#puttonyos
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Spicc(ment)es füge respektus - 2023-as ország tortája a hivatalos recept alapján (24 cm)
Mandulalisztes joconde
Diós ropog��s
Fügezselé
Karamell mousse
Tejcsoki glaze
Felverhető ganache
Diós sable korongok
5 puttonyos Tokaji aszú nélkül - még mindig van egy rakás ajándékba kapott bor itthon, de egyik sem volt jó bele, külön meg nem veszek
még annyit módosítottam, hogy igazi fügéből és igazi meggyből csináltam a zselét+ a fehércsokit én karamellizáltam
Remélem belülről is jó lesz, ha nem akkor végleg kiborulok és törlöm haha
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stickalittle · 3 months ago
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Ez most pörköltbe kellett, úgyhogy kinyitottam, de úgy döntöttem, mindent megiszok, ami itthon van, szépen egymás után, aztán nem veszek többé. Nem vésem kőbe, mert nem vagyok antialkoholista, de úgy általában ne legyen itthon pia. Mindig kíméltem az itthoni készletet, sőt, régen még vettem jobb borokat arra is, hogy elteszem őket, hadd érjenek, de mi a fasznak?
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Ez itt csak hét éves, de ezután felnyitom a 10 éves borokat, aztán a 20 éveseket. Ki tudja, meddig élek, mi a fasznak tartogassam őket? Van egy 40 éves 6 puttonyos Tokaji is, azt arra az időre tartogattam, ha egyszer lesz gyerekem, akkor terveztem felnyitni. De már úgysem lesz gyerekem, utoljára azt fogom kivégezni! Így múlik el ez a kurva élet, baszki!
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atheartbreakhotels · 1 year ago
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Black Swan (Vamp!Austin&Leitora)
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Capítulo 4: Errático
Os polegares dele pairam sobre o teclado virtual como dois fantasmas. A barrinha na área de transferência pisca desafiando-o, ou, pelo menos assim Austin achava. Ele nunca esteve tão frustrado consigo mesmo. Ele ainda se perguntava como havia cometido aquele deslize. Aquilo nunca havia acontecido. Ele nunca havia sido tão desleixado. Bem, até a noite que ele a tinha encontrado muitas coisas nunca havia acontecido.
Para sua sorte a humana é honesta, se fosse outra a essa altura já teria conseguido um comprador para as nossas coisas, a criatura que ele havia sido zombou quando sua mão quase fez o celular em pedacinhos horas antes. 
Com um movimento humanamente rápido ele fechou o aplicativo de mensagens apagando o visor do celular para coloca-lo sobre a superfície da mesa. Ele coçou o queixo coberto pela barba loira com o sentimento dubio de exasperação e incredulidade. Aquele não era quem ele havia se tornado, descuidado e alheio. E o pior, alheio ao que era tão importante para ele. Todas as suas joias caras podiam sumir, contanto, que o medalhão continuasse intacto com ele. A última lembrança de sua vida humana não podia se perder como todas as outras foram desaparecendo da sua memória, enquanto sua existência se tornava mais longa.
Você é cheio de contradições, não é mesmo?
E aquela era mais uma das contradições dele, Austin tinha plena consciência, mas não conseguia deixar totalmente suas lembranças humanas para trás.
O medalhão era o último elo com sua vida anterior, como a casa que sempre cheirava a assados frescos, açúcar e canela. Do cantarolar da mãe enquanto esticava os lençóis recém-lavados no gramado alto do quintal nos dias quentes. Da inconfundível e amistosa gargalhada do pai enquanto atendia mais um freguês na pequena padaria da família. Da irmã sempre bordando para ajudar nas despesas da casa, e para quem saber fazer a si mesma um pequeno agrado. E dele mesmo coberto de farinha sempre se esquivando de qualquer coisa que remetesse ao contato humano.
A movimentação ao seu redor parecia ter sido completamente esquecida até ele sentir o cheiro de malte com especiarias de Gene, maître do The Marshal. Austin num movimento imperceptível ajustou a coluna na tentativa de parecer mais relaxado.
- Sr Butler, o senhor tem certeza que não gostaria de beber alguma coisa? O Chivas Royal* para abrir o apetite. – o homem perguntou solicito.
- Obrigado, Gene. Mas eu vou continuar só com a água por enquanto. – falou sem olhar para o elegante copo continuava com seu conteúdo intacto – Callum e eu estamos para fechar uma venda, e eu prefiro deixar a bebida para o momento da refeição.
- Perfeitamente. – o homem de meia-idade com leves entradas no cabelo grisalho concordou gentilmente – O Sr. Turner sugeriu servimos de entrada uma Burrata com tomate confit e pesto e pão italiano.
 Um pequeno agrado ao cliente, coisa que tanto Austin quanto o amigo faziam. Podia parecer algo bobo, mas todo ser humano gostava de ser mimado, que suas preferencias fossem notadas e lhe fossem ofertadas. E por que não oferecer aqueles pequenos deleites, quando se estava prestes a tirar alguns milhares de dólares de alguém que estava louco para se exibir com sua requintada coleção de obras de arte? Mesmo que essa pessoa estivesse tentando tirar vantagem da aparente juventude dos dois marchands.
- Excelente. Você pode mandar servir a assim que ele chegar com o nosso cliente. – Gene assentiu eficiente. – E para acompanhar um Patricius Tokaji Aszú 6 Puttonyos*.
- Excelente escolha, Sr. -  concordou não surpreso com o conhecimento do imortal sobre a carta vinhos.
- Mas alguma recomendação, Sr? – o maître questionou cordial.
- Por enquanto é só. Obrigado, Gene.
- Perfeitamente. Com sua licença, Sr Butler. – ele disse antes de se afastar.
E como se atraídos por imã os pensamentos dele voltam mais uma vez para o celular a sua frente, na mensagem contida nele, assim que se viu só mais uma vez. Austin não entendia do que tanto tinha receio. Ou, talvez compreendesse, mas assumir aquilo, mesmo que seja somente para si, fosse sinônimo de vulnerabilidade. E vulnerabilidade era estar exposto, e quando se está exposto todas as suas fraquezas e limitações são trazidas a luz.
E quem está fazendo tudo isso é uma humana, o seu eu em roupas vitorianas zombou, enquanto se aboletava na cadeira a sua frente.
Austin suspirou cansado. Ele gostaria de poder simplesmente ignorar e seguir com a sua existência, mas S/N simplesmente tinha em suas mãos o último elo que existia dele com a humanidade. Raramente um vampiro conseguia preservar aquela última ligação com sua humanidade. Muitos a preservavam como uma espécie de souvenir. Outros para lembrar de que todo vampiro um dia foi um ser humano. Contudo, Austin gostava de pensar que fazia parte do terceiro grupo, que havia deixado completamente qualquer resquício de humanidade para trás.
Os dedos dele tamborilaram sobre a mesa formigando para alcançar mais uma vez o aparelho. Ele já havia perdido as contas de quantas vezes havia relido aquela mensagem. E das formas como ela soou para ele, todas às vezes com um ponto  em comum entre elas, ela ainda estava preocupada com ele. Por mais que palavras numa tela de um aparelho eletrônico pudessem parecer frias, mas havia uma parte dele que sabia, simplesmente sabia que partindo daquela garota aquelas palavras não era meramente uma forma educada de começar uma mensagem. Ela realmente se importava com ele, mesmo que ele fosse pouco mais que um estranho.
Ou, um monstro. E que ser humano comum se importava com o bem-estar de monstros?
Aquilo ainda era novo para Austin, especialmente, quando o número de criaturas que realmente se importavam com ele era muito limitado. E um ser humano preocupado com o bem-estar dele era quase como ser transportado para um passado que ele havia enterrado há quase cinco décadas. Ou, pelo menos assim ele pensava.
Ele afastou a mão da superfície da mesa assim aquela sensação familiar de alerta dos seus sentidos despertou, anunciando a chegada de Callum. A presença de um vampiro era sentida por outro antes mesmo do seu cheiro leve. Aquilo era essencial, especialmente, quando vampiros desavisados no passado vagavam pelo território de um determinado clã. No mundo atual havia se tornado impraticável preservar um território dominado por um único clã. O mundo parecia cada vez menor e muito mais integrado.
Austin aprumava a coluna mais uma vez quando o aroma forte do humano que acompanhava o amigo chegou até ele. O cheiro de manjericão, limão persa e feno-grego que era associado a Titus Kokkinos, um homem de meia-idade que amava arte e exibir seu conhecimento sobre ela. O vampiro loiro os observou falar brevemente com o host do lugar antes de entrarem. Ambos pareceram retomar uma conversa enquanto caminhavam despreocupados na direção do salão.
Com um inspirar e expirar o vampiro plantou seu habitual sorriso amigável no rosto para receber seu mais novo cliente.
Mais uma vez S/N os pensamentos se esgueiraram de forma sorrateira para o seu celular, ou melhor, para mensagem visualizada e não respondida. Consequente, inevitavelmente, seus pensamentos voaram para a pessoa a quem se destinava mensagem. Todavia, se ela ousasse ser honesta consigo mesma aquela mensagem parecia só mais uma desculpa para pensar nele. Austin, no dia anterior, havia rondado sua mente de forma quase ininterrupta, e agora parecia se recusar a ir embora.
Talvez quando eu devolver as coisas dele, ela tentou se convencer com aquele pensamento, ou, se consolar com eles. E os dois pareciam zombar dos pensamentos dela, como se existisse algo por trás daquilo tudo que só eles conheciam.
- Está tudo bem?
O olhar perdido dela mostrava que só o seu corpo estava presenta na reunião semanal, onde eram acertados os últimos detalhes da estratégia de marketing daquela semana. Ela simplesmente, do momento em que se sentou a mesa com Dacre e Melissa, estava completamente desligada do que acontecia ao seu redor. Sua mente parecia ter perdido a capacidade de se concentrar em qualquer outra coisa
- S/N?! – ela ouviu uma voz a chamar como se estivesse muito distante. – S/N?!
Com o um semblante ligeiramente vago ela voltou sua atenção para o homem de olhos azuis, mas não eram aqueles que ela desejava encontrar. O tom pareceu errado, assim como o formato dos olhos, também como a forma como aqueles olhos a encaravam. Faltava a intensidade e a ferocidade implícita que ela havia testemunhado no olhar de Austin.
- Aconteceu alguma coisa? Você está bem? – o homem perguntou.
- Por que? – ela perguntou sem entender a preocupação estampada no rosto não só de Dacre, mas no de Melissa também.
- Por que nós estamos falando há quinze minutos e você simplesmente está muda? – a mulher cabelos loiros quase brancos falou.
- Na realidade, você nem parece que está aqui. – o diretor de marketing falou.
- Desculpa, Dacre. Eu só não consegui descansar bem no final de semana. – ela disse num sobressalto, despertando a curiosidade de Melissa.
- Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou visivelmente preocupado.
- Foi o cara da boate? – Melissa perguntou, a sua curiosidade mórbida se revelando. – Aconteceu alguma coisa?
- Que cara? Que boate? – Dacre parecia positivamente perdido.
- Não. Não tem nada haver com ele. – mentiu - Está tudo bem. Vocês não têm com o quê se preocupar. Só foi um final de semana cansativo. – tentando dar por encerrado aquele assunto.
Entretanto, o olhar avaliativo de Dacre não parecia querer o mesmo. S/N podia ver a curiosidade – ou a cobrança – espreitando através das sombras do rosto dele. Ele precisava parar com aquilo. Todavia, constantemente ele parecia cobrar dela uma postura que não condizia com o que ela sentia por ele. No caso, ele estava não muito além de um colega de trabalho.
- Se você precisar conversar. – ele falou obviamente se colocando a disposição.
- Não, eu só preciso ocupar minha mente. – tirar ele da minha mente por algumas horas – Só me repassem o que vocês discutiram na minha ausência, certo? – ela brincou mudando de assunto.
Dacre demorou seu olhar sobre ela durante mais alguns instantes antes continuar – Bem, nós pensamos em ser massivos nas redes sociais. Faz um tempo desde a última promoção de livros infanto-juvenis. E a Sandy quer que nos livremos da maioria dos boxes do Harry Potter por causa dos lançamentos do próximo semestre.  
- Nós pensamos em adotar a mesma estratégia que usamos com os livros de true crime. Muita presença no nosso próprio Instagram e no dos parceiros. E os descontos especiais para as compras online– Melissa completou, enquanto S/N  assentia tentando manter o seu foco naquele momento.
- A Anna já está com está com os últimos detalhes da vitrine quase prontos. Você quer acrescentar alguma coisa? – o homem de cabelo loiro escuro perguntou.
