#prevenção de incêndios florestais
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Os Ventos de Santa Ana e a Propagação de Incêndios: Entenda o Impacto na Região
Introdução aos Ventos de Santa Ana Os ventos de Santa Ana são um fenômeno meteorológico característico da Califórnia, que se desenvolve principalmente durante os meses de outono e inverno. Esses ventos são conhecidos por suas altas velocidades e por serem secos e quentes, resultando em condições climáticas que favorecem a propagação de incêndios florestais na região. A formação dos ventos de…
#fenômenos climáticos#impacto ambiental#incendios florestais Califórnia#os ventos de santa Ana#prevenção de incêndios florestais#Ventos de Santa Ana#wildfire propagation
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edital de seletivo oferece R$ 6,6 mil mensais
Processo seletivo Prevfogo é aberto pelo Ibama para contratação de servidores para atuar nas Brigadas de Incêndio. Por Isadora Tristão em 21/01/2025 às 08h07 O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) abriu nova seleção para o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O edital nº 1/2025 do processo seletivo Prevfogo é…
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Número de Identificação do Prédio avança em Alfândega da Fé e na Lousã
O Número de Identificação do Prédio (NIP), espécie de "cartão do cidadão" da propriedade, vai ter, a partir de janeiro, um projeto-piloto em Alfândega da Fé e Lousã, antes de ser alargado ao resto do país, revelou fonte oficial.
"Aquilo que faremos agora é um mero piloto, no início do ano, em duas áreas integradas de gestão da paisagem [AIGP], para permitir testar o sistema, afinar efetivamente aquilo que depois vai ser a sua evolução e a expansão", até ao fim do ano, "a todo o território nacional", afirmou Carla Mendonça, coordenadora da eBUPi - Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado, em declarações à Lusa.
A também responsável pelo Balcão Único do Prédio (BUPi) acrescentou que, a partir de janeiro, o projeto-piloto do NIP será adotado nas AIGP de Alfândega da Fé (distrito de Bragança) e da Serra da Lousã (Coimbra), que possuem operações integradas de gestão da paisagem com investimento previsto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
"É um projeto completamente disruptivo, inovador" e "o objetivo é que se estenda a todo o território nacional até ao final do ano", naturalmente, "não só em municípios sem cadastro onde estamos a fazer essa identificação, como também aos municípios que já têm cadastro", explicou.
"É aquilo que nós chamamos de uma espécie de 'cartão de cidadão' que vai permitir que a propriedade seja identificada com um número único e deixarmos de ver aqueles identificadores variados que temos da propriedade em função de cada entidade, o número da descrição, o número da matriz, o número do parcelário", salientou Carla Mendonça.
O NIP, considerou, vai garantir "uma maior segurança da informação que cada entidade tem sobre a propriedade".
A AIGP de Alfândega da Fé, com uma área de 7.788 hectares, é promovida pela Associação de Produtores Florestais do Concelho de Alfândega da Fé, enquanto a da Serra da Lousã, com 897,2 ha, partiu da iniciativa da câmara municipal local.
As AIGP, de acordo com a definição da Direção-Geral do Território (DGT), visam "uma abordagem territorial integrada para dar resposta à necessidade de ordenamento e gestão da paisagem e de aumento de área florestal gerida a uma escala que promova a resiliência aos incêndios", a valorização do capital natural e a "economia rural".
"A propriedade é uma realidade física única, não faz sentido ser identificada com vários identificadores" e o NIP permitirá também, com a propriedade identificada, promover "uma visão holística do território", que o BUPi procura alcançar, para "poder contribuir para políticas territoriais", como a "transformação da paisagem, da prevenção e combate aos incêndios", e da reorganização fundiária, frisou Carla Mendonça.
Para a coordenadora, o BUPi "é um projeto verdadeiramente estrutural para o país, que acaba por redefinir" o paradigma administrativo de fazer cadastro, mas que permitirá "o desenvolvimento económico e social dos territórios", principalmente dos "mais vulneráveis", e permitirá "ao Estado, principalmente às autarquias", fazerem uma gestão territorial e planear "através de modelos adequados a cada região".
O BUPi, que abrange 156 municípios dos 173 que não possuem cadastro, foi utilizado por cerca de 380 mil pessoas que "já identificaram cerca de 2,5 milhões de propriedades até ao momento", o que representa "32% da área total" para identificar, com o apoio de 800 técnicos inscritos no programa e "mais de 400" que trabalham diariamente na assistência presencial aos balcões ou 'online'.
