#quem dirá em plena terça-feira
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hansolsticio · 1 month ago
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eu nem ia beber hoje, mas essa aqui começou a tocar no meu fone:
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james-werther-blog · 7 years ago
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não escancare as portas para o amor. nem as abra com lentidão. não bata o pé porque ele ainda não veio. cuidado ao gritar, porque ele veio rápido demais e você queria espaço para armar os braços, tirar um cochilo, ter um tempo para crescer ou expandir. viva entre os meios essa coisa a que denominam amor. não fuja dele. não corra desesperadamente com medo de ser machucado porque em algum momento alguém ousou tocar sua nuca com mãos despreparadas. também não fique parado, sendo queimado por um amor-consumidor. talvez você mereça um pouco mais nesses seus dias já tão calmos. não grite. por vezes, a dor pode ser comparada ao que de menor há na existência: quando um universo explode, aqui da terra, não podemos ouvir. são outros futuros coexistindo em relação a você e a ele, o amor. e vocês dois, juntos, hão de se chocar muito em breve, num momento extraordinário em que você não estará preparado para o encontro. até lá, coloque sua agonia num reservatório e desmembre-a quando ela for suprida. pode acontecer enquanto você come um Donuts na cafeteria e olha para ele, que estará vestindo um paletó roxo com dourado e calça social. pode acontecer enquanto você corre no parque e você esbarra nela, que acena e pede perdão, apressada. daqui uns anos, quem sabe, ela sentará ao seu lado no ônibus em meio a um trânsito desolador. lhe dirá, atenta, "lembro de você daquele dia" e dali adiante crescerá como um eucalipto em plena amazônia devastada. é o amor surgindo em ambientes inóspitos. você tem postergado demais o amor, não tem? fazendo planos que não cabem na agenda; se esticando no trabalho até tarde da noite; fechando as janelas de casa para esconder o sufoco que é permanecer sozinho nessa selva que é a cidade-grande. há dias que você corre demais, também. olha para o relógio apressado com medo de chegar atrasado no expediente. com medo de não tirar aquele 9 na prova de filosofia. com medo de perder o ônibus. você pensa, enquanto devora um croissant em plena avenida paulista, "eu deveria me entregar demais àquilo que não tenho certeza?" e lá estará ele, o amor, como um menino, à espera de você. você não pode esperar que a água amoleça demais o macarrão. nem que permita-o duro demais. o amor, tal qual, necessita estar no ponto. sem pressa. sem sonolência. sem quedas bruscas demais. sem falta de coragem latente demais. no meio, exatamente no meio. você às vezes respira muito ar e seus pulmões acabam traindo sua frequência cardíaca. você se engasga, não? com a possibilidade de sufocar. o mesmo ocorre quando você passa muito tempo segurando a respiração. numa piscina, com seus amigos, a brincadeira de quem aguenta mais. mas não é sobre isso. talvez quase. porque estamos terrivelmente despreparados para o acontecimento que é o amor entrando sem arrombar a porta, por vezes manso, por vezes gradual, por vezes pacífico. esperamos dele impaciência, ora trazendo bagagens pesadas, ora pulando no nosso pescoço e fazendo festa. quando, na verdade, ele pode acontecer sem mistério algum: você encontrou seu ex-amigo da faculdade caminhando pela rua numa terça-feira ordinária e de repente cervejas e livros do Fernando Pessoa fizeram o amor florir. acontece. sem que você corra muito, pelos parques ou pelos corpos em que costuma avistar em festas. sem que você se autossabote, esperando que ele apareça para você enquanto suas leituras matinais fervilham em seus olhos. ele acontece exatamente no meio. entre quando você sente o ar vindo e decide inspirá-lo, num movimento salvatório e um olhar para o caminho mais próximo que te levará para o mais humano, denso e magnífico de si: é o amor convidando você para a expansão.
