Tumgik
#tia doca
discosdaantiga · 1 year
Text
Tumblr media
Clementina de Jesus, Tia Doca & Geraldo Filme
O Canto dos Escravos
1982
0 notes
carlafelizardo · 2 years
Photo
Tumblr media
Só vem! Hoje temos oficinas gratuitas de graffiti para mulheres em Madureira, RJ. Logo ali na Casa Tia Doca pertinho do Shopping de Madureira É o nosso segundo ano de oficinas e queremos apresentar a arte do Graffiti para mais mulheres... . Nossas aulas oferecem vivências por todo mundo da arte urbana. . A Casa da Mulher Tia Doca é um equipamento público da @secretariadamulher.rio e oferece muitos outros cursos, oficinas e serviço para mulheres . É só chegar! Venham nos visitar Todas às quartas 15h às 17h Rua Júlio Fragoso, 47 Madureira, RJ . . . #oficinadearte #oficinadegraffiti #oficinadegraffitiparamulheres #arteurbana #graffitifeminino #secretariadamulher #errojota #prefeituradorio #casatiadoca #casadamulhertiadoca #graffitiart #felizonanospray #negragraffiti (em Casa da Mulher Carioca Tia Doca) https://www.instagram.com/p/Cnj4jxerFvL/?igshid=NGJjMDIxMWI=
4 notes · View notes
leoacioly · 2 years
Text
Venham curtir a Roda de Samba da família Tia Doca em Madureira e sábado agora tem mais! É só chegar 🤜🏽🤛🏽
Mas se vida te der... Alguém melhor que eu e se o amor vencer todos os preconceitos... 🎶🎵🎶🎵
0 notes
onilopolitano · 3 years
Photo
Tumblr media
'Tudo aconteceu perto de nós, e nós não acreditávamos. Uma covardia', diz parente de meninos desaparecidos
Rio - Familiares dos meninos desaparecidos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, ainda estão em estado de choque após descobrirem que os traficantes do Castelar foram os responsáveis pelo sumiço e morte de Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12. Desde o início das investigações, os parentes diziam não acreditar na possibilidade levantada pela polícia de que os criminosos da comunidade onde moram tinham cometido o crime.
Procurados pela reportagem nesta terça-feira, familiares afirmaram que foram pegos de supressa com as recentes notícias de que a cúpula do Comando Vermelho (CV) condenou à morte os envolvidos no desaparecimento das crianças.
"Não estamos acreditando que eles foram mortos pelos traficantes de onde moramos, estamos todos desacreditados. Posso falar que minha ficha agora caiu. Tudo aconteceu perto de nós, e nós não acreditávamos. Uma covardia", declarou uma tia de Lucas. Ainda segundo a mulher, este dia das crianças é uma data muito triste para toda família. Comando Vermelho fez tribunal do crime para esclarecer o caso De acordo com a Polícia Civil, integrantes da cúpula do CV, estariam fazendo, desde setembro, uma espécie de inquisição para descobrir quem foram os responsáveis pelo crime bárbaro, cometido em dezembro de 2020. No último sábado, José Carlos dos Prazeres Silva, conhecido como Piranha do Castelar, foi executado no Complexo da Penha, a mando de Wilton Carlos Quintanilha, o Abelha, e Edgard Alves de Andrade, o Doca. Segundo a Polícia Civil, os dois líderes do CV em liberdade, além de outros integrantes do Conselho, que estão presos, ordenaram que Piranha fosse até o Complexo da Penha, para prestar esclarecimentos sobre o desaparecimento e morte de Lucas Matheus, Alexandre Silva, e Fernando Henrique. Após uma longa sessão de tortura, comandada por Doca e Abelha, Piranha teria sido morto por volta das 16h de sábado. Após a notícia da morte ser confirmada, a facção enviou à reportagem um manifesto, que também foi recebido pela polícia, onde afirma que o motivo da execução de Piranha foi o sumiço dos meninos. "O traficante Piranha foi executado por ordem do chefe do Comando vermelho Abelha, não por ter sido culpado pela morte das criancinhas, e sim por ter sido negligente nos fatos que envolveram o caso das mortes das criancinhas. Abelha não se conformava com a naturalidade que Piranha lidava com o assunto que expôs a facção na morte de três criancinhas" (sic). Em outra parte, a declaração reconhece a morte das crianças no Castelar: "..em uma última conversa que Abelha teve com Piranha, ele deu diversos tapas em Piranha e, em voz alta, disse que se tivesse o mínimo de indícios que as crianças teriam morrido no Castelar, que iria cobrá-lo". Os corpos dos meninos ainda são procurados pela polícia, em um rio próximo a comunidade. Facção já matou mais de 5 envolvidos com o desaparecimento dos meninos Piranha teria sido, pelo menos, o quinto traficante do Castelar a ser condenado a morte no tribunal do tráfico do CV, só por conta do desaparecimento das crianças. O primeiro criminoso a ser morto por ordem da cúpula, teria sido Wiler Castro da Silva, conhecido como Stala, de 35 anos. Ele também era gerente do tráfico na comunidade de Belford Roxo e investigado pelo desaparecimento dos meninos. Outros três envolvidos com a criminalidade no Castelar que foram condenados a morte no tribunal do CV, foram Guil, Farol e Ana Paula Rosa Martins, a Tia Paula. Todos foram executados no Complexo da Penha após serem torturados. Segundo a polícia, as agressões seriam uma tentativa da cúpula em fazer com que os suspeitos contassem quem foram todos os envolvidos no crime bárbaro contra os três meninos. Acredita-se que mais traficantes também já tenham sido assassinados.
