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resenhadebolso · 5 years ago
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Sonhos no terceiro reich
Hitler está no poder e gradualmente vai implementando uma ideologia capaz de reanimar a população adormecida, conduzindo-a ao centro das disputas mais ferozes da História recente. Seus métodos são tão eficazes quanto aterrorizantes. Lentamente, pessoas de todas as classes vão embarcando em uma espiral de loucura que tem início a partir do sono.
Compilados pela jornalista Charlotte Beradt a partir de 1933, quando passou a entrevistar mais de trezentas pessoas numa pesquisa que se estendeu até 1939, este livro só foi lançado em 1966 e é o retrato contundente de toda uma geração. Encontrando ecos desesperados uns nos outros, os personagens de Sonhos no terceiro reich não ficam em paz nem mesmo quando pretendem descansar. Seus delírios – repetindo-se em pessoas desconhecidas entre si – entram pela noite sob a forma de todo tipo de proibição: à fala generalizada, a certas palavras, aos pequenos hábitos e a toda sorte de diversão.
Sem subestimar o leitor, Charlotte Beradt oferece um amplo retrato do espectro nazista e sua elite enquanto esmaga o leitor fazendo alusões a clássicos distópicos como 1984, de George Orwell. Se apropriando dos textos de Freud e interpretando psicológica e historicamente as narrativas paranoicas, este livro é um objeto de recusa – à barbárie, ao horror, ao cerceamento das liberdades individuais. Lançando luz sobre um dos episódios mais infelizes da humanidade, Sonhos no terceiro reich promove a recuperação do que foi o absurdo nazista e serve como poderoso alerta para nossos tempos ao deixar bem explícito que se a paranoia já se instalou, o Terror vindo de cima pode ser considerado inevitável.
Nota: ✩✩✩✩
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claudiosuenaga · 2 years ago
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A saga do transatlântico alemão Windhuk na Segunda Guerra Mundial
244 tripulantes foram aprisionados em Santos e levados para campos de concentração no interior de São Paulo
Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Lançado ao mar em 15 de outubro de 1936, o Windhuk era um moderno e imponente transatlântico com 176 metros de comprimento, 22 de largura e 52 de distância da ponta do mastro até a quilha, capaz de deslocar até 16.662 toneladas a uma velocidade máxima de 18 nós (cada nó equivale a uma milha marítima por hora).
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Cartão postal do Windhuk, o maior transatlântico do mundo na Segunda Guerra.
Em 15 de março de 1939, Hitler ocupava a Boêmia e a Tchecoslováquia transformando-as em protetorados. No mês seguinte, infundia uma “guerra de nervos” contra a Polônia, já anunciando uma provável invasão.
Em 21 de julho, o Windhuk partia do porto de Hamburgo para sua 13ª viagem, levando a bordo 250 tripulantes entre engenheiros, médicos e marinheiros, e cerca de 160 passageiros na primeira classe e 240 na classe turística, em sua maioria nobres ou magnatas franceses e ingleses. O luxuriante cruzeiro, programado para durar 60 dias, prometia fantásticas aventuras nas colônias da África, com direito a safáris.
Em 23 de agosto era assinado em Moscou o famigerado pacto de não-agressão germano-soviético, que permitia à Alemanha prosseguir com seus intentos sem o temor de um ataque a leste. Dois dias depois, o Windhuk ancorava na Cidade do Cabo, possessões inglesa e francesa na África do Sul, e no dia 29, ante a iminência da guerra, o comandante recebia pelo rádio ordens expressas do governo nazista para deixar imediatamente aquele país e buscar um porto neutro. Todos os passageiros, ressabiados, preferem ficar em terra.
O Windhuk zarpou o mais discretamente possível, mas logo cruzou com um navio holandês que, por telégrafo, forneceu a sua rota aos ingleses. Mesmo com  apenas um terço da capacidade do combustível e perseguido por um vaso de guerra britânico, o Windhuk logrou chegar em Lobito, na África Ocidental Portuguesa (atual Angola), onde já se encontravam quatro outros navios alemães. Era o dia 1º setembro de 1939, e os exércitos de Hitler haviam acabado de invadir a Polônia, desencadeando a Segunda Guerra Mundial.
Em menos de 48 horas, Inglaterra e França declaravam guerra à Alemanha e fechavam o cerco ao largo da costa. No aguardo de que o bloqueio naval pudesse ser vencido, dois meses se passaram sem que a situação se alterasse.
Angustiados com a demora e ansiosos em chegarem à terra natal, no dia 5 de novembro cinco tripulantes fugiram em um dos botes salva-vidas. Contando unicamente com a sorte, um mês depois encontraram um navio de guerra português que lhes ofereceu batatas, bacalhau, conservas, um barril de vinho e cigarros. Decorridos 73 dias, período em que percorrerem quase oito mil quilômetros, chegaram às Ilhas Canárias, pertencentes à Espanha do ditador fascista Francisco Franco.
Nesse ínterim, o radiotelegrafista do Windhuk recebia uma mensagem urgente: “Zurück nach Deutschland! Zurück nach Deutschland!”, ou seja, a ordem do Terceiro Reich era que retornassem à Alemanha a qualquer custo. Nessa noite, outro navio alemão, o Adolf Woermann, acabou perseguido e afundado e seus tripulantes abandonados à deriva em botes salva-vidas. Destarte, o Windhuk partiu de madrugada de Angola com todas as luzes apagadas.
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Tripulantes do Windhuk na perigosa missão de pintar o casco do navio em pleno alto-mar
Em alto-mar, os tripulantes cuidaram de disfarçar o imponente transatlântico conferindo-lhe uma nova identidade. Pendurando-se em cordas balouçantes na lateral do casco, pintaram-no de preto com faixas vermelhas. As chaminés foram camufladas e sobre o deque (convés) da piscina tremulava agora uma bandeira do Japão, costurada às pressas na lavanderia. Os tripulantes chineses que trabalhavam na caldeiraria, pintaram na proa, em forma de ideogramas, o novo nome do navio: Santos Maru.
Tentando romper o bloqueio inglês, em 15 de novembro o navio perde a direção e não consegue ancorar no Uruguai. O sonho de retornar à Europa ficaria definitivamente adiado. Às voltas com a escassez de comida e de combustível e à mercê dos barcos ingleses que nas proximidades da Argentina caçavam o Graff Spee (navio de guerra alemão que, disfarçado, afundou vários barcos aliados), o comandante decide seguir para o Brasil, país que ainda se mantinha neutro e cujo exército havia abandonado a vigilância do porto de Santos.
No dia 7 de dezembro de 1939, o Windhuk chegava suscitando enormes desconfianças, visto que o verdadeiro Santos Maru, da companhia japonesa Osaka Kaisen Line, havia deixado a cidade no dia anterior. Ao desembarcarem alemães em vez de japoneses, ficou patente que de fato algo muito estranho estava acontecendo.
Considerando que já havia famílias germânicas estabelecidas em Santos e São Vicente atuando no ramo de comércio exterior, sendo comum o veraneio de parentes, os tripulantes do Windhuk não encontraram dificuldades em se integrarem à comunidade. Subvencionados pelo consulado alemão, que pagava em torno de 125 mil réis a cada um, procuraram desfrutar ao máximo o clima tropical e as delícias do litoral santista. O navio, onde ficaram morando, converteu-se em uma espécie de hotel cinco estrelas.
A situação começaria a mudar drasticamente com o ataque japonês à base naval de Pearl Harbor, no Pacífico, em 7 de dezembro de 1941 – exatamente no aniversário de dois anos da chegada do Windhuk –, que proporciona aos Estados Unidos o pretexto para saírem do alheamento e ingressam de vez na guerra. Vargas, que com sua inata habilidade política procurava obter vantagens e concessões de ambos os lados, embora se inclinasse às potências totalitárias do Eixo, identificadas com as linhas preconizadas pelo seu Estado Novo, passa a ser fortemente pressionado a assumir uma posição pró-Aliados.
As tensões vão se agravando e num prenúncio das medidas implacáveis que sobreviriam, em 15 de janeiro de 1942, exatamente duas semanas antes de Vargas romper oficialmente as relações diplomáticas com a Alemanha, o governo brasileiro desembarca os tripulantes no porto de Santos e confisca todos os seus documentos – jamais devolvidos –, ao passo que o navio permanece fundeado no Canal de Santos.
Àquela altura, os submarinos alemães praticamente bloqueavam o litoral brasileiro, e em momentos de sobressalto, cogitou-se em interromper a navegação costeira. Até julho de 1942, 13 navios brasileiros tinham sido afundados por submarinos alemães. O que se encarava como perdas colaterais, no mês seguinte, porém, adquiria enlevos de comoção nacional.
No espaço de poucos dias, um único submarino nazista, o U-507, afundou cinco navios e um pequeno veleiro. No Baependy, foram 270 mortos, incluindo soldados do exército que rumavam para o Nordeste. No Araraquara, 131 mortos. No Aníbal Benévolo, 150 mortos. No Itagiba, 36 mortos. No Arará, que tinha parado para socorrer o Itagiba, 20 mortos. Só o pequeno veleiro Jacira, com seus seis tripulantes, escapou de sofrer perdas humanas.
Nas ruas, estudantes universitários e outras camadas não tão politizadas da população se manifestavam insuflando os pendores patrióticos e exigindo uma tomada firme de atitude, sem mais titubeios ou vacilos. Assim, em meio àquele clima de exaltação, no dia 22 de agosto de 1942 Vargas declara guerra à Alemanha e às potências do Eixo.
O governo apreende o transatlântico espalhando o insidioso boato de que o venderia aos Estados Unidos pela bagatela de US$ 5 milhões. Não aceitando a infâmia de ver o navio caindo em mãos inimigas, os tripulantes, com o auxílio de um bote, levaram toneladas de areia e cimento a bordo e concretaram todo o maquinário. Quando os norte-americanos chegaram para conferir sua nova e preciosa aquisição e se depararam com a sabotagem, ordenou-se a imediata prisão dos tripulantes do Windhuk, que passam a ser “caçados” em pensões e hotéis da cidade. Dos 250 tripulantes, 244 são levados às cadeias de Santos.
Para escapar do cárcere, alguns prepararam com mantimentos e instrumentos de navegação a Santa Fé, uma baleeira de pesca de 12 metros, fundeada na Praia das Vacas, em São Vicente. No domingo de Carnaval, enquanto a cidade se distraía, os fugitivos partiram com destino a Dacar, no Senegal, na costa ocidental da África. Navegavam a vela e a motor, mas numa noite o barco foi apanhado de surpresa por uma forte tempestade. O motor quebrou e a correnteza arrastou a Santa Fé para longe da rota. Um tripulante que fazia o seu turno no leme caiu no mar e não pôde ser resgatado. Com a moral em baixa, o comandante da fuga conduziu o barco de volta à Praia Grande. Próxima à praia, por um descuido a Santa Fé afundou e seus tripulantes foram presos e levados de trem, junto com os demais companheiros, à cadeia do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no bairro da Mooca, na capital paulista, bem como à Casa de Detenção no Carandiru, zona norte. Um livro de culinária alemão, o Kochkunst Führer, foi encontrado com o cozinheiro do navio e apreendido sob suspeita de que se tratasse de uma obra nazista subversiva devido à palavra Führer, que quer dizer “guia” em português.
Como era inviável manter todos em cadeias comuns, surgiu a ideia de transportá-los para campos de prisioneiros nos moldes dos campos de concentração nazistas, dos quais já se tinha notícia na época. Instalaram-se inicialmente prisões provisórias em Pirassununga, Bauru e Ribeirão Preto, até que ficassem prontos os campos de concentração em Guaratinguetá e Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba. A tripulação do Windhuk foi então transportada em trens blindados para essas duas cidades, onde permaneceram, com a bucólica visão da Serra da Mantiqueira ao fundo, até o final da guerra.
O Campo de Aprisionamento de Pindamonhangaba ficava exatamente na Avenida Antônio Pinheiro Júnior, 4009, Jardim Cristina. Julia Gumieri, mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora no Memorial no Memorial da Resistência de São Paulo, escreveu no site do Memorial este esclarecedor verbete a respeito: "Em 1942, o estábulo do Haras Paulista, onde eram criados os cavalos da Força Pública, se tornou abrigo para prisioneiros após a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial contra os países do Eixo. Localizado em Pindamonhangaba, foi o maior dos cinco campos de aprisionamento organizados em São Paulo no período, onde prisioneiros alemães, italianos e japoneses realizavam trabalhos rurais compulsórios. Amplamente usada por ambos os lados do conflito, a formação de campos foi uma das medidas que selaram o alinhamento do país aos Aliados. Contudo, a suspeição generalizada em relação a estrangeiros não era uma postura estranha ao governo brasileiro que, desde 1938, vinha tratando-os como uma ameaça a seu projeto nacionalista. Essa desconfiança motivou o envio de imigrantes estabelecidos no país aos campos, a despeito do perigo real que pudessem representar. O campo foi fechado com o fim da guerra. Atualmente, o que resta do estábulo pertence ao Polo Regional Vale do Paraíba da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta)."
Esse é um episódio praticamente desconhecido da história do país e só recentemente começou a ser estudado, já que, até 1996, era considerado secreto pelo governo, que permitia somente o acesso parcial aos arquivos oficiais, lacrados com base em uma lei que proibia consultas ou pesquisas por 50 anos. Em 1988, o prazo diminuiu para 30 anos.
Segundo a historiadora Priscila Ferreira Perazzo, que em agosto de 2002 defendeu na Universidade de São Paulo (USP) uma tese de doutorado em História Social intitulada Prisioneiros de Guerra: Os Cidadãos do Eixo nos Campos de Concentração Brasileiros, o tratamento dado aos imigrantes deixou de ser uma questão nacional para projetar-se como um dos elementos de negociação no campo da política internacional.
Os campos brasileiros, espalhados por sete estados (Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), chegaram a confinar cerca de três mil prisioneiros entre alemães, italianos e japoneses, tidos como elementos “indesejáveis” desde 1938. Mas na verdade se tratavam de fazendas do governo adaptadas, sem cercas eletrificadas ou torres com metralhadoras, que pouco se assemelhavam aos campos nazistas.
