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MEMÓRIAS JUNINAS.

Hoje, 30 de junho, rememoro as festas juninas da minha infância em São Paulo. Na época nos divertíamos acendendo fogueiras e correndo atrás de balões. O mês sempre foi especial, marcado por um clima frio e festividades diversas.

Este ano foi particularmente gratificante. Participei apenas de uma quermesse no Sanatório São Judas, mas o destaque foram os eventos do fim de semana passado. No sábado participamos da festa junina no colégio do meu netinho, houve danças típicas e comidas tradicionais como canjica e arroz-doce. Minha neta veio especialmente de Londrina para participar da dança, roubando a cena.

O domingo também foi animado na festa no prédio do meu filho Danilo onde o produtor musical Toninho Rossi apresentou seu talento musical cantando belas  músicas  - chegamos até a fazer um dueto improvisado! Ele tocou uma música do Wando e na sequência uma música dos Fevers que cantamos juntos, além da canção "La Bamba". A participação da minha esposa fez este momento ainda mais memorável.

Portanto, posso dizer que Junho mantém-se como um dos meses mais felizes para mim - recheados de memórias significativas criadas ao lado das pessoas queridas. Que Deus abençoe todos vocês!

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MUITO BOM SER AVÔ.

       Eu não conheci nenhum dos meus avôs. O meu avô espanhol morreu quando o meu pai tinha 5 anos, e o meu avô Leo, pai da minha mãe morreu antes de eu nascer.

       Nós tivemos três filhos homens, e só fui ser avô a primeira vez, com quase 66 anos. O meu netinho Eduardo, que fará 5 aninhos agora em abril, do nosso filho do meio e dois anos depois nasceu a minha netinha Kiara, do nosso primeiro filho, fará 3 aninhos agora em maio, no mesmo mês do avô que fará aniversário quatro dias após.  

         O Eduardo, que carinhosamente o chamamos de Dudu, mora aquí em Sampa, e temos mais contato. Muito esperto, conversador, já joga futebol comigo, gosta de jogar cartas, e outros jogos competitivo e não gosta de perder. Usa o meu celular para ver desenhos ou joguinhos, como toda a criança moderna dessa geração. Gosta de desenhar, e já está praticamente alfabetizado. Escreve os nossos nomes, faz o nosso retrato e fica todo orgulhoso, quando o elogiamos.

         A Kiara, que carinhosamente a chamamos de Kiki, mora em Londrina, mas mesmo com a Pandemia, graças as ligações de vídeos e visitas recentes, também nos reconhece e faz a maior festa quando entramos em contato. tira a maior onda quando nos encontra. Gosta de usar o meus óculos e gosta de comer bem. Puxou pra mim nesse quesito. Muito esperta para a pouca idade, agora também fala pelos cotovelos.

         Realmente ser avô é divino. São os nossos filhos com açúcar. Dizem que nós o deseducamos. Deitam e rolam, fazem de tudo um pouco e ainda achamos graças. Não é bem assim, a gente conversa e também damos alguns conselhos, mas os deixamos mais a vontade.                                                                   Como eu faço aniversário próximos dos meus dois netos, no ano passado comemoramos todos juntos. Se pudermos repetir a dose este ano vai ser maravilhoso. Viva os nossos netos! Viva  família maravilhosa que Deus nos deu! Eles estão sempre presentes. Obrigando Senhor! Gratidão eterna!

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Eu Gosto É De Futebol                                                                                                                                                                                                                         O Futebol me proporcionou grandes alegrias. Destaco dois eventos. O último deles foi em julho de 2019, onde tive a oportunidade de jogar pela primeira vez junto com os meus três filhos. Detalhe o meu filho mais velho até então só tinha jogado na quadra do nosso prédio, quando criança, Nunca tinha colocado uma chuteira, uniforme completo e pisado em um gramado. Não comprometeu rs. Devo essa dádiva a Confraria dos boleiros pelo rachão da família. Gratidão a Deus, pois no mês seguinte comecei um tratamento médico rigoroso e só um milagre me faz voltar a jogar futebol novamente.                        

