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Jornada DevOps - Aula 3 - Parte 1
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Jornada DevOps. Aula 3 – Parte 1
Confiança e experimentação são necessários para uma jornada DevOps.
Realizar testes desde o inicio do processo de desenvolvimento da solução.
Dividir os problemas em casos menores ajuda.
Elaborar testes A/B, criar hipóteses e experimentar.
Fatos e dados devem ser estrutura de apoio para tomada de decisões e eliminam discussões com base em achismo.
[DevOps – Conceitos Basicos]
- Cultura colaborativa, facilitação, transparência e confiança:
- Lean, Scrum, definição de pronto, Kanban, XP, Kata, Teoria das restrições:
A definição de pronto precisa ser definida para o time como um todo.
- Integração continua, entrega continua e implantação continua:
Integrar código de forma continua.
Entregar de forma continua, significa estar pronto para ser liberado em produção de forma continua.
Implantação continua, é entregar em produção de forma continua, este precisa de maturidade maior para ser implementado.
- Telemetria, Experimentação, feedback continuo, Teste A/B:
- Revisão de código, Gestão de mudança, Segurança continua:
Programação em pares para revisão de código;
GEMUD, o controle de mudança é importante ser definido. Quanto mais automação, menos controle de mudança é necessária.
- Pipeline de implantação, automação de testes, TDD:
Criação de pipelines de implantação e integração. (Importante tanto para Dev quanto para Ops)
Automação de testes utilizando metodologia de desenvolvimento TDD (Test Driven Development)
- Microserviços, APIs, Infraestrutura como código, releases de baixo risco, injeção de falhas:
Ao quebrar serviços maiores ou sistemas monolíticos em microserviços que por si só entregam solução para determinado problema é uma forma simples de criar plataformas escaláveis de forma rápida e segura pois este acaba sendo isolado do resto dos outros serviços e assim tirando amarras de escalonamento tanto up quando down.
APIs e Infraestrutura as a code, não há mais apego ao ambiente, os ambientes são provisionados de forma automatizada e não criam identidade com o administrador.
Release de baixo risco, quanto mais automatizado e validado o processo de integração e implantação, menor os riscos das releases.
Injeção de falhas, simular falhas no ambiente de forma controlada para testar a resiliência do ambiente e buscar melhoria continua.
[DevOps Calms]
Para construir pontes entre as áreas é necessário ter respeito pelo outro.
Aceitar mudanças pois elas são uma certeza.
Quanto menores os itens de backlog melhor.
“O DevOps é uma abordagem que junta diversas disciplinas para que você consiga chegar do outro lado mais cedo(resolver os problemas).”
[Divida T��cnica]
Representa resultado de decisões de curto prazo que geram problemas complexos de serem resolvidos com o passar do tempo. Geralmente ocorrem por conta de pressão de prazos.
Acaba causando redução da eficiência da equipe e gera aumento do TCO. (gasta mais).
- Causas de dívida técnica:
· Ausencia de testes.
· Requisitos não claros.
· Documentação pobre.
· Pouco foco em fatoração.
· Equipes não colaborativas.
· Conflitos de interesse.
· Pressão de chefes e áreas de negócios.
[Principios Lean]
· Fluxo de valor: Necessidade do cliente até a entrega.
· Mapeamento do fluxo de valor: Visa entender como o processo funciona com foco na entrega de valor ao cliente e identifica gargalos e desperdícios.
· Gemba: É o local onde as coisas acontecem, onde o time trabalha para gerar valor ao cliente. Ir ao gemba e sentir a dor do time para conseguir apoiar de forma a eliminar desperdícios e acelerar o fluxo da esquerda -> direita.
· Sala de guerra: A sala de guerra é para resolver um problema antes dele se tornar algo muito maior.
[Pipeline Padrão]
Ambientes e fluxo:
· Desenvolvimento: Check-in código > Build Codigo > Execução dos scripts de bando de dados > Publicação do código.
· Homologação: Aprovação do gerente no Release server Management > Execução dos scripts de banco de dados > Publicação do código > Aprovação dos usuários no Release server management.
· Produção: Pré-aprovação do gerente do Release server Management > Execução dos scripts de banco de dados > Publicação do código.
[Três Maneiras do DevOps]
As 3 maneiras são os 3 pilares do DevOps:
1° Maneira Fluxo: Acelerar o fluxo dos desenvolvedores da esquerda para da direita.
