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𝗋𝗂𝗍𝖺 𝗅𝖾𝖾, 𝗆𝗂𝗇𝗁𝖺 𝖾𝗑𝗂𝗌𝗍𝖾𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖾𝗌𝖼𝗋𝗂𝗍𝖺 𝗉𝗈𝗋 𝖾𝗅𝖺 #𝗞𝗥 ❀
𝖺𝗅𝗆𝖺 𝗉𝗎𝗋𝖺, 𝖼𝖺𝖿𝖾 𝖾 𝖡𝖾𝗆-𝖬𝖾-𝖰𝗎𝖾𝗋
[ 🪴🧸🛵 ] 𝗺𝗲𝘂 𝗑𝗎𝗑𝗎𝗓𝗂𝗇𝗁𝗈 : @meudengo
𝗧𝗢𝗖, 𝗧𝗢𝗖 ! 𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝖺𝗌𝖺 – 🚪🛋️🫕 ญ ८
#𝐃𝐈𝐀𝐑𝐈𝐎 𝖽𝗂 𝗆𝖺𝖾/𝗉𝖺𝗂 𝖽𝗂 𝗉��𝗍, ✿🕰️✴️
𝗆𝖾𝗎 𝗉𝖺𝗈𝗓𝗂𝗇𝗁𝗈 𝖽𝗂 𝗆𝖾𝗅 ! @𝖺𝗆𝗈𝗋
⡬ 🍲 ✶ #𝖡𝖫𝖮𝖦𝗩𝗛𝗦 𝗏𝗂𝗏𝖺𝗓, 𝗆𝖾𝗆𝗈𝗋𝗂𝖺𝗌 & ⭐ 𝗺𝗽𝗯 .
𝖼𝖺𝗆𝗉𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗆𝗈𝗋𝖺𝗇𝗀𝗈𝗌 ⺠ ༅ ⢗
산성 오렌지 사탕 : [ 🧉🌵🌫️ ]
#𝖡 𝖮 𝖫 𝖮 𝖽𝖾 𝗅𝖺𝗋𝖺𝗇𝗃𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝖼𝗁𝗈𝖼𝗈𝗅𝖺𝗍𝖾 . 🍯 ❀
𝖿𝗂𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝗏𝗈𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗉𝖾𝗅𝖺𝗌 𝗉𝗋𝖺𝗂𝖺𝗌 𝗰𝗮𝗋𝗂𝗈𝖼𝖺𝗌.
𝗉𝗂𝗇𝗀𝗈𝗌 𝖽𝗂 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝖽𝗈𝖼𝖾& 𝘃𝗼𝗰𝗲 @𝖺𝗆𝗈𝗋
𝖺𝗆𝖻𝖺𝗌𝗌𝖺𝖽𝗈𝗋 𝗈𝖿. 𝗖𝗞 ⢗ 🥋📐
廬 𝗈𝗅𝗁𝖺𝗋 𝖺𝗆𝖾𝗇𝖽𝗈𝖺𝖽𝗈 ँ 𝗏𝗂𝗏𝖾𝗋.
@𝖺𝗆𝗈𝗋𝗆𝖾𝗎 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺 𝖽𝖾 𝗮𝗹𝗺𝗮 . ✻
bio rpg. por favor, dêem os créditos caso utilizem alguma das bios! @/sluctios no insta. peço que não deixem de dar os créditos porque é importante. 👻🫶🏻
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𝐀𝐋𝐃𝐀𝐍𝐑𝐀𝐄: 𝑡𝘩𝑒 𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑜𝑟'𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑎𝑑𝑒.
A visita do imperador já era esperada e vinha sendo comentada por muitos que ansiavam pelo convidado após a fusão de Wülfhere e Hexwood. Os preparativos estavam sendo feitos à todo pano com organização, limpeza, melhoria nos serviços e até mesmo os alunos estavam se portando de maneira diferente, ou pelo menos alguns estavam. Quando a carruagem ornada em ouro e sua escolta quase exagerada estacionaram, todos souberam que o grande dia havia chegado. Em primeiro momento, tudo correu dentro do esperado, mas o imperador sempre tinha uma surpresa em suas visitas, e ali não seria diferente. Um baile! Para celebrar a nova união, o imperador pensou que seria uma ótima ideia fazer uma festa para entreter e aliviar a tensão entre khajols e changelings que parecia estar cada vez pior. Não apenas um baile com esse intuito, mas um baile para aproveitar o mês de outubro, conhecido por ser o mês dos monstros. Há muito tempo corre a lenda de que, no último dia do mês, um dos piores monstros já vistos se esgueira para fora de seu abismo para se alimentar de todos que possuem olhos. Já é um costume que as pessoas usem tapa-olhos para dormir e, pensando em dramatizar mais ainda, o imperador decidiu usar a história a seu favor para que o baile fosse um baile de máscaras. Com o adereço obrigatório, a notícia logo se espalhou e todos correram atrás de vestes adequadas, querendo impressionar. A corte tentou entender as intenções do imperador, mas quem é que resiste a um bom baile em um momento em que ele é preciso? Assim, a festa bem aceita pelo público iniciou os preparativos no salão de Hexwood, com uma decoração de tirar o fôlego e um segredo que os aguardava: na entrada, um drink apelidado de Valinor era obrigatório, e o mesmo seria servido por toda a noite. A história apenas gerou mais animação para o evento, de forma que ninguém notou o sorriso malicioso do soberano de Aldanrae.
DENTRO DO BAILE...
DECORAÇÃO: A decoração do baile é composta de preto e bege perolados, representando as cores mais usadas por khajols e changelings. Pequenos detalhes em tom de prata, dourado, vermelho e azul também podem ser encontrados sobre as mesas, borda de taças e estofados. No corredor de entrada, há diversas poltronas e sofás para quem se cansar ou quiser uma conversa mais particular.
PERMISSÕES DO BAILE: O baile está restrito a acontecer no salão designado para a festa, com guardas nas saídas para pátio, salas, ambientes de convivência geral, dormitórios e interior da cidade. Uma vez entrando no baile, só poderá sair para adentrar os lugares de repouso particular. Os limites são o corredor principal que leva ao salão, decorado e vigiado, e as varandas laterais para quem precisar tomar um ar fresco.
DRINK DE VALINOR: O primeiro gole da bebida é o suficiente para que o conhecido se torne desconhecido, e para aquecer os ânimos, um shot é ofertado na hora de entrada. Quando o efeito começa, ninguém poderá reconhecer um ao outro, de forma que não haja distinção entre changelings e khajols, havendo necessidade de abrir a mente para se divertir. No outro dia, apenas alguns flashes poderão ser recordados acompanhados de uma ressaca que vai dificultar o processo, sem definição de com quem estavam interagindo. É possível que à longo prazo isso seja revelado a depender do plot combinado entre vocês!
BUFFET E DRINKS: O baile é regado das melhores bebidas, mais frescas ou envelhecidas dependendo do gosto, de todos os tipos: vinhos, cervejas, águas aromatizadas, sucos e destilados. A comida, por sua vez, consiste em uma mesa que é reposta sempre com petiscos variados, pães e proteínas para quem desejar fazer um jantar completo.
MÚSICA: A música tradicional toca com os melhores músicos, dentro do tema e para todos os tipos de dança, desde as mais lentas até as mais agitadas que exigem habilidades. Acompanhe a playlist para entrar no ritmo!
INFORMAÇÕES OOC.
O baile terá início às 19h no dia 19/10 e se encerrará na noite do dia 02/11, podendo haver ajustes na data dependendo da aderência, com prolongamento ou encerramento.
O dress code são roupas formais de baile, mas nada muito extravagante por se tratar de um baile quase simbólico. É claro que vocês podem e devem colocar trajes de suas preferências que combinem com os personagens. A tag para postagem de looks é #cae:looks.
A tag de starters segue a mesma (#cae:starter)! Vamos apenas lembrar que é obrigatório responder starters abertos antes de fazer um novo, conforme está em nossas regras.
É possível continuar as interações anteriores ao evento em flashback, mas não abrir novas fora do evento. Fica a critério de vocês pausar as interações para focar no baile ou não, mas encorajamos fortemente que o foco das interações sejam o evento–se notarmos que o evento está sendo esquecido no churrasco, vamos suspender as atividades fora.
IMPORTANTE:
As interações do evento devem ocorrer apenas no salão principal e após tomarem o drink, os personagens não vão se reconhecer. Não vão reconhecer olhos, voz, jeito, nada! Podem achar familiar e desconfiar, mas não podem se reconhecer e também não serão capazes de contar quem são. Eles não sabem do efeito da magia, então não vão desconfiar do feitiço ou estranhar qualquer coisa. A magia da bebida é forte e efeito durando aproximadamente doze horas, o suficiente para o baile.
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i am desperate for an arranged marriage plot (mafia vibes are more than welcome). muse a is the golden girl, perfect, untouchable, while muse b is the reckless, womanizing son who’s always causing trouble. they get married for family business reasons, and muse a absolutely despises muse b, but here’s the twist: muse b is secretly head-over-heels for her. give me that tension, that burning hate from muse a while muse b quietly yearns for her. muse a even suggests that muse b can keep his lovers and do whatever he wants, but muse b? he’s already in too deep to accept anyone else. i need all the angst, the passion, and the slow-burn realization that these two are bound to crash into each other. please, i need this in my life! if you also need this in your life, like this post or send me a message !! <3
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ꗃ ╰ 𝐔𝐍𝐋𝐎𝐂𝐊𝐄𝐃 ⸻ MASTERLIST DE EXPRESSÕES FACIAIS!
pra tornar a escrita um pouco mais fluida ao interpretar o seu personagem e evitar utilizar termos “engessados” que sequer transparecem a real intenção e sentimento que o seu personagem deseja demonstrar naquele momento, segue abaixo +100 expressões faciais divididas conforme um ser humano as demonstra em seu rosto (relacionadas às sobrancelhas e olhos, nariz, boca, mudança local de tonalidade de pele, face inteira). não esqueçam de checar as minhas masterlists de hábitos, manias e trejeitos e a de maus hábitos! espero que gostem!
OLHOS E SOBRANCELHAS
seus olhos se arregalaram suas pálpebras caíram sobre os olhos seus olhos se estreitaram seus olhos brilharam seus olhos dispararam ele semicerrou os olhos ela piscou ele espiou seus olhos ardiam com / por causa (…) seus olhos brilharam com / por causa (…) (...) brilhou em seus olhos os cantos dos olhos dele enrugaram ela revirou os olhos lágrimas encheram seus olhos seus olhos se encheram de lágrimas seus olhos nadaram em lágrimas seus olhos estavam molhados seus olhos brilharam de lágrimas lágrimas brilharam em seus olhos lágrimas brotaram de seus olhos seus olhos estavam brilhantes ele estava lutando contra as lágrimas lágrimas escorreram por seu rosto seus olhos se fecharam ela apertou os olhos ele fechou os olhos seus cílios tremularam sua testa enrugou sua testa franziu uma linha apareceu entre suas sobrancelhas suas sobrancelhas se juntaram suas sobrancelhas se ergueram ela levantou uma sobrancelha seus olhos a avaliaram os olhos dela perfuraram ele seus olhos examinaram seus olhos estudaram ela ficou boquiaberta olhou maliciosamente suas pupilas (estavam) dilatadas suas pupilas tremularam
NARIZ
seu nariz enrugou suas narinas dilataram ela empinou o nariz no ar ele cheirou ela fungou ele franziu o nariz ao sentir o cheiro
BOCA
ela sorriu sua boca se curvou em um sorriso os cantos de sua boca se levantaram o canto da boca dele se curvou um canto de sua boca se elevou sua boca se contraiu ele deu um meio sorriso ela deu um sorriso torto ele estampou um sorriso no rosto ela forçou um sorriso ele fingiu um sorriso o sorriso desapareceu o sorriso escorregou de seus lábios ele franziu os lábios ela fez beicinho sua boca se fechou ela uniu os lábios num pequeno bico sua boca formou uma linha dura ele apertou os lábios ela mordeu o lábio ele prendeu o lábio inferior entre os dentes ela mordiscou o lábio inferior ele mordeu o lábio inferior cerrou sua mandíbula sua mandíbula se tornou ainda mais definida sua mandíbula se contraiu ele cerrou o queixo seus lábios recuaram em um rosnado sua boca se abriu em surpresa ele semicerrou os lábios ele cerrou os dentes seus dentes rangeram seu lábio inferior tremia seus lábios tremiam seu lábio inferior tremulou seus dentes arranharam seus lábios
PELE
ela empalideceu sua pele encaneceu ela branqueou a cor desapareceu de seu rosto seu rosto ficou vermelho suas bochechas ficaram rosadas seu rosto adquiriu um tom avermelhado ele corou o rosto dele ficou avermelhado seu rosto ficou escarlate um rubor subiu em seu rosto
ROSTO INTEIRO
ele fez uma careta os músculos do rosto se franziram sua expressão estremeceu a expressão carrancuda veio à tona todo o seu rosto se iluminou sua face se abrilhantou sua expressão era indecifrável seu rosto se contorceu sua expressão se fechou sua expressão endureceu a admiração transformou seu rosto o medo cruzou seu rosto tristeza nublou suas feições o terror tomou conta de seu rosto o reconhecimento surgiu em sua face a desconfiança desenhou-se em seu rosto
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────ㅤ 𝕾𝐀𝐍𝐆𝐑𝐈𝐀. ㅤ𐇽꒱
Se passando no início do século XX, em um universo onde vampiros e lobisomens vivem em conflito indireto, ambas as raças vivendo secretamente entre os humanos. No entanto com o decorrer dos anos, mais raças foram criadas e adaptadas no mundo em que vivemos, tais como os Doppels, Anjos-caidos e o inigma dos Originais... Vivemos, tais como com a escassez de presas vulneráveis, o crescimento abundante das cidades e suas identidade lentamente à descoberta, ambos os seres humanóides terão de enfrentar uma onda de mudanças que podem alterar o estilo de vida entre as sociedades secretas ou levar sua existência ao completo esquecimento.
