#postura de mãos
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bububalofa · 5 months ago
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Diferenças entre Gordas e Magras que percebi trabalhando como atendente em Padaria - Parte 2
...🪷 ꪆৎ 🦢‧₊˚♡︎ 。🩰ꪆৎ 🐇˚⋅. ₊˚🎀⊹♡˚₊‧......
Uma coisa que sempre reparo nas gordinhas é que sempre estão "ajeitando" a roupa porque por menor que sejam seus movimentos as roupas se embolam pra dentro das banhas e elas tem que ficar tirando, fora o suor que sempre fica marcado nas roupas claras;
Já as magrinhas nunca vi com esse problema, a única dificuldade que uma Magra tem com a roupa é se a roupa está larga então precisa dar jeito de apertar;
As Gordas sempre colocam muito molho nas coisas, juro que algumas até colocar na parte de cima da mão só pra comer puro (quando forem em lanchonete ou padaria sentem perto de um gordo e vão ver que não estou mentindo, você definitivamente não vai querer ser gorda nunca mais)
Diferença gigantesca na postura ao se sentar, as grandes sentam quase deitadas na cadeira e quando a comida chegam faltam pouco enfiar a cara no prato, enquanto meninas Magras ficam sempre retinhas;
Testar o banco ou cadeira antes de sentar, isso é uma das preocupações básicas das acima do peso, checar qual cadeira vai aguentar as toneladas;
Se vestir em camadas mesmo em dias de calor, basicamente usar uma uma camisa por cima da outra, não por estilo, mas pra esconder o corpo;
Abrir o botão da calça pq a barriga estufou, sério é uma das situações que mais mechem comigo;
Por último o que mais me apavora: como as pessoas te descrevem. Pode ser a magrela mais FEIA de rosto sempre vão falar "aquela magrinha ali", "aquela lá que vem todo dia e não come quase nada", "a magrinha que come igual passarinho" ou então "aquela magrinha bonitinha"
Enquanto a gorda que tem um rosto LINDO sempre vai ser " a grandona lá", "Aquela que pede dois mistos todo dia", "Aquela que senta esparramada na mesa 3", "A que fica quicando no banco antes de sentar pra ver se quebra" ou então "a gorda"
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hansolsticio · 2 months ago
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✦ — "dois é demais". ᯓ j. wonwoo.
— wonwoo × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 5948. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: antecede "cinco é par", mingyu × leitora, gyu escravoceta, hatefuck, MUITA degradação, sexo sem proteção (coito interrompido), wonwoo malvado, falas problemáticas, fingering (f) & tapas. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: um pix de dois reais pra quem acertar qual que é o motivo da raiva do wonu (this can only go two ways)
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A pressão do ar quente que envolvia o cômodo era responsável pelo suor que decorava as peles de vocês dois. Porém não importa o quanto você suasse e ofegasse, Mingyu parecia nunca perder o fôlego. A stanmina estupidamente abundante que, na maioria das noites, era suficiente para te levar as lágrimas de tanta estimulação, nesse momento parecia muito indesejada — dessa vez, corpo não estava favorável a sentir tanta coisa.
Mingyu usava a própria força para te mover em seu colo, as mãos firmes te agarravam pelo quadril e fodiam o corpinho sensível contra o pau dele. O homem encolhia-se de um jeito desconfortável, o rosto no meio dos seus seios alternava entre os biquinhos — Gyu sempre dava muito e queria demais. Você sentia o interior das suas coxas tremendo, nunca se acostumava com o quanto precisava se abrir para aguentar um homem desse tamanho entre as suas pernas. A bagunça molhada que pintava as peles de vocês produzia um ruído grudento.
Escorria, sujava, fazia queimar.
Você forçou as unhas contra a carne dos braços dele, um aviso claro de que era incapaz de gozar mais uma vez. Mingyu pareceu não se deixar afetar, gemendo contra os seus peitinhos ao que acelerava o movimento da sua cintura. Previsível, sempre estúpido demais por prazer ao ponto de ignorar qualquer coisa.
"Gyu... ah! Porra, espera...", a vozinha esganiçada pedia por clemência.
"Aguenta só um pouquinho...", arfou contra sua pele. O rostinho inebriado ainda se forçava contra os seus seios de um jeito manhoso, mantinha a língua fora da boca, deixando a saliva escorrer contra os mamilos sensíveis. Roçou os dentes ali e foi o suficiente para fazer sua entradinha se apertar em sensibilidade. Mingyu precisou levantar seu corpo as pressas, mal conseguindo conter quando esporrou bem em cima da sua bunda. O líquido já ralo escorrendo e juntando-se à bagunça entre os corpos de vocês.
Você se sentia drenada, ofegava como se não fosse exatamente por aquilo que estava procurando quando resolveu ir atrás de Mingyu mais uma vez. Não demorou para que sentisse os braços fortes te apertando num chamego gostoso, o homem suspirava pertinho da sua orelha — era o suficiente para te fazer arrepiar inteirinha. Ganhou um cafuné lentinho até conseguir ser capaz de respirar normalmente outra vez.
Era habitual se abrigar no carinho dele logo depois de deixá-lo te quebrar — funcionava como uma espécie de troca entre vocês dois, só benefícios. Sua boca buscou pela dele, perdendo-se numa série de selinhos calorosos. Mingyu era sempre aconchegante demais para ser considerado só uma foda casual.
"Saudades de mim?", os caninos brilharam sob o questionamento, era provocação. Você revirou os olhos numa chateação teatral conquistando um risinho baixo do homem.
"Foi acaso, Kim Mingyu.", levantou o torso, consertando a postura. "Vim só buscar meu fichário.", o tom dissimulado escorria como se fosse líquido. Incapaz de olhá-lo e sustentar a mentira ao mesmo tempo, você optou por focar a atenção em colocar as alças do sutiã no lugar.
"Ah...", ele fingiu entender. "De lingerie combinando?", findou a farsa, ganhando um tapa no peito. O estalo alto, na verdade, foi inofensivo, Mingyu sequer se moveu. "Da próxima vez que quiser foder comigo não precisa enrolar tanto.", justificou a descoberta, vocês dois já riam ao fim da frase.
"Precisava de uma desculpa pro Wonu.", explicou-se, fazendo uma espécie de bico.
"Fala sério... ele sabe muito bem o que você vem fazer aqui.", Gyu acariciava suas coxas e te assistia atentamente. Você olhava em volta, provavelmente procurando o restante das suas roupas.
"Okay. Mas ainda é estranho.", o rostinho continuava a produzir expressões nada características e Mingyu era inteligente demais para deixar passar. "Não quero deixar ele desconfortável.", murmurou. Não havia sentido aqui, você nunca havia se preocupado com isso. Chegou até mesmo a deixar o Kim te chupar no meio da cozinha certa vez — a adrenalina existente no fato de que Wonwoo apareceria a qualquer momento deixou tudo muito mais gostoso.
"E por quê ele ficaria desconfortável? Já vi ele fazendo a mesma coisa.", a pergunta veio para te sondar, Mingyu já tinha alguns palpites.
"Só não gosto que ele saiba...", evitou olhá-lo novamente e ele cessou o carinho na sua pele. "Também sou amiga dele, sabe?", disse num fio de voz. Você não era de hesitar, Mingyu te conhecia muito bem. Precisou de pouco para chegar numa conclusão.
"_____."
"Hum?"
"Tá interessada nele?", o homem franziu as sobrancelhas. Seu corpo gelou de dentro para fora. Era tão nítido assim?
"Não.", mentiu sem pensar duas vezes. Mas o sorrisinho descarado no canto dos lábios respondeu por você.
"Mentirosa...", beliscou sua perna te fazendo dar um pulinho. "Eu não vejo problema, se é isso que você quer saber."
"Não 'tô pedindo sua permissão.", empinou o nariz e cruzou os braços, olhando-o zombeteira.
"Eu sei muito bem quando você quer algo de mim.", era esperto. Precisou de um puxão para te fazer cair em cima do torso dele novamente. "Não consegue chegar nele sozinha?", questionou, roçando a ponta do nariz contra a sua bochecha.
"Não é isso.", você se rendeu ao carinho, brincando com o cabelo curtinho da nuca dele. "É só que...", hesitou. "Vocês homens não tem uma regra estranha?", inclinou o rosto, nem você mesma sabia como explicar a tal regra. "De não pegar a mesma mina... sei lá como funciona."
"Papo de maluco.", ele franziu o nariz. "Nessa casa só entram talaricos.", brincou meio emboladinho, fazendo um biquinho estranho. Você sorriu, não sabe se pela brincadeira ou se por achá-lo fofo. "Mas, falando sério, isso só conta com futuras namoradas e 'cê já falou que namorar não é sua praia.", explicou, largando um selo molhado no canto da sua boca.
"E é a sua?", você tinha noção da resposta, perguntou apenas por provocação. Mingyu revirou os olhos.
"Você sabe muito bem que eu quase te pedi em namoro uma vez.", relembrou o acontecido — que, aliás, você fazia questão de nunca deixá-lo esquecer.
"Dia engraçado...", murmurou entre risos. "Então você não quer mais me namorar?", a pergunta venho acompanhada de um desapontamento extremamente teatral — o exagero era de propósito, queria encher o saco do Kim.
"Desencanei. Você só quer meu corpo.", ele suspirou em desdém, fazendo uso de uma tristeza quase tão falsa quanto a sua.
"Ah, e você não?"
"Claro que não.", as mãos do homem desceram até sua bunda, mas você resolveu ignorar. "Quero sua amizade...", apertou a carne com gula, forçando o peso do seu corpo contra a ereção que não havia adormecido totalmente "Seu apoio...", enfiou o rosto no seu pescoço, o beijinho casto que ele deu acompanhou uma lambida nada discreta. "Seu...", mordeu a pele. "Seu companheirismo e..."
"A gente não vai transar de novo.", interrompeu, não se impressionava mais com o descaramento do homem.
"Pois é mentira. Quero porra nenhuma não.", retrocedeu todos os toques, o corpo caindo no colchão como se fizesse birra — Mingyu era um crianção as vezes.
"Idiota.", soltou um riso nasal, puxando o cabelo dele de leve. "Mas, de verdade... não seria estranho?", realmente, queria se certificar. Não tinha medo de ser rejeitada por Wonwoo, mas também não gostaria de deixar as coisas estranhas entre ele e Mingyu.
"Claro que não. O Wonwoo sabe que você não 'tá fora da jogada, eu já disse que a gente não tem nada sério.", explicou e dessa vez falava sério.
"Tá se explicando demais...", estreitou os olhos. "Cê parece mais empolgado com isso do que eu.", arriscou e a expressão satisfeita que tomou o rosto dele te confirmou a teoria.
"Lembra quando você quis me obrigar a pegar uma amiga tua? Considere como se fosse a mesma coisa."
"Não te obriguei coisa nenhuma!", refutou, ele também fazia questão de voltar nessa memória de vez em quando. "Só achei que vocês combinavam ué."
"E como você pode ter tanta certeza?"
"Tenho meus métodos...", mordeu o lábio inferior e foi o suficiente para Mingyu entender. "Nunca entendi porquê você não ficou com ela.", tirou o foco de si própria, dedilhando a boca do homem. Gyu selou seus dedos, mordendo um sorriso dentro da boca.
"Tenho minha favorita..."
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Sua relação com Mingyu gerava um ponto de interrogação na cabeça de seja lá quem tentasse produzir sentido dentro dela. Entretanto, não era incomum, vocês foram um ponto de interrogação um para outro no início também. O que evoluiu de uma transa casual, transicionou para vocês sendo exclusivos um do outro por um bom tempo. Nada foi acordado entre vocês dois, mas inconscientemente tornaram-se dependentes da química que produziam quando estavam juntos e demorou para que transar com outras pessoas voltasse a ter graça.
O pacto da exclusividade não durou muito e foi complicado entender o que acontecia entre vocês. "Ir para a coleira" (lê-se "namorar") sempre esteve fora de cogitação e um relacionamento aberto soava como maluquice. Cessar os encontros de vocês dois sequer apareceu na discussão — ainda se curtiam demais para serem capazes de largar.
Mingyu era o mais apegado, mas não demonstrou nenhuma relutância em deixar as coisas do jeito que estavam: vocês eram livres 'pra pegar todo mundo, desde que não abrissem mão um do outro. E você mesma precisou de um tempo para assimilar que Mingyu era o seu favorito, mas continuava sendo só mais um na lista. Sob essas circunstâncias tudo passou a fazer sentido. Não havia ressentimento nem estranheza entre vocês dois, ainda que arrancassem um cochicho aqui e ali sempre que eram vistos juntos em algum lugar.
Chegou ao ponto de até mesmo fingirem não se conhecerem em certos eventos nos quais estavam ambos acompanhados de algum outro rolinho — você sempre sumia do meio da festa 'pra pegar Mingyu no banheiro, mas o seu date definitivamente não precisava saber disso. Além disso, pegar amigos um do outro também não ficou fora do tabuleiro. Admitiam que o planeta era muito pequeno.
Sendo assim, você não era sonsa ao ponto de não assumir para si mesma (e para Mingyu) que já havia cogitado Wonwoo. Ele era gostoso demais para ser ignorado. O jeitinho recluso te fazia fantasiar se ele também era assim em todos os momentos. Já havia tentado se aproximar dele por vias casuais — quando a sua relação com Mingyu ainda era uma grande incógnita. Vocês tinham alguns interesses comuns, não foi difícil surgir com uma amizade meio desajeitada e ela era mais do que suficiente para te deixar concluir que ele era, inevitavelmente, um homem.
Os olhares nada discretos pro seu corpo e o rosto vermelhinho sempre que você resolvia falar de um jeitinho mais dengoso, explicitavam que você conseguiria Wonwoo se quisesse tê-lo. Era só uma hipótese da qual você não tinha interesse de buscar comprovação. Mas deixou de ser só isso a cerca de duas semanas.
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Saiu do quarto nas pontinhas dos pés ouvindo os ronquinhos de Mingyu te acompanhando até a saída — quis rir, eram adoráveis. Preocupou-se em dar passos leves pelo corredor, a frieza da madrugada te acompanhava adentrando por baixo da camiseta enorme que havia pegado emprestada do homem. Era meio desconfortável, especialmente pelo fato de você não ter sido capaz de achar sua calcinha antes de deixar o cômodo. Porém não havia muito a ser feito, precisava beber algo ou morreria desidratada.
Luzes de LED coloridas escapavam pelas frestas da porta de Wonwoo. Não foi surpresa alguma, sabia que o homem tinha a mania de trocar o dia pela noite. Entretanto, esperava muito que ele estivesse preso demais aos fones de ouvido ruidosos parar ser capaz de notar todos os sons obscenos que soaram pelo quarto vizinho minutos atrás.
Apressou-se até a cozinha optando por não acender nenhuma lâmpada, seu conhecimento sobre aquela casa era suficiente para te deixar transitar sem esbarrar em nada. Na cozinha, contentou-se com a luz que saía da geladeira agarrando a primeira garrafinha que viu pela frente. Bebeu o líquido como de estivesse sem fazê-lo a dias — facilmente classificaria Mingyu como uma espécie de íncubo, ele tinha a habilidade admirável de drenar tudo do seu corpo.
Estava prestes a fechar o refrigerador quando a luz se acendeu. Travou no lugar. Pelas suas contas Mingyu não acordaria pelas próximas cinco horas e não era comum que assaltantes acendessem lâmpadas. Sobrava uma terceira opção. Virou-se cuidadosa dando de cara com uma silhueta muito conhecida na entrada do cômodo. Conhecida... mas não esperada. Vislumbrar Wonwoo foi suficiente para fazer com que a água tomasse o caminho errado dentro da sua garganta. Seu corpo te envergonhou ao te jogar para uma tosse ruidosa e meio desesperada. Demorou para recuperar o ar, ainda sentindo um incômodo esquisito no fundo da boca.
"Wonwoo.", constatou meio tímida. Não havia recobrado a dignidade perdida nos segundos anteriores. O homem expulsou um sorrisinho forçado nos cantos dos lábios, acenando com a cabeça como se concordasse.
"Veio dormir aqui?", atravessou a cozinha na sua direção, indo à geladeira. Você cruzou as pernas por reflexo, se a camiseta de Mingyu subisse por acidente seria desastroso.
"Vim só ver um filme com o Gyu, mas acabei ficando...", tentou soar casual, vocês dois sabiam muito bem que não havia filme algum. "Tem problema?", entortou os lábios.
"Você sabe que não. Só não tava esperando.", tirou uma garrafinha de suco de dentro do refrigerador já virando-se para sair.
"Achei que ele tivesse te avisado..."
"Não precisou avisar...", encaminhou-se até o corredor, a voz se tornando distante "... deu 'pra te ouvir muito bem.", a partir daqui você não soube comprovar se era só paranoia da sua parte, mas jura ter ouvido certo desdém na voz dele.
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Não era comum que você o fizesse, mas o tom de quase desprezo somado ao olharzinho moralista do homem te tornaram ainda mais apegada a ideia de quebrar Wonwoo. Já havia conversado com Mingyu o suficiente para saber que a conduta de cara certinho que ele carregava era puramente teatral, não admitia que ele agisse como se suas ações fossem fora do comum, ou pior, dignas de aversão. Não admitia porque sabia que Wonwoo poderia ser tão promíscuo quanto você.
E se ele não admitia isso por conta própria, você faria questão de tomar a atitude por ele, só precisava de uma chance. Entretanto, a oportunidade de desmontar o homem não veio com tanta facilidade, ela precisou ser criada.
[...]
Assim que ouviu a porta se abrindo você não ficou tão nervosa quanto previu que ficaria. Sabia exatamente o que fazer e tinha anos de experiência sendo ardilosa ao seu favor — nessa situação, era Wonwoo quem estava pisando em território desconhecido.
"_____?"
"Wonnie.", ofereceu um sorrisinho caloroso, mal se movendo no sofá.
"O Mingyu já chegou?", olhou em volta, jogando um molho de chaves na mesinha de centro.
"Ah não...", respirou fundo, ensaiando a mentira na própria mente uma última vez. "Ele me pediu 'pra vir aqui esperar uma encomenda dele. Disse que não sabia quando você chegava...", esforçou-se para soar o mais casual que podia.
"Sabia sim. Eu falei quando chegava.", o homem franziu o cenho em confusão. Você não demonstrou estar afetada com a afirmação, dando de ombros.
"Acho que ele deve ter esquecido então.", arrematou enfim. Wonwoo concordou com a cabeça, dirigindo-se ao próprio quarto em completo silêncio. Porém, você não podia deixar ele esgotar suas chances assim.
"Wonnie, não me deixa sozinha...", apelou para uma voz açucarada, forçando um biquinho que sabia que ele era incapaz de ver. "Faz tempo que você não joga comigo, sabia?"
"Tô cansado hoje, _____.", suspirou, coçando a nuca meio embaraçado.
"Por favor, Nonu.", arrastou o apelidinho de propósito, virando-se para vê-lo parado no meio do corredor. "Cê "tá tão esquisito esses tempos...", inclinou o rostinho, vendo-o engolir seco — claramente nervoso. "Então...? Vai jogar comigo?", um suspiro rendido acompanhado de um acenar de cabeça foram suficientes para te lançar quase que correndo para o quarto do homem, mas não sem antes oferecer um sorrisinho doce.
Do início até o fim aquela não foi uma partida normal, suas investidas eram claras como a água e dava para notar o quão afetado Wonwoo parecia com cada uma delas. Desde a sua insistência em jogar em cima da cama dele, entre as mãos nada sutis que se apoiavam nas coxas do homem, até os beijinhos cada vez mais molhados no canto da boca de Wonwoo sempre que ele te ajudava em alguma conquista do jogo. Você estava fazendo um inferno e adorando assistir cada uma das reações acanhadas do homem. No entanto, teve que esperar tempo demais por alguma atitude da parte dele e ela sequer veio do jeito que você queria:
"O que tem de errado contigo?", questionou cuidadoso. Sério? Você esperava que ele fosse pular nos seus peitos ou algo assim — achava ter deixado bem claras quais eram suas intenções ali.
"Nada. Só gosto de ficar perto de você", deu de ombros — se ele ia se fingir de sonso, você iria também.
"E o Mingyu?", arqueou uma das sobrancelhas — ah não...
"O que tem ele?"
"Vocês não...?", inclinou o rosto, aqui você teve que suspirar. Era impaciente demais para toda essa enrolação, daria seu próprio jeitinho.
"A gente não tem nada sério...", levantou-se e se ajoelhou na cama ajustando o vestidinho — propositalmente curto. "E ele nem precisa saber.", colocou as pernas do homem entre as suas, sentando-se no colo dele sem pestanejar.
"_____. Não acho uma boa ideia.", o homem engoliu seco, tentou se ajustar na cama — incerto se te tocava ou não.
"Por que não?", mais um questionamento e, dessa vez, deu para assistir o exato momento em que a paciência de Wonwoo se foi pela janela. O semblante masculino assumindo um tom cristalino de julgamento.
"Porque você tá agindo igual uma...", precisou impedir a si mesmo, respirando fundo ao que coçava os olhos por baixo dos óculos. Você quis rir, não era sua primeira experiência com alguém assim. " ____.", alertou. "Tô falando sério. Me deixa quieto."
"Agindo igual o quê, Wonwoo? Termina.", ajeitou-se no colo dele, aproximando-se para brincar com uma das alças do óculos. "Hm?", baixou o olhar, propositalmente encarando-o por baixo dos olhos. "Tô agindo igual puta?", sussurrou. "É?"
"É. É isso.", afundou a língua contra a bochecha, parecia irritado.
"E por quê isso te incomoda tanto, Wonnie?", jura que tentou dar alguns segundos para que ele pensasse, aguardando por uma resposta que não viria. "Qual o problema de eu ficar com quem eu quero?", aproximou-se mais, mordiscando o topo da orelha dele. "Fica todo esquentadinho pro meu lado...", largou um beijinho manso contra a carne, descendo aos pouquinhos até o pescoço tenso. "Sabe o pior de tudo?", questionou de forma retórica. A mão atrevida descendo pelo torso dele até a barra da calça, mas ali teve seu pulso agarrado pelo homem. "Tá excitado só de me ver agindo igual putinha...", observou com escárnio, sentindo-o pressionar seu pulso com mais força. "O que isso te torna? Hm?", afastou-se enfim, olhando-o vitoriosa.
Wonwoo estava coberto por um tom rubro do rosto até o pescoço, mas aquilo estava longe de ser vergonha — você sabia bem. Tudo era estranhamente excitante, desde as veias saltadas no pescoço até o modo como ele parecia prestes a te arruinar.
"Você quer tanto assim?", soou mais como ameaça que como proposta.
"Você sabe que sim...", miou as palavras, o jeitinho de sonsa era a chave aqui.
"Pede direito então, sem usar essa voz de vagabunda.", envolveu as mãos no seu cabelo sem que você fosse capaz de notar ou impedir — precisou refrear um sorriso, aqui teve noção que sairia destruída das mãos dele.
"Pedir o quê?", franziu a testa, fingindo pensar. "Pra você me foder agora? Hm?", brincou com a gola da camiseta dele. "Pra usar minha bucetinha de vagabunda?", fez questão de forçar a voz que Wonwoo tanto parecia detestar. Esperou por um puxão de cabelo mais forte ou até um tapinha no rosto, mas ganhou os lábios do homem imediatamente contra os seus.
Wonwoo te tomava com vontade, as mãos escorrendo pelo seu corpinho como se tentassem saciar alguma fome mais profunda. Pressionava seu pescoço, beliscava seus peitinhos por cima do tecido, até mesmo apalpava a bucetinha que já se melava em carência. Por meio de tantas ações, acidentalmente confessava que você era a fantasia mais recorrente na cabecinha depravada dele. Que sempre te tinha em pensamento quando sentia o desejo apertar, que gozava 'pra esse exato jeitinho manhoso que parecia despertar a fúria dele, que tinha raiva de si mesmo por querer tanto alguém.
Afastou-se completamente sem fôlego. A boca agora tomando a pele do seu pescoço, traçando um rastro de fogo por onde passava, chupando, mordendo, sorvendo cada pedacinho que ele conseguia. Quase rasgou as alcinhas do vestido ao tirá-las do caminho, abocanhando seus seios num desespero que te fez gemer. Nunca parecia satisfeito. Perdido demais em tudo que podia fazer com o seu corpo agora que tinha-o para si. Levantou de supetão, o rosto afobado, sustentava um expressão indecifrável.
"Puta-", ele se interrompeu, desferindo um tapa ardido no seu rostinho. A ação fez sua bucetinha escorrer — previsível demais. Precisou se esfregar contra uma das coxas de Wonwoo, mas ganhou um tapa por isso também. "... burra do caralho.", completou. "Não ia conseguir dar só 'pra um por muito tempo, não é? Não pode ver piroca...", cuspiu as palavras, o aperto nos seus fios se fechando. Seus olhos se arregalaram, olhava-o desnorteada com a mudança de comportamento. "Abre a buceta 'pra mim."
"Wonnie...", era dengosa e ele ainda parecia detestar esse fato.
"Anda.", balançou sua cabeça, usando seu cabelo como apoio. Seu corpo queimou, ardia em expectativa, temendo por tudo que ele faria com você. Rendida, arrastou a calcinha de canto, exibindo a buceta babadinha para o homem. Wonwoo sorriu ladino.
"Agora se fode.", ordenou, sequer te olhou nos olhos. Você obedecia tudo cegamente, penetrou dois dedinhos sem dificuldade alguma. A expressão austera te enchia de luxúria mais do que qualquer coisa, te subjugava por trás das lentes, deixando claro que seria irredutível a qualquer capricho seu — mas porque soava tão interessante tentar quebrar essa resistência também? Ainda não sabia. "Coloca mais um."
"Não dá...", choramingou. Dava sim, porém a rejeição valeu o prazer de assistir a desaprovação no rosto masculino.
"Dá. Dá sim. Buceta de puta foi feita 'pra aguentar.", pontuou tudo secamente, colando a testa na sua. Simulava uma paciência infindável, mas a mão que envolveu seu pescoço te dizia tudo que você precisava saber.
Achando-se muito esperta, aproveitou a oportunidade para se estimular, estava claro que Wonwoo queria um showzinho só para os olhos dele. Enfim, adentrou mais um dedo em si própria, chiando um pouquinho com a ardência. A atenção do homem estava toda no seu rostinho, o semblante sério parecia não se comover com sua carinha de prazer. Fazia uso de toda a manha conseguia, choramingava, mordia a boquinha, rebolava nos seus dedos como se insinuasse que era ele te fodendo, retirava os dedinhos só para esfregar o melzinho pegajoso por todas as dobrinhas.
"Tá gostoso, putinha?", grunhiu, a voz mau superando o volume das estocadas ruidosas. "Goza neles, goza.", não te deixou responder, forçando seu pulso para manter seus dedinhos lá no fundo. A outra mão libertou o aperto nos seus cabelos, estimulando o clitóris inchadinho sem pena. Seu corpo retesou, praticamente caindo em cima dele. Os gemidos quebrados eram abafados no pescoço do homem. "Quer meu pau aqui, cadela? É?", te fez estocar a si própria com mais força. "Quer assim?"
"Wonwoo!", agarrou o braço dele como pôde, sentindo sua entradinha apertar seus dedinhos.
"Solta.", pontuou, sequer se moveu. "Mandei soltar.", estapeou sua coxa, irredutível.
"Tá sensível..."
"Cê quer foder comigo, não quer?", o tom repentinamente doce fez sua cabeça girar, concordou sem que pudesse raciocinar antes. "Não como puta malcriada.", justificou. Os dedos vagarosamente voltando a estimular seu pontinho.
Você já se sentia fraca, o corpo molenga prestes a gozar buscava apoio em Wonwoo. Quase trocava os olhinhos, choramingando baixinho a cada estocada funda dos próprios dedos. O homem te olhava hipnotizado, perdendo a marra assim que avançou para te roubar num beijo dengoso. Chupava sua boquinha com gosto, ciente que você não tinha forças para retribuir o gesto.
"Gostosa filha da puta.", murmurou rente aos seus lábios, mordiscando seu queixo em seguida. Olhava-te com uma devoção esquisita, mas estava longe de retrair o jeitinho dominante. O orgasmo que te tomou não se manifestou tão fortemente, mas fez seu corpo inteiro travar num frenesi gostoso. A bucetinha tentava expulsar seus dígitos, mas Wonwoo não deixava — forçando-os até a base. Sentiu o exato momento em que se molhou inteira, sujando a mãozinha com o líquido quente.
O homem fez questão de assistir toda a cena de perto, puxando seus dedinhos para fora sem cuidado algum ao fim dela. Aproveitou o seu estado maleável para te submeter às próprias vontades, obrigando-te a abrigar os dedos encharcados dentro da boca. Murmurava algo como "te fazer provar seu melzinho de puta", mas você honestamente estava tontinha demais para assimilar qualquer coisa. Engoliu deu gozo sem pestanejar, pulsando com o olharzinho depravado que ganhou de Wonwoo. Mas só isso não era o suficiente. Nunca era.
"Wonnie, fode...", suplicou, uma mistura desprezível de porra e saliva ainda escorrendo pelos cantinhos da boca.
"Não.", negou só pelo prazer de negar. Sua carinha chorosa, de quem estava prestes a fazer qualquer coisa por pica só alimentava o teatrinho.
"Por favor, eu preciso...", choramingou mais uma vez. Atrevida, agarrou a ereção por cima dos tecidos. "Por favor.", usou da manha que Wonwoo tanto fingia detestar, era mais do que suficiente para te dar o que você queria.
"Insuportável do caralho.", ele cuspiu entre-dentes, retirando os óculos num gesto impaciente. Você precisou morder o interior das bochechas para não sorrir. "Porra, não sabe ficar quieta.", resmungou te empurrando em direção ao colchão. Um gritinho assustado foi responsável por libertar o risinho que você segurava. Mordeu os lábios ao que era manuseada pelo homem como se fosse uma bonequinha, sendo colocada de quatro se dificuldade alguma. "Você me estressa tanto.", as reclamações não eram capazes de superar o som do cinto se abrindo, você tremeu em excitação.
Agarrou o lençol entre os dedos ao que sentiu Wonwoo colocar tudo de uma vez. Espremeu os olhos, incapaz de usar a cabeça com a bucetinha tão cheia. O ruído molhado e contínuo deixavam explícito o quão vergonhosamente molhada você estava — na verdade, sequer precisava dele, as gotinhas escorrendo entre as suas pernas já eram mais do que suficientes para demonstrar o quanto tudo aquilo te excitava.
"Eu devia usar essa buceta todo dia.", a voz afetada não passou despercebida, você sorriu devassa — já embriagava-se com fato de enfraquecê-lo. "Usar de depósito de porra... só minha, caralho.", estocou com afinco, como se tentasse te punir. "Te deixar cheinha de mim e- Ah... ah...", as estocadas já tinham um ritmo errático. "Caralho...", Wonwoo arfava — soava tão bêbado de desejo quanto você. "Porra de buceta gostosa.", ganhou um tapa ardido por cada palavra proferida. Porém sequer sentiu algo, o corpo adormecido só tinha forças para te dar noção do quão prazeroso era sentir ele te usando assim. Praticamente esperneava abaixo do corpo forte, não conseguia se manter parada de tanto tesão. Tentava espremer as perninhas, choramingava, implorava para te foder mais forte, era patética.
"Mais, mais, mais...", arfava contra o colchão, sequer sabe pelo que pedia, só precisava. "Wonwoo... hm, isso...", rebolou contra a pelve do homem, ganhando mais um tapa ardido. Esse, entretanto, foi suficiente para te fazer ficar quieta. Wonwoo passou a te acertar num lugar gostoso demais para te deixar pensar em outra coisa, precisou abafar o rosto contra o colchão quando começou a gritar como uma putinha burra — porra, porra, porra ia chorar desse jeito.
O enlace firme em volta do seu quadril era a única coisa que te mantinha no lugar, Wonwoo arremetia sem pensar, tão rendido pelo prazer quanto você. Não sabe como, nem quando, mas sentia o tecido do edredom dentro da sua boca — provavelmente havia mordido em algum momento. Balançava sem forças, deixando-se levar pelo ritmo das estocadas, o tremelique nas suas perninhas denunciava a vontade de gozar outra vez.
Rebolava contra ele de um jeito desajeitado quando sucumbiu de encontro ao colchão, o peso do homem em cima do seu corpo era a razão. Wonwoo agora te segurava pelo cabelo se forçando por completo dentro de você com ajuda do próprio peso. A pressão fez seus olhinhos revirarem, sentia-se um brinquedinho sem vontade própria e, ironicamente, foi tomada pelo ímpeto de implorar para ele gozar dentro de você — precisou de muito autocontrole para não pedir pela porra quentinha te enchendo.
A mordida nada carinhosa na sua nuca foi responsável por desatar o nó no seu ventre. Gozou em meio a um gritinho manhoso — que foi abafado pelo tecido do colchão. Tremeu sob o toque de Wonwoo até que ele se aliviasse, saindo as pressas e fodendo o vão entre as suas coxas até esporrar ali.
Não sabe de quanto tempo precisou até voltar a si e ainda sentia o corpo espasmando quando abriu os olhos para procurar por Wonwoo. Avistou-o sentado contra a cabeceira, a respiração tranquila, os olhos fechados como quem descansa a visão. Tomou impulso, enlaçando a cintura de Wonwoo entre suas pernas. Fez questão de sentar bem em cima da ereção adormecida, esticando-se até a escrivaninha para pegar os óculos. O homem agora te olhava sem demonstrar reação, continuando estático mesmo quando você colocou as lentes sobre os olhos dele. Você sorriu de imediato, ele ficava tão sexy desse jeito...
Porém, a falta de reação ainda te deixava intrigada demais. Resolveu reverter a situação por conta própria, os dedinhos correndo pelo rosto dele num carinho singelo. Sapeca, forçou o polegar entre os lábios do homem, simulando estocadas muito mais leves do que as ele havia simulado com você. Wonwoo seguiu impassível... bom, isso até te dar uma mordida generosa — mas fraca o suficiente para não ser capaz de te machucar. O gritinho assustado seguido de você retraindo o dedo finalmente fizeram a expressão mudar. Ganhou um sorrisinho de canto do homem que beijou sua palma antes de te puxar para um selo caloroso.
Seu corpo amoleceu, o rostinho se inclinando para ser capaz de beijá-lo sem que os óculos atrapalhassem. Era lento, quente e até meio carente. Wonwoo ofegava contra a sua boca, impedindo a si mesmo de se afastar para respirar. As línguas se encontravam do lado de fora e as mordidinhas no seu lábio inferior te mantinham presa à ele também. Os braços te abraçavam num aperto firme, acariciavam-te incapazes de se manterem num lugar só. Você também se rendia à devoção por trás daquele beijo, as mãos brincando com o cabelo de Wonwoo.
De uma perspectiva externa, pareciam amantes, mas esse definitivamente não era o caso de vocês. Era luxúria, enfim. Tesão no seu mais puro estado. E isso ficava mais claro ao que as reboladas tímidas do seu quadril tomavam mais cadência. Os carinhos do homem também não permaneceram tão ternos. Já apertava sua bunda sem pudor algum, os dígitos se afundavam na carne, abrindo-te. Exibia seus buraquinhos para o quarto vazio, como se fosse uma espécie de prêmio.
Seus olhinhos se apertavam com o tesão que aquilo te fazia sentir. Inerte, fez suas mãos tomarem o lugar das de Wonwoo, se exibindo por conta própria. A ação te rendeu um tapa bem no meio do local, quase acertando a bucetinha usada. Tremeu. Sorrindo com a ideia de ter seu pontinho estapeado até gozar.
O homem te soltou ao que sentiu seu rostinho se tornando satisfeito demais — a essa altura já era capaz de ler quando sua cabecinha era tomada por algum pensamento depravado. Experimentou bater outra vez, fazendo questão de acertar as duas entradinhas. Assistiu seu corpo arquear de imediato, buscando por mais assim que o contato cessou. O gemidinho dengoso também não passou despercebido. Wonwoo nunca havia visto nada assim, nunca havia estado com alguém assim.
"Porra, você é doente...", murmurou mais para si mesmo. Você piscou os olhinhos em inocência, tentando mascarar o fato de sua entradinha estar pulsando com a observação — sim, tinha a cabecinha meio perturbada, mas só por coisinhas que te fazem gozar gostoso.
Você pensava em como convenceria ele a te foder outra vez quando seus planos foram por água abaixo. O barulho estridente do interfone interrompeu os devaneios de vocês dois. Entretanto, não se deu ao luxo de ficar desapontada por muito tempo, era óbvio que Mingyu teria que voltar para casa em algum momento. Além disso, você se garantia até demais. Tinha certeza que a chance de ir para cama com Wonwoo outra vez apareceria novamente no futuro — a ereção pulsando embaixo da sua buceta não te deixava mentir.
"A encomenda.", ele suspirou impaciente. Você quis rir. De todos os acontecimentos inacreditáveis daquela tarde, o mais impressionante deles com certeza deveria ser o fato de Wonwoo ter caído nessa história.
"Que encomenda?", se fez de desentendida, um sorriso irônico adornando os lábios. Ainda assim, o homem pareceu não ter ligado os pontos e você se levantou antes que caísse na gargalhada bem em cima dele. "É o Mingyu.", explicou, finalmente de pé ao lado da cama. Os olhos que percorreram seu corpo despido não passaram despercebidos. "Esqueceu que eu tô com a chave dele?"
Você apanhou suas peças de roupa jogadas pelo quarto totalmente despreocupada, agarrou-as contra o peito ao que se dirigiu à saída do cômodo. Fazia tudo com naturalidade, como se já fosse de casa.
"Onde 'cê 'tá indo?", ele ainda parecia incrédulo demais para ser capaz de tomar alguma atitude.
"Tomar banho.", virou-se, dando de ombros. "Abre a porta pro Gyu."
[...]
Wonwoo foi o primeiro que você avistou ao caminhar pelo corredor que levava à sala de estar. O homem parecia desconfortável dentro da própria pele, como se fosse o único a enxergar o elefante no meio da sala. Sentado de um jeito nada confortável na poltrona mais ao canto, fingia não encarar Mingyu pela visão periférica. Sorrateiro, agia como se no sofá a frente dele não estivesse o homem com o qual ele conviveu na mesma casa por mais de cinco anos.
Mingyu, que também entrou no seu campo de visão, passava os canais da TV com desinteresse — parecia não achar nada que o agradasse. O jeito relaxado não fazia nada bem a você, pois contrastava com o homem mais velho, fazendo-o parecer paranoico — era questão de tempo até que você caísse no riso. Em passos mais vagarosos, reuniu toda a dissimulação que conseguia dentro de si antes que alcançasse o cômodo.
Ao chegar, não fez cerimônia: eentou-se preguiçosa ao lado de Mingyu e foi puro reflexo se aninhar ao corpo grande, deitando o rostinho no ombro dele. Fez questão de olhar Wonwoo nos olhos durante todo o percurso — ele parecia ainda mais alarmado com a sua presença. Gyu te abraçou de volta, olhando de canto.
"Conseguiu?" deu um tapinha questionador na sua coxa.
Aqui você não foi capaz de evitar o risinho, concordando com a cabeça ao que continuava a encarar Wonwoo. O mais velho franziu a testa, como se juntasse os pontos, mas foi preciso que você e Mingyu compartilhassem um high-five todo animadinho para que ele fosse capaz de entender o que aconteceu.
Wonwoo abriu a boca, ensaiando o que dizer. Porém você já estava de olhos fechados prestes a cochilar abraçadinha no homem mais novo. Tudo que ele recebeu foi um sinal de silêncio de Mingyu, acompanhado de um sorrisinho safado.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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hsballerina · 4 months ago
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national anthem.
Harry, uma aclamada atriz de cinema e estrela de musicais, recebe um convite especial para participar de um tributo em homenagem ao Presidente, Louis Tomlinson.
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Obra inspirada em National Anthem de Lana Del Rey.
O restaurante L'Éclat Royal estava vibrante naquela noite, decorado com luxuosas flores brancas e douradas que dançavam ao ritmo das luzes suaves.
O ambiente estava impecável.
O restaurante reservado para a celebração do aniversário de Louis era sofisticado e discretamente luxuoso, com velas perfumadas e arranjos florais em cada mesa, e um murmúrio de conversas sussurradas que criava uma atmosfera de exclusividade.
Louis Tomlinson, agora presidente de grande renome depois de alguns anos como deputado, estava sentado à cabeceira da mesa principal, cercado por uma elite política e social. Seu olhar estava fixo em um ponto distante, seu rosto sério, mas seus olhos revelavam uma intensidade latente.
Entre os convidados, a presença de Harry estava sendo prestigiada. Ela usava um vestido branco de seda, que tinha um decote em V profundo, delineando perfeitamente seus seios avantajados. A saia plissada esvoaçava levemente a cada movimento, lembrando o clássico glamour de Hollywood. Seu cabelo castanho estava estilizado em cachos suaves que caíam sobre os seus ombros nus, e seus lábios brilhavam sob um gloss claro, destacando o sorriso provocante que exibia enquanto atravessava o salão, além de que seus olhos verdes cintilavam sob a luz.
Louis Tomlinson, estava vestido com um terno preto impecável, uma gravata branca de seda, abotoadoras em suas mangas de ouro e um olhar que misturava autoridade. Ele acendeu um cigarro, o gesto casual, mas carregado de significado. Ele o segurou entre os dedos com naturalidade.
Isso só aumentava o ar de poder ao seu redor.
Conforme a fumaça subia lentamente, seus olhos não deixavam Harry por um segundo sequer, era como se estivesse avaliando cada passo dela, cada movimento do vestido que ondulava ao redor de suas pernas.
A festa seguia com risos e conversas animadas, até que a atenção foi chamada para o palco onde Harry se dirigia. Ela pegou um microfone, suas mãos delicadamente o segurando e com um sorriso confiante, os holofotes a iluminando como uma estrela. Louis tragou o cigarro, os olhos azuis brilhando por entre a fumaça.
— Boa noite a todos — Sua voz era como um sussurro sedutor, cativando imediatamente a audiência. — Hoje celebramos um homem que não só lidera com uma força admirável, mas também com um charme irresistível. Senhoras e senhores, o nosso Presidente, Louis Tomlinson!
A plateia aplaudiu, mas o olhar de Louis era o que capturava toda a atenção.
Harry fez uma pausa dramática, seus lábios se curvando em um sorriso travesso.
— E agora, vou entoar uma pequena canção para nosso anfitrião. Espero que ele goste.
Louis tragou o cigarro mais uma vez, sem desviar o olhar, quando ela começou a cantar "Parabéns pra Você" com uma interpretação glamourosa, cada nota carregada de sedução e como se gemesse a cada palavra que deixava seus lábios cheios. A forma como ela balançava o corpo e olhava para Louis era deliberadamente provocativa.
— Parabéns pra você, Senhor Presidente... — Harry cantou de foma lenta, sedutora, seu olhar penetrante nunca desviando de Louis. O vestido se movia junto com ela, revelando mais das pernas a cada passo. A luz capturava o brilho de seus olhos verdes, que não saíam de Louis por um segundo sequer.
A forma como ela pronunciava cada palavra era quase como uma conversa íntima com o presidente, e seu tom de voz era suave e sedutor, carregado com um sotaque e uma cadência que eram inconfundíveis.
Louis manteve a postura firme, o cigarro repousando entre os dedos, mas seu olhar queimava.
Enquanto Harry cantava, seus lábios esboçavam um sorriso lento, um que parecia prometer algo muito mais íntimo. Cada verso que ela entoava trazia seu corpo mais perto, o decote provocante do vestido cintilando à luz suave do restaurante, abraçando cada curva com uma precisão quase cruel. O jeito como seus olhos verdes nunca deixavam os dele fazia com que cada palavra da canção soasse como uma confissão particular.
— Parabéns pra você... — Harry sussurrou nas últimas notas, fazendo uma pausa dramática. Seus lábios travessos se curvaram em um sorriso quando adicionou: — Nesta data querida, muitas felicidades... — A última palavra mal deixava seus lábios, prolongando o momento como se pertencesse apenas aos dois.
