#reflexos mais lentos que os da minha avó
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anditwentlikethis · 1 year ago
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e por amor de deus TIREM O ADAN DA BALIZA
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youngfcs · 3 years ago
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Oiie, Cib, tudo bem? Aproveitando o dia das mães?
Eu, sinceramente, imagino realmente os personagens brancos também quando eu leio um livro, porque eu consumo bastante livro e série que as protagonistas, ou parceiras românticas dos protagonistas normalmente tendem a ter cabelo escuros, longos e ser branca. E eu entrei no universo do Wattpad aos 12, hoje eu tenho 18, e sempre era morena, sabe? E quando era loira, a pessoa descrevia só no início da história e eu até acabava me esquecendo. Aí eu estranhava quando chegava no capítulo 20 e pouco e dizia loira/ruiva ou de outra etnia.
Eu perguntei porque eu sou negra, light skin, e eu nunca vejo ninguém descrevendo brancos. Minha história tem muitos protagonistas e eu queria diferenciá-lo cada um mesmo quando são da mesma "cor". E sim, eu concordo completamente com não comparar com comida, sabe? Porque ninguém vai dizer "fulana tinha pele de cor de arroz" pra uma personagem branca, então não tem motivos pra descrever alguém não-branco assim. E mesmo se alguém descrevesse, ainda seria estranho em qualquer etnia (não querendo militar aqui KKK).
Eu perguntei pra você porque é alguém que realmente tenta vê todos os lados, sabe? Eu sei que tem outros tumblrs, principalmente de escrita, mas gosto que você tenta trazer o que você já viu, escutou falar e tem uma opinião formada sobre, sabe? (Desculpa, eu falo muito sabe kkkk). E também você dá uma resposta rápida, também. Então muito obrigada, Cib <3
Você acha que ficaria ruim descrever que a personagem é branca, mas tem um leve bronzeado por conta do sol? Ou que o tom de pele dela é quente ao invés de frio?
Olá, anon! Tudo bem sim, aproveitei bastante com minha mãe, avó e tias <3 e você?
Eu super entendo você, porque também vim de uma época que os livros não eram tão diversificados, e tudo que eu consumia (livros, filmes, séries etc) eram personagens brancos, então automaticamente quando você está lendo, você já imagina o personagem dessa cor. Infelizmente, é um reflexo da nossa sociedade porém que agora está mudando (a passos lentos). Vamos ter uma Annabeth negra/preta, e um novo Doctor (de Doctor Who) também negro, e isso é bem importante. Muita gente fica com raiva porque "ah, fulana no livro é branca então deveria ser adaptada branca também", no entanto, não tem personagens negros ou de outras etnias suficiente nos livros, então como eles estarão da adaptação? Agora que essa realidade está mudando.
Eu talvez ainda possa descrever a cor dos olhos como cor de chocolate, ou café, ou etc. Mas descrever os olhos são bem diferentes do que descrever a pele, e acho que nos dias de hoje, isso não cabe mais, sabe? Entendo que era "aceitável" (mesmo que não correto) em outra época, mas agora entendemos que isso não é legal. Por isso também que to refazendo tantas coisas aqui no tumblr, porque fui me educando e amadurecendo.
Entendo sim, acho válido você também perguntar a outros tumblrs de escrita que são mais voltados para isso, porque eles podem te dar uma resposta mais concreta ou certa, sabe?
Não vejo nenhum problema nisso! Sempre vejo em livros que a pele da pessoa é apenas "bronzeada", e eu tipo, gente mas ninguém nasce com a pele bronzeada, a pele ou é branca e está com um dom dourado pra ficar bronzeado ou já é uma pele com tonalidade mais escura, e fica ainda mais escura por conta do bronze. Você pode fazer uma comparação também, que a pele antes dela era branca mas por ter passado tanto tempo ao sol, que sua pele adquiriu um tom de dourado, ou um tom mais escuro. Pode falar que apareceram algumas sardas por conta disso, etc.
(cib)
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fanficsthuglife · 6 years ago
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Smooth Criminal: Capitulo 80 - break my fall
POV KRISTEN SILVER
Meu nervosismo aumentava cada vez mais, minhas mãos estão trêmulas enquanto tento de alguma mentira terminar de arrumar os meus cabelos. Jennifer me olha pelo reflexo do espelho, seu descontentamento chegava a ser vergonhoso, o que tínhamos começado semanas atras estava acabado e novamente voltamos a ser duas estranhas tentando sobreviver juntas.
