#postei e corri sim senhora
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The beauty and the beast.
Então, eu postei um one-shot muuuuuito parecido com esse no antigo tumblr, e o encontrei enquanto recuperava contudo antigo. Decidi reescrever pq algumas coisas não me agradavam nele 💕. Só vou fazer isso de reescrever nos >>meus<< imagines, ok? Boa leitura
— Você tem um belo currículo, senhorita. — A velha senhora disse ainda encarando o papel a sua frente. — O sr styles não aceita erros, então faremos uma semana de testes com você, o que acha? — Assenti imediatamente com um movimento de cabeça, fazendo-a sorrir. — Ótimo. Então amanhã, por volta das oito esteja aqui, com sua bagagem.
— Bagagem? — Perguntei confusa.
— Sim. É necessário que todos os empregados morem aqui. Isso é um problema? — Ergueu uma sobrancelha.
— Não... apenas não estava no anúncio. — Disse baixo. Na verdade era um problema, mas eu precisava muito daquele emprego. — Amanhã as oito então. — Sorriu apertando a mão da senhora e me dirigi a porta, para voltar para casa.
Explicar para meu pai e minha irmã que o emprego que conseguirá envolvia morar na casa do patrão foi difícil, mas depois de algum tempo eles cederam. Papai estava com uma doença que ainda não havia sido diagnósticada, e o pouco dinheiro que tínhamos não era o suficiente para manter a casa e seus remédios.
Cinco minutos antes das oito horas eu bati na porta. Sra Farney, quem havia me atendido no dia anterior abriu a porta. Caminhamos pelo casarão antigo até uma parte onde ficava o dormitório dos empregados. Era uma sala com várias beliches, e malões grandes nos pés dos mesmos. A senhora me levou até onde seria minha nova cama e me deu alguns minutos para que pudesse organizar minhas coisas ali. Guardei minhas roupas no malão e coloquei minha mala embaixo da cama. Vesti o uniforme que estava em cima da cama e fui até a cozinha, onde sra Farney me esperava.
— Durante este teste vamos colocá-la em vários setores, para ver onde você se adapta melhor. — Avisou. — Hoje preciso que limpe e ensere o salão principal. Os produtos estão todos neste armário. — Disse abrindo uma porta, onde estavam centenas de produtos de limpeza diferentes e tipos de vassouras e esfregões que eu nunca havia visto.
A semana se arrastou de forma lenta e tortuosa, mas no fim, o emprego era meu. Mesmo exaustivo era extremamente necessário. Por fim fiquei no setor geral, todos os dias fazia o necessário, e naquela casa enorme sempre havia algo por fazer.
Na sexta feira da segunda semana, senhora Farney disse que o dono da casa havia decidido me conhecer. Coloquei um uniforme novo e a segui até o escritório do Senhor Styles. O lugar era muito bonito, um tipo de biblioteca pequena. Atrás de uma grande tela de computador estava aquele homem. Muito mais bonito do que eu esperava. Todas as empregadas falavam sobre a bela aparência do chefe, mas também sobre sua rigidez.
— Bom dia, senhor. — Disse me aproximando e estendendo a mão, algo que ele simplesmente ignorou.
— Vou direto ao ponto. Você é paga para que esta casa esteja sempre limpa. Não suporto erros, não suporto pó. — Cruzou as mãos na frente do rosto, com os cotovelos apoiados na mesa de carvalho escuro.
— Sim senhor. — Olhei para o chão, tentando fugir dos penetrantes olhos verdes.
— É só isso, pode ir. — Voltou a atenção para a tela a sua frente.
— Com licença, senhor. — Falei me retirando rapidamente.
Novamente o dia se estendeu de forma lenta, mas algo bom estava por vir. Domingo era meu dia de folga, e eu iria ver minha família. O dormitório estava inquieto naquela noite.
— O que aconteceu? — Perguntei a Clarissa, outra empregada com quem havia feito uma boa amizade rapidamente.