A plateia estava encantada, mas era o algo silencioso que ardia entre Louis e Harry que realmente mantinha todos hipnotizados. Quando a canção terminou, Harry se inclinou sutilmente, e o vestido abriu um pouco ao redor de seus joelhos, a saia leve flutuando ao redor de suas pernas como uma segunda pele. Louis inalou uma última vez do cigarro, ainda mantendo a postura impecável e o controle absoluto, como se cada provocação de Harry estivesse sendo meticulosamente registrada. Ele apagou o cigarro com uma calma quase ensaiada, sem tirar os olhos dela.
Harry começou a se aproximar, um passo deliberado após o outro, cada movimento feito para atrair sua atenção. Quando chegou perto o suficiente, ela se inclinou levemente sobre a mesa, o decote revelando ainda mais seus seios, enquanto um sorriso se formava em seus lábios.
— Senhor Presidente — Ela murmurou, a voz suave e sedutora. — Espero que tenha gostado da minha pequena homenagem.
Harry ergueu os olhos para encontrar os azuis profundos de Louis. Havia uma chama ali, algo que queimava com a mesma intensidade da chama de seu cigarro. Mesmo assim, a expressão de Louis permaneceu impassível.
— Harry — Louis respondeu com um tom formal. — Sua performance foi... memorável. Você certamente conseguiu isso — Ele disse. — Não é todo dia que alguém faz um esforço tão... pessoal.
— Eu me esforço para ser memorável — Ela disse, inclinando a cabeça com mais um sorriso.
O jeito que Harry se movia, a forma como seus lábios se curvavam, eram uma provocação direta a ele.
— Você certamente teve sucesso — Louis repetiu, mas desta vez sua voz tinha um peso mais sombrio, grave. Seus olhos percorreram o corpo dela com uma intensidade discreta, como se a estudasse por completo. — E quanto a mim, devo dizer que estou... intrigado.
Harry se aproximou ainda mais, seus passos precisos e elegantes, como se cada movimento fosse uma coreografia meticulosamente ensaiada para capturar a atenção de Louis. Quando chegou à mesa, ela deslizou suavemente para o banco ao lado de Louis, seus olhos ainda presos nos dele, o perfume suave que ela usava se misturando ao ar e invadindo os sentidos dele. De repente, a mão firme de Louis, cheia de autoridade e controle, envolveu sua coxa, os dedos apertando a carne com uma força possessiva que arrancou um suspiro silencioso dos lábios dela. Ele se inclinou, a respiração quente contra a sua orelha enquanto sussurrava com uma rouquidão que a fez tremer.
— Afinal, — Ele sussurrou, sua voz carregada de promessas perigosas — você não quer que a única coisa que eu me lembre desta noite seja uma canção, quer?
O arrepio percorreu o corpo de Harry, um calor subindo pela espinha, e o ar escapou de seus lábios em um suspiro leve, mas profundo. Cada centímetro dela parecia responder ao toque de Louis, o calor da mão dele queimando sua pele, e ela mal conseguia conter o tremor que lhe atravessava o corpo. Ela fechou os olhos, tentando manter a compostura, mas o calor dele, a proximidade, estava lentamente destruindo as suas defesas. O toque dele incendiava cada parte dela, e a forma como os dedos de Louis se moviam lentamente, subindo mais por sua perna, fazia seu corpo tremer de expectativa. O controle que ela fingia ter escapou de suas mãos no instante em que ele a tocava daquele jeito.
Louis sabia exatamente o que estava fazendo — ele sempre soube.
Seus movimentos eram calculados, um jogo silencioso onde ele sempre mantinha as rédeas, mesmo quando parecia casual.
Cada toque, cada deslizar dos dedos por sua coxa era feito com a intenção de provocar, de testar até onde ela suportaria sem perder o controle.
Ela se esforçou para seguir com a conversa com a convidada ao seu lado, tentando focar nas palavras, mas cada vez que a mão sobresaltadas de veias de Louis voltava a tocar sua perna, era como se o mundo à sua volta desaparecesse. Sua mão subia com uma lentidão agonizante, os dedos brincando com a borda da calcinha de renda de Harry, quase como se estivesse testando sua resistência. Harry mordeu o lábio, seu corpo pedindo mais, cada fibra dela clamando por ele, mas sua mente tentava desesperadamente manter o controle.
Ela lutava para manter o semblante calmo, sua calcinha já molhada de antecipação, enquanto Louis continuava provocando impiedosamente. Quando ele finalmente alcançou, e sentiu a umidade da peça íntima delicada, seus dedos pararam ali, tocando suavemente o tecido molhado, sem pressa. A pressão era leve, mas suficiente para deixá-la em um estado de pura expectativa. E então, de repente, ele retirou a mão, voltando a atenção para outro convidado da mesa como se nada tivesse acontecido.
— Então, como foi trabalhar no filme? — Perguntou a mulher ao seu lado, alheia ao que estava acontecendo por baixo da mesa.
— Foi... desafiador, mas bastante gratificante — Harry respondeu, a voz levemente trêmula, o rosto tentando não trair o caos que se desenrolava dentro dela. Ela torcia para que a mulher não notasse a tensão que vibrava em seu corpo.
Mas antes que ela pudesse respirar aliviada, a mão de Louis voltou, subindo novamente por sua coxa, desta vez com mais firmeza, com mais propósito.
Quando os dedos dele finalmente tocaram o tecido úmido da calcinha de Harry, ela apertou os lábios com força para não gemer. Seu corpo, incapaz de resistir, se contorceu levemente na cadeira, tentando manter o controle, mas a cada toque, Louis a quebrava mais um pouco.
Os dedos de Louis roçaram suavemente por cima da calcinha, como se ele estivesse brincando com a ideia de levá-la ao limite. Era uma tortura deliciosa, uma dança de poder onde ele a dominava sem esforço. Cada movimento fazia Harry querer mais, seu corpo pedindo por algo mais, mais profundo, mas Louis se mantinha no jogo, dominando com uma facilidade desconcertante. Então, ele parou novamente, a deixou à beira, no limiar de um prazer que ela nunca tinha experimentado com tamanha intensidade.
Harry abriu os olhos, respirando com dificuldade, tentando parecer composta. Mas, por dentro, ela estava despedaçada pela ausência dele, o vazio do toque que queria de volta mais do que qualquer coisa.
Harry, tremendo por dentro, abriu os olhos lentamente, encarando Louis. Ele a observava com um olhar afiado, saboreando o controle absoluto que tinha sobre ela, enquanto a deixava em um estado de desejo insuportável.
Harry sentia o corpo inteiro vibrar com a lembrança de como tudo havia começado.
Semanas atrás, no teatro, ela não sabia o que esperar quando anunciaram que o presidente Louis Tomlinson estaria presente naquela noite. Ele não era apenas um líder político; era um homem com uma presença magnética, capaz de atrair todos os olhares sem esforço. Enquanto se preparava para subir ao palco, ela sentia o coração acelerado, algo dentro dela já antecipando o impacto que ele teria em sua vida.
No final da apresentação, depois de receber aplausos estrondosos, Harry estava nos bastidores, respirando fundo, quando Louis entrou no camarim. Sua postura era firme, impecável, e seus olhos se fixaram nela com uma intensidade que a fez engolir seco.
— Você foi magnífica no palco — ele disse, com a voz grave e carregada de seriedade.
— Obrigada, Senhor Presidente — Harry respondera, sua voz quase sumindo. Ela sabia que estava nervosa, mas havia algo em Louis que a deixava desnorteada.
Havia algo sobre ele que a deixava vulnerável, como se cada palavra fosse um comando que seu corpo obedecia automaticamente.
Agora, semanas depois, ela se via sentada ao lado dele, numa mesa de jantar formal cercada de outras pessoas, mas o calor entre eles incendiava o ar.
A mão de Louis, antes discreta, agora agia com uma possessividade descarada. Ele a tocava como se ela fosse dele, como se nada ao redor tivesse importância. A mão subiu pela coxa dela com uma firmeza calculada, cada centímetro de pele ardendo sob o toque dele.
Harry mal conseguia prestar atenção à conversa que acontecia à sua volta. Tudo o que existia era o toque de Louis e o prazer avassalador que ele provocava. Quando seus dedos afastaram sua calcinha, sem aviso, ela não pôde conter o suspiro que escapou de seus lábios. O ambiente ao seu redor parecia desaparecer, e ela sabia que estava à beira de perder completamente o controle.
Louis deslizava seus dedos entre os lábios molhados da buceta de Harry, movendo devagar, com uma pressão torturante. Ele explorava sua intimidade com uma habilidade cruel, sentindo o calor e a umidade que só aumentavam a cada toque. Harry mordeu o lábio, tentando sufocar os gemidos que ameaçavam escapar, mas seu corpo inteiro tremia sob o domínio dele. As pernas dela se abriram ainda mais, quase por reflexo, implorando silenciosamente por mais.
— Você está molhada por mim — Louis murmurou no ouvido dela, sua voz baixa e cheia de desejo controlado. — É uma vagabunda tão necessitada.
Um arrepio percorreu todo o corpo de Harry, a fazendo tremer. Sua respiração estava pesada, acelerada. Os dedos de Louis começaram a se mover com mais intenção, traçando círculos lentos ao redor de seu clitóris, enquanto dois dedos se afundavam dentro da entradinha dela, provocando um gemido que ela não conseguiu conter. Seu corpo reagia involuntariamente, os músculos internos se contraindo em resposta ao toque, a pele queimando de tesão.
Tudo o Harry que desejava naquele momento era que Louis a tomasse completamente, ali em cima da mesa na frente daqueles convidados que não tinham poder algum perto do Presidente, queria que ele estivesse a fodendo naquele momento rompendo qualquer barreira de formalidade e a levasse ao limite sem piedade. A urgência que tomava conta de seu corpo era física, e ela sabia que não conseguia mais esconder o quanto o desejava.
Louis, sempre no controle, observava cada reação com uma satisfação interna.
Seus dedos agora se moviam mais fundo, alcançando o ponto exato que fazia o corpo de Harry se arquear involuntariamente, o peito subindo e descendo em uma tentativa desesperada de controlar os sons de prazer que escapavam de maneira baixa.
— Você quer que eu te foda, não é? — Louis perguntou, os olhos fixos nos dela enquanto sua mão continuava a esfregar a buceta chorosa.
Harry mal conseguia falar, mas conseguiu sussurrar, sem conseguir conter o tom de súplica.
— Sim... Eu preciso, por favor.
Louis esboçou um sorriso de canto, aquele sorriso calculado que sempre fazia o coração dela acelerar. Lentamente, ele retirou os dedos, provocando um suspiro frustrado de Harry. O corpo dela estremeceu com a ausência repentina. Ele, no entanto, manteve a calma, pegando sua taça de uísque e tomando um gole, os olhos ainda fixos nela como se estivesse avaliando seus próximos passos. Harry se sentia à mercê dele, enquanto o olhar de Louis deslizava provocadoramente até o volume que crescia em sua calça.
— Eu poderia te foder aqui e agora, e aposto que você adoraria ver essas pessoas te vendo gozar no meu pau — Ele murmurou, a voz baixa e grave, enquanto seus olhos percorriam cada centímetro dela. — Mas acho que você ainda não está pronta.
A antecipação fez o corpo de Harry vibrar, ela quase choramingou, ela queria aquilo mais do que qualquer outra coisa, queria sentir Louis dentro dela, dominando e submetendo Harry de uma maneira que ninguém jamais fez. Ele sabia disso, e a provocava, a mantinha à beira do desejo, controlando cada segundo como se fosse uma partida de xadrez que ele já havia vencido.
— Eu estou pronta — Ela sussurrou, a voz trêmula, quase implorando.
Louis a encarou com um olhar firme, os dedos traçando lentamente a lateral da perna dela, como se estivesse apenas aquecendo. Ele se inclinou, o hálito quente contra seu ouvido, e sussurrou com uma firmeza que fez os músculos dela se contraírem.
— Veremos.
Antes que ela pudesse responder, o momento foi interrompido bruscamente por um dos convidados que se aproximava, parabenizando o presidente.
Louis ergueu os olhos, sua expressão perfeitamente controlada, mas ainda carregada de uma tensão latente. Ele manteve a postura firme, como sempre, enquanto Harry tentava, sem sucesso, mascarar a frustração que queimava dentro dela.
Ela estava à beira do orgasmo, cada fibra de seu corpo clamando por alívio, e agora tinha sido cruelmente deixada com a sua buceta latejando. A mão de Louis ainda repousava firme em sua coxa, seus dedos apertando a carne de forma possessiva, o anel de ouro pressionando contra a pele dela, um lembrete silencioso, porém o toque enviava ondas de excitação por todo o corpo de Harry, a tornando mais escorregadia.
A respiração dela estava descompassada, suas pernas tremendo levemente com o resquício do tesão interrompido que ainda pulsava dentro dela. O corpo queria mais, mas ela precisou se conter enquanto Louis se levantava, ajustando sua postura com a habitual elegância. Antes de soltá-la completamente, ele apertou sua coxa uma última vez.
— Fique quieta. Eu ainda não terminei com você.
A promessa na voz dele enviou uma corrente de excitação pelo corpo de Harry, como se cada nervo estivesse aceso. O pulsar entre suas pernas era um lembrete cruel de quão perto estava de gozar nos dedos de Louis.
Enquanto Louis cumprimentava o convidado com um sorriso contido e a postura de um líder, Harry estava perdida em seus próprios pensamentos. A conversa educada entre os dois parecia irrelevante, distante, enquanto a tensão e a necessidade ainda dominavam seu corpo.
Sua mão caiu disfarçadamente sobre a mesa depois que os dois resolveram se sentar, os dedos apertando o tecido da toalha branca enquanto tentava se ancorar na realidade. Seu corpo ainda estava em chamas, cada célula clamando por mais.
Cada gesto de Louis e seu olhar furtivo indicavam que ele estava ciente da tensão que ela estava vivendo. A conversa se voltou para Harry, e o convidado comentou:
— Acho que a senhorita Harry fez mais do que apenas cantar parabéns esta noite. Sua performance foi... extraordinária.
Harry sentiu o rosto esquentar, sem saber se o comentário se referia ao palco ou à tensão entre ela e Louis.
— Ela definitivamente sabe como cativar uma plateia.
Enquanto falava, sua mão voltou a pousar discretamente na coxa de Harry continuando seu caminho lento e deliberado, agora mais ousada, traçando os contornos da calcinha dela. Harry lutava para manter a compostura, mas a cada segundo ficava mais difícil. Ela precisava se segurar para não soltar um suspiro audível, enquanto Louis mantinha uma conversa perfeitamente casual com o convidado.
— Você acha que ela poderia me dar algumas dicas de performance? — O convidado brincou, rindo.
— Acredito que seria uma boa ideia — Louis respondeu, sua voz agora mais grave, seus olhos fixos nos de Harry. — Mas temo que suas... habilidades sejam únicas.
O duplo sentido na voz de Louis fez uma onda de calor atravessar o corpo de Harry. Cada palavra parecia ter sido escolhida com precisão para provocá-la, e ele sabia exatamente o que estava fazendo. Seus dedos agora roçavam a calcinha dela, e Harry mordeu o lábio para evitar que um gemido escapasse.
Louis, sem interromper o fluxo da conversa, se inclinou ligeiramente em direção ao seu ouvido, o hálito quente fazendo sua pele arrepiar.
— Você adora isso, não é? — Ele sussurrou. — Estar à mercê, sem poder reagir. Vamos ver até onde você aguenta.
Harry fechou os olhos por um instante, sentindo o controle escorregar por entre os dedos. Louis estava jogando com seus limites, e ela sabia que ele a manteria naquele estado de expectativa até o momento em que ele decidisse que ela estava pronta. O desejo era insuportável, e ela mal podia esperar pelo que viria a seguir.
Finalmente, o convidado se afastou, satisfeito com a conversa, e Louis se voltou para Harry, seus olhos agora escurecidos pelo desejo que ele não se dava mais ao trabalho de esconder.
— Levante — Ele ordenou, sua voz baixa, mas firme. — Me siga.
Harry obedeceu sem hesitar, suas pernas trêmulas pela tensão que ainda percorria seu corpo. Eles se afastaram da mesa discretamente, atravessando o salão com uma elegância estudada. Ninguém parecia notar algo entre os dois, mas Harry sentia como se todos ao redor pudessem perceber o tesão que emanava dela.
Quando chegaram à saída, o motorista de Louis já os aguardava. Ele abriu a porta do carro com uma formalidade que contrastava com a urgência silenciosa que pairava no ar. Louis indicou com um gesto que Harry entrasse primeiro. Ela obedeceu, o coração disparado enquanto se acomodava no banco traseiro. Louis entrou logo em seguida, fechando a porta suavemente atrás de si. O carro começou a se mover pelas ruas escuras, as luzes da cidade passando rapidamente pelas janelas enquanto o silêncio dentro do veículo parecia amplificar a tensão entre eles.
Louis, ao lado dela, estava relaxado, mas Harry sabia que ele estava apenas esperando o momento certo para agir. Ele se inclinou levemente, a boca próxima ao ouvido dela, e sussurrou com uma voz rouca e carregada de promessas:
— Você sabe o que vai acontecer quando chegarmos, não sabe?
Harry sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela assentiu levemente, incapaz de formar palavras. O toque de Louis voltou a deslizar pela sua coxa, seus dedos traçando círculos lentos e provocantes na pele exposta.
O carro seguia suavemente pelas ruas, e Harry sentia o corpo vibrar de antecipação. O motorista, alheio ao que acontecia no banco de trás, guiava com precisão até a mansão de Louis. Quando o carro finalmente parou, Harry quase suspirou de alívio e ansiedade ao mesmo tempo.
Louis abriu a porta e saiu primeiro, estendendo a mão para ela em um gesto controlado, mas carregado de intenção.
— Venha. — O tom era firme, quase uma ordem.
Harry colocou a mão na dele, sentindo a faísca familiar correr por seus dedos. Ela desceu do carro, mas suas pernas pareciam fracas, o corpo respondendo demais ao simples toque de Louis. Ele entrelaçou os dedos nos dela, guiando até a entrada da casa.
Assim que entraram, a porta se fechou com um clique suave atrás deles.
Sem dizer uma palavra, Louis a puxou pela cintura, seus lábios finalmente encontrando os dela em um beijo profundo e urgente. As mãos de Louis deslizavam pelo corpo dela, segurando seus quadris com força.
— Louis... — Foi tudo que ela conseguiu murmurar entre os beijos.
Os dedos de Louis afundaram em sua bunda, apertando com veracidade provocando um gemido tremulo e alto em Harry. Era impossivel para ela manter o controle perto dele.
— Diga pelo que você está implorando, Harry. — Ele provocou, os lábios roçando o pescoço dela enquanto sua ereção pressionava contra a sua intimidade.
Harry mordeu os lábios, o corpo implorando por mais toques dele.
— Eu... eu preciso de você, Senhor Presidente — Ela sussurrou, a provocação clara em sua voz, sabendo exatamente como aquilo o afetaria.
Ele a afastou apenas o suficiente para encará-la. O fogo nos olhos de Louis era hipnotizante, queimava com uma intensidade que fazia Harry tremer por dentro. Com um movimento rápido, ele avançou, capturando a boca dela em um beijo profundo. Os lábios dele pressionavam os dela com força, e a forma como ele explorava sua boca com a língua era uma tortura deliciosa.
Harry mal conseguia respirar, sua cabeça girando com a velocidade e a intensidade de tudo. Ela sabia que ele estava apenas começando.
Louis não perdeu tempo. Ele a ergueu do chão, as pernas de Harry automaticamente enroscandoem volta da cintura dele. Com passos rápidos e decididos, ele a carregou pelo corredor, e Harry podia ouvir o eco das solas de seus sapatos no mármore, amplificando a sensação de isolamento e a expectativa do que estava por vir.
Quando chegaram ao quarto, Louis empurrou a porta com o ombro, a escuridão do ambiente dando as boas-vindas. A única luz vinha das janelas, onde as luzes da cidade iluminavam fracamente o espaço. Ele a colocou de pé, mas não a soltou, mantendo-a próxima o suficiente para que ela sentisse cada centímetro de seu corpo contra o dela.
— Olhe para você — Ele murmurou, o tom da voz dele carregado de desejo e provocação. — Tão disposta a me dar tudo. Tão linda assim, entregue.
Harry estava completamente submissa àquele olhar, ao toque dele. Louis tinha o dom de deixar tudo ao redor deles se desfazer, como se apenas os dois existissem naquele momento. E ela queria ser tudo o que ele dizia, queria ser dele de todas as formas possíveis.
— Louis... — A voz dela saiu em um suspiro trêmulo.
Ele sorriu, aquele sorriso satisfeito que dizia que ele sabia exatamente o que ela sentia. Em vez de responder, Louis levou as mãos aos botões da própria camisa, abrindo um a um lentamente, os olhos nunca deixando os dela. Harry observava hipnotizada, os dedos se mexendo impacientes ao lado do corpo. Ela queria tocá-lo, mas sabia que ele queria prolongar a expectativa, aumentar o desejo.
Quando Louis finalmente tirou a camisa, Harry sentiu o coração bater ainda mais forte e o ar ser lhe arrancado de seus pulmões com força. Ele era o ápice do controle, a personificação do poder e da elegância.
Ele se aproximou de Harry novamente depois de ter pegado e acendido o seu cigarro, coisa que fez mais do líquido pegasoso escorrer na calcinha já arruinada de Harry, ele se aproximou, o cheiro da fumaça misturado ao perfume de sua pele invadindo os sentidos dela. Ele parou tão perto que ela podia sentir o calor que emanava do corpo dele, o cigarro a centímetros de sua boca entreaberta.
— Tire o vestido — Ele disse, a voz baixa, rouca, mas carregada de uma autoridade que não permitia hesitação. Não era uma sugestão, era uma ordem. E aquilo fez o corpo de Harry reagir de imediato, um calafrio de excitação percorrendo sua espinha.
Ela engoliu seco, os dedos trêmulos deslizando pelas alças do vestido. O coração batia forte, a mente uma confusão, mas os olhos de Louis... eram quase hipnóticos. Ele não precisava falar; o simples olhar comandava cada célula do corpo dela. Lentamente, ela puxou o tecido, sentindo-o deslizar pela pele, suave e tentador, até que o vestido caiu ao chão, revelando sua lingerie branca, tão delicada quanto provocante sob o olhar penetrante de Louis.
Ela parecia uma visão angelical, mas o que acontecia entre eles estava longe de ser puro.
Louis tragou mais uma vez, os olhos correndo pelo corpo dela com uma intensidade que fez o ar no ambiente ficar mais pesado. Ele parecia saborear aquele momento, o cigarro não fazia nenhum efeito, seu pau contraia doloroso, a pré-porra escorrendo na cabeça e sendo absorvida pelo tecido de sua cueca.
Ele jogou o cigarro no chão, apagando com o pé, e caminhou até Harry, seus passos lentos, predatórios, uma das mãos pousando acima da sua bunda dela a puxando para mais perto. Louis soprou a última baforada de fumaça nos lábios de Harry, e ela, sem conseguir resistir, inalou lentamente, sentindo o sabor amargo da nicotina e o gosto de Louis invadirem sua boca ao mesmo tempo. Seus olhos fecharam, o corpo inteiro entregue ao momento, ao toque dele, à forma como ele dominava cada movimento, cada suspiro.
Os seus dedos traçando uma linha ao longo da pele nua do braço dela, até chegarem ao ombro, deslizando para o pescoço. Ele inclinou a cabeça e beijou a clavícula de Harry, provocando um arrepio que percorreu todo o corpo.
— Você gosta de ser provocada, não é? — Ele murmurou contra a pele dela, os lábios tocando-a suavemente enquanto suas mãos desciam pelas costas dela. — Gosta de saber que está completamente à minha mercê.
Harry mal conseguia responder, o corpo dela tremia sob o toque dele. Cada palavra de Louis, cada toque, era um lembrete do poder que ele tinha sobre ela. Ela o queria desesperadamente, precisava sentir cada centímetro dele contra si.
— Eu quero ouvir você dizer... — Ele provocou, sua boca pairando a milímetros da dela. — Você sabe... o que eu te faço sentir? — ele sussurrou, sua voz sedutora, enquanto deslizava a mão para cima, os dedos traçando um caminho pelo braço dela até o pescoço.
— Sim... — Ela sussurrou, a voz quase um gemido.
Seus dedos apertaram levemente o pescoço de Harry, forçando-a a encará-lo diretamente, os olhos dele se tornando apenas uma nuvem escura, escondendo as iris azuis.
— Sim o que?
—Sim, Senhor.
— Boa menina — Ele murmurou, seus lábios finalmente pressionados com os dela, em um beijo profundo, saliente e dominador.
Harry gemeu contra a boca de Louis, seu corpo pressionado contra o dele, sentindo o membro de Louis duro por ela. Ela sentiu, o calor em sua coxa nua, a dureza.
A imagem dos dois refletida no espelho ao lado parecia saída de uma cena cinematográfica, uma visão que capturava o puro desejo entre eles, algo que ninguém mais testemunhava.
Louis separou os seus lábios dos dela, deixando um rastro úmido de saliva na pele enquanto descia pelo queixo até a clavícula. Sua língua traçou uma linha quente pelo pescoço dela, enquanto seus dedos deslizavam pelas curvas, explorando cada pedaço de pele exposta.
— Você é tão linda... — Ele murmurou contra sua pele, a voz grave enviando ondas de calor pelo corpo de Harry.
Ela mal conseguia falar, sua mente nublada de desejo, as pernas fracas sob o toque dele. Louis beijou, mordeu, e chupou sua clavícula, e Harry sentiu um arrepio profundo. Seus dedos cravaram nos ombros dele, como se estivesse se segurando para não cair.
Harry mal conseguia respirar, a mente completamente dominada. Seus pensamentos estavam turvos, cada toque de Louis amplificando as sensações em seu corpo. Ele beijou, mordeu, e chupou sua clavícula com uma precisão calculada, cada movimento arrancando um gemido baixo de Harry. Seu corpo tremia, suas pernas estavam fracas, e os dedos dela cravavam desesperadamente nos ombros de Louis, como se ela precisasse se segurar para não cair de tão entregue que estava ao momento.
— Louis... — Ela sussurrou, quase sem voz, um pedido entrecortado pelo prazer que pulsava dentro dela.
Louis, com um sorriso de satisfação, parou por um breve momento. Ele segurou Harry com firmeza, virando-a de frente para o espelho. Queria ver cada expressão, cada emoção que passava pelo rosto dela. Seus olhos queimavam de intensidade enquanto a encarava pelo reflexo, absorvendo a vulnerabilidade e o tesão estampados em suas feições. Os dedos dele subiram lentamente pela coluna dela, fazendo a pele de Harry arrepiar, até se enroscarem em seus cabelos. Ele puxou sua cabeça levemente para trás, expondo o pescoço dela, que estava quente e convidativo.
— Diga o que você quer — Ele exigiu, sua voz baixa, mas tão cheia de comando que era impossível para Harry não responder.
Ela mordeu o lábio, seus olhos fechados por um segundo, tentando se recompor enquanto sentia a respiração pesada se misturar com a excitação crescente. O toque de Louis em sua pele era como uma corrente elétrica, deixando-a ainda mais ciente da proximidade dos corpos.
— Eu quero... você. Quero sentir você — Ela admitiu, finalmente, sua voz saindo entrecortada e cheia de desejo. As palavras saíram trêmulas, mas carregadas de uma necessidade inegável.
Louis sorriu, satisfeito com a rendição que Harry lhe oferecia. A submissão dela era o combustível para o controle que ele gostava de exercer. Com os olhos fixos no reflexo deles, ele desceu lentamente as mãos pelas curvas do corpo dela, até alcançar a borda da calcinha de renda que mal cobria sua pele. Ele pressionou sua ereção contra o meio da bunda de Harry, esfregando lentamente, apenas o suficiente para fazê-la gemer e sentir o quanto ele a desejava.
— Você sente isso, não sente? — Louis murmurou contra o ouvido dela, sua voz grave e quente, enquanto seus dedos brincavam sobre o tecido da calcinha, provocando-a sem pressa. — Isso é tudo o que você faz comigo, Harry...
Harry arfou, sentindo o corpo inteiro estremecer sob o toque das digitais. Cada movimento parecia calculado para deixá-la à beira da loucura. Ela podia sentir a ereção de Louis pulsando atras dela, o calor de seus corpos se misturando de uma forma que a fazia perder qualquer resquício de controle.
— Seja comportada — Louis sussurrou, o tom de comando ainda presente, enquanto seus dedos desciam lentamente até onde Harry mais ansiava por ele. O toque suave de seus dedos sobre o tecido encharcado da calcinha fez Harry arfar de prazer, o corpo todo se arqueando em resposta.
— Louis, por favor... — Ela sussurrou, seus olhos revirando enquanto a sensação eletrizava cada parte do seu corpo.
Harry pressionou a bunda com mais força contra a ereção de Louis, sentindo o pau duro dele sendo esmagado contra a calça.
O calor entre eles era insuportável, a tensão sexual crescendo com cada segundo que passava. Louis, sem tirar os olhos do reflexo dela no espelho, afastou a calcinha de Harry, liberando acesso à sua buceta encharcada. Ele espalhou as pernas dela um pouco mais, os dedos habilidosos deslizando pelos lábios internos, enquanto o dedão acariciava o clitóris com uma precisão cruel.
Harry soltou um gemido baixo, seu corpo inteiro tremendo com a intensidade das sensações. As costas dela se arquearam, e um gemido alto escapou de sua boca quando Louis finalmente empurrou um dedo dentro de sua carne pulsante e quente. Ele começou devagar, torturando com movimentos lentos, colocando e tirando o dedo com uma calma que a deixava insana
— Louis... mais... — Harry conseguiu balbuciar, sua voz entrecortada, as pernas já vacilando de tanto prazer.
Louis riu baixo, satisfeito com a súplica. Ele empurrou mais um dedo, aumentando o ritmo apenas o suficiente para mantê-la na beira do desespero. O outro braço dele envolveu a cintura de Harry, puxando ela para mais perto, enquanto ele afastava o sutiã, deixando um dos seios expostos. Seus dedos encontraram o mamilo duro, torcendo delicadamente ao mesmo tempo em que continuava a penetrando com os dedos. Os olhos fixos no reflexo dela, observando o rosto de Harry se contorcer de prazer.
Harry estava a um passo de perder o controle. A combinação dos dedos de Louis dentro dela, e o toque habilidoso em seu mamilo, fazia sua cabeça girar. Ela jogou a cabeça para trás, a boca entreaberta, soltando gemidos curtos e desesperados. Os espasmos no corpo dela eram involuntários, e de vez em quando, pequenos choramingos escapavam de seus lábios.
— Por favor... — Ela sussurrou, os olhos marejados de desejo, a voz tremendo. — Eu preciso de mais, Louis... — Ela implorou, a voz tremendo, o corpo se arqueando involuntariamente a cada toque.
Louis estava a um passo de jogá-la na cama e fodê-la com toda a força que ela pedia, mas ele queria saborear cada momento.
— Mais? — Louis sussurrou, os dedos deslizando mais fundo dentro dela, aumentando o ritmo sem pressa. — Você sabe que só vai ter o que eu quiser dar, não sabe?
Harry mordeu o lábio, seus olhos quase implorando através do espelho.
— Sim... eu sei... — Ela respondeu, quase sem fôlego.
Louis sorriu satisfeito, a mão que brincava com o seio dela apertou um pouco mais o mamilo, arrancando um gemido ainda mais alto de Harry. Ele aumentou o ritmo dos dedos, deslizando dentro e fora dela com mais rapidez, vendo o corpo de Harry reagir com espasmos de prazer.
— Você é minha, Harry — Ele murmurou, os lábios roçando o pescoço dela, mordendo levemente enquanto seus dedos continuavam a tortura lenta e deliciosa. — Diga que é minha.
— Eu sou sua... só sua... — ela respondeu entre gemidos, os olhos fechando de novo, o corpo inteiro pulsando com o prazer que ele infligia.
— Muito bom. — Louis murmurou com um sorriso satisfeito, observando o reflexo dela no espelho. Seus dedos se moveram ainda mais rápido, finalmente levando Harry ao limite enquanto ele observava cada expressão de êxtase passar pelo rosto dela.
Ele deslizou os dedos mais fundo dentro dela, agora movendo com mais intensidade, o ambiente sendo preenchidos pelos gemidos ainda mais altos e roucos de Harry. O corpo dela tremia de tanto prazer, e a visão dos dois no espelho era a personificação da rendição total e completa.
As suas pernas tremendo enquanto ele a levava cada vez mais perto do limite. Os dedos de Louis agora se moviam mais profundamente, e o som molhado de seus movimentos a fazia gemer ainda mais alto. Ele observava cada detalhe no espelho, cada revirar dos olhos de Harry, o modo como a boca dela se abria, implorando por mais.
— Olha pra você — Louis murmurou, a voz baixa, rouca, cheia de desejo contido. — Tão entregue, tão perfeita... Está gostando de se ver assim?
Harry abriu os olhos com dificuldade, se forçando a encarar o reflexo no espelho. Ela viu seu próprio corpo curvado, os olhos enevoados de desejo, a boca entreaberta soltando gemidos involuntários. E atrás dela, Louis observando com aquele sorriso satisfeito que a deixava ainda mais à beira da loucura.
— Eu... eu não aguento mais, Louis... — Ela arfou, a respiração pesada, os olhos verdes brilhando com as lagrimas de prazer contidas.
Louis aproximou a boca do ouvido dela, o hálito quente fazendo a pele de Harry arrepiar.
— Você vai aguentar. Eu decido quando isso vai acabar. — A voz dele era um sussurro firme, sem pressa, cheia de controle.
Harry gemeu alto, o corpo inteiro contraído, sentindo o prazer subir em ondas cada vez mais intensas. Ele enfiava os dedos mais fundo, em ritmos prolongados dentro e fora o polegar esfregando seu clitóris com tanta precisão que ela quase perdeu o controle. O corpo dela estava à beira de uma explosão, cada nervo eletrizado, os espasmos a deixando completamente entregue.
— Louis... por favor... — Ela choramingou, seus olhos se fechando de novo enquanto tentava conter o prazer que ameaçava tomá-la por completo. Ela sabia que ele estava no controle, mas o desejo de alcançar o orgasmo era esmagador.
— Ainda não — ele disse firmemente, seus dedos diminuindo o ritmo apenas para torturá-la mais, sentindo o corpo de Harry se contrair em resposta. Ele queria que ela implorasse, queria ver até onde ela iria por ele.
Ela abriu os olhos de novo, os lábios entreabertos, uma expressão de puro desejo e desespero no rosto. — Por favor... eu não posso mais... — A voz dela era um gemido, quase um sussurro desesperado, o corpo arqueando involuntariamente a cada toque dos dedos dele.
Louis riu baixinho, satisfeito.
— É isso que eu queria ouvir. — Com um movimento rápido, ele tirou os dedos dela, deixando-a vazia e ofegante. Harry soltou um gemido de frustração, seus olhos arregalados no espelho, incapaz de acreditar que ele a deixou naquele estado.
— Louis! — Ela protestou, sua voz cheia de necessidade, o corpo pulsando de desejo.
— Você vai me implorar direito agora. Diga que você precisa de mim — ele exigiu, os lábios roçando o pescoço dela enquanto suas mãos continuavam a brincar com o corpo dela. — Diga o quanto você me quer.
Harry mal conseguia falar, sua mente completamente tomada pelo desejo.
— Eu... eu preciso de você, Louis... eu te quero tanto... — Ela arfou, a voz falhando a cada palavra.
Louis sorriu, satisfeito com a submissão dela. Ele inclinou a cabeça, mordendo suavemente o pescoço de Harry.
— Agora, eu vou te dar o que você quer.
Com um movimento firme, ele a virou de frente para si, seus olhos fixos nos dela, enquanto suas mãos deslizavam pela cintura de Harry, segurando ela com força. Ele a levantou e a jogou na cama afastando as pernas para abrir espaço.
Louis tirou as calças de si, ficando totalmente nu. O pau duro, grosso e grande repleto de veias apontava para onde Harry estava. Louis se masturbou devagar tentando aliviar a pressão e a dor gostosa em seu pênis, e Harry mordeu os labios com força para não gemer diante da cena imaculada que ela via diante de si. Suas paredes latejavam de ansiedade para receber Louis dentro de si, e também pelo orgasmo negado mais uma vez.
O presidente andou devagar até onde estava Harry, no meio da sua cama e ergueu os olhos até os dela.
— Olha pra mim... — A voz dele era um sussurro grave, mas cheia de controle.
Ela gemeu baixinho, incapaz de se conter, enquanto o corpo todo tremia de antecipação. O desejo queimava em cada célula do seu corpo, suas pernas ainda abertas, completamente à mercê de Louis. Harry mordeu o lábio com mais força, sentindo as paredes do seu corpo pulsarem pela necessidade de ser preenchida.
Louis caminhou lentamente até ela, cada movimento carregado de propósito, sua ereção rígida balançando com cada passo. Seus olhos estavam cravados nos de Harry, que respirava com dificuldade, suas mãos ansiosas tocando o lençol abaixo dela, lutando contra o impulso de se mover, de implorar por ele. Ela estava desesperada, e ele sabia disso.
— Você está pronta pra mim? — Louis perguntou, mas a pergunta não era apenas uma confirmação; era uma provocação. Seus dedos começaram a deslizar pelas coxas dela, traçando um caminho ardente até o ponto mais sensível.
Ele passou o polegar de leve sobre o clitóris de Harry, arrancando um suspiro profundo e entrecortado dos lábios dela. Seus quadris involuntariamente se ergueram em busca de mais contato, e Louis, com um sorriso satisfeito, recuou ligeiramente, controlando cada segundo daquele momento.
Harry assentiu freneticamente, sua voz falhando por um momento, tomada pela onda de desejo que a inundava.
— Sim... por favor, Louis... — Ela implorou, os olhos marejados, a voz fraca e carregada de uma necessidade que a fazia perder o fôlego.
Louis sorriu com a súplica, saboreando a rendição completa de Harry. Ele se inclinou sobre ela, sua ereção roçando contra a sua pele quente.
Seus lábios se aproximaram da orelha de Harry, enquanto suas mãos continuavam a provocar sua intimidade, tocando de uma forma que arrancava gemidos incontroláveis de seu peito.
— Você vai me implorar do jeito que eu gosto? — Os dentes roçando levemente o lóbulo da orelha dela enquanto, com um gesto firme, retirava o sutiã de Harry. Sua outra mão passeava pelo corpo dela, apertando o seio nu com a mesma habilidade que ele usava entre suas pernas.
Harry soltou um gemido alto, o corpo se arqueando mais uma vez. Ela estava no limite, e Louis sabia exatamente como mantê-la ali.
— Eu... eu faço qualquer coisa... — Ela arfou, os dedos dela se curvando em busca de algo para agarrar, enquanto seus quadris buscavam, em vão, mais contato com o corpo dele.
Louis riu baixinho, satisfeito com o que ouviu.
— Qualquer coisa? — Ele repetiu, enquanto seus dedos finalmente ofereciam o que ela tanto desejava, pressionando o clitóris dela com mais força, agora completamente exposto depois que ele rasgou a calcinha de renda com precisão.
— Sim... qualquer coisa... eu sou sua... — Harry praticamente gritou, a cabeça tombando para trás enquanto seu corpo reagia de forma incontrolável ao toque dele.
Satisfeito com sua submissão, Louis desceu pelo corpo dela, beijando e lambendo os seios com uma atenção dedicada. Seus lábios sugavam e mordiscavam os mamilos de Harry, enquanto suas mãos, firmes, apertavam suas curvas com desejo evidente. O anel de Louis deixavam marcas na pele de Harry, delineando sua cintura com um toque possessivo.
Harry arfava cada vez que sentia a barba de Louis se aproximando de sua intimidade. O simples toque áspero fazia seu corpo pulsar de antecipação. Louis, com uma habilidade que só ele tinha, passou a língua pelo clitóris de Harry, arrancando um grito estrangulado de seus lábios.
— Louis... — O nome dele escapou em um gemido, mas foi cortado pelo prazer avassalador que a tomava. Era como se ele estivesse reivindicando cada centímetro do seu corpo, tomando posse de suas sensações, dos seus pensamentos, da sua alma. Cada movimento, cada lambida e mordida a levava ao limite, e ela não conseguia mais segurar o clímax iminente.
Quando o orgasmo a atingiu, foi como uma explosão de puro êxtase. Seu corpo inteiro tremeu, cada músculo se contraindo e relaxando sob o toque habilidoso de Louis. Ela gritou alto, a voz rouca de tanto prazer, enquanto seu corpo se contorcia na cama de Louis. As pernas dela se fecharam involuntariamente ao redor da cabeça dele, tentando encontrar algum alívio, mas só aumentando a pressão da língua dele em seu clitóris já sensível.
As lágrimas escorriam pelos cantos dos olhos de Harry enquanto ela gozava, o prazer era tão intenso que beirava o insuportável. Seu corpo se arqueava da cama, os gemidos altos ecoando no quarto, enquanto ela se entregava completamente ao controle de Louis.
Mas ele não parou. Louis continuou, movendo a língua em círculos lentos e torturantes, prolongando o orgasmo de Harry, e bebendo tudo que ela soltava por ele.
Louis subiu pelo corpo de Harry, ela mal conseguia respirar. Seu peito subia e descia com respirações rápidas e irregulares, a pele brilhando com uma fina camada de suor. Seus lábios estavam entreabertos, e sem hesitar, Louis se inclinou tomou sua boca em um beijo voraz.
Harry, ainda trêmula, envolveu os braços em torno do pescoço dele, o puxando para mais perto. Suas pernas se entrelaçaram em torno dos quadris de Louis, o puxando mais para si, até sentir o peso do pau duro dele pressionando contra sua buceta. O contato fez os dois soltarem gemidos quase simultâneos, o som abafado entre os lábios ainda conectados.
O corpo de Harry estava em chamas, e a fricção do pau de Louis contra sua pele só aumentava sua necessidade. Ela rebolou os quadris, o provocando, fazendo com que a ereção dele escorregasse mais facilmente entre suas pernas. Louis soltou um gemido rouco contra seus lábios, a cabeça de seu pau deslizando de leve contra a entrada de Harry, enviando ondas de prazer por todo o corpo dela.
Os dois interromperam o beijo por um instante, apenas para se encararem. Os olhos de Louis estavam fixos nos dela, intensos, famintos, e Harry correspondia com um olhar igualmente cheio de desejo e submissão. O momento estava carregado de tensão, como se ambos estivessem à beira de perder o controle.
Louis então segurou seu pau e, com uma precisão quase cruel, roçou a ponta contra a entrada de Harry. Ela arfou, seu corpo todo estremecendo enquanto sentia a pressão, a pele sensível ainda pulsando de prazer.
— Você me quer, não quer? — Louis sussurrou, sua voz baixa e rouca, os olhos nunca deixando os dela.
— Sim... — Harry mal conseguiu responder, sua voz entrecortada, as mãos agarrando os ombros dele com força. — Eu preciso de você... agora.
Sem mais palavras, Louis começou a empurrar, lentamente, abrindo caminho para dentro dela. Harry rebolou suavemente, ajustando-se ao tamanho dele, cada movimento fazendo com que ela se moldasse ao pau dele com mais precisão. Louis estava completamente dentro dela, ambos respirando pesadamente.
Os olhos de Louis estavam fixos nos de Harry, observando cada expressão de prazer que passava por seu rosto enquanto ele se enterrava mais fundo dentro dela. Ela abriu a boca, soltando um gemido longo, o som abafado pela intensidade da sensação.
— Você é meu hino nacional... — Louis murmurou, sua voz carregada
— Ah sim... Isso... bom... Tão bom — Ela conseguiu murmurar, a cabeça jogada para trás, sentindo ele se mover dentro de si com uma precisão que a deixava completamente à mercê dele.