Outro evento inesquecível, foi quando aos meus 15 anos, participei dos Jogos da Primavera do Clube Ipiranga, futebol de campo, pelo colégio Villalva. Fomos sem pretensão, todos os jogos eram eliminatórios, empatou ia para os pênaltis direto, uniforme emprestado, mas o nosso time era forte. Jogaram ao meu lado os craques Giba e Geraldinho do Cruzeirinho, simplesmente o Gilberto Sorriso e o Tostão do Flor e outros meninos bons de bola. Chegamos a final, ganhamos de 3 x 1, jogando como centro avante fiz dois gol, o outro foi do Sorriso, e fui o artilheiro do campeonato. Sagramo-nos campeões!!! Tive a honra de receber o troféu das mãos do governador de São Paulo, Laudo Natel. A diretora do colégio dispensou os alunos para assistir a nossa final, no término da partida houve invasão em campo e fomos carregados pelos nossos colegas que gritavam É campeão! Pensa eu um adolescente emocionado! Confesso que fui as lágrimas. Foram muitas emoções, bicho! Segue o jogo.

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FUTEBOL É PAIXÃO

          A minha paixão pelo futebol começou desde os meus 7 anos, quando eu ia assistir os jogos de futebol de campo e ficava atrás do gol só para ter o prazer de pegar as bolas foras e devolver para os goleiros.                        

          Comecei jogando nos campinhos próximos de casa aos 9 anos, a princípio como goleiro e depois como centro avante. Aos 13 anos já era goleiro do segundo quadro do Noroeste, o primeiro time de camisa em que joguei.

          Aos 15 anos, já como centro avante participei nos jogos da Primavera do Clube Ipiranga, na modalidade futebol de campo, jogando pelo Colégio Villalva, onde fomos campeões, e eu tive a felicidade de ser o artilheiro do campeonato.

           Joguei na Várzea no Continental de Indianópolis, mas aos 18 anos trabalhava de dia e estudava a noite, e aí passei a jogar mais futebol de salão na Faculdade e empresas onde trabalhei.

          Na FEI participei de um campeonato de Futsal onde chegamos nas finais, mas ficamos em terceiro lugar. Quando trabalhei na Fundesp fazíamos um solteiro x casados, geralmente no fim do ano.. Na Lojicred montamos um time de  Futsal e ficamos 16 partidas invictas. Na Financeira Mappin fomos campeões de um torneio interno jogando pelo Departamento de cobrança.

          Voltei a jogar futebol de campo mesmo, só em 2005 jogando pelos master da CEF, e em 2012 criamos a Confraria dos Boleiros, onde voltamos a jogar na Várzea. Infelizmente estamos aguardando passar essa pandemia para voltarmos aos gramados. Provavelmente ficarei nas arquibancadas torcendo e incentivando essa rapaziada da terceira idade, que ainda conseguem correr atrás da gorduchinha. 

          Futebol é a paixão nacional, que além de ser bom para o corpo e para a mente, consegue unir as pessoas, Segue o Jogo!

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JOGOS DA PRIMAVERA

          No ano de 1966 eu cursava a segunda serie do ginásio, na extensão do  Colégio Estadual Dr. Carlos Augusto de Freitas Villalva Jr no Jabaquara em Sampa. Colégio simples, não tínhamos nem quadras para fazermos as aulas de educação física. Fazíamos fora do horário das aulas em uma campo de futebol próximo ao colégio, o Cruzeirinho.

          O nosso professor de educação física, o João Miguel, comentou que ele levava os alunos de um outro colégio, o Plínio Barreto para participar dos Jogos da Primavera no Clube Ipiranga. Nós insistimos tanto, que ele acabou nos inscrevendo também, mas só no futebol de campo, o único esporte que praticávamos além dos exercícios físicos.

          A nossa estreia foi em uma segunda feira, e como tinham muitos colégios inscritos, todos os jogos eram eliminatórios, tempo reduzido 20 x 20 m, perdeu caia fora. O professor mal pode acompanhar o nosso primeiro jogo, fez a escalação e o seu outro colégio estava jogando futsal no mesmo horário. Ganhamos de 3 x 1 e continuamos na competição o outro não.

          A partir daí o nosso professor acompanhou e dirigiu todos os nossos jogos. fomos eliminando os adversários, quando empatava ia direto para a disputa de pênaltis. Eliminamos alguns favoritos como o Alexandre de Gusmão e Arquidiocesano. Eu joguei como centro avante e fomos até a final, e acabei sendo o artilheiro da competição. 

