#umbela
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jartita-me-teneis · 6 months ago
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La planta que nos trajo el fuego.
Poco se habla de esto, y seguro que al terminar de leer no lo olvidaréis fácilmente.
La Ferula communis, conocida comúnmente como cañaheja, es una planta que no pasa desapercibida, porque es imposible no fijarse en ella, es una hierba perenne que puede alcanzar entre 1 y 3 metros de altura con sus tallos erectos y cilíndricos, que pueden llegar a tener hasta 2 cm de grosor. Cuando está en flor, esta planta es todo un espectáculo del mundo vegetal, sus inflorescencias, que son como fuegos artificiales vegetales, tienen umbelas terminales fértiles rodeadas de otras estériles que parecen aplaudir a la principal .
Sus hojas son una obra de arte de la naturaleza, tiernas y muy divididas que algunos confunden con el Hinojo. Mal asunto.
Efectivamente, la cañaheja no es solo una cara bonita en el paisaje mediterráneo. Tiene su lado oscuro, ya que su ingesta puede causar ferulismo en el ganado, una condición nada deseable que puede llevar a hemorragias internas debido a las hidroxicumarinas que contiene. ¡Es una planta con carácter!
Que no cunda el púnico (gritaban los pueblos íberos al ver llegar a los cartagineses) la planta huele tan mal que raro es quien se mantiene en la idea de que es Hinojo tras olerla.
Y si hablamos de historia, la cañaheja tiene su momento de fama en la mitología griega. Según cuenta el mito, Prometeo robó el fuego de los dioses y lo escondió en el tallo de una cañaheja para entregárselo a los humanos. ¿Quién diría que una planta podría ser cómplice de un robo celestial? La explicación a esta leyenda se basa en que, pese a tener un tallo inflamable, se quema muy despacio en su interior, de ahí que el hábil Prometeo recurriera a ella. Saber de plantas hace la vida bastante más llevadera. Y te da recursos, la Mitología solo es un reflejo de viejas tradiciones y creencias naturales convertidas en telenovelas.
En resumen, la Ferula communis es una planta con mucha personalidad, que no solo decora los paisajes sino que también tiene su lugar en la historia y la mitología. ¡Todo un personaje principal del reino vegetal!
Actúa desde Turquía a Portugal en los mejores paisajes, y apta para todos los públicos.
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blogflores0 · 2 months ago
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Arruda | ruta-de-cheiro-forte - Olho gordo
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Nome Científico: Ruta graveolens Nomes Populares: Arruda, Arrudas-doméstica, Arrudas-dos-jardins, Arrudas-fedorenta, Ruda, Ruta-de-cheiro-forte Família: Rutaceae Categoria: Ervas Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical Origem: Europa Altura: 0.4 a 0.6 metros Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Sobre a Arruda
Durante a Idade Média, a arruda foi usada para gerar protecção contra o mal e para prevenir a Peste Negra. A arruda era usada como antídoto grego que tratava uma  gama extensiva de venenos. A espécie Ruta graveolens, popularmente conhecida por Arruda, pertence à família Rutaceae e ao gênero Ruta. Em alguns lugares recebe outras denominações, tais como: arruda-fedida ou arruda-dos-jardins. Não é por acaso que este último está relacionado directamente à prática de cultivar arruda em jardins, hábito cultural muito difundido mundialmente. É uma planta da família das retaceas, também conhecida como arruda doméstica, arruda de jardins, arruda fedorenta e ruta-de-cheiro-forte. É uma planta perene muito ramificada que pode ultrapassar 1 metro de altura. As flores são de pequeno porte e de cor amarelada, formando inflorescências do tipo umbela. O fruto é uma cápsula, com quatro ou cinco lobos, que se abrem, quando maduros, na porção superior ou ao longo do fruto originando quatro ou cinco valvas. Quase sempre as partes da planta que são mais utilizadas são as folhas, as flores e a raiz.
