#piadinhas que não são piadinhas é muito sério para mim e como podemos ver É REAL
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anditwentlikethis · 9 months ago
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O PODER DA AMIZADE DITO PELOS PRÓPRIOS 😭😭💚
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tomlinswons · 4 years ago
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Última parte! Fico imensamente grata a todos que acompanharam essa pequena história, vocês são uns amores!
Parte um ㅤ|ㅤ Parte dois ㅤ| ㅤParte três
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MY FAVORITE MODEL │ PARTE TRÊS.
Harry’s POV
Eu estava surpreso por ela finalmente ter cedido a uma das minhas tentativas de querer conversar sobre um assunto que ela fazia questão de ignorar. Eu estava esperando por um tapa ou mais uma de suas formas carinhosas de dizer que não me queria por perto, mas tudo o que S/n fez foi olhar para mim com a expressão serena, aguardando as minhas palavras.
Eu não a culpava por agir daquela forma, no entanto, pois eu a tinha feito acreditar que ela era apenas um objeto em prol do meu desejo, com inúmeras segundas intenções. Porém, Evans era forte o bastante para não se deixar levar por um cara que, aparentemente, a descartou.
— Vamos lá, Styles, eu não tenho o dia todo — falara, longe de soar mau educada. Apesar de sempre querer bancar a pessoa que não dá mais a mínima para mim, S/n não conseguia esconder que ainda sentia algo por mim, mesmo que seja ódio.
— Você lembra quando nós fomos escondidos naquele show que você tanto queria ir? — comecei, desviando o olhar para sua prancheta, onde S/n a segurava firmemente sobre o busto. — Eu fui praticamente arrastado, porque você simplesmente não aceitava o fato de que ninguém queria ir com você. — Sorri minimamente com aquela lembrança de alguns meses atrás, olhando-a rapidamente. S/n permanecia com a mesma expressão de antes, mas estava quase nítido que ela estava curiosa para saber o que eu tinha a dizer. 
— O que isso tem a ver? — questionou ela.
— Na noite anterior eu tive uma reunião com a Agnes, então, basicamente, aquele foi o nosso último encontro. — Mantive meu olhar em sua expressão. — Agnes quis que eu fizesse um contrato para bancar o namorado da Hope e alavancar a carreira dela, mas... Bom, eu não aceitei. 
— E o que você estava fazendo com ela aquele tempo todo? Por que você sumiu? — E nos olhos dela eu vi a verdadeira S/n aparecendo, aquela que não fingi que está tudo bem o tempo todo. — Por que não me falou nada?
— Nós nos tornamos bastante amigos no final das contas, e a mídia acabava confundido isso com um suposto namoro. Na realidade, eu fui o usado. — Ri sem um pingo de graça naquela história. Agnes estava tão preocupada com a modelo de cabelo rosa que nem se deu o trabalho de perguntar como eu me sentia com relação a isso. — Não tive tempo de te explicar nada pois já estava pronto para embarcar para Londres. 
— Harry, por que você está me contando isso agora? — Ela olhou nos meus olhos, coisa que não estava fazendo desde que eu comecei a falar de Hope. — Você podia ter me ligado, podia ter mandado uma mensagem por qualquer rede social! Elas existem para isso, sabia? — Pelo seu tom e pela sua expressão, com as sobrancelhas levemente juntas, era nítido que S/n estava incrédula com aquela situação. 
— E você acreditaria em mim? Se pessoalmente você mal queria olhar nos meus olhos, eu duvido muito que tinha a intenção de atender algum telefonema meu — constatei, vendo-a bufar e virar-se de costas com o fato óbvio. 
— Agnes sempre estava se metendo no nosso... No que nós tínhamos — dissera, caminhando pelo estúdio. Talvez fosse vergonhoso para ela falar o que estava sentindo em voz alta, ainda mais comigo presente. Eu apenas sorri cruzando os braços sobre o peito enquanto ela não me olhava. — Obrigada por esclarecer tudo, eu acho. — S/n virou-se para mim, voltando a sua expressão rotineira. — Era só isso?
— O quê? — perguntei, um tanto quanto confuso. Como assim “só isso”? Não era agora que ela corria para os meus braços e me perdoava pelo o que ela supostamente achava de mim? — Não foi o suficiente para você me perdoar?
— O que você quer de mim, Styles? — perguntara, começando a mostrar a carranca de impaciência enquanto batia o pé contra o piso.
— Você — foi tudo o que respondi olhando-a diretamente nos olhos. Aquele era o meu eu mais sincero que ela podia ver; sem piadinhas, sem segundas intenções. Eu a queria, S/n sabia disso, mas parecia mais orgulhosa do que nunca, ou eu estava cego ao ponto de não notar que, dessa vez, ela realmente não me queria? Ela permaneceu quieta, mas, mesmo de longe, era possível ver seu busto levantando à medida que sua respiração ficara ofegante. Eu me aproximei lentamente. — Diferente de você, eu não consegui superar — comecei, enquanto caminhava até ela, vendo-a estática. — Eu não consegui não pensar em você, ignorar a sua existência, ignorar você. 
— Harry, eu... — tentara falar, mas eu a interrompi.
— Por favor, fale olhando nos meus olhos que não nos quer juntos. Quero ouvir você falar o que realmente você quer — disse, próximo o suficiente para ouvir sua respiração descompensada. Eu parei de me aproximar, não iria ultrapassar os limites que ela indiretamente impôs ao colocar a mão sobre o meu peito quase à mostra.
— Você sempre foi o meu modelo favorito — S/n falara olhando para sua mão sobre a minha pele. — Mesmo que não me conhecesse, eu sabia que você uma hora ou outra seria contratado por Melanie. Eu achava que o que eu sentia era apenas uma afeição de fã, mas... Você realmente me mostrou que nem tudo o que a gente vê nas revistas são reais. — Ela olhara para o meu rosto. — Eu realmente gostei de você, antes e depois de nos conhecermos, eu realmente sentia uma forte atração por você, e isso influenciava as minhas ações, você incrivelmente tinha um poder sobre mim.
— O que quer dizer com isso, S/n? — Eu não estava preparado para ouvir aquilo, e eu sabia o que ela queria dizer, só não estava acreditando.
— O que nós tínhamos não será esquecido, mas... Não podemos ter tudo aquilo de novo.
— Doeu — murmurei, incrédulo demais para processar a recente informação. Eu fui rejeitado? Eu fiz tanto impacto na vida dela que ela não queria mais reviver o que passamos? Talvez eu estivesse com uma expressão muito incrédula, pois, depois de sua revelação, S/n soltara uma risada enquanto tirava a mão de meu peito. — Qual é a graça?
— Você realmente acredita nas pessoas muito facilmente — disse em meio a risos. Eu juntei as sobrancelhas com a boca entreaberta, tentando entender do que ela estava falando. — Eu vou te perdoar, Styles, porque tudo o que aconteceu não se passou de um mal entendido. Realmente não podemos ter tudo aquilo de novo porque já é passado, se sua vontade é me ter, terá que me conquistar novamente. — Ela não estava falando sério, estava?
— Você me perdoa? — perguntei novamente, apenas para ter certeza do que eu havia entendido. Ela riu fraco, provavelmente achando graça do fato de eu estar em duvida sobre as suas palavras.
— Sim, Harry Styles, eu te perdôo — ela falou olhando diretamente nos meus olhos, mostrando que realmente me perdoava. — E agora você está me devendo um almoço.
— Eu tenho algumas horas na sua agenda lotada? — questionei, muito mais relaxado por ter tirado aquele peso dos meus ombros; finalmente eu havia esclarecido as coisas para S/n.
— Talvez, isso só depende de você. — E então ela resolvera sorrir verdadeiramente depois de tanto tempo. E eu estava com saudades de vê-la sorrindo para mim.
— Eu prefiro vê-la sorrir, por mais que você emburrada também seja adorável — falei um tanto galanteador, enquanto segurava seu queixo. Ela semiserrou os olhos, ainda sorrindo.
— Você não deixa passar uma oportunidade, não é, Styles? — dissera baixo, não se afastando com a minha aproximação de seu rosto. Deixei em seus lábios um singelo selinho, não queria estragar tudo de uma vez, eu iria conquistá-la de novo gradativamente.
— Você não tem coisas a fazer? — sussurrei quando senti sua mão tocar gentilmente minha nuca.
— Eu posso deixar para depois, certo? — Ela sorrira, me beijando logo em seguida. O beijo que ela tinha intenção de começar fora interrompido pela porta do estúdio sendo aberta, o que a fez afastar-se de mim rapidamente.
Não tive tempo de falar nada a mais com ela, pois fui arrastado para os meus trabalhos. S/n saíra da sala abraçada em sua prancheta sem me olhar, talvez envergonhada demais por ter sido pega no meio de seu expediente. Aquilo me fez sorrir inconscientemente enquanto ela passava pela porta; eu teria a oportunidade de consquistar aquela garota mais uma vez, e nada podia me fazer recuar. Eu faria de tudo para não magoá-la, não novamente.
