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nxkyvm · 2 years ago
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˚。━━  ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ   de vez em quando, nakyum esquecia que tinha um emprego além daquele como vocalista de banda. não literalmente, mas ele definitivamente negligenciava o fato de que precisava descansar entre um turno e outro, para conseguir agir como um ser humano atento e esperto que um garçom de bar deveria ser. o problema é que ele era muito bom em levar o corpo ao extremo, fazia isso com uma frequência absurda e, obviamente, ignorava o fato de que algum dia isso se voltaria contra si mesmo. e tinha feito de novo: o trabalho no bar, uma noite de shows e uma madrugada de farra até o dia amanhecer. mas estava voltando para casa um pouco mais tarde que isso, porque tinha dormido no banco de trás do carro do baterista. um cochilo desconfortável e frio, visto que esqueceram de fechar as janelas do automóvel, mas ainda assim era um cochilo.
à hora que - finalmente - chegara ao sexto andar da torre aurora, nakyum estava uma verdadeira bagunça. se estava grogue de álcool, droga ou sono era difícil dizer. seus passos eram cambaleantes, a maquiagem escura estava borrada, escorrendo pelos olhos que mal podia manter abertos simultaneamente, contrastando com os cabelos descoloridos e desengrenhados apontando em todas as direções. nem mesmo a jaqueta surrada de couro ficava no ombro. foi nessa situação que o cachorro do vizinho encontrou-o. ele só precisou de alguns segundos para processar que era com ele que o cachorro implicava porque estava ocupado tentando achar a chave de casa no bolso da jeans.
foi só quando ouviu a voz do homem, seu tom de voz, que deixou sua tarefa para erguer o olhar para o outro, demorando-se um pouquinho no cachorro no caminho. ele era bonitinho, não era? ━━ uh... não. ━━ respondeu depois de fazer uma breve autoavaliação, atrás de mordidas ou arranhões que já não estivessem em sua pele desde a noite anterior. ━━ não que eu tenha sentido, pelo menos. ━━ deu de ombros, rindo frouxo para o outro. ━━ mas talvez ele morda você, do jeito que ele está aí... deixe-o correr por aí. ━━ sugeriu sem realmente saber o que estava falando. só parecia uma boa ideia deixar o bichinho gastar energia.
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come back, Baram !
this is an open starter that takes place on the 6th floor of Twilight tower.
Já fazia algum tempo desde a última vez em que Dakho pôde desfrutar por completo de uma tarde livre de seu trabalho ou de quaisquer outros afazeres durante um dia útil. Estava mais do que preparado para tirar o máximo de proveito possível daquele momento: o cheiro de café recém passado se espalhava pelos cômodos, provavelmente transbordando através das janelas escancaradas por todo o apartamento; estava de pijama – daqueles bem surrados, que só vestimos em momentos em que o conforto é a lei –, com os cabelos longos pessimamente amarrados em um rabo de cavalo desengonçado que servia única e exclusivamente para manter a franja longe de seus olhos; e todos os seus manuscritos estavam espalhados sobre a mesa de centro da sala.
Sentado no sofá, encarava os papéis, tentando decidir por onde começar naquele dia agradável, quando ouviu o latido estridente de Baram vindo da porta de entrada do apartamento. Virou-se em sua direção, perguntando-se se estava esperando visitas ou até mesmo alguma entrega, visto que seu cão havia criado o terrível hábito de latir sempre que havia alguém em sua porta. Levantou-se vagarosamente, já lamentando ter que abandonar o seu recanto de paz e tranquilidade. Olhou através do olho mágico, mas, não havia ninguém ali. "Às vezes ele late antes de chegarem…," pensou consigo mesmo, chegando à conclusão de que alguém poderia ainda estar chegando pelo corredor.
Poderia simplesmente esperar, porém, Baram já estava corroendo o seu juízo com seus latidos incontroláveis, e abrir a porta para dar uma espiada geralmente fazia com que ele se acalmasse. Assim o fez, soltando a trava de segurança e abrindo uma brecha suficiente para enfiar sua cabeça para o lado de fora. O que não esperava era que a brecha também foi suficiente para que Baram escorregasse para o corredor a fim de perseguir o alvo de suas reclamações.
— Baram, volta pra casa! – Exclamou ao seguir o cachorro pelo corredor – o estrondo da porta se chocando contra a parede ao fundo –, sentindo cada centímetro do seu corpo travar quando notou que, de fato, havia alguém ali, que definitivamente não parecia ter qualquer intenção de tocar sua campainha, sendo cercado pelo pequenino, que, felizmente, se contentava em apenas latir para a pessoa desconhecida.
— Eu sinto muito mesmo! Ele fugiu quando eu abri a porta… Você tá bem? Ele te mordeu ou te machucou? – Apanhou o cãozinho do chão, que já se contorcia em seu colo, em busca de liberdade.
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