#w. pipsplants

[blueying]

starter fechado!

@pips-plants respondeu para um starter.

𓍢 ・ 💭 ━━━━━━━━━━ “que  idiota”,  resmungou  fingindo  chateação enquanto  olhava  na  direção  de  um  casal  se esfregando  enquanto  dançavam.  blue  estendeu  a  mão  para  pietra  e  olhou  de  relance  para  ela,  um  sorriso  enfeitando  o  rosto.  “vamos  lá  mostrar  pra  eles  como é  que  se  seduz  de  verdade?”,  convidou divertido,  entrelaçando  sua  mente  na  dela  para  que  suas  palavras  fossem  soadas  sem  serem  ditas.

[kitkitkitttty]

Localização: Porta do chalé de @pips-plants

Respeito em primeiro lugar, certo? Errado. Certíssimo. Kit sequer tentou atravessar as portas do chalé de Hécate, preferindo atirar bolinhas de açúcar temperado no chão até chamar a atenção da semideusa. "Já não era sem tempo, mocinha. E não, não vai machucar ninguém. Além de serem de açúcar, não de vidro, é demerara. Quem gosta de demerara?" Revirou os olhos, para provar seu ponto, antes de achar um lugarzinho para se escorar e abrir a bolsa carteiro. As mãos indo fundo e tentando - sabendo que falharia - achar o que precisava puramente pelo tato. "Teve uma missão que fui um tempo atrás que eu tinha me esquecido completamente. Não da missão, mas dos espólios. Minha mãe lembrou quando fez a faxina primaveril da cobertura dela no Central Park." Aqueles papéis eram grossos, de pele animal provavelmente, e ainda estavam fora do alcance. Fragilidade e simplicidade amassadas com a busca do filho de Hefesto. "O lugar era incrível, Jefferson Caminhões. Parecia uma caverna cheia de cristais, um saindo do solo bem aquele Avatar lá. Tinha uns monstros meio estranhos que carregavam... Isso!" Puxou o caderninho de couro cheio de animação. "Tem um monte de fórmula e dialeto esquisito, bem parecido com o que eu vi nas suas coisas. Não que eu tenha bisbilhotado. Aí eu trouxe, pra ver se tem utilidade ou lixo. O carinha lá usou uns em nós, mas eu impedi de terminar no susto de Colchis." Espera, ele coçou o queixo, pensativo. "Pensando bem, ignora a página chamuscada. Ela é definitivamente maléfica."

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Papel era um item muito perigoso numa forja, obviamente, mas Kit tinha uma folha de couro sintético - e à prova de fogo - para anotar as encomendas. Com as mãos, enrolou-o num cano e golpeou a cabeça da semideusa. "Raposo, não pegue. Se você deu, é dele. Presente dado só pode ser devolvido pelo presenteado e, ainda assim, é feio pra caramba." Kit pulou os caixotes de flechas, ficando do lado dos 'consumidores' e não à mostra entre seus irmãos. "Não posso te beijar, tá louca? Vão pensar que estamos namorando e eu estou procurando uma mocinha ou mocinho, lembra não? E, convenhamos, você não faz muito o tipo que causaria inveja ou ciúme nas outras. É tampinha demais para mim." O golpe doeu, doeu mesmo, a mão sobre o peito segurando em ofensa. "Rapi e Flora, ela não sabe o que diz. Perdoem, se possível." Da mesa cheia de armas, florete e rapieira foram empunhadas pelo semideus; manuseadas com singular maestria. "Não, não posso. Não posso fazer uma arma para alguém que não tem força para sustentar. Não estou dizendo que não mereça, mas o peso de uma espada quase não deve ser sentido quando usado pelo semideus. Tem que ser parte dele... Por que não investe em aulas nas espadas finas antes de rejeitar assim?"

A mulher parou no lugar o encarando o rapaz descrente por ele não ter deixado ela tocar a peça "E se eu quiser roubar a magia dele hun? Pegar de volta o que é meu" desafiar se aproximando do homem. Tinha vindo ali por falta do que se fazer, odiava ficar sem fazer magia, mas todos a aconselharam a segurar as rédeas até ficar 100%. "Poxa, eu tava querendo só uns beijinhos, mas já que não pode me dar deixa eu ver..." ela ficou batendo o dedo de leve no queixo olhando em volta. Não que precisasse de nada, mas se tava oferecendo porque não? "Consegue fazer uma espada para mim que não pareça um palito de dente gigante?"

