#só uma tp que ta escrita a 3 séculos pra evolução dela com a espada e tal
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𝖨 𝗐𝖺𝗇𝗇𝖺 𝖿𝗅𝗒, 𝖨 𝗐𝖺𝗇𝗇𝖺 𝖽𝗋𝗂𝗏𝖾, 𝖨 𝗐𝖺𝗇𝗇𝖺 𝗀𝗈 𝖨 𝗐𝖺𝗇𝗇𝖺 𝖻𝖾 𝖺 𝗉𝖺𝗋𝗍 𝗈𝖿 𝗌𝗈𝗆𝖾𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀 𝖨 𝖽𝗈𝗇'𝗍 𝗄𝗇𝗈𝗐 𝖠𝗇𝖽 𝗂𝖿 𝗒𝗈𝗎 𝗍𝗋𝗒 𝗍𝗈 𝗁𝗈𝗅𝖽 𝗆𝖾 𝖻𝖺𝖼𝗄, 𝖨 𝗆𝗂𝗀𝗁𝗍 𝖾𝗑𝗉𝗅𝗈𝖽𝖾 𝖡𝖺𝖻𝗒, 𝖻𝗒 𝗇𝗈𝗐 𝗒𝗈𝗎 𝗌𝗁𝗈𝗎𝗅𝖽 𝗄𝗇𝗈𝗐 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝗍𝖺𝗆𝖾𝖽 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝗍𝖺𝗆𝖾𝖽 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝖻𝗅𝖺𝗆𝖾𝖽 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍, 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍, 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝗍𝖺𝗆𝖾𝖽 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝖼𝗁𝖺𝗇𝗀𝖾𝖽 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝗍𝖺𝗆𝖾𝖽 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾, 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾, 𝖨 𝖼𝖺𝗇'𝗍 𝖻𝖾 𝗍𝖺𝗆𝖾𝖽
♥ ━━ ❝ As coisas estavam começando a entrar nos eixos para Ariel. Seu relacionamento com Ash ia muito bem, na verdade, tão bem que vez ou outra ela estranhava. Às vezes o ficava observando, se perguntando se o que sentia emanar dele não era puro fruto de sua imaginação, se não apenas estava desejando ser amada daquela forma e agora sua cabeça fodida buscava uma maneira de ver as coisas de forma errada, distorcendo as ações e sentimentos do melhor amigo. Mas não... No momento que ele a beijava, ou quando as mãos grandes e firmes tocavam seu corpo ela tinha certeza que nunca ninguém havia sentido aquilo por ela antes, assim como tinha certeza de que retribuía da mesma forma intensa e mesmo que as bocas não falassem, se amavam à sua maneira e não podia estar mais satisfeita com isso.
Com isso, raramente ficava em seu chalé nos últimos tempos, mesmo que em algum momento da noite, logo após o toque de recolher, se reunisse com os irmãos e irmãs para dormir. A verdade era que nunca dormia. Não pelo menos até que fizesse Ash sair pelas sombras de onde quer que estivesse para buscá-la. Se aninhar ao peito dele era muito mais confortável que abraçar os travesseiros e certamente ele a deixava muito mais relaxada para dormir do que os cronogramas de limpeza de pele do chalé de Afrodite. Era impossível não preferir seus braços, a respiração calma do sono profundo do Ichinose depois de passarem horas acordados deixando que ações dissessem aquilo que eles não sabiam colocar em palavras.
Não era diferente com Thorn. Depois da briga na arena que havia lhe rendido uma marca eterna e da discussão no chalé de Caos, haviam finalmente parado de se desentender, e ela sinceramente preferia assim. Não odiava o semideus, pelo contrário, estava tão arisca justamente por gostar dele e Ariel queria poder dizer que não havia se apaixonado pelo guerreiro como tinha prometido para si mesma não fazer — assim como para Brenna — mas não havia cumprido essa promessa. E depois do turbilhão de emoções, em partes sentida apenas por ela, agora se dedicava a passar algum tempo junto de Brekker, na maioria das vezes sentado no chão de seu chalé, folheando livros e comendo qualquer besteira em buscas de respostas para o que ele tinha feito consigo mesmo. Agora seria perda de tempo brigar com a versão de Thorn que não sentia nada, mas reservava todas as suas palavras para quando resolvessem aquela questão. E ele ouviria muito quando chegasse a hora.
Em troca ele lhe ajudava.