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Estábulo que serviu de dormitório para alemães, italianos e japoneses prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945). O governo Getúlio Vargas manteve dez campos de concentração com cerca de 3.000 estrangeiros considerados ininigos em vários Estados do Brasil. Pindamonhangaba, SP, 03.12.2002. Crédito: André Nieto. Folhapress. Foto do site Memória da Resistência de São Paulo.
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Alemães detidos em Pindamonhangaba, SP.
Sob uma certa liberdade vigiada, os alemães em Pindamonhangaba, alojados em estábulos improvisados, tinham permissão para transitar pelo campo, construir suas próprias casinhas de jardim, que decoravam com seus pertences, fazer seus pães vollkornbrot típicos, criar galinhas, ordenhar as vacas, trabalhar na lavoura para produzir os alimentos que consumiam, sair para fazer compras na cidade – acompanhados por soldados armados de metralhadoras – e até jogar futebol. Os tripulantes, que nos anos anteriores haviam se casado com brasileiras, podiam receber visitas nessas cabanas. Os músicos da orquestra do navio animavam o ambiente e eram até chamados para tocar nas festas da cidade. O cozinheiro do navio assumiu a cozinha do campo e servia pratos refinados aos oficiais brasileiros. Somente uma vez os prisioneiros se rebelaram e tentaram fugir, sendo temporariamente mantidos na cadeia pública local.
Já em Guaratinguetá, o regime era bem mais rígido. O trabalho nas lavouras começava cedo e terminava à noite. Não havia regalias. O contato externo era proibido e invariavelmente só se comia arroz com feijão. Um dos prisioneiros desse campo, Horst Jüdes, ex-aprendiz do Windhuk que tinha apenas 19 anos à época, não sentiu ter vivido propriamente em um campo de concentração, e sim em um “presídio”. Assim como os demais, ele fora isolado e impedido de enviar mensagens aos familiares na Alemanha.
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Willi Heinz Poppinga, tripulante do navio e amigo de Horst Jüdes, com maquete do navio Windhuk, confeccionado por ele, Poppinga, em 1939. Agradeço a Regina Sofia Poppinga Steinke, filha de Willi, pelas informações a respeito desta foto.
A maioria dos tripulantes eram jovens na faixa dos 20 anos. Em março de 1944, a ex-babá do Windhuk, Hildegard Braak, nascida em 1916, deu à luz a Carl Braack, o primeiro e único a nascer em um campo de concentração no Brasil. Conforme relatou, em Pindamonhangaba os tripulantes não pensavam em rebeliões ou fugas. “Estávamos bem lá. Para que fugir? Só esperamos, então, o fim da guerra”.
Enquanto a Europa era devastada, os prisioneiros ficavam isolados dos acontecimentos. Não tinham acesso a rádios nem jornais, e toda a correspondência era censurada. Em 1945, precipitava-se a derrocada do Reich em todas as frentes. Na segunda quinzena de abril, os russos cercaram Berlim e penetraram na cidade.
A mais destrutiva guerra de todos tempos – cujo saldo trágico ultrapassou os 40 milhões de mortos –, praticamente terminava em 8 de maio de 1945 com a rendição formal da Alemanha nazista. Os prisioneiros nos campos de São Paulo, no entanto, só foram libertados três meses depois, em agosto, com a capitulação definitiva do Japão, arrasado por duas bombas atômicas. No ano seguinte um navio é colocado à disposição para levá-los à Alemanha.
Apesar das hostilidades sofridas, não ficaram traumas e cerca de 90% dos prisioneiros resolveu ficar no país, de acordo com o jornalista Camões Filho, autor do livro O Canto do Vento: A história dos prisioneiros alemães nos campos de concentração brasileiros (São Paulo, ‎ Scritta, 1995). A propósito, Canto do Vento é o que significa Windhuk em alemão. Dos tripulantes do Windhuk, apenas um voltou à terra natal. O principal motivo, além dos atrativos naturais, se devia ao fato de as chances de sobrevivência aqui parecerem indubitavelmente maiores do que na alquebrada Alemanha do pós-guerra.
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Tencionando progredir economicamente, espalharam-se pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. Alguns subiram a Serra da Mantiqueira, que tanto admiravam do campo de concentração, e se transformaram nos principais responsáveis pelo sucesso hoteleiro e gastronômico de Campos do Jordão. Em Santos, na capital paulista e em Blumenau, destacaram-se no comércio, em especial no ramo de restaurantes. Hildegard foi para a Grande São Paulo, tornando-se pioneira no Brasil no estudo da ortóptica (ramo da oftalmologia em que, mediante exercícios oculares, se procura corrigir deformação de eixos visuais que não estejam coordenados de modo a proporcionar visão binocular normal), e vive até hoje em Santo André. O aprendiz Kurt Viol trabalhou no ramo de construção civil e ajudou a construir o estádio do Maracanã, na capital fluminense, e depois se tornou especialista em torrefação de café.
Outro livro que recomendo é A História dos Alemães do Navio Windhuck: Os prisioneiros dos Campos de Concentração Brasileiros, de Carla Soubihe Cassavia e Manoel Paulo Matias de Ataíde, publicada em formato ebook, que aborda toda a história dos alemães do navio Windhuk desde sua chegada ao Brasil, a fuga da Segunda Guerra Mundial, a história nos Campo de Concentração de Pindamonhangaba e muito mais. Originalmente o trabalho foi apresentado na Faculdade Anglo Latino em 1995 como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, sob orientação da professora Patrícia Rangel.
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Aproveitando a experiência do período em que trabalharam na cozinha do Windhuk, em 1948 Wolfgang Gramberer e Rolf Stephan, que ficaram presos em Guaratinguetá, fundaram no bairro de Moema, zona sul de São Paulo, um bar com o mesmo nome da embarcação para congraçar os amigos e não deixar que a história fosse esquecida.
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Bar Windhuk, em foto de Carol Varuzzi.
O bar passaria a outros proprietários até que Valfrido Krieger (natural de Santa Catarina) ingressou no bar como funcionário em 1964 e apenas nove meses depois adquiriu o estabelecimento. Ampliou as instalações e a estrutura e converteu o bar em restaurante alemão, cultivando suas tradições e a culinária, assim prosseguindo até os dias atuais.
Com mais de 50 anos de tradição, o restaurante Windhuk, todo decorado com objetos originais do navio, fotos e notícias, ocupa um majestoso chalé em estilo alpino em Moema. Todos os anos, no dia 7 de dezembro, os tripulantes remanescentes do Windhuk se reencontram no restaurante para comemorar a chegada ao Brasil e relembrar a aventura.
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Encontro dos tripulantes no bar Windhuk em 7 de dezembro de 2003.
Quanto ao destino do Windhuk, o que se sabe é que foi rebocado, reparado e reformado pelos norte-americanos, que o rebatizaram de USS Le Jeune e o utilizaram para transporte de tropas nas guerras da Coréia e do Vietnã. Mais tarde teria sido visto com peregrinos em águas filipinas e desde então correm boatos de que terminou seus dias em algum ferro-velho da Ásia. Seu sino de cobre original ainda hoje ressoa em um quartel nos campos de treinamento do exército norte-americano na Califórnia.
Fontes consultadas
Ribeiro, Keila & Salgueiro, Isabela. “Brasil teve campos de concentração em 1942”, in Folha de S. Paulo, 8-12-2002, 1ª página e p. A-12.
Sá, Xico. “Arquivo exibe ‘guerra ignorada’ no Brasil”, in Folha de S. Paulo, 29-06-1998, brasil, p. 8, c. 1.
Neste site do Projeto Imigração Alemã, são relacionado os nomes de todos os 250 tripulantes do Windhuk.
Site do Restaurante Windhuk
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linyarguilera · 3 years ago
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https://www.bbc.com/portuguese/geral-60025863
Anne Frank era muito inteligente, e seu sonho era ser uma grande escritora, e se tornou uma das mais famosas do mundo postumamente e, isso é simplesmente muito interessante.
Infelizmente ela não foi a jornalista que era para ser, mas nos deu grandes visões sobre a vida e o próprio nazismo.
No Nazismo de fato existem dois gênios históricos, uma gênia compreendida, e um gênio incompreendido, que por falta de influencias em seus sonhos por parte de sua família encontrou o ódio incontrolável e disfarçou de amor pela Alemanha subconscientemente.
De fato isso foi muito triste, e mostra que independente da nacionalidade, etnia ou religião o egocentrismo está no ser humano de alguma forma, esse homem teve a oportunidade com sua esposa de dar suas próprias vidas para salvar duas famílias com crianças, mas escolheram salvar a si mesmos.
De fato Hitler não começou o Holocausto do dia para a noite, ele foi criado em berço nacionalista, tinha o sonho de ser pintor, mas esse sonho não foi alimentado por parte de seu pai, ficou órfão aos 16 anos, e provavelmente a morte foi provocada por tuberculose, também viu seu pai agredindo sua mãe enquanto estava bêbado (de fato eu e acredite que a ciência também possam comprovar que o álcool é só desculpa do cérebro para fazer o que seria capaz de fazer mesmo se estiver racional), portanto Hitler jamais colocou álcool em sua boca, e bebia sempre leite. Hitler apesar de um excelente orador para dizer Alemanha acima de tudo, Deus acima de todos, tinha uma dificuldade em comunicação visível, e quando pequeno foi rejeitado por um judeu, do qual tentou ser amigo em sua escola.
Hitler se apaixonou pelas forças armadas aos 13 anos, nasceu em uma cidade que fica entre a Austria e a Alemanha, e desejava um reino germânico unificado, por isso Terceiro Reich (Terceiro Reino), havia uma infantilidade naquele homem que parecia querer ser o rei na da Alemanha.
Além de tudo ele se juntou ao Partido Trabalhista enquanto servia o exército alemão na Primeira Guerra Mundial, e lá ganhou um caderninho de um homem, e trabalhava durante o dia para estudar de noite, de fato ele não gostava de ciências da natureza, mas de ciências humanas, e passou várias noites antes de tudo estudando psicologia social, antes mesmo de persuadir a mente de milhares de alemães, esses que por sua vez foram vítimas da Primeira Guerra e, se encontravam falidos, e só queriam se erguer mais uma vez, além do mais Hitler conseguia ser intimidador, e nenhum tirano anda sozinho, assim como a ciência é feita por várias pessoas, a ditadura é feita por várias pessoas unidas por algum objetivo sem um fundo realmente racional.
Era visível que Judeus e seus descendentes estavam conquistando cargos na Alemanha, e como o próprio Eisntei disse em seu livro, era normal ver Judeus socialistas e comunistas, pois não veneravam o dinheiro, mas o crescimento em grupo, além de bons negociantes.
Hitler temia que a nação alemã fosse dominada por judeus, e, é aí que entra a xenofobia, e Hitler esteve ao lado da xenofobia provavelmente porquê no passado foi vítima da intolerância religiosa, existindo até hoje boatos de que ele era satanista, mas mesmo não indo em igrejas, de fato, ele acreditava na existência de um Deus, mas não um Deus do quão acreditamos que é justo, o próprio amor e que defende a igualdade.
Hitler acreditava que um bom líder/presidente não podia constituir família, pois acabariam atendendo apenas seus interesses e não o dá nação, sua única companhia foi Eva Braun, mas ele de fato nunca a assumiu, ele sabia ser estretegista.
Por outro lado tínhamos as vítimas do Holocausto, Judeus e Alemães (que não atendiam aos requisitos da perfeição Ariana).
O campo de concentração que faleceu Anne, sua mãe e sua irmã Margoth, Auswitz Berknal era o maior de todos, e por lá passaram inclusive testes supostamente científicos em pessoas que ali estava sem nada dever.
A família Frank e Van Dan passaram dois anos em um porão de uma empresa, lá ela se apaixonou pelo garoto Van Dan depois de Harry Golden, ali a família de Intelectuais também não deixaram de devorar livros, Margoth era uma nerd que fazia a diferença, e sonhava em ser obstreta em Israel ao terminar sua escola, elas estudavam no colégio Montessori, mas precisaram passar para o colégio judeu durante o início do Nazismo.
Anne era a princesinha do papai, era extrovertida e inteligente, mas não gostava de matemática, Margoth era princesinha da mamãe, era muito religiosa (≠ de Anne, que era doidinha que nem eu 🤭), e Margoth também amava ciências da natureza e vários tipos de livros, e era mais introvertida, além de uma boa nadadora, ambas também estudaram em um colégio com nome de Richter.
No porão também passaram por racionamento de comida, pensaram em vender o diário de Anne Frank (um caderno com capa xadrez e vermelho), lá também Anne não perdeu o hábito de cuidar de si mesma, mantendo sempre a boa aparência.
Ela e sua mãe não se combinavam muito, mas diante do campo de concentração todo os rancores diante da família sumiram, e ali estiveram juntos das holandesas, as últimas a serem capturadas pela Gestapo (policía nazista encarregada de capturar judeus e outros alemães que não condiziam com as espectativas Ariana).
Os judeus eram capturados como animais, e levamos em caminhões que hoje usamos para carregar bovinos, além de trens muito apertados, e lá ganhavam o pijama listrado e tamancos menores que seus pés, e independente de homens ou mulheres perdiam seus cabelos, ficando carecas.
Existiam as (os) capos, judeus que dentro dos campos de concentração trabalhavam no controle de outros judeus nos campos em troca de alguns poucos privilégios.
No Campo de Concentração fica visível que por de trás de quem fere realmente há um alguém ferido, se tínhamos um Hitler ferido, nos campos também tínhamos meninas e meninos de ≈17 anos que por dor machucavam outros judeus, sendo Capos, e tinham em mente que aqueles que chegaram por último haviam sofrido menos, porém não devemos nos deixar levar por nossas feridas, para curá-las não precisamos machucar o próximo, só precisamos amar a vida de alguma forma, e para isso você pode criar um propósito de vida.
Na época de Hitler os vestidos ganharam um tamanho mais curto não só pela escassez da guerra, mas era evidente que Hitler era um pouco feminista.
Os judeus eram mortos não por fogo, os que não morriam com a epidemia de tudo, morriam por outras doenças, e também nos banhos de gases tóxicos inflamáveis que queimavam a pele instantaneamente.
Só posso ir até aqui, de fato é muito pesado, algumas pessoas que mantiveram o QE estável ou que por sorte foram libertos por russos (Berknal) e outros países em 1945 em sua maioria.