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ladycampone-blog · 7 years ago
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Contrato Inviolável - Capítulo VII
Eu estou mesmo namorando!
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Barbara entrou no quarto que dividia com a irmã e sorriu ao vê-la olhando distraída para o espelho. Sabia o que ela sentia, afinal eram gêmeas idênticas e tinham laços muitos fortes que Bi sempre negava, mas ela jamais julgaria a irmã, Barbara entendia que Bianca só queria viver tranquila. Respeitava a irmã, claro, mas não deixava de ser engraçado.
 Bi estava apaixonada, esperou muito tempo para ver alguém balançar o coração dela e a verdade era que em sua opinião o garoto era feito sobre medida para ela e para o JY, só que vivia em uma realidade bem diferente da deles, e aquilo sabia, era o que mais preocupava a irmã. O garoto era inocente demais.
 O que podia ser contornado.
Foi até a irmã e pegou a escova se posicionado atrás dela e começando a escovar o cabelo longo e bonito que Bi deixava mais longo que o seu. Sua irmã era clássica, ela era a rebelde.
— Vai dar certo, Bi, confie nele.
Sua irmã suspirou pesado e então a encarou pelo espelho de forma séria:
— Eu espero mesmo que dê. E o ciclista?
— Sumiu – Respondeu chateada, queria pegar o delinquente mas ia ficar para a próxima – Mas Seul é uma selva curta, vou achá-lo em breve.
— Os pais?
— Chegaram com a mamãe e antes que pergunte, sem os diamantes. Tio Min está com eles – Barbara se curvou e apoiou o queixo no ombro dela – Devíamos ir atrás de você sabe quem, ele nos deve, eu o faria pagar.
— E a mamãe te enterra viva – Bianca resmungou antes de a encarar mais tensa – Esqueça isso, Barbara, somos adolescentes normais aqui, só isso. Não podemos invadir propriedades nem transgredir as leis...
— Tão certinha...
— Ainda bem que eu sou – Sua irmã terminou sorrindo – O que namorados fazem sem ser clichê? Se depender do JY nós ficamos em casa comendo biscoitos!
— O fofinho topou namorar vocês dois?
Perguntou divertida, sua irmã assentiu e então riu baixinho:
— Os pais dele são casados em uma união poligâmica, não é legal?
— Claro que sim, já quero conhecer os sogros... Espera, tem sogra também?
— Não sei, não entramos em detalhes... O que eu faço Ba!? Ele é um sub!
Barbara gargalhou e então deu um beijo na bochecha da irmã se afastando:
— Tio Kyungsoo terá todas as respostas, ou tio Guk. Tio Zhoumi... Nossa variedade é grande, porém indico tio Soo, o fofinho parece bem manhoso pelo o que vi.
Sua irmã rolou os olhos e assentiu:
— Certo, tio Kyungsoo ou...
— Tia AMBER!
Acabaram gritando juntas e então gargalharam, tia Amber... Uau! Em caso de dúvidas recorra a uma Dome, eis o lema de casa...
Então sua irmã se ergueu e olhou para a porta:
— Não me espere.
— Jamais.
Respondeu sorrindo e assistiu sua irmã sair pela porta animada. Alí, Barbara se sentiu orgulhosa. Finalmente sua irmã ia aceitar quem era... Finalmente!
  ☺♀♥♂☺
    Eu acordei com o despertador soando e ao me movimentar, me lembrei que estava com o cotovelo machucado. Fiz cara feia para o meu teto e então suspirei.
 Iria ficar em casa hoje, os pais tinham decidido, mas pela primeira vez eu queria ir para aula, afinal lá, na escola, estariam meus dois namorados...
 Namorados.
 Sorri extasiado, chocado e um pouco animado demais para quem tinha o cotovelo ardendo outra vez. Mas o que era um cotovelo doendo em comparação com a minha crush e o perfeitinho da exatas? Nada, absolutamente nem chegava aos pés...
 JYJ...
 Quando ele desligou o telefone e me encarou naquela saleta onde minha crush dizia que sim, ia me pedir em namoro, e me disse que seriamos um trio...
 Eu quase desmaiei, só não fiz porque estava em choque demais para pagar mais mico, só por isso. Como assim ele gostava de mim? Como assim eles topavam namorar em três? Como assim eu estava em euforia com um pedido tão sem graça?
 Enfim, não se podia exigir muito dos caras de exatas, isso eu já sabia bem. E eu não estava em mim naquela casa, esse era o fato determinante.
 Então ficamos ali meio que encarando uns aos outros e eu mal vi o tempo passar, até ouvir a buzina doida do pai Soo. Kyungsoo era muito zeloso, eu sabia e adorava, e me dei conta que foi com ele que JYJ conversou...
 Então fui levado para baixo por ele, que tipo assim, me pegou no colo e me desceu como se eu fosse uma pena... Ele e Bianca pareciam fazer aquilo tão normal... E então eu não pude me conter, eu gritei internamente, gritei muito, gritei de loucura e não me lembro muito bem em como fui parar no carro, no que ele e meu pai conversaram, mas no caminho para casa eu levei dois tapas na orelha por ter me machucado e por estar com cara de idiota. Mas pai Soo sacou logo e por fim concordou que minha crush e o perfeitinho eram bonitos mesmo.
 A piadinha em casa, depois de verem que eu estava vivo e tudo, foi que no fim eu tinha ido sim para a casa da minha crush.
 Jongin tinha sorrido com aquele sorrisinho irritante de quem sabia de tudo enquanto eu não sabia de nada e se eu entrei no meu quarto com cara de mal a culpa era dele!
 Aishi... E então eu esqueci minhas divergências com meu pai.
 Namorando...
 Chutei o ar gargalhando internamente e pensando que eu era um idiota, mas um idiota feliz! E o melhor era que eles sabiam sobre subs, sabiam sobre relacionamentos múltiplos, eles eram tudo de bom! Meus instintos de sub de família eram bons mesmo, tio Suho precisava saber...
Arg, é claro que ele já sabia, pai Soo deveria ter falado ontem à noite, claro.
 Então olhei pela janela e sorri de novo, o dia estava tão bonito... Eu devia me levantar? Devia ficar bonito e ligar para eles? Agora eu tinha o número dos dois... Eu tinha um número... eu devia...
 Espera, eu não precisava ficar bonito, certo? Eu estava de cama, tinha que parecer mal para ganhar visita!
— Não, isso é exagero...
 Murmurei para mim mesmo e então sacudi o edredom com os pés eufórico.
 Minha crush era minha namorada agora, o perfeitinho da exatas também, eu tinha dois namorados, doissssssss!!! DOIS!
— Yuto, meu filho, você está bem?
Sehun enfiou a cabeça pela porta e eu parei de me mover um pouco sem graça. Ops...
— Sim?
 Disse um pouco envergonhado enquanto meu pai já vestido para o trabalho, entrava no meu quarto e vinha se sentar na beira da minha cama tocando minha testa. Eu rolei os olhos:
— Não estou febril, papai.
— Hum, você parece estranho hoje.
— Eu machuquei meu cotovelo!
 Fiz drama e bico. Ele sorriu de canto:
— Sei... Hum então Jongin tem razão, você ainda está eufórico com ontem, certo?
— Pai!
— Yuto, meu filho, eu sei que está empolgado, mas você sabe que você é nosso único filho e temos que cuidar de você, não conhecemos a família deles hun? Vá com calma, Kyung disse que os dois viriam em casa hoje e...
— Eles vão vir, MESMO? - Estremeci e me sentei na cama mexendo no meu cabelo – Eu devo cortar as pontas, estou meio desleixado, né pai?
 Eu procurei por um espelho, mas meu pai pegou meu rosto e me fez encará-lo:
— Você gosta mesmo desses dois? Não acha que é só empolgação platônica?
 Estreitei os olhos e me senti chateado embora firme:
— Nada de platônico, papai.
— Muito bem, eu virei para casa depois do almoço e você só vai sair com eles ou pensar em ter algo de verdade se eu aprovar, fui claro?
 Abri a boca um pouco perdido.
 Ok, Sehun era meio Dom sem ser dom, se ele fosse um eu votava nele, acho que já disse isso né, mas eu me sentia meio assim com ele, contudo não pensei que ele diria algo assim... Quer dizer, foi legal, mas hummm... Eu me senti confuso, sei lá...
— Vai fazer tipo um questionário ou algo do tipo?
— Você tem quinze e os dois quase dezoito anos, claro que vou fazer.
— Entendi... Pega leve ‘tá? Eu gosto deles, papai.
— Kyung disse que o garoto é bem sério, quero ver com meus próprios olhos. Agora volte a dormir e não, você está lindo como sempre.
Recebi um beijo na testa e Sehun se foi me deixando duas vezes chocado. Ele disse que eu estava lindo? Ohhhhhh...
 Sehun não era de elogiar, mas quando fazia ele era bem sincero.
