#o despertar do principe
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ondestamor · 7 months ago
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"– De todo modo, como posso ficar com meu coração? Ele não me pertence mais." - O Despertar do Príncipe, Colleen Houck
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naturallyadventured · 1 month ago
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eusoujune
Todas as jornadas que vocês encontrarem por aqui terão um fio condutor principal: despertar o SENTIR. A intenção é sentirmos, um a si mesmo, um aos outros e um ao mundo. Sentir o que nos habita em contínua descoberta. A vida é um milagre constante e sensorial, o corpo humano pulsa e se comunica, interpretando o sútil e a matéria. Será que estamos conscientes para escutá-lo? No silêncio do palavreado, em abertura e disponibilidade no instante presente, mensagens valiosas surgem da escuta íntima com o nosso sentir. Adentrar é dar-se permissão para acessar a sua verdadeira intimidade, profunda em suas nuances, de polaridade a polaridade. Nessa escuta abre-se um espaço onde é permitido se inundar, se acariciar, acolher e atravessar o desconforto de mãos dadas com ele. Nesse espaço nos olhamos honestamente, nus em meio às nossas águas, e aprendemos que através dessa intimidade podemos alcançar a nossa liberdade. Aceitamos a nossa imperfeição como uma pintura contemporânea ousada, e as nossas emoções, sejam plumas ou densidades, como marés passageiras que nos brindam a experiência. Desde pequena sempre dizia que eu ”sentia muito”, e hoje dou graças a isso, pois quando eu abri essa escuta de forma consciente, comecei a ser guiada pelo meu coração. Por sentir muito, tive que aprender sobre as minhas bordas, mas só aprendi quando me escutei por inteira. O sentir me faz criar, e ele não é separado da mente, mas como somos bastante estimulados a criar a partir da mente, o sentir me abre o desconhecido. E isso é uma das coisas mais bonitas que posso oferecer para o mundo, compartilhar com carinho os saberes, ferramentas e caminhos que me levam para mais allá. Que possamos sentir, arrepiar nos de essência, de fluxo criativo e vital. Que as nossas percepções se ampliem, pois o que nos rodeia influencia o nosso campo invisível. Quanto mais despertos da imensidão que nos habita, melhores navegadores nos tornaremos. E a bússola que nunca se apaga, sempre será o coração. Com águas June 📸 pela incrível @camislemonde
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allebasimaianunes · 1 month ago
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Oração
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sinopse: Padre Charlie Mayhew vive um conflito interno ao se apaixonar por Maria, uma mulher que, apesar de ser sua perdição, também representa a sua salvação. Entre momentos de prazer e dor, a relação deles desafia os votos e as responsabilidades de Charlie como sacerdote.
Tudo muda quando Maria, o amor de sua vida, se afasta, deixando Charlie devastado e perdido. Contudo, o destino, impiedoso, o puxa para uma realidade ainda mais cruel, desafiando suas crenças e sua fé. Agora, ele precisa confrontar não apenas o amor que perdeu, mas também os próprios demônios internos e os desígnios de um Deus que parece testar sua alma a cada passo.
Oração é uma história de amor proibido, pecado e redenção, onde as fronteiras entre o desejo e a moralidade se confundem.
nota da autora: SEM REVISÃO.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
idioma: português (Brasil) | pt-br
contagem de palavras (no total): 2680 palavras
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"sangue do sangue"
PARTE III
Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum. 
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio emba��ado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!  
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja. 
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade. 
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado. 
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo. 
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria. 
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo! 
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças. 
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela. 
Haveria uma grande anunciação naquele dia. 
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações. 
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso. 
— O que disse? 
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu. 
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles. 
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe. 
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso. 
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou. 
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente. 
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração. 
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele. 
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a mão do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho. 
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus. 
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.  
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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sunshyni · 11 months ago
Note
oi dengo! tenho dois pedidos então!!! Escreve algo com o Anton (friends to lovers) e algo com o jisung (você decide)
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ(Ele tá tão 🤏 nessas fotos, dá vontade de chorar)
about content: estupidamente fluffy, é tudo que eu tenho a dizer!
ㅤㅤㅤㅤw.c: 1.5k
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notas: confesso que comecei a escrever essa só com esse “friends to lovers” de bússola, daí eu tava ouvindo “Love 119” e isso acabou fluindo dessa forma, espero que vocês gostem!
(OBS: tenho um plot do Jisung que dependendo do andar da carruagem, saí em breve, então me aguarde 🙏)
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤBoa leitura, docinhos! ♥️
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Você trancou a porta principal da sua casa com todo cuidado do mundo enquanto segurava um par de tênis all star porque ficou com medo de acordar seus pais no caminho do seu quarto até às escadas e finalmente à entrada da residência, Anton desviou o olhar do seu visual composto por um vestidinho e um casaco fino que servia mais como complemento do que para te proteger do frio – levando em conta que o clima daquela madrugada era ameno, típico de uma noite de verão – para os seus olhos que formavam uma meia lua devido ao sorriso completo que você colocou nos lábios, rosados por um gloss com um cheirinho adocicado de frutas vermelhas.
Você se sentou no primeiro degrau dos dois que levavam até a sua porta, para calçar os tênis e esconder os morangos das suas meias, mas Anton foi mais rápido e se ajoelhou diante de você para amarrar os cadarços, ele fez exatamente como costumava fazer quando vocês eram crianças, um nó, duas orelhas de coelho e um laço, o que te fez mexer nos cabelos dele como se tivessem voltado para o jardim de infância.
Anton elevou o olhar ao terminar de colocar seus sapatos feito o príncipe encantado de “Cinderela” e te estendeu a mão, ainda sem trocarem nenhuma palavra com receio de alguém acordar, sua Alexa despertar ou os aspersores do jardim serem de repente ativados. Então, vocês só começaram a falar quando a fachada da sua casa já não podia mais ser observada.
— Por que você me avisou de última hora que foi convidado pra uma festa do Wonbin? — Você questionou ao seu melhor amigo desde... o berçário? Vocês dois sempre achavam que era fantasia das suas mães, mas elas juravam de pés juntos que vocês viviam com os rostos virados um para o outro nos berços daquela ala específica do hospital, elas contavam que mesmo que as enfermeiras trocassem vocês de lado, ainda assim encontrariam um jeito de direcionar seus rostos em direções favoráveis para espionar um ao outro, mesmo que os olhos mal dessem menção de se abrirem. Daí pra frente vocês cresceram juntos, brincaram juntos, estudavam juntos, sempre davam um jeito de incluir um ao outro nas suas atividades.
