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Como é não sentir
Há uns meses atrás eu perdi meu paladar e olfato devido a contaminação pelo covid-19. Foi repentino, num dia tudo o que eu comia parecia ruim e no outro nada mais tinha gosto ou cheiro. Perdi a vontade de comer ou beber por um tempo. Depois imaginei que como não sentia nada, poderia comer coisas que antes não gostava, mas meu cérebro se recusou a dar uma chance, se apegou a memória do que costumava comer e do gosto que vinha daquelas coisas e continuei me alimentando mal. Não emagreci. Não engordei. Tudo parecia sem graça. E olhando em retrospectiva agora, vejo que estes sintomas apenas afloraram a apatia que me assombra desde o começo da pandemia. Me tornei indiferente, não sinto mais gosto, cheiro nem nada por ninguém (nem por mim mesma).
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Eu quero me sentir viva
e não mais como se
estivesse apenas existindo
ocupando o tempo
ocupando espaço
Aquilo que nunca falei (Farias, Milena)
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O “lado bom da vida”
No meu último post, recebi um comentário (o qual não consegui responder por essa não ser minha conta principal aqui no tumblr) em que a pessoa diz querer ter a mesma certeza que eu tenho sobre mim mesma e isso me fez pensar sobre o que mostramos aos outros, especialmente através da internet.
Todo mundo já deve ter escutado que a vida compartilhada por blogueires e tal não é real, eles só compartilham as partes boas, e esse comentário me fez sentir meio que como eles, apesar de eu estar falando de auto sabotagem.
Devemos fazer uma autocrítica, reclamamos que os famosos só postam sobre “o lado bom da vida” mas nós não fazemos o mesmo? Vou fazer meu corre pra ser mais honesta comigo e com as pessoas que atinjo e te convido a fazer o mesmo.
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Sobre Autossabotagem
Ontem eu tive minha primeira aula de um novo curso (produção de multimídia), e mesmo sendo ead, o professor solicitou que nos apresentássemos
Graças ao meu nome, fui uma das últimas e a cada nova pessoa falando antes de mim eu me sentia menor e menor. Tinha gente formada em rádio, tv, jornalismo, gente que trabalhava com produtoras famosas, gente que filmava pra projetos, e até mesmo a motivação das pessoas pra estar naquele curso me fazia sentir ameaçada.Em um dado momento entre as apresentações cogitei desligar o computador e esquecer que tentei. Eu me sentia um fracasso e era a primeira aula!
Então eu comecei a me perguntar o por que de eu escolher tal curso. Cheguei a duvidar de algo que eu sempre senti que gostava. Quero ser jornalista e esse é um passo que quero dar antes da universidade, pensei, tudo bem se eu for a menos experiente da classe, afinal entrei nesse curso exatamente para aprender.
E com esse pensamento, eu cheguei ao final da aula contente por ter começado, por não ter cedido aquela hora em que queria desistir e com esperança de que estou no caminho certo. E tudo isso porque fui gentil comigo mesma. :)
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A falsa sensação de cura
A mais ou menos três meses eu tive minha primeira crise de ansiedade. Estava assistindo um filme com meus pais e irmão quando comecei a sentir que iria morrer ali, naquele dia, naquele lugar, em qualquer momento. Mas não quero detalhar exatamente como me sentia porque ainda estou muito sensível sobre o assunto e não desejo ter tal sensação nunca mais.
Acontece, que depois de ter ido ao psiquiatra e psicologo, e graças ao apoio dos meus pais, voltei a me sentir melhor, e devido a isso, acabei deixando de tomar meus remédios por alguns dias. Um erro terrível, acredite.
Ontem a noite tive aquela sensação de morte ao pé do ouvido que me custou um sono tranquilo. “Não acredito que vou passar por aquele inferno de novo”, pensei, e ai, me arrependi de ter pulado alguns dias de medicação. Estou doente. E só quando a minha mente não aguenta mais e faz meu corpo reagir que eu me lembro disso.
Espero que eu a partir de agora, eu não me esqueça que não é porque não há sintomas físicos que eu “estou curada”, e de que isso me ajude a cuidar mais de mim.
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O começo
Em mais um dia de procrastinação continua me deparei com diversos gifs de animes no pinterest e fiquei por horas salvando-os em uma pasta que nomeei “estética anime”, eu sei, não é um nome muito legal ou criativo mas foi o que eu pensei na hora. Esses gifs e animações, por algum motivo, ligaram a minha criatividade e eu tive a ideia de criar um blog onde pudesse posta-los acompanhados de textos, frases, perguntas... então é isso, esse é o Tediosidades e é disso que se trata.
Seja bem vinde!
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