#passei pra faculdade com o enem
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purrtal2 · 1 year ago
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mal posso esperar pro enem (mentindo)
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anas2sblog · 10 months ago
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Olá gatinhos e gatinhas
Sei que o processo é longo , e como estou sozinha tento me motivar sempre, fico triste por mim , interferência externas sempre me afentam, tento não me deixa afetar , mais e impossível quando vem de alguém que a gente ama , não sou perfeita mais estou no caminho da perfeição , estou me sentindo horrorosa, agora que estou focada parece que me olho e não sou o que eu era a três dia atrás, não estava tão feia a três dias atrás , agora não consigo nem me olhar no espelho de tão feia ,quero muito chegar no final desse ano e falar eu conseguir estou magra , passei no Enem ,vou fazer uma faculdade boa , minha casa está numa organização plena , minha vida está boa , meu guarda roupa com roupas bonitas que eu mesma vou fazer , e roupas que nunca pude usar , só pra mostrar a mim que se eu ter foco e disciplina eu consigo tudo o que eu quiser e só me esforçar .
Acordei, estou com fome , então vou beber água e vou sair de casa pra não comer , agora vai ser assim ou eu saio de casa , ou eu bebo água com vinagre, ou eu vou dormir !
Beijinhos a garota do blog
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garotouniversitario · 10 months ago
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Depressão pós-vestibular
Hoje vou contar uma breve história sobre faculdades. Quando eu terminei o ensino médio, em 2021, eu entrei em uma puta crise pensando o que eu ia fazer em seguida. Eu queria muito fazer faculdade moda. Sempre foi minha paixão. Mas aqui no cu do mundo onde eu moro não tem. Então, por uma mistura de pressão com falta de opção, coloquei minha nota do ENEM pra pedagogia, em uma federal que tem aqui na minha cidade. Honestamente, não achei que eu ia passar. Mas pra minha surpresa, eu passei. Então, já que eu não tinha mais nada pra fazer, comecei a cursar pedagogia.
Quando eu terminei o segundo período, eu tinha certeza que aquela não era a carreira pra mim e enfiei na cabeça que tinha que trocar de curso. Foi quando eu tive a brilhante (ou nem tanto) ideia de tentar passar em moda na USP, meu sonho desde os 16 anos.
Não sei se já falei isso aqui, mas eu nasci em São Paulo e tenho família lá. Eu poderia morar com algum parente, caso realmente eu comece a estudar lá. Inicialmente, eu pensei em fazer o ENEM de novo. Mas conversando com uma parente minha de São Paulo, que estuda na USP, ela me convenceu a fazer a FUVEST, vestibular exclusivo da USP.
Então eu me inscrevi na FUVEST, estudei como nunca antes na vida, comprei passagens pra São Paulo e fiz a prova. Pra minha surpresa, fui convocado pra segunda fase. Comprei passagens pra São Paulo de novo (essa aventura não saiu nem um pouco barata) e fui fazer a segunda fase.
Bem. Agora eu estou passando por um momento que eu nomeei “Depressão pós-vestibular”. Passei pela mesma coisa quando fiz o ENEM em 2021. É aquele momento em que você acabou de fazer uma prova pra qual você se preparou durante um ano e parece que a vida não faz mais sentido.
Estou escrevendo isso dia 20 de janeiro. Dia 22 sai a lista de aprovados da FUVEST. Então eu estou a menos de 48 horas de descobrir qual será meu destino. Se vou estudar moda na USP, como sempre sonhei, ou se vou continuar na Pedagogia. Então é isso. Vou atualizar vocês quando descobrir.
Mas e vocês? Já prestaram vestibular? Já ficaram com depressão pós-vestibular alguma vez?
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punhetamaistriste · 1 year ago
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Carta
Pois bem,
Não é a primeira vez que planejo isso. Não é a primeira vez que me vejo sem saída pra algum problema sério. Mas é a primeira vez que problemas sérios me ocorrem enquanto adulto, e eles são maiores agora.
Eu não tenho onde morar. Eu não tenho o que comer. Cada dia a mais na faculdade é uma tortura e eu não sei se mereço a vaga, se mereço tentar; parece que estou emburrecendo. Já não vou muito nas aulas. Recentemente perdi o meu último espaço de convivência no campus (eles sabem qual é) por conta de questões totalmente fora do meu controle. Eu sou reservado, apareço pouco nos lugares, mas não é como se eu aparecesse em outros lugares ou falasse muito com alguém. Eu não falo. Homens de verdade não precisam de outras pessoas. Homens de verdade engolem tudo. Pois bem.
Não criei uma rede de apoio, nunca consegui. Poucas vezes na vida tive alguém pra me ouvir reclamar, mas nunca alguém pra quem pedir ajuda. Não tenho esse costume; minha mãe não me criou assim. Eu devo, quero e consigo resolver minhas coisas sozinho. Se parecer que eu não consigo pras pessoas ao meu redor, é só acalmar elas mostrando que EU estou calmo por saber como resolver o problema. Muito da vida é performance. Estou devendo quase dois mil reais há meses. Há mês e meio agora não consigo marcar uma consulta no psiquiatra por não poder pedir o celular de alguém e ligar pra marcar (eu não tenho telefone). Não estou tomando nenhum dos meus remédios, e se eu não levantar da cama, me vestir, e estiver disposto andar 6 km duas vezes no dia em dias úteis pra ir no bandejão eu fico sem comer. Em dias que ele não abre (essa semana teve feriado, semana que vem também terá) eu dependo da boa vontade alheia. Tem pouco mais de um mês, também, que comecei a entrar no mercado com 8 reais, comprar 8 reais em coisas e sair com o equivalente a 40 reais nos bolsos. Sempre comida. Sempre o que eu preciso. Ou era roubar ou passar fome. E agora acabaram os 8 reais. Não entro mais no mercado.
