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green-rumped parrotlet (Forpus passerinus) by Henrique Langenegger
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Apresentação comércio rações cachorros e gatos e pássaros purina presence nutriaves ,arame proteção ,adubo Página · Serviço comercial Av.Jones dos Santos Neves,13-3/5- 47-109 - Santo Antônio - Em frente a igreja da Consolação -, Cachoeiro de Itapemirim, ES, Brazil Rua Maximiliano Perim 29301-455 Cachoeiro Do Itapemirim,Espirito Santo,Brazil🛒 api.whatsapp.com/send?phone=5528999741390 +55 28 99974-1390 (28)8802-6910 (28)99974-1390 (28)3015-4720
periquito, agapornis ,papa filhotes
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INTERCORRÊNCIA NO FLUXO DE TRABALHO - UNIDADE HOSPITALAR
O plantão acabou, mas alguma coisa borbulhou dentro do peito. Não sei se foram os periquitos e as maritacas brincantes que voavam em direção ao abacateiro, ou o observar dos frutos carcomidos por morcegos na escada dos funcionários. Eles se divertem mostrando que existe vida ali/aqui fora e nos lembram de cuidar da vida ali/aqui dentro.
Engraçado como percepções assim passam voando pela nossa cabeça, vão passando feito nuvem num fundo muito azul. Tudo aquilo que parecia denso, num instante perde a densidade. Em momentos assim, eu me lembro da Dra. V. que entre um atendimento e outro me parava para admirar as fotografias de flores tão vivas. Era assim que um sorriso saltava de seu rosto. Diferente da Li que gosta de abraçar e abraça tão bem, foi feita para abraçar e amar cachorros. Ela sempre sorria. Ainda bem que existe gente assim.
Parece até que eu penso nos colegas do trabalho o tempo todo, mas não é bem verdade…
A verdade é que a família entende tudo. A família acalenta, acolhe… Acolhimento… Que palavra linda!
Mas eu fiquei pensando: o trabalho, quando é prazeroso, se torna uma extensão do que você é. Eu acho isso. Será que também não é família? As figuras que lá aparecem, fazem falta na nossa alma. Elas entendem tão bem esse momento… Os profissionais da saúde se entendem… Às vezes só com um olhar. Muito doido isso.
Eu costumava entender tudo o que a Jé pensava, a gente completava a fala uma da outra e nossos “podcasts” de laboratório foram riquíssimos. Quando tudo passar, vamos montar um podcast real.
Outra coisa muito boa também era olhar o bolso da Lingu��o, da Laine, ou da mãe, sempre cheio de paçoca ou de quando ela corrigia meu cabelo bagunçado… Minha presidenta! Eu adorava. E o jeito que a outra Li gritava na sala de vacina? Não tem em nenhum outro lugar no mundo. Não tem.
Eu gostava de ver o sol bater naquela mesa velha do “postinho”, porque quando o sol batia eu sabia que podia me transportar para o canteiro e pensar que a luz iluminava e alimentava nossa horta tão modesta, tão simplinha…
Sinto falta do Well com toda a sua barba. Eu o achava tão enorme, parece que a alma dele saia do corpo. Não sei explicar direito. Lembrei também que o Dr. M. cantava músicas antigas para a Si, que completava as músicas, lá da recepção. A Jan, um acervo de rock ambulante com um coração grande de bonito. A Pri, cheia das cores e decorações. Lembro também da enfermeira que era mais doce que seus próprios brigadeiros. A Lu aquecia todo o campo com um sorriso tão largo que parecia que cabia a galera toda no sorriso dela.
Eu sei lá, precisaria de 20 anos para escrever todas as lembranças que eu vou recordar, bem viva e presente, quando essa guerra passar. Dona Dina, hambúrguer do primo, Center Pão, Favoreto, Barba… Eu não sei aonde vamos nos encontrar, mas nós vamos. Ah, se vamos!
Autoria desconhecida. Procura-se.
Tawanna D'Agnes Moreira dos Santos - Analista de Laboratório em um Hospital de São Paulo
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Federação Paulista de Futebol
O palmeiras ganhou o jogo hoje - Palmeiras x São Paulo (20/05): Placar ao vivo Paulista - Placar UOL
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Copa Mercosul. Campeonato Brasileiro. Copa do Brasil. Copa dos Campeões. Campeonato Brasileiro - Série B. Campeonato Paulista. Campeonato Paulista Extra. Copa Rio Internacional. Copa Intercontinental. Copa Sul-Americana. Recopa Sul-Americana. Supercopa do Brasil. Campeonato Brasileiro — Série B. Supercampeonato Paulista. Semifinal Aymoré Moreira. Fernando Prass. Jailson [ ] [ ]. Oberdan Cattani. Primo Zanotta. Valdir de Moraes. Alfredo Mostarda. Antônio Carlos Zago.
Djalma Dias. Gustavo Gómez.
História do clube
Juvenal Amarijo. Luís Pereira. Valdemar Carabina. Vitor Hugo. Yerry Mina. Djalma Santos. Geraldo Scotto. Roberto Carlos. Zé Roberto. Joje da Guia. Alberto Gallardo. Amílcar Barbuy. Bruno Henrique. César Sampaio.
Futebol: jogos Sociedade Esportiva Palmeiras ao vivo, tabela, resultados
Cleiton Xavier. Del Nero. Edu Manga. Ernesto Imparato. Felipe Melo. Freddy Rincón. Gabriel Menino. Gérson Caçapa. Jair Rosa Pinto. Jorge Mendonça. Jorginho Putinatti. Luiz Villa. Luizinho Mesquita. Og Moreira. Patrick de Paula. Waldemar Fiume. Zezé Procópio. Ademar Pantera.
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Palmeiras perde do Mirassol no Allianz e se complica no Paulista - 25/04/ - Esporte - Folha
Palmeiras ganhou ou perdeu hoje - Sociedade Esportiva Palmeiras – Wikipédia, a enciclopédia livre
Sao Paulo FC. Sport Club do Recife. Club de Regatas Vasco da Gama. Esporte Clube Bahia. Botafogo de Futebol palmeiras ganhou ou perdeu hoje Regatas. Esporte Clube Vitória. Santa Cruz. Fortaleza Esporte Clube. Futebol Internacional. Liga Espanhola. Ligue 1 - França. Campeonato Português. Mais Esportes. O camisa 6 fez o terceiro e decisivo tento da vitória palestrina por 3 a 2.
ALAN 21 anos 1,61m.
História do clube
Nesta temporada, foi pallmeiras contra Mirassol e Santo André. Para isso, precisa chegar aos ;erdeu 32 tentos de Pedrinho, décimo colocado da lista. Na final, entrou aos 39 min do segundo palmeiras ganhou ou perdeu hoje e fez o gol pouco antes dos 54 min. Nesta temporada, fez três jogos pela Copa do Brasil Sub e balançou as redes quatro vezes.
Willian é o segundo do atual elenco com 0,24 23 gols em 94 jogos. Ainda emo garoto teve sua primeira chance entre os profissionais, visualizar relacionado para 10 partidas foi a campo em três.
Em uma de suas maiores exibições na "Era Parmalat", o Palmeiras aplicou a maior goleada sofrida pelo Boca em jogos da Taça Libertadores de América. Uma palmeiras ganhou ou perdeu hoje histórica do Palmeiras que gabhou garantiu o título paulista de Depois de vencer seu maior pedeu no primeiro palmeiras ganhou ou perdeu hoje das finais por 3 a 1, bastou para o Palmeiras o empate na segunda partida para garantir seu oitavo título do Campeonato Brasileiro.
Pela 2a. O Palmeiras conquistava sua primeira Copa do Brasil. Mais uma final vencida contra o Cruzeiro emdessa vez a Copa Mercosula antecessora da atual Copa Sul-Americana. Pallmeiras tempo normal, derrotou o Deportivo por 2 a gaanhou. Depois, nos pênaltis, com placar de 4 a 3, conquistou o título de melhor equipe da América pela primeira vez em sua história. O Palmeiras confirmou sua boa fase e possuir um time altamente competitivo em aplicando uma goleada sobre o Cruzeiro, nas quartas-de-final da Copa Mercosul.
O alviverde abriu a contagem com um gol do atacante Euller. O Palmeiras virou novamente o jogo e definiu o placar em 3 a 2, com gols de Alex e Galeano. Final da Copa Mercosul. O Palmeiras terminou o primeiro tempo vencendo o Vasco por 3 a 0.
Hojs palmeiras ganhou ou perdeu hoje decretou o rebaixamento do Palmeiras para a "Série B" do Campeonato Brasileiro, em um dos momentos mais tristes da palmieras alviverde. Foi pelo Campeonato Brasileiro decom uma vitória palmeiras ganhou ou perdeu hoje o Grêmio.
Apesar da festa, a equipe argentina levou palmeiras ganhou ou perdeu hoje melhor. Após 12 anos sem conquistas nacionais, o alviverde venceu o título da Copa do Brasil de Com o apoio de A cobrança que palmeiras ganhou ou perdeu hoje o título histórico alviverde ficou com o novato Patrick de Paula, recém-chegado das categorias de base.
