Tumgik
#verdade tem gente que acha que lá é mil maravilhas que é que nem em um dorama mas não é! o pessoal esquece de separar a ficção da realidade
i6gyu · 8 months
Note
Nana, acho tão surpreendente que em alguns doramas você pode ver a mudança de estilo de roupa. Antigamente, eu adorava vestido jeans (tenho um, mas não curto muito), calças normais, entre outras coisas. Hoje, graças aos doramas, percebo que mudei muitas preferências, incluindo minha antiga aversão a saias. Sim, eu detestava saias, e agora amo especialmente as de jeans e vestidos longos. Acredito que assistir muitos doramas e conhecer a cultura deles, incluindo os desfiles de moda na Coreia do Sul, influenciou essas mudanças. No entanto, não acredito que todos os homens retratados em doramas sejam assim na vida real, então é importante ter cuidado para não generalizar e pensar que todos os homens na Coreia do Sul são perfeitos!
eu acho a moda da coréia a coisa mais linda do mundo! sou apaixonada e sinto que isso acabou dando uma influenciada no meu estilo também
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happiiilyeverafter · 7 years
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você tem uma melhor amiga?
Ok, eu estava escrevendo um texto bem bonitinho para mim mesma refletir sobre minhas amizades e o tumblr terminou apagando, muito bem tumblr. Terei que recomeçar tudo de novo.
Então, eu já tive varias melhores amigas, mas agora sinto que não possuo mais nenhuma. Vamos por etapas. Quando eu cheguei no Salesiano (a escola que eu estou terminado o pré-vestibular), era bem novinha, acho que tinha uns 8 pra 9 anos de idade. Pois bem, quando entrei lá, eu fui junto com uma amiga minha chamada Lorenza. Sendo que, acabamos por ficar em salas separadas. Eu nunca entendi porque eu simplesmente não pedi para minha mãe me trocar de sala, ou porque eu não reclamei com ela que eu não estava na mesma sala que a minha. Eu só sei que no final, eu era a novata na turma e eu passava meus intervalos com Lorenza. Não me lembro agora como eu fiquei amiga de Bia, mas eu acabei de aproximando dela de algum jeito, e comecei a passar intervalos com ela.
A partir daí, acho que a minha eu de 9 anos de idade, achava que Bia era minha melhor amiga, até porque as vezes eu ficava triste quando ela me trocava por Sofia (uma menina que já era amiga dela antes de eu entrar na escola). Quando eu digo trocar, é que eu me lembro de uma vez onde elas duas foram correndo sem mim para algum lugar na escola e eu acabei ficando sozinha. Engraçado que eu não tenho muitas memórias da infância, mas essa eu me lembro bem porque foi horrível para mim. Enfim, nisso se passou um ano, e Sofia acabou saindo da escola para ir estudar no Dom Bosco, e acabou ficando só eu e Bia. Ficamos muito amigas, eu me lembro sempre de ir pra casa dela para brincar de Polly, com amoeba... Eu era tão amiga dela que eu já conhecia uma boa parte da família dela, já que a mãe dela deixava eu ir até para as festas em família (sério, cheguei a ir para aniversário a avó dela, da tia...). Era tudo uma maravilha por assim dizer, até que no 5 ano ela se aproximou mais de Bia Soares, e nossa, aquela menina fazia da minha vida um inferno. Ela ficava falando um monte de coisa ruim de mim para Bia, falava um monte de mentira, e eu ficava triste porque muitas vezes Bia escutava as coisas que ela falava e eu que era mais próxima dela por mais tempo, ela não dava ouvidos. A gente brigou muito nessa época por causa disso, sempre envolvendo essa menina.
Chegamos no 6 ano, e eu acabei indo para manhã e Bia ficou ainda de tarde. Eu achava que eu aguentaria a manhã por causa de Ana Flávia, uma outra amiga minha que iria para manhã. Mais novamente, Bia Soares conseguiu acabar com minhas amizades novamente, e eu cansei, cansei das coisas dela. Por isso que eu me afastei e acabei me aproximando mais de Isadora. E pronto, na metade do 6 ano eu ganhei uma nova melhor amiga, uma nova companheira.
Eu e Isadora a gente nunca brigava, novamente, eu contava tudo sempre para ela, nos éramos super unidas. Mesmo a gente mais tarde fazendo amizade com outras meninas como por exemplo, Bia Melo e Julia, a gente continuava melhores amigas. Acho que isso começou a mudar no 9 ano, quando Bia e Isadora começaram a se aproximar muito mais, e eu sentia que eu estava ficando em segundo plano. Diferente de Bia, eu nunca deixei de ser amiga, a gente só simplesmente, deixou de ser melhores amigas (?)
Depois disso, acho que a outra melhor amiga eu só arrumei no 2 ano, Ana Paula. Como eu não era mais criança, não tinha mais esse negócio de ir muitas vezes para casa dela dormir lá, ou ela ir para a minha, a gente também não chegou a sair muito pros cantos (se comparar com antigamente), mas erramos melhores amigas sim, eu amava muito ela, ela sempre me dava os melhores conselhos, me escutava falar do menino que eu gostava umas mil vezes, enfim, era isso. Sendo que, mesmo que eu sempre me abria com ela, ela nunca se abria comigo, e eu ficava triste com essa falta de reciprocidade. Ela não era obrigada a me contar tudo, mas mesmo assim, eu sabia mais sobre ela pelo Twitter do que ela me falando. Com um monte de fatores juntos, eu acabei ficando muito magoada e com raiva dela no final do ano, que acabou que a gente brigou. Quando começou esse ano, ela estava em sala separada, por isso eu quase nunca via ela. Ela também nunca veio ao vivo falar comigo, e isso me deixava mais chateada ainda. Nisso, eu acabei perdendo a minha outra melhor amiga.
Eu não citei ela em nenhum momento, mas eu fiz amizade com Tâmiza na mesma época que eu fiz amizade com Ana Paula, sendo que Tâmiza já era muito próxima de Pedro e Luiza, tinha seu próprio grupinho, então eu era mais próxima de Ana Paula sim. Mas quando eu estava brigada com Ana Paula, Tâmiza acabou se tornando a minha melhor amiga. Novamente, eu contava tudo para ela, éramos super unidas, eu confiava nela, etc. O problema foi que, nesse ano eu comecei a passar por momentos difíceis dentro da minha própria cabeça. Tive minha primeira crise de ansiedade ainda bem no começo do ano, e fui parar no hospital. Nessa mesma época, meu avô acabou passando por problemas de saúde, e mais tarde ele acabou falecendo. Nisso tudo, eu já tava com sintomas de depressão, claro que eu não tenho uma confirmação por uma psicóloga porque nunca fui para uma, mas eu comecei a procurar sobre isso, e tudo que eu estava sentindo era exatamente o que se encaixava nas características de uma pessoa com depressão.
Eu não queria sair mais de casa, eu nem tinha vontade de ir pra escola, eu me sentia um lixo, um me sinta um lixo de filha, de amiga, de irmã, de tudo. Eu sentia que as pessoas só me respondiam no menssager por pena, e eu estava sendo um peso para eles. Eu só queria me matar e acabar com tudo que eu estava sentido, etc. Nisso, eu fui contar para Tâmiza tudo que eu estava sentindo, mas ela apenas me ignorou e pegou o celular. Claro que, eu fiquei puta quando ela fez isso, porque ela tava me ignorando quando eu falava de coisas bem sérias. Sendo que ela achou que era uma crise de ciúmes minha porque ela foi falar com Ana Paula. PELO AMOR DE DEUS, ela acha que eu sou uma maniaca que vai matar ela porque ela tá falando com outra pessoa? Eu nunca cheguei para ela como aqueles namorados loucos de tipo “ei, para de falar com essas meninas do inglês”. Até porque, eu faço isso com todo MUNDO, esse negócio de a pessoa tá falando com outra aí eu falo “nossa, tá me trocando”, cara, pelo amor de Deus. Eu só sei que como ela achou que era uma crise de ciúmes, ficou puta e passou duas semanas sem falar comigo.
CAralho, se existe inferno, com certeza foram essas duas semanas. Eu não conseguia dormir sem chorar antes, eu não conseguia comer, eu não queria estudar, eu só queria chorar o dia todo, porque eu já estava com depressão, eu falei para minha melhor amiga que eu queria me matar, e ela apenas para de falar comigo? Eu tentei milhões de vezes falar com ela, eu fiz um texto maior do mundo, o texto que eu mais me abrir durante toda minha vida, eu disse que eu tinha me cortado, e ela apenas continuou sem falar comigo. Caralho, uma facada teria doido menos. Parecia para mim que o que Hannah fez não era tão errado, porque pelo menos ela se livrou dos seus problemas. Sendo que eu não queria perder a amizade dela, eu já tinha cansado de perder amizades, e eu ainda fui falar com ela novamente. Nisso, nós voltamos a ser amigas.
O tempo passou, a gente teve encontro de formação, a gente fez novas amizades com umas meninas da nossa turma. Mais tempo se passa novamente, e um dia eu estava com baixa auto estima, e fiquei sem falar com ninguém. Acho que fiquei uns dois dias assim. Quando eu cheguei depois para falar com ela, ela só me dava monossílaba. Mais tarde, Tâmiza chega falando que não iria dar certo São Paulo. Clama que eu não expliquei essa parte, é que a gente queria ir morar em São Paulo juntas, nossa, eu comecei a vender brigadeiro para ter dinheiro para comprar uma panela que a gente queria muito, quantas vezes eu fiquei olhando sites de coisas para casa, sonhando em ser nosso apartamento. Sendo que do nada ela chega dizendo que não iria dar mais certo. Nossa que lindo, meu sonho indo por água abaixo. Nesse dia eu chorei, ok, chegamos na escola. Era bem triste, porque enquanto ela poderia andar com as meninas, eu ficava sozinha no intervalo no começo, porque não tinha mais ninguém para eu passar. Só depois que eu consegui passar com outras meninas o intervalo, mas enfim. A questão é que ficamos tipo, um mês sem se falar, até que eu fui falar pra ela que se ela queria morar sozinha, ok, tá legal. Eu demorei pra aceitar porque gente, enquanto ela tem um tio que pode oferecer uma apartamento para ela, eu não tinha nada. Era impossível mainha pagar apartamento único para mim, cursinho, alimentação, transporte, contas, etc.
A gente fez as pazes, sendo que não era mais como antes, porque quando a gente fez as pazes, eu esperei na carteira pra ver se ela iria querer passar o intervalo comigo, mas ela foi atrás das meninas. Então, ok. Hoje em dia isso tudo não dói tanto quanto já doeu, mas me deixa triste as vezes em ver que ela vive abraçando, beijando, segurando as mãos, tirando fotos com as meninas, enquanto que na época que éramos melhores amigas, eu que ia abraçar ela, as vezes ela rejeitava meu abraço, muitas fotos foi eu que tive a iniciativa, digamos assim, de pegar a câmera do celular e tirar.
