#w.finnick
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com @fcnnick, no covil do vampiro
aquela casa era enorme. calisto aproximou-se sorrateiramente, olhando através das janelas de vidro para que ter a certeza de que o imóvel pertencia realmente a finnick. em um instante a dúvida sumiu, os olhos prateados e curiosos olhando através das enormes janelas de vidro e imediatamente constatando que o lugar tinha o nome do híbrido gravado em todos os detalhes extravagantes, sombrios e opulentos. os tons escuros das madeiras lhe geravam certos arrepios na nuca, mas ela era uma feérica que depositava grande confiança em seus artefatos (aos montes dentro da bolsa) para manter-se livre do perigo. talvez estivesse subestimando as capacidades de finnick, mas o que ela poderia fazer? necessitava sanar suas dúvidas e satisfazer a curiosidade crescente que mais parecia um monstro adormecido dentro de seu âmago. calisto não bateu na porta, confiando que ele já soubesse de sua presença ali, e deixou-se entrar, passando os dedos de unhas curtas pela mobília enquanto caminhava para dentro do que sentia mais e mais ser uma má ideia. já ouvia os passos alheios, mas não conseguia desvencilhar os olhos dos itens macabros espalhados pela sala, que eram em igual medida elegantes. "você tem o gosto bastante... peculiar." comentou, baixinho. "acredita ser algo pessoal ou adquirido da transformação e imortalidade? subverteu-se a esse ponto tão gradualmente ou foi mais uma queda sem amortecedores? dizem que o vampirismo congela até os mais gentis corações--- não que eu pense em você sendo gentil, exatamente, em qualquer momento da sua vida."
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com @fcnnick
nathaniel não tinha só afetos na cidade de arcanum. na verdade, estes eram poucos de modo a não encher duas mãos completas de dedos. seus desafetos, por outro lado, aqueles dos tempos de baderna e arruaça, estavam vivos e numerosos, muito obrigada. e era por isso que nate se esforçava muito para não precisar andar na rua e assim permanecer alheio aos acontecimentos mais dramáticos de arcanum, porque quando saía, inevitavelmente se deparava com alguém dessa segunda categoria de (des)afeições. para seu infortúnio, hoje não seria diferente. ele podia jurar ter sido amaldiçoado por alguma bruxa, porque lá de longe poderia ver andando em sua direção finnick. o que dizer do híbrido? ah, sim. ele era um completo fator estressante bípede que ensinava história. uma pedra no seu sapato. a possível razão de uma futura prisão. e é claro que entre o andar de ambos, ninguém iria ceder. dois pares de olhos se perfurando como bisturis recém abertos puderam observar muito bem a colisão de ombros que se deu no passeio estreito. "fala sério, cara!" a voz que quase sempre era divertida e tranquila já ganhava decibéis da mais pura irritação ao dirigir-se ao outro. mostrava o que um dia ele tinha sido, o ímpeto da briga crescendo no âmago. nathaniel espanou o ombro, como se quisesse se limpar da sombra do esbarrão, e tornou a encarar finnick. "essa sua cabeçona finalmente parou de funcionar e equalizar as dimensões, depois de tanto tempo perambulando por aí atormentando os outros? você me viu a duzentos metros!"
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às vezes parecia que não existia justiça no mundo. por quê, dentre todas as pessoas com quem nate poderia se encontrar ao sair na rua, tinha que se esbarrar logo em finnick? um rosnado escapou sem que ele pudesse controlar, a influência da lua cheia fazendo a raiva crescer no âmago de maneira desmedida por toda e qualquer palavra alheia. "não me testa, finnick." o hawthone avisou e aproximou-se da figura odiosa, inclinando-se de modo com que seus rostos ficassem próximos. "sai. logo. da. minha. frente." sibilou, entredentes, tão firmemente apertados que o masseter se pronunciava sob a maxila-- finnick obviamente não tinha escolhido um dia bom para importuná-lo. nate estava quase à beira da loucura, e foi quando inevitavelmente se esbarrou no rapaz que bloqueava seu caminho que sentiu a sensação de raiva transbordar. as mãos imediatamente foram para a gola de finnick, os nós dos dedos se esbranquiçando pela força com que o empurrava para a parede. os olhos de nate assumiam um brilho sobrenatural, e seu corpo começava a tremer. 'vou arrancar a cabeça desse palhaço com os meus dentes'. imaginava a cena, um pensamento quase feliz. é claro que nate não tinha a vantagem, afinal, não fazia parte de uma alcatéia, e tinha dado tantas brechas que e finnick quisesse terminar o serviço o faria em poucos instantes. porém, a raiva maluca que tinha tomado conta de si não ligava para os detalhes. e já cresciam essa rusga há tanto tempo, que se fosse para alguém morrer, muito provavelmente já teria acontecido. "o que você ganha com isso? uma boa história pra contar? gosta de colecionar esses momentos comigo? é tão meu fã assim?" ao conseguir se controlar o suficiente para voltar a falar, o tom de voz tinha notas de sarcasmo e indignação, apesar das palavras saírem entre arfares. "por acaso você estava me seguindo, finnick? é o seu único momento feliz do dia?"
