((Independent RP Blog for Charles Brandon from The Tudors. Mostly AU and Slash content.))
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Charles ia abrir a boca para protestar, para sugerir...mas então fechou-a novamente e mordeu o lábio inferior muito discreta e levemente, a expressão uma mistura de desapontamento e respeito.
- É claro, Sua Majestade. - ele diz, sorrindo sem nenhuma vontade de sorrir e fazendo uma curta mesura antes de se desvencilhar de Henry, por um momento os rostos tão próximos que se o duque erguesse um pouco mais o queixo eles poderiam se beijar. - Com sua licença...- dirigiu-se para a porta e então saiu, indo cumprir fielmente (ainda que não com muito prazer) as ordens do Rei.
Mandou que o guarda entrasse, pois Sua Majestade precisava dele ali para vigiar seu sono, e foi para seus próprios aposentos. Antes de chegar lá no entanto uma jovem dama a qual Charles já andava cortejando surgiu de um dos corredores ostentando um sorriso cheio de promessas. O duque sorriu e olhou-a dos pés a cabeça antes de envolver um braço ao redor da cintura delgada dela, escoltando-a finalmente para dentro de seu quarto.
Não seria uma noite solitária, é claro.
Henry já estava apenas com sua roupa de baixo quando Charles caminhou até a porta. - Espere - pede Henry, fazendo o sinal com a mão. Ele havia mesmo considerado dizer que enfretou Charles em uma luta greco-romana muito mais desafiadora do que a que ele havia vencido na França, mas Charles estava certo. Apesar daquele olhar que quase ofendia Henry por parecer apático, o rosto de Charles parecia como o de algum deus grego, e não de um lutador após enfrentar um forte oponente. Henry fitava aquela face como se estivesse somando cada poro e de repente se lembra de que Charles não deveria ser visto como um deus grego. Charles poderia, se vivessem em outro tempo, ser seu escravo sexual grego - no máximo, - e aquilo era algo que poderia agradar Henry e que ele já havia pensado antes entre suas leituras sobre aquele tempo e lugar fantástico. - Eu decidi sua punição. - Henry tinha a voz firme e a postura rígida, mas lentamente esboçou um leve sorriso que claramente não seria seguido por boas notícias. - Convidarei sua noiva à corte para que possam se conhecer e planejarem o casamento. Aquele casamento não agradava Henry tanto quanto não agradava Charles, mas, quando cego de orgulho, Henry costumava conseguir ser tão masoquista quanto sádico e gostaria de observar como seu amigo lidaria com aquilo, enquanto ele mesmo seria obrigado a se concentrar em coisas mais importantes que certamente ocupariam sua mente logo.
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Charles também não desvia o olhar de Henry, mas sua respiração é agitada, rápida enquanto ouve cada palavra sem quase acreditar. Ele engole em seco quando o rei se aproxima mais e precisa reunir toda a sua vontade e sangue frio para não empurrar o amigo para longe. A proximidade de Henry naquele momento só poderia causar duas reações - Charles dar um soco no rei ou então beijá-lo - e nenhuma delas era boa idéia. Mas então, quando o monarca toca seu ombro e desfia seu plano ele se acalma um pouco e assente de leve. Mesmo assim aquelas palavras não são um grande consolo.
- É claro que posso. Mesmo sem a perspectiva de arruinar meu casamento arranjado eu faria isso de qualquer forma e Sua Majestade bem o sabe. - um sorriso leve se desenha nos lábios do outro - Quando foi que eu recusei qualquer tipo de diversão? - os olhos brilham agora e pode ou não ser por causa do fogo que crepita na lareira e se reflete ali enquanto Charles encara seu amigo e rei.