Então, o fato de Tâmiza não me deixa mais triste como me deixava antigamente, eu não sei se isso é bom ou ruim, mas é a verdade. As vezes eu olho ela com as meninas e penso “nossa, ela não era assim comigo”. Mas eu penso que, o ano tá acabando, a escola tá acabando, e eu não queria guardar nenhum rancor.
Terminando isso tudo, eu penso: eu já tive Bia Araújo, Isadora, Ana Paula, e Tâmiza como melhores amigas. Bia Araújo eu não falo mais com ela, Isadora ainda somos amigas, Ana Paula eu fiz as pazes com ela um tempo depois, mas só falo as vezes, e Tâmiza, acho que nós somos amigas ainda também.
Mas melhor amiga? Não. Nope. Zero. Nenhum. Fico um pouco triste por isso, porque a minha vida escolar acaba esse ano, e geralmente não se encontra amigo mesmo na faculdade. Ou seja, eu tou sem melhor amiga. Eu não tenho ninguém para marcar no Facebook quando aparece um post mencionando melhor amiga. Talvez a culpa disso tudo seja minha, talvez seja da vida, talvez seja das pessoas envolvidas, não sei. Não importa de quem seja a culpa, no final, eu não tenho mais melhor amiga.
Atualmente, prefiro dizer que a minha melhor amiga sou eu mesma. Só eu me aguento, só eu que escuto a mim própria falar dos garotos que eu gosto atualmente, eu só divido meus pensamentos ‘sujos’ comigo mesma, porque não tenho mais melhor amiga pra dividir. No final, só restou eu mesma em todo o meu percurso.  
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drykafrancoposts · 7 years
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(RE) ENCONTROS E DESCOBERTAS
Capítulo 308
 Hoje resolvi ir na casa dos meus pais, minha vida a dois estava me deixando em dívida com seu Gil e dona Cris. Nossos contatos eram ligações telefônicas, mas hoje eu iria reparar essa falha.
 - Lembrou-se que tem pais Juliana?
- Bom dia pra senhora também Dona Cris.
- Filha eu estava com muitas saudades, desde que você se mudou pra sua casa, não apareceu mais.
- Eu sei mãezinha, mas hoje eu estou aqui pra gente tirar esse atraso.
- Você tá feliz filha?
- Muito mãe, como não imaginava que poderia ser ainda mais.
- Rodrigo adora fazer uma surpresa pra você?
- Sim ele adora e sempre consegue que eu caia em suas pegadinhas.
- Isso é verdade.
- Falando nisso Dona Cris, como é que minha caixa com os vídeos de BruTinha, MarLili e CasLu foi aparecer lá em em casa esses dias?
- Não sei de nada, apareceu é?
- Apareceu sim e também minhas roupas todas.
- Juliana você se mudou de casa, nada mais óbvio que eu mandasse suas roupas para sua nova casa.
- Então você sabia da casa nova?
- Fiquei sabendo quando o Rodrigo me pediu o favor e ele teve que contar para me convencer.
- E quanto aos vídeos?
- Ele me pediu, disse que eram importantes pra vocês.
- Realmente é muito importante para nós dois.
- Então, qual o problema?
- O problema dona Cris é o fato de você invadir o meu quarto e pegar algo da minha propriedade e entregar para outra pessoa.
- Juliana não invadi seu quarto, sempre fui bem vinda a ele, Peguei algo que é de sua propriedade, mas que também é muito caro para outra pessoa, que nesse caso é o pai da sua filha, o amor da sua vida.
- Mãaezinha você sempre vira o jogo, não é?
- Não eu só faço você ver as coisas com mais clareza.
- Tá certo Dona Cris.
- Que tal a vida a dois?
- Muito boa mãe, me sinto casada.
- Mas não deixa de ser um casamento.
- É verdade, eu e o Rod estamos nos dando às mil maravilhas.
- Certo, mas eu estou percebendo uma pontinha de tristeza na sua voz.
- Não é nada mãe.
- Juliana você acha que me engana, conheço você da vida toda mocinha.
- Tudo bem mãe, dia desses me chamaram na emissora.
- Na emissora, depois de tanto tempo.  
- Pois é.
- E o que eles queriam?
- Me dizer que eu estou liberada do Acordo Ju-Ju.
- Certo , mas acho que eles estão um pouco atrasados.
- Foi o que eu disse a eles, mas eles disseram que aquele dia era o derradeiro dia do Acordo Ju-Ju.
- Muito estranho, mas é por isso que você está com essa carinha?
- Não por causa do que aconteceu depois.
- Não entendi.
- Tudo bem vamos começar de novo: Eu fui convidada a comparecer na emissora, claro que estranhei depois de tanto tempo e tantas coisas que aconteceram eles me chamarem novamente naquele lugar.
- O que você disse a eles?
- Dona Cris a senhora não acreditaria, pela primeira vez não me senti intimidada, eu praticamente não deixei que nenhum deles dissesse uma palavra, eu tomei conta daquela conversa.
- Juliana você...
- Sim mamãe eu disse àqueles senhores reunidos na sala que para mim o Acordo Ju-Ju já havia acabado há muito tempo e que agora o modo como eu conduzia a minha vida era da minha conta e de mais ninguém.
- Imagino a cara de surpresa deles de verem uma mulher madura que há pouco tempo era um menina assustada com tudo que a carreira estava lhe trazendo.
- Verdade mãe, mas como você mesmo disse hoje sou uma mulher madura que sabe bem o que quer da vida e o que eu quero é ter sempre o Rod na minha vida, que minha filha nasça com muita saúde e num ambiente de paz e harmonia enfim quero ser feliz e dar felicidade, é pedir muito?
- Não filha, não é pedir muito não. Você tem todo o direito a essa felicidade.
- E pode ter certeza mãezinha, nada nem ninguém vai tirar a minha felicidade.
- Tenho certeza disso, mas Juliana você disse que algo aconteceu depois da sua reunião. O que aconteceu?
- Eu tive um encontro inesperado mamãe, alguém que não imaginava que fosse cruzar novamente o meu caminho.
- Quem é essa pessoa Juliana?
 Falar no Juliano ainda era doloroso, mas agora ele não podia mais me prejudicar, nem hoje nem nunca mais.  
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lavagirlbaby · 7 years
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Status: Variados •
Se você soubesse o quanto Deus te ama, não mendigaria amor por ai🔒
Minha estratégia é sempre dar mais corda , uns criam laços , outros se enforcam 😁💭🌚
Seu coração bate de acordo com aquilo que você carrega . ❣ 💭
É hora de seguir em frente. 💚⚓
Aproveite bem o presente,pois um dia ele vira passado,e passado fica pra trás 🍃🙌🏻💞
De repente o coração esfria e até mesmo o que te deixava mais feliz não faz diferença. 🔚💭
Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém 🍂
Apaixone-se por alguém que,mesmo com milhões de motivos pra ir, escolheu ficar ⚓💭🍃
Não precisa ser perfeito, só precisa ser sincero 💭🙏🍃
Nunca se arrependa das coisas que já te fizeram sorrir. 👌☺️
Desanima agora não, ainda tem muita coisa pra acontecer. 🙏🍀😇
Se não sente, não mente. 🍂🌀
• Legendas: Fotos Sozinha •
O sorriso dela derruba qualquer otário.. 🌸🌜💭
Eu sou como vidro, se cair quebra, mas se pisar corta 💎🍃
E se for tarde demais a gente aproveita a madrugada 🌌🌃
a vida é feita de escolhas, a minha foi ser feliz todos os dias 🌞💭
Sensível, carente, feliz, e sorridente 🌹⚓
Ela é simples. Marrenta difícil de lidar, de conviver, de amar 💐🌺
Sim, ela mudou. Era brisa leve, agora é furacão 🙌⛅🌀
Oriente sua mente, e viva intensamente 🌹💭
Um dia eu tomo juízo, mas esse dia não precisa ser hoje 🎯🌹
Estudo científico é saber o que ela quer 💭🔮
Ela é tipo uma novidade boa sempre bem-vinda, sempre tão linda 🔭💄
Na pista discreta e ponto, flutua como uma dama 💣
Que todo mal vire amor, que toda dor vire flor 🌻
E de tanto bancar a durona, eu aprendi a ser 👊💭
transpirava alegria era dona dos seus passos 👣🌾
Com sua essência pura, seu gosto de loucura 🃏🔮
Ela tratava a vida como um jogo, ate porque toda história tem seus dois lado, toda moeda tem duas faces e jogar pra perder não é com ela 🎯
Ela intimida qualquer um, mas não é pra qualquer um ➰
❂ Status: Amizades ❂
Tem amigos que parecem anjos 👼
Se eu puder fazer por você o que ninguém nunca fez por mim.. Eu faço 💙
Convivência gera dependência 👭
Melhor união que existe 💚
Não poderia ter sido melhor 💥🌚
A cada rolê que a gente dá, muita história pra contar.. 🙅🌚🔙
Eu não existo longe de você 👭👊
Se tirar você de mim não sobra nada 👎💥
A gente até tem controle, mas está sem pilha 🎮👯💯
Eu estou aqui pra te levantar se você cair.. ✨💕
Eu por você, você por mim.. ❤
Melhor que ela, só duas dela.. 💛👸
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● Legendas: Fotos Sozinha ●
Ela é marrenta, nenhum playboy aguenta, não vai com papo torto pra ela. Se orienta 💋
Ela é assim toda na dela, na hora certa, ela se entrega 😏
Sou exatamente como um remédio, saiba respeitar a dose e serei sua cura.. Caso contrário, serei seu próprio veneno 💉
Inteligente o bastante pra fingir que não entendeu nada 😌💋
Linda flor que não se acha em floricultura 🌼
Durona por fora e coração mole por dentro. Inocente, estressada, e toda apaixonada 💁
Corpo de mulher, rostinho de menina, linda arrumada e cheirosa faz qualquer vagabundo entrar na linha 👯
Trate uma mulher como uma rainha que ela vai te tratar como um rei. Trata uma mulher como um jogo e ela vai te ensinar como se joga 💁
Não quer viver isolada mais seu coração é ilha 🌴
Heroína moderna tipo mulher maravilha 💁👊
Já foi muito magoada por isso magoa sem dó 👊
marrenta, folgada, estilosa.. A mina é zika 💄💋
Ela é daquelas mina que não esta nem ai pra sua opinião, toca a tua vida, se orienta vacilão 💁
Ela é marrentinha do coração mole, ele é o cabeça dura do coração de pedra 🍃
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Amizades •
uma vida pra tirar você da minha ❤
Não importa aonde você vá, sempre vou ter você comigo ✨🌻
Quando o amor é de verdade, a gente até faz distância se tornar um detalhe insignificante 🍃❤
As melhores que eu podia ter 😏♡
Valeu por você existir, é tão bom te ter aqui 👊❤
Aquele tipo único de irmandade que só a gente entende 💪👭
Pra qualquer hora 💜
Porque amigo não se cala, não questiona, não se rende, amigo se entende ❤👭
E o meu amor não envelhece ✨