Escuto duas batidas leves na porta,  Jennifer se limita a falar apenas um: está aberta.
Vejo Harry adentrar por ela com um meio sorriso em seu rosto, a covinha que formava em suas bochechas, os lábios finos se formavam para falar pronunciar o meu nome.
Em seus braços estava um buque de flores, margaridas.
-Isso aqui é de uma senhora, ela está procurando por você. -fala pausadamente olhando para as flores em suas mãos.
-Uma senhora?
-Sim! -ri pelo nariz -Ela está com outras pessoas, acho que você os convidou. Certo? -engulo a seco, tento não parecer transtornada na frente dele. Dou passos lentos chegando na frente do seu corpo, estico o braço para pegar as flores.
-São amigos da faculdade. -minto -Grandes amigos.
-Você tendo amigos! -Jennifer ri irônica -Essa é nova.
-Desde quando sabe sobre a minha vida? Além de quantas vezes o meu marido vai ao banheiro.
-Está começando a ser ridícula.
-Você está começando a me deixar irritada. Eu estou tentando -me viro em sua direção -Estou tentando manter minha família unida, tentando me redimir e você parece que me quer dentro de um manicômio. O que vai ganhar com isso? Minha vida? Meu marido e meu filho?
-Eu nunca quis sua vida. -fala sarcástica.
-Kristen, tem uma festa lá embaixo e não podemos perder tempo com pessoas mesquinhas. -Harry estende a mão para mim, isso me deixa tranquila, me faz respirar fundo como se tirasse todo o peso sob meus ombros. Deixo Jennifer e sua amargura de lado, não queria surtar na frente de todos.
Era isso que minha família queria. Me ver trancafiada em um maldito manicômio.
-Eles não são amigos de faculdade. -murmuro para Harry, que encurta os passos até ficar parado ao meu lado. -Não vou mentir para você.
-Quem são?
-Pessoas que cuidaram de mim quando estava nas mãos de Bieber.  Todos eles. -Harry não demonstra nenhuma reação, passa a língua entre os lábios e bufa.
-Isso vai te fazer bem? -balanço a cabeça positivamente, o sorriso sem jeito brota em seus lábios. -Se te faz bem, não vai ser eu que irei impedir.
Poderia permanecer com a mentira, inventar uma história sobre todos eles. Mas eu não quero ser uma mentirosa, por mais que fosse boa com elas, jamais voltaria a mentir para ele.
Vejo da escada minha sala completamente cheia de pessoas, algumas que eu não conhecia, outras que mal falava comigo desde o tempo da academia de polícia. Aperto um pouco mais sua mão, os dedos dele me apertam de volta como se tentasse me avisar "fique calma, tudo vai ocorrer bem"
-Onde está Benjamim?
-Com minha mãe.
-Você já falou sobre nós?
-Estamos noivos, não estamos? Certas coisas não devem ser contadas a dona Annie. -murmura, ele tenta disfarçar ao ver a própria mãe acariciando os cabelos do Ben, as mãos dela o segurava como se fosse a coisa mais preciosa em todo o mundo.
Ao lado dela estava Nanny com uma caixa de presente em seus braços, Briana e Vick ao lado de Annie dando toda a atenção que aquela criança merecia. A risada alta, enquanto a ruiva balançava um chaveiro de brinquedo na sua frente.
Solto a mão de Harry para beijar a bochecha de Annie, eu gostava da mãe dele. Era bem diferente da minha, nunca faria algum mal nos.
-Querida! Eu senti sua falta.
-Eu também.
-Sua sogra é maravilhosa. -Nanny comenta, viro para ela passando meu braço esquerdo por trás das suas costas a puxando para um abraço.
-Já se conheceram?
-Claro! -Annie responde animada -Vamos sentar na mesma mesa.
-Vocês ainda não o conhecem pessoalmente. Esse é o meu marido... Harry Styles.
-Ele é encantador! Já nos apresentamos. Todos nós. -Briana fica ao lado de Harry -Garota, se eu gostasse de homens...
-Ah! Elas são um casal! -vejo Harry ruborizar. Do outro lado posso ver Jaden ao lado da porta principal, não era difícil perceber que ele estava armado, a pistola pequena por baixo de um moletom preto.
Deixo Harry com Annie e as outras. Eles pareciam se entender, como se fossem bons amigos. Mal ele sabia que aquelas três mulheres faziam parte de um esquema de sequestros onde maioria das crianças acabavam mortas. E repugnante!
