#pintar a barba
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lucifvrq · 1 year ago
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Como era habitual cada vez que Moisés intentaba quejarse por cualquier mínima cosa, Lu no le tomaba mayor importancia. Continuó deslizando por su teléfono como si no lo hubiese escuchado; no era su culpa, claro estaba, pero Luna estaba sentada cómodamente arriba de ella y adoraba todas las animaciones que salían en pantalla, no iba a ser quién le rompiera el corazón a su hija por ayudar con las decoraciones. ‘ Bibi es bastante buena con las luces. Mírala, está rompiendo su propio record. ’ El sarcasmo estaba presente, muy a juego con sonrisa burlona que le regala a su hermana. Al final, con un suspiro de resignación, terminan por levantarse del sofá y encaminarse hacia la cocina, cumpliéndole el capricho al mayor antes de que vuelva a arrojarles otro sermón. ‘ ¿Quién compró cerveza light? Que asco. ’ / @almabqv .
🎄 para que nuestros personajes decoren el árbol de navidad juntos.
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" Miren, cuando dije que debíamos poner el arbolito no me refería a que Bibi pasara la última hora luchando a desenredar las luces y Lu mirando el teléfono, espero sea algún tutorial navideño " si bien el mayor era el más entusiasmado con la fecha de todos los integrantes de su familia, creía que era muy importante mantener las tradiciones ahora que sus sobrines iban creciendo. ¿No sería lindo hacer recuerdos? " Y yo casi pierdo un ojo intentando abrir las ramas del árbol, pero no... Nadie piensa en que necesito un vaso de agua o una cerveza " chasqueó la lengua, quejándose una vez más pero yendo a salvar a Bibi. / * @lucifvrq & @almabqv ♡
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arkynhaddock · 2 years ago
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Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é ARKYN HADDOCK caminhando pelos corredores da torre das NUVENS. Por ser filho de HICCUP E ASTRID, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 28 anos, mas primeiro ele precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo Conto: Os Bárbaros - Mark, a Guerra
Leitura recomendada (não é obrigatória, posso resumir para você, só chegar no chat) para compreensão de onde o personagem se encontra atualmente:
𝑈𝑟𝑠𝑢𝑙𝑎'𝑠 𝑢𝑛𝑏𝑖𝑟𝑡ℎ𝑑𝑎𝑦 _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! - Síntese de todos os povs anteriores e momentos importantes para desenvolvimento do char.
ℎ𝑜𝑤 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑏𝑒𝑔𝑎𝑛_ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! - Entenda Arkyn e sua dor.
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𝟎𝟎𝟏 ———— the basics :
Ex-Capitão dos leões
apelidos: Kyn
data de nascimento: 27/12/1996 (vinte e oito anos)
zodíaco: sol em capricórnio, lua em touro e ascendente em leão
gênero: cis-masculino
sexualidade: bissexual-birromântico
aesthetics: hematomas, livros e diários, jaquetas surradas, calças desbotando, botas de couro, azul oceano e safira, e cordões.
filiação: Hiccup Haddock (pai), Astrid Hofferson (mãe)
𝟎𝟎𝟐 ———— the appearance :
altura: 180cm
estilo do cabelo: é comum que esteja mediano, as vezes raspado nas laterais e um pouco alto no meio. um estilo de corte militar, por assim dizer. 
barba e bigode: quando os dois, acaba optando por uma combinação meio rala, aquele aspecto de barba por fazer.
cor do cabelo: castanho claro
cor dos olhos: verdes
cicatrizes: grande corte nas costas, uma linha no queixo do lado esquerdo e outra pouco acima do olho direito, mas o cabelo costuma escondê-la.
tatuagens: não possui.
piercings: brinco de diamante, e um piercing no tragus. ambos na orelha esquerda.
𝟎𝟎𝟑 ———— the mind :
traços positivos: Líder, Inteligente, leal, confiante e determinado;
traços negativos: temperamental, explosivo, possessivo, egocêntrico, egoísta e impulsivo; 
hobbies: ler, comer, pintar e correr;
hábitos: pressionar os pontos de tensão da nuca quando está desconfortável, respirar fundo para não perder o controle (e geralmente acaba perdendo), se silenciar e afastar quando sabe que está errado (e custa a admitir);  
vícios: cigarro, cerveja e doces; 
gostos: dias de chuva, tons escuros, pôr do sol, cheiro de canela e livros, a textura da areia úmida de praia entre os dedos dos pés;
desgostos: pessoas barulhentas, desorganização, cheiros muito doces (o mesmo vale para bebidas), lugares fechados;
𝟎𝟎4 ———— biography :
Nascido numa das famílias mais propensas a cuidar bem de um dragão, Arkyn não poderia fazer mais jus ao seu legado. Desde garoto que era fascinado pelas criaturas, pedindo para que os pais contassem repetidas vezes as suas histórias de dragões, até que o garotinho pegasse no sono. E por tantas outras o garotinho montava armadilhas para capturar um dragão que fosse, apenas para que pudesse chamar de seu. Tão impaciente quando Astrid, queria tudo ao seu tempo, mas teve esperar como tantos outros, observando sempre de longe a beleza e magnitude daquelas criaturas, até que assinasse o livro e tivesse seu ovo em mãos. Só os deuses sabiam o quanto ele esperou por aquele momento. E até hoje Arkyn jura que naquele instante em que suas mãos tocaram a superfície escamosa do ovo, sentiu seu coração bater na palma das mãos, alinhando-se com o que existia ali dentro. 
E simples assim ele finalmente teve tudo que sempre quis. Passava horas do dia cuidando do seu ovo, conversando as coisas mais aleatórias com ele, tratando-o como confidente. Até que finalmente a dedicação fosse recompensada e o ovo eclodisse. Foi um dia de grande festa. Safira era um dragão fêmea de escamas branco gelo, com as pontas azuladas. E eles tinham a maior conexão que Arkyn poderia imaginar e querer, como duas partes de um só, estavam sempre juntos (quando podiam), completamente inseparáveis. Até que não estavam mais. 
TW: Violência, Sangue e Morte do Animal. 
Foi tudo muito rápido e até hoje Arkyn tem apenas lampejos de tudo que aconteceu, como se inconscientemente tivesse bloqueado a lembrança para sofrer menos. Em um instante ele estava de pé com Safira, no outro sentira um forte queimor nas costas, seguido de uma sensação molhada que lhe escorria até a lombar. A mão direita tocou a região e voltou a frente, constatando o que imaginava, era sangue ali. Virou-se abruptamente para encarar seu agressor, mas outra vez foi tudo muito rápido e o golpe veio na cabeça. Ele caiu no chão, a visão embaçada e turva, desfocou a cena seguinte. Safira literalmente lutando com unhas, garras e dentes para protegê-lo. Mas ela ainda era tão pequena, tão frágil, tão… vulnerável. Subitamente uma dor aguda, como uma adaga sendo cravada, surgiu no fundo do peito de Arkyn e ele desmaiou. 
Fim do TW. 
