#senti que precisava dar um contexto melhor a respeito dela
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lottokinn · 5 months ago
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
A luz pálida do amanhecer penetrava a enfermaria, lançando sombras sobre os leitos ocupados. Estava abafado, ela desconfiava que o clima ali estava assim há meses e que estava sendo cada vez mais dificultoso para os curandeiros. Love entrou devagar, já não exibindo as asas como costumava fazer pelo acampamento. Ainda havia algumas vítimas do fogo do pavilhão ali sendo tratados e os filhos de Apolo e outros curandeiros corriam de um lado para o outro, suas expressões concentradas, tentando lidar com os pacientes e o cansaço. No meio da azáfama, Will Solace se destacava, sua aura de preocupação irradiando por todo o espaço.
Love hesitou na entrada, observou Will por um momento, notando o cansaço que marcava seu rosto. Ele parecia mais esgotado do que nunca, uma sombra do curandeiro tranquilo que costumava ser. ❝ ― Will ❞ — chamou, sua voz baixa e hesitante. Ele se virou, e a preocupação em seus olhos deu lugar a um olhar de surpresa quando viu Love. Com um aceno de cabeça, ele a conduziu para uma área mais isolada da enfermaria, longe dos olhares curiosos. ❝ ― O que aconteceu? Tá tudo bem com você? ❞ — Ele perguntou, sua voz suave, mas urgente. Diante de tanto pandemônio, parecia correto estar sempre naquele estado de emergência. Especialmente para ele que ficava o tempo todo na enfermaria. ❝ ― Preciso de ajuda com algo, mas para isso… Precisamos conversar. Não aqui. ❞ — O loiro pareceu entender já que informou que seu turno estava acabando em breve e Love aguardou pacientemente ali. Talvez não tão paciente já que sentia as mãos suarem e o nervosismo claro. Revelar aquela parte de sua vida para alguém era assustadoramente terrível para si. Havia revelado para Perséfone para seu segredo no submundo em sua missão, e para suas colegas de missão. Uma delas sendo sua melhor amiga e outra apenas uma conhecida que certamente garantiu que não iria comentar nada com ninguém após ter mexido com Verônica e a feito esquecer suas memórias.
Quando Solace finalmente apareceu livre, ambos se dirigiram para fora daquele ambiente. Os passos eram incertos. ❝ ― Então… Vai me contar o que está acontecendo? ❞ — Ele indagou ela de maneira direta. ❝ ― E eu pensando que poderia enganar um pouco ou puxar assunto antes. ❞ — A tailandesa brincou num riso fraco, escondendo o tremor evidente das mãos ao cruzar os braços na altura dos seios. ❝ ― Estamos todos em estado de emergência e nada disso é novo para nós, então não creio que esteja nervosa à toa. Você descobriu algo ou tem alguma coisa acontecendo com você. ❞ — Amigos a mais de uma década, era claro que Will notaria a estranheza em Love que soltou um suspiro cansado. ❝ ― Nico também notou. ❞ — Ele deixou claro, fazendo a filha de Tique assentir e notar que os passos os levaram para a caverna dos deuses. ❝ ― Vamos. Acho que mostrando seja mais fácil pra mim. ❞ — Comentou, entrando rapidamente no local. Claro que não haviam mais águas curativas ali, ela havia tentado.
Love-Kinn respirou fundo, revelando suas asas machucadas em seguida ao abri-las no ar atrás de suas costas. As penas escarlates, outrora vibrantes, agora queimadas e esparsas, pareciam tão cansadas quanto seu coração. O vermelho vibrante estava apagado, e as cicatrizes das batalhas antigas eram visíveis, com partes faltando e outras marcadas por cicatrizes. A visão era dolorosa, um testemunho das batalhas que Love havia travado. Will pareceu espantado por um momento e antes que ele pudesse falar algo, a tailandesa tomou a frente.
❝ ― Isso… isso não é de agora, Will. ❞ — Começou, a voz trêmula. ❝ ― Essas asas, o que elas são de verdade… ❞ — Ela fez uma pausa, lutando para encontrar as palavras. ❝ ― Elas são um legado da minha família. Dos Narinrak. Eu fui… eu fui usada como uma arma, Will. Fui forçada a caçar, a punir quem se opunha aos negócios deles. Eu escondi isso por tanto tempo… mas agora, com o ataque… tudo veio à tona. ❞ — Enfim revelou, tremendo e ansiando por julgamento que nunca chegou. Will ficou em silêncio, ouvindo atentamente enquanto Love falava. Seus olhos demonstravam uma compreensão profunda, um entendimento do peso que ela carregava. ❝ ― Deve ter sido terrível. ❞ — Ele falou baixinho, se aproximando para analisar os ferimentos. ❝ ― Você quer ajuda para lidar com elas? Porque não sumiram? Já faz… Já faz um tempo que você voltou pro acampamento e sempre andou com elas por aí. ❞ — Will pareceu confuso e ela soltou um suspiro. ❝ ― Usava magia com ajuda dos filhos da magia, mas com eles fracos, fica difícil esconder. Nunca consegui curá-las pra valer. Eles me puniam quando algo saia errado ou alguma caçada se tornava um pouco mais violenta. ❞ — Ela sabia que poderia ter negado, que poderia ter parado e era por isso que esperava que a julgassem e a condenassem por tudo. Love até certo ponto, lá no fundo, tinha gostado da sensação de caça.
