#w: d4rkwater

[sonofnyx]

you look tired.

"Esse é meu segredo, peixinho, eu estou sempre cansado." ele brincou, adaptando a famosa frase do Dr. Banner no filme dos Vingadores.

[misshcrror]

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Foram inúmeras as vezes que seus amigos e colegas tentaram criar um clima romântico entre Yasemin e Joseph ao longo do dia. Tudo em nome da grande coincidência. Desde armarem para irem juntos no túnel do amor até abandonarem os dois sozinhos na roda gigante. O evento para comemorar o dia dos namorados era óbvio e claro que todo mundo se aproveitou disso para ver se conseguia tirar alguma confissão de algum dos dois. Até a hora do show, Yas ainda estava relutante, mas depois que o filho de Poseidon simplesmente decidiu roubar um selinho seu no palco, bem... Não tinha muito para onde escapar. Fora que ele era seu par naquela noite. Estavam caminhando para a pista de dança com as mãos entrelaçadas quando viu as flores explodir, soltando uma risada divertida com a situação. Até então as músicas tocadas estavam sendo animadas, escolhida por entre os membros da banda, mas logo que pisaram ali, a primeira música lenta começou a tocar, fazendo Yasemin olhar desconfiada para seu parceiro. ❝ ― Isso também foi uma grande coincidência, Barker? ❞ — Perguntou enquanto suas mãos pousavam nos ombros do mais alto para iniciarem uma dança mais lenta. ❝ ― Porque é claro que você não deve ter decorado a playlist que nós montamos e claro que não se lembrou quando as músicas mais lentas iam começar e claro que foi uma coincidência que me chamou para dançar agora. ❞

[misshcrror]

Yasemin não tinha uma vida pré-acampamento para pensar sobre ela. Até tinha, mas voltar as memórias do orfanato era as que menos queria pensar a respeito. As memorias com sua mãe eram enevoadas pelo tempo, mas sim, ela se lembrava de Leyla, de sua personalidade, dos momentos e viagens que fazia com a genitora. Porém a turca não poderia voltar a ser criança, então tudo o que tinha era sua imaginação e como uma típica jovem adulta, sonhar acordada com cenários imaginários que poderiam vir acontecer ou não. A verdade era que ela nem saberia dizer se estaria viva daqui uma semana e isso lhe assustava agora, mas também tinha o desejo de viver intensamente cada parte do que restava de sua vida porque se fosse pra morrer, que fosse sem arrependimentos. Se antes tinha a vontade de orgulho de morrer como herói, agora soava como uma maldição. Era engraçado pensar o que alguns meses de confinamento podiam fazer com a mente das pessoas. Estava vendo seu lar sendo destruído e nada podia fazer a não ser assistir a ruína dele porque lutar não estava sendo mais o suficiente.

As feições de Joseph recebendo um beijo foram engraçadas de assistir, mantendo aquele riso nos lábios. ❝ ― Sim, eu acho. Com 100% de certeza. Deveria parar de duvidar tanto de si mesmo. ❞ — Quem visse Yasemin poderia pensar no quanto era confiante e segura de si, mas ela possuía tantas inseguranças que foi justamente criou um muro ao seu redor para demonstrar o quão inacessível poderia ser, mas a verdade era que apesar de ser confiante, duvidava de si mesma na maior parte do tempo, então aquele conselho não era apenas para Joe, era para si também. ❝ ― Bem, você pode tentar. ❞ — Brincou com a menção a para-la, esticando as mãos como se fosse pega-lo e segurou as têmporas alheia por alguns segundos. Definitivamente, o filho de Poseidon seria alguém que conseguiria facilmente fazê-la mudar de opinião caso estivesse aberta para o dialogo. Bom, ao menos com ele seria um pouco mais fácil embora não totalmente certeiro.

Todo o peso de conversar sobre a relação que ambos levavam iria chegar em algum momento e sabia que a protelava por comodidade e medo de assumir algo desconhecido. O amor sempre foi um medo para si. Especialmente depois de quase namorar e ser deixada para trás anos atrás. Era irônico pensar que de tantas coisas que poderia ter medo, seria justamente de algo do qual seu próprio pai era fruto. Deimos era uma prole de Afrodite e mesmo sendo perverso, havia nascido algo dali e sempre soube que mesmo que deuses fossem complicados, quando citava sua mãe em treinos com seu pai, ele a mencionava com um carinho que não combinava com a postura do deus. Então quem era Yasemin para ficar fugindo de sentimentos? Claro, a declaração veio no desespero de perder Joseph quando ele mencionou ir embora, mas ainda assim escolheu ultrapassar seus receios para expor tudo o que havia havia dentro de seu coração.

