#o sam não é lá um ator tão ruim
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Um gerador de headcanons disse que....
Sam adormeceu na mesa enquanto trabalhava no meio da noite.
Sam é um garoto do teatro.
Sam sabe a letra de Let It Go de cor.
#mais uma vez apenas o 2 é meio fora do personagem#mas os outros dois são perfeitos sahuashaush#e de novo#o sam não é lá um ator tão ruim#mas ele nunca faria parte do teatro lol#só nos do instituto#sam barnes
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MINHAS IMPRESSÕES SOBRE O PRIMEIRO EPISÓDIO DE THE IDOL:
ninguém pediu mas, vamos lá!
eu gosto desse tipo de temática de série, então, não achei o episódio tão ruim quanto estão comentando. é um seriado do sam levinson então os mesmos erros que se tem em euphoria, a gente tem em the idol também. o pessoal dá tanto praise pra esse cara por conta dos diálogos em euphoria e etc, mas esquece toda a história envolvendo a rue é a história dele. sem contar que o diferencial de euphoria na primeira temporada era o fato de que ele construiu todos os personagens com a ajuda dos atores que os interpretaram, a maior parte era trabalho dele mas tinha os acréscimos dos atores de cada personagem que ajudava bastante na hora de passar pra câmera os sentimentos de cada um. na segunda temporada de euphoria, quem assistiu viu a bosta seca que virou quando esse homem resolveu parar de dar ouvidos a quem criticava ele. é um dos motivos pelos quais todo mudno teoriza que a barbie ferreira saiu do elenco.
e é exatamente o que a gente vê em the idol. até mesmo nos primeiros episódios, você vê que não tem visão feminina sob essa série e que tudo ali é bem a mente do sam levinson mesmo. não me levem a mal, eu amo o abel, mas já não esperava uma grande série quando anunciaram que ele era um dos produtores. quem é fã dele, sabe que ele é meio problemático kkkkkkkkknão foi surpresa nenhuma, a produtora ter saído do projeto.
eu achei ok até então, tudo pode piorar como vimos nas críticas! mas é uma série ok, bem típica da hbo pra quem já tá acostumado. infelizmente, toda série deles é assim. nudez extrema, até mesmo desnecessária em vários pontos, e como eu sou fã de got (digo isso revirando os olhos mesmo), eu já esperava. mas acho que por ser tão próximo da nossa realidade, me incomodou um pouco mais. não sei se todo mundo sabe, mas pra quem já assistiu ficou óbvio que a personagem da lily-rose é inspirada na britney spears e... sei lá, gente.
achei umas cenas de nudez extremamente desnecessárias, sabe? existem certos cenários que eu não preciso ver que o protagonista tá sem roupa, já dá pra perceber, mas aparentemente eles querem nos mostrar. e tem uma cena que não me desceu até agora, vou ter que falar gente!! então pra quem não viu, vai ter spoiler aqui! mas enfim, sério, eles ficaram quase uns 20 minutos falando sobre uma suposta foto vazada em que tinha porra na cara da personagem da lily. eu precisava mesmo ver essa foto? tipo, já tinham descrito. não era uma coisa que eu, particularmente, precisava ver.
vocês podem discordar de mim, mas eu acho que é expor a atriz a um ridículo que não precisa. ainda mais no contexto em que aquilo tava inserido, que era literalmente pra ser depreciativo pra personagem.
mas enfim, a personagem da jennie é uma gracinha por enquanto e ela arrasoooou. nunca duvidei que ela atuava bem, mas realmente entrega bem. fiquei um pouquinho chocada na cena de dança (inclusive, que coreografia horrível) mas ela entregou tudinho e um pouco mais!
uma palavra sobre o personagem do abel/the weeknd até então: rapey (EU DETESTEI ELE VEI MEU DEUSKKKKKKKKKKKKKKKK)
#pensamentos pensantes da tori 💭#ninguém pediu essa redação mas eu adoro comentar sobre as séries que eu vejo aqui#the idol
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Olaaaaaaa meus amoresssss, mais uma vez, novamente, cá estou trazendo mais um postzinho de dicas de séries maravilhosas pra vocês. Hoje o tema vai ser meio dark/ficção/ação ok? ok. Titia ama vocês, lets go ♡
SUPERNATURAL
Desde que era pequeno, Sam Winchester tentava escapar do próprio passsado. Ao contrário de Sam, Dean, irmão mais velho, sempre quis seguir os passos do pai. Sam está determinado a se livrar do “negócio da família”, mas sua vida está prestes a tomar os rumos que ele não desejava, quando ele fica sem escolhas a não ser unir-se ao irmão. nota da princess: É uma série excelente, os efeitos são bons, os personagens ao decorrer das 13 temporadas são muito cativantes, a série começa como uma boa série de ação e terror, porém a mesma passa por uma evolução gigantesca na história, abordando também fatos históricos, religiosos e mitológicos, se tornando um mundo extremamente abrangente.
THE BLACKLIST
Raymond Reddington é um dos criminosos mais procurados pelo FBI. Até que um dia ele decide se entregar misteriosamente à agência, oferecendo com ele uma lista de importantes nomes da comunidade do crime. Ele deseja participar ativamente da captura de tais criminosos e faz uma única exigência: só falará com a novata agente Elizabeth Keen. nota da princess: É uma série de ação e formas tão boas que na última temporada até quem assiste toma tiro também. Para quem curte uma série de ação COMPLETAMENTE envolta em mistérios, sendo que toda vez que você descobre um, vc é jogado em vários outros, essa série é pra você. Ela trata de diversos casos que muitas vezes retratam a realidade que vivemos, trazendo o lado ruim do nosso mundo, em especial o mundo do crime. A série conta com personagens cativantes, com personalidades bem distintas, o que traz um bom desenrolar pra série, e que nos permite sempre nos surpreendermos com os novos rumos. Não prometo lágrimas, mas é possível que aconteça.
DOCTOR WHO
Doutor é um Senhor do Tempo - um alien de um planeta distante chamado Gallifrey que tem dois corações e aproximadamente 900 anos. Em sua nave espacial, a TARDIS, ele atravessa as barreiras do espaço e do tempo lutando contra inimigos e criando aventuras com seus companheiros, que sempre escolhe para viajar junto a ele. Quando ele está prestes a morrer, ele se regenera e renasce em outro corpo inteiramente novo. nota da princess: A princípio parece uma série bem infantil, devido à alguns efeitos “bobinhos”, uma bondade que a série transmite, porém você logo vai aprender que isso é passageiro, Doctor Who vive sempre com um clima de desgraça prestes a acontecer, e elas irão acontecer. A história é muito boa, cheia de mistérios, profecias, e fins de universos. Tem episódios extremamente interessantes, e um universo infinito a ser explorado. Um dos maiores carismas da série é sem dúvida porque a cada regeneração do Doctor o ator muda, trazendo não só uma nova cara pro doctor como novos traços de personalidade (apesar de sua essência n mudar totalmente de fato).