Louis segurou seus quadris, a puxando para si com cada estocada, e Harry rebolava em resposta, sentindo o prazer crescer novamente, dessa vez ainda mais intenso.
Louis aumentava o ritmo de suas estocadas, cada vez mais profundas e intensas. O quarto estava repleto dos sons de prazer compartilhado – os gemidos de Harry, a respiração pesada de Louis, e o som dos corpos se encontrando. O suor escorria pelos corpos de ambos.
Harry, completamente à mercê dele, sentia seu corpo se aproximando de mais um orgasmo. Seus quadris rebolavam contra Louis, buscando mais contato, mais fricção. Ela se segurava nos lençóis, seu corpo em chamas, incapaz de pensar em qualquer coisa além do prazer que Louis a fazia sentir.
— Eu não... não consigo segurar — Harry arfou, seus olhos semicerrados de tanto prazer.
Louis, com um sorriso satisfeito, inclinou-se sobre ela, suas mãos segurando os quadris de Harry firmemente, como se estivesse reivindicando-a de todas as formas possíveis.
— Então goza pra mim, Harry — Ele murmurou, seus olhos queimando de desejo enquanto mantinha o ritmo intenso.
Harry mordeu o lábio com força, sua cabeça tombando para trás. Ela sentiu a onda de prazer subindo, mais forte e implacável do que antes. O orgasmo a atingiu como uma explosão, e ela gritou alto, seus músculos se contraindo violentamente ao redor de Louis. As pernas dela se fecharam ao redor da cintura dele, tentando desesperadamente encontrar algum alívio, mas o que conseguiu foi prolongar ainda mais o prazer, os movimentos de Louis implacáveis.
Ele não parou.
Nem por um segundo.
Continuou empurrando com força, cada vez mais fundo, fazendo Harry gemer e gritar, sem dar a ela chance de se recuperar. Ela estava sendo levada a outro orgasmo antes mesmo de ter se recuperado do primeiro.
Suas mãos agarraram os braços de Louis, o corpo inteiro tremendo, completamente dominada.
— Louis... eu vou... de novo — Ela gemeu entre suspiros, o corpo arqueando mais uma vez enquanto a próxima onda de prazer chegava. Mais lágrimas escorreram de seus olhos, o prazer era tão forte que parecia demais para aguentar. Seu corpo pulsava, suas mãos desesperadamente segurando os ombros dele.
Louis observava cada expressão dela, cada gemido que escapava dos lábios de Harry o levava mais perto de seu próprio clímax. Ele estava próximo, muito próximo. Seus olhos permaneceram fixos nos de Harry, enquanto a penetrava mais fundo, mais devagar agora, mas com uma intensidade que falava mais que palavras.
— Harry, eu vou... — Ele murmurou, os dentes cerrados enquanto seus movimentos se tornavam mais erráticos.
Ele se abaixou para beijá-la profundamente, suas bocas colidindo em um beijo desesperado e cheio de desejo.
Quando Louis finalmente gozou, ele soltou um gemido baixo contra os lábios dela, seu corpo inteiro tremendo enquanto sentia o prazer explodir dentro dele. Eles gozaram juntos, o corpo de Harry apertando-o ainda mais forte, como se não quisesse deixá-lo escapar.
Por longos minutos, o mundo parecia parar. Os corpos entrelaçados, a respiração deles se misturando enquanto recuperavam o fôlego, suas peles quentes e suadas. Louis saiu de dentro dela com cuidado e se deitou ao lado de Harry, puxando-a para seus braços, sentindo o coração dela ainda batendo acelerado contra seu peito.
— Você... é inacreditável — Ele murmurou contra o cabelo dela, os dedos acariciando suas costas com gentileza.
Harry sorriu, ainda ofegante, os olhos fechados enquanto se aconchegava mais no peito dele.
— Você também não é nada mal, Senhor Presidente — Ela brincou, sua voz fraca e satisfeita.
O silêncio confortável tomou conta do quarto enquanto eles se aninhavam um no outro, aproveitando o momento íntimo depois de tanta intensidade. A luz suave da lua iluminava o quarto pelas janelas, refletindo na cama desarrumada e nos corpos entrelaçados.
Depois de um tempo, Louis se remexeu, como se estivesse pensando em algo. Ele inclinou a cabeça para olhar para ela, seus dedos ainda traçando círculos suaves nas costas de Harry, até que ele parou. Harry estranhou e o olhou, os olhos azuis fixos nos seus por longos segundos que pareciam minutos, Harry traçava sua barba enquanto acariciava os dedos de Louis com a outra mão.
— Casa comigo? — Ele perguntou, os olhos azuis fixos nos dela verdes.
O mundo pareceu desacelerar. Harry piscou, absorvendo o pedido. Ela cobriu a boca com a mão, o choque misturando-se com uma alegria esmagadora.
— Louis... — sussurrou ela, o coração disparando em seu peito.
Depois de um momento de respiração profunda, Harry viu a seriedade nos olhos de Louis e sem exitação em suas palavras ela afastou a mão da boca e envolveu os braços ao redor do pescoço dele, segurando-o com força. Sua voz saiu entre risos emocionados.
— Sim! Sim, eu caso com você!
Ele a puxou para um beijo suave, que contrastava com a intensidade do momento e as marcas que ainda estavam em seus corpos. O beijo, tranquilo e carinhoso, foi igualmente poderoso. Quando eles finalmente se separaram, Louis pegou um anel de ouro puro, imponente e com um símbolo distinto, e deslizou-o no dedo anelar de Harry. Ela observou o anel com um sorriso radiante, absorvendo o significado profundo daquele gesto.
— A Primeira-Dama — Harry sussurrou, quase rindo ao perceber a importância da proposta. Ela balançou a cabeça, ainda atônita pela magnitude do momento.
— A Primeira-Dama — Louis repetiu, a puxando de volta para seus braços. Ele a beijou novamente, sentindo o calor e a satisfação que ambos sentiam.
Naquele momento, com os corpos ainda entrelaçados na cama desarrumada e a lua iluminando suavemente o quarto, Harry soube que aquele era apenas o começo de algo... ela só não sabia qual seria a proporção.
Obrigada pela sua leitura! 🪽
E também deixo aqui o meu agradecimento aos 200 likes por cada obra minha. Obrigada pelos votos, comentários e pelas ask's. Muito obrigada!
Não posso deixar de agradecer a ela, cujo essa obra vai totalmente, San, eu não tenho palavras pra você, você é inacreditável. Te dedido está também. Espero que sempre tenha você ao meu lado, você é a melhor pessoa que conheço. Obrigada sempre, sempre.
— @ihrryboobies 🤍
376 notes · View notes
sunshyni · 3 months ago
Text
Você reagindo aos dreamies (Triple Lee) fantasiados de super-heróis
Sinopse: Você está no período das provas finais, e seu namorado decide te distrair de uma forma toda especial.
w.c: 0.5k
Notinha da Sun: Eu tava estudando e de repente eu pensei nisso, aí eu escrevi KKKKKK Não é nada elaborado, é só pra alimentar meu espírito de fangirl KKKKKK Espero que vocês gostem!!
Boa leitura, docinhos!! 🍪
Haechan as Deadpool
Tumblr media
— Cê quer me matar de susto, Hyuck! — Você disse, virando-se na cadeira giratória para contemplá-lo no batente da porta. A postura sedutora dele quase te fez rir, mas ele estava lindo vestido de Deadpool. — Eu não vou de Wolverine, amor.
— Vai sim! A gente tem que ir de casal! — Ele se aproximou, ajoelhando-se diante de você e segurando suas coxas com as luvas de couro falso. — E se eu te implorar?
— De que jeito? — você perguntou, desviando o olhar por um momento para pausar o vídeo do YouTube sobre tecido conjuntivo. A prova era no dia seguinte, mas ele estava ali para te distrair.
— Daquele jeito em que eu preciso tirar esse seu moletonzinho — ele murmurou, aproximando-se para te beijar, e você sorriu, fascinada por ele. — Viu? A fantasia ficou perfeita em mim. Sou safado que nem o Deadpool.
Mark as Spiderman
Tumblr media
— Prefere Gwen ou MJ? — Você irrompeu em uma gargalhada sincera quando Mark apareceu de repente no seu quarto vestido de Homem-Aranha. Você estava em pé, em frente ao guarda-roupa, explicando para si mesma um assunto da prova daquela semana. — Que “criminalidade acadêmica” você tá cometendo hoje pra eu poder te impedir?
— Seria legal poder te explicar, amigão da vizinhança — Mark se sentou na sua cama e te puxou, um pouco afobado demais, para o colo dele. Você sorriu, colocando um braço ao redor do pescoço dele, fechando os olhos. A situação te deixou um pouco corada.
— Que foi? Tá com dúvida no quê, amor? Cê sabe que tive essa matéria semestre passado...
— Consigo te sentir... — Mark inclinou a cabeça para o lado, igual a um cachorrinho confuso, e logo percebeu do que se tratava. — Não consigo pensar em estudar agora.
— Tá estudando o quê?
— Tecido muscular.
Mark te deitou aos poucos na cama, e você sorriu, escondendo parte do rosto com a mão de vergonha.
— Contração. Vou te explicar na prática.
Jeno as Nightwing
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— Entra. — Você pediu, imaginando que fosse alguém da casa, mas, ao abrir a porta, tomou um susto ao ver Jeno fantasiado como o vigilante mais charmoso da história dos quadrinhos. E não, não era o Batman, era o Asa Noturna. Você fingiu um desmaio, mas abriu um olho para vê-lo engatinhando até você na cama, cobrindo seu corpo, pequeno em comparação ao dele.
— Eu ia entrar pela sua janela, mas fiquei com medo de você usar aquele spray de pimenta que te dei — ele disse, e você segurou o rosto dele gentilmente. A máscara preta que cobria os olhos dele era pura tentação, e o cabelo ligeiramente bagunçado fez seu coração acelerar.
— Do jeito que eu sou desastrada, você sabe que eu faria exatamente isso — você respondeu, e ele assentiu, beijando seu pescoço. Ele se acomodou ainda em cima de você, imobilizando seu corpo com as pernas, e pegou o livro de anatomia que você estava lendo. — A gente tem prova essa semana? Tá brincando?
— Eu te avisei, Neno. Te avisei semana passada. — Ele suspirou, fingindo choramingar e escondendo o rosto na curvatura do seu pescoço. As próximas palavras vieram abafadas contra sua pele.
— Será que ainda dá tempo de estudar? Posso virar a noite aqui com você pra gente fazer isso.
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imninahchan · 11 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: leitora!atriz(?), oscar 2024, car sex, exibicionismo(?), dirty talk (degradação, dumbification e elogios), masturbação fem, manhandling, um ‘papi’, choking, tapinhas na cara, finger sucking, rough sex, sexo sem proteção. Termos em espanhol — te extraño (sinto saudades suas), mi reina (minha rainha) ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ driver roll up the partition please~
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A TENSÃO DENTRO DO CARRO É PALPÁVEL, teme que o motorista possa notar. E não é a melancolia da perda do prêmio, que você tanto cogitou que fosse enfrentar quando ofereceu carona a Enzo após a afterparty, que domina o veículo. O jeito que ele te olha, a cabeça levemente tombada, o sobrolho relaxado mas conciso, o cotovelo apoiado na janela, é a mesma mirada intensa que recebeu na primeira vez que dormiram juntos naquele quarto de hotel em Londres, depois do BAFTA.
Sendo honesta, não ia contactar o seu rolinho mais recente, o namoradinho da América Latina, de novo nesta noite. Os pés doem, o salto fino de marca francesa é lindo, porém te fez cruzar o tapete vermelho sorrindo por cima do incômodo. Isso sem falar na ladainha que essas cerimônias e seus pós podem ser — muita gente de nariz em pé e pouca música boa tocando. Mas muda de ideia com a mensagem que recebe, o te extraño, nena e a foto que ele manda de frente para o espelho. Vai buscá-lo meio que de imediato, nem mesmo põe os pés pra fora do automóvel pra cumprimentar seja lá com quem ele estivesse saindo depois da premiação. As intenções são óbvias, claro, muito mal intencionadas, acontece que você vem contendo a vontade o caminho todo, mantendo as aparências na frente do funcionário.
Por isso, se arrasta pelo estofado, chegando mais perto do uruguaio para cochichar um para de me olhar assim.
— Assim como? — ele ainda tem a pachorra de retrucar, indiferente.
Um risinho se expande nos lábios do homem, soprado, abaixando o olhar só por um instante antes de retorná-lo para a sua figura bem vestida no banco de trás do carro.
— Perdão — o toque quente da palma da mão masculina repousa sobre a sua coxa, por cima do vestido —, me perdi pensando em todas as formas que eu vou te comer quando a gente chegar no hotel.
Teria repreendido em voz alta se o medo de chamar a atenção de terceiros não fosse maior. Só dá um tapinha discreto no peito do Vogrincic, os seus olhos espiando pelo retrovisor para constatar que o senhorzinho ao volante não escutou nada.
— Relaxa — os dedos na sua coxa apertam de leve a carne —, não disse que é só um gringo que não sabe falar nenhuma língua senão a dele? — Inclina-se para mais próximo, a ponta do nariz roça abaixo do lóbulo da sua orelha. — Posso dizer as maiores covardias no seu ouvidinho, e ele nem vai sacar...
Você desvia o rosto pro lado oposto, mantém a mesma postura de quem não está escutando nada demais.
— Pensei que fosse chorar no meu colo...
A mão de Enzo escorrega em direção à barra do vestido, se esgueirando por baixo para só assim começar a retornar pro lugar onde estava. Não vale a pena chorar, o raspar suave da palma pela sua pele desnuda é arrepiante, se eu posso te foder com raiva.
Você tem de parar o toque despudorado ao senti-lo alcançar a sua peça íntima. O encara novamente.
— Então, esse era o seu plano quando me mandou aquela mensagem? — sussurra de volta. — E aquela foto... — sorri, ladino, como quem desdenha. — Você é tão puto, Enzo.
Ele estica um sorriso também, quase que em câmera lenta. O processo é tão sedutor que você se sente latejando entre as pernas, esquentando. O vê tornar a sustentar o cotovelo na janela do carro, a mesma pose de anteriormente.
— Gostou da foto? — te questiona.
— Não poderia ser mais canalha.
A mesma mão que te tocava a perna é usada para repousar sobre o peito dele, o cenho se unindo e os olhinhos do homem parecendo mais dóceis quando devolve com charme não fala assim comigo, sou um ‘gentleman’.
Você ri.
— Um ‘gentleman’, hm? — repete. — Um ‘gentleman’ não me comeria com os olhos dentro desse carro igual você está fazendo.
— É? — o murmuro soa debochadinho, e é ainda pior quando o flagra levantando o indicador e o médio no ar, como se quisesse te atiçar, antes de chupar os dedos na sua frente. — Perdóname — sopra a desculpa falsa, guiando os dedinhos molhados por baixo da barra erguida do vestido. É incrível, um excelente ator de fato, pois nem demonstra no rosto que está afastando a sua calcinha pra te tocar no escurinho do carro em movimento —, fue muy descuidado de mi parte.
Você permite a carícia, o afago circular que rege no seu pontinho doce. O peito se enche de ar, a atenção fugindo para o retrovisor mais uma vez. Olhando para o próprio reflexo da maquiagem afiada, forte, a neutralidade do motorista focado nas ruas movimentadas da madrugada. Quer se controlar, quer muito...
— Quê? — a face do uruguaio para pertinho da sua de novo. Os lábios finos sopram as palavras sujas, o cheiro de álcool emanando do paladar te faz concluir que, sim, para o principezinho latino estar tão impudente dessa forma é porque virou alguns drinks no bar. — Com medo dele ver a sua carinha de puta quando goza? — Está vidrado na sua boca, saboreia com os olhos, umedecendo os próprios lábios. A cabeça pende pra outro ângulo, feito ensaiasse o melhor para avançar num beijo. — Fica tranquila, tá? Eu nunca, jamais, deixaria ninguém ver a minha garota. — E cessa o carinho que oferecia, chupando os dedos apenas para colher o seu melzinho, e recompõe a postura.
Torna o olhar para a paisagem noturna através da janela. As luzes, os grandes edifícios. Ajeitando a lapela do blazer, igual nada tivesse acontecido.
Você acha que está mexendo com o pior tipo. Te arranca um sorriso, não pode negar. Arrasta de volta para a outra ponta do banco, mirando a rua, até chegarem no hotel em que está hospedada com a sua equipe. O cinismo masculino te acerta em cheio. Não pode crer na forma com que ele se despede do motorista, todo educadinha, abusando daquele olhar amável, como se não tivesse te masturbado no banco traseiro do carro. Cumprimentando a sua maquiadora no corredor, como se não fosse entrar no quarto contigo agora e acabar com toda a beleza que ela perdeu horas para desenhar no seu rosto.
Mas isso não deveria te surpreender, né? Não foi diferente em Londres, e não seria diferente aqui em Los Angeles.
O trancar da porta é suficiente para que ele te coloque com as costas contra a parede, cercando o seu corpo. Os beijos estão se espalhando pelo seu pescoço, o resvalar da língua molhada no lóbulo da sua orelha, na linha do cabelo. Uma mão apertando a sua cintura e a outra pegando na sua mandíbula com firmeza.
Pressiona a lateral do seu rostinho na superfície, ao te virar, os dedos hábeis indo de encontro com o fecho do vestido.
— Com jeitinho — você murmura —, é um custom Vivianne Westwood.
Ele tomba a cabeça pro lado, te oferece aquela carinha de complacência, um tom bondoso quando afirma ah, claro, mi reina, no entanto só faz deslizar a peça pelas suas pernas abaixo, o mais rápido possível, tal qual já planejava fazer mesmo.
A maneira com que ele pega na sua nuca, conduz seu corpo seminu pelo quarto é de alucinar. Tão cheio de si, tão dominante. Te leva pra cama, retira o blazer mirando a calcinha pequena — a última pecinha que te cobre a nudez completa —, e assim que põe as mãos no cós, você o contém com o salto apontando no peitoral. Esticando a perna no ar até afastá-lo um pouquinho.
— Vai me comer com raiva mesmo? — traz a questão de volta ao jogo.
— É melhor socar meu pau em ti do que a minha mão na cara de um estadunidense, não acha? — Retira o sapato dos seus pés, as mãos massageando a sua pele. E faz o mesmo com o outro. — Por quê? Não aguenta?
Você sustenta as palmas no colchão macio.
— É que se me foder melhor que da última vez só porque tá putinho — diz — vai ter que me foder bem puto nas próximas vezes também.
Ele arqueia a sobrancelha.
— Ah, então você quer foder comigo mais vezes?
A frase te faz arrepender de ter dito o que disse, trocando sorrisos com o homem, boba. É inacreditável o que ele te causa, a sedução com que desabotoa a blusa social branca, que arfa sob o toque da sua mão na ereção aparente sob a calça. Que vem por cima, o nariz roçando no seu primeiro, de olhos fechados, pra só depois deixar a boca tomar a sua. O ósculo estalado, molhado, lento. Capturando seu lábio inferior com os dentes, sensual.
Colocando a sua perna sobre o ombro dele, aquela posição que, com total certeza, vai te dar cada centímetro pra dentro quando ele se empurrar. O arranhar dos dentes na sua canela, as unhas cravando na sua carne.
Paira o indicador nos seus lábios, silenciador.
— Vai ficar bem quietinha enquanto eu meto em você, não vai? — instiga, alinhando-se na sua entradinha. — Eu lembro como você fica burrinha quando ganha muita pica, é bonitinho de ver, mas hoje não quero ouvir muito choro no meu ouvido, não.
Não vou ter que apertar seu rostinho no travesseiro, vou?, a pergunta promíscua provoca um belo sorriso tolinho na sua face. A postura se perde só de imaginar a possibilidade.
— Não, papi. — Foge da mirada alheia, sentindo as bochechas queimando.
— Olha pra mim — ele pede, suave. — Fala olhando pra mim.
Você obedece, o foco retornando para o uruguaio. Não, papi.
Ele sorri.
— Chupa — orienta, e, mais uma vez, você acata ao que te é instruído.
O indicador dele é abraçado pelo calor da sua boca, pela língua que lambuza de saliva. Os dentinhos raspam na pele sem querer no momento em que é penetrada tão fundo. Um choramingo vibrando na sua garganta até que tudo esteja acomodado no quentinho, apertado, lá dentro.
Enzo crispa os lábios, o cenho franzido. A expressão de coitado é pra zombar da sua, óbvio, fazer pouco caso da sensação de completude tentadora que te causa.
— Ei, o que eu disse sobre barulho? — te recorda. — Eu acabei de colocar, linda, não me diz que o seu cérebro já desligou...
Enzo, é só o som do nome dele que reverbera da sua boca. O chamado manhoso, um reflexo do prazer devastador que o entrar e sair demorado resulta em ti. Os olhos presos na visão pornográfica do pau afundando abaixo do seu ventre.
Mas dois tapinhas na bochecha são suficientes para te fazer piscar repetidas vezes, engolir a saliva, feito ganhasse consciência de novo após escapar do feitiço que te borra os sentidos.
— Volta pra mim, princesa — e ele alimenta esse ‘como se’, sussurrando. — Cê virou a lesadinha, boba, que não aguenta cinco segundos de pica.
Você ainda puxa o ar para os pulmões, quase pronta pra lamuriar uma resposta, só que a palma da mão dele é mais ligeira. Cobre a sua boca, te cala, acenando negativamente.
Dobra a coluna por cima de ti, chega pertinho até praticamente encostar a testa nas próprias costas da mão. O ritmo das estocadas aumentando absurdamente, profundas, fortes, tanto que o ruído dos pés da cama invadem os seus ouvidos.
Escuta também a sonoridade pornográfica que cada choque da virilha dele na sua causa; a respiração masculina pesar. O interior se fechando ao redor dele, pulsando.
— Vou te levar pra casa comigo... — A mão desce da sua boca pra segurar no seu pescoço, terminar de desconfigurar por inteiro a sua mente. — Quer ser a minha bonequinha, quer? Ahm? Quero meter em ti quando estiver puto de novo... — Olha nos seus olhos, intenso, os lábios entreabertos buscando por ar. — E feliz, triste. Pra tudo. Todo dia. Vai ficar tão cheia de porra que vai vazar por essa boquinha de filha da puta gostosa. — Acerta mais um tapinha na sua bochecha, dessa vez fazendo a região atingida arder um pouquinho, quente. — O que cê me diz, hein? — Retorna com a pegada no seu pescoço, soberano. — Nenhum desses gringos daqui sabem te comer direito mesmo, né?
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froghazz · 1 year ago
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glorious bunny
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Avisos: impact play, humilhação, degradação, extrema submissão.
Incesto entre irmãos de sangue.
Louis estava ficando cada vez mais maluco. Ele tinha um problema, um grande problema que se chamava Harry. Sua irmã mais nova.
Tudo começou quando a garotinha tinha dezesseis, tudo mudou em Harry, seu corpo ficou mais curvilíneo, suas saias diminuíram e os pijamas se tornaram transparentes, tudo culminando para o que aconteceria.
Agora, Harry já tinha dezoito à alguns meses e a cada dia que se passava ficava mais difícil para Louis, que sempre a tratou como a sua princesinha, sua bonequinha.
Louis viu sua irmã sair de casa à duas horas atrás, usava uma saia cintura baixa que mostrava a polpa da bunda gordinha e uma regata branca que marcava os mamilos dos peitinhos pequenos, sorrindo e se despedindo do irmão dizendo que iria voltar tarde. Os dois moravam juntos e sozinhos, Louis era o típico nerd que passava o tempo em casa estudando e jogando RPG enquanto Harry saía e voltava bêbada pra casa sendo sempre repreendida por Louis. O problema começou em um certo dia que teve um sonho erótico com a irmã, ele chupava sua boceta e estapeava enquanto ela gemia seu nome. Louis acordou assustado e duro, não demorando pra perceber que Harry realmente estava gemendo em alto e bom som no quarto ao lado.
Ele estava insano com tudo aquilo e, sabendo o quão errado era, decidiu procurar um método pra se aliviar dessa situação. Por isso estava num clube BDSM, bebendo uma cerveja enquanto criava coragem pra fazer o que havia ido para. Seu objetivo era um glory hole, uma boceta qualquer exposta para que ele fodesse e imaginasse a irmãzinha no lugar, podendo deixar sua imaginação fazer o que ele não podia fazer em casa. Ajeitou sua postura quando percebeu que ganhava olhares de alguns garotos por ali, prontamente virando sua cerveja e saindo, indo até o caixa.
- Quero um glory hole. – Disse direto, olhando nos olhos do atendente.
- Privado ou grupal? – Perguntou sem nem ao menos se importar com a obscenidade, acostumado com virgens usando o clube pra trepar pela primeira vez.
- Privado. – Louis nem sequer pensou, tirando da carteira cem dólares e passando pelo vidro.
- Mulher ou homem? Quer ver o catálogo?
- Mulher e não, não me importo nem um pouco com a aparência. – Deu de ombros, puxando sua ficha da mão do homem.
- Cabine três. – Avisou, vendo Louis assentir e sumir no corredor, sendo auxiliado por uma moça que o direcionou até a porta do quartinho.
Assim que entrou já viu a grande caixa com o buraco ao meio, ali só era visível as pernas arreganhadas da moça, ela apoiava os calcanhares na borda de madeira, sem nada os prendendo. Fechou a porta atrás de si, olhando para os lados e vendo as paredes repletas de acessórios, tinham desde chicotes e cordas até dildos e vibradores. Se aproximou mais, olhando a boceta sequinha, aparentemente ele iria ser o primeiro da noite.
- Você não está mais sozinha. – Anunciou, vendo a menina dar um pulinho de susto, achando graça. – Não quero que fale comigo, nem saiba meu nome. Eu vou foder sua boceta do jeito que eu quiser e eu espero que você esteja de acordo. No final eu irei olhar sua foto, agora quero te ver só como um brinquedinho. Estamos entendidos? – Disse autoritário.
- Uhum. – A moça disse baixinho, apenas um pigarro. Boa garota.
- Ótimo, gatinha. – Ele segurou os pés cobertos pela meia grossa, subindo a mão pelas pernas com calma, raspando o dedão na virilha. Ele olhou atentamente para o papel colado na cabine, lendo o que a garota permitia e o que não, ficando excitado demais por ver como ela gostava de apanhar e de brutalidade, exatamente o que gostaria de fazer essa noite. Queria se libertar dos seus rótulos, não queria ser o nerd que não pega ninguém, mesmo que essa não fosse a verdade; era como lhe chamavam. Harry saia e voltava de manhã, enquanto ele passava a noite no computador criando aplicativos e por mais que transasse sempre com as pessoas que queria, nada o satisfazia como ele imaginava que Harry poderia. Era exaustivo.
– Quero que goze na minha boca. – Ele cuspiu em cima da boceta, segurando as pernas abertas com firmeza, sentindo a garota arrepiar. Levou o indicador até a boceta, esfregando sua saliva nela toda, observando a garota se remexendo como podia. Afastou os lábios gordos, olhando o clitóris gostoso e sendo incapaz de não se abaixar pra lamber ela toda, fazendo a garota rebolar o quadril contra sua boca. – Que boneca sensível. – Ele riu batendo na boceta sem muita força, voltando a lamber o clitóris e sugar com delicadeza. Ele levou as mãos até a bunda gordinha, apertando com força e gemendo contra a boceta. Deslizou os dedos no buraquinho, sentindo ela toda molhada contra seus dígitos. – Isso boneca, fica bem molhada pro meu pau. – ele deslizou os dedos pra dentro, ouvido a garota gemer baixinho e rebolar o quadril, se empurrando contra suas estocadas lentas. Em sua cabeça, imaginava sua irmã deitada na sua cama, os peitos expostos cheios de saliva e vermelhos de tanto que ele bateu neles, ela estaria gemendo seu nome e se empurrando contra si exatamente como a garota fazia, gemendo e implorando pro seu maninho foder sua boceta logo, com a voz suave do jeitinho que ela sempre o chamava, manhosa e sensível, parecendo até uma virgenzinha inocente.
Com isso em mente ele passou a enfiar os dedos com mais força, indo o mais fundo que podia, saindo e entrando rápido, os gemidos da garota ficando baixos e enuviados por seus pensamentos tão obscenos. Esfregou seus lábios pela boceta com afinco, esfregando a língua com rapidez, sentindo a garota tremer e se apertar forte contra seus dedos, fechando as pernas em volta da sua cabeça. Ele se afastou, ouvido um gemido baixo saindo dela. Andou até os brinquedos dispostos na parede, pegando uma chibata simples, haste comprida e com um pequeno recorde de couro na ponta. Voltou até ela, passando a ponta do objeto pelas pernas fechadas que roçavam entre si tentando obter alívio na boceta. – Vou bater em você. – Disse em tom de aviso, batendo fraco na coxa, apreciando o modo que o quadril se levantou e as pernas fecharam com mais força. Bateu na outra coxa, dessa vez um pouco mais forte, ouvindo a garota gemer mais alto.
O gemido dela parecia tanto com o de Harry que ele teve que apertar o pau por cima da calça, procurando aliviar um pouco suas bolas doloridas. – Abre as pernas. – Disse rude, batendo na polpinha da bunda. Esperou as pernas arreganharem para si, deslizando a ponta da chibata pelo interior das coxas, batendo fraquinho contra o clitóris. As pernas dela tremeram e ele sabia que estava lutando consigo mesma para obedecer e manter as pernas abertas, apesar do medo e a certeza de que ele bateria contra sua boceta. Bateu contra o clitóris três vezes seguidas, pressionando e esfregando a ponta de um lado para o outro, como se esfregasse a pele para lhe dar alívio após a ardência. – Você é uma boa garota. – ele esfregou um pouco mais a ponta fazendo ela gemer e tremer, esfregando a bunda contra o apoio. Ele se aproximou segurando o objeto contra os dentes, fazendo carinho em suas coxas e segurando um tornozelo por vez, prendo cada um em uma contenção que era fica na parede do glory hole, deixando-a aberta e a impedindo de fechar as pernas. – Pode me avisar se for demais pra você, porém eu duvido que seja, não é? Uma puta tão boa, gatinha, quero que tente aguentar tudo, sim? – ele tomou seu tempo para observar a boceta úmida de lubrificação, ela vazava tanto que escorria até o cuzinho bonito, contraindo de tesão.
Puxou o quadril dela um pouco pra frente, deixando o bumbum quase todo no ar, se afastando pra bater com a chibata na bunda branca. Ela soltou um grito e ele gemeu, batendo de novo no outro lado, olhando como a pele era tão pálida que já se tornaram vermelha. Bateu contra suas coxas trêmulas, distribuindo pancadas por toda pele exposta, terminando em sua boceta que piscava e melava cada vez mais. Se aproximou segurando firme a bunda que ardia, esfregando a língua no cuzinho melado e subindo, tomando seu melzinho, esfregando a língua contra o clitóris. As pernas dela tremiam e as contenções faziam barulho enquanto ele chupava, sugava e estapeava sua bunda. Esfregou a língua com mais rapidez quando ouviu ela começar a bater na parede de madeira do glory hole, como se quisesse impedi-lo mas não quisesse dizer. Ela gemeu alto e gritado, levantando o quadril e gozando contra sua língua, as pernas tremendo e o quadril mexendo tentando fugir de mais estímulos.
Meu Deus, como ele precisava que fosse Harry à se submeter à ele dessa forma. Lambeu com calma a região sensível, se afastando pra ver a boceta brilhando contra a luz fraca e vermelha pela fricção que sua barba fez ali. – Que boceta gostosa, gatinha. Foi uma boa garota pra mim. – ele disse rouco, batendo contra o clitóris sensível e tirando um grito engasgado da garota, soando familiar. Voltou à imaginar a irmãzinha. – Se não houvessem normas dentro desse lugar, eu foderia sua boceta sem camisinha e encheria ela de porra. – Ele levou as mãos até sua calça, abrindo e tirando o pau pra fora, gemendo rouco enquanto punhetava devagar, aliviado. Puxou a camisinha do bolso e colocou em seu pau, se aproximando dela de novo e esfregando o pau no clitóris dela, dando batidinhas com ele na região sensível.
O barulho da contenção das pernas o tirou a atenção por um momento, percebendo que ela lutava para fechar as pernas. – Você vai ser uma boa puta pra mim de um jeito ou de outro, boneca. Está amarrada com a boceta bem aberta pra mim, não adianta tentar lutar contra isso. – Ele posicionou a cabecinha gorda e inchada contra o buraco molhado, empurrando devagarinho, fechando os olhos e visualizando sua irmã. Ela estaria com as mãos em sua nuca, fazendo carinho. Quando ele empurrasse, suas unhas se cravariam ali e seu rosto ia retorcer em prazer, as sobrancelhas juntas, a boca aberta gemendo alto. Ele começou a estocar contra a garota desconhecida, sabendo que se fosse Harry, ela estaria implorando por mais do seu cacete. – Você é apertada demais, boneca. – ele gemeu com a cabeça jogada para trás. A garota poderia ser alguém que ele não conhecia e fazia isso todos os dias, mas ainda assim era uma garota e merecia ter o melhor do puro prazer. Por isso ele cuspiu em cima do clitóris, masturbando ela enquanto ia fundo, empurrando até as bolas com força e descontrole. A cabine rangia e as contenções estralavam, tudo contribuindo para a desordem de seus pensamentos.
Harry iria implorar por si, pedindo com seu bico manhoso que ele lhe desse porra em sua boca, prometendo que engoliria tudo e seria uma boa menina, a sua boa menina, a irmãzinha e a princesinha de Louis. Eles estariam na sala para assistir filme juntos e Harry sentaria em seu colo como sempre faz, mas ficaria excitada. Ela ia rebolar lento em seu colo e gemeria baixinho, chegando à um ponto que olharia para ele e diria que sua boceta doía, que precisava que Louis à ajudasse com aquilo. Ele puxaria sua calcinha pro lado e puxaria o pau pra fora do shorts, empurraria seu pau pra dentro dela e mandaria ela sentar e rebolar bem gostoso, como a puta que o maninho sabia que tinha dentro de casa. Com seus pensamentos tão presentes ele não percebeu que estimulava a garota com rapidez, apenas foi tirado do transe quando sentiu ela gozar e ouviu seu grito ao longe, como se ele estivesse em outra dimensão. Seu pau foi esmagado com força no canal fervente e molhado. Ele gemeu alto, apoiando uma mão na cabine e segurando sua coxa com força, os dedos marcando a pele que ficava vermelha por tamanha possessividade. Sem se importar continuou estocando, dessa vez mais forte, lembrando de como Harry saiu de casa hoje.
Aquela maldita saia que mostrava a bunda dela enquanto andava, os peitos praticamente desnudos pela camiseta ser tão transparente quando era. A garota gemia alto e Louis parecia estar ouvindo sua irmã, o que deixou ele mais louco ainda de tesão, fodendo ela com mais força. – Isso boneca, geme alto, mostra que é grata por tudo que eu estou te dando. – Ele revirou os olhos por baixo das pálpebras, tentando imaginar como seria a boceta de Harry. Com certeza tão gostosa quanto a que esmagava seu pau agora com tanta força, como se quisesse que fosse cada vez mais fundo. Ele saiu de dentro da garota, indo até a seção de dildos e pegando um vibrador, voltando até ela. – Goza mais uma vez pra mim e eu prometo que vou embora pra você poder ganhar seu dinheiro, boneca.
Ele ligou o aparelho, esfregando em seu clitóris antes de meter o pau pra dentro dela de novo, ganhando uma sequência de gemidos altos e as pernas dela tremendo e se puxando, tentando ser libertada à todo instante. Ele riu de seu desespero e rosnou em tesão, fodendo ela com força, imaginando Harry desse jeito, implorando pra que ele parasse, sensível demais de tanto gozar em seu pau, chorando e implorando pra que ele terminasse em sua boca porque sua boceta já doía. Ele sentiu a garota se apertar com força em seu pau e sentiu um líquido quente esguichando em sua pelve, percebendo que ela ejaculava forte, esguichando o líquido incolor por todo seu pau. Ela gritava alto e puxava as pernas com força, fazendo Louis gozar forte dentro da camisinha e continuar estocando até que terminasse, ouvindo o choro abafado dela lá dentro.
Desligou o vibrador e encostou a cabeça na cabine, tentando regular a respiração antes de sair de dentro dela. Jogou a camisinha no lixo ao lado e arrumou o pau na cueca, fechando as calças. – Foi muito boa pra mim, gatinha. Uma boa boneca, um bom brinquedo pra foder. – Ele se afastou e guardou o vibrador e chibata que fora esquecida no chão em algum momento daquela noite.
Mas, tenho que te contar algo. Sabe em quem eu pensei esse tempo todo? – ele caminhou com calma até a garota, abrindo a contenção de uma das pernas e abaixando, beijando-a. – Na minha irmãzinha. Ah, gatinha, aquela menina não tem preço. Daria tudo pra foder ela do jeitinho que fodi você. – ele liberou a outra perna. – Mas obrigada por ter sido tão boa e obediente. – ele se afastou, dando um tapa cheio bem em cima da boceta, arrancando um grito alto da garota. - Eu vou olhar sua foto agora, gravar bem o seu rosto pra voltar aqui toda vez que quiser minha irmãzinha e foder você. – Ele deu a volta na cabine, indo até a entrada dos fundos dela para olhar a foto. Ele parou em frente à imagem grande, olhando a foto e sentindo seu sangue ferver instantaneamente – Harry. – chamou, dando um soco em cima da foto. – Você tá de sacanagem com a porra da minha cara? – ele girou a maçaneta, sendo impedido pela porta trancada. – Eu te dou cinco segundos pra abrir essa porra de porta pra mim. – anunciou, ouvindo a tranca girar. Empurrou a porta e viu sua irmãzinha peladinha, a boceta vermelha que ele tanto comeu e o rosto inchado de tanto chorar.
- Me desculpa. – ela soluçou, abaixando a cabeça.
- Porque caralhos você está aqui, Harry? Você tá maluca, porra?! – Louis gritou.
- Eu, eu não sei. – Ela disse confusa.
- Você vai sair daqui comigo, Harry. Não quero ouvir a porra de um pio. Me entendeu? – Ele se aproximou, olhando pros lados e vendo as roupas dela numa bancada. Suspirou frustrado ouvindo ela chorar baixinho, pegando a calcinha de renda branca que estava no monte de suas roupas e abrindo em frente as suas pernas. – Venha, coloque as pernas aqui. – Pediu, ela prontamente obedecendo. Subiu e ajustou a mesma em seu quadril, pegando a saia e fazendo o mesmo, repetindo o processo até ter vestido ela por completo. Segurou em sua cintura e a ergueu, a colocando sentada naquela espécie de cama do glory hole, a ouvindo choramingar pela bunda dolorida. Se abaixou e apoiou em apenas um joelho, colocando os tênis dela em seus pés. – Vamos, Harry. – Disse duro, saindo da cabine e esperando ela vir consigo. Parou em frente à foto, a puxando da madeira e amassando, guardando no bolso da calça. Quando chegou ao final do corredor, a segurança o barrou já que segurava o pulso de Harry com firmeza.
- Aonde você pensa que vai com ela?
- Pra casa. Ela é minha irmã. – Louis a desafiou, suspirando alto.
- É verdade. Nós vamos pra casa. – Harry fungou.
- Ela não vai sair daqui. – A mulher insistiu.
- Harry Edward Tomlinson, nasceu em 01/02/1994, tem dezoito anos e um péssimo gosto pra trabalhos. Ela gosta de ursinhos fofos e ser fodida por desconhecidos no tempo livre, aparentemente na mesma proporção. – Louis ironizou, tirando o RG do bolso e dando na mão da mulher, que viu que os sobrenomes batiam. – Viu? Minha irmã.
- Você está bem, Harry? Tem certeza que quer ir? – A segurança suspirou devolvendo o RG pra Louis.
- Tenho. Obrigada. – ela assentiu, seguindo Louis que apenas a puxou quando a segurança liberou a passagem.
Louis seguiu pra fora do bar e tirou a chave do Harry do bolso, desativando o alarme a abrindo a porta do carro para Harry, que entrou sem questionar. O caminho foi silencioso, Louis batia os dedos no volante tentando pensar no que faria com toda aquela informação. Ele queria tanto foder Harry que acabou fodendo, no pior lugar e da pior maneira possível, o ciúmes fazendo ele apertar o volante até as juntas dos dedos ficarem brancas em puro ódio contido. Harry chorava compulsivamente, tentando ser o mais silenciosa possível e falhando, os soluços quebrando o silêncio.
- Engole o choro, Harry. Não adianta chorar depois de ter oferecido a boceta por cem dólares e ter sido fodida por sabe lá Deus quantos caras. Seja menos patética. – ele coçou a barba, em momento nenhum desviando o olhar do caminho, torturando Harry com sua rispidez.
🎀
Louis trancou a porta do apartamento dos dois, vendo Harry começar a se dirigir ao seu quarto, chegando na porta do corredor.
- Onde você pensa que vai, Harry? – Louis interviu, indo até o meio da sala e parando, cruzando os braços em frente ao peito. – Venha aqui. – mandou, esperando que ela se aproximasse. – Então quer dizer que eu tenho uma puta dentro da minha casa? – Disse firme assustando Harry. – É, irmã. Agora eu sei que você é a porra de uma puta, achou que eu não iria descobrir? O que foi? – Louis observou o modo que sua cabeça se mantinha baixa e ela brincava com a barra da sua saia. – Olha pra mim enquanto eu falo com você!
- Eu… Eu preciso de dinheiro, maninho. – Harry fungou olhando-o porém evitando o contato visual. – Eu precisava.
- Precisava de dinheiro, Harry? E porque não me pediu? Acha que eu fico enfiado o dia todo na merda do computador pra quê? – Louis questionou.
- Eu não queria te incomodar, queria conseguir por mim mesma. – Justificou.
- De quanto precisa?
- Quinhentos dólares. O restante eu já consegui. – Pigarreou.
- Ajoelha. – Louis mandou, vendo o rosto confuso dela. – O que foi? Ajoelha, porra! Consiga seus quinhentos dólares por si mesma. – Louis segurou os cabelos de sua nuca com força, puxando-a e a mantendo perto. – Não quer ser uma puta, maninha? Eu vou te tratar muito pior do que uma. – Louis juntou saliva na boca e cuspiu em seu rosto, acertando um tapa forte em sua bochecha. – Não me faça mandar de novo. – ameaçou. – O que foi, Harry? Está com essa cara porquê? – Ele observou seu rosto confuso.
- Você não parecia ser assim. – Harry juntou as pernas com força, sentindo a boceta esquentar com o tratamento rude do irmão.
- Achou que eu era um virgem incel? – Louis ironizou - Pois é, aparentemente nós dois estávamos errados um sobre o outro. – Ele lhe deu outro tapa na cara e cuspiu em seu rosto, esfregando e espalhando a saliva por ele todo. – Ajoelha. - soltou seus cabelos e a viu cair de joelhos no chão. Ela levou as mãos até o jeans de Louis, abrindo e puxando pra baixo junto com a cueca, gemendo baixinho quando viu o tamanho do cacete que havia fodido ela tão bem, totalmente duro. Ela segurou pela base e esfregou a língua na glande, sugando pra dentro e indo pra frente e para trás, tentando abrigar ele por completo. – Eu espero que você seja melhor do que isso, caso contrário nem pra puta você serve, Harry.