Admitir tantas coisas que guardou por muito tempo fez com que a ruiva sentisse que uma das muitas cruzes que carregava fosse finalmente para o chão. Ainda estava ofegante quando vislumbrou o quão surpreso Barker estava com tudo o que havia dito. O que só a fez pensar que era péssima porque tinha meses que vinha dando sinais que certamente passaram batidos. Pensou que a indireta no baile havia sido o suficiente, mas Joseph nunca comentou nada mesmo dias depois e só preferiu deixar pra lá. ❝ ― Sim, Joseph Barker. Eu quero você. ❞ — Murmurou outra vez, encarando aqueles olhos castanhos que tanto gostava e sorriu para o mesmo. Sua destra foi para uma das mãos que segurava seu rosto, ouvindo todas aquelas palavras vindas de Joseph com atenção. Os olhos ainda estavam marejados, mas não chorou mais, apenas fungou uma ou duas vezes. ❝ ― Paciência e diálogo? Comigo? ❞ — Ela perguntou com certo humor e um riso pouco exagerado para a situação porque de tantas qualidades, aquelas não estavam no armário de Solak. Quer dizer, na maior parte do tempo. Sabia que estava mudando e se tornando um pouco mais responsável. ❝ ― E se eu quiser brigar com você? ❞ — Perguntou de maneira incisiva, mas não conseguiu se concentrar por muito tempo porque aquele selar veio junto com aquela pergunta.

Yasemin congelou, a pergunta fez a ruiva corar e ficar da mesma cor de seu cabelo no mesmo segundo. Ela quase saiu correndo dali por pura vergonha e constrangimento, rindo de nervoso enquanto sentia o coração se acelerar. Assentiu positivo e agora segurou ambas as mãos dele contra as suas. Roubou um beijo daqueles lábios, mas sabia que precisava dizer algo. ❝ ― Quero. Quero sim. Tudo o que mais quero é ser sua namorada, Barker. ❞ — Sussurrou contra os lábios do filho de Poseidon, fechando os olhos para abraçar o corpo dele contra o seu e finalmente se afundar agora nos braços daquele homem que agora podia chamar de seu.

ENCERRADO.

Toda aquela conversa fez o filho de Poseidon desejar sua antiga vida de volta, quando os deuses eram apenas lendas descritas em livros de mitologia e surreais demais para serem reais. Sua vida antes do acampamento, apesar das tragédias que com o tempo descobriu serem ataques de monstros, era uma ilusão mais acolhedora e feliz. Ele viajava pelo mundo com sua mãe e os tios de consideração, tinha aulas particulares e ainda descobriu o grande amor pelo surf. Esporte esse que aos poucos foi deixado de lado, mais vez, pensando nos outros e não nele. Agora aquela realidade estava tão distante que, por vários momentos, questionava se viveria tudo aquilo de novo. Se iria acordar um dia sem medo de encontrar mais um amigo morto ou estarem sofrendo um ataque surpresa. Assim como a filha de Deimos, queria aposentar suas adagas e nunca mais precisar usá-las na vida.

Por mais que aparentasse estar distante, sua atenção era voltada para cada palavra que saia da boca de Yasemin, achando engraçado o modo como ela o via, algo que não conseguia enxergar da mesma maneira. Quando a ouviu citando sobre o ocorrido na fenda, sentiu o gelo correr pela boca do estômago, aquele desconforto que o deixava enjoado. Não disse nada, mas provavelmente suas feições denunciaram seu estado. Lembrava perfeitamente de ter lutado internamente para conseguir o controle do próprio corpo, chegando a impedir que os ataques contra Yasemin fossem fatais, mas aquilo foi apenas uma demonstração do que poderia realmente fazer. O estrago seria grande caso ela tivesse revidado, tanto que nunca a culpou por usar os poderes para se salvar. Aquelas lembranças logo se dissiparam quando ouviu a respeito de Deimos e, logo em seguida, recebeu um beijo. Não estava esperando, ainda mais depois de expor seu lado sombrio e sádico, no máximo pensou que seria repreendido. — Você acha? — A pergunta foi genuína e carregada de curiosidade, afinal, nunca havia parado para refletir a respeito. — Será que eu faria? Não sei... — Dessa vez estava apenas testando até que ponto Yas o apoiaria, mas ela tinha toda razão, seus atos só partiriam mediante situações extremas, caso contrário não faria nada do que tinha descrito ali momentos atrás. — Para alguém que facilmente briga pelo acampamento, não me surpreenderia nada disso. E eu não seria louco de tentar parar você. — Confessou em tom divertido, permitindo que um sorriso desenhasse os lábios ao encará-la mais uma vez. Se tinha algo que aprendeu em todos esses anos com Yasemin, era que bater de frente com ela não era a melhor alternativa, precisava esperar a cabeça alheia esfriar para ser colocado algum juízo.