Dev (Empresa) -> Ops (Cliente)
Principios práticos:
1- Tornar o trabalho visível.
2- Reduzir o tamanho dos lotes e intervalos. (Reduzir as estórias de usuários)
3- Aplicar a teoria das restrições e otimizar o fluxo. (Identificação de gargalos).
4- Remover desperdícios e manter o foco no cliente.
5- Reduzir o numero de transferências. (Handoff). Automatizar processos.
6- Incorporar qualidade na origem do processo.
7- Limitar o trabalho em andamento. (WIP).
8- Infraestrutura como código e self servisse.
9- Integração, entrega e implantação continua.
10- Testes automatizados e desenvolvimento orientado a testes (TDD).
11- Arquitetura e releases de baixo risco.
2° Maneira – Feedback: Ter rápido feedback em todos os estágios do fluxo de valor (Direita p/ esquerda).
Principios de pratica:
Todos precisam saber que existe um problema. (Andon)
Qualidade próxima da fonte, pensado desde o início.
Informações de monitoramento e telemetria precisa ser para todos.
Equipes Dev e Ops compartilham o problema entre si e atuam juntos para entregar uma solução o mais rápido possível. Não existe deixar a bucha para Ops quando o desenvolvimento acabou e a implantação foi feita. Todos precisam colaborar para que exista sinergia e comprometimento com a meta, que deve ser sempre entregar o valor para o cliente.
3° Maneira – Aprendizado continuo: Cultura da alto confiança que permite correr riscos e potencializar o aprendizado continuo.
Principios de pratica:
Pensar na melhoria como um todo e não só na resolução do seu problema.
[Sistemas de registro de engajamento]
[Papeis do DevOps]
Dono do produto: A voz interna da empresa na equipe que define as funcionalidades. (Product Owner)
Desenvolvimento: Cria as funcionalidades dos aplicativos/produtos.
QA: Realiza loop de feedback para garantir a qualidade do produto desenvolvido.
Operações: Manter o ambiente de produção e alcance do SLA.
Segurança: Manter a segurança dos sistemas de dados.
Gerente de release: Administrar e coordenar implantação em produção.
Gerente de fluxo: Garantir que alcance os requisitos do cliente.
[Lei de Conway]
A comunicação depende da estrutura organizacional da empresa.
Comando e controle:
Característica:
· Trás pouca colaboração e comunicação ineficaz.
Resultado:
· Sistemas centralizados, processos engessados e lentidão de resposta ao mercado e aos clientes.
Organizações flexíveis:
Característica:
· Forte colaboração e objetivos compartilhados.
Resultado:
· Sistemas modulares, fluxo de valor efetivo, adaptabilidade para atender ao mercado e clientes.
[Etapas]
1- Equipe dedicada: Monte uma equipe multidisciplinar com os melhores generalistas que possui no time e coloque-os em um espaço físico reservado para a execução desta atividade. (A equipe precisa ter um bom relacionamento entre si)
2- Meta Smart: Equipes precisam ter autonomia para combinar uma meta compartilhada.
3- Sprints curtos: Entrega constante e adaptação do plano sempre que necessário.
4- Requisitos não funcionais: Reservar pelo menos 20% do sprint para o ciclo de melhoria visando diminuir dívida técnica.
5- Visibilidade: Disponibilizar informação atual com evolução das melhorias
6- Ferramentas: Backlog unificado entre as equipes gera maior empatia.
“No DevOps você resolve o problema sem precisar de chefes ou de aprovação de estruturas hierárquicas para dizer que sim ou não, isso acelera as entregas.”
- Integrando Ops no trabalho diário do Dev.
É necessário considerar a inclusão de Ops nas reuniões dos desenvolvedores e nisso compartilhar o processo com transparência e contribuir com a colaboração entre os times.
Fluxo DevOps:
Identificar problemas -> Inovar criando soluções -> Medir resultados.
[Resumão]
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Como interpretar um estudo científico?
Nunca se ouviu falar tanto em evidência, revisão, placebo e outros termos outrora restritos à academia. A pandemia nos aproximou da ciência e de seus bastidores, mas a interpretação dos resultados de pesquisa é um processo complexo, que exige certo conhecimento técnico e olhar crítico.
Conversamos com cientistas para desvendar um pouco destes meandros. Vamos usar como base um estudo randomizado controlado duplo cego, que é considerado o ideal para comprovar a ação de um medicamento ou vacina. Só 13% dos medicamentos ou vacinas idealizados na bancada chegam a ser aprovados para uso depois de passar pelo escrutínio dos testes.
