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Duas coisas: reconhecer Gwen sendo a pessoa atrás de si deu certo alívio ao rapaz ansioso, depois o fez repensar se deveria se sentir mais calmo com a presença dela ali, no meio de seu maior ato de transgressão. Iria começar seu comum sermão sobre não ser da conta de Vikers o que fazia, quando sua atenção foi levada à raspadinha nas mãos da moça. Calma aí, raspadinha?
— Onde você conseguiu uma raspadinha dessas essa hora? — Por mais inquisidor que pudesse soar, seu tom era divertido, quase curioso. — Eu imagino que não deva gostar de policiais quando sua namoradinha é metida com coisas... ilícitas.
Deu de ombros como se não fosse de sua conta, e não era mesmo, tornando a tentar abrir a porta do prédio da faculdade. Iria ignorar a parte em que ela perguntou sobre o que estava fazendo até o nome da Miss Látex ser citado, o fazendo sorrir totalmente travesso e se virar para Gwen por cima do ombro.
— Acredita que tive que seguir o idiota do Isaac Dragna? Ele é um completo babaca, tive que pisar numa igreja com a ajuda da entojada e tudo. Enfim, um total shit-show. — Resmungou em seu normal tom contrariado, voltando sua atenção para a porta novamente antes de se pronunciar mais calmamente. — Seguinte, eu quero entrar e roubar alguns kits rápidos de primeiros socorros e sutura. Algo que nos ajude nessa missão que nem Deus quer nos ajudar. Consegue ficar de guarda?
ㅤㅤSe Gwen dormia três horas por noite era muito, ainda mais com toda aquela situação maluca que havia se metido. Na noite passada tinha dormido apenas uma hora, mas se sentia bem. Guinevere estava bem. Talvez aquela maluquice fosse o local perfeito para ela testar a rotina do Leonardo Da Vinci. De toda forma, saiu vagando pelo campus porque estava no meio de um artigo sobre o período pré-Renascentista, porém sentiu que precisava dar uma acordada no cérebro. Pensou em pedir maconha pra Riley, no entanto estava com medo de devanear tanto sobre a vida chapada que o artigo saísse do controle. Foi quando entendeu que uma raspadinha de cereja seria o suficiente, gelada e com açúcar. Onde ela havia arranjado aquilo naquela hora da noite? Não vinha ao caso. Ficar andando enquanto recebia ondas de glicemia e gelo fizeram com que ela ficasse mais alerta até ver... Harvey? Piscou e se aproximou lentamente, porém ele estava em um estado de vigilância tão grande que logo a viu. Ela bebeu mais um pouco da raspadinha, propositalmente fazendo barulho e segurando o riso. ⸻ Eu adoro explicações e não gosto muito de policiais, pode começar. ⸻ Proferiu divertida para ele, esperando qual seria a grande explicação que ele daria. Ele era ótimo naquilo e ela precisava de um pouco de distração. ⸻ E eu nem vou te julgar, a Quarks está pedindo cada palhaçada que coloca a gente em umas situações bem fora do comum. ⸻ Comentou, achando uma sacanagem todo mundo ter ficado com missões mais interessantes.
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Depois dos últimos acontecimentos, Harvey precisava extravasar em algum lugar, e como ex atleta, nada melhor do que descontar sua frustração e raiva no boa e velha academia do campus.
Depois de suar como um condenado, e marcar novamente o peitoral malhado, conferiu as horas e concluiu que estava feito pelo dia. Não importava quantos alteres e pesos pegava, a sensação do chute na bunda ainda estava ali, junto com o mau humor habitual.
Ainda de cara amarrada, deixou a academia a passos largos, preferindo o conforto do campo de futebol e os gritos do treinador do que o silêncio, ou melhor, a cacofonia que habitava sua mente. Estava prestes a se dirigir novamente para o prédio de saúde quando a voz de Victoria chamou sua atenção, se virando para ela no mesmo instante em que a simpatia no tom da menor o atingia. Franziu o cenho ao perceber que era com ele, a encarando por alguns segundos antes de abrir a boca em seu tom cordial, o mesmo que usava com todos ao redor quando não queria demonstrar o que sentia.
— Em mim? — Perguntou um tanto incrédulo, olhando entre Vic e a caixa que o oferecia. — Eu estou precisando de alguma coisa?
A expressão em seu rosto se tornou impassível, como um papel em branco, apenas esboçando um leve sorriso sarcástico quando ouviu sobre sua irmã gêmea.
— Não tenho dinheiro, Vic. E não vou divulgar seu Instagram ou qualquer coisa assim. — Aproximou-se o suficiente para pegar a caixa de sua mão e levantar uma das sobrancelhas. — Harper sabe que não como doces, ou melhor, não como mais desde os vinte anos. Eu sou médico, cortei açúcares. Mas me diz, quem te mandou atrás de mim? Se foi o coveiro do Vincent pode responder que mandei ele ir cavar uns ossos e me deixar em paz.
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"Harviessss, você não sabe o que eu trouxe pra você!!" disse com um sorriso largo, se aproximando do rapaz do lado externo da UCLA. Estava próxima à quadra de futebol americano da universidade, sentada sobre uma mesinha que servia de apoio para alguns piquiniques ou estudos ao ar livre. "Um pós treino delícia, você vai amar. Pensei em você o dia todo, sabia? Estava com a sensação de que precisava te encontrar... sei lá o motivo. Você tem estado bem, babe? Está precisando de alguma coisa?" perguntou enquanto oferecia a ele uma caixa com um docinho (que segundo Harper, era o favorito dele)
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— Eu te beijei? Beijei. Mas você poderia ter recuado, pra início de conversa. Mas não! Você retribuiu e deixou que eu fizesse bem mais do que te beijar, então corta essa de que eu que iniciei qualquer coisa, porque você teve todas as oportunidades para cair fora, e caiu? Não, caiu dentro do papai aqui! — O tom de Harvey saiu da rispidez para o sarcasmo tão rapidamente quanto a ardência em seus olhos parou.