Você cresceu com um perfeito modelo de cavalheiro ao seu lado que te tratava feito uma princesa a maior parte do tempo e vivia te sujando de sorvete de iorgute da sorveteria favorita de vocês.
— Porque eu fiquei com medo de você ficar chateada comigo por causa desse novo círculo de amigos — Anton confessou desviando de uma lixeira na calçada. Você negou com a cabeça, mesmo que por dentro estivesse morrendo de ciúmes dos seus novos amigos, principalmente das garotas que não sentiam vergonha em flertar com o Lee na luz do dia, mas serem correspondidas por um sorriso tímido e um aceno de despedida, o que era um tanto quanto frustrante — Você não tá brava comigo, tá?
— É claro que não, Anton — Anton desde criança sempre foi famoso entre as garotas, no entanto isso tomou uma proporção maior quando vocês completaram dezesseis primaveras, e você começou a sentir um incômodo na barriga toda vez que alguma garota lhe pedia ajuda com uma questão de matemática ou a como posicionar o violoncelo nas aulas do clube de música, quer dizer, você era péssima cantando e Anton sabia devido a sua cantoria de Taylor Swift que ele conseguia escutar da casa ao lado, entretanto você se obrigou a aprender tocar o triângulo só pra espionar suas interações — Eu achei que eu era a amiga descolada da relação, mas você tá me dizendo que não. Esse título é seu.
3 anos. Você estava guardando uma confissão e esperando o melhor momento para dizer para Anton que o queria como seu namorado fazia cerca de 3 longos anos, perdendo grandes oportunidades por puro medo de perdê-lo, fitando vez ou outra por tempo demais os lábios que você presumia serem muito macios e com gostinho do lip balm de coco que ele utilizava todos os dias e que deixava seus lábios levemente brilhantes.
Inconscientemente era isso que você estava fazendo, esperando que ele não reparasse no brilho dos seus olhos, nas vezes em que você tinha que parar de falar para engolir a saliva porque tinha se perdido novamente nos olhos atentos de Anton e precisava se lembrar do que estava falando para não parecer estranho.
— Eu tive um sonho estranho hoje — Ele disse, a luz amarelada dos postes iluminando seu rosto e de alguma forma ressaltando cada vez mais a beleza dele — Sabe aquele filme? O bom dinossauro?
Você sorriu, escutando-o comentar sobre seus sonhos esquisitos dignos de uma mente criativa como a dele, como quando vocês montavam cabanas improvisadas no quarto de Anton e compartilhavam desejos de crianças, sonhos e pesadelos que faziam com que vocês dormissem entre os pais na madrugada. Você tinha essas lembranças gravadas a ferro quente na sua memória, do pijama de botões com estampa de nuvens de Anton, da lanterna que projetava pequenas estrelas no céu de lençóis. Estrelas que ainda existiam, nos seus olhos toda vez que o vislumbrava.
Anton Lee segurou sua mão quando entraram na festa lotada de Wonbin, onde se podia ouvir uma música moderadamente alta, muitas vozes e consequentemente muitas risadas vindas dos diferentes cômodos da residência.
— Você tem que ver os fundos daqui — Anton parou de andar de repente e de te guiar por entre as pessoas para te falar no ouvido enquanto a mão direita descansou suavemente e inocentemente sobre a sua cintura, roubando todo seu fôlego por alguns segundos, queria que ele permanecesse daquela forma, com o corpo próximo o bastante para você sentir o cheiro da fragrância de laranja e limão, com um toque amadeirado que você não esperava sentir nele. Por um instante, você pensou que ele sentira as faíscas quando te envolveu num olhar beirando o penetrante e aumentou a pressão no lugar onde te segurava, fazendo com que você se achegasse um pouco mais e quase pisasse no seu pé por puro nervosismo, mas isso só aconteceu para te livrar de um esbarrão.
— É uma piscina — Você constatou sorridente.
— Uma piscina — Anton repetiu com a mesma animação presente na sua voz.
— Anton! Você não vai entrar, não? — Shotaro perguntou da piscina, conforme Anton se aproximava para cumprimentar seus amigos e te apresentar para cada um deles, embora não fosse necessário já que vocês andavam grudados. Você e Anton amavam água, seja mar, rio ou piscina, na infância vocês contavam os dias para poderem visitar a casa de praia dos pais de Anton afim de passarem semanas debaixo de muito sol, protetor solar e muitos refrescos com direito a mini guarda-sóis na borda do copo.
Inesperadamente, Anton assentiu para Shotaro, se livrando da calça jeans e da camisa branca para acompanhar os amigos nas brincadeiras que eles faziam no interior da piscina, você se conteve em se sentar na borda, fitando os cabelos molhados do Lee que ocasionalmente ele tentava colocar para trás com um balançar de cabeça. Anton parecia um legítimo peixinho toda vez que adentrava numa piscina feito aquela.
Depois de quase levar um caldo de Eunseok e Sohee e de mais algumas pessoas que você não fazia ideia de quem eram, os garotos deixaram o quintal para buscar alguma coisa para beber e Anton permaneceu, nadando de uma extremidade até a outra ao passo que as pessoas iam saindo.
Ele impulsionou o corpo pra cima e se sentou bem ao seu lado na borda.
— Lembra quando você sonhou que era uma tartaruga na sua vida passada? — Anton concordou com as mãos espalmadas no chão — Então, eu acho que foi uma visão.
Anton riu baixinho anuindo com a cabeça com veemência, resolvendo te olhar nos olhos uma outra vez naquela noite, com a mesma intensidade que ele utilizou momentos antes dentro da casa, quando a música estava muito próxima dos seus ouvidos, você levantou a mão em direção a bochecha do seu melhor amigo, acariciou alí calmamente, e nessa hora do campeonato, o peito de Anton ia e vinha numa velocidade que você nunca tinha se deparado, a chance dele poder eventualmente retribuir seus sentimentos te encheu tanto de esperança que você se inclinou suavemente, beijando-o nos lábios brevemente, temendo uma reação.
— Por que você parou? — O Lee segurou suas bochechas inicialmente, unindo os lábios de vocês num beijo mais caprichado e envolvente, descendo uma das mãos para a sua nuca ao mesmo tempo que a outra encontrava sua cintura novamente e dava aquele mesmo apertão de antes, só que mais acentuado e preciso, você foi a primeira a se separar buscando ar e perdendo-o novamente com as bochechas vermelhas de Anton.
— Me diz que isso não é um sonho — Você pediu, esfregando a ponta do nariz no nariz de Anton num evidente beijinho de esquimó, ele sorriu e fechou os olhos pra ter consciência de que quando os abrisse de novo, você não ia desaparecer.
— Não, felizmente não é.