A conversar sobre planos no futuro acalentava o coração do semideus que, por um momento, esqueceu o peso da conversa. O mar, que ali chegou revoltado e agitado, agora estava parcialmente tranquilo e calmo. Pelo menos até tomarem outro rumo. A última vez que conversaram sobre relacionamento ou algo do tipo Yasemn deixou claro que não poderia oferecer nada para Joseph além daquilo que estavam tendo. Não passaria disso e se ele quisesse, era o que tinha para oferecer. Acontece que, para um devoto de Afrodite que sempre fazia oferendas e pedia por ajuda, se iludir com o amor e com um possível namoro era fácil até demais.

Passou anos adorando a turca de longe até se aproximarem, com os treinos veio aquela amizade e, com o tempo, a troca continua de flertes. Naquela época, antes da festa clandestina, levava facilmente aquela situação na brincadeira, por mais que desejasse ser reciproco, mas depois... Depois do primeiro beijo e da primeira noite juntos, ele apenas passou a se iludir cada vez mais com algo que parecia impossível.

Sempre foi paciente, sempre respeitou e nunca avançou, tudo para não encurralar Yasemin e deixa-la desconfortável. Não queria conquista-la na insistência, muito menos pelo cansaço. Quando mais novo, quando o crush se iniciou, passou a escrever bilhetes com declarações sutis, algumas até mascaradas em forma de apoio e admiração. Queria que ela se apaixonasse por ele assim como ele era por ela, ainda mais agora. Respeitava os medos e receios da semideusa, nunca a questionou a respeito deles, mas a frustração naquele instante o levou a perguntar aquelas coisas e, logo em seguida, explicar o que era amor. E sim, ela já havia vivenciado tudo aquilo porque ele se propôs a fazê-la ter tais experiencias, queria que Yas se sentisse acolhida, amada e protegida, que ela soubesse o que era aquele sentimento que tanto a assustava. Que entendesse que ele não era um bicho de sete cabeças e que pessoas quebradas também tinham direito a ele. Tudo o que descreveu ali foi um pouco do que ele ofereceu e ainda poderia oferecer, mas estava claro como água que ela não sentia o mesmo e não queria.

As lagrimas tornaram a visão turva, não foi fácil dizer aquilo para a filha de Deimos, muito menos aceitar que teria que abrir mão de tal sentimento. Era doloroso demais. E lembrar de tudo o que ocorreu entre eles no baile e nos últimos meses só piorava tudo, especialmente porque acreditava ter entendido todos os sinais errados. O foco naquele momento eram os dedos inquietos que puxavam o tecido da calça e outrora desfaziam o laço do tênis, inquieto, ansioso, nervoso. Não percebeu que Yasemin estava chorando até ouvir o soluço alto, ficando sem entender o motivo daquilo. Sua intenção não era fazê-la se sentir péssima ou culpada, o errado era ele por ter alimentado um sentimento sozinho. — Yas...? — Levantou o olhar para se deparar com uma turca em prantos, respirando fundo conforme tentava dizer alguma coisa. Seu instinto foi se aproximar, passar o braço entorno do ombro delicado e até mesmo sussurrar alguns pedidos de desculpas. E o silencio por sua parte veio quando ouviu aquele relato. Ela desistiu de ser uma caçadora por ele? A mente deu nó naquele momento, tentando associar aquela declaração. — Você... O quê? — A pergunta era retórica, estava bem explicito o que Yasemin tinha feito, só não conseguia crer que era por ele. Por eles.