"No fundo, ainda não aderiram os 15 municípios dos Açores" e "não aderiu Lisboa, [...] só para servir o cidadão", uma vez que "não tem propriedade rústica para identificar", além de São João da Madeira, que também ainda não aderiu", sublinhou Carla Mendonça, confiante que, "no princípio do próximo ano", estarão "reunidas as condições para que a região autónoma dos Açores também adira".
"O BUPi operacionaliza aquilo que é o Sistema de Informação Cadastral Simplificado, a e-BUPi, enquanto estrutura de missão, e o próprio projeto" têm um financiamento de "cerca de 45 milhões de euros", e até já foram cumpridas as duas metas de desembolso que tinham de ser cumpridas no âmbito do PRR, referiu.
Para Carla Mendonça, o maior obstáculo ao registo de terrenos rústicos, processo gratuito até ao final de 2025, reside na dificuldade "em localizar a sua propriedade e definir os seus limites" e, por isso, o BUPi desenvolveu uma aplicação móvel, gratuita e muito intuitiva, que permite "no território fazer o levantamento" das coordenadas, e depois descarregar o ficheiro num balcão ou 'online'.
O apoio comunitário em 2025 para investimento "no cadastro da propriedade rústica e sistema de monitorização da ocupação do solo", enquadrado na componente Florestas do PRR será de 20,8 milhões de euros e, como a eBUPi não tem autonomia administrativa e financeira, a operacionalização do projeto será concretizada através da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça.
O investimento nas Florestas, na tutela do Ministério da Agricultura e Pescas, destina-se à DGT, na Coesão do Território, que assegura a interoperabilidade dos sistemas de informação relativos às geometrias cadastrais (carta cadastral), gerido pela DGT, do registo predial, gerido pelo Instituto de Registos e do Notariado (IRN), e das matrizes fiscais, pela AT, enquanto o BUPi entregará aos cidadãos, empresas e entidades da Administração Pública o NIP.
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Caravana do Bahia Sem Fogo chega ao Extremo Sul
Entre os dias 16 e 20 de dezembro, a população da região Extremo Sul receberá a Caravana Bahia Sem Fogo, uma iniciativa do Governo do Estado que vai fortalecer a atuação conjunta dos poderes públicos, comunidades locais e brigadistas voluntários, na prevenção e combate aos incêndios florestais. A primeira parada será na cidade de Itapebi, na próxima segunda-feira (16), onde a caravana promoverá…
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500 brigadistas e investe R$ 24 milhões no combate a incêndios 500 brigadistas e R$ 24 milhões para combater incêndios O Governo do Paraná anunciou recentemente uma ampla força-tarefa para combater incêndios florestais em áreas críticas do estado. A iniciativa inclui a mobilização de 500 brigadistas e um investimento significativo de R$ 24 milhões. Esse esforço faz parte de uma resposta direta ao aumento dos focos de incêndio e às mudanças climáticas, que têm intensificado as condições de risco de queimadas em várias regiões. Contexto do aumento dos incêndios florestais no Paraná Nos últimos anos, o Paraná tem enfrentado um aumento preocupante no número de incêndios florestais. Isso se deve a uma combinação de fatores, como períodos prolongados de seca, temperaturas mais altas e, em alguns casos, ações humanas imprudentes ou criminosas. O governo estadual, ciente desses desafios, tem reforçado suas estratégias de prevenção e resposta rápida para evitar danos maiores à fauna, flora e à população. A importância da força-tarefa A criação de uma força-tarefa com 500 brigadistas é uma medida essencial para enfrentar os incêndios de forma eficaz. Esses profissionais são treinados para atuar em áreas de difícil acesso, como parques estaduais e reservas ambientais, onde os incêndios podem se espalhar rapidamente, colocando em risco ecossistemas inteiros. Além disso, os brigadistas têm o papel fundamental de coordenar ações de contenção, trabalhar junto a outros órgãos de segurança e, principalmente, proteger vidas humanas. Investimento de R$ 24 milhões Outro ponto crucial deste plano é o investimento de R$ 24 milhões, que será destinado à compra de equipamentos modernos, como veículos especializados, drones para monitoramento aéreo e materiais