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As folhas da arruda são indicadas para a elaboração de chás calmantes Segundo a sabedoria popular, ratificada por estudos científicos, esta planta é bastante utilizada em mulheres que precisam regular seu ciclo menstrual, já que ela estimula o útero e provoca o sangramento menstrual. Infelizmente, por causa deste efeito, é muito usada também para fins abortivos. Outro uso seria no combate à conjuntivite, apenas macerando as folhas acrescidas posteriormente de água mineral (pode ter sido fervida, mas precisa estar em temperatura natural) e aplicar sobre os olhos fechados um algodão encharcado neste líquido. Fazer esta operação durante algumas vezes por dia. As suas folhas são indicadas para a elaboração de chás calmantes. As crendices misturam-se aos saberes populares, e uma delas diz que se deve manter um punhado de galhos de arruda no ambiente para espantar os espíritos ruins ou ainda usar um galho atrás da orelha para combater o mau olhado. Preferências de cultivo: Adapta-se a qualquer solo mas dá preferência a solos secos e pobres, bem-drenados, exposição solar ou parcialmente sombreada e tolera temperaturas até aproximadamente -10ºC. Forma de propagação: Sementeira – as sementes amadurecem entre Agosto e Outubro. Pode colocar em vasos e nos locais permanentes em qualquer altura do ano. Características ornamentais: Floração entre Junho e Setembro. Descrição dos cheiros e sabores: Aroma muito intenso e pungente, o sabor é amargo. Chá de arruda: Colocar água numa panela e, quando ferver, apagar o lume. Acrescentar 1 punhado de folhas secas de arruda. Deixe descansar durante 30 minutos, coar e beber a seguir.
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A arruda pode crescer em muitos tipos de clima. Embora os melhores resultados sejam obtidos com temperaturas amenas, esta planta pode crescer bem em temperaturas entre 4°C e 30°C. Cresce melhor com luz solar directa, mas também tolera sombra parcial. Arrudas-dos-jardins também são atribuídos poderes mágicos e religiosos Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de protecção. Desde à antiguidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insectos, ratos, cães e gatos. https://www.youtube.com/watch?v=PAigFXRcaiE Sabia que... Na Idade Média acreditava-se que as bruxas só podiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo, e nessa altura a arruda passou a ser usada como protecção, sendo também os seus ramos usados para salpicar de água benta os fiéis nas missas solenes. De acordo com registos encontrados, esta planta surge em muitos rituais mágicos, sendo sempre uma planta de proteção e com uma grande força para afastar tudo o que seja negativo. Shakespeare refere-se a ela como "a erva sagrada dos domingos" Dizem que passou a ser chamada assim porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, era costume fazer-se um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possuídos" antes de serem exorcizados pelos padres. Na época colonial os galhos de arruda eram vendidos como amuleto para trazer a sorte e a proteção. As escravas africanas escondiam-no nas pregas do seu turbante e as mulheres brancas traziam-no escondido no soutien. A arruda tem propriedades abortivas, razão pela qual também era muito usada nessa época, e deve ainda hoje ser usada com muito cuidado. Plínio relatou que os pintores da sua era comiam folhas de arruda com intuito de aperfeiçoar a visão. Leonardo da Vinci e Miguel Angelo afirmaram que os “poderes mágicos” da arruda favoreceram as suas capacidades criativas. Um outro mito misterioso e curioso da Europa é a relação da arruda ao “Vinagre dos quatro ladrões”. Conta-se que no século XVII, a Europa foi atingida por uma doença que vitimava centenas de pessoas por semana, cuja cura era desconhecida, para sinalizar as casas infectadas eram marcadas grandes cruzes vermelhas nas paredes destas. No entanto, estas cruzes não atormentavam os ladrões, que pareciam imunes à doença, só muito tempo depois é que se descobriu a sua forma de protecção: uma mistura de vinagre de vinho com arruda, sálva, alecrim, menta, absinto, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela. Nas aldeias de Portugal é muito comum plantarem esta espécie no jardim ou na horta para afastar o Mafarrico (Diabo). Como fazer o benzimento com arruda contra olho gordo Com a técnica de benzimento será possível abrir os seus caminhos e eliminar as energias negativas da sua aura. Será ainda possível remover as confusões mentais e indecisões, além de melhorar o seu estado espiritual e a sua saúde física. Para começar, você deve procurar um local calmo e silencioso. Precisará ainda de uma cadeira para poder se sentar e um ramo de arruda. Garanta que não passará ninguém pelo local escolhido, de modo que não tenha interrupções. Faça uma oração para se conectar com Deus e agradecer, da sua própria forma e jeito. Ao se sentar na cadeira, procure respirar profundamente e relaxar. Pegue no galho de arruda, tranquilamente, e mantenha a sensação de tranquilidade. Read the full article
