#só não imaginava que acabaria dando no que vai dar depois rs

[daisyjoners]

“it always comes back to this with you, doesn’t it?” // yuna & daejung

a dinâmica existente entre daejung e a choi remanescia um mistério em sua mente, ainda que esta já se houvesse afirmado desde bons meses antes. simplesmente o que não saberia afirmar era o motivo de se colocar constantemente na posição de correr atrás para impedir que a mais nova garantisse um término permanente de seja lá o que acontecia entre ambos, sempre tentando levá-la para algum lugar que nam sabia que a agradava e estendendo a considerável lista de presentes culposos que a entregava. talvez os motivos fossem até preferíveis de serem mantidos nebulosos, em uma constante dúvida em sua mente, já que certamente conseguiria lidar bem melhor com tudo vendo a situação dessa forma. até porque, no final das contas, era mais que óbvio que daejung não seria aquele a tomar alguma iniciativa e romper o ciclo vicioso em que a relação de ambos habitava, sempre retornando para o mesmo ponto, como yuna mesma fizera questão de apontar.

tendo os traços de seu rosto dominados por certo constrangimento em um primeiro momento, a reação desgostosa foi rapidamente disfarçada pelo nam com um sorriso amarelo que, embora não tão eficiente quanto gostaria, era melhor que permanecer com a sua perfeita cara de culpado, e de quem sabia muito bem do que diabos a garota estava falando. afinal, esta o entregava por completo, e daejung nunca fora de se sentir confortável com uma leitura tão óbvia de seus pensamentos pelos outros. “eu sei que você ‘tava bem chateada comigo, e não era sem razão pra isso.” começou, desta vez realmente sendo sincero. poderia, e realmente era o caso, agir como um idiota quando se tratava da mais nova, mas ainda não era cínico ao ponto de não se dar conta disto em primeiro lugar. nem ele próprio compreendia por completo seus motivos de agir de maneira tão errada com yuna, considerando que genuinamente se encontrava com a mesma constantemente por livre e espontânea vontade e gosto por sua companhia, embora imaginasse que a origem de tudo era justamente por um tópico que ocultava de sua mente o máximo que poderia - já que o dava calafrios somente de recordar-se - quando estavam juntos: a conhecida relação que ela possuía justamente com o pai de seu melhor amigo. e, embora não fosse um homem de possuir muitos escrúpulos, este certamente era um. 

maneando a cabeça para afastar os próprios pensamentos, como já se encontrava encontrando dentre a própria mente maiores distrações que deveria ao se considerar que estavam em meio a uma conversa e, ainda por cima, em um tópico consideravelmente importante, acabou por emendar em sequência: “e, é, eu sei que dizer que sinto muito não muda nada, e que você tem todos os motivos pra estar com a chateação que achar justo eu merecer. deveria ter te avisado aquele dia com mais antecedência, e eu prometo que não vou deixar isso acontecer de novo.” talvez se tornasse uma promessa vazia, nos conformes do histórico de daejung, porém, estava realmente tentando falar sério naquele instante. “eu aposto que você estava muito linda, aliás. mas não sei se é possível estar mais que hoje, porque… caralho, yuna, você tá gata demais.” declarou, o tom de voz beirando uma confissão ao aproximar-se o suficiente dela na mesa de jantar para que pudesse realizar sua ação seguinte: afastar os fios escuros do cabelo alheio com os dedos da mão destra, os colocando atrás de sua orelha e conferindo um pouco mais de visibilidade para a jóia que era exibida em seu pescoço. “te disse que esse colar ficaria lindo em você, não é? até que eu sei de uma coisa ou outra.” acabou rindo nasalmente, baixando os dedos até a bochecha dela, a acariciando suavemente com o polegar.

“na verdade, eu tenho mais uma coisa pra você.” acrescentou, recordando-se do que originalmente estava em sua mente quanto ao jantar e se afastando da choi para buscar o envelope guardado no bolso interno de seu blazer. abrindo um sorriso satisfeito ao encontrá-lo, como estivera temendo que poderia tê-lo esquecido em seu apartamento, o alcançou para que ela pudesse ver com os próprios olhos. “esse convite é pro casamento da filha de um parceiro de negócio dos meus pais, e eu adoraria te levar como a minha plus one. ainda tem algum tempo até a data oficial, é só mês que vem, então vai te dar tempo o suficiente pra achar uma roupa que você goste, e…” esboçou um sorriso de canto, seu olhar fixando-se nos traços delicados da garota. a ausência da irmã para o evento fora conveniente, ele teria de admitir, já que dificilmente conseguiria algum convite para a mais nova em caso contrário. “realmente gostaria muito de ter você lá, de verdade. então, o que você acha? quer ir comigo?”