 Eu estava lindo... Sorri outra vez, eu era bonito mesmo né, fazer o que?
 Então meu celular vibrou, eu peguei ele por reflexo, vi a foto da Bianca e congelei. Eles além de gravarem os números também colocaram fotos? Onde eu estava quando isso aconteceu?
 No seu mundinho feliz e alienado, né! Só pode!
Minha mente respondeu irônica, eu surtei outra vez, ahhhhhhh o que eu faria, o que, O QUÊ?
Atendi meio tremulo e a voz dela soou do outro lado suave:
— Te acordei? Queria saber se vai para aula hoje ou não.
— Eu não... Quer dizer não vou, isso, não vou...
Respondi rápido e quase bati na minha testa, mas estava difícil hein, eu tinha que me controlar, controle, controle...
— É melhor, está tomando os analgésicos que meus tios te passaram?
 Analgésicos?
Olhei pela cama e vi o vidrinho jogado no tapete. Ops dois...
— Eu esqueci... vou tomar!
 Disse mordendo os lábios e uma voz invadiu a ligação. Era ele...
— Eu disse que tínhamos que te ligar ontem à noite e relembrar, eu disse para ela que você ia dormir e esquecer. Tome um comprimido, Yuto.
Não soou como ordem, mas soou uma afirmativa direta e eu ofeguei. Nossa, então ‘tá né...
—‘Tá! - Peguei o vidrinho que estava perto e agradeci por pai Soo sempre deixar um copo de água na minha cabeceira e engoli o comprido pequeno – Pronto.
— Agora volte a dormir e descanse, eu vou dizer a sua professora que faltou porque se machucou. Levaremos seu skate a tarde, seu pai disse que ia nos esperar para conversar. Você prefere que cor?
— Oi?
 Cor de que? E como eu tinha esquecido do meu skate? Eu nunca esqueci do meu skate... Gente, eu estava mesmo alienado ontem à noite...
— Qual é a sua cor favorita, Yuto – A voz da Bianca voltou – JYJ não sabe perguntar as coisas, desculpe por isso.
— Qual a parte do você prefere que cor, não é explicativa?
Ouvi ele resmungar e acabei sorrindo bobo, aquilo era fofo de um jeito ridículo.
— Eu gosto de amarelo, amarelo é quente e bonito. Não sei, as vezes muda, mas eu gosto de amarelo.
— Anotado. Agora volte a dormir, até mais tarde!
 O perfeitinho disse animado, eu podia sentir mesmo na ligação.
— Descanse sim?
Bianca terminou e a ligação foi cortada. Eu tremi entre animado e receoso e tudo aquilo as seis e meia da manhã.
Mas quem ligava? Eu não, afinal eu estava namorando... NAMORANDO!
 ☺♀♥♂☺
  Amber assistiu as crianças saírem para escola e só quando elas viraram a esquina, se afastou da janela e encarou sua irmã que tomava sua inseparável xícara de café e a observava com seu típico sorrisinho divertido:
— Espero que tenha sido bem explicativa, sabe como é a Bianca, ela vai ponderar e ponderar e no fim agir com a razão de maneira exagerada, tenho pena desse garotinho, Bi e JYJ são tão robozinhos...
— Não seja assim Mi, eles são jovens, estão na fase do primeiro amor, do encantamento, eles vão se descobrir sozinhos, eu só dei uma diretriz. Só expliquei que o que ela sente é normal e que deve deixar que tudo aconteça de forma natural, eles fizeram bem em casa ontem, eles vão se sair bem. Não é com eles que devemos nos preocupar – Amber olhou para o marido adormecido na cama no outro ambiente do quarto deles e suspirou abaixando o tom – Não concordo com o assalto, acho que devemos usar você sabe quem, ele ficou com metade das ações dos Kim, de todos os Kim, as indústrias de cosméticos Kim era trilonária. Se mamãe não jogou no limbo, ainda temos uma chance. Pegue o Fanfan, Mi, ele é o melhor hacker da atualidade em Seul, vamos usá-lo, tenho quase certeza que dará certo.
— Não confio em ex meninos de recado, Amber, não gosto disso.
— É isso ou a senhora Park. Protegemos a senhora Park até hoje para que ela não corresse riscos, acha seguro tirar ela da ignorância? Ela pode requisitar tudo, toda a fortuna, mas teria de tomar a frente, corvos de todo o país cairia sobre ela, Channy ficaria doente no mínimo... Não podemos arriscar. Ela vive bem com as amigas e até tem namorado agora. Ele viveu todos esses anos deixando que ela acreditasse que tinha morrido só para protegê-la de tudo isso, seria cruel usarmos a mãe dele, não acha?
— Eu não sei, acho que ela é mais forte do que pensamos, acho que ela iria querer conhecer a família, ver os netos grandes, conhecer os menores, ela é uma mulher, nós nascemos guerreiras, acredito que foi nosso único erro em tudo isso, deixá-la acreditar na morte do filho.
 Amber suspirou, ela temia o pior, conhecia os inimigos, conhecia os riscos...
— Vamos tentar com o meu ex ratinho, se falharmos nisso, então levamos o assunto para o geral, combinado?
 Sua irmã ergueu e a xícara e sorriu.
— Vamos voltar à ativa, irmãzinha.
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imaginesefics1d · 7 years ago
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Pedido: Um imagine cm o Niall assim: Eles estão namorando mais nao oficialmente, um dia ela vai a um restaurante cm a mãe e a irmã dela so q o Niall também ta nesse mesmo restaurante, eles se cumprimentam mas como o restaurante tava cheio e não tinha mais mesa a mãe dele convida os pra sentar na mesma mesa ja q ela é amiga do Niall, no meio da conversa surgem assuntos q deixam eles sem graça e o irmão dele faz alguma piadinha sobre o Niall nao ter namorada e ela fala quem disse q ele não tem? Sou eu ���� - Anônimo
Obrigada por ter feito o pedido e me desculpe a demora.❤
***
Imagine Niall Horan:
Pov’s S/n
Eu e Niall estamos juntos a cinco meses, apesar de nos conhecermos há um ano. Nos conhecemos quando Niall foi ao Brasil pela segunda vez e ele acabou tombando comigo e derrubando meu celular em um bueiro, ele ficou desesperado e disse que pagaria por outro e faria questão de me levar até a loja mais próxima e comprar um dos melhores celulares que lá tivesse. Mas a verdade é que seus olhos azuis me fizeram esquecer completamente todas as parcelas que eu paguei daquele bendito celular, eu havia ficado perdida naquele paraíso de pupilas azuis claras, eu deveria estar o olhando com a maior cara de monga pois meus olhos só prestavam atenção em como seu rosto era preocupado e desesperado, como sua boca se mexia enquanto o mesmo falava coisas que na minha mente estavam desconexas pela falta de atenção, só ouvia seu sotaque e ficava ainda mais perdida naquele rosto de anjo. Niall foi um perfeito cavaleiro e completamente educado e respeitoso, eu disse que não precisava pois não me importava com valores materiais mas ainda sim ele quis que eu fosse com ele até a loja, assim que Niall me comprou o celular perguntou se eu queria que ele me levasse até em casa ou me deixasse em algum lugar e eu aceitei a carona, quando estava prestes a descer do carro, Niall perguntou se poderia ter meu número para que conversássemos e eu cedi.
Eu sou completamente apaixonada por Niall, desde sua maneira fofa e romântica até seu talento para música. Cada parte dele me encanta e ter ele como meu namorado é uma das coisas ao qual mais me fazem feliz.
Só é um pouco ruim o fato de não podermos ser completamente livres, pois Niall não gosta de assumir seus relacionamentos publicamente para não causar polêmicas, não gerar briga entre as fãs e para não atrapalhar a vida pessoal da outra pessoa. Por isso poucos sabem de nosso relacionamento e nós nem costumamos sair muito, apenas como amigos, eu sempre estou perto dele e todos me conhecem como uma amiga de Niall, por isso não dão tanta importância a mim ao seu lado. Os poucos que sabem de nosso relacionamento são meus pais e os meninos, Niall achou melhor não contar a sua família ainda.
Hoje é um dia especial para mim, pois finalmente minha mãe e minha irmã estão livres ao mesmo tempo, o que nos dá a oportunidade de sair um pouco para ter um dia de família.
O único problema é, encontrar um restaurante vazio em pleno sábado.
Ao adentrar no vasto restaurante, avistamos mesas e mesas todas ocupadas. Apenas uma no final do restaurante estava com algumas pessoas e com três cadeiras desocupadas, assim que me virei para avisar as duas mulheres que estavam comigo de que teríamos que procurar por outro restaurante, ouço meu nome ser chamado.
-S/n! Que coincidência, sente-se conosco! - Logo reconheci a voz.
Ao me virar notei Maura, mãe de Niall acenando para mim com um largo sorriso no rosto, ao seu lado estava Greg também sorrindo e em frente do mesmo estava Niall, com a feição assustada e as bochechas coloridas com um rubor de vermelho.
