#uma mistura do interior de são paulo rio de janeiro e minas gerais
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tropical gothic
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O R caipira do interior de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina deve-se ao fato de que os indígenas que aqui moravam não conseguiam falar o R dos portugueses, não havia o som da letra R em muitos dos mais de 1200 idiomas que falavam aqui.
Então na tentativa de se pronunciar o R, acabou-se criando essa jabuticaba brasileira, que não existe em Portugal.
A isso também se deve o fato de muitas pessoas até hoje em dia trocarem L por R, como em farta (falta), frecha (flecha) e firme (filme).
Com a chegada de mais de 1,5 milhão de italianos à capital de São Paulo o sotaque do paulistano incorporou o R vibrante atrás dos dentes, porta como "porita", e em alguns casos até incorporando mais Rs do que existem: carro como "caRRRo", se quem fala for de Mooca, Brás e Bexiga, bairros paulistanos com bastante influência italiana.
O R falado no Rio de Janeiro deve-se ao fato de que quando a corte portuguesa pisou aqui, a moda era falar o R como dos franceses, saindo do fundo da garganta, como em roquêfoRRRRt, paRRRRRi.
A elite carioca tratou de copiar a nobreza, e assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, o Rio importou seu som de R dos franceses.
Do mesmo modo a corte portuguesa trouxe o S chiado dos cariocas, sendo hoje o Rio o lugar que mais se chia no Brasil, 97% dos cariocas chiam no meio das palavras e 94% chiam no final.
Belém do Pará ocupa o segundo lugar e Florianópolis em terceiro.
As regiões Norte e Sul receberam a partir do século 17 imigrantes dos Açores e ilha da Madeira, lugares onde o S também vira SH. Viviam mais de 15 mil portugueses no Pará, quarta maior população portuguesa no Brasil à época, o que fez os paraenses também incorporarem o S chiado.
Já Porto Alegre misturava indígenas, portugueses, espanhois e depois alemães e italianos, toda essa mistura resultou num sotaque sem chiamento.
Curitiba recebeu muitos ucranianos e poloneses, a falta de vogais nos idiomas desses povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de vogais como o E, para que se fizessem entender, dando origem ao folclórico "leitE quentE".
Em Cuiabá e outras cidades do interior do Mato Grosso preservou-se o sotaque de Cabral, não sendo incomum os moradores falando de um "djeito diferentE". Os portugueses que se instalaram ali vieram do norte de Portugal e inseriam T antes de CH e D antes de J. E até "hodje os cuiabanos tchamam feijão de fedjão".
Junto com os 800 mil escravos também foram trazidos seus falares, e sua influência que perdura até hoje em se comer o R no final das palavras: Salvadô, amô, calô e a destruição de vogal em ditongos: lavôra, chêro, bêjo, pôco, que aparece em muitos dialetos africanos.
A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas.
do livro "Mapa Linguístico do Brasil" de Renato Mendonça e da Superinteressante desse mês.
O livro abaixo, boa referência para contextualizar essa nossa mania de norma culta.
Texto: Nádima Nascimento.
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𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋
O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é um país localizado na América do Sul. É o maior país do continente e ocupa 47% do território.Situado no hemisfério sul, o país é atravessado pela Linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio.O Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico. É considerado o 5º país em extensão territorial, dono de uma das maiores biodiversidades do planeta.
𝑪𝒖𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂
A cultura do Brasil é resultado da mistura das tradições portuguesas, indígenas, africanas, italianas, japonesas, alemãs, etc. Soma-se à isto as festas religiosas próprias do catolicismo e das celebrações africanas em honra aos orixás.
Há características regionais bem marcadas refletidas em comemorações, no entanto, podemos encontrar em todo território o gosto pela música. Igualmente, a difusão de várias lendas indígenas amazônicas, contribuiu para a elaboração de uma cultura comum a todos os brasileiros.
𝑪𝒍𝒊𝒎𝒂 𝒆 𝒈𝒆𝒐𝒈𝒓𝒂𝒇𝒊𝒂
O Brasil está localizado entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. Desta maneira, ele está situado na zona tropical onde o clima é quente e úmido. Em virtude da imensidão do território brasileiro (8 514 876 km²), são identificados diversos tipos de climas, sendo os principais: equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical úmido, semiárido e subtropical.
Sua extensão é de mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão (8.515.759,090 km2) o que faz dele o quinto maior país do mundo. Também é um dos países mais populosos. Apesar de ter 204.450.649 habitantes é qualificado como pouco povoado pelo fato de que conta com 22,4 hab./km2.
O país está dividido em cinco regiões (Nordeste, Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e tem 26 estados e um Distrito Federal.
𝑽𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒔
O brasileiro gosta de se vestir com mais cores, principalmente na região nordeste do Brasil, onde o clima tropical é soberano. Já em São Paulo, as pessoas optam por roupas mais clássicas e sociais, principalmente para trabalhar. Dependendo da região do país onde estamos, é possível ver trajes bem típicos, como as roupas de prenda e as galochas e bombachas do Rio Grande do Sul, e os acessórios e roupas com plumas da região norte.
𝑪𝒐𝒎𝒊𝒅𝒂
A culinária brasileira é rica, saborosa e diversificada. Cada um dos estados brasileiros tem seus pratos típicos, preparados de acordo com antigas tradições, que são transmitidas a cada geração. Alguns pratos típicos de cada região: - Sul: No Rio Grande do Sul, nada é mais tradicional do que o churrasco. Também devem ser mencionados o arroz-de-carreteiro e o salame de porco. O chimarrão, feito com erva-mate, tomado em cuia e bomba apropriada, é uma marca registrada do gaúcho. No Paraná, é comum o barreado, uma mistura de carnes, preparada em panela de barro e acompanhada de farinha de mandioca e banana. Em Santa Catarina, temos as caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã.
- Sudeste:
No Espírito Santo, há a moqueca capixaba, preparada em panela de barro, com vários tipos de peixe e frutos do mar: marisco, siri, caranguejo, camarão, lagosta, bacalhau, palmito e a tintura de urucum.
Em Minas Gerais, arroz carreteiro, pão de queijo, blo de fubá, goiabada com queijo, doces em calda (cidra, abóbora, figo) e doce de leite.
Rio de Janeiro contribui com o picadinho de carne com quiabo e o camarão com chuchu.
Em São Paulo, a culinária caipira se assemelha à de Minas, mas a colônia italiana introduziu as massas e a pizza. Também merecem destaque os pastéis, tão frequentes quanto apetitosos.
- Nordeste:
Pratos preparados com peixes são típicos do litoral, enquanto manteiga de garrafa, carne-de-sol e charque representam o sertão. A rapadura é tradicional desde o ciclo da cana-de-açúcar, no início da colonização.
A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá, sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e perfuma os alimentos.
- Norte:
Caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi. De origem indígena, o tacacá é uma sopa com tapioca, camarão seco, pimenta e tucupi, nome de um molho preparado com mandioca e jambu que acompanha o pato ou o peixe. Na sobremesa, doces de castanha-do-pará e frutas típicas: açaí, cupuaçu e graviola. Bolo de macaxeira, baião-de-dois.
𝑴𝒖𝒔𝒊𝒄𝒂
A música do Brasil é uma das expressões mais importantes da cultura brasileira. Formou-se, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus, indígenas e africanos, trazidos por colonizadores portugueses e pelos escravos.
- Samba e Funk:
O samba é um gênero musical e dança com origem na cidade brasileira do Rio de Janeiro. O samba deriva de um folguedo com notável influência africana que emergiu na Bahia, o samba de roda, que por sua vez guarda semelhanças com o coco, dança de roda mais antiga surgida na então Capitania de Pernambuco com influências dos batuques africanos e dos bailados indígenas. Apesar de ser, enquanto gênero musical, resultante de estruturas musicais europeias e africanas, foi com os símbolos da cultura negra brasileira que o samba se alastrou pelo território nacional, tornando-se uma das principais manifestações culturais populares do Brasil.
No início da década de 1970, o ritmo funk, original dos Estados Unidos, invadiu o Brasil e começou a se espalhar pelas periferias por meio dos bailes. Com ritmos dançantes e alegres, as músicas tinham o objetivo de fazer todo mundo dançar, inclusive com coreografias que, até hoje, são recordadas pelos mais antigos frequentadores das festas.
Desde então, tudo mudou. Com músicas que traziam uma batida eletrônica e contagiante, além de letras que retratavam a realidade da violência existente nas favelas, o produtor conseguiu introduzir a cultura brasileira no movimento.
𝑯𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂
A História do Brasil é divida em três grandes fases: colonial, Império e República.
Considera-se que o período da história do Brasil colonial comece em 22 de abril de 1500 com a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e termine com a elevação do Brasil a categoria de Reino Unido.
Durante trezentos anos, os indígenas que aqui viviam sofreram uma radical alteração no seu modo de vida com a chegada e instalação dos portugueses.Em seguida, os colonizadores trouxeram os africanos para serem escravizados e trabalharem nas plantações de cana-de-açúcar. Esta atividade se desenvolveu principalmente no nordeste brasileiro, mas havia lavouras instaladas em outros pontos do território.Também nesta época se observa a atividade dos bandeirantes, grupos de pessoas que se organizavam e partiam em expedições pelo interior em busca de índios para escravizá-los, de ouro e pedras preciosas.
A descoberta de ouro em Minas Gerais supôs o deslocamento da atividade econômica para o sudeste.A capital foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, a fim de melhorar o controle da saída do metal precioso para Portugal.Da mesma forma, acontecem alguns levantes contra a autoridade portuguesa. Em 1789 se registra a conspiração conhecida como Inconfidência Mineira e, em 1798, a Conjuração Baiana.
A etapa da história imperial do Brasil começa com a proclamação da Independência por Dom Pedro que se tornará o primeiro imperador do país.No entanto, sem conseguir apoio para seu projeto político e temoroso de perder a coro portuguesa, Dom Pedro I termina por abdicar do trono para seu filho.Segue-se, então, o Período Regencial, onde o governo era administrado por regentes. Esta etapa se caracteriza por lutas políticas e revoltas em várias províncias brasileiras.
O Segundo Reinado tem início quando Dom Pedro II tem sua maioridade antecipada e assume o trono do império do Brasil.Segue-se um período de relativa calma política interna e prosperidade econômica devido aos lucros trazidos com o cultivo da café.Inicia-se a grande discussão sobre a abolição da escravatura no Brasil que será a causa da derrocada da monarquia.
O regime republicano é instalado no Brasil através de um golpe orquestrado pelo Exército e a elite cafeeira.A princípio, a república não é bem aceita pela população como atestam os numerosos levantes como a Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado ou mesmo a Revolta da Vacina.O período republicano, vigente até hoje, é marcado pela ruptura da ordem democráticas em ocasiões como a Era Vargas e a Ditadura Militar.
𝑪𝒆𝒍𝒆𝒃𝒓𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔
Gisele Bündchen - Supermodelo, filantropa, ativista ambiental e empresária brasileira. Desde 2004, esteve entre as modelos mais bem pagas do mundo e, a partir de 2007, tornou-se a 16.ª mulher mais rica do setor de entretenimento.
Pelé - Edson Arantes do Nascimento ONM ORB KBE, mais conhecido como Pelé, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante. Ele é amplamente considerado como um dos maiores atletas de todos os tempos.
Neymar - Neymar da Silva Santos Júnior é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente joga pelo Paris Saint-Germain e pela Seleção Brasileira. Revelado pelo Santos, em 2009, Neymar se tornou o principal futebolista em atividade no país.