A muito tempo atrás a grande cidade foi vítima de um assassinato em massa, assim trazendo consigo milhares de mortos, como estudantes, trabalhadores e até mesmo; O presidente. No entanto várias famílias em específicas foram botadas como culpadas no crime naquela época, mas ninguém se manifestou ou sequer veio pro interrogatório, fazendo o caso ser arquivado na polícia local e logo ser esquecido completamente por anos. Mas alguns sabiam que foram os vampiros que era os responsáveis, mas ninguém sequer deu alguma palavra, com medo de ser morto e não contar a história caso saia vivo. Agora depois de quase uma década depois do crime, os mais novos integrantes das famílias acusadas do crime, estão sendo cada vez mais caçados. Outras inocentes e outras fugindo da cidade mas nunca fugindo da culpa, afinal os rumores são verdadeiros ou não?
O universo do RPG foi criado com grande inspiração em obras como “Van Helsing”, “Drácula” e “Crepúsculo” e a famosa série de "TVD". Entretanto, a história segue uma linha original, com personagens e locais criados a partir da própria imaginação. Nossa ask estará disponível para quaisquer dúvidas ou sugestões.
GOSTOU DO PLOT? DEIXA SEU LIKE PARA A GENTE SABER!
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#002 | AS VOZES DA SUA CABEÇA: um guia para vozes de personagem ✦ ⁎
Hala, hala forasteiros! Tempos atrás recebi a seguinte mensagem:
Demorei para responder porque não somente precisava pensar e elaborar com cuidado, mas a vida fora da internet entrou no caminho. Mas consegui tirar um tempinho para pensar sobre e escrever um guia.
Admito que esse é um assunto curioso pra mim, também! Já tentei de muitas maneiras mudar as vozes dos meus personagens e não sei dizer se sucedi em alguma. Então, irei fazer um compilado de dicas que coletei ao longo dos anos e adicionar algumas observações! Vou tentar trazer alguns exemplos, também. Antes de começarmos com o guia, precisamos esclarecer dois pontos muito importantes.
DISCLAIMER | Essas são somente as minhas opiniões. Não estou tentando ditar regras sobre como as pessoas devem escrever ou jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)!
01. O QUE É VOZ DE PERSONAGEM, HWA?
De maneira básica, a voz da personagem é a personalidade dela. É como aquela personagem se apresenta e se define dentro duma obra ou, no nosso caso, um turno.
Pensa que você está em um cômodo com um seus amigos, as luzes estão apagadas e uma bruxa enfeitiçou todo mundo para ficar com aquela voz distorcida de testemunha na televisão: como você distinguiria cada um?
Provavelmente através dos vícios de linguagem (né, hum, tipo…); o uso ou não uso de determinadas palavras e gírias; a entonação; por vezes até a respiração! Tudo isso e tantos outros definem a ‘voz’ das pessoas e, também, das personagens!
Mas é preciso que saibamos a diferença entre a nossa voz enquanto autor da voz da nossa personagem.
A voz de autor está ligada a estrutura das sentenças, se você é mais descritivo(a/e) ou não, se escreve turnos longos ou pequenos, etc. Cada autor possui sua própria voz — ou, como chamamos comumente, estilo.
A voz da personagem está ligada com as características de fala e comportamento de cada personagem. Ou seja, se a personagem usa gírias ou não, palavras sofisticadas ou não, se gesticula enquanto fala, etc. Essas coisas são definidas conforme você desenvolve a personagem, estando intrinsecamente conectadas com a história/personalidade dela.
02. PROSSIGA COM CUIDADO, OS ESTERIÓTIPOS!
O segundo ponto importante é o seguinte: quando falamos de voz de personagem, precisamos nos atentar aos estereótipos.
Há uma linha finíssima entre fazermos associações comuns e inocentes devido a certos detalhes que nossas personagens possuem e cometermos um crime de ódio. Por isso, é necessário atentar-se ao que você escolhe atribuir e pensar no porquê — e principalmente, se é necessário.
Eu recomendaria afastar-se de estereótipos, contudo, eles não são necessariamente ruins; mas você precisa ter sensibilidade e cuidado ao usá-los. Como assim?
O Chico Bento, por exemplo. Sendo um personagem da zona rural, ele possui uma fala bem característica / estereotipada de alguém que você associaria ao interior (meu r é igualzinho ao dele, a famosa poRRta). Isso é ruim? Não! O Chico é um ótimo personagem para se ensinar sobre as variações linguísticas brasileiras. E, no caso, ele aparece como uma representação de um tipo de família e criança interiorana — mas é importante destacar que somente funciona pelo Chico Bento ser um personagem bem escrito, e há toda uma sensibilidade na construção dele. Não somente faz sentido ele falar como fala, mas em nenhum momento a sua pessoa é tratada com desrespeito em sua caracterização. Nós não rimos do Chico por ser caipira, nós rimos das situações, da história. E mais de uma vez, o Maurício usou os quadrinhos para dar lições importantíssimas sobre o preconceito linguístico.
Isso não é uma desculpa, porém, para você abusar de esteriótipos ou irá criar uma caricatura. Nem tudo o que você atribuir ao seu personagem precisa de uma razão ou justificativa; mas isso vale para coisas como gostar de chocolate ou desgostar do cheiro de peônias. Se estamos nos referindo a características que podem ser interpretadas como estereótipos, especialmente estereótipos ruins, nós precisamos sim de uma boa razão: se não houvesse uma construção de personagem por trás do Chico Bento, ele poderia muito facilmente ter se tornado uma caricatura. Quando criamos personagens — e principalmente, que são diferentes de nós — precisamos ir atrás de pesquisar o que é ou não considerado um esteriótipo ruim, entender questões culturais e sociais antes de sairmos emprestando coisas.
Lembre-se: criação de personagem e voz de personagem andam de mãos dadas. Não dá para ter um, sem o outro. Por isso, é necessário prestarmos atenção e fazermos uma boa pesquisa antes de sairmos associando comportamentos porque pode, sim, resultar em algo ofensivo.
Cientes disso, por fim, vamos às dicas!
VOZ DE PERSONAGEM
Agora, vamos desmistificar o maior mito:
Voz de personagem não é diálogo.
Tudo o que escrevemos como o personagem é a voz dele — é por isso que a voz da personagem está intrinsecamente relacionado com a construção e desenvolvimento dela. E, por isso, precisamos ter uma boa noção de quem a personagem é enquanto a estamos escrevendo.
Uma boa comparação é pensarmos em atores: os melhores são aqueles que não só mudam a sua voz ou jeito de falar quando estão atuando, mas que se transformam numa outra pessoa. Não dizemos, de vez em quando, algo como “nossa, eu nem reconheci esse ator daquela série! Está tão diferente!”? Ou, outras vezes, “ai, esse ator é sempre a mesma coisa em todo papel!”? Pois bem, a voz de personagem é a mesma coisa.
Precisamos lembrar que escrita é interpretação — da nossa parte, como escritores, e da parte de nossos partners que irão ler. Não podemos subtrair a maneira como as pessoas vão ler e compreender nossos turnos de como escrevemos eles: e é por isso que voz de personagem, para funcionar, tem que ir além do diálogo. Precisamos deixar descrições, informações… coisas que irão compor a imagem e personalidade da nossa personagem na cabeça de nossos partners.
Sendo assim, a voz da personagem requer um esforço e atenção maior na escrita. Às vezes escrevemos coisas em turnos e histórias sem pensarmos muito; ou pelo contrário, passamos várias horas procurando algo em específico para colocar quando não ter uma especifidade poderia ser muito mais interessante. Mas como assim?
Quando pensamos em voz de personagem, precisamos nos atentar na nossa escrita como um todo: precisamos enxergar nosso turno, por inteiro, como a visão da personagem.
Não adianta meu personagem x e meu personagem y terem diálogos bem distintos, mas escrever o resto igualzinho!
Pense que nós, como seres humanos, possuímos vivências diferentes. Mesmo irmãos sob o mesmo teto podem ter experiências únicas com seus pais — nós pensamos diferentes uns dos outros, possuímos valores e crenças diferentes. Que, claro, podemos compartilhar uns com os outros, mas o ponto é que temos individualidade. E como mostramos isso? Através de como nos vestimos, como gesticulamos, como falamos, o que postamos ou não nas nossas redes sociais, o que pensamos etc.
E é isso que compõe a nossa voz — ou, em outras palavras, a personalidade.
Lembrem-se: a personagem só existe na página. Mesmo que exista um faceclaim, páginas de inspiração e coisas assim, a personagem só existe, de fato, no turno. Na escrita. Se nós não atribuirmos personalidade para ela enquanto escrevemos, ela não tem como ter uma voz.
Nós, como seres humanos, temos a vantagem que existimos indepdendente de alguém estar nos vendo ou não. E, quando encontramos outras pessoas, elas estão nos assistindo e observando cada detalhe de como agimos; e o mesmo serve para nós, vendo outro ser humano.
Personagens em um turno não possuem essa vantagem. Se nós não escrevermos o que estão fazendo, observando, sentindo ou percebendo, simplesmente não há como saber.
Mas eu acho mais fácil explicar por exemplos!
Então vamos lá atrás do grupo de forasteiros que habitam esse blog! Hoje serão dois exemplos! O primeiro contará com 02 personagens (Hoyun e Nas) e o segundo com outros 02 (Young e Sang).
(*) Novamente, esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia! Dessa maneira, perdão se não estiverem super bem escritos! O meu foco com esses trechos é sempre tentar exemplificar o máximo possível, mais do que “qualidade”. Mas a gente vai tentando, né?
EXEMPLO #001
Primeiro, vou dar uma breve descrição das personagens para essa cena (que se passará na Coreia Antiga/um período não especificado da dinastia Joseon):
Hoyun, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Ninguém sabe, ao certo, sobre seu passado, mas rumores dizem que serviu ao Rei como seu guarda pessoal por anos antes de ser demitido e colocado numa lista de procurados.