Ao acordar no ambulatório, três dias depois do ocorrido, seus olhos buscaram por Safira ao seu redor, mas ele não sentia mais aquela conexão que sentiu no instante em que suas mãos tocaram o ovo. Longos foram os dias de profunda tristeza e melancolia, ele tinha perdido sua melhor amiga, sua outra metade, não havia como esperar nada diferente disto. Sua família tentou acolhe-lo e confortá-lo, mas Arkyn apenas os afastou, assim como fez com os amigos. O jovem sonhador e esperançoso morreu naquele ataque que ele nem sabia o motivo, junto com Safira. E o que saiu de lá foi um homem quebrado e vazio.
005  ———— the powers:
Estado elétrico: É a capacidade de carregar o corpo inteiro com uma corrente elétrica, transformando Arkyn em um condutor. Nesse estado, qualquer coisa que entrar em contato com ele, recebe uma descarga considerável de energia, podendo até chegar a óbito. Vale também a ressalva que quando entra no estado elétrico, Kyn  perde um tanto o controle da sua mente e se torna mais agressivo que o normal. Portanto, é um poder que não usa comumente.
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miabcnes · 2 years ago
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five times touched:      ( five times the receiver touched the sender (platonically or romantically or otherwise!) )
Uma das primeiras vezes que Amelia tocou Sirius de forma intencional foi após uma das primeiras reuniões do Slug Club que estavam. Após um acidente com as bebidas, Mia precisou pegar um guardanapo para ajudar Sirius a tirar o ponche do rosto. Sendo talvez a primeira vez que os dois ficaram realmente próximos.
Durante os passeios dos dois após as reuniões do clube, Amelia se pegava diversas vezes tocando Sirius de forma involuntária, sobretudo quando estavam sentados perto do lago. Uma vez percebeu que segurava uma das mãos dele, acariciava e brincando com os dedos dele enquanto o ouvia falar sobre algumas de suas histórias com os Potter no verão.
Eles se aproximaram devido ao interesse na cultura trouxa, mesmo que Amelia estivesse mais interessada na arte e Sirius na música. O convenceu de pintar um quadro com ela, precisando ensina-lo a segurar um pincel da forma correta - o que não envolvia o uso de varinha ou qualquer magia.
Mesmo ficando às escondidas, Amelia sempre tentava dar um jeito de se aproximar de Sirius durante a rotina do castelo. A presença de Edgar na maior parte das aulas dificultava. Durante uma das aulas de Poções, Amelia propositalmente esqueceu um elixir para o experimento e precisou buscá-lo em uma prateleira atrás da bancada de Sirius. Apoiou-se na bancada dele, entrelaçando momentaneamente seus dedos com os do outro, usando com a desculpa de querer verificar a poção do grupo.
Amelia sempre gostou o aspecto da barba de Sirius. Então, após estarem mais próximos e íntimos, costumava acaricia-lo especialmente na altura da barba.
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voxstudioz · 4 months ago
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eu amei ele de uma maneira que nunca pude imaginar que amaria alguém nessa vida. amei o cheiro dele, os olhos dele, o cabelo dele, a barba dele, tudo que envolvia ele eu amei. fiz de tudo pra que esse amor durasse até o último suspiro, dei meu corpo, minha alegria, meu amor, meu carinho, minha amizade, meu dinheiro, minha casa, minha comida. tantas coisas que eu fiz por ele só pra não deixar ele ir embora não adiantou de nada, ele se foi. briguei com a minha mãe por ele, passei um mês sem falar com a minha mãe por ele, chorei rios e lagos por tanta dor que eu carregava por amar ele e chorei o dobro quando ele me fazia mal. e apesar de tudo eu não consigo odiar ele, desejar o mal dele. eu espero que ele encontre uma pessoa mais madura que eu, que ele encontre alguém que não desejasse, como ele falava, “um amor de sessão da tarde”, que ele encontre uma pessoa que ele possa ver sempre, que ele encontre uma pessoa que não chore tanto, que ele encontre uma pessoa que não fique sufocando ele de beijinhos, que ele encontre uma pessoa que sinta menos, que ele encontre uma pessoa diferente de mim. quando eu conheci ele eu pintava meu cabelo de ruivo e um dia falei que tava em dúvida de que cor pintar, ele falou que gostava da cor natural do meu cabelo e eu pintei de preto por ele. deixo o meu cabelo crescer por ele. deixo o meu cabelo mais volumoso por ele. eu sempre odiei o meu sorriso e ele sempre falou que amava ele, eu sempre me odiei mas ele falou que me amava. se eu pudesse até daria minha vida pra ele e mesmo assim não adiantou nada, ele se foi. porém ele me ensinou que eu posso ser amada, ele me ensinou que eu posso amar alguém. ele foi meu primeiro amor e eu queria que ele fosse o único amor da minha vida, não posso dizer que esse amor foi lindo mas posso dizer que eu fiz de tudo por esse amor e que ele foi intenso e mesmo sabendo de como eu ficaria mal por esse amor eu viveria tudo de novo pra poder sentir o cheiro dele e observar ele por mais vezes. é como diz o armandinho: “cara, foi um amor que durou 6 meses, suficiente para mudar tudo, mudar o estilo, a roupa, o jeito de falar, mas os dois não estavam preparados pra viver esse amor naquele momento, os amigos eram contra, a família dos dois lados era contra e ainda tinha um amor antigo que vinha e incomodava, ou seja, não deu, mas era amor “
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joseandrestabarnia · 4 months ago
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TÍTULO: Virgen con el Niño y los Santos José y Simeón AUTOR: Andrea Solario FECHA: 1495 MATERIAL Y TÉCNICA: Técnica mixta sobre lienzo DIMENSIONES: 102x87 cm INVENTARIO: 328 El cuadro llegó a Brera en 1811 como regalo del virrey de Italia Eugenio de Beauharnais, que lo había recibido tras la supresión de la iglesia de San Pietro Martire en Murano, cerca de Venecia. Se trata de una obra de absoluta importancia, no sólo por la reconstrucción del lenguaje de Solario sino también porque documenta, en una fecha verdaderamente temprana, una singular superposición de sugerencias estilísticas. En 1495, de hecho, el artista exportó a Venecia su pasión por Leonardo da Vinci y por la dulzura expresiva de sus seguidores lombardos, cuyo recuerdo es visible, sobre todo, en la fisonomía de la Virgen; sin embargo, fascinado por el brillante cromatismo de los pintores venecianos, abandona los suaves claroscuros del maestro toscano para dar vida a una composición de tonos brillantes y colores marcados, en la que hay espacio para un análisis minucioso del detalle anatómico de los rostros. y barbas de los dos santos laterales aprendidas de Durero y de los pintores flamencos. Quizás consciente de la particularidad de tal operación lingüística, Solario firma con orgullo Andreas Mediolanensis, declarando sus orígenes milaneses. A su regreso de Venecia, el artista gozó de gran éxito en Milán (entonces bajo dominio francés) y fue enviado por el gobernador Charles d'Amboise a pintar en el castillo de su tío, el arzobispo de Rouen, en Normandía.
Información e imagen de la web de la Pinacoteca de Brera.
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danielmontnez · 7 months ago
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Vive la France.
Viva la Francia, le petite mort, el vino y el queso. Viva la Francia porque esa tierra fue la primera que pisó Mouchette en cuanto tuvo la capacidad de ponerse en pie.