𝑻𝒖𝒓𝒊𝒔𝒎𝒐
O Brasil tem um potencial enorme para o turismo por conta de seus recursos naturais e oferta cultural. O país recebe cerca de 6 milhões visitantes estrangeiros por ano e possui um turismo interno significativo em torno da cultura, festas religiosas e culturais como o carnaval e festas juninas.
As cidades mais visitadas do Brasil são Rio de Janeiro, Florianópolis, Foz do Iguaçu, São Paulo, Salvador, Gramado, Natal, Porto Seguro, Caldas Novas, Fortaleza.
𝑪𝒐𝒔𝒕𝒖𝒎𝒆𝒔
Os costumes brasileiros são variados. Tratando de termos morais, a nossa influência toma como base, principalmente, a moral judaico-cristã. O cristianismo constitui a maior influência para a formação de nosso povo, principalmente pela vertente católica, que compõe o maior grupo religioso brasileiro. Também sofremos influências morais de outros povos que vieram para o Brasil por meio dos fluxos migratórios, como os africanos.
A diversidade de hábitos e costumes morais também se deu por conta dos regionalismos que foram surgindo ao longo do tempo. Por possuir um território de proporções continentais, o Brasil viu, ao longo de sua história, o desenvolvimento de diferentes vertentes culturais, devido às diferenças geográficas que separam o território.
𝐇𝐂𝐒 𝐃𝐎 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃:
- Playlist de músicas tipicamente brasileiras, do funk ou samba raiz, tocando no espaço do estande;
- Comidas típicas de diversas regiões do país estão sendo servidas, tão bem como caipirinhas e cachaças (basta saber com quem falar);
- Pequenas oficias de funk e samba estão sendo dadas por alguns alunos;
- Havaianas estão sendo entregues aos alunos como brinde, juntamente com fitinhas do senhor do bonfim, folhetos com informações a respeito do país e pins com a bandeira do Brasil;
- Livros com lendas brasileiras estão a disposição para quem tenha interesse em compra-los;
- Existe uma parte dedicada unicamente a informações sobre o carnaval, com estudantes fazendo maquiagens em quem quiser;
- Uma parte do estande é reservada para falar mal das políticas do governo atual (essa parte é mais ooc, porque eu não sou obrigada)
@gg-pontos
#g&g:armisticeday#g&g:pontos#não precisam ler tudo pode ir pro final que tem os hc do estande#copiei da izzy na cara dura a estrutura#⊰ ─── ⚜️ SOCIAL MEDIA ❝◂ love to hate me praise me shame me either way you talk about me ❞
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"O R caipira do interior de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina deve-se ao fato de que os indígenas que aqui moravam não conseguiam falar o R dos portugueses, não havia o som da letra R em muitos dos mais de 1200 idiomas que falavam aqui.
Então na tentativa de se pronunciar o R, acabou-se criando essa jabuticaba brasileira, que não existe em Portugal.
A isso também se deve o fato de muitas pessoas até hoje em dia trocarem L por R, como em farta (falta), frecha (flecha) e firme (filme).
Com a chegada de mais de 1,5 milhão de italianos à capital de São Paulo o sotaque do paulistano incorporou o R vibrante atrás dos dentes, porta como "porita", e em alguns casos até incorporando mais Rs do que existem: carro como "caRRRo", se quem fala for de Mooca, Brás e Bexiga, bairros paulistanos com bastante influência italiana.
*O R falado no Rio de Janeiro deve-se ao fato de que quando a corte portuguesa pisou aqui, a moda era falar o R como dos franceses, saindo do fundo da garganta, como em roquêfoRRRRt, paRRRRRi.
A elite carioca tratou de copiar a nobreza, e assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, o Rio importou seu som de R dos franceses.
Do mesmo modo a corte portuguesa trouxe o S chiado dos cariocas, sendo hoje o Rio o lugar que mais se chia no Brasil, 97% dos cariocas chiam no meio das palavras e 94% chiam no final.*
Belém do Pará ocupa o segundo lugar e Florianópolis em terceiro.
As regiões Norte e Sul receberam a partir do século 17 imigrantes dos Açores e ilha da Madeira, lugares onde o S também vira SH. Viviam mais de 15 mil portugueses no Pará, quarta maior população portuguesa no Brasil à época, o que fez os paraenses também incorporarem o S chiado.
Já Porto Alegre misturava indígenas, portugueses, espanhois e depois alemães e italianos, toda essa mistura resultou num sotaque sem chiamento.
Curitiba recebeu muitos ucranianos e poloneses, a falta de vogais nos idiomas desses povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de vogais como o E, para que se fizessem entender, dando origem ao folclórico "leitE quentE".
Em Cuiabá e outras cidades do interior do Mato Grosso preservou-se o sotaque de Cabral, não sendo incomum os moradores falando de um "djeito diferentE". Os portugueses que se instalaram ali vieram do norte de Portugal e inseriam T antes de CH e D antes de J. E até "hodje os cuiabanos tchamam feijão de fedjão".
Junto com os 800 mil escravos também foram trazidos seus falares, e sua influência que perdura até hoje em se comer o R no final das palavras: Salvadô, amô, calô e a destruição de vogal em ditongos: lavôra, chêro, bêjo, pôco, que aparece em muitos dialetos africanos.
A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas."
do livro "Mapa Linguístico do Brasil" de Renato Mendonça e da Superinteressante desse mês.
O livro abaixo, boa referência para contextualizar essa nossa mania de norma culta
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Claude Troisgros revisita trajetória profissional ao lado de Batista e define sucesso: 'Quando a gente faz o que gosta, não tem erro'
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Em ensaio exclusivo para o Gshow, a dupla de 'Mestre do Sabor', conta como é a rotina de vida atualmente. Claude fala sobre seu dia a dia e Batista diz como a paternidade o transformou. Claude Troisgros e Batista revisitam trajetória profissional e falam de sucesso Conviver com Claude Troisgros, apresentador do Mestre do Sabor, é uma aula de vida. Seja nos restaurantes em que trabalha ou passeando com seu cachorro no Rio de Janeiro, o francês sempre é visto encantando a todos com sua simpatia e carisma. E não poderia ser diferente no Mestre do Sabor, em que vem cativando cada vez mais fãs desde a estreia do reality, toda quinta à noite. Vivendo esse sucesso, o apresentador revisita sua história profissional ao lado do seu melhor amigo, Batista, e conta como consegue se manter ativo com tantas atribuições ao mesmo tempo, seja como apresentador, Chef, pai, avô ou dono de uma rede de restaurantes. Em uma tarde ensolarada no Leblon, Rio de Janeiro, fomos conhecer a casa de Claude, o Chez Claude. Ao chegarmos para o papo e para a sessão de fotos, fomos recebidos pela equipe e nos deparamos com espelhos cobrindo as paredes e uma frase emblemática, que diz muito sobre o dono do local: “Cozinhar é um ato de generosidade”. O estabelecimento ainda estava fechado e quem encontramos assim que entramos no local? Ele! Batistão! Nosso amado e querido Batista, fiel escudeiro de Claude Troisgros nesta jornada no Brasil. Claude Troisgros revisita trajetória profissional ao lado de Batista e define momento: 'Amoroso e de sucesso' Samuel Kobayashi/Gshow + Claude Troisgros destaca amizade de 38 anos com Batista: 'O melhor amigo que tenho' Passados alguns minutos, o apresentador chega com uma de suas paixões, a moto. Apesar de bem-sucedido na gastronomia e na TV, a simplicidade se mantém com o francês, que cumprimenta a todos e em poucos minutos já está pronto para as fotos e a entrevista. "Já estou pronto", diz, com largo sorriso no rosto. Vindo de uma família tradicional da gastronomia, a família Troisgros, Claude nasceu na cidade de Roanne, na França, onde até hoje existe o restaurante de seus antepassados, fundado em 1930. O Chef sempre conviveu rodeado pela rotina de uma cozinha e, seu pai, Pierre, e seu tio, Jean, foram os criadores da chamada Nova Cozinha Francesa. Claude chegou ao Brasil em 1979, através de um renomado Chef, Paul Bocuse. “Tive a oportunidade de trabalhar com Chefs incríveis nos anos 80 e 90, o Paul Bocuse, por exemplo. Através dele, tive a oportunidade de chegar ao Brasil para abrir um restaurante, em 79. Conheci o Brasil e me apaixonei pelo país e pela cidade do Rio de Janeiro. E fiquei. Construí minha vida valorizando o produto brasileiro, colocando este produto dentro de uma técnica francesa”, lembra. Vindo de uma família tradicional da gastronomia, Claude nasceu na cidade de Roanne, na França, onde até hoje existe o restaurante, fundado em 1930. Samuel Kobayashi/Gshow + Claude Troisgros revela sonho: ‘Dar a volta ao mundo de moto’ Aos 23 anos, um romântico aventureiro, como se define o apresentador, encontrou algum tipo de dificuldade em um país totalmente diferente do que tinha nascido? Para Claude, tudo foi lindo e explica como foi profissionalmente lidar com a cultura brasileira: “Encontrei um país tímido na gastronomia, tinha uma culinária local existente, mas não tinha uma cozinha moderna. Foi um momento preciso, não sei se diria de sorte, onde eu consegui construir uma cozinha francesa, que era o que eu sabia fazer, onde toda minha cultura podia ser vista e comecei a incluir estes produtos brasileiros dentro desta técnica francesa.” Em 1981, decidido a ficar no Brasil, Claude Troisgros abriu seu restaurante. E após alguns dias de funcionamento conheceu Batista e não se largaram mais Samuel Kobayashi/Gshow Em 1981, decidido a ficar no Brasil, Claude Troisgros abriu seu restaurante, o Roanne, em homenagem à sua cidade natal. E, após alguns dias de funcionamento, um jovem rapaz mudaria sua vida e sua relação com o país ficaria mais sólida. Aos 17 anos, Batista passou em frente ao local e perguntou se estavam precisando de funcionários. Pensou que ficaria apenas uma semana e já está há 38 anos,trabalhando lado a lado com o Chef francês. Para Batista, a cozinha também faz parte de sua vida desde a infância, onde ajudava a avó em um self-service que ela tinha para caminhoneiros no interior da Paraíba. “A gente gosta de ir no mercado de peixe, conversar com gente que temos relação de produtor há muito tempo", conta Claude. Samuel Kobayashi/Gshow + ‘Mestre do Sabor’: Claude Troisgros explica a competição e fala sobre o prêmio do programa Desta forma, nascia uma parceria e o restaurante começava a ganhar forma. Com carinho, os dois lembram os percalços iniciais que enfrentaram para botar o estabelecimento em funcionamento. “O Roanne tinha 30m². Para ir ao banheiro, o cliente tinha que passar pela gente na cozinha, pedia licença e passava debaixo de uma escada”, conta. Após 38 anos de amizade, o relacionamento continua o mesmo? Claude e Batista são categóricos e afirmam que sim. “Fizemos uma vida profissional juntos”, diz o francês. “A gente gosta de ir no mercado de peixe, conversar com gente com quem temos relação de produtor há muito tempo, mas obviamente um relacionamento de conversa, as compras hoje vêm por telefone e e-mail”, declara Claude sobre as mudanças na forma de se adquirir os ingredientes. “É importante ir na feira e ter esse contato com o pequeno produtor”, completa Batista. Após 38 anos de amizade, o relacionamento continua o mesmo? Claude e Batista são categóricos e afirmam que