#transplante de consciência
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Foto: Divulgação / SES Em celebração ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, comemorado neste sábado, 21, o Governo do Estado apoia a doação de células tronco e incentiva a solidariedade para ajudar pacientes que têm o transplante como única chance de cura. Referência para Santa Catarina e no Brasil, a Unidade de Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepom) é a única no estado a fazer transplantes de células-tronco de doadores e dos próprios pacientes. Até hoje, a unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES) já realizou 186 transplantes de doadores (alogênico) e 1.465 dos próprios pacientes (autólogo). A Unidade de Transplante de Medula Óssea foi inaugurada em 1999, quando iniciou os transplantes autólogos, em que as células-tronco do próprio paciente são utilizadas no tratamento. Em novembro de 2018, a modalidade de transplante alogênico foi incorporada, permitindo que células-tronco de doadores compatíveis, aparentados ou não, também sejam utilizadas. “O Cepon é uma referência no tratamento do câncer em Santa Catarina. Temos plena consciência da responsabilidade da instituição com a saúde no estado, e por isso trabalhamos continuamente para ampliar nossa capacidade de atendimento, sempre adotando as melhores práticas clínicas”, afirma o presidente da Fahece, Alvin Laemmel. Essenciais para o tratamento de doenças como leucemias, linfomas e outros tipos de câncer no sangue, os transplantes realizados no Cepon oferecem uma oportunidade de cura e um novo começo para muitos pacientes. “O transplante de medula óssea é uma das ferramentas mais poderosas no tratamento de doenças hematológicas graves. No CEPON, buscamos oferecer não apenas um tratamento de excelência, mas também uma esperança real para nossos pacientes e suas famílias”, reforça o diretor-geral Marcelo Zanchet. Histórias de superação Recuperação da paciente Lyze – Foto: Divulgação / Cepom Em 2022, Layze Baggio, de 16 anos, foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin após notar um nódulo no pescoço, além de sintomas como indisposição e sudorese. Após quatro meses de quimioterapia, o tratamento foi bem-sucedido. No entanto, um ano depois, o câncer recidivou, exigindo um protocolo mais intenso de quimioterapias. Dessa vez, os médicos indicaram a necessidade de um transplante autólogo de medula óssea, onde as próprias células-tronco da paciente são utilizadas, eliminando o risco de rejeição. “A internação para o transplante foi muito mais tranquila do que eu esperava. Apesar das quimioterapias fortes e dos enjoos, a equipe de enfermagem do Cepon foi extremamente atenciosa e acolhedora. Eles tornaram essas três semanas mais leves e sem grandes preocupações. Sou muito grata a todos eles”, destaca Layze. Com a pega da medula ocorrendo no décimo dia após o transplante, ela agora se encontra em fase de recuperação, com restrições devido à baixa imunidade. Embora o isolamento seja desafiador emocionalmente, Layze se mantém otimista de que, após essa fase, poderá retomar sua vida com tranquilidade. Outro paciente que passou pelo transplante na unidade foi Júlio Francisco Manetta, de 32 anos, diagnosticado com Linfoma de Hodgkin. Ele relata os desafios que enfrentou durante o processo: “A equipe médica e de enfermagem é excelente, todos são ótimos profissionais. No entanto, o processo de transplante foi muito difícil para mim. Enfrentei complicações que pesaram bastante no meu psicológico. Uma das mais graves foi a síndrome de obstrução sinusoidal hepática, na qual corri um risco sério. Mas, graças a Deus, estou bem agora, e poder sair do confinamento e estar com minha família foi essencial para a minha recuperação”, explica Júlio. Doação de medula óssea A cura de doenças como leucemia e linfomas muitas vezes depende de um transplante de medula óssea, que pode ser realizado com células do próprio paciente ou de um doador, seja ele familiar ou voluntário. A chance de encontrar um doador compatível na família é de cerca de 25%, sendo que a primeira opção recai sobre um irmão 100% compatível.
Caso não haja um doador familiar, a busca se estende para doadores voluntários, cuja compatibilidade entre não aparentados é de 1 em 100 mil. Ampliar o número de doadores voluntários aumenta as chances de salvar vidas. Em Santa Catarina, o Hemosc realiza o cadastro de doadores de medula óssea. Para saber mais sobre como se cadastrar, acesse www.hemosc.org.br. Mais informações:Assessoria de ComunicaçãoSecretaria de Estado da Saúde(48) 99134-4078e-mail: [email protected] Fonte: Governo SC
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Esposa de Doador QUEBRA SILÊNCIO sobre Transplante de Faustão SIM VERDADE.ELE TINHA CONSCIÊNCIA ANTES DE DOAR,ELE ESTAVA VIVO E BEM.
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Albert Einstein - 181 Cursos EAD Gratuitos
O Centro de Educação em Saúde Abram Szalman do Albert Einstein Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, possui 181 cursos EAD gratuitos.
São diversos cursos para comunidade da Radiologia, temas como COVID-19, enfermagem, medicina e outros temas da áreas da saúde.
Segue abaixo todos os cursos gratuitos em onde alfabética:
1. #Nashday - Esteatose Hepática, uma Epidemia Silenciosa 2. A Dor da Pessoa em Situação de Rua 3. A Importância das Terapias de Suporte para o Sucesso do Tratamento do Paciente Oncológico 4. Abordagem do Paciente Grave com COVID-19 no Pronto-Atendimento 5. Achados de Imagem da COVID-19 na TC de Tórax 6. Agentes Etiológicos 7. Aleitamento Materno - Amamentação e Benefícios para Mães e Crianças 8. Aleitamento Materno - Anatomia da Mama 9. Aleitamento Materno - Anatomia da Mama e as Fases da Produção do Leite Materno 10. Aleitamento Materno - Apojadura e Ingurgitamento 11. Aleitamento Materno - Como Amamentar o Bebê 12. Aleitamento Materno - Como Armazenar o Leite Materno 13. Aleitamento Materno - Prevenção e Manejo dos Principais Problemas Relacionados à Amamentação 14. Aleitamento Materno - Técnicas de Amamentação 15. Alteração do Nível de Consciência 16. Alterações Cardiovasculares da Infecção por COVID-19 17. Ambu - Ressuscitador Manual 18. Angiotomografia de Aorta e MMII 19. Antiagregação Plaquetária - Implate Stents: Menos pode ser mais? 20. ASCO 2019 Highlights: Bexiga - Radioterapia Adjuvante, Primeira Linha Terapêutica e Novas Drogas 21. ASCO 2019 Highlights: Cabeça e Pescoço 22. ASCO 2019 Highlights: Gastrointestinal Alto 23. ASCO 2019 Highlights: Gastrointestinal Baixo 24. ASCO 2019 Highlights: Ginecologia 25. ASCO 2019 Highlights: Mama Parte II - Doença Localizada - Heloisa Veasey e Rafael Kaliks 26. ASCO 2019 Highlights: Mama, Doença Localizada 27. ASCO 2019 Highlights: Mama, Tratamentos Locais 28. ASCO 2019 Highlights: Melanoma 29. ASCO 2019 Highlights: Oncogeriatria 30. ASCO 2019 Highlights: Próstata e Recorrência Bioquímica 31. ASCO 2019 Highlights: Próstata, Doença Sensível à Castração 32. ASCO 2019 Highlights: Pulmão 33. ASCO 2019 Highlights: Radioterapia 34. ASCO 2019 Highlights: Rim, Papel da Nefrectomia Citorredutora e Primeira Linha Terapêutica 35. ASCO 2019 Highlights: Sarcoma 36. ASCO 2019 Highlights: Sistema Nervoso Central 37. Aspiração Traqueal 38. Atendimento Oftalmológico na Atenção Primária (Aula) 39. Atuação Fisioterapêutica no Tratamento da Dor 40. Atualização Fonoaudiológica - Pacientes Oncológicos 41. Aula sobre Dengue 42. Avaliação do Volume Vesical e Retenção Urinária com Uso de Recursos Auxiliares - Point of Care 43. Boas Práticas para Assistência Psicológica Durante a Pandemia da COVID-19 44. Câncer de Mama 45. Câncer de Próstata 46. Características de Personalidade e Saúde 47. Cardiopatia e Gravidez - Dr. Daniel Born 48. Casos Clínicos da Cardiologia 2 49. Casos Clínicos da Cardiologia 3 50. Cetoacidose Diabética 51. Cicloergometro 52. Cinecoronariografia 53. Coleta de Hemocultura 54. Como e em quais pacientes deve ser realizado a monitoração da PIA 55. Como Medir Corretamente a Pressão Arterial 56. Complicações no AVC (Acidente Vascular Cerebral) 57. Comportamento da Infecção por Coronavírus nas Crianças 58. Contingência em uma Pandemia: Um Desafio para a Enfermagem 59. Contingência em uma Pandemia: Um Desafio para a Enfermagem 60. Coronavírus (COVID-19) - Manejo dos Casos Suspeitos 61. COVID-19 no CTI Adulto: Aspectos Organizacionais e Epidemiológicos 62. Curso para Gestantes: Cuidados Iniciais com o Recém-nascido 63. Curso para Gestantes: Métodos de Alívio da Dor 64. Curso para Gestantes: Tipos de Parto 65. Definindo e tratando a ira nas UTI"s do Brasil 66. Delirium (Estado Confusional Agudo) 67. Desintubação Paliativa e Manejo de Dispneia pelos Cuidados Paliativos 68. Diagnóstico de Infarto e Troponina 69. Dicas para Ministrar uma Boa Aula Online 70. Dicas para Ministrar uma Boa Aula Online 71. Diretivas Antecipadas da Vontadeparecer do Conselho Federal de Medicina 72. Doação de Órgãos: Introdução Doação de Orgãos 73. Doenças da Aorta 74. Educação e Conscientização sobre o Tratamento Oncológico: Uma Abordagem de Todos 75. Educação em Saúde - A Educação em Saúde 76. Educação em Saúde - Aspectos Básicos do Desenvolvimento Infantil e a Vulnerabilidade Social 77. Educação em Saúde - Conceitos e Possibilidades 78. Educação em Saúde - Metodologias Ativas e Outras Práticas de Ensino 79. Efeito da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea em Cirurgias Abdominais 80. Efeitos da Hiperóxia 81. Electrical Impedance Tomography 82. Emergências Pediátricas 83. Enfermagem em Nefrologia 84. Enterobacterias Panresistentes 85. Esclerose Múltipla 86. Estratégias de uso de órteses e benefícios funcionais na fase aguda da reabilitação do paciente neurológico adulto 87. Estratégias para Prevenir Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenêmicos (ERCs) e