dedo, pedindo um minuto para arranjar tudo. Noah desvencilhou para cair de volta no grupo de amigos, cumprimentando e rindo, criando a atmosfera que era sua marca registrada. Até latiu, o último au alongado num uivo que reverberou pela casa e do lado de fora. Quando achou as bebidas, pegou três. Uma secou na hora, as outras duas levadas nos dedos para onde tinha deixado a garota. “Sua bebida.” Bateu o pescoço da sua garrafa com a dela. “Bonito. Versado. Habilidoso. Quer testar mais alguma coisa?” Cada ‘elogio’ a si, Noah aproximava o rosto lateralmente, ao ponto de encostar a testa na têmpora dela e terminar a perguntar roçando os lábios na bochecha. No cantinho dos lábios.
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Muito em si havia mudado desde o ultimo festival, a primeira vez que colocou seus pés na ilha ainda estava inebriada pela agressividade e revolta de ter sido separada das aguas, kaya não aproveitou. bem pelo contrário, havia permanecido quase que trancafiada pela família de pescadores que a salvou. o objetivo era não causar mais problemas, não quebrar coisas, não atacar pessoas, e isso se concretizou parcialmente com as portas e janelas do quarto trancadas. mas muito havia mudado desde então, e talvez a energia do festival, ou o alcool, tinham quebrado parte da postura impassível naquela noite. "eu vou cobrar.” sibilou em direção as promessas que o outro fazia. o funcionamento de seu cérebro se lentificando após o acumulo de drinks fez com que ela só esperasse. pairava em pé observando os uivos e risadas, tentando entender como a energia do outro havia contagiado os bêbados e nem um pouco oprimidos da sala de estar. o conjunto da cena fez com que kaya pensasse que ele não voltaria, ou ao menos seria o mais obvio a se fazer, mas então deu de cara com o tilintar das garrafas a sua frente quebrando seu fluxo de pensamentos. "o que foi isso tudo?” questionou, a reação automática foi um micro sorriso, disfarçado pelo sobrepor da garrafa nos lábios. era mesmo muita confiança. “me parece convencido demais para alguém que até agora só me trouxe uma bebida…” sua frase ficou perdida com a proximidade inesperada, e fez com que kaya ficasse decidida a observar um pouco mais, fitando os olhos e encurtando o caminho até a boca quando sentiu sua respiração se tornar ligeiramente ofegante. “quem é você?” era a pergunta que rondava a sua cabeça. a parte racional cogitou dar um passo para trás, mas não o fez, permitindo o roçar de lábios e sentindo o calor que emanava do corpo do outro. “quem é você?” agora que conseguira dizer aquilo em voz alta já não parecia mais tão relevante, ao menos não quando a respiração que cortava o sussurro agora também já inebriava seus pensamentos.
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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A chave virou, o pé enfiou no acelerador e o Canis Major voava pelas pedras do calçamento. Quer dizer, tão livre e desimpedido quanto o cavalheirismo ensinado pela mãe permitia. Cada passo modulado para acompanhá-la, e sempre deixando aquele a mais de urgência. "O nascer desse e do próximo também, se aguentar." Os exageros festivos seriam pagos com juros mais tarde, na reclusão total e absoluta de Noah por, pelo menos, um fim de semana completo. A mente até queria bolar algumas desculpas agora, mas o resto do corpo interrompeu o avanço assim como a porta bem em frente. O primogênito dos Alves-Laurent girou o corpo e sorriu. Mas calma, não foi qualquer sorriso. Foi o arco clássico lento e sedutor, mostrando os dentes brancos e alinhados, transpirando o swag brasileiro que conquistava geral. "É isto que a gata quer? Faço aqui de olhos fechados." E seguindo seu desafio, abriu a porta de costas com os olhos fechados. Puxou-a consigo para dentro, as pessoas abrindo espaço para o ligeiramente trôpego canis com a companhia, a memória clara da arrumação do cômodo. "Fica aqui?" Pediu e levantou o dedo, pedindo um minuto para arranjar tudo. Noah desvencilhou para cair de volta no grupo de amigos, cumprimentando e rindo, criando a atmosfera que era sua marca registrada. Até latiu, o último au alongado num uivo que reverberou pela casa e do lado de fora. Quando achou as bebidas, pegou três. Uma secou na hora, as outras duas levadas nos dedos para onde tinha deixado a garota. "Sua bebida." Bateu o pescoço da sua garrafa com a dela. "Bonito. Versado. Habilidoso. Quer testar mais alguma coisa?" Cada 'elogio' a si, Noah aproximava o rosto lateralmente, ao ponto de encostar a testa na têmpora dela e terminar a perguntar roçando os lábios na bochecha. No cantinho dos lábios.