A pergunta
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
A pesquisa começa com uma hipótese, isto é, uma pergunta a ser respondida e originária de experiências anteriores. Também se define o desfecho esperado, isto é, qual será a medida de sucesso da intervenção.
Os voluntários
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
É hora de delimitar o universo do estudo, a quantidade e o perfil das pessoas que serão voluntárias: sexo, etnia, idade e se há presença de outras doenças ou não. Quanto maior e mais diversa a população, mais confiável será o resultado. Nos primeiros testes de um remédio, geralmente os participantes são adultos saudáveis. Depois, o escopo aumenta para incluir idosos, gestantes, crianças etc.
A divisão de grupos
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
Os recrutados são repartidos por sorteio em dois grupos: um receberá o remédio, outro será o grupo controle — que toma um placebo (droga falsa) ou recebe o tratamento convencional para a doença. A divisão precisa ser aleatória para impedir que o pesquisador coloque alguém mais adequado no grupo da medicação, o que influenciaria os resultados a seu favor.
O cegamento
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
Durante um período predeterminado, os participantes tomam o remédio ou o placebo. Ninguém sabe quem está tomando o quê (nem os cientistas), pois o efeito psicológico pode mudar o comportamento da pessoa e até sua própria resposta fisiológica — há vários relatos do tipo na literatura. Se souber o que está administrando, o próprio pesquisador pode ficar sugestionado em sua avaliação.
A análise dos achados
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
Findo o período de intervenção, os pesquisadores “abrem” os dados e verificam o que aconteceu nos dois grupos. Os resultados são acompanhados de um intervalo de confiança, uma espécie de margem de erro das pesquisas eleitorais, acompanhada de uma porcentagem que define a confiabilidade do dado. Quanto maior essa porcentagem (e menor a margem), melhor. A precisão do intervalo de confiança dos melhores estudos, como os das vacinas, é de 95%.
A redação do artigo
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
O trabalho reúne todas as informações e resultados brutos, como os dados clínicos dos voluntários ou os níveis de alguma substância no sangue. Em linhas gerais, a estrutura do texto segue a lógica: resumo (um apanhado de como o estudo foi feito e o que descobriu), introdução (que contextualiza a pesquisa), metodologia, resultados e as conclusões obtidas.
A revisão dos pares
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
Depois de escrito, o artigo é enviado a um periódico, que é uma espécie de revista científica temática. Antes da publicação, contudo, o texto é revisado (e, se preciso, questionado) por outros cientistas que não estão envolvidos na investigação. Desconfie dos profissionais que preferem jogar discussões logo de cara para o público em geral: os resultados devem ser discutidos antes com os pares.
A publicação
<span class=”hidden”>–</span>Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
O periódico em que o artigo sai pesa bastante. Quanto mais reputada a revista, mais rigorosa a seleção dos artigos. Nesse contexto, existem tanto as respeitadas como as predatórias, que aceitam qualquer texto em nome do lucro — elas são usadas por pessoas mal-intencionadas para suportar conclusões duvidosas. Vale consultar o fator de impacto do periódico, medida encontrada na internet.
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Outros tipos de estudo
Eles são importantes, mas, sozinhos, não comprovam a eficácia de uma terapia:
In vitro: Provas em células isoladas para verificar o potencial da droga. Por exemplo, a capacidade de matar um vírus ou reduzir inflamação.
Observacional: É feito sem grupo controle e placebo. Só com ele, não dá para saber se a pessoa melhorou pelo remédio ou por outro fator.
Em animais: Etapa que antecede os testes em humanos. Aqui se obtêm dados preliminares sobre eficácia e resposta do organismo ao remédio.
Pré-clínica: Abrange os ensaios que avaliam o potencial terapêutico do remédio. Primeiro em células isoladas, depois em testes com animais.
Mandamentos para analisar os resultados de um estudo
1. Leia atentamente o resumo, que conta a metodologia e os principais achados.
2. Procure as limitações, que são descritas nas conclusões do artigo.
3. Número pequeno de pessoas avaliadas compromete a confiabilidade.
4. As conclusões de trabalhos pré-print (sem revisão) devem ser vistas com cautela.
5. Testes pré-clínicos não podem ser extrapolados para seres humanos.
6. Grandes milagres? Desconfie do santo. Na dúvida, verifique se outras pesquisas confirmam os dados do trabalho em questão.