Via:O Dia https://onilopolitano.com.br/tudo-aconteceu-perto-de-nos-e-nos-nao-acreditavamos-uma-covardia-diz-parente-de-meninos-desaparecidos/?feed_id=28934&_unique_id=6165e97e6b26e
0 notes
fenixcapoeira · 3 years
Text
Apresentação no Palácio 450, no evento Julho das Pretas, organizando pela Casa da Mulher Carioca Tia Doca
0 notes
augustocesar309 · 5 years
Photo
Tumblr media
A linha de maquiagens da Amakha Paris cresceu! Quem estava no Amakha Experience viu de perto as novidades! Com o conceito “Linda do Jeito que Você Quiser” a marca entende que toda mulher pode ter como aliada a maquiagem e ressaltam a beleza que já existe em cada uma delas. Conheça os nossos lançamentos. Ao todo são 27 novos itens! Aproveite e fique ainda mais bela! ✨ WhatsApp ou Messenger (21)96436-7849 (em Nem Tia Doca) https://www.instagram.com/p/B921sSrhvycBaz_RIO4g2TC37U88lv-LnYZUv40/?igshid=e6zwxa2wanxe
0 notes
loucaspelabeleza · 5 years
Photo
Tumblr media
*OPORTUNIDADE* Casa Da Mulher Carioca Tia Doca oferece cursos livres gratuitos na Rua Júlio Fragoso, 47 Madureira (Mesma calçada do Portelão) Telefone 2452-2217 . . Cursos . . Decorações de Balões Informática Básica Informática Avançada Manicure Básica Manicure Avançada (decoração e alongamento em gel) Trança Nagô Modelagem Designer Sombrancelhas Corte e Costura Maquiagem Básica Maquiagem Profissional Corte e Penteado Megahair Artesanato Avançado . . 📌 ATENÇÃO EQUIPE: Primeiro Ciclo de cursos 2020 Inscrições 05,06 e 07/02/2020 Resultado 12 e 13/02/2020 Início 17/02/2020 . . #aprender #vida #estudos #cursos #021 #rj #madureira #fitness #estudo #makeup #study #riodejaneiro #vidasana #studygram #021rio #rjteam_official #reflexionespositivas #foco #errejota #curso #brazil_repost #maquiagem #estudar #brasil #aprenderaemprender #vidanova #instagood #unha #cabelo #up (em Loucas pela Beleza) https://www.instagram.com/p/B8J_CvVBxSB/?igshid=1t77klnqf11f4
0 notes
Tumblr media
ENCONTROS EM LISBOA - tio Lula, tia Solange, meus padrinhos, e a Mariana. www.marcelofotografia.pt #lisboa #fotografoemlisboa #sorriso #passeio #festa #fotografo #fotografoprofissional (em Doca De santo amaro) https://www.instagram.com/p/B4wvAbqJPl7/?igshid=192o1j3yiqfbl
0 notes
rioencontrarj · 5 years
Text
Pedra do Sal RJ
Pedra do Sal é um monumento histórico e religioso localizado no bairro da Saúde, perto do Largo da Prainha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
É onde se encontra a Comunidade Remanescentes de Quilombos da Pedra do Sal. Foi tombada em 20 de novembro de 1984 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Local de especial importância para a cultura negra carioca e para os amantes do samba e do choro. Pode ser considerada como o núcleo simbólico da região chamada de Pequena África, que era repleta de zungus, casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros.
Na Pedra do Sal, que fica a 100 metros do Largo da Prainha, reuniam-se grandes sambistas do passado, como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres
Partindo de sua base, no Largo do João da Baiana e subindo por degraus escavados na pedra, pode-se subir para o Morro da Conceição.
Pedra do Sal RJ História
Pedra do Sal – 1608 Um grupo baiano se instala na Saúde[3], onde a moradia é mais barata e mais perto do Cais do Porto, onde os homens buscam vagas na estiva.
As primeiras grandes docas do Rio de Janeiro surgem nesta época, datando daí o aparecimento de trapiches onde se arregimentavam os estivadores numa zona de ruas tortuosas e becos em torno da Pedra da Prainha, depois conhecida como Pedra do Sal, onde ficava o grande mercado de escravos.
O início do século XIX é um período em que se dá um crescimento mais efetivo, a partir da chegada da Família Real e Corte. É nesse período que a cidade deixa de ser simples colônia para se tornar capital político-administrativa do reino. Toda a vida urbana se expande. Faz-se grande a atividade portuária. Surgem vários trapiches na orla marítima.
Com a virada da metade do século, se agravam as condições de vida na capital da Bahia, o que propicia uma migração sistemática de negros sudaneses para o Rio de Janeiro. Com a abolição engrossa o fluxo de baianos para o Rio fundando-se praticamente uma pequena diáspora baiana na capital.
A Pedra do Sal é, em suma, mais que um bem cultural afro-brasileiro. É um monumento histórico e religioso, tombado há duas décadas: desde 20 de novembro de 1984, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Pedra do Sal – 1817 É ao redor da Pedra do Sal que os baianos se concentram trazendo para as vizinhanças seus pontos de encontro. Torna-se um ponto de referência da cultura negra, sendo sua importância baseada nos valores afetivo e cultural.
De fato, a colônia baiana se impõe no mundo carioca em torno de seus líderes vindos dos terreiros de candomblé e dos grupos festeiros, se constituindo num dos únicos grupos populares no Rio de Janeiro com tradições comuns e coesão, cuja influência se estende a toda a comunidade heterogênea que se forma nos bairros em torno do cais do porto.
A casa do candomblé de João Alabá é um dos mais importantes pontos de convivência dos baianos de origem. As tias baianas como Ciata, Bibiana, Mônica, Perciliana e outras, que se encontravam no terreiro de João Alabá, formam um dos núcleos principais de organização e influência sobre a comunidade. São essas negras que ganham respeito por suas posições centrais no terreiro e por sua participação nas principais atividades do grupo, que garantiram a permanência das tradições africanas e as possibilidades de sua revitalização na vida mais ampla da cidade.
A mais famosa de todas as baianas, a mais influente, foi Hilária Batista de Almeida, a “Tia Ciata”, citada em todos os relatos do surgimento do samba carioca e dos ranchos, como na memória dos negros antigos da cidade. Nascida em Salvador em 1854, no dia de Santo Hilário, chega ao Rio de Janeiro com 22 anos.
Do namoro com conterrâneo Norberto, nasce Isabel, ainda durante as primeiras experiências de vida adulta de Ciata. Doceira, começa a trabalhar na Rua da Carioca, sempre com suas roupas de baiana preceituosa. Mais tarde, Hilária irá viver com João Batista numa relação definitiva com quem teve 15 filhos. Mulher de grande iniciativa e energia, Ciata faz sua vida de trabalho constante, tornando-se a iniciadora da tradição carioca das baianas quituteiras, atividade que tem forte fundamento religioso. Na primeira metade do século XIX, sua presença era documentada no livro de Debret “Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil”.
Na casa de Alabá, Hilária era primeira responsável pelas obrigações das feitas no santo.
Tia Ciata de Oxum, patrona da sensualidade e da gravidez, protetora das crianças que ainda não falam, orixá das águas doces, da beleza e da riqueza. Ciata era festeira, não deixava de comemorar as festas dos orixás em sua casa da Praça Onze, quando, depois, se armava o pagode.
Há, na época, muita atenção da polícia à reunião dos negros. Tanto o samba como o candomblé são objetos de continua perseguição, vistos como coisas perigosas, que deveriam ser extintas. A casa da Tia Ciata era um local favorável às reuniões, um local onde se desenrolavam atividades coletivas tanto do trabalho quanto do candomblé.
Com a modernização da cidade e o deslocamento dos antigos moradores da Saúde para a Cidade Nova, o pequeno carnaval toma a Praça Onze.
Pedra do Sal – 1930 Hilário, principal criador e organizador dos ranchos da Saúde, seria um dos responsáveis pelo deslocamento dos desfiles para o carnaval, que transformaria substancialmente suas características.
Ao lado dos ranchos, malandros, desocupados, trabalhadores irregulares, todos saíam em grupos anárquicos formando blocos e cordões, ainda como uma continuidade negra do antigo entrudo.
O carnaval carioca perdia a sua feição bruta da primeira metade do século XIX ao africanizar-se para feição moderna, o ciclo dos grupos festeiros, chegando até a criação das escolas de samba.
Com a morte de Bibiana, Ciata ficava sozinha, numa casa bastante grande. Nos dias de festa, na sala ficava o baile, onde se tocava os sambas de partido alto entre os mais velhos e mesmo música instrumental quando apareciam os músicos profissionais negros (filhos dos baianos). No terreiro o samba raiado e às vezes as rodas de batuque entre os mais moços.
