#ocultodoamador
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loucuraideal · 6 years ago
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Qualquer semelhança com eventos atuais é mera coincidência.
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brunacruzposts · 7 years ago
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Fichamento VII - O culto do amador
(KEEN, A. O culto do amador. Cap. 1 PDF)
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Fonte: http://wweeb2.blogspot.com.br/
Andrew Keen é um escritor norte-americano que critica a Web 2.0 e seus produtos. Sua principal obra é o livro The Cult of the Amateur (O Culto do Amador), lançado nos Estados Unidos em 2007. É seu trabalho inaugural de crítica sobre a Web 2.0 e seus efeitos, compilando seus pensamentos negativos quanto à revolução tecnológica e cultural acarretadas por ela.
Neste trabalho, analisaremos a introdução e o primeiro capítulo d’O Culto do Amador.
Keen baseia sua introdução na “teoria do macaco infinito” de T.H. Huxley. Segunda essa teoria, se fornecermos a um número infinito de macacos um número infinito de máquinas de escrever, em algum lugar os macacos acabarão criando uma obra-prima. Keen usa desse método para criticar todos os visionários e usuários da internet, que compartilham suas vidas, opiniões e ponto de vista na rede.
A crítica do autor perpassa por toda a rede e critica de forma veemente o YouTube, a Wikipedia, o Google (mecanismos de busca) e os blogs em geral. Sobre os mecanismos de busca, fala que algoritmo reflete a “sabedoria” das massas, ou seja, quanto mais pessoas clicam num link resultante de uma busca, mais provavelmente esse link aparecerá em buscas subsequentes. Em outras palavras, ele só nos diz o que já sabemos. 
Sobre os blogs, o The New York Times noticia que 50% de todos os blogueiros postam com o propósito exclusivo de relatar e partilhar sobre suas vidas pessoais. Em vez de usar a Internet para buscar notícias, informação ou cultura, nós a usamos para sermos de fato a notícia, a informação, a cultura.
Keen diz também que essas novas “mídias” estão atacando e ameaçando as instituições tradicionais, como jornais e revistas, que ajudaram a promover e criar notícias, música, literatura, programas de televisão e filmes. Destaca que essas “fontes mais confiáveis de informação sobre o mundo” estão passando por dificuldades graças à proliferação de blogs e sites gratuitos. Coloca em negrito: “A mídia antiga está ameaçada de extinção.”
No capítulo 1, A grande sedução, entra de vez no cerne da Web 2.0, termo criado por Tim O’Reilly que tinha como objetivo revolucionário democratizar a grande mídia - informação, conhecimento, conteúdo, público, autor. Contudo, para Keen, essa democratização, apesar de sua elevada idealização, está destruindo a verdade, azedando o discurso cívico e depreciando o conhecimento, a experiência e o talento, ameaçando o próprio futuro de nossas instituições culturais.
A grande sedução vem da promessa que a Web 2.0 disseminou de levar mais verdade a mais pessoas - mais profundidade de informação, perspectiva global, opinião imparcial fornecida por observadores desapaixonados. Porém, isso é uma cortina de fumaça, que oferece apenas observações superficiais do mundo, em vez de uma análise profunda, opinião estridente ou um julgamento ponderado.
Além disso, o conteúdo gratuito e produzido pelo usuário, gerado e exaltado pela revolução da Web 2.0 está dizimando as fileiras de nossos “guardiões da cultura”, à medida que críticos, jornalistas, editores, músicos e cineastas profissionais e outros provedores de informação especializada estão sendo substituídos por “blogueiros amadores, críticos banais, cineastas e músicos que gravam no sótão”. Os negócios dessa nova era sugam o valor econômico da mídia e do conteúdo cultural tradicionais.
Uma realidade arrepiante nessa admirável nova época digital é o obscurecimento, a ofuscação até o desaparecimento da verdade. A verdade está sendo achatada à medida que criamos uma nova versão dela. A verdade de uma pessoa torna-se tão “verdadeira” quanto a de qualquer outra. É assim na Internet, onde há milhões de verdade personalizadas, todas parecendo igualmente válidas e igualmente valiosas.
