#s: daeyong ✕ junggi
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Daeyong nunca tinha passado por uma semana tão frustrante profissionalmente. E o pior é que ele sabia que não poderia culpar algum bloqueio criativo ou qualquer falta de inspiração, mas sim a sua própria teimosia. Jamais se permitira ficar na comodidade quanto as suas pinturas, sempre retratava diversos modelos tanto femininos quanto masculinos, jovens, velhos, com ou sem um corpo de formas idealizadas, de etnias diferentes, em momentos e cenários peculiares e gostava de acreditar que seu sucesso não era resultado de algum talento nato, mas sim da forma com que ele percebia as coisas, com que via as pessoas, sempre numa perspectiva crua de sentimentos que era visível em seus traços. Apesar do seu perfeccionismo, sempre se sentiu confiante quanto as suas obras, com exceção das que criara nos últimos dias e que julgava tão desinteressantes e sem apelo que sequer conseguiu terminá-las. Fazia meses em que se via numa busca interminável por um modelo perfeito que parecia tão distante ao ponto de sequer existir, mas ao invés de continuar o seu trabalho a partir dos nuances diferentes em que via em cada pessoa, sua teimosia em querer recriar um único pertencente a alguém que jamais vira ou sequer sabia existir era maior do que qualquer data estipulada para a entrega dos quadros. — Merda. — Murmurou assim que a cerveja desceu queimando pela sua garganta, perguntando-se o que diabos ele estava fazendo ali. Daeyong não gostava de bares pelo simples fato de federem a cigarro, mas lá estava ele, num bar qualquer que avistara naquela rua pouco movimentada. Abandonou o copo sobre o balcão após o segundo gole, disposto a ir embora e simplesmente tentar retomar seu trabalho de onde havia parado, mas a atenção se voltou totalmente a uma silhueta desconhecida e foi impossível conter um palavrão ao conseguir vislumbrar a face do garoto. Os olhos observaram tão atentamente as curvas do corpo pequeno quanto os traços do rosto dele a medida em que se aproximava quase automaticamente, sem controle sobre seus movimentos, perdido numa admiração estranha causada por uma figura que jamais havia visto antes mas que ansiava já tê-lo feito. — Sei que é estranho e provavelmente vai parecer alguma proposta indecente em que eu queira tirar suas roupas, e talvez eu queira… — Escorou-se contra o balcão que o mais baixo estava, pronunciando-se numa calma que certamente não tinha no momento, sem conseguir evitar um sorriso ao perceber suas últimas palavras. — Profissionalmente, quero dizer. — Corrigiu-se na tentativa de parecer mais claro quanto ao que queria, embora as palavras pareciam apenas saírem sem sequer pensar sobre elas anteriormente. — Eu sou pintor. Kim Daeyong. E preciso pintar você. — Os olhos recaíram para a face bonita, demorando-se no nariz de formato fofo e lábios gordinhos, por fim encarando-o ao que deslizou a mão tatuada pelo próprio cabelo escuro, empurrando alguns dos seus fios longos e desarrumados para trás. — E eu pago bem. — Daeyong sabia que não podia perder aquela oportunidade tão irreal de tê-lo como modelo e embora soubesse que toda a sua proposta soasse um tanto estranha e que provavelmente fosse recusada, ele não tinha nada a perder em arriscar.
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Kim Daeyong 26 anos, pintor/artista.
Nascido em uma família gentil que prezava os bons costumes, desde pequeno Daeyong mostrou-se talentoso em suas pinturas um tanto infantis mas significativas, e na devoção com que tocava piano. Sempre foi uma criança extrovertida, animada, com facilidade em se aproximar de outras pessoas, mas aos 16 anos, quando perdeu seu pai e melhor amigo em um acidente de carro, parte do seu comportamento mudou drasticamente: tornou-se reservado, um tanto quieto, na tentativa de não permitir que ninguém entrasse plenamente em sua vida para que não precisasse mais lidar com o sentimento de perda, independente de como ele pudesse ocorrer. Daeyong foi um aluno dedicado na faculdade de belas artes, considerado genial pelos professores que se tornaram seus contatos no mundo da arte para que já em seu terceiro ano pudesse expor sua primeira coleção de quadros em uma galeria conceituada de Seoul, parceria que tem sido repetida com sucesso nos anos posteriores a sua graduação. A aparência desleixada e até mesmo rude externada pelos cabelos levemente longos sempre bagunçados, a expressão frequentemente concentrada, o corpo forte e o braço fechado em tatuagens certamente não resumem o que ele é: profissional, cuidadoso e tão empático ao ponto de fazê-lo considerar isso não uma qualidade, mas sua maior fraqueza.
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