Não pensem que o Brasil era neutro na Segunda Guerra Mundial, porque é mentira, aqui tivemos os soldados da borracha, tivemos a FEB (Força Expedicionaria Brasileira) na Itália (também o surgimento da Força Aérea Brasileira há ≈ 70 e poucos anos), Vargas foi aliado da Alemanha, mas ele decidiu passar para o lado dos EUA na época do acordo da Borracha com o presidente Franklin Roosevelt.
*Desculpem-me por qualquer erro ortográfico, espero que gostem, como estou contando o que tem no meu cérebro sobre a história, também peço desculpas por erros de coesão e coerência.*
*Dentro da escala de pH sou o 7, sou apaixonada pela Alemanha, tenho descendência distante de alemães, mas jamais compacturiam com tais crueldades, a história serve não para reviver o passado, mas para evitar que o fato do ontem se repita hoje.*
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literalandia · 5 years ago
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☕ [RESENHA] O DIÁRIO DE ANNE FRANK
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Título: O Diário de Anne Frank Autora: Anne Frank Série: - Editora: Grupo Editorial Record Gênero: Biografia Páginas: 416 Avaliação: ★★★★★ ❤ Compre: Amazon | Submarino | Saraiva |  Livraria da Travessa Adicione na Estante: Skoob | Goodreads Resenhado por: Vitória Castelo Branco
☕ SINOPSE: O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocauto. Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX.
"O Diário de Anne Frank" é um precioso dado histórico de uma das épocas mais sombrias da trajetória da humanidade, e um relato vivo do sofrimento do povo judeu durante a expansão da ideologia nazista na Europa das décadas de 30 e 40.
Para compreender melhor a conjuntura desse período, primeiramente é necessário se aprofundar nos problemas de uma devastada Alemanha pós-guerra. A inflação estratosférica, o desemprego desenfreado e as múltiplas falências aliados aos sentimentos de humilhação e insatisfação da população alemã, contribuíram para a propagação dos ideais fascistas naquela nação.  Adolf Hitler então explorou esse cenário a seu favor e plantou nesse fértil terreno uma semente das suas sórdidas idealizações de uma Grande Alemanha, cujo projeto foi resumido em seu polêmico livro "Mein Kampf" (Minha Luta, em português), erguendo um estandarte de resgate da dignidade do seu povo em detrimento de outro.
❝Nesse tempo, abriram-se-me os olhos para dois perigos que eu mal conhecia pelos nomes e que, de nenhum modo, se me apresentavam nitidamente na sua horrível significação para a existência do povo germânico: marxismo e judaísmo”. — Trecho retirado de "Mein Kampf".❞
O Terceiro Reich, como também ficou conhecido o movimento nazista sob a liderança do Führer, se baseava na defesa da raça ariana e do antissemitismo. Começara então a perseguição aos semitas, aos comunistas e a outras minorias, sob a pretensão de que estes contaminavam a sociedade, como se fossem uma mazela, e que era necessário exterminá-los para manter a sonhada pureza.
A fim de escapar desse terrível pesadelo, a família Frank conseguiu fugir e refazer a sua vida na capital de Amsterdã. No entanto, o nazismo conseguira realizar a assustadora façanha de alcançar outros países europeus, como a Holanda, frustrando os seus esforços de preservação ao seu mais básico direito á vida. Consequentemente, a família Frank, com a ajuda de alguns anjos na figura de seres humanos, recorrera ao seu último recurso disponível: se refugiar, na companhia de outras quatro pessoas também judias, no anexo secreto da empresa em que Otto Frank, o pai da nossa jovem escritora, trabalhara nos últimos anos. Tudo isso enquanto estourava a segunda guerra mundial.
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Foto: Reprodução/A Casa de Anne Frank
 A princípio, foi implementado um regime de leis que se fundamentava na segregação cultural e étnica, como a absurda proibição imposta aos judeus de frequentar cinemas, parques, lojas e escolas não-judaicas, e até mesmo se tornara obrigatório o uso de uma estrela de Davi pregada em suas vestes para diferenciá-los dos demais. A situação que já não era das melhores, foi se tornando cada vez mais ameaçadora à medida em que foram surgindo os boatos de que as pessoas judias estavam desaparecendo por ordem do governo.
❝A gente não tem ideia de como mudou até que a mudança já tenha acontecido.” —  Trecho retirado de “O Diário de Anne Frank.”❞
Anne Frank encontrou um refúgio em seu diário para suportar esses tempos de extrema aflição. Em suas páginas, a menina sonhadora narra todos os pormenores da sua vivência e convivência com os outros naquele espaço limitado, além de descrever os seus sentimentos mais íntimos. É possível mergulhar na profundidade dos seus pensamentos e reviver as suas angústias, medos e anseios. E através das suas palavras, o leitor consegue se projetar na vida da adolescente e sonhar juntamente com ela na esperança de um futuro melhor e de um mundo mais justo.
❝Tenho vontade de escrever e necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciência que as pessoas.❞
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Foto: Reprodução/A Casa de Anne Frank
Ela é um retrato do aspirante jovem sonhador que tem um futuro todo a escrever e um universo inteiro a desvendar. Frank era uma jovem apaixonada pela leitura e escrita, e ansiava em se tornar uma grande jornalista e escritora. Isso tudo me leva a refletir que Anne era muito parecida comigo e os seus sonhos similares aos meus. E assim como você e eu, ela tinha todo o direito de simplesmente viver. O diário, que foi interrompido de forma abrupta, não significa só o fim dos seus devaneios, mas também de uma vida ceifada brutalmente porque um dia alguém decidiu que um povo não merecia ter os mais básicos direitos humanos.
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Foto: Reprodução/A Casa de Anne Frank
❝É difícil em tempos como estes: ideais, sonhos e esperanças permanecerem dentro de nós, sendo esmagados pela dura realidade. �� um milagre eu não ter abandonado todos os meus ideais, eles parecem tão absurdos e impraticáveis. No entanto, eu me apego a eles, porque eu ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas são realmente boas de coração.❞
Infelizmente os moradores do Anexo Secreto foram descobertos de uma maneira misteriosa até os dias de hoje e enviados aos terríveis campos de concentração. Anne foi transferida com Margot, a sua irmã mais velha, para o de Bergen-Belsen, onde passaram seus últimos dias, e provavelmente morreram da epidemia de febre tifoide. Após a libertação dos judeus dos campos de concentração, Otto Frank, que fora o único sobrevivente daquele núcleo, decidira realizar os sonhos da sua filha e fazer o mundo conhecer a sua emocionante história.
“O Diário de Anne Frank” é um eterno lembrete de que não podemos deixar o Holocausto Judeu cair no esquecimento, assim como precisamos extrair uma lição valiosa desse pesaroso período da humanidade para evitar tragédias semelhantes. Anne deixou um grande legado e em sua homenagem foi fundada “ A Casa de Anne Frank”, uma espécie de museu biográfico, situado em Amsterdã, que protege a sua história ao longo das gerações.
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universidade-magica · 6 years ago
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PREFÁCIO DA NOSSA PÁGINA
Os 7 maiores erros que as pessoas cometem quando aprendem magia
DE JASON LOUV
Evite essas armadilhas comuns ao estudar magia, meditação ou misticismo
Magia é um hobby muito estranho. Se você é como eu, provavelmente se sentiu atraído por razões grandiosas: quer entender o universo e seu lugar nele. Você quer respostas para as questões da vida, do universo e de tudo - não apenas da fé de segunda mão nas proclamações de outra pessoa. Você quer um senso elevado de dignidade pessoal, integridade e poder para atingir os objetivos que mais lhe interessam. E, acima de tudo, você quer encantamento . Você quer viver uma vida encantada - uma na qual você pode mergulhar em maravilhas e mistérios, e experimentar a intensidade que as pessoas que são conferidas na frente de seus telefones ou telas de TV nunca irão. Você quer uma realidade intensificada, ou mesmo buscar a realidade absoluta em si.
Então, por qualquer uma dessas razões ou mais, você entra no Circo da Magia. Você pode passar algum tempo navegando em sites ocultos ou visitando uma livraria da Nova Era. Você pode comprar um livro ou dois e tentar os exercícios. Você pode participar de uma sociedade como a Maçonaria, um clã wiccaniano ou até mesmo um grupo Meetup, e começar a conhecer outras pessoas em sua comunidade com perguntas semelhantes.
Ao fazê-lo, você deixará lentamente o “transe consensual”, aquele criado pelo ritual diário do trabalho-em-trabalho / escola-consumo-televisão. E você se encontrará em um novo "transe", definido por idéias de magia, possibilidade pessoal, despertar, novas dinâmicas de grupo, caminhos de vida alternativos. Você provavelmente encontrará muitas ideias incrivelmente inspiradoras, e também, infelizmente, muitas ideias e crenças que enfraquecem o poder .
Aqui está uma maneira útil de pensar sobre isso: A sociedade mainstream é um programa projetado para funcionar da melhor maneira possível para o maior número possível de pessoas. De modo geral, isso significa pessoas boas e decentes que estão felizes em viver vidas tranquilas e decentes e se contentar com as vitórias de carreira, família, saúde, felicidade e passar por outro dia. E isso é uma coisa linda.
Fora da sociedade dominante, no entanto, você encontrará uma realidade muito diferente - as “terras selvagens” da civilização moderna. Seus habitantes, por uma razão ou outra, não se sentem satisfeitos com a realidade consensual. Isso pode ser porque eles estão à frente da curva, ou pode ser porque estão muito atrás da curva. Isso torna as “terras selvagens” um lugar excitante e perigoso. As “terras selvagens” são onde a sociedade coloca as idéias que são muito perturbadoras de suas atividades diárias, para melhor ou para pior. As idéias estranhas, as idéias desacreditadas, as idéias não testadas, as idéias potencialmente libertadoras.
A magia é uma daquelas idéias - ou melhor, um gigantesco grupo de idéias (um memeplexo). Muitas dessas ideias são muito legais, e muitas devem permanecer no lixo.
Mas vamos ser claros: envolver-se com a magia é começar a separar o lixo da sociedade, procurando qualquer coisa de valor. Glamourosa, não? Lembre-se, a alquimia é a arte de transformar merda em ouro. “A pedra que os construtores rejeitaram se tornou a pedra angular…”
Se você estiver indo procurar ouro lá fora, permita-me guiá-lo através do território, para que você possa encontrar o ouro e evitar os sete maiores erros que as pessoas cometem quando aprendem magia. Eu fiz todos eles - e é por isso que eu criei Magick.Me, minha escola online de magia , para que eu pudesse ensinar as pessoas a aprender magickamente sem cair por erros óbvios. Então, depois de identificar cada erro que as pessoas cometem quando aprendem magia, eu vou explicar como eu resolvi isso e transformei isso em ensinamento que eu poderia passar através do Magick.Me.
1. Metas Mal Definidas
O que você quer?
É uma pergunta simples, mas a maioria dos que entram no mundo da magia e da espiritualidade alternativa nunca perguntam, ou nunca definem totalmente a resposta. Como resultado, eles são apanhados nas “luzes deslumbrantes” da Máquina de Pinball da Nova Era, e se movem entre experiências, grupos e professores, nunca se encontrando ou chegando aos seus principais problemas e impulsos.
Você precisa fazer esta pergunta na frente: O que você quer? Você quer maior habilidade criativa e poder? Você quer consertar um trauma ou um desafio pessoal? Você está disposto a desistir de tudo e buscar a iluminação? Seja o que for, defina-o agora e depois pergunte a si mesmo se os meios mágicos são realmente a resposta, ou se meios mais mundanos seriam muito mais fáceis. Seja claro sobre isso, ou você se arrisca a ser pego no glamour da magia, e esquecendo que é apenas uma ferramenta , e apenas uma ferramenta de muitos disponíveis para você agora.
(Magick.Me atravessa essa confusão não apenas por você ter estabelecido metas claras, mas enfatizando a importância de encontrar sua  verdadeira vontade - sua verdadeira razão de viver - e fazer disso o centro absoluto de sua prática mágica. E eu me certifico de dar você todas as ferramentas para fazer exatamente isso .)
2. Permanecendo no raso
Magia é uma mesa de buffet gigante. Graças ao encolhimento do mundo pelas comunicações globais, você encontrará material de toda a fé mundial e caminho esotérico prontamente disponível para você. Hermetismo / Golden Dawn / Thelema; Ioga; Vedanta; Budismo Vajrayana; Sufismo; PNL… a lista é limitada apenas pela demanda do mercado da Nova Era pelo próximo grande sucesso. Apenas cem anos atrás - em alguns casos, apenas algumas décadas atrás - todos esses assuntos teriam sido incrivelmente difíceis de descobrir. Você não teria sido capaz de simplesmente aparecer na Barnes & Noble ou ir na Amazon e ter tudo entregue a você. E em todos os casos, uma vez que você descobrisse a entrada para um caminho, você seria confrontado com um professor que explicaria que o caminho era o trabalho de uma vida.
Isso coloca os buscadores modernos em uma posição única. Não nos falta acesso - mas o que muitas vezes falta é compromisso com um caminho. O mais provável é que os alunos naveguem aqui e ali, lendo uma grande variedade de caminhos ou até mesmo juntando vários grupos em sequência. Essa é uma maneira incrível de aprender rapidamente; no entanto, se a abordagem da mesa de buffet toma o lugar de um aprendizado profundo e comprometido em um caminho ou tradição, o que acontece é que você pára de progredir. Você só chega ao limite de sua zona de conforto em um caminho antes de recomeçar em outro, nunca dando aquele salto crucial para o desconhecido. Ironicamente, isso provavelmente leva mais tempo do que aderir a um caminho, pelo menos até você atingir os estágios de conclusão desse caminho.
(Magick.Me resolve este problema, concentrando-se em  habilidades essenciais que são essenciais em todos os caminhos espirituais - as habilidades básicas de dominar a meditação, dominar a mente, aproveitar o inconsciente, o trabalho do sonho e muito mais. Essas habilidades podem persistir para criar resultados incríveis não apenas  fora da estrutura de um caminho espiritual preexistente, mas  dentro de qualquer caminho espiritual que alguém esteja seguindo, o que significa que você pode progredir incrivelmente em habilidades essenciais - como um treinamento físico básico - que pode ser persistido ou levado em  consideração.  Para uma tradição espiritual existente. Ao fazer o nosso material específico para não-tradição, a Magick.Me foca nas habilidades essenciais que você deve persistir na aprendizagem. não importa em qual caminho espiritual você esteja.)