Ficou atônito enquanto a ficha terminava de cair e, aos poucos, se sentiu culpado pelo modo como havia falado com a turca. Ele não tinha entendido os sinais errados, mas seu medo de perde-la o fez acreditar que tudo era só ilusão, algo criado para confortar e fazê-lo aceitar que nunca teriam nada, mas que era melhor viver um dia de cada vez do que sofrer ansiando pelo futuro. A declaração completa arrancou o ar de seus pulmões e o congelou no mesmo lugar. Finalmente estava ouvindo tudo o que sempre desejou, mas como sempre, parecia um idiota por não conseguir externalizar toda a felicidade que sentia. — Você... Quer...? — Precisava ouvir aquilo mais uma vez, precisava ter certeza de que não estava sonhando. E nisso veio a palavra mágica “namorada”. Ela queria ser sua namorada? Ela realmente estava cogitando um relacionamento sério consigo? — Eu... — O olhar percorreu o local por um momento, mas logo voltou a encarar o rosto avermelhado e úmido pelas lagrimas. — Você tem noção de quanto tempo espero ouvir isso de você? De quantas noites passei em claro sonhando com esse momento? Yas... Caramba. — O riso nervoso escapou e, com cuidado, segurou o rosto molhado e com o polegar buscou limpar as lagrimas que ainda teimavam em cair. — Em todos esses anos aprendi a gostar e amar toda a bagunça que compõe você, cada detalhe desse caos que, aos poucos, você vem me permitindo fazer de morada. Acha mesmo que não seria paciente com algo que aprendi a amar e desejo cuidar? Acha mesmo que na primeira briga iria desistir de nós só porque temos algumas diferenças? Olha, posso não ter experiencia com namoro, mas quero resolver todas as nossas dificuldades na base do diálogo. Eu não quero prender você, Yasemin. Não quero tirar a sua liberdade, o seu tempo ou privá-la de qualquer coisa. Quero fazer parte da sua vida, quero complementar ela assim como você complementa a minha. — Tentou soar o mais sincero possível e, dessa vez, foi ele quem não resistiu em roubar um selar breve daqueles lábios. — Tudo o que eu mais quero é ser o seu namorado, mas e você...? Aceita ser a minha? — Torceu para que ela não ouvisse ou sentisse seu coração batendo tão forte ao ponto de quase sair pela boca.

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Yasemin ainda estava com raiva. Do acampamento, de Quíron, da reação de alguns após o fiasco do almoço porque parecia bastante injusto e ainda ser colocada como se revelar informações de coisas de dois meses sendo veladas fosse um crime, quando o crime era negar informações para um bando de semideuses presos no acampamento sem entender nada do que estava acontecendo. E quando questionando, foi recebida com uma desconversa. Talvez seu único arrependimento com tudo foi ter mencionado o nome de Joseph, mesmo que todo mundo já fosse fazer a ligação já que a fofoca rolou solta depois de salva-lo da fenda. Depois que aquele cão dos infernos finalmente havia sido eliminado, Yasemin não tinha ferimentos muito graves e se juntou em uma equipe de patrulha onde Joseph fazia parte para que pudessem buscar por formigas ou escorpiões que pudessem ter restado. Quando os terceiro e quarto membro da equipe tomaram outro rumo dentro do bosque com o objetivo de se dividirem e restou apenas os dois, a ruiva se dirigiu para o rapaz. ❝ ― Vou ser direta. Ficou bravo? Sobre o lance no almoço? Segundo o Sr. D eu te expus. ❞

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A filha de Deimos não havia falado com Joseph desde que tudo depois da festa tinha acontecido. Não poderia negar que parte dela estava aliviada de não precisar conversar com ele porque nunca sabia lidar com sentimentos tão complexos ou relações sociais que passassem de uma amizade. Já tivera sim envolvimentos, mas ela sequer tinha namorado alguma vez na vida. Dar um passo a mais com o semideus naquela noite foi um ato impulsivo, mas de alguma maneira não se arrependeu. Ainda assim um beijo era só um beijo, certo? Suas prioridades agora eram outras mesmo. O machado afiado na mão e a armadura vestida não levantaria suspeitas por fazer parte da equipe de patrulha, mas caminhar sozinha pela floresta seria, por isso Yasemin beirava pelo lago lentamente buscando evitar olhares. Não seria inconsequente, mas queria ao menos achar rastros do cão infernal para poder dormir tranquila na cama improvisada até ter a parede de seu quarto erguida novamente e foi presa em seus pensamentos que deu de cara com Joseph. ❝ ― Ei, você... ❞ ― Pareceu realmente surpresa por vê-lo, tentando disfarçar. ❝ ― O que tá fazendo aqui? ❞

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❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ ↳ @d4rkwater + ❛ can i kiss you ? ❜