Deus tem provido o cigarro, ao menos. Dá sono, eu durmo e consigo fazer menos refeições. Ontem brinquei que crack saía do meu orçamento. É verdade. Eu poderia voltar para o rj, voltar a morar com minha mãe que não gosta muito de mim, arrumar um subemprego e viver uma vida medíocre para sempre na Baixada Fluminense. Sei que poderia ser feliz numa vida assim. Foi o que meu pai fez e deu certo (ok, ele nunca foi odiado na cidade e eu já). Eu ia eventualmente sair de casa, não fazer faculdade. Quem sabe conhecer outras pessoas. Não pedir ajuda pra elas também. Mas eu gosto de bh. Queria me criar aqui. Eu não vou voltar. Não posso desistir. Pela minha saúde mental? Por favor. O que minha família pensaria? O que todos que dizem que eu agora tenho uma igual oportunidade em comparação com outros alunos da engenharia, em comparação com quem compra um macbook pra estudar e mora num condomínio com piscina no Ouro Preto? Queria ser uma história de superação. Uma daquelas que ricos contam pra mostrar pra pobres que é possível. Pois bem.
Eu não vou me matar porque estou triste. Não vou me matar (só) porque me sinto sozinho. Vou porque viver se tornou inviável, num silêncio entorpecido, enfurnado em casa, sem comida, sem água, sem remédios, sem paz. Passei tempo pensando em pedir ajuda, pensando em pra quem pedir ajuda, e não sei pra quê. Sempre soube que não há ninguém. E nem pode. Não é culpa deles. É mais minha. Se eu morro é uma preocupação a menos pra minha mãe, uma despesa a menos pra minha namorada e pra fundação universitária que me paga pra estudar, e também (afinal, suicídio é egoísta) menos sofrimento pra mim. Eu estou cansado. Nem é deprimido; não tenho forças pra me deprimir. Só estou fisica e emocionalmente cansado. Não quero ver nada. Ouvir nada. Falar nada. E isso é porque eu quero comer e não posso. Pois bem.
Amanhã vou pagar o que me resta da dívida no cartão, e vou deixar meu cartão de crédito com minha namorada. Farei pelo menos o primeiro dia de Enem. Marcarei encontros com quem eu quero que entenda melhor minhas razões. Vou encaminhar de doar minhas coisas, devolver algumas outras, vender os sapatos de marca e as camisas de grife e os suspensórios para outros skinheads, anotar com que roupas quero ser enterrado, me pôr na lista de doador de órgãos. Conferir preço do translado, pedir extrema unção, dar minhas senhas do spotify, twitter, instagram, siga da faculdade e email para alguém de confiança comunicar os outros. Meu celular não tem senha, mas ele não funciona muito bem. Isso tudo leva um tempinho. Acho que consigo tudo até o fim de novembro. Aniversário de morte do meu pai. Pois bem. Eu não pretendo atualizar mais por aqui. Mas eu vou tuitar e interagir e existir, por enquanto. Até não existir mais. Espero que lembrem de mim. Alguns vão, talvez com culpa. Acontece, mesmo que não seja culpa de vocês. Bom, alguns sim. Mas tanto faz. Não é sobre vocês. Não me importa pra onde católicos vão quando se matam. Nem o Papa sabe. Foda-se.
Até,
Zirta.
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heycalaboz · 19 days ago
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amg vouch spawnar ask já q vc pediu, não tô afim de estudar pro enem 🤪
Amg eu sou a pior pessoa pra esse tipo de ask pq eu entrei numa faculdade publica sem nunca ter sentado a bunda numa cadeira pra estudar kkkkkk (mas descobri esse ano que tenho dupla excepcionalidade basicamente significa que tenho superdotação para determinadas áreas e TDAH, obs: tenho quase 22 anos e passei quase meio ano sendo avaliada, sou filha de professores e ninguém nunca percebeu nada na minha infância e adolescência)
Então vai muito de vc, eu particularmente odeio enem pq pra mim virou uma prova de resistência sem conteúdo que tá cada vez mais elitista e com textos que alguém que vem de uma escola pública fica muito difícil de compreender, o que o inep tá fazendo é basicamente transformar o enem numa prova pra poucos que tem acesso a um conhecimento elitizado dos melhores cursinhos e escolas particulares enquanto quem é de escola publica se fode (falo isso pq vi o nível das questões e estudei a vida toda numa escola public municipal)
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meddiario · 3 months ago
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Estudos
Estou estudando para fazer o ENEM pela primeira vez, e me culpando muito por ter começado a estudar tarde demais (decidi fazer o enem tarde...) e também por ter jogado fora a oportunidade que tive de fazer a prova quando ainda estava no ensino médio.
Eu sempre tive muita facilidade na escola, então nunca criei o hábito de estudar, dai agora chegou a conta, é difícil manter um bom ritmo de estudos. Eu não tenho problema em focar quando estou estudando, mas começar a estudar é muito difícil, ainda mais que de vez em quando eu fico me sentindo extremamente cansada do nada, passo dias assim, com dificuldade de fazer até as coisas que eu quero, imagina estudar, que não é exatamente algo que eu desgosto, mas não está entre meus passatempos favoritos quando se trata do conteúdo da prova.
Tenho medo de não conseguir a nota que preciso porque já perdi 4 anos da minha vida me dedicando pra tentar algo que era vontade de outras pessoas. Foram 4 anos pra eu bater o pé e dizer que vou fazer o que eu quero fazer, pra agora sofrer com essa sensação de tempo perdido.
Tipo, tá, eu ainda sou jovem, tenho só 21 anos, mesmo se eu falhar eu tenho muito tempo pra tentar de novo, mas nada tira de mim essa sensação de inutilidade, mesmo que minha mãe diga que eu não devia me preocupar com isso.
Sinceramente um conselho que dou pra qualquer pessoa é: não tente fazer algo só porque seus pais acham que é o melhor caminho pra você. Você nunca vai conseguir dar toda sua dedicação pra aquilo, e mesmo se conseguir alcançar o objetivo, vai ser infeliz.
Eu sei que é fácil falar, porque eu sempre pensei dessa forma, mas ainda sim cometi esse erro, por isso mesmo eu reforço essa ideia pra qualquer um.
Passei 4 anos tentando passar em concursos públicos, pra cargos administrativos, tudo isso só porque são trabalhos estáveis e com bom salário, mas eu jamais iria querer trabalhar com administração. O que eu quero mesmo é fazer uma licenciatura em história e ser professora, ou trabalhar na área do audiovisual, mas não tem faculdade de cinema onde eu moro...