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viralatiscaramelo​:
O sorriso não saía da face do Cão Maior. Nem se uma enchente varresse as ruas em festa, o céu despencasse em água e relâmpagos. Pelas entidades marinhas, poderia até melhorar aquele clima que o fazia entrar em frenesi sem rumo, a pele agitada com a própria animação. Por quê? Não era uma resposta muito complicada. Noah vestido de branco e azul, alinhado e brilhante em seu bronze de surfe, se destacava como um farol entre os seus. Cada sorriso lançado a si aumentando o ego, cada cumprimento uma forma nova de se integrar à ilha. E com o tanto que tinha bebido, ele parecia ser o centro do mundo. Abriu os braços para o mundo, girando nos calcanhares e derramando um pouco de cerveja da garrafa que carregava. “Você não sabe?” Parou, piscando confuso para a outra. Com uma das mãos na cintura, ele balançou a cabeça em repreensão. “Pro pós-pós-pós? Pós? nhá! Perdi as contas, mas é o pós de tudo para quem não quer encerrar ainda. Desviaram um carga de bebidas para a casa de um dos caras, arrumaram um sistema de som massa e vão continuar até o nascer do dia.” Descreveu teatralmente, com gestos e animações e mais daqueles trejeitos de quem realmente mal esperava a hora de chegar lá. “Quer ir? Não é longe não. Só umas quadras e-” O som distante chamou atenção, música animada e rápida convidando-os a se aproximar como o canto de uma sereia. “É de lá! Bora!” Noah devia ter desconfiado da sensação de familiaridade ao vê-la, do motivo de ter uma pequena bandeirinha vermelha perto daquela sensação… Mas não se importou. Preferiu entrelaçar os dedos nos dela e acelerar os passos para uma meia caminha meio corrida. O riso dele ecoando pela rua vazia.
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Kaya encarava seu rosto tentando assimilar tamanha animação nas palavras descritas, mesmo sem entender ao certo o que era um pós ou para onde de fato iriam, um vinco se formou em suas sobrancelhas. “casa de…? esquece, não importa!” e isso porque o alcool amenizava a parte desconfiada dentro de si, e se sobressaia apenas a parte imprudente, que pensava poder se virar em qualquer momento, em qualquer lugar. no entanto, o choque térmico que sentiu quando o outro envolveu suas mãos quase a fez soltar de supetão, mas nem ao menos teve tempo, quando caiu em si já estavam correndo em direção a sabe-se-lá-aonde. acontece que, em algum momento no meio de seus passos corridos ela se deu conta de que não queria ficar mais sozinha. “até o nascer do dia, então?” quis confirmar olhando mais uma vez para ele e investigando seus olhos castanhos e se estendendo para todas as direções em busca de acalmar tamanho anseio em seu peito. não precisou de tempo para perceber que ele era um dos festejantes da ilha, de azul e branco da cabeça aos pés igual a todos os outros, mas ainda tinha algo diferente. "bonito é, mas será que consegue arrumar bebida?” questionou como um desafio quando já estavam perto da porta, com as batidas de musica cada vez mais altas e um sorriso colado no rosto… aquele festival realmente mudava as pessoas.
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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O sorriso não saía da face do Cão Maior. Nem se uma enchente varresse as ruas em festa, o céu despencasse em água e relâmpagos. Pelas entidades marinhas, poderia até melhorar aquele clima que o fazia entrar em frenesi sem rumo, a pele agitada com a própria animação. Por quê? Não era uma resposta muito complicada. Noah vestido de branco e azul, alinhado e brilhante em seu bronze de surfe, se destacava como um farol entre os seus. Cada sorriso lançado a si aumentando o ego, cada cumprimento uma forma nova de se integrar à ilha. E com o tanto que tinha bebido, ele parecia ser o centro do mundo. Abriu os braços para o mundo, girando nos calcanhares e derramando um pouco de cerveja da garrafa que carregava. "Você não sabe?" Parou, piscando confuso para a outra. Com uma das mãos na cintura, ele balançou a cabeça em repreensão. "Pro pós-pós-pós? Pós? nhá! Perdi as contas, mas é o pós de tudo para quem não quer encerrar ainda. Desviaram um carga de bebidas para a casa de um dos caras, arrumaram um sistema de som massa e vão continuar até o nascer do dia." Descreveu teatralmente, com gestos e animações e mais daqueles trejeitos de quem realmente mal esperava a hora de chegar lá. "Quer ir? Não é longe não. Só umas quadras e-" O som distante chamou atenção, música animada e rápida convidando-os a se aproximar como o canto de uma sereia. "É de lá! Bora!" Noah devia ter desconfiado da sensação de familiaridade ao vê-la, do motivo de ter uma pequena bandeirinha vermelha perto daquela sensação... Mas não se importou. Preferiu entrelaçar os dedos nos dela e acelerar os passos para uma meia caminha meio corrida. O riso dele ecoando pela rua vazia.