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senig-fandom · 7 months ago
Note
que tienes sobre Cuba?
me refiero a historia, lore, diseño, shipeos, y etc
Si estas dispuest@ a leer mucho, con gusto lo escribo, si no, pues puedes ponerte una IA que lo lea por ti.
Aunque en algún punto se me ira el dedo en algunas palabras XD
En historia y lore, tenia mucho, pero apenas recuerdo algunas cosas que tengo en mis apuntes, porque como dije el PP era donde estaba todo lo que tenia sobre algunos datos mas historicos y que los relacionaban a su poder, en diseño creo que lo pondré al final cuando termine de escribirte algunas cositas de Cuba, y shippeo, ese si no se, puedo decirte algunos intereses amoroso, pero creo que Cuba es el personaje que no shippearia (no porque no pueda o no quiera, si no que en historia, se me hace que no podría shippearlo, aunque en JapomexY 7w7...No diré nada aun XD)
____________________
Bien comencemos desde el inicio, Cuba es el hijo mayor de los hijos de España, proveniente de la creación de América, Caribe.
En la Bitácora de Democracia, hay información sobre ella.
Cuba es tataranieto de Caribe, siendo el corazón del Caribe (Como México Norte es el de América), por sus poderes de metal que se asocia bien con ella, pero la otra parte es que Haití es el tataranieto original de Caribe (Como Guatemala es el de América) pero el problema con el es que esta atrapado en un sueño profundo, no ha despertado en años, desde que la independencia comenzó en cada pais de América y Caribe.
Así que Cuba, agarro el bastón de la responsabilidad, y tuvo que cuidar a su nueva familia en el lejana islas del caribe. Siendo el el cuidador principal de los niños olvidados que son: Bermudas, Bahamas, Trinidad y Tobago, Granada, Barbados, San Vicente y granadinas, Santa lucia, Martinica, Dominica, Guadalupe, Montserrat, San Cristóbal y nieves, Antigua y barbuda y Anguilla
Así Cuba se volvió aun mas un representante del caribe que el propio tataranieto de sangre Haití.
Hablando de su historia, cuando nació no tenia mucho apego hacia España, siempre huía y se escondía de el, incluso de Ana quien era su cuidadora principal, no fue que mostro la cara cuando conoce a su hermana menos M. Norte a quien conocería es circunstancias peligrosas en las que el casi la mata, pero al final no lo hace porque ella lo defendió de las posibles represalias de su padre España.
Cuando empezaron la independencia, muchas cosas malas le llegaron a Cuba a futuro, el buscaba una luz en toda su desgracia en muchos momentos, USA fue una luz efímera pero cuando supo de sus actos hacia su hermana, tomo con pinzas su amistad, no fue hasta conocer a M. Centro que este le advertía de muchas cosas, incluso fue el primer amor de Cuba pero se desvaneció cuando este amor se pondría en conflicto con otro.
La llegada de la URSS y China a el, fue lo que lo cegó completamente, M. Centro conocía bien a estos dos, y sabia que al final lastimarían a Cuba y este le advirtió de muchos modos, incluso lo acorralo para hablar, cuando este ya no quería saber nada de M. Centro, al final rechazo todo, y le pidió de Centro que no volviera a hablarle, alejándose no solo de Centro, si no al final tambien de sus dos hermanos Norte y Sur.
Tras años despues, Cuba empezó con problemas de dinero, tanto que hasta su propio políticos le arrebataban, lo amenazaban y al final este quedaría en bancarrota viviendo totalmente a la intemperie. Es allí donde recuerda las palabras de Centro, y sus advertencias, dándose cuenta que el realmente quería salvarlo, y este no lo escucho.
Aquí ya empieza a abarcar otra parte, desde allí no sabemos mas de Cuba hasta que empieza el 2000, donde todo se cae y comienza el plan de Anarquia.
Ahora que hizo en otros momentos...
Cuido de Haití, pues su cuerpo al no moverse podía convertirse en un estado vegetal, así que con ayuda de Republica Dominicana, lo alimentaban y movían su cuerpo para que este al despertar ( si sucediera, claro) este no sufriría la falta de movimiento en su cuerpo ni la perdida de hidratación y alimentación durando años.
Cuidaba a los niños olvidados, a quienes lo veían como su hermano mayor, pero tambien fue el primero en descubrir sobre la doble personalidad de Trinidad y Tobago, Trinidad era el niño con una personalidad tímida y asustadiza, pero Tobago era super experto en peleas, casi un asesino en serie. Sur una vez conoció a Tobago, y tuvo muchas dificultades con el porque parecía tener mas experiencia que el mismo Sur, Cuba lo ayudo a detenerlo con su poder y así este no causaría daños. (Trinidad y Tobago fue el primer pais con doble personalidad descubierto por el mundo, Cuba intenta sanarlo, pero pareciera imposible, aunque actualmente parece intentar negociar con Tobago, para que proteja a Trinidad y no salgan heridos)
Cuba descubrió su poderes de metal cuando estaba muriendo de hambre, de unos pedazos de balas viejas, las utilizaría como dardos para matar animales, pero cuando uno se le escapaba, literalmente con solo extender su mano al animal este se detuvo, pero sufría sufría mucho, el animal estaba siendo controlado por Cuba con sus poderes, asustándolo a el, pero no desaprovechando su nueva habilidad.
También se reencontraría con Venezuela quien lo recibió con mucho afecto aun si este aun negaba el contacto físico, pues se enteraría de la aparición de NARCO, y como este controlo a Colombia hasta hacerlo un adicto, y abusar sexualmente de Venezuela, por drogas. Cuba entendía que Colombia hizo algo imperdonable, pero pensándolo un poco, tambien tiene que ver ese tal NARCO con lo que hizo, pero Cuba no quería lastimar a Venezuela así que lo consolaba un poco. Aunque despues si regañaría a Venezuela por dejar que toda Sudamérica aislaran a Colombia y que lo encerraran como a un enfermo y no tratarlo apropiadamente.
Ahora vallamos al 2000
El secuestro de Centro no fue una noticia poco contada, muchos países lo sabían, aun con la poca información que llegaba a Cuba, este incluso se entero.
Cuba empezó a ser uso de sus poderes a escondidas, para sacar información e incluso controlar a otros. Eso causo que sus propios políticos le declararan la guerra a el, obligándolo a ya no poder salir del pais, encerrándolo para siempre.
No fue hasta el 2004 cuando un Sur cubierto de sangre aparecería en su celda apartado del mundo, al verlo, hizo todo para salvarlo, desinfecto, y cerro la herida, así Sur volvería a ver a su hermano, a quien no vio durante mucho tiempo y ambos hablarían de sus vidas.
