#rp br
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s-heda · 8 months ago
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𝗋𝗂𝗍𝖺 𝗅𝖾𝖾, 𝗆𝗂𝗇𝗁𝖺 𝖾𝗑𝗂𝗌𝗍𝖾𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖾𝗌𝖼𝗋𝗂𝗍𝖺 𝗉𝗈𝗋 𝖾𝗅𝖺 #𝗞𝗥 ❀
𝖺𝗅𝗆𝖺 𝗉𝗎𝗋𝖺, 𝖼𝖺𝖿𝖾 𝖾 𝖡𝖾𝗆-𝖬𝖾-𝖰𝗎𝖾𝗋
[ 🪴🧸🛵 ] 𝗺𝗲𝘂 𝗑𝗎𝗑𝗎𝗓𝗂𝗇𝗁𝗈 : @meudengo
𝗧𝗢𝗖, 𝗧𝗢𝗖 ! 𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝖺𝗌𝖺 – 🚪🛋️🫕 ญ ८
#𝐃𝐈𝐀𝐑𝐈𝐎 𝖽𝗂 𝗆𝖺𝖾/𝗉𝖺𝗂 𝖽𝗂 𝗉𝖾𝗍, ✿🕰️✴️
𝗆𝖾𝗎 𝗉𝖺𝗈𝗓𝗂𝗇𝗁𝗈 𝖽𝗂 𝗆𝖾𝗅 ! @𝖺𝗆𝗈𝗋
⡬ 🍲 ✶ #𝖡𝖫𝖮𝖦𝗩𝗛𝗦 𝗏𝗂𝗏𝖺𝗓, 𝗆𝖾𝗆𝗈𝗋𝗂𝖺𝗌 & ⭐ 𝗺𝗽𝗯 .
𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗆𝗈𝗋𝖺𝗇𝗀𝗈𝗌 ⺠ ༅ ⢗
산성 오렌지 사탕 : [ 🧉🌵🌫️ ]
#𝖡 𝖮 𝖫 𝖮 𝖽𝖾 𝗅𝖺𝗋𝖺𝗇𝗃𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝖼𝗁𝗈𝖼𝗈𝗅𝖺𝗍𝖾 . 🍯 ❀
𝖿𝗂𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝗏𝗈𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗉𝖾𝗅𝖺𝗌 𝗉𝗋𝖺𝗂𝖺𝗌 𝗰𝗮𝗋𝗂𝗈𝖼𝖺𝗌.
𝗉𝗂𝗇𝗀𝗈𝗌 𝖽𝗂 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝖽𝗈𝖼𝖾& 𝘃𝗼𝗰𝗲 @𝖺𝗆𝗈𝗋
𝖺𝗆𝖻𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈𝗋 𝗈𝖿. 𝗖𝗞 ⢗ 🥋📐
廬 𝗈𝗅𝗁𝖺𝗋 𝖺𝗆𝖾𝗇𝖽𝗈𝖺𝖽𝗈 ँ 𝗏𝗂𝗏𝖾𝗋.
@𝖺𝗆𝗈𝗋𝗆𝖾𝗎 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺 𝖽𝖾 𝗮𝗹𝗺𝗮 . ✻
bio rpg. por favor, dêem os créditos caso utilizem alguma das bios! @/sluctios no insta. peço que não deixem de dar os créditos porque é importante. 👻🫶🏻
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renascientss · 3 months ago
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𝑷𝑳𝑶𝑻 𝑺𝑯𝑶𝑷 :: i am desperate for an arranged marriage plot (mafia vibes are more than welcome). muse a is the golden girl, perfect, untouchable, while muse b is the reckless, womanizing son who’s always causing trouble. they get married for family business reasons, and muse a absolutely despises muse b, but here’s the twist: muse b is secretly head-over-heels for her. give me that tension, that burning hate from muse a while muse b quietly yearns for her. muse a even suggests that muse b can keep his lovers and do whatever he wants, but muse b? he’s already in too deep to accept anyone else. i need all the angst, the passion, and the slow-burn realization that these two are bound to crash into each other. please, i need this in my life! if you also need this in your life, like this post or send me a message !!
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aldanrae · 3 months ago
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𝐀𝐋𝐃𝐀𝐍𝐑𝐀𝐄: 𝑡𝘩𝑒 𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑜𝑟'𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑎𝑑𝑒.
A visita do imperador já era esperada e vinha sendo comentada por muitos que ansiavam pelo convidado após a fusão de Wülfhere e Hexwood. Os preparativos estavam sendo feitos à todo pano com organização, limpeza, melhoria nos serviços e até mesmo os alunos estavam se portando de maneira diferente, ou pelo menos alguns estavam. Quando a carruagem ornada em ouro e sua escolta quase exagerada estacionaram, todos souberam que o grande dia havia chegado. Em primeiro momento, tudo correu dentro do esperado, mas o imperador sempre tinha uma surpresa em suas visitas, e ali não seria diferente. Um baile! Para celebrar a nova união, o imperador pensou que seria uma ótima ideia fazer uma festa para entreter e aliviar a tensão entre khajols e changelings que parecia estar cada vez pior. Não apenas um baile com esse intuito, mas um baile para aproveitar o mês de outubro, conhecido por ser o mês dos monstros. Há muito tempo corre a lenda de que, no último dia do mês, um dos piores monstros já vistos se esgueira para fora de seu abismo para se alimentar de todos que possuem olhos. Já é um costume que as pessoas usem tapa-olhos para dormir e, pensando em dramatizar mais ainda, o imperador decidiu usar a história a seu favor para que o baile fosse um baile de máscaras. Com o adereço obrigatório, a notícia logo se espalhou e todos correram atrás de vestes adequadas, querendo impressionar. A corte tentou entender as intenções do imperador, mas quem é que resiste a um bom baile em um momento em que ele é preciso? Assim, a festa bem aceita pelo público iniciou os preparativos no salão de Hexwood, com uma decoração de tirar o fôlego e um segredo que os aguardava: na entrada, um drink apelidado de Valinor era obrigatório, e o mesmo seria servido por toda a noite. A história apenas gerou mais animação para o evento, de forma que ninguém notou o sorriso malicioso do soberano de Aldanrae.
DENTRO DO BAILE...
DECORAÇÃO: A decoração do baile é composta de preto e bege perolados, representando as cores mais usadas por khajols e changelings. Pequenos detalhes em tom de prata, dourado, vermelho e azul também podem ser encontrados sobre as mesas, borda de taças e estofados. No corredor de entrada, há diversas poltronas e sofás para quem se cansar ou quiser uma conversa mais particular.
PERMISSÕES DO BAILE: O baile está restrito a acontecer no salão designado para a festa, com guardas nas saídas para pátio, salas, ambientes de convivência geral, dormitórios e interior da cidade. Uma vez entrando no baile, só poderá sair para adentrar os lugares de repouso particular. Os limites são o corredor principal que leva ao salão, decorado e vigiado, e as varandas laterais para quem precisar tomar um ar fresco.
DRINK DE VALINOR: O primeiro gole da bebida é o suficiente para que o conhecido se torne desconhecido, e para aquecer os ânimos, um shot é ofertado na hora de entrada. Quando o efeito começa, ninguém poderá reconhecer um ao outro, de forma que não haja distinção entre changelings e khajols, havendo necessidade de abrir a mente para se divertir. No outro dia, apenas alguns flashes poderão ser recordados acompanhados de uma ressaca que vai dificultar o processo, sem definição de com quem estavam interagindo. É possível que à longo prazo isso seja revelado a depender do plot combinado entre vocês!
BUFFET E DRINKS: O baile é regado das melhores bebidas, mais frescas ou envelhecidas dependendo do gosto, de todos os tipos: vinhos, cervejas, águas aromatizadas, sucos e destilados. A comida, por sua vez, consiste em uma mesa que é reposta sempre com petiscos variados, pães e proteínas para quem desejar fazer um jantar completo.
MÚSICA: A música tradicional toca com os melhores músicos, dentro do tema e para todos os tipos de dança, desde as mais lentas até as mais agitadas que exigem habilidades. Acompanhe a playlist para entrar no ritmo!
INFORMAÇÕES OOC.
O baile terá início às 19h no dia 19/10 e se encerrará na noite do dia 02/11, podendo haver ajustes na data dependendo da aderência, com prolongamento ou encerramento.
O dress code são roupas formais de baile, mas nada muito extravagante por se tratar de um baile quase simbólico. É claro que vocês podem e devem colocar trajes de suas preferências que combinem com os personagens. A tag para postagem de looks é #cae:looks.
A tag de starters segue a mesma (#cae:starter)! Vamos apenas lembrar que é obrigatório responder starters abertos antes de fazer um novo, conforme está em nossas regras.
É possível continuar as interações anteriores ao evento em flashback, mas não abrir novas fora do evento. Fica a critério de vocês pausar as interações para focar no baile ou não, mas encorajamos fortemente que o foco das interações sejam o evento–se notarmos que o evento está sendo esquecido no churrasco, vamos suspender as atividades fora.
IMPORTANTE:
As interações do evento devem ocorrer apenas no salão principal e após tomarem o drink, os personagens não vão se reconhecer. Não vão reconhecer olhos, voz, jeito, nada! Podem achar familiar e desconfiar, mas não podem se reconhecer e também não serão capazes de contar quem são. Eles não sabem do efeito da magia, então não vão desconfiar do feitiço ou estranhar qualquer coisa. A magia da bebida é forte e efeito durando aproximadamente doze horas, o suficiente para o baile.