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with @viralatiscaramelo​
kaya vagava perdida pelas ruas de magdalene, não queria voltar pra casa para talvez encontrar fênix largado as traças depois de tanto beber pelo meio do caminho, e também não sabia ao certo para onde ir. o bar de caleb não parecia uma opção valida no momento, pelo menos não se ela não quisesse arrumar confusão… mas céus e mares sabiam o quanto ela adorava uma boa confusão… talvez se esgueirar pelas ruas atrás de algum lugar para entrar fosse o suficiente para lhe garantir um pouco de excitação. “ei, você” se aproximou, ainda razoavelmente bêbada de uma silhueta no meio das ruas. “alguma ideia de para onde vamos?” qualquer lugar com um cantil de álcool e escuridão lhe parecia um lugar bom. não era lá muito exigente para se dizer a verdade, costumava viver com o que dava, e aquilo? oh, aquilo era bom demais. doses gratuitas e com boa parte dos habitantes adormecidos, era quase como ter a ilha só para ela, e com uma só batida na porta certa receberia de brinde uma nova experiência… se bem que kaya não era muito de bater para entrar.
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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O polegar dava petelecos nas bolachinhas microscópicas de Noah, os discos girando infinitos no ar e parando na língua que colocava para fora. Grudavam, a mistura de caramelo e sal explodindo em sabores incríveis, e eram devoradas com a adoração dos deuses que não habitavam ali. Ah, as festas! Comida quase tão boa quanto a companhia. Noah, meneando a cabeça e girando para acompanhá-lo no aproximar, segurava o sorriso num arco 'tímido'. Espere, aguarde. Tal qual o título, baixando o focinho ao nível do solo e agitando a cauda, para explodir num ataque que terminou sim na larga mão apertando a nádega do amigo. Amigavelmente. "Vai ficar tudo bem, apesar de ser uma tragédia, Marcelinho." Limpou a boca com as costas das mãos, os ombros erguidos como quem se ausenta da culpa. "Não vi um monumento erguido em meu nome ou minha família, nenhuma vendazinha dedicada a mim. E até agora... Que música é essa? Pequena Sereia em crise de adolescência?" Balançou a cabeça, fingindo decepção, mas, dessa vez, envolvia os ombros alheios com o braço. "Mas vai ficar tudo bem sim, porque Marcel sempre tem uma carta na manga. Certo?"