Finnick observava Nate com um prazer quase palpável, seu sorriso divertido aumentando a cada segundo que via o lobo mais próximo do descontrole. Adorava provocá-lo, e o simples pensamento de Nate o atacando era quase excitante, pois lhe daria a desculpa perfeita para revidar. Finnick se deliciava com o efeito que suas palavras traiçoeiras causavam, como veneno infiltrando lentamente a mente do outro. Para ele, poder era tudo, e vê-lo se manifestar nos pequenos momentos de caos que criava era sua maior recompensa. "Eu discordo, my banana split with cherries on top, tudo é sobre mim, duh", disse, fingindo estar ofendido pela mera sugestão de que não era o centro do universo. A maneira como cultuava a própria imagem, mesmo sendo um ser de caos e destruição, era uma ironia que ele abraçava com orgulho. Finnick não se importava em ser um monstro; na verdade, ele tinha quase certeza de que nem se lembrava mais de como era ser humano. E, se fosse honesto consigo mesmo, isso não o incomodava nem um pouco.
"É mesmo, bonitão? Que pena. Chorarei no meu travesseiro hoje à noite por isso", zombou com escárnio, exagerando sua voz como se estivesse realmente triste. No entanto, suas ações traíam qualquer fingimento de submissão. Com uma provocação calculada, ele bloqueou o caminho de Nate, movendo seu corpo propositalmente para ficar no exato lugar onde o lobisomem queria estar. "Dia do contra, você não recebeu a mensagem?" Finnick arqueou uma sobrancelha de forma dramática, como se estivesse chocado. "Ugh, parece que você é meio deslocado, um outcast. Pobrezinho, ninguém fala com o pobre chihuahua", continuou, provocando Nate sem misericórdia, sua voz impregnada de falsa pena, como se estivesse se divertindo com a frustração crescente do outro.
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calisto não se sentia ameaçada por finnick. curiosa, bastante, mas amedrontada... até então, não. confiaria no anel que portava no indicador direito para contar-lhe do perigo que viria no futuro. as engrenagens em sua cabeça trabalhavam constantemente em busca de entender melhor o mundo em que viviam, e em aperfeiçoar suas técnicas de fabricação de artefatos. por isso, ali estava ela com toda a sua coragem concentrada em seus um metro e sessenta. os olhos de íris prateadas desafiavam finnick de volta, jamais vacilando do olhar sagaz. calisto mantinha o rosto impassível e a pose casual, como se fosse mais um dia na oficina... apesar de estar entrando de cabeça em algo que ainda não sabia o que era. "acostume-se. você não presenciou nem a metade do meu potencial questionador, e se formos trabalhar juntos nisso..." com uma sobrancelha arqueada ela comentou, devolvendo um amuleto que brincava ao seu lugar devido. sentia a ponta dos dedos geladas e uma sensação estranha crescer no peito, então achou melhor largá-lo, agarrando o tecido da blusa para limpar-se daquela energia sinistra. "agora... qual lado apela mais ao seu ego? o bruxo, ou o vampiro?" callie ergueu o rosto. "o que irá pedir em troca de ser meu objeto de estudo?"