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"Esse é nosso 'eu te amo', Hazel Grace Lancaster?" A força de vontade para não revirar os olhos foi bem recompensada quando o rosto manteve-se impassível. Ou melhor, com seu maior sorrisinho sonso e provocador. Tem dias que ele acordava e escolhia a violência... "Comprometa-se! Me assuma para o Brasil! Põe um anel no meu dedo se gosta tanto de mim. Só falta você pedir para eu confeccionar uma agora." Com um punhado de fios do próprio cabelo, Kit conseguiria criar algo trançado e delicado. Pelo menos, para si, sustentado pelo poder herdado do lado paterno. "Olha aqui, Penélope Charmosa. Eu exijo respeito. Tá ouvindo, respeito? Do mesmo jeito que eu cuido do meu vocabulário quando vou para seu chalé barra domínio, você tem que mostrar o mesmo pelo meu. Grossa, fina, curta ou longa. Cada uma tem suas particularidades e podem assumir o estereótipo da outra com os materiais certos." Oh, ele ralhava, mas era tudo da boca para fora. Sua veia dramática aberta com a dela saindo também, reagindo em cadeia. "Escreva tudo o que quer num pergaminho. Tudo mesmo. Pensamento, sensações, 'quero me sentir a mulher maravilha' e coisas assim. Me entregue e eu faço uma pra você. Vou colocar meu sangue, suor, lágrimas e... São só esses três, certo? Enfim, vai ser porreta."

Pietra até tentou fugir do golpe transferido, mas acabou levando de raspão, o que não a impedir de tecer alguns xingamentos em grego contra o homem. "Te odeio sabia?" resmungou ajeitando o cabelo fingindo que tinha um pouco de dignidade. A menina pensou em fazê-lo tropeçar naquele pulo, mas se aquietou esperando o bendido se aproximar "O que? Vai me trair? E nossos 5 filhos Kit? E nossa históoooria?" dramatizou com direito a mão no coração e até mesmo os olhos mareados, mas como tudo na vida deles era uma eterna brincadeira. "Eu até pensei em pegar uma rapieira para mim, mas sei lá, parece que elas vão quebrar comparado as grossas..." tentou se explicar estendendo a mão para pegar uma das espadas, que era muito mais leve do que as que tentava levantar. Pietra era pequena, não tão forte fisicamente, mas ninguém poderia negar que ela tinha fogo no olhar "Isso pode me conseguir? Uma boa espada para me acompanhar? Lembrando que se eu morrer porque ela quebrou vai ser sua culpa e vou voltar para te assombrar"

[blueying]

𓍢 ・ 💭 ━━━━━━━━━━ meneou a cabeça, fazendo o máximo para esconder o riso que teimava em escapar de seus lábios para deixar claro o quanto estava se divertindo naquele momento. "eu já disse, pips, não é a primeira vez que vai me chamar de terrível e nem a última", provocou-a com a verdade. era bem uma das características que mais apontavam para blue, especialmente quando ele se divertia daquela forma. seus amigos já estavam acostumados, pips já estava acostumada com isso. "eu estou controlado", afirmou quase sério e deixou um beijinho bem no cantinho da boca alheia. "eu? marcar território? qual território? só estou brincando um pouco. e não tenho medo de você!"

As bochechas da filha de Hécate ficaram vermelhas e seu olhar foi para longe dele com uma pitada de vergonha por ter sido pega. Quem queria enganaar? Ele sabia que ela se amarrava em 50 tons de cinza "Pois então se comporte, se não já sabe" devolveu apertando o ombro dele já imaginando trancando a janela do seu quarto pra ele não poder entrar. Tê-lo tão perto assim fuçando a sua cabeça dificultava muito o controle de seus pensamentos, mas ainda assim ela deixou o corpo numa distancia segura do dele, se movendo ao som da musica alta. "Terrível..." devolveu sentindo aquela sensação gostosa em seu pescoço. Só que quando suas mãos trouxeram mais para perto Pietra precisou puxar levemente os cabelos da nuca dele pra que pudesse olhar para si e ver a carinha de aviso "Blue, se controla que estamos no meio de geral. Se quer marcar o território vou fazer o mesmo. E você sabe que não sou tão boazinha quanto você..."

[blueying]

𓍢 ・ 💭 ━━━━━━━━━━ o rosto corado e a risada foi reflexo imediato do quê pietra imaginava. "eu vi", anunciou, como quem acusa em uma brincadeira. não achava ruim, não de fato, bem da realidade, blue amava ter acesso à esse tipo de pensamento. "eu estou sendo mal com você?", a pergunta baixinha, no mesmo tom que havia usado para falar com ela antes é um convite para que ela chegasse mais perto para ouvi-lo. "prometo te satisfazer", blue murmurou, a derme arrepiando-se com a carícia delicada e, sem querer, trouxe o corpo alheio para mais perto. não que não quisesse. "quer dizer, ouvindo minha voz", o sorriso denunciava a malícia.