— Há o boato de que alguém será demitido. — Disse apreensiva. — Toda vez que a fera encontra algo fora do lugar isso acontece.
— Fera? — Perguntei com uma sobrancelha erguida.
— É o apelido dele. — Ela deu um sorriso leve. — É um homem estonteante, mas muito rude.
— Eu o conheci hoje. — Falei. — Ele é sempre dessa forma? — Ela assentiu com a cabeça. — Mas por quê?
— Ninguém sabe a verdade. — Deu de ombros. — Alguns especulam que a mãe o abandonou bebê, outro que a noiva o largou por um padrinho. — Assenti e me deitei, logo dormindo devido ao cansaço.
Cedo eu estava na casa da minha família. Aproveitamos o dia todo e antes de escurecer eu já estava novamente no casarão. O. Inverno estava chegando, e o frio começando. No outro dia de manhã o assunto ainda era a possível demissão. Todos estavam muito nervosos, menos eu, até que fui chamada à sala da fera.
Bati na grande porta de madeira macissa e depois de alguns segundos ouvi a ordem para que entrasse.
— Com licença. — Falei entrando.
— Onde você estava ontem? — Ele perguntou de forma hostil.
— Fui visitar minha família, senhor. Era meu dia de folga. — Expliquei.
— Não quero que saia da propriedade a menos que tenha bons motivos. — Disse ainda em tom frio.
— Me perdoe, senhor, mas a minha folga remete somente a mim.
— Como é? — Ele disse me olhando com totalmente furioso. Os olhos verdes pareciam cinzas. Definitivamente não estava acostumado a ser contrariado.
— O meu pai está doente e eu não deixarei de vê-lo. — Falei firme.
— Eu não ligo para o seu pai! — Falou alto. — Eu quero você nesta casa todos os dias. — Bateu com a mão na mesa, me assustando. — A não ser que queira outro emprego, longe daqui.
— Não senhor. — Neguei rapidamente.
— Então vai fazer o que eu mando. — Sentou novamente. — A partir de agora, será minha empregada pessoal. Limpará o meu quarto, meu banheiro, lavará as minhas roupas e sempre que eu precisar estará as ordens.
— Sim senhor.
— Saia daqui. — Voltou a atenção para o computador. Pedi licença e sai rapidamente da sala, correndo para o banheiro, onde sentei no chão e chorei. Chorei de ódio, e de tristeza ao pensar que não veria meu pai e minha irmã tão cedo. Mas eu precisava do emprego, precisávamos do dinheiro.
Trabalhar exclusivamente para a fera era escruciante. Via ele gritar com os funcionários, tinha que aguentar seu mau humor à todo momento e ainda me submeter aquilo. Uma vez por semana tinha um dia de folga, que usava para ler no jardim da grande propriedade.
Era manhã de sábado, acordei um pouco mais tarde, mas logo ouvi de Clarissa que ele queria me ver. Suspirei e fui até sua sala.
— Você lê lá fora sempre? — Perguntou, surpreendendo-me.
— Apenas nos meus dias de folga. — Ele assentiu com a cabeça.
— Passe a fazer aqui dentro. Em alguns dias começa a nevar e você ficará doente. — Tentei controlar minha expressão de confusão. Isso é algum tipo de preocupação? — Você pode pegar livros daqui se quiser também. — Deu um gole em seu chá. — Está liberada.
Depois desse dia passei a ler no escritório dele sempre que podia. Na maioria das vezes ele não estava lá, estava isolado em seu quarto, me dando um pouco mais de conforto.
Depois de três meses trabalhando na casa presenciei uma cena horrível. Ouvi um burburinho sobre uma briga na hora do almoço, e corri para a sala de jantar. Jannet, a cozinheira estava coberta de sopa, e chorava copiosamente. Em frente a ela, a fera estava com o rosto vermelho e os abituais olhos cinzas.