As festas eram frequentadas principalmente pela baianada e pelos negros que a eles se juntavam, estivadores, artesãos, alguns funcionários públicos, alguns mulatos e brancos de baixa classe, gente que se aproxima pelo lado do samba e do carnaval, e por doutores atraídos pelo exotismo das celebrações.
No samba se batia pandeiro, tamborim, agogô, surdo, ou com o que estivesse à mão: panelas, pratos, latas valorizados pelas mãos rítmicas dos negros. As grandes figuras negras do mundo musical carioca, Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Heitor dos Prazeres, surgem ainda crianças lá nas rodas, aprendendo as tradições musicais baianas às quais dariam novas formas cariocas.
O bairro da Saúde está situado na 1ª Região Administrativa, na área configurada como periferia imediata da área central de negócios e integra a Zona Portuária do Rio de Janeiro. Oficialmente, a Saúde está limitada entre a Praça Mauá e a Barão de Tefé, abrangendo o morro da Conceição e Valongo. Entretanto, a comunidade local sente que seu limite real e histórico se estende até a região da Gamboa.
Na época da fundação da cidade do Rio de Janeiro, a região se constituía por partes baixas, na sua maioria alagadiços, e pelos Morros da Conceição e parte do Livramento. No século XVII, há uma expansão gradativa, através do prolongamento de ruelas desde o centro histórico até o morro da Conceição.
Em princípio do século XVIII, apos a fundação das capelas de Nossa Senhora da Saúde e Nossa Senhora do Livramento, a ocupação abrange as áreas da Saúde e Gamboa. A ocupação das áreas de morro já se caracteriza como zonas de residências e as partes baixas pelos trapiches.
A partir do século XVIII, principalmente após sua segunda metade, o Rio se torna um importante porto negreiro, quando o transito se intensifica com a necessidade de mão de obra escrava acentuada pela descoberta das minas.
Pedra do Sal RJ Samba
A Pedra do Sal, no Morro da Conceição, faz parte da região conhecida historicamente por “Pequena África“, que se estendia do entorno da Praça Mauá até a Cidade Nova. Nas festas nas casas de escravos e forrós tocava-se o choro com flauta, cavaquinho e violão. No quintal, acontecia o samba rural, batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca; e dançado com sapateados, peneiradas e umbigadas. Foi ali que nasceu o samba urbano carioca, que surgiram sambistas populares e antigos ranchos carnavalescos.
A Pedra do Sal era considerada também local sagrado para despachos e oferendas das religiões africanas. Tombada como patrimônio histórico e religioso, dela eram extraídos pelos escravos, no século XIX, cortes de pedra para construção de ruas e do porto do Rio de Janeiro. O lugar, que ficava bem próximo ao mar, servia ainda como ponto de embarque e desembarque de sal, utilizado para fabricação de couro e conserva de carne.
Hoje a Pedra do Sal é palco de animadas rodas de samba do grupo Roda de Pedra. O local possui simpáticos casarios coloridos, ladeados por uma escadaria e a histórica ladeira de pedra. A festa atrai turistas e jovens de vários bairros da cidade.
No Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, integrantes do quilombo da Pedra do Sal celebram a lavagem da Pedra. Quem põe a mão na massa são grupos de candomblé e membros do bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi. Há rodas de samba, de capoeira, culinária temática, exibição de filmes e palestras.
Horário de Funcionamento Pedra do Sal RJ
Aberto 24 horas
Onde Fica e Endereço Pedra do Sal RJ
R. Argemiro Bulcão – Saúde, Rio de Janeiro – RJ
Mapa de localização
Tumblr media
from https://www.encontrariodejaneiro.com.br/agenda/pedra-do-sal-rj/ from https://encontra-rio.blogspot.com/2019/08/pedra-do-sal-rj.html
0 notes
encontra-rio · 5 years
Text
Pedra do Sal RJ
Pedra do Sal é um monumento histórico e religioso localizado no bairro da Saúde, perto do Largo da Prainha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
É onde se encontra a Comunidade Remanescentes de Quilombos da Pedra do Sal. Foi tombada em 20 de novembro de 1984 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Local de especial importância para a cultura negra carioca e para os amantes do samba e do choro. Pode ser considerada como o núcleo simbólico da região chamada de Pequena África, que era repleta de zungus, casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros.
Na Pedra do Sal, que fica a 100 metros do Largo da Prainha, reuniam-se grandes sambistas do passado, como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres
Partindo de sua base, no Largo do João da Baiana e subindo por degraus escavados na pedra, pode-se subir para o Morro da Conceição.
Pedra do Sal RJ História
Pedra do Sal – 1608 Um grupo baiano se instala na Saúde[3], onde a moradia é mais barata e mais perto do Cais do Porto, onde os homens buscam vagas na estiva.
As primeiras grandes docas do Rio de Janeiro surgem nesta época, datando daí o aparecimento de trapiches onde se arregimentavam os estivadores numa zona de ruas tortuosas e becos em torno da Pedra da Prainha, depois conhecida como Pedra do Sal, onde ficava o grande mercado de escravos.
O início do século XIX é um período em que se dá um crescimento mais efetivo, a partir da chegada da Família Real e Corte. É nesse período que a cidade deixa de ser simples colônia para se tornar capital político-administrativa do reino. Toda a vida urbana se expande. Faz-se grande a atividade portuária. Surgem vários trapiches na orla marítima.
Com a virada da metade do século, se agravam as condições de vida na capital da Bahia, o que propicia uma migração sistemática de negros sudaneses para o Rio de Janeiro. Com a abolição engrossa o fluxo de baianos para o Rio fundando-se praticamente uma pequena diáspora baiana na capital.
A Pedra do Sal é, em suma, mais que um bem cultural afro-brasileiro. É um monumento histórico e religioso, tombado há duas décadas: desde 20 de novembro de 1984, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Pedra do Sal – 1817 É ao redor da Pedra do Sal que os baianos se concentram trazendo para as vizinhanças seus pontos de encontro. Torna-se um ponto de referência da cultura negra, sendo sua importância baseada nos valores afetivo e cultural.
De fato, a colônia baiana se impõe no mundo carioca em torno de seus líderes vindos dos terreiros de candomblé e dos grupos festeiros, se constituindo num dos únicos grupos populares no Rio de Janeiro com tradições comuns e coesão, cuja influência se estende a toda a comunidade heterogênea que se forma nos bairros em torno do cais do porto.
A casa do candomblé de João Alabá é um dos mais importantes pontos de convivência dos baianos de origem. As tias baianas como Ciata, Bibiana, Mônica, Perciliana e outras, que se encontravam no terreiro de João Alabá, formam um dos núcleos principais de organização e influência sobre a comunidade. São essas negras que ganham respeito por suas posições centrais no terreiro e por sua participação nas principais atividades do grupo, que garantiram a permanência das tradições africanas e as possibilidades de sua revitalização na vida mais ampla da cidade.
A mais famosa de todas as baianas, a mais influente, foi Hilária Batista de Almeida, a “Tia Ciata”, citada em todos os relatos do surgimento do samba carioca e dos ranchos, como na memória dos negros antigos da cidade. Nascida em Salvador em 1854, no dia de Santo Hilário, chega ao Rio de Janeiro com 22 anos.