As lágrimas escorriam silenciosamente pelo rosto. ❝ ― Eu achei que tinha deixado tudo para trás quando vim para o acampamento. Mas parece que o passado nunca fica realmente para trás, não é? ❞ — Will suspirou, passando a mão pelo cabelo. ❝ ― O passado tem uma maneira de nos seguir, mesmo quando achamos que escapamos dele. Mas você não está sozinha nisso, Love. Estamos todos enfrentando nossos demônios, de uma forma ou de outra. ❞ — Ela olhou para ele, os olhos brilhando com gratidão e desespero. ❝ ― Will, os Filhos da Magia estão fracos. Eu não consigo mais ocultar as minhas asas. Preciso de ajuda… eu não sei como lidar com isso. Com tudo isso acontecendo no acampamento, eu… ❞ — Sua voz falhou, e ela apertou as mãos com força uma contra a outra, encarando a água a sua frente. Will, igualmente abatido e cansado, suspirou profundamente antes de responder. O peso das longas horas na enfermaria e a tensão constante de lidar com a iminente guerra estavam evidentes em suas feições. Ele olhou para Love, o brilho da água iluminando sua expressão preocupada.
❝ ― Love, eu entendo sua dor ❞ — Disse ele, a voz baixa e grave. ❝ ― Mas preciso ser honesto com você. Meus poderes... estão fracos agora. ❞ — Will desviou o olhar, contemplando a água por um momento antes de continuar. ❝ ― As últimas semanas têm sido... intensas. A enfermaria está cheia de campistas feridos, as batalhas se intensificam, e a pressão de saber que a guerra está cada vez mais próxima... isso está me afetando. Tenho passado quase vinte e quatro horas por dia na enfermaria, cuidando de nossos amigos, tentando manter todos seguros. E agora, meus poderes de cura não são mais tão fortes quanto deveriam ser. ❞ — Love assentiu. Claro que sim. Parando para pensar sobre, era até egoísta ela pedir ajuda sabendo o quão cansado o amigo estava. Seus olhos mostrando uma tristeza silenciosa ao encarar o filho de Apolo. ❝ ― É isso. A cada ataque, a cada ferido que entra na enfermaria, sinto que minha energia está se esvaindo. Nico tem me forçado a descansar um pouco, mas é difícil quando há tanto a fazer. E com você... suas asas, essas feridas... eu gostaria de poder fazer mais, mas não sei se tenho força para curá-las agora. ❞ — Ela sentiu um aperto no coração ao ouvir as palavras de Will. Sabia o quanto ele se dedicava a cuidar dos outros, sempre colocando as necessidades dos amigos acima das suas. Ver essa dedicação agora como uma fraqueza parecia injusto, quase cruel. ❝ ― Will, eu… eu não queria te sobrecarregar. ❞ — Love disse com a voz trêmula. ❝ ― Eu só… não sabia mais a quem recorrer. ❞
Ele se virou para ela, a expressão suavizando-se com compreensão. ❝ ― Eu sei. E eu quero te ajudar, Love. Mas talvez... talvez essas feridas precisem de mais do que apenas cura física. O que você passou, o que está passando agora... talvez seja algo que precise ser enfrentado de dentro para fora. Às vezes, a verdadeira cura começa com a aceitação e a reconciliação com quem somos e o que carregamos. ❞ — Love sentiu uma lágrima rolar pela bochecha, o peso das suas emoções finalmente transbordando. A verdade era que Love tinha muito medo. Medo de aceitar essa parte dela, de confrontar tudo o que havia acontecido consigo. O caminho para a cura seria difícil, mas a aceitação parecia ser o primeiro passo necessário. E, embora Will estivesse enfraquecido agora, sua presença e apoio ofereciam uma esperança. Love assentiu, tentando encontrar algum consolo nas palavras dele. Mas o peso do passado, das cicatrizes e das asas desfeitas, parecia esmagá-la. Ela sabia que precisaria de toda a ajuda possível para enfrentar o que estava por vir. A batalha contra seus próprios demônios estava apenas começando, mas com amigos ao seu lado, talvez houvesse uma chance de redenção e cura.