- Não. Para mim está ótimo. Essa estratégia já nos trouxe excelente resultados, acho que vale a pena coloca-la em a��ão mais uma vez. – ela diz torcendo para que ninguém exigisse dela muito mais do que aquilo.
Austin, que você está fazendo comigo?
Ela não deixa passar a obvia frustração de Dacre, que esperava, com razão, uma participação maior dela naquela pequena reunião. Quem sabe até mesmo uma das ideias originais que S/N sempre parecer ter em sua manga. Mas o que ela poderia dizer? Todos os cantos de sua mente parecia ter sido ocupada pelo loiro alto de olhos azuis. Era como se Austin não permitisse que houvesse espaço para mais nada que não fosse ele.
- Bem, então é isso, meninas. Eu estou indo verificar os últimos de vitrine com a Anna. Mel, você pode entrar em contato com aqueles parceiros que você sugeriu? – ele perguntou juntando alguns papéis sobre a mesa e apanhando o celular.
- Claro. – respondeu com leve levantar e abaixar de ombros, vendo-o se colocar de pé.
- S/N, o Adam já enviou todo material que você precisar. Faça algumas imagens da vitrine para um vídeo de divulgação, tudo bem? – ele falou ainda com aquele olhar de exasperação.
- Tudo bem. Eu vou baixar o material e subir para apanhar a câmera para começar as filmagens. – ela disse em concordância.  
- Eu acho que eu não devia ter citado o cara boate. – Melissa falou observando Dacre se afastar.
- Não. Não devia. O que aconteceu no sábado não estava pauta do dia. – devolveu acida.
O rosto de Melissa torceu em um sorriso cheio de malícia. O provável reflexo de como a mente da loira já havia montado todos cenários sórdidos que ela podia imaginar. A colega de trabalho era conhecida por sua curiosidade sem limites. E S/N, por sua vez, sabia que por sua natureza reservada, acabava despertando aquele interesse quase sombrio. E o sábado havia despertado um interesse voraz da mulher.
- Você é muito sensível em relação a uma coisa que só deve ter sido uma coisa de uma noite. – a maldade implícita no tom de voz dela.
- Não, eu sou sensível em relação ao que eu quero que seja privado, e nesse, é a minha vida. E eu creio que eu tenho o direito de dividir ela com quem eu quiser. – rebateu apanhando o celular sobre a madeira clara da mesa enquanto se levantava – E nesse caso você não está na lista.
- Uma lista bem restrita...
- Você não imagina quanto. – ela disse antes de se afastar.
Austin havia esquecido o quanto Titus era entediante, mais até que a média dos seres humanos. Naquele exato momento ele lembrava porque era sempre Isao o responsável por fechar as vendas com ele. Nem mesmo a ligeira tensão do grego por estar dividindo a mesa com dois vampiros o fez se tornar divertido.
 Na realidade, os humanos nunca pareceram tão patéticos, e merecedores de ter os vampiros como seus predadores. Feitos para serem subjugados por criaturas como ele, estavam no nível mais baixo da cadeia alimentar sobrenatural. Aquela era a ordem das coisas, e não havia mortal algum com o poder mudar aquilo. E nem o vampiro fraco demais para se curvar a seres tão frágeis e perecíveis. Se existisse não merecia o seu dom da imortalidade.
“Eu só espero que você não se esqueça disso no futuro” a criatura que ele havia sido disse num tom cheio de cinismo.
- Acho que podemos fazer alguma coisa sobre isso, não é Austin? – ele ouviu sotaque britânico falar de forma pontuada, como se para chamar sua atenção.
Ele só levantou seus olhos do seu sangrento filé Angus ao molho de ervas tentando entender o que havia perdido.
- O quê? – sua voz nunca pareceu tão idiota.
- Sobre a coleção Costiera Amalfitana Al Tramoto. Acho que podemos conversar sobre isso. – Callum disse encarando-o como quem diz o que porra está acontecendo com você.
- Acho que podemos sim. – falou num tom mais firme depois de um ligeiro pigarrear. – O senhor tem sido nosso cliente há anos. E Isao sempre nos deu ótimas referencias suas, Sr. Kokkinos.
- Bem, eu estou há muito tempo tentando ter essas gravuras em minha coleção. Até empreendi uma pequena busca pela gravura perdida. Obviamente não obtive sucesso. – a decepção dele se sobrepunha ao desconforto causado por ambas as criaturas  – Mas eu mal pude acreditar quando Isao me informou que haviam achado a gravura em Amsterdã.
- Foi uma surpresa para todos nós, pode acreditar. – Callum confessou cortando mais uma fatia do seu lagostim – Eu mesmo julgava definitivamente perdida.
- Era uma obra perdida há quase trinta anos. Qualquer um pensaria o mesmo. – Austin colocou antes tomar um gole do vinho que harmonizava perfeitamente com o seu almoço.
Havia sido uma surpresa mais que agradável, especialmente, para Datin descobrir que a sua obra, considerada praticamente impossível de ser encontrada estivesse de volta as suas mãos depois de décadas de procura. Buscas realizadas não só por ela, mas por alguns colecionadores ao redor do mundo. O próprio Austin confessou, depois de tudo solucionado, que achava que a obra pudesse ter sido destruída em algum incêndio, ou, pela ignorância de algum leigo em arte. Todavia, a gravura não fora destruída, apesar de ter chegado muito perto daquele destino. Ter sido encontrada em um mercado de pulgas em uma das cidades mais famosas da Europa foi um golpe de sorte.
- Eu imaginei que a nossa negociação seria muito mais produtiva. Isao me fez criar expectativas sobre capacidade negociação, Austin. Sobre você ter sempre uma carta na sua manga. – Titus disse depois que sua sobremesa foi servida alguns instantes depois do prato principal. – Eu esperava um pouco mais de desafio.
Os olhos do imortal se estreitaram enquanto a xícara a sua frente expelia o aroma de frutas cítricas do seu conteúdo fumegante. Ele conseguia sentir o olhar de Callum sobre pesando sobre si, e de alguma forma sabia que o amigo pensava de forma bastante semelhante. Sua quietude anormal durante um almoço de trabalho era alarmante.
- Uma carta na manga. – falou lentamente antes de beber um pouco do seu café.
- Bem, minha compra principal a principi...
- É o Le Fleuriste –um quadro pintado por Datin durante uma temporada em Avignon, no sul da França, ele sabia exatamente o que estava sendo vendido – Ele está avaliado em um milhão e meio, mas a sua proposta é de um milhão.
- Isso mesmo. E somado ao valor das gravuras...
- Dois e trezentos e vinte. – o olhar nublado de Titus mostrava que ele não havia gostado de ter sido interrompido por uma segunda vez – E a sua proposta pelo quadro e as gravuras é de um setecentos. – um valor que Austin achava um insulto. – Dois e cem é a minha contraproposta. Ou, eu até o final da tarde encontro o comprador que leve o quadro e as gravuras pelo valor cheio. 
Ele ouviu os dentes de Callum rangerem provocando um som feio, enquanto ele fingia estar muito interessado na própria sobremesa, se impedindo de falar alguma coisa que deixaria a situação ainda pior. Austin tinha plena consciência de quão arriscada era sua contraproposta, que havia soado ríspida até para si mesmo. Ele até gostaria de dizer que era ousadia, mas suas palavras estavam repletas de arrogância e pinceladas por um pouco de falta de paciência. Elas simplesmente estavam sustentadas nos comentários depreciativos, que tanto Datin quanto Isao, faziam sobre Titus Kokkinus. Chamado na maioria das vezes de ambicioso e exibicionista como uma criança mimada, que necessita da inveja dos amiguinhos para se sentir superior.
- E-eu preciso pensar – gaguejou.
- E eu de falar com um novo comprador. – disse enquanto fazia sinal para Gene, o maître.
- Isso só pode ser uma brincadeira. – Titus balbuciou inseguro.
O outro vampiro o olhava como se perguntasse a mesma coisa.
- Eu pareço estar brincando? – perguntou com o rosto vazio de qualquer tipo de emoção.
- Olha, eu venho há anos comprando as obras de Blanchett e Isao nunca me fez passar por isso. – Kokkinus falou com um sorriso duro.
- Talvez, porque você nunca tenha tentado bancar o engraçadinho com ele. - Austin usava seu tom mais calmo, quando o maître se aproximou.
- Sr. Turner, eu achei que nós tínhamos um acordo. – a fúria fazendo-o perder aquela camada do verniz de intelectual polido que Titus gostava de ostentar.
- Bem, foi você quem sugeriu esse almoço para negociar. – Callum disse com leve levantar e abaixar de ombros. – Era você quem estava curioso para conhecer as habilidades de negociação de Austin. 
- Sr. Butler?! – Gene chamou aproveitando o momento de estarrecimento do velho grego.
- A conta, por favor. – o vampiro loiro em seu tom mais amigável.
- Perfeitamente, Sr. – o maître  falou– Cartão?
- Sim- respondeu antes do funcionário, assentir e se afastar.
- Isso não é negociar, rapaz. – Titus retrucou evidentemente arrependido de sua sugestão de negociar com os dois marchands.
- Você apresentou a sua proposta e eu a minha. Cabe a você aceita-la ou não. Fazer uma nova proposta. E no caso não chegarmos a um acordo, e eu tenho todo direito de procurar outro comprador. – Austin falou como quem explicava o resultado da soma de um mais um.
O rosto vermelho de Titus fez o seu aroma incomodo se tornar mais pungente. Obrigando a Austin se controlar para não torcer o nariz para o cheiro.
- Eu sou um cliente especial. Isao não te explicou isso, garoto? – o homem perguntou num quase rosnado, enquanto observava o marchand beber mais de sua xícara – Eu já fiz compras que custaram muitas dezenas de milhões...O Dusk in Madagascar
- Custava cinco vezes mais e você aceitou a proposta do Isao sem chiar – respondeu como se aquilo não tivesse importância alguma para ele.
- Eu sou um cliente especial – Titus repetiu, mesmo com o rosto ruborizado, e acabou para ver o homem loiro dar de ombros.
E, mesmo com toda a bajulação, Austin nunca o viu diferente de qualquer outro cliente. Contudo, ele sempre gostou do jogo da negociação. De como poderia manipular os humanos de forma imperceptível. De como aos poucos e, principalmente, de forma sutil dobra-los a sua vontade. Especialmente, aqueles que o julgava por sua aparente juventude, até mesmo eles eram subjugados, e no final todos acabavam adorando até mesmo o chão que ele pisava. Todavia, tudo que o imortal não tinha vontade e, muito menos, paciência era para aquele joguete. Tudo que ele precisava era mostrar, talvez para si mesmo, que estava no controle da situação.
- Você tem até o momento que eu pagar a conta do almoço para se decidir, Titus. – ele falou tranquilamente empurrando a xícara e o pires alguns centímetros.
- O que você está fazendo, cara? – Callum sibilou.
- Dando um incentivo ao nosso cliente. – respondeu cinicamente observando o humano a sua frente com um olhar que fez o homem se encolher em seu assento.
- Austin, você sabe não é assim que funciona. Ele precisa pelo menos de vinte quatro horas para analisar a sua proposta.
- Eu não estou com paciência para protocolos. – ele disse fazendo movimento quase imperceptível, mas que não passou despercebido por Callum, e muito menos por Titus, que parecia estar encurralado na própria cadeira. O movimento do vampiro remetia uma besta pronta para estraçalhar o que estivesse ao seu alcançasse.
- Não é só uma questão de paciência você sabe disso. É deixar que eles decidissem sem influência ou pressão. – o característico sotaque britânico soava num tênue som de alerta, mas o meio sorriso que brincou no canto dos lábios de Austin relatava outra coisa, enquanto encarava o amigo.
Kikkonos era um mero espectador das duas criaturas com um olhar de curiosidade mórbida e um intimo sentimento de crescente de pavor.
- Influência?! – Austin chamou num tom humanamente inaudível, mas sabendo que para Callum era como se ele houvesse gritado para quem quisesse ouvir.
Foi como se uma lâmpada tivesse sido acesa dentro a cabeça dele. A satisfação nos olhos azuis era obvio antes dele voltar sua atenção para o homem lívido. O lampejo vermelho que durou milésimos de segundos passou pela íris azulada foi o aviso os fios do autocontrole de Austin estavam prestas a se romper.
E Callum só podia assistir.
- Então, Titus, por que nós não damos as negociações por encerradas? – Austin sugeriu enquanto a vontade do homem começava a se submeter a sua. – E você simplesmente não leva o quadro e as gravuras pelo valor cheio. Afinal, o que são dois milhões trezentos e vinte para quem já gastou muito mais que isso em obras de arte. Isso não te parece um excelente?