Do namoro com conterrâneo Norberto, nasce Isabel, ainda durante as primeiras experiências de vida adulta de Ciata. Doceira, começa a trabalhar na Rua da Carioca, sempre com suas roupas de baiana preceituosa. Mais tarde, Hilária irá viver com João Batista numa relação definitiva com quem teve 15 filhos. Mulher de grande iniciativa e energia, Ciata faz sua vida de trabalho constante, tornando-se a iniciadora da tradição carioca das baianas quituteiras, atividade que tem forte fundamento religioso. Na primeira metade do século XIX, sua presença era documentada no livro de Debret “Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil”.
Na casa de Alabá, Hilária era primeira responsável pelas obrigações das feitas no santo.
Tia Ciata de Oxum, patrona da sensualidade e da gravidez, protetora das crianças que ainda não falam, orixá das águas doces, da beleza e da riqueza. Ciata era festeira, não deixava de comemorar as festas dos orixás em sua casa da Praça Onze, quando, depois, se armava o pagode.
Há, na época, muita atenção da polícia à reunião dos negros. Tanto o samba como o candomblé são objetos de continua perseguição, vistos como coisas perigosas, que deveriam ser extintas. A casa da Tia Ciata era um local favorável às reuniões, um local onde se desenrolavam atividades coletivas tanto do trabalho quanto do candomblé.
Com a modernização da cidade e o deslocamento dos antigos moradores da Saúde para a Cidade Nova, o pequeno carnaval toma a Praça Onze.
Pedra do Sal – 1930 Hilário, principal criador e organizador dos ranchos da Saúde, seria um dos responsáveis pelo deslocamento dos desfiles para o carnaval, que transformaria substancialmente suas características.
Ao lado dos ranchos, malandros, desocupados, trabalhadores irregulares, todos saíam em grupos anárquicos formando blocos e cordões, ainda como uma continuidade negra do antigo entrudo.
O carnaval carioca perdia a sua feição bruta da primeira metade do século XIX ao africanizar-se para feição moderna, o ciclo dos grupos festeiros, chegando até a criação das escolas de samba.
Com a morte de Bibiana, Ciata ficava sozinha, numa casa bastante grande. Nos dias de festa, na sala ficava o baile, onde se tocava os sambas de partido alto entre os mais velhos e mesmo música instrumental quando apareciam os músicos profissionais negros (filhos dos baianos). No terreiro o samba raiado e às vezes as rodas de batuque entre os mais moços.
As festas eram frequentadas principalmente pela baianada e pelos negros que a eles se juntavam, estivadores, artesãos, alguns funcionários públicos, alguns mulatos e brancos de baixa classe, gente que se aproxima pelo lado do samba e do carnaval, e por doutores atraídos pelo exotismo das celebrações.
No samba se batia pandeiro, tamborim, agogô, surdo, ou com o que estivesse à mão: panelas, pratos, latas valorizados pelas mãos rítmicas dos negros. As grandes figuras negras do mundo musical carioca, Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Heitor dos Prazeres, surgem ainda crianças lá nas rodas, aprendendo as tradições musicais baianas às quais dariam novas formas cariocas.
O bairro da Saúde está situado na 1ª Região Administrativa, na área configurada como periferia imediata da área central de negócios e integra a Zona Portuária do Rio de Janeiro. Oficialmente, a Saúde está limitada entre a Praça Mauá e a Barão de Tefé, abrangendo o morro da Conceição e Valongo. Entretanto, a comunidade local sente que seu limite real e histórico se estende até a região da Gamboa.
Na época da fundação da cidade do Rio de Janeiro, a região se constituía por partes baixas, na sua maioria alagadiços, e pelos Morros da Conceição e parte do Livramento. No século XVII, há uma expansão gradativa, através do prolongamento de ruelas desde o centro histórico até o morro da Conceição.
Em princípio do século XVIII, apos a fundação das capelas de Nossa Senhora da Saúde e Nossa Senhora do Livramento, a ocupação abrange as áreas da Saúde e Gamboa. A ocupação das áreas de morro já se caracteriza como zonas de residências e as partes baixas pelos trapiches.
A partir do século XVIII, principalmente após sua segunda metade, o Rio se torna um importante porto negreiro, quando o transito se intensifica com a necessidade de mão de obra escrava acentuada pela descoberta das minas.
Pedra do Sal RJ Samba
A Pedra do Sal, no Morro da Conceição, faz parte da região conhecida historicamente por “Pequena África“, que se estendia do entorno da Praça Mauá até a Cidade Nova. Nas festas nas casas de escravos e forrós tocava-se o choro com flauta, cavaquinho e violão. No quintal, acontecia o samba rural, batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca; e dançado com sapateados, peneiradas e umbigadas. Foi ali que nasceu o samba urbano carioca, que surgiram sambistas populares e antigos ranchos carnavalescos.
A Pedra do Sal era considerada também local sagrado para despachos e oferendas das religiões africanas. Tombada como patrimônio histórico e religioso, dela eram extraídos pelos escravos, no século XIX, cortes de pedra para construção de ruas e do porto do Rio de Janeiro. O lugar, que ficava bem próximo ao mar, servia ainda como ponto de embarque e desembarque de sal, utilizado para fabricação de couro e conserva de carne.
Hoje a Pedra do Sal é palco de animadas rodas de samba do grupo Roda de Pedra. O local possui simpáticos casarios coloridos, ladeados por uma escadaria e a histórica ladeira de pedra. A festa atrai turistas e jovens de vários bairros da cidade.
No Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, integrantes do quilombo da Pedra do Sal celebram a lavagem da Pedra. Quem põe a mão na massa são grupos de candomblé e membros do bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi. Há rodas de samba, de capoeira, culinária temática, exibição de filmes e palestras.
Horário de Funcionamento Pedra do Sal RJ
Aberto 24 horas
Onde Fica e Endereço Pedra do Sal RJ
R. Argemiro Bulcão – Saúde, Rio de Janeiro – RJ
Mapa de localização
Tumblr media
from https://www.encontrariodejaneiro.com.br/agenda/pedra-do-sal-rj/
0 notes
wangshurp · 3 years
Text
Tumblr media
“Sira” Charoensuk Sirichai
@wgs_sissy FACECLAIM: @siravariety DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 13 de fevereiro de 1982 / 39 anos. (O ANO É SEGREDO, TÁ) NACIONALIDADE: Tailândia ETNIA: Tailandês GÊNERO: Queer ORIENTAÇÃO SEXUAL: Homossexual ATIVIDADE: Artista e empresária LOCALIZAÇÃO: Shajing Bay TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; Fluff; General; Romance; Smut. TRIGGERS: Maus tratos aos animais
PERSONALIDADE: 
É a bagunça de uma tarde entre amigos. É a leveza de um pigmento na ponta do pincel. Bem-humorada, caótica, barulhenta e extremamente leal, você pode contar com ela para consertar um coração partido (com muita gin tônica e sorvete de limão) ou simplesmente passar um tempo divertido fazendo nada. Sira é yin e yang, mas mais do que qualquer outra coisa, define-se por seu trabalho e paixão: a arte.
