#w. ofdelusionals
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"Remember who you are." /valak
"Remember who you are," murmurou, franzindo os olhos para decifrar as letras minúsculas impressas no papel, antes de soltar uma risada seca diante do clichê. “E você está me dizendo que os humanos produzem isso em massa para... dar sorte?” Abaddon amassou o papel com um gesto deliberadamente lento, e o atirou de volta ao prato, com o embrulho do biscoito. “Patético. Eu não preciso lembrar quem sou, já sei muito bem.” Ele recostou-se na cadeira, um sorriso afiado nos lábios, enquanto olhava para Valak. "Eu sou a pessoa para quem você está devendo um jantar desde a última vez que nos encontramos no terceiro círculo. A conta hoje é toda sua, querida."
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Percebia a presença de seus irmãos como agulhas contra as pontas dos dedos — fragmentos afiados, corpos estranhos que lhe causavam uma intrusão íntima e dolorosa. Forçados a compartir consigo o laço familiar, inseridos em si por força bruta. Não compartilhavam sangue — não poderiam — mas Abaddon os acolheu como seus no instante em que aceitou a herança da coroa infernal.
E imbuiu a si a responsabilidade de observar cada um deles mesmo que à distância.
Os filhos de Lúcifer seguiam ordens próprias — e por vezes não seguiam coisa qualquer, apenas suas próprias vontades — mas para os que os observavam de longe, cada um deles eram fragmentos de um corpo; a rede neural de um monstro adestrado. Precisavam manter as aparências e por isso Abaddon fazia questão de saber o que faziam e por onde andavam. E a jovem Valak, de todos os filhos do caído, era a que mais detinha sua atenção.
Ele a observou mover-se pelo espaço, irradiando a confiança de quem jamais experimentou o verdadeiro fracasso — uma postura que Abaddon via como tanto cativante quanto ligeiramente desnecessária, mas que compreendia como um eco de sua própria postura no início do tempo. A jovem princesa se aproximava com um sorriso que ele sabia refletir em seu próprio rosto; um que escondia logo abaixo da superfície mais que apenas a felicidade de um reencontro.
“Se eu não a conhecesse tão bem, pensaria que realmente sentiu minha falta.”, estava sempre curioso sobre sua vida, e pouco escondeu a diversão quando ela escolheu mencionar tão casualmente a pessoa que vestia. Levou os olhos desde a ponta do sapato até os fios de cabelo escuro, procurando registrar minuciosamente cada novo detalhe da irmã. A reconheceria mesmo se perdesse todos os sentidos do corpo, mesmo se sequer estivessem no mesmo plano, mas era bom que se familiarizasse com sua nova aparência. “Está absolutamente deslumbrante, minha cara. Darei minhas condolências aos pobres coitados que serão vítimas de tamanha perfeição…”, com a mão estendida, tomou o rosto pequeno na mão, o polegar deslizando contra a pela macia numa carícia mínima. “Mas, claro, se a intenção não for deslumbrar humanos desavisados, há sempre a devastação. Ambas possibilidades me parecem encantadoras”.
Meneou o rosto levemente, o sorriso que lhe oferecia quase imperceptível, “Para mim, parece que ontem mesmo estávamos caminhando entre os círculos. Se fechar os olhos”, e assim o fez, “consigo ouvir sua risada enquanto me persegue com os cães infernais”. A lembrança lhe trouxe um sorriso ao rosto. Quando abriu os olhos, ambos brilhavam em ouro, e a fitavam com carinho. Beijou-lhe a face, e só então se afastou. “Acredito que esta cidade é promissora. Consegue sentir? A estática pairando no ar… As pessoas ansiosas… Não é magnifica como o inferno, mas quase me sinto em casa”.
