#que onda lato
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This is how I feel every time I say "AYYYY"
@king-r4t
De paso te voy a desnucar de un cachetazo (con buenas intenciones porque te quiero mucho 😘😘😘)
#I DON'T KNOW WHY I EVEN DO IT#HELP???#AYYYYYY#que onda latón#que onda lato#que onda laton#queondalaton
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DEVEMOS A NOSSA EXISTÊNCIA ÀS ONDAS GRAVITACIONAIS?
DIA 14 DE ABRIL ÀS 16 HORAS VENHA ASSISTIR O SPACE TODAY AO VIVO NO TEATRO GAZETA NA AVENIDA PAULISTA EM SÃO PAULO COM A APRESENTAÇÃO - SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS? INGRESSOS DISPONÍVEIS NO LINK ABAIXO: https://bileto.sympla.com.br/event/91890/d/244709/s/1668211 ESTÃO ABERTAS AS MATRÍCULAS PARA A PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO SPACE TODAY, ATÉ DIA 9 DE ABRIL PREÇO ESPECIAL, MATRICULE-SE AGORA: https://academyspace.com.br/ LINK PARA SE TORNAR PREMIUM NO SPACE TODAY PLUS: https://spacetodayplus.com.br/premium/ Será que a existência humana depende de ondas gravitacionais? Alguns elementos-chave da nossa composição biológica podem vir de eventos astrofísicos que ocorrem porque existem ondas gravitacionais, sugere uma equipa de investigação liderada por John R. Ellis, do Kings College London. Em particular, o iodo e o bromo são encontrados na Terra graças a um processo nuclear específico que ocorre quando estrelas de nêutrons colidem. Por sua vez, pares de estrelas de nêutrons em órbita inspiram-se e colidem devido às suas emissões de energia na forma de ondas gravitacionais . Pode, portanto, haver um caminho direto entre a existência de ondas gravitacionais e a existência de mamíferos. O artigo conclui que o iodo essencial para a vida humana foi “provavelmente produzido pelo processo r nas colisões de estrelas de nêutrons que foram induzidas pelas emissões de ondas gravitacionais, bem como por outros elementos pesados essenciais”. O grupo sugere a busca por 129 I no regolito lunar, que não está contaminado por fontes artificiais. “As colisões de estrelas de nêutrons ocorrem porque os sistemas binários perdem energia ao emitir ondas gravitacionais”, disse Ellis, “então esses fenômenos físicos fundamentais podem ter tornado a vida humana possível”. FONTE: https://phys.org/news/2024-03-gravitational-human-life.html #GRAVITATIONALWAVES #LIFE #UNIVERSE
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O Princípio da Incerteza
Existe um filme maravilhoso, A Serious Man, que me introduziu a este princípio: O princípio da incerteza, que consiste num enunciado da mecânica quântica formulado em 1927 por Werner Heisenberg, e que estabelece um limite na precisão com que certos pares de propriedades de uma dada partícula física, conhecidas como variáveis complementares (tais como posição e momento linear), podem ser conhecidos. No seu artigo de 1927, Heisenberg propõe que, a nível quântico, quanto menor for a incerteza na medida da posição de uma partícula, maior será a incerteza do seu momento linear.