— Aprenda a cozinhar, e nunca mais me sirva essa merda. — Ele disse baixo, e com ódio em seu tom de voz.
— Sim senhor. — Ela disse secando o rosto com o avental sujo.
— Você não pode fazer isso. — Falei me aproximando dela, depois de ver que ninguém iria defendê-la.
— Como é que é? Você trabalha pra mim, não o contrário! — Ele gritou mais uma vez.
— Isso não lhe dá o direito de jogar um prato de sopa quente em ninguém. — A abracei.
— Você está com pena dessa inútil? — Perguntou erguendo ambas as sobrancelhas, com uma expressão de deboche.
— Ela não é uma inútil. E o senhor é extremamente mal educado.
— E você vai me ensinar bons modos? — Seu tom de voz era carregado de ironia. Ele estava gostando disso?
— Eu não sou sua babá. — Falei firme.
— Então não aja como tal. — Voltou ao tom normal, raivoso.
Ele saiu da sala e Jannet caiu no choro em meu colo. Levei-a até o banheiro dos empregados e a ajudei a tomar banho, passei pomada onde a sopa havia machucado e a noite arrumei minhas malas, esperando pela demissão que certamente viria.
Mas... Ela não veio.
O que acharam? Faço uma continuação? São 03:40 da manhã e eu não consigo desenvolver mais que isso agora, mas queria muito postar isso, estou gostando bastante do resultado, espero que gostem também 💕
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Imagine - Niall Horan
Postei e sai correndo! hahaha
Pedido: Será que você poderia fazer um com o Niall onde ela está muito mal com alguma coisa mas não quer falar pra ele (ele está em turnê) mas ele percebe que tem algo errado, questiona, e mesmo assim ela não conta, então ele desconfia e volta mais cedo pra cuidar dela? Obrigada desde já ❤
*
Respirei fundo assim que entrei em casa. Eu estava exausta, cansada, irritada e de saco cheio; com vontade de jogar tudo para o alto.
Eu não aguentava mais toda aquela pressão, cobrança, e que fiquem comparando tudo que eu faço. Eu estava destruída, estressada e angustiada.
Fui para o meu quarto, peguei roupas limpas e corri tomar um banho quentinho. Deixei que a água morna relaxasse cada músculo do meu corpo, levando embora toda aquela coisa ruim que eu sentia. Tudo que eu queria era relaxar e descansar um pouco. Caso contrário, eu iria surtar.
Um frio percorreu minha espinha quando meu celular começou a tocar sem parar. Contra minha vontade, peguei o aparelho e atendi, não sem antes ver quem era.
- Oi, Niall! – Um alivio me fez respirar fundo, e um pontinha de alegria me fez sorrir por poder falar com ele. Tudo que eu queria era ele aqui e agora.
- Oi, amor! Desculpe não ligar antes, mas eu só tive uma folguinha agora! – eu não o via, mas sabia que ele tinha um sorriso nervoso nos lábios. – Isso aqui tá uma loucura! Você ia pirar nesse festival! – Ele estava tão animado, que eu poderia sorrir só de ouvi ele falar. – O pessoal está te mandando um beijo, e disseram que você tem que vir no próximo.
Eu sentia meu coração bater apertado, uma angústia tomava conta de mim, e eu estava prestes a desabar. Ele sempre foi meu porto seguro. E não tê-lo aqui comigo nesse momento era torturante.
- Eu tô com saudades. – Mordi meu lábio com força, tentando evitar ficar com a voz embargada.
- Ei, está tudo bem? Acontece alguma coisa? – ele ficou tenso do outro lado da linha.
- Não... – Eu já sentia lágrimas quentes e grossas rolarem pelo meu rosto, e eu só conseguia me concentrar para não soluçar alto.
- Você estava chorando? – Funguei baixinho. – Você está chorando! Por que você está chorando, (S/A)? – Seu jeito afobado de falar mostrava que ele estava preocupado.