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i2stargirl · 2 months ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ─ ⋅ ⋅ ⋅ ──── ♡ ─── ⋅ ⋅ ⋅ ──
𝐇𝐄𝐘! i’m emy ( she/her ,, 22+ ,, gmt-3 ), and after being away from the tag for a while, i’m back and looking for new rp partners on discord ( 18+ only ). if you wanna know more about me, my guidelines are here. i’m down for all genres, no specific preference, and i write m x f ,, f x f ,, and m x m pairings. i love exploring different themes and can write smut too, though i prefer it not to be the main focus. as for triggers and limits, i don’t have many, but we can discuss that more when planning our plot. just a heads-up — i won’t write pedo, incest, rape, or discrimination (racism, homophobia, transphobia, etc.). under the cut, you'll find some plots i’d love to dive into with someone, but if you’ve got other ideas, i’d be happy to hear them! so if anything here catches your eye, like this post, and i’ll reach out to you.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ─ ⋅ ⋅ ⋅ ──── ♡ ─── ⋅ ⋅ ⋅ ──
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤthis one’s a bit inspired by gilmore girls, with a rory x jess dynamic, but you don’t need to know the show to get the vibe. basically, muse a is the town’s golden kid, loved by everyone, super smart, college-bound, bookworm, never gets into trouble. muse b is the total opposite — troublemaker, with a bad reputation, and definitely not someone the town wants to see with their golden girl. maybe we could do a little enemies to lovers with this one? would love it!
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤvampires, please! think twilight or tvd/the originals, or a mashup of both, doesn’t matter to me. i’d love to do something dark with this vibe. maybe even a multimuse, but i’m also cool with just one muse.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤhistorical vibes are a must — i need that period romance aesthetic, set around 1700-1800. debutantes, roguish dukes, maybe an arranged marriage, or even a forbidden romance like a duke and a prostitute or a debutante and a servant. the possibilities are endless!
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤmedieval fantasy, yes please. think an acotar or the cruel prince world — fae, strong-willed protagonists, kingdoms, a couple who can’t stand each other but also can’t live without each other ( jude & cardan vibes ).
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤi usually do oc x oc, but i won’t lie, i’d love a harry potter inspired world, especially around the marauders' era! give me a cross house romance, maybe a by-the-rules student and a rebel, always causing trouble.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐩𝐥𝐨𝐭𝐬/𝐭𝐫𝐨𝐩𝐞𝐬 𝐢’𝐦 𝐥𝐨𝐨𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐟𝐨𝐫: : enemies to lovers, toxic relationships, age gap, celebrity romance, apocalypse, dystopias, horror, second-chance romance, pregnancy plot, university life, opposites attract.
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gwldcnz · 1 year ago
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ꗃ ╰ 𝐔𝐍𝐋𝐎𝐂𝐊𝐄𝐃 ⸻ MASTERLIST DE EXPRESSÕES FACIAIS!
pra tornar a escrita um pouco mais fluida ao interpretar o seu personagem e evitar utilizar termos “engessados” que sequer transparecem a real intenção e sentimento que o seu personagem deseja demonstrar naquele momento, segue abaixo +100 expressões faciais divididas conforme um ser humano as demonstra em seu rosto (relacionadas às sobrancelhas e olhos, nariz, boca, mudança local de tonalidade de pele, face inteira). não esqueçam de checar as minhas masterlists de hábitos, manias e trejeitos e a de maus hábitos! espero que gostem!
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OLHOS E SOBRANCELHAS
seus olhos se arregalaram suas pálpebras caíram sobre os olhos seus olhos se estreitaram seus olhos brilharam seus olhos dispararam ele semicerrou os olhos ela piscou ele espiou seus olhos ardiam com / por causa (…) seus olhos brilharam com / por causa (…) (...) brilhou em seus olhos os cantos dos olhos dele enrugaram ela revirou os olhos lágrimas encheram seus olhos seus olhos se encheram de lágrimas seus olhos nadaram em lágrimas seus olhos estavam molhados seus olhos brilharam de lágrimas lágrimas brilharam em seus olhos lágrimas brotaram de seus olhos seus olhos estavam brilhantes ele estava lutando contra as lágrimas lágrimas escorreram por seu rosto seus olhos se fecharam ela apertou os olhos ele fechou os olhos seus cílios tremularam sua testa enrugou sua testa franziu uma linha apareceu entre suas sobrancelhas suas sobrancelhas se juntaram suas sobrancelhas se ergueram ela levantou uma sobrancelha seus olhos a avaliaram os olhos dela perfuraram ele seus olhos examinaram seus olhos estudaram ela ficou boquiaberta olhou maliciosamente suas pupilas (estavam) dilatadas suas pupilas tremularam
NARIZ
seu nariz enrugou suas narinas dilataram ela empinou o nariz no ar ele cheirou ela fungou ele franziu o nariz ao sentir o cheiro
BOCA
ela sorriu sua boca se curvou em um sorriso os cantos de sua boca se levantaram o canto da boca dele se curvou um canto de sua boca se elevou sua boca se contraiu ele deu um meio sorriso ela deu um sorriso torto ele estampou um sorriso no rosto ela forçou um sorriso ele fingiu um sorriso o sorriso desapareceu o sorriso escorregou de seus lábios ele franziu os lábios ela fez beicinho sua boca se fechou ela uniu os lábios num pequeno bico sua boca formou uma linha dura ele apertou os lábios ela mordeu o lábio ele prendeu o lábio inferior entre os dentes ela mordiscou o lábio inferior ele mordeu o lábio inferior cerrou sua mandíbula sua mandíbula se tornou ainda mais definida sua mandíbula se contraiu ele cerrou o queixo seus lábios recuaram em um rosnado sua boca se abriu em surpresa ele semicerrou os lábios ele cerrou os dentes seus dentes rangeram seu lábio inferior tremia seus lábios tremiam seu lábio inferior tremulou seus dentes arranharam seus lábios
PELE
ela empalideceu sua pele encaneceu ela branqueou a cor desapareceu de seu rosto seu rosto ficou vermelho suas bochechas ficaram rosadas seu rosto adquiriu um tom avermelhado ele corou o rosto dele ficou avermelhado seu rosto ficou escarlate um rubor subiu em seu rosto
ROSTO INTEIRO
ele fez uma careta os músculos do rosto se franziram sua expressão estremeceu a expressão carrancuda veio à tona todo o seu rosto se iluminou sua face se abrilhantou sua expressão era indecifrável seu rosto se contorceu sua expressão se fechou sua expressão endureceu a admiração transformou seu rosto o medo cruzou seu rosto tristeza nublou suas feições o terror tomou conta de seu rosto o reconhecimento surgiu em sua face a desconfiança desenhou-se em seu rosto
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neozhelps · 18 days ago
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ ᅠGOOGLE DOC: LOVE IS COSMIC.
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by clicking THE SOURCE LINK you’ll be redirected to a google doc template for multimuse blogs. this is a free resource for personal use only. to edit, go to file > make a copy.  please like or reblog if you use them or find them helpful!
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sakurajjam · 21 days ago
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DICIONÁRIO DE TERMOS DO ROLEPLAY
Olá, pompompurin que chegou nesse post! Inicialmente focamos esse guia em termos do tumblr, mas existem palavras utilizadas em comunidades em outras plataformas, assim como no 1x1, por isso, fizemos um compilado com os termos mais utilizados no mundinho do roleplay. Caso fique alguma dúvida ou ache que faltou alguma nomenclatura, não hesite em nos mandar uma ask. Essa lista pode sofrer alterações com o tempo, então é bom ficar de olho! 
Foi movido para uma página, pois o post não estava mais aceitando algumas edições.
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bldpesquisa · 8 months ago
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────ㅤ 𝕾𝐀𝐍𝐆𝐑𝐈𝐀. ㅤ𐇽꒱
Se passando no início do século XX, em um universo onde vampiros e lobisomens vivem em conflito indireto, ambas as raças vivendo secretamente entre os humanos. No entanto com o decorrer dos anos, mais raças foram criadas e adaptadas no mundo em que vivemos, tais como os Doppels, Anjos-caidos e o inigma dos Originais... Vivemos, tais como com a escassez de presas vulneráveis, o crescimento abundante das cidades e suas identidade lentamente à descoberta, ambos os seres humanóides terão de enfrentar uma onda de mudanças que podem alterar o estilo de vida entre as sociedades secretas ou levar sua existência ao completo esquecimento.
A muito tempo atrás a grande cidade foi vítima de um assassinato em massa, assim trazendo consigo milhares de mortos, como estudantes, trabalhadores e até mesmo; O presidente. No entanto várias famílias em específicas foram botadas como culpadas no crime naquela época, mas ninguém se manifestou ou sequer veio pro interrogatório, fazendo o caso ser arquivado na polícia local e logo ser esquecido completamente por anos. Mas alguns sabiam que foram os vampiros que era os responsáveis, mas ninguém sequer deu alguma palavra, com medo de ser morto e não contar a história caso saia vivo. Agora depois de quase uma década depois do crime, os mais novos integrantes das famílias acusadas do crime, estão sendo cada vez mais caçados. Outras inocentes e outras fugindo da cidade mas nunca fugindo da culpa, afinal os rumores são verdadeiros ou não?
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O universo do RPG foi criado com grande inspiração em obras como “Van Helsing”, “Drácula” e “Crepúsculo” e a famosa série de "TVD". Entretanto, a história segue uma linha original, com personagens e locais criados a partir da própria imaginação. Nossa ask estará disponível para quaisquer dúvidas ou sugestões.
GOSTOU DO PLOT? DEIXA SEU LIKE PARA A GENTE SABER!
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hellorpbr · 11 days ago
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new year's special!: romantic prompts de ano novo!
annyeong! friday’s talk-show! feliz ano novo, sunny-child-days! 
para celebrarmos o começo de um novo ciclo, separamos alguns prompts românticos e bem clichês de Ano Novo - que particularmente adoramos - e que sempre sempre sempre esquentam nosso coraçãozinho, como um estímulo para us noves escritores da tag! deixamos aqui como nosso presente de ano novo! que o amor floresça sempre em nossos corações, no próximo ano e em todos que irão surgir! 