Caminhamos até a mesa dos mesmos e cumprimentei todos com um breve “Oi” assim como minha mãe e minha irmã.
-Eu fiquei tão animada quando te vi ali, eu vivo dizendo a Niall para que te convide para almoçar conosco mas ele parece que nunca se lembrar. Sentem-se. - Falou Maura e eu olhei brevemente para Niall antes de me sentar ao seu lado sendo acompanhada de minha mãe que sentou ao lado de Greg e Sara minha irmã, que sentou a ponta da mesa.
-Finalmente teremos um tempo para conversar e almoçar. - Maura comentou animada.
-Eu suspeito que Niall não tenha me convidado pois sabe como minha agenda é cheia e são poucas as vezes que posso almoçar livremente. Não é? - Tentei justificar e acrescentar Niall, que até então está calado, na conversa.
-Oh sim não se preocupe, eu compreendo querida, Niall também quase não tem tempo livre. - Maura sorriu educada.
-Mas enfim, quanto tempo faz que se conhecem mesmo? Eu nem me lembro mais quando foi que te vi com Niall e ele te apresentou para mim.
-Faz um ano. - Respondi sorridente, pois só tenho memórias boas de um ano atrás.
-Meu Deus! Parece que te conheço a anos, lembro-me bem de como Niall estava mais feliz por ter te conhecido, achei até que o mesmo estivesse apaixonado. - Maura comentou rindo e Niall tossiu.
-Niall apaixonado...qual é mãe! Sabe bem como ele é tímido. - Greg comentou e Niall se remexeu na cadeira.
-Niall sempre foi tímido? - Perguntei a Greg, eu não sou do tipo que provoca mas, eu estava adorando ver Niall todo tímido e envergonhado com o assunto. Ficava ainda mais fofo.
-SEMPRE. Ele sempre fez a mesma coisa, ele se apaixona por alguém, vira amigo da pessoa mas não dá um passo à frente sabe, ele não fala sobre os sentimentos dele e acaba ficando na friendzone. Não sei como ele perdeu o bv com treze anos. - Greg respondeu e Niall ficou emburrado.
-Sério? Sempre imaginei que Niall tivesse mais atitude sabe, de dizer o que sente e respeitar a decisão da outra pessoa quanto a seus próprios sentimentos. Ele é tão educado e fofo que não tem como não se apaixonar. - Comentei sorrindo e Niall corou novamente sorrindo e abaixando a cabeça para que ninguém notasse.
-Niall é mesmo muito fofo e cavalheiro, mas ele não arranja uma namorada á tempos viu. - Greg comentou rindo e Maura deu um tapinha em seu braço.
Niall revirou os olhos e cruzou os braços pelo comentário do irmão. Logo uma coragem me subiu a cabeça e dei um sorriso convencido olhando rapidamente para Niall que me encarou confuso e logo para Greg novamente.
-Como ele não arranja namorada a tempos? Que eu saiba, ele tem uma há cinco meses. - Comentei vendo a atenção dos Horan ser direcionada à mim.
-Meu bebê está namorando? - Maura franziu o cenho e Greg ficou sério.
-Ele não tem não. - Greg tentou argumentar.
-Quem disse que ele não tem? Sou eu! - Sorri convencida e vi um grande sorriso surgir no rosto de Maura e Greg ficar confuso mas logo sorrir malicioso.
-Então quer dizer que dessa vez foi? Parabéns maninho. - Greg abraçou Niall.
-Parabéns S/n. - Greg me juntou ao abraço.
-Agora eu entendo o que eram as noites entre “amigos” de vocês. Como eu nunca desconfiei? - Greg está indignado e eu apenas ria da situação.
-Parabéns meu dois bebês, eu amo tanto vocês, sabia que essa amizade daria em algo. - Maura nos abraçou e beijou a bochecha de cada.
-Finalmente todos sabem, já estava ficando agoniada de ter que esconder isso de você amiga. - Minha mãe falou a Maura.
-Agora sim podemos ser feliz. - Falei e sorri para Niall, queria muito o abraçar e encher de beijinhos mas ainda estávamos no restaurante e já havíamos causado demais com toda essa cena dos abraços.
Mas mais tarde em casa eu e ele iremos comemorar essa nova etapa, e eu vou encher meu homem inseguro de beijinhos e muito carinho.
***
Não esqueça de dizer o que achou.😊
Espero que tenha gostado.😙
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aerostoriesforyouall · 5 years ago
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O Garoto Dá Vida &... (episódio 1)
O Garoto Dá Vida &...
 Episódio 1: A Boneca Lacinho
           Os pais de Charlie, junto com o próprio entravam por um portão em uma casa grande; a porta da casa em si é aberta pela mãe de Julia. As duas mães se cumprimentam e todos entram na casa.
         Charlie fica surpreso e admirado com a casa.
- A Julia está no quarto dela, Charlie – diz Juliana, (a mãe de Julia) – Vamos lá?
- Sim... sim...
         Ela o leva pelo corredor da casa; e durante todo o caminho, ele estava encantado e admirado pelos quadros do corredor. Charlie, junto com Juliana chegam até uma porta que tinha escrito em uma plaquinha de plástico: “Cuidado, este quarto pertence a Julia”.
- Princesaaa, seu amigo está aqui – diz a mãe dela, batendo na porta.
- Ah, diz pra ele entrar, mãe.
- Você não vai ficar de porta fechada mesmo, mocinha.
- [sigh] Tá bom ta bom – a menina abre a porta, cumprimenta seu amigo, e deixa ele entrar no quarto – Não toca em nada, viu?
         A mãe sai de perto.
         O quarto de Julia era cheio de pelúcias enormes e bonecas.
- Uau... – diz Charlie, admirado.
- Bem legal, né? – diz a menina, pegando uma boneca de pano que estava na sua cama de casal do quarto – Veja, essa é Lacinho, minha primeira boneca; tenho ela desde que eu tinha um ano de idade.
         A boneca era velha e sua face era desenhada. O cabelo dela era vermelho, sua “pele” era um pouco parda, mas com “sardas”; o brinquedo vestia um vestido azul com dois corações rosa de diferentes tamanhos, sapatos marrons e meia branca; e seu nome era provavelmente por causa do lacinho roxo em seu cabelo.
- A... aa... quequidêvida...? – pergunta o garoto.
- Uhum – “diz” sua amiga – Sempre quis saber o que a Lacinho poderia dizer pra mim.
         Ela coloca a boneca sentada no chão, e então, a mão de Charlie começa a brilhar; ele toca no brinquedo...
         Por alguns segundos nada acontece...
         Lacinho abre os olhos, e então dá um tapinha na mão do garoto, e diz enquanto fazia uma posição de luta:
- Sua mão está muito próxima, menino, sai de perto que não tenho medo de macho não – diz a boneca com uma voz de mulher adulta – Onde está quem me deu vida nesta bagaça?
- An...? – diz Charlie, esfregando a mão que levou um tapa.
- Ele que te deu vida, Lacinho, foi esse menino com cara de sono – diz Julia.
- Huh, não tinha notado você aí, menina, quem é você? Você seria a garota que sempre me limpava e escovava?
- Eu mesminha, você então tem memórias disso?
- Tenho sim, e fico feliz que minha dona seja uma dona, e não um dono. Nem imagino que coisas estranhas um menino ia fazer com uma boneca como eu.
- Ah, então quanto a esse você não precisa ficar preocupado, ele não é um dos mais espertos... hey, se apresenta para a Lacinho.
- ...Oi... sou Charli... – o garoto diz acenando para a boneca.
- Ah, ele é fofinho... são amigos?
- Sim, ele é meu amigo, não é mesmo Charlie – Julia então muda de expressão e diz em um tom muito sarcástico – “Vem me dãr um abração, amigão” hahaha.
         Tanto a menina quanto à boneca começa a rir.
- Está bom no sarcásmo para alguém tão nova, não? – comenta Lacinho, ainda rindo.
         Charlie abraça Julia, para a surpresa dela e de sua boneca.
- Não não não Charlie, era b-brincadeira – diz a menina, o afastando; ela estava corada – Era brincadeira, ô bobão.
         Lacinho solta um riso abafado, e diz:
- Eu shi-po vocês mui-to, hihihi.
- Não não não não não, ele é só amigo meu, só isso, a-mi-go!
- Hmm sei... brincadeira, garota, eu já sei que tu foi friendzonado, garoto.
- Mas é verdade, Lacinho, ele é só meu amigo, falo sério.
- Eu sei disso, miga, foi só uma piadinha – a boneca caminha até a porta, e “aponta” com sua mão para o corredor, e completa – Posso ir conhecer melhor seus pais agora que eu tenho voz?
- ...Bom, claro, com certeza, vam...
- Mas vocês dois vem comigo pois uma boneca de pano se mexendo e falando deve ser meio assustador... – Lacinho então coloca a mão no queixo, e completa com um sorriso – Por outro lado...
 - Você viu o que o Polvla fez agora? – Leonardo, (o pai de Julia) diz no meio da conversa entre os adultos.