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cataloging-hell · 8 years ago
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não escancare as portas para o amor. nem as abra com lentidão. não bata o pé porque ele ainda não veio. cuidado ao gritar, porque ele veio rápido demais e você queria espaço para armar os braços, tirar um cochilo, ter um tempo para crescer ou expandir. viva entre os meios essa coisa a que denominam amor. não fuja dele. não corra desesperadamente com medo de ser machucado porque em algum momento alguém ousou tocar sua nuca com mãos despreparadas. também não fique parado, sendo queimado por um amor-consumidor. talvez você mereça um pouco mais nesses seus dias já tão calmos. não grite. por vezes, a dor pode ser comparada ao que de menor há na existência: quando um universo explode, aqui da terra, não podemos ouvir. são outros futuros coexistindo em relação a você e a ele, o amor. e vocês dois, juntos, hão de se chocar muito em breve, num momento extraordinário em que você não estará preparado para o encontro. até lá, coloque sua agonia num reservatório e desmembre-a quando ela for suprida. pode acontecer enquanto você come um Donuts na cafeteria e olha para ele, que estará vestindo um paletó roxo com dourado e calça social. pode acontecer enquanto você corre no parque e você esbarra nela, que acena e pede perdão, apressada. daqui uns anos, quem sabe, ela sentará ao seu lado no ônibus em meio a um trânsito desolador. lhe dirá, atenta, "lembro de você daquele dia" e dali adiante crescerá como um eucalipto em plena amazônia devastada. é o amor surgindo em ambientes inóspitos. você tem postergado demais o amor, não tem? fazendo planos que não cabem na agenda; se esticando no trabalho até tarde da noite; fechando as janelas de casa para esconder o sufoco que é permanecer sozinho nessa selva que é a cidade-grande. há dias que você corre demais, também. olha para o relógio apressado com medo de chegar atrasado no expediente. com medo de não tirar aquele 9 na prova de filosofia. com medo de perder o ônibus. você pensa, enquanto devora um croissant em plena avenida paulista, "eu deveria me entregar demais àquilo que não tenho certeza?" e lá estará ele, o amor, como um menino, à espera de você. você não pode esperar que a água amoleça demais o macarrão. nem que permita-o duro demais. o amor, tal qual, necessita estar no ponto. sem pressa. sem sonolência. sem quedas bruscas demais. sem falta de coragem latente demais. no meio, exatamente no meio. você às vezes respira muito ar e seus pulmões acabam traindo sua frequência cardíaca. você se engasga, não? com a possibilidade de sufocar. o mesmo ocorre quando você passa muito tempo segurando a respiração. numa piscina, com seus amigos, a brincadeira de quem aguenta mais. mas não é sobre isso. talvez quase. porque estamos terrivelmente despreparados para o acontecimento que é o amor entrando sem arrombar a porta, por vezes manso, por vezes gradual, por vezes pacífico. esperamos dele impaciência, ora trazendo bagagens pesadas, ora pulando no nosso pescoço e fazendo festa. quando, na verdade, ele pode acontecer sem mistério algum: você encontrou seu ex-amigo da faculdade caminhando pela rua numa terça-feira ordinária e de repente cervejas e livros do Fernando Pessoa fizeram o amor florir. acontece. sem que você corra muito, pelos parques ou pelos corpos em que costuma avistar em festas. sem que você se autossabote, esperando que ele apareça para você enquanto suas leituras matinais fervilham em seus olhos. ele acontece exatamente no meio. entre quando você sente o ar vindo e decide inspirá-lo, num movimento salvatório e um olhar para o caminho mais próximo que te levará para o mais humano, denso e magnífico de si: é o amor convidando você para a expansão.
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um-sonhador-ambulante · 8 years ago
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não escancare as portas para o amor. nem as abra com lentidão.
não bata o pé porque ele ainda não veio. cuidado ao gritar, porque ele veio rápido demais e você queria espaço para armar os braços, tirar um cochilo, ter um tempo para crescer ou expandir.
viva entre os meios essa coisa a que denominam amor.
não fuja dele. não corra desesperadamente com medo de ser machucado porque em algum momento alguém ousou tocar sua nuca com mãos despreparadas. também não fique parado, sendo queimado por um amor-consumidor. talvez você mereça um pouco mais nesses seus dias já tão calmos.
não grite. por vezes, a dor pode ser comparada ao que de menor há na existência: quando um universo explode, aqui da terra, não podemos ouvir. são outros futuros coexistindo em relação a você e a ele, o amor. e vocês dois, juntos, hão de se chocar muito em breve, num momento extraordinário em que você não estará preparado para o encontro. até lá, coloque sua agonia num reservatório e desmembre-a quando ela for suprida.
pode acontecer enquanto você come um Donuts na cafeteria e olha para ele, que estará vestindo um paletó roxo com dourado e calça social. pode acontecer enquanto você corre no parque e você esbarra nela, que acena e pede perdão, apressada. daqui uns anos, quem sabe, ela sentará ao seu lado no ônibus em meio a um trânsito desolador. lhe dirá, atenta, "lembro de você daquele dia" e dali adiante crescerá como um eucalipto em plena amazônia devastada. é o amor surgindo em ambientes inóspitos.
você tem postergado demais o amor, não tem? fazendo planos que não cabem na agenda; se esticando no trabalho até tarde da noite; fechando as janelas de casa para esconder o sufoco que é permanecer sozinho nessa selva que é a cidade-grande. há dias que você corre demais, também. olha para o relógio apressado com medo de chegar atrasado no expediente. com medo de não tirar aquele 9 na prova de filosofia. com medo de perder o ônibus.