⁕ Muse A e Muse B são aquelas pessoas que todes us outres amigues do grupo acham que são mais do que amigues, mas nunca houve confirmação de nada. De fato, mantêm uma relação escondida, já que Muse A tem alguns motivos, até que nobres, para esconder essa relação de anos. O problema é que Muse B cansou de manter tudo escondido e acaba por dar um ultimato em Muse A na véspera do ano novo: ou assumem a relação ou terminam. Agora, Muse A tem 24h para decidir o futuro da relação, até o badalar de meia-noite de ano novo. Bônus: Muse C, amigue de ambes, mantém um sentimento secreto por Muse B e decidiu confessar justamente sob o céu de fogos de artifício. Muse A precisa correr… o tick-tack do relógio está correndo e o tempo não para.
⁕ Muse A e Muse B são pessoas famosas que se odeiam. O ódio é tão evidente que os fãs de ambos especulam se o motivo pode ser mais do que uma raivinha. Tudo piora quando cada ume decide dar uma festa de ano novo no maior hotel da cidade, competindo pela data até o hotel decidir unificar as festas. Pois bem, agora precisam trabalhar juntes para dar o melhor ano novo já feito. Bônus: a briga toda na véspera pode ter uma inesperada mudança se Muse A decidir beijar u inimigue apenas para provocar.
⁕ Muse A acaba de levar um fora… na véspera do ano novo. Totalmente desolade, decide beber o máximo que aguenta e acaba em uma festa, em um bar desconhecido, completamente chapade. Muse B é frequentadore assídue do bar e encontra Muse A bêbade de dar dó. Como resolução de ano novo, Muse B decide cuidar de Muse A… o que faz com que Muse A acorde em uma casa desconhecida, questionando o que aconteceu no dia anterior e por que passou o primeiro dia do ano na cama de Muse B.
⁕ Muse A e Muse B são amigues, mas há sentimentos estranhos que pioraram na festa de Natal, visto que Muse A decidiu confessar seus sentimentos e não foi bem correspondide por Muse B. Agora, Muse A está numa festa de ano novo que não queria estar, tendo que fingir que não está constrangide. Enquanto Muse B está reunindo coragem para se declarar no ano novo.
⁕ Muse A tem um trabalho para fazer em uma cidade pequena e acaba conhecendo Muse B… a pessoa que precisa convencer a vender algo que Muse B não quer se desfazer. Ambes se aproximam, e a noite de ano novo está chegando. Só que Muse B descobre o verdadeiro trabalho de Muse A e acredita que a aproximação é falsa. Muse A precisa decidir: vale mais a pena o trabalho ou se deixar levar pelo sentimento que cultivou nos últimos dias? Bônus: a festa de ano novo da cidade é promovida por Muse B, é inevitável esse encontro.
⁕ Muse A descobre a traição de seu noive na noite de ano novo e promete para si mesme que não vai mais se envolver com ninguém. O problema? Horas depois, no primeiro dia do ano, Muse B aparece na vida de Muse A como um sonho, como destino. Agora, Muse A precisa decidir se quer seguir sua vida sem dores ou se irá abrir seu coração para uma nova chance.
⁕ Muse A e Muse B são melhores amigues de infância, mas tudo mudou quando Muse A decidiu estudar fora da cidade para se afastar dos sentimentos confusos que nutria por Muse B, não mantendo mais contato desde então. Depois de dez anos, Muse A decide passar as festas na cidade dos pais e encontra Muse B noive, prestes a se casar no primeiro dia do ano. Retornar à antiga casa reviveu todos os sentimentos que Muse A tentou esconder ao longo dos anos e agora precisa escolher se lida com eles ou se deixa Muse B seguir com outra pessoa. Bônus: Muse B também está sentindo os antigos sentimentos retornarem e precisa decidir se sobe no altar no dia um, ou se vai atrás de Muse A para finalmente se acertarem.
⁕ Muse A é uma pessoa agitada, nasceu e cresceu na cidade grande, vive no topo do mundo e não faz questão de esconder que gosta de estar no controle de tudo. Porém, após uma briga de família seguida de mais cobranças, Muse A decide passar o ano novo de forma isolada, buscando paz e calma. O destino? Uma pequena cidade interiorana. Quando absolutamente tudo em sua nova estadia dá errado, Muse B entra em cena para tentar ajudar (ou piorar) o retiro espiritual de Muse A, causando não somente uma irritação por seu jeito despojado e modo simples de ver a vida, como uma atração que ambes fingem não notar e continuam estimulando através de discussões idiotas. Bônus: Muse A perde toda a compostura perto de Muse B, sua frustração é nítida por mil quilômetros. 
estimamos um lindo 2025 para todes, com muita saúde, paz, felicidade e muito amor! com carinho, são os votos do hellorpbr ~ ♡
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jackhelps · 12 days ago
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— COMO JOGAR PELO TUMBLR MOBILE?
Tutorial básico de como jogar rpg pelo aplicativo mobile do tumblr.
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Recebi essa ask aqui me pedindo um guia pra jogar rpg pelo mobile, e como disse, eu nunca joguei pelo celular. Fui dar uma procurada em tutoriais e tentei explorar o app pra jogar, e trago boas e más notícias. A boa notícia é que é possível sim jogar pelo celular, mas além de ser um pouco mais complexo, você precisa usar o navegador pra isso e para formatar, usar o html.
É obrigatório formatar usando html? Não. Eu vou explicar o que eu usei aqui, mas são detalhes opcionais e preferências minhas. Você pode pular essas partes.
Já adianto também que, felizmente, não muda muita coisa entre mobile e desktop, além de alguns detalhes específicos que vou colocar aqui. Então é totalmente possível jogar.
De qualquer forma, se tiverem dúvidas, minha askbox está aberta!
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Primeiro, a forma de jogar não vai mudar. Você vai reblogar posts e postar posts, como eu expliquei no primeiro guia de como jogar no tumblr.
Nesse guia, vou repassar as mesmas informações, usando o aplicativo, mas recomendo a leitura do primeiro guia para mais detalhes.
Customização e fixado:
No aplicativo, a opção de customização é diretamente no seu perfil. Você vai entrar no blog, clicar na paleta de tintas e vai abrir a seleção para customização do icon, header, cor de fundo e de realce.
Eu acredito que, quando você cria um tumblr diretamente pelo mobile, a opção de theme customizado já vai estar desativada, então você só precisa customizar normalmente. Eu vou usar o app do pinterest pra buscar as imagens e o lingojam para as fontes.
No final, vou ter algo assim:
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Agora, vamos para o nosso fixado. Para criar posts você vai selecionar o lápis, e para ser um post de imagem, é só selecionar a sua foto de header primeiro, já que o app não permite escolher um formato específico como no desktop.
Feito, vou colocar a minha descrição inicial, e depois o readmore com esse ícone na barra inferior:
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E depois adicionar a bio. Igual ao post no desktop, nós vamos ter algo assim depois de postado:
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Você seleciona os três pontos no topo direito, e clica em fixar. Pronto!
Um detalhe: toda vez que você der enter, o app vai iniciar um novo parágrafo, dando espaço entre as duas linhas. Por isso os cortes no recuado.
OPCIONAL: Pra retirar esses espaços, você vai precisar usar o navegador, ir até o post e editar ele. Você entra no menu do canto superior direito, rola até encontrar editor de texto e muda de rich text para html:
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Depois que seu post for transformado em html, você precisa alterar duas coisas: os parágrafos e os blockquotes. Deixei marcado em amarelo o que precisa retirar e mais abaixo vou explicar o que significa:
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A tag <p> significa o início de um novo parágrafo, e </p> o fim dele. Perceba que no meu post essa tag está entre todas as linhas, justamente porque o app adicionou um novo parágrafo toda vez que eu iniciei uma nova. Primeiro, então, eu preciso retirar as tags de parágrafo, exceto a primeira e a última, e apenas no início das linhas novas eu adiciono a tag <br>, que significa uma quebra de linha.
Agora, <blockquote class="npf_indented"> é onde começa um novo recuado, e </blockquote> é onde finaliza. Da mesma forma que a tag de parágrafo, eu vou retirar todas elas do meio do texto, deixando a primeira e a última.
No final, meu código vai ficar assim:
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Note a posição do <br> no início de onde quero começar uma nova linha.
Salvo o post assim e volto pro app pra editar o post e adicionar o read more novamente. Se você seguiu esse passo, vai ficar assim:
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Tumblr pronto!
Para ilustrar, é assim que os users de desktop vão ver o seu tumblr:
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Tudo normal, nenhuma diferença de ter customizado ele pelo mobile.
Como jogar:
O básico continua o mesmo do meu tutorial inicial: posts de textos e reblogs. O tumblr mobile tem as mesmas funções que no desktop quanto a isso, então não tem muito o que explicar. Você vai seguir o padrão do tutorial inicial, mas o detalhe do mobile é que não tem como cortar os posts.
Eu testei vários tutoriais, adicionando código ao link, tentando baixar o firefox e editando no navegador, mas todos os tutoriais tem mais de 2 anos e desde então o tumblr atualizou algumas vezes, e isso não funciona mais.
Portanto, a única opção para os users do mobile é pedir para o seu parceiro de jogos para cortar o post na vez dele. Ninguém vai se incomodar com esse pedido, já que o outro player teria que fazer isso de qualquer forma. Se alguém souber de uma maneira de cortar posts no mobile, por favor me avise que eu incluo aqui.
Depois, é claro, temos o detalhe dos gifs, que também vai ser precisar feito pelo navegador.
Antes de começar, você pode escrever a sua resposta pelo aplicativo e salvar nos rascunhos.