Por mais riqueza que haja no mundo, quem tem amigo, tem tudo 🌍❤
Ela vale ouro 🔐
Insubstituível 💐👊
melhor parte de mim {..} 🌺💙
Amor pra vida inteira 👭❤
não te troco por nada, você é tudo pra mim 💕🌎
a vida diz que é melhor amiga, mas meu coração diz que é irmã ❤
Uma amizade pra vida inteira 💘
Com você onde for, quando for, pro que for {..} 💙
nada muda, ninguém separa, dignas de toda confiança 🔐💛
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• Status: Namorados •
sem você sou apenas aquela metade que fica sem ter razão❣
Inevitável eu não me envolver ❤🌙
Numa conexão que não tem explicação 🔮👫
virou minha rotina 💬
Vim cuidar de você, te proteger, te fazer feliz. ❤👼
Eu sou yin você yang 💕
foi na brincadeira que tudo começou 💬❤
Pra mim felicidade é ter você ♡
adoro quando eu te olho, e você sorri pra mim 💕💭
Dois corpos, um só coração 👫❤
Se te faz bem, cuide ♡
mas te prometo todo amor que tenho no meu coração.. ❤🔐
seu olhar foi de encontro ao meu, o meu destino esta junto ao seu 👫
Sentido real, mais puro e sincero 💟
Mas se tem uma coisa bonita em mim, eu diria que é você 🔮♡
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: Falsidades •
o mundo girando e as pessoas capotando. Aqui se faz aqui se paga 🌎😎
A amizade termina quando você descobre que o amigo era só você.. 👍
Mal olhado não arruma nada. contra inveja sou vacinada 💉😉
Decepção não mata, mas ensina a pegar nojo, o que é ótimo para esquecer quem não merece ser lembrado 🌚💥
Certas pessoas falam tanto sobre falsidade, cobram tanto a sinceridade, mas são as primeiras a mentir 👊👌
Escolha bem com quem você divide as energias , tem gente soma , tem gente que suga 🎭👊
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• Legendas: Fotos Sozinha •
Dançando com os caos, namorando com a paz  🎀
Estilo malandra, perfeita como uma dama.💋🎀
Ela iludi vários palhaços , Mais pertence a um só coringa 🔫💅
Junto com ela, é você que quer estar, ela pode ser sua cura, mas prefere machucar 💥💋  
Domina a malicia do corpo, ela vive pro topo, linda, se valoriza e tem critério, na rua ela é só certeza, por dentro ela é só mistério  💋💄 👠
Linda menina que chega e vem roubando a cena, recalcada ta de olho que essa mina é problema 😽😽
Sorriso atraente, olhar indecente   💥 ✌
Ela é linda como as rosas, mas ao mesmo tempo perigosa como os espinhos! 🌹
O invejoso te olha dos pés a cabeça procurando defeitos em você. Quando acha, comenta. Quando não acha, inventa 🎀
Uns dizem que ela é marrenta, outros que é sensual. Discreta, desperta desejo, inveja e tem muita rival 🌸🔫
Ela já foi romântica, já foi boazinha, já foi muito tímida e também uma santinha, hoje ninguém sabe dizer o que ela é…
Essa mina é chapa quente, bandida experiente  🔫
Ela é um abismo, poucos se arriscam  💥
Sem neurose. Cada um sabe o dom, o tom e o tamanho da dose. 🆘✔
Menina independente que aprendeu a amar, a chorar, a viver sozinha  ✌
Trate uma mulher como uma rainha e ela te tratará como um rei. Trate ela como um jogo e ela vai te mostrar como se joga. 😘👊
● Status: Ficantes ●
Eu gosto de gente que traz paz, sossego no coração e calma no pensar. 🍃
Você ama o sorriso e a voz da pessoa, daí ela fala sorrindo 💘
Quando tô contigo tudo que há em nossa volta não tem valor 💞
Certos abraços confortam até a alma ♥
Fica comigo então, não me abandona não
vem cá, me abraça, sem pressa, sem demora, sem motivo, sem hora para ir embora! 💘
Talvez um dia aconteça, tudo que passa pela minha cabeça antes de dormir💭
Eu me lembro do primeiro dia que falei com você. 💞
Se te faz sorrir, é porque te faz bem. Se te faz bem, não deixe escapar
Entenda. Eu não quero correr atrás de você, quero andar ao seu lado   👫
E aí, quando vem me ver? Tô aqui esperando você ♥♪
Um rosto lindo e um sorriso encantador, e um jeitinho de falar que me pirou 💘
Me ensina a te olhar sem querer te beijar?    💞 💏
Tudo no sigilo, ninguém precisa saber. Só eu e você 👫
tu não sabe a sorte que tem, mil loucos por ela. E ela louca por você 💭 ♥
Deus marcou o tempo certo pra cada coisa. 💝
Mas se for pra falar de algo bom, eu sempre irei me lembrar de você 💭
E eu, gostava tanto de você 💏
Foi por acaso que você entrou na minha vida, mas peço que fique nela de propósito 👫
Vai com calma, sem pressa… Se for pra ser, vai ser! 💘
Bonito mesmo é quando tudo acontece por acaso. Sem data, sem horário, apenas coincidência ou então destino 💭 ♥
Era tudo brincadeira, até o momento em que eu comecei a sentir ciúme de você 💞 💏
Por mais distante que eu pareça estar. Eu estou pensando em você 💭
Momentos felizes merecem hora extra 👫
Que o tempo pare, quando estivermos juntos 💫💝
Eu e você, abraçados até o amanhecer, que tal? 💭
Falta algo, falta alguém, falta você 💞
Não prometo final feliz, pois não quero que tenha fim. 👫
Na moral, eu amo esse lance de troca de olhares… coraçao vai a mil 💕
Ela era baixinha, mas seu amor era tão grande 💘
Se eu te xingar sorrindo, é porque eu gosto de você, acredite ♥
Um abraço apertado, um beijo demorado e um “pra sempre” ao teu lado.” 💕
Tem pessoas que só de conversar, já melhora o nosso dia   💭
Diferente dos livros, a gente não pode voltar na melhor parte. 👌 :/
Então vem, deixa eu te mostrar, que é ao meu lado que você tem que ficar 💕
Eu trocaria tudo pra ficar horas te abraçando 👫
Te confesso, tenho uma queda pelo teu sorriso 💖
Aquela vontade de deitar no teu colo e esquecer do mundo lá fora 💭
E quando me perguntam de você, eu só sei sorrir 💕
Nada é errado se te faz feliz 💘 👌
Te olhava de longe. Te queria por perto 💏
Dê valor pra quem está ao seu lado e faz de tudo para te ver bem. Porque pra te iludir tem muitos, mas pra te fazer feliz, poucos ♥
Eu já passei horas olhando a sua foto e você nem sabe 💕
Eu acabei gostando de você muito mais do que pensei. 💭 💞
Eu não planejei me apegar tanto à você, mas aconteceu 👫
Eu queria que você estivesse aqui para eu poder te abraçar =/
Eu e essa mania de querer sempre, o mesmo abraço, o mesmo sorriso, e a mesma pessoa 💭
Aquele sorriso que dá vontade de chegar beijando 💏
É incrível, tudo me faz lembrar você
E se não der certo, a gente fica junto errado mesmo. 👫
Onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, sem você não tem graça 💘
Um dia eu ainda vou te abraçar e dizer: Caramba, finalmente. 💘 👌
Mas se eu sorrir é por você ♥
A gente precisa acreditar que tudo vai dar certo
Vontade de correr e te abraçar.. ♥
A gente diz “se cuida” querendo cuidar. 💘
Quando eu te encontrar, vou deixar o amor falar 💏
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shineeficfestbr · 7 years
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Fanfic #07 - By my side - 1/1
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Título: By my side
Plot-#: 62
OTP: Jonghyun/Key
Classificação: +16
Contagem de palavras: 5,503
Avisos: insinuação de sexo
Sinopse: A vida de Kibum muda completamente quando ele descobre ser portador do HIV e percebe que as coisas são mais difíceis do que parecem. Mas... Quem sabe as coisas pareçam melhores se o dono daquele sorriso bonito estiver ao seu lado?
-
Você nunca pensa que isso vai acontecer com você. Você faz o teste porque dizem nos folhetos que é bom fazer, porque um amigo de um amigo descobriu que tem e você tem um pouquinho de medo. Mas apesar do medo, você imagina o que vai fazer depois que essa chatice acabar. Você pensa nas coisas que tem que fazer em casa, naquele livro para faculdade que você não leu por preguiça.
"Acho que vou passar na loja de conveniência aqui do lado e comprar um chocolate. Qual o nome daquela marca de chocolates mesmo?" Era isso que passava pela minha cabeça enquanto estava sentado na sala de espera olhando para o ventilador que ia de um lado para o outro.
Mas aí um enfermeiro te chama para uma salinha pequena. Um médico aparece e ele fala tudo com calma, faz perguntas cautelosas, te olha nos olhos, tenta te passar segurança, mas parece que joga as palavras sobre você como se fossem pedras.
— Os seus exames deram positivo para HIV. Você precisa fazer um teste para confirmar.
As palavras não entraram na sua cabeça, você não pensa em muita coisa. Sua mente está vazia e você faz o outro teste.
A sensação de esperar a resposta do outro teste é um pouco diferente. Você está com medo de verdade dessa vez, você pensa em como vai contar para sua família, o que vai fazer, pensa se vai morrer, pensa em todos aqueles casos que você ouviu falar de gente famosa nos anos 80 e 90, se pergunta quem pode ter te passado, pensa qual foi o exato dia em que você deixou isso acontecer.
O mesmo médico de antes entra na sala. Ele falava todo manso, com muito cuidado em cada palavra, a voz saindo baixinha, e até para escrever em uma folha era tudo lentamente. Talvez ele achasse que eu fosse surtar, talvez ele achasse que eu ia começar a chorar naquele instante — não que eu não quisesse fazer qualquer uma dessas coisas.
— Kim Kibum — falou com o mesmo tom sério e baixo, mas ao mesmo tempo como se explicasse algo muito difícil de entender — Seus exames confirmaram que você é soropositivo.
Acho que ele deve ter percebido que eu comecei a tremer e meus olhos se encheram de lágrimas. Ele me olhou nos olhos e me pediu calma.
— Ser soropositivo não é o fim do mundo. Não é o fim da linha — disse muito calmo. Eu estava odiando seu jeito calmo, eu queria que alguém se desesperasse junto comigo, que gritasse e que dissesse que estava tudo uma merda — As coisas não são como antigamente. Você vai se cuidar, começar a ter um acompanhamento médico rigoroso, tomará os medicamentos que precisa. Mas não pode desistir — ele escreveu um monte de coisas em um papel e me entregou — Você tem que marcar uma consulta. No balcão de atendimento vão te dar todas as instruções.