Louis gemeu rouco ao que ela levou ele mais fundo, engasgando e tendo que tossir antes de voltar a trabalhar. – Fica quieta, garota. Já que não sabe fazer deixa eu te usar pelo menos. – Louis agarrou os cachos bagunçados, puxando a cabeça de Harry contra seu pau e mantendo a glande em sua garganta, sentindo ela estapear suas pernas. – Pense nos seus quinhentos dólares, puta, aguente o que eu preciso e não vai precisar foder com outros quatro caras pra bater sua meta. – Louis passou a estocar contra sua boca, vendo como os olhos dela estavam vermelhos e chorosos. – Você é ridícula, Harry. Patética. – Louis puxou sua cabeça pra trás, tirando seu pau da boca dela e batendo com força em seu rosto, abrindo sua boca com rispidez e cuspindo dentro dela. – Engole. – Mandou, vendo ela obedecer, soltando um gemido manhoso que vez o pau de Louis pulsar. – Pra quantos caras você deu essa sua boceta, Harry? Já perdeu as contas? Esse tempo todo você era uma vagabunda desesperada por qualquer pau e não procurou seu irmão? Tão nojenta, escondendo de mim a única coisa que o maninho sempre quis. – Louis lhe acertou mais um tapa, vendo-a revirar os olhos em prazer. – Uma cadela desesperada. – ele puxou a garota pelos cabelos, metendo o pau na garganta dela de novo estocando com força. – Quinhentos dólares para um boquete de merda. – Grunhiu, sentido seu baixo ventre borbulhando de tanto prazer que sentia. – Se tivesse vindo falar comigo eu pagaria todo o dinheiro que você precisava em troca de foder sua boceta apertada e judiar de você, exatamente como você gosta, não é? Na sua lista dizia impact play, humilhação, CNC, spit kink, breeding kink…
Praticamente a puta perfeita, tão nojenta que aceita tudo por dinheiro e por um bom pau. – Louis não deixava de estocar e Harry batia contra suas coxas em desespero, ao mesmo tempo que sentia uma vontade imensa de gozar só por estar tendo a garganta fodida ela também sentia vontade de desmaiar sem ar, Louis definitivamente tinha sido o cara mais bruto e inconsequente que já tinha usado seu corpo. Seu corpo amoleceu e Louis finalmente a soltou, ela caindo de costas no chão com um baque surdo, puxando o oxigênio com dificuldade. Seu corpo tremia contra o piso gelado e ela fechava as pernas com força, colocando a mão aberta sobre sua boceta sensível, tamanha necessidade de ter o pau dele dentro de si novamente, colocando toda essa raiva deliciosa em estocadas rudes e tapas dolorosos. Seus olhos estavam fechados enquanto ela se retorcia e sua mente virava gelatina, sentindo Louis abaixar sua blusa e expor seus peitos, logo após a porra quente dele caindo sobre eles e seu rosto. Ela abriu os olhos e vendo enorme acima de si, parado em pé olhando-a com as pupilas dilatadas. Ele enfiou a mão no bolso da calça, tirando a carteira e jogando cinco notas de cem dólares em sua barriga. – Seu dinheiro. – ele guardou o pau dentro da cueca e subiu a calça, não se preocupando em fechar a mesma antes de desaparecer no corredor.
Harry fechou os olhos e respirou fundo, sentindo que tinha magoado seu irmão que tanto cuidava bem de si, sempre a ajudando quando chegava em casa bêbada ou quando sentia seu mundo desmoronar, tendo ele como seu pilar, precisando sempre dele e só dele para se sentir melhor.
Só Louis sabia como amá-la e compreendia tudo que ela era, tornando seus defeitos sua particularidade, a enxergando de forma bela e singular. Harry jamais imaginaria que ele a quisesse tanto desse jeito e sentiu a necessidade de tê-lo quando o ouviu segredar na cabine como havia ido até lá só para imaginar como seria fodê-la. No momento em que Louis disse a primeira palavra, ela soube que era seu irmão e foi incapaz de o avisar daquilo, deixando que as consequências se tornassem futuras e o momento fosse único, sabendo que teria o pau dele dentro de si. Imaginou como seria, achando que ele à trataria com carinho e sutileza, seu discernimento afetado na primeira estocada bruta que ele deu contra sua boceta. O modo que ele engoliu seu melzinho e estapeou seu clitóris, o modo que a fez esguichar contra ele e ainda assim não parou de meter até estar saciado.
A usando como um objeto, assim como havia prometido, imaginando seu corpo nu e seus gemidos mal sabendo que era exatamente ela à gritar por ele. Harry precisava ter Louis de novo, isso não poderia terminar ali com ela jogava contra o piso coberta de porra, ela precisava do carinho e da brutalidade do irmão, precisava ouvir ele sussurrando rouco em seu ouvido que sua boceta era boa de foder. Juntou suas forças e se levantou, deixando o dinheiro pra trás enquanto caminhava com dificuldade até o quarto dele, sua boceta doía por ter sido tão bem fodida e aproveitada, e ainda assim ela não saberia dormir sem que tivesse ele pelo menos mais uma vez dentro dela.
- Lou. – ela chamou com a voz trêmula, os dedos batendo contra a porta fechada do quarto dele. – Me deixa entrar. – Pediu chorosa, não obtendo resposta. Ela girou a maçaneta devagar, abrindo a porta e entrando, o vendo sentado preguiçosamente na cama, mexendo no celular. Harry foi à passos lentos até ele, se ajoelhando no meio de suas pernas e abraçando uma delas, esfregando o rosto sujo de porra em sua calça.
- O que você quer? Você está sujando minha calça, Harry. – Disse rude, voltando a rolar a tela do celular.
- Desculpa a maninha, Lou. Eu preciso tanto de você, eu posso te recompensar. Me deixa te satisfazer, realizar sua fantasia. – Ela se agarrou mais à perna dele, chorando contra o jeans.
- Você não enxerga o quanto está sendo ridícula? – Louis olhou em seus olhos, fazendo-a se sentir pequena e inferior. Sua boceta pingou contra a calcinha.
- Não me importo, maninho. Eu sei que estou sendo burra e patética, mas eu quero ser. Pra você. O que eu posso te oferecer em troca de me tocar mais uma vez? Quer meu rabinho? Quer gozar bem fundo na minha boceta? Quer que eu implore? Eu faço qualquer coisa pra ter você, Lou. – ela levou as mãos até a barra da blusa, tirando do corpo e deixando que os olhos dele queimassem sua pele. Levantou a bunda e abaixou a sainha junto com a calcinha, ficando peladinha. Levou a mão até os cachos bagunçados, ajeitando pra trás e fazendo uma trança desajeitada, sabendo que era o penteado favorito do seu irmão, o que ele sempre à pedia pra fazer. – Me usa, Lou. Usa sua irmãzinha, me castiga por ter sido ruim. – ela encaixou a boceta melada em cima do tênis dele, esfregando ela pra frente e pra trás enquanto abraçava sua perna. – Vê como eu posso ser boa? – Ela gemeu ao ver Louis analisar cada parte do seu copo exposto.
Louis fechou o aplicativo do celular, abrindo a câmera e ligando o flash bem em seu rosto, fazendo a irmã corar fortemente. Começou a gravar e ela parou os movimentos do quadril, ficando em choque com a atitude do irmão.
- Continue se esfregando como uma cadela no cio, Harry. – mandou, vendo ela assentir e voltar à se esfregar, morrendo de vergonha enquanto a boceta encharcava a camurça do tênis. – Me diga, você vai me desapontar de novo?
- Não. – ela disse firme, a cabeça balançando em negação.
- Vai dar a boceta pra mais alguém, Harry?
- Não. Ela é só do maninho agora. – Harry disse entre gemidos, se esfregando mais rápido inconscientemente.
- Conta pra eles de quem você é. – Louis lhe acertou um tapa forte na bochecha esquerda, logo dando outro com as costas da mão do outro lado.
- Do maninho. Eu sou só do Lou, a puta dele e só dele. – Harry gemeu alto, revirando os olhos. – Só ele pode usar meu corpinho.
- Muito bem. – afagou seus cabelos, fazendo ela sorrir boba. – Abre a boca. – Ele mandou e ela fez. Ele virou a câmera em direção aos dois, abaixando e enquadrando seus rostos quando ele cuspiu dentro de sua boca.
- Obrigada, maninho. – Agradeceu, beijando seu joelho coberto.
Ele terminou o vídeo, abrindo o Instagram e clicando nos stories, carregando o vídeo ali. – Vou postar no meu close friends. Se você deixar, eu uso sua boceta de vagabunda pra gozar. Se não, não irei confiar que você não irá trair minha confiança de novo e não farei nada com você. – Explicou. Em seu close friends só haviam Harry e dois amigos de confiança de Louis, ambos eram doidos pra foder sua irmãzinha e ele sabia, entretanto, Louis não perderia a oportunidade de fazer Harry acreditar que a escola inteira saberia como ela era uma puta que dava pro irmão, totalmente nojenta.
- Tudo pra ter meu maninho pra mim, feliz comigo. Pode postar, Lou. – disse amedrontada mas mais do que isso, completamente excitada por imaginar o quão suja se sentiria com os olhares dos outros em si.
- Garota esperta. – Louis postou, colocando o celular em cima da mesa de cabeceira. – Pronto, agora me peça desculpas por ter sido idiota.
- Me desculpa, Lou. Eu fui muito burrinha, eu não pensei direito nas consequências, não pensei em você. Eu deveria ter te pedido ajuda, deveria ter guardado minha bocetinha só pra você usar. Eu me arrependo muito, maninho, nunca mais vai acontecer. – prometeu. – O que eu posso fazer pra você me perdoar?
- Levanta e apoia os peitinhos na cama, joelhos no chão e as pernas abertas. – mandou, levantando quando ela se afastou e se ajeitou como mandado. Ele foi até o guarda roupa e pegou um cinto, dobrando e parando atrás da bunda aberta, olhando o cuzinho contraindo e o melzinho pingando no carpete. – Não quero que tente fugir. Pode gritar, gemer, espernear. Não fuja e não diga nada além de me agradecer. – Instruiu dando a primeira cintada, o barulho cortando o vento antes de estalar na pele branca, tirando um grito alto de Harry que não esperava tamanha dor de primeira. Ele bateu de novo, do outro lado da bunda, ouvindo Harry gritar um obrigada. Bateu de novo e de novo, não dando descanso até que a bunda se tornasse vermelha. – Porque você está apanhando, Harry? – Perguntou apertando a bunda dolorida com força, dando tapas contra a pele sensível.
- Eu, eu fui muito má. Ruim pra você. – ela soluçou, os bicos do peitinho esfregando no lençol e fazendo ela pingar mais ainda.
- Você vai ser ruim de novo? – ele passou a acariciar a carne machucada, trazendo uma sensação de cuidado para Harry.
- Não maninho, não vou. – Negou, gemendo manhosa com o carinho.
- Conte comigo. Mais dez cintadas e seu castigo acaba. – Tranquilizou, se curvando para deixar um beijo casto em cada banda, não demorando a acertar uma cintada forte, os pontinhos de sangue aparecendo na mesma hora. – Um.
- Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. – a cada número ele batia mais forte, tirando Harry de órbita, fazendo sua boceta contrair implorando um orgasmo. – Maninho, eu posso, ah! Seis! eu posso gozar? – disse meio confusa, esfregando o rosto no lençol e secando suas lágrimas no mesmo.
- Pode. Na décima. – avisou, lhe dando mais uma.
- Sete. Oito. Meu deus! Nove. – as pernas de Harry tremeram, o orgasmo começando a sair do seu corpo. – Dez! - Ela gritou, a boceta esguichando contra o chão, seu corpo tremendo forte. Louis segurou em sua cintura, não deixando que ela desabasse contra o chão.
- Muito bem, maninha. Você foi muito bem. – Ele beijou sua coluna, puxando Harry pra cima da cama e a jogando deitada de bruços. – Uma boa puta. – a virou de frente para si, subindo em cima de seu corpo e atacando seus peitinhos, lambendo eles e apertando contra as mãos, mordendo e estapeando, apreciando a pele se avermelhando. – Agora sim eu vou te usar pra me satisfazer, sim? – avisou.
- Sim. – ela gemeu, tentando esfregar a boceta contra o pau marcado dentro da calça jeans.
- Eu fico maluco com esses seus peitinhos Harry. Caralho, você me tira do sério saindo com eles praticamente expostos na rua. – Ele falou apertando um contra a sua palma, lambendo o biquinho de mordendo, mamando neles.
- Eles são seus, maninho, só seus. – gemeu com os olhos cheios de lágrimas, a boceta pulsando, o baixo ventre implorando por bastante porra dentro dela.
- É óbvio que são, Harry. Você é minha. – ele disse possessivo, lambendo a carne de seu pescoço, mordendo e marcando com um chupão. – Toda minha, bebêzinha.
- Maninho… – ela gemeu baixinho. – Preciso tanto do seu pau dentro da minha bocetinha, amor. Ela tá tão molhada pra você. – choramingou. – Usa ela, por favor. – ela enroscou as pernas nos quadris de Louis, puxando ele pra perto.
- Mas tanta gente já usou ela, maninha, não tem mais graça. – Provocou, sussurrando em seu ouvido.
- Marca ela como sua maninho. Goza lá dentro, sim? Nunca deixei ninguém gozar dentro dela. – Ela dizia toda desesperada, esfregando a boceta de um lado pro outro no cacete, o zíper trazendo incômodo na região mas não à impedindo de implorar devidamente.
- Nem seus namoradinhos? – o corpo dele enrijeceu e ele olhou bem no rosto choroso dela.
- Nem eles, maninho. Você pode gozar dentro dela e postar uma foto mostrando que ela é sua. – sugeriu chorando, um bico nos lábios. Estava dolorida de tanto tesão, ela precisava de Louis dentro dela e faria qualquer coisa pra ter seu perdão e sua porra.
- Você faria isso por mim, bebezinha? – Louis sorriu ladino, dando um beijinho em sua bochecha.
- Sim Lou, tudo que o maninho quiser. Você sempre cuidou tão bem de mim, tenho certeza que vai cuidar de novo, não é? Eu posso ser sua e só sua bebezinha. – dizia desesperada.
- Vê como fica adorável desse jeito? Sabendo que o maninho é a melhor coisa na sua vida? Huh? – ele beijou o cantinho de sua boca, vendo ela virar a cabeça pra lhe dar um selinho. – Quer meu beijo, Harry? – ele riu ao vê-la assentir, lambendo os lábios dela. Deu um selinho calmo, puxando o inferior entre os dentes e afundando a língua na boca quente, a beijando e impulsionando o pau duro contra a boceta molhada, ambos gemendo entre o beijo.
- Dá seu cacete pra mim, Lou. Fode minha bocetinha, ela tá tão, tão molhada, tá doendo de tão vazia. – manipulou, sentindo ele soltar suas mãos e levantar da cama. Tirou a camiseta, a calça e a cueca, fazendo Harry gemer com a visão. Era óbvio que Harry tinha consciência de como o irmão era bonito, mas jamais imaginaria que sua boceta doeria tanto por vontade de ter o pau grande e grosso dele metendo bem fundo em si.
- Minha boneca. – Ele abriu as pernas dela com firmeza, olhando a bagunça molhada que ela estava.
- Boneca não. – Ela brigou, fechando o semblante e as pernas.
- Porque não? Você sempre foi minha boneca. – Louis beijou seus joelhos, abaixando as meias que ela usava e tirando uma por uma.
- Você me chamou de boneca lá no glory hole. – ela virou a cabeça, desviando o olhar.
- Sim, mas o que isso tem a ver? – ele fazia carinho em suas coxas.
- Poderia ser qualquer uma! Você nem sentiu culpa de usar nosso apelido com outra. – implicou.
- Harry, era você lá. Não sei se você se perdeu aí no meio do raciocínio. – Louis riu incrédulo, reconhecendo sua irmãzinha raivosa ali.
- Mas se fosse outra ainda assim você teria chamado de boneca, oras! – Fez bico.
- Ok, meu bebezinho. – Louis esfregou sua barba entre seus joelhos fechados. – Minha coelhinha, certo? – Fez carinho em seus quadris, a vendo olhar em seus olhos e assentir. – Abre as pernas pra mim, coelhinha. – sorriu safado, ela afastando-as devagar. Ele se encaixou no meio delas, esfregando a cabecinha inchada do cacete bem em seu buraquinho molhado. – Mas não ache que eu te perdoei, Harry. Você foi muito, muito ruim. Sabe que deveria ter oferecido a boceta pra mim primeiro, não sabe? Que tipo de irmã você é? Huh? Mamãe e papai ficariam muito bravos de saber que você não foi boa pro maninho. – Ele empurrou o pau pra dentro, enfiando até as bolas de uma só vez. – Boceta boa do caralho. – Grunhiu pelo aperto, gemendo rouco no ouvido dela, assim como ela gritou arqueando as costas.
- Estou sendo boa agora, não estou maninho? Não posso mudar o que eu fiz, mas prometo que vou ser muito obediente com você agora, tá? – Ela segurou em sua nuca, arrastando as unhas ali. – Me fode Lou. Meu Deus, eu queria tanto ter gritado seu nome lá, pedido pra você me foder, pra judiar dos meus peitinhos. – Ela choramingou, rebolando.
- É, maninha? Que boa menina você é. – Ele tirou o pau todo, voltando a penetrar com força, o pressionando fundo.
- Sim, sim, sim, sim! – Harry gemeu alto, revirando os olhos. – Fode a boceta da sua irmãzinha Lou, fode? – choramingou, arranhando toda costa dele, gemendo ao sentir tesão nos músculos de suas costas.
Louis se ajeitou nos joelhos e passou a estocar contra ela, pegando força e mantendo o ritmo constante, gemendo contra o pescoço dela enquanto sentia suas unhas rasgando suas costas, os gritos e os gemidos altos que ela emitia.
- Seu pau é tão bom maninho, o melhor que já me fodeu. – choramingou com as pernas trêmulas, fervendo que sua fala irritou seu irmão quando ele passou a estocar com mais força e mais rápido, uma mão possessiva em sua cintura apertando com tanta força que era incômodo. – O melhor Lou, o único que vai ter minha boceta agora, sim? Só você. – Gemeu manhosa, assustando quando recebeu um tapa no rosto.
- Puta do caralho. – Ele a xingou, segurando em suas bochechas com força e abrindo sua boca, cuspindo nela. – Engole e agradece. – Mandou, vendo ela engolir e falar um “obrigada” baixinho. – Uma vadia do caralho, coelhinha. Você é tão, tão inútil. – ele riu quando sentiu a boceta pulsar forte em seu caralho. – Sorte que eu achei uma boa função pra você, não é? Quer ser meu brinquedinho, bebê? Vou te deixar sempre ocupada, mamando meu pau e tomando meu leite, sentada no colo do maninho com meu cacete bem fundo dessa sua boceta de puta, deixando ele quentinho enquanto eu estudo. Se esfregando em mim como uma cadela no cio quando meus amigos estiverem aqui, mostrando pra eles de quem você é, que me pertence. – Ele estocava lento e fundo, querendo esporrar dentro de Harry só por tê-la chorando e assentindo, pulsando forte por ser humilhada.
- Minha puta burra finalmente tem um valor, sim? Ser meu bibelô. Vou te usar tanto coelhinha, você vai ser meu depósito de porra. Vou entrar no seu quarto, te usar e deixar sua boceta cheia quando eu quiser. Quem sabe eu não passo na sua faculdade um dia desses, huh? Te puxar pelos cabelos pro meio da floresta e foder você contra sua vontade, enquanto você implora que tem que voltar pra aula porque é muito burrinha e não consegue aprender sozinha. – Louis viu ela revirar os olhos e sua boceta contraiu tão forte que ele gemeu alto. Ele riu da garota. – Oh meu Deus, você ama tanto se sentir inferior, coelhinha, o maninho sabe.
- Faz a sua putinha burra gozar, maninho? – ela choramingou. – Pelo menos minha boceta é boa pra você? – Ela arranhou o peitoral de Louis, o olhando com esperança.
- Não sei… Acho que vou ter que foder seu rabinho pra descobrir pra quê você serve, qual buraco é melhor. – Ele riu quando ela apertou mais as pernas em seu quadril, pegando impulso pra tentar foder sua boceta mais rápido. – Vai dar o cuzinho pro maninho deixar bem larguinho? – Ele mordeu o queixo dela.
- Vou maninho, só me faz gozar por favor. – Ela assentiu. – Preciso muito, eu só sei fazer isso, não é? Eu preciso muito gozar Lou, por favor.
- Mas se você é meu brinquedinho você não precisa se satisfazer. – ele provocou, vendo ela começar a negar com a cabeça e chorar olhando em seus olhos. – Tudo bem, tudo bem, o maninho entendeu. – ele a acalmou. Ele tirou o pau de dentro da boceta, guiando até o cuzinho melado, começando a empurrar. – Respira e não tenta fugir. – ele beijou sua bochecha enquanto ela chorava soluçando. – Esse é seu último castigo e depois o Lou vai te agradar, me fala uma palavra.
- Bibble. – ela soluçou.
- O seu urso favorito né? Tá bom, se quiser que o maninho pare chama o Bibble. Vi que gosta muito de CNC e olhe só, o maninho também. Então não tenta fugir de mim e relaxa, deixa o Lou foder seu cuzinho até você implorar pra parar. – ele sussurrou no ouvido dela, empurrando o pau pra dentro, mantendo só a cabeça gorda pra dentro. – Isso mesmo, bebê, chora no meu pau.
- Tá doendo muito Lou, tira. – pediu apertando o cuzinho, fazendo Louis gemer. Ele riu dela, cuspindo em seu rosto e empurrando o cacete todo pra dentro, levar sua até até o clitóris sensível e começando a esfregar lento.
- Tão apertado amor, vai ser tão bom ver ele arrombado pelo meu cacete. – Ele tirou até a cabeça e voltou fundo, arrancando um grito dela.
- Dói! Caralho! – ela lhe deu um tapa no braço e Louis paralisou. – Desculpa, desculpa!
- Tudo bem. – ele segurou seu pescoço e apertou, passando a estocar forte e rápido contra o cuzinho dela. – Cadela boa! Agora sim, amor. Chora, pode chorar, mas chora gozando e agradecendo por eu te foder tão bem. – Ele a beijou, soltando seu pescoço e passando a esfregar seu clitóris de novo. – Eu ainda vou encher esse seu cuzinho com tanta porra, coelhinha. Vou te mandar pra escola com sua sainha curtinha, sem calcinha e com o rabinho largo escorrendo porra pelas coxas. Quero te ver correndo pra entrar no carro quando eu te buscar, ansiosa pra me mostrar que só de pensar no maninho sua bocetinha já se melou inteirinha. Quero que fique sempre, sempre cheia de mim, que diga pros seus amiguinhos o quão bom o maninho é pra você, o quanto só ele é capaz de te deixar satisfeita. – Louis estocava forte e fundo, sentindo a cabecinha do seu pau sendo esmagada dentro do rabo apertado. – Vai contar pra todo mundo o quão vagabunda você é, coelhinha? Vai dizer que implorou pro maninho foder você? Que se esfregou no meu sapato igualzinho uma cadelinha no cio? Huh? – ele riu do desespero da garotinha, sentindo o rabo cada vez mais larguinho, o apertando pouco demais.
– Sabe o que eu descobri, Harry? – Ele a beijou, estocando e mantendo no fundo.
- O que, maninho? – choramingou.
- Que eu prefiro sua boceta. – ele riu. – Senta em mim, Harry. – Ele tirou o pau de dentro, sentando. Ela apenas chorou baixinho e arrastou até ele, sentando em seu colo e guiando a glande pra sua boceta, sentando de uma vez só. Louis abraçou sua cintura e enrolou uma das mãos em sua trança, puxando pra trás e a deixando arqueada. – Senta. – mandou. Harry apoiou as mãos em seu peito e obedeceu, sentando e rebolando os quadris, gemendo alto com a cabeça sendo puxada pra trás. Louis segurou firme em sua cintura e começou a estocar pra cima, mordendo mamilo e sugando, começando a abusar dos peitinhos gostosos. Levou sua mão até o clitóris e começou a esfregar ele rápido, ainda puxando a trança pra trás e a fodendo.
- Lou! Maninho, eu vou gozar maninho. – Harry gemeu alto.
- Goza coelhinha, goza no meu pau. – ele começou a estocar mais forte e descontrolado, fazendo a irmã gozar forte esmagar seu pau, estocando mais e mais forte até que ela gritasse alto sua palavra de segurança e ele gozasse instantaneamente bem no fundo da boceta maltratada. – Amor? Eu te machuquei, coelhinha? Oh meu Deus. – ele à abraçou e começou a fazer carinho em suas costas, beijando sua bochecha, o bico dos lábios, os ombros e a clavícula. – Bebê do maninho?
- Oi, Lou. Desculpa, me desculpa mas tava sendo muito, eu tava sentindo você em todo lugar e eu não tava conseguindo entender o que tava acontecendo. – ela escondeu o rosto na curva do pescoço dele.
- Calma amor, você ainda é minha princesa, meu bebezinho, minha e só minha. Não estou bravo, não precisa se desculpar, eu gozei muito gostoso dentro da sua boceta. Seu corpo é tão bom, amor, seu rabo tão apertadinho e a boceta também, esmagando meu pau e me fazendo sentir tão bem. – ele fez carinho em seus cabelos.
- Não sou burrinha e imprestável? – Ela falou baixinho, arrancando uma risada gostosa de Louis.
- Não, amor. Eu falei tudo aquilo porque você estava gostando, não estava? – ela assentiu. – Então, não significa que é verdade. Você é boa, Harry, a melhor. Melhor boceta que já fodi, melhor rabo que já comi, melhor mulher que já gozou já minha boca. A melhor em tudo, bebê, Inclusive a melhor maninha do mundo, sim? – Ele sorriu ao sentir ela concordando. – Olha pra mim. – ela o fez com os olhos chorosos e um bico. – Maninho está muito orgulhoso e te ama muito, tá bom? Você foi ótima pra mim, vou sempre querer te comer bebê. – Ele sorriu ao vê-la assentir com um sorriso preguiçoso e cheio de covinhas. Ele se aproximou, beijando sua boca e fazendo carinho em sua coluna, um beijo arrastado e preguiçoso, cheio de amor e cuidado. – Não quero mais você fazendo esse tipo de coisa, Harry.
- Posso fazer só pra você? – Ela sorriu safada e Louis riu aliviado. – Não foi uma coisa de um dia só, né? Porque vai ser terrível ter uma vida sexual depois do que aconteceu nesse quarto. – Ela riu e ele também.
- Não quero que seja, mas teremos tempo pra entender e organizar os pensamentos. Te amo muito, maninha. Vou pedir pizza, nós vemos filme e te dou muito carinho do jeito que você gosta. – Ele disse e ela assentiu.
- Me dá banho? Não consigo me mexer. – ela riu e ele assentiu, beijando sua boca. – Me beija pra sempre por favor. – Sussurrou em meio ao beijo, fazendo ele rir. – Será que é tão bom porque tem gosto de errado?
- Não, é porque nossa mãe fez dois gostosos e dois safados bons de cama e achou que ia ser tranquilo deixar eles dois morando juntos. – Ele riu, umedecendo os lábios antes de ser sincero. – É bom porque tem seu gosto, maninha. – Ele levantou da cama com ela no colo, fazendo seu pau sair de dentro dela e a mesma soltar um gemido reclamão.
- Te amo muito maninho. – Ela beijou seu pescoço. – Mas eu amo muito mais o seu pau.
- Ok, eu consigo conviver com isso. – ele respondeu rindo, indo até o banheiro.
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xcallmevia · 2 months ago
Note
Ana pode escrever alguma coisa com Enzo ciumento 😔🤲 bem com aquela cara de mau dele sab🫦
Olha, eu tenteihhh 😝✌️ e desculpa a demora pra responder meu bem <3
ENZO CIUMENTO (18+)
O salão estava iluminado por lustres elegantes, e as conversas ecoavam em um tom refinado. Você sentia o tecido do vestido fluindo ao seu redor enquanto caminhava pela sala, sendo abordada por um homem que parecia interessado demais em prolongar a conversa. Ele fazia comentários elogiosos, mas seus olhos estavam mais focados em você do que nas palavras que dizia.
Enzo estava do outro lado da sala, com um copo de vinho em mãos, disfarçando o incômodo enquanto observava a cena. O maxilar travado e o olhar fixo deixavam clara sua insatisfação
Você permaneceu naquela posição por algum tempo, ouvindo o homem falar, mas sem dar muita importância ao que ele dizia. Suas respostas eram curtas e educadas, enquanto sua atenção estava presa à imagem de Enzo, parado no canto de sua visão. Ele estava com o olhar fixo em vocês dois, claramente incomodado.
Você deu uma desculpa ao homem tagarela, se esquivando com elegância e caminhando até Enzo. Ele estava encostado na parede, com o olhar fixo em você enquanto tentava manter uma postura indiferente.
— Está se divertindo? — você perguntou, com um sorriso provocador ao se aproximar.
Ele arqueou a sobrancelha, a voz baixa e carregada de ironia:
— Acho que não tanto quanto você.
— Não parecia que estava se divertindo — retrucou, inclinando a cabeça levemente, desafiando-o com o olhar.
Enzo deu um passo à frente, diminuindo ainda mais a distância entre vocês. A tensão era quase palpável quando ele respondeu:
— Gosta de brincar com fogo, não é? Conversando com ele enquanto eu fico aqui, assistindo.
Você riu suavemente, cruzando os braços em um gesto descontraído.
— Quem disse que era sobre você?
Ele inclinou-se ligeiramente, os olhos cravados nos seus, e um sorriso de canto surgiu em seu rosto.
— Tudo o que você faz acaba sendo sobre mim.
Você tentou responder, mas ele continuou, os dedos agora firmes em sua cintura:
— Ele sorriu para você como se tivesse uma chance. E você deixou.
Sem esperar resposta, Enzo a puxou pelo corredor lateral, ignorando os olhares curiosos. A tensão em seus movimentos era quase palpável. Ao chegarem a uma porta discreta, ele a abriu e entrou com você no banheiro reservado, trancando a porta atrás de si.
— Você sabe o que está fazendo comigo? — ele perguntou, o olhar intenso e a voz grave preenchendo o silêncio. — Eu não consigo tirar os olhos de você por um segundo, e você já fica desesperada, querendo dar para qualquer idiota.
— Eu só estava sendo educada, Enzo — você disse, caminhando até ele com um sorriso provocador, agarrando a gola do terno dele, puxando-o levemente para perto.
A provocação pareceu incendiar algo dentro dele. Em um movimento abrupto, Enzo te agarrou com firmeza, levantando você do chão com uma facilidade que fez seu coração disparar.
— No final, você me diz se essa educação valeu a pena — ele murmurou, a voz grave e carregada de desafio, enquanto caminhava com você no colo até o boxe.
Enzo a posicionou de costas pra ele, sua mão forçava a sua cabeça contra a parede.
—Você é uma puta descontrolada.
Você gemeu, já prevendo as intenções do homem.
Ele arrancou seu vestido ferozmente e desceu um pouco a própria calça. Sua calcinha foi empurrada pro lado e você sentiu os dedos longos e grossos do uruguaio espalhando sua umidade.
—Você ta tão molhada, acha essa situação toda excitante? — ele diz por um momento.
— Na...Não Enzo, é só você que faz isso comigo.
Você ouviu Enzo rindo e então se ajustou e enfiou o pau na sua fendinha encharcada.
O banheiro foi preenchido por um barulho de pele com pele, e em meio a esse cenário você ousou soltar um gemido.
— Quieta! — Enzo Impôs — Fica provocando, agora aguenta.
Enzo não iria deixar você fazer nenhum barulho com a boca, era seu castigo por ser tão desesperada.
Ele estocava, e empurrava a sua cabeça contra a parede na mesma intensidade enquanto te xingava dos piores nomes.
E então ele interrompeu o contado, e sem nenhuma palavra a pegou pelo pulso e andou até o vaso sanitário fechado, o moreno sentou e ordenou você fazer o mesmo com Ele, apontando para seu membro ereto.
Você o fez, olhando nos olhos do homem, como se tivesse pedindo piedade.
Ele pos a mão na sua cintura e afundou o pau na sua intimidade.
Você não fez nenhum barulho com a boca, fazendo Enzo sorrir debochando.
Você desceu, subiu, rebolou.
— Você vai me obedecer da próxima vez né? — disse ele em um tom sério.
— Sim — Você respondeu de uma vez.
Então ele te agarrou, com os dois braços musculosos pela sua cintura e cravou seu membro o mais fundo que era possível.
— Acho bom, muito bom — Ele Olhou pra você.
Você sentiu o Jato dele te preenchendo lá no fundo, e isso a fez desmoronar também.
Ambos tiveram um orgasmo intenso.
— Vamos levanta — Falou o homem, logo após se recompor.
Você obedeceu, levantou e cambaleou até o papel higiênico para se limpar.
— Nada disso — Olhou pra você — Seu castigo final é esse, terminar essa festa com o meu leite escorrendo em você.
— Enzo, eu não posso...
— Não era você a exibida hoje mais cedo?
Você se calou pela décima vez aquela noite, queria dar o gostinho de uma mulher submissa para Enzo.
Se vestiu, sentido sua roupa íntima ficar encharcada com o líquido de Enzo.
— Muito bem — Ele bate na sua bunda e ambos voltam ao núcleo do jantar.
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interlagosgrl · 4 months ago
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🎃 kinktober - day four: caçador/presa com enzo vogrincic.
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— aviso: dark romance, stalker!enzo, menção à sexo e masturbação, homicídio e violência, menção à autoextermínio. NÃO LEIA SE FOR SENSÍVEL. (+18).
— word count: 5,6k.
— notas: eu não sou estudante de psicologia, então provavelmente pode ter alguns conceitos errados ao longo do texto. é tudo ficção, manas e manos. às psicólogas do site: minhas desculpas caso haja um erro muito grotesco!! não é um smut. uma coisa meio Mavi de Mania de Você.
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a cabeça latejava como se as têmporas estivessem sido apertadas pelas mãos de um gigante impiedoso. os olhos lutavam para continuarem abertos, embora a luz branca do consultório parecesse tirar sarro do seu esforço. o som da caneta deslizando pelo papel também não ajudava em nada. você estava considerando parar de anotar o que o paciente lhe dizia, mas seria falta de educação.
"Enzo, eu preciso que você me dê mais detalhes da sua infância. você fica repetindo que as coisas eram muito difíceis, mas você ainda não disse como as coisas eram difíceis." seu tom de voz sereno mascarava a dor profunda em que você se encontrava. "tudo bem por você?"
o homem bonito assentiu timidamente. era a terceira vez que você o via naquele mês e sentia que não obtivera muito sucesso nas consultas anteriores. ele respondia às perguntas e falava muito sobre coisas do dia à dia, mas costumava a ser um pouco vago sobre coisas pessoais. sempre que podia, contornava a pergunta com uma oratória impressionante.
Enzo era muito bonito. tinha cabelos longos, andava sempre com as peças de roupa impecáveis e estava sempre cheiroso. costumava usar colares e anéis e os sapatos estavam sempre limpos. tinha uma voz profunda e envolvente. um sorriso de causar suspiros e um olhar que parecia despir quem quer que fosse.
"eu fui abandonado pelos meus pais quando criança. como não tinha nenhum parente próximo, fui deixado em um orfanato." você anotou tal fato no prontuário do paciente, um pouco perplexa por ele ter escondido aquilo desde a primeira sessão. voltou a mirá-lo depois de feito, mas ele apenas se manteve em silêncio.
"e como era esse orfanato?"
"péssimo." a postura mudou. estava relaxado momentos antes e, de súbito, travara em uma posição de desconforto. os dedos batucavam no braço estofado da poltrona. "as freiras que cuidavam do orfanato não eram muito bondosas. irônico, não?"
"você acha que o abandono dos seus pais é responsável por algum mecanismo de defesa que, hoje, possa te atrapalhar na sua socialização?"
"como assim?" o uruguaio a olhou desconfiado. você conteve a vontade de sorrir. alguns pacientes demonstravam muito mais do que pensavam demonstrar.
"quando algumas pessoas são abandonadas, elas criam mecanismos de defesa para lidar com o abandono." você explicou, massageando a têmpora cuidadosamente. "por exemplo, algumas pessoas podem evitar a socialização e, consequentemente, evitar um possível abandono. outras, irão socializar, mas vão fazer absolutamente tudo que elas pensam que irá garantir a presença da outra pessoa em suas vidas. isso pode ser problemático, pois elas colocam as necessidades de outras pessoas à frente das suas."
"não acho que eu faça parte de nenhum dos casos. eu me socializo muito bem e sei respeitar meus limites."
"mas tem dificuldade para se abrir para outras pessoas." você pontuou enquanto rabiscava um desenho bobo no fim do bloco de notas. Enzo a olhou como se algo extremamente embaraçoso sobre ele houvesse sido revelado para milhões de pessoas. "está tudo bem, Enzo. isso não te faz uma pessoa melhor ou pior. estamos só pontuando algumas características sobre a sua personalidade."
um sorriso nervoso dançou nos lábios bonitos do paciente. ele voltou a relaxar, como se realizasse que não tinha como mentir para você. de uma maneira ou de outra, você descobriria todos os segredos dele.
"acho que você tem razão. eu já tive problemas relacionados à isso." ele confessou, um pouco receoso. "relacionamentos que não funcionaram porque eu me abria muito pouco. amizades, romances..."
"então você vê a necessidade de mudar essa sua característica?"
"seria bom poder confiar mais nas pessoas. acho que melhoraria muitos aspectos da minha capacidade de socializar." você sorriu. Enzo era um homem muito inteligente, afinal. você gostava dos pacientes que se mostravam aptos à mudança.
"isso é muito bom. é exatamente o tipo de pensamento que alguém deve ter ao procurar a terapia." você o encorajou, voltando a olhar para a ficha dele. "você me disse que as freiras do orfanato não eram muito solícitas. você lembra de algum episódio em específico que te faz pensar assim?"
[...]
seu corpo colapsou na cadeira do restaurante quando você finalmente achou a mesa ocupada pelo seu noivo. Esteban retirou os olhos do celular, te dando um sorriso caridoso como forma de apoio.
"você está linda hoje."
"você é um ótimo mentiroso." você sorriu, um pouco exausta até mesmo para contrair os músculos faciais. depois de duas aspirinas, a dor de cabeça tinha até melhorado. agora restavam as dores musculares que tomavam o corpo de assalto. "você já pediu?"
"sim. pedi aquele risoto que você gosta, além desse merlot." ele apontou para a garrafa em cima da mesa. inclinou-se gentilmente para servir tanto o seu copo quanto o dele antes de brindar com você. "eu sei que é dia de semana, mas você merece."
"de acordo." você não se opôs, dando um grande gole na bebida. o corpo contraiu em um espasmo de felicidade. "tudo certo para o seu voo amanhã?"
"uhum. vai ficar bem até lá?" a canhota encontrou a sua sobre a mesa, os olhinhos brilhando de preocupação. você sorriu.
"são só cinco dias, meu amor. acho que eu aguento." Esteban sorriu, deixando um selar no anel de noivado caro.
voaria para o Chile para performar algumas cirurgias cardiotorácicas em diversos hospitais do território. o intercâmbio de saúde tinha sido proposto pelo hospital em que Esteban trabalhava e ele, como o homem empático que era, não conseguiu negar. embarcava na sexta e voltaria somente na quarta.
você sentia um pouco de chateação, mas nada além do comum. estavam noivos há pouco tempo e desde o noivado, as coisas estavam mais românticas do que nunca. era comum transarem mais do que o normal, sair para jantar mais vezes no meio das semanas turbulentas e passarem horas planejando o futuro juntos. você sabia que iria sentir falta dele enquanto ele estivesse em Santiago, mas seria por uma boa causa.
o jantar havia sido agradável, como sempre. depois de algumas taças de vinho você estava relaxada o suficiente para aproveitar o resto da noite, esta que começou no elevador do prédio em que vocês moravam. você se lembrava dos lábios de Esteban correndo pelo seu pescoço e em poucos segundos você estava na cama sendo fodida impiedosamente.
você tinha as sextas livres, então aproveitou para fazer tudo que podia depois de levar o noivo no aeroporto. participou de uma aula de pilates, levou os cachorros para passear e decidiu ir até o supermercado mais próximo para repor a dispensa de casa.
estava carregando um saco pesado de ração quando os seus olhos encontraram os dele. era Enzo, o seu paciente do dia anterior. te olhava como se fosse proibido. alguns pacientes não se sentiam muito confortáveis em ver os seus terapeutas fora do consultório.
você sorriu timidamente antes de voltar a procurar pelo seu carrinho. Enzo, lutando contra o desconforto, se aproximou para ajudá-la.
"isso parece pesado." ele ofereceu os braços fortes e você colocou o saco de ração nas mãos dele, agradecendo pela gentileza.
"e muito." você voltou a procurar pelo carrinho, achando-o um pouco distante de onde você o deixara. alguém provavelmente o tinha empurrado. "você mora por aqui?"
"não... eu vim visitar um amigo que mora no bairro e pensei em comprar alguma bebida para não chegar de mãos vazias." ele colocou as mãos nos bolsos, voltando ao estado de desconforto anteriormente. "você está noiva?"
você olhou para as suas mãos, sentindo-se pega. geralmente, tirava a aliança quando atendia os pacientes. gostava de deixar claro o limite entre razão-emoção quando atendia. não queria que os pacientes ficassem envolvidos demais em detalhes sobre a sua vida pessoal.
"sim, fazem alguns meses." você brincou com a aliança. não tinha muito mais sobre o que falar. "obrigada pela ajuda, Enzo."
"não há de quê." ele sorriu, gentil. você se afastou dele lentamente depois de se despedir.
Vogrincic assistiu enquanto você se afastava. estava tão linda naquele conjunto de academia, com os cabelos presos em um rabo de cavalo desleixado. podia ver a sua nuca muito bem, o que lhe causava arrepios. cada pedaço seu era tão perfeito quanto o outro.
não pôde descrever o sentimento que o tomou quando viu a sua aliança. exibia uma pedra oval solitária, o ouro branco reluzindo contra as luzes fosforescentes do supermercado. ele sabia que você era noiva, claro que sabia. mas ainda doía vê-la exibir o anel com tanta felicidade.
era uma tarde de agosto quando Enzo te viu pela primeira vez sentada em um café com algumas de suas amigas. estava bebendo café e comendo um bolo cheio de cobertura de chocolate. ele se lembrava como seus lábios envolviam a colher tão satisfatoriamente. como seu anel de noivado brilhava na sua mão esquerda. como estava linda na blusa de gola alta.
não conseguiu evitar os instintos que há muito lutava contra. tinha que saber mais sobre você.
a seguiu pelo resto do dia. passeou pelo shopping enquanto via você e as amigas entrarem em lojas e mais lojas. assistiu uma das amigas tirar uma foto do prato quando decidiram almoçar em um restaurante caro demais e não tardou em abrir o Instagram, procurando pela localização do ambiente. nos stories que contavam com a localização, estava o prato da sua amiga. clicou no perfil, avançando entre posts e destaques até que achasse uma foto sua e, claro, seu perfil. você tinha o perfil privado e aquilo o fez gostar mais de você. não era burra como as outras.
quando se certificou de que você estava de volta a sua casa em segurança, pegou um táxi para o próprio apartamento. lá, a obsessão começou. passou horas procurando pelo seu nome. encontrou a clínica que você trabalhava, além dos diversos trabalhos de iniciação científica que você já tinha publicado. encontrou uma notícia em um site de fofoca de socialites que falava sobre o seu noivado. aparentemente, seu noivo vinha de uma linhagem de médicos famosos em Buenos Aires. marcou uma consulta com a sua secretária. não era nada barato, mas valeria cada centavo. poderia te conhecer melhor ou, até mesmo, fazer com que você se interessasse por ele. Enzo sabia que era bonito. não era difícil conquistar nenhuma mulher se ele quisesse bastante.