- São uns bandos de vagabundos ladrões – diz Sarah.
- Pois é, eles deveriam opaopa... – o pai do menino se censura ao ver que as crianças se aproximavam.
- Oi princesa – diz Juliana – Veio introduzir a Lacinho pra gente?
         Julia segurava a boneca imóvel em seus braços.
- Mãe, uhh... parece que tem algo no rosto dela – diz a garota, estendendo os braços para a mãe pegar a boneca.
- Hm? Jura? – a mãe pega o brinquedo e começa a analisa-la – Hmm... não vi nada de err...
- BLABULABLABULABLABULABLABULA! – Lacinho “grita” na cara da mãe.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAHH! – Juliana joga a boneca pro alto no susto.
         Lacinho consegue se recompor ainda no ar, dando piruetas e caindo com estilo no chão.
- Hahaha, brincadeira, mulher, o tal do Charlie me deu vida, eu sou do bem, juro – diz a boneca.
- Hein?! Quê?! Ah...   ...ah é, verdade, tinha me esquecido disso... – diz Juliana.
         Os pais de Charlie olhavam para cima; o pai de Julia não estava mais no sofá da sala.
- Pode descer do teto já, Leonardo – diz a mãe da menina.
         O pai da garota cai desconjuntado no sofá, enquanto o pai do menino se encolhia sem graça. Sarah só estava sem graça.
- Relaxa que seus filhos não tiveram essa ideia; foi minha ideia, hehe... – diz a boneca, pulando na mesa de centro da sala, e estendendo a mão para a mãe da sua dona – Prazer, Lacinho.
- Uhh... prazer... hmm... – Juliana então pensa em algo, e estende a mão para a boneca, com um sorriso curto – Prazer, Juliana.
         A mãe da garota “cumprimenta” a boneca, dando um aperto forte de mão, espremendo a mão da Lacinho.
- Uw, você é forte, miga, mas eu não sinto dor neste corpo – diz a boneca com um sorriso.
- Pff, fala sério – diz Julia com um sorriso convencido – Mãezoca, mostra o que você tem.
- Pois é, “bonequinha”, veja isso – Juliana levanta um pouco a camisa para mostrar a barriga musculosa com gominhos visíveis – Muita academia e esforço resultam nisso.
- [fiu] – a boneca assovia curto e pergunta – E quantos você consegue?
- No momento, 155.
- [fiu]... ah, olá para vocês três também.
         Enquanto a boneca cumprimentava os outros adultos, as crianças observavam.
- Hihi, que dahora, eu tenho a boneca mais legal do mundo – diz Julia para si mesma – Ok, tudo bem, Charlie... por ter me dado a boneca mais legal do mundo, você merece um...
         Ele estava distraído com um quadro de rosas azuis.
- Hey, estou falando com você, ô bobão! – diz a garota, dando dois tapinhas de leve atrás da cabeça de Charlie, conseguindo sua atenção – Por ter me dado a boneca mais legal do mundo, você merece meu abraço sincero.
         Ela o abraça, que fica meio sem saber como reagir. Ela o solta.
- Ah, sabia que tinha coelho nessa mata – Lacinho comenta sorrindo enquanto via os dois.
- Não não, eu só estava premiando o Charlie com meu abraço sincero por ter dado vida à você... por falar nisso... pai! Mãe! Posso mudar pra escola dele?
- Hein?
- Eu quero mudar pra escola dele, conhecer nova gente, e mostrar minha boneca para todos e todas, posso?
- Mas porque você não mostra para seus amiguinhos da escola onde você está? – pergunta Leonardo.
- Ah, pai, porque não vou poder mostrar as coisas legais que o Charlie pode fazer; sem falar que...
- Temos que conversar melhor isso, princesa, não podemos decidir isso tão rápido.
- Ah mas eu quero ir pra lá mãe porque voc... ê... não... – Julia percebe o olhar venenoso de sua mãe, e para de falar e de ter sua birra – Tudo bem tudo bem, vou brincar, uhh, Charlie, vamos ver uns jogos de celular, vamos? Vamos lá.
- ...Ok, uhh... Sarah, agora que eles não estão mais aqui, como é a escola de Charlie? – Juliana pergunta.
         O pai do garoto fica meio sem graça, mas a mãe responde:
- É uma escola pública, mas relaxa... uhh... antes, qual é a carta da escola da Julia?
         Juliana pega uma carta de seu bolso; uma carta que parecia de um jogo. Sarah faz a mesma coisa.
- Ok, Infraestrutura 10, Tecnologia 10; Preço 10; Perigo 2... Professores... 3 – diz a mãe da menina.
- Uau, é uma escola de elite... – diz a mãe do menino – Ok, Infraestrutura 4, Tecnologia 4; Preço 0... Perigo... 6... bom, mas Professores, 8...
- 8?? Tudo isso??
- Na realidade é quase 9; essa escola usa a maior parte do dinheiro que recebe com professores.
- E se o problema for o perigo, eu posso defende-la! – diz Lacinho, que ainda estava na sala.
- Hein? Você ainda está aqui? – pergunta o pai da menina.
- Sim, estou aqui ainda – diz a boneca, confiante, dando golpes no ar – E estarei disponível para defender sua filha!
         Os quatro adultos ficam em silencio, se encarando.
- Uhh... você sabe que você é uma boneca de pano... certo...? – pergunta Juliana.
- Hmm... hey! Eu posso dar uns bons sustos em quem decidir sacanear tua filha, afinal, ninguém espera uma boneca que se mexe sozinha; e muito menos uma boneca que avança nos outros; posso não ter força, mas vou assusta-los muito.
- Mas isso não significa que você não pode se mexer até alguém... hmm... – pensa Marcos.
- Ainda assim, é só eu me mexer apenas se alguém decidir sacanear a Julia... – a boneca então observa um pouco a casa, e muda de assunto – Vocês parecem ser um tanto... ricos...
- Ah, é que meu mô é costureiro e trabalha em uma fábrica de bonecas. – diz Juliana.
- Pô amor, precisava falar isso para todos? – responde seu marido, estando um pouco envergonhado da profissão – Já não basta ter falado que sou costureiro?
- Relaxa, não vamos te julgar, eu trabalho na fábrica de brinquedos Le Mauie à 15 anos – diz Marcos – E eu sou assistente administrativ...
- Espera, Le Mauie? É a concorrente... da minha... uhh...
- Ah, mas eu tenho certeza que isso não afeta nossas relações...
         Ambos olham para os lados, querendo disfarçar.
- Lamento interromper a rixa, mas... você disse que era costureiro, né? – pergunta Lacinho, para Leonardo.
- Uhh... sim... porque pergunta...? – ele questiona.
- É que eu tive uma ideia... – a boneca olhava para suas duas mãos...
Continua na parte 2
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miscelanea-geek · 7 years ago
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Comentários Acerca | Meus problemas com One Punch-Man e Inuyashiki
De um lado, um mangá shonen que tira sarro de todos os outros do mesmo gênero; do outro, uma obra seinen que faz críticas sociais utilizando de um elemento fantástico. Ambos são curtidos por seus respectivos alvos demográficos e me foram bastante recomendados. Dei mais de uma chance para um, enquanto que o outro corre risco de não ser devidamente reconhecido, justamente por ter gasto chances demais no primeiro mangá mencionado, e simplesmente ter desistido de insistir em algo que, visivelmente, não me agradou por completo num primeiro momento.
Tendo isso em mente, este texto deverá conter bastante subjetividade, visto que minha opinião acerca de One Punch-Man e Inuyashiki será aqui dissertada. Caso goste de ambas as obras ou de uma delas, peço apenas que respeite o que terei a dizer, assim como respeito as milhares de recomendações e elogios referentes aos mangás aqui em questão. Sem mais delongas, vamos ao texto de fato.
Quem me conhece sabe que, embora faça piadas e tenha certo tom jocoso/ácido em algumas afirmações, costumo ser uma pessoa um tanto quanto séria. E, para ser sincera, sequer gosto tanto assim de comédia, não importando à qual mídia a obra referente ao gênero pertença. É muito raro um filme, anime, livro etc. de comédia realmente arrancar uma gargalhada genuína desta que vos escreve. Mas, contra todos estes princípios, resolvi dar uma chance ao mangá (e anime) do momento: One Punch-Man, lançado no Brasil pela editora Panini.
Um trabalho impecável, logo de cara, se assemelhando ao que podemos ver em mangás como Vagabond e Lobo Solitário. E um detalhe único, e legal, que é o fato da orelha ter alguma piadinha em relação à contracapa, complementando a imagem, até. E ainda veio um marca página personalizado! Uma edição de luxo, sem dúvidas. Restava saber se o conteúdo seria equivalente ao esmero de sua superfície. Duas, três tímidas risadas, e a leitura já havia terminado. Achei que estava sendo dura demais com a obra, então resolvi dar uma segunda chance. Duas risadas. Terceira chance. Uma risada. Quarta chance. Nenhuma risada. 