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this is a starter for @viralatiscaramelo ─ “Just squeeze my ass and tell me everything will be okay”
FESTIVAL: SEGUNDO DIA ─ FEIRA
Marcel adorava seu emprego; não dependia dele e poderia se sustentar com o dinheiro dos pais se assim um dia desejasse, então relaxava e aproveitava com tranquilidade os benefícios. Contudo, ainda era um trabalho com responsabilidades chatas e contratempos, o que era o seu pesadelo como alguém que prezava pelo controle acima de qualquer coisa. Bastava que algum integrante sumisse, um equipamento de som falhasse, pronto. Demorou para que os problemas fossem resolvidos, e quando se viu livre, a ansiedade que nunca admitiria que tinha estava nas nuvens. Foi dessa maneira que encontrou Noah no meio da festa. ─ Just squeeze my ass and tell me everything will be okay. ─ o tom brincalhão já conhecido pelo amigo de longa data vinha igualmente carregado de cansaço. ─ É sempre nesse tipo de evento que vêm as dores de cabeça mais chatas... Estou exausto. Por favor, me diz pelo menos que está se divertindo e que tudo valeu a pena. ─
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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"Isso importa?" Perguntou categórico, o corpo apoiando no balcão agora livre. "Bullying não deveria ser aceito em canto nenhum." Noah bateu no ar sem acertar nada, só pela lembrança vívida da mosca o atazanando o dia inteiro. Seus dedos, no entanto, foram buscar distração nas plantas ali perto. A folha alisada distraidamente. "Nossa, que bonito da sua parte. E nem estou falando sobre amaldiçoar a pessoa mais amigável e querida da cidade toda." Girou os olhos nas órbitas e parou nela, o meneio de cabeça indicando que era a si próprio de quem falava. "Mas da injustiça que é jogar embargo na família toda quando foi apenas uma pessoa que mexeu com a sua ira, Te Fiti. Meus pobres pais não tem nada a ver, minha pobre e inocente mãezinha. Quer acabar com o verde da casa dela?" E ele fincou os cotovelos no balcão inclinando-se para além do espaço pessoal da florista. "Tu tá ligada que eu sou biólogo, né? Eu vivo disso." Noah ainda a chamou com os dedos, pedindo aquele chega mais na moral. "O cara não fez com intenção, te garanto. Aquele cão é mais mole que cachorro de madame. Ladra, esbraveja, mas não morde. Perdoa ele, deixa pra lá, me arranja um planta carnívora. Por favor?"
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This is a closed starter for @viralatiscaramelo : nº 8 is " I'm being bullied by a fucking fly, but how was your afternoon? "
A resposta inusitada de que estava sofrendo bullying de uma mosca a fez soltar uma risada divertida enquanto organizava o balcão, limpando os restos de fores e folhas que ficaram depois que ela montara os arranjos do dia seguinte. " Em casa ou no trabalho? " perguntou, já imaginando qual planta ela poderia recomendar para acabar com aquele problema, quando se lembrou do castigo que tinha falado para o irmão dele " Quer saber, eu poderia te ajudar, mas não vou porque seu irmão destruiu minha planta e é indigno delas. E se veio aqui para tentar tirar o embargo que eu coloquei nos Alves-Laurent, não vai ser fácil " avisou, o tom muito sério apesar de não conseguir guardar rancor muito tempo.
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viralatiscaramelo · 1 year ago
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Caio Castro
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viralatiscaramelo · 2 years ago
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A língua escapou por entre os lábios do Cão Maior, lambeu o inferior o trouxe para dentro. Os dentes afundando um pouco além do sexy, enviando fisgadas de dor aguda para que não tendesse para o outro lado. O instinto protetor gritando por nome e endereço, a cabeça lembrando que precisava ser mais discreto. "Faltou gente para rodar o bar hoje, foi? Isso quer dizer que eu ganhei minha vaga definitiva?" Uma brincadeira e uma sondagem, para ver até onde ia aquela vontade de escapar das perguntas. Por dentro, Noah já calculava o horário da saída e se conseguiria pegar o proprietário do estabelecimento vizinho. "Idiota e Caleb sempre andam juntos, percebeu? Só quando tem um Noah que as coisas parecem rodar suave. Como a próxima competição de surfe... Algo a me dizer sobre o que ouviu dos caras na praia?" Largou-se no balcão ao lado, a mão segurando a cabeça que buscava um descanso do longo dia. "Se melhorar, estraga. Salvei umas plantas de serem extintas da ilha, fui pai protetor de uma ninhada de tartarugas marinhas, cortei a armadilha que um cervo se enroscou. Sabe, essas coisas de super-herói. E fui tão incrível que ganhei um jantar naquele restaurante que a gente gosta." Os olhos de Noah julgaram o rosto de Caleb, um sorriso malicioso crescendo no rosto. "Pelo visto, vou ter que achar uma acompanhante nova."