Pézenas fue el sitio que sus ojos cafés definieron como mundo en cuanto cobró conciencia. La casa vieja que heredaron sus padres de sus padres. Y ellos de sus padres también. El pintoresco ambiente de ese pequeño pueblo fue lo que la hizo querer ser. Fue la primera en su familia que quiso salir de allí, y andar de allá para acá, tomar fotos, pintar, escribir de sitios en los que jamás ha estado.
Encontró la verdad en copas de Pinot Noir y caladas de Gauloises. Soñó con alguna vez vivir como en «Madame Bovary» pero la obra de Cortázar fue lo que le hizo pensar que quizá tenía que buscarse un amante latino.
Y así transitó Mouchette por las calles viejas de su ciudad hasta que un día llegó el momento de irse a París. Estudiar la universidad era todo un logro de donde ella venía, meses antes de entrar, soñaba con paseos al lado del Sena, sentarse a comer en algún café de Champs Elysées. Quizá la misma forma en la que cualquier persona proveniente de un país pobre vislumbre la capital de la revolución. Pero esa imagen fue bruscamente eliminada en cuanto llegó, a un apartamento minúsculo sin ventanas, donde no había regadera. En un edificio donde solo habían ratas y obreros. Era todo lo que podían pagarle.
La torre Eiffel no era visible, para siquiera acercarse le esperaba una hora en metro. Comía poco. Por eso es que siempre fue delgada.
Mouchette se dio cuenta de la gran mentira que es el progreso. Odió sus primeros años en la escuela. Estudiaba arquitectura. Entendía poco, se esforzaba mucho más que los demás. En su flamante cuarto no cabía un restirador. Dibujaba en la misma mesa donde había moronas de pan y círculos de café impresos por la taza.
La luz amarilla del foco no ayudaba. Se sentía más sola que nunca. Nadie quería hablar con ella, nadie quería ser su amigo. Le llamaban «péquenaud». Peyorativamente.
Mouchette lloró mares durante años. La mesa con moronas de pan y círculos de café se manchó de lágrimas muchas noches. Manchó sus planos y su teclado.
En cuanto pudo aplicar para una beca, lo hizo. El destino fue bondadoso con ella. Le permitieron irse de intercambio. Eligió a México de una lista de veinte países. Tomó un avión. Aterrizó.
Su cuarto ya no tenía ratas, tenía ventanas. No más focos amarillos. Tenía regadera.
Vivía en un apartamento muy cerca del cruce de Periférico y Legaria. Un apartamento bonito, tercer piso. Su familia pagaba por ese sitio la mitad de lo que pagaban por el cuarto oscuro en París. Mouchette jamás estuvo más feliz.
Caminaba del departamento a la escuela. A Polanco, de Polanco hasta la Diana. A veces se desviaba en Chapultepec para irse a la Roma.
Su cuerpo delgado y paliducho se bronceó en poco tiempo. Se sentaba en el café que está abajo de la casa del lago y contemplaba los edificios de Reforma.
La gente en la escuela era amable con ella. Ya no se sentía sola. Todos querían ayudarle. Ella no necesitó ayuda pero igual agradecía. Se comunicaba en un español pobre y un inglés endeble. No entendía nada como en París pero aquí tenía una razón válida. Se guiaba por el instintivo lenguaje de señalar cosas y dibujar en el aire con los dedos. Y al final conseguía seguir el hilo. Por primera vez sintió que encajaba en algún sitio. Uno muy lejos de su casa.
En una de sus interminables sesiones de contemplación, sentada en una de las mesas de la cafetería Santa Dominga, perdida entre Sonora y Puebla, esperaba pacientemente a que pasara la tormenta que caía sobre el Valle de México.
Entre la cortina de agua, caminando con el paraguas roto de una pata, y los tenis empapados, llegó un tipo blancucho, con la cara triste y la barba de tres días. Se sentó en la mesa de detrás, atajando la lluvia en el voladizo del edificio. La mesera le tomó la orden. Un capuchino. Se encendió un cigarrillo y se quedó mirando a la torre BBVA. Sus luces. Eran las 8:15 de la noche. Un viernes de junio.
Mouchette se acercó y en una mezcla de lenguajes le preguntó si podía tomarle una foto.
El tipo blancucho de cara triste y barba de tres días le dijo que sí. Esbozando una sonrisa extraña. Casi como conmovido, ocultando la risa nerviosa.
Mouchette le pidió que se colocara frente al cristal. Luego le dijo que mirara a la izquierda. Con el tabaco en la boca.
La foto salió bien. Mouchette le preguntó que cómo se llamaba.
Soy Daniel, ¿y tu?.
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aondepensamentoslevam · 10 months ago
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O AMOR É SIMPLES
O amor é simples, leve, libertador. O amor é companheirismo, presença, parceria. É reciproco, intenso e envolvente, onde só se ganha e nada se perde. Amar é doar-se por completo pra alguém sem medo do que esse alguém possa fazer com você. Amar é aceitar o outro por completo sem tirar nem alterar nada. Amor é aquele tempo que a gente nem tem e mesmo assim doa. Amor é chegar em casa, depois de um dia daqueles, e mesmo assim ter motivos pra sorrir porque o outro te olha como se não tivesse te visto há anos. Amor é segurar firme a mão do outro e sentir segurança suficiente pra entender que você estará presente não só enquanto tua mão envolver a dele, mas principalmente quando vocês estiverem distantes. Amor é mergulhar em um olhar que não te afoga, é transformar um abraço em um abrigo, é morar em alguém que mesmo com tantos defeitos e diferença, não te assusta.
Amar é dormir ao lado de alguém que te cura de qualquer preocupação, é acordar com alguém que te leva pra um lugar que você não tem ideia, mas mesmo assim aceita o desafio, porque o amor é capaz de enfrentar e superar qualquer obstáculo na vida. Amar é saber que ninguém é dono de ninguém. É ficar mesmo quando a pipoca queimar, o refrigerante perder o gás ou quando o filme for repetitivo, porque o que realmente importa pro amor é selar o encontro, é eternizar o momento e fazer de um sentimento uma memória. Amar é aceitar que o outro é livre e que se pode partir a qualquer momento. É aceitar que se doer, melhor deixar ir. Se ficar confuso, melhor partir. Amor é poder ser quem você é, não precisar fingir e permitir que o outro seja quem ele é, sem aparências, sem disfarces.
Amar é querer o bem do outro sempre, é torcer pelos sonhos e vibrar quando alcançá-los. Amar é sentir a alma do outro, e por isso, não fazer mal. Amar é não machucar porque, de alguma forma que a ciência não consegue explicar, isso vai te ferir também. Amar é sentir que às vezes será melhor ficar em silêncio e compreender com um só olhar o que a alma do outro quer dizer. Amar é não ter orgulho, se desfazer de todos esses joguinhos que usamos pra não ficar por baixo e não aparentar vulnerável demais. Amar é ser vulnerável, é se desfazer de todas as armaduras e se envolver de peito aberto. Amar não é se poupar, é doar-se por inteiro. É aceitar que nem sempre você estará certo, e se estiver, amar é reivindicar, relevar e perdoar também. O amor não tem a ver com alianças, expectativas, promessas ou contratos. Na verdade, se tem uma coisa pra te dizer é que não espere que alguém seja o seu modelo ideal. O ame enquanto for reciproco, e se for amor, será liberto, e se for liberto, você não vai querer moldá-lo ou transformá-lo em alguma coisa só pra te fazer bem. Se for amor, te fará bem exatamente do jeito que é. Sem egoismo, por favor!