A única certeza, a meu ver: o amor, a poesia, a vida são incertos. Paradoxais. Nunca houve uma definição ou explicação que a meu ver fosse razoável para justificar os mesmos. Ambos eram epifania, surgiam espontaneamente, sem pedir licença, quanta ousadia! Choviam na minha mente e resvalavam instintivamente para o papel. Têm esse lado inexplicável, incerto, um caos que nos dá satisfação. Em si conjugam a ordem e a desordem, como tudo o que se observa e conhece. Tudo na vida é paradoxal, agridoce, como gosto de chamar. Tudo contém em si a ordem e a desordem: muitas vezes andam de mãos dadas e dão-se muito bem, outras vezes colidem e geram consequências nefastas. Mas tudo o que colide gera sempre algo novo, o que nos faz voltar ao paradoxo: como um ato destruidor pode ser positivo? No universo é assim: a colisão de meteoros gera planetas, o nosso, pleno de vida, foi fruto do caos, do acaso. Nós somos esse acaso ousado, cruzamos a vida uns dos outros sem darmos por isso, e muitas vezes essa passagem é o motor propulsor de uma mudança crucial no nosso percurso. Cruzamentos que sempre mudam vidas, e sempre pela positiva. Há sempre uma ilação, um ensinamento. A melhor definição que encontrei da poesia foi no filme Nostalgia, de Tarkovsky, em que uma das personagens afirma: a poesia é intraduzível. Ou no filme Paterson, de Jim Jarmusch: “Poesia em tradução é como tomar um duche com a gabardine vestida.” De facto, há sempre algo que se deixa para trás numa tradução. A forma virgem e pura do que se abateu no poeta no momento da escrita é corrompida, já para não falar das expressões idiomáticas, das inside jokes, que exigem do tradutor essa ginástica e transmutabilidade que é a de procurar, dentro do universo cultural do público alvo, um equivalente facilmente compreensível e identificável. Para mim aprender línguas é fascinante, pois permite mergulhar nesses universos paralelos que são as línguas, as culturas cuja riqueza única só é apercebida na sua forma original. Depois temos o amor, que para mim sempre foi igualmente intraduzível. Vejo todos os dias poemas que dão definições concretas do poeta, da poesia, do amor. Para mim não fazia sentido nenhum perder tempo em algo incerto. Apenas o perdia deixando-me levar na onda dos seus efeitos no ser, no âmago da existência. Uma vulnerabilidade sem medo, que aceita o paradoxo, e se apercebe daquilo que daí pode extrair. Existem opostos que se atraem, como as rimas num poema sobre a desgraça, e existem personalidades similares que também se atraem, como a poesia à moda da geração Beat, sem rima, sem ritmo, como uma corrente cuja fluidez muda conforme a pressão aplicada, como a própria vida, incerta. Não existe uma ordem, embora gostemos muito de dar ordem ao caos, cuja prova inelidível é o relógio, não se pode justificar algo tão lato e universal com três ou quatro palavras. Tanto o amor como a poesia se abatem sobre nós de forma avassaladora: às vezes, a meio da noite, vejo-me na necessidade imediata de transpor para o papel a violência das palavras, que se querem alinhar e ganhar voz, forma. Quem sou eu para lhes negar esse direito? Quem sou eu para as definir? Enfim, deixemos o paradoxo sê-lo, em si mesmo, na sua harmonia, ou na sua destruição. Ou em ambas. Ou em coisa nenhuma. - Iva Leão
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Existe som no vácuo interplanetário!?
Som, lato sensu, é qualquer onda longitudinal se propagando em meios sólidos, líquidos ou gasosos. E é neste sentido que a resposta será dada, evitando-se assim definição antropocêntrica, baseada na audição humana, que classifica como som apenas aquelas ondas longitudinais com frequência entre 20 Hz e 20 kHz. A palavra vácuo, que originalmente designa um espaço absolutamente vazio, agora é utilizada para designar regiões onde a pressão é muito menor do que a pressão atmosférica padrão. Por exemplo, as bombas de vácuo que usamos em demonstrações em sala de aula são capazes de reduzir a pressão a cerca de um centésimo da pressão atmosférica. No vácuo do espaço interplanetário e intersideral, apesar de se constituir em região onde a pressão é extremamente baixa, ainda existe um grande número de moléculas. Aqui uma classificação dos diversos graus de vácuo: Medindo o vácuo. Para responder o questionamento seguem a citações literais de uma dissertação do Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRJ: “Outra dificuldade na compreensão do som diz respeito à “propagação no vácuo”. Professores e livros-texto afirmam, corretamente, que o som não se propaga no vácuo. O problema é que não há vácuo perfeito, de modo que a