Así Sur por agradecerle por salvarlo, lo sacaría de la celda, sacándolo de allí a una selva en el propio pais, pero Cuba quería pedirle otro favor a Sur, pero este se negó, aun así Cuba insistió a su hermano menor, y Sur decidió hacer un trato con el, el trato era que si este salía herido, Cuba lo atendería, sin quejas ni nada y Sur lo ayudaría con otras muchas cosas sin ningún costo. Así Cuba acepta y pide comida a su hermano, a lo que Sur solo ríe y lo saca literalmente fuera del pais hacia el Norte de México, donde volvería a ver a su hermana Norte.
Norte estaba muy mal, no se notaba en nada, pero su mirada y suspiros puso a Cuba en ponerle atención a su hermana. Ella no negó en darle nada a Cuba, es mas ella cocino todo lo que podría comer, haciendo sentir vergüenza a Cuba, por la amabilidad de su hermana, el le pedía que luego le diera algún trabajo para recompensarle, Norte se negaba, pero el insistió, así ella termino aceptando.
Cuba luego llama a Sur para llevarlo a Venezuela, pues este se puso en contacto nuevamente con el y se empezaría a ver.
:::::A partir de aquí perdí mucha información de Cuba así que los llevare al 2009:::::
Sur vio que su hermana estaba super deprimida, casi no comía, dormía poco y luego con el acoso constante de NARCO, Sur pensó en darle algo a Norte que la hiciera feliz, y eso fue hacer una fiesta en una isla olvidada y llevar a todos sus hermanos a festejar junto a ella.
La idea era buena, podían irse una semana todos y así no afectar a sus paises, así Sur convenció a todos y se fueron a esa isla.
Todo era festejo, música, bebidas y comida, Norte tal vez no se veía mejor, pero ver a todos juntos la hacia realmente feliz, ella solamente veía a todos festejar con una sonrisa melancólica en su rostro, no fue hasta que Puerto rico y Colombia la quería llevar a surfear, pero Cuba intervino y dijo que el la llevaría en la tabla de surfeo.
Así ambos fueron al mar con la tabla, Norte le confiesa a Cuba que realmente no tiene ganas de surfear, y Cuba le dice que lo sabe, que realmente la esta llevando un poco lejos para que se relaje, Cuba confiesa que Sur tuvo buenas intenciones, porque el quería ver de nuevo el estado de su hermana, y dice despues que todos querían ver como estaba, así le pide a su hermana que se acueste en su pecho y el manejaría la tabla, así ella acepta y se queda dormida, Cuba sonreiría al ver que su hermana confiaba aun en el.
Cuando todo termino, todos durmieron pero serian secuestrados por las organizaciones corruptas causando no solo el peor día para todos, si no el despertar del corazón de América, el corazón de Norte. Fueron torturados, todos, incluso los niños olvidados, hasta que Secuestro mostraría a Guyana y como paises del otro lado, estaban dispuestos a comprar a las chicas y a los niños, siendo Guyana una prueba de ello al mostrarle lo que India haría por tenerla. Secuestro luego agarro a todos los demás, y los fusilaria al amanecer, siendo la unica vez que verian la luz, lo que no contaron seria el poder de Norte y la razon que Anarquia se daria cuenta que es el corazon de America.
Al salir el sol, los ojos de Norte en su aferro de sanar a Guayana, salarian un color naranja de sus ojos con una furia incontrolable, el sol empezó a generar mas calor afuera, causando que Brasil y Perú sus poderes volvieran con mayor velocidad, causando que ambos liberaran a los demás, y así los seguidores humanos verían con sus propios ojos el miedo real, los poderes de los paises eran monstruosos, Guatemala le ordena a Sur ir a por los niños y las chicas, así este va para sacarlas mas rápido, pero todas estaban saliendo de lugar, pues sur vería que la dulce y amable Norte ya había llegado a su limite.
Al final todos fueron salvados gracias a que USA los tenia algo vigilados, pero Cuba no sabría la verdad de su hermana hasta el 2011.
Todos hablaron de Norte en el 2011, Perú sentía arrepentimiento porque se peleo con ella hace unas semanas, Sur estaba enfurecido, y no dejo a nadie mas acercarse a ella, Cuba tenia el santo en sus manos y solo podía esperar a que Sur recapacitara, así paso el 2013.
Sur aparecería con su hermana en cama y en coma, dejándose la a el para que la cuide, el solo sabia que Terrorismo y Secuestro intentaban matar a Norte, pero antes de irse le dejo una advertencia ''No toques a Norte'' al principio obedeció, pero atenderla sin tocarla era difícil, intento usar sus poderes en ella, pero era inútil no sabia porque funcionaba.
Ante el ella se veía mas pálida, sin vida, Cuba se quita su guante y toca la mano de Norte, fría...congelada....sin puso...sin vida. Cuba recordaría la ultima vez que la sostuvo, calidad, reconfortante, escuchaba su corazón latir de manera normal y aunque estaba triste, estaba viva, ahora....nada.
Cuba lloro, lloro hasta arrodillarse, sosteniendo la mano de su hermana menor, que estaba quieta y sin ningún movimiento, ahora entendió la advertencia, porque pudo imaginar a Sur sosteniéndola ese día, y decir...''ella no respira''...y cuidar su cuerpo que no moría de manera normal como todos los paises, era esto una imagen traumática y muy dura de procesar...era horrible.
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Así acabando algunas cosas mas de Cuba, porque se hará largo esto XD y Tumblr no me deja escribir tanto como antes.
Sus poderes están basado en el metal, puede controlar a otros y al mismo tiempo sanarlos, la razon son por los siguientes: cobre, hierro, zinc y manganeso, que son ''metales'' en el cuerpo humano. Por eso puede controlarlos y sanarlos al mismo tiempo. Y por ello es que no puede usarlo con Norte porque su cuerpo estaba muriendo, matando todo lo que existía en ella.
Cuba es muy frio, pero sentimental, puede no mostrar ninguna exprecion ,pero si muestra empatia hacia otros aun si este no sonrie mucho o no rie tanto.
Cuba hay veces que va al norte de México a trabajar en la granja de su hermana, así ella le paga con dinero pero con un añadido extra de comida echas con amor jajaja.
Cuba y Venezuela son muy cercanos, son mas hermanos ellos dos que Venezuela y Colombia.
Cuba y Venezuela crearon a una organización llamada LAYC ( en la realidad ella no existe) ella es una robot, que tenia registrado todos los poderes de todos los latinos y caribeños, pero su apariencia abarcaba a solamente las chicas de Latinoamérica.
Cuba, Venezuela y Sur su equipo junto se llama Orión rojo.