Felizmente a pesar de tudo eu ainda tive a surpresa positiva do apoio da minha mãe quando contei da minha decisão, ela disse que ela mesma gostaria de fazer faculdade de história, e já havia pensado em fazer isso. Meu pai por outro lado não parece ter gostado muito da ideia, o cara é empreendedor, sempre inovando e tentando crescer na vida, tenho muito orgulho dele mas não é pra mim. Mesmo visivelmente desaprovando, ele não me desencorajou nem nada, só não conseguiu esconder a preocupação mesmo, mas não culpo ele ´:D.
Enfim, hora de parar de procrastinar no tumblr e terminar meus resumos!
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machadomadame-blog · 3 months ago
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30 Agosto 2024
É sexta-feira meu amor ! Que coisa gostosa, estou falando com voce pelo whatsZAP. E voce me disse que não poderá vir hoje pois não arrumou a caa e tem que concentrar no seu projeto de teatro Agora não sei se é o que eu assisti,ou se já tem outro … depois me conte ! E ai como estou querido mensario ? Estou ótima! animada ! Semana passada fiz minha prova, no meu ponto de vista estava facil, havia algumas questoes que pareciam um presente kkk O quão frustrada ficarei se não passar ? MUITO ! Já estou olhando as provas do ENEM , tentando fazer e me familiarizar, pois vou faz 786 pontos e entrar em uma boa faculdade de psicologia, não qualquer bosta .. mas se eu nao fizer eu entro em qualquer uma mesmo kkkk Porque ai depois eu faço o ENEM de novo até tirar uma boa nota e troco de faculdade, pode fazer isso né ? kkkk olha as duvidas da criança, sendo que é só jogar no google. Eu entrei no site da são judas e tentei me inscrever para o vestibular , tive que fazer um testo de porque eu deveria estudar la e passei (obvio porque eles querem gente pagando ) ai eles falam para ir á e finalizar a matricula. Ai fiquei me perguntando , tá e o vestibular? Enfim , Sexta-feira eu disse , sexta-feira! Que inveja do meu amigo que está em casa de folga! Hoje, já que você não vem , vou passar na chapelaria, comprar chá de camomila e erva cidreira. Beber uma cerveja na casa da minha mãe, lavar o banheiro , a sala e cozinha , se tudo der certo ainda cozinho alguma coisa . E tudo isso depois das 19h , será que eu consigo ? kkk talvez a cerveja me atrapalhe ! No mais, estou calma e disposta . Sem grandes raivas e estresses. Apenas vivendo a vida um dia de cada vez, esses dias tem passado voando. Tenho um pouco de medo de envelhecer e não perceber , por isso venho tentado viver os dias, segunda , terça, quarta, quinta e não apenas a sexta feira, isso vira quase um mantra em minha mente, me lembando de que cada minuto é seu minuto, seu momento, indispensavel , incorrigivel, incomparavel ! Hoje Gael veio todo feliz me falando de uma feira do livro que tem na escola, e que era pra eu fazer um pix de 25 reais pra escola por que ele queria participar acabou que eu fiz o pix e ele comprou um caderno de pintar da liga da justiça, que eu poderia ter comprado pela metade do preço, mas acredito que a lembrança dele ter participado e comprado "sozinho" na escola com os amiguinhos deva 'valer o valor ' , mas tenho que dizer que esperava que ele voltasse com pelo monos dois gibis kkkk Ai o Gael, ontem estavamos falando dos desenhos de adulto que ele insiste em assistir videos com resenha, o south parque era um deles. Engraçado que eu comecei a assistir south parque na idade dele, mas eu realmente entedia algumas coisas ditas lá, e não me focava nos palavoes até porque isso eu sempre ouvi aos montes em casa , na rua na escola e sempre soube que não poderia repetir, até porque o tapão viria , kkkk E eu tentando explicar pra ele que não eram os palavroes , e ele repetia eles em voz alta.
Não é por causa o FUCK? - dizia ele com um risinho de quem fazia coisa errada .
então , FUCK pode dizer ? Ai eu disse - Você nem sabe o que isso quer dizer , não sabe o que significa .
Sei sim , quer dizer merda. -Não , merda é SHIT . - disse eu ensinando um palavrão gringo novo para ele . kkkkk Esses momentos me fazem rir de verdade .
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a-fogarias · 6 months ago
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Me perdoe pela demora para escrever, queria ter escrito antes mas não estou bem desde domingo e não tive muito tempo. Lembra que te falei que estava com resfriado a uns dias atrás? Pois bem, minha imunidade está tão baixa que não sarei inteiramente dele ainda, quando minha garganta melhora, meu nariz piora, e assim vai. Mas ontem eu fiquei muito mal, tive infecção em um ouvido e estou com ele cheio de algodão pra não entrar frio, tô me sentindo uma morta kkkk. Acordei as quatro da manhã me torcendo de dor e não sabia o que fazer porque nunca tinha sentido dor de ouvido, e passei o dia todo em casa de cama, fiquei com raiva por não ir trabalhar e saber que vão descontar meu dia e mais chateada ainda por não ter ido consultar pra pegar atestado (é muito demorado e tava cheio de gente). Enfim, agora, além da infecção no ouvido eu não consigo respirar por nenhum dos buracos do meu nariz, que legal né, friaca chegou com tudo por aqui.
Hoje estou na casa dos meus pais novamente, acabei de chegar, e vim com o ônibus da faculdade. Estou amando ter mais oportunidades pra poder vir pra cá, porque nos últimos meses não aparecia nada. Meu pai fez uma cirurgia na gengiva e está com vinte pontos dentro da boca, e minha mãe tá na mesma só que medicada, estou feliz por estar aqui com eles.
Que bom que assistiu a série, se eu te contar que assisti ela inteira hoje com a Júlia lá em casa você acredita? Pra aproveitar que estava mal de vida e não fui trabalhar, ela estava pra cá e assistimos tudinho, ela falou que não gostou muito, achou os personagens muito mimizentos hahah, tô doida pra saber o que está achando. Por favor me recomende filmes bons pra assistir, daqui aproximadamente dez dias estarei de férias e quero aproveitar muito. Não vejo a hora de deitar meu corpinho em uma cama a tarde e levantar só no outro dia nessas férias, uma pena é que não pego férias do trabalho também, infelizmente.