questão verdadeiramente interessante é qual a menor densidade que o meio pode ter para permitir a propagação de um determinado som. Um critério para a existência de ondas sonoras é que o livre caminho médio das moléculas seja bem menor que o comprimento de onda . À pressão e temperatura ambientes, o livre caminho médio das moléculas de ar é da ordem de 10-7 m (0,1 μm); portanto, não faz sentido falar de som no ar com comprimento de onda inferior a 1 μm. A uma pressão de 10-3 atm (um milésimo da pressão atmosférica, um “vácuo” bem razoável) o livre caminho médio é 0,1 mm, ou seja, há som com comprimento de onda maior que 1 mm. Mesmo a um “alto vácuo” de 10-6 atm (um milionésimo da pressão atmosférica), o livre caminho médio é de 10 cm, e sons de comprimentos de onda maiores que 1 m podem ser produzidos. Portanto, mesmo num gás extremamente rarefeito, sempre há propagação de som – apenas comprimentos de onda menores que o livre caminho médio das moléculas são suprimidos pelo “vácuo”.” (p. 15, Silva) “Outra ideia errônea associada ao som no “vácuo” é a de que não há propagação sonora no espaço interestelar. Novamente, o problema é que esse espaço não é vazio. Por exemplo, em uma nuvem interestelar com densidade de 10 átomos de hidrogênio por cm3, o livre caminho médio é da ordem de 1014 cm, cerca de 10 vezes a distância da Terra ao Sol. Ondas sonoras de comprimentos de onda comparáveis ao tamanho do sistema solar podem propagar-se nessa nuvem de gás. É claro que ouvido algum pode escutar tais sons, mas eles existem e parecem desempenhar um papel importante nos processos de formação estelar, via a instabilidade de Jeans.” (p. 16, Silva) Silva, Sergio Tobias da. Propagação do Som: Conceitos e Experimentos. Rio de Janeiro: UFRJ / IF, 2011. Comentário do Prof. Carlos Aguiar (IF-UFRJ): O famoso experimento (feito por Boyle) no qual uma campaínha é colocada sob uma campânula a baixa pressão é um dos responsáveis por essa confusão. Como a campainha não é mais ouvida quando o ar é retirado, a explicação usual é que não pode haver som no ‘vácuo’ criado no interior da campânula. Na verdade, a explicação é que a impedância acústica do ar diminui a baixas pressões, ficando descasada das impedâncias da campainha e da redoma. Fonte: por: Prof. Fernando Lang da Silveira - www.if.ufrgs.br/~lang/ Read the full article
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Segue da:
Preambolo (Parte 1).
Lettori in Terra Straniera: San José (Parte 2).
«Numa terra radiosa vive um povo triste. Legaram-lhe essa melancolia os descobridores que a revelaram ao mundo e a povoaram.»
In una terra radiosa vive una popolazione triste. Le portarono malinconia gli esploratori che la fecero conoscere al mondo e che la popolarono.
Retrato do Brasil, Paulo Prado, 1925.
Questa mattina vengo svegliata da un tonfo sul vetro, leggero ma nello stesso tempo abbastanza energico da farmi destare dal mio sonno non troppo leggero. La curiosità mi fa abbandonare velocemente il letto, trovo molto strano che qualcosa, e tantomeno qualcuno, possa arrivare fino alla mia finestra dell’undicesimo piano. Se durante tutta la mia breve permanenza non riuscirò a vedere neppure un solo esemplare di tucano dal becco giallo-aranciato, nonostante i depliant turistici e le numerose foto sparse in giro sembrano eleggerlo ad uno dei simboli nazionali, per fortuna i pappagalli sono venuti a farmi visita e si fanno ammirare nei loro colori più sgargianti. Mi ritrovo a contemplare il volo confuso di un piccolo stormo di volatili variegati di un verde vivace, azzurro intenso, punte di rosso acceso e giallo. Non ci provo neppure ad immortalare la scena con la fotocamera del cellulare, ma so con certezza che conserverò a lungo nella mia memoria la successione rapida di queste immagini.
I pappagalli sembrano confusi, volano dal basso verso l’alto e viceversa, si tuffano giù sparendo per un momento fra le fronde degli alberi della piazza e ricompaiono dopo poco. Risalgono su, evidentemente nella speranza di trovare altre diramazioni di alberi immensi, ma in città la natura è molto rada e non offre loro la protezione che cercano. La mia finestra non è fatta per essere aperta, mancano il balcone e il davanzali, pertanto i pappagalli tentano invano di trovare un punto di appoggio, risultando un po’ buffi. Agitano le ali sui vetri, vi urtano contro con il becco- ecco dunque cosa aveva richiamato la mia attenzione-, poi riprendono a volteggiare su e giù. Ignoro se siano soliti arrivare fin qui o se sia per loro il tempo di emigrazione, ma so che se ne andranno presto altrove per tornarsene nella rigogliosa natura.
