#tekoa aldeia
Explore tagged Tumblr posts
Text
8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis (8 Billions: We are all responsible) 1.2
8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis (8 Billions: We are all responsible) – Nelson Kao. 01 dez 2024 Brasil | 2022 | 29′ | Documentário. 6 FICASC Direção: Nelson Kao, Andrea Urushima e César Shundi Iwamizu. Existe Guarani em SP – 2024 dez 04 Ailton Krenak, líder e pensador indígena, fala sobre a dor do Watú (o Rio Doce na língua Krenak). Doente com o maior desastre ambiental da história…
View On WordPress
#8 Bilhões: Somos Todos Responsáveis (8 Billions: We are all responsible) Nelson Kao#Ailton Krenak#Andrea Urushima e César Shundi Iwamizu Ailton Krenak líder pensador indígena#Brasil 2022 Documentário 6 FICASC#desastre da Barragem de Mariana#Direção Nelson Kao#dor do Watú Rio Doce língua Krenak#indigenous leader thinker#journey of reflection and self-criticism#maior desastre ambiental história brasileira#mudanças de paradigmas urgentes#panorama atual período Antropoceno#river rio pede socorro#seres humanos#Sick#tekoa aldeia#the biggest environmental disaster in Brazilian history#the current Anthropocene period#the Mariana Dam disaster#the pain of the Watú Rio Doce the Krenak language#trip jornada de reflexão autocrítica#urgent paradigm shifts
0 notes
Text
Fazendeiros armados perseguem e ferem indígenas avá-guarani
Fazendeiros atacaram com armas de fogo, durante a madrugada deste quarta-feira (28), indígenas avá guarani que vivem na Tekoa Yhovy, aldeia que fica no município de Guaíra (PR), um dos três abrangidos pela Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira. Ao todo, seis indígenas foram internados e dois deles apresentam estado grave de saúde, em um cerco semelhante a uma caça, de acordo com informações do…
View On WordPress
0 notes
Photo
Campanhas no Catarse para financiamento de iniciativas de combate ao COVID-19 e suas consequências em comunidades indígenas.
Povo Munduruku contra o COVID-19 Residente no município de Itaituba (PA), o povo Munduruku já contabiliza 10 mortes provocadas pelo novo Coronavírus. A comunidade indígena busca no financiamento coletivo alternativas para se proteger da doença durante o isolamento, através da compra de testes rápidos e cestas básicas, além de kits de higiene e proteção.
Nações indígenas contra o COVID-19 Os Kuikuro são uma comunidade de cerca de 800 pessoas que vivem com outros 15 povos indígenas no Território Indígena do Xingu e pedem apoio para garantir o isolamento social através da compra de itens médicos e de higiene, como também de cestas básicas e combustível para barcos de pesca.
Apoio à aldeia Tekoa Itakupe Tekoa Itakupe é uma das seis aldeias da Terra Indígena Jaraguá, do povo Guarani Mbya (este localizado no Pico do Jaraguá, município de São Paulo). O valor arrecadado será usado para a compra de alimentos, produtos de higiene e limpeza e cobertores, além de absorver as demais necessidades da aldeia nos próximos meses.
Ajude o povo Karitiana Os índios Karitiana (localizados no estado de Rondônia) estão sofrendo para suprir necessidades básicas, como alimentação e higiene pessoal. Por isso, a Faculdade Católica de Rondônia (FCR) e parceiros lançaram uma campanha no Catarse para a compra de 131 cestas básicas (uma por família).
SOS Aldeia Piraí A Aldeia Piraí, do povo Guarani Mbya, está localizada em Araquari (SC). Ao todo, 150 indígenas estão em quarentena, sem poder sair para vender artesanato ou realizar oficinas e cursos (atividades que garantiam o sustento de 30 famílias). Procuram apoio para compra de alimentos, itens de higiene, fraldas e cobertores.
Terra Indígena Guarani Morro dos Cavalos A sobrevivência das famílias dessa comunidade (presente no estado de Santa Catarina) depende da agricultura de subsistência, artesanato e de atividades ligadas ao turismo. A pandemia do novo Coronavírus tem afetado a geração de renda da comunidade e a campanha visa garantir um auxílio financeiro nesse período.
