#tempos de matança
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sobreiromecanico · 1 month ago
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Vir da terra
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Houve um tempo, bem antes de ter carro, em que voltava da aldeia no Domingo à noite carregadíssimo: algumas refeições de comida caseira, ovos da criação doméstica, um frango caseiro para ter no congelador, um bom pão alentejano, mais alguns produtos da horta de que o meu pai cuidava (sobretudo batatas, que saudades daquelas batatas), ocasionalmente uns enchidos se estivéssemos nas épocas de matanças de porcos lá na região. Em resumo, eram uns belos sacos para carregar pelas escadas íngremes do Intercidades, e para arrastar pelas ruas de Lisboa no caminho da estação até casa. Não me queixo, porém: valia sempre a pena o esforço.
Algumas coisas já não há: a horta acabou porque a saúde faltou, os frangos também vão escasseando, e os enchidos de produções caseiras locais deram lugar a outros de Monchique (que sendo bons, não são bem a mesma coisa; desta vez não trouxe pois ainda estou abastecido). O pão arranja-se, claro - no dia em que não houver pão no Alentejo, não haverá Alentejo -, mas já não é da minha aldeia. Dito isto, os ovos ainda vêm das nossas galinhas, a comida da minha mãe continua a ser tão boa como sempre foi, e os biscoitos, enfim, são uma perdição. É aproveitar e dar valor enquanto há.
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matadordealuguel · 4 months ago
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TRINTA  E  NOVE  ANOS|  Atenção,  atenção,  quem  vem  lá?  Ah,  é  O  CAÇADOR,  da  história  BRANCA  DE  NEVE!  Todo  mundo  te  conhece…  Como  não  conhecer?!  Se  gostam,  aí  é  outra  coisa!  Vamos  meter  um  papo  reto  aqui:  as  coisas  ficaram  complicadas  para  você,  né?  Você  estava  vivendo  tranquilamente  (eu  acho…)  depois  do  seu  felizes  para  sempre,  você  tinha  até  começado  a  ATUAR  COMO  EXTERMINADOR  DE  PRAGAS  MÁGICAS…  E  aí,  do  nada,  um  monte  de  gente  estranha  caiu  do  céu  para  atrapalhar  a  sua  vida!  Olha,  eu  espero  que  nada  de  ruim  aconteça,  porque  por  mais  que  você  seja  METÓDICO,  você  é  INSENSÍVEL,  e  é  o  que  Merlin  diz  por  aí:  precisamos  manter  a  integridade  da  SUA  história!  Pelo  menos,  você  pode  aproveitar  a  sua  estadia  no  Reino  dos  Perdidos  fazendo  o  que  você  gosta:  MATANDO  O  QUE  É  PEDIDO  PARA  ELE  MATAR.  
𝐇𝐂
PERDIDOS: O caçador sempre foi acostumado a dar licença para os verdadeiros donos dos holofotes. Na verdade, o homem é simples; prefere a tranquilidade de ser esquecido, que a selvageria que aguarda os protagonistas de suas histórias. Foi com uma indiferença cortante que ele lidou com a chegada dos Perdidos. Mas talvez, e apenas talvez, a possibilidade de que outro caçador fosse mais habilidoso o tenha perturbado. Um tal de "Caçador Sanguinário". Branca de Neve, a princesa a quem ele se deixou encantar muito tempo atrás, deveria apostar com mais afinco nos seus dotes de beleza se o infame "Sanguinário" seguisse à regra com a descrição do script. Este outro, diferente do conhecido e velho Caçador, parecia não possuir um coração.
VIDA ATUAL: MalvaTopia é cheia de magia. A magia trás coisas boas, é claro, como também têm seus pontos incômodos. O caçador se dedica a exterminar — ora, como ele poderia se dedicar a outra coisa? — pragas mágicas que se reproduzem com eficiência. Desde pequenos dragões, à fadinhas dissipadoras de pólen dourado. O caçador só conhece a matança e a caçada, e atualmente aplica os dois de forma mais "pacífica" para os cidadãos que requisitam os serviços.
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A história teve início com uma mulher. Seu nome caiu no esquecimento; assuntos amaldiçoados devem permanecer para sempre em silêncio, e assim o Caçador guardou o segredo do nome de sua própria mãe no fundo mais afastado da cabeça. Desde sempre, a mulher tinha uma alma melancólica, dividida entre o amor pela família e o anseio de escapar do modesto vilarejo onde trouxe ao mundo seu único filho. Santiago foi criado com o pouco conhecimento que a Dona possuía; aprendeu a ler, a bordar, a preparar a refeição. Nada de matemática. As eficiências de um homem estão localizadas nos seus punhos. O pai moldou o garoto para a vida na floresta, ao passo que a mãe incentivava nele uma curiosidade por assuntos menos primitivos. Ele colecionava livros de romance embaixo da cama. Ia ao bibliotecário duas vezes na semana e comprava apenas os livros mais velhos; os infestados de traças e com as páginas amareladas pelo tempo. Os mais legais e considerados chatos pelos outros. 
Ao completar treze anos, as engrenagens do destino giram mais depressa do que os passos do garoto, que, ao entrar apressadamente em casa, se deparou com um cenário vazio: apenas um bilhete. "Há uma escuridão no menino. Não posso mais viver à sombra dela." Sua mãe nunca mais foi encontrada. Passou a viver exclusivamente sob a tutela do pai.
INTP.
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summerbrisa · 1 year ago
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☀️ OLÁ SERES HUMANOS!!
Depois de tanto tempo planejando fazer algo um pouquinho diferente para celebrar alguma coisa importante (que ainda não existe, mas depois eu penso em alguma coisa mais elaborada), eu finalmente decidi criar um pouquinho de coragem para fazer uma mini doação de plots que estavam guardados no meu docs. Enfim, espero que você se agrade com algum deles.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
1- Um ploplotinho por pessoa;
2- Adote e use, por favor;
3- Não tenho prazo, mas quanto antes melhor (eu tenho ansiedade, não sei esperar por muito tempo);
4- Não seja um caloteiro: se gostou do plot, pode adotar sem medo, mas o use. Pode ser daqui dois meses, um ano ou um dia, mas use!!;
5- Me avise quando postar a história, vou surtar e ler o mais rápido possível (@heejakelinos no Spirit).
ENFIM! SIMBORA GALERA!!
PLOT 01: Carta para o futuro (taekook, bts); adotado!
"Doze anos haviam se passado desde a morte de Kim Taehyung e Jungkook ainda não tinha superado o amado por completo. Então, certo dia, tomado pela angustia e solidão de não ter quem mais o amava, Jungkook decide escrever uma carta de despedida para Taehyung, na tola esperança que o moreno lesse de onde quer que estivesse. Ele só não contava com uma resposta do Kim, com a mesma letra e prometendo voltar para cuidar dele."
PLOT 02: Complexidade do complexo (centric taehyun, txt); adotado!
"Nunca foi fácil para Taehyun ser alguém tão inseguro, meio depressivo e cheio de anseios quase impossíveis. Nunca foi fácil para ele ter que aguentar o mundo sob os ombros desde muito novo. Nunca foi fácil para o jovem continuar vivendo mesmo sem ter certeza se realmente queria aquilo. E continua não sendo fácil para ele acordar todos os dias com a sensação de que talvez seja o seu tão esperado último dia."
OBS.: a ideia é que seja algo meio depressivo sobre viver sem se sentir vivo de fato, caso não tenha ficado claro.
PLOT 03: Girls, (winrina, aespa); adotado!
"Karina passou a vida inteira escutando de parentes babacas e amigos sem juízo que não existia outro tipo de casal além de um homem e uma mulher, e por muito tempo ela se deixou levar com aquela mentira e acabou se esquecendo de se conhecer de verdade. E ela poderia continuar assim, tranquila e confirmada, se não fosse pela chegada de uma estrangeira barulhenta no seu curso. Winter era o seu apelido. Karina então começou a se questionar constantemente: isso não é sobre caras, é sobre garotas?"
OBS.: Inspirada em girls, da girl in red!!
PLOT 04: Quando o relógio bate às 3:33 (Woosan, ateez ou original); adotado!
"Cuidado! Toda noite naquele bairro coisas estranhas acontecem: crianças somem, lojas são invadidas sem deixar rastros, a noite é banhada por sangue humano (literalmente) e alguns animais são oferecidos como sacrifícios para entidades malignas. Tudo isso ocorre entre às 3:33 até às 6:66. Numa noite quente e silenciosa, Choi San é tomado pela curiosidade e a falta de sono e decide ir atrás do culpado por toda a matança que anda acontecendo na cidade. Ele só não contava com o fato de que realmente encontraria um culpado e que esse tal culpado fosse tão devasso e bonito."
PLOT 05: Can't catch me now (heejake, enhypen); adotado!
"Onde Jake havia desistido de viver e mesmo depois de tanto tempo Heeseung ainda conseguia viver a vida do mais novo: quando a brisa fresca de versão bagunçava seus cabelos, quando a chuva lavava sua alma em dias pesados, quando ele comprava algum livro e o cheiro de página nova entrava em seu pulmão o renovando, quando via algum filhote de cachorro peralta ou quando estava apenas comendo seu precioso ramyeon. Foi difícil para Heeseung no começo, mas depois que o moreno entendeu que Jake ainda vivia nele tudo ficou muito mais fácil. Porque Jake estava em todos os lugares; mesmo que seja impossível pegá-lo agora."
