#o despertar do principe
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"– De todo modo, como posso ficar com meu coração? Ele não me pertence mais." - O Despertar do Príncipe, Colleen Houck
#quote#livros#o despertar do principe#books#ler#citação#colleen houck#book#citações#bookstan#livro#Egito#Amon#esfinge#Lily#fav#Coração#Amor#Poesia#declaração de amor#frases#principe do Egito
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I will always include the pop-up images below that appear in the images above, but since they're in another language, many might not understand them 😅. However, it's just to note that I always base things on something that happens in the game itself, whether with mods or not.
Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT):
Nota - Eu sempre vou deixar abaixo as imagens dos pop-up que aparecem nas imagens acima, mas como está em outro idioma, muitos podem não entender 😅 Porém é para deixar nota de que eu sempre me baseio em algo que acontece no próprio jogo, seja com mods ou não.

Aproveitando que estavam em Chestnut Ridge novamente, Touma resolveu reunir os primos depois de muito tempo para uma tarde juntos.
Yuna teve a oportunidade de conhecer todos eles e os mesmos pareceram gostar dela e vice-versa, claro. Era muito legal como a família do Touma era tão miscigenada e em como todos se davam tão bem.
Natisse e Yelow estavam mais apaixonadas do que a última vez que todos as viram juntas ou talvez Low esteja mais aberta aos sentimentos e demonstração de carinho em público. De qualquer forma, era lindo de se ver.
Yuna também nunca tinha estado em uma família tão grande e animada como essa e isso fez despertar um lado que ela não imaginaria que tinha. Todos conversavam sobre experiências da juventude e ela simplesmente queria entrar em todos os assuntos, se descobrindo, assim, uma Sim xereta!
[NOVO TRAÇO DE PERSONALIDADE - Yuna parece se intrometer em tudo. Será que ela é uma Sim Xereta? Faria sentido. Afinal, Yuna é a personagem principal (opinião própria).]
[blah blah blah]
Touma também estava feliz em ver Yuna se dando tão bem com todos de sua família. Isso o fez se lembrar do sonho que teve mais cedo sobre ter tido um bebê, o que era repentino; já que o mesmo não tinha desejos em ter filhos, mas talvez Yuna estivesse despertando isso nele.
[Belo sonho! - Touma teve um lindo sonho. Ele sonhou que teve un bebê adorável! Será que ele deveria tornar esse sonho realidade?]
Depois de comerem, Natisse e Yellow foram se arriscar no Karaokê, relembrando os velhos tempos. Os primos não demoraram para tomar de conta da pista de dança, mesmo que a cantoria fosse um tanto desafinada.
A cantoria era mais animada do que a dança que Touma e Yuna performavam no centro da pista de dança, mas eles não se importavam nenhum pouco. O que eles queriam mesmo era ficar grudadinhos, curtindo um ao outro.
Touma: Você está se divertindo?
Yuna: Muito! Sua família inteira é muito divertida, impossível não se sentir acolhida por eles.
Touma: Eu acredito que esse é o nosso maior legado! Sempre que ouço histórias dos nossos antepassados, sempre ouço o quanto nossa família quase sempre foi unida, mesmo que aconteçam alguns desentendimentos pelo caminho, no fim, sempre voltamos a nos reunir.
Yuna: Isso é tão lindo, espero um dia viver algo assim.
Touma: Continue falando, pois palavras tem poder!
Yuna: Impressão minha ou tem algo a mais nessa sua fala?
Touma: Quem sabe?? hehe
#02.20 - post 1/4#família vilela#Gen 8#nsb peach#ts4#sims 4#not so berry challenge#ts4 gameplay#ts4 simblr
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eusoujune
Todas as jornadas que vocês encontrarem por aqui terão um fio condutor principal: despertar o SENTIR. A intenção é sentirmos, um a si mesmo, um aos outros e um ao mundo. Sentir o que nos habita em contínua descoberta. A vida é um milagre constante e sensorial, o corpo humano pulsa e se comunica, interpretando o sútil e a matéria. Será que estamos conscientes para escutá-lo? No silêncio do palavreado, em abertura e disponibilidade no instante presente, mensagens valiosas surgem da escuta íntima com o nosso sentir. Adentrar é dar-se permissão para acessar a sua verdadeira intimidade, profunda em suas nuances, de polaridade a polaridade. Nessa escuta abre-se um espaço onde é permitido se inundar, se acariciar, acolher e atravessar o desconforto de mãos dadas com ele. Nesse espaço nos olhamos honestamente, nus em meio às nossas águas, e aprendemos que através dessa intimidade podemos alcançar a nossa liberdade. Aceitamos a nossa imperfeição como uma pintura contemporânea ousada, e as nossas emoções, sejam plumas ou densidades, como marés passageiras que nos brindam a experiência. Desde pequena sempre dizia que eu ”sentia muito”, e hoje dou graças a isso, pois quando eu abri essa escuta de forma consciente, comecei a ser guiada pelo meu coração. Por sentir muito, tive que aprender sobre as minhas bordas, mas só aprendi quando me escutei por inteira. O sentir me faz criar, e ele não é separado da mente, mas como somos bastante estimulados a criar a partir da mente, o sentir me abre o desconhecido. E isso é uma das coisas mais bonitas que posso oferecer para o mundo, compartilhar com carinho os saberes, ferramentas e caminhos que me levam para mais allá. Que possamos sentir, arrepiar nos de essência, de fluxo criativo e vital. Que as nossas percepções se ampliem, pois o que nos rodeia influencia o nosso campo invisível. Quanto mais despertos da imensidão que nos habita, melhores navegadores nos tornaremos. E a bússola que nunca se apaga, sempre será o coração. Com águas June 📸 pela incrível @camislemonde
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AMOR DE VERÃO
Esteban Kukuriczka x reader

Ela não fazia ideia do que começar a escrever assim que chegou a Positano. O mar turquesa e as casas empilhadas nas encostas, como se tivessem sido colocadas à mão, eram belíssimos, mas ainda não provocavam o despertar criativo que ela buscava.
A paisagem parecia perfeita demais, imutável, quase estéril para a inquietação que precisava traduzir em palavras. Até que ela o conheceu.
Foi no mercado local, entre barracas de frutas frescas e o aroma de limões sicilianos, que eles se esbarraram. Ele se apresentou com um sorriso despretensioso: Esteban Kukuriczka, arquiteto argentino, ali para trabalhar no projeto de restauração de um hotel boutique da região.
A conversa fluiu como o vento leve daquela manhã. Eles caminharam juntos pelas ruelas estreitas, comentando sobre a vida na cidade. Ela não sabia dizer se o que a encantava era o jeito livre com que ele falava ou o cabelo loiro, sempre bagunçado, que parecia combinar com a sua personalidade despreocupada.
Nos dias seguintes, os encontros casuais se repetiram. Esteban, com seu bom humor constante, parecia estar sempre iluminado pelo sol de verão. Ele a fazia rir com pequenas histórias e observações sobre as peculiaridades do lugar. Até que, um dia, ele a surpreendeu com um convite:
— O que acha de um jantar diferente hoje à noite?
O lugar escolhido foi um velho cinema que exibia filmes antigos todas as noites. O ambiente era acolhedor, quase íntimo, com cadeiras de madeira e paredes decoradas com cartazes desbotados. Durante o filme, eles conversaram em sussurros, trocando impressões e risos contidos. Depois, o jantar aconteceu em um pequeno restaurantes a poucos passos do cinema, iluminado por lâmpadas amareladas que pendiam de árvores. A comida era simples, mas saborosa.
Entre uma taça e outra, ela falou sobre os romances que escreveu e os que ainda sonhava escrever, enquanto ele descrevia sua obsessão pelos detalhes arquitetônicos, as histórias que cada estrutura carregava, e como o hotel em que trabalhava era um desafio que o fazia se sentir vivo.
Quando a noite terminou, ela sentiu um misto de excitação e hesitação. Estava claro que algo crescia entre eles, mas havia um prazo inevitável para aquilo tudo. Ele não ficaria ali para sempre, e ela também tinha seu próprio destino. Era um romance com data de validade.
Ainda assim, ela resolveu continuar. Por que não?
Esteban a surpreendeu cada vez mais conforme os dias passavam. Em uma tarde ensolarada, ele a convidou para conhecer a obra onde trabalhava. O hotel boutique, ainda em reforma, tinha ares de algo que carregava o passado nas paredes, mas aguardava por uma nova vida.
Ele a guiou por entre os corredores empoeirados, explicando cada detalhe com paixão: a escolha dos azulejos, o cuidado em preservar as molduras originais das janelas, e a forma como a luz natural atravessava o salão principal.
— É como contar uma história, mas com pedras e madeira — disse ele, os olhos brilhando. — E você? Como é contar histórias com palavras?
Ela sorriu, encantada tanto pelo lugar quanto pela maneira como ele falava. Talvez fosse a forma como ele via o mundo — atento, detalhista e ainda assim tão livre — que fazia tudo ao seu redor parecer mais vibrante.
Em outro dia, ele a surpreendeu novamente, desta vez com um presente. Era um pequeno bloco de desenhos, onde ele havia esboçado partes de Positano, cenas que ele dizia lembrar dela: a curva de uma rua que terminava no mar, uma sacada cheia de flores, uma cadeira de madeira na sombra de uma oliveira.
— Não é nem um pouco profissional — ele disse, quase envergonhado. — Mas achei que você gostaria.
Ela, emocionada, retribuiu com algo especial também: um pequeno livro de poesias italianas, com algumas anotações que fizera enquanto lia.
— Para você entender a poesia que há nesse lugar — disse, entregando-o com um sorriso tímido.
A conexão entre os dois parecia crescer a cada encontro, até culminar em uma noite onde tudo finalmente transbordou. Era o último dia de um festival local, e eles haviam caminhado até um mirante isolado, de onde podiam ver as luzes da cidade refletidas no mar. Enquanto conversavam sobre sonhos, medos e o que os fazia seguir em frente, Esteban se aproximou, segurando o rosto dela com delicadeza.
O beijo foi intenso, carregado de tudo o que palavras ou desenhos não poderiam expressar.
Eles acordaram juntos naquela manhã, com a luz do sol filtrada pelas cortinas, cobrindo o quarto com um tom dourado. Ela observou Esteban, ainda adormecido ao seu lado, e sentiu um aperto no peito. O tempo parecia escorrer entre os dedos, e os últimos dias juntos já tinham o peso de uma despedida que ambos evitavam mencionar.
Quando ele finalmente abriu os olhos, deu um sorriso preguiçoso, e por um momento, tudo parecia simples.
— Temos mais alguns dias, certo? — ele perguntou, segurando a mão dela.
— Certo — ela respondeu, tentando esconder a melancolia na voz.