Henry já estava apenas com sua roupa de baixo quando Charles caminhou até a porta. - Espere - pede Henry, fazendo o sinal com a mão. Ele havia mesmo considerado dizer que enfretou Charles em uma luta greco-romana muito mais desafiadora do que a que ele havia vencido na França, mas Charles estava certo. Apesar daquele olhar que quase ofendia Henry por parecer apático, o rosto de Charles parecia como o de algum deus grego, e não de um lutador após enfrentar um forte oponente. Henry fitava aquela face como se estivesse somando cada poro e de repente se lembra de que Charles não deveria ser visto como um deus grego. Charles poderia, se vivessem em outro tempo, ser seu escravo sexual grego - no máximo, - e aquilo era algo que poderia agradar Henry e que ele já havia pensado antes entre suas leituras sobre aquele tempo e lugar fantástico. - Eu decidi sua punição. - Henry tinha a voz firme e a postura rígida, mas lentamente esboçou um leve sorriso que claramente não seria seguido por boas notícias. - Convidarei sua noiva à corte para que possam se conhecer e planejarem o casamento. Aquele casamento não agradava Henry tanto quanto não agradava Charles, mas, quando cego de orgulho, Henry costumava conseguir ser tão masoquista quanto sádico e gostaria de observar como seu amigo lidaria com aquilo, enquanto ele mesmo seria obrigado a se concentrar em coisas mais importantes que certamente ocupariam sua mente logo.
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- Perdão? - Charles franziu o cenho ante as palavras do Rei e voltou-se lentamente para encará-lo. É claro que ele ouvira muito bem o que Henry dissera. Ele também vira muito bem o sorriso que prenunciava tempestades quando se desenhava nos lábios do outro homem, e por um longo momento o Duque desejou que aqueles lábios não fossem tão cruéis quanto com certeza eram macios.
- Sua Majestade poderia reconsiderar. - começou ele, ocultando perfeitamente o leve tremor em sua voz. A última coisa que Charles queria ali na corte era uma mulher desconhecida, provavelmente alguma megera ou talvez uma boneca fútil, controlando seus passos e falando sobre tecidos, jóias e as malditas flores para o casamento! - Afinal, isso com certeza seria uma punição não só para mim, mas para a pobre criatura encerrada nesse acordo contra a própria vontade; e sua Majestade sabe como pode ser...desagradável...ter uma mulher descontente andando pelos corredores do castelo. Seria uma dor de cabeça para todos, não apenas para mim, que, aliás, não pretendo levar esse arranjo á cabo.
E então ele esperou. Que viesse a tempestade, ele pensou consigo mesmo. Henry não faça isso, ele pedia em silêncio, o olhar respeitoso mas firme cravado no rosto do monarca; arranje outra punição, qualquer que seja mas não traga essa mulher aqui!
Henry precisou lutar contra a vontade de simplesmente deitar a cabeça no ombro de Charles e repousar o corpo sobre o dele. Aquilo parecia confortável, gostoso. Parecia algo que ele merecia depois de todas as frustrações e transtornos dos últimos dias, mas ele sabia que seu corpo estava muito fraco e suas pálpebras extremamente pesadas para ele se dar o luxo de relaxar naquele momento. Manteve-se firme e desceu sem maiores problemas com a ajuda de Charles.
- Obrigado. Sua Graça é um bom amigo.
Ele caminha devagar, mas tem certeza de que conseguiria chegar em seu quarto sozinho. Pensa em dizer que Charles está dispensado, porque não quer que ele se sinta obrigado a acompanhá-lo.
- Seus ombros estão tensos, seus punhos estão cerrados - ele não sabia bem quando e o quanto prestou ou prestava atenção nas reações de Charles. - Você também precisa descansar. Até porque, apesar de tudo, é possível que eu ainda decida puní-lo amanhã e você precisará estar preparado.
Eu vou descansar quando Sua Majestade estiver em seu quarto e perfeitamente instalado. - ele hesita um segundo ao ouvir sobre uma possível punição e fica dividido entre sorrir e estremecer. Acaba fazendo os dois. - Se me permitir eu gostaria de acompanhá-lo. Foi minha a idéia idiota que causou…todos esses problemas. Sua Majestade estaria acalmando uma mente inquieta se me deixasse levá-lo até seus aposentos. -não era obrigação nenhuma, não era fardo nenhum acompanhar Henry, é claro. Charles muitas vezes sentia falta de mais momentos ao lado do rei e amigo e pequenas oportunidades como aquela eram um presente. Um presente estranho e doloroso, claro, e podia tornar-se algo ainda pior pela manhã se Henry acordasse com alguma disposição mais cruel, mas Charles não se importava.