O amor é compreensão. É acordar cedo só pra levar café na cama. É pôr uma música baixinha pra não interromper o sono. Amar é estar a vontade, ficar porque te fazem bem e fazer bem porque isso é o mínimo que você deseja. Amar é ter uma cama enorme e acordar espremido no sofá. É fazer fazer brigadeiro e lembrar de guardar a panela porque o outro ama raspar o restinho de chocolate. Amar é apresentar novas coisas, lugares e novas pessoas. Amar é muito mais ”tô indo agora” que ”não posso ir”.
Se você diz que só consegue amar uma pessoa porque ela é daquele jeito e não consegue vê-la de um outro, você provavelmente não a ama. Você quer ficar com ela e ponto. Existe uma diferença muito grande entre amar e só ficar porque você se sente bem. Amar vai muito mais além do que achar o cabelo dela lindo ou os olhos castanhos dele atentador. Amar vai muito mais além do que aquela tatuagem de âncora no braço dele e a de cereja no ombro dela que você acha um charme. Amar é aceitar o outro hoje e entender que as pessoas tem todo direito de mudar, deixar a barba crescer, pintar o cabelo de rosa, cortar o cabelo bem curto, trocar o Rock pelo Samba. E você não deixará de amar alguém porque ele resolveu trocar Nirvana por Zeca Pagodinho, porque ele prometeu que não faria uma tatuagem e hoje quer preencher todo o braço esquerdo. Você não deixará de amar alguém só porque ganhou uns quilos a mais desde o verão passado. São outros motivos que vão te desprender de alguém.
Quero dizer que, quem ama vai entender que o outro pode mudar quando bem quiser, vai aceitar a naturalidade das coisas, vai aceitar as mudanças físicas, engordar, emagrecer demais, adoecer, não mais andar. Amar é aceitar que as pessoas mudam, que são vulneráveis aos acasos da vida e que apesar de tudo isso, o sentimento não muda, porque o amor, você sabe, é imutável.
Iandê Albuquerque
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lizyxml · 1 year ago
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Eu adoro pintar o cabelo a barba e o bigode....
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beyondthelife-foryou · 2 years ago
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Mathew, 6 anos: Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos. Rebecca, 8 anos: Quando minha avó pegou reumatismo ela não podia se debruçar pra pintar as unhas dos pés desde então é meu avô que pinta pra ela mesmo ele tendo artrite. Karl, 5 anos: Amor é quando uma menina coloca perfume e o garoto põe loção de barba do pai e eles saem juntos e se cheiram. Lauren, 4 anos: Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras. Tommy, 6 anos: Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo-se há muito tempo. Billy, 4 anos: Quando alguém te ama a forma de falar seu nome é diferente. Chrissy, 6 anos: Amor, é quando você oferece suas batatinhas fritas sem esperar que a pessoa te oferece as batatinhas dela. Bobby, 5 anos: Amor é o que está com a gente no Natal, quando você pára de abrir os presentes e os escuta. Nikka, 6 anos: Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. Samantha, 7 anos: Amor é quando você fala pra alguém alguma coisa ruim sobre você e sentimento que essa pessoa não ame mais você por causa disso ai você descobre que ela continua te amando e ate te ama mais ainda. Jenny, 4 anos: Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de Deus, mas o amor de Deus junta os dois. Chris, 8 anos: Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford. Cindy, 8 anos: Durante minha apresentação de piano vi meu pai na plateia me acenando e sorrindo e era a única pessoa de quem eu não sentia medo. Noelle, 7 anos: Amor é você falar pro menino que camisa linda voce ta usando e daí ele passa a usar a camisa todo dia. Jessica, 8 anos: Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. E se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo. Patty, 8 anos: Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não. Mary Ann, 4 anos: Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro. Karen, 7 anos: Quando você tem amor por alguém seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você. Max, 5 anos: Deus poderia ter dito palavras mágicas pros pregos caírem do crucifixo mais ele não disse, isso é amor.
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ktglij · 2 years ago
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El barril todavía aprestaba a vino cuando pudo capturarla. Entre la sal de mar y la podrida amargura del enorme barril que Salazar había conseguido, el día se había tornado en uno de los mejores de su vida. Salazar había finalmente atrapado a el único ser que lo evadía, una sirena. Su sirena.
Había contratado dos hombres para que le ayudasen con la tarea, pero cuando dio la tarde y ninguno llegaba, Salazar se dio cuenta que lo habían dado por un loco más y corrieron con su dinero. No era el primer hombre en hablar sobre su visión marina, pero no lograba parecer crédulo, no importa por más que se explicase.
Y es que durante un trabajo de pesca de bacalao, Salazar vio con sus propios ojos la verdadera belleza del ser místico. Nunca había sido el tipo de creer en cuentos de hadas o espíritus, pero ahí estaba ella. Mientras los otros hombres sudaban subiendo las grandes redes por popa y proa, Salazar sentía como su cuerpo agonizaba mientras veía algo que hace segundos creía no existía.
El ser místico flotaba en su mundo aguamarina, sus largos cabellos susurrando entre el agua y el aire, sus pezones rodeados por espuma de mar tan delicada que casi parecía bordado de seda. La sirena levantó su mirada y su fina barbilla hacia el cielo, y la brillante y candente luz del sol iluminaba su tez de tal manera que parecía hecha de prisma puro.
En un momento solamente le fue regalado este espejismo sobrenatural a Salazar. Cuando sus compañeros le llamaron groserías por abandonar su trabajo, no podía creer lo que había visto. Su visión fue como una voz nueva que había poseído su mente. Salazar miró el piso de madera podrida, sus botas sin pintar, sintió el olor de sus propias axilas… como podía ser que su mundo tan nefasto podría existir tal belleza? Salazar quedó prendado, como prendedor alfilerado y crucificado, puesto en su lecho de muerte y amor.
Aun sabiendo que sus compañeros y amigos se reirían de él, empezó a contar la historia de la sirena en alta mar, y consiguió que todas las personas en su vida lo tildaran de loco. El barbero le preguntaba riéndose sobre su enamorada la sirena, el dueño del bar que frecuentaba carcajeaba sobre darle una mesa especial para su primera cita, la señora del alquiler susurraba su pena de que a otro marinero mas dios le había cobrado los pecados de esa manera. Decía que a todos los hombres les llegaba el día en que tenían que responder a dios y sus ángeles.
El marinero empezó a utilizar todo su tiempo, todas las horas de las que era dueño en su vida para salir al mar, en búsqueda de otro vistazo. Empezó a dejar de comer en tierra firme, dormía pocas horas en las que despertaba cubierto en sudor frío y caliente, excretaba en una bolsa pujando tan fuerte que sus venas florecían, todo para no gastar tiempo. Tenía que mantenerse atento a cualquier otra visión, cualquier otra que le ayudará a entender si había sido cansancio o un regalo lo que le permitió ver a la sirena aquel día.
