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Não escrevo.
Já o fiz. Sofria miseravelmente. Por existir. Muita confluência de incógnitas no mesmo prato sem fundo de mim. Lágrima não vinha. Isso me emputecia uma barbaridade e me enchia de orgulho também, não aliviava, mas também não era fraca.
Palavras eram tudo que eu tinha. E saíam ao arrebalde. Minha Lua em perfeccionismo em conjunção com meu Sol em perfeição enlouqueciam para organizar a zona depois. Não havia muito tempo. Como vinha ia.
Agora mesmo a caneta não curte muito a minha pegada. Ficamos imóveis tentando parir todo tipo coisa. Acontecem vários nadas.
Sinto falta de quando a falta me fazia acontecer em tinta.
Tatiana Mamede.
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Hoje é dia de rock, bebê.
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