OBS.: inspirada em Can't catch me now da Olívia Rodrigo e também aborda sobre suicídio, então, pode pesar a mão na depressão, viu?
FINALMENTE, FIM!
Espero que tenham gostado de algum plot, obrigada por ler até aqui e pelo possível apoio, sou sua fã 💛
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cristianemagalhaes · 3 months ago
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As máquinas – M.Baumstein
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Esse é um pequeno livro, que contém apenas 3 contos, o autor já enfrenta os temas homens x máquinas (o jogador russo de xadrez que deve jogar com a máquina americana que nunca perde, a máquina que irá funcionar sozinha), o tempo (a viagem no tempo) e os inventos usados para o maljuuuu. São contos muito bem escritos, com uma ironia brutal.
“Prêmios Novel? O doutor Schnitz detinha nada mais e nada menos que DEZESSETE Prêmios Nobel consecutivos, inclusive 4 Prêmios Nobel de Guerra, o mais cobiçado.
Sua fortuna?
Imensa.
Das maiores do universo conhecido.
Não há guerra, revolução, matança, massacre, genocídio ou extermínio programado que não lhe canalize polpuldos e apalpáveis royalties.”
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duckebizaaro0133 · 4 months ago
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Acabei de assistir centopéia humana 2!!
Meu estômago está embrulhado, esse filme consegue ser nojento, tenebroso, e bom, ao mesmo tempo.
Tem cenas nojentas, não recomendo a quem tem estômago frágil. Esse tem mais matança, coisa que no primeiro não víamos muito.
Eu não assistiria esse filme de novo, foi uma vez para traumatizar mesmo. Em questão de ser bom, eu prefiro o primeiro, até o desenvolvimento da história é melhor, e a estética preto e branco do filme deixou ainda mais tenebroso.
Sinceramente, não recomendo. 🤢
Eu vou assistir o terceiro por conta do fim do segundo filme, que foi meio confuso e porque eu não comecei essa trilogia para acabar no dois.
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gazetareborn · 3 years ago
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Quem foi Max Wirth?
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Afinal, quem foi Max Wirth? 
O filantropo, empreendedor e "civilizador" do oeste paulista ou o "latifundiário terrorista" ?
Há muito tempo esse humilde colunista ouve histórias dos mais velhos sobre atos poucos louváveis que teriam sido feitos a mando do festejado fundador de Osvaldo Cruz, acusado de "grilagem" de terra e da expulsão e morte dos legítimos donos de suas propriedades.
Boatos, exageros, pensava eu.
Mas há uma fonte documental. Da época dos acontecimentos, mais precisamente de 1950.
A existência dessa fonte não implica necessariamente que todas as histórias que contam por aí sejam verdade. Mas nos mostra que já naquela época o assunto era de conhecimento geral, tendo chegado até o Rio de Janeiro, então a nossa capital federal.
O jornal onde a história foi publicada foi o Voz Operária, órgão de imprensa ligado ao Partido Comunista Brasileiro. A edição é a 82, de 16 de dezembro de 1950. Você pode, alias, você deve acessa-la na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e tirar suas próprias conclusões por si mesmo. É só clicar aqui.
O que o PCB queria com Max Wirth? As críticas não eram somente a ele, mas aos latifundiários que lotearam os então quase desertos oeste paulista e norte paranaense. Na época os dirigentes do PCB estavam organizando as "ligas camponesas" que deveriam servir para a defesa do povo do campo contra os latifundiários, por isso se preocupavam com a situação por aqui.
Há outras matérias nesse mesmo período sobre o assunto. Separei duas delas para vocês: a edição 118 de 25 de agosto de 1951 (clique aqui) e a  257 de 17 de abril de 1954 (clique aqui). 
Mas é a edição mais antiga que nos interessa. Sobram na matéria os detalhes sobre a situação, como o número de famílias expulsas, que chegava a trezentas, e até o nome dos jagunços que estariam perpetrando a matança a mando do empresário suíço.
Você, meu prezado leitor, minha cara leitora, pode estar surpreso com essas acusações. Você provavelmente nunca ouviu nada parecido. Pois esse é o maior problema.
O problema não é se Max Wirth era um herói civilizador ou um capitalista desalmado. O problema é o "cidadão médio" (eu, você, seu pai, seu tio, até seu cunhado) nunca ter ouvido nada a esse respeito.
A versão que chegou até nós da fundação da cidade foi uma versão "higienizada". O nosso "historiador não-oficial", aquele que estava lá quando cortaram a primeira arvore, escreveu vários livros e teve uma vida supreendentemente longeva, suavizou muitos eventos da nossa história. Mesmo quando foi entrevistado para o livro Corações Sujos de Fernando Morais ele se recusou a dar nome aos bois dos organizadores do linchamento de japoneses acontecido na cidade em 1946. 
Essa versão idílica de que a cidade nasceu, cresceu aceleradamente e tudo foi muito bem, com homens probos e honestos comandando a cidade rumo ao seu destino glorioso, não se sustenta. É uma versão fabricada para parecer épica e grandiosa. Pouco se fala, por exemplo, da tentativa fracassada de colonizar a mesma região vinte anos antes, a mando da mesma pessoa. Nada se fala sobre expulsões de posseiros e índios, sobre as tensões raciais com japoneses e negros. Nada. Tudo é pasteurizado, suavizado. 
A colonização do oeste paulista teve os seus problemas e dificuldades, idas e voltas.  É natural que tenha sido assim. Não é natural que nós não saibamos disso. 
É importante discutir isso agora, que um cidadão de bem, um dos pilares da nossa comunidade, alguém que vai virar nome de rua antes mesmo do cadáver se decompor no mausoléu, anunciou que está escrevendo um livro sobre a nossa história. Estará ele plantando mais um tijolo na historiografia ufanista da cidade ou ele irá a fundo para mostrar que há mais de um lado nessa história?
Em breve, espero, saberemos.
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xgodricx · 1 year ago
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Sentiu quase que imediatamente quando o arcanjo começou sua pequena matança, uma demonstração de poder que sempre terminava em guerra. Os olhos de Godric capturaram a cena com indiferença, pois a guerra não era novidade para ele. Ele havia sido criado e moldado no inferno, um produto de almas torturadas que se tornaram sua própria arma. Mas o cansaço pesava sobre ele, como os séculos que carregava em sua existência imortal, cujas contagens se perdiam em meio às eras. Tudo o que queria era desaparecer, fugir para longe, onde nem mesmo Lúcifer o alcançaria. Não mais desejoso de participar desses conflitos intermináveis, Godric ansiava por um respiro, uma pausa das batalhas que consumiam sua existência. As chamas da guerra ardem em sua alma há tanto tempo que ele esqueceu como era a paz. "Papai e mamãe iriam sair para brincar? Quem sabe...'' Murmurou, sua voz ecoando em meio à amargura de suas palavras. As intrigas e desavenças dos poderes celestiais e infernais já não o envolviam tanto. Ele desejava encontrar um refúgio, um canto esquecido onde pudesse se esconder do mundo e de si mesmo.
Tudo o que gostaria de saber era onde estava aquela que lhe pertencia, a mulher que carregava consigo uma parte dele, sua essência. A ideia de ter um laço tão profundo, mesmo para alguém como ele, o perturbava. Procurava pela bruxa incansavelmente, vasculhando todos os cantos da cidade em busca de qualquer pista que o levasse a ela. Era uma busca urgente, movida por um senso de responsabilidade que o demônio tentava ignorar. Queria ter certeza de que ela estava segura, protegida de qualquer ameaça que pudesse pairar sobre ela. Finalmente, após uma longa e angustiante jornada, Godric encontrou a no hospital da cidade. Conforme se aproximava do leito onde ela se encontrava, o coração do demônio acelerava com a mistura de sentimentos que o confundiam. Ele precisava se concentrar, respirando fundo para evitar que seus olhos amarelos atraíssem atenção. Com cuidado, ele colocou suas mãos sobre o ventre da mulher, embora soubesse que não precisava tocar para sentir a energia que emanava dela. Fechou os olhos por alguns segundos, agradecendo silenciosamente por não ser obrigado a tomar medidas drásticas e iniciar um novo massacre. A presença da bruxa e o que ela carregava dentro de si eram valiosas demais para serem desperdiçadas em meio ao caos. "Você não pode simplesmente sumir em momentos como esse, porra." Proferiu o demônio em um tom de voz áspero, quase cuspindo as palavras. A máscara de indiferença que Godric usava estava prestes a ceder, revelando a preocupação e a angustia que o dominavam.
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@chvoticwitchs
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3scr3v3r · 5 days ago
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o regresso do soldado
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The Homecoming, por N. C. Wyeth (detalhe) 1945
.
Até que o dia acabe,
ele pensou,
ele disse,
e seguiu adiante
como se o mundo
fosse se curvar
à sua vontade,
como se a vida fosse
assim tão simples.
Até que o dia acabe,
até que esta guerra
tenha um ponto final,
até que todas as armas
se calem e deixem
falar o silêncio tranquilo
da noite.