Sus sueños se habían convertido en pasadizos de historias en que el y la mujer pez se besaban en una barca que suavemente se llenaba de agua y se hundía. En otros hacían el amor apasionadamente, y le hablaba el pelo todavía mojado mientras penetraba su cloaca. En otros, solamente la buscaba en un rio, caminando con la pesadez de sus piernas en el agua dulce, sabiendo que no la encontraría, su pene duro como una asta y su pecho lleno a explotar de deseo. Se despertaba gritando y lloraba al darse cuenta que se había orinado en su catre, sus saladas lágrimas siendo lo único que le servía de lubricación para masturbarse violentamente en llanto.
En menos de un mes, el fuerte Salazar se había convertido en hueso y piel, pareciendo un espíritu adentrado en cuero tenido por el sol. El color castaño de su barba ahora teñido de blanco por falta de nutrientes, sus ojos y largas pestañas ya no tenían la juventud de antes y su huesuda cara parecía que se había derrumbado justo como la tierra luego de un terremoto. Ya no era un hombre capaz; su trabajo y su reputación empeoró. Salazar estaba a entre la vida y la muerte, atrapado en una realidad que nadie veía. Esto era justo lo que sucedía cuando un hombre veía algo fuera de este mundo; su mente se abría a realidades alternas, a mitología y sus horrores, a la muerte y el inframundo al que pertenecían esos seres. Su alma y su espíritu ya estaban quebrantados por esos horrores, y su cuerpo poco a poco se deshacía como ceniza, dando paso a la muerte. La parca le tenía que cobrar, y el precio de la belleza era su vida.
Gastaba el único dinero que había ganado en damas de la noche, todos sus ahorros luna tras luna en una mujer distinta buscando algo especial. Las mujeres del burdel lo esperaban cada noche, al principio. Pero pronto les espantaba la manera que el moribundo se veía, y el dolor que dejaba en sus entrañas con su violencia. Al poco tiempo muchas lo rechazaban, se escondían de él, o pagaban por seguridad para sacarlo de los negocios. Otras, hambrientas y enfermas de sífilis, acostumbradas a la violación, les pedían más dinero. Se acostaban en sus ruidosos colchones y desasociaban, pensando en arroz y leche, mientras Salazar lloraba y cantaba. Desgarraba las caderas de las pobres mujeres, cortando con sus largas uñas descuidadas, buscando eyacular el sentimiento que le había causado la sirena. Pero aunque terminara arrojando su semilla dentro de cualquier puta, la llamarada de pasión y putrefacción seguía ardiendo en su pecho, aleteando como polilla en su estómago vacío.
Pero ya lo podía comprobar. Salazar había tomado un enorme barril de vino canario y sellado los agujeros con cera de abeja para hacer una pequeña tina. Durante la movida de dicho barril se había herido la rodilla, pero casi no le dolía. Tomó el barco de su jefe, que había quedado paralizado por tanto ron en la taberna, y se había dirigido a el océano. Allí, cerca de playa Flamenco, la blanca y reluciente arena de la isla de Culebra resplandecía como el espejo de la misma luna. El mar estaba picado, haciendo sus frecuentes nudos, desatando corrientes a sus profundidades. El bote se meneaba al compás de las olas que como avalanche amenazaban con destruir todo a su oscuro paso. Lo único silencioso era la luna, contestando el llamado de cada noche.
Salazar calló en sus rodillas todavía heridas, empapando sus sucios pantalones de sangre, infectando la herida. Gritando con lo que le quedaba de voz, pedía a su dios poder hacer suya aquella mujer. Lloró por horas, pidiendo y prometiendo su vida a cambio de unos momentos con ella, su larga nariz ya coagulada de mucosidad que fluía hacia su boca abierta. Gritó y sangró hasta que se quedó helado por el dolor y el frío del agua, sus rodillas y manos hechas hielo, inmovibles. Y Justo cuando pensó que nunca pasaría, vió una burbuja brillante creciendo en tamaño hasta surgir a la superficie, cargando una luz más llena que la luna, y más limpia que el blanco de cualquier virgen. La sirena lo miraba, con una mirada sutil, casi acurrucándolo con el negro de sus ojos, una obscuridad que para Salazar solo parecía pureza. La sirena se acercó al bote mientras Salazar miraba estupefacto, respirando solo lo necesario para no auyentarla. La sirena abrió sus carnosos labios para lamer la madera del bote, mirada fija en el marinero. Salazar vio como la sal perneaba su rosada lengua, y ella chupaba lentamente la mojada madera del bote. Salazar movió su mano lentamente hacia ella, y ella tomó sus largos dedos en su boca, chupando hasta penetrar su propia garganta con la mirada fija en el marinero.
Salazar sintió el ardor de su pasión por la sirena desde lo más profundo de sus adentros, y como un animal, tomó a la mujer pez de su cuello y la tiro adentro del bote. Por primera vez, Salazar pudo observar su larga cola de pescado, tocar sus sobresalientes caderas, sentir la frialdad de su abdomen, jalarla a el hasta sentir su miembro duro cortándose en el gris tornasol de sus escamas. No importa cuánto el la tocaba, cuánto pasaba su fea cara por sus erguidos pechos, ella no parecía tener miedo. Sus facciones denotaban tranquilidad, y sus ojos decían a toda voz que se estaba dando completamente a él. Salazar tomó su sosegado silencio como una bienvenida. Desabotonó su camisa y su pantalón, trepando el cuerpo de la sirena, buscando como introducírsele. Pronto el marinero se dio cuenta que la sirena no tenía un agujero como cualquier mujer, y su corazón golpeaba de nervios y ganas. La sirena solo lo miraba pacíficamente, mientras el comenzó a pedirle su ayuda. Le preguntaba a gritos que le explicara cómo hacerla suya, de que manera le podía hacer el amor, pero la sirena solo le devolvió una suspicaz sonrisa, una risa escondida. Salazar, apretando su ardiente miembro, le pidió a gritos poder tomarla, pero ninguna palabra salía de sus labios.
Salazar, herido, se llenó de ira, y tomándola por el cuello de nuevo, busco por el cuerpo de la sirena, hasta encontrar las agallas entre sus costillas, y violarla a través de ellas con su miembro, rojo de locura. La sirena gritó de dolor, un grito como relámpago sin ruido, como un movimiento sísmico. Salazar la haló por el pelo, usando el peso de su cuerpo para detenerla y poder terminar. Rápidamente el hombre sintió la sacudida monumental del placer, ayudado por el vaivén de las olas a adentrarse en la sirena más y más , finalizando en un placer que nunca había sentido en toda su vida. Salazar eyaculó en las finas escamas de la sirena, su boca abierta en un lamento silencioso de euforia.
Cuando Salazar despertó de su viaje de placer, la sirena parecía muerta. Su piel más gris, su cabello menos grueso, su seductora figura llenándose de líquido que apestaba a un cuerpo descompuesto. Salazar tiró el cuerpo de la sirena en el barril que llevaba, y remó hasta la orilla.
La mañana ya relucía en la costa de Lajas y la gente salía de sus casitas a tirar su aguas negras. Todos escucharon a el loco Salazar, aullando al llegar su barco, apuntando a su barril, que el aseguraba cargaba la sirena que había encontrado. Había muerto luego de su amorío, pero sería el único hombre en finalmente atrapar una sirena, y sería rico y famoso, amado por todos.