Prometeram aproveitar cada instante como se o fim não estivesse à espreita. Passearam pelas ruas de Positano, compraram frutas frescas no mercado, e passaram uma tarde inteira na praia, onde ele a convenceu a mergulhar no mar turquesa, apesar de suas hesitações.
À noite, subiram até o terraço de um restaurante com vista para a cidade iluminada. Brindaram ao verão, à vida e ao que quer que o futuro lhes reservasse. Ele a olhou nos olhos, como se quisesse decorar cada detalhe de seu rosto, enquanto ela fazia o mesmo.
No último dia de Esteban, eles se despediram sem promessas. Ele precisava voltar à Argentina; o projeto em Positano estava concluído, e novos compromissos o esperavam.
— Cuida bem das palavras, como cuidaria de uma casa — ele disse, antes de partir.
Ela sorriu, mas não conseguiu responder. O beijo de despedida foi longo e silencioso, como um adeus e um agradecimento.
Dias depois, chegou a vez dela de partir. Enquanto arrumava as malas, olhou uma última vez para o pequeno bloco de desenhos que ele lhe dera, sentindo o peso do vazio que ficava no lugar dele. Ela sabia que seria difícil revê-lo, talvez até impossível. A vida era implacável, cheia de caminhos que se cruzavam apenas para se afastarem de novo.
Ela publicou o livro no ano seguinte, sem citar nomes ou lugares. Não era necessário. Ninguém precisava entender os detalhes além dos dois.
Esteban, como esperado, comprou um exemplar assim que soube do lançamento. Não disse nada a ninguém, apenas levou o livro para casa, sentou-se no sofá de sua sala iluminada pela luz amarelada do abajur e começou a folhear.
A cada página, ele era transportado de volta àquele verão. O mercado local, o cinema antigo, o terraço iluminado pelas luzes da cidade e, principalmente, o som da risada dela, o jeito como ela o olhava quando falava sobre seus sonhos.
Ele leu devagar, como se quisesse prolongar a sensação de reviver cada instante. Quando chegou ao fim, fechou o livro com um sorriso grato.
Na última página, uma dedicatória simples dizia tudo:
"Para quem já viveu um verão eterno."
E ele sabia, sem sombra de dúvida, que era para ele.
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Oração
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nota da autora: sem notas.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
contagem de palavras: 2680 palavras

Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum.

"sangue do sangue"
PARTE III
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio embaçado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja.
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade.
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado.
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo.
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria.
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo!
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças.
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela.
Haveria uma grande anunciação naquele dia.
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações.
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso.
— O que disse?
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu.
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles.
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe.
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso.
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou.
…
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente.
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração.
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele.
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a mão do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho.
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus.
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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CURIOSIDADES_ TIPOS DE MAGOS
Como los que leyeron el último capítulo que publique del AU (el 19) Meta Knight explica por encima los tres tipos de magos de existen, los magos del cuerpo, los magos del alma y los intermedio) así que para aquellos que se quedaron con las dudas o no leyeron el capítulo, aquí va una de curiosidades.
LOS MAGOS DEL CUERPO
Son los magos más comunes del universo y se diferencian de los demás que no necesitan un “despertar” ya que nacen con ella, no se encasillan en un solo elemento (y en algunos casos solo pueden hacer pequeñas variaciones de este elemento como agua / hielo) y lo más importante, en su forma de concentrarla.
Con lo del despertar es algo que explicaré mejor con los magos del alma, pero si que hay casos que necesitan un empujón para que su magia se active, ya sea una situación de peligro o de estrés, cosas que en un inicio pensaron que era cosa de los magos del alma hasta que se descubrió que no ya que no están atados a un solo elemento.
Eso fue lo que le pasó a Susie en un principio, Magic pensó que su magia espacial se produjo cuando sucedió el accidente pero hasta que comprobó que también era capaz de usar otras magias haciendo que superan la verdad, era una maga del cuerpo como los demás.
// Dato curioso//
Dedede también entra en esta categoría ya que aunque su magia normalmente se activa por el estrés de sus posesiones, se sabe que en el au donde el está con los puff esta despertó cuando agarro una esencia de copia desechada por Galacta.
Normalmente los magos no tienen ninguna diferencia física ante los que tienen o no, pero hay especies que si sucede, como los dees que normalmente tienen los ojos marrones excepto los que tienen magia ya que son del color de su magia principal.
Otras especies se han especializado tanto en un tipo de magia como los chillys o los burling leo que han olvidado como usar las otras, otras simplemente necesitan una manera alternativa para enfocar su magia como Adeline con sus pinturas, las hadas de Ripple star con las piedras o las de Florancia con las plantas.
LOS MAGOS DEL ALMA
Como he dicho antes, estos magos tienen una especie de despertar, pero está claro que un peligro de muerte no es suficiente para esto, entonces ¿Qué?
Bueno, pues esto es nada más y nada menos que morir o estar técnicamente muerto y no tener magia de antes (la única excepción a esta regla es irónicamente Marx).
No se sabe bien cómo es que sucede exactamente pero se sabe que es porque se queda energía del Hades dentro de sus almas cuando está se prepara para avisar a un caballero a que venga a por el y este hecho queda interrumpido de golpe al volver a la vida, se sabe que esa energía del Hades toma forma de magia del elemento que causó o tuvo efecto en su muerte.
//Dato curioso//
Como ya he dicho Marx es una excepción dado a qué su magia fue dada por el deseo de Nova, el propio señor del Hades (y protector que el mundo no se vaya a la mierda por completo)
Ahora viene la pregunta, Si es un método tan eficaz ya que siempre termina con magia ¿Por qué no todo aquel que no tiene magia y quiera ser mago la usa? Porque hay un gran peligro medido en todo esto, el terminar como una materia oscura.
Hay demasiados casos de que la forma que tenía que matarlos no funciona y termina vivos pero con heridas mortales que los mataran de una manera horrible, esta manera de morir lo único que consiga es que el alma original mute en una nueva alma de una materia oscura.
Y si alguien se lo pregunta si, tanto ellos como los semis tienen magia.
Por ese mismo hecho también los hace imposible cambiar de elemento mágico, su magia está ligada a ese momento de su vida.
LOS MAGOS INTERMEDIOS
Los últimos magos son aquellos que están en el medio de dos mundo y no cuadran en cada uno de ellos y los que saben que son de esta especie son los puffs.
Necesitan una ayuda externa para tener acceso como si fuera del alma pero como funciona como ruedines para que lo aprendan y sean capaces de hacerlos por ellos mismos como si fuera del cuerpo, además que son genéticos, además que pueden usar más de una capacidad pero todos aquellos que no usan un arma pero las otras no pueden usarse dos a la vez como si fueran de la otra capacidad.
Literalmente son una contradicción.
//Dato curioso//
Curiosamente ambos magos son capaces de aprovechar para fortalecerse si cuando usan un hechizo están en contacto con un puff con ese elemento o con una esencia de copia.
#kirby#my art#kirbyau#kirbyoc#augalemlive#galem#galacta knight#king dedede#hyness#kirby marx#galactic nova#zan partizanne#francisca kirby#kirby flamberge#susie kirby#magolor#bandana dee#sailor dee#sabian que Tumbrl tenian limite de imagen porque yo no xD#a parte pondre la imágenes que falta xD#meta knight#morpho knight
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oi dengo! tenho dois pedidos então!!! Escreve algo com o Anton (friends to lovers) e algo com o jisung (você decide)



ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ(Ele tá tão 🤏 nessas fotos, dá vontade de chorar)
about content: estupidamente fluffy, é tudo que eu tenho a dizer!
ㅤㅤㅤㅤw.c: 1.5k
•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•
notas: confesso que comecei a escrever essa só com esse “friends to lovers” de bússola, daí eu tava ouvindo “Love 119” e isso acabou fluindo dessa forma, espero que vocês gostem!
(OBS: tenho um plot do Jisung que dependendo do andar da carruagem, saí em breve, então me aguarde 🙏)
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤBoa leitura, docinhos! ♥️
Você trancou a porta principal da sua casa com todo cuidado do mundo enquanto segurava um par de tênis all star porque ficou com medo de acordar seus pais no caminho do seu quarto até às escadas e finalmente à entrada da residência, Anton desviou o olhar do seu visual composto por um vestidinho e um casaco fino que servia mais como complemento do que para te proteger do frio – levando em conta que o clima daquela madrugada era ameno, típico de uma noite de verão – para os seus olhos que formavam uma meia lua devido ao sorriso completo que você colocou nos lábios, rosados por um gloss com um cheirinho adocicado de frutas vermelhas.
Você se sentou no primeiro degrau dos dois que levavam até a sua porta, para calçar os tênis e esconder os morangos das suas meias, mas Anton foi mais rápido e se ajoelhou diante de você para amarrar os cadarços, ele fez exatamente como costumava fazer quando vocês eram crianças, um nó, duas orelhas de coelho e um laço, o que te fez mexer nos cabelos dele como se tivessem voltado para o jardim de infância.
Anton elevou o olhar ao terminar de colocar seus sapatos feito o príncipe encantado de “Cinderela” e te estendeu a mão, ainda sem trocarem nenhuma palavra com receio de alguém acordar, sua Alexa despertar ou os aspersores do jardim serem de repente ativados. Então, vocês só começaram a falar quando a fachada da sua casa já não podia mais ser observada.
— Por que você me avisou de última hora que foi convidado pra uma festa do Wonbin? — Você questionou ao seu melhor amigo desde... o berçário? Vocês dois sempre achavam que era fantasia das suas mães, mas elas juravam de pés juntos que vocês viviam com os rostos virados um para o outro nos berços daquela ala específica do hospital, elas contavam que mesmo que as enfermeiras trocassem vocês de lado, ainda assim encontrariam um jeito de direcionar seus rostos em direções favoráveis para espionar um ao outro, mesmo que os olhos mal dessem menção de se abrirem. Daí pra frente vocês cresceram juntos, brincaram juntos, estudavam juntos, sempre davam um jeito de incluir um ao outro nas suas atividades.
Você cresceu com um perfeito modelo de cavalheiro ao seu lado que te tratava feito uma princesa a maior parte do tempo e vivia te sujando de sorvete de iorgute da sorveteria favorita de vocês.
— Porque eu fiquei com medo de você ficar chateada comigo por causa desse novo círculo de amigos — Anton confessou desviando de uma lixeira na calçada. Você negou com a cabeça, mesmo que por dentro estivesse morrendo de ciúmes dos seus novos amigos, principalmente das garotas que não sentiam vergonha em flertar com o Lee na luz do dia, mas serem correspondidas por um sorriso tímido e um aceno de despedida, o que era um tanto quanto frustrante — Você não tá brava comigo, tá?