Após 21 anos e em meio as adversidades e momentos conturbados pela pandemia da covid, o Palmeiras conquistou o bicampeonato da Copa Libertadores da América, em cima de um rival regional, o Santos. Breno Lopes entrou no final do segundo tempo, num jogo tenso para os dois lados e, após lançamento de Ronycabeceou, encobrindo o palmeiras ganhou ou perdeu hoje Jhon.
No dia 7 de setembro deo Brasil parou e concentrou todas suas atenções para Belo Horizonte. Nunca mais houve convite oficial. A modalidade de futebol de campo feminino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi implementada no ano de e ganjou em O primeiro título da história do basquete no Palmeiras foi o campeonato paulista defaçanha que se repetiria no ano seguinte. Devido ao crescimento da modalidade, que foi bastante significativo, link diretoria palestrina resolveu construir uma quadra de saibro, sendo considerada assim, a primeira " casa " do basquete palmeirense.
Oscar é o maior cestinha da história dos Jogos Olímpicosele saiu das categorias de base do Palmeiras para conquistar o campeonato brasileiro em O basquete alviverde apostou em sua primeira temporada de retorno na mescla entre jovens jogadores formados no clube gnahou alguns experientes, três deles norte-americanos. O hóquei palestrino começou no ano de Portanto, é um esporte antigo e tradicional dentro do clubee talvez, o mais vitorioso depois do futebol. Ganhoj Palmeiras se apresenta como um dos melhores times Peddeu, tendo vencido o Campeonato Paulista de Hóquei por 9 vezes.
A ' equipe de voleibol masculino da Sociedade Esportiva Palmeiras' traz em seu histórico títulos palmeirsa resultados expressivos, figurando entre os principais e mais tradicionais times de voleibol do Brasil, principalmente na década de 90, quando conquistou o vice-campeonato palmeiras ganhou ou perdeu hoje Liga Nacional de Voleibol Masculino na temporada e o terceiro lugar na Superliga Brasileira A na temporada seguinte.
A modalidade restringia-se a atividades internas nos clubes com finalidade recreativa dos associados. Livro: Sociedade Esportiva Palmeiras. Wikimedia Commons Palmeiras ganhou ou perdeu hoje. Vistas Ler Ver código-fonte Ver histórico. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ver artigo principal: História da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ver artigo principal: Arrancada Heroica. Ver artigo principal: Academia de Futebol.
Ver artigo principal: Uniformes da Sociedade Esportiva Palmeiras. Verifique isso artigo principal: Títulos da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ver também: Lista de futebolistas da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ver hojr principal: Derby Paulista. Ver palmeieas principal: Choque rei. Ver artigo principal: Temporada da Sociedade Esportiva Palmeiras ok Ver artigo principal: Sociedade Esportiva Palmeiras futebol feminino.
Ver artigo principal: Palmeiras B. Ver artigo principal: Prdeu Esportiva Palmeiras basquetebol masculino. Ver artigo principal: Periquitos em Revista. Commons Wikinotícias.
WTorre Engenharia. ESPN Brasil. Sociedade Esportiva Palmeiras. Fox Sports. Globo Esporte.
Resultados Palmeiras
Consultado em 13 de dezembro de Gazeta Esportiva. Arena SportTV. UOL Esporte. Folha Online. Agência Estado. O Estado de S. Palmeiras vence o Santos e conquista o bi da Libertadores». Terra Esportes. Tem até minicinema». Paulo28 de agosto de Consultado palmeiras ganhou ou perdeu hoje 27 de janeiro de !
Folha de S. Globo esporte. Consultado em 4 de janeiro de Recurso exclusivo para assinantes assine ou faça login.
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Morre Seu José, que sorteava mensagens no "Bom Dia & Cia"; confira
Morre Seu José, que sorteava mensagens no “Bom Dia & Cia”; confira
Seu José, ex-figurane do “Bom Dia & Cia” do SBT, morreu neste sábado, 20 de março. Reprodução: Youtube Ao lado de seu periquito chamado de Chico Mineiro, Seu José aparecia diariamente nas manhãs do canal de Silvio Santos, seu pássaro sorteava mensagens para os telespectadores. A informação da morte fpi confirmada pela neta dele, Bianca Albuquerque, no Facebook. “Que o senhor possa te receber de…
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Pietro Fittipaldi visita estádio do Palmeiras e recebe camisa do clube do coração
Às vésperas da decisão da Libertadores entre o Alviverde e o Santos, piloto mostra com orgulho a camisa 51, mesmo número de seu carro na F1 e que faz menção à Copa Rio Representante brasileiro no grid da Fórmula 1 na última temporada, Pietro Fittipaldi esteve nesta sexta-feira no Allianz Parque e recebeu uma camisa do Palmeiras, clube do coração do piloto. Pietro pisou o gramado e mostrou com orgulho a camisa 51, mesmo número de seu carro na F1 e que faz menção à Copa Rio conquistada pelo Verdão em 1951. + AO VIVO os bastidores do Palmeiras antes da final da Libertadores Pietro Fittipaldi visitou estádio do Palmeiras e ganhou camisa Divulgação Além do número 51, a camisa branca dada a Pietro estava personalizada, e o piloto brasileiro posou com os mascotes do Alviverde, o Porco e o Periquito. O neto do bicampeão da Emerson Fittipaldi (um corintiano) brincou sobre o motivo da visita, às vésperas da final da Libertadores entre Palmeiras e Santos, sábado, no Rio de Janeiro. Initial plugin text Se Pietro anunciou “seus planos” de brincadeira, realidade é que o futuro dele no automobilismo ainda está indefinido. Após substituir Romain Grosjean na Haas nas últimas duas corridas da temporada 2020, o brasileiro ainda negocia para permanecer como piloto reserva do time na F1 – o alemão Mick Schumacher e o russo Nikita Mazepin serão os titulares. No começo da semana, Fittipaldi esteve em Brasília para uma audiência com o secretário Especial do Esporte, Marcelo Magalhães, sobre captação de recursos para patrocínio. Em seguida, Pietro foi levado pelo secretário para um encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
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Jovem é encontrado morto em Cajazeiras de Abrantes
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) registrou, no início da tarde desta quarta-feira (13), um homicídio. A vítima foi identificada como Jeferson de Souza Santos, de 28 anos. O crime ocorreu por volta das 12h, na Estrada do Loteamento Sítio do Periquito, em Cajazeiras de Abrantes. A motivação e autoria estão sendo investigadas pela polícia.
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Operação Jequitibá termina com 50 animais silvestres resgatados e mais de R$ 54 mil em multas aplicadas
Polícia Militar Ambiental abordou 233 pessoas em dois dias de fiscalizações na região de Presidente Prudente. Iguanas foram apreendidas em Presidente Prudente Polícia Militar Ambiental A Polícia Militar Ambiental resgatou 50 animais silvestres que eram mantidos irregularmente em cativeiro e aplicou R$ 54,3 mil em multas por infrações ambientais durante os dois dias da Operação Jequitibá na região de Presidente Prudente (SP). Nas diligências realizadas nestas segunda-feira (21) e terça-feira (22), os policiais fiscalizaram residências e cinco propriedades rurais, abordaram 233 pessoas e ainda apreenderam duas armas de fogo, nove munições e 25 gaiolas. Anhumas Em Anhumas (SP), foram apreendidos em uma fazenda uma carabina, aves e chifres de veado. Junqueirópolis Já em Junqueirópolis (SP), os policiais constataram maus-tratos a animais domésticos, vitimando dois cães e um gato, o que gerou uma multa de R$ 9 mil à infratora. Polícia Ambiental apreende cinco serpentes exóticas criadas sem autorização em residência de Presidente Prudente Operação Jequitibá apreende carabina, aves e chifres de veado em Anhumas Saguis foram apreendidos em Martinópolis Polícia Militar Ambiental Saguis foram apreendidos em Martinópolis Polícia Militar Ambiental Aves foram apreendidas durante a Operação Jequitibá Polícia Militar Ambiental Aves foram apreendidas durante a Operação Jequitibá Polícia Militar Ambiental Operação Jequitibá apreendeu jabutis em Martinópolis Polícia Militar Ambiental Martinópolis Nesta terça-feira (22), os policiais compareceram a um sítio no Assentamento Castro Alves, em Martinópolis (SP), onde constataram que o proprietário do imóvel é criador amador de pássaros autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, durante a fiscalização no plantel de aves, foram encontradas as seguintes irregularidades: 2 coleirinhos-papa-capim sem anilhas; 5 trinca-ferros com anilhas com alterações nos diâmetros; 1 curió com anilha com alterações nos diâmetros; 1 galo-da-campina com anilha com alterações nos diâmetros; 4 macacos da espécie sagui-do-tufo-branco e 3 jabutis. O morador recebeu uma multa no valor de R$ 8 mil por ter animais em cativeiro sem autorização do órgão competente. Os bichos foram recolhidos e serão destinados à Associação Protetora de Animais Silvestres (Apass), em Assis (SP). Espingarda foi apreendida em Pacaembu Polícia Militar Ambiental Pacaembu Em Pacaembu (SP), os policiais encontraram em um armário de aço no escritório de uma propriedade rural uma espingarda de calibre 36 e uma bolsa contendo pólvora, nove cartuchos carregados de calibre 36 e 48 espoletas intactas, além de outros artefatos para o carregamento de cartuchos. O dono do imóvel recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil, que lhe arbitrou uma fiança no valor de R$ R$ 1,1 mil. A arma ficou apreendida na delegacia. Pirapozinho Em Pirapozinho (SP), uma pessoa mantinha em cativeiro um canário-da-terra-verdadeiro e, como não possuía autorização para a prática, foi autuada na modalidade de advertência. Presidente Prudente Em Presidente Prudente, foram apreendidas duas iguanas que estavam em uma residência na Vila Machadinho. A envolvida apresentou nota fiscal, porém, os policiais constataram que o documento era falsificado. A mulher recebeu uma multa de R$ 1 mil por manter os animais em cativeiro. Ainda em Presidente Prudente, os policiais apreenderam serpentes exóticas que eram criadas irregularmente em cativeiro. Rosana Em Rosana (SP), também foi aprendido um periquitão-maracanã que era mantido em cativeiro e o infrator foi autuado na modalidade de advertência. Santo Anastácio Em Santo Anastácio (SP), foi apreendido um curió e o criador envolvido acabou autuado na modalidade de advertência por manter a ave em cativeiro. Teodoro Sampaio Em Teodoro Sampaio (SP), foram constatados três casos de aves em cativeiro: em duas residências havia um papagaio-verdadeiro cada e os proprietários acabaram autuados na modalidade de advertência, enquanto em outra casa foram localizados três papagaios-verdadeiros e um periquito-de-encontro-amarelo e o responsável pelos animais recebeu uma multa de R$ 2 mil. Veja mais notícias em G1 Presidente Prudente e Região.