Era claro que se em ambientes comuns do acampamento flertes com Joseph aconteciam, na festa não seria tão diferente assim. Na verdade, aquela altura, era como se já esperasse a presença dele por perto somente para ir provoca-lo. A situação parecia reciproca já que ele fazia o mesmo consigo e ficavam naquele joguinho de gato e rato. ❝ ― Calma ai, Aquaman. ❞ ― Sorriu de maneira infame e ao invés de se afastar como normalmente faria, se aproximou ainda mais do homem. ❝ ― O que te faz pensar que quero te beijar? ❞ ― Questionou num sussurro, deixando o rosto praticamente colado ao dele até afasta-lo num riso. ❝ ― Vai ter que lutar mais se quiser. ❞

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❪　　this is a closed starter for @d4rkwater. 　　❫             *　no bosque, durante o desafio nas olimpíadas.

Fazia cerca de dez minutos que haviam adentrado ao bosque com aquele desafio diário proposto com Quiron. Talvez aquilo fosse o mais próximo de enfrentar algo parecido o que estava acontecendo fora do acampamento. Deixou a bússola com Joseph porque pensou que seus sentidos poderiam lhe ajudar, mas com toda aquela névoa densa, estava difícil até mesmo de enxergar, e ela tinha uma visão aprimorada graças a fisiologia de leão. ❝ ― Mais um pouco e eu não consigo enxergar nem mesmo você a um metro de distância de mim. ❞ — Se queixou conforme brincava passando o machado de uma mão para a outra, e soltou uma lufada de ar por entre os lábios. Yasemin olhou para trás quando ouviu um barulho sútil, se virando e quando ousou caminhar por onde vieram, notou que as pegadas deles haviam sumido. ❝ ― Ué, nos perdemos? Tenho certeza que estávamos vindo por esse caminho antes. ❞ — Ela olhou ao redor para ter certeza, e de repente, se sentiu meio traída pelos seus sentidos porque com aquela névoa era realmente difícil ver algo.

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Joseph poderia ser alto, mas isso não a impediu de tentar subir nas costas do rapaz e agora ser levada por ele nas costas. Com os braços envolvendo os ombros do homem e o rosto rente ao alheio, ela mirava o caminho a frente deles. ❝ ― Não vai ser tão ruim assim! ❞ — A ruiva se queixou porque estava tentando a meia-hora convencer o semideus a irem na atração Queen Circe’s Revenge. ❝ ― Ela jurou pelo Rio Estige que não iria mexer com nenhum homem, mas se serve de consolo... Aposto que você seria um ótimo porquinho da índia. E muito fofo. ❞ — Comentou num riso divertido enquanto deixava um beijo estalado na bochecha de Joseph. Parte de si ainda se sentia estranha por estarem de maneira tão despojada por ai, mas se sentia genuinamente feliz por estar compartilhando um momento para relaxar ao lado do filho de Poseidon. ❝ ― Anda, vamos logo. Falaram que lá está muito legal de ver... ❞ — Pediu mais uma vez num resmungo.

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No instante que Bishop grudou em seu braço e trinta segundos depois Joseph surgiu do outro lado, Yasemin soube quem seriam seus roommates daquela ilha. Joseph era um medroso, se tratando de estar no resort mais ainda e Bishop e Yasemin, bem, elas eram filhas do próprio medo e terror. Era perfeito. Mais perfeito ainda porque a ruiva não sabia bem o quanto a prima conhecia o semideus e parecia a oportunidade perfeita para apresentar seu novo namorado. E único já que ela nunca namorou na vida. Quando chegaram no quarto, tomou a liberdade de jogar sua mochila na cama mais próxima da janela só para ficar ouvindo o barulho do mar. ❝ ― Então... ❞ — Passou a curiar o frigobar enquanto falava, direcionando seu olhar para Bishop por um instante. ❝ ― Joseph é um grande medroso, então você não precisa se preocupar com nada... Mesmo se ele não fosse, seria idiotice tentar qualquer coisa em domínio de deuses. Enfim! Só achei que seria legal ter vocês dois comigo e também pra se familiarizarem melhor. ❞ — Falou por fim totalmente à vontade com o novo ambiente, abrindo um pacote dos salgadinhos para comer enquanto sorria para ambos. ❝ ― A gente pode fazer festa do pijama e contar histórias de terror. E sim, Joe, você vai ficar. Saiba que no fundo nossos pais te amam. ❞

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Não se ferir gravemente era um grande lucro. Como parte da equipe de patrulha, ser a primeira linha de defesa era um tanto quanto assustador dependendo do ponto de vista. Para Yasemin sempre era um desafio gostoso de sentir porque não era medrosa, mas quando viu aquele Drakon do tamanho de um prédio saindo da fenda, soube que a batalha seria extensa. Automaticamente a pedra de proteção em seu bolso que obteve recentemente foi usada e os primeiros vinte minutos aguentou firme e forte sem receber ataques, quando o escudo de proteção caiu, foi quando ela passou a receber algumas lesões. Nada tão grave, mas ferimentos de batalha sempre iriam ter. Quando tudo acabou, ela olhou ao redor ao ver os diversos campistas caídos. Sua prima sendo levada às pressas, torcendo para que ela ficasse bem.

