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Papangu: som experimental e folclore nordestino conquistam os palcos
Acesse em: https://aredacao.com.br/cultura/224880/papangu-som-experimental-e-folclore-nordestino-conquistam-os-palcos
José Abrão Goiânia – No dia 8 de fevereiro, Goiânia será palco de um show imperdível da Papangu, uma das bandas mais inovadoras do rock nacional. Nomeada em homenagem às figuras mascaradas do carnaval de Bezerros (PE), a banda de João Pessoa (PB) mistura rock pesado com elementos do misticismo e da cultura popular nordestina, criando um som único e 100% brasileiro.
Formada em 2012, a Papangu ganhou destaque no cenário nacional e internacional com seu disco de estreia, Holoceno (2021), que foi amplamente elogiado pela mídia especializada europeia. O sucesso se consolidou com o lançamento do Lampião Rei (2024), um álbum mais maduro e poderoso, que mergulha no realismo mágico e na narrativa rica do cangaceiro Lampião.
Com uma sonoridade que vai de Sepultura a Hermeto Pascoal, a banda se apresentou no Knotfest Brasil em 2024 e já está se preparando para uma turnê europeia. Em uma entrevista exclusiva ao jornal A Redação, a Papangu falou sobre o seu som e os próximos passos na carreira.
O show em Goiânia será realizado na Casamarela, na Rua 91, no Setor Sul. Os valores dos ingressos ainda não foram divulgados. A mídia geralmente se refere à banda com sendo de rock progressivo, mas como vocês tentariam definir ou explicar o som de vocês?
Marco Mayer (baixista e membro fundador): Rock experimental é, talvez, o jeito mais fácil de descrever o som da Papangu. Mesclamos várias vertentes do rock e do heavy metal com ritmos e harmonia típicos do Nordeste, como o maracatu e o baião, e essa mistura é apresentada com a energia improvisadora do jazz fusion. Termos como rock progressivo e "prog metal" podem levar algumas pessoas a nos associar a artistas que ficam em espectros opostos da intenção artística e do som propriamente dito — por exemplo, nós soamos bem diferente de grupos como Dream Theater — mas sentimos que adotamos parte da estética e da missão que grupos mais aventurosos como King Crimson assumiram. Tem um pessoal que até nos chama de "hermetocore", em homenagem a Hermeto Pascoal, que muito nos influenciou. O ‘Lampião Rei’ está sendo muito bem recebido, foi por meio dele que fiquei conhecendo a banda. Me chamou a atenção ele ser tão diferente do primeiro disco. O que influenciou essa transformação?
Marco: De fato, Lampião Rei não é um disco tão pesado quanto o Holoceno, nosso álbum de estreia, e se aventura muito mais pelo jazz e pela música nordestina. Isso se deve bastante ao perfil dos três novos integrantes: Vitor Alves (baterista que vem da cena do power metal e toca triângulo em trios de forró pé-de-serra), Rodolfo Salgueiro (tecladista veterano do blues, rock, e forró de João Pessoa), e Pedro Francisco (um camaleão musical com profundo conhecimento de jazz e de música brasileira). A bagagem musical desses caras também trouxe uma paleta de cores maior, que foi bem utilizada para contar a primeira metade da biografia de Lampião. Imagino que, como eu, a maior parte dos fãs ouve vocês pelas plataformas de streaming. Qual é a importância dessas plataformas para artistas independentes? Elas pagam extremamente mal, mas o alcance, de alguma forma, compensa? A renda tem vindo mais de merchã?