Espero que tenha conseguido terminar bem seus trabalhos pra descansar nesse feriado prolongado, aliás, você vai estar na festa? Falando em estudos, hoje fiz minha inscrição pro enem novamente, quero tentar pegar bolsa do prouni 100% pra não pagar nada da faculdade hihihi, já consegui a bolsa de 50% mas ainda assim é puxado, você vai fazer esse ano também? (Que texto cheio de perguntas, me perdoe kkk). Hoje acabaram minhas palestras, queria poder te contar pessoalmente pra não ficar tão entediante você ler sobre direito aqui e pra você ver como fiquei entusiasmada com tudo que ouvi. Estou sentindo aos poucos que tô indo pro caminho certo e isso só me enche de alegria, e apesar das dificuldades do curso, ter em mente o que você almeja já faz tudo ficar diferente. Bom, basicamente, nas duas palestras que mais me interessaram, de um delegado da polícia civil de apenas vinte e cinco anos e outro de um procurador geral da justiça, eles abordaram os métodos de estudo deles pra conseguirem passar em concursos, e aí eu vi o quanto sou relaxada nos estudos, surreal hahah, pelo menos serviu pra isso.
Quanto ao reinado, entendo completamente teu lado, afinal ela é tua amiga e tal, mass ainda não mudo minha opinião, e não vamos ficar nessa porque se não vamos entrar em um ciclo vicioso de contradições hahah. Falando em apartamento, você meio que está casado ou eu tô enganada? Desculpa a inconveniência kkk.
Desculpa não trazer muitas novidades, prometo que conforme for me lembrando vou te escrevendo mais.
Aproveita o feriado prolongado, se cuida. Aguardo você, sempre aqui.
-quanto mais o tempo passa, mais eu quero ter você
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xxemillykarolainexx · 7 months ago
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Não faço ideia de como seria a experiência de estar grávida, gerar uma vida, e dps saber q ela vai depender de mim durante seus 18 anos de vida e dependendo mais um pouco ainda…
Mas me pergunto oq eu não faria por ela/ele?
Não quero ser uma mãe q mima
Não quero ser uma mãe durona
Não quero ser uma mãe chata
Não quero ser uma mãe superprotetora
Não quero ser uma mãe que passa a mão na cabeça
Não quero ser uma mãe que só impõe regras
Não quero ser uma mãe que não passa confiança
Não quero ser uma mãe que confia d+
Não quero ser uma mãe que cobre muito os estudos pq eu sei o quando eles acabam com a mente do jovem
Não quero ser uma mãe que exige só trabalho pq é exaustivo por mais que seja jovem
Não quero ser uma mãe que não deixe de exigir responsabilidade e maturidade
Não quero ser uma mãe que não me importo com responsabilidade já q a vida é dele e não minha
Não quero ser a mãe que enche a cabeça dele com ENEM/ FACULDADE/DOUTORADO (Quer fazer? Se eu tiver condições e vc se esforçar bastante, eu pago sua faculdade meu filho…)
Não quero ser a mãe que deixe ele acomodado d+, quer as coisas? Bora correr atrás tmb pq eu corri muito na vida
Não sei oq serei pra ele…
Não quero errar
Não quero perdê-lo pra mim mesma
Não quero q ele me odeie
Me odiaria por isso
Ou talvez só pensaria que pelo menos, eu tentei?
Aliás, é uma escolha que só depende de mim repassar o que eu passei ou mudar toda a história que a minha geração defende.
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cachinhosnegros-eri · 11 months ago
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Bom, pt1 -
1 ano desde a última vez que usei essa rede e eis eu aqui novamente…
Eu mudei muito desses anos pra cá de formas boas e de outras maneiras ruins, você estava certa Mih a gente não iria dar certo mesmo, mas apesar de tudo que aconteceu não é justo eu colocar toda essa carga em cima dele, pois dessa última vez fui extremamente descontrolada e eu nunca deveria ter parado tratamento com psicólogo, pois o ensino integral o enem, minha casa tudo ja era um inferno o suficiente, e sim ele voltou diferente mesmo, voltou mais decidido e bem mais gentil ele começou a faculdade no curso que ele queria e eu fazia cursinho pro enem da prefeitura e ficava até as 22 estudando, todo dia assim que ele saia da faculdade ele ia em casa só fazer algo pra eu comer e vinha me trazer de bike, me apoiou muito e quando eu entrava em crises e não conseguia nem levantar ele ia e me dava banho, me ajudava a colocar uma roupa e me levava pra cama pra dormir mesmo apesar dos meus olhos inchados e da minha vontade constante em gritar ou me matar mesmo sem eu saber, ele dançava comigo e me fazia rir, me abraçava, bebia comigo quando estávamos sos, fazia pudim pra mim e sempre estava presente e não sei qual Luiz você conheceu, mas pra mim essa foi a versão dele pela qual mais me apaixonei, não foi fácil de forma alguma me relacionar e me submeter a me relacionar com ele sabendo de tanta grosseria que ja havia recebido dele, mas ele de fato se esforçou muito pra me ter e me entender e compensar pelo menos um “pouco” sobre tudo que já tinha acontecido, o que recentemente entrei em crises minha depressão piorou e eu estraguei tudo, fazia tudo no impulso, ciúmes por tudo, briga por tudo e acabei me fudendo e fudendo ele junto, eu nunca tive uma criação ou idealização de relacionamento saudável e quando tive eu só por impulso autodestrui e ele me tratou grosseiramente e friamente apesar de deixar claro pra ele minha situação da piora da minha depressão e que precisava do apoio dele e que ele entendesse, mas creio que eu estava impossível e só levei meu relacionamento e a pessoa que de verdade percebi que me amava se afastar, nunca esqueci de você e você realmente foi uma amiga incrível pra mim e a melhor que tive, Luiz está gostando de uma nova pessoa já, e ele começou a me enxergar horrivelmente desde o término que surtei e eu dei um tapa na cara dele, ele voltou a fumar, e desde o término começou a me tratar igual lixo, percebo que apesar de tudo que cometi apesar de não querer ele não faria esforço pra entender então só falei estar cansada dele me tratar como pano de chão e falei que daria o que ele tanto almeja, que seria ir embora, eu estive extremamente presa nesse relacionamento e prendi ele consequentemente também, eu tava extremamente descontrolada e me arrependo muito de não ter buscado ajuda de começo, pois realmente sinto que perdi a única pessoa que de fato amei e que senti que me amou e que não me via só como objeto sexual, eu de verdade não me arrependo de ter voltado com ele e se pudesse faria tudo dnv tirando a parte dos meus surtos, entendo a enorme importância que deu a mim largando uma amizade tão longa e de infância para estar comigo, assim como no primeiro texto que soltei nessa rede eu so não consegui me controlar, tentei seguir em frente, namorei outra pessoa apesar de visivelmente não gostar dela, passei 3 anos gostando de uma pessoa que não “vale a pena”, o que ele mesmo me disse diversas vezes, e pra eu me valorizar, nunca foi minha opção estar presa em algo ou ioio em algo que ao mesmo tempo que me fazia extremamente bem me trazia coisas ruins, não julgo ele tanto mais pelo nosso 1 término até pq senti e creio que ele tbm que fomos o relacionamento de vdd de um a outro e que ele era um mlk de 15 anos enquanto apesar de eu sentir ser meu relacionamento mesmo eu ja tinha antes dele tido diversos traumas em relacionamentos diferentes, e traumas de diversos tipos, ele nunca pareceu saber lidar até porque a família dele que conheci são extremamente incríveis, mas uma família extremamente mente aberta em diversos pontos e Luiz não achava problema em nada que fazia por mais que fosse óbvio algo pra mim
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skepticalarrie · 2 years ago
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Allie, pro seu anon sobre o ENEM, eu fiz e não passei no curso que eu queria. No ensino medio eu achava que isso ia literalmente acabar com a minha vida, ainda mais porque o meu ENEM foi no ano da pandemia e todos os outros vestibulares estavam sendo cancelados, o que aconteceu? Não passei, e ainda fiz os outros vestibulares e só fui passar nos último, após seis meses de cursinho (o calendário estava um caos por conta da pandemia também).
