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Como desenhar paisagem de veleiro no quintal, com lápis para iniciantes
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Ao encontro do Guadiana | Rota X - Alcoutim/Vila Real de Santo António
Terminamos as Rotas Todo Terreno Dacia Duster no Guadiana com um percurso que desce junto ao rio desde Alcoutim até à foz. Face aos nove itinerários anteriores, este é aquele que mais acompanha o curso do Guadiana, o que o torna especialmente encantador. Quase no final, propomos visitar a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e as suas salinas tradicionais, antes de convidarmos também a cruzar a ponte internacional para ir espreitar o estuário desde o alto de Ayamonte, regressando a Portugal no “ferry” que liga a cidade andaluza a Vila Real de Santo António.
Quando começa a aproximar-se da foz, o Guadiana como que se transforma. Torna-se num rio cheio de vida e quando o dizemos não estamos apenas a referir-nos à rica biodiversidade que caracteriza o estuário, mas também ao povoamento das margens, quer do lado português, quer ainda do espanhol, e até do próprio leito, amplo, mas de águas serenas, protegido pelas encostas que o rodeiam. Os últimos quilómetros do Guadiana são como que um porto de abrigo tranquilo, onde contamos para cima de uma centena de veleiros ancorados, cujos donos ali ficam longo tempo, como se os seus barcos se transformassem em casas flutuantes, onde permanecem até o bom tempo os convidar a regressar ao mar, ou simplesmente até se cansarem de tanta calmaria.
Ao chegar a Alcoutim, somos imediatamente surpreendidos pela enorme quantidade de barcos de recreio no Guadiana. A maior parte são veleiros, mas também há algumas lanchas. Só esta imagem já é suficiente para causar uma impressão absolutamente diversa da que trazemos do rio que temos vindo a acompanhar desde que entra em Portugal, junto à confluência com o Caia, a dois passos de Elvas e – literalmente – à vista de Badajoz. Nesta fase final, em que o rio volta a ter um curso internacional, o Guadiana é o que sempre foi: uma importante via fluvial. Os grandes cargueiros navegavam constantemente nestas águas, rio acima, rio abaixo, para carregar as pirites provenientes da Mina de São Domingos. Nas imagens dessa época, o Guadiana até parecia um rio mais pequeno, quando nele víamos esses navios mercantes. Agora, a escala dos barcos que ali encontramos conferem ao rio a grandeza que antes não reconhecíamos. E dão-lhe essa enorme vida, que não exageraremos se dissermos mesmo que nunca tinha tido.
Mas o português é, provavelmente, agora a língua menos falada nesta parte terminal do Guadiana. São os barcos dos turistas estrangeiros que invadem o rio. E que deles fazem residência temporária. Outros, que preferem mesmo ter os pés bem assentes em terra, simplesmente acampam, enchendo as duas margens de pequenas comunidades de novos hippies, ou talvez apenas ermitas, que se isolam nestes recantos paradisíacos do estuário do Guadiana, enquadrados por pomares de laranjas e escondidos por trás de densos canaviais. Não são uma multidão, mas estes lugares estão cheios de gente, que desembarca para vir a terra, ou sobem dos acampamentos nas margens e vão até às povoações ribeirinhas. Desde Alcoutim até “lá abaixo”, que é o mesmo que dizermos até à foz, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte, graças a estes marinheiros de água doce – sim, porque fogem do mar... – o rio é tudo menos o deserto que caracteriza os troços anteriores. Sem que esta presença humana retire beleza ao ambiente. Pelo contrário, ali o rio até se torna mais acolhedor.
O ponto de encontro para este último passeio no âmbito das Rotas Todo Terreno Dacia Duster no rio Guadiana é Alcoutim. Descemos até ao pequeno cais, onde sempre que se juntam algumas pessoas, parte um barco que atravessa o rio até Sanlucar de Guadiana. É uma travessia tão breve, que quem se distraia, chega ao outro lado sem perceber que já chegou. Antes de arrancarmos, podemos experimentar ir a Espanha espreitar para a vila portuguesa por uma perspectiva que é brilhante com a luz da manhã.