Permita-me…-diz o duque, passando um braço pela cintura do rei, tomando o cuidado de não ficar muito colado á ele. Se alguém os visse assim deveriam pensar que eles estiveram bebendo juntos e agora estavam um pouco tontos, não que estavam se preparando para partilhar a mesma cama.
Henry sente-se tocado e uma afeição poderosa parece fluir por seu corpo. Ele caminha com a ajuda de Charles - o que ele sentia ser completamente desnecessário, - e sente-se seguro como nunca, como com ninguém antes. A lealdade, a devoção e o carinho de Charles era algo que não poderia passar despercebido. Parecia relevante ter a certeza de que Charles o amava - como um amigo, como um amante, como um rei, como um deus, - e testá-lo ainda mais naquela noite parecia completamente desnecessário, até para não correr o risco de se decepcionar.
Procura por um espelho logo que entra no quarto e passa de leve os dedos pelo rosto.
- Um acidente ou um combate? - pergunta Henry amargurado, voltando-se para Charles. - Como você acha que devo explicar isso amanhã?
Henry logo pensa melhor em suas últimas palavras e solta uma breve risada sinistra. Ele não deveria precisar se preocupar em explicar algo para alguém, mas sabia que precisaria. Ele olha sua cama, seu cobertor de cetim vermelho e deseja deitar-se para descansar. Mais profundamente, deseja que não estivesse se sentindo tão cansado para que pudesse aproveitar a cama de maneira diferente. Começa a se despir lentamente enquanto aguarda a resposta de Charles.
Um acidente. - diz Charles de seu canto junto á lareira, observando Henry despir-se com olhos levemente baixos e as mãos cruzadas á frente do corpo. - Já que Sua Majestade não pode apresentar o outro combatente seria estranho aparecer com uma explicação dessas. E se por acaso fosse eu o escolhido como o oponente…-sorri contidamente. - Eu estou em melhor forma no momento e não restaria duvidas a respeito de quem ganhou o embate. - Charles fecha os olhos e xinga a si mesmo. Péssima escolha de palavras novamente…Henry iria matá-lo pela brincadeira. Com cuidado ele abre os olhos e endireita o corpo, esperando a explosão com um olhar quase desalentado.
Como ele podia, pensava Charles, amar e ao mesmo tempo temer tanto um homem? Como alguém como ele, um Duque e um homem de armas, podia ser reduzido àquela confusão de sentimentos conflitantes que experimentava toda a vez em que estava na presença do Rei? Henry não só o amedrontava com sua fúria e seus desmandos mas também o fascinava e o atraía como nunca nenhuma mulher (ou homem por sinal) jamais tivera o poder de fazer.
“Eu deveria me recolher agora. - diz apressadamente, já encaminhando-se para a porta, engolindo em seco. - Você já está bem instalado e precisa apenas descansar. Se puder me dar licença…”
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Henry precisou lutar contra a vontade de simplesmente deitar a cabeça no ombro de Charles e repousar o corpo sobre o dele. Aquilo parecia confortável, gostoso. Parecia algo que ele merecia depois de todas as frustrações e transtornos dos últimos dias, mas ele sabia que seu corpo estava muito fraco e suas pálpebras extremamente pesadas para ele se dar o luxo de relaxar naquele momento. Manteve-se firme e desceu sem maiores problemas com a ajuda de Charles.
- Obrigado. Sua Graça é um bom amigo.
Ele caminha devagar, mas tem certeza de que conseguiria chegar em seu quarto sozinho. Pensa em dizer que Charles está dispensado, porque não quer que ele se sinta obrigado a acompanhá-lo.
- Seus ombros estão tensos, seus punhos estão cerrados - ele não sabia bem quando e o quanto prestou ou prestava atenção nas reações de Charles. - Você também precisa descansar. Até porque, apesar de tudo, é possível que eu ainda decida puní-lo amanhã e você precisará estar preparado.