A opulência que Finnick exibia era quase tão monumental quanto a ambição que o movia — uma sede insaciável por poder, bem distante da vida humana e miserável que um dia deixara para trás. Em sua casa, quase um santuário para o conhecimento e o macabro, ele acumulava tudo que lhe fascinara nos últimos cinco séculos: grimórios empoeirados, artefatos malditos, e objetos de histórias e poderes esquecidos. Sua sala de colecionador era praticamente um museu pessoal, onde exibia sua trajetória de poder, deixando claras as marcas de um tempo e de uma vida que ele havia superado. Desfilando entre suas preciosidades, vestindo um robe de seda vermelho, Finnick encontrou Callie. Parou em frente a ela, cruzando os braços com um sorriso provocativo brincando nos lábios, que suavizava a expressão de falsa irritação em seu rosto. "Veio até minha casa para me humilhar?" zombou, um brilho travesso em seu olhar. "Às vezes me esque��o de quantas perguntas você faz… Muitas e sempre mais." Ele inclinou a cabeça, mantendo os olhos fixos nos dela. "Meu gosto sempre foi meu; a diferença agora é que tenho poder para fazer absolutamente tudo o que quero." Sua voz, calma, continuou: "E você está correta, minha cara. Nunca houve nem haverá nada de gentil em mim — isso simplesmente não faz parte da minha natureza."
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o pior de tudo era como finnick conseguia encontrar brechas na armadura de bom-humor de nate, afetando-o, estressando-o como quase ninguém conseguia fazer. e ainda por cima: ele parecia se divertir com aquilo! ao contrário do lobisomem, que soltou um grunhido de pura irritação ao ser comparado com um animal tão pequeno, praticamente reduzindo toda a sua grandiosidade enquanto transformado e poderes a uma mera insignificância da natureza. nate se orgulhava do que era, e tinha sérios problemas com pessoas que se achavam tão melhores que as outras. 'ah, se eu pudesse esmagar esse pescoço dele com os meus dentes...' o pensamento colérico começava a pulsar no fundo da cabeça tentando tomar controle da situação, fazendo os batimentos cardíacos se acelerarem. ele tinha que se controlar. estavam no meio da rua... mas aquele sorrisinho, nate queria estrangulá-lo, e mal tinham trocado vinte palavras. "você acha que tudo é uma grande piada né? o circo do senhor finnick. novidade, docinho: nem tudo é sobre você. na verdade, eu gostaria de ser menos percebido, nessas circunstâncias." nathaniel inspirou profundamente, fazendo uma careta para a última constatação sobre a preferência do outro por loiros. "não me faça rir, finnick." estalou a língua, ainda extremamente revoltado. "eu preferiria dez maldições de uma bruxa--- não, vinte! vinte maldições a ter qualquer coisa a ver com você. agora anda, sai logo do meu caminho."
Finnick existia num constante estado de mania, seu sorriso quase perpétuo estampado nos lábios raramente indicava alegria verdadeira. Era o tipo de sorriso que arrepiava a espinha, porque os olhos que o acompanhavam estavam vazios. Enquanto caminhava pela rua, avistou Nathaniel, um lobisomem que desprezava. Ah, que desprazer. Ele desprezava os lobisomens, uma raça que considerava inferior. "Sério? O seu poder é ser parte lulu da pomerânia?" Patético. Finnick, um bruxo e vampiro, via-se como uma entidade muito mais poderosa e incrível. Seu ego, por vezes, parecia grande demais para ser contido em Arcanum.
Sem hesitar, Finnick bateu propositalmente o ombro contra Nathaniel com força, e logo riu, fingindo não perceber a presença do outro. Olhou ao redor e o encontrou com os olhos novamente fingindo uma falsa surpresa, como se só então o tivesse notado. "Oh, meu Deus, o que esse pobre chihuahua está fazendo aqui no meio da rua? Rábido, com certeza! Calma, Chaolinho," disse, claramente se divertindo com a provocação.
Finnick adorava ser desagradável, e isso estava estampado no brilho de satisfação em seus olhos. "Não, acho que não, docinho. Erro meu. Não fique triste, talvez da próxima vez você chame mais a minha atenção. Eu tenho uma coisa por loiros, de qualquer forma." Ele terminou com uma piscadela cínica, completamente absorto em seu próprio humor cruel. Ah, que belo dia para ser insuportável.
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