HOUSE M.D
O cientista House é especializado em infectologia e nefrologia, realiza excelentes diagnósticos mantendo uma postura cética, distanciada e até mesmo mau humorada com os pacientes do fictício hospital de Princeton-Plainsboro. Ele trabalha com uma equipe de médicos selecionada de acordo com critérios duvidosos na busca de soluções para os piores males relacionados à saúde. nota da princess: O que dizer sobre House? Você muito provavelmente já ouviu falar de House ou viu alguma frase dele pela internet. A série traz enigmas médicos ao invés de criminais como estamos acostumados a ver, o que é muito interessante até para aqueles que não se interessam pelo lado da medicina. O comportamento antissocial e autodestrutivo desse médico genial, junto com a personalidade marcante dos membros de sua equipe de diagnóstico, faz com que a série não foque apenas nos enigmas médicos (que já são ótimos), mas também na vida dos doutores, tornando a série também em uma ÓTIMA série de drama.
LÚCIFER
Entediado e infeliz como o Senhor do inferno, Lúcifer (Tom Ellis) abdica seu trono e abandona seu reinado para viver na atordoada Los Angeles. Lá, ele dá início a outro empreendimento: um Piano-Bar chamado Lux. nota da princess: Se você quer ver uma novo interpretação de Lúcifer, com uma personalidade completamente sarcástica, e as vezes até hilária, enquanto o mesmo resolve crimes com a polícia pela Califórnia, essa série é pra você. O personagem de Lúcifer foi montado fantásticamente, extremamente irônico, arrogante, excessivamente sincero as vezes, viciado em sexo e com um interesse em uma humana particular, rende para a série tanto momentos extremamente cômicos como ótimas cenas de drama. Vale também lembrar que ele é dono de uma das boates mais frequentadas de Califórnia.
É isto meus amores, espero que gostem, fiz tudo com muito amor e carinho. As dicas e os comentários foram dadas pelo meu nenêzinho, extripe. Até a próxima, xoxo ♡
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Surra de conteúdo! Marvel anuncia Quarteto, novas séries, trailers e dá presente de Natal antecipado aos fãs
Que noite foi a do último dia 10 de dezembro, quinta-feira, para os fãs da Marvel! Em evento online voltado, principalmente, para investidores e acionistas da Disney, Kevin Feige esteve presente e apresentou muitas novidades sobre o futuro do MCU para os seus fãs – que estavam ávidos por notícias. Em adição aos anúncios da “Casa das Ideias”, Star Wars, Pixar e Walt Disney Studios também fizeram barulho, mas a Marvel foi a escolhida pelo “rato” para encerrar o evento com chave de ouro e levar todos à loucura. Entre os anúncios, tiveram trailers das próximas séries da Disney+, novas produções do serviço de streaming, além de confirmações de elenco, diretores e um anúncio para lá de especial que foi guardado para o último minuto. SIM, Quarteto Fantástico terá um novo filme em breve no MCU. Respiremos, e vamos dissecar e analisar cada um dos principais pontos da apresentação.
Começando por “WandaVision”, que teve seu segundo – e, provavelmente, último – trailer divulgado. A série, que estreia em 15 de janeiro de 2021, trará Wanda Maximoff lidando com novas descobertas de seus poderes de manipulação da realidade. O novo material promocional não traz nenhuma grande novidade em relação ao que já sabíamos, mas aumenta ainda mais o “hype” para a série. Vemos um pouco mais sobre os visuais característicos dos anos 50, 70 e 80, reforçando que cada episódio deve avançar uma década no tempo até os dias de hoje, passeando pela história da TV americana de uma forma nostálgica para quem as viveu ou é fã das produções. A pergunta que o trailer deixa é: Seria Wanda a causadora da criação dessa realidade paralela, ou estaria ela sendo uma vítima, alvo de uma força oculta de algum vilão que ainda desconhecemos? Assista abaixo:
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Em seguida, vamos para “Falcão e o Soldado Invernal”, série que seria o “abre-alas” das produções da Marvel na Disney+, mas que teve que ser adiada por conta da pandemia. Nesse primeiro vislumbre, vemos Sam Wilson e Bucky Barnes trabalhando juntos. Após a passagem de manto do Capitão América de Steve Rogers para Sam, a série lidará com o legado do escudo do herói e a relação do governo com isso. Estaria os EUA preparados para um Capitão América negro? O racismo e o jogo de interesses políticos devem ser os fios condutores da trama, que contará com os retornos do vilão Barão Zemo e da agente Sharon Carter. O que mais impressiona no trailer é a qualidade INSANA das cenas de ação e efeitos especiais, algo que estamos acostumados no cinema, mas não em séries de TV. É a prova de que paradigmas estão mudando e a Marvel está disposta a investir pesado nas suas obras da Disney+. Veja:
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Quem também ganhou seu primeiro material promocional foi “Loki”. De longe, o mais instigante e misterioso, na minha opinião. Enquanto nos dois primeiros se têm uma ideia do estilo de narrativa que a trama adotará, aqui o fã está completamente no escuro. Kevin Feige anunciou que será um “thriller” de crime e suspense, e tanto o trailer quanto a trilha sonora dão esse ar de mistério. Após escapar com o Tesseract em “Vingadores: Ultimato”, Loki cria uma realidade alternativa onde está vivo e em posse do cubo cósmico. Porém, o vilão – ou anti-herói, se preferir – não terá vida fácil, e será capturado pela TVA (Time Variancy Authority) por mexer com as leis do espaço-tempo. É muito provável que a série brinque com realidades alternativas, mostrando como seria o mundo se os Vingadores tivessem sido derrotados, por exemplo. Há cenas no trailer que aparentam trazer Viúva Negra e Hulk em um ambiente de total destruição. Será? O ator Owen Wilson também está no elenco. Confira o trailer:
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E falando em realidades alternativas, até a série animada “What If...” teve suas primeiras imagens (E que imagens, diga-se de passagem). Com um estilo de animação moderno e de encher os olhos, os episódios trarão histórias de “O que aconteceria se...”, algo comum nas revistas em quadrinhos e que a Marvel adotará nas telas. O que aconteceria se Peggy Carter fosse injetada com o soro do Super Soldado ao invés de Steve Rogers? E se T’Challa fosse sequestrado ainda criança por Yondu no lugar de Peter Quill? Essas e outras perguntas serão respondidas na animação, que terá narração de Jeffrey Wright no papel do “Vigia”. Este ser cósmico do Universo Marvel tudo vê, enxerga além do multiverso, mas não pode interferir nos acontecimentos, e sim apenas observá-los. Tem tudo para ser fantástico. Assista a prévia:
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Já no âmbito dos anúncios, foram confirmados alguns atores e diretores. Iman Vellani será, de fato, a Ms. Marvel (Kamala Khan) do MCU, e estrelará não só sua série própria na Disney+, como também marcará presença no filme “Capitã Marvel 2”, que chega aos cinemas em 11 de novembro de 2022. Nia DaCosta será a diretora. Oficializadas em seus papéis também foram Tatiana Maslany – como a protagonista Jennifer Walters, na série da She-Hulk (Mark Ruffalo, como Bruce Banner, e Tim Roth, como Abominável, retornam) – e Hailee Steinfeld, como Kate Bishop na série “Gavião Arqueiro” (Para a surpresa de ninguém, já que fotos vazadas do set nesta semana já haviam confirmado a presença da atriz). Sam Raimi, da trilogia do Homem-Aranha de Tobey Maguire, será mesmo o diretor de “Doutor Estranho: No Multiverso da Loucura”, que terá conexão com “WandaVision” e “Homem-Aranha 3”, de Tom Holland.