"Não me de ideias que daqui a pouco vai me chamar de Pietra Grey" ah, ele não devi ter aberto aquela caixinha da malicia, porque a mente de Pietra já tava criando um quarto vermelho, a musica no fundo... A sorte que era fácil para ela apagar a imagem da mente e voltar para o espaço neutro, focando no agora, nos corpos colados e o ritmo da música, difícil foi não se arrepiar com a voz rouca do rapaz tão perto assim "Não seja mal assim comigo Blue..." pediu escorregando os dígitos pelo pescoço dele sem se importar realmente com a proximidade, mas se segurando para focar sua mente na musica e no ritmo de seu corpo "Estava com saudada da sua voz... Devia falar assim comigo mais vezes" confidenciou passando o nariz perigosamente pelo maxilar do rapaz, obviamente devolvendo a provocação, mas se afastando minimamente com um olhar travesso

[blueying]

𓍢 ・ 💭 ━━━━━━━━━━ ele  sorriu  ao  conseguir  formar  a  conexão  inquebrável  com  pietra,  dessa  forma  a  comunicação  viria  de  forma  natural.  arrastando-a  para  a  pista  de  dança,  blue  deixou-se  sentir  a  música  através  da  mente  alheia.  “pra  me  seduzir  é  só  me  bater”,  brincou torto,  aproveitando  que  segurava  a  mão  alheia  para auxiliar  a  outra  a  dar  uma  voltinha  antes  de  encontrar  o  corpo  alheio  com  o seu,  sua destra  guiando  a  mão alheia  para  que  encontrasse  seus  ombros  enquanto  a  canhota  repousava  educadamente  na  cintura  de  pietra. “não precisa  roçar  em  mim,  pips”,  assegurou  se  divertindo.  “e  jamais  negaria  sua  natureza  de  lady”,  dessa  vez,  usou  de  sua  própria  voz  para  sussurrar  baixinho,  rouco  pelo tempo  sem  usá-la,  enquanto  deixava  o  corpo  e  o  quadril  ser  movido  pelo  ritmo  da  música,  e,  consequentemente,  dançando  com  ela,  rostinho  próximo  ao  da  outra,  entretanto  ciente  de  certo  espaço  pessoal.

Aqueles dois se esfregando chegava a ser nojento de se ver, se queriam aquilo poderiam ir para floresta! Os olhos dela forma para o rapaz do lado colocando a mão sobre a dele "Sinto informar que não precisa de muito para me seduzir" respondeu em sua mente oferecendo-lhe um sorriso deixando-se ser guiada por ele. Estava um pouco acostumada com as conversas mentais então o 'radio Pietra' sintonizou na mesma musica que tocava pra que ele pudesse 'ouvir' também. "Amo essa musica... Mas não espere que eu vá me roçar em ti que nem aquela lá en. Sou uma lady... E NEM ME DESMINTA" 'gritou' em sua própria mente, rindo da situação

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Kit encontrou o Santo Graal aqui. Sério, olha essa página! Seus olhos claros bateram nas linhas e a cabeça começou a zunir, engrenagens rodando com força nas novas ideias. E foi tão estúpido que mal conseguiu disfarçar o interesse. O filho de Hefesto fazendo caretas e girando os olhos com cada rebate da semideusa. Sério, custava tanto manter um segredo e a integridade de uma honra inexistente? "Ás vezes eu acredito que você sabe realmente a história por trás da minha lua cheia fazendo apresentação pública e não única pelo acampamento. Mas, como sou legal demais, vou dizer que parece que está chegando a algum lugar com suas conjecturas." Passou logo a página, várias para ser mais exato, a branca ganhando uns rabiscos bem mais comuns... Do tipo que seria a cara de um ferreiro precisar. "Então..." A boca abriu para continuar. Kit parando no meio da construção da primeira sílaba para se recolher, lembrar de que não era para falar assim tão abertamente. Ao invés disso, puxou o inferior com a língua e mordeu o lábio com força, balançando a cabeça em conformação. "E o que ela tem de adorável, tem de traiçoeira. Ainda bem que sou teu amigo, Piña Colada." Aquele foi sinal o suficiente para se colocar fora dali. Kit ergueu num salto, os pés ajustando a mudança no equilíbrio normal desde o incidente. "Vejo você por aí, hein?" E a olhando, a vontade brotou com força. Kit jogou suas coisas dentro da bolsa e inclinou-se para frente, segurando o rosto da semideusa com ambas as mãos. Apertou as bochecha, forçou os lábios num bico e tascou um beijo no meio da testa. "Um dia, marque minhas palavras, eu vou te matar. Te amo, Pimpolha. Falous."