O Povo Asuriní do Trocará contra Covid-19 Na Terra Indígena Trocará (PA), há muitos casos suspeitos de infecção pela COVID-19 e as medidas de prevenção e contenção dessa doença são vitais. Assim, para manter o isolamento das famílias, essa campanha tem o objetivo de arrecadar fundos para a compra de itens de higiene, alimentos e roupas.
1 note
·
View note
Photo
#MetaCurator #ArtesVisuais 32° Programa de Exposições #CCSP Centro Cultural São Paulo - CCSP 🎨👁✍️🏽🎨👁✍️🏽🎨👁✍️🏽🎨👁✍️🏽 Artes Visuais O Centro Cultural São Paulo anuncia o início da 2° Mostra do 32° Programa de Exposições, a partir do dia 5 de novembro, às 15h. Este edital público municipal apresenta exposições individuais simultâneas dos selecionados por uma Comissão Julgadora. Paralelamente, duas artistas convidadas pela curadoria expõem projetos especiais. Com o objetivo de construir repertório dos pensamentos que emergem no campo das artes visuais na atualidade, estabelecendo relações entre artistas em início de carreira e artistas já consagrados. A segunda Mostra de 2022 apresenta individuais de: Camila Soato (@camilasoato), Imundas e abençoadas; Lia Mae D Castro (#liamaedcastro), Seus filhos também praticam; Juliana de Oliveira (@julianismo_), Dialética - Corpo, história e som; Marcelino de Melo Gadi (Nenê) (@quebradinha_), Quebradinha: Escrevendo o hoje para que o amanhã não fique sem ontem; Marjô Mizumoto (@marjomizumoto), Enquanto eles dormem; Mulambö (@mulambeta), O penhor dessa igualdade; Natali Mamani (@n_cmamani), Kuntur Maman; Rogério Vieira (@rogeriovieira.dng), Somos todos alvos aqui, Rose Afefé (@roseafefe), paredememória; Xadalu Tupã Jekupé (@xadalubrasil), Tekoa Tenondé "Aldeia Futuro". Em paralelo, a convite da curadoria, expõem projetos inéditos: Rosana Paulino (@rosanapaulino.oficial), Biografia de uma obra e Dora Longo Bahia (#doralongobahia), Minas. 📸: Artur Cunha [SERVIÇO] 05/11 a 26/02 de 2023 Abertura da exposição às 15h Visitação: Terça a sexta, das 10h às 20h, sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h No Piso Caio Graco Grátis Não é necessária a retirada de ingressos. #artesvisuais #artecontemporanea #programadeexposiçoes #ccsp #mostradearte (em Centro Cultural São Paulo - CCSP) https://www.instagram.com/p/Ckgg6nHA4X4/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#metacurator#artesvisuais#ccsp#liamaedcastro#doralongobahia#artecontemporanea#programadeexposiçoes#mostradearte
0 notes
Text
23/09 – No chocalhar dos chocalhos (reflexão)
Enquanto alguma parte do streaming da escola, bombava os 80 anos de Ney Matogrosso que esbanjou muita arte, música e figurino, deste lado na sala de aula, muita arte, música tradicional indígena e musica indígena na forma de rap, porque não? Além de toda essa riqueza, um destaque especial para a Giovanna que incorporou a tradição Tupi Guarani com direito a cara pintada e demonstração de alguns instrumentos vindos da Aldeia Tekoa Itakupe bem alí do Pico do Jaraguá. Show de pesquisa. Mediação. Resiliência e muito jogo de cintura.