Ivank arqueia a sobrancelha, me desafiando com o olhar. O sorriso sínico em seus lábios e disfarçado pelo copo de vidro que levava até eles.
-Uma boa casa, Silver. Um bom homem também! O que você faz andando atras de gente como nós? -pergunta baixo, dou um sorriso falho.
-Eu estou fora.
-De tudo? -indaga.
-Dele. -murmurei -Ele não deve ser citado entre nós.
Ryan estava juntos de uma mulher, eu a conhecia. Uma das enfermeiras que apostavam no fim do meu relacionamento para ser a próxima da fila. Pelo sorriso que estavam trocando entre o papo, alguma coisa aconteceria mais tarde. Ele era bom com garotas.
-Zayn? Ele veio?
-O puxa saco? -ri pelo nariz -Está no Texas correndo atrás do grande chefe. -ironiza. Deixo Ivank de lado e volto para ficar com Harry, as pessoas me olhavam estranho algumas vezes. Outras mantinham aquele olhar penoso, como se a qualquer momento minha casa fosse explodir em pedaços.
As pessoas do meu passado só estavam se importando com a comida, bebida... é claro! Como me salvei da máfia e como Justin Bieber era.
Todos eles me faziam a mesma pergunta ao tocar em meu filho, às vezes diziam que eu tive sorte dele ter piedade e me deixado viver, mesmos sabendo que estava grávida.
Aos poucos voltava a ser sufocante, meu coração acelerava e as mãos tremiam. O que eu queria não importava para as pessoas.
Pego um copo de água, dou passos lentos pela varanda até chegar no jardim onde estavam os brinquedos infláveis. Seguro no corrimão da varanda, apertando.
Meus dedos começam a formigar, a garganta seca mais rápido e mesmo depois de beber metade do copo ainda estava sedenta. O calor que emana dentro do meu corpo me faz suar, os remédios pareciam não fazer mais efeito nesse momento.
Seguro no corrimão com força, coloco o peso para o lado, deixando meu corpo cair devagar na escada, junto minhas pernas sentando no primeiro degrau sem conseguir falar nenhuma palavra se quer.
Deus! Eu quero que isso pare.
Abaixo minha cabeça por alguns segundos e vejo tudo rodar, minhas pernas fraquejam. Todas as crianças pareciam se multiplicar diante dos meus olhos, a realidade passava a sumir a cada instante.
Eu vou surtar.
Deixo o copo cair no degrau aos meus pés, passo a mão esquerda em meu rosto tentando me manter calma. Respiro fundo, conto mentalmente de uma até dez, pausadamente.
-Kristen? -ouço a voz rouca dele ecoando em meus pensamentos, não consigo respondê-lo no mesmo instante.
Harry senta ao meu lado rapidamente, suas mãos vão diretamente em meu rosto, segurando para que eu pudesse olhar em seus olhos.
-O que está sentindo? -pergunta preocupado, a testa vincada e os lábios entreabertos. Balanço a cabeça negativamente, suas mãos descem chegando em meu pescoço onde vira à esquerda para checar minha temperatura. -Você quer deitar um pouco?
O respondo com o mesmo gesto de antes, ele coloca a mão por trás das minhas costas me abraçando pela lateral, dando um pequeno apoio para que me levantasse. Prendo minhas mãos ao redor do seu corpo, seguro Harry com força. Encosto minha cabeça em seu peito, escondendo o meu rosto daquela claridade.
Aspiro seu cheiro devagar, garantindo para meu eu interior de que estava segura.
Ninguém me perguntaria mais sobre isso, ninguém iria me fazer falar absolutamente nada.
As mãos espalmadas em minhas costas, aconchegando meu corpo ao seu. Harry inclina a cabeça para baixo, os lábios quentes tocam minha pele, depositando um beijo terno na testa.
-Está ansiosa?
-Talvez. -balbucio, ele suspira me fazendo levantar o rosto e olhar em seus olhos.
-Já tomou eles hoje? -apenas novo meus lábios para respondê-lo com um simples "não" . Sou conduzida pela mão direita, sem causar suspeitas em meio às pessoas dentro e fora da nossa casa.
Caminho devagar entre as mesas que iam do jardim até a área de trás, todos eles estavam. Minha mãe direciona seus olhos para mim, sarcástico, debochado... como se pudesse falar para todos "eu avisei, ela é maluca"
Benjamim ainda não andava, mas estava de pé próximo a sua "avó paterna" que o babava cada vez mais e mais. Ele me deixa sentada na mesa onde Annie estava, coloco as mãos em cima da mesa. Olho disfarçadamente ao meu redor e vejo que nenhuma daquelas pessoas se importavam comigo, apenas curtiam a festa sem prestar atenção no que eu estava sentindo.