❝ ― Obrigada, Will. ❞ — Ela disse baixinho, a voz ainda trêmula e abatida. ❝ ― Obrigada por estar aqui. ❞ — Ele apertou sua mão, seu toque quente e reconfortante. ❝ ― Sempre, Love. Estamos juntos nisso, não importa o que aconteça. Às vezes, a cura não é apenas física. Nossas emoções, nossos medos... eles também deixam cicatrizes. Você sabe disso melhor do que eu. A terapeuta é você, ou se esqueceu disso? ❞ — A brincadeira veio e os dois riram. Love por fim acabou se sentando, sendo abraçada pelas próprias asas enquanto fitava o lago à frente. Will se ajoelhou ao lado dela, tocando suavemente uma de suas asas feridas. ❝ ― Esconder isso, esconder uma parte tão fundamental de si mesma... isso machuca, Love. As feridas que vemos aqui, talvez sejam um reflexo da dor que você carrega no coração. A magia que usava para ocultar suas asas pode ter enfraquecido, mas a verdadeira cura começa com você aceitando quem é, com todas as partes boas e ruins. E até que você enfrente isso, as feridas físicas podem nunca se curar completamente. Você precisa se permitir sentir, se permitir ser vulnerável. E se permitir ser quem você é, sem esconder nada. ❞ — Kinn abaixou a cabeça, as lágrimas caindo livremente agora. As palavras de Will ecoavam em sua mente, revelando uma verdade que ela temia enfrentar. As cicatrizes, as penas queimadas, eram mais do que apenas marcas de batalha; eram um lembrete constante do conflito interno que a dilacerava. ❝ ― Eu não sei se consigo. ❞ — Will apertou suavemente sua mão outra vez. ❝ ― Você não precisa enfrentar isso sozinha. Estamos todos aqui por você. Eu estou aqui por você. Mas precisa começar dando o primeiro passo, aceitando que essas asas são parte de você, com toda a dor e toda a história que elas carregam. ❞ — Love ergueu os olhos para Will, sentindo uma pequena faísca de esperança. O caminho para a cura seria longo e doloroso, mas talvez ela pudesse começar a se reconciliar com seu passado e abraçar todas as partes de quem ela realmente era. Eles ficaram ali, junto ao logo por um tempo, o som suave da água proporcionando um raro momento de tranquilidade em meio à turbulência da vida no acampamento. Love sabia que o caminho à frente seria difícil, mas a esperança de cura, tanto para suas asas quanto para sua alma, começava a surgir em meio ao brilho prateado da caverna dos deuses.
@silencehq.
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marketingcomcaio · 6 years ago
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Da planilha de estudos ao email marketing: como me tornei analista de marketing na Rock Content
Cheguei na Rock com uma sensação de desamparo. Perdi a conta de quantas vezes tive que retroceder na vida para continuar vivendo.
Me lembro bem: conheci a Rock numa manhã fria de segunda-feira, quando fui fazer a faxina na área do gela no quinto andar, na antiga sede da Rua Alagoas.
Estava desanimada porque, além de eu e meu marido estarmos desempregados, um mês antes tinha sofrido uma decepção intensa que ainda levou todas as economias que nossa família juntou ao longo de dez anos.
E eu ainda enfrentava ainda um inimigo oculto: a insegurança para começar uma carreira, que até então não existia.
Apesar de ter estudado, me sentia grata por trabalhar, ainda que fosse na faxina. Afinal, me restou a saúde e a força e isso bastava para eu recomeçar.
Apesar de gostar de “faxinar” — gosto de colocar ordem em bagunça e deixar as coisas cheirosas — esse era somente um trabalho temporário, uma saída de emergência para cuidar da minha família.
Entre idas e vindas na Rock, passei seis meses trabalhando na limpeza. Foi um tempo ótimo porque me permitiu pensar na vida profissional que eu gostaria de construir a partir dali.
Se você quer entender como eu fui de um ponto a outro em minha carreira, em apenas um ano e meio, continue a leitura!
Um pouco de contexto
Formei em marketing em 2007 e abri mão da profissão naquele momento porque também sonhava em formar minha família. E isso pede dedicação.
As pessoas hoje em dia podem ser meio esquisitas, investem alto em certificações, mas quando se casam não tem cultura nenhuma.
Batem metas, mas não fazem ideia como tornar o casamento um lugar de proteção e progresso. Falta aptidão para transformar uma casa em um lar acolhedor para curar as dores diárias e desfrutar as pequenas alegrias.
Às vezes, a falta de tempo e empenho aumenta o índice de famílias falidas.
Eu não queria fazer parte dessa triste estatística, eu acredito na família. Acredito que ela é um princípio que protege a sociedade. Então, fui aprender primeiro a ser esposa, dona de casa, mãe, anfitriã e tudo mais que eu pudesse para desempenhar bem esse papel na minha vida.
Fui construir alicerces fortes para que a minha gente se tornasse capaz de cuidar de outras pessoas e fazer bem ao mundo. Porque você sabe, né? Árvore boa gera fruto bom!
Por isso, passei dez anos trabalhando em “coisas” só para complementar a renda. Nessa época era mais importante estar inteira na minha casa do que ter a realização profissional que fosse.
Eu queria ser uma boa pessoa dentro de casa antes de ser fora dela. Queria encher a minha casa de presença cuidadosa e afetuosa.
Assim, o tempo passou, as minhas filhas cresceram, eu e meu marido vencemos a crise da fusão no casamento e resolvemos juntos que esse ano seria a hora para eu trabalhar em algo que realmente fizesse sentido pra mim: o marketing.
O marketing dos meus olhos
Comecei a enxergar um jeito muito diferente de fazer marketing do que eu havia aprendido na faculdade. Lá o ensino era muito voltado para trabalhar em agências e essa maneira que a Rock fazia se encontrava comigo. Afinal, eu amo inventar moda, testar ideias, preencher espaços vazios.
Me lembro que enquanto limpava o chão e as mesas da empresa sonhava acordada em como minha vida podia ser boa ali.