O que ele estava fazendo mesmo? Indo cobrar satisfação de um cara que, claramente, não dá uma foda por ele? Ele sabia, sempre soube, que o que quer que tivesse acontecido entre eles, não passou de uma diversão para Vincent, sair da dieta do cão bonzinho. Mas para Harvey, a situação foi bem diferente, foi como se tivesse sido visto pela primeira vez, agora ele assistia a vida de outros pela janela, de novo.
— Sinceramente, eu... — A voz tremulou tal qual as mãos que subiram até os próprios fios escuros, entrelaçando-os aos dedos e os puxando, um ato de puro nervosismo mas que o fez se sentir novamente com os pés no chão. O rosto ardia, não sabia dizer se era de raiva, vergonha ou pura vontade de chorar.
Naquela hora, desejou morrer e dar a vaga de viajante de vez para a Gwen. O que ele mudaria em sua vida? Se tudo voltava aos mesmos ciclos? Por um instante, Harvey se viu novamente com trinta e poucos anos, sem eira nem beira, e ninguém que pudesse o ajudar a sair do buraco em que sempre se meteu. Novamente, preso ao túmulo do cemitério.
— Não quero mais ter que olhar pra essa sua cara de vampiro. Tomara que você e o figurante de Cemitério Maldito sejam muito felizes até ele morrer, de novo.
O rosto se abriu no conhecido sorriso cínico e não esperou para ouvir nenhuma resposta. Com uma raiva nunca antes vista, de si, de Jacob, de Vincent, da vida e de todos que o colocaram naquela situação de merda, abriu a porta da sala em um solavanco e sumiu entre as paredes do corredor.
Recuou as costas conforme Harvey se aproximava e apontava um dedo contra seu rosto. Colocou uma palma contra a mão dele e a abaixou. ─ Quem disse que eu te usei de estepe? Você me beijou. ─ claramente aquela era a desculpa que Vincent usava dentro da própria cabeça para justificar o que tinha acontecido. Para ele, o assunto se dava encerrado ali. Wang, por outro lado, tinha outros planos. Planos terríveis, inclusive. ─ Você... Você preferia acreditar que eu tinha traído o Jacob? ─ a frase saiu da sua boca de forma tão incrédula que nem acreditava no que ele mesmo havia perguntado, e acompanhou um sorriso sarcástico pela graça absurda da situação. ─ Que situação que você está preso, e por que diabos isso seria culpa minha? Nós brigamos e depois nos beijamos. Aquele maldito chip nos forçava a falar a verdade, e ao que parece, eu e você achamos muito interessante nos ver com sangue e hematomas. Aproveitamos uma situação. Ponto final. Eu entendi algo de errado? ─
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Por alguma razão que ele claramente não daria nenhum esforço para entender, sentiu-se estranhamente pesado com o olhar da irmã, como se ela desconfiasse de suas intenções. E ela estaria correta em 100% das vezes, mas não naquele momento. Deu de ombros, ignorando os próprios pensamentos ao sentir novamente o peso da carta em sua mão. Carta? Ah, é, a carta.
— Olha, não me faz pergunta difícil. Só apareceu assim, puft, igual a isso aqui. — Parou por um momento para pegar sua própria foto mais velho e mostrar para ela tão rápido quanto guardou novamente. — Pode ser por aqui mesmo, tá vazio não é? Bom que temos certa privacidade para ouvirmos o que o vovô tem a dizer.
Indicou a arquibancada com a mão que segurava a carta e caminhou a passos largos para o local. Esperou que Harper se aproximasse e subiu alguns degraus, se sentando um pouco acima, para que ela sentasse abaixo e assim ambos lessem a tal carta juntos.
— Toma, abre e vamos ler juntos. — Entregou a carta (@tbthqs) para a gêmea, pigarreando para limpar a garganta enquanto aprumava o corpo. Ansiosamente remexeu-se em seu lugar, baixando algumas oitavas de seu tom. — Já pode abrir.
Desde a aproximação de Joji e Harper, a Wang caçula estava se esforçando um monte nas cheers, mais que o normal. Cada giro feito com mais energia, os sorrisos mais alegres. Tudo pela capitã, óbvio! E ainda assim, saía dos treinos sempre feliz ao escutar meio elogio da morena que fosse. Estava toda empolgada, pensando se deveria acompanhar a mais velha até o dormitório, quando escutou a voz familiar do gêmeo. ─ Harv? ─ toda a animação morreu instantaneamente, dando lugar a uma postura receosa. Olhava para os lados, procurando por outra pessoa que ele pudesse querer falar (tinha outra Harper atrás de si?), até perceber que era com ela mesma. ─ Tenho. O que foi? ─ os olhos seguiram logo a carta mostrada, erguendo as sobrancelhas em curiosidade e se aproximando do mais velho. ─ Como...? ─ a frase morreu no meio; com certeza era algo relacionado à maluquice da viagem no tempo. Ultimamente era tudo sobre aquilo. ─ Tá bom. Onde você quer ler isso? Quer ir ali nas arquibancadas mesmo ou pra biblioteca? ─
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— Woah, woah, woah! Que que você pensa que está fazendo? — Reclamou em alto e bom som enquanto era empurrado na cadeira para dentro da sala de aula que estava vigiando. Em outras circunstâncias, até riria do absurdo que é Vincent Kingsley o levando para uma sala de aula vazia.