Eu aconselho que você já tenha as suas gifhunts salvas no navegador, então só vai precisar abrir ela quando for editar. Meu exemplo vai ser essa aqui:
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Selecione o gif que vai usar e salve no seu celular. Depois vá até o navegador e abra o post nos rascunhos. Selecione o ícone de foto vermelho, o gif que você salvou da gif hunt e pronto:
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Ele vai ser adicionado no tamanho correto e funcionando. Depois é só salvar, ou postar. Vai ficar assim:
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Edição: recebi esse comentário e não precisa salvar o gif! Você pode só copiar e colar o link, como explicado.
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"Posso fazer isso pelo app do tumblr?" Não. O gif não abre corretamente, ficando travado no primeiro frame. Aconselho vocês a testarem, mas essa foi a minha experiência tentando adicionar um gif pelo app.
Agora, então, sabemos como reblogar e adicionar gifs. Para entender a dinâmica e tudo mais, recomendo a segunda parte do guia.
Nele eu falei brevemente sobre formatação dos turnos, e o app do tumblr tem as mesmas funções, basta selecionar o texto ou clicar em Aa:
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Para deixar as letras pequenas, você seleciona o texto e clica em <s>, da mesma forma que no desktop. E para adicionar o recuo, você vai clicar em Aa e selecionar 'indented', ou em português recuo mesmo.
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No geral, as diferenças entre mobile e desktop não são gritantes. Eu pessoalmente acho um tanto inconveniente jogar pelo mobile por ter que ir até o navegador e tudo mais, mas não é algo que me impediria de jogar se fosse a única opção. Além disso, como eu já falei no outro guia, algumas centrais não cobram que você use gif obrigatoriamente, então é só um detalhe também.
A questão de html ali pra retirar os parágrafos é totalmente opcional, e sobre cortar posts, não há problema nenhum em explicar para seus parceiros de jogo que está no mobile e não consegue fazer isso. Eu já fiz algumas vezes no 1x1, por exemplo, e todos compreendem (a não ser que você dê o azar de encontrar algum player babaca, mas nesse caso aconselho até evitar interação em geral).
Espero que esse tutorial tenha ajudado de alguma forma, qualquer dúvida, a inbox está aberta!
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hwares · 7 months ago
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#002 | AS VOZES DA SUA CABEÇA: um guia para vozes de personagem ✦ ⁎
Hala, hala forasteiros! Tempos atrás recebi a seguinte mensagem:
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Demorei para responder porque não somente precisava pensar e elaborar com cuidado, mas a vida fora da internet entrou no caminho. Mas consegui tirar um tempinho para pensar sobre e escrever um guia. 
Admito que esse é um assunto curioso pra mim, também! Já tentei de muitas maneiras mudar as vozes dos meus personagens e não sei dizer se sucedi em alguma. Então, irei fazer um compilado de dicas que coletei ao longo dos anos e adicionar algumas observações! Vou tentar trazer alguns exemplos, também. Antes de começarmos com o guia, precisamos esclarecer dois pontos muito importantes.
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DISCLAIMER | Essas são somente as minhas opiniões. Não estou tentando ditar regras sobre como as pessoas devem escrever ou jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)! 
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01. O QUE É VOZ DE PERSONAGEM, HWA?
De maneira básica, a voz da personagem é a personalidade dela. É como aquela personagem se apresenta e se define dentro duma obra ou, no nosso caso, um turno. 
Pensa que você está em um cômodo com um seus amigos, as luzes estão apagadas e uma bruxa enfeitiçou todo mundo para ficar com aquela voz distorcida de testemunha na televisão: como você distinguiria cada um? 
Provavelmente através dos vícios de linguagem (né, hum, tipo…); o uso ou não uso de determinadas palavras e gírias; a entonação; por vezes até a respiração! Tudo isso e tantos outros definem a ‘voz’ das pessoas e, também, das personagens!
Mas é preciso que saibamos a diferença entre a nossa voz enquanto autor da voz da nossa personagem. 
A voz de autor está ligada a estrutura das sentenças, se você é mais descritivo(a/e) ou não, se escreve turnos longos ou pequenos, etc. Cada autor possui sua própria voz — ou, como chamamos comumente, estilo. 
A voz da personagem está ligada com as características de fala e comportamento de cada personagem. Ou seja, se a personagem usa gírias ou não, palavras sofisticadas ou não, se gesticula enquanto fala, etc. Essas coisas são definidas conforme você desenvolve a personagem, estando intrinsecamente conectadas com a história/personalidade dela.
02. PROSSIGA COM CUIDADO, OS ESTERIÓTIPOS!
O segundo ponto importante é o seguinte: quando falamos de voz de personagem, precisamos nos atentar aos estereótipos. 
Há uma linha finíssima entre fazermos associações comuns e inocentes devido a certos detalhes que nossas personagens possuem e cometermos um crime de ódio. Por isso, é necessário atentar-se ao que você escolhe atribuir e pensar no porquê — e principalmente, se é necessário. 
Eu recomendaria afastar-se de estereótipos, contudo, eles não são necessariamente ruins; mas você precisa ter sensibilidade e cuidado ao usá-los. Como assim? 
O Chico Bento, por exemplo. Sendo um personagem da zona rural, ele possui uma fala bem característica / estereotipada de alguém que você associaria ao interior (meu r é igualzinho ao dele, a famosa poRRta). Isso é ruim? Não! O Chico é um ótimo personagem para se ensinar sobre as variações linguísticas brasileiras. E, no caso, ele aparece como uma representação de um tipo de família e criança interiorana — mas é importante destacar que somente funciona pelo Chico Bento ser um personagem bem escrito, e há toda uma sensibilidade na construção dele. Não somente faz sentido ele falar como fala, mas em nenhum momento a sua pessoa é tratada com desrespeito em sua caracterização. Nós não rimos do Chico por ser caipira, nós rimos das situações, da história. E mais de uma vez, o Maurício usou os quadrinhos para dar lições importantíssimas sobre o preconceito linguístico.
Isso não é uma desculpa, porém, para você abusar de esteriótipos ou irá criar uma caricatura. Nem tudo o que você atribuir ao seu personagem precisa de uma razão ou justificativa; mas isso vale para coisas como gostar de chocolate ou desgostar do cheiro de peônias. Se estamos nos referindo a características que podem ser interpretadas como estereótipos, especialmente estereótipos ruins, nós precisamos sim de uma boa razão: se não houvesse uma construção de personagem por trás do Chico Bento, ele poderia muito facilmente ter se tornado uma caricatura. Quando criamos personagens — e principalmente, que são diferentes de nós — precisamos ir atrás de pesquisar o que é ou não considerado um esteriótipo ruim, entender questões culturais e sociais antes de sairmos emprestando coisas. 
Lembre-se: criação de personagem e voz de personagem andam de mãos dadas. Não dá para ter um, sem o outro. Por isso, é necessário prestarmos atenção e fazermos uma boa pesquisa antes de sairmos associando comportamentos porque pode, sim, resultar em algo ofensivo. 
Cientes disso, por fim, vamos às dicas!
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VOZ DE PERSONAGEM
Agora, vamos desmistificar o maior mito: 
Voz de personagem não é diálogo. 
Tudo o que escrevemos como o personagem é a voz dele — é por isso que a voz da personagem está intrinsecamente relacionado com a construção e desenvolvimento dela. E, por isso, precisamos ter uma boa noção de quem a personagem é enquanto a estamos escrevendo. 
Uma boa comparação é pensarmos em atores: os melhores são aqueles que não só mudam a sua voz ou jeito de falar quando estão atuando, mas que se transformam numa outra pessoa. Não dizemos, de vez em quando, algo como “nossa, eu nem reconheci esse ator daquela série! Está tão diferente!”? Ou, outras vezes, “ai, esse ator é sempre a mesma coisa em todo papel!”? Pois bem, a voz de personagem é a mesma coisa. 
Precisamos lembrar que escrita é interpretação — da nossa parte, como escritores, e da parte de nossos partners que irão ler. Não podemos subtrair a maneira como as pessoas vão ler e compreender nossos turnos de como escrevemos eles: e é por isso que voz de personagem, para funcionar, tem que ir além do diálogo. Precisamos deixar descrições, informações… coisas que irão compor a imagem e personalidade da nossa personagem na cabeça de nossos partners. 
Sendo assim, a voz da personagem requer um esforço e atenção maior na escrita. Às vezes escrevemos coisas em turnos e histórias sem pensarmos muito; ou pelo contrário, passamos várias horas procurando algo em específico para colocar quando não ter uma especifidade poderia ser muito mais interessante. Mas como assim? 
Quando pensamos em voz de personagem, precisamos nos atentar na nossa escrita como um todo: precisamos enxergar nosso turno, por inteiro, como a visão da personagem. 
Não adianta meu personagem x e meu personagem y terem diálogos bem distintos, mas escrever o resto igualzinho! 
Pense que nós, como seres humanos, possuímos vivências diferentes. Mesmo irmãos sob o mesmo teto podem ter experiências únicas com seus pais — nós pensamos diferentes uns dos outros, possuímos valores e crenças diferentes. Que, claro, podemos compartilhar uns com os outros, mas o ponto é que temos individualidade. E como mostramos isso? Através de como nos vestimos, como gesticulamos, como falamos, o que postamos ou não nas nossas redes sociais, o que pensamos etc. 
E é isso que compõe a nossa voz — ou, em outras palavras, a personalidade. 
Lembrem-se: a personagem só existe na página. Mesmo que exista um faceclaim, páginas de inspiração e coisas assim, a personagem só existe, de fato, no turno. Na escrita. Se nós não atribuirmos personalidade para ela enquanto escrevemos, ela não tem como ter uma voz. 
Nós, como seres humanos, temos a vantagem que existimos indepdendente de alguém estar nos vendo ou não. E, quando encontramos outras pessoas, elas estão nos assistindo e observando cada detalhe de como agimos; e o mesmo serve para nós, vendo outro ser humano.