Vogrincic recordou-se da última vez em que tinha mergulhado em uma obsessão daquele jeito. tinha sido em Montevidéu. a garota era tão linda. uma colega de classe com quem ele tinha o prazer de dividir trabalhos e atividades. era sempre gentil, compartilhando suas anotações com ele e o incluindo nos grupos de seminários. estava sempre cheirosa, sempre bem arrumada. ele tinha se apaixonado tão perdidamente.
começara a segui-la para as festas, jogos universitários, bares e qualquer outro lugar que contasse com a presença dela. passara semanas e semanas enviando flores e poemas para o seu dormitório. às vezes, quando tinha medo de que alguém fosse machucá-la, ficava rondando o prédio de dormitórios femininos para que ficasse ligado em qualquer atividade suspeita. sentia-se como um herói misterioso.
até ela descobrir.
lembrava-se bem do olhar de descrença, do medo, de como ela não queria que ele se aproximasse. implorou para que ele parasse de persegui-la, mas ela não conseguia entender que era, basicamente, impossível. ele estava envolvido demais e não conseguiria parar. não agora.
então, seguiu com a loucura. não conseguia se conter. quando tentava ficar trancado em seu próprio dormitório, era como se uma crise de abstinência o atacasse. o coração batia forte dentro do peito, as mãos suavam e a cabeça doía sem parar. a garganta ficava seca e embora tomasse litros e litros de água, estava sempre com sede. não conseguia dormir sem pensar nela. não conseguia focar nas atividades da faculdade. não conseguia nem mesmo respirar.
a odisseia durou até que a garota fora encontrada no seu dormitório sem vida. tinha tomado diversas cartelas de opioides e escrito uma longa carta culpando Enzo pelo seu suicídio. ela não entendia que aquela era uma forma de carinho. um jeito de dizer que se importava, que queria cuidar dela quando mais ninguém queria.
foi obrigado a se mudar para Buenos Aires logo em seguida. se transferiu para uma nova faculdade para que pudesse terminar o curso e nunca mais teve coragem de pisar em Montevidéu. ainda se lembrava de como as pessoas reagiram quando o encontraram pelos corredores da faculdade.
“monstro”.
monstro? monstruosidade era abandonar as pessoas. deixá-las para trás com nada além de inseguranças e medos. o que ele fazia era amor. cuidado. estava ali para mostrar à ela que sempre estaria ao seu lado, que sempre cuidaria de tudo. que nunca a abandonaria.
durante o seu tempo em Buenos Aires não encontrou ninguém que despertasse aquele interesse. é claro, vez ou outra se apaixonava rapidamente por uma qualquer e era obrigado à descobrir tudo sobre a vida dela. mas, nenhuma o deixava preso o suficiente para que pudesse amar novamente. as mulheres eram tão fúteis e superficiais na capital.
até que ele encontrou você. você era tão bonita, mas, ao mesmo tempo, tão centrada. você era tão inteligente e empática. tão humilde e tão trabalhadora. leal, viajada, sorridente. você tinha uma vida da qual ele queria fazer parte. você voltou a representar o ideal de felicidade na cabeça dele.
e agora ele não podia mais viver sem você.
as primeiras sessões não tinham dado em lugar algum. você era uma profissional muito boa e ele tinha que lutar para não fugir do personagem. conseguia compreender que se dissesse certas coisas, acabaria lhe assustando como tinha assustado as outras pessoas. mesmo que uma vez ou outra ele pensasse que você o aceitaria por ser uma psicóloga, sempre se acovardava no final.
no entanto, estava se tornando impossível ficar longe de você. se deu conta disso quando a viu cruzar as ilhas do supermercado de um lado para o outro exibindo o colo naquele lindo dia de primavera. era fisicamente impossível não te querer.
sabia que o seu noivo estava fora da cidade. lia cada notícia sobre ele, além de acompanhar a rede sociais dos amigos do casal. ele estava no Chile assim como outros médicos do hospital em que ele trabalhava. e você estava ali, abandonada.
isso o encheu de uma raiva crescente. se você fosse noiva dele, jamais te abandonaria. cuidaria de você dia após dia. você sempre voltaria para um lar cheio de amor e cuidado.
Enzo se deliciava com a imaginação de ser o seu noivo. o seu hobby favorito depois do trabalho era pensar em você. apagava as luzes do quarto, acendia velas, escolhia o vinil favorito dos maiores hits de Ray Charles para tocar e mergulhava nos pensamentos que envolviam você. como cozinharia para você todas as manhãs e noites, como te daria massagens diárias quando você chegasse em casa cansada demais, como te foderia com paixão...
os sonhos sujos eram os mais vívidos. conseguia esculpir o seu corpo na argila que era a própria mente quase que perfeitamente. sabia de cor como eram as suas curvas, o formato e tamanho dos seus seios, como suas mãos eram lindas e ficariam mais lindas o envolvendo. sentia-se mal por pensar em você daquele jeito. mas, era inevitável. enquanto não pudesse te ter completamente, só restaria a imaginação. e aqueles momentos a sós com a própria criatividade passaram a ser seus movimentos favoritos.
acordava ereto mais vezes do que o normal. sempre se aliviava debaixo da água gelada do chuveiro, como uma forma de punição por tal ato tão promíscuo. raramente, quando bebia mais do que devia, o fazia na cama, pensando em você.
decidiu que aquele fim de semana seria o melhor momento para tentar uma aproximação. seu noivo estaria fora da cidade e ele sabia que você não resistiria ao charme. podia ser um bom ator quando queria. havia aperfeiçoado a arte ao longo dos anos em que passara em Buenos Aires se relacionando com uma garota ou outra.
precisava escolher cuidadosamente. assumiu que você provavelmente veria as amigas em algum bar ou qualquer lugar onde ele pudesse se aproximar respeitosamente. se apresentaria para suas companhias, que ficariam embasbacadas por sua beleza, seria simpático até que elas o convidassem para sentar. seria encantador. ela veria como você melhor que Estebán.
era esse o plano. estava comprometido a segui-lo e tinha até mesmo se liberado das tarefas do fim de semana para que pudesse te seguir para qualquer lugar que fosse. se você não tivesse estragado tudo.
era sábado, um pouco mais de uma da tarde, quando você deixou a sua casa. estava linda como sempre. de camisa social larga, shorts jeans e um tênis confortável. exibia a aliança ostensivamente com um par de brincos que combinavam. as mãos de Enzo agarraram o volante do carro com certo desconforto. a primeira coisa que faria quando estivesse com você, seria destruir aquele pedaço de aliança insignificante.
a seguiu pela rua, parando o carro em frente à um café metros da sua casa. um homem de cabelos curtos e sobrancelhas grossas esperava na porta por você. sorriu ao vê-la, a beijou no rosto carinhosamente e abriu a porta para que você entrasse. foi quando o sangue do uruguaio começou a ferver.
você estava tão confortável com aquele outro homem. quem era ele? você estava traindo o seu noivo e Enzo não havia descoberto? como você era tão estúpida de encontrá-lo em um café tão próximo da sua casa? e se alguém os visse ali? Vogrincic te amaldiçoou por minutos seguidos de minutos, se arrependendo por um dia ter te achado inteligente. você era desleixada, imperfeita, falha. e ele odiava ainda mais a si mesmo por ainda continuar te amando tão incondicionalmente.
deu partida no SUV para que evitasse mirar aquela cena constrangedora. não seria testemunha dos seus casos ilícitos.
a tarde com Fernando tinha sido agradável, como sempre. quando você e Estebán anunciaram a data do casamento na última semana para amigos mais próximos, Contigiani não tardou em entrar em contato. gostaria de organizar uma despedida de solteiro - com a permissão da noiva, é claro - e comprar um presente especial para Estebán. eram amigos desde crianças e você estava extasiada em fazer parte da surpresa. Fernando e alguns outros amigos tinham escolhido presentear Kuku com uma viagem para sua adega favorita da Itália e vocês tinham passado toda a tarde ajeitando os últimos detalhes da viagem.
depois que alguns outros amigos se juntaram a vocês, a reunião virou um encontro despretensioso que tinha resultado em diversos drinques no bar mais próximo. eram sete horas da noite quando você finalmente se despediu dos amigos com a desculpa de que tinha que alimentar os cachorros.
quase como um mecanismo programado, pegou o celular na bolsa enquanto andava para casa. os passos eram lentos e a necessidade de ouvir o seu noivo a consumia durante todo o dia. discou o número rapidamente, como se o pudesse fazer de olhos fechados.
"doutor Kukuriczka?" você fez a melhor voz manhosa que podia quando atendeu. "estou morrendo de saudades. o que você recomenda?"
"doses homeopáticas do seu noivo." ele brincou do outro lado da linha. você sorriu, sentindo a saudade correr pelas veias. "eu estarei aí em alguns dias, não se preocupe. como foi seu dia?"
encheu os ouvidos do noivo de fofocas e mais fofocas sobre seus amigos enquanto andava pela vizinhança, cumprimentando alguns vizinhos. assim que entrou no prédio, deu falta do porteiro, mas seguiu até o elevador sem maiores preocupações. apertou o botão do seu andar.
"endocartite bacteriana em uma criança? meu Deus, amor. seu dia deve ter sido difícil." você fez um biquinho. sabia como aqueles casos o afetavam, queria abraçá-lo e prometer que tudo ficaria bem.
"o prognóstico é favorável. não se preocupe comigo, ok?" ele riu baixinho do outro lado da linha. "preocupe-se com você. eu sei que, quando não estou em casa, você quase não come direito."
"eu almocei hoje, ok? e teve salada e tudo mais." você brincou, descendo no seu andar assim que o elevador abriu. procurou a chave na bolsa, destrancando a porta com facilidade. era como se já estivesse aberta.
"sei. faça o favor e peça um jantar, também. por via das dúvidas." você gargalhou, adentrando o apartamento. procurou pelos cachorros salsichas que, geralmente, vinham à todo vapor quando você abria a porta, mas não os encontrou. "eu preciso visitar um paciente agora, ainda estou de plantão. prometo te ligar quando estiver livre."
"tudo bem, Kuku." você largou a chave na bacia de mármore onde guardava outras bobagens, correndo os olhos pela sala de estar e a sala de jantar. um cheiro diferente enchia as narinas. "eu te amo."
"também te amo, mi prometida."
quando desligou o telefone, foi como se percebesse o silêncio em que o apartamento estava mergulhado. procurou os cachorros por toda parte, os achando trancados no banheiro, batendo as patinhas na porta desesperadamente. nunca havia acontecido deles se prenderem ao mesmo tempo, o que quase lhe causou um ataque do coração (com toda a ironia que aquilo envolvia). depois que os serviu, foi para o banheiro da suíte para tomar um banho.
ligou o registro, se despindo cuidadosamente enquanto a banheira ia se enchendo com o líquido tépido. pingou alguns óleos essenciais de amêndoas que tanto gostava, aproveitando dos vapores odoríferos que embaçavam o espelho e a envolviam sutilmente. quando mergulhou o corpo na banheira, poderia jurar que ficaria ali a noite inteira.
esfregou os braços, as pernas, as costas. lembrou-se das vezes em que dividira aquele espaço ínfimo com o noivo, sentada entre as pernas dele. Estebán era tão cuidadoso em lavar os seus cabelos e acarinhar a sua pele. quase o podia senti-lo ali. fechou os olhos, imaginando-o tocando o seu corpo com tanto clamor. jurando ao pé do seu ouvido que te amava.
o cheiro estranho que sentira na sala de estar voltou a correr, desta vez, no banheiro. era um cheiro herbal, de frescor. um cheiro que você jurava conhecer, mas não se recordava de onde. cheirou o próprio corpo, procurando por resquícios de perfume dos amigos, mas não era você.
quando saiu da banheira e se enrolou no roupão felpudo, escovou os dentes e seguiu para o closet. decidiu vestir uma das camisas de Estebán e uma calcinha confortável. ninguém a veria, então não tinha nada à esconder. perfumou o corpo com um hidratante corporal e pegou o celular para pedir o jantar. quando abandonava o closet para ir em direção à cama, o ouviu.
"quem era aquele cara com quem você se encontrou hoje?"
Enzo. seu paciente Enzo, sentado na poltrona que ficava ao lado da janela. a poltrona em que Estebán lia as notícias todas as manhãs, a poltrona em que você pintava as unhas por causa da boa iluminação. seu paciente Enzo estava na sua casa.
o calor com o que o seu corpo estivera envolvido desde o banho parecia ter esvanecido. seu coração pareceu parar antes de voltar a vida com arritmias. suas mãos tremeram e o celular caiu no chão acarpetado. o que ele estava fazendo ali?
"o que você 'tá fazendo aqui?" a voz saiu trêmula, frágil, desacreditada. a silhueta tremia de medo. as mãos queriam se cobrir e as pernas, queriam correr. mas, você não conseguia fazer nada. "como você entrou?"
"eu te fiz uma pergunta primeiro. é assim que nós conversamos, não é? através de perguntas." ele a encarou como se buscasse por sua afirmação. Enzo, que era, geralmente, muito tranquilo, estava uma bagunça. os olhos injetados corriam por todo o ambiente, em perplexidade por estar na sua casa. "quem era o cara?"
os olhos dele focaram um porta-retrato que estava na mesinha ao lado da poltrona. exibia uma foto sua e de Estebán quando ele tinha se formado na residência. Enzo o pegou com delicadeza, o virando para baixo.
você decidiu que a melhor alternativa era respondê-lo. até que pudesse correr até a porta de casa ou pegar o seu telefone, responderia tudo que ele perguntasse.
"u-um amigo." você abraçou o próprio corpo com temor. "pode responder a minha pergunta agora?"
"qual das duas?" Enzo voltou a mirá-la. agora, algumas lágrimas se formavam em bolsar na linha d'água dos seus olhos.
"o que você está fazendo aqui, Enzo?"
"eu... eu tinha um plano, sabe? nesse fim de semana eu iria te mostrar que eu sou um cara legal. eu ia te conhecer melhor, ia te mostrar quem eu sou de verdade. já tinha feito diversos planos para nós." algumas lágrimas escorreram pelas bochechas avermelhadas. "até que eu te vi com outro cara. eu consigo aceitar o seu noivo, infelizmente você não me conhecia antes de se comprometer com ele. mas, um amante? não dá, não dá..."
"Enzo... eu não tenho um amante. ele era só o meu amigo." seu corpo estava retesado, tenso. não conseguia se mover nem mesmo que forçasse as suas sinapses ao máximo. estava amedrontada. "mas, você entende que isso aqui passa de todos os limites, certo? eu sou a sua psicóloga."
"não... você é o amor da minha vida." Enzo se levantou da poltrona, fazendo você estremecer. "eu sei que você é. eu já tive alguém assim na minha vida, eu me lembro da sensação. lembro de como era estar apaixonado. eu só preciso que você me conheça melhor para que você veja que eu também posso ser o amor da sua vida..."
"Enzo, eu estou noiva." você o olhou nos olhos. era como um acidente: medonho, mas que você não conseguia parar de olhar. "eu já tenho alguém que eu amo. e você com certeza vai encontrar outra pessoa... se você deixar eu me trocar nós podemos ir até o consultório e conversar lá."
"não, eu não quero ir pro consultório. eu não tenho nada para falar na terapia. você nunca reparou? eu só ia lá para te ver." ele sorriu, como se explicasse o óbvio. seu sangue tinha se tornado gelo líquido, correndo pelas suas veias. "é por isso que eu falava tão pouco... eu não tenho nenhum problema, só interesse em ver você."
Enzo se aproximou ainda mais. você não conseguia recuar. estava com medo de que, se fizesse algum movimento brusco, ele faria algo terrível com você. ele envolveu o seu rosto entre as suas mãos de maneira terna.
"eu vi o seu apartamento hoje e fiquei pensando em como seríamos felizes aqui." ele sorriu, ainda choroso. "aquilo que eu te falei sobre o abandono, isso era real. e eu estou aqui para te mostrar que eu não vou te abandonar igual o seu noivo fez. eu vou estar aqui para você, sempre."
"Enzo, você está me assustando." uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha.
"mas... eu te amo. eu te vi com aquele outro cara e vim pra cá imediatamente porque eu queria resolver as coisas com você. não queria te perder para outro, de novo..." ele limpou a sua lágrima com o polegar. "eu estou aqui desde uma e meia. te assisti chegar, te assisti tomar banho e tudo que eu conseguia pensar era em como eu te amo."
não sabia mais o que fazer. ele estava tão próximo. conseguia sentir o cheiro herbal invadindo suas narinas. era ele aquele tempo todo. te observando, seguindo seus passos.
"por que eu não pego um copo de água para você e a gente conversa com mais calma?" você colocou as mãos sobre as deles, as segurando antes de guiá-lo de volta até a sua poltrona. Enzo assentiu, embora parecesse relutante.
foi necessária uma força tremenda para que você controlasse os seus passos e não saísse correndo de imediato. ao chegar no corredor, pisou nas pontas do pé até a porta da entrada, procurando pela chave na bacia de mármore na mesinha ao lado. é claro que Enzo havia a escondido. você pensou se seria uma sentença de morte gritar na varanda de casa para quem quer que estivesse passando. com certeza, seria.
seguiu até a cozinha, pegando dois copos e os enchendo de água. não encheu até a borda porque, na tremedeira em que se encontrava, acabaria derramando o líquido por toda a casa. enquanto voltava para o quarto, decidiu que teria que pegar o seu celular.
Enzo estava sentado, com as mãos entre as coxas. você entregou um dos copos à ele e sentou-se na beira da cama. vislumbrou o local onde havia deixado o celular cair, mas ele também havia sido confiscado. sentiu uma súbita vontade de chorar.
"Enzo, eu entendi que você tem sentimentos por mim. e eu estou fazendo o melhor que posso para compreendê-los." você começou, dando um grande gole na água. "mas não consigo entender porque você está me fazendo de refém."
"eu já disse. eu perdi a pessoa com quem eu era apaixonado antes... não quero que o mesmo aconteça com você."
"você não vai me perder." você encarou os olhos do uruguaio. buscou pelo seu celular na mesinha ao lado da poltrona, mas não o encontrou. "mas, você compreende que não é normal aparecer na minha casa sem permissão, não é? isso me assustou."
"eu sei. mas tempos desesperados requerem medidas desesperadas."
"Enzo..." você se levantou, não acreditando no que iria fazer. talvez estivesse jogando toda a dignidade no lixo, mas era melhor do que ser morta por um filho da puta maluco. andou em direção à ele, colocando o copo d'água na mesinha antes de se sentar em um dos joelhos do homem. "eu só acho que há situações melhores para que eu te conheça bem... nós devíamos marcar um café amanhã, o que você acha?"
"e se eu te perder nesse meio tempo?" Vogrincic respirava fundo. não tinha te tocado, o que você agradeceu mentalmente. estava nervoso, um pouco embaraçado pela situação. não pensava em tirar proveito de você.
"não vai." você negou com a cabeça, o tranquilizando. deu o seu melhor sorriso diplomata para acalmá-lo. "eu só quero dormir depois de um dia longo. e te conhecer melhor amanhã. eu não quero que você sinta que precisa invadir a minha casa para falar comigo... entendeu?"
Enzo assentiu. os olhos amendoados se tornavam menos maníacos, mais compreensivos. o olhavam com tanta admiração que parecia ser palpável. poderia jurar que, se pedisse à ele pelo seu coração, ele arrancaria do peito naquele momento. também jurou que ele não a machucaria.
segurando o rosto dele com ternura, você depositou um beijo casto nos lábios dele. apesar de não sentir nada além de medo embebido em adrenalina, pôde sentir os lábios macios de Enzo contra os seus. eram quentes, incertos, um pouco tímidos. ele segurou o seu corpo com ternura antes de corresponder.
"isso te faz crente de que você não vai me perder?" você se sentia uma péssima profissional. estava usando justamente da mente para que pudesse sair daquela situação. sentia-se como se estivesse o traindo.
ele assentiu com ternura, grato pela reafirmação. era a primeira vez que Enzo se sentia correspondido e o seu coração se enchia de amor. sabia que, amanhã, faria você se apaixonar por ele. você o tinha visto hoje da maneira que ele sempre quisera ser visto. tinha te compreendido como ninguém.
"por que você não vai lavar o seu rosto antes de ir? você está um pouco nervoso, não é?" você limpou as gotículas de suor que brotavam da testa dele. Enzo riu timidamente, assentindo.
você se ergueu do colo dele, indicando o banheiro com as mãos. o seu plano era interfonar para o porteiro ou qualquer outro apartamento para pedir ajuda, mas o que você ganhou foi muito melhor.
o uruguaio puxou o celular do bolso traseiro da calça e entregou para você. com um sorriso carinhoso, você aceitou o aparelho enquanto ele se direcionava até o banheiro.
com os dedos trêmulos, o desbloqueou e enviou mensagens de socorro para Estebán, além do grupo do condomínio. lá, alguns moradores já noticiavam que o sumiço do porteiro fora suficiente para chamar a polícia. você suspirou em alívio. pediu por socorro no grupo e descreveu Enzo o melhor que pode com o pouco tempo que tinha. quando ouviu a água da torneira parar de correr, desligou o telefone e o colocou sobre a mesa.
Enzo voltou, parecendo melhor. tinha retomado a compostura e os cabelos estavam elegantemente penteados para trás. você sorriu para ele.
"está melhor assim." com cuidado, Enzo retirou a chave da sua casa do bolso da frente. "não faça mais isso, ok? sempre que quiser conversar, você pode me ligar."
"eu não tenho seu número pessoal."
"ah..." você pegou um papelzinho na mesinha ao lado da poltrona, além de uma caneta largada por ali. rabiscou alguns números aleatórios no papel e o entregou, com um sorriso. "agora você tem."
"desculpa por ter te assustado." ele confessou. "não era a minha intenção. mas, eu sei que você compreendeu. você sabe que eu queria somente o seu bem.
"eu sei..."
Enzo te entregou a chave. você o guiou pelo corredor e os seus cachorros latiram ao vê-lo. era uma presença desconhecida, e eles não gostavam disso.
"desculpa por ter trancado os seus cachorrinhos... eu fiquei com medo deles me morderem." o uruguaio sorriu envergonhado.
você teve dificuldades para enfiar a chave na fechadura, mas quando o fez, girou com força para que pudesse se libertar da prisão que virara a própria casa. deu de cara com policiais no corredor, que a miraram em surpresa e a puxaram para fora de imediato.
Enzo foi detido, ali mesmo, no chão da sala de estar. suas mãos foram algemadas e os seus direitos foram lidos. enquanto era culpado pelo assassinato do porteiro, ele pedia desculpas em um tom choroso. "eu não bati forte o suficiente para matar, só para desmaiá-lo..."
seu corpo tremia e os olhos se tornaram torneiras descontroladas que derramavam litros e litros de lágrimas enquanto Enzo se debatia violentamente para se soltar. os olhos dele encontraram os seus e você sentia a decepção correr pela feição dele.
estava tão perto do amor e aquilo fora tirado dele mais uma vez.
um policial se manteve na sua frente como medida de proteção quando o seu paciente foi levantado grosseiramente. os olhos estavam repletos de lágrimas, como os seus. ele ainda não parecia compreender que você tinha guiado os passos da polícia para o seu apartamento.
"está tudo bem, mi amor. eu vou voltar." ele assegurou com um sorriso triste. o policial o forçava para as escadarias do prédio, mas ele apresentava uma força descomunal enquanto resistia. seus olhos eram escuros, quebrados, cheios de uma força vil. "eu vou lutar pelo nosso amor."
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ltmeenforca · 9 months ago
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𖥔 ͙ ⸰ֺ⭑. sᴇʀᴠɪɴᴛᴇ │ᴛʀᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʟ
Harry vai à um baile no Castelo de Versalhes e se encanta pelo servinte, lindo como nenhum outro e tragicamente inteligente.
breeding kink extremo, masoquismo, sexo anal e oral, edging leve, dirty talk, perda de virgindade, belly bulge, breve menção de asfixia, degradation kink & overstimulation.
𔓕𒄬𝆯𝅄۟❁ ˚.
Magnífica. Magnífico.
Harry estava encantador.
Chamava atenção mesmo dentro da carruagem pela sua beleza estonteante e vestido incomum, quase não se via mulheres usando aquele tipo, muito menos homens.
Ao invés de ser cheio e enfeitado de forma exagerada, era o completo oposto.
O corset branco apertava sua cintura e fazia sua postura mais esnobe, tinha a borda traçada em ouro e dobravam para fora.
A saia era longa, branca com pequenos detalhes mais escuros, leve e macia, girava muito bem e não se arrastava no chão, combinando com seus saltos também brancos e confortáveis.
As mangas eram um véu longo que se uniam no seu peito, prendido com um acessório no meio e chegavam até seus joelhos, sempre ficando atrás do vestido por conta da postura. O acessório era ouro, frágil e brilhante e imitava com uma flor. Haviam também pérolas de topázio¹ rosa enfeitando cada pétala, e alguns aros de dolomita² no caule.
Os cabelos cheirosos e bem cuidados soltos, longos, cheios e charmosos, pareciam chocolate e complementavam os olhos, aquelas lindas e seduzentes esmeraldas. O nariz pontudo, maxilar definido e bochechas rosadas, iluminadas naturalmente e se realçando com a luz da Lua. Os cílios majestosos, longos, chamavam a atenção para os olhos junto aos lábios cheinhos e vermelhinhos pelo batom espalhado estritamente no centro.
Um adorno com uma tira branca em volta do pescoço e um pingente igual à um espelho, contornado de prata e com crocoíta³ lapidada, dando um tom de vermelho sangue único e raro. Só possuía um anel, a aliança fina e prata, frágil como o casamento comprometido por traições, e sem emoção como a falta de sinceridade no relacionamento.
Algumas coisas em sua vida não eram para ser, só não funcionavam. O amor. O que ele tinha como valor mais importante, tinha que ser justo esse à dar errado em sua vida? Era burguês, nunca tece que se preocupar com dinheiro, mas o comércio de sua dita cuja família vinha decaindo, e lhe arranjaram um nobre cavalheiro... que não era nenhum pouco nobre.
Porco, sem classe, sem educação, velho e grotesco com aquele alto topete branco. Ele se apresentou de cabelos cuidados, barba raspada e em boa forma para alguém da nobreza. Semanas depois, cabelos desgrenhados, a barba igual à do Papai Noel e cheio de pelos no corpo, parecido com um verdadeiro Lobisomem. Era um folgado, ficava sentado na sua poltrona mandando e desmandando nos empregados. Ele tentava seduzir Harry por herdeiros, e no começo ele quase caía, acreditando ser o mais puro amor, mas amor nenhum se pareceria com aquilo.
Em um dia, Harry transportava pães e geleia para casa, e o escutou conversando com outro nobre.
"—Eu preciso de herdeiros, somente. Uns três. Quando nascerem vou poder mandar esse aí queimar por bruxaria, não quer fazer o desvirtuamento comigo.
—E se ele já fez?
—Eu queimo o traseiro daquele imprestável com as minhas próprias mãos!"
Sempre conseguia desculpas para atrapalhar um possível ato com a ajuda de suas amantes, inteligentes mulheres que só usavam seu dinheiro, roubando-o cuidadosamente para a revolução. Nunca deixava ele passar a mão em si, era nojento e repulsivo.
No máximo segurava sua mão, como fazia agora.
—Obrigada, Antoine.
Infelizmente, tinha que se portar quietamente na presença da nobreza, agradecendo ao mínimos detalhes que deveriam ser obrigatórios.
Ah, é claro, a coisa mais importante: o baile, era para isso que havia se arrumado tão esforçadamente.
O Palácio de Versalhes era... demais. Incontáveis quartos, rico em todos os sentidos. Servos em cada canto, exageradamente grande. Assim que atravessara os portões exuberantes, fora "agraciado" com muitas perucas brancas e trajes exibidos, todos entrando no Palácio.
Por conta da noite atípicamente fria, usava um casaco vermelho escuro felpudo, e assim como todos os convidados, tinha alguém para tirar de si e guardá-los. E, uau, que achado, quer dizer, que homem atraente encontrara, tirando o casaco dos nobres de forma delicada, apesar dos músculos saltados indicarem que aquilo não era o seu ganha pão. Tirava e entregava para um homem ao seu lado, quem dobrava e entregava para mais outro, que finalmente colocava num carregador de bagagens.
O homem deixava a cabeça baixa, não olhando os convidados nos olhos. A mulher um pouco mais a frente parece ter achado ele bonito também, já que quando está de costas e ele puxa seu casaco para trás, ela tenta tocá-lo e fazer com ele lhe olhe. Mesmo não conseguindo, ela desfila pelo corredor extenso até o salão, recebendo olhares julgadores, raivosos, e até ciumentos de outras damas.
Não percebendo, Harry abaixa um pouco a cabeça, morde fraco seus lábios e encara o homem de forma... suspeita. Seduzente, como um canto de uma sereia, mas felino, como se fosse fatal e perigoso já estar imaginando o corpo daquele homem.
Só faltava ele morder o dedo e gemer para o homem...
Agora era sua vez de tirar o casaco.
—Vou para o saguão. Não tem mais ninguém atrás de você, então seja rápido pois não quero que esse servo te roube.
A voz irritante de Antoine ecoou em seus ouvidos e ele riu exageradamente, e enquanto o homem puxava seu casaco, teve a impressão a impressão que ele também riu.
—Só porque falou, vou demorar bastante aqui...
Harry responde de forma irônica quando Antoine está longe. O homem, com seu trabalho já feito e de braços cruzados, arqueia um pouco a sobrancelha.
—Devo lhe avisar: está chamando atenção de todos os nobres.
Ele diz.
—Ora, o mesmo com você.
Harry retruca.
—Comigo? Talvez, estou limpando todo esse lugar e suas roupas de classe pelo dia todo, cuidando do enorme jardim desnecessário e outras coisas. Hijo de fazer outras obrigações.
Ele percebe depois o erro que cometeu, assim que seus colegas estão saindo e Harry levanta um pouco o queixo. A única coisa que separa eles é uma mesa branca detalhada em ouro.
—Sabe, você me interessa. Qual seu nome? Uma oratória tão boa mas um sotaque tão diferente...
Ele morde fracamente os lábios e se apoia na mesa, tentando seu charme e chamando a atenção dos olhos do homem.
—Louis Tovaselli. Não nasci aqui. Faria o favor de me dizer o seu, Mademoiselle⁴ ?
Ele pergunta em tom de zoação, enquanto Harry pensa em como seus olhos lhe deixam sem fôlego.
—Harry. Harry Sefevre. Não me chame de Mademoiselle, sou casado... mas, parando para pensar, me chame assim. Parou de ser um casamento a muito tempo.
Ele olha para baixo, cabisbaixo, e morde o interior da bochecha.
—Desculpe minha insensibilidade, mas acho melhor a Mademoiselle ir.
—Oh. Claro, meu...
Ele olha para Louis e balança a cabeça para o salão.
—Está te esperando.
Ele sorri e descruza os braços, se curvando em sinal de respeito e dispensa, olhando-o nos olhos, e apesar de ser um ato simples, até nesse gesto Harry sentiu-se atraído.
Os olhos num azul tão gélido mas tão admirável, distante e infinito, intenso e vasto, como uma floresta que ele se encontrava tão perdido, como uma hipnose, como em uma rua com diversos cruzamentos, sem saída, a não ser entrar naquele globo e sentir-se rodeado, sem ter por onde sair e ser condenado a passar o resto da sua vida se torturando com a beleza perigosa. Se ele encontrasse aqueles olhos azuis cada vez que piscasse, e só aqueles olhos, nada mais, acha que não reclamaria.
Harry balança a cabeça e relutantemente começa a andar, com sua cabeça em pane. Quando está prestes a entrar, ele vê pelo reflexo de um dos vasos Louis ir em outra direção, e não resistindo, resolve segui-lo.
Consegue escutar seus passos firmes diminuindo, enquanto se escora em uma estátua. Vai se esgueirando pelas paredes e vê Louis entrando em um cômodo e sente cheiro de sabão, deduzindo que ali é onde ele lava as roupas. Para sua sorte, há um grande espelho na porta e ele consegue ver o que Louis faz, se arrependendo um pouco.
A camisa bege meio surrada está levantada até os cotovelos, o colete que ele usa dobra um pouco devido aos movimentos no tanque, e seu cabelo está molhado e penteado para trás.
Ele se sente tão, tão quente, porque além da aparência assustadoramente hipnótica, ele solta alguns suspiros e Harry não pôde deixar de imaginar seus gemidos. Se sente molhado com tão pouco, mas tão intenso. Espionando Louis trabalhar, quando a qualquer momento ele pode simplesmente sair e lhe encontrar ali ou alguém pode encontrar ele esfregando suas coxas uma na outra.
Deveria ter sido mais inteligente, Mademoiselle.
O tecido esfregando fazia um chiado irritante, e ao descobrir isso, acabou soltando um gemido baixinho, e para sua infelicidade ou felicidade, Louis percebeu.
—Mademoiselle? O que faz aqui?
Ele surge na porta e inclina a cabeça um pouco para o lado, assustando Harry, que dá um gritinho fino.
—Meu coração, você me assustou!
—Você me assustou! Sabe o quão depravado é, Mademoiselle? Estou exercendo meu humilde trabalho e encontro-o me observando. Nem tente esconder, a Mademoiselle não foi nem um pouco silenciosa!
Vergonhoso.
Para dizer o mínimo, na verdade. Ele quer se mudar de país e desaparecer. Como sua mãe diria, que vexame.
—Ahm, me desculpe, já estava saindo.
Vira de costas e segura seu vestido, preparado para correr, até que um aperto firme o leva para trás.
—Eu não pedi para a Mademoiselle sair, quero explicações.
—Não preciso explicar nada à você. Estava me satisfazendo, que problema há nisso?
—Ah, Mademoiselle, o problema é que você estava fazendo isso pelas minhas costas, quando o que eu mais gostaria era tê-lo em minha frente. Alguém já lhe disse que Mademoiselle é um colirio para os olhos?
Está surpreso.
Bem, seu queixo cai e ele arfa, se encostando na parede e gemendo novamente quando Louis o deixa sem saída.
—Quem está sendo depravado agora, Tovaselli?
—Isso não é ser depravado; estou expondo meus sentimentos, por mais sombrios que sejam. A escolha é sua de correspondê-los, Mademoiselle.
—Me beije.
Ele demora um pouco a raciocinar, e sem paciência, Harry inverte a posição e o prensa na parede, sentindo a maciez de seus lábios e o aperto forte em sua cintura.
—Oh, deus.
Louis inverte novamente, segurando-o mais firmemente e beijando seu maxilar.
—Venha, tenho algo a te mostrar. Tenho certeza de que irá gostar.
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
Era interessante.
O cômodo era um escritório misturado com um observatório. Ficava na ponta direta do Palácio e como eram vários cômodos em formato de L, eles conseguiam ver toda a extensão do Palácio. Como estava de noite, as estrelas brilhavam fortemente. As ruas eram movimentadas e dali dava para escutar os passos de dança no baile. Eles estavam em silêncio, somente contemplando o céu. Louis sentava poltrona vermelha com bordados de ouro, enquanto Harry estava em seu colo, instigado pelos mapas em cima da mesa ao seu lado.
—Porque?
—Porque o quê?
Louis se ajeitou na cadeira e o encarou.
—Porque é casado com ele? Porque aceitou vir para cá, comigo?
—Foi arranjado. Ele é nobre, não paga imposto. Eu er–sou burguês, e o negócio de meus pais estava falindo. Ele poderia pagar tudo, mas em troca me exigiu como...
—Mercadoria? O escambo não existe mais.
Eles ficam em silêncio novamente.
—Isso é um problema para você?
—De certa forma sim, mas é insignificante. Gosta de olhar as estrelas?
Harry pergunta.
—Faz bem para a mente. Gosta de arte?
—Qual tipo?
—A que toca em você.
—Gosto de escrita, música e pintura. Mas gosto de pensar também, nas palavras, como elas têm efeito em nós. Meras palavras.
—Sou aprendiz, vou ser pintor. Leitura? Gosta de mitologia?
—Claro.
—Rei Édipo?
—Vagamente. Me explique.
Louis faz um carinho singelo em seus cachos, fazendo Harry sorrir e mostrar uma de suas covinhas. Amantes de histórias, prestes à viverem a sua.
—Ele matou o pai e casou-se com a mãe, depois se cegou com alfinetes das vestes da própria.
—Tem mais, não é?
—Tem, mas é muito. Você está interessado?
—Oh Louis, conhecimento nunca é demais.
Ele respirou fundo. O mito era longo, queria lembrar dos mínimos detalhes para repassar à Harry.
—Quando Édipo nasceu, Laio e Jocasta, seus pais, levaram-no ao Oráculo de Delfos, onde o profeta lhe diria seu destino. A profecia foi um choque para Laio, e todo o reino de Tebas. Ele se tornaria um herói, mas mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Laio o entregou para um servo, com a ordem de levá-lo à uma montanha de Cinterão, porém ele teve piedade e o entregou para os Reis de Corinto. Édipo cresceu a vida toda pensando ser filho legítimo, e quando adulto, foi para o Oráculo, recebendo a mesma profecia. Como achava ser filho de Pólibo e Mérope, foi embora da cidade, em direção a Tebas. Devo continuar?
—Por favor, é bom escutá-lo explicar.
—No caminho, encontrou uma carruagem, e dentro estava Laio. Dizem que ele estava indo ao Oráculo, pois sentia que seu filho estava retornando para matá-lo. Os lacaios de Laio ordenaram que ele desse passagem, e como se recusou, Laio bateu-lhe com um chicote, e domado pela fúria, matou todos eles, inclusive seu pai. Quando ele finalmente chegou em Tebas, soube que o Rei da cidade tinha falecido, sem saber que ele mesmo havia matado. Acontece que disseram-no que existia um monstro destruindo a cidade, e como um bom herói, foi enfrentá-lo. Ele havia corpo de leão, cabeça de humano e asas. Mas ao invés de uma luta, ele lhe perguntou uma charada: O que é que de manhã tem quatro patas, de tarde tem duas e de noite tem três?
Harry, por mais que não quisesse, sentiu seu interior esquentar. O modo como Louis explicava, gesticulando e dando detalhes, lhe deixava admirado. Ele gostava de homens que sabiam o valor da sua própria mente, da forma que repassam seus conhecimentos para seus filhos.
—E ele respondeu: "O ser humano. Ele engatinha quando criança, caminha quando adulto e precisa de uma bengala assim que envelhece.". Assim, ele derrotou a Esfinge, e se tornou Rei de Tebas, casando-se com a viúva. Anos depois, foi investigar a morte do antigo Rei Laio e acabou descobrindo, com a ajuda de Tirésias, que ele mesmo o matou. Jocasta, ao perceber que havia casado com o próprio filho, se enforcou. E então, Édipo removeu dois alfinetes do vestido de sua mãe e esposa morta, e com eles furou os próprios olhos, afirmando ser cego por não reconhecer o verdadeiro significado da profecia. Depois ele se torna um mendigo, expulso de Tebas e guiado por sua filha, Antígona, e mais tempo depois assiste seus outros dois filhos do casamento incestuoso brigarem pelo trono de Corinto e Tebas.
Louis olha para as estrelas novamente.
—E tudo isso será engolido pelo tempo sem deixar nenhuma marca. Todos os dramas e problemas não passam de um piscar de olhos, em um milhão de anos ninguém irá saber disso. E quando morrermos, as estrelas ainda irão brilhar.
—Você me deixa encantado.
Harry passa os braços pelo pescoço de Louis, o puxando para frente.
—Adoraria escutar mais do que você possui dentro de você, mas eu tenho prioridades, e uma delas é me satisfazer com você.
Sem deixar Louis dizer mais nada ele o beija, movimentando o quadril em círculos, sentindo algo duro embaixo de si.
—Aqui não é o melhor lugar para–
—Cale a boca, ninguém irá descobrir.
Ele segurava na nuca de Louis, enquanto Louis subia e descia a mão por sua cintura, escutando os ofegos de Harry. Ele para o beijo, e quando Harry tenta beijá-lo novamente, ele coloca o indicador na frente.
—Não vou fugir de você. Acalme-se.
Ele cruza os braços e forma um bico com os lábios cheinhos, encarando Louis como mimadinho. Louis dobra e guarda os papéis em cima da mesa, dando espaço para duas pessoas deitarem ali. Não que fosse acontecer, mas poderia. Nunca se sabe.
Ele se senta e desabotoa o colete, puxando para fora de seu corpo, tudo com Harry lhe observando. Quando estava prestes a desabotoar a calça, duas mãos o empurrando pararam ele.
—Deita.
Ele faz.
—Posso sentar em você?
—Não quer ajuda para tirar o vestido primeiro, Mademoiselle?
—Eu não pedi ajuda.
Harry responde docemente.
Louis leva os braços para trás da cabeça, esperando Harry. Até que sente uma demora suspeita, olhando para Harry e vendo-o com dificuldades.
—Tem certeza que ainda não precisa de ajuda?
Harry vira a cabeça em sua direção, contrariado, acenando com a cabeça.
—Cadê os modos, Mademoiselle?
Ele brinca, sorrindo de lado e o olhando de cima a baixo, ainda deitado na mesa.
—Por favor, poderia me ajudar a tirar o vestido, pois estou querendo fazer sexo com um homem que só sabe falar "Mademoiselle"?
Ele fala num bufo, enquanto Louis leva a mão ao peito, ofendido.
—Agora quero ver a senhorinha tirar o vestido sem mim. Prefere assim?
Ele sai de cima da mesa, se virando para o outro lado do cômodo, encarando a parede com uma carranca.
—Onde já se viu, um cavalheiro como eu, ser ofendido dessa maneira? Acho melhor eu ir embora, achar alguém que me valorize–
—Cale a boca.
Harry o dá um susto quando de repente, aparece entre suas pernas, puxando suas calças sem mais nem menos.
—Puta merda!
Harry aperta o membro semi-ereto dentro do samba calção bege, um pouco amassado e surpreendentemente cheiroso, e esfrega o nariz ali.
—Dá para você entender o que eu quero agora, Louis?
Ele seduzia Louis, arrastando a voz e o olhando de forma pidona.
—Oh princesa, não me olhe assim. Meu coração dispara. Eu faço o que você quiser, mas não me faça me apaixonar por seus olhos. Eu deito aqui e você senta em mim, que tal?
—Está mais que suficiente para mim, príncipe.
Harry mordia os lábios e se levantava, virando de costas para Louis, sentindo ele desfazer os laços do corset e descer seu vestido longo. Mas antes que Harry faça qualquer coisa, Louis coloca o corset novamente, puxando com força contra si. Harry solta um ofego ao sentir o pau de Louis entre suas bandas, deitando a cabeça no ombro de Louis e dando espaço para uma tela em seu pescoço.
—Posso tirar o resto?
—Por favor...
Ele puxa o tecido que cobria suas pernas e partes íntimas, sentindo um cheiro extraordinário, e não resistindo, começa a trilhar vários beijos, da parte de trás do joelhos até suas nádegas. As pernas de Harry estão um pouco separadas, já que ele se sente fraco e quem o segura é Louis; depois ele se inclina para trás, alcançando a mesa branca. Louis sai de trás dele, puxa seus cabelos e o beija ferozmente, enquanto o faz se sentar sobre a mesa. Ele desce novamente e bem, tudo que Harry sente agora é novo; sua entrada é invadida pela língua de Louis, suas coxas são seguradas com força e possessividade, inclinando Harry, maleando ele como quer, para chupar daquele delicioso melzinho que saia da cavidade virgem, da qual somente homens férteis produziam. Ele lambe, chupa, e morde a polpa da bunda em alguns momentos, escutando os ofegos de Harry aumentarem para gemidos baixos.
—Acho que está bom, não é?
Ele pergunta prestes a levantar, mas Harry agarra seus cabelos firmemente e o leva para baixo novamente.
—Eu quero mais!
—Oh porra...
Sua voz sai abafada, já que está novamente, chupando e as vezes penetrando a entrada vazia, enquanto seus cabelos são apertados com mais força. Harry parecia quer que Louis enfiasse a cara ali dentro, já que empurrava cada vez mais sua cabeça. Não aguentando mais o aperto rude, ele tira as mãos de Harry de seu couro cabeludo e abre mais suas pernas, já que seu pescoço estava quase sendo esmagado pelas pernas cruzadas. Harry sente um pouco de vergonha de ser exposto assim, todo aberto e arreganhado, mas o prazer toma o lugar quando Louis penetra toda a língua e coloca um dedo, esfregando o nariz como um cartão de crédito no seu períneo e bolas.
—Ahm, coloca– urgh!
Ele exclama e geme, dando um solavanco quando Louis curva os dedos e o acerta em um lugar específico. Agora eram 3, a ardência se fazia presente e Harry descobriu amar aquela dor, mediante a Louis bebendo de seu mel como uma fonte de vida. Ele lambia a borda da entrada, forçando ainda mais o espaço pela sua língua e seus dedos desapareciam dentro do rabo gordo.