Salazar reía macabramente mientras otros marineros subieron al bote para examinar el contenido del barril. Las caras de los hombres cayeron, y uno vomitó en el mar. Sin palabra y sin explicación, dos soldados llevaron a Salazar a un calabozo en la ciudad. Salazar pasó días de hambre en el calabozo, su muñeca atada a un bloque en la pared, preguntándose por qué había caído allí, y por que lo torturaban si había sido el primer hombre en convertir una sirena en su amante y traerla a la isla. Ni siquiera Colón, que había descrito su visión de una sirena en su diario, y aún con todo su poder colonial, había podido hacerlo.
Finalmente, el juez a cargo visitó su celda, y luego de hacerle varias preguntas, lo sentenció a muerte por ahorcamiento, en público. Tres días después, cansado de gritar y pedir explicación, Salazar fue llevado a la soga. La gente rugía groserías, clamoreando por la muerte del marinero.
Con el enjuto cuello de Salazar apretado por la soga, un soldado tumbó en frente de todos la prueba de su delito; el barril de agua salada que cayó al suelo y se rompió ruidosamente, expulsando un manatí muerto, con una costilla rota y burbujeando de peste.
Salazar tembló al conocer su error, y luego, su saliva lo ahogó mientras subía al cielo.
**añadir lugares específicos a Puerto Rico, descripciones de cosas específicas, título de trabajo de Salazar y razón por la que está en PR, agregar la visión de Colón supuesta,
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danielsparada · 6 years ago
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Existen lugares espirituales desde femineidad comunes alrededor de todas las culturas originarias del mundo, yo me he enredado con mi garras en ese ser nocturno que cuida los sueños en las noches: El gato-Bastet. #Colombia #colombia #bogotá #pintar #pintando #paint #oleo #lienzo #pincel #art #arte #arttime #moustache #bigote #cat #beardstyle #beard #barba #amor #love #bastet #hat https://www.instagram.com/p/BzMpbBvlgKx/?igshid=1qic2yawwfm5p
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thewritersroomblog · 4 years ago
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Superlista de hábitos, manias e trejeitos para personagens
Olá, escritores!
Hoje eu trouxe mais uma superlista para vocês, com hábitos, manias e trejeitos que podem ser usados para os mais diversos personagens e situações, dando mais realismo e ajudando nas descrições.
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Confira a lista abaixo:
A
Abaixar a cabeça
Abraçar o próprio corpo
Abrir os braços
Acumular / não jogar coisas fora
Ajeitar as próprias roupas
Ajeitar óculos com a ponta dos dedos
Ajeitar-se onde estiver sentado
Andar descalço
Andar de um lado para o outro enquanto fala no telefone
Andar / ficar nu
Arregalar os olhos
Assistir os mesmos filmes/séries várias vezes
Assistir TV enquanto come
Assoar o nariz
Assobiar
Apertar cravos / espinhas
Apertar o botão “soneca” do despertador e voltar a dormir
Apoiar o rosto com a mão
Apontar o dedo indicador
Arrancar rótulos de embalagens
Arrotar
Arquear as sobrancelhas
Assentir com a cabeça
B
Balançar a cabeça de um lado para o outro
Balançar a cabeça em negativa / descrença
Balançar as pernas
Batucar os dedos em superfícies
Beber
Beijar de olhos abertos
Beliscar a si ou a outros
Bocejar
Brincar com barba/ bigode
Brincar com objetos
C
Cantarolar
Cantar no chuveiro 
Cerrar os punhos
Cerrar os dentes
Checar as horas
Checar redes sociais / notificações
Chupar bala / doces
Chupar cubos de gelo
Chupar dedo
Coçar a cabeça
Coçar o nariz
Coçar o queixo
Colecionar objetos
Colocar a língua para fora para se concentrar
Colocar objetos na boca
Colocar os pés sobre mesa/outras superfícies
Colocar um guardanapo no colarinho / sobre o colo
Começar a fazer coisas sem terminá-las
Comer “besteiras”
Comer de boca aberta
Comer com os cotovelos à mesa
Comprar coisas que não precisa
Comprar em brechós / antiquários
Colocar a mão sobre o próprio peito
Colocar as mãos nos bolsos
Colocar as mãos nos quadris
Colocar o cabelo atrás da orelha
Contar histórias
Corrigir a gramática de outras pessoas
Cozinhar
Cruzar os braços
Cruzar as pernas
Cuspir bebida / comida
Cuspir enquanto fala
Cuspir no chão
Cutucar feridas
D
Dar de ombros
Dar gorjeta
Dar socos no ar em comemoração
Dar tapinhas nas costas
Dançar 
Depilar-se
Desculpar-se por tudo
Desmontar objetos 
Desenhar 
Desviar o olhar
Divagar
Dobrar página do livro enquanto está lendo
Dormir muito tarde ou muito cedo
Dormir abraçado com bichinho de pelúcia / travesseiro
Dormir com a televisão ligada
E
Encarar as pessoas
Encostar-se em paredes
Engasgar-se
Engolir em seco
Enrolar mechas de cabelo com os dedos
Erguer as sobrancelhas
Escrever com uma mão, mas fazer todo o resto com outra
Esconder a boca com a mão para rir
Esconder o rosto com as mãos
Esfregar as mãos
Esfregar os olhos
Espalmar a mão em superfícies
Espreguiçar-se
Estalar a língua
Estalar o pescoço
Estalar os dedos
Erguer as mãos
Exercícios físicos
Experimentar roupas
F
Falar alto/ baixo
Falar com plantas / animais
Falar de boca cheia
Falar dormindo (durante o sono)
Falar de si mesmo em terceira pessoa
Falar muito rápido / muito devagar
Falar palavrões
Falar sozinho
Fazer / ajeitar rabo de cavalo
Fazer artesanato
Fazer aspas com os dedos 
Fazer barulhos estranhos com a boca
Fazer citações
Fazer contas com os dedos
Fazer coreografias
Fazer hang-loose com a mão ( 🤙 )
Fazer listas
Fazer piadas
Fazer várias coisas ao mesmo tempo
Ficar curvado no computador / telefone
Ficar na ponta dos pés
Fofocar
Franzir o cenho
Fumar
Fungar
G
Gaguejar
Gastar mais dinheiro que ganha
Gesticular enquanto fala (“falar com as mãos”)
Gravar diálogos de filmes / séries
H
-
I
Ignorar mensagens
Imitar coreografias
Imitar tom de voz / gestos de outras pessoas
Interromper / falar por cima dos outros
J
Jogar lixo no chão
Jogar no celular
Jogar tarot
Jogar videogame / jogos online
Juntar as mãos 
L
Lamber / umedecer os lábios
Lavar as mãos constantemente 
Ler em transportes públicos
Levantar o polegar em aprovação
Levantar o dedo indicador
Limpar o nariz com o dedo
Limpar os dentes com um palito
Lixar as unhas
M
Mania de limpeza
Mascar chiclete
Massagear as têmporas
Mastigar a ponta do cabelo
Mentir
Mexer no cabelo
Molhar a ponta do dedo antes de virar a página de um livro
Morder a parte interna da bochecha
Morder a ponta de caneta / lápis / outros objetos
Morder lábio
Mostrar a língua
Mostrar o dedo do meio
Murmurar
N
Nomear objetos inanimados
O
Observar as pessoas
Olhar de lado (soslaio)
Olhar-se em qualquer espelho / superfície espelhada
Olhar para o céu / estrelas / nuvens / o “nada”
Olhar para os próprios pés
Ouvir música enquanto está fazendo outras atividades
P
Passar a língua nos dentes
Passar batom 
Pentear o cabelo
Pensar demais
Pigarrear 
Pintar o cabelo
Pintar unhas
Piscar um dos olhos
Presentear 
Prestar atenção em horas “iguais” (ex. 11:11)
Procrastinar
Pronunciar certas palavras de forma errada
Pular refeições
Puxar a pele da unha (cutículas)
Q
Queimar objetos
Queixar-se
R
Rabiscar
Ranger os dentes
Rasgar papel
Rebolar
Reclamar
Repetir palavras / expressões
Responder mensagens rápido
Resolver cubo mágico
Retocar a maquiagem
Revirar os olhos
Rir de nervoso
Roer unhas
Roncar
Roncar no meio de uma risada
Roubar objetos de pequeno valor (cleptomania)
S
Secar suor
Sentar de pernas dobradas
Sentar de pernas abertas
Sonhar acordado
Sonambulismo
Sorrir sem mostrar os dentes
Sotaque
Soprar bolhas
Suspirar
T
Tagarelar
Tensionar o maxilar
Tirar cera do ouvido
Tirar coisas da comida (ex. milho, cebola) antes de comer
Tirar fotos / selfies
Tocar instrumentos
Tocar o próprio rosto
Tocar nas pessoas enquanto conversa
Trançar o próprio cabelo
Tropeçar
U
Usar diferentes tons de voz durante a conversa
Usar emojis 
Usar gírias
Usar gírias / falar frases antigas
Usar maquiagem
Usar objetos como microfone / instrumentos
Usar óculos sem necessidade
Usar palito de dentes
Usar roupas “de marca”
V
Verificar o celular o tempo todo
Virar uma moeda/objeto entre os dedos
X
-
Y
-
Z
Zombar
--
Beijos e até mais!