Personagens em um turno não possuem essa vantagem. Se nós não escrevermos o que estão fazendo, observando, sentindo ou percebendo, simplesmente não há como saber.
Mas eu acho mais fácil explicar por exemplos!
Então vamos lá atrás do grupo de forasteiros que habitam esse blog! Hoje serão dois exemplos! O primeiro contará com 02 personagens (Hoyun e Nas) e o segundo com outros 02 (Young e Sang). 
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(*) Novamente, esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia! Dessa maneira, perdão se não estiverem super bem escritos! O meu foco com esses trechos é sempre tentar exemplificar o máximo possível, mais do que “qualidade”. Mas a gente vai tentando, né?
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EXEMPLO #001
Primeiro, vou dar uma breve descrição das personagens para essa cena (que se passará na Coreia Antiga/um período não especificado da dinastia Joseon): 
Hoyun, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Ninguém sabe, ao certo, sobre seu passado, mas rumores dizem que serviu ao Rei como seu guarda pessoal por anos antes de ser demitido e colocado numa lista de procurados. 
Nas, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Filho de um açougueiro, cresceu como um “intocável” (baekjeong) num vilarejo ao sul da capital. Entretanto, no começo de sua adolescência, caiu nas graças de nobres devido à sua boa aparência e serviços de mercenário, conseguindo sair do vilarejo após a execução de seu pai. 
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Os portões da residência ainda estavam escancarados quando chegaram. Ótimo, não chamaremos atenção. Naquele horário, criados deixavam as propriedades de seus senhores para enviar mensagens, despejar excretos de latrinas ou limpar os enormes pátios. Se precisassem chamar pela criadagem dos Choi para abrirem os portões, certamente olhos curiosos apareceriam por entre frestas das pedras dos muros vizinhos para observá-los — e, naquela tarde, era melhor que não houvesse rastros de sua visita.  Hoyun olhou por cima do ombro, se assegurando que estavam sozinhos na rua. Esperou duas garotinhas sumirem na esquina antes de direcionar sua atenção para Nas, parado ao seu lado. “Vamos,” desamarrou o leque de sua cintura e o abriu num único balançar de mão, “Nosso ganso dos ovos de ouro nos aguarda.”  De nariz erguido, cruzou um braço atrás das costas e passou pelo portão. Criados se moviam pelo pátio acendendo os candeeiros e varrendo as varandas. Do fundo da propriedade, o cheiro de temperos e carne adentrou suas narinas, causando seu estômago a roncar. Sua última refeição havia sido nas primeiras horas do dia, quando ainda estava na estalagem: um mingau melequento, aguado e desprovido de sabor. Fora o suficiente para sustentá-los durante a ‘aventura’ daquela manhã, mas uma ofensa para seu paladar. Passou a língua pelas gengivas em reflexo à memória, tentando afastar a sensação de que ainda havia arroz enfiado por entre os dentes.  Hoyun caminhou pelo pátio vagarosamente, admirando o canteiro colorido enquanto se abanava, aguardando alguém vir atendê-lo — era como os nobres se comportavam. Nunca oferecendo explicações ou justificativas; sempre aguardando que os viessem atender, que estivessem ao seu dispor. ‘É isso o que servos fazem, não é?’. Aquela voz debochada ressoou em sua mente, e sua mão se fechou num punho em suas costas. ‘Você morreria por mim, Hoyun?’. Não mais. “Como posso ajudá-los?” A súbita voz grossa e monótona do guarda pessoal de Hojong — Kyumin, se lembrou — o retirou de sua mente, as memórias se dispersando com a mesma rapidez que haviam aparecido.  Respirou fundo, então se virou para o guarda. “Estamos aqui para ver o Sr. Choi.” Hoyun ofereceu seu melhor sorriso para Kyumin, levantando seu gat para que o homem pudesse ver seu rosto. “Temos horário marcado.” Piscou.  Kyumin permaneceu com a mesma expressão de bosta, apenas assentindo com a cabeça antes de retornar para dentro da residência. O horário, em questão, era duas horas antes, mas sabia que Hojong não reclamaria uma vez que o passasse a informação que obtivera na estalagem: seria sua moeda de troca para conseguir o patrocínio que precisavam para quitar a escritura de servidão de Sang. Então estaremos livres. Por fim, deixariam o passado para trás, e toda aquela porcaria de títulos e status. Uma vez em Jeju, começariam do zero. “Você gosta de laranjas, Nas?” Reabriu o leque, abanando-o contra a própria face. “Ouvi dizer que Jeju é cheio delas.”
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Quanto mais se aproximavam da casa de Hojong, mais guardas caminhavam pelas ruas. Em pares e sozinhos, a mão firme em suas bainhas e os olhos atentos. Ali, estavam mais próximos do palácio, o que significava que qualquer perturbação ocasionaria em dez ou mais guardas se aglomerando para investigar. Precisavam ser cuidadosos, não levantar suspeitas. Nas os cumprimentava com um breve aceno de cabeça e um sorriso, as mãos caídas ao lado de seu corpo, pronto para sacar sua adaga se precisasse. Ou sua pistola, se muito necessário.   Parou ao lado de Hoyun, rapidamente inspecionando a área com os olhos. Duas garotinhas caminhavam em direção ao bosque, cada uma segurando um balde de madeira. Pelas roupas, eram filhas de criados indo buscar água para o jantar. Não conseguiu conter um pequeno sorriso, lembrando de sua própria infância indo à beira do rio buscar água para as sopas de coelho de sua mãe. Retornou sua atenção a Hoyun quando esse falou, assentindo com a cabeça antes de segui-lo para dentro.  Assim que pisaram no pátio, o denso aroma da carne bovina cozida com molho de soja e gergelim o envolveu num morno abraço. Uma carninha para o jantar cairia bem, uma vez que haviam ficado sem almoço. Umedeceu os lábios, e estava prestes a sussurrar para Hoyun sugestões para a refeição daquela noite quando notou a figura de Kyumin se aproximando.   Nas imitou a postura do amigo, cruzando os braços atrás das costa. Embora mais desajeitadamente, precisando de duas tentativas para dobrar adequadamente os braços sem enroscar as mangas do dopo no galho atrás de si. Odiava usar aquelas roupas. As longas mangas de seda eram leves demais, o fazendo sentir como se estivesse com os braços pelado. Por outro lado, o gat com aquele cordão de contas era pesado demais; preferia os chapéus de palha que costumava usar na infância. Mas, obviamente, nunca poderia se vestir como um intócavel num lugar como aquele.  Suspirou, esfregando as contas coloridas entre seu polegar e indicador, sentindo a frieza do marfim enquanto Hoyun conversava com Kyumin. Quando o guarda se afastou, Nas olhou para o amigo, admirando como a seda enquadrava os ombros largos e retos; como caminhava com o peito estufado e queixo erguido usando aquelas roupas que custavam mais que sua escritura de servidão. Ao contrário dele, Hoyun nascera naquele meio, mesmo que não mais pertencesse nele. Fazia sentido, então, o amigo caminhar por aí cheio de confiança usando tecidos e acessórios caríssimos. Nas não era o mesmo.  Se sentia usando uma fantasia como os palhaços que performavam nos mercados, usando máscaras pintadas e imitando comicamente os trejeitos mesquinhos dos yangbans. Um mímico. Um impostor.  Balançou a cabeça, soltando o cordão.  “Tangerinas. Jeju é cheia de tangerinas.” Jeju, a ilha dos exilados. A conhecia bem. Todas as pessoas de seu vilarejo, cercada pelo mar, conheciam. Seu pai costumava trocar as carnes e ervas por lulas e baiacus com os pescadores, que o contavam histórias sobre como Jeju era tão diferente deles. Sobre como pessoas como eles não eram tão diferentes dos outros. “Mas é… gosto.” Disse, distraidamente, mexendo no cordão de seu dopo.   “Hoyun.” O chamou, incerto.  “Você acha mesmo que…” Franziu as sobrancelhas, levantando os olhos para encarar o amigo. “Não sei se deveríamos contar sobre ele pro Hojong.” Pensara sobre aquilo o dia inteiro. Sabia que aquela informação era valiosa, que era o que precisavam para sumirem daquele lugar. Mas não parecia certo. Nas não era o mais inteligente do grupo, sabia disso. Era os músculos, o que mantinha todos seguros. Mas não conseguia parar de pensar que havia algo errado naquilo tudo. “‘Cê não acha melhor esperar um pouco? Só até… não sei.”
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Escrevi um pouquinho mais para deixar mais visível algumas diferenças nas vozes. Vamos retormar: voz de personagem é sobre interpretação. Precisamos pensar na voz do personagem como a maneira que a gente quer que essa personagem seja interpretada. 
Como o Hoyun é alguém cujas pessoas não sabem muito, quis dar um ar mais misterioso para ele. Alguém confiante, um pouco descontraído, mas que guarda um segredo angustiante. O Nas, por outro lado, é um cara simples. 
Será que eu consegui? A verdade é que só vocês podem me dizer. 
Porque, no fim do dia, a gente não consegue controlar a interpretação que as pessoas vão ter de nossos personagens; a gente só pode apresentar elementos e tentar constituir uma cena que transpira essas percepções. Então vamos quebrar em partes:
Para o Hoyun, que cresceu entre a nobreza e serviu ao príncipe herdeiro (com quem tem um passado complicado), o fiz perceber os criados e os afazeres que ocorrem dentro de uma residência nobre. Para o Nas, que cresceu como um intocável (para aqueles que não sabem: a Coreia costumava funcionar num sistema de castas, os intocáveis era a última casta e eram compostas, entre outras coisas, por açougueiros, que viviam separados do resto da sociedade), não há qualquer razão para perceber os afazeres dos criados, ou sequer usar essa nomenclatura: distinguir as pessoas entre títulos é mais uma coisa de quem cresceu entre eles, na minha opinião. Para o Nas, que cuida da segurança de todo mundo no grupo, o mais importante eram os guardas. 