JUSTIFICATIVA: 
Sirichai nunca pensou que seria uma drag queen. Acontece que o mundo é mais bonito no alto de seus saltos de quinze centímetros e Sira, oh, Sira ama a beleza. Hoje em dia é uma rainha, e o Sugar Club é o seu pequeno reino na Tailândia. Literalmente falando uma vez que a casa noturna fica ainda menor quando está lotada, mas não que isso seja algum problema para ela, afinal, "apertado é mais gostoso".
Teve uma adolescência perfeitamente comum para um jovem de classe média alta. Ia às melhores escolas, viajava para o exterior nas férias e sua casa era frequentada pela elite de Bangkok, uma vez que os pais, ambos médicos, eram extremamente queridos e de uma reputação impecável. A relação era amigável, mas se tornou um pouco tensa quando Sirichai passou em Medicina. Não que o rapaz odiasse o curso, mas não era o seu sonho. O problema é que o tempo passava e ele não conseguia identificar o que queria fazer, no que era bom. Tinha medo da mediocridade, medo de viver uma vida que não era a sua, de ser um eco, uma sombra dos pais, mas tinha ainda mais medo de não ser nada.
Sua personalidade brilhante o fazia ser cercado de amigos e se tinha algo que ele adorava fazer, era divertir quem gostava. Sem medo do ridículo, jogava-se em piadas bobas, em brincadeiras de cunho duvidoso como o dia em que dançou a Macarena só de sunga no telhado do prédio da administração da universidade. Flertou com a expulsão tantas vezes, mas tantas... Felizmente seu jeito carinhoso e educado de se relacionar com todos o fazia escapar ileso.
Certo dia, seu melhor amigo apareceu arrasado no refeitório depois de terminar um daqueles namoros chatos de milhares de anos. Sem pensar duas vezes, Sirichai decidiu fazer um show para tentar animá-lo. Chamou mais meia dúzia de colegas para ajudá-lo a organizar tudo e então vestiu-se de Material Girl, com direito a peruca e vestido rosa. Mal sabia ele que aquele dia marcaria sua vida para sempre.
Os amigos o incentivaram a repetir o show outras vezes, mas mesmo que não o fizessem, o tailandês gostou tanto da experiência que não conseguiu mais parar. Começou a pesquisar mais sobre e descobriu o mundo Drag, era algo novo, especialmente na Tailândia... Ótimo, Sirichai sempre quis navegar rumo ao desconhecido. Virou pirata, abandonando as docas seguras e o conforto de casa para viajar pelo mundo. Terminou o curso, mas o diploma não lhe servia mais. Aprendeu sobre dança, teatro, maquiagem, teve grandes mestras para lhe ensinar: de Madonna à tia da cantina que lhe disse que um batom faz muito mais para a autoestima de uma mulher do que qualquer homem.
Desabrochou quando entendeu que não era um homem, muito menos uma mulher. Sira era arte e graça. Criou sua persona exatamente no ponto onde sua paixão e sua essência se encontravam: arte e entretenimento. Por muitos anos teve medo de encarar sua família, descobrindo que o medo da rejeição era mais um dos demônios que o perseguiam à noite, escondidos embaixo de sua cama barata.
Talvez fosse justamente por isso que decidiu começar a trabalhar à noite e dormir de dia. Vivia nos cabarés de Bangkok, sendo apenas mais uma das garotas de apoio. No entanto, sua paixão era tão grande que, aos poucos, foi ganhando visibilidade. Bom, seus flertes com certo senador também ajudaram a dar a forcinha que faltava para que Sira se tornasse uma primadonna.
PRESENTE: 
Polêmicas à parte, foi às custas de uma vida de muito trabalho que a queen conquistou seu espaço na cena noturna de Bangkok, culminando com a inauguração de seu próprio bar. Ali ela conseguiu se estabilizar financeira e profissionalmente. Com a vida profissional organizada, foi a vez de buscar se aproximar novamente da família. A rejeição que tanto temia não veio, mas depois de tantos anos longe e de tantas mudanças, foi inevitável ter que reaprender sobre os pais, e eles sobre ela.
Sua vida é divertir e se divertir. Atualmente, não tem mais medo dos monstros embaixo da cama, ainda assim, dorme de dia devido à força do hábito e ao trabalho noturno. Quando não está cuidando do clube, está produzindo vídeos para o seu pequeno fandom no Tik Tok. De vez em quando também aceita convites: tanto para apresentações em festas LGBTQ+, quanto para um cafezinho entre amigos ao entardecer. Com o Sugar fechado para reforma, Sira abraçou com braços e pernas a chance de tirar umas férias na paradisíaca Wangshu. Ok, talvez as férias não fossem o único motivo para levá-la para aquela ilhazinha, mas, hey, toda garota tem seus segredos.
Às vezes é menino, às vezes é menina, às vezes é tudo e mais um pouco. O fato é que a vida é muito curta para ser uma coisa só.
DESEJOS: 
Sira quer descansar, porém nem tanto assim. Tirar umas fotos naquela piscina maravilhosa do Zhao’s Resort parece incrível, mas ela não veio para Wangshu só para ostentar. Está aí para inspirar e para se reciclar, por isso procura ocupar seus dias respirando ar puro e conhecendo gente nova. Sirichai também está pronto para conversar, compartilhar sua experiência de vida e um pouco do calor tailandês. No entanto, se encontrar um moreno bonito querendo compartilhar ‘otras cositas mas’ ele não vai ser bobo de recusar.
0 notes
onilopolitano · 3 years
Photo
Tumblr media
Abelha instaurou tribunal ao saber de áudio em que traficantes confessavam morte de meninos
Rio -- No início de setembro, a informação da existência de um áudio em que dois traficantes do morro do Castelar, em Belford Roxo, confessavam a morte de Lucas Matheus, 8 anos; Alexandre da Silva, 10; e Fernando Henrique, 11; chegou ao conhecimento dos chefes do Comando Vermelho e abalou a versão até então sustentada pela facção: a de que nunca matariam uma criança, e que os autores das mortes teriam sido milicianos.
No áudio, que está em posse da polícia, um traficante assiste a uma reportagem na televisão sobre o caso e comenta com outro: "estão me acusando de torturar os meninos (risos), e você não quis nem bater", de acordo com fontes que ouviram a gravação.
A informação foi passada para Wilson Quintanilha, o Abelha, que está ao lado de Edgar Andrade, o Doca, no Complexo da Penha. Abelha, que tinha acabado de sair da prisão, mesmo com um mandado de prisão ativo, é integrante do chamado Conselho do CV e determinou que os traficantes do Castelar fossem até a Penha para uma reunião.
Entre os cerca de 20 traficantes que se deslocaram até o local estavam Wiler Castro da Silva, o Stala, gerente do tráfico; e José Carlos dos Prazeres, o Piranha, então chefe do tráfico no Castelar. Indagados a respeito da morte das crianças, Stala negou. No entanto, confessou que havia roubado R$ 60 mil do caixa do tráfico. Doca, então, o matou a tiros e mandou que seu corpo fosse queimado. Através de sua defesa, Doca confirmou o assassinato e disse que ela ocorreu por conta da dívida, conforme O DIA havia noticiado na época. Ele, inclusive, teria passado uma mensagem, através de aplicativo, para a esposa de Stala, afirmando que esse tinha sido o motivo.