Nas, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Filho de um açougueiro, cresceu como um “intocável” (baekjeong) num vilarejo ao sul da capital. Entretanto, no começo de sua adolescência, caiu nas graças de nobres devido à sua boa aparência e serviços de mercenário, conseguindo sair do vilarejo após a execução de seu pai.
Os portões da residência ainda estavam escancarados quando chegaram. Ótimo, não chamaremos atenção. Naquele horário, criados deixavam as propriedades de seus senhores para enviar mensagens, despejar excretos de latrinas ou limpar os enormes pátios. Se precisassem chamar pela criadagem dos Choi para abrirem os portões, certamente olhos curiosos apareceriam por entre frestas das pedras dos muros vizinhos para observá-los — e, naquela tarde, era melhor que não houvesse rastros de sua visita. Hoyun olhou por cima do ombro, se assegurando que estavam sozinhos na rua. Esperou duas garotinhas sumirem na esquina antes de direcionar sua atenção para Nas, parado ao seu lado. “Vamos,” desamarrou o leque de sua cintura e o abriu num único balançar de mão, “Nosso ganso dos ovos de ouro nos aguarda.” De nariz erguido, cruzou um braço atrás das costas e passou pelo portão. Criados se moviam pelo pátio acendendo os candeeiros e varrendo as varandas. Do fundo da propriedade, o cheiro de temperos e carne adentrou suas narinas, causando seu estômago a roncar. Sua última refeição havia sido nas primeiras horas do dia, quando ainda estava na estalagem: um mingau melequento, aguado e desprovido de sabor. Fora o suficiente para sustentá-los durante a ‘aventura’ daquela manhã, mas uma ofensa para seu paladar. Passou a língua pelas gengivas em reflexo à memória, tentando afastar a sensação de que ainda havia arroz enfiado por entre os dentes. Hoyun caminhou pelo pátio vagarosamente, admirando o canteiro colorido enquanto se abanava, aguardando alguém vir atendê-lo — era como os nobres se comportavam. Nunca oferecendo explicações ou justificativas; sempre aguardando que os viessem atender, que estivessem ao seu dispor. ‘É isso o que servos fazem, não é?’. Aquela voz debochada ressoou em sua mente, e sua mão se fechou num punho em suas costas. ‘Você morreria por mim, Hoyun?’. Não mais. “Como posso ajudá-los?” A súbita voz grossa e monótona do guarda pessoal de Hojong — Kyumin, se lembrou — o retirou de sua mente, as memórias se dispersando com a mesma rapidez que haviam aparecido. Respirou fundo, então se virou para o guarda. “Estamos aqui para ver o Sr. Choi.” Hoyun ofereceu seu melhor sorriso para Kyumin, levantando seu gat para que o homem pudesse ver seu rosto. “Temos horário marcado.” Piscou. Kyumin permaneceu com a mesma expressão de bosta, apenas assentindo com a cabeça antes de retornar para dentro da residência. O horário, em questão, era duas horas antes, mas sabia que Hojong não reclamaria uma vez que o passasse a informação que obtivera na estalagem: seria sua moeda de troca para conseguir o patrocínio que precisavam para quitar a escritura de servidão de Sang. Então estaremos livres. Por fim, deixariam o passado para trás, e toda aquela porcaria de títulos e status. Uma vez em Jeju, começariam do zero. “Você gosta de laranjas, Nas?” Reabriu o leque, abanando-o contra a própria face. “Ouvi dizer que Jeju é cheio delas.”
Quanto mais se aproximavam da casa de Hojong, mais guardas caminhavam pelas ruas. Em pares e sozinhos, a mão firme em suas bainhas e os olhos atentos. Ali, estavam mais próximos do palácio, o que significava que qualquer perturbação ocasionaria em dez ou mais guardas se aglomerando para investigar. Precisavam ser cuidadosos, não levantar suspeitas. Nas os cumprimentava com um breve aceno de cabeça e um sorriso, as mãos caídas ao lado de seu corpo, pronto para sacar sua adaga se precisasse. Ou sua pistola, se muito necessário. Parou ao lado de Hoyun, rapidamente inspecionando a área com os olhos. Duas garotinhas caminhavam em direção ao bosque, cada uma segurando um balde de madeira. Pelas roupas, eram filhas de criados indo buscar água para o jantar. Não conseguiu conter um pequeno sorriso, lembrando de sua própria infância indo à beira do rio buscar água para as sopas de coelho de sua mãe. Retornou sua atenção a Hoyun quando esse falou, assentindo com a cabeça antes de segui-lo para dentro. Assim que pisaram no pátio, o denso aroma da carne bovina cozida com molho de soja e gergelim o envolveu num morno abraço. Uma carninha para o jantar cairia bem, uma vez que haviam ficado sem almoço. Umedeceu os lábios, e estava prestes a sussurrar para Hoyun sugestões para a refeição daquela noite quando notou a figura de Kyumin se aproximando. Nas imitou a postura do amigo, cruzando os braços atrás das costa. Embora mais desajeitadamente, precisando de duas tentativas para dobrar adequadamente os braços sem enroscar as mangas do dopo no galho atrás de si. Odiava usar aquelas roupas. As longas mangas de seda eram leves demais, o fazendo sentir como se estivesse com os braços pelado. Por outro lado, o gat com aquele cordão de contas era pesado demais; preferia os chapéus de palha que costumava usar na infância. Mas, obviamente, nunca poderia se vestir como um intócavel num lugar como aquele. Suspirou, esfregando as contas coloridas entre seu polegar e indicador, sentindo a frieza do marfim enquanto Hoyun conversava com Kyumin. Quando o guarda se afastou, Nas olhou para o amigo, admirando como a seda enquadrava os ombros largos e retos; como caminhava com o peito estufado e queixo erguido usando aquelas roupas que custavam mais que sua escritura de servidão. Ao contrário dele, Hoyun nascera naquele meio, mesmo que não mais pertencesse nele. Fazia sentido, então, o amigo caminhar por aí cheio de confiança usando tecidos e acessórios caríssimos. Nas não era o mesmo. Se sentia usando uma fantasia como os palhaços que performavam nos mercados, usando máscaras pintadas e imitando comicamente os trejeitos mesquinhos dos yangbans. Um mímico. Um impostor. Balançou a cabeça, soltando o cordão. “Tangerinas. Jeju é cheia de tangerinas.” Jeju, a ilha dos exilados. A conhecia bem. Todas as pessoas de seu vilarejo, cercada pelo mar, conheciam. Seu pai costumava trocar as carnes e ervas por lulas e baiacus com os pescadores, que o contavam histórias sobre como Jeju era tão diferente deles. Sobre como pessoas como eles não eram tão diferentes dos outros. “Mas é… gosto.” Disse, distraidamente, mexendo no cordão de seu dopo. “Hoyun.” O chamou, incerto. “Você acha mesmo que…” Franziu as sobrancelhas, levantando os olhos para encarar o amigo. “Não sei se deveríamos contar sobre ele pro Hojong.” Pensara sobre aquilo o dia inteiro. Sabia que aquela informação era valiosa, que era o que precisavam para sumirem daquele lugar. Mas não parecia certo. Nas não era o mais inteligente do grupo, sabia disso. Era os músculos, o que mantinha todos seguros. Mas não conseguia parar de pensar que havia algo errado naquilo tudo. “‘Cê não acha melhor esperar um pouco? Só até… não sei.”
Escrevi um pouquinho mais para deixar mais visível algumas diferenças nas vozes. Vamos retormar: voz de personagem é sobre interpretação. Precisamos pensar na voz do personagem como a maneira que a gente quer que essa personagem seja interpretada.
Como o Hoyun é alguém cujas pessoas não sabem muito, quis dar um ar mais misterioso para ele. Alguém confiante, um pouco descontraído, mas que guarda um segredo angustiante. O Nas, por outro lado, é um cara simples.
Será que eu consegui? A verdade é que só vocês podem me dizer.
Porque, no fim do dia, a gente não consegue controlar a interpretação que as pessoas vão ter de nossos personagens; a gente só pode apresentar elementos e tentar constituir uma cena que transpira essas percepções. Então vamos quebrar em partes:
Para o Hoyun, que cresceu entre a nobreza e serviu ao príncipe herdeiro (com quem tem um passado complicado), o fiz perceber os criados e os afazeres que ocorrem dentro de uma residência nobre. Para o Nas, que cresceu como um intocável (para aqueles que não sabem: a Coreia costumava funcionar num sistema de castas, os intocáveis era a última casta e eram compostas, entre outras coisas, por açougueiros, que viviam separados do resto da sociedade), não há qualquer razão para perceber os afazeres dos criados, ou sequer usar essa nomenclatura: distinguir as pessoas entre títulos é mais uma coisa de quem cresceu entre eles, na minha opinião. Para o Nas, que cuida da segurança de todo mundo no grupo, o mais importante eram os guardas.
O Hoyun não consegue distinguir a comida específica que está sendo preparada, mas o Nas, filho de um açougueiro, obviamente o consegue. Além disso, enquanto Hoyun pensa na comida sem graça que comeu que, para ele, foi algo “marcante” e ruim sobre seu dia, Nas sequer se importou — somente pensou no que comeria depois. Nas cresceu com pouco, nem sempre comendo as melhores comidas; Hoyun, por outro lado, cresceu provando do melhor.
O Hoyun não repara em como a vestimenta está, nem como ela cai em si, está acostumado a usá-las; Nas, por outro lado, fica incomodado com o simbolismo daquelas roupas, assim como o modo como elas ficam em si.
Na lembrança de Hoyun sobre o príncipe, o monarca usa o termo “servo” em contraste com o “criado” de Hoyun. Foi uma maneira de destacar como o príncipe era arrogante; e mostrar como essa arrogância é um ponto de ressentimento de Hoyun. A conversa sobre títulos, sobre como os nobres demandam e esperam coisas — foram escolhas que fiz para mostrar que o Hoyun não se enxerga mais naquele meio, mesmo tendo crescido como um.
Outro detalhe: Hoyun, que tem um conhecimento limitado de Jeju, usa o termo laranja enquanto Nas, que conhece muitíssimo bem sobre a ilha que é distante deles, sabe que são tangerinas a especialidade de Jeju. Eu, como quem escreve, poderia ter simplesmente deixado Hoyun dizer tangerina ou, até mesmo, bergamota. Mas… ele como personagem saber dizer não faria sentido.
Tentei, também, usar um linguajar mais simples durante o turno do Nas; para o Hoyun, contudo, fui um pouco mais metódico.
São escolhas sutis. Mas cada coisa que escrevemos importa.
Lembre-se: a voz da personagem não é somente como ela fala. O que notamos ou não em um cômodo ou lugar, quais falas ou objetos nos remetem ao quê, nossas habilidades… tudo está relacionado com quem somos, nossa personalidade, nossa voz.
Se me colocarem num quarto cheio de itens de futebol, fotografias de jogadores e similares, só iria saber reconhecer os jogadores de +10 anos atrás — e, claro, saber o que é uma bola e um gol. Não gosto de futebol. O meu conhecimento é de quando minha mãe era ligadona nos times, e ficava me falando bastante do Kaká (eu tinha uma crush nele), Pato, Ronaldinho… enfim. Então, se eu fosse descrever um cômodo cheio de itens de futebol, sairia algo assim:
“O cômodo estava cheio de retratos expondo os rostos sorridentes de jogadores os quais não reconhecia. João me disse que as decorações, exclusivas em azul e branco, eram a representação do time o qual aquele estádio pertencia, o qual também não sabia o nome; alguma coisa com G? Ou talvez um F.”
Vamos ver o segundo exemplo. Dessa vez serão mais curtos, com mais dinamismo:
EXEMPLO #002
Young, antes de sua mãe abrir um restaurante no pequeno vilarejo em que moravam, eram criados de uma família proeminente da região. Cresceu como qualquer outra criança pobre, servindo as vontades de seus senhores; e quando sua mãe adoeceu e faleceu, poucos anos após abrir o restaurante, se juntou a uma trupe.
Sang, o filho bastardo de um Lorde, o garoto cresceu numa casa de gisaengs — profissão que, em sua adolescência, foi obrigado a exercer. Atualmente, contudo, convive com o bando de mercenários que o salvaram de sua situação.