Enterococos Resistentes à Vancomicina (VREs) 88. Estruturando um serviço de imagem na pandemia por COVID-19 89. Farmácia 90. Farmacovigilância 91. Fisiologia do Exercício (Parte II) 92. Fisioterapia no Grande Queimado 93. Follow Up Pacientes com Insuficiência Cardíaca 94. Gerenciamento do Comitê de Crise durante pandemia por COVID-19 95. Grupo de Suporte de Terapia Nutricional CTI-A 96. Guia de Preenchimento de Dados Pós-Transplante 97. Guia de Preenchimento de Dados Pré-Transplante 98. Higiene de las manos: cómo realizarla adecuadamente 99. Idoso e Doença Cardíaca 100. Impacto de Sistema de Apoio a Decisão na Farmácia Clínica 101. Inovações no Tratamento Percutâneo da Valvopatia Mitral 102. Institutional Outcomes Report2015Q1 103. Lesões por Pressão 104. Manejo das Doenças do Sistema Nervoso Periférico 105. Manejo do Paciente Psiquiátrico na Semi-intensiva 106. Manejo dos Sintomas do Tratamento Oncológico 107. Mascarillas de protección respiratoria: cómo usar adecuadamente 108. Medicações Inalatórias Materno Infantil 109. Metas Internacionais de Segurança do Paciente 110. Mortalidade Materna 111. Movimentação e Transferências - Minimizando o Risco Egonômico 112. Necessidade de Vacinação contra Gripe e Pneumonia 113. Noções Básicas de Diabetes 114. Novas Tecnologias em Ecocardiografia 115. Novos Anticoagulantes e Antiagregantes 116. O Enfermeiro na Avaliação de Resíduo Vesical através de Ultrassonografia 117. O Enfermeiro na Avaliação de Resíduo Vesical através de Ultrassonografia 118. O Papel da Nutrição no Combate ao Câncer e como Aliado ao Tratamento 119. Oncologia para Médicos - Cabeça e Pescoço 120. Oncologia para Médicos - Câncer Colorretal 121. Oncologia para Médicos - Câncer de Pele 122. Oncologia para Médicos - Cardio-oncologista 123. Oncologia para Médicos - Cuidados Paliativos 124. Oncologia para Médicos - Ginecologia 125. Oncologia para Médicos - Pulmão 126. Oncologia para Médicos I 127. Oncologia para Médicos II 128. Oncologia para Não Oncologistas - Imunoterapia 129. Optiflow - Terapia de Alto Fluxo de Oxigênio 130. Optiflow - Terapia de Alto Fluxo de Oxigênio 131. Óxido Nítrico 132. Palestra Sobre o Dia Mundial do Autismo 133. Pancreatite 134. Papel do Líder no Engajamento e Experiência do Colaborador 135. Papel do Líder no Engajamento e Experiência do Colaborador 136. Por que participar de uma Pesquisa Clínica para tratar o Câncer 137. Pós-ASCO para Pacientes: Fique por dentro do que foi discutido na ASCO 2017, O Maior Evento de Oncologia do Mundo 138. Pós-ASCO para Pacientes: Fique por dentro do que foi discutido na ASCO 2017, O Maior Evento de Oncologia do Mundo 139. Precauciones específicas para profesionales de la Higiene Hospitalaria 140. Prevenção de ICS Relacionada ao Cateter 141. Prevenção de Infecção 142. Prevenção de ITU no CTIA 143. Prevenção de ITU no CTIA 144. Prevenção do Coronavírus - Para Pais, Mães e Profissionais da Educação 145. Problemática da Sustentabilidade em Saúde 146. Prontuário Médico Eletrônico 147. Proteção Radiológica 148. Protocolo AVC 149. Responsabilidades do Especialista em Suporte de Vida Extracorpóreo 150. Ressuscitação Volêmica Precoce na Sepse 151. Retirada da Aliança 152. Saúde Feminina 153. Saúde Feminina 154. Segurança do Paciente - Higiene das Mãos (Equipe Administrativa) 155. Segurança do Paciente - Higiene das Mãos (Equipe Assistencial) 156. Segurança do Paciente - Prevenção e Controle de Infecção 157. Segurança do Paciente e Colaborador - Papel da Fisioterapia 158. Segurança do Trabalho - Aplicação de Insulina com Agulha BD 159. Segurança do Trabalho - Punção Venosa Utilizando Agulha Eclipse 160. Segurança do Trabalho - Punção Venosa Utilizando Dispositivo Insyte 161. Segurança do Trabalho - Punção Venosa Utilizando Dispositivo Nexiva 162. Segurança do Trabalho - Punção Venosa Utilizando Dispositivo Scalp 163. Segurança do Trabalho - Uso do Cateter Íntima 164. Síndrome Coronariana Aguda 165. Sondagem Nasoenteral 166. Sondagem Vesical 167. Stent Coronário 168. Terapia Transfusional 169. Transplante de Medula Óssea: Mitos e Verdades 170. Transplante de Medula Óssea: Mitos e Verdades 171. TRR/Líder de plantão - Novo Modelo 172. Ultrassonografia na COVID-19: Aspectos de imagem e segurança 173. Uso Correto das EPIs pela Equipe Assistencial 174. Uso Correto das Máscaras: Cirúrgica e N95 175. Uso de Plasma Convalescente em Doentes da COVID-19 176. Uso de Plasma Convalescente em Doentes da COVID-19 177. Ventilação Mecânica 178. Ventilação Mecânica Básica 179. Ventilação Protetora para Todos 180. Visita multiprofissional na UTI via telemedicina 181. Workshop de Medicina Integrativa: Fechando o ano com Disposição, Energia e Bem-Estar.⠀
Para acessa o curso basta entra no link (https://bit.ly/2VRvJaF), realizar seu cadastro e se inscrever no curso de sua escolha.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
● Fonte: Albert Einstein ● URL: https://www.einstein.br
OBSERVAÇÕES
Os cursos possuem declaração de participação, exceto se você optar por assistir as aulas sem realizar o prévio cadastro.
Alguns cursos não estão disponíveis de momento. O Interessado será obrigado entrar em uma lista de espera, se for do seu interesse é claro.
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— Por Cesar Dantas — Instagram: https://www.instagram.com/inforadbrasil — Facebook: https://www.facebook.com/inforadbrasil — Soundcloud: https://soundcloud.com/inforadbrasil — Twitter: https://twitter.com/inforadbrasil
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[QUADRINHOS] Os Jetsons foram reformulados pela DC, e Rosie ganhou uma nova (e dramática) origem.
[QUADRINHOS] Os Jetsons foram reformulados pela DC, e Rosie ganhou uma nova (e dramática) origem.
Esta semana saiu nos Estados Unidos edições especiais onde alguns heróis da DC Comics se encontraram com personagens da Hanna-Barbera. O destaque destas HQs, além dos crossovers entre os universos, foram histórias curtas complementares, estreladas por outras versões reformuladas de personagens da Hanna-Barbera. (more…)
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Um dos homens mais ricos do Brasil, Chiquinho Scarpa, fez o mundo parar quando anunciou que iria enterrar seu Bentley de 1 milhão de dólares, para poder conduzir sua vida após a morte com estilo. Recebeu muita atenção da mídia, em sua maioria negativa e foi severamente criticado pelo gesto extravagante e o desperdício de um bem precioso. Por que não doaria o carro para caridade? O quão fora de contato com a realidade está esse senhor?! Momentos antes de descer o automóvel no chão preparado para o enterro do seu Bentley... foi então que ele fez uma declaração que não enterraria seu automóvel, e depois revelou seu motivo genuíno para o drama: só para criar consciência sobre a doação de órgãos. “ As pessoas me condenam porque eu queria enterrar um Bentley de 1 molhão de dólares, na verdade, a maioria das pessoas enterra algo muito mais valioso do que meu carro. “ disse Scarpa durante um discurso na cerimônia. “Enterram corações, fígados, pulmões, olhos, rins. Isso é um absurdo. Tantas pessoas à espera de um transplante e as enterram com seus órgãos saudáveis que poderiam salvar tantas vidas... Belo gesto de conscientização não acham? Aproveite para refletir sobre o dia de hoje. Dos queridos e amados que foram para outro plano…. Henrique Toledo Gestão Automotiva Premium 65-981418201 #bentley #continental #luxo #doar #orgaos #vida #caridade #solidariedade #henriquetoledo #toledo #gestaoautomotivapremium #cuiaba #fimdesemana #scarpa #exemplo #rollsroyce #glamour #ser #humano Posted @withrepost • @hr.toledo https://www.instagram.com/p/CkehAL_L7Zv/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#bentley#continental#luxo#doar#orgaos#vida#caridade#solidariedade#henriquetoledo#toledo#gestaoautomotivapremium#cuiaba#fimdesemana#scarpa#exemplo#rollsroyce#glamour#ser#humano
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Médicos americanos fazem um grande esforço para manter os mais altos padrões éticos enquanto trabalham para salvar milhares de pacientes doentes que esperam por doação de órgãos. É o que ressaltam relatórios recentes de experimentos inovadores de transplante usando corações de porco geneticamente modificados. Por outro lado, o setor de transplantes da China, livre de regras éticas rigorosas, encontrou uma outra solução: uma próspera indústria de transplantes, a segunda maior do mundo, baseada em um suprimento de órgãos colhidos à força de prisioneiros executados — provavelmente prisioneiros de consciência, aqueles que são detidos por sua ideologia ou crença. Embora a China tenha anunciado que proibiu essa prática hedionda em 2015, falta transparência. Evidências crescentes indicam que ela continua. No entanto, o setor de transplantes americano, embora aderindo à ética médica dentro do país, apoia abertamente os médicos e a indústria de transplantes da China. Em 2006, surgiram relatos chocantes de que a China extraía à força órgãos de adeptos da prática espiritual de meditação chinesa Falun Gong que estavam detidos. De acordo com esses relatórios, depois que o Falun Gong foi alvo de “eliminação” pelo presidente da China em 1999, milhares de praticantes foram jogados em campos de concentração e prisões e submetidos a triagem de órgãos, mortes inexplicáveis e desaparecimentos. Segundo representantes do grupo religioso, muitos foram mortos para essa retirada de órgãos, que foram vendidos para o setor de transplantes da China, criando uma indústria de bilhões de dólares. Declarações confiáveis de ex-detentos, parentes, pacientes e cirurgiões defendem essa tese. ➡️ @gazetadopovo 📸Foto: EFE/Jorge Núñez https://www.instagram.com/p/Cid2gO5pqMJ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Sobre a imbecilidade dos conselhos “coatchnianos”
-Não se compare aos outros, se compare a ti mesmo.
