#paraibano
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serdapoesia · 8 months ago
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Supostamente seríamos Mas não sendo Ainda somos Pois tudo é Mesmo que não seja. Pretérito perfeito, Jonas Leite
In: Livro de urgências (2023)
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agroemdia · 2 years ago
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Sempre aos domingos: “Se avexe não”, ouça o paraibano José Flávio  
“...a burrinha da felicidade nunca se atrasa...Amanhã ela para na porta da sua casa”, canta um dos grandes nomes da música nordestina e brasileira
Aos 71 anos, o paraibano José Flávio arrasta multidões em seus shows pelo Nordeste. Compositor, cantor e acordeonista, ele já gravou vários LPs, CDs e seus vídeos têm milhares de visualizações no Youtube e em outras plataformas. Um dos maiores sucessos na voz de José Flávio é “A natureza das coisas”. “Se avexe não”, Bora ouvir José Flávio, um dos grandes ícones do forró. A natureza das…
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projeto-potiguara · 4 months ago
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Quem é a Eliane Potiguara ?
Eliane Lima dos Santos  nascida no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1950 mais conhecida por Eliane Potiguara é uma professora, escritora, ativista e empreendedora indígena brasileira. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz".
Eliane é uma mulher indígena da etnia Potiguara, originária do estado da Paraíba, no nordeste do Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro, pois seus antepassados tiveram que migrar das terras tradicionais da etnia Potiguara para o Rio de Janeiro, por conta das invasões de terra. Iniciou a exercitar a escrita ainda na infância, redigindo cartas a pedido de sua avó Maria de Lourdes, para que a família mantivessem os vínculos com os parentes paraibanos e não se afastasse das tradições de seu povo. A avó, referência de luta e ancestralidade, é figura central na produção literária da escritora e na aguerrida atuação que ela encampa pelos direitos, sobretudo, das mulheres indígenas.
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fontes : wikipédia e editora do brasil
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bitsmag · 10 months ago
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prosaversoearte · 1 year ago
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novosparanos · 2 years ago
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ÚLTIMOS DIAS: Paraíba, um estado de artesanato Com curadoria do designer Renato Imbroisi, a mostra ‘Paraíba, um Estado de Artesanato’, em cartaz no Centro SEBRAE de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB, no Rio de Janeiro, é um convite para o encantamento aos atrativos culturais, turísticos e festivos do artesanato paraibano. Uma viagem que vai do Sertão ao litoral, rompendo barreiras geográficas, aproximando pessoas e nos conectando através de um imaginário alegre que valoriza, comercializa e preserva saberes, pessoas e histórias. Serviço: Paraíba, um Estado de Artesanato. Local: CRAB – Praça Tiradentes, 69 – Rio de Janeiro–RJ. Até 31/3. Das 10h às 17h. Gratuito. Mais informações: crab.sebrae.com.br #novosparanos #crabsebrae #paraiba #artesanato #riodejaneiro #brasil (em CRAB - Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro) https://www.instagram.com/p/CqY8VqEPoYI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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pearcaico · 2 years ago
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Inauguração da Confeitaria A Crystal, Na Rua Nova Esquina Com a Rua da Palma, Logo Depois Mudou de Nome Para Confeitaria Glória - Recife Em 1925, Local do Palco do Assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba (1928/1930) - cargo idêntico ao de Governador.
O fim trágico de 3 Joões
A tragédia que se abateu sobre a Paraíba no ano de 1930 envolveu três homens chamados João. E mudou a vida política do país na primeira metade do Século 20.
Mais um relato surge sobre esse episódio, que marcou para sempre a vida da população brasileira. Desta vez, pelas mãos da escritora pernambucana Ana Maria César, com publicação pela Cepe.
João Pessoa, presidente da Paraíba (1928/1930) - cargo idêntico ao de governador - sucedeu João Suassuna. E João Dantas, advogado e militante político, era aliado de Suassuna e fazia oposição a João Pessoa.
Quis o destino que os três Joões se cruzassem num mar de intrigas, desavenças, conflitos e mortes.
Sob o comando de João Pessoa,  a Paraíba passou a conviver com uma reforma tributária que reajustou em até 80% os impostos de tudo quanto era exportado para Recife, Natal e Fortaleza. João Pessoa também baixou um decreto para desarmar os fazendeiros, acusados de acoitar pistoleiros e promover assassinatos indissolúveis. Os dois fatos levaram o coronel Zé Pereira, um dos maiores exportadores de algodão e chefe político de Princesa, a liderar uma revolta popular e decretar o município independente da Paraíba. Criou hino, bandeira e leis próprias.