          O jogo final foi contra o Colégio Andrônicos de Vila Sonia. Foi em uma sexta feira e a diretora do nosso colégio dispensou os alunos para reforçar a nossa torcida. Jogo tenso, ao meu lado jogava o Giba, que depois foi ser jogador profissional pelo São Paulo e Santos conhecido como o Gilberto Sorriso. Destaque também para o meu colega de classe Geraldinho (Tostão) e um japonês Maikawa que bateu os pênaltis em duas disputas convertendo todos. Aí o tempo foi maior 40 x 40 se não me falha a memoria, e vencemos por 3 x 1 e tive a felicidade de fazer dois gols. No final a torcida invadiu o campo, e fomos carregados pelos colegas, foi muito emocionante.

           O Troféu de campeão me foi entregue no sábado em uma festa de confraternização, pelo então governador de São Paulo o Dr. Laudo Natel, o recebi ao lado da minha querida e saudosa professora de Português Dona Maria Célia. Saudades!

Obs: A foto não é do time, e sim dos alunos de Educação Física do Professor Sinésio um ano após, em 1967. 

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PANDEMIA             

      Em fevereiro de 2020 eu fiz duas cirurgias no fígado, ainda estava em recuperação em março quando fomos assolados pela Covid-19 no mundo inteiro, inclusive aqui no Brasil. 

      A partir daí, mudou tudo em nossas vidas, tivemos que ser afastados do trabalho e ficarmos em casa, principalmente os idosos, e no meu caso por estar fazendo um tratamento médico, o risco é bem maior.

      Só agora em janeiro de 2021 chegaram as vacinas no Brasil, assim mesmo por recomendação médicas ainda teremos de ter todos os cuidados, inclusive usando mascaras, álcool gel e tomar cuidado com os contatos com as pessoas. 

       Foi um ano muito difícil, já são mais de 200 mil mortos só no Brasil, muitos foram internados, e passaram por momentos de sofrimentos e angústias. O contato com familiares e amigos foram feitos mais através do telefone, chamadas de vídeos ou contatos rápidos, sendo tomados os devidos cuidados.

      É muito difícil ficarmos afastados dos amigos e familiares, não poder abraçá-los, imaginem as crianças, o que passa pela cabecinha delas. É difícil, mas é necessário. 

      Vamos orar a Deus para que possamos sair dessa pandemia o mais breve possível, e voltarmos a nossa rotina, agora com certeza com outra cabeça, valorizarmos mais as nossas vidas, as pessoas, principalmente a nossa liberdade, o simples fato de ir e vir, sem medo de ser feliz. Saúde a todos! Amém.

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Ô LOUCO MEU!

         Aí você chega ao 68 anos de idade orgulhoso de ter ficado internado em um hospital somente aos 66 assim mesmo vítima de um pontapé jogando futebol, a lesão aumentou sendo necessário uma cirurgia. Ocorreu tudo bem, retorna um ano depois para tirar as varizes.

          Continua orgulhoso por ter boa saúde, pressão normal, sem nenhuma complicação na saúde, reduz o futebol, jogando somente amistosos para não correr o risco de outra lesão mais seria. Começa a fazer academia com o seu filho caçula, para manter-se em forma. Mesmo aposentado a mais de 10 anos, ainda trabalha para completar a renda e manter-se ocupado.

           Problema de saúde só mesmo uma gastrite que me acompanha desde os 38 anos, mas está controlada, sem grandes incômodos. Paralelamente a gastrite começo a ter prisão de ventre. Estranho nunca tive este problema. Resolvo ir até um gastro, que me pede uma colonoscopia, que nunca tinha feito até então, qual não foi a minha surpresa, quando não conseguiram passar o aparelho, devido a um tumor no intestino. Mais exames e foi diagnosticado que era maligno. Maior correria foi feito a cirurgia, foi removido, mas agora ainda vou fazer quimioterapia.

             Graças a Deus estou tendo o maior apoio dos meus familiares, parceiros mesmo, e se Deus quiser vou sair bem desta. Problema maior é o psicológico, pra quem nunca soube se houve algum caso na família anteriormente, tá difícil de aceitar.

                A vida é uma caixinha de surpresa. Vamos continuar com fé em Deus o todo poderoso e na competência dos nossos médicos. Segue o jogo!

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JOGO DAS FAMÍLIAS

      Eu continuo fazendo parte da Confraria dos Boleiros e Maloqueiros, um grupo formado por jovens da terceira idade, que se juntam com o intuito de relembrar os velhos tempos e quem ainda aguenta dá pra bater até uma bolinha porque ninguém é de ferro.