( Finalizado )

Vendo aquele drama sem fim a menina teve que se segurar para não dar uma risada, aquela olhada profunda e gestos exageradamente românticos só conseguia provocar graça na mulher, até porque a relação deles nem de longe tinha aquele viés. "Você me ofende negando meu amor sabia?" falou botando a mão no coração fingindo-se de ofendida, mas caiu no riso dando um tapinha no ombro dele começando a zoá-lo com o passado. Ela apenas levantou uma sobrancelha para o homem com as desculpas esfarrapadas "El tentou te esfaquear, mas cê você perdoou quem sou eu para te julgar?" ela deu uma risada gostosa negando com a cabeça um tanto descrente como ele abordava o assunto. Pietra deixou que ele entrasse no chalé para que pudesse anotar o que precisava do seu grimório, apenas encostando na cama o observando com atenção "Querido, se tentar uma dessas armadilhas comigo pode ter certeza que vai acabar sem uma parte bem importante que gosta tanto..." ameaçou balançando os pezinhos lentamente em um ritmo aleatório um tanto distraída com os próprios pensamentos. "Manda esse treco de volta se não o bicho pega... O bicho pega, o bicho pega! Demais" cantarolou com o típico sorriso no rosto estendendo a mão para pegar o seu grimório folheando procurando um feitiço mas por fim fechou "Sinto muito amore, não tenho nada que faça milagres ainda. Vai continuar sendo o mesmo bocó de sempre Kitty... Tua sorte é que te amo sabia?"

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Ele deixou cair tudo que não fosse a expressão sério, compenetrada. As duas mãos segurando uma única feminina, os polegares fazendo círculos preguiçosos e assegurados. "É melhor assim, Pimenta Malagueta, deixar tudo às claras quando nosso relacionamento ainda não saiu do platônico." Agora ele empurrava uma mexa do cabelo dela para trás da orelha, o rosto aproximando-se com cuidado e ternura. "Eu espero que você entenda... Que o meu amor... É amor de quenga." Bateu o pé no chão, a cabeça pendendo para um dos lados e voltando. Ofensa, e exaspero, carregando suas ações. "Qual é! Foi uma vez só! E eu estava tão bêbado que não lembrei de que simplesmente podia me transformar no surfista prateado e assumir minha versão I'm just Ken metálica. E ela não era maluca! Cadê a sororidade de defender as mulheres? Foi só... Não sou capaz de opinar. O que aconteceu naquele quarto, fica naquele quarto." Pensou em tirar seu artefato secreto da bolsa, mas deixou para lá. Não era tão importante assim, assim como não tinha nenhuma vontade de compartilhar mais daquela história trancada a sete chaves. Bem, a parte mais delicada pelo menos. "Não me arrisco de ser amaldiçoado por todo um chalé caso eu leve esses livros para muito perto do fogo. Tenho amor a minha existência, ainda." Um belo dia que, por conta da mãe, acho incrível o talento de escrever com as duas mãos. Enquanto uma segurava e acompanhava as linhas que copiava do grimório, a outra transformava as fórmulas em outras mais complexas. Sobre ligas de metal e rituais durante a mistura e confecção das peças. "O lance pode ser outra coisa, sabe? Posso estar copiando essa página, mas pegando as informações de outra. Sou cheio de truques na cartela, nas mangas, no zíper da calça." Piscou, ajustando a visão para o rosto feminino, e, assim que ela o encarou, o sorriso alastrou pelo rosto. Piscadinha. "Me empreste seu dom com a magia e eu não te perturbo nunca mais. E, dito isso, sei que nunca vai fazer isso porque é inconcebível para sua cabecinha viver sem mim. Seu dia ficando péssimo sem a minha presença." A letra era elaborada, acompanhada de esboços feitos às pressas. "Namoradinha... VOu usar isso quando encontrá-la. Desculpa, amor, mas é culpa sua. Não colocou um anel no meu dedo, fico à mercê de camas alheias. Vai que eu consigo uma namorada que aguente até o Valetin's."