— É claro que não, Anton — Anton desde criança sempre foi famoso entre as garotas, no entanto isso tomou uma proporção maior quando vocês completaram dezesseis primaveras, e você começou a sentir um incômodo na barriga toda vez que alguma garota lhe pedia ajuda com uma questão de matemática ou a como posicionar o violoncelo nas aulas do clube de música, quer dizer, você era péssima cantando e Anton sabia devido a sua cantoria de Taylor Swift que ele conseguia escutar da casa ao lado, entretanto você se obrigou a aprender tocar o triângulo só pra espionar suas interações — Eu achei que eu era a amiga descolada da relação, mas você tá me dizendo que não. Esse título é seu.
3 anos. Você estava guardando uma confissão e esperando o melhor momento para dizer para Anton que o queria como seu namorado fazia cerca de 3 longos anos, perdendo grandes oportunidades por puro medo de perdê-lo, fitando vez ou outra por tempo demais os lábios que você presumia serem muito macios e com gostinho do lip balm de coco que ele utilizava todos os dias e que deixava seus lábios levemente brilhantes.
Inconscientemente era isso que você estava fazendo, esperando que ele não reparasse no brilho dos seus olhos, nas vezes em que você tinha que parar de falar para engolir a saliva porque tinha se perdido novamente nos olhos atentos de Anton e precisava se lembrar do que estava falando para não parecer estranho.
— Eu tive um sonho estranho hoje — Ele disse, a luz amarelada dos postes iluminando seu rosto e de alguma forma ressaltando cada vez mais a beleza dele — Sabe aquele filme? O bom dinossauro?
Você sorriu, escutando-o comentar sobre seus sonhos esquisitos dignos de uma mente criativa como a dele, como quando vocês montavam cabanas improvisadas no quarto de Anton e compartilhavam desejos de crianças, sonhos e pesadelos que faziam com que vocês dormissem entre os pais na madrugada. Você tinha essas lembranças gravadas a ferro quente na sua memória, do pijama de botões com estampa de nuvens de Anton, da lanterna que projetava pequenas estrelas no céu de lençóis. Estrelas que ainda existiam, nos seus olhos toda vez que o vislumbrava.
Anton Lee segurou sua mão quando entraram na festa lotada de Wonbin, onde se podia ouvir uma música moderadamente alta, muitas vozes e consequentemente muitas risadas vindas dos diferentes cômodos da residência.
— Você tem que ver os fundos daqui — Anton parou de andar de repente e de te guiar por entre as pessoas para te falar no ouvido enquanto a mão direita descansou suavemente e inocentemente sobre a sua cintura, roubando todo seu fôlego por alguns segundos, queria que ele permanecesse daquela forma, com o corpo próximo o bastante para você sentir o cheiro da fragrância de laranja e limão, com um toque amadeirado que você não esperava sentir nele. Por um instante, você pensou que ele sentira as faíscas quando te envolveu num olhar beirando o penetrante e aumentou a pressão no lugar onde te segurava, fazendo com que você se achegasse um pouco mais e quase pisasse no seu pé por puro nervosismo, mas isso só aconteceu para te livrar de um esbarrão.
— É uma piscina — Você constatou sorridente.
— Uma piscina — Anton repetiu com a mesma animação presente na sua voz.
— Anton! Você não vai entrar, não? — Shotaro perguntou da piscina, conforme Anton se aproximava para cumprimentar seus amigos e te apresentar para cada um deles, embora não fosse necessário já que vocês andavam grudados. Você e Anton amavam água, seja mar, rio ou piscina, na infância vocês contavam os dias para poderem visitar a casa de praia dos pais de Anton afim de passarem semanas debaixo de muito sol, protetor solar e muitos refrescos com direito a mini guarda-sóis na borda do copo.
Inesperadamente, Anton assentiu para Shotaro, se livrando da calça jeans e da camisa branca para acompanhar os amigos nas brincadeiras que eles faziam no interior da piscina, você se conteve em se sentar na borda, fitando os cabelos molhados do Lee que ocasionalmente ele tentava colocar para trás com um balançar de cabeça. Anton parecia um legítimo peixinho toda vez que adentrava numa piscina feito aquela.
Depois de quase levar um caldo de Eunseok e Sohee e de mais algumas pessoas que você não fazia ideia de quem eram, os garotos deixaram o quintal para buscar alguma coisa para beber e Anton permaneceu, nadando de uma extremidade até a outra ao passo que as pessoas iam saindo.
Ele impulsionou o corpo pra cima e se sentou bem ao seu lado na borda.
— Lembra quando você sonhou que era uma tartaruga na sua vida passada? — Anton concordou com as mãos espalmadas no chão — Então, eu acho que foi uma visão.
Anton riu baixinho anuindo com a cabeça com veemência, resolvendo te olhar nos olhos uma outra vez naquela noite, com a mesma intensidade que ele utilizou momentos antes dentro da casa, quando a música estava muito próxima dos seus ouvidos, você levantou a mão em direção a bochecha do seu melhor amigo, acariciou alí calmamente, e nessa hora do campeonato, o peito de Anton ia e vinha numa velocidade que você nunca tinha se deparado, a chance dele poder eventualmente retribuir seus sentimentos te encheu tanto de esperança que você se inclinou suavemente, beijando-o nos lábios brevemente, temendo uma reação.
— Por que você parou? — O Lee segurou suas bochechas inicialmente, unindo os lábios de vocês num beijo mais caprichado e envolvente, descendo uma das mãos para a sua nuca ao mesmo tempo que a outra encontrava sua cintura novamente e dava aquele mesmo apertão de antes, só que mais acentuado e preciso, você foi a primeira a se separar buscando ar e perdendo-o novamente com as bochechas vermelhas de Anton.
— Me diz que isso não é um sonho — Você pediu, esfregando a ponta do nariz no nariz de Anton num evidente beijinho de esquimó, ele sorriu e fechou os olhos pra ter consciência de que quando os abrisse de novo, você não ia desaparecer.
— Não, felizmente não é.
#sun favs#sun asks#riize fluff#riize imagines#riize x reader#riize anton#riize fanfic#riize pt br#riize scenarios#riize#anton lee#anton#briize
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Tarot l Terapia e Reflexão

Hoje vou comentar sobre a carta da lua que faz parte do Tarô de Marselha,na reflexão anterior comentei sobre a carta da cobra do Baralho Cigano Lenormand. O texto está tanto neste blog principal quanto no blog de backup @reserveposts .
Reflexão
Em determinados momentos nem tudo parece claro em nossas vidas,este arcano nos chama a reflexão interior a mergulharmos em nosso interior e inconsciente,como dizemos na bruxaria,nossas sombras das quais inúmeras vezes fugimos delas e não temos a coragem de enfrentá-las,será doloroso em muitos aspectos,a transformação e a transição exigem que atravessemos vales sombrios,nossos demônios,nossos medos,nossas dúvidas ou erros.
Este arcano também fala sobra às incertezas e às ilusões,nossas emoções,muita das vezes a realidade dos fatos e a verdade estão bem explícitas em nossa frente e a sua intuição ou a sua espiritualidade está alertando você,para que você abra seus olhos e faça o que deve ser feito antes que seja tarde demais ou aconteça algo irremediável e irreparável,muita das vezes não pensamos nos resultados das nossas ações futuras,viver o aqui e agora,o presente é importante mas medir às consequências dos nossos atos e sua influência no futuro também é necessário.
A lua fala sobre coisas ocultas,sejam positivas ou negativas e sobre o despertar de nossas almas e a importância de zelar pela nossa espiritualidade,sem hipocrisias,pois caso contrário,de nada vale é apenas uma máscara e você não terá acesso a uma verdadeira evolução e maturidade espiritual,será algo morno e superficial sem valor algum,sem profundidade e sem acesso ao poder e a essência,pois é justamente a essência que leva ao poder e autoconhecimento ou proteção.
É um arcano com diversas e variáveis interpretações,todos os arcanos possuem o seu lado positivo e negativo e abrangem diversos significados e possibilidades. Uma das cartas mais enigmáticas que o tarot possui,vastas possibilidades. Ignorar a verdade jamais fará com que a verdade se torne uma mentira,o arcano leva o indivíduo a refletir que viver sobre uma ilusão mostra que o indivíduo passará a caminhar em círculos sem a possibilidade de se encontrar e acessar o autoconhecimento e seus reais potenciais,a lua esconde mas também tem sua luz que revela e suas fases que demonstram a necessidade do ser humano evoluir e evolução é aprender a ver além do que fomos ensinados e o desprendimento de dogmas,sistemas ou crenças limitantes e a nossa ignorância ou ganância.
Muitas pessoas vivem sobre ilusões e não percebem que o preço da ilusão e da ignorância é o caos,alguns indivíduos criam seus próprios caos e culpam terceiros por isso,por exemplo,a ganância desenfreada é uma ilusão dentro da natureza de muitos,a ganância abre a porta de aspectos caóticos,por exemplo,guerras e a morte de inocentes,fome,desigualdades e misérias,o sistema do qual estamos inseridos é alicerçado em pilares de riquezas ilusórias e superficiais que resultam no caos,observe que raramente há satisfação entre tais,apenas sede e ânsia de desejos desenfreados e mesquinhos e grande insatisfação apesar de possuir "tudo",tais possuem "tudo" menos sabedoria e o autoconhecimento,ter um título ou diploma não é sinônimo de sabedoria.
O arcano revela sobre essa ótica que,o ser humano raramente tem a coragem de mergulhar dentro de si mesmo,há dois cães selvagens na carta revelando que embora o homem (ser humano) pregue o quão civilizado é e age eles continuam a agir de forma primitiva,isso é,pregam que evoluímos mas a natureza primitiva e selvagem sempre está em ênfase. A ganância por exemplo é algo primitivo,às superficialidades,traições,falsidades,egoísmo e tantas outras coisas que resultam em catástrofes mundiais,sociais ou injustiças.
Com a água e o crustáceo temos às representações da psique e emoções,no âmbito positivo podemos dizer que ambas nos chamam a introspecção,a explorar às profundezas do nosso eu interior,espírito e alma para explorar novas compressões e conhecimentos,confrontar o desconhecido independentemente dos medos para assim obtermos libertação e um novo nível de consciência acima dos anteriores,algumas verdades estão escondidas e o arcano incita você a buscar a verdade seja no seu interior ou em seus meios exteriores,pois o falso conforto que a ilusão oferece tem um preço alto e não procure terceiros para culpar quando sabe o que deve fazer,lembre-se que toda ação tem uma reação.