ATÉ À FOZ DO ODELEITE
Um café numa das esplanadas sobranceiras ao pequeno cais de Alcoutim, onde há sempre um ou outro iate amarrado, é outra das nossas sugestões. Neste caso, sobretudo para apreciarmos a povoação em frente, que embora nunca tenha passado de uma pequena vila, sempre ficou a dever a sua existência à proximidade com Portugal, que lhe conferiu durante alguns séculos uma importância militar estratégica. Ainda maior depois da restauração da independência, em 1640. É depois disso que os espanhóis construíram, no alto do monte por cima da vila, a fortaleza de San Marcos, cujas grossas paredes ainda hoje são uma símbolo de forte presença militar, que se avista desde longe, quando nos começamos a aproximar de Alcoutim, vindos na estrada municipal que desce até lá desde a N122. Curiosamente, a fortaleza já não passa de um símbolo, pois a sua última ocupação terminou em 1950, quando daí saiu um quartel da Guardia Civil. As muralhas foram totalmente reconstruídas há meia-dúzia de anos, num trabalho que as ergueu de novo, mas que não deixa perceber que têm quatro séculos de história...
Em ruínas e até votados ao esquecimento, estão os 26 postos da Guarda Fiscal que desde Mértola até à foz controlavam ainda há algumas décadas a movimentação neste troço do Guadiana, num trabalho de fiscalização que do lado contrário do rio era seguido pela Guardia Civil. Ambos tinham por missão prioritária travar uma atividade que foi bastante popular, ainda que ilícita: o contrabando, como se isso fosse inevitável em todas as regiões fronteiriças. Aqui, conta-se que para iludir a vigilância, os contrabandistas operavam pela calada da noite, cruzando o rio suavemente em barcos a remos. Hoje, a haver alguma atividade desse tipo, já não será, certamente, para levar de um lado ao outro aç��car, café e tecidos. Nem os meios para controlar isso são os mesmos. Em diversas visitas, só por uma vez nos cruzámos com uma patrulha da Guarda Nacional Republicana...
Vamos lá ao nosso passeio! Arrancamos junto ao cais de Alcoutim e subimos até ao entroncamento que aponta as duas saídas possíveis da vila. Escolhemos a da esquerda, quando estamos de costas voltadas ao rio, para subirmos a N122-1. Mas não nos adiantamos nesta, pois antes mesmo de deixarmos Alcoutim, viramos à esquerda em direção a Vila Real e ao Guadiana, trocando a N122-1 por uma rua que depois do quartel dos bombeiros locais nos deixa numa rotunda, por cima do castelo. Então, descemos na direção do rio e vamos percorrer uma estrada municipal que acompanha o Guadiana bem de perto, oferecendo-nos uma bela paisagem.
Percorridos os primeiros cerca de 10 km ao longo do Guadiana alcançamos uma pequena povoação: Montinho das Laranjeiras. Do lado esquerdo, entre a estrada e o rio descobrimos as ruínas de uma villa romana e vale a pena uma paragem. Provavelmente uma paragem breve, até porque o mais certo é encontrar o acesso à estação arqueológica encerrado, mas vê-se o suficiente desde o parque de estacionamento, para se entender o que há por ali. E um painel informativo instalado no local completa essa ideia. Sempre adiantamos que estas ruínas foram postas a descoberto por um acidente climático: uma enorme cheia em 1876 inundou o local e na vazante, a terra que escorreu deixou a descoberto os primeiros vestígios da villa romana, que logo de seguida foram estudados por um arqueólogo, que com o seu trabalho contribuiu para que fossem definitivamente preservadas.