Sabe o que isso me ensinou, sem querer parecer aqueles discursinhos batidos de “você é mais que uma nota”, mas falando justamente isso. Eu não sou mais inteligente hoje do que eu era na época que eu fiz o ENEM, talvez mais preparada pra prova, mas definitivamente não melhor que eu do passado. Foi nessa época que eu percebi que se eu passasse a vida esperando a próxima coisa incrível, eu não ia viver. A faculdade é muito legal, mas não muda sua vida como todos falam e se eu encarasse essa nova etapa como encarei o vestibular, eu ia estar com burnout já agora no segundo semestre e nunca chegaria a fazer as provas de residência que me aguardam…
Não sei se faz sentido, mas o resumo é: não passar no vestibular era a pior coisa que eu imaginava na época da escola, aconteceu, eu sobrevivi e acho que agora encaro a vida de maneira mais saudável, você NÃO é definida por uma prova, muito menos um monstro conteudista de resistência como o ENEM, e você e vai superar essa fase da sua vida, o cursinho também não é o pesadelo que todos dizem, sua vida é no seu ritmo, duvido que no meu ou no seu funeral vão falar “nossa, que pena, atrasou passou 6 meses estudando pra vestibular que vida desperdiçada” a vida vai muito além da escola então aproveita a sua de agora, sem ficar colocando data de validade na sua felicidade (“ah eu vou ser feliz quando eu passar”)
Vai dar tudo certo, eu prometo
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Ta aí, anon. Divirta-se kkkk mandando energia positiva!
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garotouniversitario · 2 years ago
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Vida de universitário
Eu gosto de acreditar que minha vida é uma história pré-destinada. Não tenho certeza se acredito nisso, mas quando qualquer coisa, boa ou ruim, acontece comigo, eu apenas assumo que era pra ser assim mesmo e que tudo vai dar certo no final. Talvez isso seja uma forma de mascarar o fato de que eu tenho mais controle sobre minha vida do que eu gosto de admitir, que as coisas que dão errado comigo são minha responsabilidade e que minha vida é, na verdade, um carro desgovernado sem direção alguma? Talvez. Mas pelo menos esse pensamento me dá alguma sensação de segurança e me ajuda a não surtar.
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Por exemplo, semana passada eu fui ~dispensado~ de uma empresa onde eu era estagiário (desespero). Eu chorei, xinguei, passei raiva, fiz uma avaliação ruim pra eles no Google Maps... Mas uma das coisas que me impediram de surtar foi acreditar que isso era parte da minha história pré-destinada e que tudo vai dar certo no final.
E eu tô falando tudo isso porque esse ano eu comecei a fazer faculdade. Eu sempre fui apaixonado pelo universo do design e da moda, então meu sonho seria estudar moda. O problema é que aqui onde eu moro não tem. Eu até considerei tentar me mudar de cidade, mas infelizmente eu nasci pobre e estamos em um governo Bolsonaro (felizmente, não por muito tempo).
Então quando eu terminei o ensino médio eu coloquei minha nota do ENEM no SiSU e no ProUni. Consegui duas oportunidades: estudar pedagogia na UF ou publicidade numa particular com bolsa de 50%. Escolhi pedagogia, mais por questões financeiras do que por qualquer outra coisa.
E agora, aqui estou eu. Um pedagogato de federal no segundo período. Algumas pessoas dizem que eu devia tentar seguir meu sonho. E às vezes eu penso em tentar o ENEM de novo, arrumar outro emprego, juntar uma grana e sair dessa cidade. Mas será que vale a pena o risco? Tipo, as chances de isso dar muito errado são grandes (capitalismo, eu te abomino).
E então uma amiga me deu a ideia de escrever um blog. Aqui vou falar sobre as loucuras e as ironias da minha vida de universitário. Então, acho que bem-vindos à minha vida. O que vai ser daqui em diante? Nem ideia. Será que eu vou me formar em pedagogia? Será que eu vou conseguir seguir meu sonho? Ninguém sabe. Mas, ei! Que diferença faz? Isso tudo é apenas parte da minha história, não é? Tá tudo pré-destinado. Tudo vai dar certo no final.
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elcarmito · 3 years ago
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Já fiz de quase tudo nessa vida!
Bom, dizem que brasileiro se reinventa e que tem a criatividade apurada, inclusive os memes, “agora a NASA vem” é um belo exemplo disso, rs.
Bom, digamos que 1 em cada 10 pessoas consegue realizar o sonho de trabalhar com aquilo que sempre quis ser desde criança. 
Eu tinha um desejo meio que difícil vendo as minhas condições, classe média baixa, estudante de rede pública em cidades pequenas, não criar raízes em um único lugar, tudo isso pesou, mas meu sonho de infância era ser piloto das Forças Armadas. Sempre amei a aviação e a Aeronáutica. 