Nunca tenha medo de fazer o que é certo independente das consequências,o arcano incita a deixarmos de sermos covardes a covardia revela fraqueza e miséria,o arcano nos diz que há muitos sinais dos quais devemos estar atentos,não ignore os sinais. No meio da neblina a lua mostra que o conhecimento e a fé é a nossa bússola ou a força que necessitamos. Não há nada que permanece oculto para sempre,algumas coisas muita das vezes já foram reveladas você precisa apenas acordar e ter coragem.
Nada está claro agora? Mas dentro do seu inconsciente algo está dizendo o que você nega-se a ver,prefere continuar distorcendo às percepções? Quanto mais você fugir pior poderá ser,o arcano fala da escuridão mas também da luz e a luz trará tudo a tona.
#tarot deck#tarot#bruxaria#bruxas#ocultismo#magia#escritoras#escritores#textos#pensamentos#reflexão#despertar espiritual#espiritualismo#espiritismo#espiritualidade#filosofia
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que tienes sobre Cuba?
me refiero a historia, lore, diseño, shipeos, y etc
Si estas dispuest@ a leer mucho, con gusto lo escribo, si no, pues puedes ponerte una IA que lo lea por ti.
Aunque en algún punto se me ira el dedo en algunas palabras XD
En historia y lore, tenia mucho, pero apenas recuerdo algunas cosas que tengo en mis apuntes, porque como dije el PP era donde estaba todo lo que tenia sobre algunos datos mas historicos y que los relacionaban a su poder, en diseño creo que lo pondré al final cuando termine de escribirte algunas cositas de Cuba, y shippeo, ese si no se, puedo decirte algunos intereses amoroso, pero creo que Cuba es el personaje que no shippearia (no porque no pueda o no quiera, si no que en historia, se me hace que no podría shippearlo, aunque en JapomexY 7w7...No diré nada aun XD)
____________________
Bien comencemos desde el inicio, Cuba es el hijo mayor de los hijos de España, proveniente de la creación de América, Caribe.
En la Bitácora de Democracia, hay información sobre ella.
Cuba es tataranieto de Caribe, siendo el corazón del Caribe (Como México Norte es el de América), por sus poderes de metal que se asocia bien con ella, pero la otra parte es que Haití es el tataranieto original de Caribe (Como Guatemala es el de América) pero el problema con el es que esta atrapado en un sueño profundo, no ha despertado en años, desde que la independencia comenzó en cada pais de América y Caribe.
Así que Cuba, agarro el bastón de la responsabilidad, y tuvo que cuidar a su nueva familia en el lejana islas del caribe. Siendo el el cuidador principal de los niños olvidados que son: Bermudas, Bahamas, Trinidad y Tobago, Granada, Barbados, San Vicente y granadinas, Santa lucia, Martinica, Dominica, Guadalupe, Montserrat, San Cristóbal y nieves, Antigua y barbuda y Anguilla
Así Cuba se volvió aun mas un representante del caribe que el propio tataranieto de sangre Haití.
Hablando de su historia, cuando nació no tenia mucho apego hacia España, siempre huía y se escondía de el, incluso de Ana quien era su cuidadora principal, no fue que mostro la cara cuando conoce a su hermana menos M. Norte a quien conocería es circunstancias peligrosas en las que el casi la mata, pero al final no lo hace porque ella lo defendió de las posibles represalias de su padre España.
Cuando empezaron la independencia, muchas cosas malas le llegaron a Cuba a futuro, el buscaba una luz en toda su desgracia en muchos momentos, USA fue una luz efímera pero cuando supo de sus actos hacia su hermana, tomo con pinzas su amistad, no fue hasta conocer a M. Centro que este le advertía de muchas cosas, incluso fue el primer amor de Cuba pero se desvaneció cuando este amor se pondría en conflicto con otro.
La llegada de la URSS y China a el, fue lo que lo cegó completamente, M. Centro conocía bien a estos dos, y sabia que al final lastimarían a Cuba y este le advirtió de muchos modos, incluso lo acorralo para hablar, cuando este ya no quería saber nada de M. Centro, al final rechazo todo, y le pidió de Centro que no volviera a hablarle, alejándose no solo de Centro, si no al final tambien de sus dos hermanos Norte y Sur.
Tras años despues, Cuba empezó con problemas de dinero, tanto que hasta su propio políticos le arrebataban, lo amenazaban y al final este quedaría en bancarrota viviendo totalmente a la intemperie. Es allí donde recuerda las palabras de Centro, y sus advertencias, dándose cuenta que el realmente quería salvarlo, y este no lo escucho.
Aquí ya empieza a abarcar otra parte, desde allí no sabemos mas de Cuba hasta que empieza el 2000, donde todo se cae y comienza el plan de Anarquia.
Ahora que hizo en otros momentos...
Cuido de Haití, pues su cuerpo al no moverse podía convertirse en un estado vegetal, así que con ayuda de Republica Dominicana, lo alimentaban y movían su cuerpo para que este al despertar ( si sucediera, claro) este no sufriría la falta de movimiento en su cuerpo ni la perdida de hidratación y alimentación durando años.
Cuidaba a los niños olvidados, a quienes lo veían como su hermano mayor, pero tambien fue el primero en descubrir sobre la doble personalidad de Trinidad y Tobago, Trinidad era el niño con una personalidad tímida y asustadiza, pero Tobago era super experto en peleas, casi un asesino en serie. Sur una vez conoció a Tobago, y tuvo muchas dificultades con el porque parecía tener mas experiencia que el mismo Sur, Cuba lo ayudo a detenerlo con su poder y así este no causaría daños. (Trinidad y Tobago fue el primer pais con doble personalidad descubierto por el mundo, Cuba intenta sanarlo, pero pareciera imposible, aunque actualmente parece intentar negociar con Tobago, para que proteja a Trinidad y no salgan heridos)
Cuba descubrió su poderes de metal cuando estaba muriendo de hambre, de unos pedazos de balas viejas, las utilizaría como dardos para matar animales, pero cuando uno se le escapaba, literalmente con solo extender su mano al animal este se detuvo, pero sufría sufría mucho, el animal estaba siendo controlado por Cuba con sus poderes, asustándolo a el, pero no desaprovechando su nueva habilidad.
También se reencontraría con Venezuela quien lo recibió con mucho afecto aun si este aun negaba el contacto físico, pues se enteraría de la aparición de NARCO, y como este controlo a Colombia hasta hacerlo un adicto, y abusar sexualmente de Venezuela, por drogas. Cuba entendía que Colombia hizo algo imperdonable, pero pensándolo un poco, tambien tiene que ver ese tal NARCO con lo que hizo, pero Cuba no quería lastimar a Venezuela así que lo consolaba un poco. Aunque despues si regañaría a Venezuela por dejar que toda Sudamérica aislaran a Colombia y que lo encerraran como a un enfermo y no tratarlo apropiadamente.
Ahora vallamos al 2000
El secuestro de Centro no fue una noticia poco contada, muchos países lo sabían, aun con la poca información que llegaba a Cuba, este incluso se entero.
Cuba empezó a ser uso de sus poderes a escondidas, para sacar información e incluso controlar a otros. Eso causo que sus propios políticos le declararan la guerra a el, obligándolo a ya no poder salir del pais, encerrándolo para siempre.
No fue hasta el 2004 cuando un Sur cubierto de sangre aparecería en su celda apartado del mundo, al verlo, hizo todo para salvarlo, desinfecto, y cerro la herida, así Sur volvería a ver a su hermano, a quien no vio durante mucho tiempo y ambos hablarían de sus vidas.
Así Sur por agradecerle por salvarlo, lo sacaría de la celda, sacándolo de allí a una selva en el propio pais, pero Cuba quería pedirle otro favor a Sur, pero este se negó, aun así Cuba insistió a su hermano menor, y Sur decidió hacer un trato con el, el trato era que si este salía herido, Cuba lo atendería, sin quejas ni nada y Sur lo ayudaría con otras muchas cosas sin ningún costo. Así Cuba acepta y pide comida a su hermano, a lo que Sur solo ríe y lo saca literalmente fuera del pais hacia el Norte de México, donde volvería a ver a su hermana Norte.
Norte estaba muy mal, no se notaba en nada, pero su mirada y suspiros puso a Cuba en ponerle atención a su hermana. Ella no negó en darle nada a Cuba, es mas ella cocino todo lo que podría comer, haciendo sentir vergüenza a Cuba, por la amabilidad de su hermana, el le pedía que luego le diera algún trabajo para recompensarle, Norte se negaba, pero el insistió, así ella termino aceptando.
Cuba luego llama a Sur para llevarlo a Venezuela, pues este se puso en contacto nuevamente con el y se empezaría a ver.
:::::A partir de aquí perdí mucha información de Cuba así que los llevare al 2009:::::
Sur vio que su hermana estaba super deprimida, casi no comía, dormía poco y luego con el acoso constante de NARCO, Sur pensó en darle algo a Norte que la hiciera feliz, y eso fue hacer una fiesta en una isla olvidada y llevar a todos sus hermanos a festejar junto a ella.
La idea era buena, podían irse una semana todos y así no afectar a sus paises, así Sur convenció a todos y se fueron a esa isla.
Todo era festejo, música, bebidas y comida, Norte tal vez no se veía mejor, pero ver a todos juntos la hacia realmente feliz, ella solamente veía a todos festejar con una sonrisa melancólica en su rostro, no fue hasta que Puerto rico y Colombia la quería llevar a surfear, pero Cuba intervino y dijo que el la llevaría en la tabla de surfeo.
Así ambos fueron al mar con la tabla, Norte le confiesa a Cuba que realmente no tiene ganas de surfear, y Cuba le dice que lo sabe, que realmente la esta llevando un poco lejos para que se relaje, Cuba confiesa que Sur tuvo buenas intenciones, porque el quería ver de nuevo el estado de su hermana, y dice despues que todos querían ver como estaba, así le pide a su hermana que se acueste en su pecho y el manejaría la tabla, así ella acepta y se queda dormida, Cuba sonreiría al ver que su hermana confiaba aun en el.
Cuando todo termino, todos durmieron pero serian secuestrados por las organizaciones corruptas causando no solo el peor día para todos, si no el despertar del corazón de América, el corazón de Norte. Fueron torturados, todos, incluso los niños olvidados, hasta que Secuestro mostraría a Guyana y como paises del otro lado, estaban dispuestos a comprar a las chicas y a los niños, siendo Guyana una prueba de ello al mostrarle lo que India haría por tenerla. Secuestro luego agarro a todos los demás, y los fusilaria al amanecer, siendo la unica vez que verian la luz, lo que no contaron seria el poder de Norte y la razon que Anarquia se daria cuenta que es el corazon de America.