Eu vou descansar quando Sua Majestade estiver em seu quarto e perfeitamente instalado. - ele hesita um segundo ao ouvir sobre uma possível punição e fica dividido entre sorrir e estremecer. Acaba fazendo os dois. - Se me permitir eu gostaria de acompanhá-lo. Foi minha a idéia idiota que causou…todos esses problemas. Sua Majestade estaria acalmando uma mente inquieta se me deixasse levá-lo até seus aposentos. -não era obrigação nenhuma, não era fardo nenhum acompanhar Henry, é claro. Charles muitas vezes sentia falta de mais momentos ao lado do rei e amigo e pequenas oportunidades como aquela eram um presente. Um presente estranho e doloroso, claro, e podia tornar-se algo ainda pior pela manhã se Henry acordasse com alguma disposição mais cruel, mas Charles não se importava.
Permita-me…-diz o duque, passando um braço pela cintura do rei, tomando o cuidado de não ficar muito colado á ele. Se alguém os visse assim deveriam pensar que eles estiveram bebendo juntos e agora estavam um pouco tontos, não que estavam se preparando para partilhar a mesma cama.
Henry sente-se tocado e uma afeição poderosa parece fluir por seu corpo. Ele caminha com a ajuda de Charles - o que ele sentia ser completamente desnecessário, - e sente-se seguro como nunca, como com ninguém antes. A lealdade, a devoção e o carinho de Charles era algo que não poderia passar despercebido. Parecia relevante ter a certeza de que Charles o amava - como um amigo, como um amante, como um rei, como um deus, - e testá-lo ainda mais naquela noite parecia completamente desnecessário, até para não correr o risco de se decepcionar.
Procura por um espelho logo que entra no quarto e passa de leve os dedos pelo rosto.
- Um acidente ou um combate? - pergunta Henry amargurado, voltando-se para Charles. - Como você acha que devo explicar isso amanhã?
Henry logo pensa melhor em suas últimas palavras e solta uma breve risada sinistra. Ele não deveria precisar se preocupar em explicar algo para alguém, mas sabia que precisaria. Ele olha sua cama, seu cobertor de cetim vermelho e deseja deitar-se para descansar. Mais profundamente, deseja que não estivesse se sentindo tão cansado para que pudesse aproveitar a cama de maneira diferente. Começa a se despir lentamente enquanto aguarda a resposta de Charles.
Um acidente. - diz Charles de seu canto junto á lareira, observando Henry despir-se com olhos levemente baixos e as mãos cruzadas á frente do corpo. - Já que Sua Majestade não pode apresentar o outro combatente seria estranho aparecer com uma explicação dessas. E se por acaso fosse eu o escolhido como o oponente...-sorri contidamente. - Eu estou em melhor forma no momento e não restaria duvidas a respeito de quem ganhou o embate. - Charles fecha os olhos e xinga a si mesmo. Péssima escolha de palavras novamente...Henry iria matá-lo pela brincadeira. Com cuidado ele abre os olhos e endireita o corpo, esperando a explosão com um olhar quase desalentado.
Como ele podia, pensava Charles, amar e ao mesmo tempo temer tanto um homem? Como alguém como ele, um Duque e um homem de armas, podia ser reduzido àquela confusão de sentimentos conflitantes que experimentava toda a vez em que estava na presença do Rei? Henry não só o amedrontava com sua fúria e seus desmandos mas também o fascinava e o atraía como nunca nenhuma mulher (ou homem por sinal) jamais tivera o poder de fazer.
"Eu deveria me recolher agora. - diz apressadamente, já encaminhando-se para a porta, engolindo em seco. - Você já está bem instalado e precisa apenas descansar. Se puder me dar licença..."