Cuba y Guatemala se les conoce mucho con burla como los padres solteros.
Guatemala no confiaba mucho en Cuba al inicio, por desconocer la historia de Caribe, pero con el tiempo tanto el como Cuba comparten casi la misma responsabilidad (mas cuando Belice se hace amigo de Jamaica)
Cuba sintió amor hacia Centro, peor cuando desapareció solamente lo ve con respeto.
Cuba, siente que tiene que ser mas cariñoso con Norte porque sabe que los otros la maltrataron mucho, por soportarlos a ellos y sus berrinches, incluyendo a Sur. Venezuela le cuestiona su frialdad a ellos, pero Cuba dice que ellos ya reciben demasiado afecto, tanto que les afecta el cerebro ( refiriéndose a Norte y su cariño a sus hermanos) por lo cual el debe ser el que aporte lo que ellos no le dan a Norte.
Cuba sabe que Norte puso a Centro como su soporte porque ella no tenia con quien mostrar su tristeza, al desaparecer vio desmoronarse sus muros y Cuba intenta ser esa parte que Norte perdió aun actualmente con Centro presente.
Cuba creo unos cigarros medicinales, los fuma el para el estrés y tambien Uruguay.
Cuba tuvo que enseñarle a Republica Dominicana a cuidar de Haití, mientras el intenta escapar de la policía de sus tierras.
Hay partes de Cuba donde no lo buscan, y allí pudo mantener el cuerpo de Norte dentro de un hospital.
El antes vestía como militar, pero cuando sale se pone una camisa echa por Norte, aunque no se quita sus bolsas donde guarda metales para matar a alguien por si las dudas.
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la única vez que que lo dibuje humano XD
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el pixel art mas grande OwO
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Y bueno, con esto cierro por el momento, hay mucho material que perdí y solo intento recopilar lo que recuerdo en mis apuntes, así que espero y te guste ❤️🤍💙
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01298283 · 1 month ago
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Tarot l Terapia e Reflexão
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Hoje vou comentar sobre a carta da lua que faz parte do Tarô de Marselha,na reflexão anterior comentei sobre a carta da cobra do Baralho Cigano Lenormand. O texto está tanto neste blog principal quanto no blog de backup @reserveposts .
Reflexão
Em determinados momentos nem tudo parece claro em nossas vidas,este arcano nos chama a reflexão interior a mergulharmos em nosso interior e inconsciente,como dizemos na bruxaria,nossas sombras das quais inúmeras vezes fugimos delas e não temos a coragem de enfrentá-las,será doloroso em muitos aspectos,a transformação e a transição exigem que atravessemos vales sombrios,nossos demônios,nossos medos,nossas dúvidas ou erros.
Este arcano também fala sobra às incertezas e às ilusões,nossas emoções,muita das vezes a realidade dos fatos e a verdade estão bem explícitas em nossa frente e a sua intuição ou a sua espiritualidade está alertando você,para que você abra seus olhos e faça o que deve ser feito antes que seja tarde demais ou aconteça algo irremediável e irreparável,muita das vezes não pensamos nos resultados das nossas ações futuras,viver o aqui e agora,o presente é importante mas medir às consequências dos nossos atos e sua influência no futuro também é necessário.
A lua fala sobre coisas ocultas,sejam positivas ou negativas e sobre o despertar de nossas almas e a importância de zelar pela nossa espiritualidade,sem hipocrisias,pois caso contrário,de nada vale é apenas uma máscara e você não terá acesso a uma verdadeira evolução e maturidade espiritual,será algo morno e superficial sem valor algum,sem profundidade e sem acesso ao poder e a essência,pois é justamente a essência que leva ao poder e autoconhecimento ou proteção.
É um arcano com diversas e variáveis interpretações,todos os arcanos possuem o seu lado positivo e negativo e abrangem diversos significados e possibilidades. Uma das cartas mais enigmáticas que o tarot possui,vastas possibilidades. Ignorar a verdade jamais fará com que a verdade se torne uma mentira,o arcano leva o indivíduo a refletir que viver sobre uma ilusão mostra que o indivíduo passará a caminhar em círculos sem a possibilidade de se encontrar e acessar o autoconhecimento e seus reais potenciais,a lua esconde mas também tem sua luz que revela e suas fases que demonstram a necessidade do ser humano evoluir e evolução é aprender a ver além do que fomos ensinados e o desprendimento de dogmas,sistemas ou crenças limitantes e a nossa ignorância ou ganância.
Muitas pessoas vivem sobre ilusões e não percebem que o preço da ilusão e da ignorância é o caos,alguns indivíduos criam seus próprios caos e culpam terceiros por isso,por exemplo,a ganância desenfreada é uma ilusão dentro da natureza de muitos,a ganância abre a porta de aspectos caóticos,por exemplo,guerras e a morte de inocentes,fome,desigualdades e misérias,o sistema do qual estamos inseridos é alicerçado em pilares de riquezas ilusórias e superficiais que resultam no caos,observe que raramente há satisfação entre tais,apenas sede e ânsia de desejos desenfreados e mesquinhos e grande insatisfação apesar de possuir "tudo",tais possuem "tudo" menos sabedoria e o autoconhecimento,ter um título ou diploma não é sinônimo de sabedoria.
O arcano revela sobre essa ótica que,o ser humano raramente tem a coragem de mergulhar dentro de si mesmo,há dois cães selvagens na carta revelando que embora o homem (ser humano) pregue o quão civilizado é e age eles continuam a agir de forma primitiva,isso é,pregam que evoluímos mas a natureza primitiva e selvagem sempre está em ênfase. A ganância por exemplo é algo primitivo,às superficialidades,traições,falsidades,egoísmo e tantas outras coisas que resultam em catástrofes mundiais,sociais ou injustiças.
Com a água e o crustáceo temos às representações da psique e emoções,no âmbito positivo podemos dizer que ambas nos chamam a introspecção,a explorar às profundezas do nosso eu interior,espírito e alma para explorar novas compressões e conhecimentos,confrontar o desconhecido independentemente dos medos para assim obtermos libertação e um novo nível de consciência acima dos anteriores,algumas verdades estão escondidas e o arcano incita você a buscar a verdade seja no seu interior ou em seus meios exteriores,pois o falso conforto que a ilusão oferece tem um preço alto e não procure terceiros para culpar quando sabe o que deve fazer,lembre-se que toda ação tem uma reação.
Nunca tenha medo de fazer o que é certo independente das consequências,o arcano incita a deixarmos de sermos covardes a covardia revela fraqueza e miséria,o arcano nos diz que há muitos sinais dos quais devemos estar atentos,não ignore os sinais. No meio da neblina a lua mostra que o conhecimento e a fé é a nossa bússola ou a força que necessitamos. Não há nada que permanece oculto para sempre,algumas coisas muita das vezes já foram reveladas você precisa apenas acordar e ter coragem.