de proteção individual. Esses recursos também serão utilizados para melhorar a estrutura de resposta emergencial e ampliar campanhas de conscientização para a população. O uso de tecnologia avançada é um diferencial que permite um combate mais rápido e preciso. Drones, por exemplo, ajudam a mapear as áreas afetadas com maior precisão e monitorar o avanço dos incêndios em tempo real, permitindo que as equipes no solo possam agir de maneira coordenada e eficiente. Parcerias interinstitucionais A força-tarefa criada pelo governo do Paraná conta com o apoio de diversas instituições, como o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e o Instituto Água e Terra (IAT). Essas parcerias são fundamentais para garantir uma ação conjunta e coordenada, maximizando os recursos e ampliando a capacidade de resposta. Além disso, as ações serão integradas com o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, que monitora os incêndios em tempo real, proporcionando uma resposta mais ágil. Prevenção: um pilar estratégico A força-tarefa também terá um papel importante na prevenção de incêndios. Serão implementadas campanhas educativas que visam conscientizar a população sobre os riscos de queimadas ilegais e sobre a importância de preservar o meio ambiente. Entre as medidas preventivas, estão a criação de linhas de fogo controlado e a vigilância constante em áreas de maior vulnerabilidade, como parques e unidades de conservação. Outro aspecto relevante é o trabalho de fiscalização. O governo estadual intensificará a fiscalização de áreas rurais e regiões de preservação ambiental para coibir ações irresponsáveis, como queimadas irregulares, que frequentemente são as principais causas de grandes incêndios. Ações emergenciais em áreas críticas As regiões mais afetadas pelos incêndios florestais no Paraná estão localizadas principalmente no oeste e no norte do estado, onde as condições climáticas são mais secas e propícias ao surgimento de focos de fogo. Nessas áreas, a força-tarefa atuará de maneira emergencial, priorizando a proteção de áreas como parques estaduais, reservas naturais e regiões agrícolas. Além disso, o plano do governo inclui a criação de unidades móveis de combate a incêndios, que serão deslocadas rapidamente para as regiões mais afetadas.
Essas unidades contarão com apoio logístico e tecnológico, como a utilização de satélites para monitorar as condições climáticas e identificar possíveis focos de incêndio antes que eles se tornem incontroláveis. Proteção à biodiversidade Os incêndios florestais têm um impacto devastador na biodiversidade. Espécies de fauna e flora nativas do Paraná estão sob risco devido à destruição de seus habitats naturais. A força-tarefa não apenas atuará no combate direto ao fogo, mas também colaborará com iniciativas de recuperação ambiental, visando restaurar áreas que forem degradadas pelos incêndios. Mobilização da sociedade A força-tarefa também reforça a necessidade de mobilização da sociedade civil. Campanhas educativas serão lançadas para conscientizar a população sobre a importância de evitar o uso do fogo em áreas florestais, especialmente durante os períodos de estiagem. A colaboração entre o governo e os cidadãos será crucial para reduzir o número de incêndios provocados por ações humanas. O Paraná tem uma tradição de preservação ambiental, e a participação de todos, desde agricultores até moradores urbanos, será essencial para que esse esforço seja bem-sucedido. A união entre governo, instituições e sociedade é a chave para proteger o meio ambiente e garantir que as futuras gerações possam usufruir das belezas naturais do estado. Conclusão O plano de combate a incêndios florestais no Paraná, que inclui a mobilização de 500 brigadistas e o investimento de R$ 24 milhões, representa um esforço sólido e necessário para proteger o estado contra os danos causados pelas queimadas. Com ações coordenadas, investimento em tecnologia e a colaboração de diversas instituições, o Paraná busca enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e preservar sua rica biodiversidade. Ao mesmo tempo, a conscientização da população será um pilar fundamental para evitar que novos focos de incêndio surjam e ameacem o patrimônio ambiental do estado.