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Eu vou descansar quando Sua Majestade estiver em seu quarto e perfeitamente instalado. - ele hesita um segundo ao ouvir sobre uma possível punição e fica dividido entre sorrir e estremecer. Acaba fazendo os dois. - Se me permitir eu gostaria de acompanhá-lo. Foi minha a idéia idiota que causou...todos esses problemas. Sua Majestade estaria acalmando uma mente inquieta se me deixasse levá-lo até seus aposentos. -não era obrigação nenhuma, não era fardo nenhum acompanhar Henry, é claro. Charles muitas vezes sentia falta de mais momentos ao lado do rei e amigo e pequenas oportunidades como aquela eram um presente. Um presente estranho e doloroso, claro, e podia tornar-se algo ainda pior pela manhã se Henry acordasse com alguma disposição mais cruel, mas Charles não se importava.
Permita-me...-diz o duque, passando um braço pela cintura do rei, tomando0 o cuidado de não ficar muito colado á ele. Se alguém os visse assim deveriam pensar que eles estiveram bebendo juntos e agora estavam um pouco tontos, não que estavam se preparando para partilhar a mesma cama.
- Henry peleja para tentar se manter consciente e tenta se concentrar na voz de Charles enquanto faz força pra manter os olhos abertos. Seu nariz sangrava um pouco e um de seus olhos estava muito roxo. Além disso, tinha alguns cortes pequenos e leves pelo nariz e pela testa, mas não parecia muito grave. - Charles… - Tenta firmar a mão no antebraço do amigo e faz um esforço para levantar o corpo, mas sente a cabeça pesar e ficar para trás. - Por favor, não grite tanto, pois minha cabeça dói. - Tenta levantar-se novamente, fechando os olhos com força e gemendo de leve. Senta-se e abaixa a cabeça, levando uma mão ao rosto. - Maldito cavalo, malditas árvores… - Levanta o rosto, ainda meio coberto por sua mão, apenas o suficiente para ver Charles - Maldita ideia!
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Charles engole em seco e baixa a cabeça, concordando ligeiramente com cada palavra. Na verdade ele não ia mesmo deixar que Henry cavalgasse sozinho, só estava preocupado que o balanço do cavalo fosse deixar o rei enjoado; uma pancada na cabeça era coisa séria, por Deus! Quando Henry segura sua mão o duque sorri fracamente e dá graças aos céus estar escuro demais para que visse o rubor se espalhando por seu rosto...então a ameaça de cabeça cortada o deixa um pouco mais alerta e ele finalmente sobe no cavalo. - Ninguém vai nos ver, Sua Majestade. Eu garanto. Segure firme. - ele vira o cavalo devagar e, quando Henry passa os braços a volta de sua cintura ele se certifica de pousar uma das mãos sobre a de Henry para o caso do rei acabar se desequilibrando.
O caminho de volta para o castelo é lento, pois Charles não arriscaria a segurança do amigo; eles logo atingem o pátio e o duque dá um jeito de se aproximar por um lado mais deserto e, antes de finalmente atingirem as portas dos fundos ele para e desce do cavalo, pronto para ajudar Henry. - Daqui é melhor irmos a pé, Majestade.
- Henry peleja para tentar se manter consciente e tenta se concentrar na voz de Charles enquanto faz força pra manter os olhos abertos. Seu nariz sangrava um pouco e um de seus olhos estava muito roxo. Além disso, tinha alguns cortes pequenos e leves pelo nariz e pela testa, mas não parecia muito grave. - Charles… - Tenta firmar a mão no antebraço do amigo e faz um esforço para levantar o corpo, mas sente a cabeça pesar e ficar para trás. - Por favor, não grite tanto, pois minha cabeça dói. - Tenta levantar-se novamente, fechando os olhos com força e gemendo de leve. Senta-se e abaixa a cabeça, levando uma mão ao rosto. - Maldito cavalo, malditas árvores… - Levanta o rosto, ainda meio coberto por sua mão, apenas o suficiente para ver Charles - Maldita ideia!