Al salir el sol, los ojos de Norte en su aferro de sanar a Guayana, salarian un color naranja de sus ojos con una furia incontrolable, el sol empezó a generar mas calor afuera, causando que Brasil y Perú sus poderes volvieran con mayor velocidad, causando que ambos liberaran a los demás, y así los seguidores humanos verían con sus propios ojos el miedo real, los poderes de los paises eran monstruosos, Guatemala le ordena a Sur ir a por los niños y las chicas, así este va para sacarlas mas rápido, pero todas estaban saliendo de lugar, pues sur vería que la dulce y amable Norte ya había llegado a su limite.
Al final todos fueron salvados gracias a que USA los tenia algo vigilados, pero Cuba no sabría la verdad de su hermana hasta el 2011.
Todos hablaron de Norte en el 2011, Perú sentía arrepentimiento porque se peleo con ella hace unas semanas, Sur estaba enfurecido, y no dejo a nadie mas acercarse a ella, Cuba tenia el santo en sus manos y solo podía esperar a que Sur recapacitara, así paso el 2013.
Sur aparecería con su hermana en cama y en coma, dejándose la a el para que la cuide, el solo sabia que Terrorismo y Secuestro intentaban matar a Norte, pero antes de irse le dejo una advertencia ''No toques a Norte'' al principio obedeció, pero atenderla sin tocarla era difícil, intento usar sus poderes en ella, pero era inútil no sabia porque funcionaba.
Ante el ella se veía mas pálida, sin vida, Cuba se quita su guante y toca la mano de Norte, fría...congelada....sin puso...sin vida. Cuba recordaría la ultima vez que la sostuvo, calidad, reconfortante, escuchaba su corazón latir de manera normal y aunque estaba triste, estaba viva, ahora....nada.
Cuba lloro, lloro hasta arrodillarse, sosteniendo la mano de su hermana menor, que estaba quieta y sin ningún movimiento, ahora entendió la advertencia, porque pudo imaginar a Sur sosteniéndola ese día, y decir...''ella no respira''...y cuidar su cuerpo que no moría de manera normal como todos los paises, era esto una imagen traumática y muy dura de procesar...era horrible.
_________________
Así acabando algunas cosas mas de Cuba, porque se hará largo esto XD y Tumblr no me deja escribir tanto como antes.
Sus poderes están basado en el metal, puede controlar a otros y al mismo tiempo sanarlos, la razon son por los siguientes: cobre, hierro, zinc y manganeso, que son ''metales'' en el cuerpo humano. Por eso puede controlarlos y sanarlos al mismo tiempo. Y por ello es que no puede usarlo con Norte porque su cuerpo estaba muriendo, matando todo lo que existía en ella.
Cuba es muy frio, pero sentimental, puede no mostrar ninguna exprecion ,pero si muestra empatia hacia otros aun si este no sonrie mucho o no rie tanto.
Cuba hay veces que va al norte de México a trabajar en la granja de su hermana, así ella le paga con dinero pero con un añadido extra de comida echas con amor jajaja.
Cuba y Venezuela son muy cercanos, son mas hermanos ellos dos que Venezuela y Colombia.
Cuba y Venezuela crearon a una organización llamada LAYC ( en la realidad ella no existe) ella es una robot, que tenia registrado todos los poderes de todos los latinos y caribeños, pero su apariencia abarcaba a solamente las chicas de Latinoamérica.
Cuba, Venezuela y Sur su equipo junto se llama Orión rojo.
Cuba y Guatemala se les conoce mucho con burla como los padres solteros.
Guatemala no confiaba mucho en Cuba al inicio, por desconocer la historia de Caribe, pero con el tiempo tanto el como Cuba comparten casi la misma responsabilidad (mas cuando Belice se hace amigo de Jamaica)
Cuba sintió amor hacia Centro, peor cuando desapareció solamente lo ve con respeto.
Cuba, siente que tiene que ser mas cariñoso con Norte porque sabe que los otros la maltrataron mucho, por soportarlos a ellos y sus berrinches, incluyendo a Sur. Venezuela le cuestiona su frialdad a ellos, pero Cuba dice que ellos ya reciben demasiado afecto, tanto que les afecta el cerebro ( refiriéndose a Norte y su cariño a sus hermanos) por lo cual el debe ser el que aporte lo que ellos no le dan a Norte.
Cuba sabe que Norte puso a Centro como su soporte porque ella no tenia con quien mostrar su tristeza, al desaparecer vio desmoronarse sus muros y Cuba intenta ser esa parte que Norte perdió aun actualmente con Centro presente.
Cuba creo unos cigarros medicinales, los fuma el para el estrés y tambien Uruguay.
Cuba tuvo que enseñarle a Republica Dominicana a cuidar de Haití, mientras el intenta escapar de la policía de sus tierras.
Hay partes de Cuba donde no lo buscan, y allí pudo mantener el cuerpo de Norte dentro de un hospital.
El antes vestía como militar, pero cuando sale se pone una camisa echa por Norte, aunque no se quita sus bolsas donde guarda metales para matar a alguien por si las dudas.
la única vez que que lo dibuje humano XD
el pixel art mas grande OwO
Y bueno, con esto cierro por el momento, hay mucho material que perdí y solo intento recopilar lo que recuerdo en mis apuntes, así que espero y te guste ❤️🤍💙
#countryhumans#senig063#senig#countryhumans cuba#continentshumans#ContinentsHumans América#ContinentsHumans Caribe
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Kyle Spencer x Male Reader
"Ele aprendeu a sentir tesão"
• Série: American Horror Story.
• Personagem: Kyle Spencer.
• Sinopse: a academia recebe um novo morador, concebido por bruxaria. M/n, um funcionário e residente da escola, é encarregado de ajudar Kyle em sua readaptação a rotina de um vivo, mas ele não contava que os ensinamentos pervertidos que Madison passou para o rapaz, refletissem sobre si.
• Narração: passado.
*história antiga e não revisada*
Eu trabalhava de domingo a sábado, sem folga aos fins de semana. Parece duro, mas me era fornecido teto, quarto e comida de graça.
Acontece que essas mordomias vinham com juros.
Se eu comentar sobre o que acontece aqui com qualquer pessoa de fora, eu serei morto. Caso traga alguém para cá sem permissão, eu e a pessoa morremos. Se eu desistir do emprego, eu irei morrer. Basicamente, a minha vida girava em torno desse trabalho, e eu tinha noção disso quando assinei o contrato, li cada palavra do documento mais de cinco vezes e não pestanejei em assinar.
Eu estava na fossa, Fiona Good me tirou das ruas e eu só tinha a agradecer.
Minha principal função era cuidar da cozinha e preparar as refeições do dia para as alunas. As vezes eu acabava sendo responsável pela faxina nos fins de semana, quando os funcionários que não moravam aqui recebiam folga. Considerando tudo o que ganho, até que faço pouco para merecer.
Pelo menos costumava fazer.
Eu sou jovem, tenho praticamente a mesma idade que as bruxas mais novas daqui. As vezes sou arrastado para as bizarrices que as envolvem e nunca soube bem como lidar. A enrascada da vez me fez sentir como uma mosca presa em uma armadilha de teias com viúvas-negras ao redor.
Recentemente um cara veio morar aqui, ou melhor, um morto. Nem tão morto, na verdade tá mais para morto-vivo. Zoe havia dito que ele vive, afinal, anda, fala, age e sente as coisas como um humano. De acordo com ela, ele está aprendendo a viver novamente.
Mas eu não tinha certeza... Ele era praticamente uma colcha de retalhos, tinha cicatrizes por todo o corpo e era mais desengonçado que uma criança.
Eu surtei quando Madison havia comunicado que ele era minha responsabilidade. Eu a contrariei, afinal, não recebo ordens das alunas. A loira tinha dito - com aquele olhar enjoado de sempre - que Fiona concordava com a ideia.
Na manhã seguinte, quando me encontrei com a Suprema, a questionei sobre o assunto e ela confirmou, dizendo ser um retorno justo por tudo que me foi dado durante esses seis meses que ando dependendo desse lugar para ter uma vida descente.
Deu a porra! Além de cozinhar para bruxas, passei a ser babá de um zumbi.
Pelo menos não faria isso sozinho. Zoe e Madison passam a maior parte do tempo com ele, acabou não sendo um fardo para mim. Normalmente elas largam as partes chatas comigo, como o ajudar a comer e a tomar banho. Felizmente Kyle pegava o jeito rápido e logo não precisaria mais de mim para esse tipo de coisa.
Mas não passou pela minha cabeça, em nenhum momento que compartilhamos juntos, que ele precisaria de mim para realizar uma vontade, um desejo distinto de qualquer interação que já tivemos...
. . .
Eram nove da noite de um sábado estrelado, hora em que Nova Orleans, conhecida popularmente como a cidade dos vampiros, mas que poucos sabem ser, na realidade, o lar das bruxas, está no auge do despertar.
As roupas secaram no varal durante o dia e eu as recolhi após o anoitecer, as colocando em um cesto e levando para os quartos. Já ocorreram muitos casos de calcinhas em corpos errados até eu passar a separar tudo corretamente. Hoje em dia consigo diferenciar de longe as roupas de geral.
Eu estava sozinho na mansão. As alunas foram farrear por aí, já Fiona e as demais fodonas... Eu não fazia a mínima ideia, estou sempre por fora do que elas fazem.
Mas devia ser algo importante, já que são elas que gerenciam a porra toda.
Se não fosse pelos meus fones de ouvido, o silêncio medonho desse lugar me faria atravessar o corredor às pressas, mas a música enervante torando nos meus ouvidos me fazia avançar ao ritmo do som.
Após a triste subida de escadas, eu tinha me dado o privilégio de empurrar o cesto para o quarto de Zoe enquanto fazia uma espécie de dança, se é que posso chamar assim. Movia minha cintura e quadril sem me preocupar com nada ao redor, completamente entregue ao ritmo frenético da canção. Talvez os fantasmas estivessem gostando, ou estavam planejando me possuir e fazer com que eu me jogasse escada abaixo.
"Vai que eu esteja parecendo uma barata se contorcendo após um banho de inseticida" eu pensava. "Foda-se, na minha cabeça eu tô arrasando e é isso que importa" foi minha conclusão.
Errada, claro.
Adentrei o quarto sem me dar conta do corpo sentado de pernas cruzadas na cama. Levei o cesto até o guarda-roupas, o deixando próximo do móvel. Quando a música chegou no refrão, acabei me empolgando. Parei para dar o meu showzinho, e realmente dei. Quando me virei e vi Kyle ali, me encarando calado, fiz um feat com a cantora no fone, acompanhando seu vocal com meu grito de espanto.
O susto me fez colidir com a cômoda atrás de mim. O contato derrubou algo que eu não soube identificar pelo som. Fechei os olhos e respirei fundo, analisando a situação ridícula em que me encontrava. Eu jurava estar sozinho nesse caralho.
— Porra Kyle, você me assustou!
— Foi mal. – o máximo de reação que ganhei dele, foram seus olhos piscando.