Cammino per le vie della città nella tiepida aria mattutina senza sapere da dove cominciare, lasciandomi guidare semplicemente dal mio olfatto che mi porta davanti ad una panetteria del dolce e del salato in Avenida 3 (1), sempre affollata dai clienti. Il sapore intenso della crema pasticcera e la delicata sfoglia mi riportano a casa, nonostante la distanza, e sono subito pronta per proseguire.
Museo de Jade.
In Retrato do Brasil (1925), Paulo Prado scrisse a proposito della passione frenetica che caratterizzò tutta la conquista del continente americano, la ricerca avida ed affamata della ricchezza che si riflette ancora oggi sulla toponomastica lasciata dagli europei: Rio da Prata, Rio de Ouro, Castella de Ouro, Puerto Rico, e si potrebbe andare avanti con un’infinità di esempi che evocano chiaramente i metalli e le pietre preziose, come se tutto dovesse avere per forza un valore.
Ritorno alla Plaza de la Cultura (2), anche se c’ero già stata, ma sono certa che se anche la Costa Rica fu assalita dalla famelica onda europea ne ritroverò alcune tracce lungo la principale Avenida Central. Dunque, dal Museo del Oro Precolombino (3), simbolizzato dal giallo splendente del prezioso metallo, si prosegue per il Museo del Jade (4), che intende chiaramente riportare il visitatore indietro nel tempo, alle civiltà preispaniche, ad un territorio incontaminato e non ancora toccato della devastazione coloniale. Un po’ tutto gira attorno la preziosa giada, la quale ebbe un ruolo chiave nello sviluppo delle antiche civiltà autoctone che non solo la lavorarono con cura per produrre oggetti di uso pratico nella vita quotidiana, ma usufruirono anche delle sue proprietà benefiche e magiche che alimentavano la vita spirituale delle comunità. Vale la pena fermarsi a guardare le piccole sculture che abbelliscono i corridoi che collegano le sale e tenere sott’occhio il sito internet del museo poiché, oltre all’esibizione permanente, è sede di numerose iniziative artistiche, soprattutto a tema musicale.
L’Avenida Central si apre sulla Plaza de la Democracia y de la Abolición del Ejército (5), caratterizzata dalle scalinate che le conferiscono vagamente l’aspetto di un anfiteatro a cielo aperto, impreziosita dalle sculture tondeggianti di Jiménez Deredia e dal gruppo scultoreo di Marisel Rittner, dedicato al celebre ex-Presidente Ferrer. La piazza è sovrastata e dominata dall’edificio giallo-oro del Museo Nacional de Costa Rica (6). È opportuno lasciare la fretta da parte e dedicare almeno un pomeriggio intero alla scoperta di questo elaborato edificio, per sfruttare appieno il costo dell’ingresso (circa quindici dollari), godersi una vista parziale della città dalla piccola altura ed immergersi nella storia del paese fin dalle origini ad oggi, passando per la colonizzazione, l’indipendenza del 1821, il processo di affermazione dell’identità nazionale e culturale.
Monumento all’ex-presidente Ferrer
Attraversando la Plaza de la Democracia ci si ritrova sulla trafficata e ampia Avenida 2. Occorre rispettare diligentemente i semafori per passare dall’altro lato della strada e fermarsi nel Caffè letterario Rayuela (7) che, richiamando il titolo di un celebre romanzo, dimostra l’importanza e il rispetto che l’America latina, e non solamente l’Argentina, continua ancora oggi ad alimentare nei confronti dello scrittore Julio Cortázar (1914-1984).
Più avanti, proseguendo per l’Avenida 2, un arco orientale che poggia su solide basi decorate con sfere di pietra sembra parecchio stonare con l’architettura circostante, ma almeno indica facilmente l’entrata nel quartiere cinese (8). In realtà, non ho l’impressione di addentrarmi in uno di quei tipici ed esclusivi Chinatown di alcune grandi città, tanto che il Barrio Chino si estingue in uno spazio piuttosto limitato, segno evidente della graduale assimilazione degli immigrati cinesi, in particolare originari della zona del Canton, che cominciarono ad arrivare qui in cerca di fortuna a partire dalla seconda metà dell’Ottocento.