—Que coisa gostosa sua bunda é, Mademoiselle.
Ele tira o rosto dentre as pernas e olha para Harry, que está com a cabeça para cima, revirando os olhos.
—Olhe para mim, querida.
Quando Harry não olha, Louis para os movimentos e se levanta. Ele olha para Louis em desespero, estava quase lá, mas no momento Louis tira a camisa e termina de puxar o samba calção, estando completamente sem roupa.
—Depois você senta em mim, sim? Agora, quem vai deitar é você.
Ele tira Harry da mesa, as pernas dele tremem e ele é virado, ficando perfeitamente empinando e com o pau de Louis na sua bunda.
—Quando doer, sinto muito.
Ele começa a penetrar a cabeça rosada e molhada de pré-gozo, e Harry se sente preenchido dolorosamente. O aperto é excruciante, sufoca o pau de Louis e só faz ele querer se enterrar mais ainda, tomando um grande fôlego.
—Loueh, e-eu sou virgem.. Hmm...
—E age como uma prostituta, não é? Gosta de meu pau te rasgando no meio, não gosta?
Inesperadamente, Louis dá um tapa estalado em sua bunda e puxa o corset, fazendo Harry soltar um gemido manhoso e surpreso, e seu pau entrar mais nele, já que ele ficou em pé, porém curvado.
—Vai conseguir me sentir, aqui.
Ele guia uma mão de Harry até um pouco à baixo do seu umbigo, e arregala os olhos, sentindo Louis entrar mais ainda.
—Coloca mais, Loueh, quero sentir todo seu pau.
Ele desce um pouco o quadril, sentindo a extensão aumentando conforme chega mais perto da base, gemendo com deliciosa dor.
—Não entrou nem metade princesa. Estou ansioso para ouvir seus gritos.
—Eu aguento, hm, coloca tudo de uma vez, por favor...
—Tem certeza? Não sei se eu aguento escutar seu choro. Vai arder um pouco, você ainda é virgem.
—Se você não faz, eu faço. Ah!!
Em um movimento rápido, ele vai para trás e as lágrimas enchem seus olhos instantaneamente, ardia muito. Ele tentou se deitar novamente na mesa, mas Louis dá um puxão no corset, impedindo sua vontade e se fazendo difícil de respirar. Ele olha para trás, encontrando a virilha de Louis totalmente colada na sua bunda e uma feição séria em seu rosto, com uma cara de "Eu avisei", além que seu pau era amassado pelas paredes estreitas. Ele precisava respirar calmamente se não quisesse gozar ali mesmo.
—Se m-move... oh oh!!
Ele começa a entrar e sair com rapidez, usando o corset para levar Harry para trás. Mais lágrimas caem pelo rosto de Harry, era preocupante, mas seus escandalosos e engasgados gemidos indicavam que estava gostando daquilo.
—Porra, você me aperta tão forte que sinto que poderia morrer de tanto foder esse rabo gostoso.
Louis aumenta a força, segurando Harry pelos ombros com as duas mãos. Sentia que até suas bolas poderiam entrar dentro dele, do tanto que deslizava com maestria.
Ele pega novamente a mão de Harry, levando para seu umbigo, sentindo seu pau bater com força, quase como se pudesse machucar seu interior, e assim, Harry goza esplendidamente.
—Agora você pode sentar em mim.
Antes que pudesse gozar, ele tira seu pau de dentro de Harry e o puxa para um beijo lento, cheio de mordidas e gemidinhos. Ele deita na mesa, enquanto Harry se apoia nela e tenta regular a respiração. O pau de Louis apontava para cima, apavorava um pouco Harry, já que parecia duas vezes maior daquele ângulo.
—Só ir com calma, diferente do que você fez agora pouco. Eu te ajudo, vem.
Ele estica os braços para Harry, que sobe na mesa e engatinha até ele, se sentando nas coxas rolicas.
—Tudo bem? Quer continuar?
Ele acaricia seu cabelo, repousando a mão em sua cintura.
—Quero, mas deixa eu respirar um pouquinho, o corset está me apertando.
—Deixa que eu tiro para ti.
Louis se senta e tatea os buracos onde os laços passavam, desabando um por um, enquanto Harry se deita em seu peito, acariciando os pelinhos dali, se acalmando rapidamente. E, bem, o queixo de Louis vai ao chão, porque o verdadeiro tesouro, estava escondido todo esse tempo.
—Hmm, vou amar mamar em você, enquanto você quica bem gostosinho, não é? Vai aguentar muito bem meu pau enterrado nessa bunda gulosa, não é?
Harry balançava a cabeça incessantemente, se ajeitando em cima de Louis.
—Vai devagar, vou te auxiliar.
Então, contrariando o pedido de Louis, ele desce de uma vez, encostando as nádegas nas coxas de Louis e fazendo os dois soltarem um arfar.
—O que eu acabei de falar? Você vai ficar todo machucado, não vai conseguir andar direito.
—Se você quisesse, oh, poderia me ajudar a ficar sem andar. Ou não consegue, porque está ficando preocupado além da conta, ou perdeu as forças, hm?
—Não vou cair nos seus joguinhos. Isso é sério, Harry. Você pode se machucar de verdade. Não vai querer entrar no hospital e ter que falar o motivo das dores, ou quer?
Enquanto rebola um pouco, ele responde:
—Quero. Quero poder olhar para as marcas depois, e relembrar de tudo, quero ver, ah, os rostos horrorizados, quando eu precisar de ajuda para andar, porque alguém, hm, alguém me fodeu tão bem, mas tão bem, que eu não parei de sentar. E você não fez isso, até agora.
—Ah Harry, que puta você é.
Harry sorri cínico, começando a quicar, subindo até o topo e descendo com tudo, produzindo um estalo alto.
Louis segura sua cintura, comandando suas sentadas e Harry geme de forma esganiçada, não tentando disfarçar ou diminuir o volume, o olhando com a boca aberta. Louis se aproxima mais de seus peitos, querendo causar mais prazer em Harry, que no momento que percebe o que Louis tenta fazer, balança a cabeça negativamente. Então Louis pega seus pulsos e os coloca para trás com uma mão, enquanto a outra ainda está na cintura. Ele abocanha o mamilo com fome, mordendo com força, e como se não pudessem, os gemidos de Harry ficam mais altos ainda, fazendo Louis tirar a mão de sua cintura e tapar sua boca. Com certeza, o Palácio todo ouviu.
—Que putinha escandalosa e exibida eu tenho aqui, hm? Quer mostrar à todos que tem um pau enterrado até o talo na sua bunda, quer mostrar como tem alguém que te fode gostoso, que faz você gritar, não é?
De alguma forma, Louis consegue fazer Harry subir e descer apenas segurando em seus pulsos. Faz os olhos de Harry revirar, porque o atinge tão fundo. Louis vai para trás e Harry vai junto, ficando um pouco empinado; então ele começa a quicar Harry, e ele sente baba escorrendo da boca para sua mão enquanto ele marca o pescoço e peitoral de Harry com mordidas rudes.
—Ali, denovo! Ah!!
Nesse ponto, os gemidos de Harry são gritos, já que agora Louis atinge sua próstata brutalmente. Louis vai para o outro mamilo, parando quando percebe o pau de Harry liberar gozo pela segunda vez. Ele é apertado e sente que pode gozar se continuar, então tira sua mão dos pulsos e boca de Harry, colocando em sua cintura para levantá-lo; mas ao contrário do que ele quer, como sempre, Harry fica no lugar, colocando seus pés atrás da panturrilha de Louis e se prendendo.
—Princesa, eu vou gozar, você pode ficar grávido. Porra, caralho, que apertado.
Ele avisa, e Harry balança a cabeça.
—Goza, por favor, por favor.
—Harry–
—Eu quero, por favor.
—Mas e se–
—Homem, me escuta.
—Não me convenceu ainda.
Harry respira fundo, e pensa que seduzi-lo é a melhor opção, começando a rebolar levemente.
—Sabe, você poderia me engravidar até enchermos todos os quartos desse castelo que eu não reclamaria de dores, se cada gravidez significasse você me deixando cheinho com sua porra e seu pau. Imagina só, você acabou de gozar dentro de mim, mas continua empurrando seu esperma e sentindo seu pau sendo massacrado pelas minhas paredes, enquanto eu seguro minha barriga grande, porque você apesar de se movimentar lentamente, é bruto da mesma maneira, como se não se importasse de eu estar carregando um ou mais filhos seus.
—Sabe quantos quartos tem aqui? Faz ideia? Porque eu sei, e não é pouco.
Ele pergunta, alterando um pouco o tom de voz, parecendo com raiva.
—Hmm... vinte?
—Quem dera, seria muito menos esforço. Tenta adivinhar.
—Louis–
—Tenta.
—Trinta..?
Ele engole em seco.
—Mais.
Ele morde rudemente o biquinho do mamilo, dando um tapa ardido na bunda de Harry.
—Louis, eu não sei, são mais de cem?
—Querida, são mais de setecentos quartos.
Ele fala com convicção, enquanto assiste a feição de surpresa de Harry. Tentando abandonar o assunto, ele começa a subir e descer lentamente.
—Puta que pariu, você não sabe o que faz comigo.
—Sei sim. Mas eu uso ao meu favor. Agora, faz o que eu pedi.
—Faz sozinho. Anda. Porque eu sou bruto, certo? Porque eu não ligo se você estiver grávido, porque eu vou te foder da forma mais brutal quando você estiver grávido, não é? Não é, Mademoiselle? Vai quicar, aproveitar o máximo enquanto eu jorro meu sêmen dentro de você. Mas quando você souber da gravidez, vai ser minha putinha de uso livre, vou te foder quando eu quiser, como eu quiser. Vou foder você em situações perigosas e humilhantes, porque eu não vou ligar que você está carregando um ou mais filhos meus. Vai aparecer mancando e todo marcado quando encontrar com seu maridinho, porque, bem, você pulou em mim como um coelho e não consegue mais fechar as pernas. Vai. Aproveita. Usa meu pau agora, que depois eu uso teu corpo 'pra sempre, sempre que eu quiser e como eu quiser.
Ele deita novamente, só observando como Harry parece destruído com o mínimo que ele pode fazer. Sem Louis esperar, Harry vira de costas e começa a quicar, deitando o máximo que pode, para que Louis possa ver seu pau sendo engolido cruelmente. Não resistindo, ele estapeia a bandas gordas com as duas mãos, fazendo Harry arqueiar as costas. Ele segura as nádegas de Harry, abrindo ainda mais o buraco esticado para seu pau, estocando seu quadril para cima, acertando a próstata de Harry. Até que Harry vira a cabeça para ele, e lhe olhando nos olhos, diz:
—Lou, goza dentro, me enche, tô ansioso para sentir sua porra quentinha, ahm?
Ele goza fortemente dentro de Harry, rapidamente segurando sua cintura. Harry goza também, mas ao invés de Louis tirá-lo de seu colo, se senta e se levanta, ajoelhando e ajoelhando Harry na mesa também, colocando-o de quatro. Começa a estocar impiedosamente, escutando os choramingos de Harry, que já estava sem forças.
—Empina esse rabo, que eu vou fazer questão de te engravidar.
Conforme ele vai aumentando a velocidade, vai cansando. Então ele enche a mão com bunda de Harry num tapa ardido, para depois levar a mão ao pau de Harry, recebendo um grito afetado.
—Loueh, não consigo, está vazio e s-sensível!
—Não consegue? Tem certeza?
Ele tira a mão, enfiando três dedos junto ao seu pau, rudemente. Alargando mais o buraco e escutando Harry chorar e gemer seu nome.
Ele cospe ali, facilitando a entrada forçada. Tendo certeza que Harry está consciente, enfia mais um dedo, e logo, a mão toda, movimentando rapidamente.
Harry está acabado. Não tem nem forças para gritar quando atinge seu quarto orgasmo, se sente em outro mundo. O aperto de Harry em sua mão e pau o faz gozar, se sentindo aliviado, pois parecia que tinha muito sêmen guardado só para Harry.
Ele tira sua mão, dedo por dedo, não querendo machucar mais Harry. Ainda com o pau dentro dele, acaricia a base das suas costas, escutando alguns choramingos e suspiros de Harry.
—Tudo bem, você foi muito bem, acabou tudo agora. Eu vou sair de você lentamente, sim?
Harry balança a cabeça.
Conforme ele sai, sua porra sai como uma fonte. Harry, querendo guardar o sêmen, tenta se fechar de alguma forma, levando a mão e tentando tampar, tanto como tenta fechar a entrada com sua própria vontade. Mas infelizmente ou felizmente, ele está, bem, arrombado, aberto, suas pregas foram embora.
—Vai ficar tudo bem, hm? Vou limpar você, pode doer um pouco.
—N-não..
—O que disse?
—N-não tira de dentro, deixa.
—Harry, isso daqui vai escorrer pelas suas pernas, e é meio grudento, pode acontecer algo com seu vestido.
Harry aponta para a gaveta onde os mapas estão, e gesticula como se fosse para amassá-la.
—Você quer que eu roube um mapa do Palácio de Versalhes, a capital de econômica e política da França, e coloque na sua bunda!?
Harry olha para ele, acenando que sim.
Ele arqueia a sobrancelha esperando alguma oposição, mas Louis só sai da mesa e procura por um mapa que talvez não faça tanta falta. Amassa ele, deixando uma metade dentro de Harry, que não sente nada, já que está bem aberto.
—Prontinho. Deixa que eu coloco a roupa em você.
Ele coloca o corset, apertando delicadamente, depois subindo o pano que cobria suas partes íntimas e então o vestido. Por último, ajeitou os véus das mangas, deixou o acessório de flor mais arrumado e colocou seu sapatinho novamente. Se vestiu também, rapidamente, já que não usava tanta roupa assim. Penteou os cabelos para trás, arrumando um pouco. Deu um beijinho curto, sentindo Harry se aninhar em seu pescoço.
—Harry, tenho que te falar uma coisa.
—Fale.
—Bem, sou Jacobino, e estamos em um período que chamaremos de... pré-revolução. É perigoso. Não sei como irá encarar isso, mas tenho que matar pessoas e me expor frequentemente. Iremos amanhã para a Bastilha, precisamos da pólvora. Vamos conseguir.
—Oh.
—Tudo bem?
—Tome cuidado. Não quero criar filhos sem um pai. Não vá morrer. Tome cuidado com armadilhas.
—Vai dar tudo certo, temos armas e ferramentas para todos, e são muitos. Me designaram uma foice de colheita e um martelo. Muitos pegaram lanças também.
—Porque uma foice e um martelo?
—Porque são as ferramentas da classe trabalhadora. Repete comigo. Se a classe operária tudo produz..
—Se a classe operária tudo produz..
—A ela tudo pertence.
—A ela tudo pertence.
No dia seguinte, bem, todos sabemos o que aconteceu. Louis sobreviveu, e Harry estava grávido, de gêmeos. Louis dizia: "Um ótimo começo para os setecentos que estão prestes à vir", sempre fazendo Harry rir. Eles fugiram para Itália, mas precisamente Milão, com a ajuda e companhia de outras famílias. Com novos ares, novas pessoas, novos sentimentos foram criados. Ciúmes, principalmente. Parecia uma competição de quem sentia mais ciúmes, e sempre acabava em mais e mais sexo. Houve a época que Harry já havia passado por três gravidezes, então Louis resolveu dar uma pausa de um ano, pelo menos; mas os planos de Harry eram diferentes. Ele o fez ciúmes, o provocou enquanto ele pintava, até mesmo quando estavam em um jantar formal com aprendizes de Louis, quais Harry ficou com ciúmes, pois dois deles brigavam pela atenção de Louis. E Harry sempre fez isso, até seu marido estar fodendo-o nos lugares mais inusitados; banheiros, bares, barracas de venda, na mesa do tal jantar formal, e até no banco que Louis usava para pintar. Foram felizes por muito tempo. O primeiro amor um do outro.
Agora eles estavam deitados na cama deles, na casa que eles compraram, em Roma e com os filhos e filhas que eles fizeram. Foram quarenta e quatro filhos, enquanto Harry tinha quarenta e um e Louis quarenta e três. Harry estava deitado com a cabeça sobre o peito de Louis, descompassado como o seu, depois de mais uma das inúmeras sessões de sexo. Bem, não era culpa deles que... mentira, era culpa deles sim, que não paravam de transar como coelhos no cio! Mas bem, parecia que eles não envelheciam. Seus corpos tinham pequenas modificações, algumas ruguinhas ali e ali, alguns fios brancos também. Mas a mente deles continuava curiosa.
—Obrigada, Louis.
—Não há de que, Mademoiselle.
E então, o Era uma vez... acaba, e você me pergunta:
"Quantos filhos eles tiveram no final de suas vidas?"
E eu te digo: Que diferença isso fará em um milhão de anos?
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
topázio¹: uma pedrinha preciosa, assim como as de baixo, antiga e linda. Pode variar entre amarelo, rosa, azul, vermelho e incolor, quanto em um rosa bem clarinho, que foi o que eu usei. Inclusive, o mais raro deles, o "topázio imperial", foi encontrado aqui no Brasil, 1751, em Minas Gerais!
dolomita²: de 1768, coincide com a época do capítulo, em variações de branco, podendo ser meio vermelha ou castanha. Em uma lupa, pode ser confundido com calcite, mas é só cortar elas e fazer uns outros processos que se descobre se é ou não dolomita.
crocoíta³: vermelha, se forma com reação química entre líquidos e sólidos, no mais, quando a água quente tem ácido crômico ou veios de chumbo. Tem cerca de mil deles por todo o planeta, e foi descoberto nos Montes Urais em 1763.
Mademoiselle⁴: usado para se referir a mulheres novas ou não casadas, por isso o Harry tenta corrigir o Louis, mas realiza que o que ele vive não é um casamento, então de certa forma ele não é casado. É francês (😧), e inclusive está em desuso lá.
(Inclusive, pesquisem por vocês mesmos essas informações, temos que pesquisar sempre 👊)
Amaram?
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opioplutonico · 5 months ago
Text
Tua boca tem gosto de quero mais. 
Teu beijo me é caminho sem volta. 
Em ti eu me deixo.
Eu me demoro.
E nem penso em regressar.
Meu corpo pede pelo teu toque.
Meus lábios anseiam molhar os teus.
Teu toque controla meu descontrole.
Teus dedos descontrolam todo meu controle.
Teu calor complementa o meu.
Tu dentro de mim queima sem arder.
Teu eu é faísca perigosa.
Nosso fogo é encaixe.
Juntos, somos indomáveis.
Nosso compasso é ritmado.
Tu música, eu poesia.
Tua mão no meu cabelo me tira do rumo.
Teu suspiro no meu pescoço me rouba qualquer resistência.
Pra ti me faço submissa.
Me entrego sem receio.
Por ti eu perco a postura com gosto.
Enquanto tua língua me rouba toda e qualquer decência.
Tu se deleita dentro de mim.
E eu nunca te quero só dentro.
O momento nunca basta.
Meu corpo anseia teu corpo.
De novo.
E de novo.
Como quem escuta uma música várias vezes sem cansar.
Minha boca te quer fora de hora.
Minha pele te lembra mais que a memória.
Tu me é sensação que não dissipa.
Teu gosto de mim não saí.
Teu cheiro de mim não some.
Tu me é arrepio distante.
Vício sem fim.
Daqueles incansáveis.
Que me fazem sempre querer um pouco mais.
(Ópio Plutônico)
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yzzart · 11 months ago
Text
"𝐃𝐨 𝐲𝐨𝐮 𝐤𝐧𝐨𝐰 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞?"
⇢ enzo vogrincic x f!reader.
⇢ sumário: pelo que parece, jogar sinuca nunca pareceu tão divertido.
⇢ word count: 2.583!
⇢ avisos: 18+!, smut, algumas explicações de sinuca, putaria na mesa de bilhar, hair pulling, nipple play, dirty talk, sex oral (f! receiving), pussy!drunk men, enzo sendo um completo canalha, palavras explícitas e conteúdo explícito.
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Tudo estava indo bem. — Muito bem, na verdade.
No começo, era para ser apenas um jogo, momento de descontração e um pequeno entretenimento e que, de fato, foi; mas, em um certo momento da noite, você sabia que não era apenas isso. — E estaria mentindo, impiedosamente, se não concordasse que passou a gostar daquilo.
Enzo havia decidido, e querendo surpreender, comprar uma mesa de sinuca. — Claro que não espantou sua pessoa pela relação entre latinos com esse jogo; e você chegou em brincar e o comparar com aqueles senhores de bares que entregam a vida por isso. — Mas, realmente, a deixou surpresa ao ver aquilo na sala de estar dele.
"¿Te gustó, nena?" — Com um sorriso empolgado, que mostrava metade dos seus dentes, e segurando um taco, o uruguaio questionou quando você chegou em sua casa. — "Vou ficar muito magoado se você não me fizer companhia." — Ele, nem ao menos, deu uma opção. — "Vai ser divertido, confía en mí." — E, assim, você terminou na atual situação.
Sendo honesta, sinuca não era um dos seus pontos fortes; porém, você achava graça em observar as movimentações e emoções que o jogo trazia. — Também, não iria perder a oportunidade, uma visão privilegiada, em ver Enzo, completamente, concentrado sobre seu plano de encaçapar algumas bolas que estavam em sua mira.
Seus olhos observaram, com tamanha atenção, a maneira como a camiseta branca do uruguaio se tornava mais justa em cada movimento, e tornando algumas veias em seus braços e mãos serem, perfeitamente, visíveis; sem mencionar suas largas e intimidantes costas. — Em algum momento, você se flagrou presa na diante imagem, sem nenhuma gota de vergonha.
Afastando e aproximando o taco e se preparando, pensando em alguma mudança nos últimos segundos, para sua jogada, Enzo acerta na bola branca que se rebate na verde, com rapidez, e entra no buraco. — Mais três pontos para ele, claro; deixando seu nome, totalmente, disparado no placar. — Seu corpo se distanciou da mesa, agora, guiando passos até você.
"Tres puntos para mi." — Falou convencido, querendo uma imagem de competidor, junto com um sorriso ladino presente em seus lábios e se divertindo. — "Que cheiro é esse?" — Endireitando sua postura e apoiando seu braço no objeto de madeira no chão, Enzo encenou uma reação pensativa e curiosa, como se, realmente, havia uma fragrância de algo desconhecido perto de vocês. — "Ah, é de vitória." — Ele aproximou o rosto contra o seu, quase encostando o nariz contra sua bochecha.
O maldito ainda tinha a coragem de zombar, tendo uma completa e injusta vantagem e experiência.
"Eu te odeio, Vogrincic." — Você murmurou, olhando para seus castanhos olhos e mordendo sua bochecha inferior, na tentativa de não achar graça e contestar aquele sorrisinho de vagabundo em sua boca.
"Não fala assim comigo, amorzinho." — Deu um passo para trás e apoiou a mão em seu peito, fingindo ter sentido uma dor em suas palavras. — Homem sínico, você pensou.
Voltando sua atenção para a mesa, Enzo se proporcionou em pensar nas possibilidades de jogadas e como poderia executa-las sem cometer erros ou causar ações que não eram de seu alcance e planejado. — De repente, um ruído de algo batendo no chão se exclamou pelo ambiente; batendo a pontinha do taco no chão, você chamou a atenção dele, que apenas proferiu, silenciosamente, "calma".
Você revirou os olhos e percorrendo a mão livre pelo vestido, simulando aborrecimento, porém seus lábios traiçoeiros soltaram uma curta risada contra a apresentação de perfeito lance do mais velho; que, ao ouvir, cutucou sua perna com o taco e voltou a se concentrar.
Repetindo os mesmo movimentos como na jogada anterior, Enzo mirou, presumivelmente, em uma bola azul, que possuía uma alta pontuação, e era um lance arriscado, — Ela não estava em uma distância tão confortável de um buraco, então, tinha chance de ficar espalhada. — porém, ele não iria desistir e queria tentar, custava muito isso. — Assim, apoiando seu corpo, novamente, o mais velho jogou.
Sem surpresas, aparentando ser o óbvio, a bola branca se rebateu contra a azul, deixando-a espalhada em um cantinho; se pensar pelo outro lado, facilitou um pouquinho para você mas tinha que efetuar um esforço.
"Mierda." — Resmungou e suspirou ao mesmo tempo, logo, se retirou e abriu o caminho para você. — "Sua vez, bebita." — O apelido saiu, carinhosamente, da boca de Enzo junto com a cabeça sendo inclinada para o lado.
Estalando a língua e afastando seu corpo da parede, que estava encostada, você dirigiu seus passos até a mesa, antes de sentir um pequeno e rápido tapinha em um lado de sua bunda; claro que não doeu, apenas chamou, velozmente, sua atenção. — A alta risada de Enzo preencheu a sala, e fez você virar sua cabeça com o choque e surpresa sobre a provocação que ele causou.
Vogrincic se apoiou na parede, realizando o seu ato passado, e deu ombros ao ver sua expressão, agindo como se não tivesse feito nada e somente esperava sua jogada. — Mordendo seus lábios, olhando para cima e, fracamente, assobiando; depois, lançou um beijinho em sua direção.
Não se comprometendo a provocação, você se inclinou na mesa, mesmo não possuindo uma noção ou percepção de qual bola escolher para bater, mas querendo, em maior caso, acertar alguma. — Você não tinha um gosto pela competição, de fato, e só tinha vantagem em contemplar o Enzo jogando e esperar até o final para ganhar sua atenção. — Sua mão serviu como um suporte para aperfeiçoar a ponta do taco, apontando para a bolinha branca.
Não era confiável, afinal, você não estava com muita confiança e concentração em segurar o taco e mirar no objetivo ao mesmo tempo; causando incerteza e receio perante a cabeça. — Certos resmungos, que desfrutavam xingamentos, foram soltos de sua boca.
"Espera." — A voz do mais velho se destacou em seus ouvidos, pegando um pouco de sua atenção, e deslocando sua visão até a imagem dele se aproximando de você; Enzo, rapidamente, se posicionou atrás de você, e também inclinando seu corpo, quase formando vocês em apenas um. — "Cálmate, Nena." — A mão do uruguaio passou por cima da sua, que segurava a pontinha, quase escondendo ela com seu tamanho e encaixando, impecavelmente. — "Cálmate." — Sussurrou com sedução, acompanhado pela respiração quente batendo em seu rosto.
A partir daquele momento e para você, o jogo havia se encerrado; sem mais ou menos, com vitória ou derrota. — Sua cabeça estava perdida, desolada e querendo aproveitar a sensação ardente que crescia em seu peito e começava a se preencher entre o meio de suas pernas; logo, a excitação e tentação. — Era quase um inferno em plenitude.
Continuando a ajudá-la, Enzo deu um pequeno impulso e sinalizou o momento para acertar a bola, como se tivesse percebido sua falta de atenção, e mesmo pouco envergonhada, você afastou e aproximou o taco, deixando as bolas se debaterem. — Dentro de segundos, a bolinha azul, antes era da jogada de Enzo, entrou no buraco; quatro pontos para você. — Não mudou nada no placar, Enzo ainda continuava, fortemente, na frente.
"Está vendo, meu bem?" — Enzo comentou, mesmo com a possibilidade de não houver resposta de sua parte, e permanecia com o corpo colado com o seu; o peitoral dele estava grudado em suas costas, assim, como a peculiar e vestida protuberância tocando sua coxa. — "É assim que se joga." — Ao dar somente um passo para trás, oferecendo um pequeno espaço, você posicionou o taco em um cantinho da mesa, querendo esquece-lo.
Seguidamente, e sem esperar, ao menos, um curtinho tempo ao decidir virar seu corpo, Enzo juntou seus lábios contra os dele; suas grandes e tão habilidosas mãos estavam ao redor do seu rosto, segurando ele com força mas não exagerando. — Ele atacava sua boca, de maneira, feroz e audaciosa, expressando toda a vontade que havia preservado durante esse entretenimento, aquele que ele mesmo proporcionou. — O mais velho saboreava sua boca com gosto e uma determinação, talvez, animalesca; não era estranho, porém, não deixou de surpreende-la mais uma vez.
Retirando uma das mãos em seu rosto, Enzo a colocou em sua cintura, apertando com força e descendo até sua coxa, e a outra, lentamente, se enfiou a sua nuca. — Um tapinha foi concebido na região de sua perna, provavelmente, algum aviso ou sinal; você estava destacando sua atenção para outra coisa.
"Pula." — Deixando um ruído molhado e inebriante entre a separação dos seus lábios, Enzo ordenou distraído, meio vago, encarando, profundamente, sua boca avermelhada e brilhante; ele estava se referindo a mesa de bilhar, logo, passou em sua cabeça. — "Vamos, linda."
Colocando seus braços ao redor do seu pescoço, apoiando e também, passando, levemente, as unhas na pele do mais velho, Enzo agarrou suas coxas, com as duas mãos, e a carregou em seu colo por um tempinho; foi uma coisa ligeira, sem enrolação, você já estava sentada na mesa e com o corpo de Enzo entre suas pernas. — A beijando mais uma vez e em algumas vezes, sentindo os dentes de Enzo se chocarem contra os seus.
Seu vestido já estava em uma parte um pouco mais elevada de suas coxas, para terminar e agilizar o serviço, Enzo levantou a peça até sua cintura; deixando sua calcinha, completamente, visível aos olhos dele. — Você sabia que ela não iria durar nem mesmo três segundos por diante, claro que sabia. — Não satisfeito, o maldito ainda abaixou uma parte do vestido que o colo dos seus seios, permitindo que um deles ficassem livres.
Mais uma vez, o beijo é encerado, porém, não deixando de provocar, seu namorado morde e solta, com prazer e longa diversão, seus lábios inferiores e ao finalizar, mantém aquele sorriso canalha preso no rosto. — Atordoada, sem ter o que, de fato, fazer, você observa Enzo se aprofundar em seu pescoço e distribuindo mais mordidas do quê beijos, selares pela região; quase arrancando um pedaço seu. — Cerca de algumas horas, marcas roxas e vermelhas irão fazer parte de sua pele.
"Enzo..." — Uma voz necessitada, deleitosa miou ao ouvido do uruguaio, e dedos se percorreram entre seus cabelos negros e tão macios, deixando uma genuína e impaciente carícia; ele sorriu contra a pele do seu pescoço.
"Que pasó, hm?" — Murmurou querendo entregar uma reação sonsa.
As mãos do mais velho continuavam pressionadas em suas coxas, presando com valentia contra seu próprio corpo, não querendo que você fugisse; algo que nunca iria acontecer. — A aflição do tecido de sua calça começava a desenvolver em sua pele. — Prosseguindo em descer, Enzo levou os lábios a sua clavícula e trilhando até um dos seus mamilos exposto; chupando, girando sua afiada língua em seu biquinho endurecido. — Você engasgou ao sentir seus dentes, mais uma vez.
Gemidos, choramingos e pequenos suspiros se destacavam no local, ganhando cena e sendo instalados em cada parte, isso era música para os ouvidos de Enzo; uma melodia que ele nunca poderia se enjoar, sempre querendo ouvir mais e conseguindo conquistar a vontade. — Ao atribuir e finaliza uma prazerosa e exultante atenção ao seu peito, sem antes morder seu sensível mamilo e puxa-lo, vagarosamente, se impõe em retirar seu tecido intimo.
Enzo enrolou os dedos no cós de sua calcinha, puxando a peça sem paciência e inquieto, não querendo perder tempo e a jogando para um lado da mesa; você teve a chance de perceber a respiração trêmula do seu namorado. — Ele estava eufórico, perto de enlouquecer. — Agora, lá estava você, exposta e, completamente, abertinha para o uruguaio; que clamava pelo olhar desesperador e cercado de luxúria em lhe devorar.
"Eu quero esses olhinhos em mim, 'Tá?" — Falou com cautela, a centímetros do seu rostinho e umedecendo os lábios não resistindo a sua expressão de carência. — "Apenas em mim e não se esqueça disso, Nena." — Lambeu sua boca, sem consentir um selinho; esse maldito seria a sua morte ao mesmo tempo que você seria a dele. — "Lindinha." — O rosto de Enzo desceu até suas pernas e, na procura de conforto, você inclinou seu corpo, deitando sob a mesa e apoiando os cotovelos nela.
Pense em um lobo se disfarçando com uma pele de cordeiro, tentando transmitir uma imagem pura; o ator movia seus ardilosos lábios por uma de suas coxas, com selares e ditando elogios a você. — Comentando sobre o quão empinadinha você ficava enquanto jogava e como estava querendo te comer ali mesmo até se cansar, se isso era possível. — Completamente, sem vergonha.
Com o rosto entre suas pernas e retribuindo um hálito e respiração ardente, Enzo movimentou sua língua, de uma vez, o centro entre suas dobras, conquistando um prazeroso gosto em seu paladar; e de afogando em excitação beijando seu clitóris. — Era um beijo confuso porém misturado de uma emoção incontrolável. — Chupando o pontinho sensível e tão inchado com vontade, e não deixando de raspar, serenamente, a língua em sua entrada.
"Puta merda." — Você arfou, agarrando algumas mechas do cabelo dele e puxando com força, retraindo o tesão e lascívia que percorria loucamente pelo corpo; que queimava, flamejava e precisava de um alívio. — "Enzo..." — Clamou por ele e próximo de fechar os olhos.
"Nada de eso." — Um ruído obsceno e encharcado foi solto da boca dele em contato a sua bucetinha; você gemeu melancólica e soturna, e o vagabundo riu com seus lábios brilhando. — "Já falei para ficar com os olhos abertos, não?" — Suspirou. — "Seja obediente, Nenita." — Estalou um encurtado tapinha em seu clitóris, recebendo um fino grito saindo de sua boca.
O pilantra voltou com seu fascinante trabalho; lambendo e comendo você com luxúria e concupiscência, e aliciando a si mesmo, e admirando todos os minúsculos movimentos e reações que seu lindo rostinho cedia. — Como uma pessoa tão angelical poderia ser tão pecaminosa? — Seu nariz, durante certas lambidas, cutucava seu clitóris ao mesmo tempo, lambuzava seu esculpido queixo, e você roçava seus quadris em sua boca. — Se tivesse probabilidade, Enzo se tocaria ali.
"Gostosa." — Falou com a boca cheia, enviando vibrações a seu corpo, sentindo seu pau doer, imensamente e olhando no fundo dos seus olhos; vendo o quão em êxtase você estava se encontrando e se tornando obcecado pela figura. — "E não é apenas essa bucetinha." — Miserável.
Seus quadris deram mais um impulso contra a língua do mais velho, simultaneamente, na companhia de sua respiração estremecida e fervorosa e quase soluçando; você estava perto do seu orgasmo, uma sensação ardente borbulhando em seu estômago, entrando em êxtase, total. — Enzo reconhecia isso; e decorreu em acelerar sua língua, em movimentos para cima e baixo, as vezes, girando-a e sacudindo-a. — Arrancando gritos e choros seus e sentindo cada vez mais perto de se deleitar.
Grunhindo de satisfação, acalmando seu peito saciado, e empenhado, Vogrincic lambe, ou melhor, se acaba em seu orgasmo; degustando seu gozo e querendo prender o gosto em seu paladar para sempre. — Novamente, ruídos de sua garganta enviaram vibrações e choques em você. — Não deixando nenhuma gota passar por sua boca e lambuzando, sujando ainda mais seu rosto válido, Enzo admirou o quão boa você havia sido.
Você poderia considerar uma expressão ridícula em sua cara, naquele momento, pelo fato de ter lágrimas secas e molhadas pregadas ao redor de seus olhos e algumas em suas bochechas, que estavam vermelhas e envergonhadas, porém, não se importava; e seguia pensando no que havia acabado de acontecer. — Estupidamente, fodida e burrinha da cabeça.
"Pelo que parece..." — A postura alta e sensata do seu namorado se ergueu e aproximou do seu rosto; o queixo de Enzo brilhava contra a sútil iluminação da sala, deixando ainda mais celestial, trazendo uma forte onda de tesão ao saber que era seu gozo espalhado. — "... você que ganhou, amorcito."
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lunjaehy · 6 months ago
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mark x leitora
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aviso : eu TINHA que fazer algo pro aniversário do meu bb 😋 beijinhos e beijinhos, o mark é obcecado, eu descrevi a roupa usada (?), beijinhos e mais beijinhos, os amigos do mark sao uma ameaça mesmo
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Um novo restaurante havia estrelado no bairro de sua casa, o lugar era com apresentações e culinárias italianas enfatizando sua cultura.
Lá cheirava como molho de tomate e ervas frescas, um cheiro refrescante e convidativo, então você e seu namorado resolveram chamar alguns amigos para provar a comida do lugar pela primeira vez.
Os clientes sorriam ao provar a comida, seus olhos brilhavam com a iluminação amarelada do lugar. Honestamente sua expectativa estava a mil.
Vocês estavam entre umas cinco pessoas, pediram uma mesa e estavam conversando antes dos aperitivos chegarem.
Você vestia um vestido simples preto com um decote nas costas, nada muito extravagante mas ainda sim não estava casual demais pra ocasião. Seu namorado, Mark, estava encantado por você. Como pode uma mulher ser tão linda?
Os amigos dele conversavam, bebiam o vinho oferecido pelo garçom, comiam os pequenos pães colocados na mesa e tentavam decidir o que pediriam de prato principal, e enquanto tudo isso acontecia Mark nao conseguia tirar os olhos de você.
A maneira que você ria de algum comentário idiota, o jeito que você mantia sua postura ou ate mesmo o simples jeito que você respirava. Você era perfeita, e isso estava deixando Mark doido.
Agora, metade do jantar já havia passado, vocês estavam ou finalizando, ou já haviam acabado a refeição. Bebiam o resto de vinho das taças transparentes, diziam feedbacks sobre a comida, e ainda sim, Mark não tirava os olhos de você.
Era inevitavel, o jeito que você agia fofa e envergonhada toda vez que ele mexia, de leve, os dedos dele que estavam fixados na sua coxa nua. Suas bochechas pintadas com um leve tom de rosa claro. Mark estava perdedendo a cabeça por você.
Mas agora foi a gota d'água. Depois de terminar sua refeição você foi ligeira em pegar a embalagem do gloss rosado que você usava essa noite. Pegou o celular e o apoiou debaixo da mesa, querendo ser discreta, logo logou a câmera e abriu o gloss. Isso era algo tão simples, você fazia isso todo santo dia, mas ainda sim você hipnotizou, mais ainda, Mark ao fazer isso.
"Ei, vem ali beber água comigo." Ele sussurou em seu ouvido assim que viu você estralar os lábios depois de terminar de passar o brilho.
Água? Mark estava em um restaurante, se ele queria beber água ele precisava pedir pro garçom. Você olhou para ele confusa, até que sentiu um aperto na sua coxa.
Agora tudo havia se encaixado, Mark queria te beijar. O rosto dele, quando você reparou bem, entregou tudo. Ele tinha os olhos cerrados, a sombrancelha meio franzida e seus labios estavam entreabertos.
Você rapidamemte pediu licença da mesa e se levantou, levando Mark com você. Sem saber como vocês pararam no estacionamento, que não era muito longe.
Era um lugar privado e escuro, poucas pessoas estavam passando por ai, então tecnicamente, eram só você e Mark.
"O que houve?" Você perguntou curiosa para saber se entendeu certo ou não.
"Me diz como você faz isso comigo? Como você aparece aqui tão bonita, age como uma rainha a noite inteira, super delicada e gentil, e ainda tem a coragem de perguntar o que houve." Ele respondeu.
Ele estava apoiado em algum pilar qualquer e você estava parada na frente dele, seu rosto estava virado pra baixo tentando esconder as bochechas escurecendo de vergonha.
"Me diz como!" Ele puxou sua mão te trazendo pra mais perto.
Seus olhos estavam brilhando. Sua feição praticamente implorava por um beijo.
"Ah Mark..." Você chutou o ar, ainda envergonhada.
"Não fica tímida bem agora, vem cá, por favor." Ele fez biquinho, e te olhou carente. Mark ia ser seu fim.
Calmamente você andou em sua direção, os poucos passos necessários pra conectar vocês. Gentilmente você viu Mark inclinar o rosto antes de te dar um pequeno selinho.
Ele sentiu o gosto dos seus labios de morango, soltou sua mão e segurou suas costas nua. Sua mão gelada fez os pelinhos de seu braço se arrepiarem do começo ao fim.
O beijo começou fofo, Mark estava carente por sua boca desde o início do jantar, os lábios dele transmitiam um sentimento íntimo e carinhoso. O toque delicado dele em suas costas te deixava, lentamente, desnorteada.
Pouco tempo após esse sentimento simples começar, algo mudou. A força dele em suas costas se apertou, seu sabor suave de repente se tornou algo mais forte e profundo, suas línguas começaram a dançar em conjunto, seu coração se acelerou e Mark sabia disso.
Seus corpos já estavam acostumados com o outro, a sincronia de vocês era anormal. A química entre seu beijo mudava o trajeto de seu pensamento, a harmônia entre ambos era visível a olho nu, vocês trocaram sentimentos você sentia a intensidade ambígua de Mark e isso fazia seus joelhos fracos.
Mesmo não querendo, vocês precisavam respirar, o ar roubado de vocês dois estava começando a fazer mal. Seus lábios se afastaram lentamemte, como se não queriam se afastar nunca, Mark deu um ultimo selinho em sua boca antes de apoiar sua cabeça na curva de seu pescoço, o beijando e respirando ofegante no seu ponto fraco.
"Vamos pra casa, eu vou pegar sua bolsa e já desço." Ele resmungou. "Já volto, fica ai." Ele te deu um ultimo selinho antes de voltar pro restaurante.
Você sorria envergonhada, se questionando quando ficou tão boba por ele.
Mark subiu as escadas e foi pra mesa, suas bochechas estavam vermelhas e seus labios inchados. Ao chegar perto das cadeiras ele viu o rumo da conversa de seus amigos mudarem.
"Como tava a água Mark?" Johnny falou rindo, vendo o olho do garoto abrir em um nivel absurdo.
"Você está com um pouco de gloss aqui." Haechan apontou para seu lábio superior, que brilhava em um tom mais rosado.
"Deixem o menino em paz, ele tava querendo fazer isso a noite inteira, vocês tinham que ver." Yuta finalizou a brincadeira enquanto os três começaram a gargalhar do menino apaixonado.
"Vão se fuder!" Mark zoou pegando sua bolsa e mostrando o dedo do meio para seus amigos que ainda riam dele.
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hansolsticio · 4 months ago
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✦ — "GUESS". ᯓ s. ryujin.
— bestie! ryujin × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3209. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: a pp é incubadíssima, ryujin dom pervertida, fingering, cum eating, squirting & tesourinha [🤍]. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: não aguento mais a crise por buceta na tml.
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❝_____ 𝐥𝐢𝐤𝐞𝐬 𝐛𝐨𝐲𝐬, 𝐛𝐮𝐭 𝐬𝐡𝐞 𝐤𝐧𝐨𝐰𝐬 𝐈'𝐝 𝐡𝐢𝐭 𝐢𝐭.❞
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Você limpava os cantinhos das suas unhas. Mal via a hora de se livrar do cheiro irritante do removedor de esmalte, não estava mais aguentando desde que terminou de pintar as unhas de Ryujin.
"Eu nunca entendi porque você deixa as suas tão curtinhas.", pensou alto e a mulher tirou a atenção do próprio celular, levou alguns segundos até entender que você se referia às unhas dela.
"Pra-", por algum motivo, precisou refrear a si própria. "Pra não machucar.", explicou, te dando um sorriso amarelo.
"Mas é só ter cuidado.", retrucou. Ela levantou uma das sobrancelhas, pensativa.
"Não é tão simples assim.", ofereceu mais uma resposta rasa. "Já acabou?", desviou o foco do assunto. "A gente bem que podia ir dormir, né? Tô morta desde cedo."