Pelo andar da carruagem, dificilmente daria uma quinta chance. Além de não achar tanta graça na exploração dos estereótipos que permeiam o gênero shonen, nenhum personagem ali me cativou de alguma forma. O que senti aqui foi o mesmo ao terminar de ler um encadernado do Deadpool (outro que também tira sarro de seu gênero): isso não é para mim. Claramente não sou o público-alvo daquele mangá. Talvez o que ainda estivesse me atraindo à obra fosse a arte de Yusuke Murata, a qual acho belíssima por ser muito bem detalhada. Dos personagens aos cenários, há sempre algo para atrair seus olhos e fazer com que encare um painel por certo tempo.
Mas só a arte não poderia me manter compenetrada por tanto tempo, então desisti de vez da obra, sequer me interessando muito pelo anime.
Uns meses depois a Panini anunciou que traria o mangá Inuyashiki ao Brasil, e logo me deparei à inúmeros elogios direcionados à obra de Hiroya Oku. Achei a premissa interessante, e ainda fazia parte de um gênero que me conquistava cada vez mais, o seinen. Não poderia dar errado. Seria amor à primeira vista.
Bem, digamos que não tenha sido assim.
Mesmo tendo terminado a leitura, ainda tenho a sensação de que talvez o problema tenha sido eu, em partes. O tom da história, embora use do artifício de dois indivíduos sendo reconstruídos mecanicamente por seres desconhecidos, é tão sério que chega a causar certo incômodo. Há diversas críticas à sociedade, o que adoro, e ainda projeta no idoso Ichiro Inuyashiki a figura do herói, da pessoa que tentará fazer o bem, agora que possui um corpo mecânico. Isso por si só já torna o mangá bastante único. E seu caminho até essa transformação é tão doloroso que causa o tal desconforto: sua família sequer se importa com ele, houve uma descoberta recente de um câncer em seu estômago, e não consegue fazer nada em relação às injustiças da vida.
O senhor que intitula a obra pode ter se tornado uma máquina, mas sua humanidade ultrapassa a de todos os outros personagens.
Talvez esse tenha sido outro problema: só consegui sentir algo pelo protagonista porque, até então, ele é o único personagem bem desenvolvido. Outro fator que também pode ter me afastado é justamente a idade avançada do herói que encabeça essa jornada, por ele passar por problemas do cotidiano que somente pessoas com mais vivência podem compreender. Há essa dicotomia de sentimentos perante o personagem-título que não consigo escapar. Mais uma vez, talvez não seja o público-alvo deste mangá em questão. O único elemento que posso elogiar sem medo é semelhante ao de One Punch-Man: a arte, que aqui, além de muito bem detalhada, ainda carrega um realismo de embasbacar (algo que já havia notado em seu trabalho anterior, Gantz).
De um lado, um humor que simplesmente não agradou; do outro, uma possível desconexão entre leitor-obra e contínuo incômodo. Se não tivesse gasto tantas fichas em One Punch-Man, talvez tentasse ler a segunda edição de Inuyashiki, pelo menos.
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charles-canela · 8 years ago
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Concepção de religiosidade
Charles, por que você parou de freqüentar as igrejas?
_ Porque achava que poderia encontrar na igreja algo que poderia me ajudar a desobstruir um ponto escuro de minha personalidade, mas logo me senti superficial e estúpido.
_ Não entendi!
_ Chegando lá, ao invés de eles me ajudarem a desobstruir esta parte obscura da minha personalidade, eles queriam eram extirpá-la completamente. Eu estava apenas um pouco triste. Queria me aliviar um pouco dessa tristeza e eles queriam que eu me julgasse um hospedeiro de horrores, que eu tivesse a consciência de um grande fracasso, queriam manipular meu livre-arbítrio para me punirem e tê-los como meu consolo.
_ Eu também procurei quase pelo mesmo motivo e encontrei na religião a felicidade e tudo de importante.
_ Sim, essa concepção de espiritualidade é muito relativa. Cada um enxerga com um prisma pessoal. Eu não me absteria tanto para encontrá-la. Quando uma pessoa encontra uma coisa importante na vida, não quer dizer que precise renunciar a todas as outras. Geralmente as pessoas fazem isso com a religião e com o casamento e não conseguem manter a felicidade por muito tempo. Elas exigem fuga da rotina.
_ Mas você não acha que independentemente dos métodos usados nas igrejas ou nos templos, o que vale é a nossa intenção ao procurar e também a fé que a gente carrega dentro de nós?
_ Eu acho. É justamente a inocência do fiel que o salva. Talvez eu não tenha essa inocência. O que pude perceber é que a filosofia dos homens das igrejas é justamente de lhe mostrar que você não tem nenhuma fé e que precisa desesperadamente da ajuda deles. Eu disse “deles” e não de Deus.
_ Como assim?
_ Nos padres, reverendos, pastores, etc., a vaidade é tanta que o amor de ser idolatrado por nós é mais forte que a fé que eles deveriam ter em Deus e dos ensinamentos que eles deveriam nos passar.
_ Minha mãe é evangélica, vai aos cultos quase todos os dias. Eu sou católica e vou as missas toda semana. Tanto eu, quanto ela, nos sentimos muito bem. Não percebemos isso.
_ Ótimo! Eu também queria conseguir isso.
_ Por que não volta freqüentar às igrejas com uma nova perspectiva? Talvez você se condicionou a tomar por certo essas suas impressões.
_ Ainda não. Como eu disse ainda me falta a inocência necessária.
_ Então existem muitos inocentes, pois a cada dia as igrejas estão mais lotadas e freqüentadas diariamente pelos fiéis.
_ As pessoas, hoje, são criadas num sistema de que basta freqüentar igrejas e pronto, você estará cumprindo as suas obrigações espirituais. Quanto ao fato de ir à missa toda semana, não quer dizer muito. Tem pessoas que vão todos os dias, isso não tem nada a ver com fé e satisfação. Tem gente que não vai dia nenhum e também se sente bem. Tem pessoas que cheiram religião e não sabem o que é Deus. Muitas pessoas vão por ser vítimas de um sistema mecanizado contínuo sem ter certeza de saber o que vão encontrar. Aquela estória: “ Religião? Todo mundo tem, deve ser o certo”. Outras vão porque sabem que vão encontrar  alguém que pode inspirar simpatia e há quem vá apenas por achar aquilo tudo parecido com uma cena teatral gratuita.
_ Mas há muitos que vão porque realmente se sentem bem. É o meu caso, repito.
_ Claro, alguns vão porque realmente se encontram lá. O que eu estou querendo lhe dizer é que não precisamos de submissões para esperar pela glória ou pela paz. Ah! Eu ia me esquecendo, há os que procuram certas igrejas porque sabem que não podem chegar puros no inferno.
_ Você está fazendo piadinhas com algo sério.
_ É sério. O fato de alguém ir às missas todos os dias não o faz um verdadeiro crente. Seria melhor até adiar algumas visitas e praticar alguma boa ação por aí. Primeiro é preciso  ser bom, para depois ser religioso. O que, é claro, não quer dizer que quem freqüenta diariamente, seja ruim. Muitas pessoas vulgares procuram pela igreja, para tentar mascarar a má índole. A usam como uma vestimenta para cobrir  alma bastarda e ímpia.
_ A religião não esconde a verdadeira conduta de ninguém. Mas não podemos ter a presunção de julgar o teor da fé de alguém.
_ Qual o “teor” que pode existir na fé de um mau caráter?
_ Mas tem pessoas que procuram pela igreja justamente para modelar o caráter de acordo com a decência e dos bons princípios.
_ Claro que sim, mas a igreja não pode representar e querer se passar como a única tábua de salvação. Ela nunca substituirá a interioridade da pessoa. Lá sim as pessoas  estão mais propensas a encontrar Deus. Lá, sim, existe a verdade nua e crua. Quem tiver um caráter que pode ser mudado para o bem, com certeza encontrará consigo primeiro. Lá não existe simulação.
_ Mas é justamente a função da igreja. Fazer com que as pessoas encontrem essa interioridade. Além do mais, tem muitas pessoas que não são maus caráters, apenas comete algum ato errado num momento de  desespero e são convidadas com boa fé para se redimirem  e purificarem com a palavra do Senhor.
_ Sim, e quando chegam lá, como eu já disse, os comandantes das mesmas de propósito deixam transparecer que essas pessoas são mais pecadoras do que imaginam e os deixam mais apavoradas dando entender que eles precisam urgentemente deles. Eu disse “deles” e não de Deus, repito isso novamente. Entende? Eles oferecem a ponte que levam para “ o outro lado ”. Além das pessoas não saberem saber se o lado de lá oferecido é o lado certo, ainda tem que  pagar um caro pedágio pela travessia.
_ Mas realmente essas pessoas precisam de alguém que os esclareçam, você não acha? Graças à Deus as igrejas estão cada vez mais cheias.