E as séries novas, cadê? Então toma! A Marvel anunciou nada menos do que CINCO novas produções da Disney+ para os próximos anos. “Iron Heart” trará Riri Williams das HQs direto para as telas e mostrará a influência de Tony Stark como inspiração para uma nova geração de jovens inventores. A personagem foi criada na última década, assim como Kamala Khan, e faz parte de um processo de renovação da editora, que visa trazer mais representatividade ao seu vaso catálogo de personagens. Quem também ganhará série própria é James Rhodes, o Máquina de Combate. Em “Armour Wars”, o herói interpretado pelo ator Don Cheadle terá que lidar com aquele que sempre foi o pior pesadelo de seu amigo Tony: ver suas invenções tecnológicas caindo em mãos erradas. A princípio, parece ser uma simples produção de ação com terroristas e/ou cientistas mal intencionados, mas podemos esperar coisa boa. A ver...
Duas séries de Guardiões da Galáxia também estão nos planos da Disney: Um especial de Natal escrito e dirigido por James Gunn – que será gravado durante a produção de “Guardiões da Galáxia Vol.3″, e tem estreia prevista para dezembro de 2022 – e uma série de curtas do Baby Groot, intitulada “I am Groot”. Algo nos mesmos moldes da série do “Forky”, de “Toy Story”, que está disponível na Disney+, imagino eu. É bom lembrar que James Gunn só começará a trabalhar no filme após o lançamento de “O Esquadrão Suicida”, em agosto do ano que vem, na rival DC. Dessa maneira, a produção do terceiro filme dos Guardiões deve se iniciar no fim de 2021, ou mais tardar no início de 2022. Certo mesmo é que ele retorna para concluir o arco que iniciou lá em 2014, naquele que será o último filme da trilogia.
Mas o grande anúncio em matéria de Disney+, sem dúvida, foi “Invasão Secreta”. A série de Nick Fury que foi comentada durante meses pela mídia, na verdade trata-se de uma adaptação da famosa saga dos quadrinhos que traz os Skrulls como vilões principais, infiltrando-se na sociedade e tomando a forma de políticos, chefes de estado e pessoas influentes, para derrubar os governos e dominar o planeta. Ben Mendelsohn retorna como Talos. Resta saber de que forma isso será feito, já que a raça Skrull foi apresentada em “Capitã Marvel” como do lado dos “mocinhos”. Meu palpite: nenhuma raça é 100% boa ou ruim. Assim como os humanos, deve haver uma parcela de Skrulls que utilizam de suas habilidades de metamorfos para o mal, e talvez vejamos esse grupo de alienígenas “tocar o terror” na Terra. Samuel L. Jackson volta ao papel de Fury para dar um basta nessa situação.
Como não poderia ser diferente, Kevin Feige também fez questão de relembrar o saudoso Chadwick Boseman, que nos deixou em agosto em decorrência de um câncer de cólon, com o qual lutava há quatro anos. A data de “Pantera Negra 2”, que muitos cogitavam que seria adiada para 2023, porém, foi mantida para 2022. Será em 08 de julho, apenas dois meses mais tarde do que antes estava previsto (para maio). A notícia mais importante, no entanto, não foi essa. Foi a confirmação de que a Marvel ouvirá seu público e não irá reescalar outro ator para viver T’Challa, respeitando o legado de Chadwick. Havia uma petição online de fãs do MCU que pedia por isso, e foi atendida. Ou seja, é praticamente certo dizer que ocorrerá uma passagem de manto do herói na sequência do filme, resta somente saber para quem. Até aqui, os candidatos mais fortes são Shuri, irmã mais nova de Pantera Negra, e M’Baku, líder da tribo dos Jabari, em Wakanda.
Ainda teve tempo de confirmar o ganhador do Oscar Christian Bale, em “Thor: Amor e Trovão”. O ator encarnará a pele do vilão Gorr, o Carniceiro dos Deuses. Quem também se junta à família MCU é Jonathan Majors, da série “Lovecraft Country”, como Kang, o Conquistador. O vilão fará sua estreia no terceiro filme do Homem-Formiga, que por sua vez teve o título oficial divulgado. A sequência terá as voltas de Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas e Michelle Pfeiffer e se chamará “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”. Como o próprio título já diz, o Reino Quântico seguirá sendo parte importante da trama. Sendo assim, quem sabe dessa vez os heróis não fazem uma visita ao “microverso”, cidade localizada dentro do mundo subatômico e que apareceu de relance no segundo filme? Ou melhor, quem sabe não trazem uma certa família de lá? *Cof cof*
Sim, porque quando todos pensavam que havia acabado, o melhor ficou para o final. A cereja do bolo. O tão aguardado filme do Quarteto Fantástico foi, enfim, oficializado. Ainda sem data para o início da produção – muito menos estreia – o projeto teve o seu logo apresentado e diretor confirmado (Jon Watts, dos dois filmes do Homem-Aranha do MCU). Só isso já foi suficiente para fazer arrepiar até mesmo os cabelos que os fãs nem sabiam que tinham em seu corpo. Se tivesse que fazer uma aposta, diria que pelo menos um integrante do grupo – talvez Reed Richards – apareça antes, no terceiro filme do Homem-Formiga. Por quê? Bom, Kang estará no longa e trata-se de um vilão clássico do Quarteto nas HQs. E não só isso, Sr. Fantástico, como cientista curioso que é, poderia ter acidentalmente ficado preso no Reino Quântico, juntamente com sua equipe, durante seus estudos sobre o mundo subatômico. Talvez seja muita “viagem”, mas é uma teoria que circula há algum tempo entre os fãs e saberemos, em poucos anos, se concretizará. Até lá, segura o “hype”, porque a Marvel voltou!
Por @PV_Vasconcellos
#marvel#quartetofantastico#disney#marvel mcu#disney plus#séries#filmes#wandavision#falcão#soldado invernal#loki
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Filme: Cinquenta Tons de Cinza
Vocês não tão lendo errado. Eu realmente resolvi fazer uma resenha do filme Cinquenta Tons de Cinza por aqui.
Isso porque esta semana me deu vontade de assistir algum filme bobo, que costumam dizer que é “ruim” mesmo, só pra eu relaxar (?) — mas acabou que eu fui assistindo e anotando muita coisa, baseado no que eu já ouvi falar tanto de gente que odeia essa estória com todas as forças, como de gente que adora.