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divagadortragico · 10 months ago
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Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume: – "Quem me dera que fosse aquela loura estrela, Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!" Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme: – "Pudesse eu copiar o transparente lume, Que, da grega coluna á gótica janela, Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!" Mas a lua, fitando o sol, com azedume: – "Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume!" Mas o sol, inclinando a rútila capela: – "Pesa-me esta brilhante auréola de nume... Enfara-me esta azul e desmedida umbela... Porque não nasci eu um simples vaga-lume?"
Machado de Assis 
Ocidentais (1901).
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vimogra-art · 2 years ago
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Pancratium maritimum azucena de mar vive dunas costeras florece de Junio...
Azucena de Mar Pancratium maritimum, es una planta bulbosa de la familia de las Amarilidáceas. Se encuentra en los arenales y en las dunas fijas de las costas del Atlántico, mar Cantábrico y en las costas del Mediterráneo, a pleno sol y tolera bien periodos prolongados de sequía. El nardo marítimo es una planta herbácea; las hojas erguidas sobresalen del suelo, formando un denso ramillete; tienen entre 5 y 20 mm de ancho y son de color verde azulado. Tienen un bulbo alargado, blanquecino, con múltiples capas membranosas. Ingerido, resulta de gran toxicidad, debido a que contiene heterósidos cardiotónicos. Las raíces están situadas a una profundidad de hasta 80 cm bajo la superficie. El nardo marítimo es una planta herbácea; las hojas erguidas sobresalen del suelo, formando un denso ramillete; tienen entre 5 y 20 mm de ancho y son de color verde azulado. Su toxicidad es  debido a que contiene heterósidos. Las flores son pediceladas, grandes y llamativas, de color blanco, con gran parecido a los narcisos y muy aromáticas, con un tamaño de hasta 15 cm de longitud. La flor presenta seis tépalos lanceolados abiertos en la periferia y con una nervio dorsal verdoso que nace en la base de la umbela. La corola con forma de trompeta, también blanca, tiene doce dientes de forma triangular. Los seis estambres son de color blanquecino, con unas anteras de color amarillo con forma arriñonada. La planta es polinizada por una polilla halcón llamada Agrius convolvuli. Estos insectos visitan la flor cuando la velocidad del viento es de dos metros por segundo. Cuando es mayor, las polillas no visitan la planta. Aunque la especie es polinizada de manera artificial durante el tiempo ventoso la polinización no es eficaz. Otro dato específico del lirio arena es que no es receptivo a su propio polen y la planta puede reconocerlo. Esta flor solo puede ser fértil con polinización cruzada. Las hojas son devoradas por la oruga del Lepidóptero Brithys crini, asociado exclusivamente a esta planta. Florece desde finales de junio, en julio y agosto, hasta septiembre, cuando la mayoría de las plantas ya han pasado su floración. Vive en las dunas costeras. Requiere suelo bien drenado aunque sea pobre, seco, árido, y exposición a pleno sol. La planta tiene la particularidad de poderse enterrar más profundamente para evitar la desecación, o bien de alargar sus tallos en caso de haber quedado muy cubierta de arena. Fuente: Wikipedia bajo licencia CC BY-SA 3.0
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ochoislas · 2 years ago
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IPOMEA                    a C. W. Ya cuando el verano giróvago prorrumpe ardiendo en otoño, en esta enredadera la ipomea abre umbelas azules, tales, en puntas a la luz, como queriendo recobrar la primavera... cobrando mucho más: el cian de la mente y el terso corazón al que tornamos.
