3. Sociedade de Consumo
Conceito: Sociedade de Consumo
O termo é utilizado para designar o tipo de sociedade que se encontra em um patamar elevado de desenvolvimento industrial. Devido a elevada produção, esse tipo de sociedade é caracteriza pelo consumo intenso de bens e serviços, produção em série, alto nível de oferta e, consequentemente, uma tendência ao consumismo.
O consumismo se tornou o evangelho secular do mundo atual, todo dia ele muda prometendo benefícios e alegria aos consumidores ‘fiéis’. Ele promete o bem-estar por meio da aquisição de bens materiais e atividades que se concentra, principalmente, no prazer que as pessoas sentem ao realizar algo relacionado ao pessoal.
O consumo é muito mais do que uma atividade econômica para a aquisição de bens ou serviços, hoje ele se tornou uma forma de expressão, um ato político. Entretanto, a consumação desenfreada e o desejo incessante do que é mais novo é melhor, pode se tornar um verdadeiro ‘culto’ ao consumo. Segundo o escritor W. Benjamin, a sociedade vive hoje em uma condição de escravidão em relação à ideologia do acúmulo de bens a qualquer custo, comparando até o capitalismo à religião.Com o alto nível de consumo, por exemplo, os consumidores idolatram marcas e lojas da mesma forma que os fiéis adoram seus deus. O que o consumismo tem de historicamente inédito é que ele, como religião, não é mais reforma mas sim ruína.
Em outra vertigem, ao se analisar o consumo do culto identifica-se a potência que a religião se tornou: R$ 15 bilhões já são movimentados, apenas com festas e romarias (segundo o Instituto Data Popular). Hoje, o mercado gospel cresce 14% ao ano e esse tipo de música sempre está entre os 20 álbuns mais vendidos no Brasil. Entretanto, uma das atividades econômicas que as igrejas ainda realizam, principalmente as neopentecostais, é a simonia. Essa prática consiste na venda de favores divinos, bençãos, cargos eclesiásticos, objetos sagrados, entre outros.
Em contrapartida, acaba-se confundindo a ação evangelizadora com práticas de um mercado de bens religiosos, marcado pela concorrência religiosa, pela fidelização de novos adeptos e pela busca do aumento de popularidade da Igreja e das suas lideranças. Quando, na verdade, a venda da palavra e do evangelho sempre foram vendidas, porém de formas diversas.
Com os avanços das tecnologias, vive-se hoje na chamada ciberteologia, que consiste em (re)pensar o cristianismo nos tempos da rede. Nada mais necessário que, a partir das mudanças no âmbito econômico e o intenso papel do capitalismo nos dias atuais, reavaliar o papel da igreja e sua influência nos dias atuais.
Por: Giovanna Moura | PP2B
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thinking abt that scene where nia’s like “the chances are almost zero 😠” and simon’s like “well it’s NOT zero. so it’s the same as a hundred percent :)” and it breaks all the antispiral programming in nia and she’s like “so you’ll come get me? 🥺” is SO. gurren lagann is about the reciprocity of love and hope and lifting each other up and how that’s worth it through everything
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every time i think of the whole “i love you to the end of the universe” / “but silly, it’ll never end! that’s what we all worked so hard for!” exchange and then the fact that the following imaishi/nakashima works have deliberate parallels to simon and nia with their main romantic plotlines i need to sit down and take a breather
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