"Pois você é maravilindo. Cheiroso. Gostoso. Um docinho de nutela!" cada pausa ela dava um beijinho no rosto do rapaz. Não eram muitos que entendiam a paixão que Pietra tinha pela magia antiga e muito menos aqueles que traziam de suas missões coisas que poderiam ser adicionadas em seu grimório. Porém o estraga prazeres afastou ela de si fazendo que a menina ficasse de bico para ele. "Está me dizendo que vai me trocar por outra mulher? É isso produção? Na cara dura!" resmungou cruzando os braços sobre o peito fingindo chateação, mas não durou muito afinal ela já foi fazendo um sinal para eles entrarem afinal não iria dar tempo para ele se arrepende de ter dado aquele presente. "Eu já te disse para parar de sair com as malucas. Você já apanhou, já acabou pelado no meio do acampamento e eu aqui para te salvar. Qual é! Aquele ali não é o meu, se quiser pode pegar, mas não garanto que esteja sem nenhuma proteção" ela já foi pegando o seu livrinho de bolso e conjurando o verdadeiro grimório, que apareceu lindamente na cama. Aquele livro era guardado em um lugar tão seguro e longe das mãos dos curiosos que só de vê-lo tão perto fora de batalha era um milagre. A mulher abriu o livro aproximando as folhas do seu centro e do nada ele pareceu suga-las para dentro, cada feitiço ia para uma área conhecida por Pietra e aqueles iam para os feitiços que tinha de aprender. "Se ele for contigo pode até levar, mas ai é por sua conta e risco. Se acabar machucado, morto ou sem alguma parte importante é culpa sua, já te disse que ele tem a personalidade dele. " a menina se sentou na cama passando as paginas a procura do que ele queria, sabia o que era, só precisava achar. Tinha coisa ali em diversas línguas, desenhos estranhos e até algumas flores amassadas no meio das folhas "Primeiramente minha rola que tu não decorou. Toda vez é isso, eu tenho que me virar em magia para tuas armas. Vou começar a cobrar sabia?" resmungou finalmente achando a pagina e virando para ele. "Anota o que precisa. E avisa a sua namoradinha que quem veio para minha cama foi tu!"

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Kit nem falou nada com o primeiro comentário, preferindo erguer os ombros e aceitar com um sorriso satisfeito no rosto. Estranheza não era a almejada, mas gostava muito quando lhe era associado. Quem gosta de gente normal? Ugh. Entretanto, a pose se desfez com um bufar forçado e fingindo, careta de quem carregava peso demais para as próprias forças. E um braço a envolvendo pela cintura, prolongando o contato. "Não nas últimas 48 horas, o que é um absurdo se comparado a tudo o que faço por você e ao seu caderno de Hermione Granger." Franziu o nariz e afastou o rosto para longe, fugindo dos beijos para deixá-la no chão e empurrar a cabeça feminina para longe. "Um abraço e dois beijos. É tudo o que você vai ter. Deuses, Pipa Avoada, como você espera que eu chegue no meu encontro cheirando a outra garota?" Balançou a cabeça num 'triste não, decepcionado'. "Essa da vez é meio, muito, ciumenta e... Pensando aqui agora, talvez eu queira que ela vá atrás de você. Hum... Obrigada, disponha, pode me dar mais amor." Kit suspeitava que não receberia nada do que foi pedido, então tratou de arrumar a bolsa e fechar firmemente. "Já que eu posso bisbilhotar, que tal aquele ali? Consegui ou não a honra de poder levá-lo para passear? Vai, Piu-Piu, a nova remessa de armas precisa ficar de acordo com a magia daquele encantamento. Preciso lembrar quais são os metais necessários pro lance."

O chalé de Hécate era, para muitos, um lugar meio sombrio e misterioso, cheio de magia e encantamentos... E saindo pela janela tinha diversas plantas. Pietra cuidava de suas plantas com esmero, para ela não era gastar tempo quando cuidava das pequenas criaturinhas afinal sabia que um dia poderia precisar delas... Do nada ela olhou para o chão notando uma coisa estranha que não estava lá segundos antes e só ai notou a presença de Kit "Primeiramente, você é mais estranho que eu." ela tentou parecer séria, mas não resistiu em abrir um sorriso tirando o livrinho do bolso fazendo uma rápida magia para limpar o chão antes de se aproximar do rapaz que confabulava. "O que?" Primeiro ela ficou com uma cara de pão tentando entendê-lo, mas quando o fez o rosto dela se iluminou tanto pegando o caderninho com os olhos brilhando enquanto olhava as paginas "Isso daqui é ouro puro para quem sabe usar! Pela magia de Hécaté..." ela passou as paginas ignorando ele por um bocado antes de pular em cima dele o abraçando sem cerimônia nenhuma. "Isso é o melhor presente de natal que eu poderia ganhar! Pelos Deuses, pode bisbilhotar quantos livros meus quiser depois dessa!" Pietra o segurou em cada lado do rosto trazendo mais para perto para conseguir beijar-lhe as bochechas "Já disse que você é maravilindo?"