*
MORNING GLORY                   For C. W. Now when spiraling summer burns Its way toward autumn, on this vine The morning glory opens such Buoyant parasols of blue, Uplifted into light, as to Recover spring . . . recovering much More: the azure of a mind And cloudless heart to which we turn.
Barbara Howes
di-versión©ochoislas
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coffeenuts · 5 years ago
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Daucus carota L. subsp. carota by molina09 https://flic.kr/p/2jdGgVF
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alphanoxis · 5 years ago
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Planning for GCP #1
So I’m gonna make Gravity’s Pride a Clean Breeding One! So I’m planning Custom Lionesses with Piety Markings/App Bases for him! The First Girl I’ve made is Umbela! She’s doesn’t have a set role, but that doesn’t mean I don’t already love her! I’m more Keeping the Design Here so that if I forget to resave it in the Wardrobe I won’t lose her planned design! Now that I look at her I might slap a Herb Pouch on her too Decor wise!
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juancazorla · 7 years ago
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El rofe de la huerta ha enmudecido con el brillo de las flores del Eneldo (Anethum graveolens). Planta oriunda de la región oriental del mar Mediterráneo. De la familia #umbelliferae o #Apiaceae, sus hojas y frutos son usados como condimentos en cocina, sus semillas en infusiones con fines terapéuticos. #lavidaenelcampo #eneldo #anethum #anethumgraveolens #flores #inflorescencia #umbela #junio2018 #Lanzarote #canarias #ReservaBiosfera #yerbamedicinal #amarillo #yellow #botany #plant #biodiversidad #nature #lavidaenlahuerta #condimento
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shoppudo-blog · 5 years ago
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Extra small Ultra lightweight, can be carried with ease wherever you go. Small size, foldable to 16cm, compact design can easily be store in your bag or pocket.It fits conveniently in your backpack, purse, or suitcase. It is easy to carry and ideal for travel. • • • #smallumbrella #umbrellacolors #umbrellafashion #outfitday #raining #rain #umbela #umbrellagirl #umbel #dolde #umbrellaparty #miniumbrella #umbrellaacademy #umbrellas #umbrellapeople #umbrellaman https://www.instagram.com/p/B4X05d-ocWQ/?igshid=nmsviujz02jf
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...PALAVRAS...
Amiguinha
escuta atentamente o que vou te dizer:
Eu trago na alma,
os risos mais sutis, as alegrias mais
/__ puras...
Trago Vento sobre telhados coloniais,
e estrelas que se renovam__ a cada
/ dia...
Cravos e lírios existem... em meu
/ olhar;
e piscinas mais puras... que o azul
/ do teu olhar!....
e segredos;
e silêncios...
Olha que o vento parece cantar
sua _canção_ que conhce séculos sem
/ fim...
Trago doce
Trago amora
Pé-de-Moleque...
Só não trago palavras...Essas
/ que se derramam
E vão além do peito e nunca
/ chegam ao centro do Universo /... em Flor!...
palavras estão ?... aquém o Amor;
palavras...
Cada pequeno olhar é feito
/ de Vento
Cada bocaado de Amor... é poro
/ de inscritos
que fogem à circuncrição Militar,
/ ganham os Gritos Asas Livres
/ Alas em ... Infinitos...
presentes ...
A Umbela do Sol fere a Gente
e tudo é choacoalhar de belas
/ batatas... na panela
Em vez de palavras, só apenas uma
/ __e esta tijela
com coração, verdes das pulsações,
/ e...não ?... Moela...