"Mas já? 'Cê nem viu o filme comigo...", fez bico. Ryujin era sempre a estraga-prazeres da noite das meninas de vocês duas, dorminhoca, nunca seguia o cronograma à risca. A mulher suspirou rendida, sabia o quão chatinha você era quando ficava manhosa desse jeito.
"Então coloca logo, _____.", soou entediada.
"Se for de mau gosto eu também não quero mais.", bufou, guardando os esmaltes na caixinha com mais força que o necessário. Ryujin quis rir, você era pior que criança as vezes.
"Faz assim: se parar com esse drama todo, eu te deixo trançar meu cabelo dessa vez.", sugeriu. E a oferta era boa, droga... muito boa. Ryu costumava ser mais estraga-prazer ainda nesse quesito. Sempre detestou que mexessem no cabelo dela, não importava o quanto você insistisse — e olha que você insistia 'pra caramba.
Não conseguiu negar, era uma mulher muito fácil. Levantou toda animadinha da penteadeira, pegando alguns elásticos de cabelo e um pente para te auxiliar. Ryujin ajeitou a postura na cama, sentando-se corretamente para se livrar do rabo de cavalo bagunçado que prendia o próprio cabelo. Você sentou no colo da mulher sem pedir licença. Não era fora do comum, mas ela parecia atormentada com a aleatoriedade da situação.
"Precisa de tudo isso?", questionou, indicando o quão encaixadinha você ficou em cima das pernas dela.
"Você sabe fazer por acaso?"
"Não."
"Então fica quieta.", retrucou afiada. E, por incrível que pareça, ela realmente ficou. É atípico se considerarmos que estamos falando de Shin Ryujin. O pilar da amizade de vocês duas sempre foi o mesmo: pirraça. A mulher nunca parecia ser agradar de nada, reclamava de bastante coisa — na maioria das vezes, só para te encher o saco — e o pior de tudo: era competitiva. Você, por outro lado, vivia sob a premissa de que só estava ajudando com a competitividade dela. Como? Agindo muito pior.
Entretanto, a inevitabilidade que vinha acompanhada da mudança se manifestava sempre... você querendo ou não. Era orgulhosa demais para admitir que algo mudou na maneira como você via a mulher. E, muito mais que isso, recusava-se a admitir que havia mudado também. Tudo porque Ryujin agora te trazia incerteza, havia virado sinônimo para curiosidade — e todo mundo sabe: quando a "curiosidade" é demasiada, ela se torna "vontade".
Parecia trançar os próprios pensamentos no cabelo da mulher — bom, ao menos a trança tinha coordenação. Ryujin te olhava desde o início do processo, era incomum que estivesse tão calada. Você finalizava um dos lados quando sentiu as palmas quentes dela correndo pelas suas coxas. O contato era habitual entre vocês, mas isso não impediu que seu corpo retesasse. Prendeu a pontinha solta da trança no restante do cabelo com a ajuda do pente, tudo isso para afastar as mãos dela de você.
Ela te olhou curiosa, assistindo o jeito casual que você voltou a trançar. Teimosa, repetiu a ação, determinada a deixar as mãos ali e, novamente, você se livrou delas. A terceira tentativa veio tão rápido quanto a segunda, perdeu a calma.
"Ryu!", alertou, oferecendo um olhar irritado.
"Por que não posso pôr a mão aqui?", e colocou as mãos outra vez — era nítido que brincava com a sua paciência.
"Porque não, ué.", a justificativa mais coerente com a qual sua cabeça foi capaz de surgir. "Para de ser carente, Ryu.", ainda irritadiça, parecia falar sério.
"Só pode ser piada...", ela soltou um riso sem humor. "Carente aqui é você!", rivalizou, recusava-se a levar desaforo para casa.
"E de onde que 'cê tirou isso?"
"Você no meu colo já não é razão suficiente?", te olhou por baixo dos cílios com incredulidade.
"É normal, Ryu.", você desconversou, mas já se sentia encurralada. "Amigas fazem isso sempre... é coisa de mulher, ué.", talvez o argumento da intimidade feminina te salvasse — talvez?
"Ah... imagino que também seja coisa de mulher tirar a roupa na minha frente sempre que pode, não é?", talvez não. Você quis se enterrar bem ali, quis principalmente por não ser capaz de negar as próprias ações.
"Ryujin!"
"Que foi? Vai ficar se fazendo? Passou anos sem se trocar na minha frente, agora tira a roupa sempre que tá sozinha comigo...", era afiada e muito direta, conseguia te colocar contra a parede numa facilidade estupenda.
"Você 'tá imaginando coisas...", murmurou, já evitando contato visual. Ryujin afastou-se da cabeceira da cama, o corpo mais perto do seu — queria ter certeza de que você a ouviria:
"Também 'tô imaginando o quão molhada você 'tá agora?", forçou uma das pernas para cima, a colisão entre as peles denunciava o contato direto. "Esse seu shortinho não esconde nada. 'Cê sabe, não sabe?", inclinou a cabeça, tentava entrar no seu campo de visão à todo custo. "Ficou muda, _____?", ganhou mais um apertão nas coxas. "Já perdi a paciência com seu charminho."
"'Cê 'tá entendendo errado...", não, não estava.
"É coisa de mulher esfregar essa bucetinha nas minhas pernas toda vez que 'cê bebe agora?", a mão apalpou seu íntimo por cima do shortinho como se fosse completamente usual entre vocês duas. Você se arrepiou inteira. Os dedos não saíram dali, acariciando sua buceta como se fosse um local qualquer.
"Ryu...", sentia o rostinho arder, não tinha um pingo de controle sobre as próprias ações quando havia álcool no seu sangue.
"Hm? Você sempre se faz de sonsa no outro dia, mas eu lembro muito bem do jeitinho que você aperta meus peitos, amor.", Ryujin agarrou seus pulsos, posicionando suas mãos em cima dos seios dela. Você encarava de olhinhos arregalados, parecia uma criança vendo algo pela primeira vez. Ela fez pressão nas suas mãos, dava para sentir os biquinhos rígidos através do tecido fino da blusa. Cacete, sua boca salivou. "Quer eles na sua boquinha também?", a mulher parecia ler no seu rosto cada uma das suas vontades. "Ou precisa beber 'pra ter coragem de pedir?"
"Eu... eu quero...", os últimos resquícios de orgulho eram afogados pelo tom lascivo de cada uma das palavras. Ryujin havia te desmontado sem nem fazer esforço.
"E desde quando você quer, hein?", o sorrisinho maldito não sabia te deixar em paz. "Foi quando eu peguei a Chae na sua frente?", ela passou a língua entre os lábios, era pura provocação. Filha da puta... nem sabe o que faria se cogitasse que ela fez aquilo de propósito. "Hm? Ficou excitadinha só de ver, amor?", o tom de certeza te assustava — essencialmente porque estava correta em todos os palpites.
Naquele dia, pela primeira vez em sua vida, questionou coisas sobre si mesma que nunca achou que sequer seriam dignas de questionamento. A máscara de bem resolvida com a própria sexualidade caiu assim que assistiu Ryujin quase fodendo com outra pessoa na sua frente. Porra, sentiu um tesão descomunal. Muito pior: naquela noite só conseguiu dormir depois de se tocar.
"Você... como?", balbuciou em descrença, se sentia nua na frente dela, vulnerável.
"Tava estampado na tua cara, _____. Ficou me olhando estranho pelo resto da noite.", justificou. Aproveitou seu estado atônito para serpentear os dedinhos por dentro da barra do seu short. "Queria estar no lugar dela, é?", questionou, o narizinho roçando na sua bochecha. "Deixa eu advinhar: queria minha mão dentro do seu shortinho também?", a pontinha dos dedos resvalou no clitóris já carentinho — você quis sumir.
"Ryu, minha mãe-"
"Shhhhh. Sua mãe só implica com homem, lembra?", interrompeu. "Eu sou mulher, eu posso.", lambeu seu queixo de um jeito provocativo. Você, que já estava na borda desde o início da conversa, não conseguiu mais segurar. Avançou na boca da mulher com afobação, chupando com vontade, sentia-se mais necessitada só de ter o gostinho dela na sua boca. Queria Ryujin, porra, como queria.
Um som choroso saiu da sua garganta assim que sentiu os dedos dela voltarem a se mexer. Tocava uma gostosinha 'pra você, esfregava os dígitos com afinco, produzindo um som vergonhosamente alto e molhadinho — parecia zombar do quão melada você estava.
Ameaçava colocar os dedinho, enfiando a pontinha só para retirar logo depois. Ela sabia que você era manhosa, sempre foi, tanto que se frustrava fácil. Esbravejava contra a boquinha dela, se insinuava, tentando se foder à força — era adorável.
Porém, vivia para dar o troco em Ryujin. A competição entre vocês era incansável, até mesmo nesses momentos. Apertou os seios dela, esfregando os biquinhos com o polegar. Correu as unhas pelo torso branquinho. Beliscou, agarrando-se a tudo que conseguia. E Ryu era uma orgulhosa do caralho, reprimia as reações do próprio corpo só para não te dar esse gostinho. Suas unhas correram até a barra do short curtinho que ela usava e foi aí que a mulher finalmente se separou da sua boca.
"Porra, você vai me rasgar se usar seus dedos.", observou rindo de nervoso, se encolhia inteira só de observar suas unhas afiadinhas. "Vamo' fazer de outro jeitinho vem...", resolveu cessar a disputa. Livrou-se das próprias peças sem pressa alguma, parecia despreocupada. O sorriso safado que pintou o rosto dela te fez estremecer por dentro. Abriu as perninhas 'pra você. Ela pulsava, escorria, era linda e parecia gostosa 'pra caralho. Você se melou, sedenta. Olhava como se não houvesse mais nada no ambiente — aos olhos de Ryujin, era uma vagabunda tão desesperada... parecia até virgem.
Você queria na sua boquinha, queria esfregar a língua ali e engolir cada gotinha. O corpo queimava, se arrepiava inteirinho, mal se reconhecia. A mulher te trouxe de volta:
"Encaixa a bucetinha na minha, encaixa.", a ordem dessa vez veio doce e te abriu uma possibilidade que você sequer havia cogitado.
Você obedeceu meio receosa, mas sentiu uma onda de choque cortar seu corpo assim que as peles se encontraram. Era macia, quente e molhada, molhada 'pra caralho. Porra, dava pra sentir ela pulsando bem embaixo do seu clitóris. Você ia enlouquecer. Rebolou sem que Ryujin precisasse te orientar, a cinturinha agora tinha vontade própria — precisava gozar, precisava muito.
O corpo amolecia com cada ondulação do seu quadril, era gostoso 'pra cacete. Quase não conseguia se manter na mesma posição, vocês estavam meladas demais e isso tornava tudo escorregadio. Ryujin tentava ajudar, uma das mãos apertava sua bunda com gosto, te forçando para baixo severamente.
Já você se agarrava a uma das pernas dela, as unhas afiadinhas forçando a carne sem que fosse capaz de perceber. Ryujin não dava a mínima, gostava da dor e saber que você só agia assim porque tava se fodendo gostoso enchia o peito dela de orgulho. Gemeu surpresa ao sentir um tapa ardido na bunda, olhou na direção da mulher só para encontrá-la te encarando de um jeito sapeca.
Quis gozar mais ainda só de ver o rostinho dela, a cinturinha aumentando a velocidade. Sentia as perninhas tremelicando, era fraca demais. O tesão te deixava tonta, não conseguia funcionar direito. Encarava Ryujin com uma carinha estúpida, como se implorasse por clemência — o corpo suadinho já não aguentava mais fazer esforço.
"Ryu... minha perna 'tá doendo.", queixou-se, o beicinho dengoso que a mulher tanto estava acostumada a ver já fazia outra aparição.
"Cala a boca e rebola. Quando era 'pra me provocar não sabia parar esse rabo quieto no meu colo, lembra?", foi ríspida, não economizando outro tapa na sua bunda. Sua bucetinha encharcou com a ardência. "Vai esfregar essa buceta na minha até gozar. 'Tá me ouvindo?", deu um apertão na sua coxa, te forçando a se esfregar com mais vontade.
"Mas eu preciso- hmm... preciso descansar.", choramingou, sempre acabava quebrando Ryujin — e esperava ser capaz de quebrá-la mais uma vez.
"Para e eu soco meus dedos em você até sua mãe aparecer aqui.", a ameaça cuspida entre-dentes fez seu corpo tremer. Choramingou em voz alta, rebolando com a pouca força que ainda tinha restante. Sentia seu ventre queimar, todo o esforço somado ao quão gostoso era sentir a bucetinha da outra mulher estava quase te jogando da borda.
Pulsava tanto e se sentia tão carentinha, queria um beijinho da sua Ryu. Ainda abraçava uma das pernas da mulher, roçava o rostinho ali, quase ronronava — era patética e isso enchia a mulher de tesão. Experimentou se sentar com mais força, o pontinho ficando super apertadinho contra ela. Pulsou mais forte, era gostoso 'pra cacete. Roçou desse jeitinho até gozar, parecia a droga de uma cadelinha. Precisou até enfiar os dedinhos na própria boca para não fazer muito barulho.
Dramática, se jogou no colchão totalmente sem forças. Caiu de pernas abertinhas, Ryujin até riu ao ver a cena. Não conseguiu um minuto de descanso sequer, pois já tinha a mesma beijando seus peitinhos.
"Vagabunda gostosa do caralho...", sussurrou o elogio. Seu corpo inteiro formigou, não se acostumaria nunca. Os beijinhos desceram pela sua barriga, até... "Que bucetinha linda, porra.", selou o pontinho inchado com devoção, até fechou os olhos.
A mulher se reposicionou na cama de frente para você. Abriu as pernas como da primeira vez, como se estivesse prestes a conectar os íntimos de vocês duas novamente — pertinho, tinha certeza de que se você rebolasse com um tiquinho de força conseguiria se esfregar na bucetinha dela outra vez. Mas Ryujin não seria tão boazinha. Não, claro que não. Fez questão de apoiar as perninhas em cima das suas coxas, só para não te dar o prazer de se mover.
"Abre. Abre ela 'pra mim. Me mostra.", pediu com jeitinho, a mãozinha já corria pela própria bucetinha. Você obedeceu de imediato, já havia se tornado uma vadiazinha sem vontade própria, faria o que pudesse para agradá-la. Usou os dedinhos para separar os lábios, deixando tudo bem abertinho — cacete, quando foi que se tornou uma putinha tão suja? A entradinha escorria só de se exibir de um jeito tão humilhante para a mulher.
"Sem se tocar, caralho.", ela alertou e só então você percebeu o carinho gostoso que fazia em si mesma. Parou hesitante, o clitóris carentinho pulsava, desesperado por atenção. Ryujin conseguia ver na sua carinha chorosa o quanto você queria se tocar. "Para de ser gulosa, ____. Deixa ela aberta.", ordenou mais uma vez.
Você foi obrigada a assistir a mulher se estimulando sem acanhamento algum. Maltratava a própria bucetinha, se beliscava, gemia manhosa demais. Ryujin ia acabar te matando. A entradinha já doía, precisava tanto, tanto... estava prestes a ser mais patética ainda, ia chorar de tesão.
Ela se estocava com força, os dedos entravam até a base como se não fosse nada. A outra mão parecia esfregar o pontinho com mais afinco. O barulhinho ininterrupto e molhado te enchia de fome, queria se tocar também, queria a buceta dela na sua boca, queria se esfregar ali até gozar de novo... droga, queria tanta coisa.
Ryujin gemia dengosinha, a boquinha bonita soltava seu nome vez ou outra. Porra, parecia delirar. Os olhos não saíam do seu buraquinho. Entre arfares prometia te foder, mamar nos seus peitinhos, usar sua bucetinha de vagabunda até te fazer desmaiar... ela era suja, pervertida 'pra caralho e você não conseguia controlar a vontade de gozar mais uma vez.
De repente, ela retirou os dedinhos com pressa, o interior das coxas tremia. Esticou ainda mais o buraquinho arruinado com a ajuda o indicador e o dedo do meio e esguichou. Porra, esguichou bem em cima da sua bucetinha. Dava para sentir o líquido quente te acertando e escorrendo entre as dobrinhas. Ryujin ainda se contorcia inteira e esfregava o próprio pontinho quando você perdeu o controle.
Seus dedinhos desesperados recolheram tudo o que conseguiu das próprias dobrinhas, socou-os bem fundo. Queria tudinho que ela esguichou dentro de você. Queria ficar lotadinha de Ryujin, como se fosse... como se fosse porra. Queria a bucetinha dela esguichando na sua de novo e depois nos seus peitinhos, depois no seu rostinho, depois na sua boca... Caralho, ia gozar outra vez.
"Ryu, Ryu, porra... goza, goza em mim de novo.", choramingava totalmente alucinada. "Molha minha buceta, amor...", implorava manhosinha, nem sabia o que estava falando — cacete, era tanto tesão. "Ryu!", soluçou, os olhinhos revirando. Estava tão aérea que nem notou a mulher subindo e ficando de quatro acima do seu corpo, a mão cobrindo sua boca foi o primeiro alerta para te fazer abrir os olhos — deveria estar fazendo um escândalo.
Ela te oferecia um sorrisinho zombador, assistiu aos risinhos o jeito que você se masturbou desesperada até gozar de novo. Os gemidinhos abafados eram de dar dó, você quase se engasgava com a própria saliva, melava a palma de Ryujin inteirinha.
Ao que finalmente te libertou para respirar, a mulher se abaixou sorrateira. O rosto bem à frente da sua buceta te fez tremer. Ryu te olhou totalmente despudorada ao lamber desde a sua entradinha até seu clitóris. Manteve a língua fora da boca quando retornou ao seu rosto, dava para enxergar seu gozo espalhado pelo músculo rosinha. Burra demais para raciocinar, você não mostrou resistência alguma quando ela puxou a sua língua para fora da boca com o próprio polegar.
O que foi feito a seguir pode ser considerado até nojento, mas você jura que nunca se melou tanto. Ryunjin esfregou a linguinha suja contra a sua, te corrompendo num beijo quase repulsivo — e gostoso 'pra caralho. Deixava os fluidos escorrerem todos para sua boca, segurando seu maxilar para te obrigar a engolir.
Você olhou-a estática ao final de tudo, o coração ainda parecia quase sair pela boca e a entradinha não parava de se molhar — nunca havia se sentido tão insaciável em toda sua vida. Ryujin não evitou a risadinha que soltou ao observar seu estado de choque.
"Que foi? Nunca fizeram você provar seu gostinho?", parecia genuinamente curiosa. E você jura que tentou se lembrar de algum acontecimento parecido, mas até onde se recordava...
"Não?", a voz saiu hesitante.
"Porra, qual o problema dos caras que 'cê escolhe, hein?", a tão conhecida expressão de nojinho já tomava o rosto dela por inteiro. Era um sinal, a "skin" de melhor amiga já havia voltado. E como um interruptor que vira num toque, a energia entre vocês mudou.
"Vai ficar me esculachando agora?", questionou contrariada, Ryujin nunca te dava descanso quando o assunto era esse.
"Com esse seu dedo podre fica difícil evitar.", retrucou e você já se sentia estressadinha com a mulher — ainda que fosse só de brincadeira. Pausou por alguns segundos.
"... sai de cima de mim, Ryujin. Preciso de um banho.", fez menção de levantar, mas ela montou no seu colo no mesmo instante.
"Só se me deixar ir junto.", reprimiu outro sorrisinho.
"Comigo?!"
"E qual o problema, _____?", franziu a testa. "É coisa de mulher."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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hsballerina · 4 months ago
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cherry wine.
Após quase cinco anos de divórcio, Louis e Harry seguiram caminhos totalmente diferentes, porém as suas filhas eram o seu único meio de assuntos.
Harry se envolveu em uma série de relacionamentos fracassados, enquanto Louis vivia de forma quieta e reservada.
Tudo muda quando em uma noite, Harry decide enviar mensagens provocativas para Louis, convidando ele para tomar vinho em sua casa.
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Louis estava em casa, sozinho, como de costume nas últimas semanas. Suas filhas, Sophie e Lila Tomlinson-Styles, já adolescentes — Sophie com 17 anos e Lila com 14, apenas três anos de diferença entre elas — estavam na casa da irmã de Louis, aproveitando as férias escolares fora do país, mais especificamente em Paris.
A casa estava silenciosa, como Louis gostava, exceto pelo leve som da TV ao fundo. Ele sempre preferiu o silêncio em meio a qualquer outro barulho, fosse ele qual fosse. Louis era o típico homem clássico que atraía olhares, com sua postura reservada e charme discreto, o que o tornava ainda mais intrigante tanto para homens quanto para mulheres.
Ele pegou o celular para checar algumas mensagens de trabalho, mas o nome de Harry, sua ex-mulher, apareceu na tela.
Já fazia tempo que não trocavam mensagens que não estivessem relacionadas às filhas. Ele hesitou por um momento, mas a curiosidade o venceu. Abriu a notificação.
— Me lembrou você...
A foto que veio em seguida fez o coração de Louis parar por um segundo, e ele sentiu uma reação imediata em seu corpo.
Harry estava com uma taça de vinho na mão, parada em frente a uma parede branca de sua sala de estar. O vestido de seda preta que usava era provocante, com uma fenda alta revelando suas coxas de forma explícita. Seus seios, cheios e realçados pelo decote adornado com rendas, atraíam o olhar. O vinho parecia um detalhe insignificante diante da pose e do olhar que ela lançava para a câmera. Era uma foto cheia de intenção, que o deixou sem fôlego.
— Sério que está me provocando assim? — Ele respondeu rapidamente, enviando a mensagem em seguida.
Elavisualizou quase instantaneamente e respondeu: — Provocando? Eu só queria companhia. Sabe como é... o vinho fica melhor com alguém.
Louis sabia exatamente onde aquilo estava indo, e cada parte dele lutava entre ceder ou manter algum controle.
Mas o jeito como ela sempre soube mexer com ele, como Harry sempre o teria em suas mãos, estava claro em cada palavra, em cada imagem e frase que aparecia na tela.
— Não parece o tipo de vinho que eu costumo beber... Tem algo diferente aí.
— Talvez seja a taça. Ou o fato de você ainda lembrar o quanto gostava de vir aqui... pra mais do que apenas vinho.
Aquela frase o fez se remexer no sofá. As memórias começaram a voltar em ondas – noites parecidas com aquela, onde o vinho sempre era a desculpa para algo muito mais intenso.
Era sempre assim nos primeiros anos de separação. Apesar de terem se casado jovens, a separação foi inesperada e um choque. Não se sabe bem qual foi o motivo. Porém a carência e a necessidade gritavam mais alto.
Eles se encontravam quase sempre, ora no apartamento de Louis, ora no de Harry. O vinho era a desculpa perfeita, mesmo que Louis não gostasse muito. Porém, bastava uma única taça, nem cheia, sequer pela metade, para que o desejo e a provocação de Harry abalassem todas as defesas de Louis.
Isso só acabou quando Harry começou um novo relacionamento. Obviamente, mais um fracasso, que terminou apenas dois meses depois do anúncio.
E agora, ela o provocava de novo, jogando ele para dentro daquele jogo perigoso de tensão que só eles dois sabiam criar.
Ele hesita por um segundo, mas logo começa a digitar.
— Então você está me chamando pra tomar vinho ou pra outra coisa?
Harry não respondeu de imediato. Ele observou os três pontinhos na tela, indicando que ela estava digitando, mas parecia demorar demais. Quando a resposta finalmente chegou, veio em forma de outra foto – mais próxima, mais tentadora. Agora, a taça estava praticamente esquecida, e tudo o que ele conseguia ver era o olhar de desafio nos olhos dela.
— Venha descobrir.
Aquela mensagem foi o bastante para Louis pegar as chaves de casa e do carro e sair sem pensar duas vezes. O trajeto até o apartamento de Harry parecia mais curto do que de costume, ou talvez fosse a adrenalina pulsando em suas veias que o fazia pisar mais fundo no acelerador, cortando a estrada quase vazia. Ao chegar, ele hesitou por um segundo em bater, mas antes que pudesse decidir, percebeu que a porta estava entreaberta. Com um leve empurrão, ele entrou.
Harry estava exatamente onde havia tirado a foto, sentada no sofá, com uma perna elegantemente cruzada sobre a outra. O vestido, já curto, subira ainda mais, formando dobras sensuais sobre o colo. Na mão, uma taça de vinho, que ela segurava com um ar de despreocupada sensualidade. O líquido vermelho contrastava quase de forma indecente com os lábios cheios dela, manchando de um jeito provocador.
A língua rosada dela deslizou lentamente, sugando os resquícios de vinho que haviam escapado para o canto de sua boca.
Louis parou por um momento, observando ela. Sua ex-mulher nunca estivera tão linda, e ao mesmo tempo, tão deliciosamente imoral. Ele não conseguia evitar lembrar dos tempos em que duas semanas sem sexo era o máximo que aguentavam longe um do outro.
— Achei que fosse demorar mais — Disse Harry, encarando ele por cima da borda da taça, os olhos verdes brilhando com malícia.
— Você sabe que nunca fui bom em resistir a você — Respondeu Louis, fechando a porta atrás de si. Sem desviar o olhar, caminhou até o sofá e se acomodou ao lado dela.
Harry esboçou um sorriso lento, os olhos implorando por algo que ambos conheciam muito bem. E Louis sabia exatamente o que ela queria.
Ela deu de ombros, como se a provocação fosse inocente. O olhar de Harry percorria o corpo de Louis de forma descarada, demorando-se onde a recente ereção se tornava visível. Ela conhecia muito bem o ex-marido, e o quanto aquele pau havia sido responsável por seus orgasmos mais intensos.
Foram quase nove anos juntos. Harry teve as filhas muito jovem, e os anos de pilates e corrida haviam devolvido seu corpo escultural, capaz de parar o trânsito. Mas aquele mesmo corpo evitava qualquer envolvimento sexual, até mesmo com seus namorados, que queriam avançar mais na relação. Ela simplesmente não estava pronta. Ou talvez fosse a sensação incômoda de que, de alguma forma, ainda estaria traindo Louis.
— Sim, eu lembro disso... — Disse Harry, com os olhos intensos capazes de desconcertar qualquer pessoa, até mesmo Louis. — Você quer...? — Provocou, erguendo a taça, o peito quase totalmente exposto pelo decote do vestido.
Era fácil perceber o quanto Louis os amava. Ele os venerava, passando horas com eles em sua boca.
— Prefiro algo mais forte — Respondeu Louis, se ajustando no sofá, as pernas ligeiramente mais abertas, as mãos tatuadas deslizando devagar sobre suas coxas.
Harry apertou as pernas, sentindo a respiração se acelerar, o corpo já respondendo àquela provocação. A excitação era palpável, e ela mal conseguia esconder.
— Uísque? — Perguntou com a voz um pouco trêmula. Era difícil respirar perto de Louis sem querer se jogar sobre ele e se empalar em seu pau.
— Você me conhece bem, baby — Disse ele, com um sorriso malicioso. O apelido fez Harry morder o lábio, tentando conter o gemido que ameaçava escapar.
Com movimentos lentos e calculados, Harry se levantou do sofá, exatamente como Louis sabia que ela faria. Ao descruzar as pernas, o pé descalço roçou suavemente na perna dele, criando uma tensão silenciosa e eletrizante entre os dois. O som suave da taça sendo colocada sobre a mesinha de centro ecoou pela sala, mas os olhos de Louis estavam fixos nela.
Ele sabia que a noite estava apenas começando.
As reboladas de Harry eram intensas, quase hipnóticas. Uma provocadora. Uma tentação viva.
A cada passo, ela parecia flutuar, os quadris desenhando curvas sutis no ar.
Uma puta provocadora.
Louis sempre soubera disso, mas agora, naquela sala, com toda a tensão acumulada entre eles, aquilo parecia ainda mais evidente.
Ela caminhou até a prateleira onde estava o uísque de Louis, pegando um dos copos de cristal que eles haviam ganhado nas bodas de madeira, um lembrete de tempos que pareciam distantes. Ao se inclinar para pegar a garrafa, Harry fez questão de exagerar no movimento com uma lentidão quase cruel, fazendo com que parte de sua bunda ficasse exposta, revelando a calcinha minúscula de renda preta que ela usava. Louis respirou fundo, sentindo a tensão apertar dentro de si. Ele lutava pela compostura, mas seus olhos não conseguiam desviar.
Harry nunca tivera vergonha de mostrar o quanto ainda tinha controle sobre ele. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda ditava o ritmo daquele jogo perigoso. E, naquela noite, ela estava determinada a lembrar Louis disso.
Quando começou a rebolar suavemente enquanto enchia o copo, o vestido curto subiu ainda mais, revelando quase toda a sua bunda. Louis a observava intensamente, os olhos escurecidos de desejo, as pupilas dilatadas. Ele sentia o tesão pulsar dentro de si, e seu pau pressionava contra o tecido macio da calça de moletom. Era impossível disfarçar.
Sem esperar mais, ele se levantou do sofá. Cada passo em direção a ela era lento, mas decidido. Harry não se virou, mas continuou com seus movimentos provocadores.
Quando Louis estava perto o suficiente, suas mãos deslizaram pelas coxas dela, subindo devagar até que seus dedos encontraram a umidade entre suas pernas. O gemido suave que escapou dos lábios de Harry foi a confirmação de que ele precisava.
— Sempre a mesma provocadora. Você gosta de me testar, não é?
Louis levou os dedos ao nariz, inalando o cheiro dela, um sorriso satisfeito se formando em seus lábios. Ela sempre fora irresistível, e o fato de tê-la ali, vulnerável e ao mesmo tempo no controle, só aumentava sua vontade.
Harry se virou lentamente, os olhos faiscando de desejo... de puro tesão. Ela mordeu o lábio inferior de leve, seus dentes maltratando a pele macia enquanto um sorriso provocador surgia. Com um gesto lento, estendeu o copo de uísque para Louis, mas ele já não se importava mais com a bebida.
— Gosto de ver até onde você vai por mim — Respondeu Harry, a voz baixa e carregada de desejo.
Em vez de pegar o copo, Louis segurou a cintura de Harry, a puxando para mais perto de si. O corpo dela arfou quando se encaixou ao dele como se fossem feitos para aquilo, o calor de ambos se misturando, os dois prestes a pegar fogo juntos.
Os lábios de Louis pairaram sobre os dela, e suas respirações se misturaram no pequeno espaço que os separava. O tempo parecia parar, enquanto o tesão parecia vibrar como moléculas ao redor deles.
— Hoje você vai entender quem manda aqui, Harry — Ele murmurou com uma voz firme e baixa.
Louis pegou o fio da calcinha no meio das nádegas de Harry, puxando levemente e depois soltando. O movimento fez Harry estremecer, deixando escapar um gemido sôfrego, o que deixava claro o quanto ela estava afetada.
— Vamos ver o quanto você aguenta — Ele sussurrou, próximo ao ouvido dela.
A buceta de Harry se contraiu em torno de nada com o puro desejo que se acumulava dentro dela.
Louis não precisou de mais palavras. Ele a puxou pela bunda para um beijo intenso, cheio de urgência e tesão contidos. Harry correspondeu com a mesma fome, os braços envolvendo o pescoço dele enquanto seus lábios se moviam em sincronia perfeita. O beijo era profundo, quente, e os corpos deles se colaram ainda mais, deixando de lado qualquer hesitação.
Nenhum outro havia se comparado a Louis. Todos os outros homens que Harry namorou desapareceram como sombras diante da intensidade com que ele a fazia sentir. Louis tinha um poder sobre ela que ninguém jamais alcançaria.
Com as mãos firmes, ele puxou o vestido de Harry para cima, revelando sua pele nua e suave. Seus dedos exploraram cada centímetro de carne exposta, arrancando um gemido suave dos lábios dela. O som carregava o peso de todo o desejo reprimido, e Harry se movia contra o corpo de Louis, roçando na ereção dele, mostrando o quanto ela também queria aquilo.
Os beijos se tornaram mais intensos, e as respirações eram pesadas e ofegantes. Louis a pressionou contra a parede, os corpos colidindo com uma urgência crescente. Os lábios de Harry deslizaram pelo pescoço dele, e pequenos suspiros escapavam enquanto ela mordiscava a pele sensível, incendiando e alimentando o fogo de Louis.
— Porra! — Ele sussurrou, a voz rouca de desejo enquanto ela mordia seu pescoço, suas mãos explorando cada centímetro do corpo dele.
Ele agarrou a bunda dela com mais força, esfregando sua ereção contra a intimidade de Harry. Ela rebolava lentamente, provocando-o, e o pau de Louis endurecia ainda mais, quase rasgando o tecido da calça de moletom. Ele estava à beira de perder o controle, desejando tomar posse daquele corpo de qualquer jeito, com ou sem as roupas entre eles.
Louis desceu um tapa firme na bunda empinada de Harry, fazendo-a soltar um gemido alto bem perto do ouvido dele.
— Louis... — Ela gemeu, quase implorando, com a voz carregada de necessidade.
Ele sorriu, satisfeito, inclinando-se sobre ela, seus lábios roçando no ouvido de Harry.
— Diga o que você quer, Harry — Ele provocou, a voz carregada de autoridade enquanto os seus dedos encontrando o ponto mais sensível entre as pernas dela. Os seios macios sendo prensados contra o peito de Louis.
Ela fechou os olhos, ofegante, o corpo estremecendo sob o toque dele. Os gemidos de Harry se intensificaram, mas Louis não tinha pressa. Cada movimento era calculado, controlado.
— Eu quero você, Louis — Respondeu ela, a voz falhando de tanto desejo.
Louis fixou os olhos famintos nos seios voluptuosos, que pareciam ainda mais exuberantes sob a pressão dele. Com um movimento suave, ele desfez as alças do vestido, que escorregou até o chão.
— Quem diria que você não aguentaria por alguns segundos, Harry? Está tão necessitada assim?
— Louis... — Ela gemeu ao sentir as mãos dele explorando sua pele, provocando arrepios.
— Já tão arrepiada aqui — O toque das mãos de Louis alcançaram ao redor dos mamilos de Harry. Sem jamais tocar a carne que implorava pelo seu toque.
Louis sentiu a maciez daquela pele novamente, e deu um tapa suave no peito direito de Harry, fazendo ela soltar um suspiro satisfeito.
Agradado com a reação, os olhos de Louis estavam fixos nos mamilos rosados.
Uma de suas mãos envolveu um seio, pressionando e apertando a carne macia. Harry gemeu, chorosa, quando Louis beijou seu peito, mordiscando rudemente um mamilo endurecido antes de prender a boca ao seu redor e chupar com força.
As bochechas deformadas em sugadas e a barba recém-raspada criavam um contraste de sensações deliciosas.
As costas de Harry se arquearam em resposta às emoções, enquanto Louis massageava o outro seio em um ritmo acelerado.
Era como se ele estivesse tentando encontrar a quantidade certa de pressão e dor. Louis sempre foi um amante áspero e apaixonado, desejando ver sua (ex) esposa sobrecarregada de sensações e implorando por mais.
Mais do que só ele daria a ela.
Felizmente para ele, Harry era do tipo que implorava e apreciava cada momento de provocação e preliminares, ficando pronta para gozar a qualquer instante.
Os dedos de Harry se enroscaram nos cabelos castanho-escuros, derretendo-se a cada toque, pequenos gemidos se acumulando a cada sucção.
Seus seios ainda estavam sensíveis da espera torturante anterior, proporcionando um prazer dolorido que descia pela espinha e diretamente até sua entrada.
Harry gemeu novamente, mais alto dessa vez, sentindo a umidade se formando, os lábios se abrindo sob a atenção.
— Louis... — Ela jogou a cabeça para trás, agarrando o suéter que ele vestia. — Isso não é justo! — Louis levantou os olhos para ela, que o encarava com um olhar excessivamente explícito.
Harry puxou o sueter de Louis para cima, removendo, e em seguida, abaixou as calças de moletom junto com a cueca dele. O membro duro de Louis bateu contra sua barriga.
Ao olhar para o pênis rodeado de veias, Harry lambeu os lábios de maneira provocante. Sua boca salivou com a imagem.
Louis não resistiu e empurrou seu membro entre as pernas de Harry. A pele nua das coxas dela o fazia vazar ainda mais, melando a pele macia e deixando Harry sentir aquela dureza pressionando suas dobras.
Louis soltou o mamilo de Harry com um pequeno estalo, um fio de saliva escorrendo de seus lábios. O corpo de Harry se arrepiou, e o mamilo já enrijecido endureceu ainda mais quando Louis soprou ar quente sobre ele. A diferença entre os dois mamilos era evidente: um deles estava vermelho, inchado, parecendo cru e macio.
Louis beijou a pele sensível, suas pupilas dilatadas, deixando apenas um aro fino do azul visível em seus olhos.
Isso deixou Harry ainda mais excitada.
Louis sorriu com malícia, um sorriso cafajeste, antes de prender os lábios e os dentes ao redor do outro seio, que até então fora negligenciado.
Harry gemeu novamente, mordendo o próprio lábio, enquanto seus dedos se enroscavam no cabelo de Louis, puxando sua nuca. Suas unhas curtas, mas bem cuidadas, arranharam suavemente o couro cabeludo dele. O outro mamilo estava tão sensível e endurecido que doía, sendo resfriado pelo ar frio.
Louis se retirou depois do que pareceu minutos inteiros de gemidos e suplicas de Harry beijando a pele macia ao redor do broto já em um vermelho vivo empinado.
— Caralho, como eu quero foder esses peitos.
— Por favor... — Harry suplicou.
— Ajoelha. — Louis se afastou, dando espaço para ela.
Harry não fez cerimônia, ela se ajoelhou, e juntou os seios sensíveis entre os dedos, os mantendo unidos, formando uma passagem para Louis. Ele segurou o pescoço de Harry, erguendo até que seus olhos se encontrassem. A boca rosada entreaberta, os olhos verdes, como uma floresta, mais claros, revelavam o quão perto ela já estava.
— Abre. — Louis ordenou, e Harry obedeceu, abrindo a boca.
Louis deixou a saliva escorrer da sua boca para a dela, que engoliu satisfeita, quase ronronando.
— Mesmo depois de todo esse tempo, você continua sendo uma vagabunda, Haz!
Por fim, ele segurou a base de seu pau, alinhando na abertura apertada e macia que Harry formava com os seios. Saliva escorreu pela ponta quando Harry estendeu a língua, tentando lubrificar a passagem.
A glande de Louis aparecia o suficiente para que uma pequena gota de pré-gozo se formasse e caísse no peito dela.
Enquanto Louis se afastava e avançava com estocadas lentas, Harry mantinha a língua para fora, lambendo a ponta sempre que ela passava. Isso arrancou um gemido satisfeito de Louis, que começou a acelerar o ritmo.
A saliva foi suficiente para começar, e a própria lubrificação natural de Harry o mantinha escorregadio enquanto Louis continuava a foder entre seus seios.
O atrito fazia os mamilos de Harry, já sensíveis, endurecerem novamente. Ela gemia baixinho, apertando os seios com mais força enquanto lambia a ponta do pau de Louis. O gosto salgado e almiscarado de seu sêmen deixava a mente de Harry em branco, a fazendo se perder por um momento.
Tomlinson acelerou ainda mais suas estocadas, seus gemidos se tornando mais constantes e ásperos. Era difícil descrever, mas Louis sentia seu pau pulsando entre os seios de Harry.
Quando Harry notou a respiração cada vez mais acelerada e entrecortada de Louis, um sorriso maldoso apareceu em seus lábios. Com um movimento rápido, sua mão agarrou a base do pau de Louis, apertando com firmeza.
O homem, quase choramingando, teve seu orgasmo interrompido. Seu membro pulsou violentamente, estremecendo e pressionando contra o mamilo de Harry, que o esfregava intencionalmente contra a fenda úmida.
— Ainda não, não aqui. — Harry provocou, dando uma lambida rápida, antes de se levantar.
Algo obscuro brilhou nos olhos de Louis diante daquela provocação, um sorriso sacana cruzando seu rosto. Eles voltaram a se beijar com ainda mais fome do que antes.
Louis agarrou o único pedaço de tecido que ainda cobria Harry, rasgando a renda frágil até reduzi-la a farrapos. Com isso, ela o guiou até seu quarto, a urgência entre os dois crescendo a cada toque, seus corpos cada vez mais molhados pelo desejo que pulsava através de suas peles.
As pernas de Harry estavam novamente abertas quando Louis deixou sua boca e começou a descer pelo corpo dela, sugando, mordendo e apertando com as mãos. A buceta de Harry estava encharcada, sua lubrificação natural escorrendo pelas coxas, formando uma tremenda de uma bagunça molhada e excitante pra caralho.
A língua de Louis deslizou do clitóris até a entrada, arrancando um gemido alto e arrastado de Harry.
— Porra, essa buceta continua com o gosto tão bom quanto antes... — Louis se levantou de repente, deixando Harry confusa. — Mas sabe o que ficaria ainda melhor? — Ele disse, com um ar de mistério, voltando a se ajoelhar, aparentemente sem nada nas mãos, antes de retomar o trabalho em sua intimidade.
Os olhos de Harry se fecharam, os quadris movendo-se no mesmo ritmo que os lábios de Louis, até que a sensação tomou conta de seu corpo.
— Ah, Louis... — Harry gritou alto, arrepiada, puxando os cabelos dele com força. Louis se afundou ainda mais em sua buceta, sugando o máximo possível do sabor doce que lembrava cerejas. — Foda-se — ela gemeu, perdida no prazer.
A sensação gelada do gelo pressionando o clitóris de Harry enviava uma onda de frio intenso pela sua pélvis, subindo por sua espinha. A dor pungente logo se transformava em prazer, e seu corpo se contorcia enquanto Louis mergulhava a língua no gosto de Harry, a deixando alucinada. O choque de temperaturas fazia o gelo derreter, e a água escorria pelos lábios de Louis.
A boca de Harry permanecia entreaberta, as pernas se contraindo e os dedos dos pés se curvando de prazer.
— Louis! — Harry gritava em meio aos soluços, tentando instintivamente fechar as pernas, mas elas eram imediatamente empurradas para se abrirem novamente por mãos firmes. Louis levantou a perna direita dela sobre seu ombro, enquanto mantinha a outra travada aberta com o cotovelo, expondo ainda mais sua buceta.
Harry arfava e gemia quando o gelo era rolado e pressionado contra seu clitóris, Louis traçando círculos com ele sobre o pequeno broto, aumentando o prazer e o tormento que a faziam sussurrar e se contorcer sob o toque dele.
Louis alternava entre o gelo e o calor de sua boca, prendendo Harry em um ciclo vicioso de sensações inebriantes: a pressão lenta, fria e rolante do gelo seguida pelo movimento rápido e quente de sua língua. Harry sentia o orgasmo crescendo em sua barriga novamente, mas então Louis se afastou mais uma vez.
— Nããão... — Harry soluçou fracamente, parecendo à beira das lágrimas.
— Shhh, querida. Vou colocar.
Harry congelou.
— O—o gelo? — Ela estremeceu, mas no fundo sabia que confiava em Louis, e ele jamais faria algo para machucá-la.
— Sim. Quero beber da sua buceta. Hoje, ela vai ser meu vinho de cereja.
Uma onda de calor e arrepios disparou diretamente pela espinha de Harry. Palavras e a respiração morreram em sua garganta, seu corpo vibrando de expectativa e excitação.
Louis beijou suavemente a parte interna da coxa de Harry, tentando relaxá-la.
— Confia em mim? — Ele perguntou, e ela assentiu rapidamente, ansiosa.
— Sempre. — Ela sussura.
— Você é tão gostosa, baby, sabia disso? — Louis sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo, o que fez Harry se sentir ainda mais vulnerável e entregue.
Ela mal tem tempo de responder antes de o ar ser arrancado de seus pulmões. A bola fria e úmida, agora pequena e maleável, desliza provocante ao longo da sua buceta sensibilizada. Louis a movimenta para cima e para baixo, do seu buraco ao clitóris, até finalmente empurrá-la para dentro com a ponta de um dedo.
Harry solta um gemido profundo enquanto o gelo é empurrado ainda mais fundo em seu corpo, os dedos de Louis aninhados no calor infernal de seu núcleo ardente. O frio, dentro de um lugar tão sensível, parecia queimar, provocando sensações únicas e inexplicáveis.