Nossa, obrigada.. realmente, aquela guria de 18 anos feliz, com inúmeros sonhos ingenuamente bobos, sem traumas ou cicatrizes.. sem medicamentos.. devo me comparar a ela?
Bom, talvez seja uma boa ideia, é, ela era incrível.. ingênua e maliciosa, somente uma trakinas.. é tão apaixonante..
E eu? Bom, eu fui quebrada, e de novo e de novo.. até desistir da autodestruição.. e então achar que tinha o direito de me reconstruir..
E não é que eu descobri que tinha mesmo? Sim, ainda existem cicatrizes, os traumas se foram, as medicações as vezes até as esqueço.. todos os pedaços que eu perdi, peças as quais não há concerto se não a substituição de uma nova, só que com a dor desta perda, tu ganha o benefício de escolher como será a peça de transplante.. e quem em sã consciência optaria por uma mais destruída do que aquela que foi dilacerada?
Talvez aqueles que não possuem consciência.
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Faça uma pausa hoje para não pifar amanhã
Será que o tempo anda passando mais depressa? A questão, que já atormentou físicos, filósofos e muitos outros mortais, foi o ponto de partida da jornalista Izabella Camargo para discutir nossa relação com as horas, os minutos e os segundos — relação profundamente afetada pela era digital. Para essa autêntica DR, ela entrevistou pessoas das mais diversas áreas do conhecimento e mesclou um conjunto de reflexões e vivências com seus próprios aprendizados diante da síndrome do burnout.
O resultado está nas páginas (ou na tela) do seu primeiro livro, Dá um Tempo!, recém-lançado pelo selo Principium da Editora Globo (clique aqui para ver e comprar). Foram quatro anos de pesquisas e conversas, com um burnout no meio do caminho e uma pandemia no desfecho da jornada. Izabella dá voz a historiadores, filósofos, psicólogos, médicos, físicos, executivos, artistas e religiosos. O panteão de impressões, pensatas e conselhos abriga desde Mario Sergio Cortella e Leandro Karnal até Fernanda Montenegro e Frei Betto.
A jornalista vai das angústias compartilhadas pelo dramaturgo romano Plauto, do século 3 antes de Cristo, à visão sobre o momento do presidente do Google no Brasil. E não deixa de contemplar e problematizar as consequências de uma rotina acelerada e marcada pela corrida contra o relógio — cujo saldo pode envolver ansiedade, depressão, entre outras mazelas à saúde.
Nesta entrevista, Izabella revela o caminho de construção do livro, reflete sobre nossa percepção e aflição diante do tempo, avalia os efeitos da tecnologia, do trabalho e da Covid-19 nesse contexto e nos convida a desacelerar e pausar um pouco hoje para não pifar amanhã.
VEJA SAÚDE: O processo de elaboração do livro parte de uma inquietação sua e de tantas outras pessoas, passa por um burnout e se consolida em meio a uma pandemia. Como foi essa história?
Foram quatro anos de pesquisa, mais vivências e muitos imprevistos, com um epílogo que eu só tive tempo de escrever por causa da pandemia. Quando tive a intenção de escrever esse livro lá em 2017, o objetivo era juntar um punhado de informações para responder à pergunta: será que o tempo está passando mais depressa ou não? Eu ouvia muito essa pergunta e, naquela época, saíram algumas notícias e teorias meio confusas que me fizeram buscar respostas para saber se o tempo natural estava passando mais rápido ou nós que estávamos passando mais rápido pelo tempo. Eu comecei esse percurso ouvindo físicos e cosmólogos, mas, percebendo também que as pessoas andavam cada vez mais estressadas e doentes por causa disso, tive a ideia de expandir, escutar outros especialistas e abordar outras visões e aspectos sobre o tempo.
Porque a gente fala do tempo o tempo inteiro, mas não para pra pensar nisso e no nosso tempo de verdade. Só para pra pensar a respeito quanto tem uma perda, é dispensado do trabalho ou precisa de um pedido de licença médica. Só quando seu tempo é subtraído violentamente que você para pra pensar nele. Com isso em mente, minha ideia foi propor uma reflexão para as pessoas não adoecerem nestes tempos mais velozes. Nesses quatro anos, além de eu ter entrevistado pessoas fantásticas, também vivi na pele o burnout, que, como a própria história mostra, não é um problema novo, mas que aumentou muito nos últimos tempos.
Foi assim que me senti confortável e segura para expor conhecimentos dos quais fui só um instrumento e trazer junto a eles a minha experiência. Então posso falar: se a gente não fizer uma pausa voluntária em nossa rotina, terá que fazer uma pausa involuntária depois.
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Mas dá pra pausar em tempos tão acelerados? Como seu conflito com o tempo e o burnout impactou o livro?
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Para manter o ritmo e a mesma velocidade, temos que pisar no freio e desacelerar de vez em quando. Eu recorro muito à figura do carro para falar de como encontrar limite num mundo sem limites. Nas autoestradas, mesmo que permitam que a gente ande em alta velocidade, há um limite para manter a segurança dos motoristas. O problema não é ser veloz, mas não saber pisar no freio quando preciso e desrespeitar os limites de velocidade.
É a mesma coisa na nossa vida. Mas o fato é que a gente tem uma grande ganância por querer fazer tudo, aproveitar todas as opções, entrar em todos os sites, fazer todos os cursos… Isso se mostrou inclusive na pandemia. A gente não quer perder nada. Só que, para você se colocar na sua agenda, vai ter de abrir mão de muitas coisas.
Em 2018, já com o contrato do livro assinado e tendo feito diversas entrevistas, recebi o diagnóstico de burnout. O curioso é que eu não vi o burnout chegar até mim mesmo tendo conversado com tantos especialistas, inclusive sobre o excesso de estresse ligado ao trabalho. Isso mostra que nem sempre a informação muda o comportamento. Por mais que eu ouvisse que a sobrecarga podia trazer doenças, eu achava que nas próximas férias me recuperaria.
Nesses quatro anos, aprendi muito com os outros e comigo. E aprendi que a gente precisa ter mais consciência da recuperação do corpo diante desses excessos. Quando se trabalha muito vive-se na expectativa de que o tempo de descanso vai chegar. Mas e se esse tempo não chega? Por quanto tempo você consegue ficar saudável nesse ritmo?
No livro não entro em detalhes da minha história com o burnout porque ela ficou pequena diante desse universo. Estamos falando, segundo uma última pesquisa da USP, de 20 milhões de brasileiros com o problema. É quase duas vezes a população de Portugal. Mas no livro trago o que aprendi com o burnout, com o respaldo de especialistas e dados de instituições.
Tudo isso me permitiu falar sobre um dos novos problemas que esses novos tempos vêm causando, embora a gente saiba que existam outras consequências como ansiedade e depressão. Mas o principal é poder falar e dar conselhos úteis sobre prevenção e preservação da vida, uma vida que a gente está tentando encaixar numa agenda de 24 horas pensando que ela pode ser esticada.
No livro você traz também a vivência de pessoas que lidaram das formas mais diferentes (e às vezes difíceis) com o tempo, o que nos remete àquela noção de que o tempo é relativo. Acha que ele tem passado mais depressa para quase todo mundo hoje?
Não. Tem gente que sente o tempo passar mais devagar. Quem? Pessoas em filas, na fila do banco, do banheiro ou de um transplante, como mostra uma história emocionante que trago no livro. Tem gente que se aposenta e não se prepara para esse tempo livre que nunca viveu. E essas pessoas podem até desenvolver ansiedade ou depressão por se sentirem inúteis depois de tantos anos trabalhando tanto. Para elas, o tempo parece passar mais devagar.
Agora, tem gente no meio do caminho. Algumas horas passam mais devagar, outras mais depressa. Mas esse não é o tempo da natureza. O tempo que a gente conta, o do relógio e o do calendário, é um tempo mecânico construído sob diversos interesses e em cima desse tempo da natureza, que não muda.
