#vou considerar likes como interesse para plot ok? <3< /div>
Explore tagged Tumblr posts
Text
(Igby Rigney + Daniel Sharman, homem cis, ele/dele) Aparentemente a morte está de olho na presença de CLAYMORE ATKINS. Quando o vôo 317 caiu, CLAY tinha apenas VINTE anos e a floresta o reconhece como o GUAXINIM. Atualmente ele está com TRINTA E CINCO anos e é conhecido como GARÇOM, algo esperado considerando a reputação marcada por ser DESLEIXADO, embora também seja BEM HUMORADO. Ele decidiu FICAR em Hanover depois do resgate. A floresta lhe deseja boa sorte e tome cuidado com a morte, ou não!
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏skeleton, connections, playlist, development
𝒊. 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐈𝐋𝐄
data de nascimento: 04/12/1989 local de nascimento: Portland, Maine signo: Sagitário orientação: Assexual birromântico
𝒊𝒊. 𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂𝐒
antes... jeans rasgados; blusas quadriculadas; fones de ouvido tocando músicas no volume máximo; idas à lan house depois da aula; camisetas de banda; rabiscos em um braço engessado; olheiras escuras e fundas; cachos loiros e bagunçados; sempre uma piada na ponta da língua.
depois... óculos escuros para esconder olhos vermelhos e cansados; casacos e jaquetas escuros; barba por fazer; noites em claro; manuscritos nunca lidos; livros de mistério e investigação; chamadas perdidas; viagens longas de carro; um sorriso melancólico.
𝒊𝒊𝒊. 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
TW: Alcoolismo.
antes... Claymore Atkins nunca foi nada especial. Filho mais velho de um professor de História e de uma enfermeira que passavam a maior parte de seu tempo juntos discutindo — a mãe trabalhava horas demais para cuidar do lar, e o pai não ganhava o suficiente para justificar as madrugadas corrigindo provas —, seu maior talento era distrair os irmãos mais novos do caos em casa com piadas bobas, jogos de tabuleiro e idas à lan house, quando os gritos ficavam tão altos que nem os fones de ouvido ou a TV no volume máximo adiantavam. De resto, era o eterno jogador no banco de reserva, o cara que só mantinham por perto por fazer todos rirem e não se importar de escrever o trabalho em grupo sozinho, especialmente se fosse pago por isso. Não tinha o pedigree dos filhos de médicos, advogados e políticos com sua vaga garantida na Ivy League, não cursava nada que fosse trazer grandes riquezas aos pais — a menos que virasse um autor best-seller de um dia para o outro — e não era nenhum atleta estrela, estudante destacado ou galã extrovertido. Era simplesmente Clay, com seu sorriso besta e comentário sarcástico na ponta da língua. Então, pensava ele, se algum dia desaparecesse, ninguém nem notaria que havia sumido.
Um ano e sete meses depois, descobriria que estava enganado: as buscas pelo voo 317 e seus passageiros tomaram as manchetes, tornaram-se notícia internacional, fizeram dele — e de seus colegas — um grande mistério americano. Mas o Clay que caíra naquela floresta não era o mesmo que embarcara no voo, dezenove meses antes. Havia pouco que um garoto com nenhum talento, um baralho em mãos e um sorriso inabalável podia contribuir na sobrevivência de um grupo de universitários no meio do nada, ainda que seu coração relaxasse quando os ouvia rir por sua conta. Quando finalmente fora resgatado, a única certeza que tinha era de que só sobrevivera porque não estava sozinho. E, nos momentos de silêncio, podia ouvir uma voz em sua cabeça lhe dizendo que os amigos que perdera mereciam a sobrevivência mais do que ele, que estava ali pela pena dos que o ajudaram e pela sorte de não ter sido devorado pela floresta.
depois... Ficar em Hanover não foi tanto uma escolha quanto uma medida temporária, ao menos no início. Colocaria as coisas de volta nos trilhos, retornaria à universidade e só então decidiria onde recomeçaria a vida, longe da floresta e das memórias que o assombravam. A realidade, porém, foi que atrasar seus planos de novo e de novo fez com que a vida acontecesse ao seu redor, mesmo que sem sua permissão. De repente, tinha trinta anos, nenhum diploma e contas se acumulando por baixo da porta do apartamento caído aos pedaços. Não possuía motivação para nada além de beber o dia inteiro e se entupir de remédios à noite, pois os pesadelos o deixavam de olhos abertos e coração acelerado a madrugada inteira, incapaz de adormecer sem ser lembrado das coisas terríveis que fizera e presenciara naquele um ano e meio desaparecido.