Digamos que, desde o lançamento do livro, eu nunca tive uma opinião formada. Tudo o que eu li foram trechos, ou gente me narrando as cenas, e mil e uma resenhas (todas negativas e de cunho feminista) sobre os livros que deram origem aos filmes. Então, tenho que deixar claro: Eu vou estar falando aqui sobre o filme especificamente (sobre o roteiro, as composições, etc), e vez ou outra jogando alguma opinião a partir de tudo o que me disseram a respeito do livro e do filme.
Obs.: É bem possível que se você odeia muito essa estória, ou mesmo que adore essa estória, você vá se irritar comigo dependendo do parágrafo que ler desta resenha.
Dá pra notar que vai ser uma resenha grande, certo? Certo. Porque não tem como eu falar desse filme sem mencionar tudo o que foi associado a ele.
Está atrás da porta. — O que é? — O meu quarto de jogos. — O seu Xbox e coisas do tipo?
Título original: Fifty Shades of Grey
Direção: Sam Taylor-Wood
Roteiro: Kelly Marcel
Data de lançamento: 12 de Fevereiro de 2015
Preciso fazer sinopse? Bom, dizem que Anastasia Steele (Dakota Johnson) é uma mocinha “ingênua” que, pra ajudar uma amiga que tá doente, vai lá numa empresa entrevistar um tal de Christian Grey (Jamie Dornan) — um ricaço que desde jovem é muito bem-sucedido, e, ao mesmo tempo, muito cobiçado, embora nunca tenha sido visto em qualquer relacionamento amoroso. É claro que o ricaço acaba sentindo uma atração instantânea pela Ana, e é claro que, apesar de ser “ingênua”, ela fica mordendo o lápis mais como se estivesse posando pra Playboy do que como alguém que tá nervosa numa entrevista daquelas com um cara mega poderoso comendo ela com os olhos. Isso tudo vai levar a uma espécie de relação BDSM (ou seja, fetichista, sadomasoquista, com dominação e submissão, etc).
Logo nos primeiros minutos de filme, a primeira coisa em que eu pensei foi: Hollywood tem estado tão ruim nos últimos anos — na minha opinião —, que eles precisaram pegar um livro muito ruim (no sentido de escrita mesmo, eu já vi que a escrita do livro da E. L. James é tão pobre quanto Crepúsculo, da Stephenie Meyer) pra conseguir fazer um roteiro bom. Não é mesmo, Hollywood?
Aliás, ouso dizer que o roteiro desse filme teve toda a maturidade, pesquisa e, portanto, melhor materialização das idéias que a E. L. James provavelmente quis passar no livro dela. Afinal, nem um escritor surge já com toda a experiência pra escrever uma ideia, e abordar essa ideia de maneira convincente e séria. (Eu mesmo vivo me enterrando em pesquisas, e continuo vendo o quanto eu falho pra fazer as coisas “certinhas”). Então, eu tenho nada contra a pobre da James, nem contra a escrita dela ou as ideias dela, só acho que ela não tinha maturidade na escrita mesmo — embora seja criativa ao ponto de querer escrever algo assim. É claro que eu não posso entrar em detalhes sobre o livro sem ter lido ele todo, mas ainda discordo de gente que vai com pedras nas mãos falar da E .L. James quando consumem outras tantas mídias de entretenimento ruins por aí e que deveriam ser tão polêmicas quanto. (Tipo outros livros, e animes e doramas, estes dois últimos que eu também assisto.)
Enfim, eu tenho que começar dizendo que: A Anastasia do filme não é ingênua. Eu não sei dizer do comportamento dela no livro, mas o fato de ela ter se conservado virgem até conhecer o Christian não a torna “ingênua”. Pessoas completamente “ingênuas” (porque todos nós temos um pouco de ingenuidade em nós) seriam aquelas que realmente não concebem pensamentos e ações maliciosas, acreditam em tudo, se submetem a tudo mais facilmente, etc. A Anastasia não é assim. É visível que, além do nervosismo que ela sente em entrevistar o todo-poderoso Christian, ela se sente instantaneamente atraída por ele. E por mais que seja um clichê de filme, isso é uma situação muito comum: Por mais que a gente viva em um mundo que, sim, é machista, também é comum da parte das mulheres sentirem atração física por homens bonitos, ricos, elegantes e saradinhos. Eu não posso falar de mim, porque na maior parte do tempo eu só penso em comer bolo (risosrisosrisos), mas um grande número de pessoas que eu conheço, independente do sexo biológico e gênero, sentem esse tipo de atração facilmente. Em mulheres, no entanto, esse tipo de atração tende a ser levado mais pro lado romântico, enquanto que os homens costumam pensar mais no lado “prático” — ambos provavelmente ensinados em seus respectivos papéis de gênero. Portanto, eu discordo de quem disse que esse tipo de situação foi forçada, porque eu “vejo” acontecendo sempre. Se não acontece com você, pode perguntar pras suas amigas que costumam sair mais com caras.
Forçado, talvez, tenha sido o tombo inicial da Anastasia, ao entrar na sala do Christian. É claro que, na vida real, qualquer pessoa tá sujeita a bater com a cara no chão, umas mais do que as outras; mas, se estamos falando de um filme, toda ação é simbólica, toda ação representa algo do personagem, por menor que seja — porque em filmes principalmente a gente não tem muito espaço de tempo pra colocar as coisas, então todos os detalhes presentes devem sempre ter relevância dentro do enredo, pois irrelevâncias gastam tempo demais e cansam o espectador. Então, colocar um tombo tão aleatório no começo só pra tentar fazer a Anastasia parecer desastrada entrou em contradição com todo intelecto e segurança que a personagem passa — e que só vai se desenvolvendo no decorrer da estória.
O problema não foi usar o tombo por ser clichê, mas usar o clichê do tombo pra algo que não teve significado, ficou deslocado na personagem. Não fosse por isso, ela poderia cair o quanto quisesse. (Eu, por exemplo, tenho assistido um dorama da Mirei Kiritani onde ela cai de cara no chão todo final de episódio, então o tombo vira um clichê relevante e aceitável.)
Eu falei que a Anastasia parece segura, certo? Eu não sei como ela tá no livro, mas imagino que essa segurança seja muito mais transmitida pela atriz do que pela personagem em si conforme descrita no livro. Afinal, eu sei que tem elementos do livro que fazem a Anastasia parecer muito mais boba, enquanto que no filme ela, apesar de sensível e de concordar com a submissão sexual, não baixa a cabeça (ainda).
Aí entra o meu pasmo: Os atores são realmente muito bons. Eles não só conseguiram dar uma materialização convincente dos personagens, transformando-os em pessoas mais reais, como, certamente, deu a eles uma identidade mais forte do que as personalidades aparentes no livro, e únicas. Por mais que seja um filme de fetiche e de um sonho romântico, eu tive a sensação de que eu conheço Anastasias e poderia topar com um Christian de verdade.