No entanto, se você for na direção oposta, e se tornar um "fanático do caminho", você cometerá o terceiro erro:
3. Pensando Há Um Verdadeiro Caminho
Uma vez que você tenha experimentado estados de pico ou avanços pessoais em um sistema, é fácil generalizar: “Isso é absolutamente incrível… todos devem experimentar isso!”
Se você não for cuidadoso, você logo se tornará um missionário, falando sem parar sobre o que você experimentou, tentando colocar seus amigos ou familiares em qualquer prática que tenha causado o estado de pico ou avanço, ou mesmo, nos altos registros de “ Intoxicação Kool-Aid ”, pensando que você encontrou o Único Caminho Verdadeiro, e que todos os outros caminhos são menores ou ilusórios.
As pessoas podem ficar presas nesse estado por dias, semanas, meses ou anos - até mesmo por toda a vida. Tende a ser um bloqueio para o progresso. É um comportamento clássico de um indivíduo com um senso de self fraco: no fundo, eles se sentem inferiores ou inferiores aos outros, ent��o eles colocam todo o seu foco em uma ideologia que tudo consome ou um líder carismático que obtém força e autoconfiança. vale a pena servir. Se isso soa como uma armadilha óbvia, e você nunca se apaixonaria, pense novamente: A doença “One True Path” foi responsável por muitas das maiores tragédias da história, incluindo o Terceiro Reich ou os muitos genocídios históricos cometidos por missionários religiosos super-zelosos. que trabalhou para "converter pela espada".
Se o seu caminho é o Caminho Único Verdadeiro, é hora de deixar sua sala de clausura ou comunidade insular e experimentar como é a vida para outras pessoas de diferentes crenças e origens da vida. Faça novos amigos.
(Magick.Me resolve este problema, não só dando aos alunos uma incrível turnê de caminhos espirituais do mundo, mas mostrando o que todos eles têm em comum - e concentrando-se em treinar os alunos nessas habilidades essenciais.)
4. Nós contra eles Mentalidade
Como as pessoas que se dedicam à magia e à espiritualidade alternativa estão sempre à margem, é fácil adotar sistemas de crenças que reforcem uma identidade oprimida ou uma história “nós contra eles”. Isso se torna um problema particularmente agudo quando a magia que as pessoas estão fazendo não está funcionando, ou não produzindo uma boa qualidade de vida, e ao invés de mudar os comportamentos ou crenças que não estão funcionando, as pessoas criam uma narrativa na qual "Indivíduo ou grupo está mantendo-os para baixo. Essas histórias sobre por que o fracasso está bem florescem rapidamente e se polinizam, tornando-se teorias de conspiração em larga escala suficientemente fortes para infectar culturas inteiras, deixando a falta de poder, a miséria e até o genocídio (novamente veja o Terceiro Reich). Exemplos disso incluem:
• “Os Illuminati estão tentando me pegar porque eu tenho conhecimento secreto.”
• “Reptilianos que mudam de forma / Archons / espíritos malignos / Satanás / etc. estão controlando a realidade e não gostam de mim. ”
• “Sou muito esclarecido / nervoso / intenso / real para lidar com a sociedade tradicional”.
• “Eu sou um trabalhador da luz encarregado de lutar contra as forças das trevas, e as forças das trevas estão no controle”.
Você tem alguma dessas crenças ou outras similares? Vamos dar uma olhada neles - qual é a mensagem subjacente de todos eles? Significado pessoal. Eu eu Eu. Todos esses scripts permitem significância pessoal por falha. Todos eles permitem que você seja um completo idiota e, ao mesmo tempo, tenha a ilusão de "vencer".
Eles são todos venenosos. Solte-os imediatamente e, em vez disso, concentre-se em seu crescimento pessoal e felicidade, e como você pode servir às pessoas ao seu redor.
(Magick.Me resolve este problema removendo completamente todo o pensamento de conspiração, e focando magick completamente em você, e sobrecarregar o que você pode conseguir na vida!)
5. Abuso de Substâncias
As drogas e a mágicka estão ligadas desde o primeiro xamã pré-histórico que mastigou um estranho latido ou fungo que a deixou falar com os espíritos da floresta, e os espíritos da floresta acabaram tendo algumas coisas muito úteis para dizer.
Nos últimos tempos, mágicos como Aleister Crowley, Guilherme S. Burroughs, Terence McKenna, Carlos Castaneda e outros têm estimulado o potencial espiritual dos psicodélicos e até mesmo das substâncias mais duras. Alguns deles também foram vítimas do vício, e os comportamentos destrutivos que vêm com a doença do vício. Esta é uma das principais razões pelas quais a magia tem sido tão desacreditada - ela permite que as pessoas digam “sim, mas você é alta”, ou olhe para os comportamentos de vício de pessoas como Crowley e as atribua à magia em vez de sua verdadeira fonte. , a toxicodependência em si.
As drogas podem ser um caminho rápido para estados alterados, mas não são sustentáveis. Em nosso momento atual - crise econômica mundial, instabilidade e incerteza - sugiro que os mágicos não tenham tempo ou luxo no uso de drogas. Precisamos ser afiados, gelados - Navy SEALs, não Deadheads. Lembre-se: A geração Baby Boomer poderia queimar décadas com a experimentação de drogas porque era a geração mais rica e financeiramente mais segura da história. Esse não é o caso de Millenials ou aqueles mais jovens. A realidade do mundo é uma situação de fogo vivo, uma zona de guerra, e você não aborrece sua vantagem ou se desorienta em uma zona de guerra.
(A propósito, não é uma zona de guerra "Nós contra Eles". É uma liberdade para todos, enquanto todos lutam para sobreviver aos desafios criados pela aceleração da tecnologia e crescimento da população humana.)
(Magick.Me resolve este problema, francamente, dando-lhe  maneiras melhores de obter alta do que drogas. Não acredite em mim? Eu desafio você a colocar as técnicas da minha aula de Meditação Hardcore em uso e  não  experimentar tais estados incríveis de ecstasy que as drogas parecerão  chatas para você em comparação!)
6. Tentando ser o "melhor mágico" em vez do "melhor você"
Quando os tipos de overachiever entram em magick, eles tentam aprender cada aspecto dele e se tornar um Master Total e Formidável. Não há maestria; Deixe este arquétipo nos desenhos animados de manhã de sábado de onde veio. Lembre-se: a magia é apenas uma ferramenta. Conheça o seu objetivo e use a ferramenta para atingir seu objetivo.
É claro que não precisa ser tão linear: você pode simplesmente buscar o crescimento espiritual regular e sustentável que vem de uma prática regular de meditação, trabalho de sonhos, meditação, ioga, ritual e qualquer outra ferramenta que você tenha escolhido usar. Maravilhoso.
A chave aqui é: não é uma competição. Não há prêmio, além de se tornar mais você mesmo .
(Magick.Me resolve este problema, concentrando-se solidamente as técnicas sobre o crescimento pessoal, atingir a verdadeira vontade e alcançar resultados reais e mensuráveis ​​no mundo real.)
7. Dando seu poder fora
Particularmente como um jovem e inexperiente mágico, você provavelmente será confrontado com situações ou pessoas que tentam você a entregar seu poder. Seja um guru autocrático ou abusivo, uma ordem mágica regimentada e controladora, ou mesmo uma ideologia rigidamente controladora , você pode ser tentado ou mesmo assustado a entregar o controle de sua vida em troca de alguma recompensa tangível ou intangível.
Se você fizer isso, prepare-se para uma dolorosa experiência de aprendizado!
Embora às vezes seja fácil esquecer, você é o verdadeiro mago, o verdadeiro mestre da sua realidade. Para ilustrar totalmente esse ponto, gostaria de incluir uma história do autor John Fowles, que despertou meu interesse precoce pela adolescência em testar a natureza da realidade. É de seu romance de 1965 The Magus :
Era uma vez um jovem príncipe que acreditava em todas as coisas menos em três. Ele não acreditava em princesas, não acreditava em ilhas, não acreditava em Deus. Seu pai, o rei, disse-lhe que tais coisas não existiam. Como não havia princesas ou ilhas nos domínios de seu pai, e nenhum sinal de Deus, o príncipe acreditava em seu pai.
Mas então, um dia, o príncipe fugiu de seu palácio e foi para a próxima terra. Lá, para seu espanto, de todas as costas ele viu ilhas e, nessas ilhas, estranhas e perturbadoras criaturas que ele não ousou nomear. Enquanto procurava por um barco, um homem vestido de noite inteiro aproximou-se dele ao longo da costa.
"Essas ilhas são verdadeiras?", Perguntou o jovem príncipe.
"É claro que são ilhas reais", disse o homem de vestido de noite.
“E aquelas criaturas estranhas e perturbadoras?”
"Todas são princesas genuínas e autênticas."
“Então Deus também deve existir!”, Gritou o príncipe.
"Eu sou Deus", respondeu o homem de vestido de noite, com um arco.
O jovem príncipe voltou para casa o mais depressa que pôde.
"Então, você está de volta", disse seu pai, o rei.
“Eu vi ilhas, vi princesas, vi Deus”, disse o príncipe em tom de reprovação.
O rei estava indiferente.
“Nem ilhas reais, nem princesas reais, nem um Deus real existem.”
"Eu os vi!"
"Diga-me como Deus estava vestido."
"Deus estava em pleno vestido de noite."
"As mangas do casaco foram enroladas?"
O príncipe lembrou que eles tinham sido. O rei sorriu.
“Esse é o uniforme de um mago. Você foi enganado.
Com isso, o príncipe retornou à terra seguinte e foi para a mesma margem, onde mais uma vez encontrou o homem em traje de gala.
"Meu pai, o rei, me disse quem você é", disse o príncipe, indignado. “Você me enganou da última vez, mas não de novo. Agora eu sei que essas não são ilhas reais e princesas reais, porque você é um mago. ”
O homem na praia sorriu.
“É você quem está enganado, meu menino. No reino de seu pai, há muitas ilhas e muitas princesas. Mas você está sob o feitiço do seu pai, então você não pode vê-los ”.
O príncipe regressou pensativamente para casa. Quando ele viu seu pai, ele olhou nos olhos dele.
"Pai, é verdade que você não é um rei real, mas apenas um mágico?"
O rei sorriu e arregaçou as mangas.
"Sim, meu filho, eu sou apenas um mágico."
“Então o homem na outra margem era Deus.”
“O homem na outra margem era outro mágico.”
"Eu devo conhecer a verdade, a verdade além da magia."
"Não há verdade além da magia", disse o rei.
O príncipe estava cheio de tristeza. Ele disse: "Eu vou me matar".
O rei por magia fez a morte aparecer. A morte parou na porta e acenou para o príncipe. O príncipe estremeceu. Ele se lembrava das belas, mas irreais ilhas e das irreais, mas lindas princesas.
"Muito bem", ele disse, "eu posso suportar isso."
"Você vê, meu filho", disse o rei, "você também começa a ser um mago".
(Magick.Me resolve este problema dispensando completamente a dinâmica guru / estudante, e completamente se livrando do "culto" dos grupos de magia,  simplesmente colocando toda a informação online e permitindo que  você  escolha o que fazer com ela. tinha sido tão sortudo de volta no dia!)
Comece a aprender Magick agora
Magick.Me está preparada para treiná-lo nas principais habilidades da magia agora, semter que passar anos cometendo erros como os acima, ou arrastando-se por milhares de livros cheios de linguagem confusa e frustrante, ou terminando em becos sem saída de magia.  informação falsa. São apenas as  técnicas reais, centrais e incrivelmente eficazes , condensadas em pequenas palestras em vídeo que você pode assistir em seu próprio tempo. Todas as aulas estão disponíveis para uma assinatura de baixo custo, que você pode cancelar a qualquer momento. Melhor ainda, não há risco - se você não gosta das aulas, há uma garantia total de devolução do dinheiro. Para começar a aprender magick, pegue uma assinatura Magick.Me , que lhe dará acesso instantâneo a  tudoEu tenho que ensinar. E se você está curioso para saber qual a melhor maneira de fazer as aulas, este prático guia lhe mostrará o caminho.
(Como um presente de bônus, você também pode obter um curso grátis de livros e e-mails sobre os fundamentos da magia aqui , ou clicando no anúncio abaixo.)
Eu construí isso porque é o que  eu gostaria de ter quando comecei a aprender magia - isso teria me salvado talvez quinze anos de tentativas e erros. É uma honra dar isso de volta para você, para que você possa aprender muito mais rápido do que eu - e talvez possamos obter uma  cultura mágica e experimentos realmente interessantes!
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bunkerblogwebradio · 3 years ago
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FREUD, O ENGODO DA CIENCIA
De todos os lados e por todos os meios ela tem sido considerada não só ineficiente como também nociva ao ser humano. Dezenas de autores, a maioria psicólogos, como Eisenck, Sulloway, Thornton, Ellenberger, Whyte, Kline e Andrade, denunciam, sob vários aspectos, a farsa dessa teoria, expondo um Freud que só chegou à fama graças a uma fértil imaginação estimulada pelo uso da cocaína, que manteve até o final de seus dias e que teve uma influência inegável na obsessão que ele demonstra pelo sexo em suas teorias do comportamento humano.
Comprovadamente um cocainômano e um obsessivo sexual, Freud pode, ele próprio, ser caracterizado como um caso patológico… E sua teoria (ou doutrina?) não serviu para curar nem o seu autor nem os que a ela se submeteram.
Apesar das evidências do insucesso terapêutico da psicanálise, há uma grande resistência a essa verdade por parte dos psicoterapeutas, para os quais ela é um meio de vida altamente rentável.
O prestígio da psicanálise, teoria psicológica criada por Sigmund [Schlomo] Freud (1856 – 1939), vem sofrendo inevitável declínio, fato que é conhecido pelos que têm familiaridade com as várias correntes de pensamento que vigoram nas áreas de psiquiatria e psicologia.