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Foto: Divulgação / CBMSC O trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) no Mato Grosso do Sul, no combate aos incêndios florestais, vai além da contenção das chamas. Com uma equipe composta por 20 militares, as atividades incluem a preservação da fauna local e a conscientização das futuras gerações por meio de palestras em escolas da região. Os bombeiros catarinenses também têm ajudado no resgate de animais silvestres. Os bombeiros estão concentrados em dois pontos críticos de incêndio, situados em fazendas na região de Aquidauana. Nessas localidades, onde muitos dos funcionários têm filhos estudando em escolas próximas, o CBMSC aproveitou a oportunidade para uma tarde educativa com as crianças. Esses jovens, que têm o Pantanal sul-mato-grossense como lar, participaram de atividades que, além de explicarem sobre a prevenção de incêndios e os perigos associados ao fogo, permitiram que elas interagissem diretamente com os equipamentos utilizados no combate às chamas. O convite veio de uma das professoras da Escola Municipal Polo Pantaneira, unidade Escolinha da Alegria, na Fazenda Primavera. Ela entrou em contato com o subcomandante da missão, tenente Éros Alfredo Jahn Filho, relatando a curiosidade das crianças sobre a atuação dos bombeiros. “A professora Susilaine nos procurou, pedindo que déssemos uma palestra. Foi uma experiência muito válida, tanto para eles, que puderam conhecer mais do nosso trabalho, quanto para nós, que nos aproximamos ainda mais dessa comunidade”, afirmou o tenente. Acostumados com as ações do Projeto Golfinho do CBMSC, os cabos Pablo Panatta Maffioletti e Jaison Casagrande Benedet trouxeram de forma lúdica as informações sobre prevenção e atuação dos bombeiros, permitindo também que as crianças interagissem com os equipamentos. O evento, além de educativo, foi um momento de descontração, criando uma conexão entre os bombeiros e a comunidade local. 1º BBM – Florianópolis: 2 bombeiros 3º BBM – Blumenau: 1 bombeiro 4º BBM – Criciúma: 5 bombeiros 8º BBM – Tubarão: 4 bombeiros 9º BBM – Canoinhas: 1 bombeiro 10º BBM – São José: 3 bombeiros 12º BBM – São Miguel do Oeste: 1 bombeiro 14º BBM – Xanxerê: 2 bombeiros 15º BBM – Rio do Sul: 1 bombeiro Escrito por Karla Lobato CBMSC | ImprensaCentro de Comunicação Social Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (48) 9 8843-4427 | (48) 3665-8695 Fonte: Governo SC
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Governo aciona PF e suspeita de novo "dia do fogo" em São Paulo
O governo federal acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a possível origem criminosa das queimadas que se espalharam pelo estado de São Paulo nesta semana. A informação foi confirmada neste domingo (25) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), em Brasília. A ministra disse que o governo…
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Lula se Reúne com Marina Silva em Brasília para Discutir Ações Contra Queimadas
Lula se Reúne com Marina Silva em Brasília para Discutir Ações Contra Queimadas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se encontram neste domingo (25) para discutir medidas urgentes contra os incêndios florestais que afetam várias regiões do Brasil. A reunião, convocada em caráter de emergência, ocorrerá no Centro Nacional de Prevenção e Combate…
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prevenção
A cidade chilena de Curanilahue evita incêndios florestais com IA em colaboração com a startup Dahua Technology.Leia em Notas de AZ:https://notasdeaz.blogspot.com/
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Os Incêndios Ainda Estão Queimando em Los Angeles? Uma Análise da Situação Atual
Os Incêndios Ainda Estão Queimando em Los Angeles? Uma Análise da Situação Atual A frase “os incêndios ainda estão queimando em Los Angeles” tornou-se uma das principais tendências de pesquisa na última semana. Este título reflete não apenas a gravidade da situação enfrentada pela região, mas também o interesse global em compreender o impacto e as causas dos incêndios florestais que…
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Alerj aprova projeto que cria sistema de prevenção de incêndios no Estado do Rio
Os incêndios florestais que se espalharam pelo Brasil ao longo do ano, incluindo o Rio de Janeiro, levou o Parlamento fluminense a aprovar, nesta quinta-feira (21/11), em segunda discussão, um projeto de lei que cria um sistema estadual de prevenção e combate a incêndios no estado. O projeto foi incluído na pauta após acordo entre o autor, o deputado Carlos Minc (PSB), e o presidente da…
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Falta de limpeza e negligência identificadas em investigação sobre fogos
A falta de limpeza, abandono e negligência nas matas litorais foram identificados por agentes e cidadãos inquiridos no âmbito de um projeto desenvolvido na sequência dos incêndios de outubro de 2017.
Oprojeto, denominado 'ShareFOREST', considerou sete matas do litoral afetadas pelos fogos: as matas nacionais de Leiria, do Urso, do Pedrógão, das dunas de Quiaios e de Vagos, e os perímetros florestais das dunas e pinhais de Mira e o das dunas de Cantanhede.
As investigadoras Elisabete Figueiredo (Universidade de Aveiro) e Eduarda Fernandes (Politécnico de Leiria) explicaram que o objetivo do projeto não era encontrar problemas nas matas do litoral, mas soluções para a promoção de maiores níveis de participação e envolvimento dos agentes e do público nos processos de decisão na gestão e ordenamento das matas.
Contudo, foram identificados alguns problemas relacionados com aquelas sete matas do litoral, "desde logo, a perceção de falta de manutenção e limpeza, referida tanto pelos agentes, como pela população inquiridos, assim como expressa nas narrativas mediáticas analisadas".
"Na mesma linha, o abandono e a negligência destes espaços ao longo de um período prolongado que contribuiu (ainda que em conjunto com outros fatores) para os acontecimentos de outubro de 2017", referiram as docentes.