sim. Samuel Kobayashi/Gshow Os dois estão todos os dias juntos, mesmo com pequenas mudanças na rotina. Batista é pai de um bebê de 1 ano e à noite está trabalhando. Já Claude costuma ter uma manhã bem agitada. “Eu levanto às 7:45 e faço imediatamente um esporte. Uma hora e meia de ioga, bicicleta e ando com meu cachorro. Volto para casa e tomo meu café, que é diferente de muita gente: é uma mistura no liquidificador com couve, inhame cru, cenoura, gengibre, limão, hortelã e massa de banana verde. Bate tudo isso e se come com colher, me dá uma energia diária." "Depois, vou ao meu escritório e vejo o dia a dia dos restaurantes. Almoço em um deles para ver a qualidade da comida, converso com os Chefs, com os maîtres, volto para casa, descanso, e à noite venho para o Chez Claude, é a minha casa. Em geral, nesse momento encontro o Batista e a gente divide com a Jéssica (Trindade, Chef executiva)”, relata. O restaurante em que fomos recebidos fica ao lado do seu primeiro estabelecimento, o Roanne, o que traz uma atmosfera ainda mais bonita e nost��lgica à trajetória do francês. Em um estilo diferenciado, o local tem fogão e balcão de preparação no meio do salão, enquanto as mesas estão dispostas nas laterais, com espelhos enormes, onde dá uma sensação intimista e de que todos ali já se conhecem há um tempo. + 'Mestre do Sabor': Batista se emociona com recado da família na estreia Perguntamos a Batista qual o prato preferido de Claude, e ele é direto: “Peixe com banana”. Samuel Kobayashi/Gshow PRATO PREFERIDO 38 anos de amizade é o suficiente para conhecer alguém? Por isso perguntamos a Batista qual o prato preferido de Claude, e ele é direto: “Peixe com banana”. “Isso tudo que vem de família, fica na lembrança”, justifica. Além do peixe, Claude lembra do famoso nhoque de sua avó e revela que sua comida brasileira preferida é jabá com jerimum. “O prato que me remete ao Brasil, diria que o país tem uma culinária tão vasta, mas a comida baiana é bem marcante para alguém que é de fora como eu, moqueca”, brinca. Samuel Kobayashi/Gshow CULINÁRIA BRASILEIRA Ao falar sobre o Brasil, e ser questionado sobre qual prato o faz lembrar do país, Claude fala um pouco sobre a moqueca, e que gosta de dar um toque francês. “O prato que me remete ao Brasil, diria que o país tem uma culinária vasta, mas a comida baiana é bem marcante para alguém que é de fora como eu, moqueca. O jeito de fazer a moqueca é com um bom leite de coco e dou meu toque francês, ao invés do dendê, coloco urucum e faço uma redução, é uma moqueca francesa”, brinca. Um estudioso sobre a cultura gastronômica do país e já tendo percorrido o Rio São Francisco em um documentário, Claude Troisgros diz com propriedade os ingredientes que lhe fascinam nas regiões do país: “Na Bahia, gosto muito do dendê fresco. Se a gente vai para o Pará, tem aquelas frutas, mas o tucupi é o mais diferenciado. Em Minas Gerais, por exemplo, um torresminho é bem-vindo." "No Rio de Janeiro, tem uma receita que pouca gente conhece, mas tem a ver com a minha história familiar que é o peixe com banana verde, que é maravilhoso. Em São Paulo, que tem uma gastronomia fortíssima, o grande prato é o cuscuz paulista. No Sul, é o churrasco, a picanha, não tem esse corte na Europa.” Com 40 anos de gastronomia, mais de 15 como apresentador e estreando na TV aberta, projeto é o que não falta para Claude Troisgros, que agora lança sua linha de pizzas,. Samuel Kobayashi/Gshow NOVO MOMENTO NA CARREIRA Com 40 anos de gastronomia, mais de 15 como apresentador e estreando na TV aberta, projeto é o que não falta para Claude Troisgros, que agora lança sua linha de pizzas, que além das tradicionais, tem um cardápio variado e criativo. Vale lembrar que o francês é descendente de italianas, com a mãe e a avó nascidas no país. Ao falar sobre o momento, o Chef e apresentador destaca a importância da criatividade na evolução da carreira: “Não gosto de ficar parado num lugar só, tem pizza de vatapá, pizza de frutos do mar, goiabada, têm umas 'loucuras'. Nasci numa família criativa, meu pai e tio foram criadores da Nova Cozinha Francesa, que não era dizer não à gastronomia tradicional, era o contrário, era fazer evoluir essa tradição e colocar a criatividade para frente, valorizando o pequeno produtor e o produto, uma cozinha mais apurada, com menos gordura. Já nos anos 60, eles pensaram na saúde." "Foi um movimento que desde pequeno vi acontecer, foi meu aprendizado. Temos que cozinhar, conhecer nossa tradição, nossos clássicos, nossas bases, é fundamental em qualquer profissão, e não é minha personalidade deixar isso parado. Mas tem que tomar muito cuidado com a criatividade porque pode ir longe demais. Ela é importante a partir do momento que faz evoluir nossa profissão.” + Batista fala sobre mudança ao ser pai novamente aos 50: 'Prefiro ficar em casa fazendo papinha' "Estamos em um momento amoroso e de sucesso”, afirma Claude Troisgros sobre o Mestre do Sabor. Samuel Kobayashi/Gshow SABOR DA VIDA Ao revisitar a história de Claude Troisgros e sua parceria com Batista conhecemos um pouco sobre quem é a dupla que tem conquistado o país, primeiramente no GNT e agora na Globo, com Mestre do Sabor. Mas para os Chefs, como a vida tem lhes tratado, qual o sabor que ela tem no momento? “Eu estou com 55 anos. Estou muito alegre, muito bem com a vida. Agora sou papai, tenho um filho de 1 ano. Para mim, a vida está sendo muito boa e estar com você, meu amigão aqui ao meu lado, acho que estou bem”, declara Batista. “Meu momento ligado a alimento, diria que estou amanteigado, mas se for filosófico, estamos em um momento amoroso e de sucesso”, continua Claude. “De coração, estou muito contente. Nosso programa está demais, fico me derretendo por dentro”, anima-se Batista. “Acho que quando a gente faz o que gosta, não tem erro”, conclui Claude. “Acho que quando a gente faz o que gosta, não tem erro”, conclui Claude Samuel Kobayashi/Gshow MESTRE DO SABOR Ao falarem sobre o programa, que estreou no dia 10, os dois definem o reality como uma disputa diferente do que está acostumada a ser vista e definem Mestre do Sabor: “Programa que vai marcar a história da gastronomia”, diz Claude. “Reality de amor”, garante Batista. Ao conhecer ainda mais sobre a história destes dois, a vontade de acompanhar a dinâmica da dupla em Mestre do Sabor, em uma disputa repleta de emoção e belíssima gastronomia apresentada, só aumenta. Claude Troisgros e Batista posam para ensaio exclusivo do Gshow Samuel Kobayashi/Gshow Amigos há 38 anos, Claude Troisgros brinca com Batista entre um clique e outro Samuel Kobayashi/Gshow Com essa dupla a risada é garantida. Claude Troisgros e Batista têm muita história para contar ao público Samuel Kobayashi/Gshow 📌 Acompanhe o Mestre do Sabor nas redes sociais! 👉 Clique e curta Mestre do Sabor no Facebook! 👉 Clique e siga Mestre do Sabor no Twitter! 👉 Clique e siga Mestre do Sabor no Instagram! 'Mestre do Sabor': Confira todas as receitas do programa Glossário explica termos da gastronomia que você precisa saber
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Chega a São Paulo na Casa Natura Musical o show "Encontro das gerações do folk rock rural"
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Chega a São Paulo na Casa Natura Musical o show "Encontro das gerações do folk rock rural"
Tuia (novo nome expoente do folk brasileiro) como anfitrião convida Guarabyra (da dupla Sá & Guarabyra), Tavito (Clube da Esquina) e Ricardo Vignini (compositor, violeiro que mistura música regional com rock), num show inédito e atual no melhor estilo do Folk Rock Rural Brasileiro.
O show traz grandes canções dos artistas e clássicos que serão tocados com uma roupagem especial, mais intimista, mostrando a qualidade da grande obra dos artistas, tais como Casa no Campo, Rua Ramalhete (Tavito), Sobradinho, Espanhola (Sá e Guarabyra), O Céu, Pote azul (Tuia) e também duetos como Flor com Tuia e Guarabyra, Vermelho coração com Tuia e Tavito. Ricardo Vignini traz músicas como Topada (parceria com André Abujamra) mais seu repertório instrumental de viola.
Tavito ,Zé Rodrix, Sá e Guarabyra foram um dos precursores do estilo Folk Rock Rural no Brasil na década de 70, um movimento pioneiro que uniu o folk e o rock com sons regionais nacionais, marcando presença ao longo do tempo nas vozes de Renato Teixeira, Zé Geraldo, entre outros… e continua forte no cenário musical atual, com novos expoentes como Tuia e Ricardo Vignini, que dão continuidade ao legado desse estilo.
Tavito
Tavito músico, compositor, arranjador, produtor de discos e publicitário, nascido e criado na gema de Belo Horizonte, fruto de ideias, amigos e canções de Minas, mudou-se para o Rio em 1968, na correnteza poética do amigo Vinícius de Moraes. Tavito se destacou primeiramente como guitarrista/violeiro do grupo “Som Imaginário”, juntamente com Zé Rodrix, Robertinho Silva, Wagner Tiso, Luiz Alves, Naná Vasconcellos e Fredera. Essa moçada foi convocada para acompanhar um noviço Mílton Nascimento com seu nascente Clube de Esquina, cheio de bons mineiros e sonhos por toda parte. Com o Som Imaginário gravou três LPs. Em 1971 compôs com Zé Rodrix a canção “Casa no Campo”, imortalizada na voz de Elis Regina. Em 1973, transferiu-se para São Paulo, onde passou a se dedicar à criação de jingles e trilhas publicitárias. Só mais tarde – em 1979 – gravou para a CBS o primeiro de cinco discos-solo, onde homenageava os Beatles e sua cidade natal, com a canção “Rua Ramalhete”, eleita recentemente a Trilha Sonora Oficial de Belo Horizonte.
Guarabyra
Nascido na região do Vale do São Francisco, interior da Bahia, transferiu-se, em 1966, para o Rio de Janeiro. Lá iniciou a carreira artística em 1967, ao lado de Luiz Carlos Sá e Sidney Miller, no espetáculo de inauguração do Teatro Casa Grande. No final daquele ano, participou do II Festival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo, vencendo a fase nacional com a canção “Margarida”, inspirada em uma cantiga de roda e interpretada por ele próprio, acompanhado pelo Grupo Manifesto. Contratado pela TV Tupi do Rio de Janeiro, foi responsável pela produção musical dos programas “Bibi ao vivo” e “Blota Jr.”.
Em 1969, no Festival de Música de Juiz de Fora, sua canção “Casaco marrom” (composta em parceria com Renato Correa e Danilo Caymmi), e interpretada por Evinha) foi classificada em 1º lugar.
Em 1971, formou, com Luiz Carlos Sá e Zé Rodrix, o trio Sá, Rodrix e Guarabyra, com o qual gravou os LPs “Passado, presente e futuro”(1971) e “Terra” (1972).Em 1972, foi premiado, juntamente com Luis Carlos Sá, pela autoria do jingle “Só tem amor quem tem amor pra dar”, produzido para a campanha publicitária da Pepsi-Cola. A partir de 1973, com o desligamento de Zé Rodrix do trio, passou a atuar em dupla com Luiz Carlos Sá com o nome de Sá e Guarabyra. Depois de 26 anos, com a volta de Zé Rodrix, a dupla se tornou novamente um trio cuja reestreia aconteceu no Rock in Rio III, em 2001. O trio foi contratado pela gravadora Som Livre e lançou o CD e DVD Outra vez na Estrada – ao vivo. Em 2009, pouco antes do falecimento de Zé Rodrix, o trio lançou seu último trabalho, Amanhã (Roupa Nova Music).