Prosseguimos rumo ao sul e atravessamos a povoação de Laranjeira, talvez assim chamada por coincidir com os primeiros laranjais que encontramos. Não tardamos a alcançar Guerreiros do Rio, povoação um pouco maior, onde há um pequeno cais de acostagem no rio, com um restaurante-bar. Daqui a estrada sobe ligeiramente até uma rotunda, onde nos orientamos pela esquerda, na direção de Vila Real de Santo António, voltando a descer até ao nível do rio, para contornamos a povoação de Álamo, até chegarmos à Foz de Odeleite, três quilómetros mais adiante. Primeiro passamos pela povoação e só depois atingimos a ponte sobre a ribeira de Odeleite, mesmo junto ao ponto onde as suas águas se encontram com as do Guadiana. Vale a pena uma breve paragem para contemplar a paisagem, até porque vamos afastar-nos deste cenário.
A partir daqui, a M1063 afasta-se do rio e inflecte para o interior, subindo até à povoação de Alcaria. Esta estrada municipal que trazemos desde Alcoutim termina num entroncamento em que reencontramos a N122, a mesma que já percorremos momentaneamente nas duas etapas anteriores – liga Beja a V.R.Santo António – e que retomamos seguindo pela esquerda, na direção de Azinhal. Estão percorridos os primeiros 23 km desta rota e pouco mais avançamos na N122, pois desviamo-nos assim que encontramos a indicação para Almada de Ouro. É onde descemos, pela esquerda, de novo em direção ao Guadiana.
Chegados ao entroncamento à entrada da aldeia, o nosso caminho é continuar pela direita em direção a Castro Marim, mas não perdemos nada em fazer um pequeno desvio para cruzar a povoação, pelas suas ruelas que descem até às hortas junto ao rio. Prosseguindo, desde o entroncamento são mais 2 km até voltarmos à N122, onde é de novo pela esquerda na direção de Azinhal que temos de seguir por outro par de quilómetros até esta povoação. Ultrapassado Azinhal, são 5 km até Junqueira, continuando pela N122 até às rotundas de acesso ao IC27. A partir daqui, só temos um caminho a seguir: é na direção de Castro Marim, que alcançamos logo a seguir.
NO SAPAL ENTRE AS SALINAS
Castro Marim foi durante alguns séculos a única povoação que demarcava o território português neste ponto, no extremo sudeste de Portugal. A vila, que ainda hoje é muito pequena, fica encaixada entre três colinas. Numa delas, a mais proeminente, ergue-se um castelo e dentro deste, um outro ainda mais antigo. Basta seguir as placas que indicam “castelo” para chegarmos até à porta principal e por 1 euro temos direito a visitar os dois, bem como o museu inserido no interior do mais antigo, assim como conhecer a igreja edificada no pátio, dentro das muralhas, que hoje é um espaço de exposições temporárias.
Atualmente, a mostra é de “instrumentos de tortura”, que nos recordam como nos tempos medievais se faziam as maiores atrocidades. De arrepiar! Nas duas outras colinas, temos mais duas fortalezas. A maior é o Forte de São Sebastião, e o outro, mais próximo do rio, é o Revelim de Santo António, tendo entretanto desaparecido a Bateria do Registo, que completava este conjunto de fortificações, mandadas construir no século XVII, por ocasião da Guerra da Restauração (1640/1668). Subimos ao Forte de São Sebastião, trepando a escadaria e o passadiço de madeira que parte desde uma ruela ao lado dos Paços do Concelho até às muralhas, para do cimo apreciarmos uma panorâmica mais alargada do sapal e das salinas de Castro Marim, delimitadas por Vila Real de Santo António mesmo ali ao lado e a vizinha cidade de Ayamonte, em frente, do outro lado do rio.
Este passeio termina em Vila Real de Santo António, mas em vez de irmos diretamente de Castro Marim até lá, temos uma proposta diferente: voltamos para trás e vamos passear um pouco entre as salinas, tomando a estrada de terra – rolante, perfeita para qualquer automóvel – que indica a Reserva Natural, depois de passarmos o nó da Via do Infante – ou A22, ou ainda a “via longitudinal” do Algarve, como nos dizem... – e o desvio para Espanha.
