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headlinerportugal · 9 months ago
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Quem resiste em riste diz Oub’Lá e persiste | Reportagem Completa
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800 Gondomar ao vivo no CAAA | mais fotos clicar aqui
O Oub'Lá é um simpático e acolhedor bar em pleno centro histórico de Guimarães no qual têm acontecido concertos e DJ Sets desde 2018. Foi nesse ano que iniciei uma relação de proximidade com o Oub'Lá e a ser visita frequente do bar, não somente em alturas de eventos.
Em 2019 aconteceu a primeira festa de aniversário com as bandas Cosmic Mass, Indignu e os britânicos Italia 90 cujo espaço ocupado foi o São Mamede CAE  (reportagem aqui).
Nesse mesmo ano, num espaço menor: o CAAA, realizaram outro evento no qual receberam os Solar Corona e os japoneses Minami Deutsch (reportagem aqui).
Estes são dois bons exemplos de eventos de sucesso na diferenciação da oferta na cidade de Guimarães, algo que em 2024 continua a ser ainda uma emergência cultural.
Vi também no próprio bar concertos de bandas bem interessantes. Por exemplo, os dinamarqueses Mythic Sunship (reportagem aqui), os espanhóis FAVX (reportagem aqui) ou os portugueses Jesus The Snake (reportagem aqui). Por diversos motivos, já não acontecem concertos no bar.
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Público atento aos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui Chegamos à conclusão de que as propostas do Oub'Lá são aliciantes e bem animadas, especialmente quando são festas do seu aniversário. A pandemia não deixou celebrar em 2020 e 2021 e quebrou um pouco a onda em crescendo, é certo.
Em 2022 sob o lema “Oub’Lá Di, Oub’Lá Dá ou um aniversário que vale por três” proporcionaram concertos dos portuenses Fugly e dos britânicos Snapped Ankles no Salão do GD Unidos do Cano naquela que foi uma aposta bastante arrojada. Arrojada a todos os níveis, mesmo no ponto financeiro, ao ponto de não ter tido o retorno esperado (reportagem fotográfica aqui).
Já em 2023, outro ritmo já nas veias sem resquícios da pandemia, a festa dividiu-se: fim de tarde no Ramada com concerto dos Grand Sun e noite no São Mamede. Nesta mítica sala vimaranense atuaram Marante e os Fogo Fogo, (reportagem completa aqui).
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Público atento aos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui Efetivamente foi o regresso aos bons momentos e a uma felicidade reencontrada por entre amigos e gente que é frequentadora assídua do bar. Nota-se perfeitamente que é mais do que apenas um estabelecimento, é também um local de (re) encontro de amigos e onde se vive um espírito familiar.
Mais uma vez, no passado sábado dia 17 de fevereiro de 2024, tal convivência amistosa foi o ponto alto da jornada de aniversário do Oub’Lá dividida entre a tarde no bar situado no centro histórico de Guimarães e o CAAA onde se desenrolou a parte principal da programação.
Nesta edição, já vou perdendo a conta às festas de aniversário, as circunstâncias mudaram: a celebração foi antecipada para fevereiro para não colidir com outros eventos, normalmente aconteceria em meados de março. Aconteceu num modo mais reduzido, teve apenas a atuação de uma banda: concerto protagonizado pelos 800 Gondomar. A restante noite foi preenchida por dois DJ sets: por Axel Moon e Botafogo.
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Alô Farooq dos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui A comunicação do Oub’Lá durante o sábado anunciou o início do evento nocturno para as 23 horas, certo é que só arrancou depois das 23:30 horas, quando a “família” estava toda presente. Com convívio dentro ou fora de portas, por entre um copo e outro, o tempo foi passando normalmente sem qualquer ponta de stress.
Rui Fonseca (bateria e voz), Alô Farooq (guitarra e voz) e Frederico Ferreira (baixo e voz) são o trio de Rio Tinto conhecido como 800 Gondomar. Banda de culto da cena alternativa nacional, regressaram ao ativo em 2023 após 5 anos de hiato. Foram 3 datas em 2023 e trouxeram consigo novos temas em estreia total para esta performance no CAAA.
Após uma longa e lenta introdução por entre míseros acordes, o trio lá compareceu na sua plenitude em palco. “Boa noite. O Vitória ganhou carago. Boa noite!" uma pura provocação, depois de um empate do clube da cidade para a principal competição futebolística portuguesa. Foi o pontapé inicial das (boas) hostilidades.
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Rui Fonseca dos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui Maioritariamente a três vozes, com o baterista Rui Fonseca a liderar os processos vocais, o punk rock libertino e pujante dos 800 Gondomar prosseguiu marcha a toda a velocidade.
‘S​ã​o Gun​ã​o’, o segundo LP da carreira cuja edição terá lugar no próximo dia 4 de março, foi foco de atenção privilegiado tendo a banda estreado alguns dos novos temas. Escolheram, por exemplo, tocar “uma canção de amor”, um slow rockeiro bem giro e ir igualmente a assuntos mais sérios como um tema sobre “uma overdose da estação de São Bento”. Este último lançado recentemente e tem o título de “Mataram o Fábio”. Outro dos singles recentes “Ax Gti” teve também o seu momento de apresentação, na parte inicial da atuação
Alô Farooq, foi elemento mais expansivo da banda, por diversas vezes desceu do palco para arrebitar o ambiente e puxar pelos corpos dançantes dos fãs mais espevitados. Já Rui Fonseca ia debitando alguns comentários mais pertinentes, aparentemente a feijoada do Oub’Lá não causou demasiada mossa.
Por entre o acelerado ritmo das batidas e guitarradas houve um breve medley de homenagem a “Solo Se Vive una Vez” das Azúcar Moreno.