Todo o rímel do céu se derramou
/ na noite!...
e o chora estrela é como nova
/ constelação desfeita ( e )
sem música___ de fundo,
___só __ ondas...
Plana, a Grande Melancia é recortada
/ no céu e com
sementes___ de estrelas!...
E a chuva cai e goteja do telhado
/ mesmo quando
há Sol !...
Mas, lógico que todo poema se
/ continua
na narrativa lírica que é a mais pura;
/ estua...
__amiga..., ...amiguinha__
a todo sentido do sol!... céu em flor,
/__ nessa Grande Vida,
/ nessa Grande Vinda__... de...
___ Lábios Mudos !...___
Grandes Talhas, as imóveis águas na
/ superfície!... o ricto
muscular do coração; o rebite a
/ injunção o algodão molhado
/ de álcool ...a___
injeção
Nada conduz a Nada...
na trave o atleta exercita : na brilhante
/ roupa vermelha
riquezas que pulam dentro das favas,
/ favos e hexágonos
concentrários.... contidos
e a "patas-de-cavalos-pinoteadas...."
/ __ só
as argolinhas
Existem !...
( FELICIDADE, MARCELO JENECI)
ෆ Música,poesia,romance ෆ
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museologando · 3 years ago
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Esquecimento
Ó Estrelas tranquilas, esquecidas               No seio das Esferas,      Velhos bilhões de lágrimas, de vidas,               Refulgentes Quimeras.      Astros que recordais infâncias de ouro,               Castidades serenas,      Irradiações de mágico tesouro,               Aromas de açucenas.             Rosas de luz do céu resplandecente               Ó Estrelas divinas,      Sereias brancas da região do Oriente               Ó Visões peregrinas!             Aves de ninhos de frouxéis de prata              Que cantais no Infinito      As Letras da Canção intemerata               Do Mistério bendito.             Turíbulos de graça e encantamento              Das sidérias umbelas,      Desvendai-me as Mansões do Esquecimento               Radiantes sentinelas.       Dizei que palidez de mortos lírios              Há por estas estradas      E se terminam todos os martírios               Nas brumas encantadas.      Se nessas brumas encantadas choram               Os anseios da Terra,      Se os lírios mortos que há por lá se auroram               De púrpuras de guerra.      Se as que há por cá titânicas cegueiras,               Atordoadas vitórias      Embebedam os seres nas poncheiras               E no gozo das glórias!      O céu é o berço das estrelas brancas               Que dormem de cansaço...      E das almas olímpicas e francas               O ridente regaço...      Só ele sabe, o claro céu tranqüilo               Dos grandes resplendores,      Qual é das almas o eternal sigilo,               Qual o cunho das cores.      Só ele sabe, o céu das quint'essências,               O Esquecimento ignoto      Que tudo envolve nas letais diluências               De um ocaso remoto...      O Esquecimento é flor, sutil, celeste,               De palidez risonha.      A alma das coisas languemente veste               De um véu, como quem sonha.      Tudo no esquecimento se adelgaça...               E nas zonas de tudo      Na candura de tudo, extremo, passa               Certo mistério mudo.      Como que o coração fica cantando               Porque, trêmulo, esquece,      Vivendo a vida de quem vai sonhando               E no sonho estremece...      Como que o coração fica sorrindo               De um modo grave e triste,      Languidamente a meditar, sentindo               Que o esquecimento existe.      Sentindo que um encanto etéreo e mago,               Mas um lívido encanto,      Põe nos semblantes um luar mais vago,               Enche tudo de pranto.      Que um concerto de suplicas de magoa,               De martírios secretos,      Vai os olhos tornando rasos d���água               E turvando os objetos...      Que um soluço cruel, desesperado               Na garganta rebenta...      Enquanto o Esquecimento alucinado               Move a sombra nevoenta!      O rio roxo e triste, Ó rio morto,               O rio roxo, amargo...      