#teve uma época que eu achei que ele ia largar a carreira e eu nunca mais ia poder ver ele de novo
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não ironicamente chorando pq o shawn mendes lançou duas músicas hj já
#tipo assim...#me curou um pouquinho#teve uma época que eu achei que ele ia largar a carreira e eu nunca mais ia poder ver ele de novo#e dá pra ver que ele não fez esse álbum por fazer#dá pra ver que ele realmente tá confortável depois de anos#te amo shawn mendes jamais te superarei#pensamentos da dudinha 💭
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Ok, vamos lá
Ano passado, consegui um estágio em uma agência de publicidade. Foi na mesma época que o blog teve um hiatus. Eu tenho certeza, hoje, que na época eu estava com uma depressão não diagnosticada. Me pressionava demais com relação a minha carreira, mas finalmente havia conseguido um estágio no meu ramo de atuação.
Pois bem.
Foi a primeira vez que eu me deparei com um ambiente tão nocivo. As pessoas de lá ou já haviam feito terapia e tinham vontade de voltar, ou estavam fazendo, ou, pior ainda, estavam em fase de surto.
Acontece que a sobrecarga de trabalhos, todos com prazos apertados, colaboravam muito pra um ambiente que favorecia a ansiedade e que, literalmente, fazia as pessoas adoecerem.
Gente... Eu tenho vinte e dois anos, sou nova. Mas eu nunca vi ambiente mais hostil e tóxico em toda a minha vida. Nem os adolescentes do meu ensino médio eram tão babacas e cruéis.
Eu tive alguns episódios de ansiedade por lá, já cheguei a voltar pra casa pensando em largar tudo. Como a minha cabeça não estava boa, cheguei até mesmo a ter pensamentos do tipo que “eu não deveria existir”. Que eu era uma inútil, que não sabia fazer nada direito.
Não existia feedback positivo por lá.
Eu dei meu sangue e suor ali dentro. Fiz hora extra quando me pediam, quando não me pediam e olha que tinha efetivado que não fazia metade do que eu fazia. Eu fazia várias artes por dia, e inclusive, tinha um bonito ali dentro, efetivado, que tinha idade pra ser o meu pai e não tinha um pingo de responsabilidade. Fazia trabalho atrasado e ficava desenhando em reunião.
Inclusive por causa dele, eu, estagiária, precisei trabalhar em um feriado, com a coordenação me apressando pra terminar logo porque tinha que ir viajar com o crush. Pode isso?
E aí chegou o dia que o meu ex chefe - que na época era chefe e que eu chamava e chamo de “Regina George do Inferno” (porque ele é a versão viva da Regina George) - me chamou de retardada, sim, retardada, na frente da equipe inteira.
Eu não tinha nem um ano de casa.
Gente, sério, eu nunca voltei pra casa tão arrasada em toda a minha vida. Saí da agência chorando horrores kkkk (a risada é de nervoso mesmo)
Mas como eu ia sair de lá? Não tinha como. Eu não tinha um portfolio e nem experiência forte pra ir trabalhar em outra agência. Eu me sentia, literalmente, forçada a lidar com aquilo tudo. Não conseguia ver uma saída.
Foquei em absorver tudo o que eu podia daqueles que estavam do meu lado ali dentro. O resto era resto.
O meu chefe se aproximou de mim. Lançava um “muito bem”, um “arrasou”, mas dava pra ver que era só por falar, sabe?
Estudo edição de vídeos, e eu era a única a fazer isso por lá. Nas referências pra eu fazer algum trabalho, ele me mandava trabalho de profissionais que tem metade da minha idade só de experiência no mercado de trabalho. Ele esperava que eu fizesse igual.
Eu não tinha um mentor pra me lapidar nesse quesito. Então, o meu chefe só estava procurando pêlo em ovo. Como eu vou replicar uma referência em um trabalho, sendo que me falta experiência e um mentor pra isso?
Aí aconteceu o seguinte: Um chefe de setor (desses preguiçosos) começou a fazer umas merdas. Sempre tirava o nome dele da reta e colocava a culpa nos outros. Eu levei culpa por coisa que eu não tinha.