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Frederico Ferreira dos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui ‘Linhas de Baixo’, irreversível álbum da história recente do punk nacional datado de 2017, foi devidamente repescado com temas como “Coração”, teve direito a uma interpretação bem resistente.
O público esteve mais animado na parte frontal do palco, mais para trás o pessoal estava mais morno. Eventualmente mais quente, por estar mais perto do bar…
O pedido de encore surgiu por entre gritos de “Gondomar, Gondomar, Gondomar” a que a banda cedeu um encore: resposta "metralhada" de 2 minutos. A atuação soube a pouco, ficou-se com um sentimento misto.
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800 Gondomar ao vivo no CAAA | mais fotos clicar aqui Seguiram-se os DJ sets rumo pela madrugada adentro, primeiro atuou Alex Moon. O francês esteve de regresso a Guimarães depois da atuação no ano passado com a sua banda Ko Shin Moon.
Sons com claras influências arábicas foi o forte das suas escolhas musicais com musicalidade vindas de diversas zonas do globo. Houve ainda tempo para incursão em batidas com vibe parisiense de inspiração planetária.
Para fecho de festão foi tempo para a sessão de DJ set pela dupla da casa conhecida como Botafogo.
A noite foi um sucesso na qual o Oub’Lá teve as merecidas reverências. Para finalizar resta dar os parabéns ao Oub’Lá e ao seu staff. Parabéns pelo vosso sexto aniversário! Será que alguém ainda está a contar? Agradecimentos ao Oub'Lá, em particular ao Diogo Coelho e ao Jorge Lopes pela ajuda e atenção para com o headLiner. Uma palavra final de encorajamento a ambos: pela persistência e resistência em prol da cultura musical na cidade de Guimarães.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
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800 Gondomar ao vivo no CAAA | mais fotos clicar aqui Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Nicolau
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icikenitra · 5 years ago
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تاكسي كبير بعد ثلاثة لبلايص التوصيل أصبح ب 10 دراهم راه خاص حلول ماشي غي تحطو قرارات بلا متشوفو شنو غادي يترتب على هاذ القرارات Salamo 3alikom khoya bghitak tlonsi hadchi rah walat sar9a b3ayniha ana kanskan falfewarat kanjiw f taxi b 5dh daba min daro 3 dyal nas kigolik ari 10 dh 3ad nmchi min galna lihom la 3amer taxi b 6 nas 3ad mcha oubla madkar alisam dyali ourabi hafdak ana kankhedam mosa3ida dyal tbiba anfirmer ou3arfa lkhotora dyal hadchi nas maza mthawna oukatgol hadchi 3adi wachokran https://www.instagram.com/p/B91ylPan4N1/?igshid=7r23ij90b9ig
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cvpcake · 12 years ago
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.....because nice memories last forever
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headlinerportugal · 1 year ago
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Festa D'Anos do Oub'Lá: alegria no coração e danos nos pés | Reportagem
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O Oub'Lá é um simpático e acolhedor bar em pleno centro histórico de Guimarães no qual têm acontecido concertos e DJ Sets desde 2018. Foi nesse ano que iniciei uma relação de proximidade com o Oub'Lá e a ser visita frequente do bar, não somente em alturas de eventos.
Em 2019 aconteceu a primeira festa de aniversário com as bandas Cosmic Mass, Indignu e os britânicos Italia 90. A reportagem dessa noite pode ser lida aqui. No mesmo ano realizaram outro evento no qual receberam os Solar Corona e os japoneses Minami Deutsch. A reportagem deste evento pode ser lida aqui. Estes eventos aconteceram no São Mamede CAE e CAAA, respetivamente. Locais na cidade com capacidade para receber um número bem maior do que aquele que o bar permite. Esses são dois bons exemplos de eventos de sucesso na diferenciação da oferta cultural da cidade de Guimarães.
Vi também no próprio bar concertos de bandas bem interessantes com foram os casos dos dinamarqueses Mythic Sunship (reportagem aqui), dos espanhóis FAVX (reportagem aqui) ou dos portugueses Jesus The Snake (reportagem aqui).
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O Oub'Lá na noite do aniversário // © Mariana Silva - @marianasilvax Tudo isto para chegar à conclusão de que que as propostas do Oub'Lá são aliciantes e bem animadas. Especialmente quando são as suas festas do seu aniversário. A pandemia não deixou celebrar em 2020 e 2021 e quebrou um pouco a onda em crescendo, é certo. Este quinto aniversário, neste último passado sábado dia 13 de maio, veio demonstrar um pequeno milagre. Efetivamente foi o regresso aos bons momentos e a uma felicidade reencontrada por entre amigos e gente que é frequentadora assídua do bar. Nota-se perfeitamente que é mais do apenas um estabelecimento, é também um local de (re) encontro de amigos e onde se vive um espírito familiar.
Vou agora focar-me na vivência das celebrações do 5º aniversário do Oub'Lá. Antes da noite/madrugada no São Mamede CAE houve abertura da programação no final da tarde com um concerto dos lisboetas Grand Sun no Ramada 1930. Este espaço é do tipo Friends, Food & Drinks e recebe eventos musicais com alguma frequência. Dado que possui uma ampla esplanada, parte dela coberta permite a realização de eventos diversos.
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Grand Sun no Ramada durante a tarde // © Mariana Silva - @marianasilvax António Reis (voz e teclas), João Simões (voz e guitarra), João Ribeiro (baixo) e Miguel Gomes (bateria) formam os Grand Sun e chegaram a Guimarães ainda com memórias bem frescas de uma recente passagem que o quarteto fez por Nova Iorque. Naquela cidade norte-americana tocaram no The New Colossus Festival, por duas vezes em dias distintos.