Ele se lançou ao campo
de batalha como se fosse indestrutível,
como se não houvesse medo
em parte alguma de sua alma.
Até que o dia acabe,
meu Deus.
Ficarei de pé.
Nenhum projétil me atingirá.
A morte não me alcançará.
E então voltarei para casa,
junto a todos que amo.
Minha mãe,
meu pai,
meus irmãos,
minha namorada,
e todos os filhos
que teremos.
Meu presente,
meu futuro.
A batalha se estendeu
por muito tempo,
e foram tantos os que caíram.
Ele ficou de pé.
Ele ficou de pé
enquanto a sorte perdurou.
Enquanto as estatísticas permitiram.
Quando a morte finalmente atravessou
seu coração,
já não sabia mais quem eram os aliados,
quem era o inimigo.
Havia tanto sangue em suas mãos,
tanto ódio despejado em sua carne,
e ainda assim,
antes de atingir o chão fendido
pela matança,
ele se lembrou
das pessoas importantes de sua vida,
todos ao seu redor
como se fosse seu primeiro
ou derradeiro aniversário,
e ele se sentiu vivo,
ele se sentiu feliz.
Senti tanta saudade, mãe.
Estou voltando para casa,
o soldado disse,
e seu longo dia chegou ao fim.
.
C. Bittencourt
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casa261 · 1 month ago
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“Terrifier” (2016), dirigido por Damien Leone, é um filme de terror slasher independente que ganhou notoriedade pela brutalidade e violência. O enredo gira em torno de Art the Clown, um palhaço psicopata que aterroriza e assassina brutalmente suas vítimas durante a noite de Halloween. O filme, que tem suas raízes em curtas anteriores de Leone, é conhecido por suas cenas explícitas e grotescas, que geraram tanto elogios quanto críticas.
Resumo: A história segue duas amigas, Tara e Dawn, que encontram Art the Clown após saírem de uma festa de Halloween. O palhaço as persegue e, de maneira implacável e cruel, mata uma série de personagens. O filme quase não oferece explicação para a origem ou motivação de Art, o que aumenta o senso de terror, mas ao mesmo tempo deixa a trama muito aberta e sem estruturas para uma imersão do espectador. Ele age como uma força imparável, imune a razão ou empatia, tornando sua presença ainda mais ameaçadora. A presença de Art desde sua primeira aparição, faz com que o público assim como os personagens da trama, sintam um certo questionamento quanto ao personagem e o que ele representa, dado as “brincadeiras” realizadas por Art, até o começo dos seus assassinatos.
Análise Crítica: Terrifier se destaca por ser um retorno ao horror visceral dos anos 70 e 80, especialmente no que diz respeito ao slasher e ao gore. Art the Clown, sem dizer uma palavra, se tornou um ícone do terror moderno, com sua performance aterrorizante e silenciosa, misturando elementos de humor macabro e violência extrema.
Pontos Positivos: ● Efeitos Práticos: O filme faz uso eficaz de efeitos práticos, uma raridade no cinema de terror moderno, o que torna as cenas de violência mais impactantes. ● Performance do Vilão: David Howard Thornton, que interpreta Art, é hipnotizante. Sua fisicalidade e expressões fazem o personagem ser ao mesmo tempo perturbador e cativante. ● Clima de Suspense: O filme constrói uma atmosfera claustrofóbica, especialmente em seus cenários mais simples e sombrios, como um prédio abandonado onde boa parte da ação se desenrola.
Pontos Negativos: ● Foco Exclusivo no Gore: Para alguns espectadores, Terrifier pode parecer excessivamente focado na violência gráfica e no choque, em detrimento de um enredo mais elaborado ou personagens mais desenvolvidos. Não há muita profundidade nas protagonistas, e o filme não explora temas além da matança, o que pode alienar parte do público que busca mais do que horror físico. ● Narrativa Simples: A falta de uma trama mais robusta ou de uma mitologia que explique melhor Art o Clown pode ser vista como uma fraqueza. O filme tem uma estrutura bastante simples, com pouca construção de suspense em comparação com os clássicos do gênero.
Conclusão: Terrifier é um filme que agrada aos fãs de horror extremo, especialmente aqueles que apreciam efeitos práticos e antagonistas icônicos. Porém, sua ênfase no gore e na violência gráfica o torna vago, e espectadores que preferem uma abordagem mais psicológica ou com um desenvolvimento de personagens mais profundo podem se sentir desestimulados a partir já do primeiro filme da saga. Art the Clown, no entanto, é uma criação memorável e tem potencial para se tornar uma figura permanente no cânone do terror. -Luiz Henrique
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zatilamonamour · 2 months ago
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Zátila Monamour, E se fosse assim mesmo, ter de navegar a pé, caminhos de encruzilhadas e esquinas. Escrevo pelo dissabor de ter de falar coisas que não me competem, mas aquilo que digo é sagrado e profano, arroto e uma reclamação.
O tempo está morto, nada passa sem esforço, O cabelo cai ou torna-se branco, e do corpo fica o trauma, A doença e o encosto, Onde se podia ter feito Homem, deu desgosto, Mulher do meio peito, de pau a metro viu passar em aldeias o som dos suínos no dia da matança. Antes de ficar verde fica merda. Enche, enche-me a cabeça, todos os dias, na alvorada, acorda o olho sem pestana, na testa, acorda em peste, vira demónio dentro da pele, possui-se de sentir o luto como manto, liberta-se na estrada como se despeja os lixos na sarjeta. Fica aflita porque bate o coração tão depressa, quando o sente fica perplexa de ouvir com imensidão, a razão pela qual vive, habita dentro dela. O credo e o perdão de profetizar palavras de morte, a súbita morte a falta de orgasmo. Fica que nem a amam, dia-a-dia sai e dorme na mesma lama, que a mata, aos poucos os miolos que restam para ser besta, nascer-lhe cornos na testa. Na carne que ela detesta de ter de gostar de Homens. Cojones, levar com os tomates é só para quem come pratos cheios pelas refeições, fica ela de fora da vitrine olhá-la de longe, a gula dos olhos e o pecado no estomago. Vê, desfaz-me disso, tira-me alguma coisa, vá come-me em separado porque é mais barato, vê, come e cala. Queres levar de mim ou queres levar comigo? Tens abrigo para mim? Ficamos sem noção, a loucura levou-nos a casa, o carro, uma família. A loucura de se fazer de rico, o sonho do roto-nu desgraçado que teve de parir filhos de filhos de outras mães, cagou-lhes na terra que virou pocilga. Vendendo dentes, orgãos por um titulo. Não se deve rir de coisas dessas, o tal José Fino, o mesmo cabrão que tinha sido vítima de um toque mais que sensivel, veio desfragmentar um bébé peludo, feio que nasceu dela outro eu, dele. O tempo não vive, quem vive sou ela. Quem me abriga a alma das chuvas prometidas que secaram, na minha lenda já morreram várias, as àguas estão mortas vivem-se na transcendência dos fluídos, sem pânico ou tensão, eu morro todos os dias em processos de fragmentos liquidos. A doença da vida, o meu eu falhado e quebrado, de tormentas e tornados, perco o senso ou o tal juízo, quem me governa se eu estou sempre esfomeada? A treva leva-me a vaguear a terra sagrada o caminho só meu prometido, inacabado por falta daquela versão que não re reconecta, virou mossa a cabeça desta, virou mossa e da grossa não conseguiu sair mais dela. Fica neste chão as pegadas de alguém que não foram minhas, de todas as coisas leva a alma o brilho e da minha orientação está um assombro de relação do esquecer e do lembrar, aquela estação na Letónia com gatos no meio de uma floresta nórdica, ainda lá estou, à espera do comboio. O tempo não é um comboio. O tempo é morto, O meu corpo conta lendas da ilusão Fica na medida em que nada é certo ou só errado, tudo se mistura em verdades codificados ao encanto, ao nível do intermediador. A realidade é o tempo. A realidade não existe, está morta. É que a alma quando transtornada ela vira bússola torta, encontra quem se machuca e dá-lhes imagens de viagem. Como, não há destino, tudo se corrompe em querer nutrir a falha, ou reprimir o oprimido. O meu sentimento é mesmo esse, porque não me afagas o espírito? Falas-me em sussurro quando estás quietinho com aquela moca, esqueces das palavras que me dizes enquanto estou cheia de amor próprio de te fazer em palavras de sussurro, ainda ontem me carregavas porque já não me desejas? Cala-se a voz que pede a morte, cala-se a voz que pede a morte, cala-se a voz que pede a morte. Ao pé de ti a morte não vem ao meu ouvido sussurrar coisas, Ao pé de ti ouço a minha morte, Ela que eu partilho para não morrer sozinha, quero-te dizer que quero morrer sabendo que estou contigo. E fico. À espera do comboio No tempo que está morto.