Assistia as aulas do “Profeçanha“— como o chamamos cuidadosamente o Vitor Peçanha, um dos fundadores da Rock — no Youtube em muitas madrugadas, pra me inteirar dessa inovação que a Rock trouxe para o Brasil.
Este foi, inclusive, o primeiro vídeo que assisti ao começar minha jornada.
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Tinha que ficar voltando os vídeos para aprender os termos em inglês que, até então eram desconhecidos por mim.
Era muito engraçado escutar o Peçanha e seus termos marketeiros nos vídeos e depois encontrar com ele no elevador.
Dava até vontade de beliscar ele para saber se era de verdade.
Quando fui cobrir as férias de uma das meninas da limpeza tive a oportunidade de passar um mês inteiro na Rock e foi fantástico.
Participei daquele ambiente de aprendizado e fiquei fascinada em como as pessoas lidavam com as diversas situações, como resolviam os conflitos; era animador!
Foi nesse tempo que voltei a sonhar que talvez houvesse uma chance de começar de novo.
O marketing dos meus sonhos
No início do ano de 2018 participei de um processo seletivo para trabalhar na recepção da Rock. E passei!
Fiquei feliz porque era uma época muito difícil de conseguir trabalho. Quando você está inserido no mercado, seu network atual pode ajudar, mas quando seus contatos não fazem ideia do que é marketing digital, é complicado.
No entanto, agora, eu era uma Rocker! No primeiro dia fui tomada por uma alegria tão grande que cheguei em casa com o maxilar doendo de tanto rir sozinha.
Logo no onborarding, fui tomada por um choque de cultura: a Rock era muito melhor do que poderia acreditar. Me lembro de uma fala do Fabiano Cancela que disse: “os erros não nos definem.”
Que poderoso isso, porque encontra uma ideia que eu tenho de que conseguimos ir mais longe. Tudo na vida é feito de testes e não aprende muito quem acerta de primeira.
A primeira batalha já tinha sido ganha. Fui contratada e agora eu fazia parte do time, mas ainda não estava bom.
Apesar de estar feliz na recepção, conhecer todo mundo, e cuidar de gente — coisa que amo —, me sentia incompleta, porque ali ainda não extraia o melhor que eu poderia oferecer para a empresa.
Não havia muitos desafios a serem vencidos, e você sabe, né? Pessoas sem meta não vão a lugar nenhum.
Por isso, estabeleci alvos de aprendizado para mim mesma. Criei uma planilha, que intitulei como “planilha do saber” e comecei a pedir um post, artigo ou conteúdo relevante para todo mundo que passava por mim na recepção.
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E foi assim que comecei a me organizar para ser 1% melhor todo dia.
Mergulhei sem boia no blog da Rock e na Universidade Rock Content, pois pelas minhas pesquisas percebi que a Rock é mestre em ensinar sobre como ser afortunado nesse segmento.
Comecei com metas bem tímidas, lia 3 posts e um e-book por dia e fazia um curso da URock por semana.
Reparava em tudo: nas estratégias, no tom da escrita, como eram feitas as linkagens. Aprendi a entender a missão de cada conteúdo e como ele se encaixava com todos os outros dentro do blog — como quando você vai num sacolão e quer fazer maionese e percebe que ela combina com quase tudo que tem ali, até com a sobremesa.
E quanto mais descobria, mais me apaixonava por esse novo jeito de fazer marketing. É lindo o que fazemos aqui, não só o trabalho em si, mas como damos sabor para a esperança de milhares de empresas que contam e caminham conosco.
A expertise que os founders tiveram, também nos atravessa. A forma como começaram, é inspiradora! Amo escutar suas histórias nos kickoffs.
É bom ver pessoas boas e comprometidas irem bem na vida, com algo que agregue valor para os outros e trabalhar para essas pessoas. Isso está fazendo a minha carreira profissional valer a pena.
O marketing da minha vida
Depois de ter aprendido um pouco e melhorando a cada dia, senti a necessidade de colocar o que eu estava aprendendo em prática e, por isso, dei a luz à um projeto que até aquele momento era inimaginável e inalcançável pra mim: o blog Seja Bárbara!
Gerei o blog para preencher duas lacunas da minha vida:
A primeira que era ajudar mulheres que, como eu, tem diversos papéis na vida: mulher, esposa, mãe e profissional e às vezes precisa de uma perspectiva diferente para ganhar fôlego e continuar rompendo com suas questões.
Afinal, uma mulher envolvida na vida assim, precisa se reinventar o tempo todo pra dar conta de tudo. Ela precisa de muita criatividade e insights para lidar com seus problemas que são cotidianos e intensos. Eu queria ser uma mão estendida para elas.
A segunda é a possibilidade de testar minhas próprias estratégias de marketing digital em uma ferramenta própria.
Depois do blog no ar, ganhei a confiança que precisava para dar mais um passo na minha carreira, que era o de me candidatar para uma das vagas que trabalham realmente com marketing.
Tentei alguns processos — na verdade vários — e a resposta era sempre a mesma: faltou destreza ou algo assim. Fiquei surpresa comigo, porque achava que estava aprendendo.
Então, passei a trabalhar com ainda mais afinco. Mas, mesmo assim, baixei as expectativas pra não sofrer tanto caso ela fosse mais uma vez adiada, mas ainda lutando para aprender uma coisa nova todos os dias.