O Hoyun não consegue distinguir a comida específica que está sendo preparada, mas o Nas, filho de um açougueiro, obviamente o consegue. Além disso, enquanto Hoyun pensa na comida sem graça que comeu que, para ele, foi algo “marcante” e ruim sobre seu dia, Nas sequer se importou — somente pensou no que comeria depois. Nas cresceu com pouco, nem sempre comendo as melhores comidas; Hoyun, por outro lado, cresceu provando do melhor. 
O Hoyun não repara em como a vestimenta está, nem como ela cai em si, está acostumado a usá-las; Nas, por outro lado, fica incomodado com o simbolismo daquelas roupas, assim como o modo como elas ficam em si. 
Na lembrança de Hoyun sobre o príncipe, o monarca usa o termo “servo” em contraste com o “criado” de Hoyun. Foi uma maneira de destacar como o príncipe era arrogante; e mostrar como essa arrogância é um ponto de ressentimento de Hoyun. A conversa sobre títulos, sobre como os nobres demandam e esperam coisas — foram escolhas que fiz para mostrar que o Hoyun não se enxerga mais naquele meio, mesmo tendo crescido como um. 
Outro detalhe: Hoyun, que tem um conhecimento limitado de Jeju, usa o termo laranja enquanto Nas, que conhece muitíssimo bem sobre a ilha que é distante deles, sabe que são tangerinas a especialidade de Jeju. Eu, como quem escreve, poderia ter simplesmente deixado Hoyun dizer tangerina ou, até mesmo, bergamota. Mas… ele como personagem saber dizer não faria sentido.
Tentei, também, usar um linguajar mais simples durante o turno do Nas; para o Hoyun, contudo, fui um pouco mais metódico. 
São escolhas sutis. Mas cada coisa que escrevemos importa.
Lembre-se: a voz da personagem não é somente como ela fala. O que notamos ou não em um cômodo ou lugar, quais falas ou objetos nos remetem ao quê, nossas habilidades… tudo está relacionado com quem somos, nossa personalidade, nossa voz.
Se me colocarem num quarto cheio de itens de futebol, fotografias de jogadores e similares, só iria saber reconhecer os jogadores de +10 anos atrás — e, claro, saber o que é uma bola e um gol. Não gosto de futebol. O meu conhecimento é de quando minha mãe era ligadona nos times, e ficava me falando bastante do Kaká (eu tinha uma crush nele), Pato, Ronaldinho… enfim. Então, se eu fosse descrever um cômodo cheio de itens de futebol, sairia algo assim: 
“O cômodo estava cheio de retratos expondo os rostos sorridentes de jogadores os quais não reconhecia. João me disse que as decorações, exclusivas em azul e branco, eram a representação do time o qual aquele estádio pertencia, o qual também não sabia o nome; alguma coisa com G? Ou talvez um F.” 
Vamos ver o segundo exemplo. Dessa vez serão mais curtos, com mais dinamismo:
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EXEMPLO #002
Young, antes de sua mãe abrir um restaurante no pequeno vilarejo em que moravam, eram criados de uma família proeminente da região. Cresceu como qualquer outra criança pobre, servindo as vontades de seus senhores; e quando sua mãe adoeceu e faleceu, poucos anos após abrir o restaurante, se juntou a uma trupe.
Sang, o filho bastardo de um Lorde, o garoto cresceu numa casa de gisaengs — profissão que, em sua adolescência, foi obrigado a exercer. Atualmente, contudo, convive com o bando de mercenários que o salvaram de sua situação.
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Com um longo e alto suspiro, Young esticou os braços acima da cabeça. “Que tédio! Não aguento mais esperar.” Fungou. Apoiou os cotovelos no peitoral de madeira da enorme janela atrás de si, deitando a cabeça para trás. A vista de ponta cabeça era tão entediante quanto a normal. “Se eu fosse um nobre, plantaria várias azaleias no meu jardim. As roxas.” Juntou os lábios num bico, então, deixou a cabeça cair de volta para frente, olhando Sang do outro lado do cômodo. “Não vejo graça nessas plantinhas de lago.” 
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Fazendo uma breve reverência, Sang ofereceu um sorriso para a atendente ao deslizar a porta do cubículo no restaurante onde aguardavam por seus amigos. A mocinha deu uma breve olhada para Young atrás de si, mas retornou a olhá-lo quando, gentilmente, colocou as mãos sobre as dela. “Muito obrigado.” Disse pegando a bandeja das mãos delicadas dela, ignorando as reclamações e barulhos de Young — as bochechas dela enrubesceram e ela rapidamente fez uma reverência, permanecendo com a testa colada ao chão até Sang retornar a fechar a porta de hanji.  “Chū yū ní ér bù rǎn.” Recitou em mandarim conforme colocava a bandeja sobre a mesa, se recordando do ditado que aprendera anos antes. “São flores de lótus.” Prosseguiu a se sentar ao lado de Young, ajustando seu dopo para cair sobre seus joelhos em vez de dobrar sobre seu colo. “Eu gosto delas.”
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Quando as bochechas da atendente avermelharam, Young revirou os olhos, divertido. “Sempre o charmoso e irresistível.” Sorriu, enchendo o saco do amigo. “Me diga, Sang-ah. É difícil ser bonito assim? Hum? Constantemente cercado de garotas que não conseguem esconder a vergonha quando você as toca tão gentilmente.” Com as palavras, deslizou um dedo pelo braço de outrem, parando um pouco antes de atingir a manga do magnífico dopo de seda rosa. Então, o deu um leve peteleco no nariz. “Só lembre que não vou ajudar a cuidar de nenhum bebê.”  Levantou as sobrancelhas com as palavras dele. “Que porra você acabou de me chamar?” O deu um cutucão com o joelho, fingindo estar ofendido. “Yah, Sang. Você acha que pode me xingar em outra língua só porque eu não entendo?” Desencostando da parede, o mostrou a língua. “Acabo com você.” Murmurou com um bico. Young se encostou em Sang, apoiando seu peso contra o braço dele para poder olhar os doces que estavam na bandeja.   
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Tentou fingir que não estava prestando atenção no que Young dizia, se atentando a encher as xícaras com chá e dispondo os pratinhos com biscoitos e doces caramelizados de pêssego sobre a mesa. Se encolheu inteiro com os arrepios que lhe subiram o corpo com o toque do amigo. “Não vai mesmo, porque não vai ter nenhum bebê.” Revirou os olhos, bem-humorado, empurrando-o para longe de si.  Mordeu a língua, segurando o riso. “Crescer da lama imaculado. É um ditado, Young-ah.” Disse a última parte com o tom de quem consola uma criança, o canto de seus lábios se alargando num sorriso. “Lotus florescem na lama e continuam brancas, por isso representam nobreza. Resiliência. Pureza.” Explicou, balançando a cabeça positivamente para dar ênfase às palavras.  Você é tão bonito quanto essas flores, Sang. As palavras do general ressoaram em sua mente, e seus dedos tremeram vagamente com o fantasma do toque dele em sua nuca. “Por que azaleias?” Se apressou a perguntar, espantando as memórias. “Digo, são lindas. E bem perfumadas. Mas parece uma escolha específica.” 
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“Não sei, parecem caros.” Disse, dando de ombros. A madame Kim sempre usava roxo. Young se recordava de como o hanbok da mulher brilhava quando a luz do sol se debruçava sobre ele.  Quando finalmente quitaram o contrato de servitude e deixaram a residência dos Kim, um pouco após abrirem o restaurante, sua mãe comprara um tecido naquela mesma cor de azaleia. Não era tão brilhante quanto o da madame (o tecido não era o mesmo, ou algo assim), mas, em sua opinião, o sorriso da mãe quando o usava a deixava muito mais vezes mais radiante que madame Kim. Pegou um dos docinhos e enfiou na boca, murmurando um hmm com o sabor adocicado do recheio. “Porra, isso é muito bom.” 
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Dessa vez, meu foco estava em criar um constraste entre Young e Sang:
O primeiro, que cresceu pobre e como um criado, é muito mais despojado e solto. É afeituoso e gosta de brincar com seu amigo, não possuindo problema nenhum em cosntantemente tocá-lo. Também é simples, e gosta das coisas meramente porque elas o lembram outras — queria mostrar uma imagem de alguém que é carinhoso, um pouco bricalhão.
O segundo, que cresceu numa casa de gisaengs (cortesãs) e atuou como um por anos, é muito mais contido e refinado. Sang sabe mandarim, a língua dos nobres e grandes homens de Joseon; quais os tipos de doces que estão os sendo servidos. Ele, também, naturalmente começa a servi-los e é sensível ao contato constante de seu amigo — meu intuíto era mostrar alguém mais delicado e educado.
Novamente, somente vocês podem me dizer o quão efetivo foi. As características estão inscritas ali em diferentes maneiras. Talvez, se tivesse mais tempo para elaborar e escrever mais e mais "respostas" desses turnos, talvez conseguisse ir adicionando mais detalhes e pegando o jeito de cada um: porque, de verdade, não existe fórmula mágica para imediatamente termos a voz de uma personagem. Nós a desenvolvemos com o tempo, de pouquinho em pouquinho, a cada nova vez que escrevemos como ela.
Por isso precisamos ter uma boa noção de quem nossas personagem são e usarmos o turno inteiro para montar sua personalidade, sua voz. Somente assim seremos capazes de efetivamente interpretá-las — e, consequentemente, tê-las sendo interpretadas da maneira de queremos.
