#rosalialonso
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❝Ele sempre foi um ótimo professor❞ Alec concordou com Rosalia. Havia mesmo passado muito tempo com Fernando nas pistas, fossem elas de kart ou de monopostos de Formula. Muitos conselhos valiosos haviam saído dali, com toda a certeza.
Quando Rosalia se mostrou surpresa pelo chá com rum, Alec levantou a sobrancelha. ❝Porque a surpresa? A imagem que eu passo é de um cara tão chato assim? Que nunca misturaria rum no chá?❞ mas a pergunta era quase retórica, já que pensando um pouco, Alec poderia chegar a conclusão de que 'você é britânico' seria uma ótima resposta para refutá-lo.
Ele precisou revirar os olhos quando ela veio com a ideia da aposta. ❝Eu odeio apostas❞ deixou claro. Havia aprendido sua vida inteira que os riscos que tomava precisavam ser calculados. Por mais que ele realmente achasse que a Red Bull não se reergueria até a última corrida, aquele esporte era uma montanha russa e ele odiava dar sorte ao azar. ❝Sem apostas com você, desculpa. Mas a conta de hoje fica por minha conta❞
Nem mesmo a decepção com o início da temporada foi capaz de afastar o sorriso dos lábios da Alonso ante o elogio a um dos homens de maior importância em sua vida. Fernando era seu herói, sua maior inspiração, aquele que havia dividido a paixão por carros consigo. E quem ela buscava em momentos de dificuldade como aquele. “De fato, se bem me lembro ele costumava compartilhar alguns conselhos pertinentes contigo.” A memória dos dois pilotos juntos invadiu a mente da mais nova, recordando-a de uma época em que tudo parecia mais simples. Quando tudo havia começado. “Com rum?” O arquear da sobrancelha demonstrou a surpresa feminina ante o referido chá, demonstrando um interesse pela bebida nunca antes visto. “Nesse caso, talvez eu acabe mudando um pouco minha opinião.” Admitiu, mesmo que nada a pudesse afastar de um Bourbon no momento. Com um sorriso educado, a jovem requisitou os dois copos, levando-o aos lábios em busca de um pouco de conforto tão logo o recebeu. “Quanto a isso podemos concordar.” O brilho audacioso nas íris azuladas não escondia o quanto Rosalía amava um bom desafio. “Mas por que não tornamos as coisas mais interessantes? Uma aposta. Estou convicta de que não vamos demorar muito para destrona-lo, Alec.” Ela exibiu um sorrisinho.
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— ᴄʟᴏꜱᴇᴅ ꜱᴛᴀʀᴛᴇʀ // @rosalialonso — domingo, após cerimônia de pódio do GP da Austrália // flashback
Com o troféu de segundo lugar em mãos, Sascha deixou o pódio e seguiu em direção à hospitalidade da Red Bull. No caminho, colegas e jornalistas o cumprimentavam e parabenizavam, ao que o piloto agradecia e sorria, satisfeito. Não parou, no entanto, para conversar de verdade com nenhum, pois havia uma pessoa com a qual queria conversar antes de qualquer outra.
Rosalía o havia escutado reclamar do carro no dia anterior, Sascha não havia dito uma palavra positiva para ela sobre a classificação, mas ainda assim ela tinha tentado motivá-lo, então era mais do que justo que ela pudesse ser a primeira a ver de perto o resultado que haviam conquistado naquele dia. — Rosalía — a chamou assim que a viu e aproximou-se com um sorriso nos lábios. — Olhe só o que conseguimos juntos hoje — disse, estendendo o troféu para que ela segurasse. — Deveria ter te escutado ontem e reclamado menos, no fim você tinha razão.
#de quando ele ainda achava que podia confiar nela#ꜱᴀꜱᴄʜᴀ ᴅᴇᴜᴛꜱᴄʜᴇʀ — ᴛʜʀᴇᴀᴅꜱ#— ɢᴩ ᴅᴀ ᴀᴜꜱᴛʀᴀʟɪᴀ#— with rosalialonso
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quanto: sábado (flashback) quem: @rosalialonso
Ao fim do dia, Declan sentia os pés formigando dentro dos sapatos. Ansiedade misturada com excitação fazendo o corpo inteiro vibrar de um jeito que tinha esquecido. Não, não, corte isso. Uma sensação adormecida, pronta para voltar à tona com o estímulo certo. Uma década, anos passados para estar ali. Naquele momento. De volta para as pistas que o pai tinha permitido apenas para promover os negócios da família. Declan sorriu para a noite escura, para a umidade pegajosa (tudo era pegajoso para quem morava na Irlanda), cadenciando os passos. Mudando ligeiramente o caminho para fingir um atrito com a estrategista. "Perdoe-me." 'Escapou', galantemente a segurando pelo cotovelo. "Distração pré-corrida, já deve ter ouvido falar, senhorita... Alonso?"