Nessa época a Clarinha, gerente no marketing da Rock, veio conversar comigo dizendo que havia uma vaga para trabalhar com ela em email marketing.
Como almejar uma coisas dessas? Tenho uma admiração por ela que não tem tamanho e trabalhar ao seu lado seria valioso demais. Extravasaria todas as minhas expectativas.
Isso porque eu tenho uma história com ela que nem ela mesma sabe: o primeiro curso da URock que fiz foi o que ela leciona, o de email marketing. Foi ela que me ensinou a usar o mMailchimp e me ajudou com as newsletters do Seja Bárbara. E eu gostei demais disso.
Nem nos meus sonhos mais ousados eu pude querer, porque se tratava do marketing da Rock Content. Eu nem preciso te dizer o que isso significa, certo? É o marketing da Rock!
Fiz o teste técnico e, para minha surpresa, eu que achei que não estava a altura da vaga, descobri uma habilidade que eu nem sabia que tinha. Foi igual tomar um banho no escuro, você não vê, mas sabe fazer. E olha que aprendi sem nenhuma intenção.
Que emocionante aquele momento pra mim! Mesmo que não passasse no processo, eu tinha descoberto algo a meu respeito, o que me enriqueceu e me fez sentir realizada ao me descobrir.
E assim desfrutei daquela pequena alegria que tornou meus dias na Rock ainda melhores. Para minha surpresa ganhei strong hire no teste técnico para a vaga.
Fiz a entrevista com a Clara e o Peçanha e, pela primeira vez, estava em paz com esse processo. Até ali tudo já tinha valido a pena e entrado para o baú das minhas vivências.
Achei que meu coração ia parar de felicidade quando a Clara veio pessoalmente me dar os parabéns. Pronto. Eu agora era analista de marketing e esses dias ela me disse porque me escolheu: por eu ser como sou.
Sim, a minha experiência de vida acrescentava valor ali. me senti grata, o que reforçou a minha ideia de que trabalho e sonho caminham juntos.
Tive muita ajuda desses rockstars que são pessoas ilustres, me ensinaram o valor e poder da generosidade, dividindo comigo seu conhecimento e doando tempo.
E os aprendizados foram:
o medo não tem poder de me parar mais;
a insegurança pode ser mais fácil de se vencer do que parece;
a dúvida me fez cair;
existe sim sororidade entre mulheres, não é Novas Blogueiras?;
a esperança se renova a cada manhã;
existe o tempo certo das coisas se encaixarem na nossa vida;
são as pessoas que mudam o mundo e não sistemas criados por elas;
é possível ser feliz no trabalho, quando você se encontra nele;
a caminhada rumo ao destino desejado é tão gostosa quanto estar lá.
O que posso ensinar:
desistir é perder a esperança de dias melhores;
existe um plano pra você;
persevere;
seja humilde para reconhecer o que não sabe e aprender;
a idade e a desatualização não podem te impedir de nada;
não pare de aprender. Aprenda sobre tudo, não só o que é interessante para sua carreira. Aprender enriquece a vida.
De faxineira à analista de marketing da Rock Content: maior do Brasil e da América Latina em marketing de conteúdo, isso te parece pouco? Para mim não, porque como disse o Dieguinho: não me contaram que era impossível e eu cheguei até aqui!
E, se você também quer descobrir como desenvolver suas habilidades, não perca nosso Webinar sobre Carreira e Marketing!
Da planilha de estudos ao email marketing: como me tornei analista de marketing na Rock Content Publicado primeiro em https://marketingdeconteudo.com
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deliriosdanoite · 7 years ago
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Quarta sessão.
02/12/2017. Bom, eu ainda não tenho todas as palavras pra traduzir, mas vamos começar pelo começo. Acendemos velas e incensos, pra benzer a casa, fiz uma oração, infelizmente ainda não veio a reflexão sobre perdoar minha tia, mas eu entreguei ao Astral esse pedido, porque essa energia vem me consumindo. Quando tomei o primeiro serviço, quando tocaram Kali Ma, eu dancei bastante, estava me vendo como em vidas passadas, nas ruas de algum lugar da Índia, vestindo um vestido azul, com detalhes lilás/rosa e dourado, tinha umas pulseirinhas nos pés, e dançava descalço na rua, como se fosse uma artista de rua, sabe? Foi quase como se fosse uma versão humana de Kali, não sei direito o que foi, mas a sensação foi essa. Descobri que não sou só eu que enquanto danço manifestada parece que rola uma “desconfiança”, exemplo: tem outra persona aqui comigo, ou só sou eu fazendo maluquice? Acho que por ser uma Força que é tão superior a nossa, torna-se meio incompreensível para nós saber identificar aquela outra personalidade, então melhor só se deixar levar e viver o momento. Tocaram aquela música do beija flor, e tive várias mirações, na verdade antes tocaram a música da estrela, “eu chamo estrela e estrela vem”, algo assim, e ai no final dessa música comecei a ver estrelas pingando junto com dois beija flores, era como uma imagem duplicada, tipo um