Z-
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hotnew-pt · 3 months ago
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Dead Island 2 e Gris juntam-se ao catálogo de jogos do PlayStation Plus em outubro #ÚltimasNotícias #tecnologia
Hot News “Alinhamento do catálogo de jogos PlayStation Plus de outubro” . Há algo para todos, desde clássicos de zumbis até aventuras narrativas e muito mais. Vamos dar uma olhada. A maior atração aqui é provavelmente Ilha Morta 2. Por um tempo, não tínhamos certeza, mas aconteceu e é incrível de jogar. O simulador de matança de zumbis cheio de ação se passa em Los Angeles e possui seis…
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p3ixesestranhos · 4 months ago
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sobre vagabond:
cara, nem sei o que dizer direito. a busca incessante do musashi para ser o mais forte, para alcançar a invencibilidade, quando na verdade toda a força que ele queria estava dentro dele, quando na verdade ele percebe que o caminho da espada não é sobre disputar até a morte com outros para medir força e alimentar o próprio ego, mas sim sobre se conectar consigo mesmo, com a natureza, com a vida. no fim das contas, o único inimigo dele era ele mesmo, e por mais que o final não seja tão concreto, espero que ele tenha ficado em paz e ido em paz.
eu acho incrível também a inserção da otsu. o jeito que o inoue descreve e constrói a personagem faz com que seja impossível não se encantar por ela. uma mulher forte, independente, com personalidade e que não é sexualizada de forma desnecessária como a maioria é em outras obras. também gosto MUITO do fato que, apesar de não ter dito diretamente para ela, o musashi é LOUCO por ela. não é aquele típico personagem edgy que maltrata a mulher e finge não gostar. ele realmente não quer dar o braço a torcer na frente dela, mas tá sempre pensando nela e pensando na possibilidade de desistir do que tanto almeja só para estar com a mulher que ama. eles quase não têm momentos registrados e explícitos na obra, mas o jeito que eles estão sempre pensando um no outro faz com que isso não seja tão ruim, porque é um amor muito claro, verdadeiro e bonito.
agora, sobre meu favorito: sasaki kojiro. acho que não consigo colocar em palavras o quanto me afeiçoei por ele. ele realmente é uma alma pura. mesmo repleto de sangue, de matanças, não acho que ele seja alguém ruim. ele é uma pessoa livre, e isso me fez refletir. por ele ser surdo e mudo, ele teve muito tempo para olhar dentro de si e escutar a si próprio, viver pelas próprias vontades e não por algo que outra pessoa desejou pra ele. queria que ele também tivesse tido a mesma realização do musashi e percebido que a espiral de matança do caminho convencional da espada não era a resposta, mas faz sentido isso não ter acontecido.
por fim, queria falar também sobre minha frustração sobre o final inacabado e as lacunas que não foram preenchidas, como a luta final entre musashi e kojiro que, infelizmente, deu um ponto final na vida de kojiro. além disso, queria saber se musashi reencontrou otsu, mas acho que talvez não. isso me dói o coração pra ser bem sincera. sei que obviamente o romance não é o foco da obra, e que esse seria um final real e apropriado para a história dos dois, mas não deixa de passar um sentimento agridoce. queria saber mais sobre como foi a jornada do jotaro, mas fiquei feliz quando vi que ele reencontra o musashi depois de anos. não dá para culpar o inoue também, ele ficou doente e não conseguiu dar um final apropriado para a obra.
enfim, simplesmente foda e isso🕊️
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marianeaparecidareis · 4 months ago
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"ESTE MEU SOFRIMENTO E SANGRAMENTO EM DIVERSOS LUGARES TAMBÉM TEM SUA EXPLICAÇÃO, QUE VOCÊ NÃO INDAGA, MAS QUE EU, PARA A FESTA DA CRUZ, QUERO REVELAR A VOCÊ."
💥😥💥0 NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
“É chamada de ''Festa da Santa Cruz''. Seria melhor dizer ''Festa do Sacrifício'', pois na Cruz houve uma apoteose de Meu Sacrifício como Redentor. E ao dizer ''Do Sacrifício'', poder-se-ia dizer ''Do Sangue'', pois na Cruz acabei de derramar o Meu Sangue até à última gota, até ao ponto em que já não é mais sangue, mas soro de sangue: O extremo da transpiração de um corpo moribundo.
“Quanto sangue! E Eu derramei em todos os lugares, para santificar tudo e todos. Este Meu sofrimento e sangramento em diversos lugares também tem sua explicação, que você não indaga, mas que Eu, para a festa da Cruz, quero revelar a você.
“Eu o derramei no Getsêmani, no horto e no olival, para santificar o campo e as obras da evangelização. A paisagem criada por Meu Pai com suas colheitas, suas vinhas, suas plantas frutíferas, suas plantinhas menores, mas todas úteis ao homem, e cujo uso e cultivo o Pai ensinou por instrução sobrenatural aos primeiros homens na terra. Eu o derramei lá para santificar a terra e os trabalhadores da terra, entre os quais também estão incluídos os pastores das diferentes espécies de animais concedidos pelo Pai para a ajuda e no sustento do homem.
“Também derramei o Meu Sangue no Templo, pois já estava ferido por pedras e porretes, para santificar no Templo de Jerusalém o futuro Templo, cujo cimento foi iniciado naquela hora: a minha Igreja e todas as igrejas, casas de Deus, e seus ministros.
“Eu o derramei no palácio de Herodes, por todos os reis da terra, investidos por Mim com o poder humano supremo para a proteção de seus povos e a moralidade de seus estados.
Também nos palácios reais, só Eu Sei quanta necessidade há de lembrar que apenas Um é o Rei: O Rei dos reis, e que sua Lei é a lei soberana também sobre os reis da terra, que são assim até Eu, tive que intervir para privá-los da coroa da qual, seja por pecado evidente, pessoal ou fraqueza - não o pecado material, mas não menos condenado e condenável porque é a causa de tantas ruínas - eles não são mais dignos.
“E assim derramei Meu Sangue no Pretório, onde a Autoridade residia. Já lhe disse há algum tempo que autoridades, —poder — são, por que são e por quanto tempo. O que devem ser para não serem amaldiçoados pelo Juiz eterno, só podem ser obtidos por eles mediante a obediência à minha Lei de amor e justiça e ao Meu Preciosíssimo Sangue, que elimina o pecado dos corações e confirma os espíritos, tornando-os capazes de agir em santidade, mesmo quando os acontecimentos, permitidos por Deus para o julgamento de uma nação ou para o castigo de outra nação, conduzem a uma circunstância em que a Autoridade governante não pertence ao próprio país, mas ao país que é o vencedor ou opressor. Neste caso, acima de tudo, a Autoridade deve lembrar que o é com a permissão de Deus e sempre para um propósito baseado na santificação de ambas as partes.
Portanto a necessidade de não usar o poder para se condenar e condenar os oprimidos e dominados com um abuso injusto de poder.
Dei o Meu Sangue, espargindo-o como chuva na casa de Pilatos, para resgatar esta classe na Terra, que tem uma necessidade infinita de ser redimida, pois desde o início o mundo acreditou que poderia tornar lícito o que não é lícito.
“Eu avermelhei os soldados que açoitaram com uma aspersão cada vez maior de sangue para infundir nas milícias um senso de humanidade nas circunstâncias dolorosas das guerras, doenças malditas que sempre reaparecem porque vocês não conseguem arrancar de si mesmos o veneno do ódio e se injetar com amor.
O soldado deve combater - essa é a lei do dever - e ele não será punido por seu combate e matança porque a obediência o justifica. Mas será punido por Mim quando usar a ferocidade no seu combate e tomar a liberdade de cometer abusos que não são necessários, mas que, pelo contrário, são sempre malditos por Mim porque são inúteis e opostos à justiça, que deve sempre ser justiça, mesmo quando uma vitória humana se mostra inebriante ou o ódio racial desperta sentimentos contrários à justiça.
“Meu Sangue banhou as ruas da Cidade, deixando pegadas que, se não são mais vistas, permaneceram e permanecerão eternamente presentes nas mentes dos habitantes dos céus mais altos.
Queria santificar as ruas por onde passa tanta gente e tanto mal se faz.
“E se você pensa que Meu Sangue, profusamente concedido em toda parte, não santificou todos os ministros da Igreja e não santificou os palácios reais e autoridades e milícias e pessoas e ciência e cidades e ruas e nem mesmo o campo, Eu respondo a você que Eu o derramei da mesma forma, embora sabendo que para muitos isso se voltaria contra eles como condenação em vez de salvação, de acordo com o propósito para o qual Eu o derramei, e o derramei para aqueles poucos na Igreja, Ciência, Poder, os Exércitos, o Povo, as Cidades e o Campo que puderam reunir e compreender sua Voz de amor e seguir essa Voz em seus comandos. Bem-aventurados eles, eternamente!
“Mas o último Sangue não foi derramado sobre a relva, pedras, rostos e mantos, em lugares onde a água de Deus ou a mão do homem poderia lavá-lo ou fazer com que se perdesse.
O último Sangue, reunido entre o peito e o coração, que já esfriava e jorrava para o último desprezo - para que no Filho de Deus e do Homem não ficasse uma gota de líquido vital e Eu fosse realmente o Cordeiro cuja garganta foi cortada para o holocausto aceitável a Deus - as últimas gotas do Meu Sangue não se perderam. Havia uma Mãe abaixo daquela Cruz! Uma Mãe que por fim conseguiu agarrar a madeira da Cruz, estender a mão para o seu filho morto, beijar os seus pés trespassados, contraídos pela última agonia, e recolher no seu véu virginal as últimas gotas do Sangue do Seu Filho, que foram pingando do Meu lado aberto e escorrendo pelo Meu corpo sem vida.