Ulteriori installazioni scultoree dalle forme tondeggianti abbelliscono la Plaza de las Artes (9) di fronte alla chiesa della Nuestra Señora de la Soledad (10). Libros Coto (11) dovrebbe offrire una vasta scelta di libri, CD e DVD usati in una stradina stretta e un po’ desolata ma, vedendo la porta d’entrata chiusa e sbarrata, decido di proseguire direttamente giù e girare a sinistra in Avenida 8. I lettori devono necessariamente passare da qui, per fermarsi a dare un’occhiata alle montagne di libri usati del negozio Luna (12), per poi avere anche la scelta di testi sia nuovi che di seconda mano in Erial (13) e Barraba (14). Potrei proseguire sempre dritto, perché in questa zona abbondano locali e ristoranti, ma capisco che mi sto allontanando dal centro cittadino perché il paesaggio cambia a vista d’occhio, si fa più trasandato, le facciate sporche delle palazzine rigorosamente basse, si distinguono appena alcuni edifici amministrativi e un paio di uffici privati.
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Sono costretta a fermarmi qui, poiché grandi nuvoloni grigiastri hanno oscurato il cielo sopra di la mia testa; cominciano a cadere delle gocce di pioggia che di infittiscono sempre di più fino trasformarsi in un acquazzone tropicale e, improvvisamente, mi ricordo di essere nella stagione umida.
Cade insistentemente la pioggia su San José, e inonda le strade quasi depurandole. Penso che, oltre il perimetro urbano e là dove la popolazione si dirada, le foreste saranno grondanti di acqua rigenerante, mentre la sabbia lungo la costa sarà diventata bagnata e appiccicosa. Mi chiedo qualora il cratere imponente e silenzioso del vulcano Irazú, il più vicino alla capitale, abbia smesso di emettere fumo, almeno per un momento. Una forza tellurica scuote il terreno sotto i piedi, da qualche parte un frammento di terra si sposta di un millimetro impercettibile, mentre io pian piano mi allontano, volo sopra l’Atlantico, e mi ritrovo dall’altra parte del mondo con una nostalgia estranea nel petto.
Agosto, 2019.
Lettori in Terra Straniera: San José (Ultima parte) Segue da: Preambolo (Parte 1). Lettori in Terra Straniera: San José (Parte 2). «Numa terra radiosa vive um povo triste.
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HASTA MORIRLA
(Oliverio Girondo)
Lo palpable lo mórbido
el conco fondo ardido los tanturbios
las tensas sondas hondas los reflujos las ondas de la carne
y sus pistilos núbiles contráctiles
y sus anexos nidos
los languiformes férvidos subsobornos innúmeros del tacto
su mosto azul desnudo
cada veta
cada vena del sueño del eco de la sangre
las somnilocuas noches del alto croar celeste que nos animabisman el soliloquio vértigo
cuanto adhiere sin costas al fluir el pulso al rojo cosmogozo
y sus vaciados rostros
y sus cauces
hasta morder la tierra
lo ignoto noto combo el ver del ser lo ososo los impactos del pasmo de más cuerda
cualquier estar en llaga
los dones dados donde se internieblan las órbitas los sorbos de la euforia
cualquier velar velado con atento esqueleto que se piensa
la estéril lela estela
el microazar del germen del móvil del encuentro
los entonces ya prófugos
la busca en sí gratuita
los mititos
hasta ingerir la tierra
todo modo poroso
el pozo lato solo del foso inmerso adentro
la sed de sed sectaria los finitos abrazos
toda boca
lo tanto
el amor terco a todo
el amormor pleamante en colmo brote totem de amor de amor
la lacra
amor gorgóneo médium olavecabracobra deliquio erecto entero
que ulululululula y arpeialibaraña el ego soplo centro
hasta exhalar la tierra
con sus astroides trinos sus especies y multillamas lenguas y excrecreencias
sus buzos lazo lares de complejos incestos entre huesos corrientes sin desagües
sus convecinos muertos de memoria
su luz de mies desnuda
sus axilas de siesta
y su giro hondo lodo no menos menos que otros afines cogirantes
hasta el destete enteco
hasta el destente neutro
hasta morirla
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clariana
qual é o teu abismo, te questiono. te ques ssss ssstchiono.
por quem os sinos dobram, garota? cualé teu mato-do-bicho prediléééééééto?
hein, bicho mulato (eu lato) anjo borracho (eu acho) quero deixar de ser macho (fácil) carpete de carpaccio (o cio)
compete atenção chamando todas as unidades compete afinal (eu grito) AFINAL COMPETE A QUEM A RESPONSA de não fazer de sonsa toda e toda e qualquer onda e que ela exploda a poooooooorrra da cidade toda
qual o teu grilo, carrapicho? cabeça de gelo me mate de grelo, morrer é bom ei olha o mate do robson, juba leão.