você pensa, enquanto devora um croissant em plena avenida paulista, "eu deveria me entregar demais àquilo que não tenho certeza?" e lá estará ele, o amor, como um menino, à espera de você.
você não pode esperar que a água amoleça demais o macarrão. nem que permita-o duro demais. o amor, tal qual, necessita estar no ponto. sem pressa. sem sonolência. sem quedas bruscas demais. sem falta de coragem latente demais.
no meio, exatamente no meio.
você às vezes respira muito ar e seus pulmões acabam traindo sua frequência cardíaca. você se engasga, não? com a possibilidade de sufocar. o mesmo ocorre quando você passa muito tempo segurando a respiração. numa piscina, com seus amigos, a brincadeira de quem aguenta mais.
mas não é sobre isso. talvez quase. porque estamos terrivelmente despreparados para o acontecimento que é o amor entrando sem arrombar a porta, por vezes manso, por vezes gradual, por vezes pacífico. esperamos dele impaciência, ora trazendo bagagens pesadas, ora pulando no nosso pescoço e fazendo festa.
quando, na verdade, ele pode acontecer sem mistério algum: você encontrou seu ex-amigo da faculdade caminhando pela rua numa terça-feira ordinária e de repente cervejas e livros do Fernando Pessoa fizeram o amor florir. acontece. sem que você corra muito, pelos parques ou pelos corpos em que costuma avistar em festas. sem que você se autossabote, esperando que ele apareça para você enquanto suas leituras matinais fervilham em seus olhos.
ele acontece exatamente no meio. entre quando você sente o ar vindo e decide inspirá-lo, num movimento salvatório e um olhar para o caminho mais próximo que te levará para o mais humano, denso e magnífico de si: é o amor convidando você para a expansão.
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hey-umcafe-porfavor · 8 years ago
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Ah o amor
não escancare as portas para o amor. nem as abra com lentidão. não bata o pé porque ele ainda não veio. cuidado ao gritar, porque ele veio rápido demais e você queria espaço para armar os braços, tirar um cochilo, ter um tempo para crescer ou expandir. viva entre os meios essa coisa a que denominam amor. não fuja dele. não corra desesperadamente com medo de ser machucado porque em algum momento alguém ousou tocar sua nuca com mãos despreparadas. também não fique parado, sendo queimado por um amor-consumidor. talvez você mereça um pouco mais nesses seus dias já tão calmos. não grite. por vezes, a dor pode ser comparada ao que de menor há na existência: quando um universo explode, aqui da terra, não podemos ouvir. são outros futuros coexistindo em relação a você e a ele, o amor. e vocês dois, juntos, hão de se chocar muito em breve, num momento extraordinário em que você não estará preparado para o encontro. até lá, coloque sua agonia num reservatório e desmembre-a quando ela for suprida. pode acontecer enquanto você come um Donuts na cafeteria e olha para ele, que estará vestindo um paletó roxo com dourado e calça social. pode acontecer enquanto você corre no parque e você esbarra nela, que acena e pede perdão, apressada. daqui uns anos, quem sabe, ela sentará ao seu lado no ônibus em meio a um trânsito desolador. lhe dirá, atenta, "lembro de você daquele dia" e dali adiante crescerá como um eucalipto em plena amazônia devastada. é o amor surgindo em ambientes inóspitos. você tem postergado demais o amor, não tem? fazendo planos que não cabem na agenda; se esticando no trabalho até tarde da noite; fechando as janelas de casa para esconder o sufoco que é permanecer sozinho nessa selva que é a cidade-grande. há dias que você corre demais, também. olha para o relógio apressado com medo de chegar atrasado no expediente. com medo de não tirar aquele 9 na prova de filosofia. com medo de perder o ônibus. você pensa, enquanto devora um croissant em plena avenida paulista, "eu deveria me entregar demais àquilo que não tenho certeza?" e lá estará ele, o amor, como um menino, à espera de você. você não pode esperar que a água amoleça demais o macarrão. nem que permita-o duro demais. o amor, tal qual, necessita estar no ponto. sem pressa. sem sonolência. sem quedas bruscas demais. sem falta de coragem latente demais. no meio, exatamente no meio. você às vezes respira muito ar e seus pulmões acabam traindo sua frequência cardíaca. você se engasga, não? com a possibilidade de sufocar. o mesmo ocorre quando você passa muito tempo segurando a respiração. numa piscina, com seus amigos, a brincadeira de quem aguenta mais. mas não é sobre isso. talvez quase. porque estamos terrivelmente despreparados para o acontecimento que é o amor entrando sem arrombar a porta, por vezes manso, por vezes gradual, por vezes pacífico. esperamos dele impaciência, ora trazendo bagagens pesadas, ora pulando no nosso pescoço e fazendo festa. quando, na verdade, ele pode acontecer sem mistério algum: você encontrou seu ex-amigo da faculdade caminhando pela rua numa terça-feira ordinária e de repente cervejas e livros do Fernando Pessoa fizeram o amor florir. acontece. sem que você corra muito, pelos parques ou pelos corpos em que costuma avistar em festas. sem que você se autossabote, esperando que ele apareça para você enquanto suas leituras matinais fervilham em seus olhos. ele acontece exatamente no meio. entre quando você sente o ar vindo e decide inspirá-lo, num movimento salvatório e um olhar para o caminho mais próximo que te levará para o mais humano, denso e magnífico de si: é o amor convidando você para a expansão.