Este caminho conduz-nos até ao Centro de Interpretação do Sapal de Castro Marim, instalado num edifício isolado, junto ao Guadiana, onde podemos conhecer um sem número de detalhes que explicam o que de mais importante encontramos e a importância desta área protegida. O sapal, com os seus esteiros, é abrigo para inúmeras espécies, quer de aves, quer mesmo de mamíferos e anfíbios.
Mas o que mais facilmente vemos são as marinas, os tanques onde é produzido o excelente sal marinho que hoje já é comercializado com marca própria, identificando Castro Marim como a proveniência. Mas o mais curioso é que parte da revitalização destas salinas, onde se produz sal e flor de sal – a “nata” do sal, constituída pelas primeiros cristais que solidificam e que são delicadamente recolhidos com uma pá, sem nunca tocarem no fundo... – por processo artesanal, mas também industrialmente, deve-se a um episódio algo rocambolesco. Que configurava numa fraude, descoberta por acaso, na sequência de uma investigação que apontava noutro sentido.
Contemos, pois, a história: há umas boas décadas, talvez três, pelo menos, uns franceses descobriram as salinas deste recanto algarvio e ao entender que a sua qualidade como produto natural era bastante elevada, começaram discretamente a comprar grandes quantidades, pagas em dinheiro vivo, que eram secretamente transportadas para a região francesa de Guérande, na costa atlântica do Loire. O sal de Guérande é famoso em todo o mundo e considerado pelos especialistas um produto “gourmet”, altamente valorizado. Mas a sua área é limitada e consequentemente, a produção. Importando discretamente o sal algarvio, os produtores franceses aumentavam a sua produção, enriquecendo com isso. Mas quando os proprietários de algumas salinas, gente modesta e de poucos rendimentos, começaram a depositar com alguma regularidade quantias em dinheiro, não tardou a que levantassem suspeitas. E numa primeira análise, a investigação policial acreditava tratar-se de dinheiro proveniente de tráfico de droga, algo que numa zona fronteiriça e marítima como esta, não é nada invulgar.
O que os investigadores não imaginavam é que o negócio era quase inocente para os portugueses, que com alguma ingenuidade alimentavam uma fraude, desvalorizando o sal algarvio, para o transformarem no caríssimo Sel de Guérande, com denominação de origem protegida. Desfeito o mistério, desfez-se também esta fraude e as salinas como que renasceram, com o orgulho de venderem um produto de excelência, de origem nacional. E há hoje até uma salina que vai mais longe neste negócio e reservou um dos tanques para um spa natural, onde por 5 euros é possível desfrutar de um banho de sal, flutuando sobre a água, tal é a densidade de sal, maior ainda que no Mar Vermelho!
Para terminarmos mesmo percurso, vamos atravessar a Ponte Internacional do Guadiana até Espanha e espreitamos a foz do Guadiana desde o cimo de Ayamonte. É o melhor local para apreciarmos Vila Real de Santo António, a cidade mandada construir em tempo recorde pelo Marquês de Pombal, que ainda preserva muito do seu encanto. Vamos até lá visitá-la, mas desta feita cruzando o rio num dos “ferrys” que faz a travessia regular até ao edifício da velha alfândega. São 15 minutos de um belo cruzeiro e depois, simbolicamente, propomos finalizar o percurso junto ao farol de Vila Real de Santo António, entre a cidade e o pinhal que a separa do Atlântico. Bom passeio!
A Rota I do Guadiana em http://bit.ly/2vxwJAu
A Rota II do Guadiana em http://bit.ly/2grDDSz
A Rota III do Guadiana em http://bit.ly/2gS4F5o
A Rota IV do Guadiana em http://bit.ly/2x7udnb
A Rota V do Guadiana em http://bit.ly/2yNRmeO
A Rota VI do Guadiana em http://bit.ly/2yeGXM2
A Rota VII do Guadiana em http://bit.ly/2xUMvKR
A Rota VIII do Guadiana em http://bit.ly/2xABD5H
A Rota IX do Guadiana em http://bit.ly/2yGstnj
Texto: Auto Foco/Alexandre Correia*
*Diretor da revista Todo Terreno
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