João Pessoa usou a força policial do estado para combater o levante. Princesa reagiu. E o embate armado não parou mais.
A atuação profissional de João Dantas como advogado do coronel e suas declarações favoráveis à insubordinação de Princesa fizeram dele um inimigo de proa do governo paraibano.  Seu escritório foi arrombado na calmaria de uma madrugada. A invasão foi atribuída pela polícia a ladrões comuns. João Dantas contestou porque desapareceram documentos confidenciais dos seus clientes e cartas íntimas trocadas entre ele e sua namorada, a professora Anayde Beiriz. A correspondência pessoal vazou.  
João Dantas decidiu ir pro Recife preparar sua defesa e torná-la pública por meio de um artigo a ser publicado no Jornal do Commercio. Ao lado do cunhado, o engenheiro Augusto Caldas, foi a um hotel no Centro do Recife entregar o artigo ao amigo João Suassuna, deputado federal pela Paraíba, e pai de uma filharada, entre eles, o futuro escritor Ariano Suassuna.
Do hotel, João Dantas saiu pelas ruas do Centro da capital pernambucana. Tinha lido uma pequena notícia em jornais locais informando que João Pessoa passaria aquele 26 de julho de 1930 no Recife. Com um revólver calibre 32 nos quartos, começou a vasculhar os passos do governante paraibano, que em março daquele mesmo ano tinha disputado a vice-presidência da República na chapa de Getúlio Vargas. Enquanto era procurado por João Dantas, o governante paraibano almoçava no já tradicional Restaurante Leite.  Na sua mesa, Agamenon Magalhães e o usineiro Caio de Lima Cavalcanti. De lá, o trio decidiu tomar um chá na elegante Confeitaria Glória, onde próximo estavam o carro e o motorista do Governo da Paraíba.
Foi nesse momento que João Dantas avistou o carro oficial e logo deduziu onde estava seu arqui-inimigo. Entrou na Confeitaria e disparou três tiros à queima-roupa em João Pessoa. Feridos de raspão por tiros saídos da arma do motorista, João Dantas e seu cunhado foram presos em flagrante.  
A Paraíba se vestiu de luto pra chorar seu morto ilustre. Por uma decisão da família, que morava no Rio de Janeiro, e por uma conveniência política da época, o enterro foi programado para ser lá.  De navio, o corpo saiu do Porto de Cabedelo para a então capital do país. Os getulistas, que não aceitavam a derrota para o paulista Júlio Prestes, usaram com maestria a comoção provocada pelo crime para apressar o projeto em curso de tomada do poder - movimento vitorioso e que ficou conhecido como “Revolução de 30”.
Nas investigações do crime, a polícia pernambucana incluiu o ex-governador paraibano João Suassuna pelo simples fato de, pouco antes de consumar o homicídio, o assassino ter deixado a cargo dele a publicação do artigo.
Ao final, nenhuma culpa foi atribuída ao chefe do clã Suassuna. Mas, isso lhe custou a vida. Pouco mais de dois meses depois daquele 26 de julho sangrento, João Suassuna tombou sem vida ao ser baleado quando passeava pelo Centro do Rio de Janeiro. Preso, o assassino disse que quisera vingar a morte de um irmão, que morrera no levante de Princesa, comandado pelo coronel Zé Pereira. O assassino acreditava que esse conflito poderia ter sido evitado pelo pai do menino Ariano Suassuna, por causa da sua amizade com o coronel. Poucos dias antes, João Dantas apareceu degolado na Casa de Detenção do Recife, ao lado do corpo do cunhado, também ferido mortalmente no pescoço. A família dos dois nunca acreditou na versão oficial de suicídio divulgada pela polícia, definia as duas mortes como assassinatos.
E assim se passaram 91 anos do trágico fim dos três Joões: Pessoa, Dantas e Suassuna.