Benjamim ergue as mãos em minha direção, tento sorrir, me inclinando para frente o chamando com os braços esticados. Ele dá seus primeiros passos, ao menos os primeiros passos em minha direção até hoje...três passos até cair na grama dando uma risada divertida enquanto Annie se prontifica logo atras dele. Com as mãos no gramado ele força para tentar subir, puxando pela toalha da mesa para ter um ponto de equilíbrio.
-Papai. -ele fala alto, anda mais depressa e cai diretamente em meus braços. Eu não sabia se a única palavra que saia de sua boca era essa, quando começou a engatinhar ou andar. Ben, começava a me acalmar com o seu sorriso aberto, poucos dentes e a covinha do lado esquerdo da bochecha.
Aquela criança estava me enchendo de vida.
Harry aparece e puxa uma cadeira ao meu lado, colocando em minha mão dois comprimidos pequenos. A garrafa de água ele deixa em cima da mesa.
Coloco os comprimidos na boca, pegando a garrafa logo em seguida. Odiava essa situação.
-O PALHAÇO CHEGOU! O PALHAÇO CHEGOU. -um grito histérico de criança faz com que todos olhem na direção dos balões perto da cama elástica.
Passo minha língua entre os lábios, vejo Benjamim agarrando meu pescoço com força.
-Acho que temos um problema. -comenta Harry.
-Posso levá-lo?
-Se sente segura o suficiente? -ele parecia ler meus pensamentos naquele instante.
-Você convidou a Hayley? -Briana pergunta com as mãos na cintura, as sobrancelhas juntas sem ao menos conseguir prosseguir com as palavras.
-Não. -respondo atônita, Benjamim aperta bem mais meu pescoço me puxando para si. -Porque faria isso?
-Porque você seria uma puta sociopata do caralho dar fizesse isso. -levanto da cadeira ainda um pouco tonta, Harry por sua vez não dizia absolutamente nada enquanto nós duas estávamos ali discutindo o que aquela mulher faria ali.
Até ele abrir a boca, sem nenhuma expressão. Apenas nos interrompeu indiferente:
-Ela apareceu no hospital, a convidei por educação. Não achava que teria coragem de vir até aqui.
Puta que me pariu!
-Eu não confio nessa mulher. -murmuro, sigo para dentro de casa junto com Briana que estava atônita ainda sem compreender o porque dela ter aceito o convite.
Afinal, Hayley já tentou me matar. O que ela faria aqui depois de ter inocentado o pobre Justin Bieber? Porque merda ela estaria na minha casa?
As coisas poderiam ficar bem claras agora. Ela inocentou, mentiu perante a corte.
Era óbvio que outra mulher estava indo até a cadeia e dessa vez não era eu.
Qual o interesse de Hayley no aniversário de 1 ano do filho daquele que ela tanto idolatrava?
-O que você vai fazer?
-Jaden, onde está?
-Lá fora com todos os outros.
-Onde ela está?
-Eu a vi entrando, talvez foi até onde todos estão prestando atenção.
Benjamim estava mais calmo, puxo ele para frente colocando sentado em cima do balcão da cozinha. Eu deveria me previnir, jamais deixaria que algo acontecesse a alguém. Principalmente agora.
-Não somos melhores amigas -inicio olhando para a mulher ao meu lado -Só seja sincera comigo. -Briana larga o copo que estava em sua mão e cruza os braços.
-Eu não a convidei. Acha que temos um bom relacionamento com as bonequinhas?
-A vinda dessa mulher, esta ligada à algo com o ele? -balbuciei, Briana me encara seria.
-Eu nem sabia que ela estaria aqui. Por isso fui avisar, não quero que nada estrague o dia de hoje. Pela primeira vez durante anos estamos nos divertindo com pessoas normais, sendo tratados como se fossemos gente.
-Oh! Porque está falando assim?
-Somos bandidos, Kris! Se metade dessa casa soubesse, com certeza todos iriam embora. -ela ri pelo nariz -Eu adoro a Vick, faço por ela.
-Por ela, fale a verdade. Você tem certeza que nada vai nos acontecer hoje?
-Absoluta! -levanta as mãos pra cima em rendição. -Nanny gosta de você, como se fosse da nossa família.
Pego Benjamim no colo, indo na direção da janela. Precisava saber se o palhaço já tinha terminado o seu show. Eu tento confiar em Briana e nas suas palavras.