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Sabendo que era apenas uma questão de tempo até Noah começar a bronca, Caleb aproveitou a breve brincadeira do irmão anunciando sua chegada com um sorriso. Até, bem, o inevitável acontecer e o tom do mais velho mudar subitamente. Ainda assim, ele tinha um sorriso sem humor enquanto o outro pegava o saco de ervilhas, o pano e olhava para ver se o nariz estava quebrado. Ele não sentia que estava quebrado, mas doía bastante. No entanto, o sorriso de quem fez besteira e sabia que tinha feito besteira continuava, porque as palavras de Noah eram mais expressivas do que qualquer história que Caleb pudesse contar. As expressões suavizaram apenas com o beijo fraterno no topo da cabeça, que finalmente pareceu fazê-lo relaxar. ─ Boa noite, boa tarde, bom dia. Também te amo, cara. ─ cumprimentou de volta, segurando o pano e as ervilhas congeladas contra o rosto. Puxou o ar entre as fileiras de dentes algumas vezes devido ao ardor antes de voltar a falar. ─ Dessa vez não foi culpa minha. ─ ele sempre dizia isso. ─ Juro. ─ isso também. ─ Foi só um cara que eu contratei que tentou roubar uma cadeira daqui e depois ficou de papinho e sendo babaca. Aí escalou, pá. Coisa idiota. Deixa quieto. ─ resmungou, desconfortável. Odiava não saber lutar, mesmo que nunca quisesse aprender e se meter em tantos problemas o tempo todo. ─ Enfim, como é que cê tá? ─
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viralatiscaramelo · 2 years ago
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@canixminor
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JORDAN BAKER & SPENCER JAMES ALL AMERICAN | 4.18 “Came Back For You”
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viralatiscaramelo · 2 years ago
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Foi um pouco mais difícil se desprender daquele grupo, mas com uma confirmação explícita de que iria pra festa no fim de semana Noah escapou ileso. Mas, não querendo testar sua sorte, pegou os atalhos mais discretos para chegar ao seu destino sem mãos interrupções. "Sou eu. O único. Primeiro do meu nome. O poderoso-" A voz alta proclamação cada título enquanto entrava tal qual um lutador inveterado no octógono. Rasgando o ar com os punho, passinhos ligeiros e pulos para 'soltar' a tensão', e interrompendo tudo com interrogação aparecendo no rosto. "Que porra é essa, Caleb?" Largou a bolsa num dos cantos ao aproximar do balcão para ver melhor o irmão. Usou o queixo para mexer a cabeça alheia e avaliar o estrago. "Você quer que eu diga ou já sabe o que eu vou falar? Que merda, Caleb, que merda." Num instante estava na geladeira, quase o corpo inteiro enfiado para pegar o saco de ervilha que mantinha escondido para ocasi��es assim. "Põe essa droga no rosto. E isso..." Só entregou a toalha molhada depois de conferir se tinha quebrado o nariz ou não, do jeito mais gentil e rápido que conseguiu. "E isso no nariz. Bicho, na boa, não sei nem se quero saber o que diabos aconteceu aqui. Foi- Caleb, truta. Caleb." Sentou ao lado e esperou uma explicação. "Calma, antes." Puxou a cabeça do mais novo para perto e deu um beijo no topo dos cabelos. "Bom dia, boa tarde, boa noite. Te amo, irmão."
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𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘪𝘴 𝘢 𝘴𝘵𝘢𝘳𝘵𝘦𝘳 𝘧𝘰𝘳 @viralatiscaramelo
Os outros trabalhadores haviam acabado de sair do lugar depois da confusão de Caleb e Titan (depois de serem devidamente pagos, claro), e Caleb estava sentado na frente da bancada principal da casa noturna, tentando manter a cabeça jogada para trás, como uma vez havia ouvido que era o melhor a se fazer. Estava ainda se sentindo tão corroído pela humilhação que sentiu que nem percebeu a presença de Noah no recinto até que ele estivesse bem na sua frente. ─ Eeeeeei. Chegou ele, o grande, o maioral. ─ sem se mexer, ergueu uma das palmas, cumprimentando Noah de forma carinhosa como normalmente o fazia. Tão casual, nem parecia ter acabado de levar um soco do próprio empregado e estava com uma parte do rosto inchada e uma trilha de sangue saindo do nariz e escorrida pela bochecha. ─ Tranquilo, man? Qual a boa de hoje? ─
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viralatiscaramelo · 2 years ago
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⊹˳⁺ Hey, bro! We cool?
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viralatiscaramelo · 2 years ago
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quando NOAH ALVES-LAURENT passa sob as estrelas, há quem poderia jurar que CANIS MAJOR sussurra seu nome, mas talvez seja apenas o mar deslizando na areia, contando seus segredos. se ouvir com atenção, se escuta que ele é CATIVANTE e, sem julgamentos, um tanto IRRESPONSÁVEL no auge dos seus 27 anos. no continente, juram que se parece com CAIO CASTRO, você sabe do que estão falando? 