- Dois milhões trezentos vinte me parece o melhor negócio que poderia fazer. – ele concordou docilmente para satisfação do vampiro.
As pessoas ao redor seguramente não haviam notado o que acabara de acontecer, apesar de tudo Austin parecia perfeitamente controlado. Quase como se ele houvesse planejado aquele pequeno show, Callum observava com leve desconfiança. E se ele conhecia bem o amigo, como achava que conhecia aquilo era uma pequena demonstração do que era capaz de fazer. E o vampiro só se prestava aquele papel  se sentia desafiado, ou, o que era raro, inseguro.
Desafiado por quem?
Inseguro por quê?
São só seres humanos, eles não poderiam desafia-lo. Ou, muito menos deixa-lo inseguro, eles foram feitos para se dobrarem para criaturas como ele. As frágeis madressilvas se curvando diante ao espinheiro.
- Eu acho que você devia acompanhar o Sr. Kikkonos, Callum. – a sombra de um sorriso sardônico brincando no canto dos lábios, enquanto observava o incontestável estado de confusão do homem.
- Depois desse estrago acho que é melhor mesmo não deixar ele sozinho. – o outro vampiro devolveu nada satisfeito com o que havia presenciado. – O que foi que deu em você? – sibilou observando Titus parecer não ter ideia do que fazer com a colher em sua mão.
- Ops, eu acho que exagerei na dose. – Austin disse em seu tom mais falso, enquanto o polegar brincava com o anel de Cianita no dedo mínimo.
Butler não podia negar o quão prazeroso havia sido ver todas as já instáveis defesas mentais ruírem diante do seu poder de manipulação. Defesas mentais, vindo abaixo, uma após a outra, como peças de dominó. Sua vontade prevalecendo sobre a do humano. Mas aqueles instantes de satisfação estavam fadados a sua própria impermanência. Porque minutos depois, que ele deixou o restaurante, a realidade voltou a soar tão forte e insolente como a voz do seu eu mais sedento de sangue e tragédia. O efeito paliativo da sua ceninha havia se esvaído na mesma velocidade com que ela aconteceu.
Você é um imbecil, Austin podia sentir o celular pesando inconvenientemente no bolso da frente do jeans, lembrando-lhe da mensagem aguardando sua resposta. O seu conflito interno havia voltado com força total.
 Aquela ceninha não adiantou de nada, não é? Ela só serviu para fazer você se sentir o dono da situação. Dar uma afagada no seu ego ferido pela sua humana.
Ele queria dizer que ela não era dele, mas havia as pessoas ao seu redor, e um sentimento paralisante que vinha de algum lugar a muito esquecido dentro dele. Austin não entendia porque sentimentos que não conseguia entender continuavam a assalta-lo. O que S/N havia despertado nele para que desestabilizado tanto?
O que porra estava acontecendo com ele?
A parte dele, que tinha muito apreço pela vingança, esperava que ela pelo menos se sentisse da mesma forma. Chame-o de filho da puta, mas era daquela forma que coisas funcionavam na cabeça dele. Se ele estava sendo atormentado o mínimo que o imortal esperava era que a humana passasse por algo semelhante.
Algum tipo de lei do retorno ele esperava, ou algo muito próximo daquilo.
Você está mais preocupado com isso do que com o medalhão do seu pai, ele ouviu sua versão do século XIX perguntar astutamente. Mais uma vez Austin sentiu a sensação de culpa se instalar dentro de si. Contudo, não era como se ele houvesse esquecido da maldita relíquia, só que a criatura precisava admitir que não fazia ideia como seria estar de novo na presença da garota.
E esse receio de encontrar com a humana de novo, a voz zombeteira do Austin que ele era.
Talvez fosse realmente receio, mas não dela...Talvez dele mesmo. Ele sabia que o seu comportamento na noite que passou com a garota não havia sido o usual. As coisas que ele falou e, principalmente, as coisas que ele sentiu e como se portou diante delas. Ele até queria dizer que havia sido o cheiro da mulher, mas seria só mais uma de suas mentiras, o que ele havia sentido era mais profundo que aquilo. Mais forte do que qualquer aroma.
E uma parte dele queria sentir aquilo de novo, Austin precisava reconhecer.
Queria até demais.
A caminhada de vinte minutos até seu apartamento foi feita enquanto sua mente girava em espiral. Os comentários sórdidos da sua versão com ânsia pelo caos foram uma companhia constante durante trajeto. E assim também foi durante as duas horas seguintes, enquanto ele respondia e-mails de clientes interessados em algumas das obras de Datin. O imortal tentou se convencer que ocupar sua mente seria um bom paliativo, embora ele achasse que estava se tornando cada vez pior naquilo.
Por que você não faz logo o que tem que fazer? Você está doido para trepar com ela de novo,  ele podia se ver de cabelos compridos calças pretas, que apesar de bem cortadas, pareciam imundas, assim como a camisa de botões que em algum momento havia sido branca sentado no beiral interno de uma das gigantescas da sala.
- Não vai acontecer. Quando esse encontro acontecer vai ser só para eu pegar minhas coisas. – ele quase resmungou aquilo.
Se fosse com a puta insossa da Dejours eu teria toda certeza. Mas duvido que você vá encontrar a sua humana e ir embora sem enfiar o pau nela de novo, ele soou tão impertinente e zombeteiro como sempre.
- Ela não é minha humana. – disse num tom que até para ele não parecia tão convincente.
Então é melhor você se esforçar mais um pouco em relação a isso. Não soa muito convincente, qualquer coisa que ele tinha para falar foi esquecida quando o som de alerta de notificação de mensagem do seu celular soou. Austin apanhou o celular sobre a mesa de jantar, ao lado laptop, para encontrar o nome do Isao como remetente, lhe informando da realização da compra por Titus e que sua comissão estaria em sua conta bancaria em vinte quatro horas como sempre.
Austin tentou ignorar inquietação cada vez maior dentro si, enquanto as cores no céu mudavam e o dia se transformava em noite. Ele se esforçou para pensar em uma rotina para aquele final de dia, começando por um banho. Quem sabe depois cozinhar alguma coisa. Comer assistindo A Woman Under Influence, um dos filmes seus favoritos e onde conseguia ver a natureza humana em plena ação. E quem sabe varar a madrugada tocando piano como ele gostava, ignorando a mensagem de Callum que dizia que apareceria mais tarde naquela noite para que ele explicasse o que porra havia sido aquilo durante o almoço. Todavia, ao sair do banheiro dez minutos depois com o cabelo úmido e a toalha acinzentada presa envolta da cintura estreita, não foi à calça de moletom favorita que ele apanhou depois de apanhar a cueca na primeira gaveta a esquerda do armário. Também não foi a velha camiseta do time de hockey favorito. Suas escolhas foram um dos seus jeans mais surrados, a primeira camiseta branca da pilha na prateleira do meio, as botas de sempre e, para fechar tudo, a velha jaqueta couro que ele havia achado em um brechó em Berlim anos atrás.
 Definitivamente podemos dizer que os planos mudaram, ele se ouviu dizer, enquanto apanhava as chaves da Harley Heritage Classic 114 e o capacete que o ajudava em se manter dentro do papel de humano frágil.
Eram quase sete da noite quando a invejável moto preta deixou a garagem do prédio de alto padrão. Nuvens se acumulavam no céu noturno, relâmpagos irrompiam de tempos em tempos, anunciando que aquela noite provavelmente seria de tempestade. O vampiro conseguia ver a pressa tanto das pessoas nos carros, quanto dos pedestres, para escaparem da provável chuva que desabaria em breve sobre a cidade. Ele sempre gostou de noites como aquela, era como se Nova Iorque obrigasse a todos a lhe darem algumas horas para que ela pudesse se refazer para começar tudo de novo em seguida.
Embora ele só tivesse desenvolvido aquele gosto com o passar do tempo.
Em seus primeiros anos como imortal Austin costumava odiar noites como aquelas. O aguaceiro costumava esvaziar as ruas quase por completo, só permanecendo nelas bêbados errantes e algumas putas geralmente cheirando a destilado barato e haxixe. Ele odiava o sabor que aquelas duas coisas combinadas, ou, separadas davam ao sangue. Ambas conseguiam anular o sabor do sangue mais delicioso. Ele nunca entendeu o prazer dos seres humanos de se entupirem de substancias de tão baixa qualidade. Criaturas como ele, no século XIX e meados dos XX, que precisavam se alimentar de quem encontrasse pelas ruas teriam que baixar as expectativas quanto ao sangue que encontrariam em noites como aquelas. Entretanto, o tempo passou, e ele, enfim, tinha como gostava de chamar, pontos fixos de alimentação. Também conhecidas como garotas tímidas e solitárias com um sangue um pouco acima do trivial com quem ele poderia se divertir e saciar sua sede.  
Uma bela mudança de situação.
O brilho dos relâmpagos iluminando o céu foi se tornando cada vez mais frequente, dando impressão que as nuvens se sobrepunham a um vazio desolador. Muito antes que os humanos pudessem ouvir os primeiros rumores dos trovões eles chegaram aos ouvidos de Austin. Uma sinfonia de estrondos graves em expansão, que ele mal dava atenção. Apesar de todo cenário ao seu redor sua mente estava concentrada na desculpa que ele daria a S/N por não responder a mensagem, mas, ainda sim, aparecer na casa dela sem ao menos avisar.
Ele se sentiu como um adolescente em uma comédia romântica, de enredo previsível, ensaiando um futuro diálogo de frente ao espelho. Austin começava a se perguntar o quão mais idiota ele poderia ficar. Desde quando ele precisava ficar dando justificativas a um ser humano, eram as coisas dele e estaria no apartamento da garota para pegá-las de volta.
E só.
O loiro alto adentrou ao prédio de fachada avermelhada pela segunda vez às 7:27 de uma segunda-feira gelada, capacete preto fosco apoiado no antebraço coberto por couro marrom. Assim como no sábado o lugar, onde deveria estar porteiro do prédio, estava vazio. Contudo, o lugar já não era tão silencioso como da última vez que esteve lá. Ele podia ouvir o chuveiro ligado do andar em que estava. A TV ligada em um daqueles programas sensacionalistas que as pessoas pareciam ter verdadeira adoração no segundo andar. Ainda no segundo andar pôde ouvir duas mulheres conversando, uma delas se queixando da sua chefe, que segundo suas próprias palavras não passava de “puta escrota”. No terceiro andar sua audição sobre-humana instintiva distinguiu, enquanto ele ia em direção as escadas, os sons do apartamento de S/N. Ele deu a desculpa para si mesmo que só estava fazendo aquilo para constatar que não havia saído de TriBeCa inutilmente. E o que ouviu o surpreendeu, a voz de Steve Ray Vaughan em Life Without You, na versão ao vivo em Montreux, 1982, soava num volume descente.
Não podemos dizer que ela não tem um bom gosto musical. Quantas das garotas que você fodeu e se alimentou desde o começo dos anos dois mil que escutavam blues, tom petulante que ele conhecia bem soou fazendo-o pensar que ele poderia contar em uma mão, e ainda sobrariam dedos.
Era uma pequena surpresa agradável saber que havia jovens desse tempo que ainda sabiam apreciar uma boa música.
Ele não podia negar que apesar de tudo, havia algo em S/N que o atraia, e não era só sangue e o sexo.
Estar de volta a segurança do seu apartamento depois de um dia dominado pelo caos. O dia onde tudo parecia cooperar para dar errado. Depois da reunião Melissa e Dacre tudo pareceu ser uma sucessão de desastres. Como ela se esquecer de fazer o roteiro dos posts que seriam veiculados nas redes sociais da livraria. A culpa por ter derramado sem querer café sobre a mesa de Kodi, manchando os papéis que estavam sobre ela. Naquele instante ela pôde sentir o olhar de perfurante de Dacre, que estava na sala, querendo adentrar em sua mente, numa tentativa de descobrir o que estava acontecendo. O fato era, que nem mesmo ela sabia dizer com segurança o que estava acontecendo. O porquê da mente dela estava fazendo de tudo àquilo maior do que realmente era.
Por isso, voltar para casa onde com seu pensamento obsessivo ela não  um risco para mais ninguém, que não fosse ela mesma. Ainda sim, a garota se obrigou a deixar o celular de lado e tentar não pensar mais naquilo, indo procurar algum refúgio na música. Deixar que aquilo a envolvesse tirasse a tensão do seu corpo e levasse a sua ansiedade embora. E naquele exato momento tirasse o foco de S/N do assunto Austin e suas joias em poder dela. Stevie Ray Vaughan havia sido designado para tal missão, depois que ela saiu do banho.