Nada está claro agora? Mas dentro do seu inconsciente algo está dizendo o que você nega-se a ver,prefere continuar distorcendo às percepções? Quanto mais você fugir pior poderá ser,o arcano fala da escuridão mas também da luz e a luz trará tudo a tona.
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marrziy · 1 year ago
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Kyle Spencer x Male Reader
"Ele aprendeu a sentir tesão"
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• Série: American Horror Story.
• Personagem: Kyle Spencer.
• Sinopse: a academia recebe um novo morador, concebido por bruxaria. M/n, um funcionário e residente da escola, é encarregado de ajudar Kyle em sua readaptação a rotina de um vivo, mas ele não contava que os ensinamentos pervertidos que Madison passou para o rapaz, refletissem sobre si.
• Narração: passado.
*história antiga e não revisada*
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Eu trabalhava de domingo a sábado, sem folga aos fins de semana. Parece duro, mas me era fornecido teto, quarto e comida de graça.
Acontece que essas mordomias vinham com juros.
Se eu comentar sobre o que acontece aqui com qualquer pessoa de fora, eu serei morto. Caso traga alguém para cá sem permissão, eu e a pessoa morremos. Se eu desistir do emprego, eu irei morrer. Basicamente, a minha vida girava em torno desse trabalho, e eu tinha noção disso quando assinei o contrato, li cada palavra do documento mais de cinco vezes e não pestanejei em assinar.
Eu estava na fossa, Fiona Good me tirou das ruas e eu só tinha a agradecer.
Minha principal função era cuidar da cozinha e preparar as refeições do dia para as alunas. As vezes eu acabava sendo responsável pela faxina nos fins de semana, quando os funcionários que não moravam aqui recebiam folga. Considerando tudo o que ganho, até que faço pouco para merecer.
Pelo menos costumava fazer.
Eu sou jovem, tenho praticamente a mesma idade que as bruxas mais novas daqui. As vezes sou arrastado para as bizarrices que as envolvem e nunca soube bem como lidar. A enrascada da vez me fez sentir como uma mosca presa em uma armadilha de teias com viúvas-negras ao redor.
Recentemente um cara veio morar aqui, ou melhor, um morto. Nem tão morto, na verdade tá mais para morto-vivo. Zoe havia dito que ele vive, afinal, anda, fala, age e sente as coisas como um humano. De acordo com ela, ele está aprendendo a viver novamente.
Mas eu não tinha certeza... Ele era praticamente uma colcha de retalhos, tinha cicatrizes por todo o corpo e era mais desengonçado que uma criança.
Eu surtei quando Madison havia comunicado que ele era minha responsabilidade. Eu a contrariei, afinal, não recebo ordens das alunas. A loira tinha dito - com aquele olhar enjoado de sempre - que Fiona concordava com a ideia.
Na manhã seguinte, quando me encontrei com a Suprema, a questionei sobre o assunto e ela confirmou, dizendo ser um retorno justo por tudo que me foi dado durante esses seis meses que ando dependendo desse lugar para ter uma vida descente.
Deu a porra! Além de cozinhar para bruxas, passei a ser babá de um zumbi.
Pelo menos não faria isso sozinho. Zoe e Madison passam a maior parte do tempo com ele, acabou não sendo um fardo para mim. Normalmente elas largam as partes chatas comigo, como o ajudar a comer e a tomar banho. Felizmente Kyle pegava o jeito rápido e logo não precisaria mais de mim para esse tipo de coisa.
Mas não passou pela minha cabeça, em nenhum momento que compartilhamos juntos, que ele precisaria de mim para realizar uma vontade, um desejo distinto de qualquer interação que já tivemos...
. . .
Eram nove da noite de um sábado estrelado, hora em que Nova Orleans, conhecida popularmente como a cidade dos vampiros, mas que poucos sabem ser, na realidade, o lar das bruxas, está no auge do despertar.
As roupas secaram no varal durante o dia e eu as recolhi após o anoitecer, as colocando em um cesto e levando para os quartos. Já ocorreram muitos casos de calcinhas em corpos errados até eu passar a separar tudo corretamente. Hoje em dia consigo diferenciar de longe as roupas de geral.
Eu estava sozinho na mansão. As alunas foram farrear por aí, já Fiona e as demais fodonas... Eu não fazia a mínima ideia, estou sempre por fora do que elas fazem.
Mas devia ser algo importante, já que são elas que gerenciam a porra toda.
Se não fosse pelos meus fones de ouvido, o silêncio medonho desse lugar me faria atravessar o corredor às pressas, mas a música enervante torando nos meus ouvidos me fazia avançar ao ritmo do som.
Após a triste subida de escadas, eu tinha me dado o privilégio de empurrar o cesto para o quarto de Zoe enquanto fazia uma espécie de dança, se é que posso chamar assim. Movia minha cintura e quadril sem me preocupar com nada ao redor, completamente entregue ao ritmo frenético da canção. Talvez os fantasmas estivessem gostando, ou estavam planejando me possuir e fazer com que eu me jogasse escada abaixo.
"Vai que eu esteja parecendo uma barata se contorcendo após um banho de inseticida" eu pensava. "Foda-se, na minha cabeça eu tô arrasando e é isso que importa" foi minha conclusão.
Errada, claro.
Adentrei o quarto sem me dar conta do corpo sentado de pernas cruzadas na cama. Levei o cesto até o guarda-roupas, o deixando próximo do móvel. Quando a música chegou no refrão, acabei me empolgando. Parei para dar o meu showzinho, e realmente dei. Quando me virei e vi Kyle ali, me encarando calado, fiz um feat com a cantora no fone, acompanhando seu vocal com meu grito de espanto.
O susto me fez colidir com a cômoda atrás de mim. O contato derrubou algo que eu não soube identificar pelo som. Fechei os olhos e respirei fundo, analisando a situação ridícula em que me encontrava. Eu jurava estar sozinho nesse caralho.
— Porra Kyle, você me assustou!
— Foi mal. – o máximo de reação que ganhei dele, foram seus olhos piscando.
— Tá, mas da próxima vez me avisa, prefiro evitar a vergonha.
— Eu tava gostando de ver, você dança engraçado.
"Porra... Engraçado? Então os fantasmas estavam rindo de mim." concluí o meu devaneio. Me virei para procurar o que derrubei, mas também por me sentir envergonhado. Seja o que for, rolou para baixo da cômoda.