Artigo Via: G1. Globo
Via: Blog da Fefe
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Operação Jequitibá termina com 50 animais silvestres resgatados e mais de R$ 54 mil em multas aplicadas
Polícia Militar Ambiental abordou 233 pessoas em dois dias de fiscalizações na região de Presidente Prudente. Iguanas foram apreendidas em Presidente Prudente Polícia Militar Ambiental A Polícia Militar Ambiental resgatou 50 animais silvestres que eram mantidos irregularmente em cativeiro e aplicou R$ 54,3 mil em multas por infrações ambientais durante os dois dias da Operação Jequitibá na região de Presidente Prudente (SP). Nas diligências realizadas nestas segunda-feira (21) e terça-feira (22), os policiais fiscalizaram residências e cinco propriedades rurais, abordaram 233 pessoas e ainda apreenderam duas armas de fogo, nove munições e 25 gaiolas. Anhumas Em Anhumas (SP), foram apreendidos em uma fazenda uma carabina, aves e chifres de veado. Junqueirópolis Já em Junqueirópolis (SP), os policiais constataram maus-tratos a animais domésticos, vitimando dois cães e um gato, o que gerou uma multa de R$ 9 mil à infratora. Polícia Ambiental apreende cinco serpentes exóticas criadas sem autorização em residência de Presidente Prudente Operação Jequitibá apreende carabina, aves e chifres de veado em Anhumas Saguis foram apreendidos em Martinópolis Polícia Militar Ambiental Saguis foram apreendidos em Martinópolis Polícia Militar Ambiental Aves foram apreendidas durante a Operação Jequitibá Polícia Militar Ambiental Aves foram apreendidas durante a Operação Jequitibá Polícia Militar Ambiental Operação Jequitibá apreendeu jabutis em Martinópolis Polícia Militar Ambiental Martinópolis Nesta terça-feira (22), os policiais compareceram a um sítio no Assentamento Castro Alves, em Martinópolis (SP), onde constataram que o proprietário do imóvel é criador amador de pássaros autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, durante a fiscalização no plantel de aves, foram encontradas as seguintes irregularidades: 2 coleirinhos-papa-capim sem anilhas; 5 trinca-ferros com anilhas com alterações nos diâmetros; 1 curió com anilha com alterações nos diâmetros; 1 galo-da-campina com anilha com alterações nos diâmetros; 4 macacos da espécie sagui-do-tufo-branco e 3 jabutis. O morador recebeu uma multa no valor de R$ 8 mil por ter animais em cativeiro sem autorização do órgão competente. Os bichos foram recolhidos e serão destinados à Associação Protetora de Animais Silvestres (Apass), em Assis (SP). Espingarda foi apreendida em Pacaembu Polícia Militar Ambiental Pacaembu Em Pacaembu (SP), os policiais encontraram em um armário de aço no escritório de uma propriedade rural uma espingarda de calibre 36 e uma bolsa contendo pólvora, nove cartuchos carregados de calibre 36 e 48 espoletas intactas, além de outros artefatos para o carregamento de cartuchos. O dono do imóvel recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil, que lhe arbitrou uma fiança no valor de R$ R$ 1,1 mil. A arma ficou apreendida na delegacia. Pirapozinho Em Pirapozinho (SP), uma pessoa mantinha em cativeiro um canário-da-terra-verdadeiro e, como não possuía autorização para a prática, foi autuada na modalidade de advertência. Presidente Prudente Em Presidente Prudente, foram apreendidas duas iguanas que estavam em uma residência na Vila Machadinho. A envolvida apresentou nota fiscal, porém, os policiais constataram que o documento era falsificado. A mulher recebeu uma multa de R$ 1 mil por manter os animais em cativeiro. Ainda em Presidente Prudente, os policiais apreenderam serpentes exóticas que eram criadas irregularmente em cativeiro. Rosana Em Rosana (SP), também foi aprendido um periquitão-maracanã que era mantido em cativeiro e o infrator foi autuado na modalidade de advertência. Santo Anastácio Em Santo Anastácio (SP), foi apreendido um curió e o criador envolvido acabou autuado na modalidade de advertência por manter a ave em cativeiro. Teodoro Sampaio Em Teodoro Sampaio (SP), foram constatados três casos de aves em cativeiro: em duas residências havia um papagaio-verdadeiro cada e os proprietários acabaram autuados na modalidade de advertência, enquanto em outra casa foram localizados três papagaios-verdadeiros e um periquito-de-encontro-amarelo e o responsável pelos animais recebeu uma multa de R$ 2 mil. Veja mais notícias em G1 Presidente Prudente e Região. Artigo originalmente publicado primeiro no G1.Globo
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Detesto filmes que me fazem chorar. Mas, sou viciado neles
Passados mais de 30 anos, contrariando as recomendações dos especialistas em Covid-19, em quarentena, em saúde mental e outros babados pandêmicos nunca antes imaginados, para que as pessoas evitassem os porres homéricos, os regimes alimentares famélicos e os filmes tristes — ou seja, cutucar onça com vara curta —, acabei revendo “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore.
Passados mais de 30 anos, contrariando as recomendações dos especialistas em Covid-19, em quarentena, em saúde mental e outros babados pandêmicos nunca antes imaginados, para que as pessoas evitassem os porres homéricos, os regimes alimentares famélicos e os filmes tristes — ou seja, cutucar onça com vara curta —, acabei revendo “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore. Dentre tantas premiações relevantes, amealhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1990. Foi produzido em 1988. Naquele ano, eu estava prestes a me formar em medicina. Ainda tinha os cabelos e a intrepidez de um jovem na iminência de consumar um sonho de infância, desaguando num mercado de trabalho hostil, mais conhecido como limbo existencial ou “a vida como ela é”, de acordo com Nelson Rodrigues.
O filme funciona como uma espécie de poema arrebatador ou um crepúsculo extasiante em alto-mar, pois, presta uma justa e comovente homenagem ao cinema e aos fãs da sétima arte. Acima de tudo, “Cinema Paradiso” enaltece a inocência perdida, enfatiza a ruptura inevitável, lenta, gradual, definitiva, lastimável, entre a infância e vida adulta. Filmes que contêm crianças no elenco, geralmente, terminam mal para mim, quer dizer, acabam em comoção disfarçada com pigarros, em chororô contido.
Não me cabe resenhar o filme. Muitos já o fizeram, com mais propriedade, ao longo das três décadas, desde o seu lançamento nas telonas. Aliás, o cinema italiano é particularmente genial. A começar pelo faroeste espaguete de Sergio Leone, nas parcerias que fez com o maestro Ennio Morricone, o craque das trilhas sonoras. Por falar em Morricone, foi a sua recente morte que me compeliu a rever “Cinema Paradiso”. Tomado por uma particular melancolia que só a maturidade suscita, pretendia fazer o mesmo, assistindo a outros clássicos, como “Era Uma Vez na América” (um filme de gângster que fala da amizade e que marcou definitivamente a minha vida), “Era Uma Vez no Oeste” (porque adoro western, na mesma proporção que amo o espaguete) e “Três Homens em Conflito” (pois, sou fã do Clint Eastwood, que me faz lembrar meu avô).
Como era de se esperar, assisti ao filme de Tornatore e me abati, profunda e positivamente. Foi a mesma sensação quando vi “A Vida é Bela”, de Roberto Benigni, um filme de guerra que só fala de amor e de esperança o tempo inteiro. É mais um daqueles filmes que tocam no ponto nevrálgico da gente, ao botar criança no roteiro. É batata. Não há quem passe ileso, quem não se identifique com as personagens, com as suas histórias, com dramas pessoais que parecem tão nossos.