fractal. E então fiquei vendo os beija-flores, lembrei do passarinho de Felipe, e foi tudo bem doce e suave. Então quando dei por mim, começaram o segundo serviço, parecia que tinham sido só alguns minutos, e eu estava muito na Força, pra mim tudo só estava começando. Foi quando tudo ficou mais em silêncio e eu comecei a ver Laisla passar mal, meu Deus, quanto sofrimento. Eu queria MUITO ter ido até ela, ter dado um apoio, nessa sessão senti que Krishna tinha me dado uma espécie de lamparina, meio grande assim, pra eu poder ficar guiando as pessoas ate Ele, tinha uma luz branca forte e sutil ao mesmo tempo, meio azulada, mas ao mesmo tempo que eu tinha essa vontade muito grande de ajudar, vinha um pensamento de que eu tinha que respeitar aquela limpeza, aquele processo que ela tava passando, Mirel já tava lá dando o suporte, e seria bom uma ajuda a mais, porém é melhor uma bengala do que duas, não é mesmo? Ao mesmo tempo em que Laisla estava nesse processo, eu comecei a ver as pessoas vomitando, uma leve agonia, mas foi o suficiente pra eu ter a impressão de que estava em um lugar cheio de lixo, de formigas, bichos peçonhentos, uma lama, era muito escuro, grudento, úmido, fédito: depósito dos dejetos do corpo. Qual seria meu maior medo? Foi a primeira vez que VI os vermes e eu fazia uma ideia, mas não imaginava que era algo tão horrível, sei que eu precisava sair dali de algum jeito, pois já não bastasse o visual, de 30 em 30 segundos mais ou menos, eu ouvia um gemido de sofrimento feminino muito grande e vinha de dentro da mata. Eu achei que realmente tinha uma pessoa dentro da mata, que havia sido sequestrada e estava tão debilitada que não conseguia gritar por socorro mais, foi então que me dei conta que aquele gemido fazia parte do contexto do lugar que eu estava, aquele lamaçal, e eu precisava sair daquele lugar, eu não aguentava nem ver. Fui ao banheiro, queria fazer coco, mas só saia xixi e eu falava em voz alta o que a Força me dizia por dentro, “por que você nao ta conseguindo colocar pra fora?” e respondia “porque voce ta colocando pra dentro coisas que não prestam, você precisa ter responsabilidade com seu corpo, respeito, cuidar da saúde, não pense só no fim, tem que ver desde o inicio, pra ver qual o real problema”. E eu ria, porque tinha levado papel, achando que la nao ia ter, mas tinha 4 rolos kkkkk enfim, tinham uns bichinhos lá no banheiro, mas tava bem melhor do que lá fora, “você não vai aguentar ver tudo aquilo agora não, fique tranquila que aqui ta tudo seguro”. Então voltei pra roda e me lembro de ver Gabi jogada no chão, completamente embolada dentro dela mesma, sem consegui falar corretamente, e ai me dei conta da gravidade e comecei a cantar Hare Krishna como se não houvesse amanhã. A mão de Krishna parecia passar por dentro da minha cabeça e chegar dentro da cabeça de Gabi, com a lamparina, e eu esperava que ela conseguisse ouvir o maha mantra de lá das profundezas que ela tava, mas eu sabia que o som tava muito longe, porque ela ao invés de caminhar pra frente, ficou dando volta em círculos. Me veio o aprendizado de que: preciso me dedicar mais a Krishna. Eu preciso cuidar disso, pra poder saber como ajudar as pessoas, pois de nada adianta só querer e não fazer por onde. Krishna dizia que eu tinha que cantar com mais força, pra ela ouvir, mas o que Ele quis dizer eu acho, era pra cantar mais alto pra que EU ouvisse. Em alto e bom som, ao vivo e a cores. Mas tudo certo, eu estava com Mirel e Bia ao meu lado, e estávamos todas dando apoio. Foi ai que Bia perguntou de Mih, e eu rapidamente fui em busca dela, achei que tava no altar, mas tava na redinha de pano, sentada meditando, até fiquei com medo de atrapalhar, mas algo me dizia que ia ser muito bom. E foi realmente. Quando eu tava caminhando pra encontrá-la, na verdade até em outros momentos, eu senti que a grama tinha vida e ela meio que ia grudando em meu pé conforme eu ia andando, eu estava me sentindo um espírito árvores, bem viva, caminhando naquele verde, com minha coroa de flores, com minhas raizes (tranças) expostas, carregando toda uma responsabilidade e uma honra, aquele caminho foi muito satisfatório. Dei um abraço em Mih, fui saber como ela tava, e ela me falou que mudou a vida dela totalmente, que o Universo era como um quadro vivo, que se congela em determinado tempo, ou coisa, e então continua a ser pintado, que Deus era tudo, e que era tudo tão simples, por que a gente complicava tanto? Ela me falou algo que eu já estava pensando a um bom tempo, o modo como nos despedimos das pessoas que moram conosco: “a gente nunca sabe se vai voltar, espero que sim, mas se não, pelo menos que a gente se despeça direito sempre”. E foi o que eu precisava naquele momento, pra poder botar em prática uma lição da Ayahuasca que já havia chegado antes mesmo de consagrar o chá. Abraçar mais, beijar mais. Por que ter vergonha