O início da sua atuação foi bastante retardada. Inicialmente prevista para as 19:30h só aconteceu uns minutos depois das 20h. Tal fez com que algumas pessoas abandonassem o Ramada 1930 ainda antes do começo. Outras foram saindo durante a atuação. O “prato forte” era a programação da noite pelo que essas pessoas optaram por sair para ter um repasto com tranquilidade num local mais da sua preferência.
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António e João dos Grand Sun em destaque  // © Mariana Silva - @marianasilvax Efetivamente, perante essa situação menos simpática, a adesão acabou por ficar aquém da minha expetativa. Para quem tinha bilhete do evento tinha acesso livre, quem queria só assistir aos Grand Sun havia a opção de ingresso a 2€.
O palco estava encostado num canto junto à parede, numa zona coberta da esplanada. Pela primeira vez vi um concerto naquele espaço com aquela configuração, inicialmente pareceu-me uma situação algo esquisita.
A banda pediu para o pessoal presente se juntar a eles, existia um espaço em frente ao palco para quem quisesse assistir em pé. As pessoas optaram por ficar nos seus lugares, a beberem o seu drink de final de tarde ou a jantarem, devidamente sentados. Mesas bem compostas diga-se.
Já mais acostumado às condições, foi tempo para escutar o som dos Grand Sun. Eles começaram com “Ground Floor” e na setlist constaram também, por exemplo “Flowers” e Once Again”. Aproveitaram sobretudo para tocar algumas das “malhas” mais porreiras de ‘Sal Y Amore’, o álbum de estreia, falo de "Veera", "Feeling Tired", "Palo Santo" e "Circles" (a última interpretada).
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Grand Sun no Ramada durante a tarde  // © Mariana Silva - @marianasilvax “Conceptualize” é o single mais recente, lançado em março deste ano, foi tocado e na sua apresentação foi dedicado às mães. O tema antecipa a edição do novo trabalho discográfico, previsto para que aconteça ainda em 2023. Foi um concerto agradável com cerca de 50 minutos. O estilo descontraído da banda e o som com melodias contagiantes merecia um ambiente mais vibrante, com mais gente a assistir.
A noite no São Mamede começou a animar por volta da meia-noite, a 15 minutos do início previsto para a programação principal. Com portas abertas a sala foi, lentamente, ganhando vida. Tal fez atrasar o começo da parte noturna. Marante só entrou às 0:36h e o público imediatamente juntou-se em frente ao palco.
Aos 74 anos, o artista reapareceu nos últimos meses no contexto nacional com um enorme hype junto das gerações mais novas. Gerações que não renegam a música ligeira portuguesa e que até procuram descobrir discografias menos recentes. É algo até bastante surpreendente e igualmente curioso. Marante tem deliciado, em diversos eventos, audiências bem jovens e a noite da Festa D'Anos do Oub'Lá não foi exceção conforme presenciei. Quase do tipo “fenómeno do Entroncamento”…
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A atuação de Marante foi bem animada  // © Mariana Silva - @marianasilvax A carreira de Marante está, invariavelmente, ligada aos Diapasão. Esta banda foi um enorme sucesso nas décadas de 80 e 90. A sua atuação dividiu-se entre temas da sua discografia a solo e com a banda.
Atuou a solo, sem banda, fez o uso do seu inconfundível timbre e a plateia do São Mamede virou salão de baile e assim foi durante a hora de duração da performance. O ambiente de festa ficou garantido depois da interpretação de "Final de Semana" na parte inicial. Pouco depois com “A Bela Portuguesa", o super êxito que ganhou vida ao serviço dos Diapasão, contagiou toda a gente presente. Foi o momento áureo da noite e que foi repetido antes de abandonar o palco de vez.
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Marante a fazer a delicias do público  // © Mariana Silva - @marianasilvax Entre canções que lançou a solo ou que fazem parte dos Diapasão como por exemplo: “Será Que Pensa Em Mim”, “Madalena, Meu Amor” ou “Garçon” a noite estava ganha e as hostes animadas. Com alegria no coração e danos nos pés (cansados de tanto dançar e rodopiar) as pessoas sentiam-se felizes e soltas.
A noite prosseguiu com os Fogo Fogo já depois das 2h da madrugada. Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Edu Mundo (bateria), Danilo Lopes (voz/guitarra)e David Pessoa (voz/guitarra) regressaram a Guimarães depois da participação no festival L’Agosto em 2018. O sabor e o ritmo do afro e do funaná desta vez passou em sala fechada e pelo São Mamede.
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Palco bem colorido durante a atuação dos Fogo Fogo  // © Mariana Silva - @marianasilvax A plateia esteve, tal como em Marante, bem preenchida. A espaços ia estando um pouco menos de gente devido a pausas para fumar ou para relaxar um pouco em locais mais recatados.
A animação foi contínua com o funaná dos Fogo Fogo em ritmo bem acelerado. Desta vez na bagagem veio repertório mais recheado nomeadamente devido ao álbum mais recente ‘Fladu Fla’ editado em 2021. Deste álbum foram interpretados temas como “Ronca Baxon”, “Ca Ta Da”, Ka Bu Frontan” ou “Fladu Fla”. A performance seguia forte e em crescendo, teve um pico de emoção na interpretação de “É Si Propi” no qual o público foi convidado a subir ao palco. O público correspondeu em pleno e foi mesmo um dos momentos mais incríveis da noite.
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Público em palco durante a atuação dos Fogo Fogo  // © Mariana Silva - @marianasilvax No regresso para final de festa no encore tocaram “Sentimento”. David Pessoa não se fez rogado e veio para a plateia puxar pelo pessoal. Foi um fecho de atuação bonito após uma performance bem conseguida.