O semblante de Harvey tinha mudado genuinamente durante o trajeto na cadeira, a pequena nuvem negra que pairava em sua cabeça começando a se dissipar. Bom, foi o que achou que aconteceria até ouvir a voz do bruxo do Blair. Fechou a cara no mesmo instante, colocando-se de pé tão rapidamente que não percebeu sua altura normal até estar a poucos centímetros de Vince, dedo em riste e rosto ardendo de pura raiva.
— É claro que é um joguinho, você vai me usar de estepe toda vez que o morto fizer cagada? — As palavras saíram tão ríspidas que por um instante, pensou ter ouvido seu pai falando por si. Quebrou o contato visual que só percebeu estar fazendo quando sentiu os olhos arderem, olhando para o lado antes de esboçar um sorriso totalmente cínico no rosto. — Eu não sabia, eu joguei um verde porque eu ainda vivia numa fantasia alucinada que aquele insuportável era o amor da minha vida. Eu não sabia, e por Deus eu não sei se queria saber! Agora eu tô preso nessa merda de situação por culpa sua! Se vocês estavam brigados por que caralhos você foi me socar, hein? Isso é tudo culpa sua!
starter call — @thefallen
Dizer que Harvey Wang estava chateado era eufemismo, para dizer o mínimo. Por um lado, sabia que não poderia se meter na vida de Vincent e que não era da conta dele se o protagonista de Poltergeist ainda estava, ou não, ou está, com o morto inglês. Não era da conta dele, não interessava se o casal vinte permanecia junto ou se estavam juntos durante o pequeno intercurso que tiveram no chão de seu quarto.
Mas importava, em algum lugar, aquilo importava tanto que o enlouquecia de dentro para fora. Harv nunca soube lidar com seus sentimentos, muito menos qualquer chateação. Sempre transformou sua mágoa em meros chiliques, algo que não refletia a profundidade do que sentia. E se fosse sincero, odiava sentir qualquer coisa.
E se fosse ainda mais sincero, não saberia dizer porque estava fazendo campanha na frente da porra da sala de aula que sabia ser a de Vincent. Era seu veterano, afinal. Não saberia dizer porque estava girando de forma nervosa na budega da cadeira de rodinhas.
O que ele estava fazendo ali? Queria gritar de pura frustração e outras coisas. O sentimento de ser sempre preterido bateu em sua porta e ele abriu. A mágoa não era somente de Vincent, também era dos anos em que se iludiu com o fantasma de Jacob, a confusão causada pela volta de Ringo em sua vida.
Quer saber? Não importava de onde vinha o sentimento ruim, o gosto amargo na garganta ou a ardência nos olhos. A última pessoa que o tinha tirado do sério foi o filhote do Chucky, não é? Então ele que segure o furacão Harvey.
— Ai está você. — Dirigiu-se ao rapaz virando em sua cadeira de rodinhas na direção de Vincent assim que viu a porta ser aberta e acompanhou os outros alunos deixando o recinto pela visão periférica. — Quando é que você ia me contar que você não estava com o Jacob quando nós nos pegamos no chão do meu quarto? Hein? Ou eu nunca saberia? Afinal, eu devo ser só um joguinho nessa merda de viagem no tempo! — O tom de sua voz e a expressão de seu rosto demonstravam nitidamente que não estava brincando. Os dedos que seguravam os braços da cadeira estavam esbranquiçados devido à força que exercia. Podia sentir as palmas suadas e o coração estranhamente acelerado. E se não fosse médico, poderia dizer que estava a um passo de um ataque cardíaco.
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starter call — @chefhwang
A medida em que o dia do Juízo Final se aproximava, nas palavras de Harvey, o médico colocou na cabeça que deveria, pelo menos, amarrar algumas pontas antes de bater na porta da cidade do pé junto. Não, ele não achava que iria morrer, mas sabia que toda a missão dada pela Miss BDSM seria difícil, e provavelmente alguém sairia machucado, só rezava que não fosse ele.
De qualquer forma, os últimos presentinhos deixados para ele, vindos do povo alucinado da viagem no tempo, também eram parte do sinal vermelho que piscava em sua mente como sirenes de uma ambulância. O tic tac do relógio e as fotos queimadas mostrava uma certeza: ou ele iria morrer ou sumir.
Mas com toda certeza, ele não morreria sem antes abrir a carta do avô e tentar entender porque infernos ele estava metido com aquela gente do JJH e Dragna. O que é que o avô que eles nem conheceram direito gostaria de os contar? Bom, na cabeça de Harv, não faria sentido abrir a carta sem a irmã gêmea. Ele poderia xingá-la, amaldiçoá-la, desejar ser melhor que ela em tudo, mas não poderia tirar dela o direito de tentar entender porque é que eles dois estavam metidos nisso.
Sentado nas arquibancadas do ginásio, o aluno de medicina, ainda em seu uniforme hospitalar, fitava a carta e a sua mais recente foto sobre a mochila. Era isso, o momento chegou.
Levantou o olhar ao ouvir a voz simpática de Joji soar por um autofalante, avisando que o treino das líderes de torcida tinha terminado, graças a Deus. Esperou alguns minutos até ver algumas cheers se afastarem antes de descer da arquibancada, colocar a própria foto assombrada no bolso e pegar a carta na destra, seguindo sua irmã gêmea que caminhava para fora do ginásio.