Talvez tivesse sido um erro trazê-los para minha casa. Eles são fies ao Bieber... mas Ivank não faria isso comigo, ele o odiava.
Apesar de ver Nanny conversando com Annie como se fossem grandes amigas, Harry estava rindo enquanto conversava com Jaden. Se tudo aquilo fosse uma farsa? E no final das contas seriamos vítimas.
Deixo Briana na cozinha sem dizer nada, aperto meu filho nos braços e subo os degraus com cuidado.
Deveria agir antes que os calmantes me deixassem leve. Entro no meu quarto e tranco a porta logo em seguida. Benjamim vai para o chão e eu me apoio na cômoda, respirando fundo.
Eu preciso da minha arma.
Puxo a segunda gaveta com cuidado, me inclino para colocar no chão.
-Me desculpe! Eu não quero estragar o seu aniversário. -ele estava sentado com as mãos no chão, olhando atentamente para o que eu fazia.
-Gatinho. -aponta para trás de mim.
-Você quer o gatinho? Onde está o gatinho? -pergunto sem prestar atenção nele. Puxo o fundo falso de madeira, coloco a minha mão esquerda dentro do buraco puxando a arma logo em seguida.
Estava leve, provavelmente descarregada. deixo em cima da cômoda e coloco minha mão novamente no espaço para puxar o cartucho. Tinha apenas um, o pego com cuidado fechando o esconderijo logo em seguidas.
Prometi que nunca mais usaria, que estaria com ela em casa apenas por "segurança"
-Gatinho. -insiste mais uma vez, só que eu estava ocupada demais recarregando a arma. Estava com o silenciador e isso a deixava mais pesada e bem maior. Como poderia escondê-la?
Lembro do urso que escondi no quarto de Ben dias atras, ele estava aberto na lateral e foi onde escondi uma arma para ir na casa de Nanny.
-Gatinho. ��-insiste apontando na direção da porta, ainda estava de costas sem saber o que ele tanto tentava me dizer. Era uma criança, e crianças são estranhas.
Jade aparece correndo na direção da cama, para baixo dela. Benjamim começa a rir e vai engatinhando na direção da gata.
-Não temos tempo, Ben.
-Nós temos todo o tempo do mundo, Silver. -a voz me faz gelar instantaneamente. Meu coração acelera e aquela corrente elétrica passa por toda extensão do meu corpo. Aperto a arma em minha mão esquerda.
-O que você quer? -pergunto fria, não poderia demonstrar nenhuma reação.
-O que você acha? -o breve riso me faz tremer. -Benjamim.
-Não! -murmuro.
-Você quer do jeito fácil ou difícil? -os passos lentos me deixam atenta, o salto arrastava devagar no piso até ficar bem na minha frente. Hayley estava com uma arma em punhos, apontada diretamente para minha cabeça.
-Porque você quer o meu filho?
-Filho do Bieber, o meu homem. -interrompe. Ela se aproximava cada vez mais de Benjamim. Meu corpo estava pesando, tento não transparecer que iria desmaiar a qualquer momento.
Não sentia medo por minha vida, sentia medo pela criança.
-Solte a arma. -aponta para Benjamim -Solte a arma ou sabe o que acontecerá.
Levanto às mãos devagar, mostrando que nada faria aquele momento. Me abaixo, colocando a arma no chão.
Hayley estava atenta com os olhos arregalados, ela parecia assustada como se não tivesse pensado em nenhum dos seus atos.
-Vamos conversar. -insisto -Eu sei que você não quer isso.
-A criança é nossa! Bieber disse que poderíamos ficar com ela, você foi descartada Kristen. Como todas as outras foram.
-Eu não quero o Bieber, pode ficar com ele. Só não machuque o meu filho.
-Seu? Desde quando você gostou dessa criança?
-Benjamim é meu filho. -ela ri alto, como se eu estivesse contando uma boa piada. Sua risada e cortada pela voz vinda do outro lado da porta, olho para trás e corro na direção dela, viro a maçaneta e estava trancada.
-Acha que eu sou burra? -Hayley se abaixa, deixando a arma no chão. Seus braços vão até as costas de Ben, puxando ele para si. Me vejo sem saída naquele momento, não queria aquela maluca tocando no meu filho. Corro em sua direção, sem pensar nas piores hipóteses.