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Quando eu vejo um dramaturgo chamado Plauto reclamando do tempo e do relógio de sol há três séculos antes de Cristo, isso me proporcionou um salto, um estado de eureca. Desde os tempos dos relógios de sol as pessoas já tinham a percepção de que o tempo estava passando mais rápido.
O que aconteceu de lá pra cá? Muitas mudanças, cada vez mais rápidas, e que agora ocorrem na velocidade da internet, não mais na das pernas das pessoas ou dos cavalos, os meios de compartilhar as mensagens lá atrás. Quando estudamos a evolução na comunicação e nos transportes, começamos a entender por que estamos onde estamos hoje, com essa percepção de que o tempo anda passando mais depressa.
Existem vários aspectos que abordo no livro mostrando que é você que vai determinar o ritmo de passagem do tempo. É você que estabelece sua agenda e seus compromissos. Antes a informação chegava pela TV, pelos jornais e pelas revistas em um tempo pré-definido. Hoje você não tem mais hora para receber a informação, pode receber a hora que quiser, do jeito que quiser.
Uma das razões para essa sensação de o tempo estar passando mais rápido é justamente esse preenchimento alucinado de agenda. A gente passa de uma informação a outra, de uma atividade a outra, em um ritmo mais acelerado e superficial. Nosso cérebro é recrutado mas não direciona atenção nem forma memória com esse fluxo. E a gente só se lembra de coisas e de dias importantes quando se tem a memória deles.
A tecnologia e a vida hiperconectada não estariam saturando nosso tempo e nossa rotina?
A gente vive num mundo express. A gente quer tudo o mais rápido possível e isso alimenta uma ansiedade maluca. Vivemos num mundo digital com um cérebro analógico, de ritmo próprio. Eu não consigo acelerar meu processamento interno de dados. Nós convivemos com upgrades cada vez mais velozes, que deixam as máquinas mais rápidas, mas o corpo humano tem de manter seu ritmo, pelo menos por enquanto.
Mas o ponto aqui é que estamos sendo cobrados por contratos de tempos que não assinamos. Veja, existem contratos de tempos sociais, como o horário do banco, que fecha às quatro da tarde. Mas, se eu te enviar uma mensagem e te cobrar uma resposta dentro do meu tempo, estou criando uma situação incoerente, afinal, você tem suas coisas pra fazer. Daí que a gente vai entrando no funil de urgência das pessoas e passa a ser cobrada por contratos que não assinou.
Como eu resolvo isso? Colocando limites. Frei Betto deixa em seus e-mails uma resposta automática agradecendo pela mensagem, dizendo que irá responder em breve, mas lembrando que não está todo o tempo na frente do computador, que ele preza por outros afazeres. O padre Fábio de Melo fala no livro que, para se recuperar das crises de pânico, começou também a dizer “não” para algumas oportunidades que surgiam. Ele diz: “Só eu sei o custo de um compromisso na minha agenda”.
Então, em meio a essa oferta e a esse excesso de acessos, conteúdos e atividades, se a gente disser “sim” para todo mundo e responder a todas as demandas na velocidade que os outros esperam, quem vai pagar o preço com problemas de saúde somos nós. Não tem uma regra ou manual, mas cada um precisa encontrar seu limite.
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<span class="hidden">–</span>Fonte: Editora Globo/Divulgação
No livro você entrevista Fábio Coelho, líder do Google no Brasil, e ele compara uma mudança de postura e consumo diante da tecnologia à reeducação alimentar. Nossa sociedade já está despertando para um uso mais equilibrado da internet?
A internet não é uma vilã, assim como a TV não era vilã há algum tempo. Mas na mesma mãozinha que não para de mexer no controle remoto tem aquele dedinho que desliza por feeds infinitos. Quando você vê, passou uma hora com o celular na mão e não absorveu nada. E, sim, vai sentir que o tempo está passando mais rápido.
Nesse sentido, os excessos com a internet são parecidos com os alimentares. Então, se no fim de semana eu me excedi na pizza, depende de mim reduzir o carboidrato nos próximos dias. Se hoje fiquei tempo demais na internet, posso maneirar nesse uso amanhã. Vejo muitos pais fazendo isso com as crianças ao limitar o tempo de tela delas. Mas me pergunto: eles também estão se colocando limites?
A solução não passa por extremos. Não estou falando para deixar de usar a internet nem para não comer mais pizza. Se você passar muito tempo na frente do celular e do computador e não tiver nenhum mal-estar físico ou mental, tudo bem, eu me retiro da conversa. Mas quem quer ficar no wi-fi inifinto precisa ter a noção de que isso tem um custo. No excesso de alimentos, o custo vem na forma de gordura. Na internet, vem na forma de esgotamento e de outros problemas de saúde.
A questão está muito mais no nosso autocontrole do que na tecnologia em si. Paracelso já dizia que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.
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O conceito do profissional multitarefas ascendeu nos últimos anos, mas, ao que tudo indica, parece uma ilusão também, não?
Sim, temos várias crenças a revisar. Pense naquelas frases como “devagar se vai longe” ou “o apressado come cru”. Elas nos lembram que a velocidade pode ser sinônimo de progresso, mas a pressa, não. Lembram que, se eu aumentar a temperatura do forno, o bolo vai sair cru por dentro e queimado por fora. Ora, o que é o burnout senão uma pessoa que queima mas está crua por dentro, desnutrida dela própria?
O multitarefa é uma dessas crenças. Você até pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, desde que uma seja mais manual e a outra, cognitiva. Mesmo assim, talvez não faça ambas com a mesma excelência ou eficiência. Posso estar lavando uma louça e conversando com você, mas o prato pode ficar mal lavado. Imagine fazer várias tarefas cognitivas ao mesmo tempo. Imagine eu conversando com você aqui e desviando minha atenção para responder um e-mail. Vou me perder no raciocínio. A gente vem alimentando essa ilusão de que consegue responder e-mail, falar no telefone e fazer outras coisas simultaneamente e é evidente que não vai ter um resultado equilibrado. Você perde energia, tempo e saúde nesse processo.
O psiquiatra Daniel de Barros, que entrevistei para o livro, usa a analogia de um quarto escuro com uma lanterna num canto. Esse farol pode levar uma luz para um pedaço, mas não vai iluminar todos os cantos. Assim é com a nossa atenção. E isso me remete ao conceito de delusão citado pela Monja Coen, que é a gente acreditar numa coisa mesmo sabendo que ela é uma ilusão.
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Como a pandemia e o isolamento embananaram ainda mais nossa relação com o tempo?
Só o tempo vai trazer respostas mais consolidadas, mas as observações, as pesquisas e os números atuais já apontam para algumas coisas. A Covid vem validar — infelizmente, claro — aquela noção que trabalho no livro inteiro: a de que precisamos fazer pausas. No momento, precisamos fazer uma pausa voluntária dentro de uma pausa involuntária. Ou eu piso no freio quando preciso ou terei uma multa ou um acidente depois.
Na pandemia, as pessoas que fizeram uma pausa voluntária, revisaram sua agenda e seus hábitos e se organizaram estão saindo melhor do isolamento. Quem não fez isso se sai pior, com ansiedade e depressão, como os estudos já indicam. A Covid veio mostrar que às vezes temos de fazer uma pausa independente do que está rolando lá fora. E é irônico pensar que muita gente passou a reclamar de algo que sempre pedia: mais tempo em casa e com a família.
Com o controle da pandemia, precisaremos fazer mais pausas voluntárias para evitar pausas involuntárias, como um possível adoecimento. Se você não parar pra prestar atenção aos sintomas e avisos do seu corpo, não adianta reclamar depois. Foi o que aconteceu comigo no burnout.
Quem ignora esses sinais e as pausas que o organismo requer vai ficar com o corpo ou a mente doente?
Não sei quem foi que dividiu a saúde física da mental. Uma coisa não se separa da outra. Mas, sim, abusar desse limite, colocar mais compromissos na agenda do que podemos suportar, tem um custo chamado problema de saúde. Pela minha história e a de tantas pessoas que passaram pela minha vida desde então, fica claro que o corpo vai dando sinais até uma hora que o cérebro fala: agora deu!
E o sono é um bom parâmetro aqui. Muita gente ainda tem a crença de que dormir é perda de tempo. O sono é a primeira coisa que se subtrai para maximizar a agenda. É verdade que tem gente que precisa dormir menos para pegar o transporte público e chegar até o trabalho. Sim, temos realidades cruéis também. Mas o pior cenário é a pessoa dormir menos pensando em produzir mais. Quem dorme menos de seis horas por noite corre maior risco de ter dezenas de doenças, de morrer mais cedo…
No livro você dá várias conotações ao “dar um tempo”. Pode ser mais tempo para si, para ficar com quem a gente ama, para se dedicar a algo prazeroso, para não fazer nada… Qual é o sentido mais urgente hoje?
Eu diria que é se dar um tempo para respirar, silenciar e não fazer nada. Quando entrevistei o psiquiatra forense Guido Palomba a respeito do burnout, eu perguntei: o que a gente faz para preservar a saúde? Ele respondeu: “não faz nada”. Como assim? Pois é, precisamos ter no dia a dia pequenos momentos sem fazer nada e, aos finais de semana, grandes momentos sem fazer nada. Só que hoje a gente desaprendeu a ficar sem fazer nada.
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Isso tem a ver com aquele aforismo atribuído a Benjamin Franklin: “tempo é dinheiro”. Mas a gente precisa desenvolver sabedoria para definir quando o tempo é, de fato, dinheiro. Precisamos pensar num ponto de equilíbrio na rotina, na chamada produtividade sustentável. Não adianta você ser o funcionário do mês hoje e ser afastado mês que vem.