Mas, em relação ao Christian, ele é mais real pela personalidade do que pela biografia dele. Quero dizer que o modo de falar e de agir dele são mais convincentes do que a história de vida que é dada a ele. Não digo que é impossível haver por aí milionários jovens, bonitos e românticos com pitadas de sadomasoquismo, mas ele é, realmente, mais uma materialização do desejo feminino do que um ricaço real conforme a gente os “conhece” (de ouvir falar, provavelmente). Isso porque ele é descrito como o ricaço “perfeito” — que é romântico, que dá não só bens materiais pra mina que ele tá a fim, como amor e prazer.
Aliás, acho que o Christian é o maior problema do filme, como personagem — se estamos querendo ver problema em um personagem de filme, já que é discutível o quanto a ficção pode flutuar acima da realidade. E, diferente de tudo o que me disseram a respeito da estória (porque comentam comigo o livro e o filme como se fossem a mesma coisa), eu, surpreso, vi que a problemática do personagem acaba sendo o excesso de romantismo, e não de machismo.
Exemplos? A narrativa do filme tenta nos dizer o tempo todo que o Christian é um cara misterioso, controlador, e traumatizado. Ele mesmo diz que não tem coração. E na exata cena em que ele diz que não tem coração, ele é o primeiro a olhar pra Anastasia como quem se sente instantaneamente apaixonado. Não é um olhar sem-vergonha de “eu quero te foder”. É um olhar de “Meu Deus, eu quero muito amar e ser amado por essa menina”. Isso se confirma em várias outras coisas: Ele parece obcecado pela Anastasia, sobretudo em agradá-la e admirá-la (Ele vai beijar ela enquanto ela tá dormindo, cara!). Não é nem o tipo de obsessão de perseguição e de medo — embora a Anastasia se incomode, sim, com ele mexendo tanto na vida dela —, porque o Christian ou não ultrapassa os limites dela, ou ele vai indo devagar, tentando, com um medo visível de espantá-la. Gente, se na vida real até os homens românticos apaixonados extrapolam e tentam controlar suas parceiras, imaginem os homens que são de fato problemáticos e tentam controlar tudo por ver as mulheres como inferiores e como suas posses? Eu, como escritor, toda vez pensava: “Se o Christian fosse o meu personagem controlador, ele teria arrancado ela daquele elevador e trancado num quarto, amarrado, e mandado ela parar de ser fresca.”. Porque, afinal, aí haveria uma tortura psicológica de fato.
Não bastando isso, o Christian obedece a Anastasia. Eu comecei desconfiando desde o começo, e logo vi que ele deixou que ela revisasse e pedisse a remoção de certas cláusulas do contrato. Fora quando ela provoca ele, e o faz fugir das próprias “regras”. Mas se vocês querem algo ainda mais significativo, há um momento em que ela tá chateadíssima e decide ir embora, o Christian tenta alcançá-la, impedi-la, e a Anastasia diz: “Pare.”. Ele dá um movimento a mais, e ela repente “Não.”. E é suficiente. Ele nem insiste verbalmente. Se formos comparar com o mundo real, o Christian é realmente mais cavalheiro do que um cara machista como pintam ele por aí. (Lembrando que: estamos falando do primeiro filme, eu sei que deve ter mais complicações até o final da estória toda.)
E daí eu puxo pra conclusão de que: a Anastasia é quem manda na porra toda. Por mais que o Christian dê ordens, é visível que a Anastasia obedece porque quer, porque é conveniente pra ela, porque ele nunca a pega pelo pulso e, sei lá, a força a engolir alguma coisa. É claro que o Christian é bastante persuasivo, quer controlá-la, e podemos dizer que esse controle exercido por ele é mais psicológico do que físico, sim; mas, no fim, é a Anastasia quem decide tudo. E é tão insuportável pro Christian a mera ideia de ela não querer ele, de se chatear com ele, que ele acaba correndo atrás. Ele sabe que não deveria, que pode machucá-la, e ele se esforça pra manter o que ele acha que deve manter na personalidade dele; mas ele psicologicamente me parece mais fraco do que a Anastasia.
Mais ainda: O personagem do Christian parece se desculpar o tempo todo quando faz algo “de errado” com a Anastasia. E não se desculpar apenas com ela, mas com o público feminino em geral. A impressão que tive é a de que: depois das críticas ao livro, a equipe de direção e roteiro se preocupou em, de alguma forma, manter o fetiche feminino sem causar aquela impressão (dada por uma escritora imatura) de que o Christian era um machista e a relação “é só abusiva”. Fora que o próprio Jamie Dornan parece não ter a habilidade natural de um cara controlador, como se emanasse mais forte dele que ele não acha que deve machucar as mulheres, então isso faz com que o ator coloque barreiras no Christian (não conheço o cara, vejam bem, mas ou essa barreira é dada por ele, ou ele foi bem forçado pela direção). Dentro de uma trama de fetiche, eu acho que essa limitação do personagem tá até ok; mas, se fosse um filme “mais realista”, eu diria que o personagem nunca deve se desculpar após cada ação minimamente ruim que fizer, se for pra deixar consistente essa história de ele ser malvado e etc. Gente malvada não se desculpa — exceto em benefício próprio.
E, por mais que as pessoas queiram problematizar o BDSM nisso tudo, e o contrato, ninguém percebeu que, em primeiro lugar, um contrato protege ambas as partes, e não apenas uma; e é dada a Anastasia a oportunidade de manipular o contrato, ou mesmo negá-lo. Ou seja: Tudo, pelo menos no filme, está sendo feito em acordo, o Christian demonstra preocupação em nunca querer machucá-la (apesar de tudo), de não querer que ela o odeie (ele pede isso), e de não querer que ela vá embora. Mas se o contrato não é suficiente, ele ainda vive repetindo que ela pode ir quando quiser, ele foge dos próprios hábitos pra agradar ela, etc. Então, apesar de o Christian nunca se desculpar verbalmente, ele se desculpa quando a beija apaixonadamente, ou a leva pra passear de avião.
E, vejam bem: Eu estou dizendo que ele se desculpa, e não que ele a está comprando ou compensando. É visível em tudo no personagem, a princípio, que ele se contradiz mais ao dizer que “só fode” do que em qualquer outra coisa, já que ele é doido por ela.
E o que eu vou dizer agora pode ser o que mais vai desagradar quem estiver lendo esta resenha, mas: a Anastasia é tão controladora que ela quer que o Christian mude inteiro e subitamente pra atender aos ideais românticos dela. E ele faz isso. É visivel que ele está fazendo isso aos poucos, nesse primeiro filme.