Enfim, não rolou... com o passar dos anos, fui envelhecendo e aquela lacuna sempre vazia, o que fazer da vida? Gosto de tantas coisas, tenho talento para tantas outras, mas a vida me deu uma rasteira, meu Pai foi diagnosticado com um Tumor no Cérebro, com 40 anos de idade, eu era um pré-adolescente com muita coisa para aprender, e não tinha mais a presença do meu Pai, um tumor no cérebro debilita muita a pessoa, os médicos deram 3 anos de vida pra ele, e apesar dos pesares, meu Pai era alcoólatra e fumava muito, pois bem, ele viveu 6 anos, passou por duas cirurgias e aos 46 anos faleceu. Eu era muito jovem e isso mexeu muito comigo.
Tentando tocar a vida eu nem sabia o que era vestibular. Uma amiga de sala de aula me perguntou, vai prestar vestibular para qual faculdade? Eu, hã? Faculdade? Enfim, mas perdido que cego em tiroteio... Só que na minha época não era ENEM não, tinha que pagar para cada unidade que queria prestar vestibular e individualmente, UniRio, UFRJ, UERJ, etc. Várias provas, era um porre... aconteceu que não sabia nem para qual iria fazer, resultado não passei para nenhuma. 
Como gostava de aviação, minha mãe viu um curso de mecânica de aeronave, me matriculei, mas as condições para ir até o curso eram complicas, dois ônibus ida e voltam, sem dinheiro para um lanche, nem para o transporte, eu só tinha o curso, dava calote no ônibus com camisa de colégio público, mas estava passando muito constrangimento, associado a dificuldade do curso e se tratar de uma profissão pouco valorizada, um desrespeito pela responsabilidade, acabei fazendo apenas um semestre.
Foi quando fui para área da informática, sempre fui bom em consertar coisas, gostava de desmontar tudo... cursei Redes de Computadores, mas não atuei muito na área, o mercado é bem fechado.
Eu tinha um talento com propaganda e marketing, mas os cursos e faculdades eram caros demais para mim.
Trabalhei por muitos anos na área de manutenção de computadores e impressoras, até meu avô oferecer um curso de nível superior, pensei bastante o que cursar, pois ele não irá querer pagar uma universidade cara, pensei em algo que fosse perto da minha casa e que eu pudesse ir e voltar a pé. Optei por fazer Administração, por ser um curso amplo e atender diversas áreas.
Atuei pouco como Administrador, fui síndico do meu prédio, fazia uns extras consertando computadores.
Até que meu avô faleceu, perdi o cara que me ajudou. Com a graninha que ele deixou precisei fazer algo para pagar as minhas contas, comprei um carro e comecei a trabalhar como motorista de aplicativo, foi o meio mais rápido para não passar necessidade.
Até que levando um conhecido ao aeroporto, ciente que ele tem várias lanchonetes imaginei que pudesse precisar dos meus serviços, fui lhe passando na conversa meu currículo, falando que estava no aplicativo até achar algo melhor, que estava a procura, e vendi meu peixe.
Ele voltou da viagem dele, me procurou, me oferece uma proposta muito melhor que ficar dirigindo pelas ruas do Rio de Janeiro. Aceitei e fui trabalhar com ele. Fiquei lá por um ano aproximadamente.
Mas foi me dando um desgaste, um cansaço... aquilo estava me sufocando.... Falei com meu irmão que estava cansado e que queria saber como era trabalhar e embarco. Primeiro ele me falou um monte de desgraças, de acidentes, de perigos... lhe disse: “Tá, e aí”, foi quando ele falou as coisas legais, rs
Vendi meu carro, saí do trabalho que estava, fiz diversos cursos e hoje posso dizer que faço o que amo, trabalhei e aprendi a fazer muitas coisas, tudo que fiz no decorrer dos últimos 20 anos somei para ser a pessoa que sou hoje, o profissional que me tornei e estou muito feliz no que faço.
O ditado “A vida começa depois dos 40” posso dizer que na minha vida foi.
Aos 41 anos me tornei Inspetor Irata Offshore.
Ah, lógico que resumi bastante coisas, mas já trabalhei ...
Numa Quitanda, tomando conta dos produtos, não fiquei uma semana, meu pai não deixou trabalhar, kkkkkkkkkk. Fui Office Boy, logo que meu Pai morreu tive que trabalhar, pagar meus estudos, foi uma época braba, algum dia posso contar essa etapa da minha vida. Técnico em Informática, Operador de CallCenter, Síndico, estagiei num Hotel famoso de Copacabana na área administrativa, também estagiei numa autarquia do Governo Federal na FINEP, gostei bastante, Procurador e Administrador dos bens da família da minha ex-mulher, tenho ainda uma loja virtual da Polishop com Marketing Multi Nível, nunca consegui convidar ninguém, rs, fui motorista de aplicativo, fiz umas figurações, é gravei comerciais, minisséries, filmes.... foi divertido, administrador numa rede de lanchonetes e agora sou Inspetor Irata.
Espero que tenham gostado, se quiser perguntar algo fiquem a vontade.
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elicorrea · 3 years ago
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Nesse momento estou passando por um dos momentos mais caóticos e complicados da minha vida. Minha casa toda ta em obra e eu to começando a sair depois de um ano e meio dentro de casa. Minhas aulas presenciais estão voltando aos poucos. E durante a quarentena eu fiquei muito caseira, deixei a minha casa o mais confortável possível e adquiri uma dependência da minha família, das minhas coisinhas limpas e arrumadas, do meu quarto... ta sendo difícil sair.
