Estou pensando em como as pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas, e estou pensando em escrever sobre isso...
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Capitulo Um
O sol estava nascendo, o sono de Angelina estava chegando. Há meses estava acostumada a ir dormir quando o sol raiava. Devido ao surto que teve quando foi chamada para fazer a necropsia do caso da própria irmã, foi afastada de seu serviço, sabendo que talvez nunca mais poderia exercer tal profissão.
Em baixo de sua cama havia uma caixa com todas as informações que ela havia conseguido por baixo dos panos, mas nenhuma levava a lugar nenhum. Contava com a ajuda de Daniel, porém, ele foi o primeiro a lhe virar as costas. Mas Angelina é uma mulher sistemática, e, principalmente, teimosa. Já havia lidado com coisas piores, tanto dentro do necrotério como em campo com Daniel, Mariana ou Nicholas.
O motivo da insônia de Angelina era a morte de Natalie. Não que não seja mais, porém, ultimamente, ela procura motivos lógicos para Daniel não querer ajuda-la. Eles trabalhavam juntos há anos, eram mais que colegas de trabalho. No fundo, bem lá no fundo, eles eram amigos. Não era aquele tipo de amizade grudenta. Uma vez por semana, às vezes uma vez por mês eles se viam fora do serviço junto com outras pessoas, nada a mais que isso. Mas ela nunca o deixou na mão. Já serviu de falsa namorada, já serviu de falsa irmã e de tudo que ajudasse Daniel sair de alguma encrenca. No final de tudo, ela esperava ter algum retorno de todas as coisas pequenas que fez pra ele, mas não obteve nenhum.
Respirou fundo, virou para o lado oposto da janela e tentou dormir.
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Ouvir em silêncio era meu modo de conviver em sociedade.
Quem é você, Alasca? (via romanteios)
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Tá uma bagunça. No guarda-roupa, na cabeça, no coração.
Clarice Lispector. (via alentador)
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Prólogo
Conforme a noite caia, os pensamentos de Richard ficavam mais conturbados. Estava sentado em uma cadeira, com uma arma na mão esquerda e uma faca de açougueiro na mão direita. Encarava ambas as armas cogitando a ideia de usa-las em si mesmo – mas ele sabia que não poderia fazer aquilo, seria covardia. Richard não tinha chegado tão longe para ser lembrado como um covarde – se é que seria lembrado.
Soltou ambas as armas e esfregou as mãos com força no rosto, tentando pensar em uma maneira de não ter que fazer aquilo, mas parecia não ter solução. Ele não poderia mata-la, ele a amava. Ele não poderia deixa-la viver, ele a amava. Ele a amava. Soava tão estúpido. Alguém como Richard não deveria amar alguém.
Após terminar com Angelina, há muitos anos atrás, Richard encontrou motivos para permanecer na cidade, pois saberia que iria encontra-la em algum canto – principalmente no trabalho, já que os dois trabalham em um necrotério. Foi para Seattle, onde viu sua vida entrando nos eixos. Conheceu Amanda, com quem se casou e teve dois filhos. A felicidade de Richard acabou por ai.
Quando seus filhos estavam, respectivamente, com 4 e 2 anos, um acidente na rodovia em um dia chuvoso os matou, deixando Amanda em coma desde então. Sem ter como pagar o hospital, Richard estava entre a cruz e a espada.
Coisas estranhas aconteceram, até que uma visita inesperada apareceu.
Angelina.
Ou Richard pensava que era ela. Não levou mais do que cinco minutos de conversa para ele saber que aquela mulher, bonita e simpática, com os cabelos cumpridos e pretos, definitivamente, não era Angelina Mercer.
Não sabia quem ela era. Mas precisava de ajuda. Precisava de dinheiro. Precisava salvar Amanda, custe o que custar. E aquela mulher estava lhe oferecendo ajuda, mas queria algo em troca. E isso fez Richard voltar para Nova Jersey, com a certeza de que Amanda estaria sendo bem cuidada.
Ao voltar para Nova Jersey, às coisas não aconteceram do modo que Richard esperava. Ao ver Angelina, se sentiu assustado. A mulher com quem ele se encontrou diversas vezes tinha a mesma fisionomia que Angelina, a beleza encantadora, mas faltava algo. Angelina é mais doce, é determinada. A outra mulher, seja lá qual for o nome dela, tem uma maldade inconfundível no olhar.
Não se sentia bem fazendo aquilo, mas, para manter Amanda viva, qualquer coisa valeria. Ele só não contava com se apaixonar por Natalie, sua ex-cunhada. A bela Natalie, no auge dos seus 20 anos, loira, com a pele clara, aqueles olhos castanhos que chamam a atenção de qualquer um.
Agora estava ali, olhando para um facão e para um revolver, sem saber ao certo se deveria mata-la. As palavras da falsa Angelina ecoavam em sua cabeça. “A vida de sua querida Amanda está em minhas mãos, uma ligação e vão pensar que ela teve uma falência, coisa que acontece em casos em que o paciente está em coma a mais de três meses”. Ele não poderia deixar Amanda morrer, mas ele não poderia matar Natalie. Ele já lidava com mortes demais no necrotério, e saberia que seria difícil fazer o assassinato perfeito.
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A escrita é o meu refugio. Não escrevo bem, admito. Mas com um pedaço de papel e uma caneta qualquer, coloco para fora tudo que está confuso aqui dentro. Sou um abismo de palavras soltas que muitas vezes não consigo organizar. Junto com a tinta da caneta no papel, vão se desfazendo os nós que a vida foi dando em mim. A escrita é meu teletransporte para meus momentos confusos, deixando-me mais leve e fazendo com que os planetas que carrego nas costas, diminuam seu peso para que eu possa reerguer-me e dar um passo a frente. A escrita é cura para quem sente dor.
Brenda Soares. (via segredou)
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