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— ᴄʟᴏꜱᴇᴅ ꜱᴛᴀʀᴛᴇʀ // @rosalialonso — domingo, após GP do Brasil.
De pole position para sétimo lugar. De todos os resultados esperados, aquele definitivamente não era um dos melhores, embora ainda tivesse pontuado. Allison sabia de seu potencial, sabia que tinha tido chances de vencer, mas tudo o que acontecera levara o rumo de sua corrida para algo inesperado e uma vez que perdeu posições, recuperá-las virou uma tarefa quase impossível. Agora, portanto, só restava beber para esquecer de toda a raiva e estresse que o péssimo resultado lhe tinha causado, mas não queria fazê-lo sozinha e por isso se dirigiu ao quarto do hotel que sabia ser de Rosalía durante o GP, pois imaginava que a amiga provavelmente também tinha motivos para querer beber e esquecer tudo tanto quanto ela.
Bateu algumas vezes na porta e quando ela foi aberta, deu seu melhor sorriso para a mulher. — Então, o que eu tenho que fazer para você concordar em sair desse quartinho e ir encher a cara comigo? Eu até pago a conta do bar, se quiser, sei que você está sendo investigada e não quero que pensem que está desviando dinheiro para beber por aí comigo — brincou, esperando que a mulher não levasse a mal o que ela dizia.
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Sabotagem ou Tentativa de Inovar em seus meios?
Rosalia Alonso deixa claro que faria qualquer coisa para vencer e manda recado as pessoas que descordam dela: "São insanos!"
Aconteceu nesse domingo (dia 21 de abril) o GP da Itália e os resultados da corrida estão longe de ser o assunto mais comentado do fim de semana. Ao final da corrida, os burburinhos já tinham invadido o paddock, e em pouco tempo, a notícia de que Rosalia Alonso teria sabotado a própria equipe havia sido confirmada. A F1 Media teve acesso exclusivo a um print da tela onde o login de Rosalia é o único a alterar os dados da corrida, que resultaram na bagunça de informações que arruinaram a estratégia de Sascha Deutscher.
A F1 Media conversou exclusivamente com Rosalia Alonso e as respostas foram chocantes. A sobrinha de Fernando Alonso não respondeu sobre o pedido em massa de sua demissão, mas declarou que "Quando se busca vencer, é essencial tomar decisões arriscadas, inovar constantemente". Seria então o seu ato de suposta sabotagem o resultado de uma tentativa falha de inovar?
A estrategista espanhola ainda negou qualquer tipo de diferença pessoal entre ela e Sascha Deutscher e novamente deixou claro seu desejo de vitória, dizendo que faria qualquer coisa para atingir seus objetivos. No final da entrevista, ela ainda mandou um recado para as pessoas que ficaram contra ela nessa situação toda: "São insanos".
@rosalialonso
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@rosalialonso
FUBAR 1.06 Aldon Reese & Emma Brunner
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Os personagens a seguir caíram em Activity Check e tem 24 horas para mostrar atividade, respondendo pelo menos 3 personagens diferentes.
@bertiebythesea
@imsureillfindit
@tifosifever
@allisonmackay
@rosalialonso
@celeritvs
@declanpavlova
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[Flashback]
— Uau — a feição de Allison assumiu uma careta em reação a fala dela, uma que demonstrava exatamente que achava do que Rosalía estava dizendo. Mas se a careta não fosse o suficiente para que a amiga entendesse, Allison acrescentou: — Que ameaça doida é essa? Faz nem sentido você mesma ir atrás disso, vai quebrar tuas unhas assim e aí que bom vai ter saído disso? Eu hein, trata de te acalmar, não é como se a Red Bull estivesse acreditando nisso de qualquer forma.