ABOUT
Dizem que você percebe o que perdeu depois que, bem, o perde. Insistiram que era um erro sair da ilha para estudar. Estudar! Ele! Quanta ousadia! Não lhe faltaria nada enquanto andasse por aquelas ruas, uma mão amiga em dificuldade. Por favor, não vá! Crianças e adultos, mulheres e homens, puxando-o pelas roupas (figurativamente e... nem tanto), convencendo-o do contrário. Ali não teria dificuldades, não carecia tanto esforço. Ali ele era dono, rei, presidente e imperador. Ali, oh... ali, seu coração residia e tinha feito lar, tinha criado raízes tão forte que precisaria o mundo ser destruído para mexê-lo por um centímetro. Noah tinha a vida ganha e perfeita esticada em frente, cheia de fartura e conquista, mas ele queria mais... Queria uma coisa que somente o egoísmo misturado ao dever poderia proporcionar.
Noah queria que a ilha sentisse sua falta.
Por isso ele saiu. Despediu-se do molde 'infantil', ameaçou alguns para deixar o irmão em paz, prometeu mundos para os pais e pegou o barco. Em outro mundo pisou, em outra realidade se aventurou. Reduziu-se a um mero estudante de biologia enquanto se dedicava às matérias e projetos. Encolheu a personalidade de tal jeito que alguém de lá não o reconhecia. Ora, não estava ali para conquistar o mundo, certo? Estava ali para dar algo em troca e seguir seu nome, pagar a diversão e as festas com um serviço digno da sociedade. E com tanto foco para o mar, por que não se virar para dentro? Para a casa, o lar, o conforto? Transformar a ação do homem e ensinar a fazer o certo. Ter a ferramenta para ser ainda mais querido.
Nada surpreendente dizer que falhou num pedaço. Calma, não foi pelos estudos (porque esse ele tirava de letra), mas o de passar despercebido. Cão Maior cresceu e amadureceu de um jeito, ganhou corpo e presença, que... Pasme, Saint Abbon de Fleury, vocês não conseguiram aguentar.
A volta foi aclamada e anunciada aos quatro ventos. Uma semana de festas e comemorações, finalizando num fim de semana tão agitado quando próspero. Porque era assim com Cão Maior: felicidade para si, sim; mas a ilha em primeiro lugar. A família em primeiro lugar. Num piscar de olhos, estava de volta ao lugar que nunca deveria ter saído. O anfitrião dos visitantes, a alma da festa e o mais engraçado do grupo, o nunca esquecido porque sempre era lembrado. Bem-vindo, a casa é sua, não mexa consigo. Cão Maior? Você o está procurando? E a resposta vindo fácil, porque ninguém perdia Noah Alves-Laurent de vista.
TRIVIA
Quanto mais envolvido estiver com a vida social, mais introspectivo ele se torna em casa. Um equilíbrio é necessário nesses casos e, por isso, somente a família conhece a exata localização de sua residência pessoal. Na maioria dos dias está no meio das pessoas, dormindo na casa dos pais ou de amigues.
Tem zero habilidades com dinheiro e finanças, tudo por culpa dos outros e seus favores. A casa é mantida sozinha pela gratidão da população e por soluções ecológicas, graças a Deus. E Noah, infelizmente, é um mão-aberta de carteirinha.
Era só farejar problemas perto do irmão para Cão Maior arreganhar os dentes e partir para cima. Às vezes conseguia reverter tudo na base da conversa, mas sempre caía num ou outro soco largado pelo bem de uma boa transmissão de mensagem. Protetor número um do cão menor e completamente louco pelo mesmo (insira aqui ódio e amor em partes iguais).
Um dos primeiros a puxar a cantoria depois de uma tarde na praia. O violão onipresente dedilhando músicas que combinavam com a atmosfera criada pela fogueira. Quem é a dupla? Cão Menor, e sempre parece errado quando o faz sem que o irmão esteja presente.
Seguindo a personalidade expansiva e extrovertida, Cão Maior é voluntário na contenção dos tarkas em outubro. A força inerente e a aparente falta de medo o fazem ainda mais herói aos olhos da ilha. Também participa na construção das casas dos mesmos, se necessário.
INFOS EXTRAS
insulano— retorno para saint abbon de fleury: há cerca de 3 anos idade: 27 ocupação: biólogo moradia: pont-ciel (no meio da floresta, sem vizinhos, do lado do rio)
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