_Eu acho. Mas só  que esses que deviam esclarecer vêm é com uma chantagem afetiva que mais tarde será transformada em dinheiro. Depois dessa transformação o pecado vai deixando de ser grave, consoante ao dízimo ou contribuição recebida. E essas pessoas ainda vão ter futuramente a missão de arrebanhar outro irmão e alcançar nele também o pecado para que passe pelo mesmo processo aprisionando-o para depois chantageá-lo. Um, matando a possibilidade da salvação do outro. A lotação de muitas igrejas é proveniente dessa caçada. É a fé sendo traída, mentida, negada. Nessas igrejas não têm projetos de amor, realizações e conquistas. Elas tem com prioridade relações baseadas no desejo financeiro, ignorando o vasto campo espiritual. Os hipócritas não nascem, são produzidos por alucinações religiosas. Eles gritam em demasia em suas igrejas, porque sabem que o silêncio os denunciariam.
_ Mas você não pode generalizar e achar que todos agem dessa maneira.
_ Claro que não. Tem igrejas boas, mas que, deixam no melhor das hipóteses,  a parte espiritual desempenhar um papel secundário. É uma pena ter que admitir que as igrejas de hoje fazem uma concorrência muito grande entre elas, igual comércio mesmo. Qual arrasta mais fiéis?(consumidores) Qual é a mais popular? Coisas assim. E pouquíssimas mostrando os desígnios e norte para os nossos destinos, e nós, os “consumidores da fé” não tem nenhum procon religioso para reclamar. Eles dividiram Deus e cada um acha que tem o pedaço melhor. É impossível viver com fé e felicidade dentro de um conjunto de convicções desse.
_ Você não encontrou nada que lhe enriqueceu espiritualmente nas igrejas?
_ Eu, se não tivesse minha filosofia de vida formada, lá eu tinha perdido a fantasia e o gosto de viver a vida. Segundo a vontade deles morreria sem gozar os prazeres deixados por Deus. Eles não dão o mínimo de liberdade para sermos felizes. A felicidade sem liberdade é impossível. A religião que eu vi por aí é muito parecida com o casamento. Eles não aceitam o ineditismo e as surpresas. Quem não sabe o que é sofrimento, aprende lá dentro. Só que eles tentam ensinar como suportar resignado a canga desse sofrimento. Eles deviam nos ensinar era agir, mas para eles não é conveniente. Eu descobri que não sou tão ruim assim. Mas a visita na igreja me enriqueceu, pois conheci pessoas maravilhosas, humildes e bem intencionadas que hoje são grandes   amigos  meus,  apesar  de  eu  não  mais ser  um “ irmão”.
_Então, na sua concepção não existe religião?
_ Existe! A que se constrói no templo íntimo. É nessa que nasce a fé perfeita.
_ Para você o que é ter fé perfeita?
_ Para mim, todo aquele que vive gostosamente a vida e tem a paixão de induzir aos outros essa sensação. É aquele que não limita o próprio ser. É aquele que não aceita superficialidades. É aquele que não é meio verdadeiro, meio amante, meio sério, meio honesto. É aquele que se não acreditasse, não seria meio ateu.
_ Será que essas pessoas não teriam como todas, um vazio que não sabem explicar?
_ É justamente quem não tem necessidade de preencher esse vazio é os que são os felizes.
_ Você foi na igreja preencher esse vazio?
_ Sim, fui! Lá não enchi o meu vazio, enchi foi o meu saco.
_ Puxa vida, não brinca, repito. E se  a religião for obrigatoriamente o caminho para o céu?
_ Primeiro é preciso entender o que de fato seja religião. Se for a que eu encontrei por aí, aí sim, terei certeza de que Deus não me quer por lá.
_ Você não consegue falar sério? Sinal que deve ter realmente melhorado. Pois o senso de humor seu é ótimo.
_ Falando sério, eu gostaria que você entendesse o que eu estou querendo lhe dizer. É no nosso interior que Deus está, é onde podemos reconhecê-lo e senti-lo arraigado em nosso ser. Depois de encontrar Deus por si mesmo e de si mesmo é que devemos procurar pelas igrejas e tirar de lá os irmãos submissos e juntá-los a nós.  Algumas pessoas, para fugir de uma infelicidade, procuram pelas igrejas, mas lá descobrem que o compromisso assumido com a religião não é um substituto para um compromisso humano. Todos nós queremos  encontrar Deus. Procuramos a religião para isso, mas geralmente elas cobram em troca dessa busca o abandono do mortal comum. A maioria dos chamados fiéis são vítimas dessa presunção de uma fé inabalada se fecham num mundo inacessível, desprezando tudo que não é conveniente aos seus anseios descobertos na igreja. Se a religião não for vivida no nível correto e também não respeitar a nossa parte animal, ela ao invés de nos fortalecer nos deixa vulneráveis a tudo e nunca encontraremos a verdadeira paz, pois ficamos cegos e subordinados à canga de seus dogmas.
_Eu  nunca escutei uma opinião tão extremista com relação a religião na boca de alguém que acredita tanto em Deus, como você.
_ Não é extremismo, não. Para mim a grande tragédia é limitar o ser humano e fazer concessões. Eu jamais entenderei e aceitarei essas aberrações. O que existe por aí, não é a igreja que Deus imaginou. O que tem aí hoje é um absurdo. Ninguém deve ir ás igrejas de hoje perguntar o que é bom para si mesmo. Essa expressão urgente é encontrada na conseqüência de um encontro com o amor livre e não no aprisionado na conveniência das igrejas. Quantos e quantos erros se praticam em nome de uma fidelidade à certos padres, pastores, bispos, reverendos e sei lá mais o que. Quantas angústias e tormentos e desejos aprisionados para ser admirado por pessoas que por mais que tenham boas intenções não podem substituir  as nossas próprias razões.
_ Todos têm certas obrigações para cumprir, seja ela pessoal, social ou religiosa.
_ Acima dessas obrigações, meu caro, estão todos os nossos prazeres e autenticidades. Ninguém pode deixar de “ser” de verdade, para ser um produto inventado pelos outros. Podemos tudo: Amar, odiar, beijar, cuspir, atiçar fogo, afogar, ascender, declinar, avivar, suicidar. Somos a fronteira do tudo e do nada.
_ Muitos podem cair nesse buraco do nada sem terem a noção do que é fé e religião.
_ Fé e liberdade,  é cair, se preciso for, mas no buraco que nós próprio cavamos. As nossas amarguras, as nossas tristezas e nossas desolações vêm é da satisfação que temos que dar às pessoas, incluindo os religiosos. Desculpa a expressão,  mas “à puta que pariu” todos eles. Nunca mais farei nada por obrigação e imposição dos outros. Se for preciso, pego o meu surrão de couro e vou embora por esse mundão de meu Deus.
_ Meu Deus, as igrejas só existem para ratificar a nossa fé. Os padres, pastores estão lá apenas para pregarem a verdade. Sem essas verdades não somos nada.
_ Não há diferença entre um mentiroso e um pregador de verdades ordinárias. Quem pode acredita, filha, quem não, procura uma igreja. Mas uma coisa eu lhe digo: O Deus dos hipócritas não existe. Ou seja, na igreja, encontra outra coisa e chamam de Deus.
_ Qual é a sua concepção de Deus, papai?
_ Você tem bons sentimentos no coração e quer colocá-los em prática, filha?
_ Claro! Mas você não respondeu minha pergunta.
_ Então, filha. Saia do fanatismo das religiões. Diminua as visitas nos templos e pegue os seus sentimentos e... “Dê-os!”
_ Entendi.
_ Pois é. Dê os bons sentimentos para os outros e sentirá que Deus é tão somente isso. A entrega total de si, que automaticamente se torna um encontro e uma recepção divina. Dê... Dê......Deus.
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welovefanfics · 8 years ago
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(Meu melhor amigo) - parte 5.
.3 meses. 3 meses depois do dia que minha vida se tornou mais triste. Eu e Micael, tivemos alguns momentos de recaídas e apenas nesses momentos eu me sentia viva, me sentia feliz. A Rayssa já estava com quase 5 meses e mesmo assim sua barriga continuava intacta, coisa que começava a ficar estranho.
- Soph, ela não está grávida. Olha a barriga dela. Não cresce. - Ele repetia o que parecia ser a milésima vez.
- Eu sei que está estranho. Mas Micael, ninguém mente que está grávida com 19 anos. E outra, ela mobiliou um quarto de bebê, você mesmo disse. - Falei sentando na minha cama. Tínhamos largado da faculdade e ele almoçou aqui.
- Isso não significa nada. Eu vou levá-la ao médico amanhã, sem falta. - Falou firme - e você vai comigo.
- E… Eu? Eu não! Leve sua mãe - A essa altura a mãe de Micael já sabia da gravidez, mas assim como Micael, não estava muito convencida
- Não. Você vai comigo. E vai ver que isso tudo não passa de uma maluquice. Sophia, ela fala com a barriga.
- Tem um bebê na barriga dela. Ela não fala só. - Respondi o mirando e ele passou a mão nos cabelos, coisa que fazia quando estava nervoso.