Rio de vãs melancolias de Horto               Caídas do céu largo!      Rio do esquecimento tenebroso,               Amargamente frio,      Amargamente sepulcral, lutuoso,               Amargamente rio!      Quanta dor nessas ondas que tu levas,               Nessas ondas que arrastas,      Quanto suplício nessas tuas trevas,               Quantas lágrimas castas!      Ó meu verso, ó meu verso, ó meu orgulho,               Meu tormento e meu vinho,      Minha sagrada embriaguez e arrulho               De aves formando ninho.      Verso que me acompanhas no Perigo               Como lança preclara,      Que este peito defende do inimigo               Por estrada tão rara!      O meu verso, ó meu verso soluçante,               Meu segredo e meu guia,      Tem dó de mim lá no supremo instante               Da suprema agonia.      Não te esqueças de mim, meu verso insano,               Meu verso solitário,      Minha terra, meu céu, meu vasto oceano,               Meu templo, meu sacrário.      Embora o esquecimento vão dissolva               Tudo, sempre, no mundo,      Verso! que ao menos o meu ser se envolva               No teu amor
profundo!      Esquecer e andar entre destroços               Que além se multiplicam,      Sem reparar na lividez dos ossos               Nem nas cinzas que ficam...      É caminhar por entre pesadelos,               Sonâmbulo perfeito,      Coberto de nevoeiros e de gelos,               Com certa ânsia no peito.      Esquecer é não ter lágrimas puras,               Nem asas para beijos      Que voem procurando sepulturas               E queixas e desejos!      Esquecimento! eclipse de horas mortas.               Relógio mudo, incerto,      Casa vazia... de cerradas portas,               Grande vácuo, deserto.      Cinza que cai nas almas, que as consome,               Que apaga toda a flama,      Infinito crepúsculo sem nome,               Voz morta a voz que a chama.      Harpa da noite, irmã do Imponderável,               De sons langues e enfermos,      Que Deus com o seu mistério formidável               Faz calar pelos ermos.      Solidão de uma plaga extrema e nua,               Onde trágica e densa      Chora seus lírios virginais a lua               Lividamente imensa.      Silêncio dos silêncios sugestivos,               Grito sem eco, eterno      Sudário dos Azuis contemplativos,               Florescência do Inferno.      Esquecimento! Fluido estranho, de ânsias,               De negra majestade,      Soluço nebuloso das Distancias               Enchendo a Eternidade! (de “Faróis”)
Autor: João da Cruz e Sousa
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blogflores0 · 3 months ago
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Berbére-japonês – Berberis thunbergii
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Nome Científico: Berberis thunbergii Nomes Populares: Bérbere-japonês, Berbere-japonês, Uva-espim-do-japão Família: Berberidaceae Categoria: Arbustos, Bonsai, Cercas Vivas Origem: Ásia, Japão Altura: 0.4 a 1.80 metros Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Sobre a Berbére-japonês
O Berbére-japonês é um arbusto lenhoso e de pequeno porte que pode alcançar até 1,5 metros de altura. O seu tamanho mínimo é de apenas um metro. Os seus ramos são ramificados, desenvolvendo-se em zigue zague, sendo muito finos. O seu córtex é castanho e de madeira amarela. Nesses locais é que começam a nascer os espinhos pontiagudos que tornaram a espécie não mais utilizada na ornamentação em geral. Há muitas variedades de berbére-japones. Um das mais famosas é a atropurpurea, de ocorrência natural e que apresenta folhas avermelhadas que se tornam alaranjadas no outono. Outras importantes cultivares incluem: “Aurea”, “Bagatelle”, “Bonanza Gold”, “Crimson Pygmy”, ‘Kobold’, “Rose Glow” e “Variegata”, entre outras. As diferenças entres as cultivares geralmente estão relacionadas com a cor das folhas, que pode variar desde o amarelo limão até púrpura intenso, incluindo formas variegadas. Há também plantas mais ou menos compactas e de portes diferentes.