— Ei, Harp! — Chamou em um tom mais alto, antes de pigarrear para limpar a garganta e se dirigir à sua gêmea. Meu Deus como era difícil falar com alguém que secretamente já desejou tanto azar. — Quero falar com você, tem um minuto? — Apontou para a carta em sua mão, deixando o rosto se abrir em um sorriso travesso ao mostrar o nome do avô no envelope. — Recebi esse presentinho, mas acho que tem que ser aberto por nós dois.
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starter call — @thefallen
Dizer que Harvey Wang estava chateado era eufemismo, para dizer o mínimo. Por um lado, sabia que não poderia se meter na vida de Vincent e que não era da conta dele se o protagonista de Poltergeist ainda estava, ou não, ou está, com o morto inglês. Não era da conta dele, não interessava se o casal vinte permanecia junto ou se estavam juntos durante o pequeno intercurso que tiveram no chão de seu quarto.
Mas importava, em algum lugar, aquilo importava tanto que o enlouquecia de dentro para fora. Harv nunca soube lidar com seus sentimentos, muito menos qualquer chateação. Sempre transformou sua mágoa em meros chiliques, algo que não refletia a profundidade do que sentia. E se fosse sincero, odiava sentir qualquer coisa.
E se fosse ainda mais sincero, não saberia dizer porque estava fazendo campanha na frente da porra da sala de aula que sabia ser a de Vincent. Era seu veterano, afinal. Não saberia dizer porque estava girando de forma nervosa na budega da cadeira de rodinhas.
O que ele estava fazendo ali? Queria gritar de pura frustração e outras coisas. O sentimento de ser sempre preterido bateu em sua porta e ele abriu. A mágoa não era somente de Vincent, também era dos anos em que se iludiu com o fantasma de Jacob, a confusão causada pela volta de Ringo em sua vida.
Quer saber? Não importava de onde vinha o sentimento ruim, o gosto amargo na garganta ou a ardência nos olhos. A última pessoa que o tinha tirado do sério foi o filhote do Chucky, não é? Então ele que segure o furacão Harvey.
— Ai está você. — Dirigiu-se ao rapaz virando em sua cadeira de rodinhas na direção de Vincent assim que viu a porta ser aberta e acompanhou os outros alunos deixando o recinto pela visão periférica. — Quando é que você ia me contar que você não estava com o Jacob quando nós nos pegamos no chão do meu quarto? Hein? Ou eu nunca saberia? Afinal, eu devo ser só um joguinho nessa merda de viagem no tempo! — O tom de sua voz e a expressão de seu rosto demonstravam nitidamente que não estava brincando. Os dedos que seguravam os braços da cadeira estavam esbranquiçados devido à força que exercia. Podia sentir as palmas suadas e o coração estranhamente acelerado. E se não fosse médico, poderia dizer que estava a um passo de um ataque cardíaco.
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@ringostxrs
Um, dois. Dois segundos eram tempo suficiente para o asiático mudar suas feições e postura. Não queria estar ali, não queria estar em mais uma briga com Richard que não levaria a nada. Estar ali de pé, no meio de um flat barato, ouvindo as acusações do maior sem ter para onde correr, tudo isso levava a nada.
Do que adiantaria ele expulsar Ringo naquele estado? Harvey não mentiu quando disse ser a única pessoa que se importa com o rapaz, porque por mais perversa que fosse a relação de ambos, injusta e cruel, mantendo algo que o fazia tão bem por trás de paredes sólidas de mentiras contadas anos a fio, ele se importava. Não colocaria em palavras algo tão vulnerável e que poderia ser usado contra ele em qualquer situação, então dizia para si mesmo que ele se importava com Richard, apenas isso. Tudo bem que ele sabia ler cada um dos sorrisos e humores do outro, que a ausência de Ringo naquele apê era algo doído e constante, e que somente com ele Harvey poderia ser ele mesmo. E por saber disso tudo, que ele soube, no exato momento em que o viu titubear, que aquilo tudo não levaria a nada.
— Ringo... — Seu tom de voz baixou para quase um sussurro, enquanto se aproximava a passos leves, com medo de assustar o homem com sua aproximação repentina. — Ei, olha pra mim.
Sentou-se no chão, ao lado do roqueiro, apoiando sua cabeça na parede antes de continuar, ainda em um tom baixo, tentando domar a fera enraivecida com algo que Harv nunca compartilhava com outras pessoas, seu carinho e afeto.
— Por mais babaca, insano e completamente louco que você seja, você sabe o que sinto por você. Eu quero te ajudar, e estou longe de ser um Buda ou bastião da verdade. Minha vida é uma merda, eu tenho uma vida de merda e não quero te arrastar comigo na minha sujeira, mas aceito dividir a sua se quiser. — Seu rosto se abriu em um leve sorriso, nada sarcástico, mas genuíno, enquanto mostrava a palma de sua mão para o homem a seu lado. — Tenho um saco banana de reidratação no armário. Se quiser, claro, podemos melhorar sua bebedeira. Ou podemos ficar aqui, no chão, até apodrecermos e as bactérias fizerem picadinho de Harvey e Ringo. Mas estou com você, e ficarei até quando você quiser.