Com um longo e alto suspiro, Young esticou os braços acima da cabeça. “Que tédio! Não aguento mais esperar.” Fungou. Apoiou os cotovelos no peitoral de madeira da enorme janela atrás de si, deitando a cabeça para trás. A vista de ponta cabeça era tão entediante quanto a normal. “Se eu fosse um nobre, plantaria várias azaleias no meu jardim. As roxas.” Juntou os lábios num bico, então, deixou a cabeça cair de volta para frente, olhando Sang do outro lado do cômodo. “Não vejo graça nessas plantinhas de lago.”
Fazendo uma breve reverência, Sang ofereceu um sorriso para a atendente ao deslizar a porta do cubículo no restaurante onde aguardavam por seus amigos. A mocinha deu uma breve olhada para Young atrás de si, mas retornou a olhá-lo quando, gentilmente, colocou as mãos sobre as dela. “Muito obrigado.” Disse pegando a bandeja das mãos delicadas dela, ignorando as reclamações e barulhos de Young — as bochechas dela enrubesceram e ela rapidamente fez uma reverência, permanecendo com a testa colada ao chão até Sang retornar a fechar a porta de hanji. “Chū yū ní ér bù rǎn.” Recitou em mandarim conforme colocava a bandeja sobre a mesa, se recordando do ditado que aprendera anos antes. “São flores de lótus.” Prosseguiu a se sentar ao lado de Young, ajustando seu dopo para cair sobre seus joelhos em vez de dobrar sobre seu colo. “Eu gosto delas.”
Quando as bochechas da atendente avermelharam, Young revirou os olhos, divertido. “Sempre o charmoso e irresistível.” Sorriu, enchendo o saco do amigo. “Me diga, Sang-ah. É difícil ser bonito assim? Hum? Constantemente cercado de garotas que não conseguem esconder a vergonha quando você as toca tão gentilmente.” Com as palavras, deslizou um dedo pelo braço de outrem, parando um pouco antes de atingir a manga do magnífico dopo de seda rosa. Então, o deu um leve peteleco no nariz. “Só lembre que não vou ajudar a cuidar de nenhum bebê.” Levantou as sobrancelhas com as palavras dele. “Que porra você acabou de me chamar?” O deu um cutucão com o joelho, fingindo estar ofendido. “Yah, Sang. Você acha que pode me xingar em outra língua só porque eu não entendo?” Desencostando da parede, o mostrou a língua. “Acabo com você.” Murmurou com um bico. Young se encostou em Sang, apoiando seu peso contra o braço dele para poder olhar os doces que estavam na bandeja.
Tentou fingir que não estava prestando atenção no que Young dizia, se atentando a encher as xícaras com chá e dispondo os pratinhos com biscoitos e doces caramelizados de pêssego sobre a mesa. Se encolheu inteiro com os arrepios que lhe subiram o corpo com o toque do amigo. “Não vai mesmo, porque não vai ter nenhum bebê.” Revirou os olhos, bem-humorado, empurrando-o para longe de si. Mordeu a língua, segurando o riso. “Crescer da lama imaculado. É um ditado, Young-ah.” Disse a última parte com o tom de quem consola uma criança, o canto de seus lábios se alargando num sorriso. “Lotus florescem na lama e continuam brancas, por isso representam nobreza. Resiliência. Pureza.” Explicou, balançando a cabeça positivamente para dar ênfase às palavras. Você é tão bonito quanto essas flores, Sang. As palavras do general ressoaram em sua mente, e seus dedos tremeram vagamente com o fantasma do toque dele em sua nuca. “Por que azaleias?” Se apressou a perguntar, espantando as memórias. “Digo, são lindas. E bem perfumadas. Mas parece uma escolha específica.”
“Não sei, parecem caros.” Disse, dando de ombros. A madame Kim sempre usava roxo. Young se recordava de como o hanbok da mulher brilhava quando a luz do sol se debruçava sobre ele. Quando finalmente quitaram o contrato de servitude e deixaram a residência dos Kim, um pouco após abrirem o restaurante, sua mãe comprara um tecido naquela mesma cor de azaleia. Não era tão brilhante quanto o da madame (o tecido não era o mesmo, ou algo assim), mas, em sua opinião, o sorriso da mãe quando o usava a deixava muito mais vezes mais radiante que madame Kim. Pegou um dos docinhos e enfiou na boca, murmurando um hmm com o sabor adocicado do recheio. “Porra, isso é muito bom.”
Dessa vez, meu foco estava em criar um constraste entre Young e Sang:
O primeiro, que cresceu pobre e como um criado, é muito mais despojado e solto. É afeituoso e gosta de brincar com seu amigo, não possuindo problema nenhum em cosntantemente tocá-lo. Também é simples, e gosta das coisas meramente porque elas o lembram outras — queria mostrar uma imagem de alguém que é carinhoso, um pouco bricalhão.
O segundo, que cresceu numa casa de gisaengs (cortesãs) e atuou como um por anos, é muito mais contido e refinado. Sang sabe mandarim, a língua dos nobres e grandes homens de Joseon; quais os tipos de doces que estão os sendo servidos. Ele, também, naturalmente começa a servi-los e é sensível ao contato constante de seu amigo — meu intuíto era mostrar alguém mais delicado e educado.
Novamente, somente vocês podem me dizer o quão efetivo foi. As características estão inscritas ali em diferentes maneiras. Talvez, se tivesse mais tempo para elaborar e escrever mais e mais "respostas" desses turnos, talvez conseguisse ir adicionando mais detalhes e pegando o jeito de cada um: porque, de verdade, não existe fórmula mágica para imediatamente termos a voz de uma personagem. Nós a desenvolvemos com o tempo, de pouquinho em pouquinho, a cada nova vez que escrevemos como ela.
Por isso precisamos ter uma boa noção de quem nossas personagem são e usarmos o turno inteiro para montar sua personalidade, sua voz. Somente assim seremos capazes de efetivamente interpretá-las — e, consequentemente, tê-las sendo interpretadas da maneira de queremos.
RESUMINDO…
A verdade é que não há uma fórmula para fazermos a voz da personagem. Entretanto, como vimos, há algumas coisas que podemos nos atentar quando as escrevemos para dar uma ajudada a compor a voz dela.
(1) Dê uma característica chave para sua personagem.
Sang, por exemplo, é um gisaeng.
Gisaengs passavam por treinamentos e, num geral, viviam vidas muito diferentes dos outros cidadãos de Joseon. Apesar de serem da casta dos intocáveis, as mais populares eram tratadas muito bem pelos nobres e viviam confortavelmente.
Sendo assim, há muitas características que posso atribuir a Sang para destacar sua voz e seu desenvolvimento: ele sabe outros idiomas, teve acesso a educação (coisa que só os nobres tinham), sabe sobre o comércio, como servir, dançar e cantar etc. Além disso, é o filho bastardo de um nobre, o que também adiciona uma outra camada que pode ser explorada e definidora da personalidade ele.
(2) Explore essa característica.
Obviamente, não dá para mostrar absolutamente tudo num único turno e, por isso, precisamos ir de pouquinho em pouquinho, sempre prestando atenção em nossos turnos e no que colocamos ou não neles.
Perceba que, em vez de tentar dizer que o Young é despojado, simplesmente acrescentei ações que mostram que ele é despojado. Ele não segue uma etiqueta, está sentado de qualquer jeito, botando defeito nas coisas dos outros etc.
Voz de personagem está muito próxima do conceito de mostrar não dizer, mas não vou me aprofundar sobre isso nesse guia porque é algo muito complicado e delicado (quem sabe num futuro). Mas o importante a se atentar é: nós precisamos botar em nossos turnos o que dizemos sobre a personagem. Se eu quero o Young seja despojado, então ele precisa agir dessa maneira através das ações dele — e isso vai, consequentemente, montando a personalidade / voz dele.
(3) Adicione ações que marcam a personalidade.
Adicionar maneirismos e comportamentos é uma parte muito importante. Muitas vezes acabamos adicionando um monte de coisa em nossos turnos que mostram os pensamentos e sentimentos das nossas personagens… mas nada que mostre como eles se comportam ou como são. E isso é um erro.
Lembrem-se: personagens tem corpo. Dentro do turno são criaturas vivas e, por isso, tem manias e trejeitos.
Gaguejar, colocar as mãos nos bolsos, suspirar, bufar, falar baixo, gritar, olhar nos olhos da outra pessoa, brincar com a barra da camisa, usar gírias, usar palavras mais sofisticadas… tudo isso são pequenos detalhes que fazem a diferença na caracterização / voz da personagem. Explore esses detalhes! Dê coisas diferentes para seus personagens!
Quer saber, vamos brincar novamente!
EXEMPLO #003
Se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Boa sorte." Disse.
Acabei de inventar esse trecho para que possamos mexer nele um pouco — propositalmente o deixei sem nenhuma marca para que possamos brincar bastante! Já aprendemos que voz não é somente diálogo, e por isso vamos mexer nela adicionando mais corporalidade. Vou tentar adaptá-la para alguns dos personagens que usei nesse guia:
Abaixando seu gat, Hoyun se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estivera observando a comoção há alguns minutos, mas esperara os guardas reais se afastarem antes de se juntar aos curiosos a lerem o anúncio fixado — as chances de serem algum dos oficiais que conheciam seu rosto era grande, e preferia evitar encrencas depois do almoço. Não fazia bem para a digestão. Deu uma última olhada ao redor, se certificando que ninguém do palácio estava por perto. Não precisou se aproximar muito para conseguir ler, o decreto oficial pintado em grandes letras nos dois idiomas da nação — o que o levou a levantar uma sobrancelha. Anúncios reais sempre vinham em desenhos para a população geral, analfabeta, pudesse compreendê-los; eram raros aqueles que vinham escritos e, principalmente, na língua dos eruditos e nobres que, como todos sabiam, estavam acima da lei. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Os cantos de seu lábio se alargaram num sorriso, e Hoyun não conseguiu segurar um bufo debochado. "Boa sorte." Disse baixinho por entre seu riso, os olhos fixos no nome de Joong. "Estarei ansiosamente esperando por você, ó vossa majestade." Fez uma breve reverência com a cabeça, se virando em seus tornozelos para se retirar do meio da multidão. Juntou as mãos atrás das costas, caminhando pela rua principal com o sorriso ainda em seus lábios. Então era assim que o homem queria brincar. Apesar de toda a oficialidade do decreto, não era nada além de uma ameaça, um aviso. Joong estava procurando por ele — e Hoyun se certificaria de ficar em um lugar onde pudesse encontrá-lo.
EXPLICA��ÃO | Como pré-estabelecido, o Hoyun tem um passado com o Rei. É uma relação complicada, os famosos amigos que se tornam inimigos jurados. Para ele, a situação é um desafio. Além disso, Hoyun é um mercenário confiante em suas habilidades, o ponto, então, é escrever de uma maneira que exponha como tudo é cínico para ele. E, novamente, o uso de certos termos (como analfabeta) para expor que ele um dia já foi parte dos nobres, e ainda tem uma visão marcada por tal: eu, como autor, preferia ter escrito 'desprovida de educação' mas usar o termo analfabeto soou algo muito mais mesquinho e mais em conta com alguém que tem o passado dele.