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m-melindrosa · 2 years ago
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"é desse jeito" ela dizia
eu poderia dizer que conhecer pessoas é maravilhoso, certamente é algo que já disse, mas me revogo, constantemente. algumas pessoas são boas de desconhecer. no entanto, hoje conheci uma pessoa maravilhosa, nas transparências e na essência. o sotaque paraibano foi um cartão de chegada, na verdade, a fama já havia o precedido "não para quieta, é paraibana, fala demais, mas é boa pessoa". me atenho a esse fato como uma abelha se atém ao pólen de uma flor. de fato era boa pessoa, isso dava pra ver, a simplicidade dos modos, a modulação da voz preocupada e prestativa, o modo de exercer sua autoridade sobre o filho, aliás, uma imposição solene e compassiva, ao mesmo tempo, nem doce, nem amarga, um agridoce nordestino. realmente falava demais, mas o som daquele sotaque, aos meus ouvidos, soava como música, era rico de emoções, gradações e sentidos. não é de interesse algum flertar com a linguística, meu conforto mesmo é no literário, no divã azul camurça da literatura, na expressão do espírito, na captação cotidiana da crônica. há quem diga que a cor do dia influencia nos humores das pessoas aqui no chão, minha felicidade não foi regulada ou diminuída por um céu nublado, imagino, mas um céu azul já me trouxe muita vontade de viver, a aura de um dia é um véu físico que estimula os olhos, um observador consciente pode notar e definir os bons, mas não há régua, os maus também sabem agradar. talvez a percepção esteja no nível do instinto, no ininteligível, no feeling. aquela mulher me inspirou, o calor e o vento do segundo dia de maio me inspiraram. parecia jovem a primeira vista, um olhar atento perceberia as rugas no canto dos olhos, os anos revelados pelo seu discurso. por ocasião, fui levada até o interior da casa, para conferir meu corte de cabelo em um espelho. era cabelereira e caprichosa na organização dos seus ambientes, eu, amante da organização como sou, senti o êxtase daquele ambiente confortável, gosto tanto das coisas no lugar que vejo algo de santo nisso, deus realmente pode estar em todas as coisas. da sensatez das suas maneiras, do respeito do filho e do cheiro de casa limpa eu senti vontade de ser jovem e ter uma casa pra morar, cuidar, ter um jardim e um vaso de flor numa mesinha de centro, cheirinho de lustra móveis, luz de uma tarde ensolarada entrando pela cortina, tranquilidade, paz, quem sabe, deus. o maravilhoso é diferente pra cada um.
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sousousamaria · 2 years ago
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Cotidiano no interior paraibano
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serdapoesia · 7 months ago
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Tanto é Que você ficou Imóvel Quando eu disse A primeira vez Que a vida requer Pressa Embora a minha mão Demorasse Perdida na sua perna Enquanto cresciam Vontades escondidas No jeans azul. Blue jeans, Jonas Leite
In: Livro de urgências (2023)
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gazetadoleste · 3 days ago
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Papão bate o Botafogo-PB e se classifica no Nordestão
Apresentando um futebol que fez jus ao conteúdo de parte do seu hino oficial, o Moto Club foi valente e derrotou o Botafogo-PB na casa do adversário, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (8), calando a torcida que compareceu ao Estádio Almeidão, em João Pessoa. O resultado garantiu a classificação do Papão na fase de grupos da Copa do Nordeste e eliminou o representante paraibano. O gol do…
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verbrrhage · 14 days ago
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teu beijo amarelo adocicado tinha gosto de sal e sol de domingo em maresia temperado no calor de um abraço firme e aterrorizado morrendo de medo de cair nas profundas do belo litoral paraibano (na parte mais rasa da Praia do Bessa, entre os afagos das ondas mais calminhas que eu já tinha visto na vida...), mas não te julgo. também tenho medo do mar, mas por um motivo mais ontológico... e pelo menos eu sei nadar. e aquilo era uma boa desculpa pra gente se juntar pela cintura como se fôssemos um só indivíduo amalgamado, um único ser em reunião cósmica composto por membros equidistantes, duas criaturas unidas pela testa e batizadas pelo protetor solar. ficamos tanto tempo lá, boiando, à deriva, soltos, que cheguei em casa já sentindo a pele queimando de insolação. e de uma memória gostosa da tua voz sussurrando delicadezas no meu ouvido e do teu hálito de chiclete sabor menta hipnotizante ofegando aqui.
e parece surreal. parece mentira. parece uma historinha besta que a gente inventa pra fingir que não está só... mas é provavelmente devido ao simples fato de que eu estive sozinho durante quase toda minha vida e o que achei que era amor eram, na verdade, desilusões infantis de apego e obsessão e pulsões adolescentes por cuidado, atenção e afeto (potencializadas pela proximidade-distante da onipresente era digital) entre redes e sociabilidades imaturas exclusivamente (ou majoritariamente) interessadas em escapar do medo-de-ficar-sozinho... e talvez isso seja desonesto... talvez eu tenha genuinamente descoberto o amor, pelo menos uma vez, pois há em mim uma vida antes e depois do nome dela... mas o fato é que: entre os lampejos de um fio bonito e tenro, eu demorei a aprender como ser só. a aproveitar algumas facetas da minha própria companhia, adotar uma meditação solitária e conviver com essa carne. e eu demorei demais pra entender que não preciso de ninguém. não preciso de nada para popular o terreno baldio que ecoa pelos vãos de quem eu sou. sempre fui esse bicho remendado, um corpo despossuído, uma consciência deslocada no tempo de um ser tolhido, desesperado e eternamente cansado que insistentemente "enxerga tristeza em tudo", como minha mãe me disse uma vez.