Nos anos 1980, a forma de ingressar no ensino superior era por meio do vestibular. Felizmente, faz pouco tempo, o processo seletivo mudou, o funil tornou-se mais inclusivo, do ponto de vista social, e menos traumático aos jovens estudantes. Lembro-me de estar na fila de vestibulandos, com a ficha de inscrição nas mãos. Até aquela altura da vida, só me enxergava como um futuro médico, provavelmente, influenciado — sem que ele nunca soubesse — por um tio-avô, de origem italiana, que eu insistia em chamar de padrinho, tamanho o amor que sentia por ele, ainda que nunca houvesse me batizado de fato. Fez carreira como médico generalista numa remota cidadezinha no interior de Goiás, assistindo partos complicados, curando bicheiras em seres humanos e arrancando bala da carne do povo que, naquele tempo, resolvia pendengas a tiro, como se estivessem dentro de um faroeste de Sergio Leone.
A fila dava volta no quarteirão. Minha cabeça rodava. De súbito, cogitei mudar a opção e me inscrever na seletiva para o curso de jornalismo, algo que, até então, nunca tinha me ocorrido. Suponho que a inesperada dúvida surgiu porque eu estava andando com uns caras que escreviam poesia, compunham música e tomavam cerveja barata. Sentia-me acolhido pela alcateia. O ato de escrever me acompanhava já fazia tempo e foi bastante catalisado durante a minha adolescência.
Acabei me desvencilhando daquela reflexão de última hora e escrevendo “medicina” sobre a linha pontilhada. Penso que fiz a escolha mais razoável, apesar da imaturidade. Atendi aos apelos do coração, aceitando a influência silenciosa de um parente que tanto amava. Minha tia-avó era infértil, portanto, não tiveram filhos. Descarregavam todo o amor na gente: eu e meus irmãos. Ele, o meu tio-padrinho, nos tratava com devotada atenção. Trazia-nos pastéis de queijo do mercado. Comprava-nos periquitos na feira. Fazia-nos de um tudo para agradar. Era uma espécie de ídolo para nós. Observador, eu admirava, sobretudo, as suas mãos, certas falanges peludas, típicas de um descendente de italianos radicado num inóspito povoado no interior do Brasil. Mãos que tiravam balas, como num bangue-bangue italiano. Uau! Que incrível!
Sei lá. Acho que me emocionei de novo. Essa história de pandemia, de distanciamento social, de tomar vinho quase todo santo dia, acaba deixando a gente com o coração mole demais.
Detesto filmes que me fazem chorar. Mas, sou viciado neles Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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❣Aí vai um versinho para os casalzinhos de plantão🥰 . ❣Um dia me disseram que o sorriso é uma forma de mostrarmos o quanto gostamos de alguém. Hoje me perguntaram se eu gostava de alguém eu apenas..... Sorri😊 . ❣Para quem ainda não tem um crush , ainda dá tempo de afogar o Santo Antônio qm sabe... 😆🤭 . . #periquitoaustraliano #prettybird #periquitos #katarina #katarinalove #parakeets #parrotlove #passaros #parrost #parrots_life #cutebird #cute #cuteanimals #cutebirbs #animals #calopsitasmansas #calopsitasbrasil #ringneckparrot #ringneck #birbs #budgiebird #birdlovers #birbsofinstagram #calopsitagram #panelinhadoAmor #felizdiadosnamorados #crush #bomdia🌞 #love #pets (em Minha Casa) https://www.instagram.com/p/CBVMO3aJ-A6/?igshid=1d4sy4t0zn6jn
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DTIYS, cultura Ashaninka e processo criativo
Em janeiro eu fiz uma aquarela com elementos da cultura da tribo Ashaninka para o “desenhe no seu estilo” - o #drawthisinyourstyle - da Lidiane Dutra, e senti necessidade de falar um pouquinho mais sobre estes elementos que foram inseridos e como foi esse processo - esse post demorou pra sair, eu sei, mas sabe como é a correria da vida né.
Apesar de manter a ideia, a disposição e os elementos originais da Lidy no meu trabalho, eu alterei o conceito deles e contei outra história. Eu gosto muito de criar um mundinho especial pra cada ilustração, as vezes não é uma história propriamente dita, mas uma ideia de um momento particular daquela personagem, e deixar a imaginação do expectador fluir.
Primeiro vamos ao trabalho da Lidy, que você pode ver em melhor qualidade e conferir seu processo criativo clicando aqui.
Eu tinha estes elementos para trabalhar: a sereia, a xícara e o pássaro. Passei a me perguntar quem ela era, o que significavam estes elementos e como eu poderia trabalhar com eles colocando uma visão particular.
Como estou em uma busca de minhas/nossas origens e uma de minhas metas para este ano era iniciar um estudo para conhecer mais sobre o nosso país e a cultura indígena, achei que poderia começar por aqui.
Os Ashaninkas, haviam me chamado atenção uma vez quando procurava uma referência de pintura corporal para uma aquarela e me apaixonei pelas fotos que encontrei. As imagens a seguir são do livro “Ashaninka: O poder da beleza”, publicação do Museu do Índio (1). O fato de serem em preto e branco foram um bom desafio, assim eu que deveria dar cores à minha aquarela se quisesse - e eu queria.
E assim ficou a minha interpretação em aquarela. Essa pintura foi produzida em abril de 2018.
Pois bem, voltamos agora ao desafio: sereia, xícara e pássaro.
A sereia com certeza seria Ashaninka - elemento 1 definido - ou seja, uma Iara - mãe d‘água - com seus lindos cabelos negros, tronco de mulher e cauda de peixe, que habitava o Rio Amazonas, personagem do nosso rico folclore brasileiro.
Vale comentar também que os Ashaninkas vivem na região que abrange o Peru e, em solo brasileiro, o Acre, portanto em região amazônica.
Para a xícara, eu decidi usar a referência de uma cumbuca de barro indígena - elemento 2 definido.
Então, pesquisei sobre pássaros e sua relação com este povo e cheguei até um calendário Ashaninka segundo os hábitos dos animais (3) onde conheci o Periquito-rei ou Periquito- estrela, o Tsitxoki - elemento 3 definido. Segundo o texto encontrado:
“Quando desponta o botão da flor do mapiitoshi (arbusto com cerca de 1,5 metros de altura, também referido como iyomawo tsitxoki “medidor de periquito”), o periquito está nascendo. Quando a fruta da topa está se partindo ao meio para que as sementes saiam, o filhote de periquito já está bom para ser apanhado e criado. Isso ocorre durante o mês de setembro.”
E esse é o periquito e se quiser ouvir o seu canto, clique aqui.(4)
Com os elementos principais definidos, passei a pensar na composição. Decidi deixar o branco do papel e não fazer um fundo, queria que que estes elementos estivessem em evidência.
Aí me surgiu a pergunta: “ela está se banhando em quê?
Bora pesquisar mais um pouco!
Em uma das referências que encontrei (2), me chamou a atenção um ritual de cura xamânico com a utilização da Ayahuasca, segue um trecho:
Entre os Ashaninka, tanto a bebida feita de ayuaska como o ritual são chamados kamarãpi (vômito, vomitar). A cerimônia é sempre realizada à noite e pode se prolongar até de madrugada. Um Ashaninka pode consumir o chá sozinho, em família ou convidar um grupo de amigos, mas, geralmente, as reuniões são constituídas de grupos pequenos (cinco ou seis pessoas). O kamarãpi se caracteriza pelo respeito e silêncio [...] e a comunicação entre os participantes é mínima e apenas os cantos, inspirados pela bebida, vêm romper o silêncio da noite. [...] Esses cantos sagrados do kamarãpi não são acompanhados por nenhum instrumento musical. Eles permitem aos Ashaninka comunicarem-se com os espíritos, agradecerem e homenagearem Pawa.
O kamarãpi é um legado de Pawa, que deixou a bebida para que os Ashaninka adquirissem o conhecimento e aprendessem como se deve viver na Terra. As respostas a todas as perguntas dos homens estão acessíveis com o aprendizado xamânico, que é realizado através do consumo regular e repetitivo da bebida, durante anos. A formação do xamã (sheripiari), no entanto, nunca pode ser considerada como concluída. Se a experiência lhe confere respeito e credibilidade, ele está sempre aprendendo. É através do kamarãpi que o sheripiari realiza suas viagens nos outros mundos e adquire a sabedoria para curar os males e as doenças que afetam a comunidade.
A cura realizada através do kamarãpi é eficaz apenas para as doenças nativas causadas, geralmente, por meio da feitiçaria. Contra as “doenças de branco” os Ashaninka só podem lutar com o auxílio de remédios industrializados.
Pesquisei um pouco mais sobre a kamarãpi - que conhecia pelo nome Ayahuasca ou Santo Daime, e descobri que essa bebida é obtida a partir de partes de duas plantas amazônicas: o cipó de Mariri (Banisteriopsis caapi) e as folhas da chacrona (Psychotria viridis). Existe um ritual na fabricação do chá ou extrato que é rigorosamente seguido, mas cada tribo ou religião tem seu próprio.
Psychotria viridis e Banisteriopsis caapi
Decidi então representar a minha Iara se banhando no kamarãpi e, depois de toda essa pesquisa, foi que comecei a rascunhar.