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Modo de plantação do Berbére-japonês O Berbére-japonês pode ser plantado de forma isolada, ainda que fique bem em maciços e renques. É uma ótima opção para a formação das famosas cercas vivas, muito úteis para jardins grandes e abertos. Tais cercas vivas podem ser formais e informais, já que a espécie é bastante tolerante as podas. Por causa dos seus espinhos, as cervas vivas formadas podem ser muito eficientes contra determinados invasores. Por isso, a espécie é ultimamente usada como um fator de proteção aos jardins do que simplesmente uma planta para decorar. Adornando pátios e varandas, a espécie também pode ser cultivada, sem maiores problemas, em vasos ou jardineiras. Também é muito apropriado usar a espécie para formar lindos Bonsais. Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio de climas temperados e subtropicais. Deve ser manuseado com luvas grossas, devidos aos espinhos. Apresenta crescimento lento, e por conseguinte baixa manutenção. É tolerante à poluição e estiagem, porém não resiste a encharcamentos por períodos prolongados. Multiplica-se por sementes, estaca e divisão da ramagem enraizada. https://youtu.be/T_uONV0NJzw Flores É na Primavera que a espécie começa a dar flores. A floração do arbusto é considerada de beleza exótica, até mesmo por causa da tonalidade em que elas podem desenvolver-se. As flores são do tipo umbela, com pétalas pequenas que nascem na cor amarela na sua totalidade. Mesmo assim, as sépalas podem coloração amarelo avermelhadas. Por causa desta grande mistura de tons que as flores da espécie possuem, as abelhas acabam sendo atraídas, iniciando um longo processo de polinização. Read the full article
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cegodaltonico · 4 years ago
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No centro do pequeno cantão de escravos levantava-se a residência do senhor, olhando para os edifícios da moagem, e tendo por trás, em uma ondulação do terreno, a capela sob a invocação de São Mateus. Pelo declive do pasto árvores isoladas abrigavam sob sua umbela impenetrável grupos de gado sonolento. Na planície estendiam-se os canaviais cortados pela alameda tortuosa de antigos ingás carregados de musgos e cipós, que sombreavam de lado a lado o pequeno rio Ipojuca. Era por essa água quase dormente sobre os seus largos bancos de areia que se embarcava o açúcar para o Recife; ela alimentava perto da casa um grande viveiro, rondado pelos jacarés, a que os negros davam caça, e nomeado pelas suas pescarias. Mais longe começavam os mangues que chegavam até à costa de Nazaré... Durante o dia, pelos grandes calores, dormia-se a sesta, respirando o aroma, espalhado por toda parte, das grandes tachas em que cozia o mel. O declinar do sol era deslumbrante, pedaços inteiros da planície transformavam-se em uma poeira de ouro; a boca da noite, hora das boinas e dos bacuraus, era agradável e balsâmica, depois o silêncio dos céus estrelados majestoso e profundo. De todas essas impressões nenhuma morrerá em mim. Os filhos dos pescadores sentirão sempre debaixo dos pés o roçar das areias da praia e ouvirão o ruído da vaga. Eu por vezes acredito pisar a espessa camada de canas caídas da moenda e escuto o rangido longínquo dos grandes carros de bois...
Joaquim Nabuco
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joseandrestabarnia · 4 years ago
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Escena en las marismas del Nilo
Alrededor de 1450-1400 a.C. (mediados de la dinastía XVIII). Tebas, tumba de Néferp, pintura sobre limo. H .: 43 cm. ; l. : 74,50 cm. E 13101
Muchas tumbas de la dinastía XVIII presentaban representaciones de la caza del propietario de la tumba. Este fragmento muestra a las aves volando de un grupo de papiro, perturbadas por una gent y una mangosta que amenazan sus nidos; podemos distinguir una abubilla, patos, un búho, una garza, e incluso algunas mariposas. Los colores frescos y la vivacidad de la escena reflejan la habilidad del pintor.