0 notes
Photo
'bout things today and falling leaves II 🍃 #tekoaitakupe #aldeia #jaraguasp #jaragua #sp #brazil #graffiti #art #visualarts #arteindigena #dog #cachorro #shed (em Aldeia Tekoa Itakupe) https://www.instagram.com/p/BnMdMDbB9bw/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=fawtaxcfefyn
#tekoaitakupe#aldeia#jaraguasp#jaragua#sp#brazil#graffiti#art#visualarts#arteindigena#dog#cachorro#shed
1 note
·
View note
Text
Bombeiros e brigadistas de aldeia levam 10 horas para apagar incêndio perto de comunidade indígena em SP; veja vídeo
Bombeiros e brigadistas de aldeia levam 10 horas para apagar incêndio perto de comunidade indígena em SP; veja vídeo
Seis viaturas dos bombeiros e brigadistas indígenas, treinados pela corporação, usaram mangueiras e baldes com água, além de objetos para apagar as chamas que atingiram mata próxima a aldeia Tekoa itakupe e o Parque Estadual Jaraguá, no sábado (21). Bombeiros e brigadistas de aldeia apagam incêndio perto de comunidade indígena; veja vídeo O Corpo de Bombeiros e brigadistas de uma aldeia levaram…
View On WordPress
0 notes
Text
Com uso da tecnologia, indígenas de SC driblam 'fake news' e medo de 'virar jacaré' para vacinar aldeias contra a Covid; VÍDEO
Com uso da tecnologia, indígenas de SC driblam ‘fake news’ e medo de ‘virar jacaré’ para vacinar aldeias contra a Covid; VÍDEO
Após notícias falsas sobre efeitos da vacina chegarem até as aldeias catarinenses, lideranças indígenas se uniram e passaram a realizar ações para conscientizar a população. Dário Tupã, da Tekoa Itaty, terra indígena Morro dos Cavalos (SC) Arquivo Pessoal Os indígenas de Santa Catarina estão vencendo a batalha contra a desinformação na pandemia com o uso da tecnologia e o respeito pelos mais…
View On WordPress
0 notes
Text
Com uso da tecnologia, indígenas de SC driblam 'fake news' e medo de 'virar jacaré' para vacinar aldeias contra a Covid; VÍDEO
Com uso da tecnologia, indígenas de SC driblam ‘fake news’ e medo de ‘virar jacaré’ para vacinar aldeias contra a Covid; VÍDEO
Após notícias falsas sobre efeitos da vacina chegarem até as aldeias catarinenses, lideranças indígenas se uniram e passaram a realizar ações para conscientizar a população. Dário Tupã, da Tekoa Itaty, terra indígena Morro dos Cavalos (SC) Arquivo Pessoal Os indígenas de Santa Catarina estão vencendo a batalha contra a desinformação na pandemia com o uso da tecnologia e o respeito pelos mais…
View On WordPress
0 notes
Text
Saberes Ancestrais Project
A criatividade não conhece limites, onde a mente curiosa encontra consolo e o coração destemido descobre territórios inexplorados, na floresta a busca pelo conhecimento, a aceitação da mudança e a disposição para correr riscos não são meras opções, mas ingredientes essenciais para uma vida bem vivida. O site/blog Saberes Ancestrais é a primeira criação do Saberes Ancestrais Project, e foi daí…
View On WordPress
#aprendizado#artesanatos# aceitação da mudança riscos# aulas passo a passo# centro escolar# comunidades famílias indígenas# conhecimentos básicos sobre como usar a internet computador# criatividade limites# etnia Guarani Mbya# future futuro futuras gerações# ingredientes essenciais# iniciantes crianças comunidades indígenas# jovens adultos indígenas# mente curiosa# plataforma WordPress# primeira criação Saberes Ancestrais Project# primeiro portfólio online# principais ferramentas# renda passiva# Resistência Mbya# Saberes Ancestrais# Saberes Ancestrais Project# site/blog Saberes Ancestrais mundialpaz06.wordpress.# SoftwareTags# Sou Índio Existe Guarani em São Paulo# Sou Moderno# tekoas aldeias# territórios inexplorados floresta# valorização de sua cultura ancestral# vida bem vivida
0 notes
Photo
'bout things today and falling leaves 🍃 #shed #nature #tekoaitakupe #aldeia #jaraguasp #jaragua #thorp #sp #brazil (em Aldeia Tekoa Itakupe) https://www.instagram.com/p/BnMctV-BIj3/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=11svto7pg57c2
1 note
·
View note
Text
'Alimento para a alma, não só o corpo': a produção agrícola das 80 roças indígenas na maior cidade do Brasil