Marco: As empresas de streaming pagam muitíssimo mal e duvidamos muito que o alcance compense. A Papangu só passou a chamar atenção na cena brasileira após o nosso disco de estreia atrair a comunidade independente estrangeira do RateYourMusic.com e, assim, surgir em sites de crítica musical estrangeira. Com isso, conseguimos vender muitas cópias digitais do disco na plataforma Bandcamp — uma loja on-line independente de música, em que artistas podem vender o material e ainda reter mais de 85% do faturamento, coisa que nunca aconteceria no streaming — e conseguir lançar a versão física por uma gravadora inglesa. Hoje a nossa renda primária vem de vendas de discos no Brasil e no exterior, e da venda de merchandising no Brasil. Sem merchã, nenhuma banda brasileira consegue sobreviver. Como foi a experiência de tocar no Knotfest? Deu um frio na barriga de tocar para um público grande, em que muita gente não conhecia a banda?
Marco: Foi absolutamente incrível e surreal, uma oportunidade fantástica pela qual somos imensamente gratos. Sinceramente, metade de nós não sentiu nervosismo, porque não só temos experiência de palco como também tínhamos grandes amigos na equipe técnica, o que nos tranquilizou bastante. E a recepção da galera nos trouxe bastante instiga para entregar um show enérgico e se arriscar no palco. Mal vemos a hora de tocar no próximo festival! Acho que é sempre importante ressaltar a escolha por cantar em português e fazer música inspirada na cultura brasileira. Essa escolha foi feita desde o início? Muitas bandas brasileiras de rock optam pelo inglês para viabilizar um ano todo de turnê no circuito de festivais da Europa. A pegada brasileira fechou essa porta ou existe um atrativo pelo fator ‘made in Brazil’?
Marco: Foi uma decisão feita desde a gênese da banda. Como a gente sempre quis cantar sobre o folclore e a cultura do Nordeste, não fazia sentido algum para nós cantar em inglês; pareceria artisticamente desonesto, sabe? E mesmo cantando em língua portuguesa, atraímos a atenção de uma agência de booking europeia e temos uma turnê marcada na Europa em agosto, com passagem confirmada por dois dos festivais mais tradicionais de rock experimental da Europa (ArcTanGent, na Inglaterra, e o festival holandês Complexity Fest), então isso não foi obstáculo algum para nós. Mais importante do que a escolha da língua é unir muito esforço a um nível obsessivo de esmero com o trabalho da banda, para que ela se destoe do resto. Ano passado vocês sofreram um revés grande que foi o assalto no Rio de Janeiro [criminosos entraram na van da banda e levaram mais de R$ 50 mil em equipamentos]. Vocês conseguiram se recuperar de lá pra cá? A mobilização dos fãs conseguiu cobrir o prejuízo?
Marco: Graças ao apoio de muitos fãs generosos, conseguimos repor mais de oitenta por cento dos custos que sofremos com o assalto (sinistro do seguro do carro, custo de fabricação do merchã e dos discos, etc.), mas ainda não conseguimos recuperar o valor de tudo, tampouco conseguimos recuperar os instrumentos perdidos. Daí a necessidade de entrar novamente em turnê e trabalhar ainda mais para repor nosso caixa e viabilizar nossos planos. Goiânia tem uma cena underground de rock forte, mas que já foi muito efervescente no passado recente. Vocês chegaram a ter contato com alguma galera daqui, curtem algum artista de Goiás?
Marco: Temos contato com o grande Augusto "Chita", que tocava na excelente banda goiana Frieza, de sludge metal. Também adoramos o Trio Cerrado, grupo de jazz do baixista Marcelo Maia, e o chorista Rogério Caetano, lenda do violão de sete cordas. Por fim, para além desta turnê, quais são os planos e projetos para 2025?
Marco: Faremos outra turnê no Nordeste, ainda no primeiro semestre, e tocaremos nossos primeiros shows fora do Brasil em agosto, na Europa! Também planejamos lançar um split com o Test, grupo lendário de grindcore e grandes amigos nossos, e um EP da Papangu com alguns convidados especiais. Vai ser um ano de muito trabalho e som maluco!