Eu não pensei muito quando caminhei até o balcão e entreguei o papel para a moça que não me disse nada, apenas leu e digitou as informações nele. Ela anotou tudo em um papel e me entregou. Eu nunca soube como eu cheguei em casa naquela tarde quente, só sei que abri a porta e me deixei chorar de verdade.
-
Sabe aquela história de que quem tem HIV tem uma vida normal? É mentira. Não é normal tomar um monte de comprimidos por dia, não é normal todos os efeitos colaterais dos remédios, não é normal se preocupar com um mínimo corte no dedo, nem ter medo que te vejam como uma espécie de monstro ou uma pessoa nojenta. Você não morrer pela AIDS não significa que sua vida vai ser mil maravilhas e que tudo vai ser como antes.
Você provavelmente está se perguntando quem me transmitiu. E a minha resposta é...
Eu não faço a mínima ideia.
Não que eu transasse com um cara diferente toda a semana — bem que eu queria —, não era pra tanto, mas eu tinha uma vida sexual ativa — e muito boa por sinal. Às vezes saía com um cara por uma ou duas semanas, às vezes namorava por uns três meses.
Eu poderia namorar por dez anos e ainda assim correr o risco se não me cuidasse porque — como minhas pesquisas mostraram — às vezes as pessoas confiam muito umas nas outras. Às vezes você acha que consegue reconhecer essas coisas só de olhar para as pessoas.
"Ele parece tão saudável, é lógico que ele não tem nada."
"Ele disse que não tem nada, então deve ser verdade, não é?"
"Esse é bonito demais para ter alguma coisa."
Eu sei, bem idiota, não?
Não estou querendo dizer que deva parar de fazer sexo. Porque, venhamos e convenhamos, é bom para caralho!
Uma coisa chata — uma das tantas — é ter que avisar as últimas pessoas com quem você transou. E não é como se você fosse obrigado por alguma lei a contar, mas, depois de duas semanas do diagnóstico, eu entrei em um poço de culpa e acabei me rendendo.
Como você acha que deve contar isso?
"Ei, aqui é o Key. A gente se pegou por um tempo. Eu fiz uns exames e descobri que sou soropositivo, então seria melhor que fizesse um check-up."
Você acha que eu ia falar desse jeito? Pois foi assim mesmo que eu falei. A mesma mensagem para todos os contatos que eu precisava mandar.
As respostas foram:
"SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO, VOCÊ ME PASSOU AIDS?"
Insira mais uma lista bem completa e rica de xingamentos.
Eu até responderia explicando a diferença entre ter HIV e ter AIDS, mas ele me bloqueou.
"Eu faço testes regularmente, não se preocupe. Eu sinto muito por você, se cuide."
"Isso é sério? Uma brincadeira dessas não tem graça."
Tiveram outras mensagens e alguns apenas me ignoraram.
Eu não tentei investigar, pensar em quem parecia mais suspeito. Eu nem ao menos sabia há quanto tempo tinha o vírus. E sinceramente, que diferença faria saber quem tinha me passado? Não é como se magicamente eu fosse ficar curado.
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Sete meses depois, eu estava sentado naquele mesmo consultório dos últimos meses, esperando meu infectologista dizer a coisa mais importante da minha vida.
— Kibum, sua carga viral é indetectável — o médico disse com um sorriso.
Sabe quando parece que você tirou uma tonelada e meia das costas? Foi essa a sensação ao escutar aquelas palavras.
Aquilo não queria dizer que eu estava curado — até porque não tem cura — nem queria dizer que eu podia parar de tomar os coquetéis, nem que eu não podia contaminar ninguém. Só queria dizer que a quantidade de vírus era muito pequena no meu sangue e seria mais difícil eu contaminar alguém. Parece ser pouca coisa, mas não é.
Eu tinha esperado esse tempo antes de me relacionar com qualquer pessoa — como se minha carga viral indetectável fosse meu passe livre.
Até então eu não tinha a menor noção de como seria difícil. Porque afinal as pessoas evoluíram, certo? Errado! As pessoas são extremamente preconceituosas e mal informadas. Então, sim, eu escondia das pessoas. Era exaustivo ter que lidar com as reações ao dizer isso. E bem, a não ser que eu vá transar com a pessoa, ela não precisa saber sobre isso.
Um diabético não chega em meio a uma conversa sobre a chuva da semana passada e diz "Ei, eu sou diabético". O assunto não é citado até entrar em pauta, não via motivo para andar com um crachá escrito "eu sou soropositivo".
Mas tem aquele momento em que você conhece alguém, você se interessa por esse alguém e esse alguém se interessa por você. Tem todo um clima com esse alguém e você tem certeza que vai ter algo mais — e definitivamente você quer, porque faz meses que nada acontece. E você não sabe se conta ou não. O certo é contar, não é? Mas você fica com medo de ser rejeitado de novo porque isso acontece com frequência.
E você conta porque tem aquela vozinha chata na sua cabeça que te faz se sentir culpado.
Você é rejeitado.
Você vai para um bar.
Mas lembra que não pode beber nada alcóolico por causa da merda do coquetel de remédios.
Então você fica vendo as pessoas bebendo e se divertindo — ou pelo menos fingindo — enquanto bebe um refrigerante.
E é nesse momento que você pensa "minha vida é uma merda".
No mesmo instante desse pensamento, aquela pessoa entrando pelo bar com o sorriso mais lindo do mundo simplesmente te faz corrigir sua frase. "Talvez minha vida não seja tão merda assim", só porque você pode ver aquele sorriso.
Ok, acho que é isso que chamam de amor à primeira vista. Mas quem não se apaixonaria por alguém assim?
Ele se sentou ao meu lado e começou a conversar com o cara do outro lado do balcão do bar. Taemin, o cara que estava falando com o mais novo amor da minha vida, era meu melhor amigo — um dos poucos que continuaram sendo depois que eu contei minha sorologia — desde que éramos dois adolescentes idiotas.
Taemin passou um bom tempo conversando com aquele homem bonito; riam de vez em quando, davam sorrisos de canto. Depois de uma meia hora ele se levantou, se despediu de Taemin e foi embora. Isso mesmo, ele foi embora sem falar comigo, sem olhar para mim, SEM NOTAR MINHA EXISTÊNCIA.
— Taemin! — chamei meu melhor amigo assim que aquele cara saiu do bar — Quem é ele?
— Ele? Jonghyun. Ele é meu amigo da faculdade, meu sunbae.
— Está tendo algo com ele?
— Não.
— Ele tem namorada?
— Não.
— Namorado?
— Não — Taemin sorriu daquele jeito bobo dele — Está interessado?
— É lógico! Ele pode ser o amor da minha vida. Eu posso ser o amor da vida dele! E ele nem olhou para mim. Nenhuma vez!
— Olha... Vai ter uma festa de um amigo nosso. Você vai lá e fala com ele. Jonghyun é legal.
Por algum motivo, eu estava bem inseguro quando fui para aquela festa com Taemin. Demorei mais que o normal para me arrumar e pensei em pelo menos dez desculpas convincentes para simplesmente não ir, mas Taemin me arrastou até lá.
Eu me sentia ligeiramente patético de estar indo naquela festa apenas para encontrar Jonghyun, um cara de quem eu só sabia um nome e que nunca tinha trocado nenhuma palavra comigo.
Se fosse alguns meses atrás, eu não me sentiria nada incomodado naquele lugar e já teria conversado com pelo menos metade daquelas pessoas, mas agora parecia muito difícil quebrar aquela barreira invisível que eu tinha erguido. No final das contas, acabei sentado em um canto, sem poder beber nada — porque lógico que as bebidas que supostamente não tinham álcool estavam batizadas — e olhando para toda aquela gente. Eu já estava determinado a procurar Taemin e ir embora de lá quando uma voz que chamou meu nome me assustou.
— Desculpa, eu não queria te assustar — disse Jonghyun com um sorriso — Você é o Kibum, não é? Amigo do Taemin.
— É... Eu sou — demorei um pouco até me dar conta de que estava sendo mal-educado e olhava fixamente para ele. Fiz uma pequena reverencia e sorri — Pode me chamar de Key. Você é o Jonghyun. Taemin falou de você.
De repente, tínhamos saído da festa e estávamos comendo lámen em uma loja de conveniências enquanto conversávamos sobre qual lugar era melhor para viajar, como os gatos eram diferentes dos cachorros e se sorvete de morango conseguia superar o de baunilha. Descobri que não existia pessoa mais diferente de mim que Kim Jonghyun.
Eu falava Paris, ele falava Japão.
Eu preferia gatos, a preferência dele era por cachorros — quanto mais fofos e peludos melhor, segundo ele.
Se eu dissesse que gosto de baladas nas várias boates de Seoul que eu conhecia, Jonghyun dizia que preferia muito mais ficar em casa com um monte de chocolate assistindo algum drama bem meloso.
Ele disse que gostava mais de Sonic, eu fiz uma careta e disse que preferia Mário.
Seus filmes favoritos eram de drama, os meus eram de comédia.
Ele disse chorar fácil, já eu quase não chorava, só quando não aguentava mais.
Se eu dizia preto, ele dizia branco.
Eu era inverno e ele verão.
Mas de um jeito bem estranho, eu não me sentia incomodado por sermos tão diferentes. Era bom como nada na gente combinava, como Jonghyun não se esforçava para mostrar que combinávamos.
— Aish, se somos tão diferentes, como vou te chamar para sair? — perguntou.
— Está me chamando para sair, Jong? — não me pergunte como, mas criamos intimidade suficiente naquelas poucas horas para poder chamá-lo assim.
— Estou. Então, aonde vamos? Um parque?
— Um museu? — ele fez uma careta.
— Um parque de diversões! Lotte World? — sugeriu, empolgado — Vamos, todo mundo gosta de parque de diversões.
Eu fiz uma careta, mas depois sorri e assenti. Isso tínhamos em comum: eu adorava parques de diversão. Depois de marcarmos o dia que nos encontraríamos, trocarmos nossos números e terminarmos de comer, voltamos para a festa sem muita pressa. Eu precisava dar carona de volta para Taemin. Jonghyun não entrou, ficou comigo até Taemin aparecer e então me deu um beijo no rosto e foi embora.
Taemin ficou uns cinco minutos depois que nos encontramos no carro me olhando com um sorrisinho.
— ME CONTA LOGO, HYUNG! — gritou, me assustando.
— O quê?!
— Para onde foram? Vocês estão namorando? Quando vão morar juntos?
— Não seja exagerado!
— Mas você chamou ele para sair, não é? Se esperar que ele te chame vai demorar...
— Ele me convidou. Vamos em um parque de diversões na semana que vem.
— Está zoando, não é? — eu neguei — Jonghyun nunca convida ninguém para sair. Ele não é do tipo que toma iniciativa. E você não é do tipo que espera uma iniciativa, Key.
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Conversei com Jonghyun por mensagens durante a semana inteira. Às vezes eu não tinha nada para falar, nem ele, mas parecia que surgia um assunto que levava a outro e a outro.