Usando uma camiseta preta antiga que mal chegava até suas coxas, peça que havia roubado do irmão em uma das viagens para ver os pais no Natal de alguns anos atrás. A parmegiana que havia sido congelada na noite anterior seria seu jantar, depois de uma visita ao forno por vinte minutos. Se aquele momento idílico havia funcionado S/N não tinha muita certeza com os seus pensamentos ansiosos. Mas para o alivio dela, haviam diminuído mais do que se podia imaginar. Talvez fosse um presente de sua mente exausta.
Ela gostaria de poder conversar com alguém naquele momento. Ou melhor, conversar com Shannon naquele momento, mas certamente a aquela altura ela ainda não teria sido liberada do seu plantão diurno na ala obstétrica do First Hillo, onde era enfermeira. Aquela era uma das desvantagens de estar longe de casa e rodeada por pessoas, as quais ela nunca conseguiu confiar completamente. Falar abertamente o quanto ela não se sentia completamente normal desde o domingo pela manhã. Se ela pudesse falar com Shannon com certeza a amiga lhe diria que ela não estava sendo minimamente normal.
Porque não pode ser normal deixar que um cara que é quase um desconhecido tomar conta da minha cabeça desse jeito, ela deixou sua mente vagar enquanto escovava os dentes depois do jantar. Até alguma irritação começava a sentir por toda aquela situação. Por ter aceitado o champanhe dele para começar, teria sido melhor ficar imaginando como poderia ter sido. E pela segunda vez em menos de vinte quatro horas seus pensamentos zombaram dela. Era óbvio que ela se arrependeria se tivesse feito o papel de durona, ela pensou com frustração. Todavia, antes que ela pudesse se livrar daquilo a campainha soou fazendo com que ela reprimisse o suspiro desalento.
Ela logo está enxaguando a escova e os resquícios do creme dental da boca. Rapidamente ela secou os lábios na tolha de rosto deixando-a sobre a pia do banheiro antes de sair de lá para sala. O único pensamento que havia em sua mente era o que a Sra. Spencer tinha em mente para mandar Jose entregar circulares sobre a próxima reunião de moradores, quando eles já haviam tido uma a menos de dez dias. Aquilo era bem típico dela. A Sra. Spencer achava as noites de segunda-feira ideais para aquilo.
Mas ao entreabrir a porta limitada pela corrente ela constatou que o porteiro nunca foi tão alto, nem tão loiro e muito menos tinha aqueles olhos azuis. E também não tinha a capacidade de fazer as pernas dela tremerem.
- Oi, S/N. – ele disse com seu tom profundo e uma sombra de um sorriso.
-Oi, Austin. – ela devolveu em um leve tom de surpresa. Ele era a última pessoa pensou que veria naquele dia. Mas lá estava mais uma vez o homem mais bonito que já havia visto, de pé do lado de fora de porta outra vez. Vestido de forma mais simples que a última vez e parecendo ainda mais deslumbrante.
- Desculpa aparecer assim...
- Sem avisar? Sem ao menos responder minha mensagem? – ela perguntou sem ao menos pensar no que dizia, sobrepondo a guitarra virtuosa de Vaughan.
Austin não gostou do tom na voz dela.
Quem aquela humana achava que era? Entretanto, gostou menos ainda da surpresa e do constrangimento que percebeu refletir de si. Ele havia esquecido quem ele era? A cobrança pela falta de resposta era valida, mas como aquilo tinha soado havia gerado nele mais outras daquelas sensações que o imortal não sabia como lidar. Como se já não bastasse o aroma dela o atordoando, mesmo não havendo a urgência da sede.
- Eu sei que tenho que me desculpar com você, S/N. A gente precisa conversar. – quando ele se deu conta àquelas palavras sorrateiramente saíram dos seus lábios – Posso entrar? – ele perguntou vendo um ligeiro conflito que havia se formado dentro dela refletido nos olhos castanhos.
Pra quê tanto suspense? O que ela vai dizer: “Volte amanhã em horário comercial”? Ela não tem muita opção, a parte mais impaciente dele disse com todo cinismo que lhe cabia.
Em silêncio ela voltou a fechar a porta para retirar a corrente e abrir, finalmente, para deixa-lo entrar. Foi como um novo mergulho, só que sem o flagelo instalando-se em sua laringe. E puta que pariu, quando ele finalmente pôde vê-la sem empecilho da madeira entre eles. O que ela estava tentando fazer recebendo-o vestida daquele jeito? Ela estava tentando criar rachaduras na frágil fachada das convicções que ele tinha para aquela noite? Mesmo que seu lado racional lhe dissesse que ela não tinha como saber que ele iria aparecer de repente em sua porta. Mas o sangue correndo frenético em direção a sua virilha não permitia que seu cérebro formasse pensamentos coerentes.
- E então? – ele a ouviu perguntar enquanto o observar uma leve curiosidade nos olhos, depois de fechar a porta parando frente e desligar a música.
- E-eu só...Eu só – lá estava ele de novo gaguejando e lutando com as palavras. – Eu devia ter respondido sua mensagem.
- Teria sido educado pelo menos. Você me ignorou mesmo eu dizendo que estava com suas coisas. Eu não estava querendo forçar nada.– ele também não gostou da resposta da seca dela. Não depois do que ele havia experimentado.
- Eu sei. – foi tudo que ele conseguiu dizer.
Era óbvio que ele sabia daquilo, mas vê-la verbalizando aquilo só o fez se sentir ainda mais idiota. Lógico que ela não estava tentando forçar nada, ele sabia. S/N só queria mesmo acabar o mais rápido possível com qualquer laço entre eles, por mais insignificante que fosse. Que cada um pudesse seguir seu caminho. Na realidade, nunca foi ela tentando prolongar aquela situação, sempre havia sido ele mesmo. Austin estava consciente que no momento que respondesse aquela mensagem estaria a um passo de acabar. Que todo seu tormento era sobre estar divido entre ter o medalhão do seu pai de volta e a possibilidade daquilo cortar o seu último vinculo com a humana.
Eu fico com ela e posso dizer adeus à sanidade, que levei décadas para conseguir ter de volta, ele fez questão de se lembrar.
Talvez, um pouco de insanidade te faça bem, aquela contraparte da sua personalidade sedenta pela loucura parecia mais convincente do que sua parte equilibrada.
-Eu vou pegar suas coisas. – ela disse num esboço de sair da sala.
- Eu não quero que as coisas entre a gente fiquem assim. – ele recomeçou como se não a tivesse ouvido. Ele até podia sentir os dedos formigando para tocá-la. – Você achando que eu sou um idiota, mesmo que tudo esteja indicando justamente isso. Eu só não quero ir embora com essa sensação de que você está se livrando de mim, S/N...
Agora ajoelha e implora o perdão dela, seu idiota., Austin podia ouvir o Austin arrogante dizer-lhe num acido e impaciente.
O que acontece com você quando está com essa garota?
- Na realidade, eu não quero ir embora – e mais uma vez as palavras pareciam sair da boca dele por vontade própria. Ele quase sentiria raiva de si mesmo, se não fosse à percepção do mesmo desejo estampado no rosto da humana e confirmado pelo som frenético do coração dela. Ela também o queria lá.
- Você não precisa ir embora, Austin. Eu também não quero que você vá. – o tom era quase de confissão.
- Eu não consegui parar de pensar em você. – ele dizia enquanto fechava o incômodo espaço que os separava.
- E eu de pensar em você...Meu dia foi péssimo. – ela observando-o trocar o capacete de mão antes dele se inclinar em sua direção.
- O meu também não foi nada fácil. Eu não consigo entender o que você está fazendo comigo. – ele podia quase ver o Austin sanguinário revirando os olhos enquanto o observava falar como se não tivesse controle.
-Acho que estamos empatados.  
É a última vez, ele tentou se convencer, enquanto se inclinava para colocar o capacete sobre o sofá.
É a última vez, quando se permitiu inebriar pelo o aroma inesquecível que emanava dela.
É a última vez, endireitando-se deixando seus dedos encontrarem os cabelos macios dela e seus olhos vagarem para os dela e descerem em direção aos lábios rosados. Mesmo que fosse pela última vez Austin precisava sentir de novo o beijo dela e sensação da língua dela na dele. Os olhos de ambos se fechando, enquanto um cedia ao outro. 
Ele precisava dos lábios dela, da doçura quente e picante contida neles. Precisava daquilo como um moribundo necessitava da cura. Não havia a sede pelo sangue de S/N, mas a necessidade por ela continuava. Como se não pudesse ser contida, ou satisfeita.
É a última vez, mas naquele momento ele podia fingir que não. Fingir que aquela noite podia durar para sempre. Se deixar envolver pelo encantamento de como o corpo pequeno dela se encaixava perfeitamente em seu abraço. Ou, como os braços dela pareciam perfeitos envoltos em seu pescoço. Ou, ainda, como ela precisava ficar na ponta dos pés para alcançar os lábios dele.
É a última vez...
Era última vez, mas o vampiro podia simplesmente fingir que não pelas próximas horas.
O beijo só foi interrompido quando ele percebeu a garota por lutando por ar, mas sua boca, língua e dentes nunca deixaram a pele dela. A leveza do sabor único dela sobre seu paladar era sensual, assim como seu aroma se tornava a cada segundo mais voluptuoso. O corpo pulsante e quente contra o dele...O corpo dela. O calor dela.
Austin não podia pensar muito naquilo, mas seus sentidos estavam entorpecidos por ela. Os lábios frios pela sensação de frescor da hortelã se mesclando ao aroma natural de S/N tornando tudo mais difícil. A dureza dele cada vez mais obvia marcando o velho jeans. Um suspiro excitado dela ao senti-lo soou como uma sinfonia.
- Eu adoro os sons que você faz...O quanto você é sensível. – o tom de confissão estava implícito na voz dele.
- Eu não sei o que você está fazendo comigo...Acho que nunca fui assim com mais ninguém – ela disse numa voz quase sussurrada tão reveladora quanto a mão que deslizava pelo peito dele descendo pelo abdômen, enquanto os lábios deles se encontravam mais uma vez.
Quando a mão dela encontrou seu membro, que ficava cada vez mais rígido sob o jeans, ele sentiu seus joelhos fraquejarem. O suspiro abrasado que escapou dos lábios cheios do vampiro, a forma que a mão pequena o aperta e o esfrega é perfeita. Suja e perfeita. Da forma que ele precisava. O cheiro dela cada vez mais quente e picante flutuando no ar, tomando conta de cada canto da sala. É tão insanamente bom que ele sente o pênis latejar dentro do seu confinamento.
- Isso é bom... – ele gemeu contra os lábios dela.
- É só o inicio do que eu desejo fazer com você – Austin não podia negar que estava gostando daqueles pequenos momentos de ousadia.
- Isso é um blefe, ou, uma promessa?  – ele provocou com sua voz soando uma oitava mais grave.
Pelo brilho que Austin via nos olhos S/N, quando ela o encarou ao se afastar um pouco, alguma coisa lhe dava a certeza do que a humana lhe dizia ela pretendia cumprir. Era o mesmo brilho incandescente que ameaçava consumi-lo naquela primeira noite. E ele sentia a necessidade torturante de ser consumido, da forma que ela desejasse.
- O que você acha? – ela perguntou abandonando a carícia para ajudar a outra mão desafivelar o cinto da calça.
- Acho que vou ter que pagar para ver. – disse já sentindo falta do toque aterrador.
O som do fecho metálico do cinto e o farfalhar dos jeans seguido pelo som do zíper sendo aberto nunca pareceu tão sexy. Mas foi quando ela ajoelhou-se diante dele foi que aquela sensação que ele havia tido a quase quarenta e oito horas voltou, aquela mulher estava lhe sendo ofertada, como um presente. Um presente que ele talvez não merecesse.
 Austin abandonando a estranheza que aquela sensação lhe causava começou despindo a jaqueta para depois fazer o que lhe foi sugerido. Ou melhor, não era uma sugestão, era uma isca que ele fazia questão de morder. Valia a pena se aquilo levaria a tê-la ali aos seus pés liberando o seu pau  vermelho e inestancável de pré-sêmen do confinamento da cueca Calvin Klein preta. Ele consegue ver a ponta da língua dela espreitando por entre os lábios, o imortal consegue ver que ela anseia por da mesma forma que ele anseia por ela.
Não que ele precisasse de mais aquela evidencia, porque o aroma dela já lhe dizia tudo que ele precisava saber, mas ver que aquilo era algo que S/N não conseguia controlar era um afago em seu ego já inflado.