A noite terminou com DJ set por Bruna Campos conhecida artisticamente por Bruma.
A noite foi um sucesso na qual o Oub’Lá teve as merecidas reverências. Para finalizar resta dar os parabéns ao Oub’Lá e ao seu staff pela audácia e pela insistente persistência em querer e fazer programação cultural diferenciada. Parabéns pelo vosso 5º aniversário! Agradecimentos finais ao Oub'Lá, em particular ao Diogo Coelho, e à Mariana Silva pela cedência das fotos. Mais detalhes sobre esta noite podem ser visualizados nas redes sociais do Oub'Lá em @oubla_bar.
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Público durante a atuação de Marante  // © Mariana Silva - @marianasilvax Texto: Edgar Silva Fotografia: © Mariana Silva - @marianasilvax // Fotos oficiais Oub'Lá
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headlinerportugal · 5 years ago
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Romaria Oub'Lá ao Santo Crocky | Todas as infos
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Se estão bem atentos já sabem que o Oub'Lá é um pequeno bar em pleno centro histórico da cidade de Guimarães. Faz acontecer concertos; DJ Sets com convidados muito especiais todas as semanas; dá a ouvir em primeira mão álbuns ainda não lançados oficialmente; entre outras coisas. Só é pequeno na sua dimensão física pois de resto as pessoas que o gerem e as que o frequentam fazem questão de viverem tudo à grande e à francesa.
Vem aí um fim-de-semana em que parar é morrer! Este próximo de 20 a 22 de setembro em que durante 72 horas o Oub'Lá terá 3 dias cheios de uma intensa programação. Serão uma espécie de festividades em honra do Santo Crocky (se estão atentos às nossas reportagens sobre o Oub'Lá entenderão o porquê…).
Sexta-feira dia 20
Arranque em grande no CAAA - Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura de Guimarães (esse edifício negro mesmo junto ao mercado municipal pertinho do Guimarães Shopping) com duas excelentes bandas e um DJ Set. As bandas convidadas são os Minami Deutsch e os Solar Corona e o DJ Set por João Melgueira. Um evento fora de portas por bons motivos pois claro.
-- Sobre os Minami Deutsch -- 
Os japoneses Minami Deutsch regressam a Portugal esta semana depois de terem tocado no SonicBlast Moledo no passado mês de agosto mais precisamente no dia 8.
Minami Deutsch são uma banda de krautrock de Tóquio. Formados em 2014 por Kyotaro Miula, deram os primeiros passos enquanto banda a tocar ao vivo nas ruas da capital japonesa. Isto levou-os a participar na festa Krautrock Night, organizada pelo Tokyo Psych Fest, e, mais tarde, a fazer uma tour por Taiwan.
Em Setembro de 2015, editaram o seu primeiro álbum através da Cardinal Fuzz Records e, simultaneamente, lançaram uma edição em cassete através da editora Guruguru Brain, casa dos Kikagaku Moyo. Esta combinação gerou críticas positivas por parte da crítica a nível local e internacional. 
Em 2016, Minami Deutsch fazem a sua primeira tour pela Europa após lançarem o EP ‘Tunnel / New Pastoral Life’ e, no ano seguinte, regressam para uma tour de 40 concertos, com paragem no incontornável Desertfest. Minami Deutsch voltam a estúdio em 2018 com “With Dim Light” e preparam-se agora para lançar o novo EP ‘Can’t Get There’ pela Hoga Noka Records, EP que vêm apresentar na sua passagem e estreia por Guimarães.
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Kyotaro Miula dos Minami Deutsch ao vivo no SonicBlast Moledo 2019
-- Sobre os Solar Corona --
José Roberto Gomes (baixo), Peter Carvalho (bateria), Rodrigo Carvalho (guitarra e sintetizadores) e Julius Gabriel (saxofone) formam o colectivo Solar Corona cujas raízes estão em Barcelos. Julius Gabriel foi a última inclusão “obrigando” a banda a re-estilizar o seu som. São estes os elementos dos Solar Corona. Banda oriunda de Barcelos.
Constituíram-se há 6 anos e há 3 ano a banda passou por uma reformulação sendo que apenas Rodrigo Carvalho reste da formação inicial.
Neste presente ano surgiu ‘Lightning One’ em maio passado, o primeiro longa duração editado pela Lovers & Lollypops. Um álbum salpicado de rock e de punk-rock embora sem a existência de voz. Este trabalho discográfico tem vindo a ser tocado ao vivo e vem a ser recebido com entusiasmo.
No nosso último “Foco HeadLiner aos Talentos Emergentes” a banda escolhida foram os Solar Corona. Este especial com entrevista pode ser consultado aqui: http://bit.ly/FocoHeadLinerSolarCorona
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José Roberto Gomes dos Solar Corona ao vivo no Rodellus 2019
» Toda a informação sobre o evento de sexta-feira pode ser consultada aqui: https://www.facebook.com/events/444199249633582/
Sábado dia 21
Já no sábado dia 21 e no bar teremos Eduardo Morais com DJ Set. Citando o press do Oub’Lá “desfazem-se as malas da viagem e põe-se a roupa a lavar, em casa, com um set de Eduardo Morais desde o final da tarde até às 2h00. Pelo meio há tainada e surpresas. Podem ir desde o típico despique de bombos a uma procissão, vale tudo. Afinal é romaria.O Eduardo Morais, regressa a Guimarães e traz na bagagem o melhor soul, psicadelismo, tropical e todos os ingredientes necessários para vos fazer dançar com sons do arco da velha.”