Um dia antes do nosso encontro, eu estava simplesmente surtando. Eu nunca tinha tido um encontro com um cara assim. Geralmente, eu marcava alguma coisa com um cara, íamos para um bar legal, ele fingia que gostava das mesmas coisas que eu, depois íamos para a casa de um dos dois, transávamos, e talvez nos falássemos mais algumas vezes. E só. Pronto. Mas Jonghyun é diferente e inventou de me levar na droga de um parque de diversões. Eu não fazia ideia do que esperar.
No dia seguinte, devo ter ficado meia hora olhando para o meu guarda-roupa, pensando no que eu deveria usar. Fui obrigado a ligar para o Taemin para que ele me ajudasse.
— Sério que me chamou até aqui por causa de uma roupa?!
— Sim, eu não faço ideia do que devo usar. Eu nunca tive um encontro desse tipo.
Taemin me ajudou a escolher uma roupa confortável, mas bonita — não que ele fosse um símbolo de bom gosto, mas o que eu podia fazer?
— Está nervoso apenas pela roupa? — perguntou depois que eu me arrumei e ainda faltava algum tempo para encontrar Jonghyun onde tínhamos marcado.
— Eu não estou nervoso.
— Está sim. Está preocupado em contar para ele? Sabe que não precisa contar, não é? Se você não colocá-lo em risco, não precisa.
— Não é como se fôssemos ir para a cama hoje — Taemin me encarou com um olhar de "eu te conheço bem, hyung" — Ok, talvez nós possamos ir. Mas eu não quero. Eu... Eu não quero que dê errado ainda. Eu sei que não é o caso, mas se eu não contar, sinto que estarei enganando ele. Se formos fazer alguma coisa, ele tem o direito de saber.
— Só aproveite o dia, hyung. Não cobre muito de você mesmo.
Taemin me abraçou e sorriu. O mais novo me perturbou o tempo todo sobre os remédios até que eu tomasse. Eu não quis ser muito pontual para encontrar Jonghyun porque Taemin disse que ele não era de chegar no horário nos lugares. Mas eu estava tão ansioso que saí no horário.
Tínhamos marcado de nos encontrar em frente a uma loja; eu já colocava na minha cabeça que não era para desistir se ele se atrasasse mais de cinco minutos, mas para minha surpresa, Jonghyun já estava lá.
— Eu cheguei atrasado? — perguntei, olhando no relógio.
— Não, eu que cheguei muito cedo — respondeu rindo — Acho que eu estava ansioso. Vamos?
Não demorou muito para que eu me sentisse bem mais à vontade. Chegamos no parque e, bem diferente do que eu pensei, foi o encontro mais divertido que eu já tive. Jonghyun era bem medroso e acabava agarrando minha mão, gritando em qualquer brinquedo mais rápido ou alto.
Em algum momento que eu nem notei, Jonghyun segurou minha mão enquanto andávamos e não soltou mais. Comemos um monte de porcaria na lanchonete dali — eu sei, alimentação saudável é muito importante, principalmente para o meu tratamento, mas um dia só não faria mal. Quando saímos do parque, eu preferi terminar a noite assim. Eu queria esperar mais. Jonghyun parecia valer que eu esperasse mais e aproveitasse sua companhia por mais tempo.
Nos encontramos algumas vezes mais. Íamos a algum lugar legal, conversávamos sobre um monte de coisas idiotas ou sobre nossas vidas. Jonghyun não insistia em nada, me deixava confortável. Duas semanas depois, eu já estava um pouco cansado de esperar e me sentia mais seguro.
— E então, o que vamos fazer agora? — perguntou no caminho de volta.
Uma pergunta assim com outra pessoa eu apenas entendia como "na minha casa ou na sua?", mas com Jonghyun eu realmente não sabia o que aquilo significava.
— O que quer fazer?
— Não sei... — ele sabia sim, mas parecia envergonhado ou com medo de falar.
— Sua casa é muito longe daqui? — perguntei como se ele tivesse respondido "podíamos ir para minha casa ou para a sua" e pelo jeito acertei no palpite, porque ele sorriu e negou.
Não era realmente longe dali. O apartamento de Jonghyun era bem legal: não era muito grande, mas era confortável, com uma parede de action figures, um piano vertical preto e mais outra estante, cheia de livros e cadernos.
— Você toca? — perguntei, apontando para o piano.
— Eu sou compositor. Vendo algumas músicas, é meu trabalho — disse, largando as chaves em cima do balcão.
— Isso é legal! Você cursa letras, não é?
— Sim, só faço para que meus pais me deixem em paz. Eles querem que eu tenha uma faculdade. Compor é meu trabalho e eu me dedico muito a ele. Você estuda?
— Faço moda.
E começamos a falar sobre nossos cursos e o que gostávamos ou não neles.
— Quer beber alguma coisa? — ele disse, se levantando para ir até a cozinha e abrindo a geladeira — Tem... Hum... Cerveja e vinho, basicamente.
— Eu não bebo nada alcóolico. Não estou com sede.
Jonghyun colocou uma taça de vinho para ele mesmo e bebeu enquanto conversávamos sobre várias coisas. Eu sentia que Jonghyun estava entrando na minha vida muito facilmente; ele conseguia me fazer contar as coisas sem esforço nenhum. Mas era quase uma troca, eu também conhecia mais dele aos poucos.
Eu decidi mandar o autocontrole à merda e, quando percebi, estava no colo de Jonghyun enquanto ele me beijava com vontade, segurando minha cintura com possessividade. Seu beijo tinha gosto de vinho. Tirei sua camiseta e passei as minhas unhas curtas por onde o tecido cobria antes. Jonghyun arfou entre o beijo e eu sorri, rebolando sobre seu membro que começava a despertar. Os beijos de Jonghyun desceram para o meu pescoço: ele beijava, chupava e mordia, me fazendo gemer e me mexer mais.
Estava tudo tão bom... Eu queria tanto continuar, mas quando Jonghyun foi tirar minha roupa, eu o parei.
— Para... — pedi ofegante e amaldiçoando aquela vozinha mental que me dizia o que era certo.
— O que foi? Eu fiz alguma coisa errada?
— Não. Na verdade, você faz tudo muito certo — disse, me arrependendo de ter parado, mas quem disse que a voz me deixava ignorar? Jonghyun voltou a me beijar — Jonghyun! Antes de a gente continuar, eu preciso contar uma coisa.
— Pode falar — disse, voltando para o meu pescoço.
— Jong, é sério. Eu... Eu sou soropositivo.
Ficamos em silêncio e Jonghyun se encostou no sofá e olhou para mim, confuso.
— Então você...
— É, eu tenho HIV.
Eu tinha a esperança de que ele dissesse apenas "tudo bem, onde estávamos mesmo?". Mas ele só me encarou por um tempo sem se mexer. Não disse uma palavra, o que foi bem pior do que quando diziam que era melhor eu ir embora ou que era melhor eu não voltar mais. O silêncio foi uma rejeição bem pior. Eu suspirei e saí do seu colo, me ajeitando e indo em direção à porta.
— Não, Key. Espera.
— Olha... Tudo bem. Não tem problema. Eu já imaginava que ia ser assim.
— Key...
— Obrigado pelos últimos dias. Foi divertido.
Saí de lá o quanto antes, batendo a porta e indo embora. Eu só queria conseguir chegar até em casa sem começar a chorar. Eu não devia estar me sentindo assim. Não era a primeira vez que isso acontecia, não era como se eu não pensasse na possibilidade de dar errado. Não é como se eu chorasse com uma rejeição!
Eu cheguei em meu apartamento e me sentei no chão, encostado na porta. Eu não queria chorar, eu definitivamente não ia chorar... Eu me sentia tão frustrado, irritado e deprimido. Eu queria que Jonghyun fosse diferente. Ele parecia ser diferente.
— Ei, o que foi? — pulei de susto quando ouvi Taemin.
— O que está fazendo no meu apartamento, Taemin?
— Eu briguei com o Minho, quis dar um gelo nele e vim para cá.
— Tanto faz — disse arrastando os pés até o sofá e me jogando ali.
— Hyung, o que aconteceu?
— O que sempre acontece, Tae.
Contei tudo o que aconteceu e Taemin ficou comigo, me consolando a noite toda.
— Eu vou falar com ele e...
— Não! Ficou louco, Taemin? Vai parecer que estou desesperado e que eu preciso que me defenda. Ele não tem culpa. Deixa isso quieto.
Eu não queria mais pensar sobre isso ou sobre Jonghyun. Só precisava lidar com mais essa e tudo ficaria bem de novo.
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Jonghyun sumiu assim como eu tinha previsto. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação. Algumas noites eu ia até o bar em que Taemin trabalhava e lhe fazia companhia ao mesmo tempo em que ocupava a cabeça com algo que não fosse Kim Jonghyun.
— Já pensou em tentar sair com outra pessoa, hyung? — perguntou Taemin depois de servir um grupo.
— Eu não quero sair com ninguém agora. Estou focado em terminar a faculdade.
— Ainda está deprimido por causa do Jonghyun?
— Não... Quer dizer... Talvez um pouco.
— Deveria falar com ele.
Eu neguei e continuei olhando para o meu copo de refrigerante que já ficava sem gás. Me despedi de Taemin e fui embora. Tinha que ir ao meu infectologista bem cedo.
O resultado da minha consulta foi que meus exames deram alteração e o médico preferiu trocar os medicamentos: era uma quantidade menor de comprimidos, o que para mim já se tornava melhor. Nem sempre os remédios vão ser os mesmos. Depois dessa mudança, o médico me garantiu que se eu precisasse mudar os remédios, seria só daqui a alguns anos.
Mas havia o problema que eu tinha que encarar: eu precisava me adaptar ao medicamento. Demoraria cerca de uma ou duas semanas para que eu estivesse adaptado a ele. E enquanto isso, eu passaria pelos mesmos problemas de quando comecei a tomar os primeiros remédios: efeitos colaterais.
Eu tive que pegar um atestado para faltar as aulas da faculdade. Eu mal conseguia ficar em pé, nada parava em meu estômago e eu devo ter emagrecido mais do que o normal naqueles três dias em que os efeitos colaterais começaram. Parecia que a cada hora um caminhão passava sobre mim. Às vezes eu pensava em simplesmente parar de tomar os remédios, mas sabia que eram necessários e os efeitos horríveis iriam parar.
Taemin ia quase todo dia no tempo que tinha entre a faculdade e o trabalho. Fazia comida — mesmo que sua comida não fosse muito boa —, dava comida para a minha gata, porque ou eu esquecia ou estava muito mal para fazer isso.
Nem todo dia Taemin conseguia ir me ver, então ele me ligava de duas em duas horas.
— Tae, eu vou ficar bem. Eu estou descansando, não precisa se preocupar, logo isso passa.
Fiquei praticamente o dia inteiro jogado na cama entre os cobertores. Acordei com a campainha tocando sem parar. Amaldiçoei qualquer que fosse ali e me arrastei até lá. Eu estava horrível, não queria ver ninguém, mas do mesmo jeito abri a porta.