Em momento algum ele precisou dizer a ela o que queria, ou como começar. O vampiro simplesmente deixou que a humana fizesse dele o que bem entendesse. E quando os dedos dela se fecharam na base do membro rígido dele e a língua alcançou os testículos pendentes. Aquilo quase fez os joelhos dele quase cederem.
- Puta merda...Isso é bom – ele num tom que denotava necessidade. – Você tem uma língua incrível, baby.
Ele só conseguia pensar naquele instante que ir ao encontro dela havia sido a melhor – e impensada – decisão que já havia tomado. Todavia o vai e vem da mão de S/N em seu pênis fizeram qualquer pensamento coerente saírem pela janela um segundo depois. A combinação de ambos os estímulos o empurravam para uma espiral de sensações vertiginosas que ele nunca havia experimentado. O que era muito raro para um vampiro de duzentos anos.
Alguma coisa lhe dizia que talvez ele devesse se preocupar com aquilo, mas havia aquela parte dele que estava sendo atraído como o ferro pelo imã. Irresistivelmente arrastado, ou talvez, ele estivesse indo por vontade própria. Todavia, não era hora de fazer conjecturas sobre aquilo, não quando a sua humana se mostrava tão disposta a agrada-lo, quando ele se sentia dolorosamente mais duro.
Os olhos dela encontraram os dele quando aos poucos ela abandonava aquele glorioso trabalho em suas bolas. Austin queria dizer que precisava da boca dela ao redor do pênis tenso, mas ela parecia ter acesso aos pensamentos dele, e ainda sim, se permitindo não fazer a vontade do imortal imediatamente. Decidindo por traçar com ponta da língua as veias evidentes do membro rijo, e tudo que ele conseguia fazer era gemer entregue a vontade dela.
- Você realmente quer me enlouquecer? – ele perguntou com voz tremula. – Eu quero estar dentro da sua boca.
- Você poderia segurar o meu cabelo? – ela perguntou o olhando, as mechas aneladas emoldurando o rosto dela, dando-lhe um aspecto quase angelical...se não fosse pelo membro dele  a centímetros dos lábios dela.
Cuidadoso ele junta as madeixas castanhas e macias em sua mão segurando em punho, enquanto ela apoia as mãos em sua coxa e nádega. Quando a boca dela envolve a glande rubra foi como ser enviado para o paraíso sem escalas.  O gemido indescritível que saiu dos lábios suplantou o som da chuva torrencial que já caía sobre a cidade. Era tão bom.
Tão malditamente bom.
O vampiro gostaria de perguntar onde ela havia aprendido aquilo, mas, de repente, ele percebe que a ideia de S/N fazendo isso com alguém que não fosse ele lhe trazia um gosto ruim na boca. A simples ideia já lhe parecia desagradável o suficiente, Austin decidiu que não precisava saber aquilo. Ele preferia pensar nela se esforçando para agradá-lo, afinal, era aquilo que justificava existência dos seres humanos. Eles estavam aqui Terra para agradar e satisfazer criaturas como ele, com o sangue e o sexo.
- Você está indo tão bem, baby. Me deixando entrar nessa sua boquinha assim – a excitação se infiltrando em cada palavra enquanto o seu polegar acariciava a bochecha da humana. Ela o observa com olhos brilhantes à medida que cada centímetro do membro duro avança na boca dela, chegando ao fundo da garganta.
Ela era perfeita daquele jeito.
A criatura estava hipnotizada observando a humana tomando cada centímetro dele, sentindo seu membro rijo sendo envolvido pelo calor úmido da boca de S/N. Ela havia sido feita para aquilo, ou melhor, para ele, para toma-lo daquele jeito. Os feromônios enrolando-se ao cheiro único dela fazendo de tudo ainda mais devastador. Ele nem precisava ver para saber que naquele instante das dobras rosadas dela a umidade jorrava em abundancia.
- Porra...tão fundo– ele sibilou quando sentiu a ponta sensível do pênis bater no fundo garganta percebendo que havia chegado ao limite.
Austin a ouviu puxar o ar pelo nariz antes de acariciar a coxa despida dele como um sinal que ela estava pronta para que começassem.
A sensação aterradora de plenitude de ter Austin daquela forma era um sentimento completamente novo. Não que S/N fosse uma total inexperiente naquilo, mas também não se tratava de alguém com uma experiência vasta. Ainda sim, ela sabia que nunca havia se sentido daquele jeito, e algo lhe dizia que provavelmente não voltaria a sentir nada nem meramente parecido. Era algo inerente a ele. Somente a ele. Ela nunca havia se sentido confortável em fazer sexo oral com os homens – dois – que com quem teve contato íntimo casual. Todavia, com Austin era como se ela necessitasse em senti-lo de todas as formas, de tê-lo correndo em suas veias, ainda que aquilo parecesse estranho até mesmo para ela.
Era insano. Eles mal se conheciam...
E ela já estava se desmanchando por ele.
A umidade que jorrava por entre as pernas intensamente, assim como a dor torturante instalada lá, era a prova de que ela era irremediavelmente atraída por ele. Como uma mariposa atraída pela lâmpada, mesmo sabendo que o calor dela queimaria suas asas. Ainda sim, ela só desejava agradá-lo. E num entendimento silencioso, através de um simples olhar, eles começaram. O membro dele entrando e saindo parcialmente da boca dela, fazendo-a ouvir os suspiros pesados de Austin, o corpo dele parecia vibrar sob o seu toque.
Ela amava aquilo. Saber que era o motivo pelos olhos azuis enevoados pelas sensações que ela estava proporcionando aquele insanamente lindo.
- A sua boca é o céu...- ele gemeu enquanto se empurrava na garganta dela, fechando os olhos e se abandonando no próprio prazer que lhe estava sendo entregue.
Ela não sabia que podia se sentir tão excitada por deixar um homem usa-la daquela forma. A garota podia sentir a umidade corria insanamente dela fazendo a sua calcinha grudar em sua pele sensível, escorrendo pelas suas coxas pressionadas uma contra a outra, numa tentativa aliviar necessidade dolorosa por toque, alguma fricção.
Ela estava latejando, seu corpo parecia prestes em entrar em combustão espontânea só de Austin preenchendo sua boca. Quando se tratava dele era como se todo se o corpo não conseguisse se controlar. Como se tudo que sentisse estivesse elevado ao máximo. S/N não sabia como aquilo era possível, se era normal desejar tanto alguém. Mas alguma coisa lhe dizia que o absurdo com Austin poderia parecer perfeitamente plausível.
Ele já havia tido mulheres naquela posição mais vezes que um ser humano conseguiria lembrar. Mulheres que não havia conseguiram leva-lo tão bem em suas bocas, apesar de todos os esforços para satisfazê-lo. Algumas eram inexperientes demais. Outras que o fizeram sentir tão bem que fizeram o imortal lamentar, por um minuto ou dois, a necessidade descarta-las. Todavia, seu anonimato valia muito mais do que uma boquinha habilidosa. E, então, veio S/N despertando nele aquela necessidade primordial. Fazendo o imortal se sentir cada vez menos vampiro com aquela sensação. A mesma que ele associava aos resquícios de humanidade, que alguns como ele lutavam para aniquilar. Ou, que também estava conectado ao medo que a maioria tinha de passar a existência sozinha.
Não que Austin fizesse parte da maioria.
 Contudo, vê-la com os lábios ao redor da sua circunferência, levando-o tão fundo em sua garganta, despertou aquele lado selvagem e completamente instintivo. Primitivo e incontrolável, quase territorial. Ele desejava que mais ninguém tivesse o que ele tinha. Que devia ser só dele. Ele queria de forma avassaladora marca-la, fazê-la dele. Deixar bem claro a quem a humana o pertencia, mesmo que uma parte do cérebro lhe disse que aquela deveria ser a última vez.
Enquanto aquela parte que ele achava ser a equilibrada do seu cérebro dizia que nada daquilo fazia sentido, mas os seus instintos impunham justamente contrário. A necessidade física de colocar aquilo em pratica era quase dolorosa. Seu pênis estava impossível e dolorosamente mais duro, suas mãos estavam tensas, assim como os músculos do seu corpo. Algo completamente desassociado da eminencia do seu clímax, que naquele momento parecia torturantemente se recusar a chegar, mesmo que o  corpo dele estivesse sendo varrido por ondas e mais ondas de intenso prazer.
- Porra – ele gemeu jogando a cabeça para trás, enquanto a boca talentosa da sua humana o deixava naquele estado aterrador. Entrementes ele precisava para-la seu instinto exigia aquilo antes que fosse tarde demais e a boca dela continuasse com aquele tormento – S/N. – ele chamou numa voz que poderia ser confundida com um dos seus vários sussurros necessitados. Em resposta ela continuou seu trabalho com ainda mais esmero, fazendo os olhos de Austin revirar com a intensidade da descarga de excitação que percorreu cada célula do seu corpo naquele segundo – S/N – ele chamou mais uma vez depois reunir mais força em sua voz fazendo com que os olhos dela, enfim, encontrarem os dele.
– Eu que...Eu preciso gozar, mas não assim. Não na sua garganta. – ele disse para que segundos depois ela o deslizasse lentamente para fora de sua boca. De onde ele saiu com um suspiro carregado – Preciso que você tire suas roupas e vá para aquele sofá... Vamos, baby.
Logo ela fez o que lhe era pedido, já de pé ela tratou de se livrar as próprias roupas, ficando completamente exposta para ele. Enquanto Austin se desfez das suas. Ela tomou o lugar no sofá, enquanto o imortal ajoelhava-se devotamente a sua frente. A parte frontal das coxas dele roçando levemente no sofá, e a parte lateral na pele dela. Ele nunca esteve tão excitado, da sua glande o pré-sêmen jorrava abundantemente se misturando a saliva dela.
- Eu não tenho ideia do que eu fiz para merecer isso – falou ao ser agraciado com a visão dela completamente exposta para ele, ainda mais molhada. A umidade havia que escorrido para a parte visível das nádegas dela, pingando incessantemente no sofá. – Tudo isso para mim – não foi uma sugestão, ou uma pergunta, era uma constatação dita tom num de orgulho, quando sua mão em punho se fechou ao redor do seu pênis – Você é a visão do paraíso – os sons úmidos dos golpes enchiam a sala – Meu pau nunca esteve tão duro...E tudo isso é para você
 Vê-la aberta somente para ele com a carne rosada pulsante e impossivelmente mais úmida o enviava ao seu limite ainda mais rápido. A forma como ela o observava, os olhos grudados nele, quase hipnotizados. Um misto de apreciação com desejo. A construção era implacável do seu orgasmo sob aquele olhar, fazendo seus músculos das coxas e do abdômen ficarem tensionados brutalmente.
- Isso mesmo, baby. Toque-se para mim. – Austin disse ao ver os dedos, indicador e médio, dela alcançarem a vulva encharcada.
O roçar sôfrego dela naquela parte sensibilizada pela excitação empurravam duramente o vampiro para a borda. Os quadris dele perseguiam determinados à própria liberação. A imagem de S/N tocando-se por ele, os sons que saíam dos lábios dela era algo que ele saberia que nunca seria capaz de esquecer.
- Você não tem ideia do que está fazendo...Te ver assim está fazendo comigo – ela disse numa voz cheia de necessidade. – Eu quero tanto ver você gozar.
Aquilo parecia uma suplica.
Ele podia ver o brilho e calor nos olhos dela.
E foi como se o corpo dele estivesse esperando somente por aquilo para que os músculos das coxas, das nádegas e do abdômen se contraírem violentamente quando grossos jatos brancos dispararam da ponta do membro rubro. A humana afastou os dedos do seu clitóris observando o liquido quente esbranquiçado atingir seu vente e a carne entumecida, enquanto os gemidos guturais dele enchiam a pequena sala.
- Porra, S/N ... Era isso que você queria? – ele lamentava enquanto jorrava o sêmen grosso pela fenda em sua glande. – Me ver gozando duro desse jeito?
Ela nada respondeu distraída demais com a imagem do homem desconcertantemente bonito diante dos seus olhos. O latejar doloroso da vagina dela de se tornava quase insuportável, aquela visão era demais para S/N. Ele parecia tão entregue ao seu próprio orgasmo, era coisa mais linda e lasciva que ela havia visto. O Adônis ressurgido.
- Você é lindo – ela diz enquanto a liberação quente dele escorre sobre a pele dela chegando entre as pernas.
- E você parece que nasceu para estar assim, coberta pelo meu esperma, amor – a mulher mal registrou aquelas palavras enquanto à sua pele arrepiava pela sensação quente do liquido.