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poecitas · 3 years ago
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Que me ame no pouco.
Que me ame no simples
Que me ame no colchão no chão da sala
as paredes por pintar
a barba por fazer
na geladeira, apenas água
no desconforto
No banho gelado
Na falta de paciência
Nos dias ruins
Nos dias de estresse
No difícil, bem difícil
No impossível continuar amando
que me ame nas quebradas da zona norte
Que me ame mesmo que eu não tenha nada além da minha companhia pra te oferecer
que me encaixe dentro do teu mundo ainda que na simplicidade
que me ame no muito
na geladeira cheia
no carro do ano
nos restaurantes em Paris
ou em qualquer outro país
Deitados numa Baldacchino Supreme
Subindo com uma 4x4 os caminhos íngremes
Que seja na falta
Que seja na sobra
Apenas de tudo
Com nada
Apenas, tomara que me ame.
- Owen
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igneawritethings · 7 months ago
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Yo me entere que eso era una cosa cuando estaba en secundaria. En mi escuela el corcho quemado lo usaban para pintar barba y patillas en niños de 8 años.
tuve la suerte que nunca me hicieron hacer blackface de pendeja en el colegio para los actos es mas me acuerdo que una vez me dijeron NO LE HACE FALTA YA ES MOROCHA xq todavía seguía con el bronceado de verano
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estefanyailen · 3 years ago
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Cada vez que me sentí atraída por alguien o enamorada, tomé pequeños gestos, pequeños rasgos, hábitos, etc del otro.
- Me gustaban los lentes en otros - Los empecé a usar.
- Me gustaban los expansores, me hice uno.
- Me gustaba y atraía fuertemente la gente inteligente, la que te hablaba por horas de cosas randoms, o leen, empecé a leer, de todo. Se convirtió en una especie de salida satisfactoria ir al parque a leer, tener una cita en una librería.
- Me gustaba la música, la gente que tocaba la guitarra, me compré una.
- Me gustaban los brakets... todavía no me pude poner unos, pero ojalá.
- Es una pelotudez tan indiferente pero yo lo noto... me gusta cuando estiran las mangas hasta las manitos, y se tapan las manitos o la mitad de las manitos con el puño de la manga. Cuando sujetan algo de esa forma 😍.
- Me gustaba pasar cerca de alguien o subir a algun transporte público y notar que alguien al pasar dejaba un precioso aroma a perfume. - Procuré siempre oler dulcemente.
- Me gustaban las mujeres sexys, sin miedos, con lencerías, juegos, audaces. Sexys no vulgares. Me convertí en ellas. 🖤🔥
- Me gustaba la gente que mantenía a su niño interno vivo. Adultos que no tenían miedo de hacer el ridículo, tontear, payasear - Procuré tener el mismo espíritu. Llegarme a conocer puede ser una locura jajaja.
- Me gustaban los aires sexys de los/as oficinistas, sus ropas serias, pero sexys, los trajes, todo el ambiente corporativo - Ni hablar de a donde terminé 🤭
- Me gustaba la gente fresca, que siempre hacía cosas, que nunca se detenía, siempre haciendo, probando cosas nuevas, aprendiendo, saliendo a lugares nuevos - Me convertí en ellos.
- Me gustaba la gente linda que sonreía mucho, ya casi.
- Me gusta la ropa de hombre. Ya me compré trajes y me corté el pelo.
- Me gustaban las cartas, escribí muchas, y guarde y atesoré las que me llegaron a dar.
- Me gustaban las letras, aprendí caligrafía.
- Me gustaban los ojos, los estudié.
- Me gustaba mucho pero mucho la gente tatuada les ❤👅 cada centímetro de tinta sobre su piel. - Todavía no me pude hacer ninguno.
- Me gustaban las motos - Anduve en una y tuve la suerte de inclusive hacer acrobacias con el cuatri.
- Me gustaba como en las pelis siempre bailaban y ponían música, como romantizaban los pequeños momentos. Converti cada espacio y cada momento en algo lindo. Música, ventanas siempre abiertas para ver el cielito, una explosión de muchos aromas agradables.
- Me gustaba el arte, las fotos, los cuadros - Empecé a pintar, dibujar, ir a museos, y tomar mis propias fotos.
- Procuré ser la clase de adulto que hubiera querido que fueran conmigo.
- Procuró ser como pareja o compañía la misma clase de pareja que me gustaría.
- Me gustaban las chicas, salí y me enamoré perdidamente de una.
- Pero hay cosas, millones de cosas que me gustan, pero solo en otros, me gusta apreciar aquella belleza particular de otros, me gustan las cosas, los pequeños rasgos, gestos, las pequeñas costumbres o hábitos, los pequeños detalles que sólo están en los demás.
Como cuando se tocan o acomodan el pelo levemente, cuando miras a alguien y por alguna razón cuando chocan las miradas las corren avergonzados, ver hacía que lado se inclinan sus sonrisas cuando ríen, los repiqueteos con las piernas, las voces a la madrugada cuando recién despiertan, sus cicatrices, sus marcas, pecas, lunares. Las barbas, sus cabellos. Los ojos, que hermoso ver los ojos de los demás. Como caminan, sus posturas, sus paradas, sus formas de vestir, sus tics, sus manías o tocs, y poder llegar a presenciar el lado más lindo; dulce, tierno y vulnerable de alguien aaaaaaaaaay.