      No último sábado fizemos uma confraternização entre pais, filhos, netos e amigos, jogamos um futebol amistoso no campo oficial do Clube da CEF e depois fizemos um churras para coroar o evento.

      Eu tenho três filhos, sendo que dois adoram futebol e jogam pelo menos umas duas vezes por semana. Agora o meu filho mais velho jogava só quando era criança, assim mesmo só na quadra do nosso prédio.  Hoje com 38 anos, mora fora de Sampa, mas estava passando o fim de semana conosco, qual não foi a minha surpresa quando ele se prontificou a jogar também. Ele nunca sequer tinha jogado futebol de campo, nunca tinha usado chuteira e fardamento completo. Entramos os quatro no segundo tempo do jogo. Zerado o placar estávamos perdendo e conseguimos empatar em 3x3, sendo que eu fiz um gol, meus outros dois filhos Danilo e Renato também fizeram os outros dois, e quase que o meu primogênito Fábio vira o jogo no último lance da partida.

      Parece marmelada, mas não foi nada premeditado. Imagine a minha surpresa, hoje com 6.8 years, jogo futebol raramente, só quando é amistoso, jogar com todos os meus filhos, coisa que jamais imaginei nessa altura do campeonato. Foi muita emoção, bicho! Pra coroar o evento a minha Nora Denise tirou algumas fotos, fez até vídeos que ficarão registrados e com certeza serão mostrados para os meus netos e quem sabe até bisnetos no futuro. Outro detalhe gratificante é que toda a minha família estava presente na torcida, esposa, filhos, noras e netos. Guenta coração!!! 

Segue o jogo!

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Recordando os anos 60

                Eu e o meu amigo de ginásio o Wanderley a uns 13 anos atrás resolvemos voltar a tocar as músicas da nossa adolescência e juventude. 

                Tudo começou quando em 1966 a nossa professora de canto perguntou se alguém tocava algum instrumento, eu e o Wanderley nos apresentamos com tocadores de guitarra e o pequeno Valmir disse que tocava bateria. A professora preparou uma apresentação pra nós, ensaiamos no porão da casa do Wandão e subimos ao palco pela primeira vez, duas meninas a Célia e Terezinha se apresentaram como vocalistas e arriscamos algumas músicas da Jovem Guarda que era o maior sucesso na época.

                 Voltamos a tocar no ano seguinte, formamos um conjunto de garagem tocamos em algumas festas mas no ano de 69 mudei de colégio, e ficamos um bom tempo sem tocar juntos. No meu aniversário de 54 anos, a Fátima e meus filhos me fizeram uma surpresa e chamaram alguns amigos de longa data, apareceu um violão e relembramos os velhos tempos.

                 O meu filho trabalha na CEF e eles resolveram fazer um Happy Hour nos fins de semanas, e deram oportunidades para alguns funcionários e dependentes se apresentarem. Fui convidado pelo casal Anderson baterista e Rute vocalista a tocar nestes eventos. Me apresentei algumas vezes e depois chamei o meu amigo Wandão para tocar também, aí ficou legal! O casal está na foto, e chegamos a tocar em outros eventos da CEF, inclusive no Terraço de um prédio na São Domingos para uma platéia considerada, mas como ainda trabalho, queria jogar futebol também, minha outra paixão, fiquei sem tempo pra ensaiar e resolvi me afastar,  mas eles ainda  tocam de vez em quando. 

                    Eventualmente eu toco com o Wanderley, mas nada profissional, sem microfones, bem acústico mesmo, onde todos cantam, eu falo que é uma roda de Jovem Guarda, mas mandamos alguns sambas também, bolero, bossa nova o que a galera pedir, nós arriscamos Hahahaha. 

                      O importante é ser feliz! Vamos cantar gente!

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RETORNO AOS GRAMADOS

          No dia 16/09/2017 eu voltei a jogar depois de uma seria contusão em 19 de abril, fiz cirurgia na perna esquerda, joguei só uns 40 minutos, não senti a perna mas fraturei um das costela em uma dividida com o zagueiro adversário.