O psicólogo Hans Eisenck, autor de Decadência e Queda do Império Freudiano, que examinou exaustivamente as teorias freudianas e cuja conclusão reitera a opinião de grande parte dos estudiosos do assunto, declara, após rigorosa experimentação, que as teorias de Freud não têm fundamento científico e não oferecem a menor garantia de cura dos problemas neuróticos, não passando, afinal, de bem elaboradas construções ficcionais: “Freud foi, sem dúvida, um gênio; mas não da ciência, e sim da propaganda; não da prova indiscutível, mas da persuasão; não da comprovação experimental, mas da arte literária”. Segundo o autor, a proposta de cura da teoria psicanalítica não passa de um grande equívoco, não podendo ser usada como chave para a compreensão do comportamento humano.
E segundo Sulloway, as versões tradicionais sobre as realizações de Freud adquiriram contornos mitológicos em detrimento do contexto histórico: “Nenhuma personalidade do mundo científico”, afirma ele, “encontra-se tão encoberta pelo véu da lenda quanto Freud. Praticamente todos os grandes equívocos e lendas da erudição freudiana tradicional surgiram dessa tendência a criar o mito do herói”.
Os imaginários sucessos de Freud
Freud ancorava sua argumentação em relatos de casos individuais, dando a entender que uma melhora ou cura depois da submissão do paciente à psicanálise bastaria para comprovar suas teses, citando frequentemente casos de neurose.
Sigismund Schlomo Freud (1856-1939), ou Sigmund Freud, foi um psiquiatra judeu mais conhecido por suas teorias sobre o inconsciente e sexualidade e para a criação da psicanálise. Suas teorias e práticas tiveram grande influência sobre, por exemplo, psicologia, psiquiatria e o marxismo cultural. As ideias de Freud serviram de base para a chamada “liberação sexual” conduzida pela “Teoria Crítica” da Escola de Frankfurt, numa síntese teórica das ideias de Marx e Freud, desenvolvido principalmente por autores judeus marxistas como Herbert Marcuse, Erich Fromm, Wilhelm Reich e Magnus Hirschfeld. Em 1938, após a anexação da Áustria pela Alemanha Freud foi considerado inimigo do Terceiro Reich devido à natureza subversiva de sua obra. Saiu do país e foi se instalar em Londres, onde viveu até o seu falecimento.
Sabe-se atualmente, porém, que a neurose é uma doença que se extingue por si mesma, já que, após um período de aproximadamente dois anos, a maioria dos neuróticos tende a melhorar sem tratamento algum. Tal processo de melhora sem terapia tem sido denominado “remissão espontânea”, assemelhando-se na forma ao do resfriado comum, que se extingue naturalmente em três ou quatro dias, mesmo que nenhuma medida tenha sido tomada. Eisenck, após uma extensiva pesquisa tomando por base centenas de casos de neurose registrados por outros psicólogos, constatou que os psicanalistas e psicoterapeutas não haviam provado, conforme alegavam, que seus métodos de tratamento davam melhores resultados que os obtidos sem tratamento algum. E concluiu, afinal, que só testes clínicos apropriados, que comparassem os progressos verificados num grupo de controle não submetido a tratamento algum aos de um grupo experimental tratado com psicanálise, é que poderiam levar a uma resposta definitiva no que diz respeito à eficácia ou não desse tipo de teoria.
Além dos estudos de Eisenck e Sulloway, também são dignos de nota os cuidadosos levantamentos históricos empreendidos por autores como Thornton, Ellenberger e outros a respeito dos pacientes do autor da psicanálise. Tais levantamentos desmascaram a “eficiência” desta, uma vez que provam que todas as pessoas que deixaram relatos afirmando que os sintomas haviam sido erradicados ainda sofriam das patologias após o tratamento. Por conseguinte, os poucos casos detalhadamente expostos por Freud não devem ser considerados êxitos notáveis, mas antes fracassos, tanto em relação à cura como também à diagnose.
Citam esses autores como ilustração o caso de Anna O., que Freud e seus seguidores proclamaram e elegeram como sendo um de seus maiores sucessos, mas que foi denunciado por E. M. Thornton na obra Freud and Cocaine como uma farsa, uma vez que essa paciente não sofria, na realidade, de neurose alguma, mas de meningite tuberculosa. A interpretação de uma doença física como exclusivamente psicológica e a alegação de havê-la curado são absurdos que bem ilustram a irresponsabilidade dos seguidores da psicoterapia.
Outro exemplo é o caso de neurose de Schreber, interpretado por Freud como paranóia, mas que na verdade era esquizofrenia, como ficou comprovado mais tarde. Sabe-se que os dois nunca se conheceram pessoalmente e que este caso foi diagnosticado unicamente através dos relatos escritos do paciente.
Assim, o pai da psicanálise erigiu grandiosos esquemas e teorias com base em fundamentação factual falsa e, por isso mesmo, indigna de crédito.
Segundo Eysenck, Freud, numa fase mais tardia de sua vida, passou a mostrar-se claramente pessimista quanto à possibilidade de usar a psicanálise como método de tratamento. Chegou, inclusive, a declarar que seria lembrado mais como o pioneiro de um novo método de investigação da atividade mental do que como terapeuta, devido às dúvidas que ele mesmo tinha quanto à eficácia da psicanálise como método de tratamento. Mas o fato é que a maioria de seus seguidores, precisando ganhar a vida como psicoterapeutas, recusou-se a acompanhá-lo nessa conclusão e, por causa disso, ainda hoje se defende com fervor a tese da eficiência da psicanálise, embora seu êxito nunca tenha sido comprovado.
Sustentam os psicanalistas até hoje que é possível que o método por eles usado não erradique os sintomas, mas que ele permite ao paciente viver melhor com os mesmos. Além disso, alegam que a psicanálise faz de quem se submete a ela “uma pessoa melhor”, embora nunca especifiquem em que consiste essa “melhora”. Na verdade, não existem sequer indicações de que tais profissionais tenham tentado obter sustentação experimental para suas teses.
A falsa originalidade de Freud
Freud sempre se mostrou avaro no reconhecimento das contribuições de seus antecessores, embora eles houvessem antecipado suas investigações. O método da livre associação de idéias, por exemplo, cuja criação ele atribui a si mesmo, havia sido elaborado pelo polígrafo francês Francis Galton, um dos fundadores da Escola Londrina de Psicologia. Este estudioso publicava suas observações a respeito do referido método numa revista científica denominada Brain, que Freud assinava e lia regularmente. Da mesma forma, o pai da psicanálise usou o importante trabalho do psiquiatra francês Pierre Janet sobre a ansiedade. Mas o exemplo mais claro e flagrante é o da doutrina do inconsciente, cuja autoria é a ele atribuída. Como frisou Whyte em seu livro The Unconscious Before Freud, centenas de antecessores de Freud já haviam postulado, há séculos, a existência de uma mente inconsciente, escrevendo detalhadamente a respeito do assunto.
Em março de 2020, a Netflix lançou a série “Freud”, um longa criminal austríaco-alemã que re-imagina a vida de um jovem Sigmund Freud. A série contou com Robert Finster no papel do medico, Ella Rumpf no papel de Fleur Salomé e Georg Friedrich (policial Alfred Kiss). A crítica julgou o fato de a série, através de eventos “semi-fantasiosos” mostrar um lado “pouco ortodoxo” da personagem.
Ao psicólogo P. Kline também não passou despercebida a falsa originalidade de Freud:
“O que é verdadeiro em Freud não é novo, e o que é novo não é verdadeiro. É verdade, por exemplo, que os sonhos guardam relação com as preocupações da vida cotidiana daquele que sonha e que se expressam de forma simbólica; mas essas não são noções freudianas, pois vêm sendo sustentadas de maneira mais ampla há cerca de dois mil anos.” (em Fact and Fantasy in Freudian Theory)
O fato é que Freud tinha um grande domínio da linguagem. As palavras e expressões que utilizou fizeram com que sua versão de histórias e noções já bastante antigas e conhecidas ficasse parecendo nova e interessante para os leigos.
Além disso, a permanente hostilidade de Freud e dos freudianos a toda e qualquer forma de crítica e a teorias alternativas depõe contra o espírito pretensamente científico de suas teorias.
A influência da vida de Freud em sua obra
A maioria dos estudiosos que examinou o fenômeno Freud associa a obra do autor da psicanálise à sua vida, uma vez que o uso que fez da cocaína, dos 36 anos até o final de seus dias, deixou marcas indeléveis em sua produção. Assim, segundo esses estudiosos, grande parte de sua teoria provém de sua personalidade neurótica e da tentativa de cura de suas próprias obsessões e neuroses, provocadas pela dependência da droga. A mudança que o uso da cocaína ocasionou em sua vida ficou evidente em sua produção: até então extremamente rígido em suas atitudes sexuais, passou, após ter começado a consumi-la, a pregar o total abandono da moralidade sexual convencional. Seu estilo de escrita, que até então era conciso e claro, tornou-se especulativo, tenso e artificial.
Ernest Jones, o biógrafo oficial de Freud, afirma também que durante o período em que o criador da psicanálise usou a cocaína, sobretudo nos oito anos iniciais, ele passou por uma acentuada mudança de personalidade e começou a sofrer de “uma considerável psiconeurose, caracterizada por mudanças abruptas de humor da extrema euforia à profunda depressão e a estados penumbrosos de consciência.” Tudo evidencia que sua obsessão pelo sexo tenha explicação na influência nociva da droga em sua mente. Verificou-se, finalmente, que quanto mais o impulso sexual se tornava a pedra fundamental de sua teoria, menos ele tinha condições de dar-lhe vazão na prática, de forma que na virada do século já se encontrava em estado de absoluta impotência sexual.
Freud fez inclusive, durante vários anos, experiências com a cocaína em seus pacientes com finalidade terapêutica. Mas quando descobriu que esse tipo de “tratamento” não o levaria a ficar rico nem à celebridade, buscou um meio mais rápido para alcançar a fortuna. Pareceu tê-lo encontrado quando começou a aplicar a hipnose. Durante mais de um século a hipnose havia sido a prática favorita dos mais notórios charlatães da Europa, dos quais Freud tornou-se herdeiro. Mas como escapar à acusação de “falsário”, herdada também de seus precursores? Bem rápido se deu conta de que não precisava submeter seus pacientes ao uso de drogas ou ao método hipnótico para que eles lhe revelassem seus mais íntimos segredos. Tudo o que deveria fazer era estabelecer uma atmosfera adequada para provocar confidências e conquistar-lhes a confiança, de modo que se motivassem a falar sobre si.
Portanto, a reputação de Freud como o grande inventor de toda um nova ciência não repousa senão na sua descoberta de que poderia conseguir que seus pacientes falassem sobre si mesmos sem o método hipnótico. No entanto, nem mesmo nesse ponto ele foi original, pois inspirou-se no Catolicismo, de cuja doutrina usurpou a técnica do confessionário; fê-lo, porém, de uma maneira mais seletiva, uma vez que visava honorários elevados, atendendo, para esse fim, a clientela de maior prestígio econômico e social de seu meio.
Freud teve que construir um elaborado aparato de justificativas intelectuais para sua nova “ciência”. Na verdade, não deve ser nada fácil erguer uma vasta superestrutura de teorias e procedimentos supostamente científicos a partir da situação básica do paciente com manias e problemas psicológicos, cansado e nervoso, inclinado num divã, falando de si mesmo a um especialista. Mas o pai da psicanálise venceu pela persistência, construindo todo um sistema que se baseia em premissas incorretas e teorias quase sempre obscenas, dando início, a partir daí, a elucubrações mentais inconcebíveis, as quais utilizou para atacar a base da vida familiar, tais como o famoso “complexo de Édipo”.
E o fato é que um tal complexo nunca existiu: Freud é que compreendeu mal a lenda, apresentando, por conseguinte, toda a base da mesma de forma deturpada. Partindo de um antigo mito grego, a história de Édipo, imortalizada por Sófocles, acabou criando uma teoria que postula uma projeção de uma suposta sexualidade infantil. Ele afirma, como se sabe, que o complexo de Édipo seria o núcleo de todas as neuroses porque, ao aparecer no começo da vida, criaria a base para as demais neuroses futuras. Acontece, porém, que não existe a menor prova, a mais débil evidência da existência dessa pretensa sexualidade infantil, situada por ele no primeiro ano de vida. Mas isso de forma alguma o preocupou. Se esta sexualidade não existia, dever-se-ia inventá-la. Construiu então sua teoria ao transferir suas próprias obsessões sexuais favoritas para o mito de Édipo, filho do rei grego, Laio, de Tebas.
Conta Sófocles que ao consultar Laio o oráculo de Delfos, este lhe profetiza que teria um filho que se casaria com sua mãe, Jocasta, e o mataria. Quando nasce o filho, de nome Édipo, Laio arrebata-o de Jocasta e manda que o abandonem para que morra de fome e frio. Um pastor encontra-o e adota-o, educando-o. Um dia, muitos anos depois, Laio encontra-se com Édipo, com quem tem uma absurda discussão sobre quem deveria passar primeiro por um estreito desfiladeiro, e este o mata. Dirige-se então para Tebas, onde conhece a viúva de Laio e se casa com ela. Então aparece um pastor que lhe revela a sua verdadeira origem. Édipo, desesperado, fura os próprios olhos, enquanto Jocasta se enforca numa árvore.
Esta lenda, convertida num clássico da tragédia grega, tem profundas implicações sublinhadas por Sófocles no sentido de que devemos ser conscientes de nossa própria identidade se quisermos desvendar nossa vida satisfatoriamente. Releva, então, a importância do autoconhecimento como o fator mais importante para se evitar o erro e o sofrimento humano. Em outras palavras, soubessem Édipo e Jocasta quem eram, e a tragédia teria sido evitada. Mas Freud pareceu não ter compreendido isso. Ao contrário, o que fez foi distorcer completamente o mito ao pretender que todo menino de sexo masculino, em seu primeiro ano de vida, ao debater-se nos tormentos da suposta sexualidade infantil, enlouqueceria de ciúmes contra seu pai, a quem desejaria matar para poder fazer sexo com sua mãe.
Porém, qualquer pessoa de bom senso pode concluir que Édipo, que nunca conheceu seu pai, dificilmente poderia ter ciúmes do mesmo, como tampouco podia ter desejos de fazer sexo com sua mãe, da qual se separa instantes após o parto. Inclusive, o próprio desespero de Édipo e Jocasta ao descobrirem seu parentesco evidencia que ambos encaram como uma aberração a relação incestuosa; caso contrário, a aceitariam naturalmente e nela permaneceriam. Freud, no entanto, insensível às incoerências, pretendia descobrir nesse mito indícios de que grande parte das neuroses se devesse à frustração do menino de não poder deitar-se com sua mãe nem matar seu pai. Assim, segundo ele, toda criança do sexo masculino sofreria de uma repressão que a afetaria mentalmente sob diversas formas até o final de sua vida.