— Ou estão? — acrescentou logo em seguida, percebendo que não tinha aquela informação para falar de maneira tão precisa. — Se estiverem, você me fala que eu vou lá gritar com o seu chefe, não faz sentido nenhum isso. Por que você, logo você, iria sabotar o Sascha e a Red Bull? Só tem doido e velho gagá nesse grid, não duvido que acreditem nessa mentira, mas de qualquer maneira eu resolvo, se preocupa não, só para de socar esse saco de pancadas, esse não é o tipo de vermelho que fica legal nas mãos, se é que me entende.
— academia próxima ao hotel, domingo à noite pós GP Itália
"Depois de um dia como o de hoje, nenhum momento é tarde demais para tentar destruir um saco de pancadas, digo, treinar." Apesar do sorriso irônico pouco amigável em seus lábios, o tom de suas palavras era quase um bom sinal. Ao menos com a amiga por perto havia alguma esperança de que a espanhola se acalmasse. "Sabe que é uma opção deveras tentadora, hum? Mas, por você, eu prometo não fazer isso hoje. O que significa que eu tenho que aguentar exatos... trinta e dois minutos antes de ir atrás de quem quer que possa ser o responsável por essa palhaçada toda." Resmungou, pouco antes de seu próximo golpe soar com um baque seco. "Alguém idiota o suficiente para tentar sujar o nome dos Alonso. Ah mas quando eu encontrar esse hijo de puta... Ele vai desejar que eu fosse tão benevolente com ele quanto fui com o saco de pancadas."
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[Flashback]
A aproximação dela o fez franzir rapidamente o cenho, muito porque não era do tipo de fazer contato e porque gostava do próprio espaço, mas não se afastou. Ao invés de pensar no quão perto Rosalía estava, Sascha focou no que ela lhe dizia e isso o fez esquecer qualquer desconforto que pudesse vir a sentir. — Está me perguntando se eu acho que o problema do carro é sabotagem? — falou em volume bem baixo, apenas para a estrategista ouvir, e logo continuou: — Não acho que seja esse problema, o que sinto agora é mais ligado aos ajustes do carro. Eu sei do que ele é capaz, só não está completamente certo para como eu gosto de dirigir e isso acaba fazendo ele não responder da maneira que eu quero. Se fosse sabotagem, acho que eu estaria bem pior agora. E também me sinto seguro nele, é mais uma questão de velocidade mesmo que não estamos conseguindo atingir — completou sua explicação, mas então olhou brevemente ao redor antes de perguntar: — Acha que devemos nos preocupar com esses rumores? Digo, acha que isso pode ter relação com meu problema na classificação?
— flashback, depois da qualifying da austrália
O franzir do cenho feminino denunciava a confusão de seus pensamentos, à procura de alguma justificativa para a afirmação do loiro. A Alonso havia acompanhado as modificações no carro de perto, além de estudado minuciosamente os gráficos que mostravam seu desempenho e, mesmo assim, não achava uma razão para a dificuldade apresentada. E talvez fosse essa a razão de, subitamente, preocupar-se com os rumores que rondavam o paddock. "Sim, concordo." Ela disse lentamente, umedecendo os lábios antes de minimizar a distância entre eles. Rosalía não podia arriscar que fossem ouvidos, não sem que isso trouxesse repercussões significativamente negativas. "Sas, preciso que você me diga se... O que você pensa sobre o que tem sido falado nos bastidores. A respeito de... alterações." Usar o termo sabotagem parecia que tornaria aquilo real. "Você se sente confortável com a situação atual? E digo inclusive em questão de segurança, porque não estou disposta a arriscar e se você tiver qualquer receio eu preciso saber agora."
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❝Awn... Eu adoro o seu tio, ele é um homem sábio❞ comentou, os lábios se curvando em um sorriso fácil que não era exclusivo para Rosalia naquela semana, apesar de Alec geralmente ser uma figura um pouco mais séria em seu dia a dia. Havia aprendido, com o tempo, a aproveitar as pequenas coisas que lhe aconteciam, e liderar o campeonato por uma semana inteira -mesmo que nunca mais acontecesse- era uma vitória para ele, internamente. ❝Mas se acha que os chás daqui não são fortes, deveria experimentar o chá com rum que eu tomei agora de pouco. Arranca todas as suas frustrações e as empurra garganta abaixo❞ ele prometeu metaforicamente.