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Me desculpe. - Charles diz, apertando os lábios e fazendo uma leve mesura. Por que ele esquecia que o humor do rei era delicado? Isso só causava problemas. Com todo o cuidado conduziu Henry até o cavalo e o ajudou a montar; então foi até o cavalo do rei, que pastava quietamente ali ao lado como se nada tivesse acontecido e o puxou para atrelá-lo ao seu. Parou um momento ao lado do amigo e rei e pousou a mão na coxa deste, erguendo um olhar arrependido e preocupado para Henry.- Eu sinto muito. Tem certeza de que está bem para cavalgar?
- Henry peleja para tentar se manter consciente e tenta se concentrar na voz de Charles enquanto faz força pra manter os olhos abertos. Seu nariz sangrava um pouco e um de seus olhos estava muito roxo. Além disso, tinha alguns cortes pequenos e leves pelo nariz e pela testa, mas não parecia muito grave. - Charles… - Tenta firmar a mão no antebraço do amigo e faz um esforço para levantar o corpo, mas sente a cabeça pesar e ficar para trás. - Por favor, não grite tanto, pois minha cabeça dói. - Tenta levantar-se novamente, fechando os olhos com força e gemendo de leve. Senta-se e abaixa a cabeça, levando uma mão ao rosto. - Maldito cavalo, malditas árvores… - Levanta o rosto, ainda meio coberto por sua mão, apenas o suficiente para ver Charles - Maldita ideia!
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Fique deitado...você ainda está tonto. - Charles respira fundo, mais aliviado em ver que seu rei e amigo não está morto ou gravemente ferido. Pelo menos não aparentemente. - Sim, foi uma idéia idiota, me desculpe...-então sorri e passa uma das mãos pelo rosto de Henry. - Você tem a cabeça dura, vai ficar bem. Está conseguindo me ver direito? Sua visão está turva?
-a risada rica de Charles se espalha no campo por um momento e ele meneia a cabeça tentando parecer modesto e não conseguindo- Eu soube dessa peça logo que começou a ser planejada e, é claro, eu não podia deixar de conferir se todas as atrizes eram bem…qualificadas…para agradar Sua Majestade e…- as palavras de repente somem de sua mente quando ele ouve Henry falar sobre algo que até aquele momento não estava sabendo- Como é?? -o choque é visível nos olhos do duque e por um momento ele se desequilibra no cavalo, tendo que agarrar firme as rédeas.- Mas que…-solta um palavrão e um intenso rubor sobe por seu rosto- De novo isso?? -bufando- Não, isso não me agrada! Eu nem mesmo estava sabendo!
- Henry gargalha e move o corpo de modo que seu cavalo acaba ficando um pouco agitado. - Charles, meu caro amigo, nem tudo e todos agradam sequer ao rei. Acreditava eu que você já estava ciente de sua nova condição. Sinto muito por dar a notícia como se estivesse o provocando. - Henry não sentia muito, mas estava realmente surpreso e feliz. - Você, mais uma vez, é de alguém. Charles Brandon, o cavalo indomável da minha corte… aparentemente, tem uma dona. - Grita com o cavalo e começa a galopar com pressa na frente de Charles, esperando que ele logo o alcance. -
-Charles estala as rédeas, um sorriso meio de lado e os olhos brilhando ao seguir o rei. Ele inclina o corpo para frente e incita o cavalo a ir mais e mais rápido usando os calcanhares nos lados do corpo do animal e não demora muito para o duque alcançar o amigo e emparelhar com ele, rindo. - Isso é uma coisa que nunca vai acontecer, meu amigo! -ele grita para Henry, em meio a cavalgada- Eu não pertenço á mulher nenhuma! E nunca vou pertencer, você sabe! -com um largo sorriso que o faz parecer mais um menino do que o Duque de Suffolk prestes a se engajar em um casamento (mais um) arranjado, ele dispara na frente de Henry, desafiando-o.