Tuia
Cantor e compositor, vindo do Vale do Paraíba – interior de São Paulo – Tuia despontou nos anos 90 com a banda Dotô Jéka. Surgida em 1993, com uma proposta ousada e inovadora de misturar rock com música caipira, a banda DOTÔ JÉKA se destacou pela sua originalidade. Seu primeiro trabalho, que contou com o mesmo produtor dos RAIMUNDOS, foi lançado pela gravadora VIRGIN/EMI. Após várias apresentações em programas como: XUXA HITS, JÔ SOARES ONZE E MEIA , PROGRAMA LIVRE, entre outros, alcançou os primeiros lugares nas rádios do interior de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Nordeste. A versão de ROMARIA de Renato Teixeira (que participou do CD) e acabou ganhando também um clipe na MTV com diversas matérias na imprensa escrita, em destaque a revista BILLBOARD americana.
Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo em CD/DVD “Tuia ao vivo” que ficou entre os 20 mais vendidos pela Tratore (distribuidora independente), tendo destaque a música “O CÉU” nas rádios do Nordeste e Minas Gerais.
Veio em 2013 o disco de estúdio “Jardim Invisível”, que trazia uma versão mais intimista e leve do seu folk rock e fez com que Tuia conseguisse fazer uma turnê nacional com êxito, de maneira independente, nos moldes da canção estradeira de Renato Teixeira “Amanheceu peguei a viola enfiei na sacola e fui viajar…”
Agora 2016 Tuia lança seu novo disco “Reverso Folk” (pela primeira vez distribuído por uma grande gravadora a Sony music). “Reverso” significa uma volta aos textos poéticos a serviço da melodia e esteticamente soa quase como uma “subversão” ao folk tradicional, deixando um pouco de lado o ícone Bob Dylan e trazendo a tona os “mestres” do folk brasileiro como Zé Geraldo em “Ainda a mosca” que traz uma referência “Raul Seixista”, Tavito com “Vermelho coração” mostra o lado mineiro cancioneiro e “Flor” com Guarabyra, convida a todos para uma “nova velha” viagem de volta a estrada dos amores rurais…O primeiro single “A Cor do dia” está na programação da rádio Nova Brasil FM.
Ricardo Vignini
Nascido na capital de São Paulo é um dos violeiros mais atuantes do Brasil. É também produtor e pesquisador de cultura popular do sudeste. Gravou cinco CDs ao lado da banda Matuto Moderno e participou dos principais eventos sobre a viola no Brasil. Tem 10 CDs lançados, Integra o duo Moda de Rock com o violeiro Zé Helder, obtendo grande repercussão nacional e internacional, apresentando versões de músicas de Jimi Hendrix, Metallica e Led Zeppelin. Gravou e produziu 3 CDs e um DVD do violeiro Índio Cachoeira. Participou do CD Carbono do Lenine e do seu show no Rock in Rio 2016. É endorser da corda de viola americana D’Addario no Brasil, amplificadores Gato Preto, e violas Rozini. Um 2010 lançou seu primeiro CD solo “Na Zoada do Arame”, Dividiu o palco com artistas americanos como Bob Brozman – turnê brasileira em 2003 – e Woody Mann, em 2006 e 2008. Leciona viola caipira há 18 anos, e produz CDs de vários artistas há 10 anos. Apresentou-se nos EUA, Canadá, Europa e América Latina. Entre gravações e apresentações também trabalhou com Lenine, Spok, Liminha, Zé Geraldo, Emmanuele Baldini, Pena Branca, Pepeu Gomes, Kiko Loureiro, André Abujamra, Robertinho de Recife, Ivan Vilela, Os Favoritos da Catira, Pereira da Viola, Carreiro, Levi Ramiro, Andreas Kisser, Matuto Moderno, Paulo Simões. É proprietário do selo Folguedo, dedicado exclusivamente à música de viola.
“Encontro de gerações do folk rock rural”
com Tuia, Tavito, Guarabyra e Ricardo Vignini
Convidado especial André Abujamra
Casa Natura Musical
Rua Artur de Azevedo, 2134 – Pinheiros – SP.
Abertura da Casa: 20h30
Sábado, 12 de agosto, às 22h
Ingressos: de 60,00 a 260,00
Classificação etária: 12 anos. Menores entram acompanhados de pais ou responsáveis legais.
Vendas Online: http://www.eventim.com.br/folk-rock-rural-sao-paulo-ingressos.html?affiliate=BR1&doc=artistPages%2Ftickets&fun=artist&action=tickets&key=1969581%249897408
BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA
Bilheteria Casa Natura Musical
Rua Artur de Azevedo 2134 – Pinheiros/SP
Segunda a segunda das 12h às 20h
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Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso. Por ser Rota do Caminho do Ouro, por onde escoavam as preciosidades vindas das Minas Gerais, e grande produtora de cana-de-açúcar, Paraty era ponto final da Estrada Real. Com o passar do tempo a cidade cresceu e se tornou, entre os séculos XVIII e XIX, um dos maiores entrepostos comerciais do país. No entanto, com a construção de um novo caminho, por onde levavam ouro e pedras preciosas diretamente ao Rio de Janeiro, a cidade foi perdendo sua importância, chegando a ser esquecida por muitos anos, até ser redescoberta pelo turismo e se tornar um dos mais belos destinos da Costa Verde, no estado do Rio de Janeiro.
Apesar dos tempos serem outros, a circulação de estrangeiros continua intensa, mas por motivos bem diferentes de antes. Agora a cidade atrai apaixonados pela belíssima arquitetura colonial, bem preservada, paisagens incríveis e um ar de cidadezinha pequena, daquelas que a gente tem vontade de comprar uma casinha pra se refugiar do estresse da vida tumultuada das grandes cidades. Essa é Paraty.
A cerca de 250 quilômetros da capital carioca, a rústica e charmosa Paraty é um dos destinos preferidos de turistas brasileiros e estrangeiros.
Seu centro histórico, que remonta ao período colonial, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico como Patrimônio Nacional. Lá dentro, veículos não podem transitar. As ruas formadas por pedras irregulares, conhecidas como pé-de-moleque, parecem não intimidar crianças nem idosos, que caminham com naturalidade e admiração pela cidade que respira cultura, artesanato e gastronomia.
Centro histórico de Paraty
O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuíam seu calçamento “pé de moleque”.
Este conjunto arquitetônico foi planejado por Engenheiros militares portugueses aos moldes das cidades lusitanas. São 31 quarteirões preservados, que hoje abrigam diversos comércios que mantém as construções originais, preservando o glamour como em um cenário de época.
A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações.
O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como “o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do Brasil” é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN.
Um elemento interessante é o calçamento da vila todo feito em pedras pé-de-moleque, que permanece o mesmo até hoje. Essas pedras, trazidas de Portugal, impediam que as mulas, carregadas de ouro, atolassem. Realmente é uma viagem no tempo, sempre ao som de boa música, lindas e coloridas lojinhas e restaurantes fantásticos.
Suas ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas. Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca. Curiosamente a maioria das ruas do Centro Histórico tem 2 nomes, fruto de decretos municipais conflitantes com o costume já instalado.
Tombado pelo IPHAN, segundo a UNESCO, o Centro Histórico de Paraty é o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do Brasil.
Um pouco da História e Arquitetura
Povoada pelos indígenas guaianás, Paraty ficou conhecida Por Hans Staden em seu livro “história verdadeira e descrição de um país de selvagens” de 1557. Em 1656 Maria Jácome de Mello doou uma sesmaria para a construção de uma capela sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios no Centro de Paraty, apesar de se ter notícias de outra capela mais antiga, situada ao pé da serra, sob a invocação de São Roque. Quarenta e quatro anos depois Paraty se emancipa de Angra dos Reis e é elevada a vila, sendo reconhecida pela coroa em 1577 sob o nome de vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty.
A arquitetura é um dos grandes elementos que compõem a cultura de um povo. Nela estão inscritos componentes regionais fundamentais para a estruturação de vilas, cidades, estados e nações. Por meio dessas construções, podemos conhecer detalhes de vários ciclos econômicos e sociais. Passear pelas Vilas históricas de cidades como Paraty é entender as dificuldades do início da colonização, a necessidade de agrupamento social, a preponderância da fé e, sobretudo, a discrepância de classes em um único quarteirão.
Símbolos maçons
No centro histórico de Paraty, além da preservação de ruas e casarios, observamos em algumas edificações de esquina símbolos restaurados que foram feitos por maçons com o objetivo de mostrar que Paraty, grande centro econômico do século 18, era um local de domínio maçônico. Não somente os símbolos, mas as proporções das casas e suas posições também são uma amostra disso.
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O Turismo na região
Com a decadência da cultura canavieira e do café, as cidades do trajeto Rio-Santos se limitaram por muitos anos apenas a culturas como a banana e a mandioca que eram levadas por canoas, como a de voga, para os portos mais próximos: Santos e Rio de Janeiro. Com a mudança de hábitos e a busca por refúgios afastados dos grandes centros urbanos, paulatinamente essa faixa litorânea foi sendo redescoberta por abastados empresários e fazendeiros do interior que aí construíram casas e ranchos à beira mar. Mais tarde, as pousadas começaram a salpicar aqui e ali e, depois, chegaram as redes hoteleiras e os resorts. O maior avanço para o desenvolvimento turístico foi a construção de rodovias como a Tamoios e a própria Rio-Santos. Porém o turismo não floresceu apenas pelas belas paisagens que o mar e a mata desenharam, mas também pelo tesouro histórico e cultural guardado, à espera de reconhecimento. As vilas coloniais de Paraty, as fortalezas espalhadas pela região, os faróis, as igrejas e suas imagens sacras, ruínas de antigas fazendas e engenhos, as lendas e o folclore são importantes atrativos turísticos. Uma cultura extremamente rica que carrega toda a herança dos bravos colonizadores, dos temíveis índios e do trabalho incansável dos africanos. Uma mistura que deu certo e representa um povo cada vez mais orgulhoso de suas origens.
Passeando pelo Centro Histórico, você poderá observar as fachadas coloridas dos sobrados, a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e a Igreja do Rosário, a Casa da Cultura e o Museu de Arte Sacra, instalado na Igreja de Santa Rita. As peças – de barro e madeira –, expostas no museu, contam a história de Paraty. Você vai encontrar também muitas lojas repletas de artesanatos, ateliês de artistas locais que estão por toda parte, vai se deparar com muitas fotografias que estampam as vitrines e as livrarias. Um convite perfeito para passar horas a fio na companhia de um bom café.
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Igreja Matriz
A vida noturna de Paraty também vale a pena ser citada. À noite, os bares e restaurantes posicionam suas mesas nas ruas e calçadas para receber os visitantes. A iluminação e a música, muitas vezes ao vivo, completam o clima de descontração total.
Quando ir
Paraty é uma cidade que hoje vive de turismo, então, sempre haverá esse movimento na cidade. Se você pretende escapar de hospedagens mais caras, então evite ir entre os meses de dezembro e fevereiro, assim como em feriados de Carnaval, Semana Santa ou qualquer final de semana prolongado. Aliás, nos finais de semana, Paraty também é sempre mais cheia, justamente por conta dos turistas que a visitam por poucos dias ou fazem viagens de bate e volta a partir de São Paulo e Rio de Janeiro. Quer economizar mesmo? Se puder optar por ir no meio da semana será melhor e de quebra, você terá a cidade mais vazia para visitar tranquilamente os pontos turísticos.