Ele pensou sobre a oferta do Bourbon, que era difícil de recusar, então assentiu. ❝Um copo❞ ele disse, o olhar julgador direcionado a ela. Não era muito de beber e estava guardando a sua carta branca de "poder ficar bêbado até cair" para a sua primeira vitória na temporada, que ele ainda tinha esperanças que viria. ❝Eu quero mesmo ver vocês tentando subir para a liderança... É sempre bem vindo uma boa competição❞
O início da temporada de 2024 mostrava-se significativamente distinto aos resultados do ano precedente. Rumo à quarta corrida do campeonato, a Red Bull acumulava apenas um pódio e uma classificação longe do esperado - levantando, assim, questionamentos quanto à competência do time, em especial da estrategista iniciante. Teria sido o ano anterior apenas sorte de principiante? Existiria mesmo algum talento na Alonso mais nova?, esses eram alguns dos murmúrios que acompanhavam a presença da espanhola, deixando um sabor amargo em sua boca. Não entenda mal, Rosalía sempre apreciou um bom desafio - afinal, qualquer apaixonado pelo esporte automobilístico precisava de certa insanidade - no entanto, o aumento da tensão em sua equipe era um fator decerto preocupante. "Receio que uma rodada de chá não será forte o suficiente." O comentário foi seguido de uma risada sem humor. "Tem sido uma bela performance, devo reconhecer. Meu tio sempre falou de seu talento. Mas não se acomode muito, Alec. Ainda pretendemos te dar muito trabalho." As íris claras faiscaram com determinação. "In the meanwhile, um bourbon por minha conta? Deixo você retribuir o favor nas próximas semanas, quando conquistarmos a liderança."
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— "Não é o fim do mundo" — repetiu, resmungando, porque obviamente não era, ainda estava na frente de outros 14 carros, mas aquele não era nem de longe o resultado que Sascha esperava e exigia de si e de seu carro. — Não são nada, mas ainda são 5 carros com os quais terei que me preocupar por pelo menos algumas voltas — justificou e então bufou, desistindo de manter suas reclamações apenas para si porque Rosalía era sua estrategista e tinha que saber o que ele realmente estava achando disso tudo. — O problema é que o carro não respondeu como eu queria, esse resultado foi na maior parte um esforço meu para fazer dar certo, nosso segundo carro ficou ainda mais atrás, então com certeza não estou satisfeito mesmo que seja apenas a primeira semana.
— sábado a noite, após a qualifying.
"Não vou te confortar dizendo que a quali foi boa porque sei que não era o que você esperava, especialmente após o resultado do ano passado." Certamente aquele não era o discurso esperado de uma estrategista na véspera de uma corrida. No entanto, Rosalía era conhecida por sua sinceridade - uma que ela esperava receber em igual dose. "Mas não é o fim do mundo. Você é, afinal, um tri campeão. Então, o que são cinco carros a sua frente?" Os lábios rubros curvaram-se com certa arrogância, inteiramente convicta nas habilidades de @saschadeutscher.
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[Flashback]
— Charminho? — suas reclamações do dia anterior estavam longe de serem charme, estavam mais para preocupações, mas Sascha logo entendeu que Rosalía o estava provocando e sorriu, balançando a cabeça negativamente. — Compadecer não, mas me dar um pouco mais de atenção, sim. Se eu não tivesse reclamado, você não teria focado tanto quanto sei que focou na estratégia para a minha corrida, então de nada e obrigado — tentou retribuir a provocação, mas sua falta de prática naquele estilo de interação fizera tudo o que disse soar apenas como um elogio, o que não era um problema de fato, mas Sascha gostaria de poder soar como ela. — Eu poderia dizer o mesmo para você, mas, como disse, você tem razão, tenho que confiar mais que vocês vão ouvir o que estou dizendo e tomar as decisões certas — respondeu antes de envolvê-la com o braço livre no abraço iniciado por Alonso, tomando cuidado para não machucá-la com o troféu que segurava do outro lado de seu corpo. — Obrigado, não teria conseguido sem você e o time — disse, apertando-a um pouco mais contra seu peito antes de iniciar a separação de seus corpos. — Vai comemorar com o time quando sair daqui? Eles estão falando sobre ir a uma balada exclusiva na cidade, isso é algo que te interessaria?