- Henry agora inclina-se mais e estala as rédeas com força, movendo bastante o corpo na medida que bate os calcanhares no animal. Ficar para trás era absolutamente inaceitável - Um dia, - grita Henry enquanto seu cavalo galopava rápido demais naquela escuridão - você será de alguma mulher, Your Grace. - Ele vira o rosto para Charles, torcendo um pouco o pescoço para trás - Eventualmente precisarei aprender a dividir o que é meu. - Henry sente uma pancada na cabeça e seu corpo quase cai. Suas mãos seguraram as rédeas com firmeza e seu corpo foi forçado para trás, quase fazendo o cavalo empinar-se. O galho não poderia ter sido muito grande e muito grosso, pois se fosse, a tragédia teria sido maior. Henry continua sorrindo levemente quando perde o equilíbrio e cai de lado no chão. -
-Charles estava pronto para responder as palavras de Henry com algum comentário espirituoso então ouviu o baque. O som o deixou nauseado e arrepiado em milésimos de segundo e quando ele viu o rei cambalear e cair do cavalo seu mundo virou um pesadelo gelado- HENRY!! -Charles nem mesmo esperou o cavalo parar ao lado do amigo para descer e já estava pulando da cela, escorregando por um momento em grama e gravetos para cair ajoelhado ao lado de Henry. - Henry, fale comigo! - com cuidado ele tateou o pescoço e a cabeça do rei, todo o tempo amaldiçoando-se por ter tido aquela idéia. Cavalgar no meio da noite?? Se Henry estivesse morto…- Henry…Majestade…HENRY!!
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Que olhar intenso, Sua Majestade...
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-a risada rica de Charles se espalha no campo por um momento e ele meneia a cabeça tentando parecer modesto e não conseguindo- Eu soube dessa peça logo que começou a ser planejada e, é claro, eu não podia deixar de conferir se todas as atrizes eram bem…qualificadas…para agradar Sua Majestade e…- as palavras de repente somem de sua mente quando ele ouve Henry falar sobre algo que até aquele momento não estava sabendo- Como é?? -o choque é visível nos olhos do duque e por um momento ele se desequilibra no cavalo, tendo que agarrar firme as rédeas.- Mas que…-solta um palavrão e um intenso rubor sobe por seu rosto- De novo isso?? -bufando- Não, isso não me agrada! Eu nem mesmo estava sabendo!
- Henry gargalha e move o corpo de modo que seu cavalo acaba ficando um pouco agitado. - Charles, meu caro amigo, nem tudo e todos agradam sequer ao rei. Acreditava eu que você já estava ciente de sua nova condição. Sinto muito por dar a notícia como se estivesse o provocando. - Henry não sentia muito, mas estava realmente surpreso e feliz. - Você, mais uma vez, é de alguém. Charles Brandon, o cavalo indomável da minha corte… aparentemente, tem uma dona. - Grita com o cavalo e começa a galopar com pressa na frente de Charles, esperando que ele logo o alcance. -
-Charles estala as rédeas, um sorriso meio de lado e os olhos brilhando ao seguir o rei. Ele inclina o corpo para frente e incita o cavalo a ir mais e mais rápido usando os calcanhares nos lados do corpo do animal e não demora muito para o duque alcançar o amigo e emparelhar com ele, rindo. - Isso é uma coisa que nunca vai acontecer, meu amigo! -ele grita para Henry, em meio a cavalgada- Eu não pertenço á mulher nenhuma! E nunca vou pertencer, você sabe! -com um largo sorriso que o faz parecer mais um menino do que o Duque de Suffolk prestes a se engajar em um casamento (mais um) arranjado, ele dispara na frente de Henry, desafiando-o.