Nas não se considerava alguém curioso, mas se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estava a caminho de comprar alguns tanghulus, mas a situação chamou sua atenção. Se enfiou por entre as pessoas, ficando na ponta dos pés para tentar enxergar melhor. Para sua surpresa, porém, em vez dos desenhos detalhados, o papel estava lotado de grandes letras. Sang estivera tentando ensiná-lo a ler, mas as formas ainda eram muito confusas para ele. Assim, cutucou uma das pessoas em sua frente, que afobadamente dava opiniões sobre o escrito. "Hey, uh, você pode me dizer o que está escrito?" Gesticulou com o queixo para o papel amarelado. "O que é que 'tá todo mundo querendo saber?" Limpando a garganta, o homem leu em voz alta: O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Oh." Coçou a nuca com a mão, olhando para o papel. Então o rei estava buscando informações sobre eles? Interessante. Ora, se precisava pendurar um decreto, das duas uma: ou estava desesperado ou aquilo era uma mensagem. Mas o palácio e a agência de investigação eram arrogantes demais para admitir que precisavam de ajuda e pendurar um decreto na praça principal em busca de informações, de uma maneira que somente quem soubesse ler conseguiria entender… é, aquilo era uma mensagem. Afinal, seus patrocinadores e clientes eram apenas nobres, não havia motivo para desenharem para a compreensão geral. Tinham um alvo para aquelas palavras. Balançou a cabeça, rindo baixinho. "Boa sorte." Duvidava que alguém fosse abrir a boca, especialmente para os homens do rei. Talvez devesse ficar preocupado, afinal, o monarca nunca parecera se importar com as ações deles, não dessa maneira. Mesmo que, no passado, tivessem tido alguns conflitos muito mais diretos. Levou a mão para a lapela de seu dopo, onde sua adaga estava escondida: se viessem atrás dele, Nas os mostraria do que era feito.
EXPLICAÇÃO | Nas pode não ser o cérebro do grupinho, como ele mesmo disse antes, mas ele é o lado tático, não é burro e sabe fazer suas associações: obviamente, compreenderia de primeira que é uma ameaça! Não há cinismo aqui, apenas as observações de um homem confiante e simplista.
"Yah, o que é aquilo?" Apontou para a praça, tentando afastar a atenção do senhor Shim do livro de contas. Eu acho que a guarda pregou um anúncio. O homem explicou, se afastando do balcão para olhar na direção onde havia apontado. Young rapidamente enfiou o objeto no bolso. Iria devolvê-lo em breve, somente precisava alterar algumas coisinhas em seu nome. "Vamos lá ver, então!" Juntos, se aproximaram da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Young juntou as sobrancelhas, abaixando a cabeça enquanto pensava. Sabia que tinham feito um trabalho impecável… não havia como o rei ter descoberto em dois dias que haviam roubado as escrituras. Não, alguém abriu a boca sobre algo. Mordeu o lábio inferior, as mãos se fechando em punhos enquanto repassava os detalhes das últimas noites em sua cabeça. Hojong? Não, ele não falaria nada… seria o mais prejudicado de todos. Mas as cópias eram perfeitas, não havia como o rei saber. 'Ora, pois se estamos falando de recompensa, eu tenho uma informação!'. A voz aguda do senhor Shim chamou sua atenção, quebrando seus pensamentos ao meio. Young levantou a cabeça para olhá-lo atrás de si, deixando um sorriso aparecer no canto de sua boca. "Boa sorte!" Disse, dando um tapinha no ombro do dono do restaurante. "Não se esqueça dos pobres pilantras que enchiam seu bolso quando ficar rico, hein! Há." Deu uma gargalhada e o senhor Shim o acompanhou, dizendo repetidamente 'claro claro' conforme se separavam da multidão de volta a entrada do restaurante. Que tentem. Pensou, colocando a mão sobre o peito, onde a pistola estava escondida debaixo de seu dopo. Não eram um grupo de bandidinhos qualquer — se o rei pensava que podia capturá-los, estava terrivelmente enganado. "Mas, sabe, hein. Parece perigoso… e se você conseguir informações e eles te capturarem?" Arqueou as sobrancelhas, passando o braço por volta do ombro do homem. "Aconteceu com um amigo meu uma vez! Ele foi dar informações e…" Gesticulou na frente do pescoço, imitando uma faca. O homem fez uma expressão de espanto e, então, cuspiu no chão, espantando os mau agouros. "Pois é… eu teria cuidado. Mas viu, e se eu pagassa amanhã a minha conta?"
EXPLICAÇÃO | O Young é um pilantrinha, não tenho mais o que dizer. Ele é o ladrãozinho do grupo e foi o responsável pelo roubo. Apesar de sua aparência toda brincalhona, lá no fundo, ele tem muitas dúvidas sobre si e tem medo de desapontar seus amigos — ou, pior, ser a razão pela qual eles sejam pegos: por isso, a primeira reação dele é a dúvida.
E aí? Deu para notar algumas diferenças entre as versões de cada um? Como eu disse, só vocês podem me dizer se eu consegui dar personalidade para cada um deles: vocês são os leitores, meu público, as pessoas que estão consumindo o que estou escrevendo. Eu só posso tentar.
Mas espero que entandam que o importante é que você encontre a sua própria maneira de adicionar voz aos personagens, se baseando nessas dicas (e em outras que você encontrar sobre o assunto!)
Acho que isso é tudo que posso oferecer por hoje!
A verdade é que voz de personagem é um conceito mais complexo do que parece: ele realmente exige muito mais de nós como escritores ou jogadores. Mas é uma coisa muito divertida de explorar!
E, honestamente, enquanto elaborava esse guia, percebi que há muitas outras coisas que posso tentar explicar para compreender melhor o conceito e, também, sobre a criação de personagem. Se houver interesse, os farei quando possuir tempo novamente!
Sem mais delongas,
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COMO SE ORGANIZAR PARA RESPONDER UM TURNO!
Sinto que esse título pode ser meio estranho, porque todos sabem como responder um turno, ao menos, é o que estou garantindo aqui. Mas vou dar uma situação: você recebeu a resposta do turno, mas não sabe como começar a responder, de fato, abre o post e fica lendo e lendo, a criatividade não parece estar muito em alta… O que fazer?
A ideia veio em uma conversa com um amigo, onde citamos a dificuldade em escrever as respostas das threads de forma “rápida”, que, às vezes, é possível demorar alguns dias para sair algo que nos agrade realmente, ou temos a vontade de responder, mas existe a falta de criatividade para tal. E não é um caso isolado, porque já escutei reclamações semelhantes e é por isso que estamos aqui, espero conseguir ajudar. Avisando que esse guia está cheio de cores, se te incomodar durante a leitura, me avise.
Os turnos aqui são curtos, bem bobos e não condizem com qualquer personagem que tenho por aí, ou seja, não passam de exemplos.
PASSO UM: LENDO A THREAD QUE RECEBEMOS.
Jasper tinha os fios curtos e colados em seu rosto, tudo por conta do suor que escorria devido ao sol forte contra sua cabeça, mesmo que coberta pelo chapéu, aquele calor infernal não estava contribuindo para sua vida naquele momento. Segurava o timão com força, tentando manter o barco firme no mar, seu pai contava consigo para levar a tripulação para o píer e todos seguirem juntos. “Almirante Adonias, nós precisamos de provisões para os próximos dias. A tripulação que está com meu pai é complicada.” Referiu-se aos homens mais velhos, aqueles que queriam comer ou beber até o mundo acabar. Os olhos miraram o garoto loiro ao fundo do convés, o reflexo dos óculos alheios quase atrapalhando sua visão. “Você consegue cuidar disso, por favor! Chame Niming se precisar de ajuda.”
PASSO DOIS: JUNTANDO OS PONTOS CHAVES.
Agora que o turno foi lido (independente de quantas vezes o fez), vamos pegar os pontos chaves que podem ajudar na resposta. “Como assim pontos chaves, Rinn?” Simples, se você não sabe como responder o que tem, junte detalhes que chamem sua atenção antes de sair escrevendo.
Qual a situação? Em qual situação estamos inseridos, onde o turno está se passando e tudo que acontece.
No exemplo: estamos em um barco, no mar e prestes a chegar em um píer. Não sabemos quanto tempo vai demorar ou a distância em si, mas sabemos onde estamos e podemos usar desses artifícios para criar o cenários.
Quem tá sendo citado? Para quem é a resposta e quais são as outras citações?
No exemplo: a resposta vai para Jasper (a capitã? a filha do capitão? o que ela é?), quais outras pessoas são citadas? O pai da mesma, o possível capitão. A tripulação. E temos uma nova citação “Niming”, quem é Niming? Você tem liberdade de dar uma função, um traço e até criar esse NPC, visto que a outra pessoa não lhe deu mais informações.
Qual a posição do seu personagem no contexto da thread? Qual a relação entre eles? O que seu char é ali, qual sua relação com o outro personagem e por aí vai. Seja no 1x1 ou em uma comunidade, qual a relação entre os personagens?
No exemplo: Jasper e Adonias podem ser amigos, parentes ou apenas capitã e marujo. Você determina isso antes, na conexão/plot que fechou com o partner! Dependendo da relação, você pode escrever como o char se sente em relação a pessoa, veja abaixo.
O esfregão passava contra a madeira com afinco, querendo tirar uma mancha de óleo que constava ali. Era o tipo de coisa que muitos não gostavam de fazer, mas o loiro até que gostava, preferia manter tudo limpo ao seu redor. Conhecia Jasper desde os cinco anos, seus pais serviram juntos no exército e até fizeram parte da mesma tripulação, logo os filhos iam ser amigos de longa data e Adonias era muito agradecido por ser parte da tripulação da moça, ela sempre a salvou em todas as situações imagináveis, era sua melhor amiga, quase sua irmã de outra mãe.
Vejam bem, foi relatado que Adonias e Jasper se conhecem desde pequenos, por isso, ele consegue falar com tanto carinho sobre a moça. Colocar coisas pessoais, sentimentos do char pelo outro e lembranças é uma boa forma de “encher linguiça” para que a thread não fique pequena ou coisa assim.
O que vamos responder? Como fazer os diálogos? O que vai ser respondido de um char para outro?
Creio que as respostas sejam óbvias quando chegamos na questão do diálogo, basicamente só ler e colocar uma frase “aleatória” ali, mas que condiz com o que está sendo dito. Mas acho importante trabalharmos esse tópico também, principalmente para continuar o dinamismo do turno e não fazer o negócio morrer na praia, porque é complicado quando a gente manda recebe um turno e não temos uma continuação, uma outra fala para criar um novo diálogo. Meu intuito aqui é dar aberturas para que quando a Jasper responder, ela não se prender apenas no que começou. Vejamos o que foi dito no exemplo:
“Almirante Adonias, nós precisamos de provisões para os próximos dias. A tripulação que está com meu pai é complicada.”
“Você consegue cuidar disso, por favor! Chame Niming se precisar de ajuda.”
Temos dois diálogos abertos, um sobre buscar provisões e outro que envolve um NPC, o que podemos responder? Existe algo que vai gerar mais diálogos? Podemos escrever mais? Todas as respostas dependem da nossa vontade na hora, vou dar duas opções de respostas, uma só respondendo o necessário e mantendo a conversa apenas nessa roda e a outra vai envolver o que já temos disponível + uma nova linha de conversa.
PRIMEIRA OPÇÃO:
“Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”.
“Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.”
Simples e usando apenas o que temos no primeiro turno, ou seja, o primeiro e o segundo diálogo. Quando a pessoa for responder, tem como continuar a conversa e aumentar, caso o partner deseje (acho importante, porque esse diálogo é muito simples e pode acabar com mais duas linhas, terminando a thread por aí mesmo, se não tiver mais movimento), é bom para todo mundo! Com “bom”, estou querendo dizer porque a) você respondeu b) tem espaço para seu partner continuar.
SEGUNDA OPÇÃO:
“Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”.
“Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.”
“Inclusive, vamos usar outro barco? Acho que nossa doce Brisa Tropicana não vai aguentar um monte de gente”.
“Verdade. Estava esquecendo, parece que o Ycaro vai ficar no píer dessa vez, problemas familiares ou coisa assim. Ele já falou contigo?”
Temos as respostas da primeira opção e duas novas, que podem ajudar a sustentar a thread por mais tempo. Usei as mesmas cores, laranja e vermelho, para mostrar que correspondem aos dois diálogos que temos em aberto no jogo. Invés de esperar abrir um espaço para fazer tais comentários, optei por colocar de uma vez para que o diálogo entre Adonias e Jasper não morra na praia. Pensando no partner que pode ficar sem criatividade para continuar a “única conversa” presente no texto, por que não colocar mais falas? Por que não deixar seu personagem falar tudo que quiser, mas que, claro, se mantenha dentro do contexto que estão inseridos?