» Toda a informação sobre o evento de sábado pode ser consultada aqui: https://www.facebook.com/events/369549310394319/
Domingo dia 22
Para fecho de festas mais uma das famosas matinés com os From Atomic, um trio de Coimbra formado em 2018. Será neste domingo dia 22 de setembro que farão a sua estreia na Cidade Berço. A sua sonoridade resulta de uma perfeita simbiose entre a pop vanguardista dos anos 80 e o indie-noise dos anos 90.
» Toda a informação sobre o evento de domingo pode ser consultada aqui: https://www.facebook.com/events/849476408755907/
Um cardápio de eventos cheio de qualidade cuja presença é mesmo imperdível!
Cartaz Romaria Oub’Lá
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headlinerportugal · 5 years ago
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Jesus The Snake, talento emergente a descobrir | Reportagem
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Jesus The Snake [Mais fotos do concerto aqui]
Se são seguidores atentos do HeadLiner já sabem que um dos nossos spots preferidos é o Oub’Lá em Guimarães. Somos fidedignos clientes das matinés (e não só) que têm-nos proporcionado ao longo dos últimos meses. A última aconteceu na passada tarde de domingo dia 19.
A banda convidada para essa ocasião foram os Jesus The Snake. Viajaram desde bem pertinho, de Caldas de Vizela. São formados por 4 elementos sendo que o último a “entrar a bordo” foi o teclista Gonçalo Palmas. O Jorge Lopes na guitarra, o Rui Silva no baixo e o João Costa na bateria são os outros constituintes desta formação ainda recente.
Neste concerto fomos presenteados com temas novas e que farão parte do álbum cujo data de lançamento ainda não está definida. ‘Black Acid, Pink Rain’ é o título já devidamente sinalizado para trabalho discográfico e tem a particularidade de ter sido gravado em live session.
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Jorge Lopes, guitarrista dos Jesus The Snake [Mais fotos do concerto aqui ] O bar Oub’Lá, como tem vindo a ser recorrente, tem sempre a casa muito bem preenchida em concertos e desta vez não foi exceção. Mesmo tendo o concerto sido realizado apenas 2 horas antes do derby futebolístico em Moreira de Cónegos entre a equipa local e o Vitória Sport Clube.
Vimos uma cumplicidade bonita entre os quatro elementos, felizes por estarem a mostrar as suas canções a amigos e conhecidos. O público mostrou-se bem atento durante aquela hora e pouco de concerto se bem que nem sempre com aquela efusividade necessária, dizemos nós. Sentimos que apreciaram a descoberta desta nova banda.
Para este vosso repórter tratou-se da primeira vez a escutar Jesus The Snake ao vivo e as impressões registadas foram muito positivas. O seu som enquadra-se num mix de stoner com Psychedelic rock sendo que é totalmente instrumental. Para quem gosta destes géneros não ficará desiludido ao descobrir este quarteto. Um dos nossos temas preferidos do concerto ainda não tem título, o baixista Rui Silva ainda desafiou o público a arranjar-lhe um nome. Poderá mesmo ser um dos temas âncora do novo álbum. Tem uma construção fantástica em crescendo.
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Rui, baixista dos Jesus The Snake [Mais fotos do concerto aqui ] Enquanto esse primeiro disco não chega a banda estará na estrada durante o verão. O ponto alto será a presença no Sonic Blast em Moledo a 8 de agosto. Este será um concerto diferente pois terão convidados especiais. Outras datas já conhecidas são o Distortion Fest em Barcelos a 5 de julho e o Douro Jam em Bragança.
Todas as fotos da noite: clicar aqui
Texto: Edgar Silva Fotografia: João Machado e Jorge Nicolau
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headlinerportugal · 6 years ago
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Parabéns e muitos anos de vida, Oub’Lá | Reportagem
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Como frequentadores mais assíduos do Oub’Lá, já com uma boa relação com o staff, fomos mais cedo até ao bar, bem no coração da cidade, dar as primeiras mostras de amor e dar os parabéns pelo 1º ano de vida daquele bar que era para ser chamado de Crocky. O bolo não faltou, a nada tímida vela não faltou, os finos eram só pedir... Ficou só a faltar o rock, estava mesmo reservado para mais à frente na noite...
Eram por volta das 23:30 horas quando, após um pequeno atraso, as portas da mítica sala vimaranense São Mamede abriram-se como acesso somente à plateia. Nada que demovesse o já pequeno aglomerado de pessoas que queriam começar a festa bem cedo. Sabes que estavas a entrar para um evento do bar Oub’Lá, quando aos primeiros passos no salão de festas começas a ouvir Quim Barreiros a soar das colunas. Sentimos que estava  garantida a real festa!
A primeira banda que veio ajudar “apagar as velas” daquele bar vimaranense que tendo vindo a mexer com a cena musical da cidade berço, foram os aveirenses Cosmic Mass. Na verdade quando vimos o quarteto a entrar em palco adentro confundimos por momentos com os Titus Andronicus, muito culpa pelo vocalista Miguel Menano que mostrava claras parecenças com o vocalista da banda de punk/rock norte-americana.
Miguel Menano deu logo rapidamente nas vistas pela sua indumentária invulgar para uma noite muito fresca de uma primavera recente. Camisinha vermelha com bolinhas brancas e de mangas arregaçadas, calções azuis e ténis brancos de uma conhecida multinacional.
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Por entre tiradas multilingues do seu vocalista, os Cosmic Mass demonstraram não ter receio de mostrar o seu stoner rock rasgado por riffs adentro. A banda apresentou o seu 1º longa duração lançado no inicio de Março: ‘Vice Blooms’. A sala ainda estava a preencher-se mas aqueles que já estavam dentro não viram goradas as suas pretensões de uma apresentação bastante interessante e bem positiva.