Cansada e saturada, comecei a procurar novas oportunidades. Agora que eu tinha mais experiência e um portfolio melhor, podia buscar um lugar novo pra trabalhar. E aí veio a pandemia, me afastando de uma proposta de emprego em uma outra agência. Resultado? Fui obrigada a ficar mais tempo naquele inferninho de agência.
Uma vez, precisei fazer minha prova da faculdade em meio a uma crise de ansiedade, porque eu estava fazendo hora extra já que eu tinha um trabalho pra entregar pra ontem. O resultado disso é que aquela foi a minha nota mais baixa desde que eu entrei na faculdade.
Um belo dia, cansada dessa palhaçada, marquei uma reunião com a Regina George do Inferno (aka. meu chefe da época). Perguntei se iam me efetivar, já que faziam quase dois anos que eu estava na agência como estagiária, e tinha muito mais compromisso do que gente que tinha idade pra ser um dos meus pais. A resposta foi outra pergunta: “Quando você se forma?”
Os eventuais “arrasou” quando eu entregava um trabalho me faziam pensar que, talvez, aquilo tudo fosse coisa da minha cabeça e que eu deveria ser mais grata, afinal, era uma empresa com prêmios. No entanto, um tempo antes dessa reunião, eu já havia percebido que vivia um relacionamento abusivo naquele lugar. O “quando você se forma?” que ele me perguntou foi só uma confirmação.
Eu sabia que eu era substituível. Ali ninguém era tratado como gente mas, sim, como máquina. E se uma máquina quebra ou faz algo que você não quer, você substitui.
Todo mundo era substituível. Aquela empresa levava aquilo às últimas consequências. Pra exemplificar pra vocês, logo que eu entrei na empresa, conheci uma moça super simpática. Ela foi demitida porque a Regina George do Inferno e seu sócio pegaram birra dela. Inclusive, de acordo com a rádio corredor, estavam querendo fazer isso de novo com outra funcionária dali.
Mas eles esqueceram que empresa também é substituível.
Acontece que chegou um belo dia em que uma antiga colega, que também havia trabalhado lá, recomendou o meu trabalho em outra agência. Eles me chamaram, fizeram uma entrevista e finalmente eu estava vazando daquele inferno.
E aí eu de fato consegui ir embora. Soube depois que eles chamaram outra pessoa pra assumir o meu lugar, mas não outro estagiário: Chamaram um efetivado.
Por que eu estou contando tudo isso a vocês: Primeiro porque eu gostaria que vocês soubessem o motivo dessa minha ausência. Segundo porque eu acho importante e necessário demais falar sobre isso.
Pessoal, relação abusiva em trabalho existe também. Assédio moral existe. Eu nunca achei que essas coisas fossem acontecer comigo, e aconteceram - e tive o azar de ter sido logo que eu ingressei na área que eu tanto queria atuar.
Não fiquem se matando pra tentar ganhar admiração ou reconhecimento. Às vezes ele simplesmente não vem. Foquem no que vocês amam que, se vocês estiverem no lugar certo, isso tudo vai vir naturalmente.
Não aceitem menos do que vocês merecem. Tenho amigos na minha empresa antiga, e um deles está doente por causa daquele lugar.
Se vocês acham que não estão sendo valorizados, ou acham que estão sofrendo de algum tipo de assédio, por favor, busquem outro ambiente pra vocês. Não esperem adoecer pra isso.
Infelizmente, algumas empresas acham que pessoas são plenamente substituíveis. Mentalizem que essas empresas são tão substituíveis quanto elas acham que seus colaboradores são.
Se algum de vocês atua ou quer atuar no ramo publicitário, vou deixar umas recomendações pra vocês:
Ouça o podcast Publicidade não é só isso aí;
Ouça o podcast Hoje Tem (Apesar de ser um podcast mais descontraído e que não fala muito sobre esse ambiente publicitário, lá tem uns episódios onde a dona do podcast fala sobre os podres desse mundo maquiavélico do marketing e publicidade)
Siga a Leila Germano no Twitter e no Instagram. Ela é a dona do Hoje Tem, e fez uma thread inteira contando os horrores que ela passou no mercado publicitário.
Se cuidem. Vocês merecem o mundo. Não deixem ninguém dizer ou fazer você achar o contrário.
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