— Tá, mas da próxima vez me avisa, prefiro evitar a vergonha.
— Eu tava gostando de ver, você dança engraçado.
"Porra... Engraçado? Então os fantasmas estavam rindo de mim." concluí o meu devaneio. Me virei para procurar o que derrubei, mas também por me sentir envergonhado. Seja o que for, rolou para baixo da cômoda.
Me abaixei, ficando de quatro no chão frio, me esforçando para alcançar o objeto. Zoe é muito perfeccionista, certamente sentiria falta de algo... qualquer coisa eu culpava o Kyle.
Me arrepiei todinho quando forcei minha bochecha contra a madeira gelada, tentando ampliar meu alcance. A merda do móvel era grande, dificultava meu acesso.
Consegui tocar o material com a ponta dos dedos. Meu plano era empurrar esse negócio para os lados até conseguir alcançá-lo, mas não contava com o enorme "porém" que Kyle poderia ser.
Dois braços surgiram ao meu redor, um em cada lado do meu tronco. As palmas abertas de Kyle se apoiavam no chão. Ele estava por cima de mim, me prendendo entre seu corpo e o piso. Isso foi inesperado, e por instinto, eu me retraí, encolhendo meus ombros.
Kyle se aproximava, abaixando o corpo até seu peitoral tocar minhas costas. Ele usava uma camisa xadrez azul, com todos os botões abertos e nada por baixo. Sua pele, de temperatura morna até então, estava em contato com o tecido da minha camiseta. Kyle usava o abdômen para me pressionar cada vez mais para baixo. O loiro chegou com os lábios até minha nunca, passando a roçar os dentes naquele área, dando brecha para os arrepios percorrerem pelo meu corpo.
Eu não me movia, um pouco pela surpresa, mas muito mais por estar gostando do toque do loirinho. O corpo de Kyle exalava calor e energia, algo que eu não imaginava ser possível quando soube de onde ele veio, ou melhor, de como ele foi concebido... outra vez.
Ele está vivo, e há tempos isso havia deixado de ser uma questão.
Mas existia uma maneira sexy de tirar a prova.
Eu tentei afastar o corpo de Kyle, que relutou, por ainda estar preso na bolha de sensações que ele mesmo havia criado. Ele se afastou por conta própria quando percebeu meu distanciamento. Eu havia notado que esse tipo de vontade era algo novo vindo dele.
Kyle não parecia lidar muito bem, já que ao se distanciar, sentou-se de pernas cruzadas no chão e levou as duas mãos até a virilha, massageando o membro endurecido discretamente - pelo menos ele achava estar sendo discreto.
Kyle mordia o lábio inferior com força, e quando ele escapava, voltava mais vermelho e úmido antes de ser capturado novamente pelos dentes inquietos do loiro.
O cérebro de Kyle havia desaprendido e esquecido muitas coisas, e pelo visto, o tesão foi uma delas. Ele parecia estar lidando com um anti-herói: o próprio pau. Kyle estava coexistindo com o prazer e o desconforto do sangue acumulado na região rígida.
Também sentado no chão, fiz as pazes com a cômoda e me apoiei nela. Suspirei, encarando Kyle, e antes de proferir qualquer coisa, a minha fala foi atropelada pela pergunta do loiro.
— Eu fiz algo errado? – o receio e os inúmeros questionamentos só não eram completamente perceptíveis nos olhos dele, porque o prazer que ele direcionava a si mesmo sobressaía qualquer outro reflexo que seu interior emitia. Os olhos do loiro estavam cerrados, quase que completamente fechados, a testa franzida, as sobrancelhas unidas e da boca entreaberta, suspiros escapavam aos montes.
— Você não deve chegar assim nas pessoas, sabe? Do nada, desse jeito...
— Vo-você não gost... gostou? – Kyle tropeçava nas palavras, se afundando cada vez mais no tesão. O loiro apertava o tecido da calça, marcando o volume do pau no pano leve.
— Bem que cê podia ter avisado, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. – eu não desgrudava meus olhos do loiro, especialmente dos movimentos que suas mãos faziam sobre o próprio pau. Eu estava perdido naquele inchaço protuberante que encharcava a calça clara, manchando o tecido bege com a umidade do pré-sêmen.
Eu quero me juntar a Kyle.
Me arrastei até ele, cruzando nossas pernas, as minhas por cima e as dele por baixo. Minhas panturrilhas descansavam em suas coxas e meus pés firmavam no chão ao redor de seus quadris. Nossas pélvis estavam próximas e eu tomei a liberdade de encostar na mão de Kyle. Com meu toque, o loiro parou os movimentos afoitos da palma e passou a me encarar com anseio. Troquei a mão de Kyle pela minha, massageando o pau do loiro por cima da calça, com movimentos lentos, contrariando o ritmo que ele conduzia.
Kyle fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, liberando arfares pesados. O garoto aperta meus ombros, descarregando o tesão nos meus ossos.
Foi instantâneo imaginar as coisas que essa mão pesada poderia fazer.
— Você tava com muita pressa. Assim é mais gostosinho, né? – me peguei sorrindo da maneira intensa que Kyle reagia a um toque singelo feito aquele. Ele praticamente gemia e o contato nem era direto com o pau dele.
Foi pensando nisso que eu desabotoei a calça de Kyle, abri o zíper e abaixei a peça. Não me impressionei ao me deparar direto com o pau do loiro, que pulou para fora, balançando até se fixar ereto, pulsando como eu nunca vi um pênis pulsar. Kyle odiava cuecas, era raro o ver usando, por isso sua ereção estava tão evidente na calça. Kyle agarrou meu pulso e levou minha mão até seu pau.
— Vai, continua! – ele pedia, praticamente implorava.
Fechei meus dedos em seu comprimento. Era grosso, minha mão quase não fechou ao redor. Da cabecinha avermelhada escorria o líquido denso, que serviu para umedecer o sobe e desce da minha palma. As veias estavam muito ressaltadas, a pele sensível necessitava de alívio.
Kyle já se derretia com o atrito da calça, sem ela então... Os gemidos roucos do loiro inundaram o quarto, seus olhos brilhavam com as lágrimas de deleite acumuladas e pelo visto, minha mão sozinha não era o suficiente, já que o Spencer movia os quadris, fodendo minha mão com destreza.
Meu pau dava sinais brutos de animação dentro do short e eu não pestanejei em botá-lo para fora.
— Gatinho, você precisa contribuir... Bate uma pra mim também, vai?
Eu fazia pressão ao redor do meu pau, no aguardo das mãos de Kyle. O loiro pareceu pensativo, migrando da própria ereção para a minha.
— É só repetir o que eu estou fazendo em você.
Kyle sentia prazer em níveis absurdos, tanto que mal conseguia falar e até o simples ato de manter as pálpebras erguidas, deixava de ser tão simples. Seu pau fervia, cada vez mais o loirinho sentia que estava próximo de explodir. A possibilidade de me fazer sentir o mesmo o excitava ainda mais.
Kyle segurou na base do meu pau. Suas mãos tremiam, pois ainda estava perdido na eletricidade de todas aquelas sensações. Ele começou devagar, dava para perceber que ele tentava controlar o pulso, pois já não dominava tanto assim o próprio corpo, principalmente o quadril. Ele movia a pélvis com tanta força e velocidade que minha mão não conseguia acompanhar. Meus dedos estavam encharcados com o pré-gozo que ele liberava.
Kyle gostou da sensação de manusear um pau, e assim como se perdeu ao receber uma punheta, também se perdeu ao bater uma.
A mão do loiro apertou mais ainda meu cacete, aumentou a velocidade e me levou a loucura com seu toque. A onda de prazer me fez revirar os olhos e gemer alucinadamente, assim como Kyle.
Nossas vozes preenchiam o quarto e ecoavam pelo corredor, o silêncio da mansão deixava a canção de prazer mais evidente do que deveria. O tesão cegou minha mente ao ponto de eu olhar para a porta escancarada e não assimilar que qualquer um que passasse por ali, poderia nos ver.
Me aproximei mais de Kyle, colando nossos peitorais e unindo a ponta de nossos narizes. Cara a cara, sumimos um no olhar do outro, desaparecendo na escuridão da pupila.
Juntei nossos lábios em uma união selvagem e desesperada, igualando o movimento das nossas línguas ao selvagem frenesi de nossas mãos. A umidade do beijo era deliciosa, e apesar de Kyle ser meio desajeitado, ele aprendia rápido, o que me fazia pensar se ele estava recordando na prática ou se já relembrou com outra pessoa.
Mas nada disso importava quando o loiro passou a se inclinar sobre mim, deitando meu corpo no chão, se posicionando entre minhas pernas. O piso frio fazia contraste com o calor das minhas costas. Uma corrente arrepiante serpenteou por todo o meu corpo e não era exclusiva da madeira gélida. Kyle me encarava de cima, suas íris escuras observavam cada detalhe meu, seus olhos cobiçavam a visão que tinha, e eu me sentia desejado ao mesmo tempo em que desejava.
Eu o queria e ele me queria.
— Você é tão lindo... – Kyle estava recuperando o fôlego, sua voz soou baixa e extremamente rouca. Me senti tolo por algo tão simples me despertar dessa maneira. — Eu quero sentir mais de você...
Esse foi o estopim. Entrelacei um braço ao redor do pescoço de Kyle e com o outro, envolvi sua cintura e puxei o corpo do loiro para baixo. Nossos quadris, abdômen e peitoral se chocaram e permaneceram grudados. Pele com pele, o calor corporal se tornou nossa manta. O pau de Kyle estava em atrito contra o meu. O loiro captou a mensagem e começou a mover o quadril para frente e para trás, fazendo pressão nos membros, iniciando uma fricção deliciosa. Minha boca petrificou entreaberta, os gemidos voltaram a transitar em minha garganta e com os olhos cerrados e úmidos, me perdia na bela e embasada visão de Kyle se rendendo a luxúria, perdendo o controle e me levando junto nessa viagem devassa.
Eu sentia meu pau e o de Kyle pulsando contra minha barriga. O pré-gozo era liberado pela glande inchada e o loirinho, com seus movimentos cada vez mais apressados, fazia questão de espalhá-lo por nossos corpos. O suor reluzia em nossas curvas, brilhava na fraca luminosidade do abajur e da luz da lua, que atravessava a vidraça da janela e banhava nossos corpos.
Estávamos tão imersos naquilo que nem o conforto da cama próxima era capaz de nos tirar daquele chão.
O som de nossos quadris se esfregando se tornava cada vez mais molhado. O roçar de Kyle era enlouquecedor. Levei minhas mãos até a bunda do loiro, apertando a carne, ajudando a intensificar seus movimentos, que a cada segundo se tornavam mais bruscos e desesperados. As bolas pesadas de Kyle pressionavam as minhas, e quando nossas glandes encharcadas se encontravam naquele vai e vem prazeroso, descíamos ao inferno jurando estarmos subindo aos céus.