          Pensei que talvez fosse este o meu último jogo de futebol, inclusive fiz outra cirurgia em 26 de marco deste ano, para tirar umas varizes saltadas, tirei as duas safenas. Prometi pra mim mesmo que se voltasse a jogar futebol, seria só de brincadeira, e neste sábado passado dia 18, organizamos um rachão de confraternização entre pais e filhos, aí eu entrei no gramado para brincar um pouco, acabei jogando o tempo todo, mas um futebol maneiro. Dividimos a Confraria em dois times Os Corintianos x Resto do Mundo, jogando eu e meu filho pelo Resto ganhamos de 5x1, o Danilo fez um gol e eu ainda dei duas assistências para gol, inclusive a do meu filho. O Juiz foi o nosso amigo de infância, o Wanderley, apesar de corintiano fanático, não interferiu no resultado do jogo. 

          Nós tínhamos feito esta mesma confraternização a dois anos atrás e é muito gratificante, podem jogar inclusive netos. A ideia agora e termos um rachão com este intuito, pelo menos uma vez por mês, já que temos um horário todos os sábados no CDC da Vila Guarani aqui em Sampa. 

          Vamos divulgar antecipadamente na página da Confraria dos Boleiros, para ver se dá quorum, pois começamos o jogo apenas com dez de cada lado, inclusive em um dos times um jogador de linha teve que ir para o gol. É necessário também que tenhamos banco, pois nem todos, inclusive eu, conseguimos jogar os dois tempos. 

          Agradeço principalmente a Deus a possibilidade de poder brincar novamente, e praticar este esporte que me acompanha desde os meus 8 anos de idade.Segue o jogo!

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PARABÉNS DUDU!!!

Hoje 27/Abril/2018 é um dia especial, é aniversário de 1 aninho do nosso primeiro e adorado netinho Sr. Eduardo que nós o chamamos carinhosamente de Dudu. 

Exatamente a um ano atrás, fomos para a Maternidade, ali na região da Paulista e esperamos ansiosamente acender as luzes da sala de parto e enfim veríamos aquele rostinho lindo, que foi levado até uma janela onde o vimos através do vidro. Ali mesmo fiz a minha primeira filmagem e já bati as primeiras fotos. Aliás se tornou uma constante na minha vida, não tem um dia que eu o encontre que na faço algumas fotos e eventuais filmagens. Pensa em um vô coruja! 

Hoje é uma sexta feira, e como todos trabalham, a comemoração, o bolinho e os parabéns, cantaremos amanhã, mas quero deixar registrado esta homenagem, no seu dia oficial.

Acompanhamos todos os seus movimentos, cada dia que o encontrávamos, ele apresentava uma novidade, o primeiro sorriso, afago, aceno. Aprendeu a sentar, se arrastar pelo chão, esticar a mãozinha para o pegarmos, dar gargalhadas e até ser irreverente mostrando a língua para nós. Já está andando praticamente sozinho e tentando falar, conversa com a gente, mas por enquanto acho que só ele entende. É muito alegre, ativo e inteligente. 

Hoje só peço a Deus que o ilumine e lhe dê uma vida longa com muita saúde e que cresça com este seu bom humor, seja sempre carinhoso, bom filho e que vença na vida e que eu possa viver mais alguns anos para sentir orgulho, acompanhar e aplaudir de pé o seu sucesso. Obrigado Senhor. Amem! 

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Gatinha Manhosa

Eu continuo prestigiando as músicas da Jovem Guarda. Se eu estiver em uma reunião de amigos e me pedirem para cantar ou tocar, com certeza essa música será uma delas.

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Banda Alta Energia

O meu filho Fábio, mais conhecido pela mídia como Nagash,  a cerca de 3 anos casou com uma paranaense, a Denise, professora de Yoga, e foi morar na bela cidade de Londrina. Trabalha lá em uma empresa a GolSat, Tecnologia em rastreamento, que está entre uma das melhores empresas do Paraná para se trabalhar, dentre diversos incentivos aos funcionários, proporcionou a possibilidade deles formarem uma banda. A princípio ensaiaram para tocar na festa de fim de ano da empresa, mas a aceitação foi tão grande, que eles estão se apresentando em outros eventos também, inclusive recentemente tocaram na Feira de Carros antigos de Rolândia.

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O QUE É FELICIDADE???

A felicidade é um sentimento subjetivo e pontual! Nasci e tive uma trajetória de vida no desconforto e na adversidade pelas dificuldades econômicas familiares. O que era felicidade na minha infância, juventude e depois de adulto?