- Henry agora inclina-se mais e estala as rédeas com força, movendo bastante o corpo na medida que bate os calcanhares no animal. Ficar para trás era absolutamente inaceitável - Um dia, - grita Henry enquanto seu cavalo galopava rápido demais naquela escuridão - você será de alguma mulher, Your Grace. - Ele vira o rosto para Charles, torcendo um pouco o pescoço para trás - Eventualmente precisarei aprender a dividir o que é meu. - Henry sente uma pancada na cabeça e seu corpo quase cai. Suas mãos seguraram as rédeas com firmeza e seu corpo foi forçado para trás, quase fazendo o cavalo empinar-se. O galho não poderia ter sido muito grande e muito grosso, pois se fosse, a tragédia teria sido maior. Henry continua sorrindo levemente quando perde o equilíbrio e cai de lado no chão. -
-Charles estava pronto para responder as palavras de Henry com algum comentário espirituoso então ouviu o baque. O som o deixou nauseado e arrepiado em milésimos de segundo e quando ele viu o rei cambalear e cair do cavalo seu mundo virou um pesadelo gelado- HENRY!! -Charles nem mesmo esperou o cavalo parar ao lado do amigo para descer e já estava pulando da cela, escorregando por um momento em grama e gravetos para cair ajoelhado ao lado de Henry. - Henry, fale comigo! - com cuidado ele tateou o pescoço e a cabeça do rei, todo o tempo amaldiçoando-se por ter tido aquela idéia. Cavalgar no meio da noite?? Se Henry estivesse morto...- Henry...Majestade...HENRY!!
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-Charles estala as rédeas, um sorriso meio de lado e os olhos brilhando ao seguir o rei. Ele inclina o corpo para frente e incita o cavalo a ir mais e mais rápido usando os calcanhares nos lados do corpo do animal e não demora muito para o duque alcançar o amigo e emparelhar com ele, rindo. - Isso é uma coisa que nunca vai acontecer, meu amigo! -ele grita para Henry, em meio a cavalgada- Eu não pertenço á mulher nenhuma! E nunca vou pertencer, você sabe! -com um largo sorriso que o faz parecer mais um menino do que o Duque de Suffolk prestes a se engajar em um casamento (mais um) arranjado, ele dispara na frente de Henry, desafiando-o.
Your Majesty. -bows- Having a pleasant night?
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-a risada rica de Charles se espalha no campo por um momento e ele meneia a cabeça tentando parecer modesto e não conseguindo- Eu soube dessa peça logo que começou a ser planejada e, é claro, eu não podia deixar de conferir se todas as atrizes eram bem...qualificadas...para agradar Sua Majestade e...- as palavras de repente somem de sua mente quando ele ouve Henry falar sobre algo que até aquele momento não estava sabendo- Como é?? -o choque é visível nos olhos do duque e por um momento ele se desequilibra no cavalo, tendo que agarrar firme as rédeas.- Mas que...-solta um palavrão e um intenso rubor sobe por seu rosto- De novo isso?? -bufando- Não, isso não me agrada! Eu nem mesmo estava sabendo!
Your Majesty. -bows- Having a pleasant night?
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Eu sempre fui esperto, Henry. Cuidadoso nem tanto...-ergue as sobrancelhas, um ar de profundo divertimento demonstrando que o Duque não pretendia mudar isso tão cedo- Então vamos. Você não se sentirá vigiado nos campos enquanto cavalgamos. Terás teu momento de liberdade fora das paredes do castelo e mesmo que eu não seja uma francesa -sorrindo e tomando o caminho para os estábulos, puxando levemente o amigo pelo ombro- eu ainda posso lhe proporcionar alguma diversão.
Your Majesty. -bows- Having a pleasant night?
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Um talento natural, talvez? -ele ri e bate amigavelmente nas costas do rei, meneando a cabeça levemente. - Eu não me oponho á uma visita a esse paraíso, é claro. Da próxima vez estarei ao seu lado se você assim desejar. Ao menos Sua Majestade não terá que aguentar o fardo sozinho. -pisca de leve e então olha a volta deles como se procurasse ministros escondidos nos cantos - Imagino que estejas ocupado, ou convidaria Sua Majestade para cavalgar.
Your Majesty. -bows- Having a pleasant night?
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Teria sido um grande prazer assistir tal vitória, sem dúvida. Imagino o golpe que o orgulho dos franceses sofreu e mal posso esperar para saber dos detalhes. - um sorriso divertido se espalha nos lábios do duque. - E é claro, ter Sua Majestade de volta e em tão bom espírito certamente alegra o coração da Inglaterra. Mas diga-me, meu amigo, além de proporcionar-lhe o júbilo da vitória a França lhe ofereceu outras diversões interessantes?
@Charles
Your Majesty. -bows- Having a pleasant night?
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