#otávio muller
Explore tagged Tumblr posts
Text
Provas de velocidade marcam o último Dia do Brasileiro de Pista Elite
No emocionante Campeonato Brasileiro de Pista, atletas se destacam, conquistando títulos individuais e pontos para o ranking mundial.
View On WordPress
#Brasileiro#Carolina Barbosa#cbc#João Vitor#Maria Tereza Muller#Notícias#Otávio Gonzelli#Pista#Prova#resultado#Talita de Oliveira#velódromo
0 notes
Text
Amazon's Audible lands in Brazil
Amazon has introduced Audible, its audiobook platform, to the Brazilian market. With an extensive collection of over 100,000 audiobooks, the service has kicked off in Brazil with 4,000 titles in Portuguese, 1,500 of which were recorded in the company’s studios. With this expansion, Brazil became the 11th country worldwide to host Audible’s operations.
The initial offering includes well-known titles narrated by famous Brazilian actors. George Orwell’s “1984” is narrated by Globo’s Otávio Muller; “Dom Casmurro,” by telenovela legend Marcos Palmeira; “Pride and Prejudice,” by comedian Denise Fraga, among others.
To entice potential subscribers, the service offers a one-month free trial for non-Amazon Prime members and a three-month trial for Prime subscribers. Once the trial period ends, users can subscribe for BRL 19.90 (roughly USD 3.90) per month.
Continue reading.
0 notes
Text
Dira Paes, Alexandre Nero e outros famosos marcam presença na peça 'O Caso'
Na última sexta-feira, 17 de março, diversos famosos prestigiaram a comédia “O Caso”, no shopping Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A obra conta com o talento de Otávio Muller e Letícia Isnard no elenco. Foto: Roberto Filho/ Brazil News Entre eles, estavam presentes Carolina Dieckmann, Dira Paes, Alexandre Nero, Eliane Giardini, Angela Vieira, Rodrigo Pandolfo e diversas outras…
View On WordPress
0 notes
Text
Assistir Filme Billi Pig Online fácil
Assistir Filme Billi Pig Online Fácil é só aqui: https://filmesonlinefacil.com/filme/billi-pig/
Billi Pig - Filmes Online Fácil
Marivalda (Grazi Massafera) sonha ser atriz e Wanderley (Selton Mello) é um corretor de seguros falido. Ela rotineiramente sonha com Billi, um porco de plástico que guarda desde a infância, até que um dia passa a conversar com ele. Em suas conversas com a dona, Billi a pressiona a largar Wanderley, alegando que ele não consegue lhe dar o luxo que merece. Marivalda resolve dar um ultimato ao marido, que fica desesperado em busca de algo que possa manter o casamento. Quando Tenório (Murilo Grossi), o braço direito do traficante Boca (Otávio Muller), procura o padre Roberval (Mílton Gonçalves), Wanderley tem uma grande ideia. Ele elabora um plano com o padre, que tem fama de milagreiro, para que possam enganar Boca, que está desesperado em busca de alguém que consiga fazer com que sua filha saia do coma.
0 notes
Photo
238. Benzinho (Benzinho / Loveling, 2018), dir. Gustavo Pizzi
#cinema#gustavo pizzi#karine teles#otávio muller#adriana esteves#konstantinos sarris#luan teles#vicente demori#francisco teles pizzi#arthur teles pizzi#cinema brasileiro#2018 movies#drama#family relationships#middle class#financial problems#violence against women#true love#south american cinema#brazilian cinema#cinefilos
12 notes
·
View notes
Text
“I love you”
After realizing that they cannot dance together at the masquerade ball, Luccino and Otávio leave the party and go to the workshop, where they can do whatever they want. While they dance, Otávio talks about one day they being able to dance in public like any couple, without looking like they're trying to offend or affront people. In this context they both say "I love you" for the first time to each other and continue the dance.
There are several aspects that make me like this scene: the lighting catches my attention. Perhaps it's one of the most beautiful I have seen on Globo and I think the fact that their costumes has a white part on the front of their body helped that too.
As a car "hides" their kiss in a previous scene, the workshop is once again the place where they can be themselves. It's beautiful and sad at the same time to see how important the place becomes for both of them because even though it isn't the ideal place for many things, they adapt because of the desire to be together and because of the need, since they know that it wouldn't be possible do several things out there.
Besides, I like how Luccino is the first to say "I love you", since he was the first to mention the word in other circumstances, such as when Virgílio goes after Mário in the workshop and before their first kiss. In the case of Otávio, it's interesting to see him thinking about the idea of one day dancing in public with another man because a little while before this idea, present in Randolfo's dream, terrified him. These scene shows too how much he feels more secure being the way he is. Unfortunately, however, the idea of dancing in public isn't yet fully possible. The tears also call my attention because, despite the idea that "man doesn't cry", they don't care about it and allow themselves.
In fact, the expression of each one at the end of the scene is also somewhat symbolic, with Luccino smiling and Otávio more serious, but calm. Luccino was always more open to dealing with his own feelings and said he was "ridiculously happy". And Otávio, more restrained and having difficulty accepting himself for a long time, seems more focused, as if he no longer wanted to "make mistakes" from now on or as if he had made an important decision. Thinking about what happens in the next scene, it's very likely.
The scene is available here.
#lutavio#lutávio#orgulho e paixão#orgullo y pasíon#TV Globo#luccino pricelli#otávio mastronelli#pride and passion#jane austen#eu amo que quem fala sobre os dois um dia poderem dançar em público ser o otávio porque o pedro henrique muller é um ator lgbt#não sei até hoje como esse gramofone parou aí mas whatever
1 note
·
View note
Photo
#orgulho e paixão#capitão otávio#randolfo vasconcellos#luccino pricelli#pedro henrique muller#juliano laham#miguel rômulo#bastidores#casamento brariana#marcos pitombo#Anajú Dorigon#nando rodrigues#agatha moreira#rodrigo simas
6 notes
·
View notes
Photo
that’s amore - dean martin
mon amour, mon ami - radiomatic
arriverà l’amore - emma
halo - ane brun, linnea olsson
if they only knew - alfie arcuri
satellite - tyrone wells
fire meet gasoline - sia
unconditionally - katy perry
no one - alicia keys
first time he kissed a boy - katie elder
stuck like glue - sugarland
coração radiante - grupo revelação
baby it’s cold outside - ella fitzgerald, louis jordan & his tympany five
the crazy ones - paloma faith
can i have this dance - vanessa hudgens, zac efron
you are the reason - calum scott
only you - yazoo
céu de santo amaro - flavio venturini, caetano veloso
million reasons - lady gaga
i wanna be loved by you - marilyn monroe
link: XXXXXXXXXXXX
#lutavio#orgulho e paixão#luccino pricelli#otávio mastronelli#juliano laham#pedro henrique muller#television#music#playlist#televisionmy#editsmy#musicmy
60 notes
·
View notes
Text
Com certeza, a viagem mais louca da vida!