- Não! Está tudo bem sim... Foi só um filme que eu estava assistindo. – Respirei fundo e sequei minhas lágrimas. Eu não podia fazer isso com ele.
- Tem certeza?
- Tenho! – Sorri fraquinho, mesmo sabendo que ele não podia me ver. – Mas, me fala mais sobre você! Como está a turnê?
- Ah, você iria amar isso aqui! – ele começou a contar as coisas que estavam acontecendo, e eu fiquei feliz junto com ele. Por alguns minutos apenas eu esqueci do meu trabalho, do meu chefe, de toda aquela cobrança e pressão, e aquela coisa ruim que eu sentia. Por alguns instantes, eu pude sentir a mesma animação e empolgação que ele estava sentindo.
Niall sempre me fazia bem, e, mesmo que de longe, ele conseguia me fazer sorrir e me fazer esquecer tudo de ruim que poderia estar acontecendo.
A segunda-feira chegou e junto com ela o meu desespero também veio. Sem ter muitas escolhas, levantei da cama e, me arrastando, fui para o chuveiro.
O elevador apitou anunciando que havia chego no meu nadar, e, respirando fundo, caminhei lentamente até a minha mesa. O dia foi intenso, corrido, cansativo, e cheio de reuniões. Quando finalmente deu o meu horário, corri para fora daquele prédio enorme e imponente que, nos últimos meses, havia se tornado meu inferno.
Eu amo o que eu faço, amo minha profissão, amo meu trabalho. Mas odeio o modo como as coisas estavam acontecendo. O afastamento do meu chefe trouxe o meu inferno. Trouxeram uma mulher, que mais parecia um carrasco, para ficar no lugar dele e tomar a liderança da empresa. E junto com ela, vieram todas as cobranças, discussões, clima pesado, trabalhos extras. Eu não via a hora em que aqueles 4 meses chegariam ao fim.
- Srta. (S/S), venha até a minha sala. E traga os relatórios que te pedi ontem no final da tarde, que já deveriam estar na minha mesa. – Jenna, a chefe, disse quando passou pela minha mesa. – Temos muito o que tratar.
Eu rezava para que a semana acabasse tão rápido quanto começou.
Fui para casa mais cedo, graças a uma crise de ansiedade horrível que tive no meio da tarde. E, por recomendações, trabalharia de casa no dia seguinte.
Abri a porta de casa quase sem forças, e quase dei um grito quando vi Niall bem na minha frente.
*
– Niall point of view –
*
Escutei a porta de entrada ser destrancada e estranhei o horário que ela estava chegando em casa. Quando ela abriu a porta, senti meu coração apertar ao ver o estado que ela está.
Carinha de cansada, abatida, olheiras fundas e escuras. Eu odiava ver a minha menina daquele jeito.
- Niall! – Ela disse num sussurro.
Sorri fraquinho e abri meus braços, que em segundos estavam ao redor dela, num abraço apertado. Pelo movimento que seus ombros faziam, eu sabia que ela estava chorando, e tudo que eu consegui fazer foi a apertar mais contra me corpo; até que ela se acalmasse.
- Me conta, o que aconteceu?! – Sequei seu rosto molhado pelas lágrimas e beijei sua testa.
- Eu tô cansada, eu não aguento mais. – Ela se soltou de mim, e se sentou no sofá. – Aquela mulher chegou para fazer um inferno na vida de todo mundo daquela empresa. Ela pressiona a gente de todos os jeitos possíveis, e só escutamos cobrança o dia todo. Ninguém aguenta mais trabalhar desse jeito.
- E se você tentasse falar com ela? Quer dizer, você é a Gerente Executiva, tem mais voz dentro da empresa. Talvez as chances de ela escutar você são maiores. – Eu fazia um cafuné leve, enquanto escutava ela falar tudo que tinha para desabafar.
- Não adianta. Tudo que ela aceita escutar de qualquer um de nós é um “Sim, senhora” ou “Já fiz o que você me pediu”. Tudo que ela sabe fazer é humilhar qualquer um que tente falar com ela. – Ela bufou.