Thorn podia não sentir nada mais agora, mas ao menos conhecia o que era passar pelo que ela estava passando. Havia recebido a benção de Ares também, havia perdido o controle de sua força, sua raiva… de tudo isso até finalmente achar uma estabilidade. E apesar de ter a ajuda de Ash e Brenna para lidar com seus treinos, aquela parte era algo que somente o outro conseguia entender. Imaginava ela que já fazia tempo o suficiente para ele quase se esquecer de como tinha sido o caos de sua vida na época em que controle era algo muito distante para si, mas em todo o caso, as técnicas para lidar com essas questões nunca iam embora e ele podia ajudá-la com as explosões de raiva fora de hora, a impulsividade que a acometia sem controle, afinal de contas não bastava ter chamado a atenção do deus, precisava agora saber o que fazer com o que tinha recebido. E então quando se cansavam dos livros que pareciam nunca dar a eles exatamente o que queriam, Thorn lhe ensinava alguns exercícios para conviver melhor com seus próprios sentimentos. Seria cômico, se não fosse trágico, que era justo ele quem tinha algo para lhe ensinar sobre controle emocional quando ele tinha perdido completamente todas as emoções, se tornado um buraco negro que sugava tudo para dentro, consumia o que via no caminho sem nunca sentir nada.
Ariel sentia essa atração. Enquanto Thorn era puro vazio, ela era como um vulcão em erupção e se sentia drenada pelo mais velho quando ficava muito perto dele, o que a fazia, a muito custo da parte da ruiva, evitar a proximidade com o semideus na maior parte do tempo, se unindo à ele sobre o colchão de sua cama apenas quando achava alguma informação que achava pertinente ou quando o cansaço do corpo pedia algo mais confortável. E às vezes, só às vezes, se permitia parar por um momento e observar de perto a expressão séria do rosto do semideus enquanto ele encarava as palavras em folhas amareladas de transcritos antigos. Quase era como se ele fosse ele de fato, mas se fosse, em algum momento Thorn viraria na sua direção, falaria qualquer tirada sacana que a faria rir enquanto revirava os olhos e ela receberia um beijo no ombro ou no pescoço… Não estariam brigando certamente, tão pouco estudando uma forma de reverter um feitiço que parecia irreversível. O pensamento a fazia sentir saudades e uma urgência em resolver aquela questão para tê-lo de volta logo.
Os exercícios que Thorn havia lhe ensinado eram, basicamente, algo parecido com que psiquiatras e psicólogos costumavam utilizar como alternativa para o tratamento de pacientes com transtorno explosivo intermitente, o que popularmente era conhecido como explosões de raivas que estavam fora da capacidade de pessoas com TEI lidarem com tal sozinhas. As primeiras técnicas eram basicamente controle de respiração e métodos de relaxamento, como sempre ter algo ao alcance da mão para que pudesse apertar ou passar de uma palma para outra, de preferência que tivesse uma temperatura mais fria ou mais quente que o seu corpo, para que a mente pudesse se concentrar naquele novo estímulo, o que a fez anotar mentalmente que precisaria pedir para Asami criar algum dispositivo que tivesse aquela condição.
Ainda assim, cética, Ariel não acreditava que apenas aquilo fosse capaz de mantê-la longe da ideia de acertar um murro no meio do rosto de alguém se acabasse sentindo raiva de alguma coisa e foi quando os exercícios físicos começaram. Luvas de boxe foram adicionados aos encontros e em cada pausa que faziam para descansar a mente quando os olhos já não aguentavam mais encarar as palavras que saltavam das folhas, faziam sequências de golpes e manobras, até que tivessem, inclusive, um saco de pancadas para auxiliar na evolução de Ariel.
A junção de todos os métodos começava, aos poucos, a dar algum resultado. Os treinos bom Brenna e Ash, a alimentação que ela inclusive havia mudado ao ler que certos tipos de alimentos costumavam ajudar nessas questões, os exercícios de respiração e exercícios físicos. Ariel não estava só entrando em nova forma que parecia fazer caber melhor em seu corpo a benção de Ares que parecia até então desregulada, como entrava em sintonia com a nova versão de si que tinha alcançado desde que voltara de sua missão. E a bem da verdade, não podia estar mais satisfeita com quem estava se tornando agora. Muita coisa podia ainda estar errada, mas agora Ariel tinha certeza que podia ao menos confiar em si mesma quando precisasse. ❞
#só uma tp que ta escrita a 3 séculos pra evolução dela com a espada e tal#akmshqxp#❪ ⋅ ♥ ˖ ࣪ ‹ when it’s all over it just comes back in flashes — ❝ development ❜ ❫#Development.
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