Me abaixei, ficando de quatro no chão frio, me esforçando para alcançar o objeto. Zoe é muito perfeccionista, certamente sentiria falta de algo... qualquer coisa eu culpava o Kyle.
Me arrepiei todinho quando forcei minha bochecha contra a madeira gelada, tentando ampliar meu alcance. A merda do móvel era grande, dificultava meu acesso.
Consegui tocar o material com a ponta dos dedos. Meu plano era empurrar esse negócio para os lados até conseguir alcançá-lo, mas não contava com o enorme "porém" que Kyle poderia ser.
Dois braços surgiram ao meu redor, um em cada lado do meu tronco. As palmas abertas de Kyle se apoiavam no chão. Ele estava por cima de mim, me prendendo entre seu corpo e o piso. Isso foi inesperado, e por instinto, eu me retraí, encolhendo meus ombros.
Kyle se aproximava, abaixando o corpo até seu peitoral tocar minhas costas. Ele usava uma camisa xadrez azul, com todos os botões abertos e nada por baixo. Sua pele, de temperatura morna até então, estava em contato com o tecido da minha camiseta. Kyle usava o abdômen para me pressionar cada vez mais para baixo. O loiro chegou com os lábios até minha nunca, passando a roçar os dentes naquele área, dando brecha para os arrepios percorrerem pelo meu corpo.
Eu não me movia, um pouco pela surpresa, mas muito mais por estar gostando do toque do loirinho. O corpo de Kyle exalava calor e energia, algo que eu não imaginava ser possível quando soube de onde ele veio, ou melhor, de como ele foi concebido... outra vez.
Ele está vivo, e há tempos isso havia deixado de ser uma questão.
Mas existia uma maneira sexy de tirar a prova.
Eu tentei afastar o corpo de Kyle, que relutou, por ainda estar preso na bolha de sensações que ele mesmo havia criado. Ele se afastou por conta própria quando percebeu meu distanciamento. Eu havia notado que esse tipo de vontade era algo novo vindo dele.
Kyle não parecia lidar muito bem, já que ao se distanciar, sentou-se de pernas cruzadas no chão e levou as duas mãos até a virilha, massageando o membro endurecido discretamente - pelo menos ele achava estar sendo discreto.
Kyle mordia o lábio inferior com força, e quando ele escapava, voltava mais vermelho e úmido antes de ser capturado novamente pelos dentes inquietos do loiro.
O cérebro de Kyle havia desaprendido e esquecido muitas coisas, e pelo visto, o tesão foi uma delas. Ele parecia estar lidando com um anti-herói: o próprio pau. Kyle estava coexistindo com o prazer e o desconforto do sangue acumulado na região rígida.
Também sentado no chão, fiz as pazes com a cômoda e me apoiei nela. Suspirei, encarando Kyle, e antes de proferir qualquer coisa, a minha fala foi atropelada pela pergunta do loiro.
— Eu fiz algo errado? – o receio e os inúmeros questionamentos só não eram completamente perceptíveis nos olhos dele, porque o prazer que ele direcionava a si mesmo sobressaía qualquer outro reflexo que seu interior emitia. Os olhos do loiro estavam cerrados, quase que completamente fechados, a testa franzida, as sobrancelhas unidas e da boca entreaberta, suspiros escapavam aos montes.
— Você não deve chegar assim nas pessoas, sabe? Do nada, desse jeito...
— Vo-você não gost... gostou? – Kyle tropeçava nas palavras, se afundando cada vez mais no tesão. O loiro apertava o tecido da calça, marcando o volume do pau no pano leve.
— Bem que cê podia ter avisado, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. – eu não desgrudava meus olhos do loiro, especialmente dos movimentos que suas mãos faziam sobre o próprio pau. Eu estava perdido naquele inchaço protuberante que encharcava a calça clara, manchando o tecido bege com a umidade do pré-sêmen.
Eu quero me juntar a Kyle.
Me arrastei até ele, cruzando nossas pernas, as minhas por cima e as dele por baixo. Minhas panturrilhas descansavam em suas coxas e meus pés firmavam no chão ao redor de seus quadris. Nossas pélvis estavam próximas e eu tomei a liberdade de encostar na mão de Kyle. Com meu toque, o loiro parou os movimentos afoitos da palma e passou a me encarar com anseio. Troquei a mão de Kyle pela minha, massageando o pau do loiro por cima da calça, com movimentos lentos, contrariando o ritmo que ele conduzia.
Kyle fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, liberando arfares pesados. O garoto aperta meus ombros, descarregando o tesão nos meus ossos.
Foi instantâneo imaginar as coisas que essa mão pesada poderia fazer.
— Você tava com muita pressa. Assim é mais gostosinho, né? – me peguei sorrindo da maneira intensa que Kyle reagia a um toque singelo feito aquele. Ele praticamente gemia e o contato nem era direto com o pau dele.
Foi pensando nisso que eu desabotoei a calça de Kyle, abri o zíper e abaixei a peça. Não me impressionei ao me deparar direto com o pau do loiro, que pulou para fora, balançando até se fixar ereto, pulsando como eu nunca vi um pênis pulsar. Kyle odiava cuecas, era raro o ver usando, por isso sua ereção estava tão evidente na calça. Kyle agarrou meu pulso e levou minha mão até seu pau.
— Vai, continua! – ele pedia, praticamente implorava.
Fechei meus dedos em seu comprimento. Era grosso, minha mão quase não fechou ao redor. Da cabecinha avermelhada escorria o líquido denso, que serviu para umedecer o sobe e desce da minha palma. As veias estavam muito ressaltadas, a pele sensível necessitava de alívio.
Kyle já se derretia com o atrito da calça, sem ela então... Os gemidos roucos do loiro inundaram o quarto, seus olhos brilhavam com as lágrimas de deleite acumuladas e pelo visto, minha mão sozinha não era o suficiente, já que o Spencer movia os quadris, fodendo minha mão com destreza.
Meu pau dava sinais brutos de animação dentro do short e eu não pestanejei em botá-lo para fora.
— Gatinho, você precisa contribuir... Bate uma pra mim também, vai?
Eu fazia pressão ao redor do meu pau, no aguardo das mãos de Kyle. O loiro pareceu pensativo, migrando da própria ereção para a minha.
— É só repetir o que eu estou fazendo em você.
Kyle sentia prazer em níveis absurdos, tanto que mal conseguia falar e até o simples ato de manter as pálpebras erguidas, deixava de ser tão simples. Seu pau fervia, cada vez mais o loirinho sentia que estava próximo de explodir. A possibilidade de me fazer sentir o mesmo o excitava ainda mais.