As pessoas, no geral, acreditam que o ilustrador tira suas ideias de uma cartola mágica e as joga euforicamente no papel, não imaginam que além do tempo utilizado para executar o trabalho em si, anteriormente a ele tem toda a busca por referencial teórico e imagético, e é ali que as ideias começam a tomar forma, bem antes do lápis tocar o papel.
Meu processo criativo em aquarela tem envolvido primeiro o rascunho a lápis no papel, depois passo um lápis de cor pra definir bem as linhas e então traço com caneta nankin pra ficar mais fácil de enxergar na mesa de luz.
Com a ajuda da mesa de luz eu passo o desenho para o papel de aquarela, primeiro com lápis HB e depois finalizo o desenho com um lápis 4B ou 6B ou então um lápis de cor aquarelável, dependendo do efeito que estou querendo. Neste trabalho eu finalizei o desenho com um lápis aquarelável. Para só então chegar na parte da pintura.
O processo é longo, mas vale a pena!
Eu amei muito fazer esse trabalho e toda a pesquisa que ele envolveu, espero que tenham gostado <3
UM POUCO MAIS
Referências:
Sobre o Livro “Ashaninka: O poder da beleza”: https://www.xapuri.info/biomas/amazonia/ashaninka-o-sagrado-poder-da-beleza-indigena/
Informações diversas a repeito do Povo Ashaninka: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Ashaninka
Calendário Ashaninka segundo os hábitos dos animais: https://www.xapuri.info/news/o-calendario-ashaninka-segundo-os-habitos-dos-animais/
Periquito-rei: https://casadospassaros.net/periquito-rei/
Materiais utilizados:
Papel para Aquarela Canson Montval
Aquarela Lukas Studio
Aquarela metálica Kutetake (foi utilizado somente na borda)
#blog da ismalia#ashaninka#ashaninkas#povosindigenas#indigenas#ayahuasca#watercolour art#watercolor#aquarela#dtiys#lidydutra#illustrations#Watercolour Illustration#processo criativo#periquito#drawthisinyourstyle
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Guarapiranga SP
A Represa de Guarapiranga, construída pela São Paulo Tramway Light and Power Co. em 1908, é um reservatório para o abastecimento de água potável situado na divisa entre os municípios de São Paulo (Zona Sul), Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu, no estado de São Paulo, no Brasil.
Oferecendo e abastecendo água para mais de 4 milhões de pessoas no Estado.
Dela só é habituado ter novidades nos períodos de estiagem ou quando os ambientalistas constituem soar o alarme de poluição dos mananciais que a abastecem.
É, ainda, utilizada para o controle das cheias dos rios da região e como local de esportes nauticos e lazer ao longo de seu percurso de 28 quilomêtros de margens, destacando-se a importância nos esportes de vela? há vários clubes de iatismo no seu entorno, como o Yacht Club Santo Amaro, berço de vários campeões.
Inaugurada em 1908, sua finalidade era, primeiramente, atender às necessidades de produção de energia elétrica na Usina Hidrelétrica de Parnaíba.
Inicialmente conhecida por Represa de Santo Amaro, Guarapiranga teve sua construção iniciada em 1906 pela São Paulo Tramway, Light and Power Company, na época responsável pelo fornecimento de energia elétrica na cidade, sendo concluída em 1908.
Em 1928, com o crescimento da região metropolitana de São Paulo, Guarapiranga passou a servir como reservatório para o abastecimento de água potável. Nesse mesmo ano, a represa foi o local de chegada dos aviadores italianos que fizeram uma das primeiras travessias aéreas do Atlântico Sul? Francesco de Pinedo, Carlo del Prete e Vitale Zacchetti.
O intuito de deter água parada para o consumo na cidade, intensificou o poder econômico da mesma e concomitantemente abrangeu o turismo para essa região, que até os dias atuais recebem um numero elevado de visitantes, e por consequência, a instalação de grandes chácaras, sítios e clubes em suas margens, principalmente de estrangeiros que sentem-se atraídos pela represa com clima semelhante ao do europeu, com seus meses gelados do inverno e calor na primavera, com sua garoa e neblina característica época que lembrava o fog londrino.
Em 1912 o São Paulo Yacht Club foi fundada próximo a barragem, este sendo o primeiro clube de Iatismo na represa.
A partir dos anos 1920 e 1930, um crescente interesse pela ocupação das margens da represa fez surgir loteamentos pioneiros que procuravam oferecer, ao cidadão paulistano, uma opção de lazer náutico. Sendo provenientes daí, o surgimento de bairros com nomes como Interlagos, Veleiros, Riviera Paulista e Rio Bonito. Foi o local de disputa do torneio de vela dos Jogos Pan-Americanos de 1963.
Entre as décadas de 1980 e 1990, a ausência de políticas claras de uso e ocupação do solo por parte do Governo do Estado com parceria da Prefeitura de São Paulo e dos municípios vizinhos contribuiu para a criação de loteamentos populares clandestinos ao redor da represa, que cresceram desordenadamente e que jogam, na represa, esgoto não tratado.
O lançamento de esgoto levou ao aparecimento de algas e o comprometimento da qualidade do manancial e da água para abastecimento humano, obrigando a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) a investir fortemente em programas de tratamento para minimizar o problema, que já estava em estágio grave.
Em 2007, teve início um projeto de revitalização da orla da represa de Guarapiranga, desenvolvido pela Subprefeitura da Capela do Socorro e pelo governo do estado. A obra incluiu novo parque, uma via panorâmica circundando toda a represa, ciclovia e calçada, além da árvore de natal inaugurada no dia 9 de dezembro de 2008.
Em junho de 2008, foi anunciado o início das obras de urbanização e infraestrutura de centenas de favelas da região, melhorando a qualidade de vida dos habitantes e a preservação das áreas de mananciais. Em 2011, foi palco do primeiro Mundialito de Clubes de Futebol de Areia e atualmente a modalidade possui 17 pódios, perdendo apenas para o vôlei e judo.
Atualmente, é utilizada para abastecimento de água potável para a Região Metropolitana de São Paulo através da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Durante a crise hídrica, a represa guarapiranga foi utilizada para abastecer cerca de seis milhões da população da cidade.
Guarapiranga SP Fauna
Com fauna composta por 92 espécies, sendo 40 de borboletas, uma de réptil (lagarto-teiú), duas de mamíferos (o gambá-de-orelha-preta e o ratão-do-banhado) e 49 de aves.
Nesse grupo ressalta-se a presença do pavó, um importante dispersor de sementes que se encontra ameaçado de extinção. No quesito beleza, destaque para a bandeirinha, que possui em sua plumagem as cores da bandeira nacional, daí seu nome.
O gavião-carijó e a coruja-orelhuda figuram os rapinantes do parque. Foram avistadas aves endêmicas da Mata Atlântica como periquito-rico, pica-pau-anão-de-coleira, pica-pauzinho-verde-carijó, arredio-pálido e pichororé. Dentre as borboletas, destacam-se as detentoras de asas transparentes no tom cinza e manchas alaranjadas.
Guarapiranga SP Turismo
Apesar de ser uma região afastada das áreas centrais da cidade de São Paulo (subúrbio), a represa é um de seus principais ícones naturais e é muito procurada para lazer, devido a suas praias, parques, pela pesca amadora e esportes, com destaque para os esportes de vela, pois o local abriga vários clubes de iatismo em sua margens. Se tornou centro de excursões e passeios dos paulistanos. Com o passar dos anos foram surgindo clubes náuticos e residências de recreio para os fins de semana.
A represa ainda possui algumas ilhas, com destaque para a Ilha do Eucalipto, a maior delas, e para a Ilha dos Amores, que, em dezembro de 2008, abrigou uma árvore de natal de 15 metros de altura com as cores do Brasil e uma cortina de água com projeções com mais de 72 metros quadrados, as quais fazem parte do projeto Natal Iluminado, realizado pela Prefeitura de São Paulo em parceria com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio).
De carro, é possível chegar nos polos comerciais ao redor da represa pela Marginal Pinheiros, até a Avenida Atlântica (antiga Avenida Robert Kennedy). De transporte público, é possível pegar as linhas 6028 (Terminal Santo Amaro – Riviera), 737G (Terminal Santo Amaro – Terminal Guarapiranga), 6019 (Terminal Guarapiranga – Jd. Alfredo), 7710 (Metro Ana Rosa – Terminal Guarapiranga), 6505 (Terminal Bandeira – Terminal Guarapiranga), 637A (Pinheiros – Terminal Guarapiranga) e 745M (Campo Limpo – Shopping SP Market), da SPTrans em direção à represa.
Guarapiranga SP Lazer
Em sua represa está disponível cursos para aprender a navegar e velejar nas escolas de iatismo, também há cursos de windsurf, wakeboard e kitesurf, nos quais os esportistas se locomovem com pranchas.
Além disso, o visitante pode andar de barco, lancha, desfrutar da infraestrutura que o clube oferece, com piscina, uma vasta área pra recreação e lanchonete. O Parque Ecológico do Guarapiranga também apresenta quadras poliesportivas, campos de futebol, lago, brinquedoteca, trilhas e um viveiro do qual saiu grande parte de de suas 379 mil mudas. Há também uma diversidade de espécie como aves, mamíferos e répteis que habitam a área.