A pergunta lhe rendeu um baixo suspiro, e Abaddon recostou na parede - o estado de seu terno momentaneamente esquecido em favor do conforto. Poderia lhe oferecer ínfimas inverdades, e até arriscar provocá-la apenas por diversão, mas percebia em seus olhos um lampejo de algo além de curiosidade; algo que ela ou estava ansiosa para provar ou tentando desesperadamente esconder. Se perguntava se partilhavam das mesmas preocupações, mas jamais dava voz ao incerto. “Estou esperando...”, findou com a única coisa que conseguia pensar. “você não está?”. A frase ecoou no ar, e ele permitiu que o silêncio se estendesse por mais um segundo. "Talvez não pelas mesmas coias, mas se viemos parar aqui... Não consigo pensar em outra razão".
𝙵𝙴𝙰𝚃𝚄𝚁𝙸𝙽𝙶 : abaddon . 𝚃𝙸𝙼𝙴 + 𝙻𝙾𝙲𝙰𝚃𝙸𝙾𝙽 : sortilégio da ganância.
caminhava pela penumbra do sortilégio da ganância com um ar de despreocupada elegância. ela agora habitava sua nova casca, um corpo feminino esculpido com perfeição quase sobrenatural. era uma casca que ela escolhera com cuidado, algo que evocava tanto poder quanto sedução, e a noite prometia ser ainda mais interessante com a presença de um velho amigo. assim que seus olhos pousaram em abaddon, uma sensação de nostalgia misturou-se à curiosidade. fazia anos desde que o vira pela última vez, e, como sempre, ele mantinha aquela presença inabalável e imponente que tanto admirava. com um sorriso malicioso nos lábios, valak aproximou-se, cada passo marcado pela confiança de quem sabia o impacto que causava. "bem, bem... se não é abaddon, o príncipe que o inferno não merece, mas de quem não pode se livrar," ela começou, sua voz carregada com aquela familiar mistura de provocação e afeto.
valak fez uma breve pausa, permitindo que o silêncio entre eles amplificam a presença de ambos naquele ambiente luxuoso e decadente. seus olhos brilharam enquanto ela gesticulava levemente para si mesma, o corpo novo que habitava. "e então, o que acha da minha nova casca? fiz questão de escolher algo que... combinasse com meu gosto mais refinado." ela observou cada detalhe das reações de abaddon, sempre intrigada com o que se passava por trás daquela fachada quase inabalável. "faz muito tempo, não é? quase parece uma eternidade, e não me refiro àquela do inferno. me diga, o que acha da cidade?" valak aproximou-se mais, os olhos fixos nos dele com uma familiaridade confortante, quase íntima. "muita coisa mudou desde a última vez que andamos juntos pelos corredores dos reinos abaixo. e você? o que tem feito com seu tempo livre entre uma catástrofe e outra?" sua voz agora tinha uma nota mais suave, menos provocadora e mais curiosa. era raro que valak realmente se importasse com as respostas de alguém, mas abaddon sempre fora uma exceção para ela.
@abbcdon
#abby is talking.#w. ofdelusionals#w. valak#1 reply por ano#amg perdão vim com a cara e a coragem#inclusive inventei coisas do passado deles#se não gostar me avisa que eu tiro n sei#vc tbm pode chamar o abby de emocionado e tal#n sei apenas senti
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❝ i don't laugh easily, so good luck. ❞ /valak
"Did you hear about the kidnapping at school? They woke him up", leu desinteressadamente a primeira coisa que havia encontrado na internet, os olhos passando pelas palavras sem absorver muito. Ao seu lado, Valak parecia não esboçar qualquer reação, e ele torceu os lábios, esperando que ela sorrisse para se livrar da mundana aposta. No entanto, nem a aposta, nem Valak tentando achar graça em alguma coisa e nem mesmo a própria piada fazia sentido para ele. "Como assim a criança acordou?" Repetiu a frase pela terceira vez, com as sobrancelhas franzidas, tentando dar sentido ao que lia. "Sequestro infantil tem um apelo baixíssimo... Quem teria interesse em coisinhas tão barulhentas?", resmungou para a outra, com os braços cruzados sobre o peito. "Mas, até eu sei que ninguém sequestra uma pessoa sem antes apagar ela. Um erro amador".
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