acho que isso deve ter efetivamente começado quando eu me mudei do Acre, mas só cristalizou depois da COVID. quando acordo no escuro lapso daquele sonho de carinho, às vezes ainda acho que estou lá. comigo mesmo. diante de uma espelho enorme e distorcido por mentiras e histórias mal contadas. mas aí te lembro. acordo com a tua mensagem. e meu peito sacode. e minha vida é melhor contigo aqui. não sei dar nome ao que isso é, mas deve ser amor. amor independente do romance desses beijos de sal e sol, eu acho. quando meu coração corre e tropeça pra acompanhar tuas batidas, quase saltando do peito pra grudar em ti e caminhar contigo e dividir as mínimas trivialidades num rejunte devoto. na paixão inédita e no tédio cotidiano, sobre a verdade que nos negaram quando éramos crianças. em algo que a gente faz e não num estado de espírito ou um simples sentimento qualquer. amor é ação, como dizia bell hooks, um verbo de participação. e eu estou aos poucos aprendendo a deixar essas portas de mim se abrirem novamente. profundamente ciente dos perigos, sim: pois sei que sempre haverá um risco de sofrimento e dor em qualquer relacionamento e sei que ainda tenho muito a descobrir sobre como ser mais gentil comigo mesmo... todavia, também eu sujeito-de-amor não mereço participar?
#me
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flm5 · 1 month ago
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“Nosso representante” começa nos vendendo pro STF
O paraibano Hugo Motta (Republicanos), sucessor de Artur Lira na presidência da Câmara dos Deputados, vem se reunindo com um por um dos novos donos do Brasil no STF, de modo a desanimar quem espere um mínimo de altivez da casa dos representantes eleitos do povo brasileiro. Ele já beijou as mãos do Beato Barroso, do militante Edson Fachin, do advogado reprovado José Dias Toffoli, de André…
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blogaocaos · 1 month ago
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F.U.G.A em: o futuro do emo brasileiro está no Nordeste
F.U.G.A é um duo paraibano de música experimental, formado pelos compositores Gabriel Novaes e Kaio Gonçalves. O último lançamento ‘Ninguém Deseja Noite’ assume uma estética bastante intimista e nostálgica.  A produção do álbum começou em 2021 em colaboração com João Vitor Fidanza, mas enfrentou interrupções devido a desafios técnicos. Agora, o álbum é lançado como uma obra inacabada, refletindo esse processo criativo. O projeto conta com colaborações especiais de Allan Dias (Máquinas), Ernani Sá (Banda-Forra), João Vitor Fidanza (Jangada Pirata), VIKOS e Menezes.
por Flecha Kabal
Em suas palavras, ‘Ninguém Deseja Noite’ é um álbum memorialista. A começar pela faixa de abertura, que é literalmente uma carta para o seu pai até a capa, que parece uma fotografia antiga. De onde veio a ideia de produzir algo tão íntimo?
Minha força criativa vem de um impulso de sobrevivência. Acredito que essa é a essência que permeia todo o meu trabalho. Não me considero um grande instrumentista ou compositor, mas tenho algo a dizer - minha história. E é isso que dá sentido ao que faço.
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O quase não-lançamento dessa obra devido problemas técnicos evidencia uma preocupação que muitos artistas enfrentam para entregar algo ‘polido’. Quando foi que você entendeu que a mensagem dessa obra era mais importante que o resultado em si?
Perdi as faixas que estavam no meu antigo computador, e isso foi um baque. Fiquei triste, mas percebi que esse episódio foi essencial para entender o quanto essas músicas significam para mim e como elas podem ressoar com outras pessoas. Esse processo me ajudou a amadurecer como artista. Espero que essa experiência me inspire a lançar mais músicas, sem me preocupar tanto com o que elas poderiam ser, mas valorizando o que elas são.