Empurro Hayley no chão bem longe de sua arma e Benjamim cai por cima dela. O choro alto invade o quarto silencioso, ele começa a gritar enquanto mantenho minhas mãos presas no pescoço daquela vagabunda. Levando a esquerda colocando toda a força que tinha, a palma da minha mão arde no mesmo instante que acerto o rosto dela com um tapa.
-Kristen! Abre essa porta. -as batida aumentam cada vez mais, eu não conseguia parar de bater, quanto mais via seu rosto sangrando era que a vontade que quebrar todos os dentes aumentava.
Sinto uma picada em meu abdômen, olho para o rosto dela com um sorriso convencido. Hayley estava recuperando o fôlego enquanto eu estava caindo por cima de seu corpo.
As coisas começaram a embaçar, me sinto pesando cada vez mais. Os braços estavam praticamente imóveis como se estivesse com pesos cada vez que levantava.
-Você não pode. -falo com dificuldade -Ele não. -as palavras saem com dificuldade, a garganta começa a ficar seca enquanto meus olhos pesavam.
Hayley pega Benjamim nos braços, consigo vê-la balançando ele, tentando acalma-lo. Harry estava irritado do outro lado, essa era minha única salvação. Ela não iria pular a janela com Benjamim nos braços, ela não poderia.
Junto todas as minhas forças para gritar seu nome, sou chutada no estômago onde meu ar some aos poucos.
Procuro me erguer com as mãos mais firmes, empurrando o chão para poder levantar. Consigo isso, cambaleio em sua direção e ela se esquiva.
Tento mais uma vez e consigo segurar em seus cabelos. Aperto meus dedos ali, puxando com força em minha direção. A faço soltar Benjamim. Suas mãos vão em meu pescoço tentando me sufocar da mesma maneira que fiz com ela.
Caímos no chão mais uma vez. Hayley acerta meu rosto, do meu lado estava minha arma. Eu não poderia tirar sua atenção naquele momento. Deixo aquela mulher socar meus lábios, até sentir o gosto de sangue vindo deles.  Solto seus cabelos como se já estivesse perdendo todas as minhas forças,  minha mão direita cai para o lado e Hayley se dava por vencida.
Toco com os dedos na arma, estava ficando sem ar com os dedos daquela mulher em meu pescoço.
Puxo a arma e empurro o seu corpo para o outro lado, não penso duas vezes antes de destravar e dar o primeiro disparo contra o peito dela. Hayley esbugalha os olhos, estava assustada sem ao menos conseguir respirar direito. O segundo tiro faz com que ela comece a vomitar sangue, depois do terceiro eu não conseguia mais ter reação alguma.
A porta é aberta enquanto eu estava apertando o gatilho repetidas vezes, já não tinha mais nenhuma bala naquele momento.
As mãos de Harry me empurram para o outro lado, Vejo Briana fechar a porta logo atras dela. Estava em transi, as coisas parecem se passar em câmera lenta diante dos meus olhos.
Vejo meu filho chorando do outro lado da cama enquanto a mulher o coloca nos braços, tentando esconder aquela cena da criança.
Ele gesticula na minha frente, estala os dedos e eu não consigo acordar. Não consigo retomar minha consciência.
Caio ao chão, não sinto minhas pernas. Estava mole e a arma escorrega de mim. Sou sacolejada forte, até Harry vê uma seringa próximo aos seus pés.
-Kristen? -sua voz estava longe, os pequenos tapas estavam sendo dados em meu rosto. -Kristen?
A porta foi aberta e eu vejo Ivank junto à Ryan passando por ela. Ivank tira Harry de perto de mim, ele fala alguma coisa que eu não poderia ouvir naquele momento.
Suas mãos me tocam e eu não consigo senti-las.
-Sedativos. -murmura, ele checa minhas pupilas e depois a pulsação. -Manda a Nanny segurar o pessoal,  ninguém sobe a não ser o nosso pessoal.
-O que vamos fazer? -Harry pergunta olhando para o corpo. -Devemos chamar a policia?
-Se você quiser que ela seja presa, liga pro 911.
-Tem a porra de um corpo...
-Ei, ei, calma garotão! Nos damos um jeito nisso. -Ryan adverte.
-Kristen, você está bem? -balanço minha cabeça negativamente. -Harry vai te dar um banho, você vai querer dormir. Mas, não vai. É um dia bonito! Vamos descer todos juntos, comer o bolo que está lá embaixo.
-Ela está sedada, isso pode durar horas.
-Dá a porra de um tiro nela, uma vez não mata ninguém.
-Um tiro? Isso é...
-Cocaína, Styles. Cocaína!
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