- Ei, não fica assim! Eu odeio te ver assim... – A puxei para mais um abraço apertado.
- É que é difícil aceitar toda essa situação e tudo que ela faz. Eu não reclamando do meu trabalho; eu amo o que eu faço, eu amo a minha profissão. Mas é difícil trabalhar feliz desse jeito.
- Eu sei! – Sorri fraquinho e acariciei seu rosto dele leve. – Mas ela não ficar pra sempre, né? Não era ela que iria ficar temporária?
- Não! Graças a Deus ela não vai ficar. Ela só está cobrindo a licença que o Peter precisou tirar. O Peter sim é um bom chefe. Ele não é assim. Ele é uma pessoa calma, sabe trabalhar em equipe e sempre esteve aberto para escutar e aceitar tudo que falávamos pra ele.
- Você sempre gostou muito dele, né?! – Ela assentiu. – E quando ele volta?
- Início do mês que vem...
- Então, pensa que essa fase ruim já está acabando! Só mais um pouquinho e ela vai embora; e você vai voltar a ter paz!
- Eu não vejo a hora dessa mulher ir embora! – Ela riu fraquinho. – Mas e você? O que você está fazendo aqui?
- Bom, eu vim cuidar da minha namorada! – a aninhei nos meus braços. – Eu percebi que você não estava bem; e não pense que eu acreditei que era por causa de um filme! – Ela sorriu. – Eu só não entendi porque você não me contou isso tudo antes.
- Eu não queria te preocupar, não era justo com você... Você estava tão feliz e empolgado com a sua turnê, que eu preferi não falar nada.
- A minha felicidade só é completa se você estiver feliz também.
- Obrigada por ter vindo! – Me estiquei para lhe dar um selinho, mas ela emendou com um beijo lento e calmo.
- A minha ideia era te fazer uma surpresa, e te esperar com um jantar bem gostoso. Mas você estragou os meus planos! – Fiz um bico de decepção e ela me deu um selinho demorado. – Porque você não vai tomar um banho, enquanto eu invento alguma coisa pra gente comer?!
Sem precisar falar mais uma vez, ela foi para o nosso quarto e eu fui para a cozinha preparar algo para comermos. Acabei por preparar um macarrão com molho bolonhesa. E, enquanto a água esquentava para cozinhar a massa, fui ver se ela já tinha terminado o banho.
- Está mais calma, mais relaxada?! – distribui alguns beijinhos pelo seu ombro e pescoço e abracei sua cintura. Ela assentiu devagar, com os olhos fechados. – Que bom! – beijei sua bochecha. – O macarrão já está quase pronto... Eu vou tomar um banho rapidinho e já chego na cozinha pra terminar.
Tomei um banho rápido e vesti uma roupa mais confortável. Quando voltei para a cozinha, ela estava mexendo em uma das panelas.
- A água já estava fervendo, então eu coloquei o macarrão para cozinhar. – Assenti, e caminhei na sua direção. – E o cheiro está ótimo! – ela me olhou sorrindo e eu fiz o mesmo.
A coloquei sentada na bancada ao lado da pia e, acariciando seu rosto, a beijei com a mesma calma e intensidade de antes.
- Você já está com uma carinha bem melhor! – ela sorriu e abraçou meu pescoço, fazendo um carinho na minha nuca.
- Acho que é porque você está aqui, e porque você me faz muito bem! E isso faz toda a diferença!!
- É mesmo!? – ela assentiu sorrindo. – Eu gostei de saber disso! – mordi de leve seu lábio carnudo e avermelhado. – Eu estava pensando em uma coisa, e, depois do que eu escutei, acho que você vai gostar da minha ideia: porque você não vem comigo para Chicago?
- Ir com você? Na sua turnê?