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Reabandono
“Antes de condenar os pais que você teve, tente se tornar para si mesmo os pais que gostaria de ter tido.” Tenho andado com a cabeça baixa. Não porque esteja me sentindo inferior, embora isso às vezes isso me alcance, mas não com esse efeito; mas sim, porque é onde que os cachorros estão. Existe alguma coisa entre as patinhas e as unhas que estalam contra o chão, aquela curiosidade que lhes faz torcer o pescoço pra todo lado, aquelas íris tão expressivas quanto ínfimas, e os gemidinhos típicos de sua paleta de emoções tão pequena, mas com grandes diferentes combinações. Eu não sei o que há, talvez eu tenha me convencido de que eles são a resposta para um vazio de explicações que às vezes me atrapalham de viver e me fazem andar no calçadão chorando por coisa alguma. Uma rápida indução que faço me diz que eles não parecem sofrer disso, pelo contrário, tudo anda muito bem, obrigado; portanto, por eles, é dilema superado. Procuro em seu olhar evidências de serem assolados pelas mazelas da incerteza, do ódio, do abandono. Mas eles não demonstram. E Deus, isso me fascina. A questão é que me sinto feliz. Em meio à incerteza de ser, eu me sacudo como quando um cachorro se molha e tenta se secar. Eu odeio a incerteza, e isso é muita burrice, porque odiar uma coisa tão inerente é um tiro suicida; é como não gostar da cor azul, olhar pra cima e pros lados e ver que tudo é recoberto por ela. Eu me lembro perfeitamente daquele dia, eu me sentia engasgado pela incerteza. Eu andando pelo calçadão, os pés descalços, uma canga com Ghanesha no meu pescoço, o removedor de obstáculos. Coloquei-o ali por infortúnio de umas dores na cervical insistentes que tenho sentido, mas ele parecia me castigar com outras dores. A culpa não é dele, é claro, as coisas são como elas são. E se tem alguém tão engasgado problematizando o ovo e a galinha, esse sou eu: no lugar que mais amo, fazendo o que mais amo, admirado pela capacidade de meu sistema cardiovascular após uma corrida, água na minha pele inteira. Eu amei a vida naquele momento, e isso me trouxe tristeza. Até quando posso sustentar essa efemeridade de apreciação? E quando a dor bater, o dente carear, minha vesícula estourar? Eu odiei o futuro, mesmo que ele não exista, nem nunca existirá. Odiei a minha capacidade de antecipar ele, essa é a maior maldição que já criaram, essa capacidade humana diabólica de conspirar sobre algo que não aconteceu e nem vai acontecer. Então, procurei os olhos de um chihuahua branco, aquele com o perímetro cefálico que excede em uns oitenta por cento o seu comprimento corporal. E me senti feliz. Eu simplesmente amo esse chihuahua, ele anda desengonçado pelo tamanho do seu cérebro e mesmo assim não sofre para carregá-lo, não como eu. Dei o meu Ghanesha para ele cheirar e ele demonstrou um desinteresse absurdo, e eu achei melhor continuar andando, aquele canino não me explicaria a saída para incerteza. Mas pelo menos ele me fez feliz. Entre um shitzu alemão e um fox paulistinha eu aprendi a diluir o ódio. De repente eu fui envolvido por um capítulo da minha vida em que me destinei a odiar. E às vezes eu encaro esse ódio, isolo-o das coisas, coloco uma linha no entorno e fico só observando, como um parêntese; tentando entender qual a sua funcionalidade. Pulsante dentro de mim, punjente, dourando minhas memórias. E eu fico me perguntando como me livrar de uma coisa que é tão minha. Eu o alimento todas as noites, quando acordo, quando ouço as vozes. Eu desejo infelicidade, malfortúrnio. Todas as vezes em que ouço evidências de felicidade dos meus objetos de ódio, isso me traz tristeza. Quando crio possibilidades de que não estejam sofrendo, me sinto desestimulado. A mim, só basta odia-los; e eu me sinto muito falho por ser capaz de sentir