De acordo com a polícia, essa foi uma estratégia de Doca para não relacionar a morte dos meninos à facção. Doca e Abelha, ainda naquela noite, teriam determinado a morte de outros traficantes que não compareceram ao encontro. Informações passadas à polícia dão conta de que pelo menos 10 criminosos teriam sido mortos, entre eles, dois gerentes conhecidos como Mumu da Palmeirinha e Farol. 
Traficante Piranha: chefe do Castelar foi morto na Penha - reprodução
Segundo informações obtidas pelo DIA, nessa mesma noite, Piranha, então, amarrado a uma árvore, apresentou a versão de que os meninos pegaram um passarinho de canto, de um homem que possui um depósito de água e gás, localizado próximo ao Castelar, mas já na área da milícia. Ainda na sua versão, as crianças teriam sido raptadas por um tio desse homem, que seria miliciano, e levadas até Itacuruça, em Maricá, onde teriam sido mortas. Após essa versão, Doca mantém Piranha vivo, mas assume a chefia do tráfico no Castelar. Piranha agradece, e diz que não irá fugir da Penha como prova de sua inocência.
A reportagem esteve no depósito de gás citado pelo traficante, em Belford Roxo, e constatou que a versão não era condizente. Além da existência de câmeras pela rua, o depósito fica localizado entre o Castelar e a Palmeirinha, sendo área do tráfico. Inclusive, no dia 7 de agosto, às 11h, traficantes trocaram tiros com agentes da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense). E, foi justamente nessa esquina que um ônibus foi queimado pelo tráfico para fazer pressão na polícia em aceitar um morador do Castelar como autor dos homicídios.
Mesmo com a falta de materialidade da denúncia, a facção autorizou que traficantes fossem entrevistados para contar a versão da milícia. Mas, mesmo com a pressão realizada, a Polícia Civil não recuou e continuou a afirmar que o tráfico era o responsável pelas mortes das crianças.
Traficante VT teria participado de execução de crianças, segundo comparsaReproduçao
Na quinta-feira passada, a traficante Ana Paula Rosa Martins, a Tia Paula do Castelar, foi levada para a Penha. Torturada, ela afirmou que Stala matou as crianças após elas terem pego um passarinho do seu tio. E, que além dele, participou do crime Vitor Hugo Santos Goulart, o VT -- um dos criminosos que não compareceu à reunião no início de setembro. Uma outra mulher, de nome Cláudia, também corroborou com a versão de Tia Paula. A traficante teria sido morta por ter omitido a informação.
Segundo a versão de Tia Paula, Stala, sob efeito de cocaína, usada em um baile funk na madrugada de domingo, após saber do sumiço do pássaro, determinou o que chamou de "corretivo" nas crianças. Mas, quando uma delas não resistiu às agressões, ele teria determinado a morte das outras, sem o conhecimento de Piranha. Somente uma das crianças teria pego o passarinho, mas, foi encontrada ao lado das outras duas, que foram raptadas juntas pelos traficantes.
Com as novas informações, Abelha e Doca confrontaram novamente Piranha, que sustentou não saber de nada. Segundo testemunhas, no sábado, Piranha entrou em luta corporal com Doca ao ser desarmado e foi morto. A informação da sua morte foi confirmada pelo Disque-Denúncia.
Após  a notícia de sua morte ser confirmada, a facção enviou uma manifestação à reportagem, que também foi recebida pela polícia e teve sua veracidade confirmada. Em trecho dela, diz: "O traficante Piranha foi executado por ordem do chefe do Comando vermelho Abelha, não por ter sido culpado pela morte das criancinhas, e sim por ter sido negligente nos fatos que envolveram o caso das mortes das criancinhas. Abelha não se conformava com a naturalidade que Piranha lidava com o assunto que expôs a facção na morte de três criancinhas" (sic).
Em outro trecho, diz: "..em uma última conversa que Abelha teve com Piranha, ele deu diversos tapas em Piranha e, em voz alta, disse que se tivesse o mínimo de indícios que as crianças teriam morrido no Castelar, que iria cobrá-lo".
 Os corpos dos meninos ainda são alvo de buscas pela polícia, em um rio próximo ao Castelar.
Via:O Dia https://onilopolitano.com.br/abelha-instaurou-tribunal-ao-saber-de-audio-em-que-traficantes-confessavam-morte-de-meninos/?feed_id=28666&_unique_id=61647a79a388e
0 notes
siamcity-rp · 4 years
Photo
Tumblr media
Personagem
Nome do personagem: Siravitch "Jai Sira" Kamonworawut. Data de nascimento: 13 de fevereiro de 1982. (O ANO É SEGREDO) Nacionalidade: Tailândia. Moradia: Phasi Charoen. Profissão: Artista e dona do Sugar Club. Orientação sexual: Homossexual. Família: Pai e Mãe. User: @siam_sissy Faceclaim: @siravariety Carrd: Em construção. Personalidade: É a bagunça de uma tarde entre amigos. É a leveza de um pigmento na ponta do pincel. Bem-humorada, caótica, barulhenta e extremamente leal, você pode contar com ela para consertar um coração partido (com muita gin tônica e sorvete de limão) ou simplesmente passar um tempo divertido fazendo nada. Sira é yin e yang, mas mais do que qualquer outra coisa, define-se por seu trabalho e paixão: a arte.
História
Siravitch nunca pensou que seria uma drag queen. Acontece que o mundo é mais bonito no alto de seus saltos de quinze centímetros e Sira, oh, Sira ama a beleza. Hoje em dia é uma rainha, e o Sugar Club é o seu pequeno reino. Literalmente falando uma vez que a casa noturna fica ainda menor quando está lotada, mas não que isso seja algum problema para a queen, afinal, "apertado é mais gostoso".
Teve uma adolescência perfeitamente comum para um jovem de classe média alta. Ia às melhores escolas, viajava para o exterior nas férias e sua casa era frequentada pela elite de Bangkok, uma vez que os pais, ambos médicos, eram extremamente queridos e de uma reputação impecável. A relação era amigável, mas se tornou um pouco tensa quando Sira passou em Medicina na Siam. Não que o rapaz odiasse o curso, mas não era o seu sonho. O problema é que o tempo passava e ele não conseguia identificar o que queria fazer, no que era bom. Tinha medo da mediocridade, medo de viver uma vida que não era a sua, um eco, uma sombra dos pais, mas tinha ainda mais medo de não ser nada.
Sua personalidade brilhante e animada o fazia ser cercado de amigos. E se tinha algo que Sira adorava fazer, era divertir quem gostava. Sem ter medo do ridículo, jogava-se em piadas bobas, em brincadeiras de cunho duvidoso como o dia em que dançou a Macarena só de sunga no telhado do prédio da administração da universidade. Flertou com a expulsão tantas vezes, mas tantas... Felizmente seu jeito carinhoso e educado de se relacionar com todos o fazia escapar ileso.