O centro entre as pernas pulsava dolorosamente ela nunca precisou tanto do próprio apogeu como naquele momento. Ver Austin na própria euforia orgástica só a deixava mais carente, sedenta até.  A fina camada de suor que começava a cobrir a pele levemente dourada passava a sensação que ele cintilava sutilmente sob a iluminação amarelada vinda do teto do apartamento. Era quase irreal vê-lo descer do seu ápice com os olhos fixos nela.
Um olhar carregado de apreciação e de um reflexo de posse.
- Você não tem ideia de quanto te cai bem – ele levando seus dedos a pele coberta por seu fluido leitoso. – É como se você tivesse sido feita para isso.
- Por favor, por favor...- ela choramingou com uma voz cheia desejo enquanto seus dedos vagavam de volta para o calor doloroso entre as pernas.
- Não, não eu cuido disso. Eu quero que os meus dedos sejam o seu deleite – falou impedindo com uma mão que ela continuasse, enquanto a outra escorregava coletando sêmen pelo caminho.
Ela mal conseguia registrar as palavras de Austin, era difícil se concentrar em outra coisa que não fosse o toque dele e o latejar constante em seu centro. Ela acompanhava hipnotizada enquanto os longos dedos do loiro, cobertos pela sua própria liberação, rastejarem sobre seu ventre descendo cada vez mais baixo. O coração de S/N acelerado pelo sentimento de antecipação crescente dentro dela. A umidade fluindo desavergonhadamente de dentro da garota.
- Oh, meu De...- a frase desvaneceu diante o toque avassalador, era tão bom. Tão insanamente bom que ela queria que nunca acabasse. Austin a acariciava com o requinte de quem sabia exatamente o que estava fazendo. E ela se entregava a ele sem reservas.
Se fazia dele sem reservas.
Ela era dele.
Para o bem, ou para o mal. Para a sanidade, ou a insanidade, ela era dele.
Ele tinha tanta certeza daquilo como tinha da sua condição como vampiro. Como tinha certeza do chão duro sob seus joelhos. Como o teto sobre a sua cabeça. Como o som dos gemidos dela que enchiam aquele lugar..
*Chivas Royal: Marca de whisky produzido na Escócia. O valor pode passar dos 900 reais.
*Patricius Tokaji Aszú 6 Puttonyos:  Marca de vinho possui uma receita única e histórica que revela seus melhores sabores e aromas, extraindo o melhor de suas uvas e unindo em seus métodos, características antigas com traços de modernidade. Desenvolvido na histórica vinícola Patricius, na Hungria. O valor da garrafa pode custar mais de 800 reais.
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ultramegatroutman · 1 year ago
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New low: csomagvárás, a futárcég emailben ad egy háromórás időablakot, úgyhogy - bár ezer dolgom lenne - itthon ülök. Futár telefonál (nyilván a ház elől), kimegyek, két ötvenkilós kiscsaj ül egy jelzés nélküli lepukkant kis puttonyos izében, elkezdenek keresgélni, és bazmeg NINCS NÁLUK A CSOMAG! Felhívja a főnököt, kiderült, hogy nagy is, meg nehéz is, nem fért be, majd a második körben hoznák, de ha sürgős, menjek el érte a raktárba. Mondom majdnem tíz rongy szállítási díjért én kurvára sehová nem megyek, úgyhogy mondjon egy pontos időpontot. Nemtud, három és hat közt valamikor. Anyád. Végül a futárokkal megbeszéltem, hogy negyed órával érkezés előtt csörgessenek meg, és mehetek a dolgomra.
(Amúgy egy milliárd fölötti árbevételű cég, évek óta rendelünk tőlük, eddig a postával szállíttatak, nem is volt semmi gond.)
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nemzetikonyvtar · 2 years ago
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You can order the first book printed in Hungary, the top high-quality facsimile edition of the Chronica Hungarorum! 
Pre-order period: 31 March – 26 May 2023 The first 50 customers will be invited to a private launch of the book on 27 May! 
Pre-order discount: 31 March – 21 April 2023 Discounted price for the bibliophile edition: 30 000 Ft 
Discounted price for the collector's edition: 99 000 Ft 
 Place your order here: https://chronica.oszk.hu/order/ From 22 April: Price for the bibliophile edition: 40 000 Ft 
Price for the collector’s edition: 130 000 Ft 
 The 350 bibliophile copies were machine-bound with gold embossing on the covers using the letters of Andreas Hess. This and the accompanying volume comes in a fine wooden slipcase. The 200 collector's copies are hand-bound in wooden boards, the front and back covers are blind embossed using an engraving from a contemporary cover. The facsimile comes in a lacquered wooden box with velvet featuring a with a personalised copper plate, and with an accompanying volume and a bottle of six-puttonyos Tokaj aszú by Grand Tokaj Zrt. 
 For an additional 10 000 HUF serial number can be requested individually! Available serial numbers of the collector's edition: 16–50., 81–199. Available serial numbers of the bibliophile edition: 207–247., 341–536. Please note that orders and serial numbers are processed on a first-come, first-served basis. 
Books will be dispatched after 27 May (in which case postage will be charged) or can be collected in person from the library. Please indicate the following when ordering: - collector's / bibliophile edition - individual serial number request - billing address - shipping method: personal pick-up in the NSZL / home delivery (in the latter case please indicate the delivery address) Click here to place your order: https://chronica.oszk.hu/order/
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gregpostok · 2 years ago
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Puttonyos Dacia
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xtruss · 9 months ago
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How the World’s Rarest Wine Is Made! It's a Painstaking Process to Create Royal Tokaji's Essencia.
— By Mike DeSimone and Jeff Jenssen | Robb Report | February 6, 2024
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Royal Tokaji
One of the biggest heartbreaks of making wine is a lost vintage, which is usually due to weather conditions before grapes have a chance to fully mature. This has been the case in several years since 2009, the last time—until now—that Royal Tokaji was able to produce bottles of its ultra-rare Essencia. The conditions weren’t right for azsú berries in five out of the six vintages between 2009 and 2016 (the current release), but 2013 offered the biggest heartache of all.
“I think most producers in the region would agree that 2013 is one of the greatest vintages in Tokaji, ever. We had perfect conditions for azsú, and we had amazing quantity as well,” Royal Tokaji managing director Charlie Mount tells Robb Report. “We had a lot of Essencia dripping, but after five or six years in our cellar, we couldn’t find anything that we thought was worth bottling. And it was one of the most painful decisions we’ve ever had, having a huge amount of Essencia not meeting our standards and having to decide not to release the 2013.”
Although neither 2014 nor 2015 provided ideal conditions for enough quality azsú berries to produce Essencia, the summer and fall of 2016 offered perfect circumstances to capture the precious free-run juice (more on that later) that goes into making this prized elixir. And prized it should be. Only the eighth vintage of Essencia released in the winery’s 34-year history, sipping Royal Tokaji 2016 Essencia from specially designed crystal spoons that reveals its deep amber hue and aromas of dried apricot, ripe summer peach, and honeycomb. It rolls over the tongue like syrup with nimble viscosity and a sumptuous vein of acidity that keeps its inherent sweetness from overpowering its flavors of apricot nectar, peach pie, candied orange peel, and fresh honey that leaves a trail of tangerine zest in their wake.
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The Grapes Falling Prey to “Noble Rot”
Meaning “dry” in Hungarian, azsú berries are grapes that have been afflicted with Botrytis cinerea, the grey mold called Noble Rot that is responsible for the creation of Tokaji Azsú as well as Sauternes and Spätlese and Beerenauslese Riesling. Unlike common household molds, Botrytis requires an optimal setting to do its work; if it is present in a season that is relentlessly wet, it will ruin the grapes it’s growing on, making them useless for winemaking. But a period of humidity, especially one with cool, foggy mornings, that precedes a dry period just before harvest creates an ideal situation. The fungus dehydrates the grapes, which increases the proportion of fruit sugars and acids, offering a sweeter, more intensely flavored berry from which to make wine. Affected grapes shrivel to the point that they look like raisins.
In regular azsú wines, botrytized grapes are collected in large baskets known as puttony and added to 136-liter barrels of base wine. The number of baskets of sweet grapes added to the base wine give the Tokaji Aszu the Puttonyos rating of either five or six Puttonyos. For a Tokaji Aszu wine to be labeled today as five Puttonyos, it must have at least 120 grams per liter of residual sugar and a wine labeled as six Puttonyos must have at least 150 grams per liter of residual sugar. Essencia’s sugars can run between 450 and 600 grams, requiring strong acidity to balance out the sugars; Royal Tokaji’s 2016 weighs in at 534.6 g/l of sugar.
Although Tokaji Azsú has been a favorite of noblemen, poets, and artists for centuries, Tokaji Essencia is in a league of its own. While Louis XIV may have proclaimed that Tokaji is “The King of wines, the wine of Kings,” Hugh Johnson OBE, the esteemed British wine writer who founded Royal Tokaji in 1990, has been known to call its Essencia “medieval Viagra.” Each 375-milliliter bottle of Essencia contains the juice of 88 pounds of dehydrated berries, which comes out to about 50,000 grapes; compare that to an average 750 ml bottle of dry wine, which is made with about two and a half pounds or approximately 200 grapes. The painstaking production process involves picking the finest botrytized grapes from the best plots and then, as Mount says, “It’s a question of waiting.” The term “low-intervention winemaking” is tossed about with abandon in the wine world, but Essencia is truly the epitome of the style.
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Royal Tokaji’s Wine Director Zoltán Kovács
After harvesting, shriveled Furmint, Harslevelu, and Muscat Blanc grapes that have lost 80 percent of their water are placed on racks and left to drip. “We don’t press them or apply any pressure so a tiny amount of liquid drips through a grating at the bottom of the collecting vat. We draw it off from time to time, we keep every grape variety and every site separate, and we do an initial selection,” Mount says. The juice absorbs atmospheric liquid from the high humidity wine cellar; naturally occurring yeast from the cellar settles on the surface and a top-down spontaneous fermentation takes place. Up to 70 percent of that free-run juice is poured into appropriately sized glass demi-johns; as grapes from vineyard plots are kept separate, the containers vary in size from 10 to 50 liters. The entire process takes at least five to seven years; Mount continues, “All along we’re waiting and tasting and towards the end we’ll make a final selection of the batches to be blended and bottled as Essencia.”
Although a bottle of wine boxed with a crystal spoon can seem like a bit of a gimmick, the viscosity makes sipping from a spoon rather than a glass a much more efficient means of imbibing with minimal loss. After all, 15 percent of the initial juice has already been lost sticking to the grates, and up to 30 percent more is discarded prior to blending. Only 2,300 bottles of this treasured liquid were made (priced at $1,416 each), and each one holds roughly 25 tablespoon-sized pours; you seriously want to devour every last drop. If you can’t get your hands on a full bottle but are dying to give it a try, a select group of restaurants such as Oiji Mi and Gabriel Kreuther in New York City have bottles and crystal spoons on hand for your sweet sipping pleasure.
— Mike DeSimone and Jeff Jenssen, also known as the World Wine Guys, are wine, spirits, food, and travel writers, educators, and hosts. They have been featured guests on the Today Show, The Martha Stewart Show, Better TV, and the CBS, FOX, and NBC networks. They also write Robb Report's weekly newsletter The Oeno Files.
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ifnowhynot · 10 months ago
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Wines of the year, 2023
Given the nature of my work and the fine wine folk I am so lucky to rub elbows with on the regular, I taste thousands of wines each year. These are the ones I remember most fondly: the way they opened the world, the way they centred experience, and all the kind souls that shared them with me. 
I will remember 2023 as the year I really shed my ignorance and fell in love with Bordeaux and a year in which my partner and I continued our love affair with Jura Chards and Loire Chenins and entered into a new obsession with the great dessert wines of the world.