Eu teria batido a porta de volta no mesmo segundo se Jonghyun não tivesse me impedido.
— O que faz aqui? — perguntei enquanto tentava forçar para fechar a porta de novo, o que não adiantou muito já que eu estava bem fraco.
— Eu vim te ver. Taemin disse que você não está bem.
— Taemin fala demais. Eu estou bem, estou...
Tive que soltar a porta para colocar a mão sobre a boca e correr para o banheiro para vomitar — de novo. Quando me virei, Jonghyun estava na porta me encarando. Ótimo, nada como ter o cara que você está afim vendo você vomitar!
— Key...
— Olha... Eu estou bem. O Taemin se preocupa demais.
— O que você tem?
— Nada. Pode ir embora, ok? — disse, me apoiando na pia e escovando os dentes.
— Você mal está ficando em pé, Key. O que você tem? — perguntou de novo, me apoiando quando eu me arrastei até a porta.
— Eu não vou cair, não precisa me ajudar.
Me soltei dele e fui até o sofá, já que era mais perto do que o quarto. Jonghyun sentou ao meu lado. Tentei sorrir para ele.
— Estou me adaptando para alguns remédios novos, vai durar só mais dois dias e vou voltar ao normal.
— Não precisa mesmo de ajuda?
— Não. Estou ótimo. Eu sei que o Taemin é bem convincente quando quer...
— Ele não me pediu para vir. Eu vim porque quis. Taemin só comentou que você não estava bem e insisti para que ele me passasse seu endereço.
— Por quê?
— Porque eu fiquei preocupado.
— Por quê?
— Não é óbvio, Kibum?! — perguntou irritado.
Eu esperei que ele dissesse, mas Jonghyun ergueu a mão até mim e acariciou meu rosto.
— Você está com febre! — disse alto demais, com uma cara assustada.
— É, é um dos efeitos colaterais.
— Não pode tomar um remédio para passar?
— Meu médico disse que é melhor não misturar.
— Então eu vou fazer um chá para você. Vai ajudar a abaixar a febre.
Eu nem tive como argumentar. Jonghyun foi até minha cozinha e depois de alguns minutos voltou com uma caneca e me entregou. Enquanto eu tomava o chá, Jonghyun não parava de me olhar como se pensasse em um monte de coisa.
— O que foi, Jonghyun? — disse depois que terminei de beber, já que ele me obrigou a tomar tudo.
— Quer alguma coisa? — perguntou preocupado.
— Não, Jonghyun. O que você tem? Eu já disse que estou bem e posso muito bem me virar sozinho. Então pode ir embora, ok?
Me levantei e o puxei até a porta, mas o soltei quando passei em frente ao espelho grande ao lado da porta.
— O que foi, Key? — perguntou baixinho enquanto eu encarava meu próprio reflexo.
— N... Nada. Só vai embora.
Ele não foi, continuou me olhando e eu não consegui mais segurar o choro preso em minha garganta. Eu fiquei de joelhos e me encolhi, chorando alto, soluçando e querendo sumir. Eu me sentia horrível, cansado e cheio de medo. Eu tinha medo de não ser forte o suficiente todas as vezes que eu precisasse, eu tinha medo que Jonghyun estivesse ali apenas por pena, tinha medo de enlouquecer, de não saber o que fazer, eu tinha medo do futuro. A única coisa mais próxima que eu tinha de uma família era o Taemin. Eu me sentia sozinho. Parecia coisa demais para mim.
Jonghyun me abraçou e ficou sentado comigo no chão enquanto eu chorava em seus braços. Quando eu me acalmei um pouco, ele me ajudou a levantar e foi comigo até meu quarto. Bonnie, minha gata, estava deitada na cama e, apesar de nunca fazer isso, tentei tirá-la. A pobrezinha se assustou e me arranhou, o que só serviu para me fazer ter outra crise de choro. Jonghyun tirou-a de lá com cuidado e segurou minha mão arranhada que sangrava um pouco.
— Não! Ficou louco?! — tirei minha mão rápido.
Ele me ignorou e pegou um pote com remédios e curativos que eu tinha em uma cômoda. Jonghyun segurou minha mão de novo, me impedindo de puxá-la dessa vez.
— Jong...
— Não é assim que funciona, Key. Eu não tenho nenhum machucado na mão. Você não vai me contaminar por causa desse cortezinho de nada.
— Como sabe?
— Porque eu pesquisei — disse, pegando um algodão com um pouco de álcool e passando na ferida — É muito improvável que alguém se contamine apenas tocando no sangue de um soropositivo. A pessoa tem que ter alguma ferida aberta e ter contato com uma quantidade considerável de sangue para se infectar.
Depois de limpar, colocou um curativo e sorriu para mim. E o que aconteceu? Isso mesmo, comecei a chorar de novo. Bonnie, como se estivesse arrependida, se aproximou de mim e deitou no meu colo. Jonghyun enxugou minhas lágrimas e acariciou meu rosto.
— Você mentiu para mim — disse com a voz baixa — Você disse que não chora fácil.
Nós dois rimos. Jonghyun continuou a falar e falar, me fazendo sentir melhor. Quando eu já estava me sentindo cansado de novo, Jonghyun deitou junto comigo, e Bonnie ficou deitada confortavelmente nos pés da cama.
— Por que pesquisou sobre aquilo? — perguntei com os olhos pesando.
— Porque eu queria ter certeza que entenderia o que você passa — disse, passando a mão em meu cabelo em um carinho gostoso — Você me entendeu errado naquele dia. Eu não nego que fiquei surpreso, mas não queria parar de te ver. Então achei que o melhor jeito de você se sentir seguro comigo era entender. E eu te dei um tempo porque não sabia se você tinha desistido de mim ou não, mas o Taemin falou que você não estava bem e fiquei preocupado.
— Ah, Jonghyun, o que está fazendo? — ele não entendeu o que eu quis dizer — Você é todo diferente e está cuidando de mim... Eu não quero ser a pessoa que se entrega demais.
Jonghyun deu o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida — mais lindo que aquele de quando o vi pela primeira vez, pode acreditar — e beijou minha testa, me envolvendo com seus braços de um jeito incrivelmente bom.
— Eu acho que já sou a pessoa que se entregou demais, Key — ele me olhou com uma falsa indignação — O que fez comigo, Kim Kibum? Tem que arcar com a responsabilidade por eu ter me apaixonado por você!
Se eu não estivesse mal, com certeza teria ficado vermelho. Jonghyun riu da expressão que eu fiz e me abraçou forte. Eu me aconcheguei mais em seus braços, sentindo o sono me dominar mais um pouco, mesmo que meu coração estivesse tão acelerado.
Em algum tempo, acabei dormindo, sentindo o calor de Jonghyun me envolver.
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Acordei com Bonnie tentando entrar no espaço pequeno entre mim e Jonghyun. Acabei passando algum tempo vendo Jonghyun dormir ao meu lado com uma expressão fofa. Bonnie conseguiu se encaixar ali, acordando Jonghyun.
Em porcentagem, eu me sentia apenas 30% melhor que no dia anterior, mas já era o suficiente para eu ter forças para levantar da cama sem parecer que iria morrer.
Jonghyun fez questão de cozinhar para mim, mesmo que eu tivesse dito que não precisava. Fez eu comer um monte de coisas porque disse que eu precisava ficar forte para me recuperar mais rápido. Depois passou o dia todo comigo. Nem adiantava dizer que ele poderia ir embora. Jonghyun só foi embora à noite, mas voltou meia hora depois com uma mochila.
— Vou ficar aqui até que esteja bem.
E eu nem tentei argumentar, porque não adiantaria e eu queria que ele estivesse comigo.
Quando nos deitamos na minha cama e aproveitei a desculpa do frio para abraçá-lo, ficamos em silêncio por um bom tempo. Não foi um silêncio desconfortável ou por falta de palavras: todas elas existiam, mas não precisavam ser usadas. Era um silêncio acolhedor, como se apreciássemos a companhia um do outro.
— Kibum... — me chamou com a voz baixa. Eu o olhei, esperando que ele falasse — Eu posso ficar ao seu lado?
E por cinco segundos, eu não entendi sua pergunta. Mas seu olhar se assegurou de me fazer entender exatamente o que ele quis dizer, então assenti e o beijei com carinho para que ele tivesse total certeza da minha resposta, para que ele tivesse certeza de que era isso que eu queria.
Definitivamente, o que eu mais queria era que Jonghyun ficasse ao meu lado.
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Plot enviado: #62 -  Ele foi pego totalmente de surpresa quando o enfermeiro lhe informou que seu teste para HIV dera positivo.