Fala, meus amigos!
Tudo bem com vocês?
Primeiramente, quero desejar um feliz e próspero ano novo para todos que acompanham aqui meu depósito de memórias.
Segundamente, gostaria de tocar num tópico delicado: se você tem um carro (novo, mas falando em especial para os donos de carros antigos), use eles!
Esse texto, originalmente, postei no meu blog de carros. Ainda farei uma versão mais sobre o que essa viagem significou pra mim pessoalmente! Foi uma coisa totalmente cercada dos cuidados de Deus e surpreendente!
Vou deixar aqui meu relato sobre este final de ano com pandemia e uma nova oportunidade que eu decidi me dar!
Acabou que a convite de uma pessoa muito especial eu resolvi passar o final de ano de um forma diferente do que eu costumo passar (sim, eu normalmente passo dormindo ou sem fazer nada interessante). Não é uma tradição de família comemorar as datas de natal e de ano novo (sim, sou católico e entendo o significado real do Natal e é o que costumo celebrar). Por isso, pra mim, me deslocar em uma viagem seria tanto sair da minha zona de conforto!
Como não estamos a parte do mundo, procuramos uma opção que não envolvesse nenhuma forma de contato físico próximo a pessoas devido a doença atual que se espalhou pelo mundo todo.
A saída foi uma casa de campo localizada em Caxias do Sul (espaço Zen - recomendadíssimo) distante 567 km de onde moro hoje.
O carro escolhido da vez foi a Parati. O por quê? O fusca ainda está do mesmo jeito do último post e precisaríamos de espaço para bagagem Por isso, a branquela foi a escolhida! Além do que, racionalmente falando, ela é muuuuuuuito mais confortável.
Antes de ir, fiz uma revisão, troca de fluidos, pivôs inferiores, alinhamento, pneus novos, batentes dos amortecedores dianteiros e boa!
Começamos a viagem as 05h40 do dia 28/12/2020 e tocamos basicamente direto até perto da cidade de lajes onde paramos para banheiro, comer um pão de queijo e dar aquela conferida no carro (água e óleo).
É necessário um pouco de atenção a esses detalhes, pois como se trata de um carro com desgaste mais alto (ainda mais não se sabendo precisar a km atual desse motor, é um carro mais usado), as vezes um consumo de óleo ou água mais excessivo devido ao esforço de um trecho maior sem parar pode custar um motor completo. Outro detalhe bem importante é estar atento as luzes espias do painel, ao ponteiro da temperatura da água e, no geral, aos sinais que o carro venha dando durante a estrada (perda de potência, alguma falha, freio ficando mais borrachudo ou alguma outra situação como um barulho diferente).
Como estava tudo ok, seguimos em frente!
Costumo sempre, nessas viagens mais longas, deixar o tanque chegar a no máximo meio tanque antes de completar de novo. Quando muuuuuito, 1/4 de tanque. O problema foi que, quando o carro bateu meio tanque, não achei nenhum posto de bandeira confiável. E, como esses carros antigos são mais sensíveis a combustíveis ruins, optei por tocar mais um trecho até tentar achar um posto melhor. Mas, pra minha surpresa e desespero, entre as cidades de lajes e vacaria existe uma tremenda descida e subida de serra sem acostamento e sem postos numa distancia que chuto ser de mais de 100 km (confirmei no google agora e são 106 km). O desespero foi um pouco grande. Mas, chegando em Vacaria, coloquei 50 reais em um posto de origem duvidosa só para não ficar sem combustível e assim que achei um posto de bandeira, completei o tanque.
Com esse tanque, fizemos o trecho final até Caxias do Sul (114 km) pela BR116 indo pela cidade de São Marcos. O Google Maps orienta seguir pela ERS122 sentido distrito de Flores da Cunha, mas optamos por tentar pela 116 pelo critério somente de ser uma estrada que conhecemos o nome e digo pra vocês: que serra forte! O local possui trafego intenso de caminhões, poucos pontos de acostamento e de ultrapassagens. Mas, a vista é muito bonita nesta serra!
Enfim, depois de pouco mais de 8 horas de viagem, chegamos ao nosso destino. Mais um check-up no carro para garantir que estava tudo ok e, de fato, estava. Somente a água havia baixado um pouquinho, mas creio que seja por um probleminha na tampa do reservatório de expansão, já que haviam resíduos do aditivo pertos do bocal e logo abaixo do reservatório. Mas, como era pouco, decidi somente completar e seguir com a mesma tampa o resto da viagem.
No dia seguinte, decidimos turistar um pouco. Fomos as cidades de Canela e Gramado, famosas na região pelas opções de passeios, chocolates, vinhos e a arquitetura alemã dos colonizadores da região. Como lugares que posso sugerir as visitas com menor risco estão a igreja de pedra de Canela e a antiga estação de trem. Além da praça da cidade com a decoração de natal. Em Gramado, existem várias opções como a snowland, supercarros, teatros, cinema, entre outras que não visitamos devido a pandemia. Contudo, deixo como sugestão caminhar no centro, a rua coberta, a igreja de São Pedro e a fonte do amor eterno (que fica ao lado da igreja). Além da rua Torta (rua Emilio Sorgetz). E, novamente, antes de sair de Gramado, uma checada no carro, óleo e água ok, bora continuar a viagem! Este trecho também possui algumas serrinhas mais fortes, mas, no geral, é uma viagem tranquila de 1h15 mais ou menos de duração.
Nos demais dias, demos algumas voltas por Caxias mesmo, conhecendo a região (vinícolas e alguns lugares diferentes para as refeições, o distrito de Otávio Rocha (famoso pelo cultivo da Uva) com uma cachoeira bem legal e um mirante de onde é possível ver toda a região.