- Não tem bebê. Você vai ver. - Ele se jogou na minha cama suspirando.
[…]
Aposto que todo mundo já passou por uma situação a qual nunca se esqueceu. Eu estou no meio de uma delas. Imagine que você está num carro com o seu melhor amigo, que você está apaixonada, e com a mãe do futuro filho dele. Pois é, agora essa é a minha realidade. Estamos indo para o hospital, e nunca me senti tão desconfortável como agora. Eu achava que a Rayssa iria ficar jogando piadinhas o tempo inteiro, mas não. Ela nem pareceu se abalar com a minha presença, e nem tentou me provocar. Parecia que no mundo agora só existia ela e o bebê. Nem pro Micael ela ligava mais.
Depois de muito pensar, nós chegamos ao consultório. Fizemos todos os procedimentos e entramos na sala. O médico franziu o cenho, mas achou que eu era a melhor amiga da Rayssa.
- E então, quando podemos ver meu bebê? - Ela falou sorridente alisando a barriga inexistente.
- Podemos. Mas, não dará pra ver o sexo, o feto ainda está muito pequeno.
- Como assim? Ela já está com 5 meses. - Micael falou e ele arregalou os olhos.
- 5 meses? Impossível. - Olhou para a barriga dela - Senhorita, levante-se e deite-se ali que eu vou lhe examinar. - Ela assentiu e foi.
Aquilo estava estranho. Micael sorria torto, como se aquela consulta só estivesse confirmando o que ele sempre achou, que nunca houve bebê. O médico estava bem confuso e concentrado. E eu? Bem, eu não sei o que eu estou fazendo aqui até agora.
O médico a examinou e colocou gel sobre sua barriga, ligou o aparelho e na tela apareceu… Nada. Exatamente isso. Não aparecia nada. Ele mexeu pra lá, mexeu pra cá e nada.
- Eu estou vendo meu bebê, doutor. - Ela falou enquanto limpava uma lágrima e eu comecei a ficar assustada. Como assim ela estava vendo o bebê? Ninguém estava vendo o bebê, porque ele não existia.
- Rayssa, limpe-se e venha até aqui. - O doutor falou e ela não se moveu
- Mas doutor, eu ainda quero ver o meu bebê.
- Venha Rayssa. - Ele falou calmo e ela foi fazer o que ele pediu. Minutos depois estávamos os 3 sentados em frente a mesa do médico.
- Então senhorita, você não está grávida. - Ela o olhou como se ele fosse louco
- Claro que estou. Eu sinto meu bebê. - Ela nos olhou como se pedisse uma explicação e só aí eu comecei a perceber o que de fato estava acontecendo.
- Rayssa, não existe bebê nenhum. - O médico repetiu paciente
- VOCÊ ESTÁ LOUCO! MEU BEBÊ ESTÁ AQUI, EU POSSO SENTI-LO. - Eu a olhei e senti muita pena. Notei que não era fingimento ou nada do tipo, ela realmente acreditava estar grávida.
- Rayssa, calma… Olha… - Micael falou e ela começou a chorar
- Eles querem tirar meu bebê.
- Rayssa, não tem bebê.
- TEM SIM! Sophia… - Ela me olhou, suplicando e eu me aproximei - Não deixa eles tirarem meu bebê, por favor. - Eu a abracei
- Calma, vamos pra sua casa. Lá a gente conversa. - Nunca pensei que um dia isso iria acontecer, mas aconteceu.
Algum tempo depois, eu estava sentada na cama de Rayssa, na casa dela, enquanto ela dormia, depois de um calmante.
- Eu disse que não tinha bebê. - Micael sussurrou no meu ouvido e eu me virei. Ele sorriu e eu me levantei com cuidado, saindo do quarto.
- É, você estava certo. - Dei um sorriso triste e ele franziu o cenho
- Você não está feliz?
- Estou com pena dela. Ela realmente achava que estava grávida. - Dei um sorriso forçado e ele me abraçou.
- Não fica mal. O médico me explicou que isso é um caso raro, mas que acontece com algumas mulheres. É algo como gravidez psicológica. – Assenti - Ele só não sabe porquê ela desenvolveu isso.
- Hum… Ela não tem amigas?
- Nenhuma próxima. Pelo que me lembro ela tem uma prima, ou algo assim, que ela gosta muito.
- E os pais dela?
- Moram fora do país.
- Ok… Então vamos ligar pra essa prima dela. Enquanto isso, eu vou ficar passando aqui pra ver como ela está. - Ele assentiu ainda sem entender o porquê de eu estar fazendo aquilo.
Eu sei, isso não faz o menor sentido. Mas eu não gosto e não consigo deixar as pessoas sozinhas quando elas precisam de ajuda. E mesmo que eu não goste da Rayssa, ninguém merece enfrentar um problema desses sozinha.
[…]
- Chegamos. - Micael falou assim que chegamos em frente as nossas casas.
- É… Então eu vou indo. - Me preparei pra sair, mas ele segurou meu braço.
- E agora? Como ficamos? - Seu olhar era como de um cachorrinho que caiu da mudança
- Er… Nós… Não sei. - Respondi sincera
- Eu tenho uma sugestão: podemos simplesmente parar de fingir que não estamos apaixonados, que não estamos com saudades um do outro e acho que podemos recomeçar de onde paramos antes dessa história de gravidez. - Ele falou tudo de uma vez.
Pois é, já falei do problema do Micael com sinceridade né?
- Er… Você tem que fazer um filtro do cérebro pra boca. - Ele riu alto
- Falou a que não fala nada sem pensar, né? - Eu ri - Agora é sério. Fica comigo… Por favor… - Ele falou manhoso e eu o abracei, me enroscando nele como uma gata mansa e inalando meu cheiro preferido.
- Mesmo se eu quisesse dizer não, meu coração não deixaria. - Peguei sua mão e coloquei sobre o meu peito, que pulsava fortemente - Ele chama por você. Não parou um segundo se quer de te chamar. - Ele sorriu largo, olhando nos meus olhos - Eu te amo. - Falei as tão famosas palavrinhas.
É bem estranho você falar ‘Eu te amo’ pela primeira vez pra uma pessoa que você já disse ‘Eu te amo’ milhares de vezes. Mas tanto eu, quanto ele, sabíamos que dessa vez era diferente. Dessa vez eu não estava falando para o meu melhor amigo. Eu estava falando ‘Eu te amo’ para a pessoa que fazia meu coração pulsar mais rápido, a pessoa que fazia minhas mãos ficarem tremulas, a pessoa que me deixava corada com um elogio, a pessoa que eu estava perdidamente apaixonada.
- Eu também te amo! - Ele falou antes de selar nossos lábios.
[…]
- Não sei se foi seu sorriso, se foi sua sinceridade ou se foi o jeito que você me abraçava. Não sei se foi o seu cheiro, se foi seu jeito ou se foi o jeito que eu me sentia sempre que estava perto de você. - Ele sorriu e seu sorriso me iluminou. Ele me perguntou os motivos que me fizeram gostar de um ser idiota como ele e eu estava respondendo
Estávamos na praia. Aquela mesma praia onde tudo começou. Ela como sempre, estava vazia. Exceto por um casal apaixonado sentado na areia e uma garotinha correndo tentando subir uma pipa.
- Eu te amo. Amo cada pedacinho seu. Amo você por inteiro. - Ele me beijou. Um beijo calmo, que expressava tudo que se passava na minha cabeça e no meu coração.
- Soph, Miiiiica. - Escutei Anne falar e nós separamos sorrindo
- Oi princesa. - Micael falou e ela sorriu
- Não consigo subir a pipa. - Fez um bico
- Sempre esse bico. - Ele falou me olhando, fazendo uma cara de sofrido - Vamos. Eu te ajudo a subir a pipa. - Ela sorriu e antes de levantar, ele sussurrou no meu ouvido ”Não posso falar as coisas que me fazem te amar”
- Por que? - Perguntei confusa.
- Elas são infinitas. Eu amo até o jeito que você escova os dentes, mulher. - Ele falou e eu ri alto, enquanto ele começava a correr com Anne.
Minha vida estava completa. Nada me faltava. Fazia um ano desde que eu decidi ficar com Micael. Nunca rolou pedido de namoro, pois nunca precisou. Ele sabia que eu era dele e eu sabia que ele era meu. Não precisávamos de rótulo, não precisávamos seguir padrões. Precisávamos apenas um do outro.
[…]
”Eu sou mesmo privilegiado. A Sophia é maravilhosa por dentro e por fora. Eu tenho ela só pra mim, uma que ilumina não só minhas noites, como também meus dias. Te amo, princesa!”- E depois de ler essa mensagem, adormeci com um sorriso nos lábios.
Fim
ADAPTADA DE LUAR, CREDITOS A AUTORA! LINK DA WEB> http://mybesthalfluar.tumblr.com/post/84170397269/web-luar-cap%C3%ADtulo-%C3%BAnico-meu-melhor-amigo
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