“Minha Mãe de tantas dores! Desde o Meu nascimento até a Minha morte, Ela teve que sofrer também por este motivo: não poder dar ao seu filho aqueles primeiros e últimos confortos que até o mais miserável dos filhos do homem recebe no nascimento e na morte, e fora de seu véu. Ela teve que fazer roupas para Seu filho recém-nascido e uma mortalha para o filho que havia perdido todo o Seu sangue.
“Aquele Sangue não foi perdido. Ele existe, vive e brilha no véu da Virgem. Vermelho divino na virginal brancura - será a bandeira de Cristo, o Juiz, no dia do Juízo.”
JESUS CADERNO [01] MARIA VALTORTA.
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thewerewolfsworld · 5 months ago
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Besta de Gévaudan (Mitologia)
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Raça
Lobo monstruso
Título(s)
Besta
Lá bete
Fera
Diabo
Lobisomem
Tipo
Poder sobrenatural
Poder licantrópico
Poder fisiológico
Origem
Entre os anos de 1764 e 1767 os habitantes da pequena província francesa de Gevaudan - atualmente parte de Lozere, próximo das Montanhas Margueride, foram aterrorizados por uma horrível criatura lupina que passou a ser conhecida como La Bête du Gevaudan ou "A Besta de Gevaudan".
A criatura foi descrita como um monstro semelhante a um lobo, mas muito maior dos que qualquer lobo que já havia vagado pela região, sendo quase do tamanho de uma vaca ou de um cavalo. Suas patas eram dotadas de garras afiadas, a pelagem era escura como a noite, a cabeça maciça semelhante a um mastim com orelhas pequenas e retas, além de uma boca excepcionalmente grande, repleta de enormes presas. Mais do que uma aparência medonha, a criatura parecia dotada de uma maldade inerente que a impelia a matar pelo simples prazer de fazê-lo, não apenas para se alimentar ou defender.
Acredita-se que até seu reinado de terror se encerrar, a Besta de Gevaudan tenha matado algo entre 60 e 100 homens, mulheres e crianças, deixando ainda um saldo de mais de trinta feridos. Atestar a veracidade desses números, é claro, constitui uma tarefa impossível, mas ao certo se sabe que o caso realmente aconteceu e que o número de vítimas foi elevado uma vez que causou comoção em todo país, vindo a ser conhecido em outras partes da Europa.
O primeiro encontro relatado com a fera aconteceu em maio de 1764 na floresta de Mercoire próximo de Langogne na porção oriental de Gevaudan. Uma jovem que cuidava de seu rebanho de gado percebeu uma forma escura espreitando em meio aos arbustos. Ela contou que a fera saltou da mata investindo contra os animais, mas os touros conseguiram mantê-lo à distância com seus chifres. A criatura atacou por uma segunda vez lutando contra os touros, um comportamento incomum para um lobo, mas foi repelida novamente. Os animais conseguiram ganhar tempo suficiente para a mulher apavorada escapar e chegar até seu vilarejo, onde ela contou o que havia acontecido. Os homens da vila se armaram e foram até o local, encontrando alguns animais feridos, mas nenhum sinal do lobo.
Apenas um mês depois, o lobo apareceu novamente. Dessa vez o ataque terminou em tragédia, com a morte de uma menina que não conseguiu escapar da fera. O corpo da criança foi encontrado próximo a um córrego onde ela havia ido encher um cântaro de água. Ela havia sido horrivelmente mutilada e seu coração, segundo as estórias, fora devorado pela fera.
Nos meses que se seguiram a região mergulhou em um clima de apreensão à medida que o enorme lobo negro prosseguia em sua matança, parecendo ter desenvolvido um gosto especial por mulheres, crianças e homens solitários que se embrenhavam na floresta para cuidar de seus animais pastoris. A forma como a fera atacava também era incomum para um predador, pois ele visava a cabeça se suas vítimas, ignorando os braços e pernas, áreas em que lobos tendem a se concentrar. As vítimas que não eram inteiramente devoradas ou desapareciam sem deixar vestígios, eram encontradas com suas cabeças despedaçadas ou completamente removidas de seus corpos, algo que nunca se tinha ouvido falar até então.
Em virtude do grande número de ataques e vítimas fatais, alguns começaram a suspeitar que haveria mais de uma fera, um par ou quem sabe até uma alcateia dos temíveis animais. De fato, algumas testemunhas relatavam ter avistado a fera no momentos em que ela era vista em outro lugar. Alguns também diziam ter visto o enorme lobo andando com outros animais menores que ele parecia liderar. Os relatos se multiplicavam e um estranho boato começou a se espalhar: o de que a fera seguia as ordens de um homem misterioso todo vestido de couro preto que apontava as pessoas que a fera deveria matar. Para alguns era um nobre decadente que tornava o assassinato seu esporte, para outros era o próprio diabo.
A medida que a Besta de Gevaudan continuava a matar sistematicamente, as pessoas começaram a acreditar que por trás das suas ações havia algum componente sobrenatural. Caçadores perdiam o rastro da fera no meio da floresta, armadilhas eram ignoradas, armas pareciam negar fogo e os mateiros não entendiam como um lobo tão grande era capaz de se esquivar de todas as buscas. A habilidade da criatura em sobreviver a todas as tentativas de eliminá-la e o fato dela preferir matar mulheres parecia algo claramente sobrenatural. Os camponeses passaram a acreditar que não estavam enfrentando um simples lobo, mas um loup-garou, um lobisomen. Apesar de todas as providencias para aumentar a segurança erguendo cercas e acendendo tochas durante a noite, não havia sinal da fera diminuir a sua sede de sangue.
Em outubro de 1764 dois caçadores encontraram a besta na floresta e atiraram contra ela a uma distância de apenas dez passos. Eles atingiram a criatura quase à queima roupa e conseguiram derrubá-la, mas antes que eles pudessem recarregar os mosquetes para uma segunda salva, ele se ergueu e correu para o bosque. Os caçadores juraram ter acertado a fera, mas contaram que as balas não foram capazes de matar a besta imbuída de uma resistência, obviamente diabólica. Uma vez tendo contado o que havia acontecido, organizou-se um grupo de caça que encontrou facilmente os rastros de sangue adentrando o bosque, exatamente no local em que os homens haviam alvejado a criatura. Diante da quantidade de rastros, todos acharam que seria questão de tempo até encontrarem a carcaça da fera em algum ponto da floresta. Os homens entraram na parte mais profunda da mata, onde descobriram vários corpos de vítimas até então desaparecidas, mas nenhum sinal da fera responsável por aquele massacre. Quando se preparavam para retornar, o lobo surgiu sorrateiramente, investindo contra os homens e fazendo mais quatro vítimas fatais. Os sobreviventes contaram que dispararam inúmeras vezes, acertando o alvo, mas cada vez que a besta era baleada, se levantava para atacar novamente. Aterrorizados, os homens fugiram sem olhar para traz.
Depois disso, o pânico se instalou de vez na região. As estórias sobre as façanhas da fera se espalharam, carregadas por caçadores, mercadores e viajantes. Logo não havia um caçador na França que não tivesse ouvido falar da maligna Besta de Gevaudan. Várias beats se formaram, grupos de caçadores compostos de vários homens, a pé ou montados, armados com mosquetes potentes, longas lanças de caça e mastins farejadores.
O chefe da milícia local, o Capitão Duhamel foi incumbido pelo próprio Rei Luis XV de encontrar e eliminar a ameaça responsável por deixar os camponeses em um estado de terror tamanho, que colocava em risco as colheitas. Duhamel organizou uma enorme grupo de voluntários formado por dezessete caçadores experientes montados à cavalo, um estoque de mais de 40 mosquetes previamente carregados e uma parelha de mais de trinta cães de caça. O grupo chacinou todos lobos que viviam na região. Segundo contas, mais de 200 animais foram mortos, mas nenhum deles se parecia com a elusiva Besta de Gevaudan.
Os caçadores espalharam armadilhas pela floresta, deixaram ovelhas em lugares acessíveis vigiados noite e dia, aguardaram e chegaram até a vestir alguns com roupas de mulher para tentar atrair a fera. Mas nenhuma dessas estratégias logrou êxito.
Finalmente em novembro, o grupo de Duhamel avistou a fera e a perseguiu pela floresta, mas a perdeu em uma área onde os cavalos não conseguiram adentrar. Seguindo à pé, os implacáveis caçadores não se renderam e depois de encontrar com o enorme lobo em uma clareira dispararam contra ele supostamente o alvejando repetidas vezes. Ainda assim, a fera conseguiu escapar para dentro do bosque. O grupo acreditando que o animal não poderia sobreviver a todos os ferimentos infligidos retornou a Gevaudan onde foram recebidos como heróis.
Dias se passaram sem nenhuma notícia da fera, até que no final de dezembro, perto do Natal, mais uma mulher desapareceu. O grupo de busca localizou os seus restos terrivelmente mutilados em uma ravina: o pesadelo continuaria. A credibilidade do Capitão Duhamel caiu por terra e ele foi destituído depois que um dos seus homens de confiança quase foi linchado por uma multidão furiosa.