Paraty é uma cidade que por estar bem próxima a Serra do Mar, formando aquele belíssimo paredão verde, está propensa a maiores incidências de chuvas e ventos fortes, de uma hora para outra. Em Paraty o pessoal brinca dizendo que em um mesmo dia podemos experimentar 3 estações de uma vez. Não é exagero. Já peguei dias que amanheceram cinzas, chuvosos e, que por volta de meio dia, já fazia aquele sol de rachar e, seguindo na noite com um frio e vento cortante de inverno. Em plena primavera. Mas, para facilitar um pouco, o período mais chuvoso é entre novembro e março. Já os mais secos são entre junho e agosto.
Passeios em Paraty
Paraty é muito mais que o centro histórico, a cidade reúne ainda cachoeiras, ilhas, reservas e belas praias. Ecoturismo e esportes de aventura também estão entre as melhores atividades para curtir na região. Dificilmente você ficará sem ter o que fazer enquanto estiver pela cidade. Se você quer mergulhar fundo na região, meu conselho é: reserve ao menos uma semana para curtir um dos mais encantadores e curiosos destinos do Rio de Janeiro.
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Ao todo são mais de 120 praias e ilhas em tons de esmeralda que compõem a baía de Paraty e arredores. São praias com águas tão limpas e um magnífico mix de verde e azul. Nos seus passeios você poderá encontrar algumas tartarugas, golfinhos e, mais raramente, até com algumas orcas. A melhor forma de conhecer esse lindo litoral é alugar um barco, se estiver com um grande grupo de amigos, ou contratar um ou vários passeios marítimos, se estiver em menor quantidade de pessoas. Eu contei com o apoio do pessoal da Paraty Tours que tem muitos passeios diferenciados para escolher. Nesta viagem eu fiz um passeio incrível para o Saco do Mamanguá de lancha, com algumas paradas para fotos e mergulhos no caminho. Na lancha estavam apenas 6 pessoas em uma energia incrível, nada daqueles saveiros abarrotados de pessoas bebendo e dançando axé no último volume, tirando toda a harmonia que o lugar oferece. Na minha opinião, existe momento pra tudo, e aquele momento combinava com contemplação.
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Passeio de lancha
Você pode optar por conhecer algumas praias também pelos roteiros de carro e trilhas. O pessoal da Paraty Tours também possui essas opções de passeios. Quando estive visitando Trindade, também com eles, pude me admirar com a natureza abundante da região. No caminho do passeio, um mix entre trilhas, cachoeiras, praias e um passeio pela pequena vila antes de almoçar em um restaurante familiar da vila.
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O acesso exige paciência, já que a estrada é estreita e cheia de curvas sinuosas. Logo na chegada da via com acesso à carro está a praia do Cepilho, perfeita para surfistas. Quando a maré está baixa, e o mar calmo, famílias tomam contam do espaço.
Um pouco mais à frente, na Praia do Meio, os visitantes podem ir de lancha para as deliciosas piscinas naturais. Para aproveitar o máximo da claridade natural, o melhor horário para ir é entre 11h e 13h. E, para os que não se importam em madrugar, a dica é ver o nascer do sol na Praia do Jabaquara, um cenário inesquecível.
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O modo como você chegará varia, mas certamente a beleza será comum a todas as praias. Mas estando em Paraty, não deixe mesmo de visitar as maravilhosas praias de Trindade, se puder, faça um mergulho com os peixes na Ilha Comprida e na Lagoa Azul, siga até a gruta do Saco da Velha, navegue até o Saco do Mamanguá e delicie-se nas águas calmas da Ilha da Cotia, da Praia da Lula e da Praia Vermelha.
Seguindo em direção a Serra do Mar, os apaixonados por cachoeiras irão encontrar verdadeiros paraísos, especialmente no verão, com águas refrescantes e uma grandiosidade verde no entorno. Muitas cachoeiras estão à beira do Caminho do Ouro, a Estrada Real por onde passava o ouro, diamantes e café que vinham das minas gerais no período colonial. Aproveite este passeio para unir o roteiro histórico ao ecoturismo, curtindo as trilhas, rappel, canionismo, arvorismo e tirolesas. Não deixe de visitar, e deslizar, na Cachoeira do Tobogã, e fazer como o pessoal local descendo a escorregadia pedra que dá nome à cachoeira.
A Cachoeira da Pedra Branca é outra bem bacana que eu recomendo para você conhecer. Ela é uma das mais movimentadas de Paraty, mas nem por isso, bagunçada. Por ser uma das mais tranquilas e belas da região, ela faz parte da rota comum de passeios de jeep que eu super recomendo. A cachoeira fica em uma área particular, bem próxima à estrada Paraty-Cunha. Atenção apenas ao acesso, por ser feito por estrada de terra, veículos sem tração poderão ter problemas. Se você estiver indo pela primeira vez, sem o serviço de uma empresa especializada, prefira fazer o trajeto em 4×4 para evitar maiores problemas.
Outro grande atrativo na região é fazer uma visita a um alambique e não observar de pertinho como é produzida uma das mais autênticas bebidas brasileiras, tudo à beira da histórica Estrada Real.
Igreja de N.S. das Dores
Localizada na Rua Fresca, foi construída no ano de 1800 por mulheres da aristocracia paratiense. É também conhecida como “Capelinha”.
Em 1901 foi quase totalmente reformada. A irmandade de Nossa Senhora das Dores foi criada no mesmo ano e só permitia a admissão de mulheres. Todas as Irmandades de Paraty foram extintas na década de 1960. Os altares desta igreja são dedicados a Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem encontra-se hoje no Museu de Arte Sacra e Senhor Bom Jesus.
Merecem especial atenção o rendilhado das sacadas internas e o cemitério, em estilo de columbário, que circunda o pátio interno. A torre desta igreja, como a da Santa Rita, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos.
A igreja Capelinha abre aos sábados das 13h30 às 18h e não tem taxa de visitação.
Igreja de Santa Rita
Edificada em 1722 pelos pardos libertos sob a invocação de Menino Deus, Santa Rita e Santa Quitéria. Alguns anos depois foi reparada e reedificada com aumento por devotos brancos que passaram a utilizá-la como matriz durante a construção daquele novo templo. É a igreja mais antiga da cidade em virtude da demolição das capelas de São Roque a da antiga matriz.
Igreja de arquitetura jesuítica apresenta nos elementos internos, que a integram, as características do barroco-rococó, notadamente na talha policromada do altar-mor, que possui ladeando o frontão, os únicos anjos orantes em altares da Paraty.
Numa tentativa de dar unidade entre seus altares, quando foi concluída a restauração do altar-mor, foram pintados os dois altares colaterais de canto, que apresentam, assim uma pintura nova. Seus altares são dedicados a Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo.
Detalhes interessantes nesta igreja são o gradil de suas sacadas internas em madeira finamente trabalhadas e o cemitério contíguo à igreja, no estilo de columbário, separado do corpo da igreja por um adro e um jardim. Este cemitério data do início do século XIX.
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Nela funciona hoje o Museu de Arte Sacra de Paraty, sob a responsabilidade do IBRAM. Conheça o Museu. A Igreja de Santa Rita é o eterno cartão postal da cidade.
Igreja do Rosário
A Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no lugar mais central do Centro Histórico. Hoje é conhecida simplesmente como Igreja do Rosário e sua construção iniciou-se em 1725. Destinava-se aos pretos escravos que ajudaram na sua construção.
A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Paraty foi criada em 20 de agosto de 1750, e reedificou este templo por volta de 1757.
Possui nos altares de São Benedito e de São João Batista a mais importante talha das igrejas de Paraty, de sóbria elegância e unidade formal, destoando do altar principal, de fatura bem posterior.
É a única igreja em Paraty com altares dourados, mas o douramento é obra do início do século passado.
Nota-se que o altar de São Benedito é o mais ricamente dourado. Nesta igreja a base do púlpito é em pedra e o abacaxi que no teto da nave, serve de suporte ao lustre de cristal.
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A Festa dos Santos acontece em novembro com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.
Forte Defensor Perpétuo
Este é o único Forte que ainda existe em Paraty. Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata. No percurso e já no alto do Forte é possível se ter uma belíssima vista de Paraty e a sua Baía.
A construção onde funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo foi erguida em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque. O forte foi construído com o intuito de proteger o escoamento do ouro da Estrada Real, bem como a produção de açúcar da região.
Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.
Na década de 70, após as obras de restauração, o monumento foi aberto à visitação, com a montagem da exposição “Referência Documental acerca da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”, no Quartel da Tropa, com réplicas de documentos, mapas e alguns objetos.
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Hoje o prédio preserva áreas como a Casa do Comandante, a ala do Quartel da Tropa e o Quartel dos Inferiores. O local abriga também um pequeno museu com peças que remontam a história da cidade, como armamentos de guerra, artefatos caiçaras e peças que remontam ao período escravocrata.
Dicas para facilitar sua viagem
Locomoção Conhecer Paraty exige um pouco mais do que apenas suas perninhas. Para explorar um pouco mais, você certamente passará por barcos, lanchas, carros, ônibus, veículos off road, bikes e, claro, os pezinhos confortavelmente calçados. Tudo vai depender do seu perfil de viagem, do objetivo do seu passeio e do tempo que você terá para percorrer Paraty e arredores.
Na mala Na sua mala leve apenas roupas leves, extremamente confortáveis e evite os sintéticos. Você não vai precisar de muita coisa para passear além de roupas de banho, um bom tênis, para caminhar no centro histórico sem problemas e nas trilhas, boné ou chapéu, óculos de sol, protetor solar e … repelente, bastante repelente.
Orientação Jamais percorra trilhas longas e desertas sem companhia. Qualquer descuido poderá resultar em um acidente e não haverá ninguém para prestar socorro.
Nas praias Levar bolsas térmicas para a praia pode ser uma ótima opção. Pode acreditar, muitas são desertas e não há nada para comprar. Algumas poucas oferecem quiosques e restaurantes, mas com preço um pouco salgado. Se você for fazer passeios de barco, geralmente, a água é oferecida gratuitamente, mas as outras bebidas são vendidas.
Leve também sua câmera, especialmente a subaquática, mas não esqueça de sempre limpar a câmera com um pano úmido para retirar o sal. Algumas empresas fazem os passeios com fotógrafos á bordo, mas os preços geralmente são carinhos.
Pagamentos Cartões de crédito geralmente são aceitos no comércio, mas nem sempre nos passeios de barco e quiosques na praia.
Tenha sempre dinheiro em mãos para não passar sufoco, especialmente quando as máquinas de cartão não funcionarem devido à falta de luz, que aliás, é muito comum na região, especialmente na alta temporada. Comunicação
Na cidade, o telefone celular geralmente funciona muito bem, mas nas praias nem sempre. Especialmente nas mais afastadas.
Paraty – Um tesouro entre o mar e a montanha
Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso.
Paraty – Um tesouro entre o mar e a montanha
Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso.
Paraty – Um tesouro entre o mar e a montanha Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso.
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Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso. Por ser Rota do Caminho do Ouro, por onde escoavam as preciosidades vindas das Minas Gerais, e grande produtora de cana-de-açúcar, Paraty era ponto final da Estrada Real. Com o passar do tempo a cidade cresceu e se tornou, entre os séculos XVIII e XIX, um dos maiores entrepostos comerciais do país. No entanto, com a construção de um novo caminho, por onde levavam ouro e pedras preciosas diretamente ao Rio de Janeiro, a cidade foi perdendo sua importância, chegando a ser esquecida por muitos anos, até ser redescoberta pelo turismo e se tornar um dos mais belos destinos da Costa Verde, no estado do Rio de Janeiro.