Como as distancias eram pequenas, fazia o checkup do carro sempre antes de sair pro próximo passeio, visto que também aproveitamos para ficar mais tempo dentro do espaço que estávamos alocados.
No dia 02/01/2021, começamos o planejamento para pegar a estrada até Urubici onde ficamos alocados no chalé Rubi dentro da Vila Pasargada. A saída foi por volta das 11h30 saindo do centro da cidade gaúcha.
A distancia entre estas cidades é de 329 km e decidimos ir pelo caminho dentro do município de Flores da Cunha para conhecer a estrada. De fato, a serra é bem mais leve se comparada a serra de São Marcos (BR 116) e as condições de sinalização e do asfalto estavam bem ok! Nada surpreendentemente positivo e nada surpreendentemente negativo. Apenas ok! Para carros antigos, talvez essa seja uma rota mais interessante por não judiar tanto dos freios nas descidas quanto do motor nas subidas. É bem tranquilo fazer o trecho inteiro sem paradas!
E esta estrada acaba na 116 pouco antes da cidade de Vacaria. Assim, o pedaço em sequencia foi o mesmo da descida até a cidade de Lajes. Optamos por dar uma paradinha novamente antes da cidade para banheiro, café e uma nova conferida no carro! Tudo ok, seguimos viagem! Nesta cidade de SC (Lajes), pega-se a rota a esquerda pela rodovia BR282 e segue-se nela até a entrada da SC110. Uma dica para este trecho é estar bem atento, pois existe o risco real de gelo na estrada! Agora, nesta nova estrada (sc110), começa-se uma mini aventura!
Neste trecho, a serra catarinense fica mais intensa: A estrada fica beeem mais estreita, totalmente sem acostamento, poucos pontos de ultrapassagem e que deve se ter um cuidado redobrado aos sinais do carro. Na parati, no caso, fiz boa parte em segunda e terceira nas subidas e na descida, alternando entre segunda e primeira em alguns trechos. É forte mesmo! Mas, indo na manha, não tem problema! Este trecho dura aproximadamente 30 min até a localidade onde ficamos. Foi bem tranquilo. E, até chegar no chalé, passamos por dois postos (um ipiranga e um petrobrás - ambos tem gasolina ok! Usei mais a petrobrás por estar mais barata).
Após a chegada, nova checagem no óleo e na água. Acabei completando mais um pouco de água e um pouco de óleo. Meu carro não fuma e nem nada, mas ela acabou consumindo um pouco de óleo nessa viagem. Creio que seja pelo regime mesmo de trabalho do motor e de rotações, visto que também não existe vazamento do lubrificante! Sim, somente completei, pois havia trocado o óleo pouco antes da viagem! Dessa forma, o óleo ainda apresentava baixa contaminação!
No dia seguinte, como a região de Urubici é famosa pela Serra do Corvo Branco e pela Serra do Rio do Rastro, fomos conhecer primeiro a Serra do Rio do Rastro em Lauro Muller. O caminho até lá saindo de Urubici, basicamente, é dar uma volta no parque nacional de preservação ambiental de São Joaquim. A estrada é bem tranquila. São, aproximadamente, 100 km de onde estávamos. Chegando no topo da serra, existe um mirante bem legal, mas que devido a termos ido num domingo, estava consideravelmente cheio. Por isso, optamos por não ficar muito ali. E, após isso, pensei em descer um pedaço da serra, mas minha amiga que estava comigo queria muito conhecer as turbinas de uma usina eólica que avistamos de longe. E, para nossa surpresa, existe uma usina que fica bem no topo da serra. Assim, decidi não descer a serra e ir visitar esta usina! Foi uma experiencia muito massa! É possível chegar bem perto da turbina e o tamanho delas, de fato, são impressionante! Corroborando essa visita, junto a usina, existe um canyon de fácil acesso que dá uma vista maravilhosa para todo o vale do parque de São Joaquim.
Por esses presentes ao visitar esses locais, decidi por não descer o Rio do Rastro desta vez (haverão outras oportunidades com certeza) e seguimos de volta sentido Urubici, mas decidimos continuar sentido São Joaquim para almoçar (eram mais de 13h30 já) e novamente, seguimos a serrinha forte tanto para ir até a cidade quanto depois para chegar em Urubici! A parati, como em toda viagem até aqui estava perfeita! Esquentando um pouco a mais nas subidas mais longas com maior período de pé embaixo, mas nada além do normal!
Nos demais dias, subimos o morro da igreja pelo menos duas vezes (uma para visitar o Cindacta - topo do morro) e a cachoeira do véu da noiva (incluindo uma trilha que fica dentro da propriedade da cachoeira - recomendo muito. Nesta trilha existem mais duas cachoeiras - uma de 80 metros! É sensacional.)
Por fim, no dia 05/01/2021, saímos de Urubici sentido Jaraguá do Sul. Minha ideia inicial era ir pela BR101, mas o Waze não estava recomendando devido a 4 acidentes que poderiam atrasar muito a viagem (um trecho de 4 horas sem percalços estava dando aproximadamente 5h20). E, por causa disso, decidimos dar uma passada na cidadezinha chamada Vidal Ramos, onde eu e minha amiga já fizemos missão da nossa igreja (um projeto chamado MDJ - Missão Dehoniana Juvenil). Esse, ao meu ver, foi o pior trecho da viagem - falando sobre a estrada! A estrada era bem ruim, com alguns pedaços de estrada de chão (pedras, basicamente), com pouquíssimos pontos onde era seguro ultrapassar, bastante buracos e algumas serras bem fortes (não só uma)...
Novamente, chegando em Vidal, aquela parada básica pra conferir tudo e completar o tanque para não ter problemas de combustível! O trajeto de Vidal até Jaraguá foi bem tranquilo. Somente, em um trecho antes de chegar ainda em Rio do Sul, acabei me distraindo e peguei uma panela enorme na pista! Dei uma parada para conferir se estava tudo certo em, visualmente, estava tudo ok! Sem bolhas nos pneus, sem vazamento de ar e nenhuma roda do lado direito amassada! Isso foi bom! Bola pra frente e tocamos o barco.
Em Rio do Sul, nova parada para um café e banheiro somente! E seguimos andando!