RESUMINDO…
A verdade é que não há uma fórmula para fazermos a voz da personagem. Entretanto, como vimos, há algumas coisas que podemos nos atentar quando as escrevemos para dar uma ajudada a compor a voz dela.
(1) Dê uma característica chave para sua personagem.
Sang, por exemplo, é um gisaeng.
Gisaengs passavam por treinamentos e, num geral, viviam vidas muito diferentes dos outros cidadãos de Joseon. Apesar de serem da casta dos intocáveis, as mais populares eram tratadas muito bem pelos nobres e viviam confortavelmente.
Sendo assim, há muitas características que posso atribuir a Sang para destacar sua voz e seu desenvolvimento: ele sabe outros idiomas, teve acesso a educação (coisa que só os nobres tinham), sabe sobre o comércio, como servir, dançar e cantar etc. Além disso, é o filho bastardo de um nobre, o que também adiciona uma outra camada que pode ser explorada e definidora da personalidade ele.
(2) Explore essa característica.
Obviamente, não dá para mostrar absolutamente tudo num único turno e, por isso, precisamos ir de pouquinho em pouquinho, sempre prestando atenção em nossos turnos e no que colocamos ou não neles.
Perceba que, em vez de tentar dizer que o Young é despojado, simplesmente acrescentei ações que mostram que ele é despojado. Ele não segue uma etiqueta, está sentado de qualquer jeito, botando defeito nas coisas dos outros etc.
Voz de personagem está muito próxima do conceito de mostrar não dizer, mas não vou me aprofundar sobre isso nesse guia porque é algo muito complicado e delicado (quem sabe num futuro). Mas o importante a se atentar é: nós precisamos botar em nossos turnos o que dizemos sobre a personagem. Se eu quero o Young seja despojado, então ele precisa agir dessa maneira através das ações dele — e isso vai, consequentemente, montando a personalidade / voz dele.
(3) Adicione ações que marcam a personalidade.
Adicionar maneirismos e comportamentos é uma parte muito importante. Muitas vezes acabamos adicionando um monte de coisa em nossos turnos que mostram os pensamentos e sentimentos das nossas personagens… mas nada que mostre como eles se comportam ou como são. E isso é um erro.
Lembrem-se: personagens tem corpo. Dentro do turno são criaturas vivas e, por isso, tem manias e trejeitos.
Gaguejar, colocar as mãos nos bolsos, suspirar, bufar, falar baixo, gritar, olhar nos olhos da outra pessoa, brincar com a barra da camisa, usar gírias, usar palavras mais sofisticadas… tudo isso são pequenos detalhes que fazem a diferença na caracterização / voz da personagem. Explore esses detalhes! Dê coisas diferentes para seus personagens!
Quer saber, vamos brincar novamente!
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EXEMPLO #003
Se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Boa sorte." Disse.
Acabei de inventar esse trecho para que possamos mexer nele um pouco — propositalmente o deixei sem nenhuma marca para que possamos brincar bastante! Já aprendemos que voz não é somente diálogo, e por isso vamos mexer nela adicionando mais corporalidade. Vou tentar adaptá-la para alguns dos personagens que usei nesse guia:
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Abaixando seu gat, Hoyun se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estivera observando a comoção há alguns minutos, mas esperara os guardas reais se afastarem antes de se juntar aos curiosos a lerem o anúncio fixado — as chances de serem algum dos oficiais que conheciam seu rosto era grande, e preferia evitar encrencas depois do almoço. Não fazia bem para a digestão. Deu uma última olhada ao redor, se certificando que ninguém do palácio estava por perto. Não precisou se aproximar muito para conseguir ler, o decreto oficial pintado em grandes letras nos dois idiomas da nação — o que o levou a levantar uma sobrancelha. Anúncios reais sempre vinham em desenhos para a população geral, analfabeta, pudesse compreendê-los; eram raros aqueles que vinham escritos e, principalmente, na língua dos eruditos e nobres que, como todos sabiam, estavam acima da lei. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Os cantos de seu lábio se alargaram num sorriso, e Hoyun não conseguiu segurar um bufo debochado. "Boa sorte." Disse baixinho por entre seu riso, os olhos fixos no nome de Joong. "Estarei ansiosamente esperando por você, ó vossa majestade." Fez uma breve reverência com a cabeça, se virando em seus tornozelos para se retirar do meio da multidão. Juntou as mãos atrás das costas, caminhando pela rua principal com o sorriso ainda em seus lábios. Então era assim que o homem queria brincar. Apesar de toda a oficialidade do decreto, não era nada além de uma ameaça, um aviso. Joong estava procurando por ele — e Hoyun se certificaria de ficar em um lugar onde pudesse encontrá-lo.
EXPLICAÇÃO | Como pré-estabelecido, o Hoyun tem um passado com o Rei. É uma rela��ão complicada, os famosos amigos que se tornam inimigos jurados. Para ele, a situação é um desafio. Além disso, Hoyun é um mercenário confiante em suas habilidades, o ponto, então, é escrever de uma maneira que exponha como tudo é cínico para ele. E, novamente, o uso de certos termos (como analfabeta) para expor que ele um dia já foi parte dos nobres, e ainda tem uma visão marcada por tal: eu, como autor, preferia ter escrito 'desprovida de educação' mas usar o termo analfabeto soou algo muito mais mesquinho e mais em conta com alguém que tem o passado dele.
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Nas não se considerava alguém curioso, mas se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estava a caminho de comprar alguns tanghulus, mas a situação chamou sua atenção. Se enfiou por entre as pessoas, ficando na ponta dos pés para tentar enxergar melhor. Para sua surpresa, porém, em vez dos desenhos detalhados, o papel estava lotado de grandes letras. Sang estivera tentando ensiná-lo a ler, mas as formas ainda eram muito confusas para ele. Assim, cutucou uma das pessoas em sua frente, que afobadamente dava opiniões sobre o escrito. "Hey, uh, você pode me dizer o que está escrito?" Gesticulou com o queixo para o papel amarelado. "O que é que 'tá todo mundo querendo saber?" Limpando a garganta, o homem leu em voz alta: O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Oh." Coçou a nuca com a mão, olhando para o papel. Então o rei estava buscando informações sobre eles? Interessante. Ora, se precisava pendurar um decreto, das duas uma: ou estava desesperado ou aquilo era uma mensagem. Mas o palácio e a agência de investigação eram arrogantes demais para admitir que precisavam de ajuda e pendurar um decreto na praça principal em busca de informações, de uma maneira que somente quem soubesse ler conseguiria entender… é, aquilo era uma mensagem. Afinal, seus patrocinadores e clientes eram apenas nobres, não havia motivo para desenharem para a compreensão geral. Tinham um alvo para aquelas palavras. Balançou a cabeça, rindo baixinho. "Boa sorte." Duvidava que alguém fosse abrir a boca, especialmente para os homens do rei. Talvez devesse ficar preocupado, afinal, o monarca nunca parecera se importar com as ações deles, não dessa maneira. Mesmo que, no passado, tivessem tido alguns conflitos muito mais diretos. Levou a mão para a lapela de seu dopo, onde sua adaga estava escondida: se viessem atrás dele, Nas os mostraria do que era feito.
EXPLICAÇÃO | Nas pode não ser o cérebro do grupinho, como ele mesmo disse antes, mas ele é o lado tático, não é burro e sabe fazer suas associações: obviamente, compreenderia de primeira que é uma ameaça! Não há cinismo aqui, apenas as observações de um homem confiante e simplista.
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"Yah, o que é aquilo?" Apontou para a praça, tentando afastar a atenção do senhor Shim do livro de contas. Eu acho que a guarda pregou um anúncio. O homem explicou, se afastando do balcão para olhar na direção onde havia apontado. Young rapidamente enfiou o objeto no bolso. Iria devolvê-lo em breve, somente precisava alterar algumas coisinhas em seu nome. "Vamos lá ver, então!" Juntos, se aproximaram da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Young juntou as sobrancelhas, abaixando a cabeça enquanto pensava. Sabia que tinham feito um trabalho impecável… não havia como o rei ter descoberto em dois dias que haviam roubado as escrituras. Não, alguém abriu a boca sobre algo. Mordeu o lábio inferior, as mãos se fechando em punhos enquanto repassava os detalhes das últimas noites em sua cabeça. Hojong? Não, ele não falaria nada… seria o mais prejudicado de todos. Mas as cópias eram perfeitas, não havia como o rei saber. 'Ora, pois se estamos falando de recompensa, eu tenho uma informação!'. A voz aguda do senhor Shim chamou sua atenção, quebrando seus pensamentos ao meio. Young levantou a cabeça para olhá-lo atrás de si, deixando um sorriso aparecer no canto de sua boca. "Boa sorte!" Disse, dando um tapinha no ombro do dono do restaurante. "Não se esqueça dos pobres pilantras que enchiam seu bolso quando ficar rico, hein! Há." Deu uma gargalhada e o senhor Shim o acompanhou, dizendo repetidamente 'claro claro' conforme se separavam da multidão de volta a entrada do restaurante. Que tentem. Pensou, colocando a mão sobre o peito, onde a pistola estava escondida debaixo de seu dopo. Não eram um grupo de bandidinhos qualquer — se o rei pensava que podia capturá-los, estava terrivelmente enganado. "Mas, sabe, hein. Parece perigoso… e se você conseguir informações e eles te capturarem?" Arqueou as sobrancelhas, passando o braço por volta do ombro do homem. "Aconteceu com um amigo meu uma vez! Ele foi dar informações e…" Gesticulou na frente do pescoço, imitando uma faca. O homem fez uma expressão de espanto e, então, cuspiu no chão, espantando os mau agouros. "Pois é… eu teria cuidado. Mas viu, e se eu pagassa amanhã a minha conta?"