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FórumPCs - 09 de Dezembro de 2009 - Coluna C@T “MEU CÉREBRO ESTÁ ATROFIANDO. É TARDE DEMAIS?” Recebi uma mensagem em tom de desabafo de um grande e velho amigo que prefere se manter incógnito. Gostaria de saber o que você acha do que ele diz: ‘Uso computador há trinta anos. Antes disso já usava calculadoras de mão. Ao longo desse tempo todo, em função da tecnologização que vivenciei, esse processo informatizante em muitos casos me fez melhorar como pessoa, não só pelos novos conhecimentos que absorvi, mas principalmente pelas pessoas interessantes de quem me aproximei. _ _Mas percebo que paguei um preço por isso. Aliás, vários preços, em diversas atividades ou aspectos da vida. Não pretendo aqui analisar os tópicos em alguma ordem coerente ou cronológica. Simplesmente, a esmo, decidi falar primeiro sobre a calculadora. Comecei a utilizá-la ainda no colégio, intensificando seu uso na faculdade. Nas provas de algumas disciplinas era proibido usar calculadora. Mas eu tinha conseguido comprar uma bem miudinha, uma das primeiras do mercado com tela de LCD. Cabia escondida na minha boca. E assim foi — burlei a proibição em várias daquelas provas e, confesso: o fato de ter usado a tal microcalculadora não me ajudou em absolutamente nada, pois minhas notas não melhoraram como eu esperava. A consequência do hábito de usar maquinetas de calcular foi que, com o tempo, perdi a prática de fazer conta de cabeça. Com lápis e papel ainda vai, mas dá uma preguiça danada. Na verdade, não sei até que ponto a perda dessa habilidade realmente me afetou a vida cotidiana. É claro, em algumas ocasiões em que precisei do resultado rápido de um cálculo, acabei ficando na mão. Mas fica uma impressão que, de alguma forma, eu piorei como pessoa ao longo desse processo específico. Outro tópico que me vem à mente, desordenadamente, como disse, é a googlemania. Com mil trovões, como é que eu conseguia viver antes de surgir o Google? E a Wikipédia — outra maravilha. Está tudo lá, virtualmente qualquer coisa que eu quiser pesquisar. Todo esse acervo ao alcance dos meus dedos em poucos segundos, em qualquer computador que esteja online. Antes era preciso ou ter uma enciclopédia em casa, coisa que nunca tive, ou ir à biblioteca ou à casa de um amigo que tivesse uma. Mapas? Só indo ao atlas ou a uma mapoteca. Nesse ponto, aumentou muito o conforto em minha vida. O acesso fácil e rápido à informação parece um benefício excelente. Só questiono o “para quê” de toda essa rapidez. Será que podendo saber coisas novas de maneira quase instantânea, isso melhora minha qualidade de vida? Não vejo indícios concretos de que isso seja verdade. É confortável? É. Mas e daí? Mas quer ver um outro aspecto negativo? O meu caráter. É, o meu, o seu, o nosso caráter, nossa honestidade. Desde que comecei nessa coisa de PC, já devo ter usado uns 500 softwares. Por quantos deles paguei? Resposta: no máximo dez. Se muito! O resto foi tudo programa pirata. Ou comprado na calçada, ou baixado de sites de warez, ou recebido de presente ou em intercâmbio com amigos. Nunca roubei nada, nem um palito. Mas software pirata eu uso. Eu sei, o original é caro e não teria grana para comprar tudo que uso e usei — é a desculpa mais comum. Mas ainda assim é roubo. É desonesto. É algo que me incomoda, especialmente agora que minha mulher está esperando um neném que, em poucos anos, vai abrir o armário lá do escritório da minha firma e verá um monte de CDs e DVDs dentro daqueles plastiquinhos transparentes típicos de software ilegal. O que é que vou dizer para ele? E as músicas? Tenho até hoje minha coleção de LPs de vinil. E uma razoável coleção de CDs originais comprados. Mas depois que se firmaram o MP3 e os sites de música, desde o AudioGalaxy de saudosa memória, eu baixo toneladas de músicas pelas quais não paguei um centavo. É roubo, é desonesto. Mesmo argumento batido: o CD e do DVD são caros. Mas não justifica. Estou eu com Teras e Terabytes de músicas nos meus HDs. Uma coleção que, mesmo que vivesse 250 anos, não conseguiria ouvir e apreciar inteira. Tem mais. Se vou à locadora de DVD ou um parente ou amigo vai, peço o disco emprestado e copio, na maior cara de pau. As produtoras põem proteção e eu arranjo sempre um programeto que quebra o esquema, fazendo a cópia do mesmo jeito. E agora lá está, numa gaveta da empresa — uma coleção de filmes que provavelmente nunca mais irei rever, salvo raras exceções. Sim, a conclusão é clara. A mídia digital, junto com a facilidade de obtê-la, me transformou num ladrão. Em pequena escala, mas um ladrão. Começou com a cópia de um disquete, depois de uma caixa de disquetes, e deu nisso. Se alguém tivesse me chamado à atenção naquele começo, eu não teria ido adiante. E agora não sei como vou me explicar, primeiramente, à minha própria consciência. E em segundo lugar ao meu filhinho. E isso está me fazendo mal. Vou ter que dar um jeito nessa situação. Outra coisa que sinto ter me prejudicado é o teclado, este onde estou digitando o texto. O uso contínuo do teclado afetou minha letra manuscrita. Ela nunca foi grande coisa, meio garranchosa e horrenda. Só que agora, com o hábito de digitar, minha letra de mão está quase ilegível. E lenta, irritantemente lenta. Escrevo a caneta com a lentidão de um retardado. E quando me meto a escrever rápido, não consigo depois ler o que escrevi. Tem também a minha memória. Sei que a idade a deteriora, mas assim também não dá. Consigo lembrar de rostos, fatos e situações. Nomes? Apenas alguns. Mas decorar números e textos virou um suplício. Quando rapazote, já cheguei a decorar um livro inteiro para tirar nota dez em uma prova. Era como se fosse uma “cola” mental. A matéria era literatura. Memorizei o livro todo e tirei meu dez. Mas não me lembro de quase nada, exceto Catâneo e Padre Balda, personagens de “O Uraguai”, de Basílio da Gama, informações absolutamente irrelevantes para a vida de qualquer pessoa normal e que adoraria ver deletadas do meu querido encéfalo. Fora isso, com o hábito de ler mais páginas web do que páginas em papel, minha antiga resistência a longas horas de leitura foi para o beleléu. Não aguento mais ficar sentado lendo um livro por horas e horas a fio. Aliás, nem tenho mais em casa uma poltrona para leitura. Ou é o sofá, que me faz dormir, ou a cama, que me faz dormir mais rápido ainda. Quanto ao aspecto físico, trabalhar diante do computador é a coisa mais perfeita do mundo para criar barriga. Usar a máquina também é algo perfeito para tirar a paz de espírito de um ser humano pseudonerd. Sempre tem alguma coisinha que dá pau em um computador. Ou é um dispositivo, uma conexão, um componente, uma configuração, uma incompatibilidade ou um bug. É exasperante. Nunca fica funcionando tudo bem por meses direto. Dá sempre uma m_e_r_d_a. E aí, é hora de parar o que se está fazendo e tentar consertar a pane. Tem também o celular, sem dúvida, a maravilha mais notável da tecnologia. Fala-se com qualquer pessoa a qualquer hora e em qualquer lugar — mas só se ela estiver dentro da área de cobertura, é claro. E tem o outro lado da moeda. Sou encontrável o tempo todo. Tudo bem, tem gente para quem eu quero ser encontrável. Mas outros não, não quero que saibam onde estou nem que consigam falar comigo a qualquer instante que desejem. Mas a gente acaba entrando nessa onda e é difícil sair. Deixamo-nos levar pela corrente. E o celular toca... e eu quase sempre atendo. O vício de computador também é um ponto preocupante. A pessoa senta diante da máquina jurando a Deus que vai ficar só cinco minutinhos para resolver alguma coisa muito específica e pontual. Mas não fica. Tem sempre aquela distração, aquele videozinho, aquele site maneiro, aquela mensagem especial de um amigo que requer providências e resposta imediata. E a coisa não acaba mais. Aliás, só acaba quando a criatura já está no meio da madrugada, batendo cabeça, e começa a pensar no lixo sonolento que será seu dia seguinte. Nessa questão do vício, o tempo dispendido defronte o computador é algo também muito preocupante. Quanta coisa mais interessante, construtiva e humana eu poderia ter feito com as bilhões de horas que passei grudado na máquina. Minha capacidade de concentração também está descendo pelo ralo. Às vezes meio que amaldiçoo o inventor do hipertexto, que enfiou no texto convencional os terríveis links. Sim, eles apontam para informações adicionais, páginas web interessantes, fotos esclarecedoras, vídeos ilustrativos etc. Mas onde fica a linearidade da minha atenção? Onde foi parar o encadeamento serial de atividades do meu pensar e do meu sentir? Tudo isso virou uma grade fragmentada de instantes de atenção. Focos superficiais e fugidios. Gasto meu tempo aprendendo versões novas de programas que continuamente se complicam sem que eu jamais tenha pedido aos fabricantes que os tornassem tão complexos e poderosos. Gasto meu dinheiro com upgrades para que minha máquina possa rodar esses softwares estupidamente “melhores”. Compro gadgets, equipamentos, suprimentos e mais e mais discos rígidos, estes últimos para armazenar as centenas de Gigabytes de material audiovisual e de textos que, na minha burrice de iludido, um dia, quando estiver bem velhinho, terei tempo e paciência para ver, escutar e ler. Bobalhão, até parece.’ Pobre mancebo. Tenho pena desse rapaz... = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = PS: O site FórumPCs foi um dos que mais me deram prazer de escrever. Infelizmente saiu do ar há alguns anos. E o conteúdo teria sido totalmente perdido, se não fosse a notável Wayback Machine do Internet Archive. Foi de lá que consegui recuperar esse texto: https://web.archive.org/web/20100114110833/http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=262018
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yukgunrp-blog · 7 years
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AO PREZADO, NOSSAS BOAS-VINDAS. @YG99AM
Ao cadete Ahn ‘Adrien’ Minhyung, nº030999413, entregamos a responsabilidade de cuidar de nossa pátria e daqueles que a habitam. Vindo de Bordeaux, França, está na Yukgun desde julho de 2017, e está agora no terceiro ano do ensino regular. Participa também do clube de Sobrevivência e Evasão, e pratica Tiro Esportivo. Más línguas dizem que sua aparência é semelhante à de Im Chankyung, mas claro que isso não é verdade, afinal, somos únicos. Esperamos que tenha uma boa estadia em nossa instituição e não deixe de acompanhá-lo no tumblr e no twitter.
TRIGGER WARNING: Esquizofrenia, psicose pós-parto.
PERSONALIDADE.
Graças ao belíssimo (ou não) problema que possui, Adrien é bem fechado e provavelmente só vai conversar com você se for realmente necessário. A paranoia que a mãe enfiou na cabeça dele fez o coitado deixar de ser todo comunicativo e sociável, portanto, ele costuma evitar diálogo com qualquer um que não seja sua irmã, Charlotte, ou seu psicólogo. Ele tá trabalhando o fator "social", digamos assim, então é muito difícil pra ele começar uma conversa ou até manter; ele anda se esforçando, mas é complicado.
Por ter sido confinado dentro de casa durante a maior parte de sua infância e adolescência, o rapaz pode ser bem medroso e estranhar coisas que o pessoal de sua idade costuma fazer, tipo ir pra festas ou até uma simples ida ao cinema. Sério, ele nem sabe direito o que é andar num shopping center e similares porque multidões costumam lhe deixar consideravelmente nervoso, apesar de seu psicólogo estimular-lhe passeios ao ar livre. Gosta de passar bem longe dos militares que costumam andar pela Yukgun, justamente por ser medroso.
Com os pouquíssimos que conseguem ultrapassar a barreira enorme de Minhyung, ele é muito carinhoso e gentil - isso é muito visível com sua irmã gêmea, visto que ela era a única pessoa que o garoto sentia-se confortável de estar perto. Ela é como seu porto seguro, digamos assim; não era apenas sua irmã, mas também sua melhor amiga.
Como passava muito tempo trancafiado dentro de casa, desenvolveu certa habilidade em aprender as coisas sozinho: idiomas, instrumentos, até desenhar Adrien arrisca. É um cara inteligente, apesar de não gostar que as outras pessoas saibam disso. Acha que tudo pode ser um motivo pra pegarem no seu pé, então prefere o silêncio.
É bem quieto e na dele, mas acredite, Adrien já foi MUITO pior e muito mais recluso. De vez em quando até arrisca dar um simples "oi" aos colegas, mas não estende muito o assunto por ficar naquela de "meu deus, e agora, que porra que eu faço?" e é bem calmo, odeia discussões e afins, raríssimo ver esse menino estressado. Quando briga com Lotte, felizmente os dois conseguem se resolver na base da conversa. E ah, Adrien também adora jogos, filmes, séries e afins. Desenvolveu o hábito de assistir muitas coisas por não ter muito o que fazer em casa.
BACKGROUND.