- Sim! Eu consegui vir pra cá porque eu não tinha nada marcado e nenhum show pra hoje, nem amanhã cedo. Mas amanhã de noite eu tenho uma entrevista, e a partir de quinta eu tenho shows. E eu não queria ir e deixar você aqui sozinha... Vamos comigo?
- Niall, a ideia é tentadora! Mas eu tenho que trabalhar. Eu não posso simplesmente viajar, de uma hora para outra.
- Olha, eu sei que você tem uma porrada de horas extras. Por que você não aproveita isso, e vem passar uns dias comigo? Nós saímos amanhã pela hora do almoço, e você pode voltar domingo à tarde. Vai te fazer bem mudar os ares, relaxar um pouco, sair da rotina de “casa-trabalho”. Sem contar que eu vou amar poder ficar uns diazinhos com você! – Beijei a pontinha do seu nariz.
- Bom.... eu posso responder meus e-mails pelo celular. Eu posso levar meu notebook e, caso surja alguma coisa muito urgente, eu posso resolver de lá...
- E então.... Isso quer dizer que você...?
- Isso quer dizer que é impossível negar qualquer coisa com você pedindo desse jeitinho! – Sorri empolgado e lhe dei um beijinho rápido.
- Vamos comer? Você tem uma mala pra arrumar depois do jantar! – ela sorriu e assentiu.
- Estou faminta!
*
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Mãe,me aceita.
"eu finalmente chorei de verdade hoje e não consigo mais parar. estou triste e este sentimento me é confuso porque eu já deveria saber como é. eu li e assisti vídeos sobre,eu quase pude sentir a sensação, a inquietação, o incômodo, a rejeição. de alguma forma eu nunca me toquei que este dia chegaria pra mim também. porque na minha vida imaginária eu já havia projetado tal situação. mas aconteceu no mundo real hoje. minha mãe viu eu beijando uma garota. meu pai viu eu beijando uma garota. e a reação de ambos significa tanto,e com lágrimas nos olhos escrevo isso,porque não é algo sobre mim,mas sobre,suas vivências. de alguma forma aquele inocente beijo fez ressurgir de modo agressivo o pior medo da minha mãe,o de desaprovação. "você está me desrespeitando" "as pessoas estão me perguntando,eu estou PUTA de ódio,apaga isso agora!" "você já imaginou se isso chegar no ouvido dos seus avós?" "se VOCÊ ME AMA, apaga isso agora!" o medo presente na minha mãe, é o medo presente em mim e em todo mundo,e que eu não entendo o porquê precisa existir. era apenas uma gif que postei no status do WhatsApp, para meus contatos mais íntimos, todos que convivem comigo sabem, e naquele momento, depois de ter admitido para ela que eu gostava de meninas e que havia me apaixonado por uma,já fazia um tempo, eu decidi que não precisava mais ocultar aquilo dela. mas há uma gigantesca diferença entre respeitar ou até mesmo aceitar quando você não vê e convive com aquilo. um inocente beijo fez ressurgir o verdadeiro sentimento que minha mãe sentia em saber que sua filha gostava de meninas. nojo. eu já havia presenciado ela simular um "vômito" só por eu dizer que estava ansiosa para ver minha "loirinha",mas a forma como ela reagiu aquele status foi diferente. para minha mãe a aparência importa. o que as pessoas vêem em você e as conclusões que elas tiram sobre você,importa. importa você está definitivamente impecável, feminina,bem cuidada, jóias, sapatos, vestidos. importa ser bonita. e ser bonita ocasiona você ter um par á sua altura. um homem, másculo,viril,alto, "macho". ser um casal visivelmente bonito, importa. pois sai bem nas fotos,as pessoas elogiam. casamentos, vestido e terno, casa filhos. uma família bonita e estruturada,que as pessoas olham e aprovam. algo que minha mãe nunca teve. mas algo que ela espera que eu tenha. toda vez que falo sobre uma garota,ou as roupas que quero usar,o cabelo que quero ter,meu modo de enxergar o mundo e minha relação com fé,todos os planos que ela espera