— Louis! Ah, isso é… ah! — Suas pernas chutam, sua bunda empinada se contorce, lutando contra a intensidade da sensação, mas o gelo está lá, dentro.
— Como é essa sensação, baby? — Louis abre suas pernas novamente, e Harry quase ronrona de alívio ao sentir as baforadas quentes contra sua entrada encharcada.
— Louis, eu preciso de você… — Ela murmura, quase chorosa de tanto tesão. O prazer é insano, inacreditável.
Louis não resiste ao seu drink de uísque e, após um gole, lambe lentamente a buceta de Harry, sua língua deslizando com firmeza. Ele suga com a ponta da língua antes de mergulhar profundamente, girando-a e mordiscando o clitóris. O gemido rouco de prazer que ele solta, intensificado pelo sabor, é abafado pelo grito de Harry, mas as vibrações de Louis são sentidas profundamente em sua entrada. Ele suga tudo, o gosto de Harry misturado com o gelo derretido lembrava um vinho de cereja perfeito.
As coxas de Harry apertam ao redor da cabeça de Louis enquanto ele continua brincando, acariciando e chacoalhando, lambendo os últimos vestígios de gelo derretido dentro dela.
Louis se levanta, puxando ela mais para perto, suas mãos deslizando pela cinturinha fina de Harry.
— Minha vadiazinha suja. — Louis dá um tapa firme na bunda dela, o som ecoando pela suíte, seguido de outro tapa no peito, estalando alto. Os gemidos que escapam da boca de Harry são altos demais, quase capazes de atravessar as paredes. É provável que o síndico na portaria receba reclamações sobre os "barulhos agitados" no apartamento 291.
Louis agarrou os quadris de Harry, pressionando seu pau entre as pernas dela, roçando-o ao longo de sua entrada. A ponta provocava deliciosamente o clitóris com o atrito intenso.
Harry ergueu uma perna, envolvendo o quadril de Louis, aumentando o contato entre os corpos.
— Hm... — Harry gemeu, sentindo o pau grosso deslizar contra seus lábios, pressionando com a cabecinha molhada sua entrada apertada.
Quase como se fosse virgem de novo, após o divórcio.
— Ah, Louis, seu pau é tão bom... — Ela murmurou, e antes que ele pudesse responder, Louis bateu seu pau contra a entrada encharcada dela, afundando fundo e firme, com força e velocidade.
Isso tirou o fôlego dos pulmões de Harry que soltou o grito que fora abafado pelas bocas estarem unidas. Styles não teve tempo de se recuperar, Louis mantinha uma mão firme na coxa levantada de Harry e a outra segurava seu queixo, forçando os olhos dela a permanecerem fixos nos dele, enquanto ele entrava e saía em estocadas rápidas e precisas.
Era uma sensação única, intensa. Louis não apenas tomava seu corpo, mas também deixava claro, através do olhar, o quanto ela ainda era importante para ele.
A cada puxada para fora, o prazer aumentava. A buceta de Harry envolvia o membro de Louis, apertando e sugando, contraindo ao redor dele, em uma mistura de prazer e desejo insaciável.
Louis deixou apenas a ponta dentro dela antes de puxar para fora e voltar com tudo para o calor úmido e ardente. Isso deixava ambos perigosamente perto do limite. Harry mal tinha consciência dos próprios gemidos, e Louis já não conseguia mais controlar os seus.
— Caralho, isso é fodido demais. Sua bunda é gostosa demais, baby. — Louis murmurou, dando um tapa forte na coxa de Harry, que gemeu contra o pescoço dele, apertando-o ainda mais contra si. — Essa buceta me suga de um jeito tão bom.
Styles mordeu a pele do pescoço dele, tentando se segurar. A maneira como Louis falava, somada à sensibilidade da sua entrada, que ele atingia repetidamente de forma impiedosa, fazia Harry ver estrelas.
— Louis... — Ela gemeu, o cérebro tomado pelos sons dos quadris dele se chocando contra sua bunda, as bolas cheias batendo de maneira deliciosa, fazendo-a rebolar a cada impacto. — Aaah, Louis... Fode, fode, fode...
O centro de Harry borbulhava de um jeito novo, e Louis desceu a mão até o clitóris dela. Ela soltou um grito, se remexendo, enquanto seu ponto sensível inchado quase pulsava sob os dedos dele. A sensação fez a agonia prazerosa crescer, seus dedos dos pés se curvando.
As estocadas de Louis começaram a perder o ritmo, ficando mais lentas, mas cada vez mais firmes, quase saindo para entrar de novo com força. Então, ele juntou sua mão à dela, esfregando dois dedos para cima e para baixo em seu clitóris.
— Me diz o que você quer, amor.
— Eu... Hnghh — Harry mal conseguiu completar a frase antes de ser tomada pela agonia do prazer. Ela gozou intensamente no pau de Louis, gritando e choramingando a cada movimento, sentindo o jorro quente saindo de seu centro pulsante.
Os gemidos de Harry eram incontroláveis, seus quadris se afastando do estímulo enquanto a sensibilidade a deixava completamente vulnerável. Era um ataque de prazer tão forte que ela mal conseguia formar palavras.
Ela já havia sido superestimulada antes, especialmente por Louis, mas nunca daquela forma.
— Oh, caralho- — Louis gemeu ao sentir a entrada de Harry o apertar ainda mais, sufocando seu pau sensível, forçando ele a parar enquanto espasmos percorriam seu corpo. Mesmo assim, seus dedos continuavam esfregando o clitóris de Harry, prolongando o seu orgasmo.
Ele já a tinha visto gozar muitas vezes, mas aquela foi, sem dúvida, uma das mais lindas.
Mais líquido escorria de Harry, suas coxas encharcadas enquanto Louis continuava se movendo, buscando seu próprio prazer. Ele se derramou dentro de Harry, que assentia, incentivando-o a continuar, a usá-la até o limite.
Louis não demorou a seguir, e segundos depois, com o coração acelerado, ele se perdeu no momento. Seu pau pulsou dentro de Harry, e logo vieram os jatos quentes de porra, preenchendo-a até a borda. O clitóris de Harry ainda vibrava, e o batimento cardíaco desenfreado a levou a gozar novamente, forçando o membro de Louis a escorregar para fora de si.
Tomlinson, ainda imerso nas ondas do orgasmo, mal percebeu quando Harry se ajoelhou e tomou seu pau na boca, chupando com fome, desejando o gosto dele em sua língua. A dor e a sensibilidade quase o fizeram chorar, era um prazer quase insuportável. Harry saboreava cada gota, o gosto de Louis impregnando seu paladar.
Louis veio de novo, soltando um grito rouco e estrondoso, enchendo a boca de Harry até transbordar, o líquido esbranquiçado escorrendo por seus lábios. Com um toque suave, Harry recolheu a linha de esperma com o dedão e a levou de volta à boca, sugando devagar.
— Puta que pariu... — Louis murmurou, puxando Harry para cima e beijando-a com força.
Minutos se passaram, o calor do quarto ainda impregnado em seus corpos suados. Louis se deitou ao lado de Harry, ambos respirando com dificuldade, os corpos tremendo das últimas ondas de prazer. A luz suave da manhã começava a invadir pelas frestas das cortinas, envolvendo-os em uma atmosfera tranquila e íntima.
Harry, com os cabelos desgrenhados e um sorriso tímido nos lábios, se virou para Louis. Ela tocou suavemente o peito dele, sentindo o batimento acelerado sob sua palma. Louis pegou a mão de Harry e beijou seus dedos, um a um, de forma lenta e carinhosa.
— Eu senti tanto a sua falta, Harry... — ele murmurou, a voz rouca do esforço e da emoção.
Harry sorriu, sentindo o peso daquelas palavras. Eles haviam passado por um período difícil, uma separação dolorosa, mas agora, tudo parecia se encaixar novamente. O vazio que Harry sentia desde que Louis havia partido parecia finalmente preenchido.
— Eu também senti sua falta, Lou. Tanto... — ela respondeu, a voz dela trêmula com a intensidade do momento. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas dessa vez eram de alegria, não de tristeza.
Louis a puxou para mais perto, seu corpo se moldando ao de Harry como se nunca tivessem se separado. Eles ficaram assim por alguns minutos, respirando juntos.
Algumas semanas seguintes, com a luz do final de tarde começando a dourar o apartamento que ambos conseguiram juntos. Louis e Harry permaneciam juntos no sofá da sala. O ambiente estava silencioso, exceto pela respiração tranquila dos dois, que agora pareciam em paz, reconectados depois de tanto tempo separados. Harry repousava com a cabeça no ombro de Louis, sentindo a segurança daquele momento.
— Eu ainda não acredito que estamos aqui... juntos de novo — murmurou Harry, olhando para a mão de Louis entrelaçada com a sua. As alianças brilhavam com a luz refletida das janelas.
Louis sorriu, passando os dedos suavemente pela pele macia dela.
— Não vou mais te perder. Nunca mais.
O silêncio reconfortante foi interrompido de repente pelo som de vozes vindo da entrada. As portas da frente se abriram com um estrondo, seguidas de risadas e o barulho familiar das malas sendo arrastadas pelo chão de madeira.
— Eu te disse que aquela loja em Paris era incrível! — exclamou Sophie, a filha mais velha, com uma voz empolgada.
— Eu sei! Não acredito que comprei três jaquetas! E todas diferentes! — Respondeu Lila, a mais nova, rindo ao relembrar suas aventuras de compras durante a viagem à Europa. A irmã de Louis levou as meninas para sessões intermináveis de dias de garotas no shopping center.
Louis e Harry se entreolharam por um momento, congelados no sofá, antes de se levantarem apressadamente. As meninas não sabiam que os pais estavam juntos novamente, e a surpresa que estava prestes a acontecer causava um frio na barriga de ambos.
— Soph, você exagera sempre, e ainda reclama quando a mala não fecha — Lila provocou, empurrando a irmã levemente enquanto tirava os tênis na entrada. — Mamãe vai ficar louca com a quantidade de roupas que trouxemos!
As duas riam enquanto colocavam as malas no chão da sala, ainda de costas para os pais. Louis e Harry observavam em silêncio por um breve segundo, até que Soph se virou, e o sorriso dela congelou no rosto ao ver os dois lado a lado.
— O que... — Soph começou, os olhos se arregalando.
Lila, que estava tirando o casaco, percebeu a reação da irmã e também se virou rapidamente. Seu queixo caiu, completamente atordoada. Louis e Harry estavam juntos, em casa, lado a lado, como nos velhos tempos. Era algo que as duas meninas não viam há meses.
— Vocês... — Sophie tentou falar, mas a surpresa parecia ter travado sua voz.
— Voltaram? — Lila completou a frase, os olhos brilhando de uma mistura de choque e alegria.
Harry, com um sorriso nervoso e emocionado, deu um passo à frente.
— Sim, meninas. Nós voltamos.
— Isso é real? — Sophie perguntou, ainda desacreditada, mas com um brilho de esperança no olhar.
Louis deu um passo em direção às filhas, os olhos suavemente marejados.
— É real, querida. E, dessa vez, pra valer.
Lila soltou uma risada nervosa, quase sem acreditar, e correu para abraçar os pais, se jogando nos braços de Louis primeiro, depois de Harry. Sophie logo a seguiu, e o abraço familiar foi reconfortante, como um laço que finalmente estava sendo reatado.
Sophie era a imagem de Louis, com olhos azuis profundos que refletiam a intensidade do pai. Seus lábios finos e sobrancelhas retas lembravam os da mãe, Harry. Pequenas sardas na altura das bochechas, herdadas de Louis, e um nariz de botão lhe conferiam um ar inocente. Seus cílios longos emolduravam o olhar, enquanto sua pele bronzeada brilhava sob a luz. Os cabelos lisos e castanhos escuros completavam sua aparência. Sua personalidade doce e amorosa era uma herança da mãe, Harry, que também era festeira e cheia de vida.
Lila, por outro lado, era mais parecida com Harry, ostentando cabelos castanhos claros com ondulações nas pontas. Suas covinhas apareciam quando ela sorria, e seus olhos verdes vibrantes refletiam a vivacidade da mãe. Os lábios cheios e as sobrancelhas arqueadas, herdados do pai, Louis, davam a ela um toque especial. Seu nariz reto e afilado era um traço marcante. Com uma personalidade mais reservada e tranquila, Lila exibia características de Louis, contrastando com a energia festiva de sua irmã.
— Não acredito! Isso é tão... tão... — Lila falava, mas a emoção a impedia de continuar. Seus olhos estavam cheios de lágrimas de felicidade.
Lila, mais contida, se afastou um pouco, secando os olhos disfarçadamente.
— Mamãe... Papai... Vocês não têm ideia do quanto nós queríamos isso.
Harry sentiu o coração apertar ao ouvir aquilo. Sabia o quanto as filhas tinham sofrido com a separação, e agora, tudo parecia estar voltando ao lugar certo.
— E vocês chegaram bem? Como foi a viagem? — Harry perguntou, tentando aliviar a tensão emocional com uma mudança de assunto.
Lila deu um risinho.
— Foi incrível! Compramos tantas coisas! E Sophie gastou todo o dinheiro em roupas, como sempre.
Sophie fez uma careta para a irmã, mas sorriu logo em seguida.
— Pelo menos eu vou ser a mais estilosa da escola.
Louis riu, aliviado por ver a leveza voltar à conversa.
— Parece que a viagem foi boa, então.
— Foi ótima! Mas isso aqui... — Sophie apontou para os dois pais juntos. — Isso supera tudo. Vocês voltaram antes da gente? Como foi isso? Conta tudo!
Harry olhou para Louis, ambos compartilhando um olhar de cumplicidade. — Não tem muito segredo. Nós percebemos que não queríamos mais ficar separados. Foi difícil, mas... — ela hesitou, tentando encontrar as palavras certas. — Eu amo o seu pai. E ele me ama. Isso foi o que fez a diferença.
Louis assentiu, completando.
— Às vezes, é preciso errar pra entender o que realmente importa. E o que importa somos nós, essa família.
As meninas se entreolharam, os sorrisos de felicidade estampados em seus rostos.
— Acho que podemos comemorar, então! — Soph disse, animada. — Mamãe, você sempre prepara algo especial quando quer dar boas notícias!
Harry riu.
— Já estou pensando nisso. Que tal a gente fazer um jantar todos juntos? Algo especial pra marcar esse momento.
Lila concordou, sorrindo.
— Sim! E depois contamos mais sobre a viagem. Vocês não vão acreditar em algumas das coisas que aconteceram!
O ambiente estava leve, repleto de risadas e sorrisos, como se um novo começo estivesse se desenhando. Enquanto Harry começava a separar os ingredientes para o jantar na cozinha, Louis foi até a sala com as meninas, ajudando-as a organizar as malas e perguntando sobre as aventuras delas em Paris.
— E o que vocês mais gostaram? — Perguntou Louis, curioso.
— Ah, definitivamente a Torre Eiffel à noite! — Soph disse, animada. — E a comida! Vocês precisam experimentar o croissant de lá!
Sophie balançou a cabeça.
— Paris é incrível, mas acho que amei mais o Louvre. Vocês sabem que eu adoro arte. Inclusive, mamãe e papai, trouxe presentes! — Disse Sophie, com um sorriso travesso, correndo até a mala.
Lila olhou para a irmã, curiosa, enquanto Sophie tirava dois pacotinhos embrulhados em papel colorido. Harry e Louis se entreolharam, surpresos e comovidos.
— Vocês compraram presentes? — Perguntou Harry, enquanto Sophie se aproximava com os embrulhos.
— Claro! Não podíamos voltar de Paris sem algo especial pra vocês! — Disse Sophie, entregando um dos pacotes para Harry e outro para Louis.
Harry abriu o presente primeiro, um sorriso se formando em seus lábios ao ver o conteúdo. Era uma caneca com a frase "meilleure maman du monde" (a melhor mãe do mundo) escrita em um estilo delicado, com desenhos sutis em torno das palavras.
— Ah, meninas... — Harry murmurou, visivelmente emocionada. Ela passou os dedos suavemente pela caneca, como se estivesse absorvendo o carinho por trás do presente. — Isso é tão lindo. Eu amo vocês.
Louis, ao seu lado, também abriu o presente e soltou uma risada divertida ao ver um boné preto com a frase "meilleur papa du monde" (o melhor pai do mundo) bordada na frente. Ele imediatamente colocou o boné na cabeça e olhou para as meninas com um sorriso orgulhoso.
— Acho que vocês acertaram em cheio. — Louis riu, ajustando o boné com as mãos. — Ficou perfeito, não acham?
— Ficou ótimo! — Lila respondeu, rindo enquanto dava um passo para trás e observava os pais. — Agora estão oficialmente equipados como os melhores pais do mundo. Isso é uma verdade que todos podem ver!
Harry e Louis se entreolharam, mas a troca de olhares disse muito mais do que palavras. Harry abaixou os olhos rapidamente, submissa ao olhar firme e decidido de Louis. Sabia que ele jamais usaria aquele boné na rua, mas algo na maneira como o acessório repousava na cabeça dele o deixava absurdamente atraente.
Harry desviou o olhar, tentando se concentrar nas filhas, enquanto Louis disfarçava um sorriso de lado, percebendo o efeito que causava nela.
— Esse presente é mais do que eu poderia pedir. — Harry sorriu, agora com os olhos marejados, segurando a caneca como se fosse um tesouro. — Não sei se sou a melhor mãe do mundo, mas com certeza tenho as melhores filhas.
Louis assentiu, puxando Sophie e Lila para um abraço. — E os melhores pais também têm as melhores filhas, disso não tenho dúvidas.
As meninas se apertaram contra os pais, e o abraço familiar parecia consolidar ainda mais a sensação de que, finalmente, a família estava completa de novo.
— Sabe, eu acho que a gente deveria fazer mais viagens assim, só nós quatro. — Sugeriu Lila, sua voz abafada no meio do abraço. — Talvez para algum lugar onde a gente possa surfar... ou fazer trilhas!
Louis riu.
— Eu topo. Mas talvez possamos começar por algo mais perto. Uma viagem para a praia, quem sabe?
Sophie, sempre mais prática, se afastou um pouco, rindo.
— Eu só preciso garantir que as próximas viagens incluam boas lojas. Mas sim, eu topo qualquer coisa se estivermos juntos.
Harry olhou para cada um deles e sentiu uma paz imensa. Tudo pelo que tinham passado parecia finalmente fazer sentido. As dificuldades, as incertezas... tudo os havia levado de volta para aquele momento. A casa, cheia de risadas e conversas animadas, parecia viva de novo. O vazio que a separação havia trazido agora era preenchido pelo amor renovado.
— Sabem de uma coisa? — Disse Harry, sorrindo enquanto colocava a caneca sobre a mesa. — Vamos fazer essa noite especial. Depois do jantar, que tal assistirmos a um filme juntos? Só nós quatro, como nos velhos tempos.
— Ótima ideia! — Lila concordou, animada. — E eu escolho o filme desta vez!
Louis revirou os olhos de brincadeira, abraçando as filhas pelos ombros. — Desde que não seja um daqueles documentários longos que você adora, estamos dentro.
Soph riu, empolgada.
— Eu topo qualquer coisa, desde que tenha pipoca!
Enquanto todos riam e se preparavam para a noite que prometia ser cheia de histórias e lembranças, Harry ficou um momento em silêncio, observando sua família. Pela primeira vez em muito tempo, o futuro parecia brilhante. A casa estava cheia de vida novamente, e eles estavam juntos.
E assim, enquanto o cheiro do jantar se espalhava pela cozinha e o riso das meninas ecoava pelos corredores, Harry e Louis sabiam que, apesar de tudo o que haviam passado, eles haviam encontrado o caminho de volta um para o outro e para as filhas.
Aquela era a verdadeira definição de lar.
Obrigada pela sua leitura, e por favor, me deixem saber as suas opiniões.
Até logo! 🪽
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sunshyni · 1 month ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤ"POÇÃO OU FEITIÇO?" ✦— L. H.
— Haechan ex!boyfriend × Leitora.
— categoria: smut (e enrolação porque vocês me conhecem).
— word count: 1302
— notinha da Sun: antes que vocês digam que é plágio KKKKKK Me inspirar na estética da @hansolsticio pra esse post foi estrategicamente planejado KKKKKKK A verdade, Solie, é que eu já tava há muito tempo com esse seu pedido na mente, mas nunca soube muito bem como desenvolver. Bom, até hoje KKKKKKKK Fiz uma fusão das maiorais “Poison” do Dream e “Spell” do Seventeen. Afinal, como toda Glinda tem sua Elphaba, toda czennie tem sua carat 💚🩷
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Você não conseguia simplesmente ignorar sua respiração acelerada, a gotinha solitária de suor descer devagar pela sua espinha, molhando o collant preto. Haechan tinha parado de reclamar de cada passo seu. Na verdade, você sabia melhor do que ninguém que ele não estava somente te enchendo o saco. Em parte, sim, afinal vocês eram ex-namorados que teoricamente deveriam se odiar, mas não era exatamente o que acontecia. Haechan continuava te protegendo em segredo das garotas da escola de balé metidas a besta, que claramente tinham inveja da que elas chamavam de suburbana, e você continuava ficando até o último minuto no estúdio só pra tentar dividir o mesmo ônibus que ele, mesmo que, quando ele colocava os AirPods, sua atenção instantaneamente recaísse sobre a música nos seus ouvidos.
Já estava escuro quando vocês repassaram pela última vez o dueto que aprenderam quando ainda namoravam. Você fez de tudo para tentar mudar sua dupla, mas nenhum dos garotos tinha a facilidade que Haechan sempre teve de se conectar com você. Não era só sincronia; era conexão de almas.
Tanto você quanto Haechan já tinham trocado de roupa quando, de repente, a luz se fez ausente no estúdio, muito provavelmente devido à chuva torrencial que desabava lá fora, fazendo todo seu ânimo de retornar para casa desaparecer, porque você sabia que ficaria por um bom e precioso tempo estagnada no trânsito da cidade, e você já conseguia escutar as buzinas de gente estressada à distância.
— Tô com a chave do estúdio. Você tá com pressa? A gente pode ficar aqui e esperar um pouco — Haechan balançou o celular, fazendo a lanterna acender e te olhando, tentando manter a frieza nos olhos castanhos, mas você conseguia contemplar o tom chocolate derreter toda vez que ele direcionava o olhar para o seu, o que fez seu coração doer. Até pouco tempo atrás vocês eram feitos à luz um para o outro.
— Pode ser. — Você deu de ombros, como se não se importasse, mas os cabelos da franja dele, meio molhados devido ao fato de ele provavelmente ter lavado o rosto para organizar seus pensamentos condizentes a você, provocavam o mesmo nervosismo na sua barriga como na primeira vez que ficaram juntos no seu apartamento minúsculo.
Você se aproximou da barra em frente ao espelho de corpo inteiro. Não era como se estivessem no breu. A luz dos postes da rua e da lua lá fora iluminavam a sala. Certamente acontecera algo com o gerador do prédio para a luz estar demorando tanto para retornar.
Os dedos levemente ásperos e gelados de Haechan tocaram sua cintura com hesitação. Você sempre teve a postura impecável, mas, surpresa, ajeitou os ombros tentando endireitar-se quando sentiu-o abraçando-o de costas, cobrindo seu abdômen com a palma da mão, invadindo a camiseta larga que você combinara com a calça jeans. Ele escondia e esfregava o rosto na sua nuca, nos seus cabelos soltos que delineavam cachos abertos que o deixavam simplesmente maluco por você.
Ele ergueu os olhos, contemplou seu perfil pelo reflexo do espelho. Os olhos escuros, densos feito chocolate mesmo, daqueles 90% cacau, não transmitiam um desafio; pelo contrário, pareciam de um animal recém-domado, dóceis como os de um gatinho amável.
— Você sabia que eu tinha um encontro pra hoje, não é? Sua bruxa — Haechan te virou na direção dele tão rápido quanto ele te rodopiava no balé, as mãos contornando sua cintura, apertando, pressionando, sentindo você estremecer com o toque pesado e, ao mesmo tempo, gentil. Suas próprias mãos, mesmo ansiosas para tocá-lo fora de qualquer coreografia, permaneciam no ferro da barra, apertando cada vez mais, sentindo cada membro do seu corpo gradualmente perder as forças da sustentação.
Haechan não queria e nem era capaz de tirar os olhos de você nem por 1 segundo. Sendo assim, as pontinhas do cabelo meio molhado espetaram sua pele quando ele pôs a boca na sua clavícula, aproveitando a maleabilidade do tecido da camiseta que desceu, dando-o a liberdade para aspirar na sua pele, chupar a região, utilizar os dentes até se separar da sua derme e contemplá-la avermelhada.
Queria te marcar, mesmo sabendo que você não era mais dele.
— Foi só eu sentir esse seu perfume de novo pra ficar enfeitiçado — Você nem conseguia falar, sentia-se meio muda, mas suas mãos, suas mãos queriam senti-lo contra o toque e, quando o fez, tocando os braços, os bíceps e os ombros, sentiu Haechan se retesar e respirar fundo em resposta ao contato. — Porra... Você não faz ideia do quanto sinto sua falta.
— Sente? — Você questionou, os olhos pesados de tesão, e ele nem te tocara de um jeito sexual, pelo menos não até o momento. Haechan te virou de novo, te fez contemplar a si mesma e ele atrás de você, os braços envolvendo seu corpo de repente frágil, debilitado. Quando o Lee estava por perto, você precisava de um complemento que era exclusivamente ele, só ele.
— Todo dia — Ele beijou seu pescoço, te encarando pelo espelho, reconhecendo seus sinais, sua respiração acalorada que refletia na quantidade de vezes que você inspirava o ar no decorrer de 1 minuto, o coração acelerado que ele percebia só de encostar os lábios gordinhos sobre a pele do seu pescoço. A mão esquerda dele se alojou na sua cintura, enquanto a direita desceu pra sua calça jeans. Ele tirou o botão da sua casa utilizando somente o dedão e o indicador e desceu o zíper devagar. — Posso tocar uma pra você?
— Literalmente há alguns segundos atrás você tava dizendo que tava com saudades de mim, Haechan. Como você... — Você disse com um sorriso tímido. Ele sabia bem como te deixar constrangida, mas você costumava perder fácil a timidez, principalmente com as luzes apagadas. Então, quando ele inseriu o dedo médio, você revirou os olhos, pega de surpresa.
— Abre as pernas. — Você o fez, tão rápido quanto costumava corrigir a postura sempre quando era atingida por um bastão de balé por sua professora mais rígida na adolescência. Ele cobriu sua intimidade com a palma da mão enquanto o dedo médio te acertava suavemente, a fim de te instigar, esticar. Observava sua respiração, te beijava com doçura por onde sua boca conseguia alcançar. Ele se perdeu um pouco, com sua pulsação lá embaixo, o aperto nos agora dois dedos que iam e vinham. Ele te socava gentil, mas com a firmeza que um parceiro no balé deveria ter, e, quando você abriu a boca num gemido sem som, ele sorriu para o espelho, aumentando a velocidade, te fazendo tão dele que era difícil acreditar que vocês eram apenas ex-namorados.
— Senti sua falta também — Você admitiu, totalmente sem fôlego. Haechan sorriu, sem parar, sua mão praticamente te engolia.
— Engraçado você falar isso quando tô perto de te fazer gozar.
Você sorriu, os olhos quase fechados, as bochechas vermelhas, o coração acelerado. Sua mão segurou o braço dele, tentando fazê-lo parar antes que te superestimulasse. Afinal, você não sabia se conseguiria permanecer em pé sem que seus joelhos fraquejassem. Haechan cessou os movimentos gradualmente, te acalmando com beijinhos espalhados pela sua pele, afastando seu cabelo e prendendo-o com o próprio punho só pra beijar sua nuca.
— Pode me responder uma coisa, bruxinha? — Ele perguntou, olhando para você, agora de verdade. Te virou nos braços dele, envolvendo sua cintura com firmeza, te impedindo de cair de joelhos, mesmo que ele adorasse o ângulo.
— Não vou te impedir se eu disser não mesmo — Respondeu, com um brilho de brincadeira no olhar, e ele revirou os olhos, divertido.
— Foi poção ou feitiço?
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imninahchan · 10 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, friends to fuckers(?), masturbação fem e masc simultânea, humping, um golpe de cinto, um uso de ‘papai’, muita dirty talk (degradação, dumbification), spit kink(?), tensão, menção a sexo sem proteção (tem que usar camisinha fml). ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ nada a declarar ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀───── 𓍢ִ໋🀦
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AO FIM DA NOITE, SÓ RESTA VOCÊ E ESTEBAN no apartamento de Fernando. As garrafas de bebida se somam na mesa; os pratos, os copos, e as cartas do joguinho que outro amigo próximo trouxe denunciam o quão divertida a noite de sábado foi. Você vai ganhar uma carona, por isso não tem muita pressa.
“Mas essa coisa do sexo…”, Fernando introduz a visão dele sobre o assunto em pauta agora. Recosta na cadeira, o cotovelo apoiado na beirada da mesa, “...eu acho que não consigo transar com alguém sem, tipo, sentir algo por essa pessoa. Só transar por transar, sabe?”, no que você e Esteban acenam positivamente, uhum, compreensíveis, “Posso conhecer a pessoa mais atraente do mundo, que me chame a atenção, mas… Não consigo levar ela pra cama, por exemplo. Precisaria de um café e uma conversa primeiro, sei lá, vai que a pessoa é uma maníaca”, e vocês riem.
Então, você não deve transar muito, né?, Esteban brinca, entre os sorrisos, ao que o Contigiani torce o nariz, ah, e você sim, também com bom humor. 
Você derrama no seu copo o restinho de cerveja que sobrou numa das garrafas, “Entendo, Fê, entendo”, diz, “às vezes eu sou assim… outras vezes o tesão fala mais alto.”
Fernando sustenta, agora, ambos os cotovelos sobre a mesa, numa postura que sozinha já revela o interesse masculino nas suas palavras. “Mas você consegue mesmo?”
“Transar sem sentimento?”
“É, com um estranho. Assim, se um cara chega em ti numa balada, sei lá.”
Você bebe um gole da cerveja. O gosto desce mais amargo, não tão gelado quanto você gosta. “Ah, às vezes, sim. É que tem uns caras que você olha pra eles e fala, nossa, esse eu queria que me pegasse, me botasse de quatro e me desse um tapa na cara, sabe?”, e eles gargalham, principalmente Esteban, que vai ficando vermelho, vermelhinho, que nem um moranguinho com aquelas sardinhas no rosto. “E outros que você quer pedir pra botar um filho em ti, de tanto que ataca o útero da gente… Aí, não dá pra esperar um cafezinho, sabe como é.”
“Meu Deus…”, o Kukuriczka murmura, enxugando uma lagrimazinha no canto do olho, “...não sabia que você era dessas…”
“Ah, porque você é um anjo. Nunca fodeu uma buceta sem antes saber o nome da dona, né?”
“Eu pergunto o nome porque eu sou um cavalheiro.”
E você quase rebate um mas não lembro de você perguntando o meu!, porém engole a réplica, contém os lábios. Vocês dois são amigos há tempos, aquela noite foi só um descuido banhado à muita bebida alcoólica e um baseado que ganharam de um conhecido. Nem pensaram na amizade, ou em contar pra Fernando, uma vez que vocês são a tríplice inseparável do círculo social que dividem do teatro. E não é por falta de conforto, de abertura para dialogar sobre o assunto. Já se pegou tendo conversas bem mais complicadas com ambos. Talvez, só estivesse com medo de Fernando ter ciúmes…
E qual é a gente?, a pergunta ecoa justamente dele. Hm?, você resmunga, tornando os olhos para a figura do Contigiani, o qual descansa o queixo nas costas da mão, o corpo pendendo pro lado enquanto te olha. “Você deu dois exemplos de caras que fazem você querer transar com eles automaticamente”, ele explica, “Qual é a gente?”, repete a questão, “Quando olha pra nós… qual desses dois tipos nós somos?”
A curiosidade do argentino desperta um silêncio quente no ambiente. Esteban coça a nuca, claramente se fazendo de lezadinho com aquele olhar perdido. Já você desvia o seu, cabisbaixa. Morde o lábio inferior para conter um sorriso, a mente fervendo com termos diferentes para formular uma resposta. Não sente timidez, óbvio que não. Levanta os olhos de novo, dessa vez direcionando-os para Kuku. Aperta as vistas, feito analisasse. Para, boba, ele se queixa, rindo por cima da face coradinha. “Você…”, começa, o indicador aponta no ar, “...você, Senhor Kukuriczka…”, tropeça na pronúncia do nome dele, a língua enrolando depois de tanta bebida, o que o faz rir, soprado, “...você, com essa carinha de bonzinho, passa muito essa vontade de te pedir pra me foder no liso, sem nada, só pra ser a mãe dos seus filhos e nunca mais perder contato”, e o homem parece que vai derreter sobre a cadeira da mesa, ardendo por dentro como se a temperatura da noite nem fosse uma das mais confortáveis desde o começo do verão. Uau, exclama, incapaz de deter o sorriso de orelha a orelha, é essa a energia que eu tenho?, e o pior é que foi exatamente assim que vocês foderam naquele dia. A sensação dele latejando dentro de ti, metendo até gozar e assistir a porra escorrendo do seu buraquinho só porque achou bonitinho. 
“E você…”, sua próxima vítima é o Contigiani, que, ao contrário do amigo, não esboça nem um pingo de acanho. Está com o foco em ti, os músculos da face relaxados, se arrisca até a dizer que o brilho nas íris escuras é pura luxúria. Te desconcerta um pouco, não dá pra negar. Faz esquecer o que queria dizer e gaguejar, engolindo a saliva para disfarçar o baque. E eu?, ele te encoraja, não vai folgar enquanto não escutar a sua versão dele. “Você”, a sua voz soa mais firme, após um suspiro. O observa. Os cabelos pretos curtinhos, a barba por fazer sombreando a pele. “Você me dá muita vontade de ser fodida igual uma puta.”
Ele nem aparenta afetado pelas suas palavras diretas, enquanto que Esteban ergue o sobrolho, cômico. “De pedir pra você só botar em mim. Sem muito carinho, sem muita conversinha. Só meter, sabe?”
“Hm”, Fernando acena com a cabeça, “mas não iria te machucar? Teria que estar bem molhadinha, não teria?”, e você retruca, na mesma hora e você acha que eu já não estaria bem molhadinha só de estar com você?, reproduzindo a mesma ênfase que o homem. Ele ri, soprado. “Claro”, diz, “E o que mais? Se olhar pra mim te faz querer ser fodida feito uma puta, não é possível que vai querer só que eu bote com força.”
Esteban cruza os braços, levando o olhar para ti na espera da sua resposta. Se o perguntar, não vai saber explicar o que essa conversa está causando em seus sentimentos. Separa mais as pernas, luta contra a própria vontade de descer uma das mãos até a braguilha do jeans. 
“É, eu ia querer mais”, você afirma. Tipo?, Fernando quer saber. “Tipo…”, os seus olhos viajam da face do argentino para a mão dele espalmada sobre a coxa, “...tipo levar uns tapinhas seus. A sua mão é grande, ia doer mas ia ser tão bom…”
Minha mão é grande?, ele ecoa, numa falsa dúvida. Está fazendo de propósito, canalha, quando estica a palma da mão no ar, por cima da mesa, pra cobrir a sua bochecha e comparar os tamanhos. Faz que sim, uma expressão de coerência com o seu desejo sórdido, “é, é bem grande mesmo”, admite em voz alta. Não coloca intensidade, faz como se ensaiasse, batendo de levinho umas duas vezes sobre o local, “acho que ia doer, é, mas você parece que gosta da dor, né? Quer foder com força, levar tapa na cara… É só vontade momentânea de ser maltratada, ou é você que é uma putinha mesmo?”
Você sorri, de canto. “Só fodendo comigo pra descobrir”, e, pra sua surpresa, o Contigiani se vira para o outro, ela é mesmo uma putinha na cama?
Esteban quase se engasga com a saliva, tão pego desprevenido que até se apruma melhor na cadeira, escondendo as mãos por baixo da mesa. Entreabre os lábios, mas só sai ar, nenhuma frase ao certo reverbera. “Eu, ahm… É…”
“Não, não tô bravo, não”, Fernando tranquiliza, a mirada quente vai retornando para ti, “só acho que, se você olha pra mim e tem vontade disso tudo, nena, podia ter me chamado pra um ménage…”
Esteban troca um olhar contigo, boquiaberto ainda. 
Você se levanta, dá a volta na mesa, encarando Fernando por cima. Se aproximando, o barulho do salto da sua sandália estalando no piso da sala conjugada. Uma mão apoia na beirada da mesa; a outra, na ponta do encosto da cadeira, se inclina para sussurrar, com charme, “e se você estivesse lá”, instiga, “se tivesse fodido comigo e com o Esteban… O que garante que você realmente ia atender às minhas fantasias?”. O argentino dá de ombros, resoluto embora com a aproximação repentina, só fodendo comigo pra descobrir, te imita.
Um sorriso se estende no seu rosto, devagarinho. Como colegas, você sempre ouviu uma conversa ou outra sobre a vida sexual do seu amigo. E não minta, já chegou a invejar algumas das meninas com as quais ele dormiu, com as quais te contava o que fazia com elas. “E o Esteban?”, a voz de veludo do Contigiani introduz o questionamento, “Ele é como você idealizou?”
Os seus olhos captam a figura do Kukuriczka. Mais um motivo para sorrir. “O Esteban…”, vai caminhando na direção do argentino. Esteban até verga a cabeça pra trás para não quebrar o contato visual, segurando no seu braço quando você se posiciona atrás dele, o envolve. A sua bochecha colando na bochecha masculina, “conta pra ele, Kuku”, pede num sopro, “conta pra ele como foi.”
Esteban tem que evitá-los por uns segundos, só pra recuperar a confiança que tem lá no fundinho — a mesma confiança descarada que usou pra te comer daquela vez, te guiando pra cama feito um vadio inconsequente. Engole o sorriso bobo, mirando Fernando sentado à diagonal. “Acho que atendi aos requisitos dela, sim”, alega, “Fodi no pelo, enchi de porra”, está olhando pra ti, com um sorriso doce, enquanto a sua mão desliza pelo torso dele para apertar o pau por cima dos jeans, “e foi você mesma que pediu, não foi, cariño?” 
Você recebe um beijinho na bochecha, o faz soltar o ar dos pulmões, relaxado sob o seu carinho, mesmo que sobre o tecido pesado da calça. “Ouviu, Fernando?”, provoca, encarando o outro, sem vergonha nenhuma de praticamente masturbar Esteban na frente do amigo, “e ele me encheu tanto, mas tanto”, até revira os olhinhos ao reforçar, “que eu acho que ainda deve ter muito dentro de mim”. E eu iria te dar mais e mais, todos os meus filhinhos, pra gente nunca mais perder contato, princesa, Esteban brinca com a sua fala, maroto, mas com certo tom de espontaneidade. 
Fernando exibe um sorrisinho pequeno, aquele olhar carregado prendendo você e o Kukuriczka no campo de visão. “E você, Fê?”, o seu caminhar calculado te deixa no espaço entre a cadeira de um e do outro. Encosta a lombar na mesa, “O que faria se estivesse lá?”, pergunta, num tom doce, feito não quisesse provocar, “Tô curiosa. Não seja tão malvado, me diz se iria atender às minhas fantasias, vai”, com o pé, sobe pelo tornozelo dele até pairar o salto no joelho desnudo. “Hm?”
Ele olha pro seu pezinho adornado pela sandália dourada, mas não faz nada sobre isso, opta por trazer o foco de volta para o seu rosto. Você percebe a movimentação das mãos alheias; o desabotoar do botão único da bermuda, o fecho sendo desfeito. “Eu?”, a voz masculina soa rouquinha. A mão buscando pela ereção por baixo das peças para massagear a si próprio ali mesmo. “Eu poderia ser tudo o que você quer… Mas qual é a graça nisso, não é mesmo?”, molha a ponta dos dedos na língua, para umedecer lá embaixo, na cabecinha inchada, “Você merece ouvir um não pra deixar de ser tão mandona. Só precisa de alguém pra te comer bem e logo abaixa a bola.”
Você arqueia a sobrancelha, admirada com a ousadinha. “Ah, é?”, incita de volta. Se inclina na direção dele, os lábios formando um biquinho para que o filete de saliva possa escorrer e cair por cima da ereção. Levanta os olhos, “Ser mal comigo não iria acabar com a minha marra, Fê, só me deixar com mais tesão.”
“Ah, eu sei”, ele circula a cabecinha com o punho cerrado, misturando a sua saliva com o pré-gozo, espelhando pelo comprimento rígido, “É tão fácil foder uma putinha que nem você porque qualquer coisa é suficiente pra molhar essa buceta.”
Você finge desgosto, teatral, os lábios crispando e tudo. Agarra a barra do vestido soltinho, torce de qualquer forma na cintura, “toca aqui”, estimulando, “vê se eu fiquei muito molhadinha assim que nem cê diz”, e Fernando não hesita antes de levar a mão para entre as suas pernas, o indicador mergulhando nas suas dobrinhas, por cima do tecido tão ensopadinho que chega a umedecer a pele dele também. Daqui a pouco tá pingando perna abaixo, não deixa de te alfinetar. 
“É que toda essa conversa tá me deixando com vontade…”, você se justifica, numa entonação manhosa que estica a pronúncia do ‘toda’. Se vira, o meio das pernas encaixando na quina da mesa e a bunda empinando sugestivamente, aí o vestido embola fazendo a barra parecer mais curta que o normal. Se esfrega, encontrando prazer na pressão que a ponta da madeira causa. Os olhos de ambos vão parar ali, enfeitiçados. O som metálico do cinto de Esteban sendo desafivelado te causa um sorrisinho, ainda mais quando ele usa a tira pra surrar as suas nádegas. 
Seu corpo retesa, a expressão de dorzinha — esses olhinhos cerrados, o cenho franzido e os lábios comprimidos — logo é substituída pelo riso sem-vergonha, a língua empurrando os dentes. “Aposto que tá tão melada que levaria nós dois no mesmo buraquinho…”, Esteban acusa, despudorado.
“Uh, pode levar tudo isso, nena?”, Fernando quer saber, com clara gozação. Se levanta, fica mais pertinho de ti, a ponto do pau resvalar na sua nádega, molhando a pele por onde roça. “Pode, não pode?”, os olhos estão vidrados nos seus, “cê paga de inteligente mas a sua cabecinha de putinha burra só consegue pensar em pica, eu sei. É por isso que dá pra qualquer um”, toca no canto do seu rosto, porém desce com a mão por trás da sua orelha até pegar na sua nuca, dominante, “é por isso que vai levar dois paus em qualquer buraquinho seu nem que pra isso tenha que ficar toda larguinha depois, com saudade de pica.”
Esteban alisa a tira na sua nádega, parece que quer muito desferir outro golpe, só que se contenta primeiro em apreciar a visão da sua calcinha com detalhezinhos de renda enfiada entre as bandas, seduzido. “Sabe…”, murmura, mordendo os lábios, “...eu meio que tô com receio da gente meter nela”, passa a mão, mordisca a carne, a língua molhando por onde fez arder tão cruelmente há pouquinho, “tenho certeza que nunca mais vai achar um só o suficiente. Se prepara pra receber mensagem, fotinhas, ligação de madrugada, com aquela vozinha de gatinha no cio pedindo pra gente passar na casa dela e dar um trato pra ela dormir quietinha.”
“É, acho que cê tá certo”, Fernando concorda. O olhar recai na sua boca, vadio, “Olha só pra ela”, fala, como se você nem pudesse ouvir, como se nem estivesse murmurando as palavras contra o seu rosto, “tem ou não tem a cara de que, se eu colocar pra sentar no meu colo, é capaz de me chamar de ‘papai’ e gozar na primeira sentadinha.”
Você ri, viperina, não vai deixar passar batido, “Fê, se você me colocar pra sentar no seu colo, é você que vai estar gemendo e gozando na minha primeira sentada.”
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