disso? O amor é lindo, então vamos amar! Vamos nos embelezar! Vamos nos alegrar! E principalmente, vamos nos desapegar. Eu estava me sentindo integrada com todo o ambiente, toda a natureza, uma verdadeiro espírito árvore, e Mih me disse que me olhava e me via como se eu fosse parte do lugar, e era exatamente isso, a Natureza tinha se corporificado em mim e a vontade que eu tinha era de abraçar todos, dar cura a todos, amar e amar... não era isso que Gabi sempre dizia? Sempre diz, aliás. Eu sabia que a cura dela só dependia dela mesma, mas eu também sabia que trazer Mih ia acender uma luz, afinal Mih é nosso duende, rs. Pois, posso dizer que foi ai, nesse momento de pura mágica e troca de energia (os filetes prateados que passeavam entre nós), que Felipe chegou, como se não quer nada, como se tivesse preocupado, e eu achando lindo que ele tinha feito aquilo, até que pergunto a Mih se ela estava tranquila pra poder dar uma força a Gabi e ela disse, como eu esperava, toda animada, que ela ia melhorar agora que a gente ia lá se juntar e ia curar. Confesso que se posteriormente Felipe não tivesse focado tanto nisso de mão dado, eu nem teria lembrado que eu estava de mãos dadas com Mih, porque a gente se encaminhou até Gabi assim, até que ela colocou a mão na cabeça de Gabi, falou com ela, Gabi chamou o nome dela, Bia estava batendo palmas e a gente fez uma espécie de corda energética assim, até Gabi, foi quando ela começou a balançar o pézinho quando começou a tocar a música de reggae “vem me regar mãe”, e ai ela levantou, e Mih ficou super feliz “a gente conseguiu”, e aquilo ali pra mim foi muita gratidão, saber que quando fazemos associações positivas, esse é o retorno que temos, podemos nos ajudar mutuamente, sem esperar nada, servir por amor, bhakti. Entretanto, durante esse processo, Felipe ficou apontando pra minha mão que tava junto com a de Mih, mas eu achei que ele tava perguntando de Gabi, realmente não entendi, depois quando Gabi ficou bem e eu fui perguntar a ele o que tinha acontecido, ele não falou, só disse depois que não queria ficar muito tempo ali, que queria ir embora, isso estávamos no segundo serviço ainda e eu fiquei sem entender aquilo, ai ele disse que foi porque eu estava com Mih, mas assim, ainda continuei sem entender. Enfim, acho que antes de rolar isso, que tocaram pra Oxum, e eu dancei, abria o olho e via Bia dançando perto da “pedra de Yemanjá”, que tinha a rede em baixo, e eu queria ir lá, mas ao mesmo tempo não queria, pra poder respeitar o espaço dela, o momento que ela estava passando com Oxum, e nesse vou-não vou, eu vi minha Oxum, uma deusa negra lindíssima forte, grande, com um top amarelo meio dourado, e uma saia da mesma forma, e uma coroa “pra baixo”, com duas pulseiras grossas uma em cada braço, e ela tinha algo nas mãos também, mas não lembro o que, sei que ela era muito linda e eu fiquei achando fantástico. Até a hora que decidi ir até Bia, e ela tava sentadinha chorando, vomitando (graças a Deus que botou pra fora), e eu fiquei lá, vigiando. Tudo certo, tudo ótimo, pronto. Voltando ao episódio de Felipe... eu fiquei perplexa. Ainda estou. Eu fui sentar no cantinho da rede de pano, e fiquei lá, eu achei que a Força tinha ido embora, porque realmente depois do que ele me falou, foi meio que um corte assim, sabe, não sei explicar, foi bem ruim. E como dessa vez a Força ficou falando comigo em voz  alta, ficou bem mais claro pra mim as coisas. Eu não tinha culpa. Seja lá o que fosse (porque até aquele momento eu não sabia exatamente o que tinha sido), refiz meus passos em minha cabeça e desencontrei motivos pra tamanho ciúmes e ignorância que ele tinha feito comigo. Eu primeiramente comecei a me questionar, o porque de eu estar pensando que eu tinha feito algo de errado, porque na minha cabeça, como que alguém está na função da Força e tá fazendo algo ruim? Eu só estava sendo Amor o tempo todo nessa sessão. Foi então que ele apareceu, porque começou o terceiro serviço, e ele perguntou se eu já tinha me despedido de minhas amigas, e eu querendo saber o que tinha rolado, e ele disse que eu tinha ficado me alisando com Mih e depois fiquei de mão dada com ela, e eu questionei né, como assim alisando? Senti como se o momento que vivi com Mih foi algo tipo “droga”, sabe, e eu tava em um clima sexual com a menina, porque a forma como ele estava falando realmente deu a entender isso, é como se não estivessemos em um ritual de Ayahuasca, me questionei por um momento até onde a gente tava. Ele não quis me ouvir, e saiu. E eu fiquei lá, com uma culpa, um sentimento pequeno, meu coração estava em frangalhos, eu não entendia mais nada, por que ele tava me tratando assim? Foi então que a Força começou a falar: “isso é trabalho pra ele pensar, não pense por ele não. Fica ai pensando pelos outros e esquece de você. Eu to aqui, esqueça não”. Foi então que as coisas foram