O sonho de ser um escritor publicado, já fantasioso desde o dia em que o sonhara — afinal, ninguém sem uma herança conseguia fazer daquilo uma carreira bem-sucedida —, ficou engavetado junto aos manuscritos que nunca tivera coragem de mostrar a alguém, páginas lotadas dos horrores da floresta e da paranoia remanescente de Claymore. Os amigos, até mesmo os que estiveram no acidente com ele, seguiam suas vidas, tornando-se as pessoas importantes que sempre estiveram destinadas a ser e deixando para trás o trauma que compartilhavam, e o contato com eles foi se perdendo junto a todo o resto de sua insignificante existência. Como, Clay se perguntava. Como alguém pode sobreviver àquilo e apenas continuar? E, depois de mais alguns anos, concluíra que devia ser algo seu; que ele era o único fraco demais para seguir em frente.
Ainda assim, seu sorriso nunca saiu do lugar. Tal como o próprio homem, não era mais o mesmo — havia um tipo de tristeza no canto de seus lábios que não se esvaía, uma melancolia impossível de mascarar —, mas continuava ali. Uma memória de um tempo agora distante, ou quem sabe uma parte de si mesmo que se recusava a se perder. Para quem o via de fora, Claymore era um otimista incorrigível, uma pessoa cuja vida saíra completamente de controle e, mesmo então, ele continuava sorrindo. Ele, porém, só desejava enfim não ter que se esconder para derramar lágrimas, como o mesmo garoto assustado que esperava o restante do voo 317 estar adormecido para chorar ao lado da fogueira.
𝒊𝒗. 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
Trabalha como garçom no restaurante do Six South St Hotel, além de fazer alguns bicos aleatórios quando a grana encurta. É o primeiro emprego em muito tempo no qual não é constantemente importunado por pessoas que o reconhecem como um dos sobreviventes do voo, ainda que um ou outro hóspede faça perguntas inconvenientes.
Cursava Inglês na universidade, e havia concluído que, caso a carreira como escritor não desse certo, poderia arranjar um emprego como professor de ensino fundamental e ficar por isso mesmo.
Está sóbrio há três anos, graças ao apoio financeiro — e moral — da irmã mais nova. Agora uma médica bem sucedida, ela custeou a reabilitação de Clay e volta e meia o tira da sarjeta quando está sem dinheiro. O irmão mais novo, porém, e gêmeo de sua irmã, prefere manter distância desde que Clay foi resgatado.
Seus pais eventualmente se divorciaram, e Clay os visita pouquíssimas vezes ao ano. A relação entre eles nunca mais foi a mesma, já que os pais não tinham ideia de como lidar com o filho após seu resgate.
Passou a detestar atividades ao ar livre e só viaja para cidades bem movimentadas, ainda que goste da calmaria de Hanover. Mentiria, porém, se dissesse que não inveja a anonimidade de viver em uma metrópole, onde alguém pode simplesmente desaparecer na multidão.
A imprensa sabe que não consegue arrancar informação alguma sobre o acidente dele, já que recusa todo e qualquer contato desde que retornou.
Seu nome vem da espada Claymore, e o pai lutou por meses para convencer a mãe de que deveriam chamar o filho assim. Clay costumava pensar que era um bom nome para se colocar na capa de um livro.
[...]
#rvt:about#vou considerar likes como interesse para plot ok? <3#logo mais posto uma lista de cnns também!#﹝𝒗𝒊﹞ development.
7 notes
·
View notes