Penso que ao adicionarmos mais diálogos em uma cena temos um leque de oportunidades, dentre elas, quero destacar: ideias para threads futuras, usando nosso exemplo inicial, a relação dos dois x os pais; a chance da thread durar muito mais e desenvolver ambos os chars, porque se não evoluirmos a cena, infelizmente, a thread vai ficar cansativa e monótona até que um dos lados queira encerrar e abrir uma nova, criando uma pequena bola de neve que pode incomodar, em determinado momento; e o mais importante disso tudo, você acaba desenvolvendo mais seu personagem, fazendo ele falar de vários “assuntos” e mantendo uma dinâmica confortável. Creio que ajude também na otimização de tempo, por que esperar sua vez de responder, de novo, para adicionar outro diálogo, quando se pode fazer enquanto for sua vez. Isso pode ajudar até seu partner a ter mais musing para responder em seguida!
Nada mais justo que mostrar o turno final para vocês, visto que o comecei e fiquei empolgada em escrever. Estarei usando a segunda opção de diálogos, pois gosto de fazer muitas conversas em uma única resposta.
O esfregão passava contra a madeira com afinco, querendo tirar uma mancha de óleo que constava ali. Era o tipo de coisa que muitos não gostavam de fazer, mas o loiro até que gostava, preferia manter tudo limpo ao seu redor. Conhecia Jasper desde os cinco anos, seus pais serviram juntos no exército e até fizeram parte da mesma tripulação, logo os filhos iam ser amigos de longa data e Adonias era muito agradecido por ser parte da tripulação da moça, ela sempre a salvou em todas as situações imagináveis, era sua melhor amiga, quase sua irmã de outra mãe. “Claro, capitã Jasper! Vou providenciar tudo que for necessário”. Garantiu sorridente, apoiando o queixo contra a base do esfregão, a citação da tripulação mais velha o fez suspirar, teriam trabalho mesmo até chegarem ao destino final. “Vou chamar sim, porque toda ajuda é precisa para alimentar toda a tripulação… A nossa come bem, a dos nossos pais é ainda pior.” Brincou rindo, quase gargalhando antes de voltar o que fazia, esfregando o restante do espaço ou quase isso, porque voltou a olhar a amiga, muitas ideias e dúvidas. “Inclusive, vamos usar outro barco? Acho que nossa doce Brisa Tropicana não vai aguentar um monte de gente”. Bateu a destra, delicadamente, sobre a borda de madeira, amava aquele barco com sua vida já que foi o primeiro que a jovem tripulação conquistou e que o rapaz cuidava com tanto amor. “Verdade. Estava esquecendo, parece que o Ycaro vai ficar no píer dessa vez, problemas familiares ou coisa assim. Ele já falou contigo?”
PASSO TRÊS: CONSIDERAÇÕES FINAIS E MUITO BLAH BLAH.
Antes de continuar, quero reforçar que não estou impondo regras para como você deve responder seu turno, mas creio que ter uma base/ajuda para traçar o pensamento da resposta pode ajudar; pessoalmente, ia adorar ter algo assim quando comecei na tag e tinha problemas em responder os jogos.
Esse é um método simples para te ajudar a pensar e elaborar uma resposta que te agrade, se for mais ou menos é seu critério; não se force a responder quando não tem pique para tal, porque é muito comum fazermos respostas no automático e depois de arrepender, claro que podemos alterar após o envio, mas se não der tempo, vai se lamentar, um pouco, sobre não ter pensado melhor ou feito de outra forma.
Agora que as dicas foram dadas, vamos recapitular os pontos importantes, como um mini roteiro para te ajudar a responder seus jogos. Do fundo do coração, espero que esse guia ajude alguém a responder uma thread! Mas vamos recapitular, recebemos o turno, mas a criatividade faltou, então vamos salvar em algum lugar ou marcar que temos um turno para responder - caso seja no discord ou dm, porque se for no tumblr, você pode colocar nos rascunhos. Leia o turno de novo, quantas vezes for necessário para que algumas ideias surjam em sua mente. Na administração, temos um termo chamado BRAINSTORMING, que é uma chuva de ideias que são lançadas em uma discussão e você pode ter isso ao ler uma thread; quando acontecer, anote o que está pensando. “Posso colocar essa frase, enaltecer esse detalhe” e por aí vai, se achou interessante, anote! Mesmo que descarte ou altere depois. Mas vamos fazer um roteiro com tudo que aprendemos.
Após ler e fazer algumas anotações, pense qual a situação que o turno está ocorrendo. Qual o local? Como ele é? Existe alguma distância de um espaço para outro? Existem outros locais, que ainda não foram explorados? Perguntas nesse estilo podem ajudar a verificar a situação que os personagens estão.
Além do seu char e do parceiro, temos outras pessoas sendo citadas? Seja em um comentário, contando algo que ficou sabendo de fulano, até uma aparição breve de ciclano no espaço. É um NPC e é muito bom utilizarmos deles para construir uma cena.
Qual a relação entre os personagens? Eles são conhecidos, amantes, amigos de longa data, desconhecidos, etc. Me diga, o que são um para o outro? Quais os sentimentos do seu char sobre aquele que está junto? (É uma boa forma de “encher linguiça” e fazer um turno maior, mas que, ainda assim, dê um desenvolvimento legal e não pareça tudo jogado ali).
Quais são os diálogos apresentados no texto base (enviado pelo partner)? Como você pode continuar a conversa? Rascunhar ideias de resposta pode ser muito útil, talvez você não use nenhuma delas por ter uma nova ideia na hora de responder, mas é bom ter opções.
Outro ponto: saber quando acabar um diálogo e começar um novo, ou até retomar algo de outras threads (se já tem mais que uma). Ter essa flexibilidade e tato sobre as conversas do seu jogo, não insistir em algo que vai ser robótico.
Sei que anotar tudo pode ser cansativo, até inútil, porque é só ir lá e responder invés de ficar pensando, mas um turno é quase como uma cena de filme/série, onde existe um roteiro. Nós podemos negar esse ponto, mas quando respondemos algo, acabamos pensando com antecedência antes de escrever… Apagamos, mudamos palavras, caçamos termos novos. Isso não é fazer um roteiro? Rascunhos existem e sei que muitos fazem, não é regra, mas isso pode ajudar muito na hora de escrever. Não só para joguinhos em um rpg, pra vida mesmo, uma redação, um artigo científico ou o que for, ter um rascunho é ótimo, porque você consegue mudar até estar satisfeito. Livros não são escritos de uma vez, os autores fazem inúmeros rascunhos, um capítulo pode demorar meses para ficar agradável e chegar na versão que é impressa, então, me digam com sinceridade, por que os turnos precisam ser diferentes? Por que precisam ser tão imediatos? Recebeu e respondeu. Não tem problema gostar disso, eu mesma já fiz inúmeras vezes, mas não sem fazer um breve rascunho, ao menos, um mini roteiro do que vou colocar ali.
Parece surreal estar falando isso, porque parece que estou falando coisas fora da caixinha ou que rolam apenas no meu pessoal… Mas quero trazer uma nova visão para quem desejar aceitar. Já tive muitos problemas com meus turnos, tinha vergonha e raramente ficava satisfeita… Tenho threads que nem gosto de ler novamente, por vergonha, por saber que podia ter escrito melhor e ter dado mais abertura para meu partner. Tudo que estou falando é para mostrar um caminho de aprimoramento, não na escrita ou na organização, isso vai de cada um e no seu tempo, o aprimoramento é mental, da minha ‘neura’ em saber que podia ter feito melhor; seguindo isso, de um jeito ou de outro, vou acabar satisfeita.
Eu bati muito na tecla sobre os diálogos e sinto que pode abrir a discussão de turnos grandes x médios x pequenos. Isso não importa muito, como o meu amigo @hwares já mostrou em seu guia, menos pode ser mais! Muitos diálogos ou ações não vão tirar seu estilo de turno, tem como fazer algo pequeno/mediano com muitos diálogos e poucas ações (um face to face/f2f, por exemplo), assim como é possível fazer as famosas bíblias com muitas ações e poucos diálogos, ou vice versa, talvez até algo balanceado entre ambos os polos. Inúmeras possibilidades, basta tentarmos, dar o primeiro passo. Existe beleza nos menores e maiores jardins!
E acabamos por aqui, espero mesmo ter sido útil e chat/inbox estão sempre abertos para vocês. Qualquer coisa que surgiu enquanto lia esse guia, por favor, me deixe saber, se concorda ou discorda do que foi dito, pode me falar. Eu curto receber feedback.
#♡ · 🔎 : guides#♡ · 💭 : help#( about : turnos )#♡ · 🎀 : rinn talks a lot#♡ · 🌸 by sakura#rp br#1x1 br#rph br#rph#exodusmusing
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ᅠTUTORIAL: COMO FAZER GIFS MAIS RÁPIDO!
é, eu disse que ia fazer um vídeo sobre isso, mas a preguiça de editar falou mais alto... eu até cheguei a gravar, mas ficou muito longo e acho que seria mais rápido fazer esse post mesmo, então aqui está! demorou, mas chegou!
para seguir esse tutorial, vocês vão precisar do adobe premiere pro, adobe photoshop e da extensão do premiere after codecs, que conseguem baixar de graça no google.
— BAIXANDO OS VÍDEOS OU EPISÓDIOS.
antes de tudo você precisa ter o vídeo que vai gifar salvo no seu computador, né? então escolha o vídeo ou série e faça o download! aqui estão as formas que eu faço pra baixar o que preciso:
savefrom net para vídeos do youtube.
locoloader para episódios de drama que estão no site bilibili.
extensão stream recorder para gravar episódios de novelas do globoplay.
até hoje não tive nenhum problema com esses métodos, e todos abrem normalmente no premiere. a qualidade geralmente é normal, nada muito tchan nem muito mé, dá pra fazer gifs tranquilamente. a única coisa mais complicadinha é que você tem que reproduzir o episódio pra gravar com o stream recorder, mas isso é bom que você assiste a novela kkkkk.
— CORTANDO AS CENAS NO PREMIERE.
aqui é a parte que mudou totalmente minha maneira de fazer gifs. antes eu transformava tudo em screencap, depois separava as partes do fc que eu queria, e aí tinha que abrir arquivo em pilha no photoshop. nessa brincadeira, levava uma semana ou mais pra fazer 50 gifs, e eu enjoava na metade.
mas usando o premiere isso se torna muito mais rápido!!!! você só precisa separar algumas horinhas (no máximo 2, dependendo da sua máquina) para cortar as cenas, e depois separar as que o fc aparece no próprio premiere usando as cores de rótulo que ele disponibiliza. quando eu tava trabalhando, tinha no máximo 4 horas pra ficar no pc por noite, e conseguia fazer isso tudo em um dia só. muito prático
primeiro, abra o premiere! é igual o photoshop mesmo, nada muito diferente (instale o aftercodecs antes seguindo o passo a passo do site). clica em criar projeto, dá um nome, e aí vai aparecer essa tela:
(quem rir do ativar o windows vai ser torturado por mim no inferno hein) (já vou ensinar a colocar o after codecs ali na tela)
agora, pegue o vídeo que você baixou e jogue ali na linha do tempo. vai ficar assim:
(não consegui abrir o download de law school porque deu um erro, eu tinha baixado de outra forma kkkk mas tinha outro vídeo salvo então deu certo depois)
agora clica com o botão direito do mouse em cima do bloco de vídeo! (baixei sem o áudio já, mas pra tirar o aúdio é só fazer a mesma coisa mas clicar em desvincular primeiro) aí vai clicar em detecção de edição de cena. vai abrir uma janelinha e aí é só clicar em analisar:
vai abrir essa janelinha. basicamente, essa ferramenta vai cortar o vídeo sempre que houver um corte de cena automaticamente, então sempre que tiver uma mudança de plano/cena, deixar de mostrar um ator pra mostrar outro, vai ter um corte e tudo vai ficar separado bonitinho. isso vai levar um tempinho dependendo do tamanho do vídeo, mas você pode deixar rodando em segundo plano e ir responder suas dívidas no rp! ou, como eu faço, fazer colar de miçanga kkkkkk.