As etapas antes da aprovação de um medicamento
O esquema vale também para os testes com vacinas:
Pré-clínica: Abrange os ensaios que avaliam o potencial terapêutico do remédio. Primeiro em células isoladas, depois em testes com animais.
Fase 1: Algumas dezenas de voluntários recebem o composto para atestar sua segurança e observar se há efeitos colaterais graves.
Fase 2: Envolve centenas de participantes. Além da segurança, define a dose ideal e analisa a resposta do organismo à medicação.
Fase 3: Etapa final, com dezenas de milhares de indivíduos. Vê os efeitos colaterais menos comuns e atesta a eficácia da estratégia.
Fase 4: Depois da aprovação, o monitoramento continua, em busca de efeitos a longo prazo, benefícios secundários e reações adversas raras.
Fontes: Fontes: Luiz Gustavo de Almeida, coordenador dos projetos educacionais do Instituto Questão de Ciência (IQC); Marcelo Takeshi Yamashita, diretor do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp); Laura de Freitas, farmacêutica e bioquímica, doutora pela Unesp, criadora do canal Nunca Vi 1 Cientista
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Vacina russa: Embaixador promete entregar estudos de imunização contra covid-19 na Câmara
O compromisso foi assumido em audiência pública realizada nesta quarta-feira Sergey Akopov, embaixador da Rússia no Brasil, participa de comissão na Câmara dos Deputados Gustavo Sales/Câmara dos Deputados O embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, afirmou que irá compartilhar os estudos iniciais da vacina contra a covid-19 com a comissão externa da Câmara que acompanha as ações de enfrentamento ao novo coronavírus. O compromisso foi assumido em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira. Os russos ainda não deram prazo para que esses estudos, que têm cerca de 600 páginas, sejam encaminhados à comissão. Os governos do Paraná e da Rússia firmaram um convênio no início deste mês para produzir a vacina no Brasil. Apesar do otimismo demonstrado pelos russos, a imunização ainda é cercada de dúvidas, pois as fases iniciais de estudo não estão disponíveis à comunidade científica e ao público. De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (TecPar), os estudos das fases 1 e 2 da vacina já foram entregues ao instituto, mas ainda estão sob sigilo por acordo de confidencialidade. O TecPar será o responsável pela produção da vacina no Brasil pelo acordo firmado. “Os estudos já estão sendo enviados para nós, parte deles já está sendo analisado internamente. Mas como temos esse termo de confidencialidade, esses estudos farão parte dos protocolos que serão submetidos aos nossos órgãos reguladores. Comissão de Ética e Pesquisa, Anvisa e assim por diante”, afirmou o diretor-presidente do TecPar. Batizada de Sputnik V, a vacina em desenvolvimento na Rússia já está na fase final de estudos e foi a primeira vacina registrada contra a covid-19 no mundo. Apesar da rapidez no desenvolvimento, pouco se sabe sobre o medicamento até o momento. A intenção do governo russo é que a vacinação em massa da população comece em outubro, mas a falta de transparência e de publicação de dados gera desconfiança. Não há divulgação de detalhes dos estudos da fase inicial de testes que a comissão terá acesso. Para a bióloga Natália Pasternak, pesquisadora do ICB-USP e presidente do Instituto Questão de Ciência, a falta de transparência é malvista e não representa boas práticas científicas. “No momento todas as vacinas sérias feitas por empresas e universidades de renome estão comprometidas com a transparência. Isso não foi feito com a vacina da Rússia que para nós, cientistas, não existe. Não sabemos nada sobre ela até agora, qual é a tecnologia empregada, os resultados da fase pré-clínica. Não foi feita uma única publicação”, diz. Pasternak afirma que, mesmo com atrasos, os ensaios pré-clínicos e resultados das fases 1 e 2 das outras vacinas em desenvolvimento foram publicados em revistas científicas prestigiadas, que têm um sistema de revisão por pares. Em informações divulgadas na semana passada, o governo russo informou que a vacina usa dois adenovírus de resfriados comuns, o Ad26 e o Ad5, para produzir a resposta imune no organismo. Neles, insere-se um trecho do RNA do coronavírus, responsável por codificar a proteína S (de “spike” ou espícula, estrutura usada pelo vírus para se ligar às células do hospedeiro).