Demarcação de terras em 2016 permitiu aos guarani de Marsilac e Parelheiros voltar a plantar; quatro em cada dez agricultores são mulheres. Mulheres são 40% dos agricultores guarani na TI Tenondé Porã Pedro Biava/ BBC Quem pensa na cidade de São Paulo imagina logo sua paisagem ostensivamente urbana, com edifícios altos, avenidas congestionadas e quase nenhum verde. Mas o município guarda dentro de seus limites cerca de 30% de território com características rurais, além de 14 aldeias da etnia Guarani, localizadas em duas terras indígenas: Jaraguá, próxima ao pico de mesmo nome, na região Noroeste da cidade, e Tenondé Porã, no extremo Sul. Após décadas vivendo em apenas duas aldeias de 26 hectares cada, os Guarani da Terra Indígena Tenondé Porã iniciaram em 2013 um processo de retomada de terras, com a dispersão por novas aldeias. Hoje, já são onze no total, oito delas no município de São Paulo, nos distritos de Parelheiros e Marsilac, e outras três na vizinha São Bernardo do Campo. A terra indígena tem uma população estimada em 2020 de 1,5 mil pessoas, em 15.969 hectares – área equivalente a cerca de 159 quilômetros quadrados, quase o tamanho de Natal (RN), segunda menor capital do país, com 167 quilômetros quadrados. Mapa mostra terras indígenas em São Paulo e municípios ao redor Reprodução/ BBC Um estudo inédito produzido por pesquisadores guarani e técnicos do CTI (Centro de Trabalho Indigenista), publicado neste mês de dezembro, mapeou a produção agrícola de seis dessas aldeias localizadas no Sul da cidade: Kalipety, Krukutu, Tape Mirĩ, Tekoa Porã, Tenondé Porã e Yrexakã. Segundo o levantamento, nessas aldeias, já são mais de 80 roças indígenas, dedicadas ao cultivo 190 variedades agrícolas, e quatro em cada dez agricultores guarani são mulheres. A retomada da agricultura tradicional guarani foi possível graças à recente dispersão territorial e à demarcação da TI (terra indígena) Tenondé Porã, reconhecida em portaria declaratória pelo Ministério da Justiça em 2016. Agora, os indígenas paulistanos lutam pela conclusão do processo de demarcação, que ainda depende da retirada de não indígenas, demarcação física do território e homologação pela Presidência da República. E reivindicam ao poder público municipal a aprovação de um projeto de lei (PL 181/2016), que propõe o fortalecimento do Cinturão Verde Guarani na capital paulista. Jera Guarani, liderança da aldeia Kalipety, de chapéu (ao centro) durante colheita de milho ORMUZD ALVES/ BBC Alimento para o espírito “Quando ficamos por muito tempo nas aldeias pequenas, perdemos a prática de plantio. Com o local demarcado, passamos a contar com uma área maior e as pessoas que têm suas memórias vivas, o conhecimento da prática do plantio, retornaram com toda força, querendo ensinar”, conta Jera Guarani, de 39 anos e moradora da aldeia Kalipety. “Para o povo guarani, a comida não pode alimentar só o corpo, mas sim o espírito também”, diz ela. “E a comida de branco não faz isso, ela só nos adoece mais rápido. Hoje tem um número notável de guarani com diabetes e pressão alta, o que é relacionado com a alimentação que vem de fora.” Lucas Keese, antropólogo e coordenador do estudo, destaca que, só de milho e mandioca, a safra de 2019 produzida pelos agricultores guarani da TI Tenondé Porã chegou a 16 toneladas. “Esse volume, apesar de não ser suficiente para garantir a autossuficiência alimentar para toda a população de 1,5 mil pessoas, já é muito significativo, pensando que, há cerca de seis anos, a produção era muito menor”, diz Keese. “Esse fortalecimento do plantio está relacionado ao processo de dispersão deles pelo território, nessa dinâmica recente de demarcação”, destaca o antropólogo, lembrando que, até 2012, os Guarani da Zona Sul eram cerca de 1 mil, ocupando apenas as aldeias Tenondé Porã e Krukutu, que à época tinham densidade populacional muito alta para os padrões de vida Guarani. “A luta pela terra está intrinsecamente ligada a essa cultura agrícola.” Menino em roça de milho consorciada com mandioca em aldeia da TI Tenondé Porã ORMUZD ALVES/ BBC História da TI Tenondé Porã A fixação dos indígenas guarani na região de Parelheiros começa na década de 1950, segundo o Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da TI Tenondé Porã, publicado pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 2012. Conforme o documento, antes da implantação de uma colônia alemã, em 1827, a