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since-rizando · 8 years ago
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não escancare as portas para o amor. nem as abra com lentidão. não bata o pé porque ele ainda não veio. cuidado ao gritar, porque ele veio rápido demais e você queria espaço para armar os braços, tirar um cochilo, ter um tempo para crescer ou expandir. viva entre os meios essa coisa a que denominam amor. não fuja dele. não corra desesperadamente com medo de ser machucado porque em algum momento alguém ousou tocar sua nuca com mãos despreparadas. também não fique parado, sendo queimado por um amor-consumidor. talvez você mereça um pouco mais nesses seus dias já tão calmos. não grite. por vezes, a dor pode ser comparada ao que de menor há na existência: quando um universo explode, aqui da terra, não podemos ouvir. são outros futuros coexistindo em relação a você e a ele, o amor. e vocês dois, juntos, hão de se chocar muito em breve, num momento extraordinário em que você não estará preparado para o encontro. até lá, coloque sua agonia num reservatório e desmembre-a quando ela for suprida. pode acontecer enquanto você come um Donuts na cafeteria e olha para ele, que estará vestindo um paletó roxo com dourado e calça social. pode acontecer enquanto você corre no parque e você esbarra nela, que acena e pede perdão, apressada. daqui uns anos, quem sabe, ela sentará ao seu lado no ônibus em meio a um trânsito desolador. lhe dirá, atenta, "lembro de você daquele dia" e dali adiante crescerá como um eucalipto em plena amazônia devastada. é o amor surgindo em ambientes inóspitos. você tem postergado demais o amor, não tem? fazendo planos que não cabem na agenda; se esticando no trabalho até tarde da noite; fechando as janelas de casa para esconder o sufoco que é permanecer sozinho nessa selva que é a cidade-grande. há dias que você corre demais, também. olha para o relógio apressado com medo de chegar atrasado no expediente. com medo de não tirar aquele 9 na prova de filosofia. com medo de perder o ônibus. você pensa, enquanto devora um croissant em plena avenida paulista, "eu deveria me entregar demais àquilo que não tenho certeza?" e lá estará ele, o amor, como um menino, à espera de você. você não pode esperar que a água amoleça demais o macarrão. nem que permita-o duro demais. o amor, tal qual, necessita estar no ponto. sem pressa. sem sonolência. sem quedas bruscas demais. sem falta de coragem latente demais. no meio, exatamente no meio. você às vezes respira muito ar e seus pulmões acabam traindo sua frequência cardíaca. você se engasga, não? com a possibilidade de sufocar. o mesmo ocorre quando você passa muito tempo segurando a respiração. numa piscina, com seus amigos, a brincadeira de quem aguenta mais. mas não é sobre isso. talvez quase. porque estamos terrivelmente despreparados para o acontecimento que é o amor entrando sem arrombar a porta, por vezes manso, por vezes gradual, por vezes pacífico. esperamos dele impaciência, ora trazendo bagagens pesadas, ora pulando no nosso pescoço e fazendo festa. quando, na verdade, ele pode acontecer sem mistério algum: você encontrou seu ex-amigo da faculdade caminhando pela rua numa terça-feira ordinária e de repente cervejas e livros do Fernando Pessoa fizeram o amor florir. acontece. sem que você corra muito, pelos parques ou pelos corpos em que costuma avistar em festas. sem que você se autossabote, esperando que ele apareça para você enquanto suas leituras matinais fervilham em seus olhos. ele acontece exatamente no meio. entre quando você sente o ar vindo e decide inspirá-lo, num movimento salvatório e um olhar para o caminho mais próximo que te levará para o mais humano, denso e magnífico de si: é o amor convidando você para a expansão. Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente.
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