Outra evidência da influência da vida de Freud em sua obra, apontada pelos diversos autores mencionados, é a experiência extraconjugal que teve com a irmã de sua mulher, Minna Bernays, relatada por Carl Jung, que também pode ter sido motivada pelo uso contumaz da cocaína. Oliver Gillie e Peter Swales (apud Eisenck), sustentam que certos elementos essenciais das teorias sexuais freudianas só se justificam por essa relação adúltera. Gillie afirma que “é evidente que a tese de Freud sobre o incesto foi influenciada, senão inspirada, pela relação sexual com a irmã de sua mulher, Minna Bernays”. Swales, por sua vez, procura explicar toda a teoria edipiana por esse relacionamento “incestuoso” de Freud.
Na verdade, todas as teorias de Freud nunca passaram de indemonstráveis ficções. Assim também o falso dogma da homossexualidade reprimida, segundo o qual em quase todo homem existe, latente, um desejo homossexual. Sobre o assunto, chegou até a fazer um “estudo” sobre Leonardo da Vinci e Michelangelo, “demonstrando” que eram homossexuais, como, aliás, o eram para ele todos os gênios da cultura ocidental.
Suas idéias sobre o comportamento humano evidenciam uma verdadeira obsessão pelo sexo, a começar pela afirmação de que todos os instintos humanos teriam o desejo sexual como um fundo comum. Porém, conforme elucida Almir de Andrade, autor de A verdade contra Freud, o instinto sexual é apenas uma entre as diversas espécies que compõem o instinto do homem, sendo este algo bem mais amplo que qualquer de suas espécies, identificando-se com a necessidade de conservação da vida. E essa necessidade de conservação da vida é que constitui o fundo comum de todas as espécies que compõem o instinto, e não o sexo, que é apenas uma das suas diversas manifestações. O referido autor explica a posição de Freud:
“Freud tinha lá as suas razões, e bem fortes, para cometer esse erro, sem se incomodar que estivesse designando o gênero com o nome de uma de suas espécies. Queria chamar a atenção do mundo para a vida sexual. Queria causar um escândalo universal. Queria ser o profeta revelador de mistérios insondáveis, mesmo às custas de perverter a imagem inocente da criança, que, por séculos, permanecia pura e casta aos olhos dos homens”.
Jung, farto das obsessões sexuais de Freud, tomou a decisão de separar-se dele, explicando o porquê, em sua obra Memórias, Sonhos e Reflexões: “Para Freud tudo é símbolo sexual: um velho que se apóia num bastão? Em seu subconsciente está empunhando um falo. Um contador empunha uma pluma para anotar uma cifra em sua conta? É o pretexto para empunhar o falo em seu subconsciente. Uma obra de arte, uma expressão de espiritualidade? São expressões sexuais!”
Em outras palavras, o mundo ocidental, até antes de Freud, estava persuadido de que o homem era, em conjunto, um ser normal e moral. Mas o criador da psicanálise procurou mostrar que no mais virtuoso e distinto cavalheiro se oculta um pervertido, um incestuoso, um assassino em estado potencial. Assim, a obra de Freud prima por uma verdadeira apoteose mental, fruto do uso da cocaína, da qual ele se viu dependente até o final de seus dias. Freud assemelha-se em fertilidade de imaginação ao escritor Conan Doyle, autor do famoso personagem Sherlock Holmes e consumidor da mesma droga, com a diferença de que o último não apresenta a nocividade do primeiro.
Aliás, Freud é reconhecido pelos estudiosos como um autêntico literato, que ideou transformar a psiquiatria em literatura. E, nesse sentido, a psicanálise não é senão a atualização de uma vocação literária em termos psicológicos e clínicos, um resultado da influência das escolas literárias de sua estima. O Romantismo, que proclamava a primazia da paixão sobre o amor, sugeriu-lhe o sensualismo como centro da vida humana; o Naturalismo, por sua vez, inspirou-o a salientar os lados mais repugnantes da vida humana, evidenciando, em síntese, o animal no homem; e o Simbolismo ensinou-lhe a curiosidade, o poder do sonho, do irreal e do ilusório, motivando-o a escrever seu livro sobre a interpretação dos sonhos.
Vale lembrar que a bagagem cultural de Freud é essencialmente literária, haja vista às suas contínuas citações de Goethe, Grilparzer, Heine e outros poetas. Seu espírito está inclinado para o ensaio, para o paradoxo, para o dramatismo, e nada tem da rigidez técnica do verdadeiro homem de ciência. Seus livros se assemelham, portanto, muito mais a obras de fértil imaginação do que a tratados de patologia.
A influência de Freud no século XX
Freud foi extremamente ambíguo nos pronunciamentos que fez a seu próprio respeito: por um lado, sempre manifestou o desejo de ser um cientista segundo o perfil comumente aceito nas ciências naturais e, por outro, tinha a percepção de que o que fazia era algo bem diferente da atividade científica. Tal conflito, explicam os psicólogos, não é exclusivo dele nem da psicanálise: trata-se de uma questão vivida pela psicologia, cujas características oscilam entre as ciências naturais e as da hermenêutica, disciplina que se ocupa da interpretação e dos significados. Dentro da área da psicologia, há uma linha que dá ênfase ao significado e outra, mais afim com as ciências naturais, que enfatiza o comportamento, de modo que as duas se contradizem. Freud ambicionou integrar-se à investigação comportamental, mas, na verdade, desenvolveu trabalhos no campo da hermenêutica.
Porém, segundo a maioria dos estudiosos aqui mencionados, mesmo do ponto de vista hermenêutico, tanto ele como a psicanálise devem ser considerados um fracasso. Afinal, o que ele nos legou foram interpretações imaginárias de pseudofatos, insucessos terapêuticos, teorias ilógicas e incoerentes, empréstimos tomados de precursores sem o devido crédito, insights equivocados e sem qualquer valor comprovado, além de um grupo ditatorial e intolerante de seguidores preocupados não com a verdade, mas com a divulgação…
Tal legado teve conseqüências extremamente negativas, não só para a psicologia, por ter causado um atraso de pelo menos cinqüenta anos em seus estudos, mas principalmente para a sociedade em geral. Em Freudian Ethic, Richard La Piere defende que “os ensinamentos de Freud solaparam os valores sobre os quais se assenta a civilização ocidental”. Os postulados freudianos chegaram ao homem comum através da enorme influência que o seu autor exerceu sobre o establishment literário e os meios de comunicação, ou seja sobre jornalistas, produtores de cinema e de televisão e outros que atuam como intermediários entre o ensino acadêmico e o público em geral.
Eysenck afirma que cabe perguntar se é nesse clima – um clima de permissividade, promiscuidade sexual e declínio dos valores tradicionais – que desejamos viver. Segundo ele, é hora de reconsiderarmos a teoria da psicanálise não só em vista de sua inutilidade científica, mas levando em conta seu niilismo ético.
Segundo o biógrafo Emil Ludwig, Freud foi um homem triste, solitário, descomedidamente ávido de poder, que nunca pediu, nunca amou e nunca sorriu. Sua visão de mundo é materialista e amarga, como se pode notar pelos seus próprios depoimentos:
“Infelizmente devo reconhecer que pertenço ao grupo daqueles indivíduos indignos, em cujas atividades não transparece o espírito. Assim, não estou em condições de me emocionar com a arte, com o maravilhoso.(…) Quanto à música, quase sou incapaz de senti-la. Uma predisposição analítica e racionalista se levanta contra ela dentro de mim e me domina; não consigo saber porque sou assim, nem o que é que de mim se apodera”.
Segundo Ludwig, foi com esse temperamento, encerrado numa casa sem música, sem poesia, sem amor, sem alegria, que Freud tentou interpretar, durante cinqüenta anos, as almas dos homens. Seu caso, segundo o biógrafo, ilustra aquilo que expressam as seguintes palavras de Nietzsche: “Se me sinto mal, todos devem ter culpa. Esse modo de concluir é próprio dos espíritos mórbidos”.
E assim, o século XX pagou caro pelo mal-estar de Freud, que encontrou uma forma de se vingar de suas frustrações através da criação de uma seita perigosa para os valores do espírito. Esta, apesar de todo aparato de marketing e de todo o apoio tendencioso e interesseiro da mídia, está destinada a desaparecer.
Texto original de Sama Multimídia (Web Archives) publicado no portal Inacreditável originalmente em 19 de setembro de 2009. Texto adaptado pelo nosso editorial.
Bibliografia:
Andrade, A. – A verdade contra Freud. Schmidt Editor. Rio de Janeiro. 1933 Ellenberger, H. F. – The Discovery of the Unconscious: The History and Evolution of Dynamic Psychiatry. Londres, Allen Lane, 1970. Eisenck, H. H. – Decadência e Queda do Império Freudiano. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1993. Freud, S. – Estudo de caso de Schreber. Londres,Hogarth, 1958. ___- A Interpretação dos Sonhos. Londres, Allen and Unwin, 1937. ___- Três Ensaios sobre a sexualidade. Londres, Hogarth, 1958. ___- Leonardo da Vinci. Standard Edition of the Complete Psychological Works, (Vol. II) Jones, E. – The Life and Work of Sigmund Freud. Londres, Hogarth Press, Vol. I (1953), Vol. II (1955), Vol. III (1957). Kline, P. – Fact and Fantasy in Freudian Theory. Londres, Methuen, 1972. La Piere, R. – The Freudian Ethic. Nova York, Duell, Sloan and Perce, 1961. Ludwig, Emil – Freud Desmascarado (tradução do alemão por Almir de Andrade). Livraria José Olympio Editora. Rio de Janeiro. 1948 Sulloway, F. J. – Freud: Biologist of the Mind. Londres, Burnett, 1979. Thornton, E. N. – Freud and Cocaine: The Freudian Fallacy. Londres, Blond & Briggs, 1983. Whyte, L.L. – The Unconscious Before Freud. Londres, Tavistock Publications, 1962.
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franco-ikari · 3 years ago
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As outras obras de Leiji Matsumoto: Arei no Kagami(1983),The Cockpit(1993),Fire Force DNA Sights 999,9(1998),Interstella 5555(2003),Submarine Super 99(2003) e Ozuma(2012)
Além do Leijiverso Leiji Matsumoto também colaborou com outras produções em anime.Desses apenas DNA Sights pertence de fato ao Leijiverso devido a participação do Harlock e um dos animes mostra o primeiro veículo aquático transformado em nave espacial.Temos coisas bem interessantes aqui,vamos conferir
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Arei no Kagami(1985)
Este OVA de apenas 1 episódio de 26 min conta a história de Meguru,um garoto que sabe pilotar espaçonaves e Mayu uma garota amiga dele que tem o desejo de conhecer um lugar que dizem te levar a um outro universo no fim da galáxia.Um androide chamado Zero que se considera superior aos humanos acaba embarcando na nave.Lá eles encontram um ser divinal que testa a humanidade do trio mostrando o quanto a humanidade causa estragos com guerras pelo mundo. Apesar de curto o OVa tem animação competente da Toei,apesar de seus personagens  nãos serem marcantes el trás algumas reflexões sobre nós mesmos
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The Cockpit(1993)
É um OVA de 3 partes cada uma por um estúdio diferente,a primeira pela Madhouse,a segunda pela Viacom e a terceira pela Visual 80,e cada uma tem um diretor e roteirista diferente e além disso as tramas são independentes mesmo usando a mesma temática.Todas essas histórias se passam na segunda guerra.Ao contrário de certas obras que colocam certos lados da segunda guerra como os vilões perversos e caricatos aqui Matsumoto com sua genialidade mostra que o maior vilão é sempre aquele que está no poder comandando o governo,algo que ele fez brilhantemente em Captain Harlock.E já vemos isso com a primeira história que mostra o capitão  Erhardt Von Rheindars um piloto alemão que vocês já sabem o que ele defende,porém aqui ele humaniza o personagem mostrando que de alguma forma aqueles soldados são manipulados pelo seu líder a segui-lo com suas ideias loucas como se aquilo trouxesse algum bem na sua nação.Mas logo Erhardt vai perceber o quento estava enganado com a arma definitiva pro seu Reich ganhar a guerra: uma bomba atômica cujo poder pode dizimar uma cidade e que ele deveria escoltar.Pra piorar foi seu amor foi a cientista junto de seu pai que a projetou e ela sabe o grande mal que criou e a catástrofe que traria então Eldhadt tem que tomar uma decisão quando um caça inimigo os localiza,deixar o caça destruir o avião e tirar esse peso da consciência em troca do sacrifício de sua amada que no fim estava disposta a morrer pra não cometer uma atrocidade.Esse episódio é sem dúvida o melhor dos 3.No segundo é mostrado um grupo de Kamikazes japoneses,aqueles que dão sua vida em ataques suicidas em seus aviões. Nogami é um jovem que carregava muitos sonhos pro futuro algo que ele nunca poderia ter pelo que faz,assim como os outros membros do grupo que faz parte.E a cena mais marcante desse episódio é quando o navio americano fica espantado com a coragem dos pilotos e quando cai a foto com a amada de Nogami,ele percebe que seus inimigos são tão humanos quanto ele.Numa guerra nenhum lado está certo,quem sofre são as pesoas envolvidas nela.No terceiro episódio temos um soldado chamado Kodai cuja tropa foi praticamente toda eliminada e ele precisa chegar até um determinado ponto com um jovem cadete chamado Utsunomiya e sua moto.Kodai sonhava em ser piloto de motos.Ele decide atrair atenção dos inimigos enquanto Utsunomiya corre e até os soldados inimigos ficam surpresos com sua bravura.Vale muito a pena ver esses OVAS que fazem a gente refletir sobre a guerra que infelizmente ainda ocorre no nosso mundo atual.