fazendo sentido. Eu chorava, “a culpa não é minha”, com tantas culpas que já tenho que carregar, eu não ia carregar culpa de ninguém mais, muito menos a dele. “Você é uma mulher forte, firme, se atenha a isso, não deixe ninguém tirar seu chão. Se ele for embora, você continua sendo você, nem a mais, nem a menos, você por si só”. Como era bom ouvir aquilo, mas ai vinha Jéssica em meu pensamento, eu já havia pensado nela no primeiro serviço, quando eu tava vendo a fila, imaginei como era Jess naquela fila, enfim, eu comecei a passar pelo processo da bad que ela tinha passado na Atlantis, eu fiquei em estado de curto circuito realmente, me veio um medo tão grande, eu fiquei visualizando o que poderia acontecer se eu falasse “tudo bem, me desculpe, eu realmente exagerei com Mih mesmo”, e aparecia cenas horriveis. Se eu cedesse a vontade dele, o ciúmes dele ia aumentar cada vez mais, e toda vez que ele errasse, eu não ia poder falar nada, ele iria jogar isso em minha cara, e eu ia ficar acoada, eu ia ouvir coisas horriveis, eu ia passar meus piores pesadelos e não ia conseguir sair disso, até começar a apanhar. Epa, perai, eu não vou apanhar de ninguém não, muito menos de um cara que não sabe lidar com o ciúmes próprio. EU NÃO TENHO CULPA. Pronto, estava tudo bem. A outra porta, era dolorosa, mas era a opção certa, que ia render belíssimos frutos, afinal, amar também saber dizer não (como eu e Mih tínhamos falado antes). Se ele não sabe assumir a responsabilidade pelos sentimentos dele, não posso fazer muita coisa, e eu preciso respeitar isso, bem como ele precisa respeitar minha natureza. Ora, não respeito a dele? Mais tarde eu entendi que a mulher gemendo na mata era eu mesma, foi um presságio do que ia acontecer aquela noite, quiça daqui a algum tempo, se eu continuasse naquele lamaçal, de culpa e ressentimento. Eu vou cuidar de minha rosa, ela vai crescer, vai renascer, assim como eu, depois de ontem. Felipe falou no carro que “eu me entreguei demais”, e eu só pensei, ué, não é esse o objetivo? Eu vou pra sessão de Ayahuasca pra despertar o meu Eu, ne não? Vou limitar minha natureza agora? Logo quando eu finalmente me enxerguei como espírito árvore? Nada disso, ninguém vai cortar minhas raízes, muito menos me dizer o quanto eu posso dar ou não de Amor para o próximo. Eu estou nesse caminho para aprender a respeitar, a perdoar e amar. Nenhum desses três objetivos pode ser alcançado se houver ciúmes, intriga, traição. Por que eu iria pensar em trair Felipe em uma sessão de Ayahuasca com Mih? Na frente dele? Na frente de todos? Por que? Eu tentei me colocar no lugar dele, no momento que eu estava no meu cantinho, imaginei Mih como alguma amiga não tão proxima que ele tenha, e que eu não conhecia até então, e ai ele tava naquela função na Força, o que eu faria? E todas as respostas foi “você iria respeitar o processo dele”. Aquilo não era festa rave, eu não estava drogada, nem estava bêbada, pelo ao contrário. Eu estava lúcida de consciência do Amor! Se ele não se entrega a Força, não posso fazer nada, uma pena que não saiba aproveitar. Porém, respeite o processo dos outros, não seja egoísta e alimente os monstros de seu Ego. Foi na Casa do Rio que fiz várias declarações pra ele, pouco tempo depois que ele disse que me amava, e foi a partir disso que comecei a chorar, porque percebi que as acusações que ele me fazia não faziam sentido. Ele nem esforçou em momento nenhum pra perceber que ele estava em uma sintonia de baixa frequência, que ele estava apegado, que esse era o processo que ele tinha que entender e sair. Pois bem, ele tomou o terceiro serviço e me avisou que eu poderia fazer o que eu quisesse, eu nem respondi, pois eu já estava fazendo tudo que eu queria, não precisava da permissão de ninguém, eu não sei o que faz uma pessoa com raiva no coração tomar uma bebida tão forte, o que ela pretende com aquilo ali, mas tudo bem, ele ficou o terceiro serviço até umas 8h30 deitado, apenas. Eu sabia o tempo todo que ele tava muito na Força, e não mexi, porque eu estava magoada, e eu precisava ME respeitar. Deixa ele lá se virando. Fui apenas de manhã oferecer suco, cobertor e água. Era o que eu podia fazer por ele naquele momento. Quando a gente tava indo embora ele me falou “só eu passando mal pra você prestar atenção em mim essa noite”. Eu não sei que processo foi esse que ele passou, mas ele direcionou todo o foco em mim, eu era o Judas dele, foi mais ou menos isso, eu já nem dava mais ouvidos. Ah, antes que me esqueça: eu fiquei sentado perto da moça que eu achava insuportável kkkk no final nos abraçamos, durante a jornada a vi como uma senhora idosa, trocamos sorrisos também, eu aprendi a respeitar antes de julgar. Eu ainda não tenho um final para essa sessão, mas em resumo: tenho que ter força e firmeza pra não abrir mão do que eu sou.
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