A tensão nos ombros femininos dissipou-se parcialmente ao final da corrida, o ar escapando de seus pulmões em um suspiro aliviado ao livrar-se do fone. Apesar dos receios partilhados na noite anterior, Sascha havia demonstrado todo seu talento ao conduzir o carro com maestria pela pista, conquistando um espaço muito merecido no pódio. E, por um instante, ela permitiu-se acreditar que os rumores que circulavam o paddock eram apenas isso: rumores. O sorriso nos lábios rubros alargou-se ao identificar a aproximação masculina, seu olhar subindo do suntuoso troféu aos olhos claros do piloto. "Eu sabia que ontem você estava só fazendo charminho para eu me compadecer de você." A provocação acompanhar o tombar da cabeça com um sorrisinho. "Sim, você deveria me ouvir mais vezes, Deutscher." Ela lançou-lhe uma piscadela, minimizando a distância entre eles. "Parabéns, foi uma corrida esplêndida." Disse próximo a seu ouvido ao envolvê-lo em um abraço.
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Era tarde e Allison nem deveria estar ali, mas havia visto Rosalía entrar na academia quando estava dentro do táxi, voltando para o hotel depois da primeira comemoração pelos resultados daquele dia. A piloto sabia que as coisas não deveriam estar nada boas para a estrategista da Red Bull, que considerava uma amiga, então pediu para que o carro parasse e entrou no prédio, seguindo Rosalía. Sua presença não passou despercebida, o que ela realmente não esperava que acontecesse, mas estranhou ao ouvir o aviso da mulher, expulsando-a para longe dali. — Cálmate, niña — respondeu no idioma dela antes de voltar para o inglês. — Vi você entrando aqui e está tarde para treinos, então resolvi ver como você está, não estou aqui para te encher de perguntas — esclareceu, mas iria embora se realmente fosse aquilo que Rosalía quisesse. — As coisas hoje não terminaram muito bem para você e só quero garantir que não vai fazer o que está fazendo com esse saco de pancadas com alguém de verdade.
— academia próxima ao hotel, domingo à noite pós GP Itália
O pulsar do sangue feminino ecoava por seus pensamentos, enrubescendo sua pele com uma ira tão profunda que Rosalía se via propensa a feitos inimagináveis - e que provavelmente em nada contribuiriam para manter seu emprego no momento. Maldita hora em que havia se apaixonado por aquele esporte. Ah se apenas tivesse ouvido as súplicas de sua mãe… Uma carreira na medicina parecia muito mais apelativa naquele momento. Incapaz de lidar com toda a agitação causada pelos novos rumores, e a perseguição latente da imprensa, a espanhola buscou refúgio em uma academia não muito afastada do hotel, onde poderia encontrar um pouco de privacidade. Já se passava da meia noite e a única coisa que se podia ouvir era o impacto de seus socos contra o saco de pancadas, um que vinha perdendo parte da força com o passar das horas. Não importava porém, quão fatigada se sentisse fisicamente, seus pensamentos ainda rugiam por justiça. “Vete. No tengo nada que decir.” O tom arisco denunciava seu estado de ânimo, a mulher sequer se dando ao trabalho de voltar-se para a porta recém aberta.
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[Flashback]
O problema ali não era falta de confiança no trabalho de seus mecânicos e engenheiros, mas sim que Sascha sentia que ainda teria de fazer todo o trabalho sozinho no dia seguinte. Mas não podia dizer isso em voz alta, não durante apenas a primeira semana da temporada, não quando Rosalía parecia minimamente confiante. Confiava em seu time, mas suas esperanças para o domingo estavam todas apenas em si mesmo. — Eu não diria diferente, mas por falta de palavra melhor usemos essa mesmo. Ele parecia bem mais fácil de guiar nos testes, hoje eu tive que brigar com ele, não sei como vai ser amanhã, mas não vejo algo que possamos fazer de imediato. Qualquer modificação, terá que ficar para o GP do Canadá, o que havia para ser feito nesse, já foi — concluiu sem esconder o descontentamento em seu rosto.