isso, e não há livro que dê jeito. Eu medito, imagino que estou cuspindo o sentimento, e só me imagino cuspindo nos meus inimigos. A minha realeza encontrou na minha humanidade o seu maior empecilho. De nada adianta fazer yoga, praticar a dana, metta, pranayama. Não tem palavra em sânscrito para gente escrota - ou tem? Mas cachorro não sente ódio. E se sentir, ele late, e aí late mais um pouco, e aí então, passou. Superado. Pena que eu não sou assim, eu nem lato e nem supero… eu guardo. Eu tinha acabado de vê-lo. Não o vira-lata que me salvou a vida, mas o meu objeto de ódio. Era uma pessoa, por acaso. De carne e ossos, apodrecida e largos. E eu desejei com todas as minhas forças que ele não existisse mais. Mas ele existe - dentro de mim, e o amuleto do mundo externo que insiste por me mostrar nos corredores e elevadores de um prédio físico ele do lado de fora de mim, roubando a minha vida e os meus amigos - é nada mais do que um souvenir de humor negro que o universo se diverte fazendo. E eu sinto aquelas ondas de calor, me imagino partir pra violência. Eu gostaria de bater nele, dar um soco dos mais fortes que tenho treinado. E dentro daquele elevador eu sou transportado pra um ringue de boxe imaginário, onde de maneira sórdia eu realizo toda a violência que tem dentro de mim. Se sinto orgulho? Não, mas tampouco vergonha. Sou humano, fazer o quê. É… Eu faço o quê? Naquela tarde estava sol, e eu saí do elevador bufando. Num canteiro estava um vira lata que só se movimentava para se reposicionar na direção da luz. Ele fazia vitamina D e nem se dava conta disso. Imaginei uma câmera filmando aquele cachorrinho ao longo de um dia inteiro, se movimentando em fast motion, incessante, fazendo nada e tudo ao mesmo tempo. Sua vida se resumia a isso… todos os dias. E aí eu dei risada, e o ódio tinha passado; por enquanto. Toda vez que vejo um yorkshire eu me sinto abandonado. Criei até um nome pra esse sentimento: reabandono. Eu fico me sentindo uma versão indie rock do meu pai, que me ligava todas as semanas chorando porque minha mãe tinha lhe tirado os filhos de perto. Ele dizia que ela lhe havia roubado toda a razão de ser, que ela tinha prendido ele naquele reino de tristezas, que tinha colocado todos nós contra ele. Ele idealizava um grupo conciso de resistência cujo anti herói era ele, e nosso quartel general era recheado por fotos dele furadas, com caveirinhas desenhadas e placas de proibido. Proibido conversar, proibido olhar, proibido ser leal consigo, proibido amar. E ele sentia abandonado à distância, e assim se mantinha. Essa nunca me foi uma ideia muito plausível, e normalmente considero-o um grande fantasiador de sua própria importância. Mas hoje eu entendo: esse sentimento me está nos dentinhos de uma yorkshire. É uma pena que todos tenham esse cachorro, pois toda vez que eu os vejo é como se eu me tornasse o meu pai. E a pequena yorkshire inocente, roubada e cercada por um grande vilão maniqueizado fosse o Pedro de oito anos, preso no castelo da rua álvaro ramos; uma versão do próprio Pedro, mas uma versão Uruguaia. E eu me sinto como meu pai… reabandonado. Mas o abandono passa num instante quando eu estendo a mão para cada um dos yorkshires em meu caminho. Eles me cheiram, me tocam, me mordem, me lambem, e de repente nada mais disso faz sentido. Porque eu nunca fui abandonado: as coisas acontecem, infortúnios acontecem. E eu sou digno de amor, e não importa que eu ame pessoas que não tenham retribuído esse amor. Tá tudo bem que você não me ame, cachorro. Eu ainda posso ser amável, e eu ainda amo você. Pode continuar não me amando em paz. E aos pouquinhos, olhando pra baixo, eu vou olhando pra frente. E vou tornando pra mim mesmo o pai que nunca tive… não, melhor: o cachorro que nunca tive!
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