La marisma de papiro, un paisaje egipcio
La extraordinaria precisión de las pinturas y relieves de la época faraónica nos dan una imagen clara de los paisajes de la época. Enormes matorrales de papiro creció en los meandros y pantanos que bordean el Nilo; sus tallos triangulares llevaban umbelas verdes que podían alcanzar una altura de seis metros. Esta planta ha desaparecido de Egipto. En la Antigüedad, estos matorrales de papiro se llenaban de vida animal. Los nidos de aves se balanceaban en la parte superior de los tallos que cobras, mangostas y gatos salvajes intentaron escalar, mientras que enjambres de aves e insectos volaban sobre el agua.
El primer visitante
En 1822 Frédéric Cailliaud fue el primer hombre occidental en entrar en la tumba intacta de Neferhotep, el "Overseer of the Two Granaries" de Tuthmosis III o Amenophis II. El dibujo que hizo muestra exactamente cómo era el interior de la tumba. También fue Frédéric Cailliaud quien redescubrió las pirámides de Meroo (Sudán).
Escenas de vida silvestre
Esta pintura fue la parte central de una escena de caza y pesca, tal vez destinada a entretener a los fallecidos en el más allá, o a simbolizar la lucha contra el caos (evocado por estas zonas pantanosas pobladas de animales salvajes). Tales escenas aparecen en muchas tumbas, desde el Antiguo Reino hasta el Período Tardío. El pintor hizo de esta vida silvestre un agudo sentido de la observación, la composición y el color. Pintó el aleteo de mariposas y aves (patos salvajes, abubilla, garza, etc); un pájaro se sienta sobre sus huevos, los incipientes se acurrucan en su nido y, abajo, un pato se sumerge en el río. Dos pequeños carnívoros se interesan mucho en esta conmoción: una mangosta (a la derecha) y una genet (a la izquierda). Sin embargo, la disposición en forma de abanico del matorral no se ve perturbada por esta intensa actividad. El verde oscuro de los robustos tallos de papiro destaca sobre un fondo semicircular verde claro. Las umbelas forman un precioso friso decorativo sobre un fondo blanco: cada uno encaja en el espacio definido por sus vecinos. Las umbelas en los tallos más cortos están en brote, mientras que los ligeramente más altos tienen corolas; los más altos están en plena floración, sus puntas se unen en un festoon amarillo continuo, eclosionado de rojo.
Bibliografía
Collectif, Les antiquités égyptiennes, Guide du visiteur, 1997,
p. 27 Ziegler, Le monde de la Bible, 1992, T. 78, p. 43
Delange, Trésors du plus grand musée du monde, 1991, p. 73
Manniche, Las tumbas perdidas de Tebas, 1988, p.43 SQQ
La naissance de l'écriture, París, Grand Palais, 1982, not no. 301
La vie au bord du Nil au temps des Pharaons, Calais, 1980, p.20 y 21, not no. 1
Porter et Moss, Topograph biblioicalgraphy, 1973, T.73, T. I, p. 449,
n 1 Keimer, Ann. Serv.
Departamento de antigüedades egipcias, Musée du Louvre.
Información del museo.
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fulviomeloni · 7 years ago
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juancazorla · 7 years ago
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El rofe de la huerta ha enmudecido con el brillo de las flores del Eneldo (Anethum graveolens). Planta oriunda de la región oriental del mar Mediterráneo. De la familia #umbelliferae o #Apiaceae, sus hojas y frutos son usados como condimentos en cocina, sus semillas en infusiones con fines terapéuticos. #lavidaenelcampo #eneldo #anethum #anethumgraveolens #flores #inflorescencia #umbela #junio2018 #Lanzarote #canarias #ReservaBiosfera #yerbamedicinal #amarillo #yellow #botany #plant #biodiversidad #nature #lavidaenlahuerta #condimento
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