Só que isso tudo é comum em um relacionamento amoroso. Eu tô cansado de ouvir a minha vida inteira pessoas reclamando que os parceiros delas não são amorosos, ou são melosos em excesso; que não fazem isso ou aquilo por elas. Porque as pessoas entram em um relacionamento cheias de expectativas: Muitas pessoas querem entrar em um relacionamento pra se verem amadas pelas pessoas que elas idealizaram em aparências e personalidades, e não pra amar essas outras pessoas independente de como elas sejam. É por isso, também, que tem gente que termina namoro só porque o namorado tava com preguiça de sair de casa num domingo (sim, isso é sério, e um dos pequenos absurdos que já ouvi).
Querendo ou não, nós somos humanos, nós somos egoístas — uns mais e outros menos —, porque nós só podemos ver o mundo com os nossos próprios olhos, sob as narrativas dos nossos próprios pensamentos, sentindo nossos próprios batimentos. É muito difícil, ainda, entendermos que os outros não vêem, pensam e sentem o que sentimos. E isso gera brigas, gera dor. Então, temos que levar em consideração que a Anastasia certamente vai pressionar o Christian pra ser o homem ideal da vida dela, sobretudo porque é o primeiro homem com quem, segundo a biografia dela, ela compartilha um interesse amoroso e sexual. Ela não tem experiências anteriores. Ela se guardou virgem por todo aquele tempo esperando o cara que a faria se sentir amada, e ela nunca pensou que esse cara que a amaria também seria o cara que poderia “machucá-la”.
O problema maior é que a sociedade criou essa idéia de que o amor é “puro”, “perfeito”, “só oferece coisas boas”, quando não é verdade. O amor provoca reações tão excessivamente altruístas quanto excessivamente destrutivas. Porque nenhuma emoção no ser humano é pura, nem mesmo a “benevolência”. Nada, no mundo, é 100% bom ou 100% ruim. Mas a Anastasia esperava um cara 100% bom, que a protegesse e desse a ela um “final feliz” logo no começo. E também não podemos culpá-la por isso. Relacionamentos são destruídos todos os dias por esperarmos que os outros mudem por nós, e que nós mudemos pelos outros também.
Agora, vamos falar do BDSM.
Vamos ser sinceros? A maioria das pessoas que diz que o BDSM do filme (e até do livro) “é péssimo”, “não é fiel”, etc, não consegue nem cortar o dedo no papel sem chorar, quanto mais já experimentou BDSM de verdade na vida. Eu quero dizer que: apesar de ser um fetiche que — se se mantém respeitando os limites do parceiro — é ok, tem muita gente em todos os cantos da internet e da vida real cagando regra pra BDSM como se fosse algo super sério, que sempre dá certo, e, sobretudo, que é sempre igual pra todos os parceiros. E não é assim. As “torturas” do sadomasoquismo vão variar de parceiros pra parceiros, a depender do acordo que eles tiverem, e, é claro, da ligação emocional que eles tiverem. Então, eu até entendo vocês implicarem com o Christian como personagem, mas não entendo o problema do BDSM no filme. Se vocês querem BDSM pra falar mal, consigam um estômago pra ler o 120 Dias de Sodoma do Marquês de Sade.
Porque no filme eu achei ótimo, sinceramente. O Christian tem até contrato, ele tem códigos de alerta pra quando a submissa quiser parar — e eu duvido que na vida real certas pessoas se preocupem com proteções como contrato e códigos quando podem estar gozando com o sofrimento alheio.
Mais ainda, o BDSM do filme segue a proposta principal do filme e do livro: o fetiche feminino.
Eu sei que o Christian não é um exemplo de príncipe como personalidade, porque hoje estamos problematizando tudo; mas ele ainda é o homem que muitas mulheres desejam: Um cara que as trate bem, que tenha dinheiro e continue vendo elas como sendo únicas pra eles, que as presenteie com surpresas diversas e únicas, e que, além disso tudo, se dedique a proprociar prazer a elas, e não ficando focados em si mesmos.
Yep. Por mais que o Christian afirme o tempo todo que o “prazer” do BDSM gira em torno dele, isso é mentira. Quando você repete muito uma coisa, ela pode se revelar ou se tornar uma mentira. Tudo o que ele faz o filme todo é dar prazer pra ela como muitas mulheres reclamam, na vida real, que os caras não sabem dar. O tanto de sexo oral que o Christian parece fazer nela, sem ela nem pedir, mesmo que ela seja “só submissa”, provavelmente é mais do que muitas mulheres de verdade já receberam na vida — ainda mais se tiverem chegado ao orgasmo.
Então, por mais que digam que a estória é toda machista, eu acho bem clara a intenção da autora tanto no livro quanto no filme: o fetiche feminino.
E esse fetiche é sempre pouco abordado, não é? Porque geralmente as cenas de sexo dos filmes são, sim, a favor dos protagonistas masculinos que sempre pegam a mulher mais gostosa. Em Cinquenta Tons de Cinza, tudo me parece girar em torno dos desejos das mulheres, sejam eles materiais ou sexuais.
E isso é tão verdade que acho que a beleza estética do filme — a composição e as cores — também concordam com isso. São cores surreais, oníricas, sobrepostas em um mundo moderno. É literalmente um conto de fadas do século XXI.
O filme, portanto, não quer descrever ou mesmo criar uma realidade, mas ele narra meramente os desejos de muitas mulheres.
E eu não tô tirando essa informação do nada: Desde que o livro foi lançado, por um lado teve as mulheres mais críticas que discordavam absolutamente com o relacionamento dos protagonistas na estória, e por outro lado teve mulheres que acharam aquilo incrível, dizendo que nunca viram um livro assim, que queriam um Christian pra si.
Vocês não podem julgar essas mulheres que gostam de Cinquenta Tons de Cinza e, sobretudo, que desejam um Christian pra si. Elas terem gostado tanto da estória não significa que elas sejam ingênuas/inocentes, que sejam mulheres submissas, que aceitam tudo o que os caras querem. Não mesmo. O que eu sinto que falta entre as mulheres mais críticas de hoje (sobretudo as feministas), é que elas perdem o apoio de outras mulheres por não saberem conversar com elas, não aceitarem que há sim mulheres que gostam desses homens machos princepescos que tomam iniciativas, fazem as coisas por elas, dão as coisas pra elas. Afinal, também há homens dependentes de mulheres da mesma forma (é só que a sociedade já tenta enfiar goela abaixo nos caras essa coisa de que eles devem mandar nos relacionamentos com mulheres desde que nascem). Porque existe, em todos os tipos de relações entre humanos, o desejo de ter alguém fazendo certas coisas pela gente, que nos agradam, etc.
Então, vocês tem que maneirar aí com o julgamento que fazem tanto sobre a estória quanto quem curte a estória. Deixem as pessoas serem felizes com o filme se elas estão bem na vida pessoal delas e nos relacionamentos.