Guarapiranga SP Parque Guarapiranga
Inaugurado em 1999, o Parque Guarapiranga reúne trilhas, lanchonete, churrasqueiras, dois campos de futebol, palco para shows, um viveiro com mais de 379 mil mudas de plantas, aproximadamente 500 espécies diversas de animais e uma pista de concreto de 1,6 km de extensão que passa por sobre as águas da represa. O parque possui gramados, caminhos e recantos que são compostos por uma vegetação bem densa que, com seu percurso, desce até as margens da represa, contendo predominantemente por eucaliptal entremeado por modestos bosques com espécies da Mata Atlantica.
O parque ocupa 28 km (7%) do entorno da represa, e abriga diversos clubes e escolas de variados esportes aquáticos, com aulas para quem deseja aprender a velejar ou a surfar de windsurf.
Para quem busca tranquilidade, o Salão Oval disponibiliza atividades voltadas para a terceira idade, como ioga, dança e ginástica chinesa. O espaço é mantido por voluntários.
Para o público infantil, o Parque conta com uma Brinquedoteca, mantida pela empresa Estrela. Há ainda um anfiteatro, um inocento e uma biblioteca com mais de oito mil itens.
Outro destaque é o Museu do Lixo, cujo acervo conta com os mais variados objetos encontrados no fundo da represa, que vão de latas de refrigerantes até sofás e geladeiras.
Mapa de localização
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Santos-AP define programação para confronto contra o Gama-DF pela Copa Verde
Peixe da Amazônia terá uma semana intensa de treinos para o jogo marcado para o dia 20 no Estádio Zerão Santos-AP iniciou sua preparação na última sexta-feira (9) Rosivaldo Nascimento/Arquivo Pessoal Há 10 dias de entrar em campo pela primeira vez em 2021 o Santos-AP já definiu sua programação para o confronto contra o Gama-DF, pela primeira fase da Copa Verde 2020, que devido a pandemia teve seu calendário alterado para o início desta temporada. A partida está marcada para o dia 20 deste mês, no Estádio Zerão. O Peixe da Amazônia que reuniu o elenco pela primeira vez, na tarde de sexta-feira (8), terá uma semana intensa de preparação para enfrentar o Periquito candango, na partida onde só a vitória interessa, pois, nesta edição os jogos serão de eliminatória simples. Minga é o técnico do Santos-AP para a competição Rosivaldo Nascimento/Arquivo Pessoal Pelo planejamento do técnico Minga as atividades no Centro de Treinamento do Santos-AP, marcadas para o período da tarde, irão alternar entre treinos, técnico, físico e livres, sem força os jogadores que estão em inicio de temporada. – Vamos trabalhar com força mas com cautela. O grupo está voltando agora e iniciando a temporada. vamos usar jogadores da base e os profissionais que moram no Estado, os que já fazem parte do elenco e outros que estão vindo de clubes locais – destacou o técnico Minga. Elenco “caseiro” será usado na competição Rosivaldo Nascimento/Arquivo Pessoal Para avaliar o grupo um amistoso está sendo marcado para sábado (16), em local ainda a ser definido, para observar a movimentação dos jogadores e iniciar a definição dos titulares que vão iniciar a partida. Além da Copa Verde a equipe profissional do Santos-AP vai disputar o Campeonato Amapaense em 2020. Serão 10 dias de treinamento no CT do Santos-AP Rosivaldo Nascimento/Arquivo Pessoal Para ler mais notícias do estado, acesse ge.globo/ap
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50 livros para ler em 2019
Listas de leitura são penelopianas. Porque são feitas e, no decorrer do ano, desfeitas. Quando um livro interessável é lançado, no Brasil ou no exterior, os olhos coçam e as mãos, se Candice Marques de Lima não segurá-las, começam a sacar a carteira do bolso. Então, como possivelmente as de outras pessoas, a minha lista para 2019 é provisória.
Estou relendo trechos de “Entre a Lagoa e O Mar — Reminiscências” (Editora Bem-Te-Vi, 416 páginas), as memórias de Fernando Pedreira, e torço, de mãos postas, para que lance o segundo volume (se não publicar, penso até em rezar para que não entre no céu e fique no purgatório até os originais serem encontrados e editados). Não consegui entender porque o livro não recebeu fortes comentários na imprensa. Porque se trata de uma obra de rara excelência de um jornalista e escritor de sólida formação. Ele expõe sua ação e, para tanto, resgata a história do Brasil e do jornalismo patropi no século 20. Delícia maior não há.
Uma de minhas atividades não profissionais é admirar pássaros e, às vezes, fotografá-los no meu quintal. Aprecio olhar sanhaços, chocas-barradas, choquinhas lisas, saíra-macaco (saíra-amarela), saí-azul, assobiador, cambacicas, fim fim, bem-te-vis, sabiás e periquitos comendo banana e mamão. Até pica-paus e pardais aparecem pra comer frutas. Quando preciso de informações rápidas e certeiras, consulto Nunes D’Acosta, um dos melhores fotógrafos de pássaros do país. Para não sacrificar a enciclopédia Nunes — que o país conhece como Nunespédia —, vou ler “Pássaros do Brasil — Vida e Costumes dos Pássaros do Brasil” (Itatiaia, 313 páginas), de Eurico Santos.
Tiranos querem ser ilustrados?
Se a Filosofia tem um santo — uma matriz —, este é Aristóteles (Platão fica próximo, quiçá como santo-júnior). Pois a Editora Autêntica nos presenteia com “Sobre a Arte Poética” (160 páginas), do filósofo grego, numa edição bilíngue. Antônio Queirós Campos e Antônio Mattoso traduziram o texto do original. Vale saudar a Editora É Realizações, que está devolvendo a obra de José Guilherme Merquior às livrarias. “De Anchieta a Euclides — Breve História da Literatura Brasileira” (400 páginas) é um livro magnífico.
A Mente Imprudente — Os Intelectuais na Atividade Política (Record, 195 páginas, tradução de Clóvis Marques)
O americano Mark Lilla é citado, corretamente, como historiador e cientista político. Deveria ser acrescentado: filósofo. Quiçá um filósofo político. “A Mente Imprudente — Os Intelectuais na Atividade Política” (Record, 195 páginas, tradução de Clóvis Marques) contém um ensaio extraordinário, “A sedução de Siracusa”. Conta que Díon pediu ao seu mestre, Platão, que fosse a Siracusa para orientar Dionísio, o Jovem, que “pretendia” ser um rei-filósofo. Mesmo relutante, até por saber que os homens do poder não dão muita importância àqueles que pensam para além da circunstância, o pensador grego decidiu acompanhar Díon. Percebeu, de cara, que Dionísio não dava a mínima para o pensamento verdadeiro, para a iluminação da política. Por certo, queria apenas uma caricatura de ilustração para manter o poder. Depois, Díon convenceu Platão a visitar Siracusa para, mais uma vez, “orientar” Dionísio. A visita deu em nada. Mais tarde, Díon, por meio de um golpe, chegou ao poder. Mas acabou assassinado. Por que, mesmo tendo dúvidas, Platão decidiu ser conselheiro do rei? É o que Mark Lilla explica. “A Mente Naufragada — Sobre o Espírito Reacionário” (Record, 126 páginas, tradução de Clóvis Marques) e “O Progressista de Ontem e o do Amanhã — Desafios da Democracia Liberal no Mundo Pós-Políticas Identitárias” (Companhia das Letras, 104 páginas, tradução de Berilo Vargas), de Mark Lilla, entram na minha lista para leituras frequentes.
Do Palácio ao Bordel — Crônicas e Segredos de um Jornalista Brasileiro em Londres (Grua, 238 páginas), de Antonio Carlos Seidl
Apesar de criticada, a democracia não sai da moda, ao menos nos livros. “Como as Democracias Morrem” (Zahar, 272 páginas, tradução de Renato Aguiar), de Daniel Ziblatt e Steven Levitsky, professores de Harvard, fez sucesso em 2018. Mas o livro que vai para minha lista é “Democracia” (Record, 477 páginas, tradução de Clóvis Marques), organizado por Robert Darnton e Olivier Duhamel. São ensaios. Estão na minha mira os artigos “Face ao totalitarismo”, de Martin Malia e Luc Ferry (cada um escreveu um ensaio), e “Democracia social em crise”, de Daniel Patrick Moynihan, e “O Estado Previdenciário”, de Daniel Cohen. Há artigos de vários outros autores, como Richard Rorty, Ronald Dworkin, Michael Löwy e Amartya Sen.
Isaiah Berlin é um grande vulgarizador da Filosofia que entendia como poucos de literatura. Explica com imensa clareza a obra dos filósofos Vico e, até, de Marx. Na minha lista consta um livro curto do filósofo britânico, “Uma Mensagem Para o Século XXI” (Âyiné, 66 páginas, tradução de André Bezamat). Vou ler, mais uma vez, alguns dos ensaios de “Estudos Sobre a Humanidade — Uma Antologia de Ensaios” (Companhia das Letras, 720 páginas, tradução de Rosaura Eichemberg). Vou revirar os ensaios sobre Roosevelt, Churchill e Anna Akhmátova.