A noite ainda não ia meio (mas já era hora bem avançada) quando entrou provavelmente a banda com maior currículo do cardápio. Com 4 trabalhos discográficos já  editados e na bagagem inúmeros concertos por essa estrada fora, apresentaram-se os Indignu. Vindos de Barcelos com o seu post-rock. ‘Umbra’ um dos grandes álbuns do ano passado.
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Na história deste concerto dos Indignu teve um tema em jeito de reflexão pela catástrofe dos incêndios de 2017. Assim Afonso Dorido (guitarrista e na foto acima) quis frisar com “Mar de Outubro”, sendo o porta voz da formação. Aliás Afonso demonstrou-se igual a si mesmo na pele Indignu, sempre bastante enérgico. Uma boa apresentação destes barcelenses se bem que sentimos que nem toda a gente na sala esteve a dar-lhes a devida atenção...
Italia 90, será referência ao campeonato do mundo na Itália em 1990? O nome pode dizer pouco (ou mesmo rigorosamente nada) a quem não conhece este trio britânico (assim apresentou-se em Guimarães) mas muito a quem tenha assistido a um concerto destes punks hooligans (no bom sentido). As últimas oportunidades em Portugal aconteceram no recente passado mês de março e foram três. Depois da passagem pelo MIL em Lisboa e no Mercado Negro em Aveiro, seguiu-se a última desta rodada a qual vamos debruçar-nos um pouco agora a seguir... O concerto destes britânicos teve um pouco de tudo: problemas técnicos com o microfone do vocalista e com o som do baixo, o que não deu para refrear os ânimos quentes (no bom sentido da expressão) da banda e do público. Ainda a forte interacção do vocalista: chegou a descer do palco e vir interagir com o pessoal e ao final apoteótico em palco a encher-se a convite do próprio.
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Foi também giro ver membros dos Cosmic Mass a curtirem o som e a dar-lhes energia positiva mesmo em cima do palco, ainda que, do lado dos bastidores. Esta performance dos Italia 90 foi uma espécie de hino ao punk: em que nada é perfeito, até bem pelo contrário, contudo mesmo tudo é sentido de forma muito vibrante e sempre com aquele selo irreverente. Foi, sem dúvida, o momento da noite no qual tivemos o pico de público, já a hora mudado há algum tempo. Ficamos com a memória de um revivalismo punk. Definitivamente “Punk's Not Dead”, está definitivamente bem vivo. Resta-nos agradecer pela sua performance e desejar que regressem sempre que quiserem a Portugal.
Para fechar a festa em grande veio um ícone das noites boémias desse Portugal fora. Tivemos DJ Quesadilla e o seu dançarino de serviço, um dinossauro que por noite/quase de dia adentro queimaram os últimos cartuchos daquela que foi o 1º de muitos anos de vida do Oub’Lá. Assim o esperamos!
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Para primeiro ano de vida devemos dar os parabéns e congratular toda a equipa do Oub’Lá pela coragem em fazer acontecer uma festa desta envergadura logo à passagem do primeiro aniversário.
Também o bar já se tornou num “spot” para conhecidos músicos da zona e que não faltaram à festa. Bonito verificar esta ligação quase umbilical.
Muitos parabéns Oub’Lá e que este tenha sido apenas e só o primeiro de muitos e bons anos! Estaremos, como habitualmente, sempre atentos e acompanharemos presencialmente.
A seguir podem visualizar duas galerias completas de fotos desta noite:
Fotos de João Machado:  clicar aqui
Fotos de Jorge Nicolau:  clicar aqui
Texto: Luis Silva e Edgar Silva Fotografia: João Machado e Jorge Nicolau
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headlinerportugal · 6 years ago
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Festa D'anos do Oub'Lá | Todas as infos
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Como todos bem sabemos, frequentemente utilizamos a expressão “o tempo passa depressa” e a tal não é alheio ao Oub’Lá. Para os menos atentos esclarecemos o que é: é um pequeno bar em pleno centro histórico da cidade de Guimarães mas isso não o demove de marcar pela diferença. Faz acontecer concertos; DJ Sets com convidados muito especiais todas as semanas; dá a ouvir em primeira mão álbuns ainda não lançados oficialmente; entre outras coisas. Só é pacato a espaços, pois de resto é um espaço cheio de pessoas e de vida. Necessariamente por esta ordem. Passou a ser um espaço predilecto da equipa do HeadLiner. Já lá vimos e vibramos com grandes concertos de bandas vindas dos mais vários pontos do globo. Aproveitamos para conhecer e enriquecer a nossa galeria musical. Vindos da Dinamarca tivemos os Mythic Sunship, de Israel os Ouzo Bazooca e alguns dos melhores projectos nacionais também já lá tocaram como os Sunflowers ou os Gator The Alligator.
Dentro de dias vai festejar o seu primeiro ano de vida! Como não poderia deixar de ser, estamos associados como Media Partner, pelo que agora damos-vos a conhecer o que irá acontecer nesta Festa D’anos do Oub’Lá. Um evento imperdível pois claro! -- Podem então marcar na agenda o próximo sábado, dia 30 de março!
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Vão marcar presença as seguintes bandas:
» Indignu
Vão apresentar o seu mais recente álbum ‘umbra’. A banda de Barcelos não foge “ao selo pós-rock, mas fá-lo longe dos estereótipos de género habituais e do mainstream rock alternativo. O som instrumental, pode reportá-los para um dissimulado pós-grunge e os momentos acústicos, manchados de veneração ao simples e ao natural, trazem algum alívio e ecletismo ao ouvido.”