região era habitada pelos indígenas em sua circulação entre o litoral e o planalto. Parelheiros permaneceu rural e pacata até a construção da Estrada de Ferro Sorocabana, entre 1919 e 1938, quando foram construídas vilas para abrigar os trabalhadores da ferrovia, desconsiderando a presença guarani. “A partir da década de 1950, sem o devido reconhecimento de seus direitos territoriais, algumas famílias guarani que circulavam pela região, em um contexto cada vez mais acirrado de disputa fundiária, lograram assentar-se em áreas de um posseiro japonês, que viriam a ser as futuras aldeias Barragem (Tenondé Porã) e Krukutu, trabalhando justamente na produção agrícola do grileiro, além de poderem, com essa proteção, fazer suas próprias roças para subsistência”, conta o relatório da Funai. Nas décadas seguintes, com a população crescendo, essas pequenas áreas homologadas em 1987 ficaram insuficientes para a prática da agricultura tradicional guarani. A história só mudaria a partir de 2012, com o reconhecimento de 15.969 hectares como terras tradicionais do povo guarani pela Funai e com a portaria declaratória do Ministério da Justiça de 2016. As roças indígenas atuais Entre as culturas plantadas pelos guarani paulistanos atualmente estão espécies de cultivo anual, como milho, mandioca, feijão, batata-doce, abóbora e melancia, chamadas por eles de tembi’u ete’i (comida verdadeira). Há também espécies perenes, como bananeiras e outras árvores frutíferas e plantas madeireiras e medicinais. Das 1.390 pessoas que vivem nas seis aldeias analisadas, 492 estão envolvidas com a manutenção das roças, ou 35% da população. Entre os adultos, em média 31% exercem trabalho remunerado regular, principalmente nos equipamentos públicos da região, como escolas e posto de saúde, ou através de bolsas para projetos. Muitos têm a venda de artesanato como principal fonte de renda ou recebem auxílios governamentais, como aposentadoria ou Bolsa Família. Secagem do milho no pós-colheita em aldeia guarani ISIS MARTINS VUOLO/ BBC “Ter a possibilidade de garantir parte de seu sustento por meio do que se produz no território é uma alternativa importante, sobretudo em contextos políticos desfavoráveis de austeridade econômica e com ameaça de cortes de auxílios e direitos sociais”, defendem os pesquisadores. Ainda assim, gerar renda não é uma prioridade dos agricultores guarani. Para eles, os objetivos principais do plantio, conforme o estudo, são garantir alimento saudável, fortalecer os saberes e práticas tradicionais, circular o conhecimento entre gerações e alcançar maior autonomia. “No conceito de vida guarani, temos que viver com o suficiente, nunca ser ganancioso e querer mais do que o necessário. Então, para nós, plantar, colher e vender já quebra essa regra”, diz Jera. “Mais do que isso, não conseguimos conceber essa ideia de vender. Os mais velhos, desde que nascemos na aldeia, ensinam que tudo isso foi deixado para nós pela nossa divindade maior, que chamamos de Nhanderuete. Tudo isso para nós é muito sagrado, então não podemos ter a prepotência de plantar e ganhar dinheiro com isso.” O que falta para a agricultura guarani avançar Se muito já avançou nos últimos anos, os guarani ainda precisam de apoio para sua renascida agricultura se fortalecer mais. Segundo o estudo, entre as medidas necessárias, estão o apoio para aquisição de insumos e a assistência técnica para incrementar o manejo agroecológico. Outra medida necessária, de acordo com os pesquisadores, é fortalecer atividades de intercâmbio e trocas de sementes. “Já visitamos aldeias guarani no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até na Argentina. Em seis anos de vida da minha aldeia, já temos mais de 50 tipos de batata-doce e mais de nove tipos de milho”, conta Jera. “Participamos de feiras de troca de semente com não indígenas, onde conseguimos trazer de volta para as aldeias sementes que os guarani mais velhos já não viam há mais de 50 anos, como amendoim preto, milho preto e milho branco grande.” Para a liderança da aldeia Kalipety, no entanto, o mais importante é garantir o fortalecimento da terra indígena. “Precisamos ter a demarcação física do nosso território e a ‘desintrusão’ das pessoas não-indígenas que ainda estão