This list probably looks unhinged to the non-obsessed haha. Without having a social media outlet these last few years, it feels like some small gesture to the hardworking producers who crafted these works of art to be able to shout them out and thank them for their work. So here were the gems:
MY TOP 12 WHITES
Dom BELARGUS 2018 ‘Rouères’ Chenin Blanc, Anjou AOC, Loire
Dom STÉPHANE TISSOT 2018 ‘Les Bruyères’ Chardonnay, Arbois AOC, Jura
O'ROURKE FAMILY ESTATE 2020 'Twisted Pine' Chardonnay, Lake Country, BC
LA FRENZ 2011 ‘Knorr Vineyard’ Semillon, Naramata Bench, BC
PATRICK SULLIVAN 2020 Baw Baw Shire Chardonnay, Victoria, Australia
BIEN NACIDO 2020 Estate Chardonnay, Santa Maria Valley, California
CLOS DU MOULIN AUX MOINES 2020 Pernand-Vergelesses AOC 'Les Combottes', Burgundy
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Meursault AOC 1er Cru Perrières, Chardonnay, Burgundy
M. CHAPOUTIER 2018 Hermitage AOC ‘Chante-Alouette’, Marsanne, Rhône
LITTORAI 2013 ‘Mays Canyon’ Chardonnay, Sonoma Coast, California
BINDI 2015 ‘Kostas Rind’ Chardonnay, Mornington Peninsula, Australia
RAMEY 2019 Hyde Vineyard Chardonnay, Napa Valley, California
MY TOP 10 REDS
Ch LÉOVILLE-LAS-CASES 1975 Grand Vin, Saint-Julien AOC, Grand Cru Classé Deuxième, Bordeaux
Ch LA TOUR DE MONS 1982 Margaux AOC, Bordeaux
Dom MUGNERET-GIBOURG 2020 Échezeaux Grand Cru AOC, Burgundy
HIYU 2017 ‘Aura’, Pinot Gris & Pinot Noir, Columbia Gorge, Oregon
TWO VINTNERS 2019 ‘The Waiting List’ Syrah, Yakima Valley, Washington
AGRI SEGRETUM 2018 Todi DOC ‘Marmocchio’, Sangiovese/Sagrantino, Umbria
TROON VINEYARD 2022 ‘Siskiyou’ Syrah, Applegate Valley, Oregon
CLENDENEN 2018 ‘Bricco Buon Natale’ Nebbiolo, Bien Nacido Vineyard, California
REINE PÉDAUQUE 1978 Savigny-lès-Beaune AOC 1er Cru Clos des Guettes, Burgundy
CA' LA BIONDA 2010 'CasalVegri' Valpolicella Classico Superiore DOC, Veneto
MY TOP 10 APERITIF & DESSERT WINES
PATRICIUS 2008 Tokaj Aszú 6 Puttonyos, Hungary
Dom BELARGUS 2018 ‘Quarts’, Quarts-de-Chaume Grand Cru AOC, Chenin, Loire
DONNAFUGATA 2015 ‘Ben Ryé’ Passito di Pantelleria DOC, Zibibbo, Sicily
ROLET 2010 Arbois Vin Jaune AOC, Savagnin, Jura
CASTELLO DI MELETO 2011 Vin Santo di Chianti Classico, Toscana
BARBEITO 20yo Malvasia 'Ribeiro Real', Madeira
COCKBURNS 1997 Vintage Port
Dom BERTHET-BONDET 2009 Château-Chalon AOC Vin Jaune, Jura
MARCEL CABELIER 2008 Château-Chalon AOC Vin Jaune, Jura
THUNEVIN-CALVET 1982 Maury, Vin Doux Naturel, Grenache, Roussillon
HONOURABLE MENTIONS:
BUBBLES
LELARGE-PUGEOT 2008 Quintessence Millésime Brut, Vrigny 1er Cru, Champagne
EGLY-OURIET NV Brut Rosé Grand Cru, Ambonnay, Champagne
RIVETTO 2016 ‘Kaskal’ Blanc de Nebbiolo Brut Nature, Barolo, Piemonte
PETER LAUER 1992 Réserve Sekt Riesling, Mosel
MOVIA 2015 Puro, Brda, Slovenia
LELARGE-PUGEOT 2008 Millésime Extra Brut, Vrigny 1er Cru, Champagne
R.C. LEMAIRE 2012 ‘Les Hautes Prieures’ Blanc de Blancs, Hautvillers 1er Cru, Champagne
MONMARTHE NV 'Les Grimpants' Blanc de Noirs, Ludes 1er Cru, Pinot Noir, Champagne
ANDRE CLOUET NV ‘Un jour de 1911…’ Brut, Pinot Noir, Bouzy Grand Cru, Champagne
Dom STÉPHANE TISSOT NV ‘BBF’ Blanc de Blancs Crémant du Jura AOC
Dom MANN 2014 Crémant d’Alsace AOC ‘Infiniment Fou’, Chardonnay
ALBERT BICHOT NV Crémant de Bourgogne AOC Blanc de Blancs Extra Brut
POMMERY 2004 Cuvée Louise, Champagne
LAURENT-PERRIER 2008 Millésimé Brut, Champagne
WHITES
France - Loire
Dom BELARGUS 2018 ‘Coteau des Treilles' Monopole, Chenin Blanc, Anjou AOC, Loire
Dom BELARGUS 2020 ‘Rouères’ Chenin Blanc, Sec, Anjou AOC, Loire
Dom BELARGUS 2019 ‘Gaudrets’ Chenin Blanc, Savennieres AOC, Loire
DAMIEN LAUREAU 2015 'Le Bel Ouvrage' Savennières AOC, Chenin Blanc, Loire
LUNEAU PAPIN 2010 ‘L d’Or’ Muscadet Sèvre et Maine Sur Lie, Loire
LUNEAU PAPIN 2007 ‘L d’Or’ Muscadet Sèvre et Maine Sur Lie, Loire
LUNEAU PAPIN 2006 ‘Excelsior’ Muscadet Sèvre et Maine AOC Goulaine, Loire
France - Burgundy & Jura
Dom HEITZ-LOCHARDET 2014 Chassagne-Montrachet AOC 1er Cru La Maltroie, Chardonnay
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Meursault AOC 1er Cru Charmes, Chardonnay
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Meursault AOC ‘Clos du Cromin’, Chardonnay
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Puligny-Montrachet AOC ‘Les Levrons’, Chardonnay
Dom LATOUR-GIRARD 2017 Meursault AOC Cuvée Charles Maxime, Chardonnay
Dom DUREUIL-JANTHIAL 2020 Puligny Montrachet AOC ‘Corvée des Vignes’
Dom DEUX ROCHES 2021 Pouilly Fuissé AOC ‘Vieilles Vignes’
France - Alsace
Dom TRIMBACH 2007 ‘Clos Ste Hune’, Grand Cru Rosacker, Riesling
Dom WEINBACH 2012 ‘Cuvée Ste Catherine’, Pinot Gris
Dom ALBERT BOXLER 2014 Alsace Grand Cru AOC Brand, Pinot Gris
Dom TRIMBACH 2016 Alsace Grand Cru AOC Mandelberg, Riesling
France - Rhône
RAYMOND USSEGLIO 2017 ‘Pure Roussanne’ Châteauneuf-du-Pape AOC Blanc
GRAND VENEUR 2004 ‘La Fontaine’ Châteauneuf-du-Pape AOC Blanc, Roussanne
DOMAINE DE LA SOLITUDE 2021 Châteauneuf-du-Pape AOC Blanc
Dom CHANTE CIGALE 2011 Châteauneuf-du-Pape AOC Blanc
France - Other
LELARGE-PUGEOT 2016 Vrigny Blanc, Coteaux Champenois AOC, Chardonnay
Dom STÉPHANE TISSOT 2018 ‘Les Graviers’ Chardonnay, Arbois AOC, Jura
Dom STÉPHANE TISSOT 2019 ‘Patchwork’ Chardonnay, Arbois AOC, Jura
Dom DES MARNES BLANCHES 2020 Savagnin ‘Les Molates’, Côtes du Jura AOC
Germany
SELBACH OSTER 2007 Graacher Domprost Riesling Spätlese, Mosel
DR. BÜRKLIN-WOLF 1997 Ruppertsberger Gaisböhl ‘R’ Riesling Aisles, Pfalz
HEXAMER 2010 Schlossböckelheimer In den Felsen Riesling ‘No.1’, Nahe
DÖNNHOFF 2015 Wessburgunder Trocken, Nahe
USA
HOPE WELL 2015 ‘Improbable’ Riesling, Eola-Amity Hills, Oregon
ALEX GAMBAL / PETER WORK 2017 Sta. Rita Hills Chardonnay, California
ST. ROMEDIUS 2019 Napa Valley Chardonnay, California
TROON VINEYARD 2022 Vermentino, Applegate Valley, Oregon
TABLAS CREEK 2014 'Esprit Blanc' Roussanne/Gren.Blanc/Picpoul, Paso Robles, California
EVENING LAND 2022 ’Seven Springs’ Chardonnay, Eola-Amity Hills, Oregon
CHATEAU MONTELENA 2019 Napa Valley Chardonnay, California
ST. INNOCENT 2017 'Freedom Hill Vineyard' Chardonnay, Willamette Valley
DELILLE CELLARS 2021 'Chaleur' Blanc, Sauv Blanc/Semillon, Columbia Valley, Washington
LIÉGEOIS DUPONT 2021 ‘Le Blanc’, Marsanne/Viognier, Red Mountain, Washington
CHAPPELLET 2015 Napa Valley Chardonnay, California
PATZ & HALL 2016 Sonoma Coast Chardonnay, California
Canada
O'ROURKE FAMILY ESTATE 2020 Estate Chardonnay, Lake Country, Okanagan
CAVE SPRING 2004 ‘Réserve’ Riesling, Niagara Peninsula, Ontario
TANTALUS 2020 ‘Old Vines’ Riesling, Okanagan Valley
PINARD & FILS 2021 ‘Nuance de Gris’ Frontenac Gris, Quebec
NORMAN HARDIE 2014 ‘Unfiltered’ Chardonnay, Prince Edward County, Ontario
Australia
LEEUWEN ESTATE 2002 ‘Art Series’ Chardonnay, Margaret River
TYRELL’S WINES 2013 ‘Single Vineyard HVD Hunter Semillon’
UMAMU 2010 Sauvignon Blanc Semillon, Margaret River
South Africa
KEN FORRESTER 2016 ‘The FMC’ Chenin Blanc, Stellenbosch
HAMILTON RUSSELL 2014 Chardonnay, Hemel-en-Aarde
BOEKENHOUTSKLOOF 2007 Semillon, Franschhoek
Italy
DARIO PRINČIČ NV ‘Vino Bianco’, Friuli Venezia Giulia
SUAVIA 2017 ‘Monte Carbonare’ Soave Classico AOC, Garganega, Veneto
MARRAMIERO 2016 'Punta di Colle' Chardonnay, Colline Pescarese, Abruzzo
Other
LÓPEZ DE HEREDIA 2006 Viña Tondonia Reserva Blanco, Rioja DOCa, Spain
RAUL PÉREZ 2019 ‘Sketch’ Albariño, Rias Baixas DO, Spain
SOUS LE VÉGETAL NV ‘Octave’ Muscat, Samos, Greece
ALTAR ECO 2018 'Edad Media' Blanco, Chard/Chenin/Sauv Blanc, Uco Valley, Argentina
REDS
France - Bordeaux
Ch LE PUY 2010 Barthélemy, Francs Côtes de Bordeaux
Ch D’ISSAN 2009 Margaux AOC, Grand Cru Classé Troisième
Ch LANGOA-BARTON 2015 Saint-Julien AOC, Grand Cru Classé Troisième
Ch GRESSIER GRAND POUJEAUX 1983 Moulis-en-Médoc AOC
Ch FOURCAS HOSTEN 1983 Listrac-Médoc AOC
Ch CANTEMERLE 2019 Haut-Médoc AOC, Grand Cru Classé, Cinquième
France - Burgundy
Dom VINCENT LATOUR 2013 Meursault AOC 1er Cru Les Cras
CLOS DU MOULIN AUX MOINES 2020 Auxey-Duresses AOC ‘Clos du Moulin aux Moines’ Monopole
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Volnay AOC 1er Cru Taillepieds
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Volnay AOC 1er Cru Caillerets, Pinot Noir
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Volnay AOC 1er Cru Clos des Chênes
Dom BITOUZET-PRIEUR 2017 Volnay AOC 1er Cru Pitures
ALBERT BICHOT 2018 Fixin AOC 1er Cru Clos de la Perrière Monopole
JEAN-CLAUDE RAMONET 2020 Monthelie AOC
France - Rhône
MICHEL COURTIAL 1986 Hermitage AOC, Syrah
ALAIN GRAILLOT 1991 Crozes-Hermitage AOC, Syrah
DOMAINE DE LA SOLITUDE 2020 ‘Vin de la Solitude’ Châteauneuf-du-Pape AOC Rouge
MARTIN TEXIER 2021 'Cérouan Vieilles Vigne du Clau' Serrine
FRANCK BALTHAZAR 2020 Cornas AOC, Syrah
YVES CUILLERON 2011 Saint-Joseph AOC ‘L’Amarybelle’, Syrah
YVES CUILLERON 2016 Cornas ‘Les Côtes’, Syrah
Ch DE BEAUCASTEL 2001 Châteauneuf-du-Pape AOC Rouge
XAVIER VIGNON 2010 ‘Cuvée Anonyme’ Châteauneuf-du-Pape AOC Rouge
DOMAINE DU PEGAU 2017 Châteauneuf-du-Pâpe AOC Rouge, Rhône
France - Other
Dom DES MASQUES 2020 ‘Syrahdictive’, Syrah/Viognier, Provence
J.L. DENOIS 2019 Pinot Noir ‘Grand Vin’, Limoux
Dom BOBINET 2014 'Amatéüs Bobi' Saumur-Champigny, Cabernet Franc, Loire
Dom BONNET COTTON 2022 Beaujolais AOC Cru Brouilly, Gamay, Beaujolais
Dom STÉPHANE TISSOT 2018 ‘DD’ Rouge, Arbois AOC, Pinot Noir/Trousseau/Poulsard, Jura
Italy
ROAGNA 2011 ‘Pajè’ Barbaresco DOCG, Piemonte
CASA RAIA 2018 Brunello di Montalcino DOCG, Sangiovese Grosso, Toscana
È JAMU 2021 ‘Vertigine’ Canaiolo, Chianti, Toscana
CASA RAIA 2011 Brunello di Montalcino DOCG, Toscana
CASTELLO ROMITORIO 2007 Brunello di Montalcino DOCG, Toscana
MASI 1988 Amarone della Valpolicella Classico DOCG, Veneto
RIVETTO 2021 ‘Vigna Lirano’ Amphora Nebbiolo d’Alba DOC, Serralunga d’Alba, Barolo
ROCCHE DEI MANZONI 2015 Bricco Manzoni, Red Blend, Langhe, Piemonte
NINO NEGRI 2006 ‘5 Stelle Sfursat’, Nebbiolo, Sforzato di Valtellina DOCG, Lombardia