Certo dia seu melhor amigo apareceu arrasado no refeitório depois de terminar um daqueles namoros chatos de milhares de anos. Sem pensar duas vezes, Sira decidiu fazer um show para tentar animá-lo. Chamou mais meia dúzia de colegas para ajudá-lo a organizar tudo e então vestiu-se de Material Girl, com direito a peruca e vestido rosa. Mal sabia Sira que aquele dia marcaria sua vida para sempre.
Os amigos o incentivaram a repetir o show outras vezes, mas mesmo que não o fizessem, o tailandês gostou tanto da experiência que não conseguiu mais parar. Começou a pesquisar mais sobre e descobriu o mundo Drag, era algo novo, especialmente na Tailândia... Ótimo, Sira sempre quis navegar rumo ao desconhecido.
Virou pirata, abandonando as docas seguras e o conforto de casa para viajar pelo mundo. Terminou o curso, mas o diploma não lhe servia mais. Aprendeu sobre dança, teatro, maquiagem, teve grandes mestras para lhe ensinar: de Madonna à tia da cantina que lhe disse que um batom faz muito mais para a autoestima de uma mulher do que qualquer homem.
Desabrochou quando entendeu que não era um homem, muito menos uma mulher. Sira era arte e graça. Criou sua persona exatamente no ponto onde sua paixão e sua essência se encontravam: arte e entretenimento. Por muitos anos teve medo de encarar sua família, descobrindo que o medo da rejeição era mais um dos demônios que o perseguiam à noite, escondidos embaixo de sua cama barata.
Talvez fosse justamente por isso que decidiu começar a trabalhar à noite e dormir de dia. Vivia nos cabarés de Bangkok, sendo apenas mais uma das garotas de apoio. No entanto, sua paixão era tão grande que, aos poucos, foi ganhando visibilidade. Bom, seus flertes com certo senador também ajudaram a dar a forcinha que faltava para que Sira se tornasse uma primadonna.
Polêmicas à parte, foi as custas de uma vida de muito trabalho que a queen conquistou seu espaço na cena noturna de Bangkok, culminando com a inauguração de seu próprio bar, o Sugar Club. Pequeno, lotado, efervescente e cheio de promessas. O Sugar é a menina dos olhos de Sira. Ali ela conseguiu se estabilizar financeira e profissionalmente. Encontrou um lugar para chamar de seu e, apesar de ser seu reino, ela alegremente o compartilha - especialmente com os alunos da Siam, universidade da qual ela se lembra com todo o carinho.
Depois de estabilizada, Sira começou uma lenta reaproximação com a família. A rejeição que tanto temia não veio, mas depois de tantos anos longe e de tantas mudanças, foi inevitável ter que reaprender sobre os pais, e eles sobre ela.
Sua vida é divertir e se divertir. Atualmente, não tem mais medo dos monstros embaixo da cama, ainda assim, dorme de dia devido à força do hábito e ao trabalho noturno. Às vezes é menino, às vezes é menina, às vezes é tudo e mais um pouco. O fato é que a vida é muito curta para ser uma coisa só.
0 notes
augustocesar309 · 5 years
Photo
Tumblr media
[ Material de apoio ] Desconheço um perfume com uma fixação e projeção tão absurda, fragrância que preenche o ambiente e deixa um rastro onde quer que chegue, aroma muito gostoso, uma ótima opção para dias e noites frias, vale a pena ter na coleção, clássico dos clássicos. WhatsApp (21)96436-7849 (em Nem Tia Doca) https://www.instagram.com/p/B9P8DJrBjex37ZoVmQIDqeKGY5I6PzyR1Afodk0/?igshid=9hxji0kvi277
0 notes
Text
Juninho Thybau faz toda gratuita no Irajá
Juninho Thybau realiza mais uma edição do projeto “Na Porta de Casa” no domingo, dia 12 de janeiro. O evento gratuito acontece a partir das 17h no Irajá.
Juninho Thybau
Roberto José Fernandes Júnior – ou simplesmente Juninho Thybau – é da linhagem nobre do samba e traz no sangue o amor pela música, em especial pelo samba. O avô, de quem herdou o sobrenome artístico, mantinha em sua casa as tradicionais rodas de samba. E é filho de Beto Gago, compositor de talento reconhecido com sucessos como “Faixa Amarela”, “Se Eu For Falar de Tristeza” e “Tempo de Criança”.
Cantor e compositor, Juninho Thybau tem uma trajetória respeitável na roda do Cacique de Ramos e Pagode da Tia Doca. Quando o assunto é partido alto, Juninho Thybau é considerado um dos principais nomes da arte de improvisar.
Escute Juninho Thybau no Spotify Open: 
+ Samba RJ:
Veja também: Alcione é a atração da feijoada da Mangueira em janeiro
Juninho Thybau faz toda gratuita no Irajápublicado primeiro em como se vestir bem
0 notes
cidaderiorj · 5 years
Link
Pedra do Sal é um monumento histórico e religioso localizado no bairro da Saúde, perto do Largo da Prainha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
É onde se encontra a Comunidade Remanescentes de Quilombos da Pedra do Sal. Foi tombada em 20 de novembro de 1984 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Local de especial importância para a cultura negra carioca e para os amantes do samba e do choro. Pode ser considerada como o núcleo simbólico da região chamada de Pequena África, que era repleta de zungus, casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros.
Na Pedra do Sal, que fica a 100 metros do Largo da Prainha, reuniam-se grandes sambistas do passado, como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres
Partindo de sua base, no Largo do João da Baiana e subindo por degraus escavados na pedra, pode-se subir para o Morro da Conceição.
Pedra do Sal RJ História
Pedra do Sal – 1608 Um grupo baiano se instala na Saúde[3], onde a moradia é mais barata e mais perto do Cais do Porto, onde os homens buscam vagas na estiva.
As primeiras grandes docas do Rio de Janeiro surgem nesta época, datando daí o aparecimento de trapiches onde se arregimentavam os estivadores numa zona de ruas tortuosas e becos em torno da Pedra da Prainha, depois conhecida como Pedra do Sal, onde ficava o grande mercado de escravos.
O início do século XIX é um período em que se dá um crescimento mais efetivo, a partir da chegada da Família Real e Corte. É nesse período que a cidade deixa de ser simples colônia para se tornar capital político-administrativa do reino. Toda a vida urbana se expande. Faz-se grande a atividade portuária. Surgem vários trapiches na orla marítima.
Com a virada da metade do século, se agravam as condições de vida na capital da Bahia, o que propicia uma migração sistemática de negros sudaneses para o Rio de Janeiro. Com a abolição engrossa o fluxo de baianos para o Rio fundando-se praticamente uma pequena diáspora baiana na capital.
A Pedra do Sal é, em suma, mais que um bem cultural afro-brasileiro. É um monumento histórico e religioso, tombado há duas décadas: desde 20 de novembro de 1984, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Pedra do Sal – 1817 É ao redor da Pedra do Sal que os baianos se concentram trazendo para as vizinhanças seus pontos de encontro. Torna-se um ponto de referência da cultura negra, sendo sua importância baseada nos valores afetivo e cultural.
De fato, a colônia baiana se impõe no mundo carioca em torno de seus líderes vindos dos terreiros de candomblé e dos grupos festeiros, se constituindo num dos únicos grupos populares no Rio de Janeiro com tradições comuns e coesão, cuja influência se estende a toda a comunidade heterogênea que se forma nos bairros em torno do cais do porto.