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Em novembro do ano passado estivemos na noite de “Post Rock à moda minhota em força no Hard Club” a qual juntou os barcelenses Indignu e os bracarenses Imploding Stars. Esta nossa reportagem pode ser lida aqui.
» Italia 90
O quarteto oriundo de Londres é considerado para fãs de Iceage, PiL, Idles, Fall ou Girl Band. Irão apresentar o seu punk hardcore hooligan, muito provavelmente sem restrições e devem tocar “New Factory” e “Tourist Estate” os singles lançados no decurso do verão do ano passado.
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No verão de 2017, nossa estreia pelo Milhões de Festa, estivemos na tarde quente do último dia do festival barcelense onde assistimos aos Italia 90 naquele que dizem que é o melhor palco daquele festival, o palco Taina.
» Cosmic Mass
A banda oriunda de Aveiro editou recentemente ‘Vice Blooms‘ e será com todo o interesse ouvir ao vivo este que é o seu debute nos trabalhos discográficos. São mais uma espécie de “trunfo” no bom momento do universo psych-garage feito em terras lusitanas. “Com a bagagem cheia de fuzz e riffs que te expropriam os ouvidos, os Cosmic Mass são a resposta à mais recente onda psych-rock que tantos discos nos tem dado nos últimos tempos.”
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» DJ SET com DJ Quesadilla
São fortes motivos para comparecerem neste aniversário que vai acontecer no São Mamede, bem pertinho do centro histórico da Cidade-Berço e arrancará pelas 22 horas. Os bilhetes têm o custo de 8€ com direito a 1 fino.
Está prometida pela organização um festão e devemos dizer que não costumam desiludir!
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headlinerportugal · 6 years ago
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FAVX terminam digressão lusitana em Guimarães | Reportagem
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Foi no dia 3 de Fevereiro, dia de jogos grandes, que se juntou no Oub’lá uma pequena multidão, mas era para assistir a outro tipo de espetáculo, que estava ao cargo dos espanhóis FAVX. Vindos da capital do nosso país vizinho, Nico (bateria), Daniel Treviño (guitarra e voz) e Carlos (baixo e voz) fechavam uma mini-digressão por terras lusas, e convidavam-nos a sacudir o corpo e a mente. Traziam na bagagem o seu EP ‘Welfare’ lançado em Janeiro do ano passado e algumas músicas novas que estarão no seu primeiro álbum que será lançado este ano.
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O seu som punk, grunge, post-hardcore e pop não deixaram ninguém indiferente e a energia contagiante, os riffs a puxar pela distorção e as dinâmicas criadas puseram toda a gente a bater o pé e a fazer esquecer que o fim-de-semana já estava a acabar. O concerto acabou com o baixista, Carlos, a vir tocar para o meio do público mostrando que era ali que gostavam de estar e deixando toda a gente com um sorriso na cara por terem tomado a decisão acertada de passarem ali a tarde de domingo.
A seguir podem visualizar uma galeria completa de fotos desta noite: Link disponível: clicar aqui
Fotografia: Jorge Nicolau Texto: Jorge Tavares
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headlinerportugal · 5 years ago
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Grandiosas festas em honra de Santo Oub’Lá | Reportagem
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O nome não podia ser mais adequado. Com um cartaz alusivo (uma bela obra de arte) a qualquer uma das infinitas “festas da terra” celebradas pelo nosso país fora, o Oub’Lá anunciou um programa de 3 dias de festividades – nós estivemos lá no dia da abertura.
Para quem conhece Guimarães, o nome Oub’Lá não é novo. E também não é novidade que a malta deste bar é possivelmente quem mais tem dinamizado a cultura musical desta cidade nos últimos tempos. Sensivelmente 6 meses depois do dia em que celebraram o seu 1º aniversário e encheram a plateia em pé do São Mamede CAE num evento com participação dos Italia 90, Cosmic Mass e Indignu, decidiram que estava na altura de organizar uma nova festa: desta feita no CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura. Os convidados de luxo foram nada menos que Solar Corona e os japoneses Minami Deutsch.
A noite começou com o mítico jantar nas instalações do bar. Tivemos o prazer de jantar com os membros das bandas, com pessoal já bem conhecido deste mundo da música e claro, com o pessoal do bar. A banda oriunda do Japão teve o privilégio de jantar um prato típico do Minho preparado pela malta do Oub’Lá: rojões. A reação foi boa e o feedback foi muito positivo. Boa escolha, Oub’Lá, boa escolha!
Noite adentro e já no CAAA, os Solar Corona subiam ao palco. Como habitual, a banda iniciou o seu concerto com o dueto composto por Julius Gabriel e Rodrigo fazendo uma suave introdução para o que viria de seguida. Tempo então de subir ao palco os restantes membros: Peter e José Roberto – estava então constituído o quarteto. A banda barcelense continua a apresentar o seu álbum ‘Lightning One’ e a mostrar que o nosso rock continua bem vivo e bem representado.
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Um baixo energético e cheio de groove, uma bateria que não tem medo de levar porrada, uma guitarra que nos faz navegar pelo universo e um saxofone que acrescenta um toque smooth incrível. Onde poderia falhar? Está certo – não poderia, e não falha.
Após esta lufada de rock e de ar fresco no exterior do CAAA durante a troca de palco, Minami Deutsch subiam ao palco. A banda japonesa regressou a terras lusas após a sua breve passagem pelo SonicBlast Moledo. Sim, breve. Devido a um atraso do seu vôo, viram o seu set reduzido a pouco mais do que 30 minutos. Meia hora que soube a pouco pela quantidade, mas a muito pela qualidade. Estavam de volta para nos dar o seu melhor krautrock.