O projeto todo tem uma atmosfera bastante imersiva. As guitarras, sintetizadores e baterias parecem estruturados num infinito mergulho. Gosto como os vocais foram trabalhados num clima de prenúncio. Como essa estética de “fim do mundo” dialoga com as evocações que você faz ao passado?
Esse disco nasceu durante a pandemia da COVID-19, então a estética de "fim do mundo" reflete o que estávamos vivendo. Todos que participaram do projeto trouxeram suas próprias experiências desse período, e isso se traduziu no álbum. Escutar esse trabalho hoje é como revisitar o grito de pessoas desesperadas para sobreviver em tempos tão difíceis.
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A primeira parte de ‘Carta para meu pai’ evidencia uma fase que todos experienciamos na passagem pra vida adulta. Quando enxergamos nossos pais como pessoas com os mesmos problemas que nós. Fale um pouco sobre essa letra.
Meu pai é músico, e isso molda toda a minha relação com a música. Ele tem uma banda instrumental chamada Marimbanda (vale a pena conferir, lançaram um disco este ano!). Sinto que meu trabalho nunca dialogou esteticamente com o que ele gosta de ouvir. Então, compus essa música como uma carta para ele, algo que ele pudesse apreciar. Por isso os arranjos de sopro e cordas e o encerramento instrumental — era minha forma de me comunicar, de criar uma conexão dentro e fora da música.
A canção RADIOCABEÇA tem uma passagem que me chamou atenção “Quero te ver quando isso tudo acabar se a gente ainda estiver vivo”. Acredito que faça menção a pandemia. Fale sobre esse período e o quanto ele moldou essa obra. 
A letra dessa música é de um amigo muito querido, Menezes (conheçam o trabalho dele, Menezesmusic!). Ele tem uma filha, e acredito que a música fala sobre a distância imposta pela pandemia, um período horrível que nos deixou imersos em saudade, incerteza e medo da morte. Menezes é uma pessoa extremamente sensível, e essa é uma das minhas músicas favoritas do disco, porque captura perfeitamente o espírito daquele tempo.
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Gostaria de parabenizar toda produção do projeto. Embora “inacabado” achei tudo muito redondinho, especialmente SEM NOME, que é uma faixa instrumental e fecha o disco. Como se deu a composição dessa canção?
Criei a base dessa música e a enviei para o guitarrista Ernani Sá, que compôs o solo de guitarra. Curiosamente, ela não era para ser instrumental! Havia uma letra, que seria cantada por Yuri Rener (um músico incrível de Belém), mas nunca chegou a ser gravada. Por isso, considero essa a música mais inacabada do disco. Ainda assim, achei interessante fechar o álbum com uma faixa sem nome e sem letra, algo que reflete o inacabado de maneira simbólica. Quem sabe um dia eu faça uma versão com voz, né? Haha.
Como é ser emo no Nordeste? O show de vocês parece uma catarse.
Faz calor, hahaha. Mas, falando sério, a cena aqui é desafiadora. Quando se pensa nesse tipo de som, as pessoas olham sempre para São Paulo e para o Sul/Sudeste. Mas, na minha visão, o futuro do emo brasileiro está no Nordeste. Quem faz emo aqui tem uma relação íntima com o gênero. A música emo salvou a vida de muita gente, e o emo nordestino está aqui para continuar salvando. Fazemos música para nós, e não precisamos da validação de São Paulo. Eles nunca vão abrir espaço para nós, então é dedo do meio para lá e seguimos criando!
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RECOMENDAÇÕES: - O programa de TV Provocações, com Antonio Abujamra. - A revista MortiferaMag, que divulga música paraibana - A artista FFFFFFFF (a Gabi, que também toca nas bandas Mãe que Dá Medo e Quarto Vazio). Essas referências têm me alimentado tanto criativamente quanto emocionalmente.
ENCONTRE: instagram | spotify
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jidegouveia-blog · 1 month ago
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Achei um vídeo bem legal no Kwai . Venha conferir! https://k.kwai.com/p/j2zafC0f
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blogoslibertarios · 2 months ago
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TJRN julga na próxima quarta-feira, 27, promotor que atropelou e matou o médico Ugo Guimarães; Família espera que a justiça seja feita
Sidharta John é Dr Ugo Guimarães Foto: Reprodução     Na próxima quarta-feira, 27 de novembro,  o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte irá finalmente julgar o promotor Sidharta John, acusado de ter sido causador do acidente que matou o médico paraibano Ugo Guimarães. O fato ocorreu em 2018, no município de São Miguel do Gostoso. O julgamento será realizado pelo pleno do tribunal, quando os…
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