A minha recomendação é que você pare, nem que seja um minuto, para não fazer nada. Fique em silêncio e preste atenção só na sua respiração. Sem celular por perto. Não estou falando de meditação, que pode soar como mais uma tarefa a cumprir.
O tempo é o intervalo entre a inspiração e a expiração. Se você corre demais, fica ofegante e passa mais rápido pelo tempo. Então o que eu proponho é: pare pra pensar se o que você faz com o tempo faz sentido a você. Se traz mais satisfação do que insatisfação. Falar de tempo é também falar de escolhas.
Depois dessa jornada toda, você aprendeu a se dar um tempo?
Hoje eu consigo reconhecer meus limites. Não abro mão das minhas horas de sono, a não ser que seja por algo extraordinário, como um show da Tina Turner. E aprendi que, se eu excedi hoje, vou ter de aliviar amanhã. A mesma lógica da pizza no fim de semana se aplica aos compromissos, ao trabalho… O psiquiatra Orestes Forlenza, especialista em Alzheimer, fala no livro que a percepção do tempo passando mais rápido tem a ver com as pausas que a gente não faz.
Também aprendi muito a dizer “não”. Há um “treino do não” que trago no livro. Às vezes, a gente tem de dizer: “adorei o convite, mas fica para uma próxima”. O “não” pode ser muito positivo e preventivo.
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Saúde e medicina - Um tema crucial para o autodesenvolvimento - Parte 4
MAS E OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS? Nem tudo na medicina moderna é caos e desastre. Os avanços científicos trouxeram grande relevância para a expectativa de vida num todo. É inegável o talento dos cirurgiões remover tumores, fazer transplantes de órgãos, remendar vísceras e ductos. É inegável as maravilhas da biomecânica e dos procedimentos de diagnóstico altamente modernos. Entretanto, é triste constatar que todo esse avanço na realidade restringiu o papel fundamental da medicina àquele que exerce sobre o corpo o humano o mesmo papel que um marceneiro exerce sobre suas tábuas ou de um serralheiro com um ferro de solda. A chamada “medicina moderna” é chamada por algumas linhas orientais como a “medicina do corte”. Ou seja, a medicina que espera o problema acontecer e chegar no seu estágio mais calamitoso, para então, “intervir” de forma radical e invasiva. A “medicina preventiva” pregada pela propaganda médica é uma falácia. Ela visa realizar o diagnóstico antecipado de doenças que já se manifestaram! Oras, imagine que fosse diagnosticado em você um câncer de forma antecipada, com a “boa notícia” de que terá mais chances de sobreviver, você veria isso como motivo de felicidade? Ou você preferiria não ter câncer? Pois bem, prevenir uma coisa é impedir que ela aconteça! Infelizmente, nem sempre isso é o mais interessante e lucrativo para o sistema. É mais viável para o sistema mercantil manter sobre esse assunto um ambiente de ignorância, e fazer com que a população persista nos hábitos que vão arquitetar a doença no futuro. A sua doença presente é uma oportunidade de negócio. e a sua doença futura é uma visão de negócio. De que adianta tanto avanço, tanta tecnologia, tantas técnicas sofisticadas, se tudo isso acaba sendo empregado sobre princípios distorcidos? Se em partes isso nos fez avançar e assistir a feitos maravilhosos em casos isolados, no geral, e num retrospecto histórico, a “medicina do corte” não ajudou a população a ser mais saudável e a ter mais qualidade de vida. A única vertente lógica de medicina que algum ser humano pode aplicar na sua vida é a verdadeira medicina preventiva. Ou seja, o conjunto de hábitos que evitará as doenças, na medida do possível. O uso de alopáticos perigosos e a invasão do corpo através de bisturis deveria ser sempre a ultima opção de tratamento. Mas que ocorre na prática, é uma cultura medicinal onde não se previne (por culpa da cultura e do próprio indivíduo), e quando os desequilíbrios começam a aparecer, os tratamentos que abordam a restauração da fisiologia são menosprezados. Nem mesmo as refeições dos hospitais em geral seguem critérios que sejam benéficos para a saúde dos pacientes.
O RESPONSÁVEL PELA SUA SAÚDE É VOCÊ! Entenda bem essa frase. Ela parece óbvia mas não é assim que as pessoas vivem. Elas se desesperam quando ouvem que o governo “cortou” despesas de saúde. Elas se endividam para poder pagar o “plano médico”. Elas tratam o médico como um “Oráculo” que deve saber e responder tudo sobre a sua própria saúde. Tenha consciência de que a única pessoa que te salvará das suas doenças e problemas futuros é você mesmo(a). Você não deveria entregar na mão de nenhum doutor ou doutora a autoridade de decidir sobre o que deve ser feito com o seu corpo. Não deveria confiar a nenhum “governo” que lhe garanta intervenção médica contra doenças que você pode evitar se quiser mudar os seus hábitos. É lógico que necessitamos dos serviços de saúde mas essa necessidade não é fatal e absoluta! Estamos na era da informação e qualquer pessoa hoje pode contestar uma pesquisa, duvidar de uma fonte, e fazer a sua própria investigação da verdade. A verdade que normalmente a mídia e o “sistema” escondem, para que a roda do capitalismo sujo continue a girar sem empecilhos. O médico não é o “agente” da sua saúde. Mas sim, com base na sua capacitação, uma fonte de auxílio e direcionamento. Você não deve tratá-lo como um “deus” (embora tenha que lidar com a realidade de muitos assim se estimarem). E sim como um consultor. Como se sua empresa fosse o seu corpo e o médico fosse um consultor que lhe ajuda a fazer ajustes e lhe aconselha corretamente a promover a melhoria contínua da sua saúde. Sei que essa noção não existe na realidade, e que raros são os profissionais que atendem com essa consciência, mas se você conseguir pelo menos internalizar isso, assumirá mais responsabilidade sobre o que nesse exato instante está acontecendo nas suas células e órgãos, e sobre como vai agir para corrigir isso. QUASE TUDO O QUE A SOCIEDADE COME ESTÁ ERRADO! Chegamos à parte mais desagradável do texto. A parte em que muitos vão abandonar a leitura e onde a mente “deletará” o que não estiver pronta para assimilar. De qualquer forma, é necessário expor tudo o sistema faz rodeios para esconder. Não exponho como verdades absolutas, nem como argumentos de autoridade, mas como temas para serem colocados em discussão mais profunda, ou seja, destruir o paradigma altamente estabelecido pela afirmação oposta. Não me darei ao trabalho de comprovar tudo pois a ideia, novamente, é oferecer uma oportunidade de se ter outra visão do assunto e estimular a pesquisa, e não doutrinar mentes. Ao contrário do “sistema”, eu prezo pela luz da verdade e havendo evidências contrárias que sejam apresentadas. E na dúvida lembre: Se seu hábito dá muito lucro a alguém, é provável que ele tenha sido moldado pelo sistema. Vamos aos pontos a serem abordados:
1. Proteínas de origem animal são fontes de toxinas, parasitas e hormônios. Levem em conta que ao ingerir carne você está ingerindo do cadáver de um animal, que entrou em estado de putrefação logo após a sua morte.
2. O glúten dos alimentos atuais é nocivo á saúde da maioria das pessoas e não apenas de “algumas poucas” como é dito na televisão.
3. Leite de vaca é um veneno. Deve ser retirado do seu cardápio o mais rápido possível. Seus derivados também. Não é “natural” tomar leite depois de adulto, nenhum animal faz isso na natureza!
4. Provavelmente 95% dos produtos alimentícios processados são altamente prejudiciais à saúde. Grande parte deles possui um aditivo denominado “Glutamato Monossódico”. Esse aditivo é um “realçador de sabor” que de tão nocivo pode provocar distúrbios cerebrais. Sem citar outros aditivos nocivos, permitidos pelas leis brasileiras com o consentimento da ANVISA, que está longe de ser um órgão verdadeiramente dedicado à proteção da saúde (estamos no Brasil infelizmente);
5. Existem dois fatores nocivos nos alimentos atualmente MUITO BEM escondidos e disfarçados, graças às leis encomendadas pela indústria e aprovadas no poço de corrupção chamado Brasil. A primeira é a gordura hidrogenada (TRANS). A segunda, são os trangênicos. Não tem como saber como eles chegam no seu prato uma vez que as empresas alimentícias conseguem encontrar formas de ocultar essa informação do consumidor. Só tem como saber uma coisa: que são péssimos para a saúde. O jeito é eliminar da sua vida os produtos alimentícios de alto processamento.
6. Açúcar é algo em excesso no seu corpo e nocivo pra sua saúde. Refiro-me aos carboidratos simples e de rápida absorção. Estes são drogas que acidificam o corpo e causam acumulo de gordura. Cortar todo açúcar, e logo, a sua dependência dele, já que ele age no organismo como uma droga, é um ótimo passo para recuperar a sua saúde.
7 – Faça um maravilhoso favor a si mesmo: não beba refrigerante! Vou me limitar apenas a dizer que refrigerante é a pior bebida que existe e se Deus quiser em pouco tempo será proibido. È um dos grandes responsáveis pela degradação geral da saúde da população.
8 – Evite as toxinas e coma “alimentos” de verdade. Você sabe que um alimento é “de verdade” quando ele vai para o seu prato exatamente da forma que a natureza o criou.
9 – Faça exercícios físicos. Isso não é um “luxo”. É uma necessidade para a sua saúde.
10 – Suplemente sua dieta com vitaminas, minerais e antioxidantes. Novamente, isso não é um “luxo”. È uma necessidade que você provavelmente está devendo para o seu corpo. Pela alimentação, da forma que ela está disponível, dificilmente você irá adquirir os nutrientes necessários para que seu corpo vença a guerra interior contra as toxinas.
11 – Priorize o sono. Sua saúde é construída e recuperada durante o sono.