Voltando para o lado da criação e disseminação de pontos de vista, Keen afirma que, num mundo plano, livre de editores, onde videomakers independentes, podcasters e blogueiros podem postar à vontade suas criações amadoras, onde ninguém está sendo pago para verificar suas credenciais ou avaliar o material, a mídia encontra-se vulnerável aos conteúdos não confiáveis de todos os matizes.
Os motores de busca como o Google sabem mais sobre nossos hábitos, nossos interesses, nossos desejos do que nossos amigos, entes queridos e psiquiatra juntos. É como o Grande Irmão do livro 1984 de George Orwell, que dita regras e difunde opiniões e as pessoas cegamente as seguem.
A noção de autoria também passa por mudança radical. Em um mundo no qual plateia e autor são cada vez mais indistinguíveis, e onde a autenticidade é quase impossível de ser verificada, a ideia original de autoria e propriedade intelectual tem sido seriamente comprometida. Quem é o dono de tal conteúdo ou de tal produto?
“Versão líquida” do livro: na opinião de Kevin Kelly, o ato de copiar e colar e ligar e comentar um texto é tão ou mais importante do que a escrita do livro em primeiro lugar.
A Internet tornou-se a mídia escolhida para distorcer a verdade sobre a política e os políticos. Nenhum dos blogs que tratam sobre o assunto, como o MoveOn.org ao Swiftvets.com, debate de forma séria as questões, as ambiguidades e a complexidade da política. Pelo contrário, atendem uma minoria cada vez mais partidária que usa a mídia digital “democratizada” para ofuscar a verdade e manipular a opinião pública.
No tópico O custo da democratização, Keen fala que o desfoque da fronteira entre o público e o autor, fato e ficção, invenção e realidade obscurece mais ainda a obscuridade. O culto do amador tornou cada vez mais difícil determinar a diferença entre o leitor e o escritor, o artista e o porta-voz, arte e propaganda, amadores e especialistas.
Os blogs e wikis estão dizimando as indústrias da publicidade, da música e da informação, que criaram o conteúdo original do “conteúdo” desses sites.
A Cauda Longa de Chris Anderson praticamente redefine a palavra “economia”, deslocando da escassez para a abundância. No entanto, embora possa haver máquinas de escrever infinitas, há uma escassez de talento, competência, experiência e domínio em qualquer área.
Na Web, todos nós temos opiniões, mas poucos de nós têm uma formação especial, conhecimento ou experiência prática para gerar algum tipo de perspectiva real.
Quanto mais especializado o nicho, mais estreito o mercado. Quanto mais estreito o mercado, mais curto orçamento de produção, o que compromete a qualidade da programação, reduzindo ainda mais o público e alienando os anunciantes.
Materiais para aprofundamento:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andrew_Keen
https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista-andrew-keen/
http://www.ajkeen.com/
https://front.moveon.org/
http://swiftvets.com/
http://kk.org/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Henry_Huxley
https://www.youtube.com/?hl=pt&gl=BR
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
https://www.google.com.br/
https://www.nytimes.com/
http://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Orwell
http://www.laparola.com.br/chris-anderson-e-o-fenomeno-da-cauda-longa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chris_Anderson
Matérias:
http://g1.globo.com/globo-news/milenio/platb/tag/andrew-keen/
https://www.theguardian.com/commentisfree/2015/feb/10/andrew-keen-internet-answer-social-economic-inequality
https://www.theguardian.com/books/2015/feb/01/internet-is-not-the-answer-review-andrew-keen
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=42HMe94fgyI
https://www.youtube.com/watch?v=6xSSs6_Wam8
https://www.youtube.com/watch?v=zTYKVzpyI48
https://www.youtube.com/watch?v=moLLHxxD0JM
https://www.youtube.com/watch?v=7fnb13MII88
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