presentes na nossa área”, afirma. Na esfera municipal, a prioridade é o projeto de lei do Cinturão Verde Guarani. “É uma lei que garantiria muitas medidas de apoio que já temos pelo Programa Aldeias, da Prefeitura”, explica a indígena. “Por ser um programa, no início de todos os anos, sempre ficamos preocupados se isso vai continuar ou não. A aprovação dessa lei garantiria às duas terras indígenas, Tenondé Porã e Jaraguá, que não precisaríamos mais nos preocupar.” Para o antropólogo Lucas Keese, o projeto de lei é importante não apenas para os indígenas, mas para a população da cidade de São Paulo como um todo. “Há poucas áreas remanescentes de Mata Atlântica que sobraram ainda no município e grande parte delas está dentro das terras indígenas guarani. Essas terras realizam uma série de serviços ecossistêmicos, como a salvaguarda de variedades genéticas e a proteção das matas e dos mananciais”, diz Keese. “Pensar o Cinturão Verde Guarani é uma forma de fortalecer e proteger a cidade como um todo. Uma forma de valorizar a riqueza ambiental de São Paulo e pensar um outro projeto de cidade, que não seja mais esse centro que vai se expandindo indefinidamente, mas uma outra relação entre centro e periferia.” “É o município deixar de ver as terras indígenas como algo negativo, uma parte do território que a cidade perde. Pelo contrário, é um ordenamento territorial que fortalece a cidade, trazendo coisas positivas para o município e sua população.” VÍDEOS: Tudo sobre SP e Região metropolitana
The post 'Alimento para a alma, não só o corpo': a produção agrícola das 80 roças indígenas na maior cidade do Brasil first appeared on Publicidade SP.
from WordPress https://ift.tt/37Sqxto via IFTTT
0 notes
Photo
( • ) Dia Internacional da Mulher Indígena O dia de hoje é uma homenagem a guerreira aymara Bartolina Sisa, que morreu em 5 de setembro de 1782 lutando contra a opressão dos invasores europeus. Junto com o marido Tupac Katari liderou a resistência dos povos andinos contra o domínio espanhol em Cuzco, no Peru. Queremos aproveitar a data pra contar que vamos retomar a série "História de mulheres vamos divulgar um novo vídeo em parceria com o @projeto_origem , uma rede de apoio e fortalecimento do re-existir dos povos indígenas do Sul do Brasil. ( • ) Enquanto isso, vamos revisitar o relato da cacique Juliana Kerexu Mirim Mariano, da aldeia Tekoa Takuaty, em Paranaguá. O vídeo está aqui no IGTV. 📷 @jukerexu por @brukamaroski #pracegover #pratodomundover #pratodosverem - Foto espontânea da Cacique Juliana olhando para a direita, com os braços soltos ao lado do corpo. Ela veste uma #putapeita preta com a frase "Eñorãirõ kuña háicha." que significa 'lute como uma garota' em guarani. Se vê as mangas compridas pretas da blusa que usa por baixo da camiseta é um colar de fio de cera preto com uma presa felina. Ao fundo, desfocado, a Aldeia Palmeirinha, no município de Mangueirinha, no Paraná. (em Mangueirinha) https://www.instagram.com/p/CEwes6Vnsar/?igshid=1c1vjmka3cluv
0 notes
Photo
#Repost @apiboficial • • • • • • No último domingo, 21, por volta das 11h, um incêndio de grandes proporções começou na mata de uma das aldeias Guarani, da Terra Indígena Jaraguá, a Tekoa Itakupe. De imediato, a comunidade começou a conter as chamas que se aproximava de algumas casas e acionou o corpo de bombeiros de São Paulo, que teve dificuldade de chegar ao local com mangueiras. Os Guardiões da Floresta, jovens da comunidade, seguiram o dia inteiro na tentativa de conter a queimada que só aumentava, devido ao tempo e mata secos que contribuíram para combustão. Somente no fim da tarde, depois de muitas ligações para o 193 e da intervenção das codeputadas da Bancada Ativista, Chirley Pankará e Monica Seixas, é que o apoio aéreo do corpo de bombeiros chegou ao local para apagar o incêndio do alto. Com o pôr do sol, o apoio aéreo foi interrompido, mas a comunidade seguiu em luta para conter o fogo do chão que, por volta das 21h parecia ter sido controlado, mas voltou com força próximo dos lagos da aldeia, queimando canos de abastecimento de água da aldeia. Para doar Geni Vidal Banco do Brasil agência 0297-6 conta corrente 074870-6 CPF 344.089.178-00 https://www.instagram.com/p/CByiE_FJklq/?igshid=2e7r0wae6ing
0 notes