A falta de recursos financeiros e humanos da entidade gestora (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) foi "também identificado pelos inquiridos como um problema importante na gestão destes territórios, assim como a ausência de uma verdadeira política de prevenção de incêndios e de defesa e valorização da floresta em Portugal".
"A previsível longa recuperação e/ou regeneração das matas do litoral afetadas pelos incêndios de outubro de 2017 é também muito enfatizada nos questionários (e entrevistas) que realizámos", assinalaram Elisabete Figueiredo e Eduarda Fernandes, referindo ainda que "a demasiada centralização das decisões relativas a estes territórios e a forte tutela pública dos mesmos foi também apontada com frequência".
Porém, "uma eventual privatização das matas é rejeitada pela larguíssima maioria dos inquiridos", acrescentaram.
O projeto 'ShareFOREST' incluiu, entre outras ações, a realização de um inquérito a agentes com interesse nos processos de gestão e ordenamento destas matas (organizações não-governamentais, empresas públicas e privadas, e autarquias, entre outros).
"Observou-se que existe uma discrepância entre os níveis de interesse (que são elevados) e os níveis de influência (que são reduzidos) naqueles processos, bem como um número reduzido de colaborações entre os vários agentes (175) inquiridos", apontaram as investigadoras numa resposta escrita à Lusa.
Por outro lado, foram analisadas 1.056 notícias entre 15 de outubro de 2017 (data dos mega incêndios nas matas do litoral) e 15 de outubro de 2019 de oito jornais, locais, regionais e nacionais.
"Entre outros aspetos, os resultados desta tarefa demonstram a importância dada pela imprensa escrita aos agentes (especialmente políticos) como interlocutores privilegiados no que se refere aos incêndios, dando muito menor relevo às populações locais, empresários, organizações não-governamentais e movimentos cívicos e também aos especialistas técnicos e científicos", sustentaram.
Segundo as docentes, "a análise demonstrou também que a avaliação do papel dos governos central e locais é muito negativa, enfatizando-se a ineficácia no desenho ou implementação de políticas de prevenção de incêndios e de gestão florestal, bem como a não assunção da responsabilidade pelos acontecimentos de outubro de 2017".
'ShareFOREST' contemplou, igualmente, a análise das perceções sociais sobre as matas do litoral e os incêndios de 2017, com base num questionário a mil pessoas "residentes nas 16 freguesias que têm territórios integrados ou confinantes com as matas".
Segundo a investigação, "os inquiridos tendem a valorizar menos a dimensão económica das matas e a valorizar bastante mais o seu papel na conservação dos recursos naturais e na proteção do património histórico para as gerações futuras, considerando que uma adequada gestão futura das matas deve passar por implementar recursos para cumprir estes objetivos".
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Governo intensifica ações de prevenção e combate aos incêndios florestais na Bahia
Um dos principais programas de combate a incêndios florestais, o “Bahia Sem Fogo” já conseguiu sensibilizar mais de 13 mil pessoas em 36 municípios das regiões mais vulneráveis do estado, que inclui a Chapada Diamantina, o Oeste e o Norte baiano. Além do Bahia Sem Fogo, o Governo do Estado tem implementado ações significativas para a prevenção e combate aos incêndios florestais, com resultados…
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Paraná enfrenta aumento de 132% nos incêndios florestais Paraná enfrenta aumento de 132% nos incêndios florestais O Corpo de Bombeiros do Paraná está enfrentando um ano desafiador com o aumento significativo de incêndios florestais. Em 2024, até o final de agosto, foram atendidos 9.344 ocorrências de incêndios em vegetação, um aumento de 132% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Fatores como altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar e chuvas escassas contribuíram para a propagação dos incêndios, afetando gravemente áreas de preservação e dificultando os esforços de controle. A Operação Quati João, organizada anualmente pelo CBMPR, intensificou ações de prevenção e combate, em parceria com entidades civis e governamentais, visando minimizar os impactos do fogo. A chegada do fenômeno La Niña, previsto para setembro, traz preocupações adicionais, pois deve deixar o ambiente ainda mais seco, aumentando o risco de novos focos de incêndio. Além dos bombeiros, o Instituto Água e Terra (IAT) tem colaborado ativamente no combate, utilizando aeronaves e mobilizando equipes para atuar em áreas de difícil acesso. A população também é incentivada a adotar medidas preventivas para evitar incêndios, como destinar o lixo corretamente, evitar queimadas e nunca soltar balões. Esse cenário alarmante reflete a necessidade de ações coordenadas e preventivas para lidar com os desafios impostos pelos incêndios florestais, que afetam tanto o meio ambiente quanto a saúde pública.
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