Apesar dos tempos serem outros, a circulação de estrangeiros continua intensa, mas por motivos bem diferentes de antes. Agora a cidade atrai apaixonados pela belíssima arquitetura colonial, bem preservada, paisagens incríveis e um ar de cidadezinha pequena, daquelas que a gente tem vontade de comprar uma casinha pra se refugiar do estresse da vida tumultuada das grandes cidades. Essa é Paraty.
A cerca de 250 quilômetros da capital carioca, a rústica e charmosa Paraty é um dos destinos preferidos de turistas brasileiros e estrangeiros.
Seu centro histórico, que remonta ao período colonial, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico como Patrimônio Nacional. Lá dentro, veículos não podem transitar. As ruas formadas por pedras irregulares, conhecidas como pé-de-moleque, parecem não intimidar crianças nem idosos, que caminham com naturalidade e admiração pela cidade que respira cultura, artesanato e gastronomia.
Centro histórico de Paraty
O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuíam seu calçamento “pé de moleque”.
Este conjunto arquitetônico foi planejado por Engenheiros militares portugueses aos moldes das cidades lusitanas. São 31 quarteirões preservados, que hoje abrigam diversos comércios que mantém as construções originais, preservando o glamour como em um cenário de época.
A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações.
O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como “o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do Brasil” é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN.
Um elemento interessante é o calçamento da vila todo feito em pedras pé-de-moleque, que permanece o mesmo até hoje. Essas pedras, trazidas de Portugal, impediam que as mulas, carregadas de ouro, atolassem. Realmente é uma viagem no tempo, sempre ao som de boa música, lindas e coloridas lojinhas e restaurantes fantásticos.
Suas ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas. Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca. Curiosamente a maioria das ruas do Centro Histórico tem 2 nomes, fruto de decretos municipais conflitantes com o costume já instalado.
Tombado pelo IPHAN, segundo a UNESCO, o Centro Histórico de Paraty é o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do Brasil.
Um pouco da História e Arquitetura
Povoada pelos indígenas guaianás, Paraty ficou conhecida Por Hans Staden em seu livro “história verdadeira e descrição de um país de selvagens” de 1557. Em 1656 Maria Jácome de Mello doou uma sesmaria para a construção de uma capela sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios no Centro de Paraty, apesar de se ter notícias de outra capela mais antiga, situada ao pé da serra, sob a invocação de São Roque. Quarenta e quatro anos depois Paraty se emancipa de Angra dos Reis e é elevada a vila, sendo reconhecida pela coroa em 1577 sob o nome de vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty.
A arquitetura é um dos grandes elementos que compõem a cultura de um povo. Nela estão inscritos componentes regionais fundamentais para a estruturação de vilas, cidades, estados e nações. Por meio dessas construções, podemos conhecer detalhes de vários ciclos econômicos e sociais. Passear pelas Vilas históricas de cidades como Paraty é entender as dificuldades do início da colonização, a necessidade de agrupamento social, a preponderância da fé e, sobretudo, a discrepância de classes em um único quarteirão.
Símbolos maçons
No centro histórico de Paraty, além da preservação de ruas e casarios, observamos em algumas edificações de esquina símbolos restaurados que foram feitos por maçons com o objetivo de mostrar que Paraty, grande centro econômico do século 18, era um local de domínio maçônico. Não somente os símbolos, mas as proporções das casas e suas posições também são uma amostra disso.
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O Turismo na região
Com a decadência da cultura canavieira e do café, as cidades do trajeto Rio-Santos se limitaram por muitos anos apenas a culturas como a banana e a mandioca que eram levadas por canoas, como a de voga, para os portos mais próximos: Santos e Rio de Janeiro. Com a mudança de hábitos e a busca por refúgios afastados dos grandes centros urbanos, paulatinamente essa faixa litorânea foi sendo redescoberta por abastados empresários e fazendeiros do interior que aí construíram casas e ranchos à beira mar. Mais tarde, as pousadas começaram a salpicar aqui e ali e, depois, chegaram as redes hoteleiras e os resorts. O maior avanço para o desenvolvimento turístico foi a construção de rodovias como a Tamoios e a própria Rio-Santos. Porém o turismo não floresceu apenas pelas belas paisagens que o mar e a mata desenharam, mas também pelo tesouro histórico e cultural guardado, à espera de reconhecimento. As vilas coloniais de Paraty, as fortalezas espalhadas pela região, os faróis, as igrejas e suas imagens sacras, ruínas de antigas fazendas e engenhos, as lendas e o folclore são importantes atrativos turísticos. Uma cultura extremamente rica que carrega toda a herança dos bravos colonizadores, dos temíveis índios e do trabalho incansável dos africanos. Uma mistura que deu certo e representa um povo cada vez mais orgulhoso de suas origens.
Passeando pelo Centro Histórico, você poderá observar as fachadas coloridas dos sobrados, a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e a Igreja do Rosário, a Casa da Cultura e o Museu de Arte Sacra, instalado na Igreja de Santa Rita. As peças – de barro e madeira –, expostas no museu, contam a história de Paraty. Você vai encontrar também muitas lojas repletas de artesanatos, ateliês de artistas locais que estão por toda parte, vai se deparar com muitas fotografias que estampam as vitrines e as livrarias. Um convite perfeito para passar horas a fio na companhia de um bom café.
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Igreja Matriz
A vida noturna de Paraty também vale a pena ser citada. À noite, os bares e restaurantes posicionam suas mesas nas ruas e calçadas para receber os visitantes. A iluminação e a música, muitas vezes ao vivo, completam o clima de descontração total.
Quando ir
Paraty é uma cidade que hoje vive de turismo, então, sempre haverá esse movimento na cidade. Se você pretende escapar de hospedagens mais caras, então evite ir entre os meses de dezembro e fevereiro, assim como em feriados de Carnaval, Semana Santa ou qualquer final de semana prolongado. Aliás, nos finais de semana, Paraty também é sempre mais cheia, justamente por conta dos turistas que a visitam por poucos dias ou fazem viagens de bate e volta a partir de São Paulo e Rio de Janeiro. Quer economizar mesmo? Se puder optar por ir no meio da semana será melhor e de quebra, você terá a cidade mais vazia para visitar tranquilamente os pontos turísticos.
Paraty é uma cidade que por estar bem próxima a Serra do Mar, formando aquele belíssimo paredão verde, está propensa a maiores incidências de chuvas e ventos fortes, de uma hora para outra. Em Paraty o pessoal brinca dizendo que em um mesmo dia podemos experimentar 3 estações de uma vez. Não é exagero. Já peguei dias que amanheceram cinzas, chuvosos e, que por volta de meio dia, já fazia aquele sol de rachar e, seguindo na noite com um frio e vento cortante de inverno. Em plena primavera. Mas, para facilitar um pouco, o período mais chuvoso é entre novembro e março. Já os mais secos são entre junho e agosto.
Passeios em Paraty
Paraty é muito mais que o centro histórico, a cidade reúne ainda cachoeiras, ilhas, reservas e belas praias. Ecoturismo e esportes de aventura também estão entre as melhores atividades para curtir na região. Dificilmente você ficará sem ter o que fazer enquanto estiver pela cidade. Se você quer mergulhar fundo na região, meu conselho é: reserve ao menos uma semana para curtir um dos mais encantadores e curiosos destinos do Rio de Janeiro.
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Ao todo são mais de 120 praias e ilhas em tons de esmeralda que compõem a baía de Paraty e arredores. São praias com águas tão limpas e um magnífico mix de verde e azul. Nos seus passeios você poderá encontrar algumas tartarugas, golfinhos e, mais raramente, até com algumas orcas. A melhor forma de conhecer esse lindo litoral é alugar um barco, se estiver com um grande grupo de amigos, ou contratar um ou vários passeios marítimos, se estiver em menor quantidade de pessoas. Eu contei com o apoio do pessoal da Paraty Tours que tem muitos passeios diferenciados para escolher. Nesta viagem eu fiz um passeio incrível para o Saco do Mamanguá de lancha, com algumas paradas para fotos e mergulhos no caminho. Na lancha estavam apenas 6 pessoas em uma energia incrível, nada daqueles saveiros abarrotados de pessoas bebendo e dançando axé no último volume, tirando toda a harmonia que o lugar oferece. Na minha opinião, existe momento pra tudo, e aquele momento combinava com contemplação.
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Passeio de lancha
Você pode optar por conhecer algumas praias também pelos roteiros de carro e trilhas. O pessoal da Paraty Tours também possui essas opções de passeios. Quando estive visitando Trindade, também com eles, pude me admirar com a natureza abundante da região. No caminho do passeio, um mix entre trilhas, cachoeiras, praias e um passeio pela pequena vila antes de almoçar em um restaurante familiar da vila.
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O acesso exige paciência, já que a estrada é estreita e cheia de curvas sinuosas. Logo na chegada da via com acesso à carro está a praia do Cepilho, perfeita para surfistas. Quando a maré está baixa, e o mar calmo, famílias tomam contam do espaço.
Um pouco mais à frente, na Praia do Meio, os visitantes podem ir de lancha para as deliciosas piscinas naturais. Para aproveitar o máximo da claridade natural, o melhor horário para ir é entre 11h e 13h. E, para os que não se importam em madrugar, a dica é ver o nascer do sol na Praia do Jabaquara, um cenário inesquecível.
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O modo como você chegará varia, mas certamente a beleza será comum a todas as praias. Mas estando em Paraty, não deixe mesmo de visitar as maravilhosas praias de Trindade, se puder, faça um mergulho com os peixes na Ilha Comprida e na Lagoa Azul, siga até a gruta do Saco da Velha, navegue até o Saco do Mamanguá e delicie-se nas águas calmas da Ilha da Cotia, da Praia da Lula e da Praia Vermelha.
Seguindo em direção a Serra do Mar, os apaixonados por cachoeiras irão encontrar verdadeiros paraísos, especialmente no verão, com águas refrescantes e uma grandiosidade verde no entorno. Muitas cachoeiras estão à beira do Caminho do Ouro, a Estrada Real por onde passava o ouro, diamantes e café que vinham das minas gerais no período colonial. Aproveite este passeio para unir o roteiro histórico ao ecoturismo, curtindo as trilhas, rappel, canionismo, arvorismo e tirolesas. Não deixe de visitar, e deslizar, na Cachoeira do Tobogã, e fazer como o pessoal local descendo a escorregadia pedra que dá nome à cachoeira.
A Cachoeira da Pedra Branca é outra bem bacana que eu recomendo para você conhecer. Ela é uma das mais movimentadas de Paraty, mas nem por isso, bagunçada. Por ser uma das mais tranquilas e belas da região, ela faz parte da rota comum de passeios de jeep que eu super recomendo. A cachoeira fica em uma área particular, bem próxima à estrada Paraty-Cunha. Atenção apenas ao acesso, por ser feito por estrada de terra, veículos sem tração poderão ter problemas. Se você estiver indo pela primeira vez, sem o serviço de uma empresa especializada, prefira fazer o trajeto em 4×4 para evitar maiores problemas.
Outro grande atrativo na região é fazer uma visita a um alambique e não observar de pertinho como é produzida uma das mais autênticas bebidas brasileiras, tudo à beira da histórica Estrada Real.
Igreja de N.S. das Dores
Localizada na Rua Fresca, foi construída no ano de 1800 por mulheres da aristocracia paratiense. É também conhecida como “Capelinha”.
Em 1901 foi quase totalmente reformada. A irmandade de Nossa Senhora das Dores foi criada no mesmo ano e só permitia a admissão de mulheres. Todas as Irmandades de Paraty foram extintas na década de 1960. Os altares desta igreja são dedicados a Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem encontra-se hoje no Museu de Arte Sacra e Senhor Bom Jesus.