A casa do candomblé de João Alabá é um dos mais importantes pontos de convivência dos baianos de origem. As tias baianas como Ciata, Bibiana, Mônica, Perciliana e outras, que se encontravam no terreiro de João Alabá, formam um dos núcleos principais de organização e influência sobre a comunidade. São essas negras que ganham respeito por suas posições centrais no terreiro e por sua participação nas principais atividades do grupo, que garantiram a permanência das tradições africanas e as possibilidades de sua revitalização na vida mais ampla da cidade.
A mais famosa de todas as baianas, a mais influente, foi Hilária Batista de Almeida, a “Tia Ciata”, citada em todos os relatos do surgimento do samba carioca e dos ranchos, como na memória dos negros antigos da cidade. Nascida em Salvador em 1854, no dia de Santo Hilário, chega ao Rio de Janeiro com 22 anos.
Do namoro com conterrâneo Norberto, nasce Isabel, ainda durante as primeiras experiências de vida adulta de Ciata. Doceira, começa a trabalhar na Rua da Carioca, sempre com suas roupas de baiana preceituosa. Mais tarde, Hilária irá viver com João Batista numa relação definitiva com quem teve 15 filhos. Mulher de grande iniciativa e energia, Ciata faz sua vida de trabalho constante, tornando-se a iniciadora da tradição carioca das baianas quituteiras, atividade que tem forte fundamento religioso. Na primeira metade do século XIX, sua presença era documentada no livro de Debret “Viagem Pitoresca e Histórica do Brasil”.
Na casa de Alabá, Hilária era primeira responsável pelas obrigações das feitas no santo.
Tia Ciata de Oxum, patrona da sensualidade e da gravidez, protetora das crianças que ainda não falam, orixá das águas doces, da beleza e da riqueza. Ciata era festeira, não deixava de comemorar as festas dos orixás em sua casa da Praça Onze, quando, depois, se armava o pagode.
Há, na época, muita atenção da polícia à reunião dos negros. Tanto o samba como o candomblé são objetos de continua perseguição, vistos como coisas perigosas, que deveriam ser extintas. A casa da Tia Ciata era um local favorável às reuniões, um local onde se desenrolavam atividades coletivas tanto do trabalho quanto do candomblé.
Com a modernização da cidade e o deslocamento dos antigos moradores da Saúde para a Cidade Nova, o pequeno carnaval toma a Praça Onze.
Pedra do Sal – 1930 Hilário, principal criador e organizador dos ranchos da Saúde, seria um dos responsáveis pelo deslocamento dos desfiles para o carnaval, que transformaria substancialmente suas características.
Ao lado dos ranchos, malandros, desocupados, trabalhadores irregulares, todos saíam em grupos anárquicos formando blocos e cordões, ainda como uma continuidade negra do antigo entrudo.
O carnaval carioca perdia a sua feição bruta da primeira metade do século XIX ao africanizar-se para feição moderna, o ciclo dos grupos festeiros, chegando até a criação das escolas de samba.
Com a morte de Bibiana, Ciata ficava sozinha, numa casa bastante grande. Nos dias de festa, na sala ficava o baile, onde se tocava os sambas de partido alto entre os mais velhos e mesmo música instrumental quando apareciam os músicos profissionais negros (filhos dos baianos). No terreiro o samba raiado e às vezes as rodas de batuque entre os mais moços.
As festas eram frequentadas principalmente pela baianada e pelos negros que a eles se juntavam, estivadores, artesãos, alguns funcionários públicos, alguns mulatos e brancos de baixa classe, gente que se aproxima pelo lado do samba e do carnaval, e por doutores atraídos pelo exotismo das celebrações.
No samba se batia pandeiro, tamborim, agogô, surdo, ou com o que estivesse à mão: panelas, pratos, latas valorizados pelas mãos rítmicas dos negros. As grandes figuras negras do mundo musical carioca, Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Heitor dos Prazeres, surgem ainda crianças lá nas rodas, aprendendo as tradições musicais baianas às quais dariam novas formas cariocas.
O bairro da Saúde está situado na 1ª Região Administrativa, na área configurada como periferia imediata da área central de negócios e integra a Zona Portuária do Rio de Janeiro. Oficialmente, a Saúde está limitada entre a Praça Mauá e a Barão de Tefé, abrangendo o morro da Conceição e Valongo. Entretanto, a comunidade local sente que seu limite real e histórico se estende até a região da Gamboa.
Na época da fundação da cidade do Rio de Janeiro, a região se constituía por partes baixas, na sua maioria alagadiços, e pelos Morros da Conceição e parte do Livramento. No século XVII, há uma expansão gradativa, através do prolongamento de ruelas desde o centro histórico até o morro da Conceição.
Em princípio do século XVIII, apos a fundação das capelas de Nossa Senhora da Saúde e Nossa Senhora do Livramento, a ocupação abrange as áreas da Saúde e Gamboa. A ocupação das áreas de morro já se caracteriza como zonas de residências e as partes baixas pelos trapiches.
A partir do século XVIII, principalmente após sua segunda metade, o Rio se torna um importante porto negreiro, quando o transito se intensifica com a necessidade de mão de obra escrava acentuada pela descoberta das minas.
Pedra do Sal RJ Samba
A Pedra do Sal, no Morro da Conceição, faz parte da região conhecida historicamente por “Pequena África“, que se estendia do entorno da Praça Mauá até a Cidade Nova. Nas festas nas casas de escravos e forrós tocava-se o choro com flauta, cavaquinho e violão. No quintal, acontecia o samba rural, batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca; e dançado com sapateados, peneiradas e umbigadas. Foi ali que nasceu o samba urbano carioca, que surgiram sambistas populares e antigos ranchos carnavalescos.
A Pedra do Sal era considerada também local sagrado para despachos e oferendas das religiões africanas. Tombada como patrimônio histórico e religioso, dela eram extraídos pelos escravos, no século XIX, cortes de pedra para construção de ruas e do porto do Rio de Janeiro. O lugar, que ficava bem próximo ao mar, servia ainda como ponto de embarque e desembarque de sal, utilizado para fabricação de couro e conserva de carne.
Hoje a Pedra do Sal é palco de animadas rodas de samba do grupo Roda de Pedra. O local possui simpáticos casarios coloridos, ladeados por uma escadaria e a histórica ladeira de pedra. A festa atrai turistas e jovens de vários bairros da cidade.
No Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, integrantes do quilombo da Pedra do Sal celebram a lavagem da Pedra. Quem põe a mão na massa são grupos de candomblé e membros do bloco carnavalesco Afoxé Filhos de Gandhi. Há rodas de samba, de capoeira, culinária temática, exibição de filmes e palestras.
Horário de Funcionamento Pedra do Sal RJ
Aberto 24 horas
Onde Fica e Endereço Pedra do Sal RJ
R. Argemiro Bulcão – Saúde, Rio de Janeiro – RJ
Mapa de localização
Tumblr media
From https://www.encontrariodejaneiro.com.br/agenda/pedra-do-sal-rj/
from https://encontrariodejaneiro0.wordpress.com/2019/08/22/pedra-do-sal-rj/
0 notes