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erinelliotc · 4 years ago
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Minha reflexão e conclusão sobre minha identidade de gênero, com um último questionamento
Eu cheguei à conclusão de que eu realmente não tenho gênero. A forma como eu me sentia antes não mudou, eu continuo não me identificando com gênero nenhum, e portanto, continuo sendo uma pessoa sem gênero. Beleza. O que mudou? Bem, eu percebi que eu não entendo o conceito de gênero, não sei o que é um gênero, não consigo definir o que é ser homem, mulher, ou de um gênero não-binário. Antes eu achava que eu só não ligava pra gênero, que era indiferente a gênero, mas nos últimos tempos eu andei tendo questionamentos frequentes em relação à minha identidade de gênero, andei me importando bastante com isso, refletindo sobre isso, várias vezes me veio “será que tu é transmasc?”, “será que tu flui de gênero?”, “ou será que tu é pangênero?”, ou até mesmo, “será que tu na verdade em vez de não ter gênero tem e ele é neutro?”. Eu sempre caía na mesma conclusão: agênero, mas ficava nesse vai-e-vem de questionar e desquestionar... Até que eu percebi que na verdade, o questionamento ficava nisso porque eu não faço a menor ideia do que é um gênero e do que é se identificar com um gênero. Eu “não me importo com gênero” porque na verdade eu não entendo gênero. Eu tentei entender, tentei muito, mas não consigo. Tudo isso é apenas abstrato demais pra mim num nível que eu acho que jamais vou conseguir compreender. Entender conceitos abstratos realmente não é comigo (por causa do autismo), e acho que gênero é o conceito mais abstrato com o qual eu já me deparei com. Não entra na minha cabeça, não consigo conceber o conceito de gênero porque não existe nada concreto e palpável que defina gênero. Nome não define gênero, pronomes não definem gênero, roupas não definem gênero, corte de cabelo não define gênero, usar ou não usar maquiagem não define gênero, usar ou não usar brincos e acessórios não define gênero, pintar ou não pintar as unhas não define gênero, presença ou ausência de pelos corporais e faciais (barba) não define gênero, características físicas não definem gênero, genitália não define gênero, comportamento não define gênero, gostos pessoais não definem gênero... E como uma pessoa não-conformista de gênero, eu me vejo como alguém totalmente contra estereótipos e normas de gênero, então nem cogito usá-los como base para construir a minha percepção de gênero. Então, afinal, como eu posso definir o que é gênero se nada define gênero? Se não existe uma única característica concreta e palpável sequer que diferencie homens, mulheres, e não-bináries? Como eu posso formular o meu próprio conceito e percepção de gênero se não tenho nenhuma referência pra fazer isso? Se nada daquilo define que alguém é homem, mulher ou não-binárie? Não existe uma característica que se faça presente em todos os homens, outra em todas as mulheres, e outra em todes não-bináries, então pra mim, não tem nada além da identificação pessoal que diferencie essas pessoas. Eu não vejo nenhuma diferença entre homens, mulheres e não-bináries, a não ser, a pessoa se identificar e se denominar um deles. Se uma pessoa se identifica como homem, ok, eu entendo, ela é um homem, mas eu não faço a menor ideia do que isso significa, do que é ser um homem, do que faz ela ser um homem. Ela é um homem porque ela se identifica assim, mas o que faz ela se identificar assim? É isso que foge da minha compreensão, porque gênero é um conceito totalmente subjetivo e pessoal, e não existindo nada sólido e tangível que defina e diferencie cada gênero, se torna impossível pra mim compreender, enxergar e sentir gênero. Eu sei que gêneros existem, que são reais, porque as pessoas inventaram eles, e se identificam com eles, eles foram construídos socialmente, portanto existem, mas eu não consigo vê-los, senti-los e entendê-los, não são algo perceptível, é como se fossem invisíveis e impossíveis de eu sentir, como se estivessem fora do meu alcance, em um outro plano que os outros conseguem ver, mas eu não (aqui vai uma analogia: é como se gêneros fossem peças de roupa que todos usam e enxergam, mas que eu não consigo ver e nem sentir. Eles são reais, mas não são algo que está ao meu alcance).
Então, eu percebi que a minha ausência de gênero deriva disso, desse não-entendimento do conceito de gênero, que me impossibilita de me identificar com algum gênero. Eu sinto apenas como se gênero não existisse, não fosse real, como se fosse algo totalmente fora da minha compreensão e realidade. E é aí que entraria quoigênero e pomogênero, que podem ser experienciados de diversas formas, podem ser gêneros por si só, mas na minha experiência, se tratariam de identidades, e não de gêneros em si, assim como agênero, devido ao fato de eu não ter gênero, e essas duas identidades poderiam explicar as razões de eu não ter gênero.
Pomogênero foi o mais difícil dos três pra eu entender. Embora eu tenha me identificado com algumas ideias dentro da identidade pomogênero, eu acredito que no fim, ela não me contempla como identidade mesmo, porque pomogênero parece ser algo que gira muito mais em torno de rejeitar gênero, não querer especificar seu gênero, ser contra ter um gênero e se rotular, e acho que esse não é o meu caso, porque eu não me vejo como alguém que rejeita e não aceita ter um gênero propositalmente, eu simplesmente não tenho um gênero. Minha relação com pomogênero é mais um "isso é bem parecido com o que eu sinto, mas não é exatamente a minha identidade e o que eu sinto por completo", pois pomogênero também fala sobre não se encaixar nos rótulos de nenhum gênero, e que o nosso vocabulário atual não é complexo o suficiente para descrever com precisão o próprio senso de identidade de gênero, e é com essas partes que eu me identifico.
O ponto é: eu continuo me entendendo como alguém sem gênero, e agora eu talvez me identifique também com quoigênero (ainda não tenho certeza absoluta porque não sei se entendi essa identidade corretamente, e portanto não sei se ela realmente me contempla), sendo que quoigênero seria uma explicação mais detalhada pra eu ser agênero, e minha dúvida é se isso é possível e válido, considerando que na minha experiência como quoigênero eu não me identificaria com nenhum gênero, eu não estou em dúvida se tenho gênero ou não, o foco todo é eu não compreender o conceito de gênero e achá-lo confuso, e eu nunca vou entender isso, impossibilitando que eu possa me identificar com algum gênero.
Eu não tenho como saber se, se eu entendesse o conceito de gênero, eu me identificaria com algum gênero, ou se ainda assim seria agênero, mas nas condições atuais, é dessa forma que eu me sinto, sem gênero, porque gênero é algo fora do meu entendimento e realidade, é algo que não consigo perceber e sentir, e portanto, é algo que faz eu não poder ter um gênero, e sinceramente, eu amo não ter gênero, eu amo ter essa experiência. Mesmo que eu não ache muito agradável não entender o conceito de gênero, eu realmente me sinto bastante confortável não tendo um gênero, e agora mais do que nunca, eu tenho certeza, e reafirmo: eu de fato não tenho gênero.
Em resumo, a dúvida que fica é: eu sou agênero, mas eu não sei se também sou e se posso ser quoigênero também, e eu gostaria da opinião de vocês (se vocês acharem que por alguma razão eu poderia me enquadrar como pomogênero também, podem falar também)
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