Merecem especial atenção o rendilhado das sacadas internas e o cemitério, em estilo de columbário, que circunda o pátio interno. A torre desta igreja, como a da Santa Rita, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos.
A igreja Capelinha abre aos sábados das 13h30 às 18h e não tem taxa de visitação.
Igreja de Santa Rita
Edificada em 1722 pelos pardos libertos sob a invocação de Menino Deus, Santa Rita e Santa Quitéria. Alguns anos depois foi reparada e reedificada com aumento por devotos brancos que passaram a utilizá-la como matriz durante a construção daquele novo templo. É a igreja mais antiga da cidade em virtude da demolição das capelas de São Roque a da antiga matriz.
Igreja de arquitetura jesuítica apresenta nos elementos internos, que a integram, as características do barroco-rococó, notadamente na talha policromada do altar-mor, que possui ladeando o frontão, os únicos anjos orantes em altares da Paraty.
Numa tentativa de dar unidade entre seus altares, quando foi concluída a restauração do altar-mor, foram pintados os dois altares colaterais de canto, que apresentam, assim uma pintura nova. Seus altares são dedicados a Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo.
Detalhes interessantes nesta igreja são o gradil de suas sacadas internas em madeira finamente trabalhadas e o cemitério contíguo à igreja, no estilo de columbário, separado do corpo da igreja por um adro e um jardim. Este cemitério data do início do século XIX.
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Nela funciona hoje o Museu de Arte Sacra de Paraty, sob a responsabilidade do IBRAM. Conheça o Museu. A Igreja de Santa Rita é o eterno cartão postal da cidade.
Igreja do Rosário
A Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no lugar mais central do Centro Histórico. Hoje é conhecida simplesmente como Igreja do Rosário e sua construção iniciou-se em 1725. Destinava-se aos pretos escravos que ajudaram na sua construção.
A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Paraty foi criada em 20 de agosto de 1750, e reedificou este templo por volta de 1757.
Possui nos altares de São Benedito e de São João Batista a mais importante talha das igrejas de Paraty, de sóbria elegância e unidade formal, destoando do altar principal, de fatura bem posterior.
É a única igreja em Paraty com altares dourados, mas o douramento é obra do início do século passado.
Nota-se que o altar de São Benedito é o mais ricamente dourado. Nesta igreja a base do púlpito é em pedra e o abacaxi que no teto da nave, serve de suporte ao lustre de cristal.
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A Festa dos Santos acontece em novembro com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.
Forte Defensor Perpétuo
Este é o único Forte que ainda existe em Paraty. Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata. No percurso e já no alto do Forte é possível se ter uma belíssima vista de Paraty e a sua Baía.
A construção onde funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo foi erguida em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque. O forte foi construído com o intuito de proteger o escoamento do ouro da Estrada Real, bem como a produção de açúcar da região.
Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.
Na década de 70, após as obras de restauração, o monumento foi aberto à visitação, com a montagem da exposição “Referência Documental acerca da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”, no Quartel da Tropa, com réplicas de documentos, mapas e alguns objetos.
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Dicas para facilitar sua viagem
Locomoção Conhecer Paraty exige um pouco mais do que apenas suas perninhas. Para explorar um pouco mais, você certamente passará por barcos, lanchas, carros, ônibus, veículos off road, bikes e, claro, os pezinhos confortavelmente calçados. Tudo vai depender do seu perfil de viagem, do objetivo do seu passeio e do tempo que você terá para percorrer Paraty e arredores.
Na mala Na sua mala leve apenas roupas leves, extremamente confortáveis e evite os sintéticos. Você não vai precisar de muita coisa para passear além de roupas de banho, um bom tênis, para caminhar no centro histórico sem problemas e nas trilhas, boné ou chapéu, óculos de sol, protetor solar e … repelente, bastante repelente.
Orientação Jamais percorra trilhas longas e desertas sem companhia. Qualquer descuido poderá resultar em um acidente e não haverá ninguém para prestar socorro.
Nas praias Levar bolsas térmicas para a praia pode ser uma ótima opção. Pode acreditar, muitas são desertas e não há nada para comprar. Algumas poucas oferecem quiosques e restaurantes, mas com preço um pouco salgado. Se você for fazer passeios de barco, geralmente, a água é oferecida gratuitamente, mas as outras bebidas são vendidas.
Leve também sua câmera, especialmente a subaquática, mas não esqueça de sempre limpar a câmera com um pano úmido para retirar o sal. Algumas empresas fazem os passeios com fotógrafos á bordo, mas os preços geralmente são carinhos.
Pagamentos Cartões de crédito geralmente são aceitos no comércio, mas nem sempre nos passeios de barco e quiosques na praia.
Tenha sempre dinheiro em mãos para não passar sufoco, especialmente quando as máquinas de cartão não funcionarem devido à falta de luz, que aliás, é muito comum na região, especialmente na alta temporada. Comunicação
Na cidade, o telefone celular geralmente funciona muito bem, mas nas praias nem sempre. Especialmente nas mais afastadas.
Paraty – Um tesouro entre o mar e a montanha
Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso.
Paraty – Um tesouro entre o mar e a montanha Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso.
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Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso. Por ser Rota do Caminho do Ouro, por onde escoavam as preciosidades vindas das Minas Gerais, e grande produtora de cana-de-açúcar, Paraty era ponto final da Estrada Real. Com o passar do tempo a cidade cresceu e se tornou, entre os séculos XVIII e XIX, um dos maiores entrepostos comerciais do país. No entanto, com a construção de um novo caminho, por onde levavam ouro e pedras preciosas diretamente ao Rio de Janeiro, a cidade foi perdendo sua importância, chegando a ser esquecida por muitos anos, até ser redescoberta pelo turismo e se tornar um dos mais belos destinos da Costa Verde, no estado do Rio de Janeiro.
Apesar dos tempos serem outros, a circulação de estrangeiros continua intensa, mas por motivos bem diferentes de antes. Agora a cidade atrai apaixonados pela belíssima arquitetura colonial, bem preservada, paisagens incríveis e um ar de cidadezinha pequena, daquelas que a gente tem vontade de comprar uma casinha pra se refugiar do estresse da vida tumultuada das grandes cidades. Essa é Paraty.
A cerca de 250 quilômetros da capital carioca, a rústica e charmosa Paraty é um dos destinos preferidos de turistas brasileiros e estrangeiros.
Seu centro histórico, que remonta ao período colonial, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico como Patrimônio Nacional. Lá dentro, veículos não podem transitar. As ruas formadas por pedras irregulares, conhecidas como pé-de-moleque, parecem não intimidar crianças nem idosos, que caminham com naturalidade e admiração pela cidade que respira cultura, artesanato e gastronomia.
Centro histórico de Paraty
O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuíam seu calçamento “pé de moleque”.
Este conjunto arquitetônico foi planejado por Engenheiros militares portugueses aos moldes das cidades lusitanas. São 31 quarteirões preservados, que hoje abrigam diversos comércios que mantém as construções originais, preservando o glamour como em um cenário de época.
A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações.
O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como “o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do Brasil” é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN.
Um elemento interessante é o calçamento da vila todo feito em pedras pé-de-moleque, que permanece o mesmo até hoje. Essas pedras, trazidas de Portugal, impediam que as mulas, carregadas de ouro, atolassem. Realmente é uma viagem no tempo, sempre ao som de boa música, lindas e coloridas lojinhas e restaurantes fantásticos.
Suas ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas. Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca. Curiosamente a maioria das ruas do Centro Histórico tem 2 nomes, fruto de decretos municipais conflitantes com o costume já instalado.
Tombado pelo IPHAN, segundo a UNESCO, o Centro Histórico de Paraty é o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso do Brasil.
Um pouco da História e Arquitetura
Povoada pelos indígenas guaianás, Paraty ficou conhecida Por Hans Staden em seu livro “história verdadeira e descrição de um país de selvagens” de 1557. Em 1656 Maria Jácome de Mello doou uma sesmaria para a construção de uma capela sob a invocação de Nossa Senhora dos Remédios no Centro de Paraty, apesar de se ter notícias de outra capela mais antiga, situada ao pé da serra, sob a invocação de São Roque. Quarenta e quatro anos depois Paraty se emancipa de Angra dos Reis e é elevada a vila, sendo reconhecida pela coroa em 1577 sob o nome de vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty.
A arquitetura é um dos grandes elementos que compõem a cultura de um povo. Nela estão inscritos componentes regionais fundamentais para a estruturação de vilas, cidades, estados e nações. Por meio dessas construções, podemos conhecer detalhes de vários ciclos econômicos e sociais. Passear pelas Vilas históricas de cidades como Paraty é entender as dificuldades do início da colonização, a necessidade de agrupamento social, a preponderância da fé e, sobretudo, a discrepância de classes em um único quarteirão.
Símbolos maçons
No centro histórico de Paraty, além da preservação de ruas e casarios, observamos em algumas edificações de esquina símbolos restaurados que foram feitos por maçons com o objetivo de mostrar que Paraty, grande centro econômico do século 18, era um local de domínio maçônico. Não somente os símbolos, mas as proporções das casas e suas posições também são uma amostra disso.
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O Turismo na região
Com a decadência da cultura canavieira e do café, as cidades do trajeto Rio-Santos se limitaram por muitos anos apenas a culturas como a banana e a mandioca que eram levadas por canoas, como a de voga, para os portos mais próximos: Santos e Rio de Janeiro. Com a mudança de hábitos e a busca por refúgios afastados dos grandes centros urbanos, paulatinamente essa faixa litorânea foi sendo redescoberta por abastados empresários e fazendeiros do interior que aí construíram casas e ranchos à beira mar. Mais tarde, as pousadas começaram a salpicar aqui e ali e, depois, chegaram as redes hoteleiras e os resorts. O maior avanço para o desenvolvimento turístico foi a construção de rodovias como a Tamoios e a própria Rio-Santos. Porém o turismo não floresceu apenas pelas belas paisagens que o mar e a mata desenharam, mas também pelo tesouro histórico e cultural guardado, à espera de reconhecimento. As vilas coloniais de Paraty, as fortalezas espalhadas pela região, os faróis, as igrejas e suas imagens sacras, ruínas de antigas fazendas e engenhos, as lendas e o folclore são importantes atrativos turísticos. Uma cultura extremamente rica que carrega toda a herança dos bravos colonizadores, dos temíveis índios e do trabalho incansável dos africanos. Uma mistura que deu certo e representa um povo cada vez mais orgulhoso de suas origens.
Passeando pelo Centro Histórico, você poderá observar as fachadas coloridas dos sobrados, a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e a Igreja do Rosário, a Casa da Cultura e o Museu de Arte Sacra, instalado na Igreja de Santa Rita. As peças – de barro e madeira –, expostas no museu, contam a história de Paraty. Você vai encontrar também muitas lojas repletas de artesanatos, ateliês de artistas locais que estão por toda parte, vai se deparar com muitas fotografias que estampam as vitrines e as livrarias. Um convite perfeito para passar horas a fio na companhia de um bom café.
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Igreja Matriz
A vida noturna de Paraty também vale a pena ser citada. À noite, os bares e restaurantes posicionam suas mesas nas ruas e calçadas para receber os visitantes. A iluminação e a música, muitas vezes ao vivo, completam o clima de descontração total.