12 – Evite óleos vegetais (principalmente o tal de Óleo Canola), frituras, enlatados, doces, sorvetes, laticínios, carboidratos de alto índice glicêmico (arroz branco, massas, batata e outros tubérculos), soja e derivados, chocolate. Todos esses alimentos são bastante prejudiciais à saúde!
13 - Álcool, cigarros e similares – Nem vou tocar nesse assunto pois ele já é muito comentado e não é segredo para ninguém o quanto faz mal.
14 – Considere a possibilidade de fazer uma “desintoxicação geral” no seu corpo. Existem vários métodos existentes. O jejum, a homeopatia, sucos verdes e alguns métodos de suplementação são formas de promover ‘detox’ no corpo.
15 – Beba água de qualidade. A água que você bebe pode destruir ou renovar a sua saúde, e não basta só ela ser pura, mas também ser alcalina, redox negativo, altamente condutiva e baixa tensão superficial. A água das redes de abastecimento estão contaminadas por flúor, cloro, possuem redox positivo (ou seja, são oxidantes para as células)
16 – Abra a sua mente para as medicinas alternativas e orientais. As medicinas Ayuverda e chinesa tem mais de 7000 anos! Logo, é um desrespeito classificá-las como medicinas “naturebas” ou meramente “alternativas”. Elas são na realidade medicinas complementares à tradicional e até certo nível podem ser essenciais para a sua vida. Diante de tantos alardes, você pode até ficar assustado. Pode achar que eu estou maluco, ou que perdi o meu juízo. Eu te garanto, o meu juízo está intacto (e cada vez mais saudável com os novos hábitos que estou adotando). Quem perdeu o juízo, há muito tempo, foi essa sociedade, com os “hábitos modernos” que ela criou. Eu não estou propondo que você me imite! Não estou propondo que você abandone tudo de uma vez e faça uma mudança absurda e inviável na sua vida. Estou propondo que você PENSE! Que busque essas informações sobre os assuntos que falei, crie a sua linha de pesquisa e tire suas conclusões. (continua no link...) https://una-consciencia.tumblr.com/post/627478138653442048/sa%C3%BAde-e-medicina-um-tema-crucial-para-o
#saúde#bemestar#lairribeiro#medicinaintegrativa#medicinaayurveda#medicinachinesa#nutrologia#despertar#novaera#autodesenvolvimento#qualidadedevida
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“Avacyn se foi. Devemos encontrar forças um no outro.”
Olá criaturas lendárias! Tudo bem com vocês? Espero que sim pois hoje visitaremos o Plano de Innistrad, onde a luz só existe pra projetar as sombras, e contaremos a história de um personagem que embora tenha tido poucas passagens, eu tenho um carinho muito grande por me identificar com ela em alguns momentos da minha adolescência. A personagem é Arlinn Kord, a planeswalker lobisomem que apareceu pela primeira vez em Shadows Over Innistrad.
Desde que Arlinn descobrira o que era em sua juventude, ela tentou lutar com todas as forças contra aquilo. Para isso, ela se uniu à ordem dos cátaros que se valiam dos poderes da igreja de Avacyn para tentar suprimir os impulsos incontroláveis que a tomavam, não somente mas principalmente nas noites de lua cheia, quando as imposições da consciência, religião e limitações pessoais se tornavam insuficientes perante à natureza selvagem do lobisomem que corria em suas veias.
Assim, se negando, se auto flagelando, se reprimindo, foi como Arlinn passou boa parte de sua vida. Não só isso, ela escondeu de todos o que era com medo de que não fosse aceita. Ela manteve o segredo durante todo o tempo, de todos seus amigos e familiares. Mas tudo isso estava perto do fim pois ela seria abençoada por Avacyn e estaria livre deste fardo pra sempre. Porém, um pouco antes da benção final um ataque de demônios interrompeu a celebração e às pressas seu amigo Rembert a abençoou.
Olaylie, um anjo que estava por perto apareceu pra auxiliar contra os demônios mas eles eram muitos. Arlinn se jogou pra tentar salvar uma criança, porém os demônios a enterraram entre eles. Foi então que a fera se ergueu de dentro deles e sem distinção dilacerou tudo a sua volta. Anjo, demônios, humanos, todos por perto sentiram o poder e a fúria que ela despertara. Rembert tentou fazer com que ela voltasse a si, porém Arlinn o desferiu vários golpes que desfiguraram seu rosto. “Seu monstro!” foi o que Rembert gritou enquanto tentou atingi-la com a espada mas ela havia transplanado.
Depois que transplantou, ela jamais conseguiu voltar a sua forma humana, ficando presa em outro mundo e na forma licantrópica. Por muito tempo as palavras de Rembert ecoaram em sua mente e ela havia acreditado que era um monstro. Mas no final, Arlinn estava agradecida por isso. Foi esse estado de vida dupla que a forçou ver a verdade. Ela estava errada ao pensar que se tornar uma cátara mudaria quem ela era.
Demorou muitos anos, mas finalmente Arlinn voltou pra Innistrad, confiando em si mesma pra colocar os pés de volta nas terras que deixara pra trás. Foi nesse momento em que ela ganhou o controle de si mesma e de seus poderes. Ela transformava voluntariamente e facilmente, tudo sob seu controle. Ela era tudo o que ela deveria ser.
Arlinn sentiu o cheiro familiar que seu olfato apurado lhe podia proporcionar. Foi quando avistou Rembert e vários Cátaros sendo atacados por um anjo que havia enlouquecido. Em meio ao frenesi, Arlinn salvara todos do anjo louco, porém Rembert estava caindo do desfiladeiro e precisava da mão de sua antiga amiga. Ele, por medo se recusava a aceitar a mão dela. Arlinn então voltou a sua forma humana e disse “Eu não sou mais escrava da maldição. Estou livre para ser uma protetora como eu deveria ser. Por favor. Você me conheceu uma vez, me conheça novamente.” Ela estendeu a mão uma vez mais ao que Rembert disse Avacyn me ajude!”. Arlinn então respondeu “Avacyn se foi. Devemos encontrar forças um no outro.”
A história termina sem desfecho, não dá pra saber ao certo o que houve depois. Talvez numa volta a Innistrad saberemos. Arlinn poderia ensinar os outros licantropos a controlarem essa transformação e o impulso que os tomam. Imagina que legal, lobisomens que não dependam do oponente pra se transformarem (e que não sejam Eldrazis). Meu sonho!
Mas algo que a história de Arlinn faz refletir muito é sobre como muitos de nós escondemos quem somos com o medo da desaprovação e de não sermos amados por aqueles que tanto amamos. Mentimos pra nós mesmos, nos negamos, nos reprimimos, escondemos quem somos pra que possamos ser aceitos pelos outros. Nos enganamos. Mas assim como Arlinn, devemos encontrar a nossa verdade. Ela pode levar um tempo, cada um tem o seu tempo. Mas quando você a encontra, você sabe que ela é algo que não pode ser definida pelos outros, só por você mesmo.
Bom meus queridos, aqui nos despedimos de Innistrad. Com essa eu volto pra Tarkir e lembre-se, você sabe quem você é de verdade. Beijos!
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Na rota da doação de sangue
Há 36 anos, o servidor público Paulo Luiz de Lima Neris, de 54, cumpre o mesmo ritual: de três em três meses, ele se dirige ao hemocentro mais perto de onde estiver, no Brasil ou no exterior, e repete o gesto que faz desde os 18. No dia 31 de julho de 2020, o maior doador de sangue do país fez sua doação de nº 300 no Hemocentro Dalton Cunha, em Natal (RN), onde mora desde 2003.
Paulo já cedeu ao longo da vida 150 litros de sangue A positivo — quase 30 vezes o volume do corpo humano — e ajudou a salvar 1 200 pessoas. Cada bolsa de 450 mililitros ampara até quatro vidas.
Ainda garoto, o atual recordista brasileiro observava o pai, Luiz, doar sangue. Quando completou a maioridade, tomou coragem, enfrentou a agulha e passou a fazer o mesmo. Na época, homens podiam doar todos os meses. Hoje, só a cada dois meses, e as mulheres, a cada três. “No Brasil, a idade-limite é de quase 70 anos. Ou seja, ainda tenho uns 16 pela frente. Se tudo der certo, quero chegar às 500 doações”, conta Paulo, um dos 3,3 milhões de cidadãos que doam sangue no país.
Na ponta do lápis, isso representa 1,6% da nossa população. Embora esteja dentro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o número é, na opinião dos especialistas, “muito pouco”. “Nossa população está envelhecendo e a violência não para. Eu diria que 2% seria o patamar mínimo e 2,5% o ideal”, afirma o hematologista Luiz Amorim, diretor do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), na capital fluminense.
No hemocentro mais antigo do Brasil, a queda provocada pela pandemia de Covid-19 chegou a 40%. Em maio, o número de bolsas despencou de 7 mil para 4,2 mil. Em instituições como o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio, e a Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, o estrago foi maior: 50%. Com medo de contrair o coronavírus, os doadores sumiram. Na entidade paulista, que atende 100 instituições públicas em todo o estado, o número de bolsas caiu de 10 mil para 6,5 mil por mês. “No auge da pandemia, tivemos que recorrer a outros hemocentros para o nosso estoque não ficar zerado”, relata a hematologista da fundação Luciana Sampaio.
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Mas não é de hoje que o Brasil pena com essas quedas. Nos últimos quatro anos, o total de transfusões de sangue aumentou de 2,8 milhões para 2,95 milhões. A quantidade de bolsas para suprir a demanda, porém, caiu de 3,35 milhões para 3,2 milhões. Durante a pandemia, a situação só se agravou.