Kyle apertava os olhos com força e mordia o lábio inferior ao ponto de sangrar. Apesar da boca fechada, era possível ouvir seus gemidos abafados, que nasciam nas profundezas da garganta e morriam lá, mas eram tão potentes que podiam ser facilmente notados pelos meus ouvidos.
O Spencer diminuiu a velocidade de suas investidas, dando foco na força em que as conduzia. O orgasmo do loiro estava próximo, sua face se contorcia e seu quadril se movimentava com pressão, se afundando em mim, como se quisesse ser um só.
— Eu... eu vo-vou... Tá formigando! – Kyle se referia ao próprio ventre, que borbulhava conforme o orgasmo se aproximava.
O loiro até tentou formular mais, queria avisar que iria gozar, entretanto, a única coisa concreta que liberou foram gemidos, que mais pareciam bufos e urros. Ele se movia com tanta força sobre mim, que fazia meu corpo ir para frente e para trás, me fazendo acompanhar seu êxtase. O loiro paralisou os lábios e finalmente abriu os olhos, me encarando enquanto soltava um gemido prolongado, pacificando a face enquanto gozava, liberando a porra quente sobre meu abdômen. O jato violento alcançou parte do meu rosto, manchando minha face de branco. Kyle olhava no fundo dos meus olhos, movimentando o quadril com vagareza, prolongando o próprio prazer e mantendo o meu. Com a fricção, o loiro espalhava o próprio gozo em mim e em si mesmo. Aos poucos, seus movimentos foram cessando e seus gemidos foram substituídos por arfares pesados.
Eu não havia gozado, e ver o rosto de Kyle se contorcendo, seus gestos desesperados e ouvir seus gemidos afoitos quando ele finalmente atingiu o tão almejado orgasmo, apenas me deixou mais duro.
O loiro manteve as orbes em mim, admirando meu caos. Ele se orgulhava da obra que ele mesmo havia pintado. Foi uma surpresa quando ele tomou a iniciativa de um beijo, que migrou para chupões em meu pescoço, logo seus lábios rodeavam meus mamilos e não demorou até sua língua descer pela minha barriga, com Kyle trocando resquícios da própria porra por sua saliva.
Em um piscar de olhos, sua boca engolia meu pau.
— Kyle! – eu gemia seu nome, afobado, completamente perdido naquela onda eletrizante de prazer. Naquele estado, não precisaria de muito para me fazer gozar. Meu corpo inteiro tremia, meu ventre se revirava e tudo passou a ser automático. Recolhi minhas pernas, praticamente prendendo a cabeça de Kyle entre minhas coxas. Os olhos do loiro estavam marejados, ele se engasgava e isso não parecia ser um problema, já que ele gemia de boca cheia. Enrosquei meus dedos em seus fios loiros, ditando os movimentos conforme minha necessidade de gozar - que era muita - e me permiti gemer como nunca.
Eu realmente me exaltei, os vizinhos devem achar que alguém está sendo assassinado aqui dentro.
— Porra! – senti meu pau formigar. Tentei afastar a cabeça de Kyle, mas ele forçou mais a garganta, aparentemente disposto a engolir. Um gemido mudo atravessou meus lábios quando passei a liberar meu gozo na boca do loiro.
A língua de Kyle era tão quentinha, senti falta dela ao meu redor quando ele afastou o rosto do meio das minhas pernas, tirando o meu pau da boca com uma lentidão proposital, me encarando no processo. Em suas bochechas havia resquícios de mim e do canto direito de seus lábios, escorria um filete de porra, que Kyle fez questão de recolher com a língua.
Após igualar as bandas, inúmeros questionamentos tomaram posse da minha cabeça enquanto a neblina da excitação se esvaía.
— Kyle, onde você... – eu pensava em como perguntar aquilo. Quando não se está morrendo de tesão, as coisas são mais complicadas. — Você nunca demonstrou esse tipo de coisa, pelo menos não comigo... Quem te... ensinou? – o loiro me encarava sorrindo, como se pensar na resposta para a minha dúvida fosse engraçado para ele.
— Não me ensinaram, me fizeram lembrar da sensação e eu passei a querer sentir mais disso. Ontem a noite a Madison me relembrou como era tudo. Eu chupei ela, ela me chupou, nós fizemos-
— Tá bom! Não quero detalhes. – não me surpreendi quando Madison foi citada, sendo sincero, eu até desconfiava. Entre Zoe e Madison, as duas garotas com quem Kyle era mais íntimo, a mais provável de tomar essa iniciativa era a loira.
— Ela disse que eu devia transar com quem me deixasse assim – Kyle apontou para o próprio pau, que já estava desperto novamente. — Você me deixa assim, M/n. Eu quero outra vez!
— Eu não conhecia esse seu lado, Kyle, mas adorei essa sua versão. Infelizmente não vai rolar, cê vai ter que se virar com suas mãos. – levantei e me direcionei até a porta. O Spencer expressava desânimo e frustração no rosto — Tenho muita coisa pra fazer e tô todo grudento, preciso de um banho. Mas quem sabe a gente não repete outro dia. – mesmo com os riscos, foi empolgante quebrar as regras da casa. Eu planejava quebrar mais vezes caso o resultado compensasse tanto quanto hoje.
— E a propósito... – com os braços cruzados, escorado no batente da porta, olhando para Kyle, eu o questiono — Com quem mais você tem vontade de foder?
— Além de você e a Madison, tem a Zoe, também... o filho gostoso da vizinha! Faz dias que eu ando sonhando com ele. A Misty, o cara que veio cuidar da encanação semana passada, uma cacheada que eu vi passando na rua esses dias, o Brad Pitt, a Fiona, a filha da Fiona, o namorado da filha da Fiona, aquela bruxa que veio aqui esses dias... acho que o nome dela é Marie Laveau! Tem também o carinha daquele comercial de desodorante, o Capitão América, a Stevie Nicks, a Queenie, o Chandler de friends...
Eu não esperava tanta gente assim, mas ele listava com tanto ânimo que eu me obriguei a ouvir até o final.
~ . • 🍎 •. ~
#fanboy#imagine#imagines#leitor masculino#male reader#male reader smut#male!reader#x male reader#kyle spencer#evan peters#AHS#ahs fandom#ahs coven#american horror story
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"Estar com ele era empolgante e assustador; ao mesmo tempo que me dava uma sensação de poder, me deixava inteiramente fraca." - O Despertar do Príncipe, Colleen Houck
#livros#books#ler#citação#bookstan#o despertar do principe#colleen houck#citações#book#livro#quote#Lily#Egito#esfinge#Amon#Paixão#apaixonado
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Uma manhã dessas queria ter o privilégio de observá-la dormindo, deitada de bruços, as pernas assim meio abertas, shortinho enterrado, fazendo par com a blusinha do pijama, cuja alcinha desliza pelo ombro quando, devido a um sonho intranquilo que não a desperta, mas a obriga a procurar uma posição mais confortável, você acomoda o corpo à cama como um quebra-cabeça, por fim respirando fundo nos braços de Orfeu.
Lá estaria eu, feito um esfomeado, água na boca, desfrutando como que da entrada de um banquete, ansiando o prato principal. Sobre os cotovelos, tomaria todo cuidado para não despertá-la, afundando o corpo entre suas pernas, a dois palmos do shortinho agora frouxo, dando a ver uma nesga de pele, fresca e saborosa, cujo aroma aspiro sob efeito de feitiço, embalado como um aventureiro em busca da Terra Prometida. Cheiro de buceta pela manhã, assim temperado, não tem coisa melhor.
E foi inconsequente o meu gesto, esse de afastar o pano do short com o dedo, pra chegar mais perto e cheirá-la direto na fonte, a pontinha do nariz resvalando pelos lábios sequinhos, como desvendasse o segredo de um tesouro nunca encontrado. Qual não foi minha surpresa ao vê-la reagir então, ainda sonolenta, à minha investida, procurando nova posição com a qual pudesse acomodar os sonhos que a mantinham presa noutro estado de consciência. Dessa vez, sem se mexer tanto, você encontrara a posição perfeita para nós, permitindo tanto o sono quanto minha incursão.
Talvez tivesse mesmo descoberto algum mistério com o nariz curioso, ou quem sabe realidade e sonho se sobrepuseram: o corpo indicando ao inconsciente qual passo a ser dado em seguida. Sei que me preparava pra continuar, a ponta da língua pra fora, feito cobra atrás da caça, arrepiando-me inteiro ao primeiro contato, resistindo a forrar com a língua inteira pele, lábios, pelos, tomado que fui pela lascívia ao recender em minha boca o sabor do seu corpo.
Quem sabe com medo de acordá-la antes da hora, dediquei-me ao exercício comedido de quem vela o sono, afastando todos os infortúnios que poderiam incomodá-la. E lá estava eu, afeito apicultor, colhendo-lhe com esmero o tímido mel, tomando-a nas mãos como a uma flor, sem apressá-la o desabrochar, mas, ao mesmo tempo, desenhando com os polegares toda a extensão de seus lábios, mapeando com destreza o melhor jeito de decifrá-la. Promessa de prazeres sem fim.
E vem vindo fininho, lá do fundo, maturado, o visgo a saciar minha sede, escorrendo cada vez mais abundante conforme minha língua mergulha entre seus lábios, subindo e descendo, por vezes desviando-se do caminho e indo desbravar outros segredos, também com suas próprias intemperanças e cheiros, os quais incendeiam o corpo com vigor renovado, acrescendo à fome inicial um misto de fúria e lasciva, a que meu pau mal se aguenta de tanto tesão, preso sob a cueca, a cabecinha toda babada. Que cuzinho delicioso, tão bom que nem sei onde me demorar mais, então revezo, subo, desço, a língua preguiçosa se alongando por todo caminho, do grelinho ao cuzinho, parando às vezes à entrada da buceta, penetrando-a tão fundo quanto conseguisse, pra em seguida retomar ao cuzinho e rodeá-lo com delicadeza.
Então você começa a despertar, meio sonolenta, empinando a bunda por instinto, enquanto solta um gemido moroso, e eu, faceiro, aproveitando-me da ocasião, acaricio seu grelinho e meto os dedos na sua buceta a um só tempo, e minha língua lá, enterrada no cuzinho, fazendo festa. Daí não demorou muito, eu sei que esse é seu ponto fraco, e veio como onda crescente, teu corpo chacoalhando feito maremoto interminável, enfraquecendo apenas pra retomar mais uma vez o abalo sísmico, um gozo que não cessa, acumulado, desses que extinguem a vida por minutos a fio, sem fim, até não aguentar mais e, em desespero, se debate pra desvencilhar minha boca e meus dedos de você, pra então amanhecer mais um dia já tendo morrido — de tanto gozar.