Neste trecho, pegamos bastante chuva (uma dica é usar algum hidro-repelente para o vidro - facilita demais a condução na chuva e o limpador não precisa ser usado toda hora - num carro antigo isso é bom porque, as vezes, o limpador pode parar!). Além disso, um fato curioso: Fomos parados pela PRF no posto após a cidade de Rio do Sul! O Policial, extremamente educado, pediu os documentos, conferiu, fiz o teste do bafômetro e após isso, fomos liberados! Uma dica: se você tem um antigo, mantenhas pneus em ordem, luzes em ordem e demais itens de segurança ok! Pode parecer bobagem, mas a aparência do veículo nestes casos pode acabar contando para evitar problemas com as autoridades! No caso, a parati estava imunda, mas o policial olhou as luzes dianteira, as placas, os pneus e na parte traseira também conferiu a parte de sinalização.
Após isso, liberados, seguimos sentido Pomerode. Cidadezinha linda de colonização alemã também que somente passamos e que em outra oportunidade voltarei lá de fusca para o tradicional encontro que normalmente ocorreria no mês de dezembro.
Por volta das 18h30, chegamos em Jaraguá do Sul sem nenhum problema e o carro, como sempre, perfeito! Assim, no dia seguinte, rumamos para Rio Negrinho para a parte final da nossa viagem! Novamente, aquela conferida no carro, abastecimento e marcha serra acima! Este trecho é bem legal e confesso que já o conheço bem! Assim, pude me concentrar no trajeto, apreciar a paisagem e os sinais do carro. A serra entre Corupá e São Bento do Sul é bem fortinha também, mas tem boa parte de sua subida com faixa dupla. Ou seja, bem mais tranquilo de viajar! Novamente é importante prestar bastante atenção a temperatura, pois com a mudança de elevação rápida, o carro pode acabar sentindo! No caso, novamente, a parati sobe a temperatura um pouco, mas nada que aliviar um pouco o pé e trabalhar melhor as rotações não faça a temperatura cair no trajeto!
Assim, chegamos a cidade de Rio Negrinho para uma visita rápida a um grande amigo (seguindo os protocolos de segurança)! Depois, rumamos finalmente para casa em Curitiba!
Esse final de trajeto também foi bem tranquilo. Novamente, conheço bem esta estrada. Assim, fica bem mais tranquilo de se viajar. O carro estava andando normalmente e sem nenhuma atitude estranha. Novamente, pegamos chuva neste pedaço final entre Agudos do Sul e Mandirituba. Mas, assim que caímos novamente na BR 116, que a pista fica melhor também, a chuva passou! Também nesta estrada, pegamos um trecho de obras e acabamos por ficar alguns minutos parados. Tudo tranquilo, tirando o incomodo do cansaço mesmo.
Aqui, após a pista ficar duplicada mais próximo a cidade de Fazenda Rio Grande, notei o primeiro "problema" da viagem: andando mais rápido (entre 120 e 140 km/h) eu acabei sentindo o carro um pouco mais leve e menos estável. De cara, desconfiei que tinha algum pneu murcho. Após isso, veio a desconfiança de algum amortecedor estourado. Mas, voltando a velocidade para próximo dos 100 km/h, o carro ficava "normal" novamente. Por isso, já estando a menos de 50 km de Curitiba, decidi continuar a viagem até em casa, visto que os sintomas em velocidades mais baixas estavam completamente controláveis (pra não dizer inexistentes). E deu tudo certo! Após mais de dez dias de viagem e estradas, estávamos de novo em casa! No total, 2.230,90 km rodados, um total de 189,10 litros e média de 11,79 km por litro no trajeto total!
No dia seguinte, fiz um bolt check e uma passada em toda a suspensão. Nada de irregular encontrado, mas ao colocar o carro na mesa de alinhamento, o buraco, de fato, havia feito o alinhamento correr. No caso, as rodas dianteiras ficaram divergentes em 0,5°. Voltamos para o lugar certo e agora vou testar novamente para ver como o carro se comportará!
Sim, um carro antigo, com manutenção em dia, sem direção hidráulica, sem ar condicionado, de 1994, que já foi taxi e sei lá quantos mil quilômetros rodados esse motor tem me fez viver esse sonho! Nos meus 25 anos de vida já sonhei muita coisa! Muita mesmo! Sonhei em ter um puta carro legal, sonho ainda em ter uma parati crossover 2.0 2003 completa com airbag e abs, prata com as rodas originais grafites e a suspensão levemente mais baixa, sonho em viajar com meu fusca por aí, comprar minha casa e fazer minha garagem, constituir minha família e outras coisas. E, o sonho mais recorrente, com certeza, era poder sair por aí dirigindo sem destino e conhecendo esse Brasil que é maravilhoso! E eu consegui! Com esse carro velho e simples! Com esse carro que também já me levou pra acelerar no AIC e melhorar minha "pilotagem"!
Por isso, reforço o titulo: Se você tem um carro antigo, você deve viajar e curtir ele! É, com certeza, uma outra vibe e um outro estilo de passeio! Mas, vale cada centavo! E sei que é um clichê absurdo, entretanto, carro parado na garagem não faz história! São essas viagens, esses momentos que serão lembrados e contados para os netos numa roda de conversa! Por isso, espero que todos vocês curtam seus carrinhos antigos, usem eles e tenham momentos memoráveis guardados nas suas histórias!
Obrigado a você que leu até aqui! Essa foi uma partilha sincera de um cara que ama carros e que sempre fala: Viva o seu sonho hoje com aquilo que você tem e não fique esperando o momento perfeito. Ele nunca virá! Mas, cabe a você fazer cada momento vivido, perfeito!
Também agradeço a minha grande amiga Letícia, que me provocou também a viver essa viagem, que partilhamos momentos especiais e que me fizeram refletir muito sobre a vida já vivida nestes dez anos de amizade, sobre a esperança no futuro e provar pra mim que podemos curtir a vida e sermos felizes! Além dela me motivar a voltar a fotografar. Isso foi um bônus e tanto da viagem!
Como puderam ver acima, algumas fotos dessa viagem insana e do roteiro!
E é isso, meus amigos! Não tenham medo de usar seus carros! Lata conserta se bater, plástico compra novo se precisar, motor conserta se quebrar! E assim vai!