depois que o app analisar e cortar o vídeo inteiro, vai ficar tudo separadinho. aí você usa a setinha azul pra ir vendo as cenas e separando as que você vai gifar. uma dica que eu dou é usar as cores de rótulo do premiere! só clicar com o botão direito em cima da cena selecionada e escolher uma cor pra cada fc, e deixar o íris (que costuma ser a cor padrão da faixa inteira) pra quando aparecer mais de um fc na cena. aí você arrasta o clipe pra faixa de cima e, depois de separar todas as cenas, vai em rótulo de novo e em selecionar grupo de rótulos. isso faz todos os clipes com o mesmo rótulo/cor do que você clicou ficarem selecionados.
e outra dica!!! clica com o botão direito em cima do contador de minutagem do vídeo e troca pra contar quadros. o after codecs gratuito só exporta até 500 quadros, mas gifs com mais de 200 quadros não abrem direito no photoshop e ficam muito pesados. então passa cortando os clipes com mais de 200 quadros. dá pra ver quantos quadros cada clipe tem passando o mouse em cima. pra cortar, só escolher o ícone da navalha e clicar em cima do clipe onde você quer cortar.
selecionou todas as cenas do mesmo fc? então é hora de usar o after codecs. pra deixar ele aparecendo igual no print que eu mostrei lá em cima, você vai em janela > extensões > after codecs, aí você coloca a janelinha onde achar melhor. eu prefiro ali junto de "origem". com a janela do after codecs aberta e todas os clipes que vão virar gifs selecionados, vai em add markers for selected clips. você vai ver os marcadores aparecendo e quando acabar, o próprio premiere vai te falar quantos gifs você vai ter no final!
agora clica em exportar. vai aparecer uma tela nova. em formato, escolha after effects e coloque o nome do seu fc e onde você vai salvar os clipes. aí clica em video settings. no formato dessa janela, coloca mp4 e depois clica em open aftercodecs settings!
as únicas coisas que você vai mexer aqui é quality, arrastando a setinha azul até o final em 100%, e marcar a opção multirender em workflow. aperta ok e pronto! o premiere vai exportar clipe por clipe pra pasta que você escolheu, e aí acaba a parte mais chata e longa do tutorial! pode fechar o premiere e abrir o photoshop.
— HORA DE FAZER OS GIFS!
cenas cortadas, exportadas, tudo lindo. chegou a hora que todo mundo esperava! abra seu photoshop, prepare sua action ou psd, e vamos ao trabalho.
na hora de abrir as cenas, vá em arquivo > importar > quadros de vídeo para camadas. seleciona a primeira cena e abra normalmente. infelizmente, não dá pra abrir mais de um arquivo por vez, então tem que ir um por um mesmo. vai aparecer isso aqui, aí só clicar em ok mesmo:
às vezes pode dar esse erro aqui, mas aí é só apertar ok e abrir de novo!
abrindo bonitinho, você pode modificar a velocidade dos quadros e o tamanho. imagino que a maioria das pessoas já sabe mais ou menos como fazer isso, mas você pode me pedir um tutorial mais detalhado se precisar. como já tem muita imagem no post, vou pular essa parte, ok? vou só descrever o que eu faço agora.
seleciono todos os quadros e mudo o intervalo de tempo da animação. tenho uma regra bem básica que é: até 25 quadros, coloco 0,1; 25 até 30 quadros, 0,09; 30 até mais ou menos 40 quadros, 0,08; acima de 40 até 85, 0,07; de 85 até 150 quadros, 0,06; e por aí vou diminuindo o tempo.
seleciono todas as camadas também, e converto a linha do tempo de quadros para vídeo. depois converto as camadas para objeto inteligente. e faço o corte demarcado. o tamanho que eu uso geralmente é 268x146 ou 269x147. lembra de desmarcar a opção de excluir pixels cortados!
arrumo a camada de objeto inteligente dentro do corte pra ficar bonitinho com o famoso ctrl+t, e jogo o meu psd padrão em cima. aí arrumo a coloring direitinho até ficar satisfeito. só com isso já dá pra salvar o gif com ctrl+shift+alt+s, do jeito que você tá acostumado a fazer.
passo opcional: eu gosto de usar action de sharpening, então seleciono a camada do psd e o objeto inteligente, crio outro objeto inteligente e rodo a action. aí é só salvar!
eu sou uma pessoa bem vagabunda hoje em dia, então consigo fazer 150 gifs em uma madrugada de boa. mas, se você tem um tempo limitado, dá pra fazer até 50 gifs por noite, que foi o número que eu fiz quando ainda tava trabalhando. em 3 dias terminei o pack da giselle, inclusive.
espero que o tutorial tenha sido proveitoso pra você, e que consiga fazer muitos gifs dos fcs que gosta. e vamos cobrar dos gringos!!! não sou a favor de cobrar de brasileiros, já que a gente sabe como nossa economia é fodida (e por isso que só compartilho conteúdos gratuitos aqui), mas arrancar dinheiro de gringo tá liberado. aqui alguns exemplos de gifs que fiz seguindo esse tutorial:
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Você disse "fazendinha"?
Olá a todos da tag!
Hoje viemos aqui oferecer uma ideia para vocês que já está na nossa cabeça tem vários meses e que queríamos muito jogar!
Sempre quisemos uma comunidade de fazenda, morar no campo, uma vibes mais natureba, plantas, verdes, animais etc. Então estamos oferecendo a vocês a ideia de um slice of life de fazenda inspirado em Stardew Valley. Nossa ideia é usar a Vila Pelicanos do jogo, assim como alguns NPC, mas isso ainda está em análise. Outra coisa que ainda estamos pensando é sobre o plot sobrenatural do Stardew Valley, nossa ideia é não ter, mas sempre podemos reconsiderar se pensado com carinho.
De primeira, essa é a minha ideia. Ainda estamos pensando com calma e decidindo as coisas, fiz mais essa promo para saber as opiniões do que acham da ideia e do que gostariam de ver na comunidade. Então não seria algo para agora, queria deixar isso bem claro, até porque queremos fazer algo decente e bem pensado.
Então, se puderem mandar asks sobre o que acharam da ideia, ficaremos muito felizes!
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Hi Babies! So i'm here again to say that i would love to find some rp partners (i speak portuguese and english).
I'm going to leave here some characters and ships that i'm totally in love with, please send me a message if you're interested! Let's create new stories together ♡
Rio Vidal - Agatha All Along (agathario) 💜🖤
Max Black - 2 Broke Girls (Maxoline) 🧁🐴
Jade West - Victorious (Jori/but also obsessed with Jade/Cat) ✂️🎤🖤
Wednesday Addams - (Wenclair) 🦂💖
Janis Imi'ike/Ian - Mean Girls (Rejanis) 🎨🩷
Lexa Kom Trikru - The 100 (Clexa) 🗡️☄️
Harley Quinn (Harlivy) ♦️🍃
#rp blog#jori#wenclair#maxoline#harlivy#rejanis#wednesday#1x1 roleplay#victorious#the 100#mean girls#2 broke girls#cade#harley quinn#max black#lexa kom trikru#rp br#wenclair roleplay#wenclair rp#agathario#agatha all along#agathario rp#agatha all allong rp#rio vidal#agatha harkness
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🪦 𝐀𝐑𝐂𝐀𝐍𝐔𝐌 𝐀𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐀: 𝐎 𝐁𝐀𝐈𝐋𝐄 𝐃𝐀𝐒 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒
Crianças correndo pelas ruas tentando assustar os mais velhos, abóboras esculpidas que parecem debochar dos observantes, estabelecimentos decorados com itens macabros e mágicos. A temporada de Halloween trouxe um clima festivo para o mês de outubro que até os mais céticos não podiam negar ter transformado a cidade, e agora, Arcanum conheceria o ápice da celebração. O Baile das Sombras é um evento anual que busca comemorar a cooperação e convivência entre as espécies, mais uma das iniciativas aprovadas pelo Arcanjo Miguel e pelo Pequeno Conselho que se transformou em uma tradição esperada com ansiedade pelos moradores. É verdade que o baile constantemente termina com alguma confusão, como uma briga de comida no buffet ou uma luta de espadas com feridos, mas dava para esperar algo diferente?
this is halloween, pumpkins scream in the dead of night .
O local em que o Baile das Sombras acontece sempre varia, oferecendo uma chance para que diferentes lugares da cidade possam receber as suas flores, assim como estabelecimentos tenham a chance de ganharem pontos com a população ao abrigarem a celebração. Nesse ano, o local escolhido foi o Sortilégio da Ganância, um casino que normalmente tem uma clientela muito especifica, agora vê a diversificação dos seus ocupantes com boa parte da cidade passando pelas suas portas. Em anos anteriores, o tema da festa já foi desde Noites dos Piratas até o Tradicional Gótico. Nesse ano, no entanto, os organizadores concordaram com o tema 'Do Moderno ao Clássico: Hollywood está sangrando'. Os festeiros são convidados à se inspirarem em filmes ou na própria Hollywood para escolherem as suas fantasias, optando por algo muito mais clássico ou por uma releitura sangrenta do personagem. Da mesma forma, o Sortilégio da Ganância foi decorado para combinar com o tema.
something's waiting now to pounce, and how you'll scream !
ESTRADA DE TIJOLOS AMARELOS: Ao se aproximar do casino, você se depara com uma estrada cercada por árvores altas com uma névoa envolta, seus pés sendo guiados por tijolos amarelos brilhantes. Aquilo não deveria estar ali, parece ter saído de uma versão mais sinistra de O Mágico de Oz, mas você precisa apenas andar por mais alguns minutos para logo avistar o Sortilégio da Ganância em toda a sua glória, ainda mais imponente do que você se lembrava. Na entrada, um feérico se certifica de que todos que estão entrando são maiores de idade.
O CASINO: Entrar no salão principal é como entrar em Casino do Scorsese, se o filme se passasse durante a temporada do terror. O macabro se mistura com a velha Hollywood, com velas vermelhas flutuantes iluminando o cómodo, esqueletos mágicos andando entre os vivos, e teias decorando as paredes sangrentas. No centro, várias mesas de jogos aonde os participantes podem apostar fichas sem valor que podem ser trocadas por prêmios no fim da noite. Para evitar o vício em jogos, é proibido apostar dinheiro, favores ou almas, mas dê um trocado por fora e ninguém vai comentar o seu jogo arriscado.
OS SALÕES: Para além do salão principal, os outros salões do casino foram decorados para a comemoração. As mesmas velas flutuantes podem ser encontradas, assim como plantas decoram as paredes, tome apenas cuidado para não se aproximar demais, elas podem lhe atacar. Se sentir que está sendo seguido, olhe ao seu redor, pode ser apenas um dos rostos das obras de arte lhe observando. Em um dos salões, uma mesa enorme está disposta para todos se sentarem, você pode pegar a sua comida no buffet ou olhar o cardápio e desejar um dos nomes, o alimento aparecendo no seu prato logo em seguida. Uma pista de dança também está situada em um dos salões, iniciando com uma música clássica para ir se tornando uma rave até o fim da noite. Se o seu pé já estiver doendo, se sente em um dos elegantes sofás vermelhos.
SALAS PRIVADAS DE NEGOCIAÇÃO: Enquanto em dias normais, as salas seriam utilizadas por aqueles que desejam um pouco mais de privacidade durante as suas negociações nefastas, durante o Baile das Sombras, você pode entrar em uma das salas para ter a sua mão ou cartas de tarot lidas. Em outra sala, é possível tatuar o nome do seu parceiro sem preocupações, afinal, a tinta mágica dura apenas uma semana. Em uma das salas, você também vai encontrar uma cabine fotográfica, tendo a possibilidade de tirar fotos polaroid em movimento.
SUÍTES DE LUXO: Cada uma das suítes conta com uma decoração inspirada em um filme de terror diferente, desde Beetlejuice até A Hora do Pesadelo. Elas estão abertas para qualquer um que deseje ter uma conversa mais secreta, que não vá ser interrompida pelos barulhos da festa abaixo.