E essa é a delícia de acordar te mamando. Mesmo que não obtivesse êxito, me condenaria à eternidade a este ofício, sem o qual não saberia viver, não apenas pelo prazer de fazê-la gozar, mas, sobretudo, pelo ardente olhar que me lança ao despertar com minha boca em você.
wow!! que semana inspiradora estou amando os textinhos continuem... eu gosto de saber que vocês ficam latejando por minha causa .
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eusoujune
Todas as jornadas que vocês encontrarem por aqui terão um fio condutor principal: despertar o SENTIR. A intenção é sentirmos, um a si mesmo, um aos outros e um ao mundo. Sentir o que nos habita em contínua descoberta.
A vida é um milagre constante e sensorial, o corpo humano pulsa e se comunica, interpretando o sútil e a matéria. Será que estamos conscientes para escutá-lo?
No silêncio do palavreado, em abertura e disponibilidade no instante presente, mensagens valiosas surgem da escuta íntima com o nosso sentir. Adentrar é dar-se permissão para acessar a sua verdadeira intimidade, profunda em suas nuances, de polaridade a polaridade. Nessa escuta abre-se um espaço onde é permitido se inundar, se acariciar, acolher e atravessar o desconforto de mãos dadas com ele. Nesse espaço nos olhamos honestamente, nus em meio às nossas águas, e aprendemos que através dessa intimidade podemos alcançar a nossa liberdade. Aceitamos a nossa imperfeição como uma pintura contemporânea ousada, e as nossas emoções, sejam plumas ou densidades, como marés passageiras que nos brindam a experiência.
Desde pequena sempre dizia que eu ”sentia muito”, e hoje dou graças a isso, pois quando eu abri essa escuta de forma consciente, comecei a ser guiada pelo meu coração. Por sentir muito, tive que aprender sobre as minhas bordas, mas só aprendi quando me escutei por inteira. O sentir me faz criar, e ele não é separado da mente, mas como somos bastante estimulados a criar a partir da mente, o sentir me abre o desconhecido. E isso é uma das coisas mais bonitas que posso oferecer para o mundo, compartilhar com carinho os saberes, ferramentas e caminhos que me levam para mais allá.
Que possamos sentir, arrepiar nos de essência, de fluxo criativo e vital. Que as nossas percepções se ampliem, pois o que nos rodeia influencia o nosso campo invisível. Quanto mais despertos da imensidão que nos habita, melhores navegadores nos tornaremos. E a bússola que nunca se apaga, sempre será o coração.
Com águas June
📸 pela incrível @camislemonde
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Fanfic Woosan em andamento no Spirit Fanfics
Destino de Um Demônio - WooSan
Sinopse: Em um mundo onde demônios e humanos coexistem, Wooyoung, filho do rei dos demônios, é enviado à Mist para se esconder entre os mortais. Protegido por guardiões leais, no limiar entre dois mundos, Wooyoung, principe do abismo, se esconde entre os humanos para escapar de inimigos mortais. Até conhecer Choi San, um humano comum que guarda um poder desconhecido e causa o despertar maior contra os perseguidores de Wooyoung.
Escrita por: SagiGirl
Coautora: Yae_hong
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— 𝐋ivros de Neville Goddard
I. Ao seu Comando
II. Sua Fé é Sua Fortuna
III. Oração — A Arte de de Acreditar
IV. O Sentimento é o Segredo
V. O Poder da Consciência
VI. O Despertar da Imaginação
VII. Tempo de Semear e Colher
VIII. Tudo que Quiser é Seu
sério, LEIAM!!! neville foi o principal pioneiro da lei, ele explica como funciona nossa consciência, sobre nosso poder como deuses da nossa própria realidade e sobre como sua imaginação cria tudo. se vocês verem alguém ensinando a lei com bases no que neville dizia, podem confiar que essa pessoa realmente entende da lei e não é igual essas que falam de saturação e afirmação robótica.
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8 de junio de 1903- Natalicio de Marguerite Yourcenar
Me daba cuenta cada vez más, que la manera más profunda de conocer a un ser sigue siendo escuchar su voz, comprender el canto y el tono del que está hecho. Hay que establecer esas relaciones para seguir hablándonos a través de los siglos". -Marguerite Yourcenar
Marguerite Cleenewerck de Crayencour (Bruselas, Bélgica; 8 de junio de 1903-Bar Harbor, Mount Desert Island, Maine, Estados Unidos; 17 de diciembre de 1987), conocida como Marguerite Yourcenar (primer seudónimo, inventado con las letras de "Crayencour" menos una "c", y luego de nacionalizarse, nombre oficial), fue una novelista, ensayista, poeta, dramaturga y traductora francesa nacionalizada estadounidense en 1947. Sobresale por sus novelas históricas escritas con un tono poético y rasgos de erudición.
De esta primera época son novelas como Alexis o el tratado del inútil combate (1928), que comenzó a despertar el interés de la crítica; obra en la línea de un André Gide, es una lúcida y desinhibida vivisección de un fracaso existencial. Le siguieron La Nouvelle Eurydice (1929), menos tensa e inspirada que la anterior; Denier du rêve (1934), historia de un atentado fracasado contra Mussolini en el que la violencia política ocupa el primer plano; y la colección de tres cuentos titulada La mort conduit l'attelafe (1934).
Sus largas estancias en Grecia dieron origen a una serie de ensayos reunidos en Viaje a Grecia y llevaron a su maduración la idea originaria de Fuegos (1936), una obra esencialmente lírica compuesta de relatos míticos y legendarios. La misma dimensión mítica se deja traslucir en su colección de Cuentos orientales, publicada en 1938. El año siguiente aparece El tiro de gracia, basada en un hecho real, una historia de amor y de muerte en un país devastado durante las luchas anti-bolcheviques. Son importantes también varios ensayos, como Pindare (1932, sobre el poeta griego Píndaro) y Les songes et les sorts (1938).
En 1939, la guerra sorprendió a Yourcenar en Estados Unidos; la autora decidió fijar su residencia en Maine, dedicándose en un principio a la enseñanza y adquiriendo la nacionalidad norteamericana en 1948. Llevó a cabo también en este período una serie de refinadas traducciones de textos de diversa naturaleza: obras de Virginia Woolf, Henry James y Constantino Cavafis y la antología de poesía griega antigua La couronne et la lyre.
Su fama como novelista se debe a dos grandes novelas históricas que tendrían gran resonancia. La primera es Memorias de Adriano (1951), reconstrucción histórica realizada con gran celo documental de la vida de Adriano, el más ilustrado de los emperadores romanos. Escrita a modo de carta dirigida como testamento espiritual a su sucesor designado, es una meditación del hombre sobre sí mismo, e ilustra el único remedio posible a la angustia de la muerte: la voluntad de vivir conscientemente, asumiendo el deber principal del hombre que es el perfeccionamiento interior. La otra fue Opus nigrum (1965), obra fruto de cuidadosas investigaciones que gira en torno a la figura del médico, alquimista y filósofo Zenón, intelectual enfrentado a los problemas del conocimiento.
Yourcenar publicó también el ensayo A beneficio de inventario (siete estudios sobre Agripa d'Aubigné, Giovanni Battista Piranesi, Selma Lagerlöf, Constantino Cavafis, Thomas Mann, etc.) y diversas obras teatrales como Electre ou la chute des masques (1954), Le mystère d'Alceste (1963) y el volumen de 1971 que comprende Dar al César, Le petite Sirène y Le dialogue dans le marécase. En 1974 publicó su autobiografía en dos volúmenes: Recordatorios y Archivos del Norte, frescos histórico-narrativos sobre su propia familia. En 1980 fue la primera mujer en ser elegida miembro de la Academia Francesa.
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Siete poemas a una muerta- Marguerite Yourcenar
Cuando debí acudir, sólo supe dudar; Cuando debí llamar, callé.
Demasiado tiempo persistí en mi camino, solitaria;
Nunca imaginé que fueras a morir.
Nunca preví que fuera a secarse la fuente
Donde uno se refresca y se baña,
Ni supe que existieran en el mundo
Misteriosas frutas que maduran al morir.
Obstinada, siempre busqué en la ruta del sol tu sombra;
Ahora el amor es una palabra, el tiempo un número
Y mis penas chocan contra los ángulos de una tumba.
La muerte, menos indecisa, supo cómo acercarse a ti;
Si ahora piensas en nosotras, tu corazón debe compadecernos.
Uno se ciega cuando muere una antorcha. -Marguerite Yourcenar
Condeno la ignorancia que reina en este momento tanto en las democracias como en los regímenes totalitarios. Esta ignorancia es tan fuerte, muchas veces tan total, que se diría deseada por el sistema, si no por el régimen. Muchas veces me he preguntado cómo podría ser la educación de un niño.
Creo que sería necesario realizar estudios básicos, muy sencillos, donde el niño aprendería que hay en el universo, en un planeta cuyos recursos más adelante tendrá que manejar, que depende del aire, del agua, de todos los seres vivos, y que el más mínimo error o la más mínima violencia se arriesga a destruir todo.
Aprendería que los hombres se matan unos a otros en guerras que sólo produjeron más guerras, y que cada país arregla su historia, falsamente, para aplastar su orgullo.
Se le enseñaría lo suficiente desde el pasado como para hacerle sentir conectado con los hombres que vinieron antes que él, para admirarlos donde merecen estar, sin hacerse ídolos, ni del presente ni de un futuro hipotético.
Trataríamos de familiarizarlo con libros y cosas; conocería los nombres de las plantas, conocería los animales sin disfrutar de las horribles vivisecciones impuestas a niños y adolescentes muy jóvenes bajo el pretexto de la biología; aprendería a dar primeros auxilios a los heridos; su educación sexual incluiría la presencia de un parto, su educación mental la visión de los muy enfermos y los muertos.
También le darían las sencillas nociones de moralidad sin las cuales la vida en sociedad es imposible, instrucción que las escuelas primarias y intermedias ya no se atreven a dar en este país.
En cuanto a la religión, no se le impondría ninguna práctica o dogma, pero se le diría algo de todas las grandes religiones del mundo, y especialmente del país donde se encuentra, que despierte el respeto en él y destruya de antemano ciertos prejuicios de odio.
Se le enseñaría a amar el trabajo cuando el trabajo es útil y a no caer en la hipocresía de la publicidad, empezando por el que le vende dulces más o menos fracasos, preparándolo para futuras caries y diabetes.
Definitivamente hay una manera de hablar con los niños sobre cosas realmente importantes antes que nosotros. -Marguerite Yourcenar ["Ojos abiertos]

Literatura, arte, cultura y algo más
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