— flashback, depois da qualifying da austrália
O erguer da sobrancelha acompanhou um discreto curvar de lábios, aquele que reconhecia no piloto sua própria determinação. E quem imaginaria que, anos mais tarde, Rosalía sentiria na própria pele os desafios que seus estrategistas haviam sofrido consigo? "Depois do ano passado, achei que estaria animado por um pouco de desafio." Ela meneou a cabeça em provocação, recordando-se do que havia sido uma temporada perfeita - e sem fortes emoções. "O desgaste dos pneus também foi acima do esperado, em especial se comparado ao ano anterior. Estive dando uma olhada nos gráficos e não me pareceram muito promissores, será algo a se atentar amanhã." Aquela era uma de suas maiores preocupações no momento, incerta se o problema era uma redução na qualidade da Pirelli ou se estaria relacionado aos rumores que se espalhavam pelo paddock. "Nenhum de nós está. Mas agora há pouco a se fazer. Os engenheiros estão realizando os últimos ajustes no carro com base nos inputs que você deu mais cedo. Só nos resta confiar no trabalho deles." Mas o loiro já sabia disso e Rosa não era o tipo de pessoa que se dava ao trabalho de dizer o óbvio. Não, seu propósito ali era outro. Com um último olhar por cima do ombro, a morena aproximou-se do piloto, seu olhar demonstrando a inquietação que vinha se acumulando em suas entranhas há algumas horas. "Preciso saber quão alarmado você está com o carro, Sascha. Se... Parece muito diferente dos primeiros testes da temporada."
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— sábado, antes do GP da Austrália
Relembre. Declan concentrou na respiração tudo o que precisava para não sair completamente da linha. Suas mãos indo para trás das costas, os dedos fechando ao redor do pulso cujo punho fechava e ficava branco de esforço. Memória de longos e grossos cabelos enrolados, de um arco belíssimo da coluna feminina. Lambeu os lábios, assentindo como quem não tinha culpa. Nenhuma além do som ecoando, fantasma, nos ouvidos que o sangue corria com força. De trilhar um caminho sobre a pele delicada do pescoço e segurar suas mãos acima da cabeça. "Se for tão boa quanto clama, senhorita Alonso, eu não serei nada além de um aborrecimento que deveria estar aposentado." Começou expondo um lado da realidade, daquele que todo mundo parecia pensar - e nunca colocando para fora. Declan tinha um relações públicas perfeito nesse caso, usando toda a personalidade orgulhosa e magnética do piloto dourado da Ferrari ao seu favor. Uma pena que ele tinha que se interessar por alguém que não devia. "Mas, para seu azar, não vim aqui apenas para sentir que estou de volta. Eu voltei para ganhar, Rosalía, e que surpresa... Quanta surpresa..." A mão saiu da restrição para dentro do paletó, um envelope pequeno e escuro tirado e estendido para a mulher. "Uma surpresa ter conseguido um quarto no hotel do lado da pista, sem associação alguma ao meu nome." A pele da nuca arrepiou, o disfarce no pentear dos cachos para longe do rosto. De descer os dedos pela lateral da mandíbula e passar o polegar sobre o lábio inferior. "Quer tentar uma vantagem para seu time? Me cansando a noite toda e prejudicando meu desempenho amanhã?"
— sábado, antes do GP da Austrália
A excitação que mesclava-se ao nervosismo frente à primeira corrida do ano era responsável por uma euforia de quê singular, causando a agitação palpável que pairava sobre o paddock. Não era de se estranhar, então, que estivessem todos concentrados em seus próprios objetivos. Na vitória do dia seguinte. No entanto, nem mesmo o fim do mundo seria capaz de atenuar o magnetismo resultante da presença do Pavlova - um que parecia atrair a Alonso mesmo que de maneira involuntária. O choque de seus corpos trouxe uma sensação familiar, um calor semelhante àquele experimentado nas praias caribenhas, onde as estrelas haviam sido testemunhas de uma paixão arrebatadora. Uma que, agora, parecia parte de uma realidade distante, intangível. "Sim, conheço a sensação." Ela respondeu com o olhar sobre o dele, a respiração entrecortada como reflexo à proximidade. A morena pigarreou, a postura endireitada mesmo que não tivesse sido capaz de aumentar a distância entre eles, não quando ela parecia-lhe tão reconfortante. "Ansioso por sua volta, senhor McCarthy? Se bem me recordo de seus dias nas pistas, posso presumir que fará de tudo para dificultar minha vida, hum?" Ela exibiu um sorrisinho, não escondendo o quanto estava ansiosa pelo desafio.
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