Não tínhamos a televisão. A primeira vez que eu assisti um espetáculo pela TV foi em 1956, numa pensão na rua da da minha casa e por coincidência um jogo do Corinthians vencendo, a forte equipe da Portuguesa Desportos. com gol de cabeça do Baltazar!! A nossa alegria era um rádio de válvulas que ficava na cozinha. Pela manhã acordavamos com as músicas das famosas duplas caipiras, Tonico e Tinoco, Cascatinha e Inhana e grandes humoristas. Ao cair da tarde escutava as novelas da Rádio São Paulo, com minha mãe que ficava passando roupas até altas horas. Essas novelas transportavam_nos para um fantástico cenário imaginário. INDESCRITÍVEL!!! Aos domingos escutávamos futebol à tarde e à noite programas diversos, Rádio PRK 30 e tinha um programa cujo nome era: O Domingo está no Fim. A dramaticidade interpretada pelos atores, apesar de ser de humor, retratando a morte do domingo me dava uma tristeza e ia dormir com os olhos lacrimejando , principalmente nas noites frias do mês de junho, só em pensar que teria que me levantar de madrugada para ir para escola, mas muito contente apesar da morte do domingo e a segunda feira... Quando completei uns 15 anos assistíamos o famoso ""televizinho"". Se fosse um bom vizinho deixava ficarmos sentados no muro, e quando a patroa era bondosa a cortina da sala ficava bem aberta e até éramos contemplados com algumas bolachinhas e um chocolate quente. Havia na avenida Iraí, bem perto da minha casa uma residência que chamávamos de Casa Rica ou Casa de Pedra. Os donos dessa casa com o tempo começaram a nos brindar com filmes de desenhos animados para o delírio da meninada. Pica pau, Tom e Jerry, Pato Donald e os personagens do Walt Disney. Desenhos musicais retratando homens, mulheres e principalmente crianças negras, cantado e dançando ao som de um contagiante e ritmado Jazz. Eu e os meus irmãos , Nenê , Zezinho e até a pequena Marli, tomávamos conta de um pedaço do muro. Mesmo que um dos nossos não estivesse presente, aquele pedaço ninguém ocupava, as vezes um grande amigo. Minha juventude no Planalto Paulista como já escrevi em outras oportunidades, a alegria era correr atras da BOLA Também tivemos por sorte outras motivações. Morávamos perto da TV Record, e participamos de toda aquela programação que foi um marco revolucionário da televisão brasileira. Circo do Arrelia, Gincana Kibon, Astros do Disco, Jovem Guarda, Fino da Bossa, Luta Livre, Basquete e um pouco mais tarde Futebol Socity!!! Os musicais e por ser filho de um grande músico me estimulavam para uma paixão musical que só perde primeiro para minha família e depois para a BOLA!! No final da adolescência começaram os bailes. No começo eram na NIASI e nas casas de família na rua Caetetés, quase perto do Córrego da Traição e do Campo do Flamengo. Depois Caramuru, União, Iracema, Sindicato, formaturas no Arakan e mais tarde Cartola, Som de Cristal, Professorado, Orbac, Avenida, e no meu querido Aristocrata!!! Por morar perto do Aeroporto de Congonhas a aviação sempre me fascinou. Desde garotinho aprendi os nomes de todos aviões que víamos pousar e decolar. Essa fascinação compensava o desconforto do barulho que ultrapassava os 90 decibéis, principalmente na decolagem do famoso Caravelli. Depois de militar por vários empregos: Copeiro, ajudante de encanador com meu pai, office boy tentei a carreira de jogador de futebol como juvenil do Corinthians no final de 64 e no ano de 65. Como não ganhávamos dinheiro e a minha família era necessitada, aceitei o convite para trabalhar nos Bancos de Minas Gerais depois Leme Ferreira. Em 1967 ofereceram uma oportunidade para trabalhar na Aviação Civil, e aceitei. Submeti-me a um rigoroso teste e fui trabalhar nas​ Varig.e depois na querida Transbrasil. Nessas empresas tive vários momentos de realizações. Na Varig comecei realizar um grande sonho. Viajar. Fiz viagens maravilhosas, algumas a serviço. Sendo que várias vezes para o Rio de Janeiro.Numa dessas viagens, um amigo que conheci em Sampa e que morava num dos morros do Rio me chamou para conhecer a família dele. Ao chegar ao pé do morro fui interceptado por um dono da ""tendinha"" (Bar que ficava na entrada do morro) todo solícito se propondo me ajudar. Ofereceu um bombeirinho (pinga com groselha). Os morros tinham o comando do narcotráfego, mas ainda permanecia aquele respeito pela comunidade. Era começo de noite de uma de 6ª feira. O meu amigo Jorjão desceu me recebeu com a alegria do povo carioca e subimos o morro. Para minha surpresa estava rolando um samba de raiz com 2 violões de 7, um cavaco, um banjo um surdo treme-terra um pandeiro e um tamborim. O samba rolou com melodias do mestre Carlota, Nelson Sargento, Nelson Cavaquinho, Manaceia e outros baluartes do verdadeiro samba,regado com umas geladas, gentileza de um banqueiro de bicho. Como tira gosto : pé, moela, figado, coração e asinha de frango, criados no próprio quintal. Nesse momento era FELICIDADE na sua plenitude. Não trocaria pelos espumantes, pelos vinhos, pelos canapés mais caros mundo!!!