Por hora, estou de quarentena agora (não estou com sintomas nenhum, mas somente por segurança até realizar um teste para saber se está tudo ok) e vou tentar gravar um vídeo sobre a viagem contando mais detalhes!
Logo menos, postarei a sequência da história dela (não sei até quando ela ainda ficará comigo), do fusca e dos demais brinquedos que vierem pra família!
Até a próxima postagem!
#parati#volkswagen#parati cl#Parati cl ap#parati cl 1.6#parati 1.6#parati quadrada#viagem#trip#RS#SC#Serra do Rio do Rastro#Urubici
2 notes
·
View notes
Photo
DPA - O Filme - Participações Especiais
0 notes
Photo
Filme do dia (253/2018) - "Benzinho", de Gustavo Pizzi, 2018 - Irene (Karine Teles) é mãe de quatro filhos, esposa, dona de casa e trabalha para tirar uns trocados para ajudar na casa, que por sinal está a cair aos pedaços. Às voltas com a irmã que sofre violência doméstica, Irene é surpreendida com um convite para o filho mais velho ir jogar handball na Alemanha.
Nesse gostoso filme acerca da maternidade e da condição feminina, temos uma mulher tendo de lidar com inúmeros problemas e questões cotidianas que inundam sua vida dos mais diversos sentimentos e emoções. Irene é quase um símbolo da resiliência da mulher de classe média baixa, que, apesar de todos as dificuldades enfrentadas, apesar do desgaste, do cansaço e, por momentos, da dor envolvidos, consegue seguir adiante, ter esperança e até mesmo ser feliz. Minha leitura - que admito, pode ser bem particular - estabelece um diálogo desta obra com outra, também nacional - "Como Nossos Pais" (Lais Bodansky, 2017) -, mas, enquanto a primeira é cheia de vida, quase proporcionalmente às dificuldades vividas pela personagem, a segunda me soou totalmente fútil, já que a personagem principal me pareceu mais uma menina mimada do que uma pessoa sob desgaste físico e emocional (assumo que não gostei do segundo filme e me irritei de sobremaneira com a protagonista). Irene é uma guerreira, mas uma guerreira cheia de sonhos e repleta de doçura e amor, disposta a passar por cima de mágoas e perdoar, mas também a lutar furiosamente para defender os seus. O filme conta com um roteiro sensível, intimista, mas tem um ritmo constante e consegue permear o drama com alívios quase cômicos e cenas bastante leves, fazendo da obra um carinhosos registro da vida daquela família. Impossível não imputar grande parte dos sucesso e felicidade do filme à interpretação fantástica de Karine Teles - sua Irene é simplesmente adorável, dá vontade de entrar no filme para abraçá-la!!!! No elenco, ainda, Otávio Muller como Klaus, marido de Irene; Adriana esteves como Sônia, irmã da protagonista; e Konstantinos Sarris como Fernando, o primogênito de Irene. A obra é mega delicinha, daquelas que a gente fica triste quando acaba. Eu adorei, é muito amor envolvido!!! <3 <3 <3
#cinema nacional#filme brasileiro#filme nacional#cinema brasileiro#filme#cinema#crítica de cinema#resenha de filme#karina teles#gustavo pizzi
2 notes
·
View notes
Text
Mais uma dobradinha @cqempresariamento agora nas telonas um elenco de tirar o folego. Longa “O Clube dos Anjos”, A adaptação literária da obra homônima de Luis Fernando Veríssimo, é dirigida por Angelo Defanti, ( @angelodefanti ) protagonizada pelos atores Matheus Nachtergaele, Otávio Muller, André Abujamra, Angelo Antônio, Augusto Madeira, Cesar Mello, Marco Ricca e Paulo Miklos, e estreia nos cinemas de todo Brasil no dia 3 de novembro! Em “O Clube dos Anjos” acompanhamos um grupo de velhos amigos, que veem os laços de amizade remendados num nababesco banquete proporcionado por um cozinheiro misterioso. Após uma noite mágica de gula e alegria, um deles amanhece morto e surge o mistério. Teria o jantar alguma relação com a morte? #cinema #filmebrasileiro #livro #adaptacao #luisfernandoverissimo #brevenoscinemas #vitrinefilmes #cinemanacional #filmebrasileiro #cqempresariamento #divisãodeatrizesatorescq #andreabujamra #cesarmello #caicodequeiroz
Mais uma dobradinha @cqempresariamento agora nas telonas um elenco de tirar o folego. Longa “O Clube dos Anjos”, A adaptação literária da obra homônima de Luis Fernando Veríssimo, é dirigida por Angelo Defanti, ( @angelodefanti ) protagonizada pelos atores Matheus Nachtergaele, Otávio Muller, André Abujamra, Angelo Antônio, Augusto Madeira, Cesar Mello, Marco Ricca e Paulo Miklos, e estreia nos cinemas de todo Brasil no dia 3 de novembro! Em “O Clube dos Anjos” acompanhamos um grupo de velhos amigos, que veem os laços de amizade remendados num nababesco banquete proporcionado por um cozinheiro misterioso. Após uma noite mágica de gula e alegria, um deles amanhece morto e surge o mistério. Teria o jantar alguma relação com a morte? #cinema #filmebrasileiro #livro #adaptacao #luisfernandoverissimo #brevenoscinemas #vitrinefilmes #cinemanacional #filmebrasileiro #cqempresariamento #divisãodeatrizesatorescq #andreabujamra #cesarmello #caicodequeiroz
0 notes
Text
Major Otávio, um olhar pela desconstrução da masculinidade tóxica
“Orgulho e Paixão” teve seu último episódio exibido ontem à noite e como escolho superar? Sim, você já adivinhou. Analisando profundamente personagens fictícios. Embarquem nessa comigo, gente, hoje vou examinar o meu personagem favorito e o seu desenvolvimento ao longo deste ano.
Pedro Henrique Muller acertou em cheio em um lindo, doce, e difícil desafio quando aceitou interpretar o Capitão Otávio Mastronelli. Originalmente adicionado como um alívio cômico, ele logo ganhou uma história de vida, e uma personalidade muito mais complexa e cheia de nuances, e uma história de amor tão envolvente, que virou favorita dos fãs. Isso é muito impressionante, considerando que esse é seu primeiro trabalho numa novela (o equivalente no Brasil a estrelar uma série da Netflix).