Alexander Zemlianichenko Jr/ Russian Direct Investment Fund via AP Esse material genético viral, quando liberado na célula do paciente, induz à produção da proteína S, o que por sua vez induz uma reação de defesa do organismo na forma de anticorpos anti-Sars-CoV-2. Os adenovírus são vírus tradicionalmente utilizados para a produção de fármacos. As vacinas com os adenovírus possuem uma versão atenuada do vírus, o que impede que provoquem infecção no organismo, servindo apenas como vetores para levar o material do vírus ao qual se deseja imunizar para dentro das células.
Leia o artigo original em: Valor.com.br
Via: Blog da Fefe
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Vacina russa: Embaixador promete entregar estudos de imunização contra covid-19 na Câmara
O compromisso foi assumido em audiência pública realizada nesta quarta-feira Sergey Akopov, embaixador da Rússia no Brasil, participa de comissão na Câmara dos Deputados Gustavo Sales/Câmara dos Deputados O embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, afirmou que irá compartilhar os estudos iniciais da vacina contra a covid-19 com a comissão externa da Câmara que acompanha as ações de enfrentamento ao novo coronavírus. O compromisso foi assumido em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira. Os russos ainda não deram prazo para que esses estudos, que têm cerca de 600 páginas, sejam encaminhados à comissão. Os governos do Paraná e da Rússia firmaram um convênio no início deste mês para produzir a vacina no Brasil. Apesar do otimismo demonstrado pelos russos, a imunização ainda é cercada de dúvidas, pois as fases iniciais de estudo não estão disponíveis à comunidade científica e ao público. De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (TecPar), os estudos das fases 1 e 2 da vacina já foram entregues ao instituto, mas ainda estão sob sigilo por acordo de confidencialidade. O TecPar será o responsável pela produção da vacina no Brasil pelo acordo firmado. "Os estudos já estão sendo enviados para nós, parte deles já está sendo analisado internamente. Mas como temos esse termo de confidencialidade, esses estudos farão parte dos protocolos que serão submetidos aos nossos órgãos reguladores. Comissão de Ética e Pesquisa, Anvisa e assim por diante", afirmou o diretor-presidente do TecPar. Batizada de Sputnik V, a vacina em desenvolvimento na Rússia já está na fase final de estudos e foi a primeira vacina registrada contra a covid-19 no mundo. Apesar da rapidez no desenvolvimento, pouco se sabe sobre o medicamento até o momento. A intenção do governo russo é que a vacinação em massa da população comece em outubro, mas a falta de transparência e de publicação de dados gera desconfiança. Não há divulgação de detalhes dos estudos da fase inicial de testes que a comissão terá acesso. Para a bióloga Natália Pasternak, pesquisadora do ICB-USP e presidente do Instituto Questão de Ciência, a falta de transparência é malvista e não representa boas práticas científicas. "No momento todas as vacinas sérias feitas por empresas e universidades de renome estão comprometidas com a transparência. Isso não foi feito com a vacina da Rússia que para nós, cientistas, não existe. Não sabemos nada sobre ela até agora, qual é a tecnologia empregada, os resultados da fase pré-clínica. Não foi feita uma única publicação", diz. Pasternak afirma que, mesmo com atrasos, os ensaios pré-clínicos e resultados das fases 1 e 2 das outras vacinas em desenvolvimento foram publicados em revistas científicas prestigiadas, que têm um sistema de revisão por pares. Em informações divulgadas na semana passada, o governo russo informou que a vacina usa dois adenovírus de resfriados comuns, o Ad26 e o Ad5, para produzir a resposta imune no organismo. Neles, insere-se um trecho do RNA do coronavírus, responsável por codificar a proteína S (de "spike" ou espícula, estrutura usada pelo vírus para se ligar às células do hospedeiro). Alexander Zemlianichenko Jr/ Russian Direct Investment Fund via AP Esse material genético viral, quando liberado na célula do paciente, induz à produção da proteína S, o que por sua vez induz uma reação de defesa do organismo na forma de anticorpos anti-Sars-CoV-2. Os adenovírus são vírus tradicionalmente utilizados para a produção de fármacos. As vacinas com os adenovírus possuem uma versão atenuada do vírus, o que impede que provoquem infecção no organismo, servindo apenas como vetores para levar o material do vírus ao qual se deseja imunizar para dentro das células. Vacina russa: Embaixador promete entregar estudos de imunização contra covid-19 na Câmara
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