ㅤㅤ⸻ Não me chama de Richard! ⸻ Disse, apertando os dentes depois de falar tão forte que sentia que mais um pouco e quebraria todos e o maxilar. Detestava ser chamado pelo nome, Wang sabia e apenas duas pessoas podiam chamá-lo assim. Ambas estavam mortas. Riu sarcasticamente do que ele falava, colocando a mão na cintura e fazendo uma feição extremamente debochada, balançando a cabeça a cada palavra que chegava até ele. ⸻ Ah é? Talvez seja hora de largar a mão e me deixar pra definhar logo, tenho certeza que vai ser mais fácil pra todo mundo quando eu tiver morrido e menos um gasto de energia pra você. Era pra ter sido com vinte e sete como todo rockstar que se preze. Eu estou fazendo hora extra nesse inferno de vida, Cramunhão deve estar impaciente me esperando. ⸻ Disse, mantendo uma mão na cintura e colocando outra no peito como se sentisse orgulho do que dissesse. Embora todos soubessem que era um milagre ele estar vivo naquele dia. Não que ele mesmo valorizasse muito a vida. Desceu da mesa com um pulo só, firme e fazendo uma mesura para o outro quando ouviu sobre a torre. ⸻ Até porque você quase não consegue bancar o que tem, imagine uma torre pra me prender. Se é assim, eu vou embora Wang, mas depois não quero ouvir ninguém vindo chorar as pitangas sobre como a irmã é bem-sucedida, como a noiva é uma vadia insuportável e os pais não reconhecem nada do que faz. ⸻ Ele estava falando sério, como nunca tinha falado antes. Por algum motivo, ele tinha certeza que nada com Harvey daria certo. Eram completamente incompatíveis. O que tinha dado na cabeça de se submeter aquilo. Apontou o dedo pra ele quando escutou o nome pela segunda vez, deixando a raiva tomar o lugar da seriedade. ⸻ Você é burro ou o que? Já disse pra não me chamar assim. ⸻ Os olhos estavam esbugalhados olhando para ele. ⸻ E eu to cansado de todo mundo me falando o que eu devo fazer, como, onde, quando, porque... Como se todo mundo nessa merda soubesse mais da vida do que eu, todo mundo é um Buda elevado nesse caralho e eu sou um fodido instável que pode ser mandado como burro de carga. Eu sou um banco, um burro e uma máquina de sexo, só isso. ⸻ Proferiu e sentiu a cabeça girar, meio tonto e sem saber porque. Era tanta informação que nem tinha como saber mais o que estava lhe fazendo sentir aquilo. Sentou no chão e colocou ambas as mãos no rosto, a cabeça doía e ele se sentiu um lixo de novo porque Harvey tinha razão. Nada daquilo era culpa dele e, ainda assim, era a única pessoa que aguentava Ringo naquele estado. Talvez fosse melhor mesmo se deixar apodrecer e deixá-lo em paz. Por mais hipócrita que fosse, ainda seria paz. Algo que ele tinha certeza que nunca teria na vida.
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starter call — @nascitadiveneres
— Ei, não chama a polícia do campus, eu posso explicar!
O que Harvey Wang estava fazendo, com as chaves do Prédio de Saúde, em plena meia-noite, abrindo uma porta que definitivamente não deveria estar sendo aberta? Ele responderia dizendo que não é da conta de quem o pegava em flagrante, mas a verdade é bem diferente do que “não é da sua conta”.
Desde o chamado para a missão, e atingindo o ápice com o e-mail da Miss BDSM, Harv não conseguia parar de pensar em como a professora-doutora não tinha cogitado a ideia de alguém se ferir, de alguém tomar um tiro e precisar dos esforços dos médicos, ou melhor, de um cirurgião geral como Harvey.
A questão é: ela não colocou nos itens nada médico, nenhum mísero kit de sutura ou primeiros socorros? O que ele faria se alguém, um imbecil do grupo, tomasse um tiro? Rezaria pra Deus?
Não, não o Wang. Por isso ele estava ali, meia noite, invadindo o Prédio de Saúde, rezando para quem quer que estivesse se aproximando, que não o entregasse nessa empreitada. Ele não precisava de mais confusão com os policiais do campus.
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THE WANGs || TASK 5
@tbthqs
Núcleo familiar de quatro pessoas. Imigrantes chineses, montaram um restaurante em Los Angeles de comida chinesa em 1989 e é regido a punhos firmes dos dois donos fundadores, o patriarca e a matriarca Wang, sendo esta sua única fonte de renda. Há alguns agregados da parte Wu da família que também vieram da China para auxiliar no restaurante junto com LuQi depois que o restaurante já estava bem encaminhado, morando todos próximos uns dos outros.
Sobre Wu LuQi ( lucy liu )
Nascida em Hong Kong, Wu LuQi só encontrou dificuldades desde pequena. Nascida de pais operários de fábrica (a mãe em tecidos, o pai em maquinários), a pouca felicidade que tinha vinha nos temperos dos pratos típicos que sua mãe preparava, e criou uma memória afetiva enorme com os pratos da sua região; desde pequena, dizia que iria abrir um restaurante, mas suas ideias só eram vistas como piadas ou sonhos longínquos demais. "De gente com dinheiro de verdade", ela escutava. Sendo assim, com já pouca idade mudou-se para a província de Guangzhou, na busca de oportunidades no seu ramo. Sozinha, porém muito esperta e com mentalidade forte desde cedo, LuQi trabalhava em qualquer coisa que envolvesse comida, aprendendo de tudo e mais um pouco de cada cantinho e prato possível, fazendo várias anotações no seu caderninho que hoje em dia é exposto no restaurante em Los Angeles como um troféu. Foi na nova província que conheceu ZiChen, seu futuro marido, em um mercado local de alimentos. Os encontros levaram a um relacionamento que levaram a um sonho: LuQi tinha um sonho específico, ZiChen tinha a ambição e o conhecimento de comércio. Formaram a dupla perfeita para irem para os Estados Unidos e montarem sua família perfeita. Tinham formalizado um plano, e ninguém, nem mesmo os próprios pais ou os próprios filhos, iriam atrapalhá-los. Arriscariam tudo em nome daquilo.