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Fire Force DNA Sights 999,9(1998)
Um dia um meteoro caiu na Terra devastando tudo e um império conhecido como Trader Force toma conta do mundo sob comando da rainha Foton.Depois novamente um novo meteoro cai e atrai atenção do jovem Tetsuro Daiba,que encontra um a mulher que tem o dever de reconstruir a Terra e levar a humanidade a um novo estágio de evolução através do DNA Sights que dá a capacidades sobre-humanas como Daiba que pilota qualquer avião e até um gato é capaz de ter inteligencia e se comunicar telepaticamente.Obviamente a Trader está atrás desse pode também.Esse OVA de 45 minutos pela Madhouse é uma história incompleta que teve participação do capitão Harlock,não é tão interessante porque parece um prologo de algo maior que nunca ocorreu talvez por baixas vendas.
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Interstellar 5555(2003)
Este filme produzido pela Toei é um caso curioso.Antes em 99 foi criado um clipe animado de Bohemian Raphsody,o sucesso do Queen.Mais tarde o Daft Punk,uma dupla de DJs com um visual bem legal fez muito sucesso na época são fãs de Leiji Matsumoto e realizaram um sonho que era um clipe musical em forma de anime contando uma história criada pelo autor enquanto toca as músicas da dupla que combinam perfeitamente em harmonia com o que acontece criando uma obra única e interessante.´Não existem diálogos e temos apenas alguns efeitos sonoiros como chuva e trovão,e as músicas da dupla rolando enquanto a história rola.Ela conta a história de um grupo alienígena que é alvo de uma estranha organização qe os rapta e faz lavagem cerebral levados a Terra e disfarçados de humanos pra promover o sucesso de um agente que os explora até se esgotarem e conquistar o disco de ouro e que na verdade é um grupo alien que já faz anos que faz a mesma coisa.Com ajuda de um conhecido eles escapam e derrotam o seu inimigo voltando a seu planeta mas conquistando os terráqueos também.Essa é uma obra muito interessante porque não é simples fazer uma obra de 1:00 sem nenhum diálogo e isso torna esse filme especial e a melhor obra do autor fora do Leijiverso e Yamato.
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Submarine Super 99(2003)
Um anime adaptado de um mangá de Leiji Matsumoto de 2 volumes de 1970.Ele vai soar bastante familiar com obras da época como o próprio Yamato carregando aqueles arquétipos de personagens típicos dos anos 70 com uma história romantizada onde um império aquático liderado pelo general Hell está querendo conquistar os mares e apenas um único submarino criado por um cientista habilidoso é capaz de para-lo,E quem criou foi o avô de Susumu Oki e tanto ele quanto o irmão de Susumu foram sequestrados pelo vilão pra que eles construam um navio pra ele.Agora Susumu e um grupo de tripulantes deve proteger o Japão com o Super 99,um submarino mais potente que um navio comum.Essa história é bem similar a Yamato,porém menos dramática e sem o desenvolvimento de personagens que gostamos nessa obra,na verdade o maior destaque vai para os vilões e o lado do Império Aquático que através de Za Stroger e seu parceiro Za Stron vem que os humanos não são tão perversos quanto eles acreditavam se aproximando de Susumu pra libertar seu reino que depois é tomado por Hell.Durante a história outros personagens do lado inimigo descobrem as reais intenções de Hell e passam a se aliar aos heróis mostrando sua forte lealdade ao povo e temos também o famoso sacrifício deles pelo bem maior,algo muito visto nas obras de Matsumoto. Pena que os heróis são nada explorados,eles tem carisma mas carecem de uma boa história,algo que os torna inferiores a outras obras como Galaxy Railways e esse anime foi feito pela Vega Entertainment o mesmo estúdio que fez Maetel Legends,Gun Frontier e várias obras do inicio dos anos 2000 que dá um ótimo character design que foi bem modificado em ralação ao mangá,onde Susumu parece mais jovem que aqui com um traço bem forte,mas em grande animação.As batalhas entre submarinos são bem chatas diferentes de Yamato,até porque o Submarino não tem algo diferente que o torna tão especial quanto a série quer dizer.No fim o Super 99 se torna o primeiro veículo aquático a navegar pelo espaço.
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Ozuma(2012)
Produzido pela Gonzo,esse anime era um projeto de 20 anos antes de seu lançamento mas que por algum motivo não saiu do papel ganhando uma nova chance neste ano de 2012.Numa época onde o forte calor do Sol acabou causando uma erosão no planeta e secando todos os mares.O protagonista é o jovem Sam Coyne que sonha encontrar uma baleia lendária chamada Ozma dita capaz de nadar pelas areias.Ele encontra uma garota chamada Maya perseguida pelo reino de Theseus e a leva a seu grupo comandado pela capitã de um navio capaz de mergulhar nas areias chamada Bainas.Maya na verdade é rainha do reino Theseus que criou um projeto secreto chamado os Gaotos Ideais,humanos modificados geneticamente capazes de sobreviver ao deserto porém que perdem seu coração,se tornando outras pessoas.Maya é um ser especial que se clona pra dar um novo ecossistema,a planetas devastados se unindo a Ozma,um ser com função idêntica,e precisa decidir se quer fazer na Terra,acreditando que o novo ecossistema pode extinguir os chamados Natur,os humanos que vivem ali.Esse OVA parece um filme dividido em 6 partes,como filme,ele funciona bem,tem uma história interessante,mas como série ele fica devendo ois sua curta duração não permite um desenvolvimento e exploração legal dos personagens e dos vilões da série.Talvez Gido gaira que era o irmão do protagonista Dick que era um jovem idealista(é estranho ver o Sho Hayama a imponente voz de Aizen interpretando um rapaz que parece um protagonista de Shonen) e foi vitima desse experimento que o tornou num homem que quer ser um deus no novo mundo que pretende criar.A ambientação é bem interessante e difere das obras do autor e teria potencial pra algo maior se fosse mais longo,Ozma acaba caindo no esquecimento em meio a tantos sucessos do autor.
Ainda existem mais duas obras de Leiji Matsumoto porém elas são tão inusitadas que merecem um post a parte algum dia.
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eineheilewelt · 5 years ago
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Geração Errada
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brenopereira42 · 6 years ago
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Oito livros para entender o que foi o nazismo
O nazismo foi uma ideologia de extrema-direita representada, principalmente, pelo Partido Nazista, sob o comando de Adolf Hitler. Entre suas principais bandeiras estava a defesa da raça pura e ariana, que levou à execução sistemática de minorias como judeus, eslavos, ciganos, além de homossexuais e portadores de deficiências. Selecionamos alguns livros que vão te ajudar a entender os antecedentes e a ascensão da Alemanha nazista, além de suas características políticas, sociais e econômicas.
  Hitler
Ian Kershaw
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Publicada no Brasil em 2010 pela Companhia das Letras, a biografia escrita por Ian Kershaw sobre o líder nazista é considerada a mais aprofundada e complexa já feita. Baseado em uma farta documentação já conhecida e em depoimentos e achados mais recentes — como o diário de Goebbels –, o livro descreve desde os traços de personalidade de Hitler até os aspectos sociais, econômicos e políticos que marcaram a Alemanha pós Segunda Guerra e pré-nazismo.
Hitler, Ian Kershaw
Companhia das Letras, 2010
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Hitler
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  A trilogia do Terceiro Reich
Richard Evans
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A Chegada do Terceiro Reich, O Terceiro Reich no Poder e O Terceiro Reich em Guerra, lançados no Brasil entre 2003 e 2008, formam a trilogia escrita pelo historiador Richard Evans, professor na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e uma das maiores autoridades mundiais no estudo da Alemanha nazista. A trilogia, no total, discorre desde a Alemanha sob o comando de Otto von Bismarck até o fim do Terceiro Reich, com a derrota do país na Segunda Guerra. Uma outra característica dela é a linguagem acessível e envolvente, que a torna interessante não apenas para especialistas. Os livros foram relançados aqui pelo selo Crítica, da Editora Planeta.
A Chegada do Terceiro Reich, Richard Evans
Editora Crítica, 2017 (3ª edição)
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A chegada do terceiro reich 3ª edição
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Era: R$ 109,90
O Terceiro Reich no Poder, Richard Evans
Editora Crítica, 2017 (3ª edição)
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Terceiro reich no poder 3ª edição
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Era: R$ 134,90
O Terceiro Reich em Guerra, Richard Evans
Editora Crítica, 2017 (3ª edição)
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A chegada do terceiro reich 3ª edição
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Os Alemães
Norbert Elias
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Embora não trate apenas do nazismo, mas sim de um “perfil” do povo alemão, a investigação minuciosa do desenvolvimento social da Alemanha a partir do século 17 ajuda a construir um panorama sociológico sobre o Holocausto e a ascensão e derrocada do nazismo. O livro foi publicado pela primeira vez em 1996 no Brasil, pela Editora Zahar.
  Os Alemães, Norbert Elias
Zahar, 1997
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Os alemães: A luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX
Preço: R$ 99,90
  Eichmann em Jerusalém: um Relato sobre a Banalidade do Mal
Hannah Arendt
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Depois de acompanhar o julgamento de um dos principais agentes do Holocausto, o tenente-coronel da SS Albert Eichman, uma reflexão inquietou a mente de Hannah Arendt. Como um indivíduo tão comum, banal, um simples carreirista, foi capaz de cometer tais atrocidades? Não era preciso ser um monstro para aderir ao nazismo? Sua inquietação rendeu o Eichmann em Jerusalém: um Relato sobre a Banalidade do Mal, um livro que reflete e disserta sobre a natureza do mal nos aparatos do Estado durante o século 20 e seu poder de influência sobre as pessoas.
  Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal, Hannah Arendt
Companhia das Letras, 1999
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Eichmann em Jerusalém
Preço: R$ 51,90
Era: R$ 64,90
  O Diário de Anne Frank
Anne Frank
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Diferente dos outros livros da lista, este não fornecerá um amplo relato especializado sobre a história do nazismo, suas implicações políticas e econômicas. Não menos documental, no entanto, ele traz um relato do que foi o nazismo no cotidiano e nas ruas para alguns daqueles que mais sofreram: os judeus. A menina Anne Frank narra desde sua vida antes da ascensão do regime até os anos em que viveu com a família escondida em um sótão. Em 1944 Anne foi levada para um campo de concentração, e em 1945 foi assassinada. O diário foi publicado pela primeira vez em 1947, por decisão de seu pai.
  O diário de Anne Frank, Anne Frank
Record, 1995
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O diário de Anne Frank
Preço: R$ 39,92
Era: R$ 49,90
  É Isto um Homem?
Primo Levi
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Considerado um dos livros mais sensíveis já escritos sobre o Holocausto, o livro reflete antes de tudo sobre a humanidade e a crueldade, questionando o que seria, afinal de contas, ser humano. O autor italiano descreve suas próprias experiências em um campo de concentração e relata um tipo de morte que considerava muito mais cruel que a física: a dos sonhos, lembranças e desejos.
  É isto um homem?, Primo Levi
Rocco, 2013 (2ª edição)
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É Isto Um Homem?
Preço: R$ 22,40
Era: R$ 34,90
Oito livros para entender o que foi o nazismo Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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ultraisabarrosmartins1978 · 4 years ago
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Com o que brasileiros andam sonhando na quarentena? Estudo analisa
Dormir não tem sido fácil para muitos durante essa quarentena. A  preocupação, a falta de rotina e de exercícios físicos colocam em cheque a qualidade do sono. Mais do que isso, o momento de trauma coletivo pode afetar nossa psique e refletir em sonhos. É o que levanta um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que tenta analisar com o que as pessoas andam sonhando.
Os 8 tipos de sonhos mais comuns e seus significados
E como está sendo feito isso?
Para descobrir o que se passa na mente das pessoas enquanto estão sonhando, os pesquisadores recorreram ao Instagram. Isso mesmo! Eles estão colhendo os relatos de sonhos dos usuários da rede. Eles explicam sua proposta e disponibilizam um formulário através do qual os interessados podem narrar seus sonhos e fazer associações de maneira livre. A partir disso, eles analisam essas narrativas do ponto de vista psicanalítico.
E por que isso importa? Porque é nos sonhos que nosso cérebro trabalha para colocar as informações em ordem e elaborar o que não compreendemos enquanto estamos acordados.
“O sonho é um laboratório em que a mente trabalha, elabora, sem as censuras da vida consciente, o material experimentado pelos sujeitos. Então nossos medos, nossas angústias, desejos, frustrações, etc. são encenados, como se fossem projetados numa tela de cinema, ou em várias”, explica o coordenador da pesquisa na UFMG, professor Gilson Iannini, do Departamento de Psicologia.
É por isso, segundo o especialista, que os sonhos parecem conferir algum sentido à realidade, mesmo uma tão surreal quanto a da pandemia.
Entenda o que é paralisia do sono e por que isso acontece
O estudo da UFMG é realizado em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS). Essas duas últimas trabalham na pesquisa com um recorte: analisar sonhos de trabalhadores da saúde e da educação. Já a UFMG não limita o trabalho em nenhum grupo específico.
O interessante do estudo é que – além da coleta dos sonhos – os pesquisadores psicanalistas da UFMG oferecem, àqueles que quiserem, suporte via telefone ou WhatsApp, com escuta mais aprofundada, que pode aliviar as aflições do momento.
Até o momento, já foram colhidos quase 200 sonhos, dos quais aproximadamente 30 contaram com a escuta individualizada.
Teoria que embasa o estudo
Como referencial teórico, estão os livros “A Interpretação dos Sonhos”, de Sigmund Freud, e  “Sonhos no Terceiro Reich”, da jornalista alemã judia Charlotte Beradt. A autora coletou, entre 1933 e 1939, mais de 300 sonhos daqueles que vivenciavam o momento histórico da ascensão do nazifascismo.
Também vem sendo peça chave um estudo da assistente social e psicoterapeuta Martha Crawford, que coletou e publicou cerca de 3.000 sonhos que tinham o presidente americano Donald Trump como personagem.
Veja também: Sonhar com sexo: descubra o significado
Com o que brasileiros andam sonhando na quarentena? Estudo analisapublicado primeiro em como se vestir bem
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piranot · 5 years ago
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Sonhos são recorrentes em períodos traumáticos, caso da pandemia de coronavírus
CAROLINA MORAES SÃO PAULO, SP
Foto: Divulgação
No começo do isolamento social, a designer de interação Viviane Tavares, 25, quase não sonhava. Em pouco tempo de quarentena, no entanto, ela passou a perceber ter sempre o mesmo sonho. Nele, sua rotina programada para o próximo dia era vivida da maneira com que aconteceria se ela pudesse sair na rua.