É claro que a estória inevitavelmente reflete, também, a vida real — onde muitas mulheres ainda acreditam que é papel natural do homem controlar e da mulher se submeter. Entretanto, se isso fosse um filme dos anos 40, eu garanto pra vocês que a Anastasia ia apanhar de verdade se ela dissesse “não” pro Christian. Hoje, por mais que ainda exista machismo, as mulheres já conquistaram tantas coisas incríveis que os homens ou tem medo da independência delas (e as agridem por isso, fisica ou psicologicamente), ou respeitam isso (como o Christian respeitou). Quero dizer que a personalidade impositiva da Anastasia nesse filme é muito importante, porque mostra que uma mulher hoje em dia, mesmo sendo sensível, romântica, e até “ingênua”, não vai necessariamente e nem precisa se submeter ao que os homens querem. Muitas mulheres hoje sabem que podem ser românticas e querer um homem guardando o lado delas sem que elas sejam controladas por eles.
Então, se a E. L. James trouxe à tona um fetiche tão comum, e esse fetiche fez um sucesso tremendo justamente porque as mulheres viram seus desejos representados ali, em vez de acharmos que filmes como Cinquenta Tons de Cinza não deveria existir, vamos tentar tirar algo de positivo disso. O melhor que a gente faz pras nossas lutas é sempre tirar algo de positivo, mesmo das coisas ruins. Se há coisas nos protagonistas que incomodam, ok, vamos tentar consertar no próximo livro/filme pra tentar agradar um público feminino mais amplo.
Sobretudo, vamos tentar fazer mais estórias sobre fetiches femininos. Ok que muita gente pode achar que Cinquenta Tons de Cinza é um péssimo começo, mas ele trouxe que, sim, além de mulheres gostarem de homens gostosos e ricos (porque homens também gostam de mulheres gostosas e ricas), elas também gostam de experimentar coisas na cama, e nem sempre essas coisas são românticas. Inclusive, a Anastasia reflete isso: Ela fica assustada o tempo todo com essa coisa de sadomasoquismo, ela nunca se imaginou nisso, e acho que ela mesma estranha estar ali e estar gostando.
Isso porque, se vocês forem ver, é pequeno o repertório de estórias que focam nos desejos sexuais das mulheres. Tem muitos livros por aí, por exemplo, que desde sempre foram vendidos em bancas de revistas, sei lá, de mulheres que encontram aqueles bonitões sarados e melosos, mas tudo depende do drama pra eles ficarem juntos com um beijo e casamento no final. Mas, cá entre nós, nem hoje e nem nunca as mulheres foram 100% românticas e princesinhas a serem descobertas querendo se casar. Elas só não podiam (e muitas ainda não podem) mostrar que gostam de sexo tanto quanto os homens.
Enfim, eu realmente me surpreendi com o filme. Eu já tinha ouvido falar que o filme era melhor do que o livro, mas não imaginei que eu fosse gostar. Entende? Não é nem eu tipo de filme, fora que Hollywood ultimamente anda me dando nos nervos (gosto mais dos meus clichês em filmes antigos, flw).
Eu também não vou dizer pra vocês que é um super filme, uma obra-prima, até porque isso vai depender de quem vê. Mas eu gostei mesmo, quero ver os outros, e até dar uma chance pro livro e, sobretudo, ler o roteiro depois. Sei que a galera toda envolvida no filme tá de parabéns em cada mínimo aspecto, sobretudo nas linguagens corporais dos personagens — mesmo quando eles estão vestidos. Ah! E a trilha sonora também tá muito supimpa. Vale cada elogio que já ouvi, e combina demais com essa atmosfera de “conto de fadas moderno e fetichista mas romântico”.
Também pode ser que eu tenha gostado porque eu ouvi tanta coisa ruim sobre essa estória, e ouvi em excesso, que, no fim, eu tinha expectativas tão baixas que me... surpreendi!
De qualquer forma, se vocês querem minha opinião pessoal sobre os problemas discutidos no relacionamento do filme, eu fico em cima do muro, como sempre: Eu não acho que toda mulher que for ver isso é ou vai se tornar submissa, nem que todo parceiro delas vá ser dominador e agressivo e machista; mas também sei que vai ter pessoas que, sim, vão tomar à própria suscetibilidade a oportunidade de interpretarem como românticas situações que não são.
A questão, então, não é proibir filmes como Cinquenta Tons de Cinza, mas continuar educando as pessoas a entenderem o que pode e o que não pode, e sobre igualdade de gênero.
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Homem-Aranha: De Volta ao Lar é perfeito
Todos aqueles que assistiram Homem Aranha: De Volta ao Lar, mesmo os que nunca leram NADA do personagem, já podem dizer o que é o Homem Aranha e o que é um gibi do Homem Aranha. Claro, muitos já tiveram contato com as diversas representações que chegaram nas telonas, cada uma com seus pontos fortes e fracos (ainda acho que a segunda tentativa só teve pontos fracos, desculpa Andrewzinho). Porém, esse novo filme, mesmo com suas mudanças, bateu nas teclas certas e trouxe para o público tudo aquilo que os fãs mais apaixonados pelo “Cabeça de Teia” amam.
Em primeiro lugar temos, isso mesmo senhoras e senhores, O HOMEM ARANHA NO FUCKING UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO DA MARVEL (que eu vou chamar de MCU para não ter que escrever essa desgraça toda de novo). A trama, sem perder o foco no Homem Aranha em nenhum momento, deixa claríssimo isso: isso tudo está acontecendo no bom e velho mundo que você já viu e ama. E a melhor parte o quanto isso é orgânico em todos os momentos do filme. Até mesmo a presença do Homem de Ferro, que basicamente foi a moeda do marketing do filme (em todo santo trailer, todo santo poster o barbuda ta lá), é bem dosada, assim como a de outros personagens do MCU. Posso até dizer que o motorista de Tony Stark, Happy Hogan, ganhou um papel mais presente (e muito bom por sinal) do que o do enlatado, como uma espécie de babá do Peter. As participações do Capitão America também foram muito bem humoradas e priceless, mas eu realmente queria que não tivessem mostrado nos trailers.
Muito sábio também foi utilizar o vilão Abutre nesse reboot. O cara não apenas é clássico, como também é um dos primeiros vilões que o herói enfrentou nos quadrinhos (o primeiro foi o Camaleão mas ninguém liga para ele, logo eu decreto que o Abutre foi o primeiro e não tem nada que você possa fazer abestado). Tudo bem, o cara é um velho ranzinza e vingativo numa roupa de pássaro, mas isso não é problema porque ele ganhou um belo banho de loja de Hollywood e agora tem um traje hipertecnologico fodão e assustador. Isso sem falar que tem o rosto do Michael Keaton (perfect casting btw). Convenhamos, não há nada que Hollywood não possa fazer.
Para ser bem honesto, eu nunca estive tão intrigado em ver uma adaptação de vilão para as telonas como estive para essa. A verdade é que nos quadrinhos o Abutre pode até ter seu valor histórico e tudo, mas nunca foi dos mais interessantes adversários do Aranha. Como eu disse, o cara não passa de um velho ranzinza e vingativo que sai voando por ai. No filme, porém, ele ganha motivações muito coerentes. Você entende o porque dele estar fazendo aquilo, suas frustrações. Eles criam até um ótimo paralelo com Tony Stark, que afinal, também fez sua fortuna vendendo armas.