LADO DE FORA: Se deseja respirar um ar puro, deixe o casino pela lateral e no jardim vai encontrar o mesmo nível de animação anterior, mas com uma iluminação proporcionada pela lua e pelas lanternas das almas, talvez até encontre alguma que você mesmo tenha forjado. O clima é de um acampamento mal-assombrado, alguns bancos e mesas de piquenique podem ser encontrados ao redor de uma fogueira aonde a maioria das pessoas estão dançando e conversando. Só cuidado com os ruídos que pode escutar sendo levados pelo vento, eles podem te fazer começar a andar sem rumo e nem perceber.
don't we love it now ? everyone's waiting for the next surprise .
Com as recentes ameaças à segurança do evento, os soldados foram instruídos a se misturarem aos festeiros, não deixando que a sensação de insegurança estrague a festa, especialmente quando não existe certeza em relação à veracidade da ameaça. No entanto, essa também é uma tática para que eles mantenham os olhos abertos em relação ao primeiro sinal de perigo. Da mesma forma, os representantes das espécies foram aconselhados a reportar qualquer desconfiança que tiverem ao longo da noite. Funcionários do próprio Sortilégio da Ganância e de outros estabelecimentos foram contratados para servirem os clientes, mas eles vão trabalhar apenas durante uma das metades da festa, uma vez que também devem aproveitar a noite. Vão ser servidas comidas de locais como o Restaurante Eclipse, A Toca do Lobo e Bule Encantado no buffet. Está proibida a circulação de sangue, você apenas vai encontrar o sintético (batizado) sendo servido. Contudo, já existem rumores de que basta saber procurar para achar sangue humano. No fim da festa, também deve acontecer o Concurso de Fantasias, o momento em que os presentes são convidados à escolherem as suas fantasias favoritas, e o vencedor ganha um perfil no jornal da cidade, extremamente interessante para aqueles que desejam tornar seus negócios conhecidos. O concurso deveria ser apenas algo divertido para incentivar a sensação de comemoração, mas não foram poucas as vezes em que os perdedores tentaram sair na mão com o vencedor, então fique de olho em suas costas se ganhar.
INFORMAÇÕES OOC:
O Baile das Sombras começa hoje, quinta-feira (31/10), a partir das 20h15, e vai até o dia 14/11. No entanto, dentro do nosso jogo. o evento tem apenas a duração da noite de Halloween.
É possível vocês criarem outras coisas que não tenham sido citadas anteriormente, como alguma outra atividade nas salas privadas de negociação. Criações mais complexas devem ser comunicadas anteriormente à moderação.
Vocês estão liberados para darem sequência à interações antigas durante o evento, desde que seja na forma de flashbacks. No entanto, as novas interações nesse período de duas semanas devem ocorrer apenas durante o evento.
A fantasia do seu personagem deve ser inspirada em algum filme, mas não é necessário que ele use a fantasia completa. Ele pode, por exemplo, fazer uma releitura e utilizar apenas uma máscara com o resto da roupa diferente. Não é obrigatório postar o look, mas se você desejar, use a tag #vltween.
Não deixe de olhar a nossa página de gatilhos, evitando assim escolher uma fantasia que possa entrar em conflito com os itens destacados (exemplo, ir vestido de Pennywise quando um dos gatilhos é imagens de palhaços).
A ask e o chat estão abertos para dúvidas.
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N.Highlights para RPG no IG.
𝟬𝟯𝗁 ꓻ 含
𝖯𝖤聖𝖢𝖤 : 𝑜𝑓 𝒑.
산 : ℴ𝒻 𝗁𝖾𝖺𝗏𝖾𝗇
𝗆𝖾𝗅𝖺𝗇.𝖼𝑜𝗅𝗂𝖺
𝟭؛𝟵 89'
Dê os devidos créditos à @/iccbunn ON IG.
#bio rp#bio rpg#dark bios#kpop#messy bios#blackpink#bts#rp bios#short bios#twitter bios#random bios#coquette bios#rp br#rpg#highlights#insta bios#rp inspo#messy moodboard#moodboard#jungkook moodboard#messy headers#messy locs#material rpg
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𝐀𝐋𝐃𝐀𝐍𝐑𝐀𝐄: 𝑇ℎ𝑒 𝑆𝑎𝑐𝑟𝑒𝑑 𝑃𝑦𝑟𝑒.
𝐏𝐈𝐑𝐀 𝐒𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐀 ::: um artefato ancestral e precioso, tão antigo quanto a fundação de Aldanrae, a pira sagrada de Hexwood é um objeto feito de um material raro, elemento encontrado somente nas profundezas das montanhas das fronteiras. Embalada por ritos e palavras mágicas, é utilizada para o mais importante dos rituais khajols. Em uma das salas da Academia de Artes Mágicas, uma das mais importantes, se encontra a pira no centro do ambiente, que todas as manhãs queima sacro cardo, a fumaça necessária para fortalecer os khajols. Todos os dias os magos precisam inalar a fumaça, algo que fortalece a conexão com os deuses e potencializa a magia tão essencial para o dia-a-dia dos feiticeiros.
Enquanto todos estavam embriagados pelo desconhecido, embalados pela música e tentando reconhecer uns aos outros, algo perigoso e singular acontecia pelos corredores de Hexwood: a pira sagrada, tão importante para os khajols, desapareceu. Assim como a brisa da noite, passos leves e inaudíveis adentraram o lugar, rompendo barreiras mágicas e furtando algo tão importante.
No dia seguinte ao baile de máscaras do imperador, o ritual khajol de inalar a fumaça não foi realizado. Ninguém estava se sentindo bem o suficiente e estranhamente, por um único dia, o fortalecimento foi deixado de lado. Era final de semana, e apenas no cair da tarde burburinhos começaram a correr por entre os alunos, fofocas e palavras infundadas sobre grandes acontecimentos e roubos. Foi apenas durante a noite que a diretora de Hexwood surgiu antes do jantar para fazer um pronunciamento, erguendo-se de sua acima, no lugar acima dos demais.
"Durante o festejo do baile proporcionado pelo nosso imperador..." Começou Astrea Sigmund, os cabelos avermelhados parecendo arder na mesma intensidade das velas ao seu lado. Ela nada mencionou sobre ninguém ser capaz de reconhecer ninguém na noite anterior. "Alguém se aproveitou dos nossos momentos de alegria para levar algo muito importante: a nossa pira sagrada." O lugar então explodiu em questões indignadas, olhares esbugalhados e dedos erguidos em acusação. Bastou um levantar das mãos da diretora para que todos se silenciassem. "A nossa pira desapareceu, mas não precisam se preocupar: em breve vamos recuperá-la. Ninguém rompe nossas barreiras ou se aproveita de nossa hospitalidade para cometer um crime sem punições. Portanto não se preocupem, em breve teremos de volta o que é nosso." Garantiu, finalizando seu pequeno discurso com um sorriso forçado antes de se afastar do centro.
Os momentos seguintes foram repleto de tensão, pequenos focos de brigas e discussões. Os changelings sabiam bem o que era ter um artefato perdido: o Cálice dos Sonhos ainda não havia sido recuperado, cortando a ligação com o Sonhār. Os khajols foram rápidos em lançar acusações aos seus visitantes indesejados, o caos se instaurando pelas paredes da Academia e elevando os conflitos a outro nível.
INFORMAÇÕES OOC.
Nada melhor que um caos depois de um baile incrível, não é mesmo? Com o baile encerrado, damos início a uma nova etapa do roleplay! Temos o grande acontecimento do roubo da Pira Sagrada, ou pelo menos, é o que se assume até agora.
Os personagens podem deliberar sobre o assunto da forma que preferirem: acusando uns aos outros ou até mesmo defendendo, e não se esqueçam que o Cálice de Wülfhere também foi roubado. Dois objetos importantes sumidos? Há alguma coisa de errada...
Os kahjols não perderem a sua mágica, mas ela está enfraquecida graças à falta do ritual diário.
As interações estão liberadas como novas e as do baile devem ser em flashback, caso queiram continuar. À partir de agora, não é permitido que novas interações dentro do baile aconteçam mais.
Ainda sobre o baile, lembrem-se que os personagens não se lembram de com quem fizeram isso ou aquilo. O que aconteceu é lembrado, mas não a pessoa com quem partilhou aquele momento, porém, é claro que vocês podem combinar entre vocês caso queiram que se lembrem da outra pessoa com alguma característica pessoal e afins.
Não se esqueçam: a tag para starters é #cae:starter e é necessário responder as abertas antes de abrir a própria.
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i'm absolutely begging for a summer love plot where muse a goes on vacation to a beach town and meets muse b — the classic beach boy, tanned, always in the water or chilling by the shore. i need that bittersweet tension of "this won't last forever" mixed with the whirlwind intensity of a love that burns fast and fierce. give me all the sun-soaked moments, salty skin, and the feeling of impending goodbye hanging over every kiss. if you're up for plotting this short but steamy, heartache-filled summer romance, message me or like this post !!
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hello everyone!!! for those who may not know me, i'm calie and in the last year i have dedicated myself to making resources for rps whenever i can. i've been unemployed and for over 13 years relying on my meds that currently cost between $190 (R$1,000) and $240 (R$ 1,300) per month, taking in consideration that minimum wage per month here in brazil is $261 (R$1,412) and i rarely get any freelancer job, that won't cover even 15% of my meds. so with a lot of shame, i depend on my parents to keep up my treatment that cannot be discontinued. my city is broken, has no jobs, and i currently have no conditions to move and start over somewhere else. besides, my city had been once of the cities hit by the big flood in brazil for over a month, which made finding a job even more difficult, since establishments are trying to recover from losses. in these last few months, despite needing money, i've been feeling emotionally exhausted and worried with the situation (of expenses and the tragedy in my state), that i simple cannot focus in any project, therefore not being able to take in commissions (that helped me a lot). with all of that being said, i decided to come here, very ashamed, and expose my situation to offer packs of all my sources that i've done in my time as a creator. if you can help me buying any pack, or a ko-fi (source link), that would immensely help in my situation and i'd be really REALLY grateful. under the "read more" are more details about the packs and pricing.
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Vamos falar sobre tamanhos de imagens de posts?
Oi. 🐰
Trago aqui algumas informações que pesquisei sobre medidas ideais para fotos para que elas não percam a qualidade ou não fiquem cortadas! É muito importante saber e realocar as imagens para que não perca a qualidade ou também para que a informação que venha nela, não fique cortada, principalmente pela grande maioria dos conteúdos estarem sendo responsivos, o importante é sempre pensar em: como essa imagem vai ficar no navegador web e no mobile!
Tamanhos de Imagens no Tumblr
Foto de perfil: 128×128 pixels (recomendado).
Foto de capa: Pelo menos 640×360 pixels; idealmente 3000×1055 pixels.
Imagens compartilhadas no feed: Entre 500×750 pixels e 1280×1920 pixels.
GIFs compartilhados: Largura de 500 pixels e tamanho máximo de 1 MB.
Postagem com uma única imagem: 500 pixels de largura.
Postagem com duas fotos: 245 pixels de largura por imagem.
Postagem com três fotos: 160 pixels de largura por imagem.
Foto em link compartilhado: 130×130 pixels na visualização.
Foto de postagem de áudio: 169×169 pixels.
Foto de postagem patrocinada: Idealmente 1280×1920 pixels.
Tamanhos de Imagens no X (Twitter)
Foto de perfil: 400×400 pixels (recomendado), com tamanho mínimo de 200×200 pixels.
Foto de capa: 1500×500 pixels (recomendado).
Foto no feed: Idealmente 1200×1200 ou 1200×628 pixels; cortada para 600×335 pixels.
Foto para tweet patrocinado: Tamanho mínimo de 600×335 pixels.
Foto em Twitter Card:
Para sites, aplicativos ou carrosséis: 800×418 pixels (proporção 1,91:1) ou 800×800 pixels (proporção 1:1); todas as imagens devem ter o mesmo tamanho.
Para mensagens diretas: 800×418 pixels.
Fonte: Definição Marketing.
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