Tanto que, em junho, o governo federal lançou a campanha “Seja Solidário, Doe Sangue. Doar É um Ato de Amor”, a fim de atrair novos doadores e fidelizar os antigos. Em caso de necessidade, o Ministério da Saúde prevê o remanejamento de bolsas: ele aciona o hemocentro mais próximo ou o que está com o estoque mais abastecido para socorrer aquele em estado crítico.
Foi o que aconteceu com o Ceará, que cedeu bolsas para São Paulo. Entre março e junho, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) registrou 27,8 mil doações, um número 15% menor que o alcançado no mesmo período de 2019. “Mas conseguimos manter nosso estoque dentro da margem de segurança”, avalia Luciana Carlos, diretora da instituição. No primeiro semestre, 1,6 mil bolsas de sangue foram transferidas de um lugar para outro pelo ministério, cujo site esclarece uma porção de dúvidas sobre a doação em si.
Faltou sangue!
A, AB, O… Entre os tipos de sangue, o mais procurado é o O negativo. “Conhecido como doador universal, ele pode ser usado em transfusões de emergência”, explica Afonso José Cortez, diretor da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan). Independentemente da classificação, o fato é que faltou sangue de norte a sul.
Na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Amazonas (Hemoam), que atende 89 centros de saúde, a média diária de doações caiu, em junho, de 250 para 140. “A situação ficou tão crítica que tivemos que suspender, por uma semana, o uso de derivados do sangue em todo procedimento que não fosse de urgência e emergência”, conta o diretor clínico do Hemoam, Nelson Fraiji.
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O estoque de um serviço de hemoterapia — termo que os hematologistas preferem a banco de sangue — é catalogado como seguro, adequado ou mínimo. Para evitar que falte sangue para transplantes de órgãos, tratamentos oncológicos ou em casos de anemia, hoje cada hemocentro se vira como pode. A primeira providência é racionar o uso das frações que compõem o sangue humano: hemácias, plaquetas, plasma… Mais uma razão para, na vigência da Covid-19, terem suspendido cirurgias eletivas e priorizado as emergenciais.
No Rio, a solução encontrada foi promover coletas móveis. Em vez de o doador ir ao hemocentro, o hemocentro vai até o doador (em escolas, quartéis, igrejas etc). Com o confinamento domiciliar, o jeito também foi coletar sangue em condomínios, dois por dia, de segunda a sábado. “Atualmente, o Hemorio dispõe de duas equipes para fazer a coleta móvel. O maior hemocentro do mundo, em Nova York, tem 35. Atualmente, 40% do sangue do Hemorio vem dessas coletas”, calcula Amorim.
Mais ao Norte, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) organiza a Caravana Solidária, que disponibiliza micro-ônibus para levar e buscar grupos de até 15 voluntários até o posto de coleta.
Na opinião do médico Dante Langhi, presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), é preciso mudar o perfil do doador brasileiro. “Em geral, as pessoas só doam sangue quando algum membro da família faz cirurgia ou sofre acidente. É importante criar na população jovem o hábito de doar”, ressalta. Quando o nível de estoque cai de adequado para mínimo, não há outra coisa a fazer a não ser recorrer aos meios de comunicação e, no bom português, pedir socorro à população.
O diretor do serviço de coleta do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Vagner de Castro, observa que, em âmbito nacional, o Brasil só faz campanha de conscientização duas vezes ao ano: 14 de junho, dia internacional do doador de sangue, e 25 de novembro, o dia nacional. “Ninguém acorda pela manhã morrendo de vontade de doar sangue… Seria interessante se, desde o ensino básico, as crianças fossem educadas sobre a importância da doação”, sugere o médico.
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Para acolher os doadores com segurança e sem aglomeração, os hemocentros estão reforçando medidas de higiene e distanciamento social. As doações são agendadas, e as unidades disponibilizam máscara e álcool em gel. “Na pandemia, as pessoas só devem sair de casa para atividades essenciais. Mas precisamos ter consciência de que doar sangue é essencial. Ainda não inventaram nada que possa substituí-lo”, sentencia Alexandre Nonino, diretor da Fundação Hemocentro de Brasília.
Em busca do sangue artificial
Em 1988, Luiz Amorim, então um hematologista recém-formado, participava de um simpósio na França quando o professor anunciou: “Daqui a cinco anos, nossa especialidade irá desaparecer”. O motivo? A fabricação de sangue sintético. Trinta e dois anos depois, a profecia não se cumpriu.
“Ninguém conseguiu reproduzir em laboratório a hemoglobina, que transporta o oxigênio pelo corpo”, explica. As pesquisas mais promissoras vêm do Japão e dos EUA. Numa delas, foi testada em coelhos uma espécie de sangue universal. Outra desenvolve glóbulos vermelhos que transportariam remédios. “Pelos próximos dez anos, não teremos sangue artificial”, prevê Amorim.
Progressos na história
Uma das estratégias de captação de novos doadores é firmar parcerias com aplicativos de transporte ou doação. Enquanto uns oferecem descontos e corridas grátis para viagens com origem ou destino nos hemocentros, outros se propõem a conectar doadores a serviços de hemoterapia. “Sou professor de TI e sempre quis usar a tecnologia para salvar vidas”, conta Orlando Silva Júnior, fundador do aplicativo gratuito Partiu Doar Sangue.
Para se cadastrar, basta incluir os dados e o usuário entra para uma lista com 18,5 mil pessoas. Toda vez que houver campanha, é notificado. “Durante a pandemia, o número de novos doadores chegou a 20 por dia. O volume de pedidos atendidos mais que triplicou. Houve pedidos de doação com 30 pessoas se disponibilizando para doar”, orgulha-se Silva Júnior.
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Enquanto esse app nasceu em Minas Gerais, outro despontou no Rio Grande do Sul. Em 2016, Fernando Berwanger estava participando de uma palestra sobre empreendedorismo em Santa Maria quando, na hora das perguntas, um rapaz levantou a mão. Ao ser indagado sobre o que gostaria de saber, disparou: “Não estou aqui pela palestra. Meu irmão está internado no hospital da cidade. Alguém quer ir até lá doar sangue para ele?”.
Quatro anos depois, o aplicativo criado por Berwanger, o Hemotify, já contabiliza 12 mil usuários (6 mil ativos) e 30 hemocentros cadastrados. “Embora seja um número relevante, está aquém do esperado. Desde o início da pandemia, o número de pedidos de doação triplicou e só conseguimos atender a 40% deles”, revela.
No meio de tanto perrengue e atos de solidariedade, houve outros progressos. Em maio, o Supremo Tribunal Federal derrubou as restrições à doação de sangue por homens gays. O STF decidiu que as normas do governo, que impediam a doação por “homens que tiveram relações sexuais com outros homens” no período de um ano, eram inconstitucionais.
O ativista Gabriel Galli, da ONG Somos — Comunicação, Saúde e Sexualidade, de Porto Alegre, celebra a decisão. “Essa norma se baseava em uma premissa discriminatória de que, por causa de sua identidade sexual, os homens gays e as mulheres trans e travestis tinham um comportamento promíscuo. O comportamento de um indivíduo não é definido por isso”, justifica.
Em julho, a Somos organizou um mutirão no hemocentro da capital gaúcha para incentivar a comunidade LGBT a doar sangue. “De maneira geral, os profissionais da saúde que trabalham na coleta ainda precisam de capacitação para atender esse público de maneira menos preconceituosa”, argumenta Galli.
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No Rio, a campanha Sangue LGBTI Também Salva Vidas, realizada em quatro hospitais públicos do estado, superou a expectativa dos organizadores: só no primeiro dia, recebeu quase o dobro da meta inicial. “A derrubada da proibição pode impactar positivamente os estoques de sangue porque aumenta o número de doadores”, afirma a hematologista Indianara Brandão, do Hospital Moriah, em São Paulo.
Apesar do fim da restrição a homens gays, ainda existem outros impeditivos à doação. Alguns são temporários, como gravidez, tatuagem recente e situações de risco para doenças sexualmente transmissíveis. Outros, porém, são definitivos, como presença de hepatite ou malária e uso de drogas injetáveis. Em tempos de Covid-19, pessoas que apresentam febre, tosse, dor no corpo ou outros sintomas da infecção pelo coronavírus não podem doar por 30 dias. Já quem teve contato com casos suspeitos ou confirmados deve esperar 14 dias.
No mais, todo mundo está convidado a prestar esse ato de amor ao próximo. “Não dói no bolso nem no braço. Enquanto eu tiver saúde, vou continuar doando. Quem salva uma vida salva o mundo”, filosofa Paulo, o campeão brasileiro de doação de sangue.