"Mamãe é uma pessoa incrível. Tem muita garra, e não tem vergonha em mostrar. Porque ela precisou, né? Sempre precisou. Sofreu demais por muito tempo e é super batalhadora, daí acho que ela nunca parou pra pensar que talvez já possa parar de batalhar tanto. Eu tento lembrar disso quando ela fica ocupada, ou briga com a gente pra gente dar o melhor de si. Ela só quer o bem da nossa família e eu sei que faria qualquer coisa pela gente."
Sobre Wang ZiChen ( jung-jae lee )
Nascido na província de Sichuan, China, ZiChen cresceu em um vilarejo rural, ajudando a família na agricultura, aprendendo desde cedo o valor do trabalho duro e a importância de um sustento estável. Sempre lidou muito bem com comércio, acompanhando o pai na venda dos produtos agrícolas no mercado local e aprendendo cada vez mais a lidar com números, planilhas e, principalmente, clientes. Contudo, havia brigas constantes com seu pai com relação às decisões financeiras; seu pai era muito preocupado com a lavoura e com manter a produção baixa para sustentar o comércio local, enquanto ZiChen queria aumentar negócios e lucros. Sabendo que precisava de seu próprio negócio, ZiChen se mudou para a província de Guangzhou, aceitando uma proposta de emprego em uma pequena empresa de importação e exportação, local onde conheceu sua futura esposa, LuQi. Partiu dele a ideia e o sonho de abrirem o restaurante que LuQi desejava nos Estados Unidos, a tal da "terra da oportunidade". Todo o dinheiro juntado por anos a fio culminou naquele momento, na sua maior aposta da vida para conseguir o que sempre quis: tomar as rédeas da própria vida e montar a família perfeita, muito melhor da qual cresceu.
"Papai é bastante sério e é o que mais fica pegando no pé com questão de organização e repetição e estudos... Eu só conseguia um elogio dele quando eu tirava A+ nas matérias. Mas dá pra entender, nada escapa do olho dele no restaurante! Dá pra ver nos olhos dele que ele fica orgulhoso com o negócio, e o quão feliz ele fica de ter encontrado a mamãe. Espero que ele se sinta assim comigo e com o Harv também... Porque boa parte das vezes é difícil de entender o que ele acha de verdade."
Sobre Wang Harvey ( @thxversatile )
O bicha mediciner homem que conhecemos muito bem e ainda assim insiste em nos surpreender toda vez.
"Harv é... O Harv. Tem como descrever melhor? Uma pessoa única. Super simpático e super inteligente, se dá bem com todo mundo! É mesmo um cara fora da curva. Parece que em todo lugar que você acompanha ele, ele precisa parar pra cumprimentar pelo menos três pessoas, e todos chegam sorrindo, cheio de abraços. Harv é querido por muita gente, eu acho isso impressionante. A gente em si não fala muito, e ele não sorri pra mim que nem ele sorri pros outros... Mas ele é um super ocupado, estudando medicina e tendo essa vida social super cheia, eu entendo. De verdade, entendo. Eu só queria ser mais que nem ele."
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Dra. Quarks [SMS]: Siga Isaac Dragna e tire fotos de sua rotina diária. Ele pode ser encontrado em sua casa, em Hollywood Hills, nas Dragna Towers, aos Domingos a noite, na Igreja Batista Sangue de Jesus Tem Poder, em Hollywood Boulevard, e ás quartas no Campo de Golfe de Los Angeles em Beverly Hills.
VOCÊ TEM 1 (UMA) NOVA MENSAGEM EM SUA CAIXA POSTAL.
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Dra. Quarks [SMS]: Siga Isaac Dragna e tire fotos de sua rotina diária. Ele pode ser encontrado em sua casa, em Hollywood Hills, nas Dragna Towers, aos Domingos a noite, na Igreja Batista Sangue de Jesus Tem Poder, em Hollywood Boulevard, e ás quartas no Campo de Golfe de Los Angeles em Beverly Hills.
A moeda de um dólar foi jogada de qualquer jeito dentro da cabine telefónica. Por que Harvey Wang estava usando telefone público para contatar a Dra. Quarks? Isso nem ele saberia dizer. Apenas sentia que não deveria deixar registrado qualquer tentativa de contato com a Miss BDSM em algo que tivesse seu nome, que marcasse o fato de Harv conhecer a ruiva.
Quando recebeu a mensagem de texto que o solicitava desenvolver uma “missão” para a Dra. Sexo, Harvey apagou de imediato, não querendo nenhum tipo de vínculo com essa maluquice de viagem no tempo. Que se dane Quarks, John Jacob Harris e o maluco do Dragna! Ele não estava nem um pouco aí para o que acontecia, só queria sua fodida vida de volta, com todos os problemas e solidão, mas que era dele e só dele.
Irritado como sempre, enfiou uma moeda no local indicado e discou o número da Dra. Látex no aparelho público, deixando mais uma vez claro para si mesmo de que estava fazendo aquilo para se livrar, para dar um ponto final nessa pataquada.
Um, dois, três bipes. No quinto, Harvey desistiu e bateu com o telefone no gancho, urrando de raiva. Óbvio que ela não atenderia, ainda mais um número desconhecido.
Resmungando e xingando mais uma vez o universo, novamente apertou os números da professora e deixou que a ligação caísse na Caixa Postal. Já estava ali, era melhor dar uma resposta logo sobre a tal missão e acabar de vez com isso.
“Tururu~, deixe sua mensagem após o sinal!", copiou a voz do atendente eletrônico assim que sua voz passou a ser gravada na Caixa Postal da ruiva.