Capitão Otávio foi interpretado lindamente por este ator jovem e insanamente talentoso, e, definitivamente, eu chegarei lá, mas o que realmente amoleceu o coração do público para esse personagem foi sua transformação radical pela qual ele passou ao longo da novela. O que não aconteceu de um dia pro outro. Não veio do nada. Teve um começo, um meio, e uma conclusão muito satisfatória.
E é isso que estou brevemente comentando aqui, pessoal: a lenta, mas firme, desconstrução de um personagem masculino tóxico e desinteressante, cuja única função era provocar algum riso forçado, e cresceu como um adulto sensível, amável e complexo.
O primeiro vislumbre que tivemos de Otávio, já no primeiro episódio, diz tudo que você precisa saber sobre ele até o momento. Como um personagem cômico subdesenvolvido, ele é convencido, tem um bigode bobo, age como se quisesse transar com a Lídia Benedito, e exagera demais com seu melhor amigo gago. Ele não tem nenhuma profundidade real. É pressuposto que você olhe para o seu bigode idiota e ria.
O que eu digo para o Pedro e para os roteiristas é: ridículo como era, serviu muito bem ao seu propósito. Otávio é hilário, mesmo em suas cenas mais exageradas. As suas inseguranças e obsessões em como as pessoas o veem, o levam para as situações mais incomuns, e seu noivado com Lídia é só um desses acidentes de percurso.
Tenente Randolfo, seu melhor amigo e o segundo no comando do quartel (bom, tecnicamente o terceiro, já que o Coronel Brandão ainda está acima deles), tem um problema na fala, a sua gagueira. O Capitão Otávio zomba dele incessantemente por causa disso.
Randolfo: [com muita dificuldade] o-o s-s-s-s-senhor não f-ficou s-s-s-sa-sabendo? O-o-o…
Otávio: E se depender de você vai demorar um ano pra saber, também!
Esse tipo de abuso acontece muito nos primeiros dois meses do programa. Mas seguramente isso não vem só de Otávio - o “vamos terminar as frases desse cara gago pra ele” é algo recorrente na novela. Televisão brasileira, gente. Vamos seguir.
É um pouco incerto no começo do programa o porquê de os dois serem amigos. Ele e Randolfo não parecem ter muito em comum, com exceção da paixão por seu trabalho, mas eles são instantaneamente colocados nos papéis de melhores amigos. É um pouco confuso no começo.
A Subtrama da Lídia é um ponto de virada, no entanto. Mesmo tendo sido escrito majoritariamente para o riso - e isso é mostrado - lentamente leva os três personagens a se tornarem mais profundos. Foi a primeira vez na minha vida que apreciei uma trama de triângulo amoroso. De muitas formas, essa trama mal concebida acendeu uma luz sobre cada um dos três personagens, o que os ajudou mais a perceberem o que eles não queriam, do que o que eles queriam naquele momento.
Mas antes que ele aprendesse e crescesse por causa daquela experiência ruim, Otávio teve que ser um verdadeiro babaca. Pior: um verdadeiro babaca que calculou muito pobremente suas decisões.
Randolfo era apaixonado por Lídia praticamente desde a infância. Linda, inteligente e confiante: a mulher perfeita para ele. Suas inseguranças e senso de inadequação o impedem de agir a respeito de seus sentimentos, e bem, a falta de incentivo pela parte de Lídia realmente não ajuda em nada.
Lídia só tinha olhos para o Capitão. Lindo, charmoso, carismático e aparentemente muito envolvido na ideia de conquistá-la.
Eles flertam exageradamente como se quisessem pular um em cima do outro.
Otávio interpreta esse papel. Ele age como se realmente quisesse fazer sexo com esta garota menor de idade.
Enquanto isso, seu melhor amigo, que é apaixonado por ela, assiste à cena, chateadíssimo, atrás de uns arbustos.
A mãe dela aparece e ele se esconde debaixo das saias de Lídia, e começa a fazer cosquinhas entre suas pernas.
Que porra está acontecendo ali? De qualquer forma…
Apesar do seu flerte, Otávio não tem interesse real em Lídia. No fim das contas, pra ele, ela é só uma garota realmente linda, e realmente sedenta, que o admira e infla seu ego. Não só isso, mas também o faz ficar bem para os outros soldados. “Olha só, a Benedito mais nova quer meu pau, cara.”
Este é o personagem ao qual somos introduzidos.
Eventualmente, esse triângulo amoroso precisa avançar e Otávio e Randolfo fazem uma aposta: quem vencer uma corrida de cavalos, namora Lídia. Isso é conveniente para ambos: um deseja a chance de viver um amor com a mulher que amou a vida inteira! O outro tem a chance de vencer uma corrida e provar que ele é o melhor corredor do batalhão. Eu acho.
É dada a largada. Otávio vence, mas agora tem que cumprir o trato: não só namorar Lídia, mas casar com ela. Ele está fodido.
É então que finalmente cai a ficha dele que suas ações têm consequências. Não é mais diversão, não é mais flerte. Ele teria que casar, apoiar e viver o resto da vida com esta mulher.
Merda. Ele vai ter que transar com ela em algum momento. Oh, não.
Novamente: essa subtrama foi escrita como uma comédia. Nós supostamente deveríamos rir com as escolhas de vida burras de Otávio, e a enrascada em que ele se meteu. Lídia não tem nenhum interesse em esperar a noite de núpcias para dormir com ele e agora ele terá que ~cumprir seu papel marital. Que problema!
E é engraçado. É hilário pra caralho, pra falar a verdade. O jeito como suas primeiras cenas são mostradas dá a impressão de que talvez a ideia original fosse ser engraçado de um jeito “solteirão que não quer se casar” e serve de propósito para o estranhamento da sua amizade com Randolfo. O humor geral é "porra, cara! Eu nunca quis casar com essa garota e eu sei que você quer. Me perdoa e vamos trabalhar juntos num plano de me livrar dela e fazer com que você fique com ela".
A narrativa nesse (aparentemente) plano original não dá nenhuma importância à Lídia. Ela é um prêmio a ser jogado de uma mão para outra e nós deveríamos rir dela por isso ou julgá-la por sua imaturidade. Otávio, nesse ponto, está 100% de acordo com esse tipo de narrativa. Droga, Lídia, ele só queria ganhar!