que eu tivesse no futuro se vão. aquele beijo incomoda. por não ser eu beijando um homem. aquela segurada de mão enquanto ando pela rua incomoda,por não ser um homem. o cabelo que quero usar, incomoda por parecer que "quero ser um homem". eu a incomodo,só por não querer estar com um homem. porque um homem não é para estar ao meu lado por que eu o amo e ele me ama. e sim para ser mais alto que eu. para quando segurar minha mão na rua ser bonito de ver. para termos filhos biológicos. para ele ser o contraste de masculinidade já que eu tenho que ter obrigatoriamente atribuições femininas. o medo da desaprovação faz com que minha mãe esqueça o que me faz feliz. faz ela esquecer o quão pesado as palavras dela sobre mim me afetam. porquê é mais importante os outros aprovarem,do que eu ser feliz. talvez exista a preocupação da exposição me fazer algo tipo de mal. eu senti isso nas palavras da minha avó,quando eu corri até ela chorando porque não conseguia mais guardar aquela dor. eu perguntei a ela se Deus me odiava. e ela disse que jamais ele abandonaria algum filho dele. eu aceitei o abraço,as palavras, o conforto da minha avó,eu senti o amor. eu senti a preocupação,a delicadeza,de tentar entender o que eu sentia,da parte do meu pai,e vi o quanto ele queria que eu soubesse que ele me amava e que queria que eu fosse feliz. mas mãe,porque eu não consigo sentir isso de você? é um choque pra você,eu sei,eu já apaguei a foto e não vou deixar você ver mais minhas postagens,não quero te desrespeitar. mas sabe o sentimento de você querer muito alguém por perto? de chorar encolhida no quarto,de saudade? de querer compartilhar o que acontece na escola e não poder? eu queria estar com a senhora mas a senhora estava longe. e quando pude ir ao seu encontro. a senhora casou. e na mente de uma criança é difícil aceitar que terá um padrasto, alguém que vai cumprir o papel de "pai",alguém que você nunca conheceu na vida mas que você terá que respeitar,por estar na casa dele, convivendo com ele. alguém que você terá que saber dividir sua própria mãe,cujo você passou anos longe. mas eu fui. e pela senhora,eu o respeitei. houveram malcriações? claro,não há como exigir maturidade de uma menina de 11 anos. eu estava com a senhora independente de tudo,mesmo sem entender direito eu comprava as brigas,eu a consolava,eu estava lá. você decidiu se separar,nem me avisou que tinha conhecido alguém novo, você se mudou, você foi morar com alguém novo, e eu fui junto,mesmo podendo voltar a morar com os meus avós,eu não consegui,a preocupação era tanta,a vontade de ficar perto da senhora era tanta,que eu simplesmente não podia te deixar,e mesmo fui,mesmo sabendo que a senhora estava cometendo um "pecado grave",eu apenas fui, novamente,conviver com um estranho, respeitar um estranho,pela senhora. isso não é pra jogar na cara,ou algo do tipo mãe. mas é só pra fazer a senhora entender o quão eu me sinto machucada por esperar que minha mãe me apoie em algo que me deixa feliz. eu tinha feito planos com a senhora morando comigo e os vovôs mas a senhora estava feliz casada com o Marcelo e eu entendi isso, respeitei,aceitei. eu já havia me adaptado com o Marcelo,na época até estava fervorosa na congregação,mas a senhora já não estava mais feliz e mesmo sabendo o que a senhora tinha feito era algo errado,eu não consegui te deixar por sequer um minuto,nem passou pela minha cabeça. eu sei que talvez sua preocupação seja o mal que as pessoas possam me fazer. mas sinceramente eu não vejo isso, parece mais nojo, desgosto,e eu não entendo porquê. eu a amo e esse amor me fez passar por cima de qualquer raiva, ciúme, incômodo e até mesmo nojo. porque a senhora não pode fazer isso por mim?"
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