A jornada de quem doa até quem recebe
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<span class=”hidden”>–</span>Ilustração: May Tanferri/SAÚDE é Vital
<span class=”hidden”>–</span>Foto: Ricardo Davino/SAÚDE é Vital
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arritmia
o coração é um músculo, e eu sou câimbra da cabeça aos pés. de tão sedentário, tornou-se minúsculo. aos vestígios de um antigo ácido lático, não hei de deixá-lo minguar na mais humana das coisas: sinto falta, sim, de me apaixonar. quando o peito bombeia e explode efervescente até o miocárdio um sono meio fora de horário, uma palpitação de desvairadas palavras, uns palpites acometidos pelo inatismo
sei que tenho muito medo, assim quando me vejo e não sou mais o mesmo.
queria eu me sentir tão real e profundamente amado pelas romãs de paixão que as pessoas me oferecem, mas sempre acabo desconfiando delas. o infiel crente em nada, nenhuma promessa sincera ou resposta meia-boca. se duvidar, já foi veneno. se bobear, é frase oca. as frutas precoces pulam dos galhos envelhecidos diretamente em minha língua, e eu provo o gosto verde e azedo de dizeres imaturos, que não mais sentem amor direito. dizem que me amam, mas não querem me abraçar.
tanto que eu queria ter essa fé cega… tanto que eu queria acreditar…
feito tórax extenuado, tensionado até o osso contrai e alonga uma sombra de pequenos desejos musculares suspirando novos ares, e repintando os hematomas, apresentando pesares e sintomas ociosos em altares de madeira e carcoma, entra em coma por milhares de anos ou alguns meses à tona, glaucoma estendido dos olhares pelo corpo preguiçoso que não participa de maratona ou, pelo menos, se exercita! só frequenta bares populares e volta pra casa de carona hibernando em cavernas frias e rudimentares e sentado para sempre na mesma puída poltrona.
eu quero que as romãs entendam! que me mostrem tudo que eu perdi ou deixei passar. que tomem a minha mão, percebam o meu pulso errático e me admire em toda minha glória atrofiada em nervos e veias e fibras (histórias mal-sucedidas), todos os cardiomiócitos e paredes cardíacas e ventrículos (não-correspondidos) que, anatomicamente, não fazem sentido. em estrias de microrrompimentos os ligamentos extensos se perpetuam fatigados nessa vasta e arterial invenção de sentir o perpétuo estado de parada cardíaca ou infarto é esse jeito destrutivo de permanecer vivo (e não o sentido literal da palavra) e você entenderia se eu dissesse que a loucura a dois é mais atraente? como um punho que esqueceu como se fecha em si próprio, como uma caixa de bombons sem o gosto do chocolate, como uma folha de EVA vermelha longe da tesoura, como polegares e indicadores se espelhando.
por quanto tempo eu precisava de transplante? a todo instante escuto vozes intercaladas, gritos, súplicas, sussurros reminiscências carpidas de histórias em luto.
se o coração é um músculo queria eu ser o teu atleta.
eu lembro dos… 30 segundos de silêncio na caixa torácica: respirar aflito um oxigênio que não consigo segurar. 1 minuto de batimentos amuados: a esse ponto, as consequências neurológicas podem ser irreversíveis. 2 minutos: não há luz no fim do túnel, só um cansaço. um sono. uma luta pra manter a pálpebra aberta. 3 minutos: e minha consciência mergulha em escuridão.
estive assim desde então.
há essa faísca miúda em mim, essa reles insistência pra ser e continuar sendo. todo dia eu acordo e me observo reflexo franzino ou morte clínica, uma cópia barata de segunda mão (mas aí noto que levantei da cama mesmo assim).
tenho cartas digitais, declarações digitais, carinhos digitais, digitalizando a minha vida em amores superficiais. e eu perco a firmeza e a consistência da realidade (o tempo e o espaço viram senão notas de rodapé). tenho nomes, letras, aglomerados de palavras insignificantes perguntas vazias e desinteressadas, até o concreto parece ter pressa.
mas eu não os culpo
pois sou teimoso, sem vergonha, não tive o suficiente. apesar das inomináveis dificuldades de hoje (sem contar ontem), por uma duração incalculável de dias, meses e anos eu mantive meu coração mortalmente fechado e foi pacífico, foi calmo. como um filete estático de água, num lago antes consternado. mas foi sem graça, sabe por quê? (pode o homem viver em trapaça?) porque eu quero as coisas indizíveis; os estragos no meio, o embaraço do começo e as memórias ao fim. por causa da probabilidade ínfima e aleatória da existência, eu estou aqui fantasiado de órgão muscular com os caminhos vasculares entupidos fora de forma, sim, mas que não pode continuar em vão caber na palma da minha mão um coração-músculo aposentado escrevendo o amor como nada mais, nada menos daquilo que ele sempre foi: a proteína do meu sangue.
amar, novamente. palpitar, mais uma vez. e, de novo, tornar-me um Amante: alguém assustador, alguém que morreria por amor, alguém capaz de se apaixonar com um semana, uma conversa profunda ou um olhar, alguém que ama tão duro e forte quanto o coração humano aguentar e independente de ter ou não a quem amar.
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@eumeuchefe.com - Um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil, Chiquinho Scarpa, fez o mundo parar quando anunciou que iria enterrar o seu bentley de um milhão de dólares, para poder conduzir a sua vida após a morte com estilo. Recebeu muita atenção da mídia, em sua maioria negativa e foi severamente criticado pelo gesto extravagante e o desperdício de um bem precioso. Por que não doaria o carro para a caridade? O quão fora de contato com a realidade está este senhor?! Estava em frente com a cerimônia. ⠀ ⠀ Momentos antes de descer o automóvel no chão preparado para o enterro do seu bentley... foi então que ele fez uma declaração que não enterraria o seu automóvel e depois revelou o seu motivo genuíno para o drama: só para criar consciência sobre a doação de órgãos. "as pessoas me condenam porque eu queria enterrar um bentley de um milhão de dólares, na verdade, a maioria das pessoas enterra algo muito mais valioso do que o meu carro", disse scarpa durante um discurso na cerimônia. " enterram corações, fígados, pulmões, olhos, rins. Isso é um absurdo. Tantas pessoas à espera de um transplante e as enterram com os seus órgãos saudáveis que poderiam salvar tantas vidas!! ⠀ Via: @disciplinadesamurai ⠀ #edvaldobritosales #exemplo (em Algum Lugar Por Aí) https://www.instagram.com/p/B5QTjLWgpKz/?igshid=ksk3xda5nz26
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QUEM É DE DEUS ACEITA A DISCIPLINA BISPO EDIR MACEDO 26 DE OUTUBRO DE 2019 O Corpo do Senhor é disciplinado e trabalha em harmonia, pois há uma concordância entre si. Não há distinção, já que todos os elementos são importantes porque fazem parte desse Corpo. Há pessoas que estão na fila de hospitais esperando um transplante de fígado porque o seu não funciona mais. Eu pergunto: Você quer ser transplantado, trocado ou arrancado à força? Nós identificamos esses órgãos danificados para que sejam retirados do nosso meio. E isso não é injustiça. Honestamente, injustiça é permitir que este elemento permaneça contaminando todo o corpo. Isso é disciplina dentro da igreja. Se alguém permanece na indisciplina, então não faz parte do Corpo; mas é, sim, um corpo estranho. Você tem que ter a sensibilidade de que, acima de tudo, Deus tem que estar em primeiro lugar na sua vida, até mesmo acima de sua família, apesar dela também ser importante. E se a esposa traz uma palavra de dúvida, instigando o pastor contra a igreja, então já não é mais auxiliadora, e o marido tem que guardar o seu coração e corrigi-la. Você tem de ter consciência de que é um homem de Deus. Obreiro, pastor ou bispo são apenas títulos que lhe foram emprestados. Mas como homem de Deus, onde você estiver, Deus estará contigo. O que Ele espera de Seus servos? Quando Deus chamou Josué falou assim: Sucedeu, depois da morte de Moisés, SERVO do Senhor, que este falou a Josué, filho de Num, servidor de Moisés dizendo… Josué 1.1 Com Moisés, o Espírito Santo faz referência como servo do Senhor, já com Josué, inicialmente, como filho de Num. Na história universal de Deus, o nome do pastor, bispo ou obreiro está incluso. Mas será que está como servo de Senhor ou apenas como filho do próprio pai? Após servir a Deus com sua vida depois de ser chamado, ao nome de Josué, filho de Num, foi acrescido servo do Senhor, como está escrito: Depois destas coisas, sucedeu que Josué, filho de Num, SERVO do Senhor, faleceu com a idade de cento e dez anos. Josué 24.29 Como servo você é disciplinado, e sua natureza passa a ser disciplinada também. Foi o Espírito Santo Quem fez isso. A disciplina nasceu dentro de você quan (em Universal Osasco) https://www.instagram.com/p/B481prmgyd5/?igshid=jyoy1weifmi3
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Um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil, Chiquinho Scarpa, fez o mundo parar quando anunciou que iria enterrar o seu bentley de um milhão de dólares, para poder conduzir a sua vida após a morte com estilo. Recebeu muita atenção da mídia, em sua maioria negativa e foi severamente criticado pelo gesto extravagante e o desperdício de um bem precioso. Por que não doaria o carro para a caridade? O quão fora de contato com a realidade está este senhor?! Estava em frente com a cerimônia. Momentos antes de descer o automóvel no chão preparado para o enterro do seu bentley... foi então que ele fez uma declaração que não enterraria o seu automóvel e depois revelou o seu motivo genuíno para o drama: só para criar consciência sobre a doação de órgãos. "as pessoas me condenam porque eu queria enterrar um bentley de um milhão de dólares, na verdade, a maioria das pessoas enterra algo muito mais valioso do que o meu carro", disse scarpa durante um discurso na cerimônia. " enterram corações, fígados, pulmões, olhos, rins. Isso é um absurdo. Tantas pessoas à espera de um transplante e as enterram com os seus órgãos saudáveis que poderiam salvar tantas vidas!! Um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil, Chiquinho Scarpa, fez o mundo parar quando anunciou que iria enterrar o seu bentley de um milhão de dólares, para poder conduzir a sua vida após a morte com estilo. Recebeu muita atenção da mídia, em sua maioria negativa e foi severamente criticado pelo gesto extravagante e o desperdício de um bem precioso. Por que não doaria o carro para a caridade? O quão fora de contato com a realidade está este senhor?! Estava em frente com a cerimônia. Momentos antes de descer o automóvel no chão preparado para o enterro do seu bentley... foi então que ele fez uma declaração que não enterraria o seu automóvel e depois revelou o seu motivo genuíno para o drama: só para criar consciência sobre a doação de órgãos. (em Aracaju, Brazil) https://www.instagram.com/p/B4IO3s2pex-qSOylvw-Es_1X-TBlPiZxqjnSHo0/?igshid=1igka85lz0e7x
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