Quando ir
Paraty é uma cidade que hoje vive de turismo, então, sempre haverá esse movimento na cidade. Se você pretende escapar de hospedagens mais caras, então evite ir entre os meses de dezembro e fevereiro, assim como em feriados de Carnaval, Semana Santa ou qualquer final de semana prolongado. Aliás, nos finais de semana, Paraty também é sempre mais cheia, justamente por conta dos turistas que a visitam por poucos dias ou fazem viagens de bate e volta a partir de São Paulo e Rio de Janeiro. Quer economizar mesmo? Se puder optar por ir no meio da semana será melhor e de quebra, você terá a cidade mais vazia para visitar tranquilamente os pontos turísticos.
Paraty é uma cidade que por estar bem próxima a Serra do Mar, formando aquele belíssimo paredão verde, está propensa a maiores incidências de chuvas e ventos fortes, de uma hora para outra. Em Paraty o pessoal brinca dizendo que em um mesmo dia podemos experimentar 3 estações de uma vez. Não é exagero. Já peguei dias que amanheceram cinzas, chuvosos e, que por volta de meio dia, já fazia aquele sol de rachar e, seguindo na noite com um frio e vento cortante de inverno. Em plena primavera. Mas, para facilitar um pouco, o período mais chuvoso é entre novembro e março. Já os mais secos são entre junho e agosto.
Passeios em Paraty
Paraty é muito mais que o centro histórico, a cidade reúne ainda cachoeiras, ilhas, reservas e belas praias. Ecoturismo e esportes de aventura também estão entre as melhores atividades para curtir na região. Dificilmente você ficará sem ter o que fazer enquanto estiver pela cidade. Se você quer mergulhar fundo na região, meu conselho é: reserve ao menos uma semana para curtir um dos mais encantadores e curiosos destinos do Rio de Janeiro.
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Ao todo são mais de 120 praias e ilhas em tons de esmeralda que compõem a baía de Paraty e arredores. São praias com águas tão limpas e um magnífico mix de verde e azul. Nos seus passeios você poderá encontrar algumas tartarugas, golfinhos e, mais raramente, até com algumas orcas. A melhor forma de conhecer esse lindo litoral é alugar um barco, se estiver com um grande grupo de amigos, ou contratar um ou vários passeios marítimos, se estiver em menor quantidade de pessoas. Eu contei com o apoio do pessoal da Paraty Tours que tem muitos passeios diferenciados para escolher. Nesta viagem eu fiz um passeio incrível para o Saco do Mamanguá de lancha, com algumas paradas para fotos e mergulhos no caminho. Na lancha estavam apenas 6 pessoas em uma energia incrível, nada daqueles saveiros abarrotados de pessoas bebendo e dançando axé no último volume, tirando toda a harmonia que o lugar oferece. Na minha opinião, existe momento pra tudo, e aquele momento combinava com contemplação.
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Passeio de lancha
Você pode optar por conhecer algumas praias também pelos roteiros de carro e trilhas. O pessoal da Paraty Tours também possui essas opções de passeios. Quando estive visitando Trindade, também com eles, pude me admirar com a natureza abundante da região. No caminho do passeio, um mix entre trilhas, cachoeiras, praias e um passeio pela pequena vila antes de almoçar em um restaurante familiar da vila.
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O acesso exige paciência, já que a estrada é estreita e cheia de curvas sinuosas. Logo na chegada da via com acesso à carro está a praia do Cepilho, perfeita para surfistas. Quando a maré está baixa, e o mar calmo, famílias tomam contam do espaço.
Um pouco mais à frente, na Praia do Meio, os visitantes podem ir de lancha para as deliciosas piscinas naturais. Para aproveitar o máximo da claridade natural, o melhor horário para ir é entre 11h e 13h. E, para os que não se importam em madrugar, a dica é ver o nascer do sol na Praia do Jabaquara, um cenário inesquecível.
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O modo como você chegará varia, mas certamente a beleza será comum a todas as praias. Mas estando em Paraty, não deixe mesmo de visitar as maravilhosas praias de Trindade, se puder, faça um mergulho com os peixes na Ilha Comprida e na Lagoa Azul, siga até a gruta do Saco da Velha, navegue até o Saco do Mamanguá e delicie-se nas águas calmas da Ilha da Cotia, da Praia da Lula e da Praia Vermelha.
Seguindo em direção a Serra do Mar, os apaixonados por cachoeiras irão encontrar verdadeiros paraísos, especialmente no verão, com águas refrescantes e uma grandiosidade verde no entorno. Muitas cachoeiras estão à beira do Caminho do Ouro, a Estrada Real por onde passava o ouro, diamantes e café que vinham das minas gerais no período colonial. Aproveite este passeio para unir o roteiro histórico ao ecoturismo, curtindo as trilhas, rappel, canionismo, arvorismo e tirolesas. Não deixe de visitar, e deslizar, na Cachoeira do Tobogã, e fazer como o pessoal local descendo a escorregadia pedra que dá nome à cachoeira.
A Cachoeira da Pedra Branca é outra bem bacana que eu recomendo para você conhecer. Ela é uma das mais movimentadas de Paraty, mas nem por isso, bagunçada. Por ser uma das mais tranquilas e belas da região, ela faz parte da rota comum de passeios de jeep que eu super recomendo. A cachoeira fica em uma área particular, bem próxima à estrada Paraty-Cunha. Atenção apenas ao acesso, por ser feito por estrada de terra, veículos sem tração poderão ter problemas. Se você estiver indo pela primeira vez, sem o serviço de uma empresa especializada, prefira fazer o trajeto em 4×4 para evitar maiores problemas.
Outro grande atrativo na região é fazer uma visita a um alambique e não observar de pertinho como é produzida uma das mais autênticas bebidas brasileiras, tudo à beira da histórica Estrada Real.
Igreja de N.S. das Dores
Localizada na Rua Fresca, foi construída no ano de 1800 por mulheres da aristocracia paratiense. É também conhecida como “Capelinha”.
Em 1901 foi quase totalmente reformada. A irmandade de Nossa Senhora das Dores foi criada no mesmo ano e só permitia a admissão de mulheres. Todas as Irmandades de Paraty foram extintas na década de 1960. Os altares desta igreja são dedicados a Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem encontra-se hoje no Museu de Arte Sacra e Senhor Bom Jesus.
Merecem especial atenção o rendilhado das sacadas internas e o cemitério, em estilo de columbário, que circunda o pátio interno. A torre desta igreja, como a da Santa Rita, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos.
A igreja Capelinha abre aos sábados das 13h30 às 18h e não tem taxa de visitação.
Igreja de Santa Rita
Edificada em 1722 pelos pardos libertos sob a invocação de Menino Deus, Santa Rita e Santa Quitéria. Alguns anos depois foi reparada e reedificada com aumento por devotos brancos que passaram a utilizá-la como matriz durante a construção daquele novo templo. É a igreja mais antiga da cidade em virtude da demolição das capelas de São Roque a da antiga matriz.
Igreja de arquitetura jesuítica apresenta nos elementos internos, que a integram, as características do barroco-rococó, notadamente na talha policromada do altar-mor, que possui ladeando o frontão, os únicos anjos orantes em altares da Paraty.
Numa tentativa de dar unidade entre seus altares, quando foi concluída a restauração do altar-mor, foram pintados os dois altares colaterais de canto, que apresentam, assim uma pintura nova. Seus altares são dedicados a Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo.
Detalhes interessantes nesta igreja são o gradil de suas sacadas internas em madeira finamente trabalhadas e o cemitério contíguo à igreja, no estilo de columbário, separado do corpo da igreja por um adro e um jardim. Este cemitério data do início do século XIX.
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Nela funciona hoje o Museu de Arte Sacra de Paraty, sob a responsabilidade do IBRAM. Conheça o Museu. A Igreja de Santa Rita é o eterno cartão postal da cidade.
Igreja do Rosário
A Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no lugar mais central do Centro Histórico. Hoje é conhecida simplesmente como Igreja do Rosário e sua construção iniciou-se em 1725. Destinava-se aos pretos escravos que ajudaram na sua construção.
A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Paraty foi criada em 20 de agosto de 1750, e reedificou este templo por volta de 1757.
Possui nos altares de São Benedito e de São João Batista a mais importante talha das igrejas de Paraty, de sóbria elegância e unidade formal, destoando do altar principal, de fatura bem posterior.
É a única igreja em Paraty com altares dourados, mas o douramento é obra do início do século passado.
Nota-se que o altar de São Benedito é o mais ricamente dourado. Nesta igreja a base do púlpito é em pedra e o abacaxi que no teto da nave, serve de suporte ao lustre de cristal.
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A Festa dos Santos acontece em novembro com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.
Forte Defensor Perpétuo
Este é o único Forte que ainda existe em Paraty. Chega-se a ele subindo o morro a pé num agradável caminho cercado de mata. No percurso e já no alto do Forte é possível se ter uma belíssima vista de Paraty e a sua Baía.
A construção onde funciona o Museu do Forte Defensor Perpétuo foi erguida em 1793, no primeiro núcleo de povoamento da cidade de Paraty, então chamada Vila de São Roque. O forte foi construído com o intuito de proteger o escoamento do ouro da Estrada Real, bem como a produção de açúcar da região.
Com o declínio econômico de Paraty, o Forte ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.
Na década de 70, após as obras de restauração, o monumento foi aberto à visitação, com a montagem da exposição “Referência Documental acerca da Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty”, no Quartel da Tropa, com réplicas de documentos, mapas e alguns objetos.
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Hoje o prédio preserva áreas como a Casa do Comandante, a ala do Quartel da Tropa e o Quartel dos Inferiores. O local abriga também um pequeno museu com peças que remontam a história da cidade, como armamentos de guerra, artefatos caiçaras e peças que remontam ao período escravocrata.
Dicas para facilitar sua viagem
Locomoção Conhecer Paraty exige um pouco mais do que apenas suas perninhas. Para explorar um pouco mais, você certamente passará por barcos, lanchas, carros, ônibus, veículos off road, bikes e, claro, os pezinhos confortavelmente calçados. Tudo vai depender do seu perfil de viagem, do objetivo do seu passeio e do tempo que você terá para percorrer Paraty e arredores.
Na mala Na sua mala leve apenas roupas leves, extremamente confortáveis e evite os sintéticos. Você não vai precisar de muita coisa para passear além de roupas de banho, um bom tênis, para caminhar no centro histórico sem problemas e nas trilhas, boné ou chapéu, óculos de sol, protetor solar e … repelente, bastante repelente.
Orientação Jamais percorra trilhas longas e desertas sem companhia. Qualquer descuido poderá resultar em um acidente e não haverá ninguém para prestar socorro.
Nas praias Levar bolsas térmicas para a praia pode ser uma ótima opção. Pode acreditar, muitas são desertas e não há nada para comprar. Algumas poucas oferecem quiosques e restaurantes, mas com preço um pouco salgado. Se você for fazer passeios de barco, geralmente, a água é oferecida gratuitamente, mas as outras bebidas são vendidas.
Leve também sua câmera, especialmente a subaquática, mas não esqueça de sempre limpar a câmera com um pano úmido para retirar o sal. Algumas empresas fazem os passeios com fotógrafos á bordo, mas os preços geralmente são carinhos.
Pagamentos Cartões de crédito geralmente são aceitos no comércio, mas nem sempre nos passeios de barco e quiosques na praia.
Tenha sempre dinheiro em mãos para não passar sufoco, especialmente quando as máquinas de cartão não funcionarem devido à falta de luz, que aliás, é muito comum na região, especialmente na alta temporada. Comunicação
Na cidade, o telefone celular geralmente funciona muito bem, mas nas praias nem sempre. Especialmente nas mais afastadas.
Paraty – Um tesouro entre o mar e a montanha Quando foi fundada oficialmente em 1667, Paraty era apenas um pequeno povoado aos pés do Morro do Forte.Não havia a menor pretensão de se tornar algo tão grandioso.
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