Em Paris, as notícias foram recebidas com reprovação. Críticos da monarquia diziam que a fera estava fazendo o Rei de tolo e que o monarca não era capaz de cuidar da segurança de seus súditos e se livrar de um simples animal selvagem. Insuflando os rumores, alguns afirmavam que um nobre renegado estava por detrás das mortes, controlando um lobo selvagem. Para outros, o tal nobre seria o próprio lobo demoníaco, no qual se transformava nas noites de lua cheia.
Uma recompensa foi prometida para quem matasse a fera e apresentasse o seu corpo. Um emissário real viajou até a região de Gevaudan levando a notícia de que o caçador que eliminasse a fera receberia uma verdadeira fortuna. O Rei ordenou que a Fera de Gevaudan fosse morta e seus restos expostos em Paris como forma de acalmar a população.
O montante oferecido atraiu não apenas caçadores da França, como homens de todas as partes da Europa que convergiram para Gevaudan ávidos pela glória e pela riqueza. A caçada durou meses, e mais de cem lobos foram abatidos, mas nenhum deles foi reconhecido como sendo a fera responsável por aquela situação. Os habitantes locais estavam cansados da presença de tantos estrangeiros comendo a sua comida, remexendo os campos e invadindo suas propriedades. Alguns caçadores agiam de má fé tentando ludibriar as autoridades reais. Um homem chegou a apresentar a carcaça de um animal estranho e incomum, alegando que havia abatido a criatura após uma épica caçada. O mestre de caça, reconheceu os restos pelo que eles de fato eram, uma hiena, que aparentemente havia sido trazida do norte da África.
Após a morte de duas crianças em tenra idade, o Rei comovido pela situação, contatou um normando chamado Denneval, que fora Guarda Caça de um marquês e que tinha a reputação de ser o maior caçador da França. O monarca depositou no sujeito suas últimas esperanças e prometeu a ele um título de nobreza caso fosse bem sucedido na perigosa empreitada.
Em fevereiro de 1765. Denneval chegou a região de Gevaudan acompanhado de cinco ajudantes de sua inteira confiança, sendo um deles um nativo americano que ele havia encontrado em uma expedição a colônia de Manitoba e que era famoso pelas suas qualidades como rastreador. A entourage contava ainda com um verdadeiro arsenal de 50 mosquetes militares pesados, lanças com mais de dois metros de comprimento, bestas que disparavam setas de ferro, bombas explosivas de pólvora negra, armadilhas e correntes para capturar ursos e outros equipamentos modernos. Os homens do Guarda Caça, usavam armaduras negras de couro batido e eram uma visão aterrorizante, em especial o selvagem do Novo Mundo com o cabelo moicano e pintura de guerra. Denneval vestia uma armadura de couro e metal cheia de espinhos e dizem havia matado uma loba no cio e espalhado seu sangue em todo traje. O fedor que exalava era nauseante, mas ele estava confiante de que isso atrairia a presa.
O grupo de Denneval logo ganhou a companhia do jovem Jacques Denis, um rapaz de dezesseis anos que conhecia como ninguém a floresta e que provou não estar intimidado pela tarefa e nem pela aparência do bando. Jacques explicou que desejava se vingar da fera uma vez que ela havia matado sua irmã mais velha meses antes. O rapaz havia testemunhado o horrível ataque e visto o corpo sem vida da irmã ser arrastado como um boneco para a floresta de onde jamais foi recuperado. O rapaz foi aceito na companhia dos caçadores que vasculharam cada canto da floresta. O plano de Denneval era forçar a fera para cada vez mais perto de Gevaudan a fim de fazer o abate.
Em meados de maio, o plano do Guarda Caças teve êxito, mas não da maneira que ele esperava. A fera foi atraída para a cidade, durante as comemorações da Feira da Primavera. Durante seu ousado ataque, a besta matou várias pessoas incluindo uma jovem de nome Marguerite, que estava enamorada de Jacques Denis. Furiosos, aldeões se armaram com ferramentas, paus, pedras e qualquer coisa que pudessem usar como arma para matar o monstro. Jacques e um grupo penetrou na floresta seguindo o rastro do lobo, mas acabou caindo em uma armadilha. Os homens acabaram morrendo e se não fosse a chegada providencial de Denneval e seus homens, Jacques também teria sido morto pela fera. Apesar de sobreviver, diz a lenda que os cabelos do rapaz ficaram totalmente rancos e que ele pareceu envelhecer décadas com a experiência. Pouco depois desse ataque, que teria deixado mais de doze mortos, Denneval desistiu da perseguição.
"Não há o que fazer" teria escrito ao Rei se desculpando. Ele continuou: "A fera nos iludiu a entrar na floresta a fim de atacar impunemente o vilarejo. Claramente estamos diante de algo que desafia a razão e que age impelida pelo desejo de matar. Temo que nossa presença aqui apenas a torna mais selvagem e vingativa".
Perturbados pela desistência do Guarda Caça, a maioria dos caçadores também partiram. Livre para agir impunemente, a fera prosseguiu impiedosa. Ele matou um rapaz de quatorze anos e uma mulher que carregava um recém nascido. Furioso com a carta do Guarda Caça, o Rei ordenou que Denneval fosse trazido à sua presença, mas ele escapou para outro país desaparecendo da história. Um dos conselheiros de Luis XV indicou um homem para assumir o lugar do Guarda Caça, seu nome era Antoine de Beauterne, um renomado taxidermista parisiense que havia caçado todo tipo de presa na Europa e na África.
Beauterne chegou sem estardalhaço e fez aparentemente pouco no início. Explorou a floresta, desenhou mapas e assinalou neles onde a besta havia sido vista. Em uma de suas expedições encontrou com o nativo de Manitoba que ficou para traz após a desistência de Denneval. O homem, que passou a ser chamado de Mani, ofereceu suas habilidades como rastreador.
Em 21 de setembro, Beauterne organizou um grupo de caça formado por quarenta caçadores locais especialmente escolhidos para a tarefa, e uma dúzia dos melhores cães farejadores. Unindo o seu conhecimento do terreno aos valiosos conselhos de Mani, os homens se concentraram em uma área rochosa isolada, repleta de ravinas próxima ao vilarejo de Pommier. Parecia lógico para o taxidermista que o lobo usasse esse lugar, cheio de cavernas como covil por ele proporcionar um bom esconderijo e dispor de água potável. O plano era levar a caçada até um lugar em que a fera se sentisse segura, e onde ela não esperava ser confrontada.
Logo que chegaram ao local os cães captaram um cheiro e começaram a latir como loucos. Não demorou para a besta emergir de uma caverna para investigar. Um dos homens deu alerta e Beauterne disparou seu mosquete acertando em cheio o dorso da fera. Ela ainda saltou derrubando um dos homens, mas imediatamente os outros abriram fogo crivando o lobo com tiros certeiros. Um deles teria arrancado seu olho esquerdo e se alojado no crânio. A criatura ganiu e caiu morta, mas enquanto os homens comemoravam, ela de repente se ergueu e investiu novamente com uma ferocidade sobrenatural. Uma segunda saraivada de balas foi disparada e finalmente a fera acabou tomando. O golpe final foi desferido por Mani. Armado com uma afiada machadinha o nativo saltou sobre a fera, sua arma descreveu um giro no ar e caiu pesadamente despedaçando o crânio da besta. Aproximando-se cautelosamente os homens se colocaram a golpear a carcaça com baionetas e lanças compridas até reduzi-lo a uma coisa grotesca e sanguinolenta.
Os caçadores amarraram o que havia restado da fera em um estrado e o arrastaram até Pommier. Beauterne examinou cuidadosamente os restos da fera e concluiu que se tratava de um magnífico lobo medindo um pouco mais do que 1,80 m e pesando algo em torno de 90 quilos, com uma boca cheia de presas com mais de uma polegada de comprimento. Beauterne tentou preservar a criatura a fim de levá-la até o Rei, mas apesar de seus esforços, a carcaça havia recebido muitos danos durante a caçada. Tudo o que ele conseguiu salvar foram as orelhas, os dentes e o rabo, todo o resto foi queimado e enterrado nos arredores do vilarejo.
Por mais de um ano, as coisas ficaram tranquilas em Gevaudan e a vida foi voltando ao normal. Então, na primavera de 1767 as mortes reiniciaram. Duas crianças haviam desaparecido e o corpo de uma mulher sem a cabeça foi achado em um descampado. Beauterne foi chamado para retornar a Gevaudan, mas ele afirmou que aquelas mortes não eram o trabalho de um lobo, e sim de um maníaco. Em 19 de junho do mesmo ano, um nobre local, o Marques d'Apcher organizou a maior beate já vista para encontrar o rastro do animal. Mais de trezentos homens a pé e montados vasculharam cada centímetro do bosque. Nada foi encontrado.