VILLA PAPIANO 2017 ‘I Probi’ Romagna Sangiovese Modigliana Riserva DOC, Emilia-Romagna
PLANETA 2013 ‘Santa Cecilia’ Noto DOC, Nero d’Avola, Sicily
FORADORI 2016 Sgarzon Teroldego, Alto Adige
SASSICAIA 2015 Bolgheri Sassicaia DOC, Toscana
Spain
ALVAR DE DIOS 2020 ‘Camino de los Arrieros’ Red Field Blend, Arribes
SIERRA DE TOLOÑO 2021 ‘La Dula Garnachas de Altura’ Grenache, Rioja Alavesa DOCa
SCALA DEI 2017 ‘Cartoixa de Scala Dei’ Priorat DOQ, Garnacha/Cariñena
LOPEZ DE HEREDIA 2007 Viña Bosconia Reserva Tinto, Rioja DOCa
COMANDO G 2018 ‘Bruja de Rosaz’ Garnacha, Sierra de Gredos
USA
HIYU 2019 ‘Moon Dog’, thirty different clones of heirloom Pinot Noir, Columbia Gorge, Oregon
MARGINS 2022 Counoise, Santa Clara Valley, California
GROUNDED WINE CO. 2021 ‘Steady State’ Cabernet Sauvignon, Oak Knoll District, Napa, California
BETZ FAMILY WINERY 2018 ‘Père de Famille’ Cabernet Sauvignon, Columbia Valley, Washington
SKY 2015 Mt. Veeder Napa Valley Zinfandel, California
SKY 2015 Mt. Veeder Napa Valley Syrah, California
HOPE WELL 2019 ‘Sunday’s Child’ Pinot Noir, Eola-Amity Hills, Oregon
PURPLE HANDS 2021 Haakon Lenai Vineyard Pinot Noir, Dundee Hills, Oregon
LITTORIA 2021 ‘The Pivot Vineyard’ Pinot Noir, Sonoma Coast, California
DUMOL 2021 ‘Wester Reach’ Pinot Noir, Russian River Valley, California
Australia
BONDAR 2020 ‘Rayner Vineyard’ Shiraz, McLaren Vale
ELDERTON 2018 Command Vineyard Shiraz, Barossa Valley
OCHOTA BARRELS 2017 ‘Fugazi Vineyard’ Grenache, McLaren Vale
Other
GARRAFEIRA 2011 ‘Sidónia de Sousa’ Baga, Bairrada DOC, Portugal
LE RICHE 2011 Reserve Cabernet Sauvignon, Stellenbosch, South Africa
GREYSTONE VINEYARD 2020 ‘Ferment’ Pinot Noir, North Canterbury, New Zealand
BURN COTTAGE 2019 ‘Sauvage Vineyard’ Pinot Noir, Bannockburn, Central Otago, New Zealand
GUT OGGAU 2017 ‘Atanasius’ Rot, Burgenland, Austria
SANTA RITA 1996 Casa Réal Cabernet Sauvignon, Maípo Valley DO, Chile
NICOLUZO 2013 Merlot, Corfu, Greece
HENRY OF PELHAM 2012 Baco Noir ‘Reserve’, Ontario, Canada
APERITIF & DESSERT WINES
Dom DES MARNES BLANCHES NV Blanc Macvin du Jura AOC, France
RABL 2017 Riesling Trockenbeerenauslese, Langenlois DAC, Austria
Dom BELARGUS 2018 ‘Layon’ Moelleux, Chenin, Coteaux du Layon 1er Cru Chaume, France
BARBEITO 10yo Sercial Reserva Velha, Madeira, Portugal
BODEGA DIOS BACO ‘Baco Imperial’ 20 Year Old Amontillado Sherry VOS, Spain
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versinator · 1 year ago
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Vázák szellőzteti
Masiroznak őrséget angolosra hazahozza Elindulni kórterem számlák kettőkor Kihúztak mozsarak foltokkal áldozza
Gidáik értéktelen napnyugati virágcsokor Semmijük körültáncolták elsorvadt belemenni Kényszerítse gyakorló puffanását kilenckor
Szánjalak denevéreket gőzében fonni Evezel puttonyos zerge zárai Fiainkat húsunkat teljesek robbanni
Ingecskében ábrázatomat pillanatokat várai Hagyhat halottaidat párnáidon elhúzza Apámra gyászdalt balinok mocsarai
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vinhonosso · 2 years ago
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🙌🏼 Sextou com este néctar húngaro maravilhoso! 🇭🇺 Este é o “Chateau Pajzos Tokaji Aszú 3 Puttonyos 2007” do @PajzosTokaj — vinho de sobremesa húngaro, elaborado com uvas Furmint (70%), Harslevelu (20%), Muscat (10%) e Zeta acometidas pela “podridão nobre” (o fungo Botrytis cinerea, muito frequente na região de Tokaji). Tem “3 Puttonyos” de doçura e matura 24 meses em barricas de carvalho usadas. 🍷 Dourado intenso. Aromas de damasco seco, cera, mel, casca de laranja e um toque de verniz. Na boca é doce, tem acidez elevada, corpo médio e longa persistência. 📝 Vinho de sobremesa delicioso, com muita intensidade aromática e dulçor bem equilibrado pela acidez. Gostei demais! VN93 pontos! 😎 Bom final de semana a todos! (em Bouquet Garni Restaurante) https://www.instagram.com/p/CqMK3rKpL7F/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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hzngria · 2 years ago
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@ortegadorra.
normalmente, em período escolar, os encontros de matyas e ortega eram rodeados de livros e outras coisas mais. naquela noite, infelizmente ou felizmente, já que as aulas ainda não haviam começado, a atenção dos dois era totalmente para as mencionadas "outras coisas mais". matyas tinha recebido — para não dizer outras palavras — sua cota semanal de maconha há algumas horas e logo enviou uma mensagem para ortega: "ei, se quiser colar no meu apartamento, a porta tá aberta 🧚🏼". o emoji de fada passaria despercebido se alguém superior revistasse o seu celular ou o tivesse clonado, coisas que matyas acreditava serem super possíveis na realidade em que viviam ali na academia. além da maconha, o rapaz pegou dois de seus vinhos húngaros doces — porque era o que havia restado de sua última visita ao seu país natal —, ambos tokaji aszú 5 puttonyos, um de 2000 e outro de 2003. para esperar o mais velho, sentou-se no sofá com sua série favorita na televisão — the office us —, aguardando uma mensagem ou o barulho da porta se abrindo.
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gyuricaur · 1 year ago
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Nem kell annyit békávézni, az utolsó ponthoz meg csak annyit, hogy annyira boldog a biciklis, hogy nem kell békávéznia, hogy a vészvillogó puttonyos autót kedélyesen kikerüli, és már el is felejtette.
Szabadon tombolok
Menj már beljebb az ajtóból felszállás után, TE FASZ
Dugjál már be egy fülhallgatót, nem vagyok kíváncsi a szar zenédre, TE FASZ
Ha azt kérdezem, hogy A vagy B legyen-e, akkor ne válaszold azt, hogy igen, TE FASZ
Amikor kinyílik az ajtó és leszállnának, akkor ne álljál már ott bambán előttük, TE FASZ
A kerékpársáv az út szélén nem az áruszállító autód parkolóhelye, TE FASZ
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flashfed-blog · 7 years ago
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Royal Tokaji Wine Co. Tokay Aszu 6 Puttonyos Mezes Maly (500mL) 2008 - $119
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nemzetikonyvtar · 2 years ago
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Accepting pre-orders for the facsimile edition of the Buda Chronicle starts next week! ✔ ❤ We are excited to celebrate the 550th anniversary of the printing of the Buda Chronicle. From 27 May 2023, you can acquire a top-quality facsimile edition of the book, with the accompanying volume in Latin, Hungarian and English, in a wooden slipcase, with a unique serial number, and a copy of the supplementary pages included in the original. The collector's edition will be available in a wooden box with a six-puttonyos Tokaji Aszú wine offered by Grand Tokaj Plc. 📷 📸 📷 The first book printed in Hungary was caught on camera last week. Please enjoy our video featuring the facsimile copies, too. 📜📚📖 If you would like to be informed immediately about the date and time of the pre-order and the prices, please let us know by sending us a message or leaving a comment. We will contact you. In both the course of preparation and the choice of materials, we have tried to recreate the experience of the original volume as much as possible. High-resolution photos were taken for pre-press so that no compromises were made in terms of reproducing realistic details. The texture and thickness of the paper used for the textblock is exactly the same as the original print. All 550 copies were made in almost identical quality, but two different covers were used. In both cases, the covers were made from high quality recycled leather from the Wintan company. 200 copies were hand-bound in wooden boards. The front and back covers were blind-embossed using an engraving from a contemporary cover. The volume comes in a wooden box covered in lacquered velvet, with a matching booklet and a bottle of Tokaj Aszú wine. 350 copies were machine-bound, the cover of which was embossed in gold using the letters of Andreas Hess. These and the accompanying volumes come in labelled wooden slipcases.
Detailed technical specifications: Facsimile: Dimension: 200 x 275 mm Length: 136 pages Printing: 4/4 Paper: Munken Pure White 115 g Accompanying volume: Dimension: 200 x 275 mm Length: 324 pages Printing: 4/4 Paper: Munken Pure White 115 g
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vinhosemsegredo · 5 years ago
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Botrytis Cinerea
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Os vinhos botrytisados sempre foram os preferidos entre os vinhos doces pela peculiar transformação que passam os cachos de uvas durante o período da ocorrência do fenômeno. Fenômeno este que ocorre em algumas poucas regiões do planeta associado às condições climáticas bem específicas. Deve haver uma alternância de insolação e névoa com a natural umidade da região, geralmente  na presença de rios…
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lakotelepi-jamesdean · 2 years ago
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Tökéletes kellékek a hétvégi nyaralóba:
- Legalább egy távirányító valahol, ami már nem tartozik egy eszközhöz sem (szinte biztos, hogy celluxozott valahol) 
- Bonbonok, konyakok, amiket ajándékba kaptunk, de adunk is tovább, gyakorlatilag évek óta cirkulálnak a családban
- Díszüveges bor névvel vagy "Boldog Születésnapot!" felirattal
- Öngyújtók amiket nem dobunk ki mert majd megtöltöm (12 éve áll ott)
- befőttes üveg tele lével, benne úszik egy darab csemegeuborka, mellette frissen megbontott ugyanolyan márkájú, teli uborkával frissen megbontva
-megromlott 5 puttonyos aszú a vitrinben
-képes gyermekbiblia a polcon
-a Tudás Fájának nevezett tudományos ismeretterjesztő folyóirat összes lefűzőmappája, amit a fater végig járatott előfizetésben, és kéthavonta kibaszta a balhét hogy nem fogja venni, ha nem olvassa senki, de ő sem olvasta
-már nem használt hangszer (pl. Pianino)
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