Felizmente, porém, o personagem de Juliano Laham, Luccino, estava muito mais avançado no seu próprio desenvolvimento. Ele também quase esteve em uma espécie de triângulo amoroso, com Mário (alter-ego masculino de Mariana) e Coronel Brandão. Essa trama parece ter sido o ponto em que os autores decidiram que Luccino deveria ser gay.
Muito bem. Se esse garoto tem seu despertar sexual quando se apaixona por uma mulher vestida de homem, mas ela está para se casar com um cara bem mais velho, então quem vai ser o interesse amoroso de Luccino?
Pois é claro: o cara que prefere morrer em combate a de fato se casar com Lídia Benedito.
Essa mudança na narrativa e no seu personagem é a verdadeira bomba. Eu amo isso. Esse é o ponto em que Otávio está na sua maior imaturidade, mas lentamente começa a crescer.
O que move Capitão Otávio antes de seu "gay panic" é o que as pessoas pensam dele. Como os outros o veem e o quanto exatamente dele veem. Ele quer ser visto como forte, infalível, correto e irresistível. O que ele teme é que as pessoas vejam o que ele vê em si mesmo: menos que fraco, um covarde e uma fraude. Está escondido em pelo menos cerca de 4 camadas de uma super compensação, mas está lá. E isso o aterroriza.
Assim como os sentimentos de Luccino por Mário/Mariana diminuem, Otávio tem total certeza de que não há nada que ele queira menos do que dormir com Lídia, mas sua noiva está louca para "adiantar a lua-de-mel".
Eu vou poupar vocês das cenas em que Lídia persegue e arma para Otávio ir pra cama (apenas decepcionada quando ele não consegue ficar excitado), porque apesar de ser hilário, é também meio cruel??
É no seu momento mais desesperador que seu caminho cruza com o de Luccino. A oficina dele é o único lugar na cidade onde Lídia não tem permissão para ir, logo, o único lugar da cidade onde ela não o perseguiria. Além disso, o mecânico é tão legal, simpático e… nada… horrível… para se olhar… (>_>)
Agora, a oficina, onde ele passa a maior parte do tempo na companhia de um mecânico sarado, soa como uma preparação para uma ""interação máscula de coçação-de-saco"", mas que, ironicamente, é onde ele entra em contato com sua feminilidade. Ou algo assim.
No batalhão, Otávio precisa ser o Capitão Otávio. O esgrimista. O cheio de lábia. O segundo no comando. Um homem como todos os outros ali. Ele precisa representar seu uniforme.
Com Luccino, na sua oficina no meio do nada, ele consegue ser ele mesmo. Ou quase isso, porque até aquele ponto ele ainda não está certo do que é isso. Mas ali, naquele pequeno celeiro improvisado em loja, longe de todos, exceto daquele rapaz doce, ele consegue quebrar suas barreiras. Ou ao menos algumas delas.
E não é muito a história do tipo “o amor consertou aquele cuzão”, mas, ao invés disso, uma história do tipo “a doçura que ele viu refletida em outro homem ajudou este rapaz imaturo e inseguro a se tornar um adulto mais confiante e estável emocionalmente”. Foi a soma de uma representatividade masculina positiva que ajudou Otávio a entender e a aceitar algumas coisas sobre si mesmo.
Até a primeira aparição pública deles é significativa. Otávio vai até a oficina para informar Luccino de que ele nunca mais iria voltar, porque Randolfo sonhou que os dois dançavam juntos em um casamento. A ideia de que alguém até mesmo SONHASSE que ele não fosse hétero foi o suficiente pra fazê-lo surtar. Não, o melhor era cortar pela raiz antes que desse flor. Sem mais nenhum contato. Aham, claro.
Luccino o desafia na frente de seus homens. Ele está em clara desvantagem ali, como ser um civil que nunca treinou esgrima, e ainda assim ele enfrenta o desafio com uma confiança invejável. Cercado por seus homens, Otávio não tem escolha a não ser aceitar o desafio, evitando parecer um covarde.
Durante a partida, Luccino joga as coisas na cara dele. Deixa claro que sabe que são os medos de ser visto como não sendo hétero, e menos homem, é o que o preocupam. Ele não vai desistir. Otávio pode muito bem acatar as desculpas dele para vê-lo todo dia. Mais uma vez, todos os olhares se voltam para eles. Luccino quer melhorar sua forma física e habilidades de luta. Não há nenhum bom motivo para Otávio não aceitar a oferta. Ele aceita.
E é aí que o flerte se torna menos nebuloso, como eu mencionei no meu outro post, e isso é importante. É um processo lindo e certamente crucial para a mudança de Otávio, mas não é o que quero focar nesta análise. Não é apenas o amor desabrochando em seu peito que o ajuda a reconstituir sua personalidade. Honestamente, o amor é o resultado dessa mudança.
Em Luccino ele vê um tipo de masculinidade com a qual não está acostumado. Uma masculinidade que é suave, paciente ainda que firme quando é posta à prova, sensível. Disposta. Aberta. Vulnerável.
Através da vulnerabilidade de Luccino, Otávio descobre uma nova maneira de ver a vida, de senti-la. É ok não ter todas as respostas. É ok colocar você mesmo pra fora, se libertar do papel que foi designado pra você, do jeito que as pessoas te veem e ser quem você realmente é. Existe bravura em ser doce e Otávio é obrigado a engolir isso.
A “saída do armário” de Luccino e seu primeiro “término” é um ponto de virada para Otávio. É inacreditável pra ele que após ser visto daquela maneira por seus pais, Luccino confessa e não nega nada. Ele viu o desapontamento e a raiva nos pais, e em vez de inventar desculpas ou agir como se tudo fosse um erro, ele se manteve firme, não recuou. Ele enfrentou a pior possibilidade de ter esse segredo revelado e saiu inteiro. Impressionante.
Confortar Luccino deu a ele a chance de ser a rocha sobre a qual seu amado poderia descansar. Deu a ele a confiança de bancar o protetor de novo, sugerindo que eles fugissem. Luccino discorda. Ele não vê futuro em jogar a vida do capitão fora pra evitar o inevitável.