Em 19 de junho do mesmo ano, um nobre local, o Marques d'Apcher organizou a maior beate já vista para encontrar o rastro do animal. Mais de trezentos homens a pé e montados vasculharam cada centímetro do bosque. Nada foi encontrado. Na época, um homem misterioso chamado Jean Chastel passava pela região. Ele era um conhecido de Jacques Denis e se ofereceu para exterminar a fera. Ao contrário dos outros ele não era um caçador experiente, mas um especialista em folclore e superstições. Chastel afirmava que o responsável pela nova onda de mortes não era um simples lobo, mas uma besta sanguinária aprisionada no corpo de um homem. A luz fazia com que a fera no interior do culpado viesse à tona com um incontrolável desejo de matar. O espírito do lobo de Gevaudan havia contaminado esse homem o transformando em um assassino. Ele era um loup-garou.
O especialista conseguiu convencer as pessoas de Gevaudan a doar objetos de prata e quando tinha o suficiente mandou derreter tudo a fim de produzir projéteis que foram abençoadas pelo pároco local. O plano de Chastel era atrair o lobisomen para os limites do bosque. Ele preparou o lugar cuidadosamente e acompanhado de Denis recitou uma série de orações. Na alta madrugada, os dois perceberam movimento na mata e ficaram alerta. De repente uma besta em forma de lobo irrompeu da floresta e avançou na direção dos dois. Chastel disparou com suas pistolas e os projéteis de prata pura vararam o corpo da besta que caiu fulminada.
Seja como for, os restos da lendária Besta de Gevaudan jamais foram recuperados, causando mais de dois séculos de controvérsia a respeito de sua real identidade. Em 1960, após estudar a transcrição de Antoine de Beauterne a respeito do processo de dissecção da fera por ele abatida, uma comissão de zoólogos concluiu que o animal descrito era realmente um lobo. Franz Jullien, taxidermista do Museu Nacional de História Natural de Paris, encontrou amostras dos dentes da Besta de Gevaudan guardadas no arquivo do Museu e as submeteu a testes, concluindo que se tratavam realmente de presas de um lobo de grande porte. Em 1979, restos de um animal empalhado foram encontrados guardados no depósito do museu em uma caixa. Segundo boatos, seriam os restos do espécime que Jean Chastel abateu com suas balas de prata. O animal foi aparentemente identificado como uma hiena nativa do Norte da África, Oriente Médio, Paquistão e Oeste da India.
Seria a Besta de Gevaudan uma enorme hiena e não um lobo? A ideia foi contemplada entre outros pelo novelista Henri Pourrat e pelo naturalista Gerard Menatorv que propuseram a hipótese de uma hiena ter sido trazida por negociantes de naimais e uma vez recusada em um zoológico, libertada na floresta. Há ainda outra hipótese que coloca em xeque a credibilidade de Jean Chastel. Segundo rumores, o pai de Chastel possuía uma hiena em sua menageria (um termo do século XVII usadopara coleções de animais mantidos em cativeiro). Alguns pesquisadores acreditam na possibiliadde de Jean Chastel ter inventado a estória a respeito do loup-garou e usado a hiena que pertencia a menagerie de seu pai para se auto-promover.
Isso levanta a questão a respeito de quem seria então o responsável pelas mortes após Beauterne ter eliminado o grande lobo. Para alguns, Chastel ou alguém muito próximo a ele teria deliberadamente assassinato inocentes para criar a impressão de que a Besta ainda vagava por Gevaudan fazendo vítimas. Para muitos, o misterioso Chastel era um homem de moral dúbia, ganancioso e ávido por riquezas. Uma das razões pelas quais o Rei Luis XV se negou a recebê-lo foi justamente por ele ter tentado vender ao monarca, por um preço exorbitante, os restos da fera abatida. Chastel morreu em relativa obscuridade, mas não é totalmente surpreendente que alguns afirmem que ele teria se tornado um algoz da nobreza e que desempenhou o papel de perseguir nobres após a Revolução.
É claro, tudo isso é mera especulação uma vez que não há como determinar historicamente se houve mais de uma Besta de Gevaudan. O que se sabe é que o sentimento de terror que tomou conta da região entre 1764 e 1767 foi muito bem documentado na época. A população de lobos também foi drasticamente reduzida chegando praticamente a extinção por conta das caçadas empreendidas naqueles três anos.
O que levou um lobo a emergir das floresta para matar indiscriminadamente os habitantes de uma pequena província na França continua sendo um mistério. Mas um marco de pedra foi construído no local, lembrando a todos daqueles dias de medo.
Poderes e Habilidades
• Fisiologia do lobisomem
• Adaptação (é capaz de se adaptar e sobreviver em qualquer ambiente e/ou condição externa, sendo capaz de tolerar uma ampla gama de temperaturas e níveis de umidade, qualquer quantidade ou qualidade de alimentos, meio respirável e outras coisas com pouco ou nenhum desconforto)
• Regulação de Temperatura
• Condição Sobrenatural (um poder de alcançar e permanecer em condições físicas e mentais muito superiores ao nível natural
• Super Agilidade (Ágil suficiente para desviar de balas tranquilamente se nem se esforçar)
• Super Força (Ele mais fortes que qualquer Lobisomem regular ou "normal", por isso que considerado pai ou rei dos lobisomens)
• Super Velocidade (Ele rápido para desaparecer sem sequer perceber, tão veloz que não pode ser enxergado, e mais rápido que maioria dos Lobisomens regulares)
• Reflexos Sobrenaturais
• Super Resistência (Resistente para conseguir aguentar balas, que não o ferir,(Tirando a prata abençoada)
• Super Salto
• Sentidos Aguçados
• Audição
• Olfato
• Visão
• Visão Noturna
•Existência abstrata (O Lobisomem é um conceito amplamente difundido no folclore europeu, existindo em muitas variantes, relacionadas por um desenvolvimento comum de uma interpretação cristã do folclore europeu subjacente desenvolvido durante o período medieval. O Lobisomem é um monstruoso divino, Filho da Lua, é uma entidade capaz de manifestar na realidade de várias maneiras)
•Manipulação da alma (lobisomens com a habilidade de ler almas, roubar almas, comer almas ... Ah, e eles vão te assustar - absolutamente te aterrorizar e te encher de medo, não importa o quão destemido você possa ser (é claro, você deveria ter medo de estar olhando para um lobisomem em primeiro lugar). Além disso, eles podem ver se você é inocente ou acusado de crimes)
•Manipulação Lunar (Em um certo grau). ou nível, conforme vai usando o poder lunar)pode criar, moldar e manipular todos os aspectos de uma lua / luas , incluindo sua gravidade e os efeitos que têm no planeta, superfície reflexiva, cronometragem, etc. Dado que é o objeto mais brilhante no céu depois do Sol, a proeminência da Lua no céu e seu ciclo regular de fases, desde os tempos antigos, fez da Lua uma importante influência cultural na linguagem, calendários, arte e mitologia. A influência gravitacional da Lua produz marés oceânicas e o diminuto prolongamento do dia. A atual distância orbital da Lua, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que ela espere no céu quase do mesmo tamanho que o Sol, permitindo que ela cubra o Sol com quase precisão em eclipses solares totais)
• Imunidade Contaminante (é imune a todos, os venenos conhecidos, toxinas, venenos, vírus, bactérias, alérgenos, etc)
• Empoderamento lunar
• Invulnerabilidade (são imunes às formas convencionais de danos físicos, além de serem imunes a sangramentos ou perda de membros)
• Regeneração (Seres com a capacidade de regenerar membros perdidos (por exemplo, braços, pernas) e ferimentos graves, mas ainda morrem por decapitação. E possivelmente a capacidade de se regenerar mesmo com a perda de sua cabeça)
• Semi-Imortalidade/Longevidade (vivem muito mais tempo dos os humanos, a condição torna o hospedeiro virtualmente imortal por meio do emprego de fatores de cura e um incrível metabolismo)
• Retração de Garras
•Resistência ao alma/espírito (Lobisomens são capazes de resistir seres ataques e seres espirituais como os demônios do Inferno, no mito de Thiess de Kaltenbrun isso acontece)
•Resistência à magia (Lobisomens possuem resistência a magia, pelo fato que prata convencional ou normal tem propriedades mágicas, ou se preferir, poderes mágicos, porém a prata convencional não tem poder suficiente para matá-lo, somente prata abençoada)
• Manipulação do medo (um lobisomem pode fazer um ser humano sentir medo, quando nos seus olhos, ficando paralisada de medo, até mesmo com sua presença faz qualquer ser humano ter medo)
• Imunidade ao controle da mente ou hipnose
•Negação de arma (Tem capacidade de negar armas, "armas pareciam negar fogo")
•Pisando entre planos/dimensões/mundos (esse poder um pode ter ou obter, mas isso se relaciona com aquele em particular – no qual os lobisomens eram seres altamente benevolentes enviados por Deus para proteger pessoas, lutar contra demônios e até mesmo passar de e para a Terra e outros mundos (ou seja, Inferno), para fazer esses trabalhos, Thiess e os Cães de Deus)
•Raiva (quando mais raiva e furioso ficando mais poderoso e mais forte, quando um lobisomem fica furioso ou é solicitado a se defensor, sua raiva aumenta todo o seu poder, força e habilidades por um curto período de tempo, o que permite que eles acessem parte do poder de sua forma de lobo para dar-lhes uma vantagem)
Fraquezas
• Prata abençoada, pode matar lobisomem normais, como amaldiçoados e os mágicos, é um poder divino e sagrado.