No fim, Adrian Toomes foi um vilão perigoso, ameaçador e com motivações claras. Ao mesmo tempo, não foi aquela coisa megalomaníaca clichê que já estamos cansados de ver nos filmes de super-herói genéricos. O cara era tão discreto que nem os Avengers tinham noção do que estava acontecendo, isso é algo muito longe do pedestal dele, uma ameaça mais pé no chão, o trabalho perfeito para o “amigão da vizinhança”, o Homem Aranha. Isso mostra o quanto o Kevin Feige (presidente da Marvel Studios) entende do que é um bom vilão para o cabeça de teia.
Eu me lembro até hoje, lá para 2014 quando tinham lançado a desgraça daquele segundo filme do The Amazing Spiderman, que ele enviou emails para a Sony (estúdio que possui os direitos do personagem) fazendo observações do que tinha de errado com o filme. Ele apontou que sentiu falta de uma ligação pessoal entre o vilão e Peter, algo que deu muito certo nos filmes do Homem Aranha do Sam Raimi (aqueles que a gente ama e assiste na Sessão da Tarde).
Realmente, o Duende Verde (assim como nos gibis) é pai do melhor amigo do heroi, o Doutor Octopus era uma espécie de ídolo, todos eles tinham uma ligação com Peter, o que deixava os embates mais interessantes, mais pessoais. Nesse novo filme isso está de volta em um plot twist bem interessante, que não sei se vale a pena comentar porque é um spoiler saboroso. Quem assistiu sabe do que estou falando. De qualquer forma é interessante ver isso de volta, uma vez que o Aranha é naturalmente um herói que luta com os problemas do dia a dia de um ser humano normal. Assistir um super vilão, um elemento de entropia, inserido nesse mundinho pé no chão o qual ele se esforça tanto em preservar sempre será algo legal.
Aproveitando o gancho, outro ponto muito forte no filme é a parte do colégio. Já tivemos um gostinho bem breve dessa face do personagem nos outros filmes, porém dessa vez não é apenas um gostinho. Dessa vez nós mergulhamos inteiramente de cabeça nesse universo do colegial, algo que nos gibis tivemos durante, sei lá, umas 50 ou 100 edições (ou mais, nem sei). A verdade é que quando Peter começa sua vida de heroísmo ele é apenas uma criança de 15 anos, como nos quadrinhos. Fale a verdade, por mais que você tenha amado o Tobey Maguire e o Andrew Garfield, ambos já eram bem tiozões para o papel. Em De Volta ao Lar temos a oportunidade de assistir a jornada de uma criança que se sente na necessidade de se provar herói, se juntar aos “bacanas” (ou seja, os Vingadores), ao mesmo tempo que lida com problemas que nós lidamos. Falar com a crush, fazer o dever de casa, chegar em casa no horário, essas coisas de garoto.
Isso é muito bom de se ver, até porque o Homem Aranha é de longe o herói mais identificável que tem por ai, desde sua criação. Pensa bem. Porque você gosta tanto dele?? Porque ele passa pelos mesmos problemas que você. Ele tem que pagar as contas, tem que lidar com a decepções amorosas, com as responsabilidades escolares, com as preocupações de sua tia e, ao mesmo tempo, balancear isso com sua vida de herói. Isso sim é o Homem Aranha. Não vou mentir e dizer que não chegamos a ver isso em outros filmes. Claro que vimos, eles também captaram bem esse lado. Porém a imaturidade, o aspecto infantil do personagem, somados ao ambiente escolar, elementos que só “De Volta ao Lar” trouxe plenamente, tornam tudo isso mais orgânico, mais real, mais como “a gente”.
O filme pega todos esses elementos clássicos do Homem Aranha e traz para um contexto mais moderno. Por conta disso, algumas mudanças foram feitas. Muitos dos personagens clássicos que estão no filme foram interpretados por atores de diferentes etnias. Isso porque o Queens, subúrbio de NY, lá para os anos 60 era uma coisa. Hoje em dia, o bairro é etnicamente diverso, o que explica a mudança étnica de personagens clássicos como Flash Thompson e Liz Allen, algo que incomoda muitas pessoas mas que nada mais é do que uma representação mais próxima do real.
A foto acima mostra o elenco do filme recriando uma foto tirado para o Clube dos Cinco, de John Hughes. Os trabalhos do diretor serviram de inspiração para a parte “escolar” de “De Volta ao Lar”.
A mudança de tia may, que nos gibis era uma velhinha e agora é um sex symbol, também caiu bem. Diversificou e não de uma maneira que incomodou. Ela ficou com uma pinta de pessoa alterna, uma adulta de espirito jovial, que lida com esse papel de “tia” de uma forma mais peculiar. Algo que definitivamente será mais desenvolvido em outros filmes (junto com uma outra coisinha que eu e você já sabemos - que final).
Para a sequência de De Volta ao Lar, que virá em 2019, podemos ter algumas ideias. O que sabemos é que será o primeiro filme da fase quatro da Marvel, está sendo planejado no momento em que conversamos e que dará todo o tom dos futuros filmes da Marvel. Antes disso, ainda poderemos ver o Cabeça de Teia ano que vem, em Vingadores: Guerra Infinita e possivelmente no quarto filme dos Avengers, que estreará em 2019. De qualquer forma, em Homecoming temos a aparição do vilão Escorpião, Mac Gargan, que não sabemos se necessariamente é uma dica para a sequência. Temos também a aparição do vilão Gatuno, tio do Homem Aranha negro, Miles Morales (ele fala que não quer as armas na vizinhança porque “o sobrinho dele mora ali”), que também pode ser usado. De qualquer forma, por estar sendo planejada agora não acho que teremos detalhes dela tão cedo. Porém, Kevin Feige diz que a história terá inicio “alguns minutos depois do fim de Vingadores 4” e o vilão será um que “não apareceu em nenhum filme até então”, sendo assim já dá para descartar nomes como “Duende Verde” e “Doutor Octopus” da lista. Intrigado??
Para finalizar, Homem Aranha: De Volta ao Lar é o filme perfeito do Aranha. Pode não ser o seu filme favorito, nem o melhor filme que já fizeram na face da terra, porém é de longe o melhor filme do Homem Aranha que poderiam ter feito. Tudo graças a Marvel Studios, que desenvolveu toda a parte criativa. Para mim, a única parte ruim do filme, e que graças a Deus não faz a menor diferença, foi o marketing, a única coisa que a Sony fez alem de pagar. Com um clássico e ótimo vilão, uma muito bem construída trama no universo da Marvel e um excelente ator protagonizando (palmas para Tom Holland, quase que não falo dele) Homem Aranha está de volta a seu lar junto com os outros heróis da marvel e chegou para ficar. A grande falha do filme: me deixou querendo mais.
- Marcelo Velloso
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