O romance entre a francesa Madeleine e o coreano Ahn Sangjoo começou de forma não muito convencional na formidável cidade de Bordeaux: conheceram-se no trabalho, visto que a jovem mulher era sua secretária particular. A secretária particular de um atencioso médico. Ninguém nunca havia imaginado que um relacionamento amoroso surgiria entre os dois, mas não podemos prever nada que acontece nessa vida. Principalmente problemas. No início é tudo mil maravilhas, é o que sempre dizem. Aqui não foi diferente.
Madeleine e Sangjoo após alguns meses de namoro firmaram o noivado e, pouco tempo depois, o casamento. Uma cerimônia linda, diga-se de passagem, e não demorou muito para que mais uma coisa linda se fizesse presente: a gravidez de Madeleine. E ainda eram gêmeos. Um casal! A francesa e o coreano não podiam estar mais felizes, era impossível; até problemas começarem a surgir ao longo da gestação. Para a tristeza de todos, após aproximadamente três semanas desde o nascimento de Adrien e Charlotte, Madeleine começou a agir de foma... estranha. Um dos raros casos de psicose pós-parto que, aparentemente, nunca fora curado.
A jovem mãe foi, dia após dia, ficando cada vez mais paranoica - Sangjoo mal podia mais ficar em plantão graças a Madeleine, que passou a desenvolver um ciúme doentio onde acreditava que o coreano estava traindo-a após qualquer mínima interação com qualquer pessoa. Sangjoo amava Madeleine, mas era difícil continuar num casamento nada saudável e, na verdade, aquilo começou a lhe cansar. Chegou um momento em que continuava casado com aquela mulher por conta dos filhos, aguentando aquela situação até o quarto aniversário das crianças. Foi seu máximo. Pediu o divórcio. Brigou incansavelmente pela guarda dos filhos e, mesmo com os visíveis problemas psicológicos de sua ex-mulher, lhe foi negado que ficasse com seus filhos - trabalhava demais, foi o que o juiz disse. Não teria como cuidar do pequeno casal.
É aqui que começamos a falar sobre Adrien. Uma criança inteligentíssima e querida por todos, comunicativo e alegre. Até a mãe tornar sua vida - e a de Charlotte - num belo inferno. Madeleine fechou os filhos consigo em seu próprio mundo, deixando-os assustados com tudo; "Vocês não devem sair de casa", ela dizia, "o mundo é ruim demais para pessoas boas demais como eu, como vocês. Não devem confiar em ninguém além de mim e de vocês mesmos." Adrien cresceu acreditando que, se tinha Lotte e sua mãe, não precisava da companhia de mais ninguém. O garoto alegre e extrovertido não existia mais. Ah, a tão conhecida sociofobia. Um comportamento hikikomori forte pra caralho. Não tinha o mínimo interesse de como era o mundo lá fora e nem queria saber, o nervosismo lhe atacava só de imaginar. Até mesmo com gente na internet era difícil ter contato, Adrien não conseguia confiar em praticamente ninguém.
A pobre Charlotte, sua irmã, foi um pouco pior. Não era esquizofrênico como ela, mas tinham muitos hábitos e pensamentos em comum: não gostavam do pai, Sangjoo. Foram abandonados por aquele homem que só pensava em trabalhar, era o que Madeleine dizia. Contudo, o mundo que Adrien e Lotte estavam acostumados a viver desabou com o falecimento da mãe. Teriam que ir embora da França para morar na Coreia do Sul junto ao pai, e a ideia não foi agradável nem de longe. Continuaram a estudar em casa durante um ano e se recusavam a dormir separados, na verdade, Adrien e Charlotte dificilmente separavam-se mesmo no ambiente doméstico. Entretando, Sangjoo não alimentava os transtornos de seus filhos: tratamentos eram frequentes, e com muita ajuda conseguiram "aliviar" todos aqueles distúrbios, porém não o suficiente, é claro.
Adrien continuava a dificilmente colocar os pés pra fora de casa, não era lá muito sociável e era muito recluso, mas agora conseguia ir colocar o lixo fora de casa, pelo menos. Era um avanço considerável. De qualquer forma, seu pai continuava sendo um homem ocupado que não podia dar a atenção necessária para ele e para Charlotte, decidindo enviá-los para a Yukgun; acreditava que seria bom para que os filhos interagissem mais com pessoas de sua idade e, ainda, receberem o acompanhamento psicológico necessário. Precisou adotar um nome coreano para que não ficassem naquele trava-língua fodido, acreditando que Minhyung estava ótimo. Teria que se acostumar com os outros lhe chamando de Minhyung, inclusive. Ainda não se conformava em não poder dividir o quarto com Charlotte, mas sempre que possível continuavam grudados um ao outro e dificilmente interagindo mais do que o necessário com os colegas.
TRIVIA.
I. Adrien sabe falar francês, coreano e inglês. Ainda tenta aprender japonês, quem sabe um dia.
II. Tem uma mania muito chata de acreditar que tá incomodando todo mundo, talvez por não ter crescido perto de outras pessoas, acaba estranhando a presença delas.
III. Gosta de tocar piano, bateria e guitarra. Ainda tem dificuldade com piano.
IV. Morre de medo de insetos e boa parte dos animais.
V. Tem medo do escuro e não consegue dormir com tudo 100% apagado.
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me-moravel · 7 years
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Na manhã de toda segunda-feira, acordo e vou me arrumar. 6h00, o despertador dele toca. — “Amor, tô indo agora”, “vem com Deus meu amor"—. E aí, inicia nossa jornada de trabalho/estudo. Vamos para o ponto final do ônibus e lá o pegamos. Dividimos nosso trajeto por meio de abraços, conversas intelectuais sobre política, economia, ou tragédias (infelizmente), Deus, igreja, e vários assuntos idiotas, risadas, cócegas. Todas as pessoas olhando de cara feia, e nós dois, exalando  felicidade (ok, nem sempre). Chegando no nosso destino, me despeço dele com uma saudade antecipada. Seguimos: eu para a faculdade e ele para o trabalho.  E então o coração já anseia pelo reencontro. Mais uma aula, estou cheia de novidades, mal posso esperar para contar pra ele. Pois é, só tem graça se eu dividir com ele. Tudo que eu aprendo. Saio da aula contente, um tanto doida para falar por horas sem parar, sobre tudo que aprendi, — principalmente, se for sobre economia política (risos) —. E aí, quando o encontro, não calo mais a boca, as vezes eu falo tanto que chego a perguntar se não estou enchendo o saco e, com as palavras mais doces do mundo ele diz: — “não, eu amo te ouvir"—. E eu até acredito (hahaha). A conversa flui, o interesse aumenta, e a gente se entende até quando discordamos um do outro. Mas, é engraçado. Torno a repetir que, só tem graça, — todo esse demasiado assunto —, se eu dividir com ele. Quem me escuta com afago, calmaria, e, acima de tudo, interesse em tudo que eu digo.  O amor é mesmo incrível. Quando penso em faltar uma aula, lembro que deixarei de vê-lo naquele dia, e então, rapidamente mudo de ideia. Olha que maravilha, você me incentiva à não perder aula!  Ele é um cara maravilhoso, todos os dias me diz que sou linda (as vezes tenho certeza que é deboche), sou inteligente e sou capaz. Nunca houve um dia em que dissesse ao contrário. E isso me dá a certeza da pessoa que escolhi para viver. E, assim, seguem os dias. Seguem as semanas. Seguem os meses. E, por fim, seguem os anos.  Nessa nossa rotina, estamos há 1 ano. Mas, dividindo minha vida com ele, esse ano, completam-se 6. E, agora, me encontro em nosso mês de aniversário. Mais um mês de Abril, graças ao bom Deus. O louvo por esse presente: a vida. A nossa vida. Portanto, tenho muitos motivos para agradecer: a Deus, e a ele, por ser meu melhor amigo, meu diário (hahaha), meu porto seguro (clichê, mas é), meu namorado, e a pessoa com quem quero estar pelo resto da minha longa vida, que espero ter ao lado dele. Mesmo com todas as incertezas que o mundo enfrenta, matando um leão por dia, com guerras, transtornos, e um governo que só derruba seu povo (abrindo espaço pra expor que não temos nada a temer), ao seu lado, vale a pena lutar por um lugar melhor, por um futuro melhor. Ao seu lado, essas questões, por vezes, são dissipadas em mínimos probleminhas cotidianos. É que a dor da dificuldade parece pequena quando seguro a sua mão e você me diz que tudo vai dar certo.  Por isso, permaneço firme e constante. Nós dois permanecemos.  Então, meu amor, como bem me conhece, amo escrever e não consigo diluir meus sentimentos em mínimas palavras. Tudo me é extenso, tudo me transborda. Até as palavras (rs).  Mais uma vez, obrigada por tudo. Pelo seu amor. Pelo seu tempo. Pela sua escolha em permanecer comigo. Pela sua tanta paciência. Pelos elogios e pelas correções, quando acha que excedi um pouco. E, que, faço questão de ressaltar: me dá forças para ser melhor a cada dia. Obrigada, meu amor. Pela sua força. Pela sua incansável, não diria mania, mas sim, grande vontade, de levantar minha autoestima sem a basear em um estereótipo de beleza estética. Obrigada por valorizar o que eu sou como pessoa. E por acreditar que eu sou capaz de tudo. Na verdade, você acredita mais em mim do que eu mesma. Te repito incontáveis agradecimentos.  Por fim, agora vai (eu juro).  Feliz aniversário, meu bem! Desejo que o nosso Senhor Deus continue te abençoando, assim como já o faz, de maneira grandiosa.  Que Ele lhe conceda muita saúde, paz em todas as áreas, mansidão, sabedoria para aprender tudo o que você quiser, muito amor (que já tem bastante), e que todos os seus lindos sonhos, se realizem. Que a sua vontade seja a vontade do Senhor, que seus sonhos sejam os mesmos que os Dele pra sua vida. E, que, juntos, possamos aprender muito mais com essa grande faculdade da vida, que nos dá a possibilidade de errar bastante, mas também, de admitir os erros e consertá-los. Assim como também possamos aprender continuadamente, a cada dia, esperar no Senhor. Com paciência em seus planos. Que são perfeitos para nós. Te amo. Amo mais do que essa simples expressão possa traduzir. Te amo com tudo que há no meu ser. E, mais do que amar, eu te admiro. Seu caráter, sua força, seu jeito de ver a vida, sua bondade com todos ao seu redor, sua tranquilidade em lidar com as adversidades, seu espírito paciente e, o namorado maravilhoso que você é.  Aprendo muito contigo. Todos os dias. E, desde esses 6 anos juntos, que se completam em Setembro (mas já adianto rs), eu me tornei uma pessoa mil vezes melhor do que eu era. Todas as brigas e desentendimentos se diluem, se dissipam e se transformam em amadurecimento, experiência e grandes mudanças. Sempre para melhor. Portanto, não há do que reclamar, mesmo. Obrigada, literalmente, por tudo!
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