“Tinha dinâmicas que eu ia fazer remotamente no dia seguinte, mas eu sonhava que estava acontecendo lá, no espaço do trabalho”, conta.
Tavares não é a única a sentir esses sonhos de forma mais frequente e a relacioná-los à pandemia de coronavírus.
“Uma das coisas que estão acontecendo hoje é que as pessoas estão sonhando muito”, afirma Paulo Endo, psicanalista e professor livre-docente da Universidade de São Paulo (USP).
Ele coordena uma pesquisa batizada de Inventário de Sonhos, que recolhe, em uma plataforma online, relatos de sonhos nesse período para serem analisadas posteriormente. Em 24 horas, o projeto recebeu 80 depoimentos.
O inventário se inspira em outros trabalhos feitos em períodos traumáticos, como o Apartheid Project, que recolheu testemunhos relativos a experiências vividas durante o apartheid, na África do Sul, e “O Terceiro Reich dos Sonhos”, livro da pesquisadora Charlotte Beradt que reúne sonhos da época do holocausto.
Neste último, a autora afirma que “os sonhos são os sismógrafos do tempo presente”.
“Tem coisas que estamos vivendo, e que já estão aparecendo no mundo inteiro, que é o que aparece em cenários de ditadura, totalitarismo ou guerra, quando as pessoas não podem acessar os elementos básicos, materiais, sociais e públicos para elaborar a morte do seu morto”, explica o psicanalista. “Achamos que o sonho é um produto extraordinário porque ele pensa em uma outra lógica que, em vigília, nós não conseguimos pensar.”
Um dos sonhos que ele cita como exemplo foi vivido em Auschwitz. Nele, um pequeno empresário judeu sonha que quando Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, entra em seu negócio, ele passa horas tentando levantar a mão para fazer a saudação nazista.
Ele relata que sentia tanta dor no braço que, ao acordar, sentiu a mesma dor física.
Quando o judeu finalmente consegue estendê-lo, no sonho, Goebbels disse: “Essa sua saudação, eu desprezo” e deixou o local.
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jornalbelem · 5 years ago
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'Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade' (Foto: Nasa)  "Decidimos ir à Lua não porque é fácil, mas porque é difícil", disse o ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (1917-1963) em setembro de 1962. A frase ficou na memória de várias gerações em relação ao evento histórico.Mas a meta vinha acompanhada de um prazo: levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra até o fim da década.saiba maisMissão que levará 1ª mulher à Lua se chamará Artemis, irmã gêmea de ApolloMissão espacial chinesa desvenda segredos do lado oculto da LuaEngenheira japonesa desenvolve robô para tornar a Lua habitávelKennedy foi assassinado no ano seguinte e nunca chegou a saber se seu país ganhou a corrida espacial contra sua rival, a União Soviética, que já havia realizado dois feitos ao colocar em órbita o primeiro satélite, o Sputnik, em 1957, e ao mandar o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, em 12 de abril de 1961.Em plena Guerra Fria, os Estados Unidos precisavam que seu primeiro passo nesse sentido fosse de uma magnitude igual aos de MoscouPouco antes do prazo estabelecido por Kennedy expirar, a Nasa conseguiu: em 20 de julho de 1969, o astronauta Neil Armstrong (1930-2012) fez história ao se tornar o primeiro homem a pisar na Lua.A frase que pronunciou ao colocar o pé esquerdo sobre a superfície do satélite natural da Terra se tornou uma das mais conhecidas na história: "Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade".Mas Armstrong não estava só. Na arriscada missão Apollo 11, estava acompanhado por Michael Collins e Edwin "Buzz" Aldrin.Ainda que Collins não estivesse no módulo que aterrissou na Lua - só havia espaço para dois astronautas -, Aldrin, o piloto, estava ao lado de Armstrong e também desceu para admirar a paisagem. Mas o que ele disse ao pisar na Lua?Esse é um dos detalhes não tão conhecidos da missão que completa 50 anos neste ano e que foi a realização de um sonho alimentado pelo homem desde o início dos tempos.1. Envelopes assinados pelos astronautasApesar dos seguros terem sido criados para indenizar aqueles que se arriscavam a empreender viagens pelos mares do mundo, as empresas seguradoras resistiram a prestar seus serviços a outro tipo de viajante, o do espaço. Esta aventura lhes pareceu perigosa demais.A Nasa deu aos astronautas um seguro de vida básico, mas Armstrong, Aldrin e Collins continuavam preocupados com o futuro de suas famílias caso ocorresse um desastre.Eles assinaram então envelopes comemorativos da missão, adornados com imagens e selos sobre a Apollo 11. Assim, se morressem, suas famílias poderiam vendê-los a colecionadores.2. Um discurso para o caso de desastreOs astronautas não foram os únicos a se planejar para o pior. Se tudo falhasse, quem deveria comunicar isso ao mundo seria o presidente americano na época, Richard Nixon (1913-1994) - e não seria um bom momento para improvisar.Felizmente, Nixon não teve de pronunciar o discurso preparado para se Aldrin e Armstrong ficassem presos na Lua (Foto: Nasa) O responsável pelos discursos presidenciais, Bill Safire (1929-2009), preparou o texto que ninguém queria escutar, lamentando a morte de Armstrong e Aldrin caso eles ficassem presos na Lua. Safire havia falado com a Nasa e sabia que havia uma boa chance de que isso ocorresse.O texto "Em caso de desastre lunar" usa palavras edificantes para elogiar a valentia o sacrifício e o espírito explorador dos astronautas."O destino quis que os homens que foram à Lua para explorar em paz fiquem na Lua para descansar em paz.Esses bravos homens, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, sabem que não há esperança de sua recuperação. Mas eles também sabem que há esperança para a humanidade em seu sacrifício.Esses dois homens estão dedicando suas vidas ao objetivo mais nobre da humanidade: a busca da verdade e da compreensão.Eles serão lamentados por suas famílias e amigos; eles serão lamentados pela nação; eles serão lamentados pelas pessoas do mundo; eles serão lamentados por uma Mãe Terra que ousou enviar dois de seus filhos para o desconhecido.Em sua exploração, eles levaram as pessoas do mundo a se sentirem como uma só; em seu sacrifício, eles fortaleceram os laços da irmandade humana.Nos dias antigos, os homens olhavam para as estrelas e viam seus heróis nas constelações. Nos tempos modernos, fazemos o mesmo, mas nossos heróis são homens épicos de carne e osso.Outros os seguirão e certamente encontrarão o caminho de casa. A busca do homem não será negada. Mas estes homens foram os primeiros, e permanecerão em nossos corações.Todo ser humano que olhar para a Lua nas noites por vir saberá que há algum canto de outro mundo que é para sempre da humanidade."3. Uma bomba nuclear a bordoO foguete Saturn 5 levou a Apollo 11 ao espaço. Era tão poderoso que equivalia a pilotar uma bomba nuclear.Pesava mais de 2,8 milhões de quilos. Com 111 metros de altura, superava em 18 metros a Estátua da Liberdade. Funcionava em três etapas, e cada uma se separava da nave depois de realizar seu trabalho.O foguete Saturn 5 pesava mais de 2,8 milhões de quilos e tinha 111 metros de altura (Foto: Nasa) O foguete gerava 34,5 milhões de newtons de empuxo no lançamento. Um newton é a força necessária para proporcionar uma aceleração de 1 m/s² a um objeto de 1 kg de massa.Devido ao calor que produzia, exigiu uma zona de exclusão de 5 km ao redor da plataforma de lançamento. A distância era tal que os espectadores só escutaram seus motores funcionando 15 segundos depois - para eles, era como se a Apollo 11 tivesse decolado em silêncio.4. Um foguete criado por um cientista que foi ligado ao nazismoO diretor do Centro Marshall de voos espaciais, a sede original da Nasa, era o professor Wernher Von Braun (1912-1977), um ex-cientista nazista e o cérebro por trás do Saturn 5.O foguete se baseava em uma tecnologia que Von Braun havia desenvolvido para o programa de foguetes V-2 de Adolf Hitler (1889-1945) durante a Segunda Guerra Mundial.Wernher Von Braun, um ex-cientista nazista, foi o cérebro por trás do foguete que levou a Apollo 11 ao espaço (Foto: nasa) Mais tarde, já como cidadão americano, Von Braun se tornou dos físicos e engenheiros do Terceiro Reich que trabalharam para a Nasa.Ele era conhecido por sua cuidadosa abordagem científica, mas, no entanto, alguns críticos diziam que era cauteloso demais e o culpavam pelo fato de os soviéticos terem levado um homem ao espaço primeiro.5. Fogo na LuaQuem melhor para cobrir a maior notícia da década - ou, dependendo do ponto de vista, do século - que não um dos mais famosos escritores americanos, Norman Mailer (1923-2007)?'A Lua era uma voz que não falava, uma história cuja extensão, totalmente revelada, era, no entanto, incapaz de dar respostas', escreveu Mailer (Foto: Getty Images via BBC News) Não só era um grande nome do jornalismo literário, mas também havia estudado engenharia aeroespacial na Universidade Harvard.A revista o contratou e o enviou a Houston e a Cabo Canaveral para que testemunhasse o voo da Apollo 11 e escrevesse sobre o acontecimento inédito.Mailer chegou com a expectativa de se ver em meio a um ambiente de emoção e magia. No entanto, enquanto perambulava pelo Centro de Naves Espaciais Tripuladas, a Nasa lhe pareceu um lugar estéril e pouco inspirador.As instalações na Nasa pareceram pouco inspiradoras para o escritor americano (Foto: Nasa) Em escritórios sem janelas, as pessoas comiam olhando para telas de computador. Pareciam estar apaixonadas pelas máquinas, aos olhos de Mailer, que imaginou um futuro em que tudo seria feito digitalmente, até mesmo se relacionar romanticamente com outra pessoa. Mesmo assim, foi tomado pela emoção do acontecimento."Todo o mundo de preparou para presenciar o grande final da semana mais importante desde o nascimento de Jesus Cristo (...)Através da eletricidade estática dos alto-falantes, chegavam frases soltas.'A águia está ótima, está tudo bem', chegou aos ouvidos, junto com dados sobre a altitude.'Tudo pronto para o desembarque, fim!''Tudo bem, tudo pronto para o desembarque, 900 metros'.Assim (...), eles se prepararam para entrar pelo funil de um evento histórico cuja importância poderia igualar a da morte (...)É também assim a experiência de estar prestes a nascer? Você aguardava um em uma sala moderna, entre estranhos, enquanto números eram anunciados?: 'Alma número 77-48-16, pronto, vá para a área CX, será concebida em 16,04 horas' (...)-'Houston, aqui a base Tranquilidade. A águia pousou.Era a voz de Armstrong, a voz serena do maior garoto da cidade, aquele que te puxa para fora do mar quando você está se afogando e foge antes que você possa oferecer uma recompensa.(...)A Lua falava de buracos, torturas, cicatrizes, queimaduras e fusões de magma fervente.Massacrada, desmembrada, esquartejada, torcida, espancada, uma terra de desertos na forma de círculos de 80 e até 130 quilômetros de diâmetro, uma terra de anéis montanhosos, alguns mais altos do que o Himalaia, uma terra de recessos ocos e crateras sem fim, crateras dentro de crateras, que, por sua vez, residiam dentro de outras crateras ...".Essas são algumas das 115 mil palavras registradas no livro De um Fogo na Lua, publicado em três edições da revista Life, entre 1969 e 1970, e mais tarde publicado como livro.6. A segunda pisadaEm 21 de julho, às 05h56 do horario de Brasília, Armstrong se tornou o primeiro homem a caminhar sobre a Lua.Enquanto o astronauta pronunciava as palavras cuidadosamente escolhidas pela Nasa que fizeram história, Aldrin o filmava a partir do módulo lunar. Após 19 minutos, ele se juntou a Armstrong na superfície do satélite.'Bela vista', disse Aldrin ao caminhar sobre a Lua (Foto: nasa) Fechou a porta da cabine com cuidado e contemplou a paisagem cinza e branca. Estavam a 380 mil km de distância da Terra, que se parecia com uma bola de gude. "Bela vista", disse Aldrin. Logo Armstrong concordou e acrescentou: "Magnífica desolação".Mas o que disse o terceiro homem a pisar na Lua?"Uhuuuu! Cara, esse pode ter sido um pequeno passo para Neil, mas foi um grande passo para mim", falou Charles Conrad Jr. (1930-1999), comandante da missão Apollo 12, em 20 de novembro de 1969.//s[r].sources.indexOf(c)){var t=e.createElement(n);t.async=1,t.src=c;var a=e.getElementsByTagName(n)[0];a.parentNode.insertBefore(t,a),s[r].sources.push(c) }} (window,document,"script","https://news.files.bbci.co.uk/ws/partner-analytics/js/pageTracker.min.js","s_bbcws"); s_bbcws('partner', 'epocanegocios.globo.com'); s_bbcws('language', 'portuguese'); s_bbcws('track', 'pageView'); //]]> Fonte: Globo
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/o-discurso-escrito-em-caso-de-tragedia.html
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ultra-anti-blog · 7 years ago
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O Anti-Mito
o seu primeiro mijo matinal é sempre uma diatribe difícil: com deus no seu ombro direito e o diabo no ombro esquerdo, o lado da sua pedra inóspita que mata todas as flores do cemitério.  o primeiro mijo matinal foi destruído por anarco-punks quando mataram todos os nazis do terceiro reich. parou no semáforo quando estava verde e quando ficou vermelho avançou. quando fecha os olhos pensa que é cega; sem sonhos, sem imagens, qualquer coisa. e quando ela adormece pensa que é surda, não consegue ouvir o ruído que o silêncio cria. mas o primeiro mijo matinal é sempre uma curta estória de amor e um simples facto que a vida se resume aos prazeres. sim, o primeiro mijo matinal é sempre um poema, ou uma música no piano para dançar com o seu próprio mijo. gosta de dançar nua, perto da janela, onde guarda todas as suas respostas. estás a perceber? só é capaz de viver a vida aquele que bebe o primeiro mijo matinal ao pequeno almoço e as fezes ao jantar. o primeiro mijo matinal.
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