No delicioso “Do Palácio ao Bordel — Crônicas e Segredos de um Jornalista Brasileiro em Londres” (Grua, 238 páginas), de Antonio Carlos Seidl, há uma entrevista com Isaiah Berlin. Ao tratar as utopias como perigosas, o filósofo afirma: “Não podemos reescrever a história. Todavia não quero abandonar a crença de que não seja um sonho utópico imaginar um mundo como uma colcha de retalhos de muitas cores, cada um deles desenvolvendo sua própria identidade cultural e tolerante em relação às outras”. De cara, o filósofo disse: “Você é o primeiro brasileiro que conheço pessoalmente”.
Pensando o Século XX (Objetiva, 431 páginas, tradução de Otacílio Nunes), de Tony Judt
Dos filósofos vivos, ao menos um é obrigatório, o britânico John Gray (assim como Roger Scruton). Por isso listo “A Alma da Marionete — Um Breve Ensaio Sobre a Liberdade Humana” (Record, 126 páginas, tradução de Clóvis Marques). Os livros menores do autor são, em geral, de uma profundidade rara. Ingleses têm o hábito de brilhar nos ensaios, com a vantagem de, ao contrário dos alemães, escreverem com o máximo de clareza.
O século 21 pertence, com seus 18 anos — um adolescente que está se tornando adulto —, à história do século 20. O século atual ainda não conseguiu descolar do século passado. Por isso, nada mais saudável do que ler “Pensando o Século XX” (Objetiva, 431 páginas, tradução de Otacílio Nunes), de Tony Judt. O livro foi publicado graças ao empenho do historiador Timothy Snyder. A doença Ela matou Judt, historiador notável (grande conhecedor de Filosofia, escreveu um livro que demole a reputação de alguns filósofos franceses, como Sartre e Merleau-Ponty), com apenas 62 anos.
Stephen Greenblatt consagrou-se como explicador notável da obra de Skakespeare. Da obra e do homem. Formado em Yale, com pós-graduação em Cambridge, prova que não é escravo do vate e dramaturgo britânico, por isso escreveu um livro que figura na minha lista na primeira fila, talvez na segunda: “Ascensão e Queda de Adão e Eva” (Companhia das Letras, 374 páginas, tradução de Donaldson M. Garschagen). Não sou religioso, mas religião me interessa como um dos mais importantes fenômenos culturais da história. A obra de Greenblatt não é, evidentemente, sobre religião. Ou melhor, é, mas vai além.
Biografias de Mário de Andrade e Carlos Lacerda
A Sextante deve publicar a biografia de Mário de Andrade escrita pelo jornalista Jason Tércio. Ainda não tem título, mas promete revelações. A homossexualidade (ou bissexualidade) do autor de “Macunaíma” sempre assustou biógrafos. Ou melhor, os pesquisadores de sua vida, alertados de que a família poderia processá-los, sempre tangenciaram o assunto. Mas, se a homo ou a bissexualidade do poeta de “Pauliceia Desvairada” é apenas um aspecto de sua vida, por que não contar o que se pode contar? Aí é que está o problema. Uma biografia não pode excluir a vida íntima e a sexualidade é central na vida dos indivíduos. Jason Tércio, em entrevistas, afirma que tem informações novas a apresentar sobre o chefão da Semana de Arte Moderna de 1922, inclusive sobre sua sexualidade. Enquanto o livro não chega, o leitor pode se deliciar com o ótimo “Eu Sou Trezentos — Mário de Andrade: Vida de Obra” (Edições de Janeiro, 256 páginas), de Eduardo Jardim. É provável que a crítica não tenha percebido, ao menos não de maneira ampla, a excelência deste livro. Friso que estou na primeira fila para ler a obra de Jason Tércio, um pesquisador de primeira linha. Quero saber, sobretudo, como Mário de Andrade se tornou uma espécie de orientador cultural de uma geração de prosadores e poetas sensacionais.
Dona Ivone Lara — A Primeira-Dama do Samba (Sonora Editora, 230 páginas), de Lucas Nobile
Se o jornalista Mário Magalhães lançar a biografia de Carlos Lacerda, o político brasileiro que namorou as atrizes Shirley MacLaine, irmã de Warren Beatty, e Maria Fernanda, filha de Cecília Meirelles, eu direi: “Parem as máquinas, se ainda existirem máquinas, que eu vou ler o livro sobre o ‘demolidor de presidentes’”. O livro sairá pela Companhia das Letras. Há uma biografia escrita pelo brasilianista John W. F. Dulles, “Carlos Lacerda — A Vida de um Lutador”. Não deixa de ser detalhada, mas falta-lhe alma. A história da suposta homossexualidade do político é tratada en passant e de maneira nada esclarecedora. Talvez porque não é possível apresentar fatos cabais. Se o americano é um pesquisador criterioso, Mário Magalhães, autor de uma biografia seminal de Carlos Marighella, é um repórter notável. É muito provável que teremos, a partir de seu escrutínio, um Carlos Lacerda mais nuançado.
Estou de olho na biografia que Julio Maria, o notável crítico de música do “Estadão” e biógrafo de Elis Regina, está escrevendo de Ney Matogrosso. A Tordesilhas vai publicar a biografia de Luiz Melodia, de Toninho Vaz. “Dona Ivone Lara — A Primeira-Dama do Samba” (Sonora Editora, 230 páginas), de Lucas Nobile, está na cabeceira de minha lista. Talvez leia os livros de Mila Burns e Katia Santos sobre Ivone Lara. Não sei se vou ler, mas estou curioso com o livro “Raphael Rabello — O Violão em Erupção” (Editora 34, 352 páginas), de Lucas Nobile.
Ana Lima Cecilio certamente pretende resgatar uma Hilda Hilst que nós poucos conhecemos. A biografia de Samuel Wainer, escrita por Mariana Filgueiras, deve sair em 2019. Estou na fila, com minha lista penelopiana já desmanchando. Fernando Morais promete as memórias de Lula da Silva para o próximo ano. Estou na fila também, porque, apesar dos pesares, o petista é um grande político. A sua é uma grande história. Os três livros sairão pela Companhia das Letras.
Daqui a 100 anos, Lênin, assim como Stálin, que se tornará um clone piorado de Gengis Khan, será um rodapé na história. Os dois, como Madame de Stäel, mas não o café e Balzac, passarão. Mas o imenso Aleksandr Herzen persistirá como um grande escritor e memorialista. No livro “Pensadores Russos” (Companhia das Letras, 320 páginas, tradução de Carlos Eugênio Marcondes de Moura), o filósofo britânico Isaiah Berlin escreveu belas páginas sobre suas ideias e comportamento. A Editora Âyiné promete publicar, em 2019, “From the Other Shore”, de Herzen. Antes de as máquinas pararem, eu já estarei lendo o livro. Frise-se que Lênin foi influenciado por Herzen, mas, esclareço, não nos aspectos autoritários, porque o escritor era libertário.
Varlam Chalámov e James Joyce
El Vértigo (Galaxia Gutenberg/Círculo dos Lectores, 857 páginas, tradução de Fernando Gutiérrez), de Evgenia Ginzburg
Caetano Galindo, que parece uma máquina de traduzir — e máquina não é, porque Tradukka e Google Tradutor “traduzem” muito mal, apesar de úteis —, põe em Português o teatro e a poesia de James Joyce. O escritor irlandês era bom mesmo na arte do conto e do romance, que, por certo, reinventou. Mas quem aprecia sua literatura, sua arte tão diversa de tudo quanto há, certamente vai voltar os olhos para a edição da Companhia das Letras. Eu, pelo menos, vou, e com prazer. Um Joyce menor é sempre maior do que alguns escritores.
Li os “Contos de Kolimá” (primeiro volume), de Varlam Chalámov. Para 2019, entram na minha lista os demais volumes: “A Margem Esquerda”, “O Artista da Pá”, “Ensaios Sobre o Mundo do Crime” e “A Ressurreição do Lariço”. A edição da Editora 34 é caprichada, com traduções de primeira linha de, entre outros, Cecília Rosas, Daniela Mountian, Denise Sales, Elena Vasilevich e Lucas Simone. A obra é uma radiografia literária sobre a vida no Gulag soviético. No primeiro volume, “Contos de Kolimá”, conta-se a morte do poeta Óssip Mandelstam (e muito mais). Os livros — ou o livro — são verdadeiros documentos e, como tais, são usados por historiadores do gabarito de Anne Applebaum, autora de um livro fundamental sobre o inferno criado na Terra por Stálin: “Gulag — Uma História dos Campos de Prisioneiros Soviéticos”.
“El Vértigo” (Galaxia Gutenberg/Círculo dos Lectores, 857 páginas, tradução de Fernando Gutiérrez), de Evgenia Ginzburg, está entre minhas prioridades. A autora era filiada ao Partido Comunista e, mesmo assim, foi presa em 1937. Ficou 18 anos — uma vida — no Gulag de Stálin. O livro começou a ser escrito em 1959 e, quando a autora morreu, em 1977, não havia sido publicado na União Soviética. Mas circulou no país de maneira clandestina.