"Aqui é Gyoza, e sim falarei em código porque não sou obrigado a porra nenhuma e já estou dando satisfação sobre seu pequeno pedido. Já sabe quem é agora? Eu espero que sim.”, seu tom era exasperado e irritado, um tanto ansioso, o que combinava com a expressão em seu rosto enquanto os olhos atentos fitavam as imagens da figura altiva captada por seu celular.
“Seguinte, Miss BDSM, eu fiz o que me pediu e segui o dono das terras de Canaã. Confesso que fiquei entre me sentir ofendido pelo pedido, e rir da escolha. Sério, logo eu para seguir o velho protegido de Deus? Você bem deve saber que sou pobre, não tenho dinheiro para entrar no condomínio ou pisar no campo de golfe do barba-branca, mas tenho meus contatos e jeitinhos.”, soltou uma risada anasalada, antes de guardar o celular no bolso de trás calça jeans e apoiar a cabeça no telefone, descendo algumas oitavas de seu tom.
“A igreja foi uma boa, vou ter que concordar. Sabia que a mãe da nerd é quase pastora lá? Quem diria, sangue de Jesus tem poder mesmo! Consegui convencer a sabe-tudo a me ajudar, em troca, ajudei ela na missãozinha dela. Antes de mais nada, você realmente deve ter lido meu arquivo pra saber que uma vez me fingi de crente pra pegar o filho do pastor, só assim pra me escolher. Eu sou bom ator assim? Pelo menos lá na igreja, acreditaram que eu sou hétero e que quero me converter aceitando Jesus. Enfim! Chega de mim!”, Harvey limpou a garganta, antes de continuar.
“O filho de Abraão é assíduo na igreja, e até ajuda financeiramente. Óbvio que não usei meu nome por lá, com ajuda da chata da Katherine, disse que me chamo Yuyan Zhong, sou novo na cidade, e forcei um péssimo sotaque chinês. Enfim! Tirei algumas fotos dele na igreja, mas não achei que seria suficiente, então fui atrás de alguém pra me ajudar no clube de golfe. E Miss Látex, você ficaria surpresa em como um sorriso ladino e um peitoral gostoso fazem toda a diferença!”, soltou uma risadinha baixa, adicionando mais um dólar na máquina para que a ligação não caísse.
“O assistente de grama, sei lá o nome ou função dele, me deixou entrar para ‘ver a grama que estou estudando’, o que obviamente me deu privilegiada visão do nosso alvo jogando golfe. Posso dizer que ele é péssimo? Não tem dinheiro no mundo que compre talento, não é mesmo? Enfim, ele frequenta religiosamente a igreja e o clube de golfe, às quartas e domingos. Já tenho acesso liberado nos dois locais, se isso te ajuda, um pelo amor à Cristo e outro pelo amor à carne. Seja como for, nosso desígnio de Deus é um idiota, como ele nos enfiou nisso é o que eu quero saber.”
Harvey olhou por cima do ombro, antes de pegar novamente o celular e abrir em um peculiar vídeo de Isaac Dragna dançando ao comemorar uma boa tacada.
“As imagens que tenho para confirmar minha pequena missão, você deve se perguntar, não irei te enviar porque não quero mais provas me ligando a você. Mas saiba, ele anda com no mínimo seis capangas, seguranças, não sei o quê, e todos eles devem ser bons lutadores porque andam à paisana. Tirando o chinelo horrível do homem, não vi nenhuma arma com eles. Acho que é isso, se quiser saber mais, marque um encontro pessoal comigo porque não sou seu pombo correio, minha filha.”
Terminou a ligação ao bater novamente com o telefone no gancho, se recompondo antes de sair da cabine telefônica: óculos escuros, boné e roupas que nada diziam ser Harvey Wang ali.
STATUS DA MISSÃO: CONCLUÍDA COM SUCESSO — @tbthqs
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Se aquela noite já estava insana, ver o próprio reflexo no espelho porém fora do próprio corpo foi a última pá de cal para que Harvey perdesse completamente os últimos resquícios de sobriedade... e maturidade.
— DEVOLVE MEU CORPO, SEU LADRÃOZINHO BARATO!!! — Seus gestos em ASL eram frenéticos, totalmente descontrolados, tal qual as feições de seu rosto refletiam. — E EU ERA ATLETA, KAI, PELO AMOR DE DEUS. DEVOLVE MEU CORPO ANTES QUE EU PULE DA PONTE NO SEU E ACABE COM O CORPO IRADO AQUI.
Terminou seus gestos apontando para o corpo que usava, o de Kai, enquanto arregalava os olhos para dar ênfase em sua ameaça.
HALLOWEEN AFTER DARK: BODYSWAP
"ISSO SÓ PODE SER UM PESADELO, PELO AMOR DE DEUS ALGUÉM ME ACORDA", a mente de Harvey dava voltas e voltas atrás de alguma resposta consciente que justificasse seu reflexo ter virado uma cópia de Kai Pomaka'i. Dez minutos antes, havia bebido algo misterioso no bar e decidiu ir ao banheiro, local em que se encontrava no exato momento em que o rosto de Kai reagiu ao seu, através do espelho. Pensando "Por que diabos decidi beber? Colocaram alguma droga da Riley na minha bebida", Harv piscou algumas vezes até ter certeza de que sim, aquele era ele, ele era Kai. "QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO?!"
Virou-se no mesmo instante em que viu o reflexo da porta se abrir atrás de si, encarando a pessoa com um olhar assustado... ele não ouviu a porta abrir. Definitivamente, não poderia ser alucinação de alguma droga da Riley. Procurou no copo em que segurava se tinha algo que explicasse e lá estava... Mais uma vez os planos do Vovô Gostoso Dragna incluíam ele nessa pataquada. Seus olhos se arregalaram mais ainda pela constatação, voltando a encarar seu - de Kai - reflexo no espelho, e encontrar os olhos do novo usuário do banheiro o julgando pelo reflexo.