EXPLICAÇÃO | O Young é um pilantrinha, não tenho mais o que dizer. Ele é o ladrãozinho do grupo e foi o responsável pelo roubo. Apesar de sua aparência toda brincalhona, lá no fundo, ele tem muitas dúvidas sobre si e tem medo de desapontar seus amigos — ou, pior, ser a razão pela qual eles sejam pegos: por isso, a primeira reação dele é a dúvida.
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E aí? Deu para notar algumas diferenças entre as versões de cada um? Como eu disse, só vocês podem me dizer se eu consegui dar personalidade para cada um deles: vocês são os leitores, meu público, as pessoas que estão consumindo o que estou escrevendo. Eu só posso tentar.
Mas espero que entandam que o importante é que você encontre a sua própria maneira de adicionar voz aos personagens, se baseando nessas dicas (e em outras que você encontrar sobre o assunto!)
Acho que isso é tudo que posso oferecer por hoje!
A verdade é que voz de personagem é um conceito mais complexo do que parece: ele realmente exige muito mais de nós como escritores ou jogadores. Mas é uma coisa muito divertida de explorar!
E, honestamente, enquanto elaborava esse guia, percebi que há muitas outras coisas que posso tentar explicar para compreender melhor o conceito e, também, sobre a criação de personagem. Se houver interesse, os farei quando possuir tempo novamente!
Sem mais delongas,
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s-heda · 2 years ago
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N.Highlights para RPG no IG.
𝟬𝟯𝗁 ꓻ 含
𝖯𝖤聖𝖢𝖤 : 𝑜𝑓 𝒑.
산 : ℴ𝒻 𝗁𝖾𝖺𝗏𝖾𝗇
𝗆𝖾𝗅𝖺𝗇.𝖼𝑜𝗅𝗂𝖺
𝟭؛𝟵 89'
Dê os devidos créditos à @/iccbunn ON IG.
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renascientss · 4 months ago
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𝑷𝑳𝑶𝑻 𝑺𝑯𝑶𝑷 :: i'm absolutely begging for a summer love plot where muse a goes on vacation to a beach town and meets muse b — the classic beach boy, tanned, always in the water or chilling by the shore. i need that bittersweet tension of "this won't last forever" mixed with the whirlwind intensity of a love that burns fast and fierce. give me all the sun-soaked moments, salty skin, and the feeling of impending goodbye hanging over every kiss. if you're up for plotting this short but steamy, heartache-filled summer romance, message me or like this post !!
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aldanrae · 2 months ago
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𝐀𝐋𝐃𝐀𝐍𝐑𝐀𝐄: 𝑇ℎ𝑒 𝑆𝑎𝑐𝑟𝑒𝑑 𝑃𝑦𝑟𝑒.
𝐏𝐈𝐑𝐀 𝐒𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐀 ::: um artefato ancestral e precioso, tão antigo quanto a fundação de Aldanrae, a pira sagrada de Hexwood é um objeto feito de um material raro, elemento encontrado somente nas profundezas das montanhas das fronteiras. Embalada por ritos e palavras mágicas, é utilizada para o mais importante dos rituais khajols. Em uma das salas da Academia de Artes Mágicas, uma das mais importantes, se encontra a pira no centro do ambiente, que todas as manhãs queima sacro cardo, a fumaça necessária para fortalecer os khajols. Todos os dias os magos precisam inalar a fumaça, algo que fortalece a conexão com os deuses e potencializa a magia tão essencial para o dia-a-dia dos feiticeiros.
Enquanto todos estavam embriagados pelo desconhecido, embalados pela música e tentando reconhecer uns aos outros, algo perigoso e singular acontecia pelos corredores de Hexwood: a pira sagrada, tão importante para os khajols, desapareceu. Assim como a brisa da noite, passos leves e inaudíveis adentraram o lugar, rompendo barreiras mágicas e furtando algo tão importante.
No dia seguinte ao baile de máscaras do imperador, o ritual khajol de inalar a fumaça não foi realizado. Ninguém estava se sentindo bem o suficiente e estranhamente, por um único dia, o fortalecimento foi deixado de lado. Era final de semana, e apenas no cair da tarde burburinhos começaram a correr por entre os alunos, fofocas e palavras infundadas sobre grandes acontecimentos e roubos. Foi apenas durante a noite que a diretora de Hexwood surgiu antes do jantar para fazer um pronunciamento, erguendo-se de sua acima, no lugar acima dos demais.
"Durante o festejo do baile proporcionado pelo nosso imperador..." Começou Astrea Sigmund, os cabelos avermelhados parecendo arder na mesma intensidade das velas ao seu lado. Ela nada mencionou sobre ninguém ser capaz de reconhecer ninguém na noite anterior. "Alguém se aproveitou dos nossos momentos de alegria para levar algo muito importante: a nossa pira sagrada." O lugar então explodiu em questões indignadas, olhares esbugalhados e dedos erguidos em acusação. Bastou um levantar das mãos da diretora para que todos se silenciassem. "A nossa pira desapareceu, mas não precisam se preocupar: em breve vamos recuperá-la. Ninguém rompe nossas barreiras ou se aproveita de nossa hospitalidade para cometer um crime sem punições. Portanto não se preocupem, em breve teremos de volta o que é nosso." Garantiu, finalizando seu pequeno discurso com um sorriso forçado antes de se afastar do centro.
Os momentos seguintes foram repleto de tensão, pequenos focos de brigas e discussões. Os changelings sabiam bem o que era ter um artefato perdido: o Cálice dos Sonhos ainda não havia sido recuperado, cortando a ligação com o Sonhār. Os khajols foram rápidos em lançar acusações aos seus visitantes indesejados, o caos se instaurando pelas paredes da Academia e elevando os conflitos a outro nível.
INFORMAÇÕES OOC.
Nada melhor que um caos depois de um baile incrível, não é mesmo? Com o baile encerrado, damos início a uma nova etapa do roleplay! Temos o grande acontecimento do roubo da Pira Sagrada, ou pelo menos, é o que se assume até agora.
Os personagens podem deliberar sobre o assunto da forma que preferirem: acusando uns aos outros ou até mesmo defendendo, e não se esqueçam que o Cálice de Wülfhere também foi roubado. Dois objetos importantes sumidos? Há alguma coisa de errada...
Os kahjols não perderem a sua mágica, mas ela está enfraquecida graças à falta do ritual diário.
As interações estão liberadas como novas e as do baile devem ser em flashback, caso queiram continuar. À partir de agora, não é permitido que novas interações dentro do baile aconteçam mais.
Ainda sobre o baile, lembrem-se que os personagens não se lembram de com quem fizeram isso ou aquilo. O que aconteceu é lembrado, mas não a pessoa com quem partilhou aquele momento, porém, é claro que vocês podem combinar entre vocês caso queiram que se lembrem da outra pessoa com alguma característica pessoal e afins.
Não se esqueçam: a tag para starters é #cae:starter e é necessário responder as abertas antes de abrir a própria.
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i2stargirl · 21 days ago
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𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐏𝐋𝐎𝐓: everyone looks at muse a like she's a perfect princess – perfect grades in college, fancy family, bright future. then they look at muse b like he's the piece of shit that's going to ruin everything. and maybe they're right. muse b is a troublemaker who solves problems with his fists, running with gangs since he was a kid. but muse a is the only good thing he has. everyone is just waiting for muse a to wake up and realize she deserves more than a criminal. the problem is, muse b is waiting for that too. if you liked this plot and want to write with me, like this post or send me a dm <3
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asianvillehq · 7 days ago
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Bom dia, boa tarde, boa noite, meus amores! (Não sei que horário vão ler isso)
Estávamos aqui, Max e Mad, seguindo com a vida, e tivemos um estalo criativo.
O que vocês acham de um rpg que se passasse em HONGDAE? Focado na cultura artística e alternativa da região.
Seria o mesmo feeling de comunidade unida como era na Asianville, se passaria nesse bairro coreano, que nasceu devido a universidade Hongik, uma universidade de artes muito famosa, onde grandes artistas coreanos que admiramos, se formaram. Nosso plot giraria em torno da BITNA HOUSING, um pequeno e singelo complexo de moradias para estudantes de baixa renda, artistas iniciantes que estão tentando viver de sua arte, trabalhadores estrangeiros que foram para Coreia em busca de sonhos e aqueles chaebols rebeldes que abriram mão de seus luxos para correr atras de uma carreira artística. O dia a dia dessas pessoas morando no Bitna Housing, seguindo suas vidas tentando crescer e alcançar seus sonhos (ou só fugir das mazelas da vida adulta.)
Hongdae é uma região muito livre da Coreia, é onde a maior parte dos estrangeiros se concentra, também um dos poucos lugares onde LGBTs e outras minorias, conseguem exercer seu direito de ser e se expressar como quiserem, sem ser barrados de oportunidades e julgados por olhares na rua. Como o Japão tem Harajuku, a Coreia tem Hongdae. Acreditamos que a atmosfera coincide com o que pensamos quando criamos o distrito de Asianville.
Como sempre falamos para vocês, se não fosse a vida ooc exigindo da gente nunca iriamos fechar nossa central. Sempre foi nós duas sozinhas para tudo, porque nunca confiamos em outras pessoas para nos ajudar a moderar, mas gostamos muito (sim somos that crazy) e queríamos voltar. Porém, dessa vez um pouco diferente, dando um voto de confiança para players que estiveram com a gente durante as 3 versões da comunidade. Então se estiverem interessados que lancemos essa nova central, gostaríamos da ajuda de vocês, vamos abrir 3 vagas para estagiários, que vão nos auxiliar, mas sem o peso de ser moderadores, apenas para ajudar a manter o básico do básico.
Feliz ano novo, esperamos que tenham entrado nesse 2025 da melhor forma possível, com muita saúde e oportunidades de prosperar!
Amamos vocês e aguardamos o feedback.
Um beijo e um cheiro da Mad & Max ♥
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