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Perante uma plateia já bem composta, os japoneses apresentaram-se em palco num cenário escuro e com projeções na parede que nos fazem navegar por entre as suas melodias sempre acompanhadas por um headbang ritmado. O encore não faltou após o pedido do público por mais uma. Terminaram o concerto da melhor forma e com um agradecimento sincero à plateia que esteve presente.
João Melgueira encerrou as festividades do dia 20 de Setembro com um Dj set.
Um evento, como era expectável, muito bem organizado pelo Oub’Lá e com uma boa afluência, apesar de não registar casa cheia.
Fiquem atentos à programação do bar porque eles prometem não se ficar por aqui!
Vejam toda a foto-reportagem: aqui.
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Texto: João Machado
Fotografia: João Machado  e Daniela Rocha
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headlinerportugal · 6 years ago
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Deliciosa matiné proporcionada pelos Mythic Sunship | Reportagem
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Há 8 dias atrás o tempo estava igualmente cinzento, chuvoso e ventoso. A nossa solução para um final de tarde confortável e musicalmente delicioso foi darmos um salto ao Oub'Lá, um bar situado em plena zona histórica de Guimarães. A atracção da matiné foram os Mythic Sunship, um quinteto dinamarquês cuja primeira mini tournée de 4 datas por Portugal terminou precisamente na Cidade-Berço.
“Another Shape of Psychedelic Music”, álbum lançado pela banda oriunda de Copenhaga foi o motivo desta sua visita ao nosso país. Um trabalho discográfico que bebeu da inspiração de vários géneros musicais: de um cósmico krautrock, passando pelo stoner, doom e tendo igualmente uma pitada de jazz com salpicos de afrobeat. Trata-se do 4º disco desta banda nórdica.
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O Oub'Lá registou casa cheia e as pessoas tinham uma expetativa acima da média acerca desta banda. Por entre o público registamos a presença de outros músicos, sinal de que os Mythic Sunship já entraram para o “vocabulário musical” daqueles que seguem mais ao pormenor o planeta musical.
O som destes Mythic Sunship é como fosse uma espécie de grande metrópole em ebulição. Uma bateria constantemente frenética, um saxofone a irromper sempre com muita atitude e tudo devidamente bem acompanhado pelas duas guitarras e baixo. Um som instrumental bem definido e intenso que podemos caracterizar dentro do post-rock/psych Em boa hora fizeram esta digressão e felizmente não perdemos a data vimaranense.
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A programação do Oub'Lá continua até final do ano. Recomendamos em Dezembro os The Sunflowers (dia 8) e os Gator The Aligator (dia 21).
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Fotografia: Jorge Nicolau e Carolina Ribeiro Texto: Edgar Silva
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headlinerportugal · 6 years ago
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Palmers: punk rock made in Caldas da Rainha!
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Palmers ao vivo Para mais fotos do concerto clicar aqui 
O Oub'Lá é um simpático e acolhedor bar em pleno centro histórico de Guimarães no qual têm acontecido concertos e DJ Sets. Espaço decorado a preceito com quadros acerca de bandas e cantores míticos aonde pontifica um gigante cartaz do Festival de Paredes de Coura do ano de 2003.  Esta aposta do Oub'Lá é diferenciada (no meio onde está situado) e surge como uma afirmação de identidade para o espaço.
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Ambiente no Oub’lá Para mais fotos do concerto clicar aqui
O concerto que levou-nos até lá neste passado sábado foi a primeira apresentação na Cidade-Berço dos Palmers, banda oriunda das Caldas da Rainha.
Este jovem trio é composto por Raquel Custódio (bateria e voz), Cláudia Sofia (baixo e voz) e por Vasco Cavalheiro (guitarra). O nome Palmers tem uma explicação simples contudo significativa, foi inspirado no universo da série Twin Peaks, nomeadamente na figura principal Laura Palmer. Uma das canções tocadas tem precisamente o nome dessa personagem.
Por volta das 22:45h começaram a tocar as suas canções, o bar estava bem composto por uma audiência curiosa e interessada. Rapidamente despertamos para aquele som punk rock com travos intensos de surf e garage rock. Têm a curiosidade da contribuição de ambas as vozes femininas da formação e de alternarem entre si.
Uma das coisas que deu gosto notar na banda foi a cumplicidade e a alegria por estarem a tocar ao vivo e a mostrarem as suas canções. Não foram de muitas falas por serem “um bocado novatos, um bocado tímidos” como afirmou Raquel Custódio pelo que foram comunicando da maneira que realmente mais importa: mostrando o seu trabalho.
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Cláudia Sofia dos Palmers Para mais fotos do concerto clicar aqui
“Foggy Night” uma das poucas canções que podemos encontrar online e que já tem videoclipe[ver aqui] foi naturalmente tocada bem como “I Don’t Care”outra das disponíveis pela internet.
O concerto terminou com "Long BBN" tema tocado de forma bem intensa mostrando a faceta de punk rock desgarrado à velocidade do TGV.
Tivemos direito a um set de cerca de 45 minutos e ficamos bastante agradados com esta apresentação. A banda tem cerca de 1 ano de existência e ainda não tem muitos quilómetros de estrada, falta-lhes experiência, algo a não estranhar, como evidente. Agora é certo que o potencial está lá.
No próximo sábado dia 27 de outubro têm uma prova de fogo no qual farão a abertura para os dinamarqueses Iceage em concerto no Musicbox em Lisboa e inserido na edição 2018 do Jameson Urban Routes. Estão igualmente confirmados para a edição deste ano do Barreiro Rocks.
A seguir podem visualizar uma galeria completa de fotos desta noite: Link disponível: clicar aqui
Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Nicolau
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