Ser visto não mais que um amigo, como um tolo, por alguém que ele permitiu que visse um pouco de sua vulnerabilidade, o machuca demais e ele vai embora. Ele começaria sua vida em qualquer lugar para ser visto como quisesse por um novo grupo de pessoas. Mais uma vez, foi a persistência de Luccino que o venceu.
Luccino viu o pior nele (suas tendências homossexuais, sua covardia, seu temperamento ruim, sua fraqueza) e ainda assim queria estar com ele. Seu amado não o desconsiderou por isso, mesmo que ele próprio não tivesse todas aquelas merdas. Otávio não se tornou menos, ele era só um ser humano normal e com defeitos. Ele teve espaço para melhorar.
O Otávio que vemos a partir desse ponto é b r i l h a n t e. Ele sorri mais, ele é mais gentil com seu amigo, humilde, e agradecido ao coronel, também sua figura paterna. Ele passa menos tempo se preocupando com o que todos pensam dele e mais tempo se preocupando sobre como Luccino o vê.
E Pedro Henrique Muller arrasa demais nessa transição. Até esse ponto a forma como ele se colocou como Otávio era… grande, na falta de uma palavra melhor. Ele ocupava espaço. Ele era chamativo e impossível de se ignorar. E conforme seu arco progrediu e ele se apaixonou mais e mais por Luccino, Pedro escolheu interpretá-lo “menor”, de certa forma. Ele parecia mais magro, baixo, mais fechado em si mesmo. Quase sempre com seus braços cruzados.
O que não significa que Otávio se diminuiu, se tornou menos após esta mudança. Tem mais a ver com o fato de que ele conseguiu deixar muita bagagem para trás. Tornou-se mais leve. Não há mais necessidade de ocupar tanto espaço, porque ele não precisava mais compensar suas inseguranças. Só há uma pessoa pela qual ele gostaria de ser visto, e essa pessoa ama cada defeito e cada qualidade dele.
A Globo fez um trabalho maravilhoso mostrando essa desconstrução desse tipo de masculinidade tóxica e o envolvimento em uma que é muito mais suave, doce e vulnerável. Estamos passando por momentos difíceis no meu país, em que o machismo cresce mais do que nunca e modelos masculinos não existem.
Isso não vai curar o ódio que se espalha pela nação, mas certamente é reconfortante saber que por seis meses meninos e garotos adolescentes puderam ver esta transformação. Otávio não foi rebaixado por mostrar gentileza e se tornar mais doce - ele foi promovido. O superior dele literalmente diz que ele mereceu o posto de Major porque viu o quão mais maduro e forte ele se tornou nos últimos meses. Ele não perdeu nada por perder aquela “casca”, ele só ganhou.
Tradução de Ana Paula Fagundes (@aninhaovf) e Ana Carolina Pacheco (AnaPacheco_s2), do texto "Major Otávio, a look into the deconstruction of toxic masculinity" Link do post original: http://trickztr.tumblr.com/post/178454440752/major-otávio-a-look-into-the-deconstruction-of
4 notes
·
View notes
Text
Valentina Herszage na Coluna Patrícia Kogut (O Globo) por “AS POLACAS”.
“Caco Ciocler e Valentina Herszage em cena no longa “As Polacas”, de João Jardim. Ela faz Rebeca e ele, Tzvi, envolvido com o tráfico internacional de mulheres.”
“As Polacas” é uma produção de Migdal Filmes é Globo Filmes, com direção de João Jardim.
No elenco: Valentina Herszage, Caco Ciocler, Otávio Muller, Dora Freind, Amaurih Oliveira, Anna Kutner, Clarice Niskier, Letícia Magalhães, Ísis Pessino, Marlus Vieira, Manuela Libman.
#valentina herszage#cinebrasil#filmes#movies#brasil#cinema brasileiro#cinemanacional#aspolacasofilme
0 notes
Photo
O inspetor Espinosa e a policial Daia ficam encarregados de investigar o assassinato de um executivo que foi morto a tiros no banco de seu carro. Quando os envolvidos no caso desaparecem misteriosamente, a situação assume proporções inesperadas. Diretor: Daniel Filho Elenco: Lázaro Ramos; Cláudia Abreu; Thalita Carauta; Mayana Neiva; Otávio Muller; Guilherme Fontes www.youtube.com/ArteFeed #show #musica #rock #live #entretenimento #televisao #eventos #sertanejo #concert #dj #rap #banda #song #singer #teatro #broadway #cultura #Teatro #musical #teatromusical #cantor #cantora #ator #atriz #artefeed #noticias #imprensa #filme #danielfilho #cinema https://www.instagram.com/p/CUJXNUErOP7/?utm_medium=tumblr
#show#musica#rock#live#entretenimento#televisao#eventos#sertanejo#concert#dj#rap#banda#song#singer#teatro#broadway#cultura#musical#teatromusical#cantor#cantora#ator#atriz#artefeed#noticias#imprensa#filme#danielfilho#cinema
1 note
·
View note
Text
Podcasts sobre Orgulho e Paixão (e Lutávio)
Podcast é um formato de conteúdo que se popularizou muito nos últimos anos e, entre eles, encontrei alguns que abordam Orgulho e Paixão e, mais especificamente, Luccino e Otávio.
O Noveleira Mesmo tem um episódio sobre representatividade LGBT nas novelas, que cita Lutávio. Na mesma linha, o Critérios de Programação tem um episódio com o mesmo assunto, que também aborda o casal.
Com menor duração, mas totalmente focado em Lutávio, o Cine Sui Generis também fala sobre os dois. Sobre Orgulho e Paixão como um todo, o Jane, isso não é romântico? tem dois episódios sobre a novela, em que as participantes explicam as semelhanças e diferenças dos personagens em relação aos livros da Jane Austen, uma boa alternativa para quem tem curiosidade, mas não tem interesse em ler todos os livros. Luccino e Otávio são citados no primeiro e no segundo episódio.
Além disso, o Pedro Henrique Muller participou de um outro podcast, o Cultura Transviada, em que, entre outros assuntos, falou da experiência dele na novela.
E, por fim, Marcos Bernstein participou de um podcast do Gshow em que fala dos trabalhos dele. Orgulho e Paixão era o mais recente na época da gravação, em 2020.
#voltei#lutavio#lutávio#orgulho e paixão#podcast#todos no google podcasts porque não precisa de login#jane austen#luccino pricelli#otávio mastronelli
4 notes
·
View notes