Estou em outubro e esse ano de 2021 foi sem dúvidas o mais lotado de todos. Fiz 17 anos. Comecei uma vida sexual mais ativa com algumas meninas. Conheci pessoas. Me afastei de pessoas, pessoas que eu não gostaria de ter me afastado e isso dói as vezes. Me senti muito sozinha. Virei presidente do Grêmio estudantil do Instituto Federal, e agora represento 700 estudantes. Estou no segundo ano do ensino médio integrado com o curso de Agropecuária. Vou fazer ENEM pela primeira vez em novembro. Bebi uma cerveja com a minha mãe pela primeira vez. Fui pra um barzinho com amigos e bebemos uns litrão de Bohemia com um professor. Em Junho viajei pra outro estado completamente sozinha. Fui ver minha família e passei duas semanas, e na volta peguei um ônibus em uma viagem de 13 horas, chorei muito ao me despedir da minha Família (os Corrêa são lindos e os amo muito). Fui em duas manifestações nas ruas gritar Fora Bolsonaro. Minha irmã entrou na adolescência e ta sendo difícil lidar com o fato de que ela esta mudando muito e muito rápido, sou muito apegada a ela.Tentei pegar mais responsabilidades do que acho que consigo lidar, mas ta dando certo. To pensando em cursar Letras, mas ja pensei em cursar muitos outros cursos. Ja li 27 livros e acho que vou bater 30 leituras esse ano, e essa é uma das coisas que mais me da orgulho. Meu melhor amigo foi pra faculdade de história e tenho muito orgulho dele. Essa obra na minha casa esta me tirando do sério, ver todas as minhas coisas fora do lugar e sem acesso a elas, muita poeira e sujeira e os barulhos e as pessoas desconhecidas, tudo isso me deixa muito estressada e cansada, tenho certeza que minha família sente isso também, mas está acabando, creio que daqui a duas ou três semanas ja vai estar tudo bonitinho.
Desacreditei das minhas conquistas mas escrevendo isso eu vi o quanto eu vivi e estou vivendo esse ano. Talvez não seja muito mas são as minhas vitórias e me orgulho delas. No final das contas são essas pequenas vitórias que eu guardo. Ainda tenho dois meses de 2021 pra viver e pretendo dar o meu melhor, como fiz durante todo esse ano. Vou reescrever isso quando o ano finalmente acabar e todo esse caos e confusão se for (além do mais, eu tenho certeza que esqueci de escrever muita coisa). Até lá, que dê tudo certo.
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statusvivente · 3 years ago
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ALERTA GATILHO começa pela boca! Quem me conhece na intimidade pode saber que durante muitos anos a minha relação com a comida foi quase tão tensa quanto um campo de batalha. E assim como os soldados que voltam da guerra, lido até hoje com o pós-trauma. Desde criança tenho a síndrome do “não quero incomodar”, acredito que muito se deve ao fato de ser a filha mais velha (de três) e ter entendido desde muito nova que meus pais tinham outras demandas e responsabilidades. O nodo Sul em Áries também tem sua parte nisso, sempre querendo ser independente né?! E aí, nessa mania de não dizer o que me faz mal, o que me incomoda e afeta eu guardei muita coisa só pra mim e aprendi a lidar sozinha com todo tipo de situação… uma delas foi a relação conturbada e perigosa que eu desenvolvi com a comida. Por muitas vezes comi sem sentir fome. Comia pra tentar preencher um vazio, comia pra lidar com o que eu não queria lidar, comia porque tava ansiosa, comia pra passar o tempo... Como consequência do excesso de comida, incluindo muita carne processada e doces, ganhei peso. Daí junto com crises de compulsão alimentar, passei a lidar também com a dismorfia corporal. Quando cheguei em Rio Grande (aos 11 anos) engordei mais, estava em um lugar frio, sem amigos e depressiva. Chorava e tentava mutilar meu corpo porque odiava o que via. Tentei incontáveis vezes fazer academia e dietas mirabolantes, mas como o meu propósito era apenas emagrecer e eu queria resultados rápidos… não obtive consistência. Também fiz uso de laxantes por muitos anos, até supositório pra derreter gordura e quando nada dava certo e a culpa batia.. eu apelava pro vômito. Meu patriarca também tem suas questões com a alimentação e como forma de “minimizar” a toxicidade da relação ele fazia uso de medicamentos controlados pra emagrecer, que eu roubava e tomava escondido (tenho certeza que o ascendente em escorpião tem alguma coisa a ver com essa mania de querer fazer tudo escondido).
Durante a minha adolescência, assim que os medicamentos chegavam eu corria e pegava alguns pra que meu pai não sentisse falta mais tarde. Na época em que minha mãe o acompanhou no tratamento, eu pegava os dela também. E aí se iniciava um possível abuso de drogas, já que os medicamentos não eram destinados a mim e eu sentia o efeito deles no meu corpo. Eu ficava ligadona e sem fome. Inclusive fiz o meu primeiro ENEM em 2012 sobre efeitos de um dos medicamentos, com a desculpa que me ajudava a concentrar, mas o tiro saiu pela culatra… tive uma crise de ansiedade e não escrevi minha redação (na época eu só achava que era incapaz, já que não se falava sobre ansiedade). Foi o último ano que eu me lembro de tomar aqueles remédios controlados. Só em 2016 quando resolvi, junto com uma amiga da faculdade, a parar de comer certos alimentos de origem animal, que minha relação com a comida passou a ser mais saudável e natural. Voltei a focar minha alimentação naquilo que fui apresentada quando bem criança, comida in natura. Com a mudança de hábito alimentar perdi peso. Sai do 66kg para o 54kg (mais de 10kg)…. Foi uma transformação corpórea lenta e gradual, e permanece até hoje. Não sofri do efeito sanfona porque não emagreci às pressas, essa não era minha meta, pelo menos não quando realmente emagreci. Eu já tinha desistido de lutar contra meu corpo… Me lembro que em 2017 (o ano em que mais emagreci) eu estava mudando meu olhar para com meu corpo, tive ajuda um “amigo colorido” que foi muito importante pra retomada da minha autoestima física. Esse rapaz demonstrava nutrir um sentimento de carinho e desejo por mim gorda mesmo e pra mim aquilo era o máximo. Infelizmente a autoestima veio ligada a hiperssexualização, mas esse desabafo vocês já ouviram e já tratei disso em sessões de psicoterapia.