Estava ajudando um garotinho quando ouviu alguém ao seu redor falando sobre um filho de Poseidon gravemente ferido. O coração de Yas deu um pulo pois abordou a pessoa para saber quem era e sem qualquer resposta concreta, a ruiva olhou ao redor novamente. Não haviam muitas opções no chalé três e todos eram conhecidos. Chutou que talvez fosse Percy, ele adorava bancar o herói, mas logo avistou a figura em meio aos campistas circulando e ajudando os demais, então passou a correr entre os demais porque só conseguia pensar em Joseph estar gravemente ferido. Foi ofegante que avistou a figura esguia bem distante, correndo ao encontro dele. ❝ ― Joseph! ❞ — Gritou ao se jogar nos braços do homem e envolve-lo num abraço apertado sem pensar muito na atitude, mas quando se deu conta, se afastou no segundo seguinte. ❝ ― Disseram que um filho de Poseidon foi ferido, pensei fosse você! ❞ ― Apesar de ainda preocupada com o estado de todos, estava aliviada de que não tivesse sido ele.

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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's dynamics ;

@d4rkwater asked : send me  🍸 for a moodboard of our muses.

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[ Cuddle ] My muse cuddles up in bed to yours.

O que aconteceu por necessidade quando o tremor destruiu parte do seu chalé e a deixou sem um local bom para dormir agora havia se tornando um hábito. Joseph havia oferecido sua cama para dormir quando o chão estivesse acabando demais com seu rendimento e foi o que fez. Ela passou a dormir e dividir a cama com Joe, mas talvez a maior surpresa foi que mesmo depois dos chalés estarem de pé outra vez, vez ou outra ela ainda dormia com o rapaz. Quando ele assumiu como conselheiro foi melhor ainda porque possuíam mais privacidade mesmo que não fizessem nada demais. Foi bastante preguiçosa para acordar naquela manhã, e se deparou com Barker já acordado e deixando um afago em seus cabelos ruivos desarrumados, sorrindo para o semideus. ❝ ― Bom dia! ❞

[misshcrror]

[text] I'm a zombie the law can't stop me.

[ 📩 message to joe ] : ???

[ 📩 message to joe ] : talvez em outro universo vc seja um zumbi

[ 📩 message to joe ] : mas aqui o quiron pediu pra vc limpar os estabulos então anda logo

[misshcrror]

[ 📲 message sent: ]  complete this sentence: you, me, and ___

[ 📩 message to my joseph ♡ ] : praia

[ 📩 message to my joseph ♡ ] : margaritas

[ 📩 message to my joseph ♡ ] : e quebra cabeças

[misshcrror]

SEND 📱 FOR A LOOK INSIDE WHAT MY MUSE HAS OF YOURS ON THEIR PHONE.

[misshcrror]

[ REMARK ] : after someone passes a remark on what a cute couple the seemingly platonic sender and receiver are, the sender casts a meaningful glance at the receiver, expecting them to say something about it first.

Depois da missão e uns dias de descanso, estar de volta a rotina antiga era um bom exercício para sentir que tudo estava normal outra vez. Ou quase isso. O acampamento ainda tinha uma fenda enorme, mas as atividades seguiam, então ela também iria. Parte da rotina também incluía o treinamento com Joseph e após o treino pesado, estavam sentados lado a lado descansando quando um outro semideus bastante descarado passou e simplesmente soltou um comentário sobre ambos serem um casal bonito. Yas congelou por alguns instantes e olhou para Barker na mesma hora que pareceu mais rápido pois ele já lhe encarava. Ela desviou o olhar para o semideus do comentário, negando com a cabeça. ❝ ― Nós não... Ahn... Só não! ❞ ― Negou qualquer coisa, respirando fundo e simplesmente decidindo não encarar Joe e buscar por sua garrafa de água como disfarce.