ISSO É FELICIDADE!!!

Bela crônica escrita pelo meu amigo de infância desde os anos 50, Gilberto Giba da Silva, é o meia esquerda da foto do time do campinho e está comigo, Eduardo Sica e o saudoso  Zé Alfredo todos do mesmo bairro e coadjuvantes desta bela lembrança.

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FOLIA OU PAZ

                 Este ano o carnaval aqui em Sampa, foi considerado um dos melhores do Brasil, principalmente no que diz respeito aos desfiles dos blocos, falam em mais de 4 milhões de foliões, a maior parte de turistas.  

                 Quem ficou  por aqui, não presenciou mais a tranquilidade da cidade nos fins de semanas prolongados, muito pelo contrário até uma das principais avenidas, a 23 de maio foi fechada, tornando-se passarela para milhares de foliões que se esbaldaram e brincaram até o sol raiar.                    

                 O meu filho Nagash, que é DJ e roqueiro, abriu uma exceção e veio com a esposa e um casal de amigos de Londrina e caíram na folia. Inclusive o amigo que  é carioca, e tanto ele como a sua esposa elogiaram, principalmente a organização e o policiamento, pularam 3 dias e não presenciaram nem uma confusão.                     

                 Tá tudo muito bem, tá tudo muito bom, mas realmente eu, minha esposa e meu outro filho juntamente com a sua família optamos por sair de Sampa e ir para as montanhas, longe da folia.                        

                 Sábado de manhã partimos para Monte Verde, sul de Minas, localizada em Camanducaia, nos altos das montanhas. Curtimos uma paz, nem blocos de carnaval tinha por lá, apenas um único dia passou um carro com cinco pessoas fantasiadas de barril, mas na verdade estavam mais promovendo a cerveja artesanal fabricada na cidade.                         

                   Ficamos em uma casa, apenas com uma TV, mas quase não assistimos, tinha wi-fi mas nem pegamos a senha, sob os meus protestos, justamente para relaxarmos e principalmente curti o nosso netinho de apena 9 meses de idade.                         

                   Saboreamos umas trutas, que é o carro chefe da cidade, queijos, comida mineira, um delicioso Inhoque de batatas, chocolates quentes, e um Strudel de banana maravilhoso, além de tomar umas brejas, porque ninguém é de ferro. Fizemos uma noite de queijos e vinhos e o mais importante demos muitas risadas, principalmente pela alegria contagiante do nosso neto Dudu.

                    Acho que a cada três bar ou restaurante de Monte Verde, pelo menos dois tinham músicas ao vivo, desde sertanejos, MPB, rock e até blues,  para todos os gostos, e o mais importante, bons músicos e cantores.

                   O nosso filho caçula, o DJ Vetera,  que mora e trabalha em Presidente Prudente, passou o carnaval em Parati, e adorou, a animação foi total e gostou principalmente desta bela cidade histórica e de povo festeiro e muito acolhedor.                            

                    Voltamos hoje ao trabalho, em plena quarta feira de cinza, mas revigorados, pena que quase todos os meus clientes não abriram as portas, mas amanhã com certeza a vida volta ao normal, nesta bela cidade, como dizíamos antigamente, "a  que mais cresce no mundo" Esperamos que ainda volte a ser.                              

                    Vamos fazer a nossa parte e votar em políticos competentes e principalmente honestos e que tenham vontade de trabalhar. 

                     Vamos tirar as purpurinas e voltar ao trabalho, se Deus quiser com muita saúde.                              

                      Saudações tricolores!