Ao que diz respeito a dismorfia corporal eu não me sinto mais mal, já sou magra… era tudo que eu sempre quis né?! As vezes me questiono se eu realmente aprendi a me amar ou se tornou mais fácil porque não sou mais gorda… já me peguei assustada pensando “e se eu voltar ao corpo que tinha?” ou quando olho fotos minhas gorda quando CRIANÇA ainda tem resquícios de não aceitação (preciso de mais sessões de terapia pra lidar com isso). Sobre a alimentação em si tudo estava lindo, estava quase me esquecendo que um dia já tive princípio de bulimia. Até março desse ano eu estava seguindo muito bem o que tinha me proposto: eliminar as carnes (exceto peixes e frutos do mar, sim eu sou essa pessoa), eliminar leite animal, reduzir ovos e o consumo de farinha de trigo, açúcar e ultraprocessados. Estava tudo se encaminhando muito bem e com constância, até eu chegar na minha cidade natal e encontrar em cada esquina todos os salgados que eu comia compulsoriamente no recreio da escola; até ter que me reunir com a minha família pra almoçar e me sentir “de fora” por não me alimentar mais da forma como eles se alimentam. “Comi tanto que fiquei triste”. Mas eu comi, porque senti vontade e também pra me encaixar. Desde abril estou tendo recaídas com alguns alimentos nocivos, principalmente de origem animal… Me desmotivo e no momento que a desmotivação bate vem junto a velha mania de fazer coisas só pra me ferir, então eu simplesmente como aquele alimento que eu não gosto mais, que eu sei que me faz mal. Eu acho que é isso que eu quero mesmo, me fazer mal… sinto como se estivesse lidando com uma droga. Mas sigo esperançosa… assim como consegui mudar meu hábito uma vez, eu vou conseguir manter ele aqui… mesmo cheia de gatilhos. Infelizmente no momento sem psicólogo, felizmente cheia de cadernos e um hábito bem sólido de escrita. Desse texto (desabafo - muito comum por aqui) eu não sei o que tirar, precisava mesmo por pra fora e quis expor… o texto não tem final feliz, talvez nao faça nem sentido pra quem ler. Pra mim fica mais nítido que a cura não é linear…
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nada-constante · 4 years ago
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eu não gosto de fazer aniversário
cheguei em uma idade que tenho medo de assumir para as pessoas. meus tios e tias brincam que eu ainda tenho a mesma carinha de 18 anos. ainda pedem o meu rg quando eu vou comprar bebida. constantemente duvidam da minha idade quando confesso que já passei dos 20. e como já passei. confesso que gosto disso, mas ao mesmo tempo esse tipo de comentário talvez tenha me enganado. eu vi o tempo passar, vi os 18, 19, 20, 21, 22. cantei taylor swift em um karaokê. me senti viva, mas não me senti com 22. constantemente me pergunto se eu tenho consciência da minha idade ou se na verdade eu me cobro demais. porque a minha mãe já tinha a minha irmã quando tinha a minha idade. porque a minha jornalista preferida é mais nova do que eu e já está fazendo pós. ou porque quando entrei na faculdade eu falei pra mim mesma que sairia com 23. vinte e três anos. é o que eu completo em breve. dentro de mim eu sei que eu não tenho que me cobrar desse jeito. tanto faz se fulano se formou com 22, se a filha da vizinha se casou com 24 ou se aquela colega de escola está entrando na faculdade agora. cada um tem seu tempo. eu sei disso. eu repito isso pra mim milhares de vezes. acontece que isso não parece ser real pra mim. é real pra todo mundo. eu já falei com amigos isso. “tá tudo bem você ter tentado enem tantas vezes, não importa se fulano ou ciclano já está formando. você tem o seu tempo.”. cada um tem o seu tempo. mas por que diabos isso não funciona pra mim? por que eu me cobro tanto? e daí se eu tenho quase 23 e ainda faltam 2 anos pra me formar? e daí que a minha vida está completamente diferente do que eu planejei há uns 5 anos? em que momento alguém disse que temos que seguir o script? que a vida é tão previsível assim? que eu preciso ser tão madura e pronta aos 23? eu não sou a mesma menina de 15 anos ingênua e confusa. não sou tão teimosa e cheia de ideais como a de 18 que confrontou o pai evangélico sobre sua sexualidade. definitivamente não sou a de 20 que foi pra rua tentar virar voto nas eleições de 2018. eu sou uma junção disso tudo e ao mesmo tempo não tenho nada dessa rafaela. eu me refiz um milhão de vezes pra chegar até aqui. e eu sei que isso ainda vai continuar acontecendo. porque amadurecimento não é automático. não é como se a cada aniversário virasse uma chavinha e ficássemos cada vez mais adultos. não. eu ainda tenho medo de escuro, de ficar sozinha à noite, de trovão, de chuva, de cachorros grandes e de tomar decisões. a diferença é que hoje eu sei como lidar com isso. quer dizer, não com tudo, quando chove forte e eu estou sozinha, apelo pro cara lá de cima. mas com o resto, eu aprendi que a gente simplesmente vai com medo mesmo. não sei tomar decisões, mas nos últimos anos tomei um tanto de decisão sozinha. decisões que mudaram minha vida financeira, acadêmica e pessoal. talvez algumas tenham sido precipitadas, outras foram muito necessárias. mas isso eu só aprendi com o tempo. não tem existe um manual de como ser adulto e definitivamente não tem como acertar o tempo todo. a gente só aceita que, quanto mais aniversários, menos amigos e mais colegas, menos colos de pai e mãe e mais responsabilidades, mais decisões, mais planilhas de cartão de crédito e mais problemas. se eu puder fazer um pedido no meu aniversário, eu só vou pedir mais empatia comigo mesma. a empatia que eu tenho com todo mundo. e que no final desse ciclo de mais um ano eu entenda que tá tudo bem não ser a pessoa mais madura do mundo, cometer um tanto de erros e estar longe do que eu imaginei pra mim quando tinha 18 anos. eu era uma pessoa ali, acreditava em coisas que hoje nem tenho tanta convicção assim. tá tudo bem não seguir a cartilha. ou reescrevê-la. porque é assim que se aprende e que se vive. eu não mudaria nada na rafaela que fez esses planos porque eu aprendi muito com ela. na verdade, eu só pediria para ela não fazer mais planos. Carp diem. talvez eu devesse assistir de novo o filme preferido da rafaela de 18 anos. e colocar em prática o que ela não colocou. aproveitar cada segundo porque ontem eu era só uma adolescente e hoje me cobram atitudes e decisões de adulta. e quando foi que isso aconteceu? eu sinceramente não sei e cansei de tentar saber. o que eu sei é que aconteceu. e que não tem como voltar atrás. se eu não tenho a maturidade que eu queria ter, eu sei que estou muito mais perto dela hoje do que ontem. e é assim que eu escolho aceitar isso. ainda não gosto de fazer aniversário, mas estou me adaptando a eles. é só um número e muitas vezes não reflete o nosso espírito de verdade. e tudo bem por isso.
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