— Qual é? — Tentou falar em inglês, saindo mais arrastado do que estava acostumado. O choque o atingiu em cheio, as mãos levantaram como reflexo muscular e passou a sinalizar em ASL a próxima sentença. — EU PRECISO DE AJUDA! ESTOU PRESO EM UMA CÓPIA BARATA DE SEXTA-FEIRA MUITO LOUCA, E EU NÃO QUERO SER A MÃE DA LINDSAY LOHAN!!! — A última frase foi sinalizada tão rapidamente, demonstrando o mesmo desespero que estampava o rosto de Harvey.
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HALLOWEEN AFTER DARK: BODYSWAP
"ISSO SÓ PODE SER UM PESADELO, PELO AMOR DE DEUS ALGUÉM ME ACORDA", a mente de Harvey dava voltas e voltas atrás de alguma resposta consciente que justificasse seu reflexo ter virado uma cópia de Kai Pomaka'i. Dez minutos antes, havia bebido algo misterioso no bar e decidiu ir ao banheiro, local em que se encontrava no exato momento em que o rosto de Kai reagiu ao seu, através do espelho. Pensando "Por que diabos decidi beber? Colocaram alguma droga da Riley na minha bebida", Harv piscou algumas vezes até ter certeza de que sim, aquele era ele, ele era Kai. "QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO?!"
Virou-se no mesmo instante em que viu o reflexo da porta se abrir atrás de si, encarando a pessoa com um olhar assustado... ele não ouviu a porta abrir. Definitivamente, não poderia ser alucinação de alguma droga da Riley. Procurou no copo em que segurava se tinha algo que explicasse e lá estava... Mais uma vez os planos do Vovô Gostoso Dragna incluíam ele nessa pataquada. Seus olhos se arregalaram mais ainda pela constatação, voltando a encarar seu - de Kai - reflexo no espelho, e encontrar os olhos do novo usuário do banheiro o julgando pelo reflexo.
— Qual é? — Tentou falar em inglês, saindo mais arrastado do que estava acostumado. O choque o atingiu em cheio, as mãos levantaram como reflexo muscular e passou a sinalizar em ASL a próxima sentença. — EU PRECISO DE AJUDA! ESTOU PRESO EM UMA CÓPIA BARATA DE SEXTA-FEIRA MUITO LOUCA, E EU NÃO QUERO SER A MÃE DA LINDSAY LOHAN!!! — A última frase foi sinalizada tão rapidamente, demonstrando o mesmo desespero que estampava o rosto de Harvey.
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HALLOWEEN AFTER DARK: BODYSWAP Harvey Wang as Kai Pomaka'i (@theolympiian)
— Eu virei o PIGMEU?! DEUS ME ODEIA TANTO ASSIM?
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As sobrancelhas rapidamente se levantaram ao ver Ben se aproximando da mesa. Iria rir da resposta dada ao perdedor se não tivesse se preocupado com o próprio jogo. Agora sim, um candidato à altura da maestria do Wang.
— Oh, você não se distraí com minhas tetinhas masculinas? É uma pena. —O tom irônico foi corroborado ao terminar de abrir alguns botões do macacão que usava e retirar as mangas, ficando com o dorso exposto. — Agora sim, vamos lá, Benzinho.
Sorriu de forma travessa, apenas para realmente irritar seu adversário, pegando um dos copos que estavam sobre a mesa e virando seu conteúdo de uma vez, o álcool preenchendo novamente seu estômago. Por que ele não bebia mesmo?
— Seguinte, vamos apostar. — Seu tom ganhou seriedade, enquanto se dirigia ao maior e indicava os copos prontos para o jogo. — Caso eu perca, o que não vai acontecer, eu deixo você pegar nas minhas tetinhas. Mas caso eu ganhe... O que me oferece?
"Agora é a minha vez, vai chocar no colo da mamãe ou numa mamadeira de piroca, sei lá. Vaza vaza vaza." Ben empurrou o perdedor que estava abrindo a boca pra reclamar. Pegou a bolinha na mão, bateu na mesa, com a bola dando um quique e caindo no copo perto de Harvey. "Agora sim você arranjou um adversário de verdade, Wang e não alguém que vai se distrair com as suas tetinhas masculinas. Pronto pra começar?"
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— Cora! — O tom de Harvey estava mais alto que o normal, diria que até mais animado, sem a nuvem de mau humor que sempre o rodeava. — Isso aqui são bolas pequenas, mocinha, vôlei são bolas maiores. Acho que sei lidar melhor com bolas menores.
Soltou uma risada alta e animada, claramente alterado por álcool, se colocando no mesmo instante para arrumar novamente os copos de bebida na mesa e pegar as bolinhas para jogarem.
— Vamos apostar o seguinte… — Fingiu pensar por um momento, antes de falar exatamente o que tinha em mente. — Perdedor do jogo pula pelado na piscina. Mas serei bonzinho e pularei com você também, companhia à minha amiga favorita.
Bateu palmas junto com o pessoal, embora estivesse mais interessada na bebida do que em outra coisa. Como poderia desperdiçar a oportunidade? Não poderia. — Eu! — Disse animadamente, se aproximando de Harvey, arqueando as sobrancelhas. — Ia falar que tenho uma boa mira por conta do vôlei, mas lembrei que você não sabe como funciona. Bora, garotão, vamos apostar alguma coisa.
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