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Si nos dejan
Si nos dejan, Nos vamos a querer toda la vida Si nos dejan, Nos vamos a vivir a un mundo nuevo Yo creo podemos ver el nuevo amanecer de un nuevo dia Yo pienso que tu y yo, podemos ser felices todavia Si nos dejan Buscamos un rincon cerca del cielo Si nos dejan Hacemos con las nubes terciopelo Y ahi juntitos los dos cerquita de dios sera lo que soamos Si nos dejan te llevo de la mano…
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Todos cantamos uma canção
Seja ela ouvida ou não
Queremos ser ouvidos por todos
Mas soamos como zumbido aos tolos
Creem aqueles que ouvem os demais
Cantar talvez como normais
Nesse rio perdido em melodia
So nos resta dormir em cacofonia
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Deitado sobre a escada ouço tua voz
Dizendo a mim que ama os nossos nós
Que a poesia surge quando a sós soamos
Já é quase meia noite, lua em prontidão
Quero mais que afago no coração
Faz frio o teu olhar, linda ilusão criamos
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que a poesia surge quando a sós soamos, já é quase meia noite , lua em prontidão, quero mais que afago no coração. faz frio o teu olhar, linda ilusão criamos. abri mão da dor pra ser feliz, me perdi procurando por ti.
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© Kent | Do Not Edit
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"azamigas" @capitalianas_sem_cansar #SoAmo #CapitalUniu #Amigas (em João Ramalho) https://www.instagram.com/p/CEvTVCgBdKg/?igshid=u7lo9fud6xzs
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"Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras não sei dizer, como é grande o meu amor por você" #MinhaRazaoMaior #Vozinha #EternizadaEmMeuCoracaoEVida #SoAmo ❤😍❤ (em Pinheiro, Maranhao, Brazil)
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É mais do que entender, é sentir a Áurea das pessoas a sua volta e saber amá-las como elas são! . . . Olha o vento... 💨🌬 Mais uma do ensaio na praça! Culpa da @thaiane.franca tirando fotos espontâneas kkkkk adoro fazer isso com vc e a @leticia_210314 . . . #ensaionapraça #osol #blogueirinhademerda #espontanea #fotoespontanea #comelas #soamo (em Londrina) https://www.instagram.com/p/BywdqcAAr46/?igshid=13ou0qi4c0rvo
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Hoje mais uma primavera dela @daaybastoos e @cynthiabasttoos as caçulas da família ❤️ que Deus abençoe grandemente a vida das duas e que traga inúmeras felicidades, sucesso #SoAmo #IrmãsParabéns #2.6 (em BoraBar)
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Queria que fôssemos como uma música do chase atlantic - jovens, libertinos, sexy
Mas soamos como Conan Gray - apaixonados, tristes, sozinhos
Narix, 19/10/21
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😂😂😂 pq todo mundo que vê algo de café lembra de mim, kkkkkk, nem gosto de café 😂😂😂 #soamo #muitoeu https://www.instagram.com/p/BqIz6rrg8OX6Caeew9ccqbsdsbc2_eHJG60BFc0/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1uf9472p7s1f3
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Aqueles amigos no feriado ! #SoAmo #ShowAlceuValenca #AmigosFelizes #ViverEBomDemais https://www.instagram.com/p/Bnct20iljqmDcKBFLY1AZetK_LKo65Bi17r-6s0/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=gsqz8a73naqb
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#nosso #tbt #meuapolloeeu #meubocudinho #maeama #maedepet #soamo #saudades 🎈#saudadesquedoi 😔 #vetlife #diariodeumveterinario #boanoite (em Falha Na Localização)
#meuapolloeeu#vetlife#nosso#meubocudinho#maedepet#saudades#soamo#boanoite#maeama#tbt#saudadesquedoi#diariodeumveterinario
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Viver e não ter a vergonha de ser feliz. #boteco #chicodocaranguejobuteco #asGatas #soAmo ❤ (em Chico do caranguejo Buteco)
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#2018 #Promete #ChegaLogo #SoQuero #SoAmo #Literar #LiLivros #AmoMuitoTudoIsso #Filme
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