“Esclavos de la Libertad — Los Archivos Literarios del KGB” (Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores, 555 páginas, tradução de Ricard Altés Molins), de Vitali Shentalinski. O jornalista e pesquisador foi o primeiro a ter acesso aos arquivos literários do KGB. Ele conseguiu “resgatar valiosos manuscritos e documentos relacionados com a vida de notáveis russos” como Óssip Mandelstam, Platónov, Marina Tsvetáieva, Maksim Górki, Anna Akhmátova, Bábel, Bulgákov, Boris Pilniak e Boris Pasternak. São três volumes. Tenho apenas o primeiro. Trata-se de uma obra que a Editora 34, que publica escritores russos com alta qualidade, deveria publicar.
Como deixar de ler “Poesia Cubana — Do Século XIX à Atualidade” (Editora Demônio Negro), com organização e tradução de Jorge Henrique Bastos? Lezama Lima e Severo Sarduy são poetas extraordinários. Lezama Lima é a verdadeira Revolução Cubana de todos os anos. A eterna.
A Friboi, que se tornou JBS e virou transnacional, nasceu em Goiás. Por isso, e por tantas outras coisas, merece a palavra imperdível o livro que Raquel Landim vai publicar pela Editora Intrínseca. O tradutor Daniel Dago (fonte seminal para lançamentos de 2019) frisa que o título não está definido. A Planeta vai publicar as memórias de Rodrigo Janot.
Vicente Huidobro e a Guerra Civil Espanhola
Idealistas Bajo las Balas — Corresponsales Extranjeros en la Guerra de España (Debate, 539 páginas, tradução de Beatriz Anson e Ricardo García Pérez), de Paul Preston
O maior poeta chileno, sabem os cultores da poesia de qualidade, é Vicente Huidobro (1893-1948). Se é assim, por que Pablo Neruda é mais conhecido e até ganhou o Prêmio Nobel de Literatura? Simples: a patota comunista vulgarizou seu nome e sua poesia pelos quatro cantos do mundo. E, de fato, o tema amor fortaleceu sua poesia e assegurou repercussão transnacional. Pois a Editora Martelo, de Goiás, promete resgatar Huidobro (para além da poesia), e em “dobro”, publicando quatro livros: “Equatorial”, “Poemas Árticos”, “Poesia Criacionista” e “Três Novelas Imensas”. A tradução é de Nina Rizzi. Em sã consciência, quem pode deixar de ler? Ninguém, é claro. Estou na primeira fila para comprar, ler e divulgar o bardo do país cujo mapa lembra o político pernambucano Marco Maciel. Devo ler também “Huidobro — La Marcha Infinita” (Ediciones Bat, 303 páginas), de Volodia Teitelboim. Meu exemplar, adquirido num sebo da Plaza Itália, em Buenos Aires, tem dedicatória do autor para Elias Kaminky, datada de setembro de 1994: “Aquí va la vida de um poeta desmedido, com a la simpatia de Volodia Teitelboim”. Curiosamente, acrescenta o telefone, o que sugere que o beneficiário do autógrafo era seu amigo ou, quem sabe, um jornalista.
A Guerra Civil Espanhola, de 1936 a 1939, é considerada como uma das últimas guerras românticas. De romântica, na verdade, tinha pouca coisa. Mas muitas pessoas foram lutar na Espanha, contra o fascismo e a favor do comunismo (visto, na época, como símbolo da liberdade, o que não era. Ressalve-se que, ao lado dos comunas, haviam socialistas, anarquistas e democratas), de maneira realmente romântica — inclusive alguns profissionais da Imprensa. Mas a vida era dura — e um dos jornalistas, George Orwell, chegou a ser ferido (seu “Lutando na Espanha”, Editora Globo, é indispensável). A história é contada no livro “Idealistas Bajo las Balas — Corresponsales Extranjeros en la Guerra de España” (Debate, 539 páginas, tradução de Beatriz Anson e Ricardo García Pérez), do historiador Paul Preston. Orwell e Hemingway são as figuras mais conhecidas, mas Preston apresenta vários correspondentes, como Frank Hanidhen e, entre outros, Louis Fischer. Hanighen escreveu que “quase todos os jornalistas que estiveram na Espanha se tornaram pessoas diferentes” depois da cobertura das batalhas.
Quando vejo um livro sobre a Segunda Guerra Mundial, costumo pensar: “Puxa, mais uma obra; entretanto, tudo já foi dito”. Na verdade, não foi. “Depois de Hitler — Os Últimos Dias da Segunda Guerra Mundial na Europa” (Bizâncio, 444 páginas, tradução de Clara Alvarez), de Michael Jones, é uma prova disso. Li 125 páginas e parei para ler outros livros. Em 2019, se o bom Deus der tempo luminoso e saúde, voltarei à leitura. A obra faz uma análise mais nuançada sobre a violência dos soviéticos na Alemanha.
Entra na minha lista, pela porta da frente, “Combatientes en la Sombra — La Historia Definitiva de la Resistencia Francesa” (Taurus, 645 páginas, tradução de Federico Corriente), de Robert Gildea. Em termos de história, nada é definitivo, mas o livro do professor de Oxford me parece denso e consistente.
Nicholas Ray, Raoul Walsh e Howard Hawks
Para descontrair, devo ler três livros sobre três diretores de cinema que admiro: “Nicholas Ray — Más Grande que la Vida” (Ediciones JC, 285 páginas), de Carlos Benpar, “Howard Hawks” (Ediciones JC, 253 páginas, tradução de Antonio Weinrichter), de Robin Hood, e “El Cine en Sus Manos” (Ediciones JC, 366 páginas, tradução de Francisco Delgado), de Raoul Walsh. Ray tornou-se cult na Europa e, quiçá, no Brasil. Hawks, em termos de western, é um dos grandes rivais de John Ford. Talvez seja um pouco mais poeta e menos moralista. Raoul Walsh deu-se bem no faroeste e no drama, como Hawks (que Faulkner adorava).
Nicholas Ray — Más Grande que la Vida (Ediciones JC, 285 páginas), de Carlos Benpar
Se a trombofilia e o anticoagulante Marevan permitirem, em termos da prosa patropi, lerei tudo de Ronaldo Correia de Brito (autor que leio cada vez com mais prazer), Cristóvão Tezza, Milton Hatoum, Alberto Mussa e Miguel Sanches Neto. A obra “Explorações no Tempo — Memórias” (José Olympio, 226 páginas), de Cyro dos Anjos, será lida. Espero. Na minha lista — quase uma enciclopédia — incluo o romance “As Voltas do Mundo” (Kelps, 424 páginas), de Jailton Batista. Trata-se de um prosador de amplos recursos, autor de outro belo romance, “Duas Mulheres, Quatro Amores e uma Guerra Civil” (a história se passa em Angola).
Querem um livro de poesia extraordinário? Eis: “Matadouro de Vozes” (7 Letras, 93 páginas), de Ronaldo Costa Fernandes. Ora, se já li, por que estou citando? Porque a poesia do autor é para ser lida, relida, trelida e quatrilida. Encanta-me a poesia rebelada de Angélica Freitas (Oswald de Andrade não dormiria antes de ler sua poesia).
Dá para não ler “Um Bárbaro no Jardim” (Âyiné, 367 páginas, tradução de Henryk Siewierski), do bardo polonês Zbigniew Herbert? Espero que os ensaios sejam tão bons quanto sua poesia. “Campos de Castela” (Caminhos, 248 páginas, tradução de Sérgio Marinho), de Antonio Machado, é leitura imprescindível.
Howard Hawks (Ediciones JC, 253 páginas, tradução de Antonio Weinrichter), de Robin Hood
Como boxe é a sétima arte (cinema é, vá lá, a 666ª) — tanto que Joyce Carol Oates escreveu um belo livrinho sobre a nobre arte (MMA é assunto de plebeus que não aspiram à nobreza) —, não vou deixar de ler “Ali — A Life”, de Jonathan Eig. O livro sairá, em 2019, pela Record. Muhammad Ali, mais do que mero boxeador, era um artista da palavra e seu corpo não dançava nos ringues — era a própria dança. Venceu o peso-pesado George Foreman, dotado da maior pegada do boxe, dentro e fora do ringue. Em 1974, no Zaire, ao subir ao “palco” para o espetáculo, Foreman estava derrotado. O poder da palavra de Ali o havia destruído de antemão. A palavra gênio deve ser usada para Aristóteles e Einstein. Mas, desculpe-me os que não gostam da aristocracia, devo dizer: Ali era um gênio nos e fora dos ringues. Sua língua era mais ferina e pesada do que os punhos.
Você sabia que a melhor biografia de um poeta português foi escrita pelo brasileiro Adelto Gonçalves, doutor em Literatura? Não fique com vergonha, pois, antes de você, eu fiquei ruborizado por não saber disto por muito tempo. Pois “Bocage — O Perfil Perdido” (Editorial Caminho, 476 páginas) fez (e faz) um sucesso tremendo em Portugal e, infelizmente, não circula no Brasil. Bocage nasceu em 1765 e morreu, em 1805, com apenas 40 anos. As editoras brasileiras estão dormindo no ponto.
P. S.: Provando que a lista é penelopiana, li, em janeiro e antes dos outros, “Eneida”, de Virgílio, na tradução de Carlos Alberto Nunes, a edição da Editora 34, muito bem apresentada e anotada por João Angelo Oliva Neto, professor da USP, e reli “Odisseia”, de Homero, na tradução de Frederico Lourenço, com uma introdução competente de Bernard Knox.
50 livros para ler em 2019 publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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