Associações
Lobisomem
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Prata
Selvageria
Diabo
Besta
Fera
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iwhiskeyneat · 6 months ago
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⠀⠀ ⠀The Godslayer.
⠀Há muito tempo, no início de tudo, quando a história ainda era apenas um sonho, os deuses governavam a Terra, onde Zeus era o rei e exercia autoridade sobre os seus olímpicos na antiga religião grega. Ele é o deus dos céus, raios e relâmpagos, e mantém a ordem e a justiça. O rei criou os seres humanos para que os deuses os governassem, seres nascidos à sua imagem, justos e bons, fortes e apaixonados. Sua criação foi chamada de “homem”, e a raça humana era boa. Mas o filho de Zeus sentia inveja dos homens e tratou de corromper a criação de seu pai. Seu nome era Ares, o Deus da Guerra, o deus da guerra selvagem, sede de sangue e matança personificada. Ares envenenou o coração dos homens com inveja e desconfiança, colocando-os uns contra os outros, e a guerra devastou a Terra.
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Amazons reaching men.
⠀ Então, os deuses decidiram criar as Amazonas, uma raça de mulheres guerreiras imortais, para influenciar os corações dos homens com amor e restabelecer a paz na Terra. E, por um breve período, houve paz, mas ela não durou. Hipólita, a Rainha das Amazonas, liderou uma rebelião para libertar todas da escravidão. Quando Zeus comandou os deuses em nossa defesa, Ares os matou, um a um, até que restasse apenas o próprio Zeus.
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The battle is driven from Ares by Zeus.
⠀ Zeus usou todo o poder que ainda lhe restava para conter Ares, seu filho, desferindo um golpe tão forte que o Deus da Guerra foi obrigado a se retirar. Mas Zeus sabia que um dia Ares voltaria para terminar sua missão: uma guerra sem fim em que a raça humana finalmente se destruiria, junto com as Amazonas.
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Themyscira or Paradise Island
⠀ Em seu último sopro de vida, Zeus criou esta ilha para esconder as Amazonas do mundo exterior, num lugar onde Ares não poderia encontrá-las.
⠀⠀ ⠀ ⠀Sculptures.
⠀ A rainha de Themyscira, Hipólita, tinha o tão sonhado desejo de ter filhas, criações suas. Em um certo dia, com barro, ela esculpiu três figuras, pedindo bênçãos ao Deus Zeus para que realizasse seu desejo.
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Diana, Morgana and Maeve, the queen's three daughters and blessings.
⠀ Zeus, movido pela devoção e coragem de Hipólita, atendeu ao seu pedido. Assim, nasceram as três irmãs: Diana, Morgana e Maeve.
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Princess Diana of Themyscira.
⠀ Zeus presenteou Diana com sua própria força, tornando-a uma das mais poderosas heroínas existentes. A sabedoria de Atena também a abençoou, permitindo-lhe tomar decisões sábias em meio às batalhas. Sua beleza impecável e o bom coração de caçadora vieram de Afrodite e Ártemis, respectivamente. A velocidade e a capacidade de voar foram concebidas por Hermes, enquanto a empatia com os animais foi um presente de Deméter.
⠀ ⠀ ⠀Diana's Growth.
⠀ A infância de Diana foi repleta de treinamentos rigorosos em combate e estratégia, guiados por sua tia, Antíope. Desde cedo, Antíope percebeu o potencial de Diana e insistiu para que ela começasse as aulas, apesar de sua pouca idade. Diana frequentemente escapava de sua babá para observar as outras mulheres treinando. Ela era fascinada pela luta, pela justiça, pelos movimentos e pela garra das guerreiras. Diana desejava ardentemente ser como elas.
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Diana watching the fighters in training after running away from her nanny.
⠀ Seu entusiasmo e determinação eram evidentes, e Antíope, vendo a paixão da jovem, decidiu investir tempo e esforço para moldá-la em uma guerreira exemplar. Sob a orientação de Antíope, Diana aprendeu não apenas as técnicas de combate, mas também a importância da estratégia, da honra e da coragem. Ela cresceu admirando a força e a dedicação das Amazonas, e sua infância foi marcada pelo desejo de alcançar o mesmo nível de habilidade e bravura.
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One of the remarkable training sessions that took place between Diana and her aunt, Antíope.
⠀ Depois de algum tempo, Diana já era uma mulher de beleza exuberante, dedicando-se a treinamentos ousados e desafiadores. Em uma dessas sessões, ela teve que lutar e treinar com sua tia Antíope. Embora Diana fosse habilidosa, Antíope rapidamente conseguiu desarmá-la. Diana, sem sua espada, usou seus punhos para se defender de um possível ataque.
⠀ Foi então que algo extraordinário aconteceu. Ao juntar os punhos com força, Diana desencadeou uma onda de energia que repeliu o ataque de Antíope, lançando sua mestre para longe. O vento estrondoso que se seguiu afastou as pessoas ao redor. Surpresa e chocada, Diana percebeu que algo dentro dela havia despertado.
⠀ O que Diana, A princesa de Themyscira, ainda não sabia era que seu pai era Zeus, e que ela mesma era uma deusa, uma das mais fortes. Esse momento revelou seu verdadeiro potencial e a existência de um dos poderes que ela nunca imaginara possuir.
⠀ ⠀ ⠀ Steve Trevor.
⠀ No mesmo dia, poucos minutos depois, ela se afastou para tomar ar e refletir sobre o que havia acontecido. De longe, na paisagem impecável das águas de Themyscira, avistou um piloto americano chamado Steve Trevor, que havia caído acidentalmente com seu avião. Diana logo descobriu que ele não estava sozinho, pois alemães o seguiam em sua busca. Resgatá-lo trouxe consequências graves, incluindo a entrada dos alemães no território de Themyscira e, infelizmente, a morte de sua tia Antíope.
Diana's first meeting with Steve.
⠀ Após o salvar, através dele, usando o laço da verdade, Capaz de obrigar qualquer um a dizer a verdade, descobre os conflitos e horrores do mundo exterior, especialmente a Primeira Guerra Mundial. Além de que Trevor revela ser um espião britânico em uma missão para roubar um caderno de anotações do cientista alemão Doutor Veneno (Elena Anaya) em combate a conter a guerra.
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The British spy telling the whole truth using the lasso.
⠀ Ao cuidar de Steve, Diana ouve suas histórias sobre a guerra devastadora que assola o mundo exterior. Movida por um senso de dever e compaixão, Diana ao anoitecer decide deixar sua terra natal para ajudar a humanidade e pôr fim aos conflitos. Ela acredita que Ares, o deus da guerra, está por trás das guerras dos homens, alimentando o ódio e a destruição.⠀
⠀ Hipólita, a rainha e mãe de Diana, inicialmente se opõe à ideia de sua filha partir, preocupada com os perigos que ela enfrentará. No entanto, Diana está determinada e, durante a madrugada, escapa de seu quarto. Decidida a cumprir sua missão, ela parte em silêncio, mas sua mãe, já antecipando sua decisão, a espera junto com suas duas irmãs.
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Steve and Diana going to the world of men.
⠀ Hipólita, com tristeza e orgulho, se despede de Diana, jurando amá-la eternamente, mesmo sem saber se sua filha retornaria viva ou conseguiria voltar à ilha. Diana leva consigo a espada “Matadora de Deuses”, o escudo e o laço da verdade, símbolos de sua força e dever. Ela sabe que sua jornada será repleta de desafios, mas também reconhece a importância de sua missão para além dos limites de Themyscira.
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isadorasilva1 · 8 months ago
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Ruination: Uma história de League of Legends
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Magia ancestral, campeões lendários e um império à beira da ruína. De Anthony Reynolds, Ruination é uma eletrizante história passada no universo de League of Legends. Um livro perfeito para quem amou a série Arcane ou até mesmo para fãs de fantasia que nunca tiveram contato com o game.
Camavor é uma terra brutal com um legado sangrento. Para onde os caveleiros do império vão, a matança vai atrás. E Kalista deseja mudar essa história. Quando seu jovem e narcisista tio, Viego, se torna o rei, ela jura que irá controlar seus instintos destrutivos, como sua leal confidentes, conselheira e general militar. Mas seus planos são frustrados no momento em que a lâmina envenenada de um assassino atinge Isolde, a esposa de Viego, contaminando-a com uma doença para qual não há cura.
À medida que a condição de Isolde piora, Viego se afunda a cada dia mais num abismo de insanidade e dor, e ameaça arrastar toda Camavor com ele. Kalista arrisca uma jogada desesperada para salvar o reino: vai em busca das Ilhas das Bençãos há muito tempo perdidas, pois dizem que contém a salvação da rainha, se Kalista conseguir encontrá-las.
No entanto, a corrupção cresce na capital das Ilhas das Bençãos, onde um vingativo guarda procura envolver Kalista em suas maquinações cruéis. Ela será forçada a escolher entre a lealdade a Viego e fazer o que sabe que é certo ― pois, mesmo diante da completa escuridão, um ato nobre pode fazer brilhar a luz que salvará o mundo.
O primeiro livro passado no universo blockbuster de League of Legends, um dos jogos mais populares de todos os tempos, Ruination é um conto épico de magia, vingança e um reino prestes a ruir.
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