Kyle segurou na base do meu pau. Suas mãos tremiam, pois ainda estava perdido na eletricidade de todas aquelas sensações. Ele começou devagar, dava para perceber que ele tentava controlar o pulso, pois já não dominava tanto assim o próprio corpo, principalmente o quadril. Ele movia a pélvis com tanta força e velocidade que minha mão não conseguia acompanhar. Meus dedos estavam encharcados com o pré-gozo que ele liberava.
Kyle gostou da sensação de manusear um pau, e assim como se perdeu ao receber uma punheta, também se perdeu ao bater uma.
A mão do loiro apertou mais ainda meu cacete, aumentou a velocidade e me levou a loucura com seu toque. A onda de prazer me fez revirar os olhos e gemer alucinadamente, assim como Kyle.
Nossas vozes preenchiam o quarto e ecoavam pelo corredor, o silêncio da mansão deixava a canção de prazer mais evidente do que deveria. O tesão cegou minha mente ao ponto de eu olhar para a porta escancarada e não assimilar que qualquer um que passasse por ali, poderia nos ver.
Me aproximei mais de Kyle, colando nossos peitorais e unindo a ponta de nossos narizes. Cara a cara, sumimos um no olhar do outro, desaparecendo na escuridão da pupila.
Juntei nossos lábios em uma união selvagem e desesperada, igualando o movimento das nossas línguas ao selvagem frenesi de nossas mãos. A umidade do beijo era deliciosa, e apesar de Kyle ser meio desajeitado, ele aprendia rápido, o que me fazia pensar se ele estava recordando na prática ou se já relembrou com outra pessoa.
Mas nada disso importava quando o loiro passou a se inclinar sobre mim, deitando meu corpo no chão, se posicionando entre minhas pernas. O piso frio fazia contraste com o calor das minhas costas. Uma corrente arrepiante serpenteou por todo o meu corpo e não era exclusiva da madeira gélida. Kyle me encarava de cima, suas íris escuras observavam cada detalhe meu, seus olhos cobiçavam a visão que tinha, e eu me sentia desejado ao mesmo tempo em que desejava.
Eu o queria e ele me queria.
— Você é tão lindo... – Kyle estava recuperando o fôlego, sua voz soou baixa e extremamente rouca. Me senti tolo por algo tão simples me despertar dessa maneira. — Eu quero sentir mais de você...
Esse foi o estopim. Entrelacei um braço ao redor do pescoço de Kyle e com o outro, envolvi sua cintura e puxei o corpo do loiro para baixo. Nossos quadris, abdômen e peitoral se chocaram e permaneceram grudados. Pele com pele, o calor corporal se tornou nossa manta. O pau de Kyle estava em atrito contra o meu. O loiro captou a mensagem e começou a mover o quadril para frente e para trás, fazendo pressão nos membros, iniciando uma fricção deliciosa. Minha boca petrificou entreaberta, os gemidos voltaram a transitar em minha garganta e com os olhos cerrados e úmidos, me perdia na bela e embasada visão de Kyle se rendendo a luxúria, perdendo o controle e me levando junto nessa viagem devassa.
Eu sentia meu pau e o de Kyle pulsando contra minha barriga. O pré-gozo era liberado pela glande inchada e o loirinho, com seus movimentos cada vez mais apressados, fazia questão de espalhá-lo por nossos corpos. O suor reluzia em nossas curvas, brilhava na fraca luminosidade do abajur e da luz da lua, que atravessava a vidraça da janela e banhava nossos corpos.
Estávamos tão imersos naquilo que nem o conforto da cama próxima era capaz de nos tirar daquele chão.
O som de nossos quadris se esfregando se tornava cada vez mais molhado. O roçar de Kyle era enlouquecedor. Levei minhas mãos até a bunda do loiro, apertando a carne, ajudando a intensificar seus movimentos, que a cada segundo se tornavam mais bruscos e desesperados. As bolas pesadas de Kyle pressionavam as minhas, e quando nossas glandes encharcadas se encontravam naquele vai e vem prazeroso, descíamos ao inferno jurando estarmos subindo aos céus.
Kyle apertava os olhos com força e mordia o lábio inferior ao ponto de sangrar. Apesar da boca fechada, era possível ouvir seus gemidos abafados, que nasciam nas profundezas da garganta e morriam lá, mas eram tão potentes que podiam ser facilmente notados pelos meus ouvidos.
O Spencer diminuiu a velocidade de suas investidas, dando foco na força em que as conduzia. O orgasmo do loiro estava próximo, sua face se contorcia e seu quadril se movimentava com pressão, se afundando em mim, como se quisesse ser um só.
— Eu... eu vo-vou... Tá formigando! – Kyle se referia ao próprio ventre, que borbulhava conforme o orgasmo se aproximava.
O loiro até tentou formular mais, queria avisar que iria gozar, entretanto, a única coisa concreta que liberou foram gemidos, que mais pareciam bufos e urros. Ele se movia com tanta força sobre mim, que fazia meu corpo ir para frente e para trás, me fazendo acompanhar seu êxtase. O loiro paralisou os lábios e finalmente abriu os olhos, me encarando enquanto soltava um gemido prolongado, pacificando a face enquanto gozava, liberando a porra quente sobre meu abdômen. O jato violento alcançou parte do meu rosto, manchando minha face de branco. Kyle olhava no fundo dos meus olhos, movimentando o quadril com vagareza, prolongando o próprio prazer e mantendo o meu. Com a fricção, o loiro espalhava o próprio gozo em mim e em si mesmo. Aos poucos, seus movimentos foram cessando e seus gemidos foram substituídos por arfares pesados.
Eu não havia gozado, e ver o rosto de Kyle se contorcendo, seus gestos desesperados e ouvir seus gemidos afoitos quando ele finalmente atingiu o tão almejado orgasmo, apenas me deixou mais duro.
O loiro manteve as orbes em mim, admirando meu caos. Ele se orgulhava da obra que ele mesmo havia pintado. Foi uma surpresa quando ele tomou a iniciativa de um beijo, que migrou para chupões em meu pescoço, logo seus lábios rodeavam meus mamilos e não demorou até sua língua descer pela minha barriga, com Kyle trocando resquícios da própria porra por sua saliva.
Em um piscar de olhos, sua boca engolia meu pau.
— Kyle! – eu gemia seu nome, afobado, completamente perdido naquela onda eletrizante de prazer. Naquele estado, não precisaria de muito para me fazer gozar. Meu corpo inteiro tremia, meu ventre se revirava e tudo passou a ser automático. Recolhi minhas pernas, praticamente prendendo a cabeça de Kyle entre minhas coxas. Os olhos do loiro estavam marejados, ele se engasgava e isso não parecia ser um problema, já que ele gemia de boca cheia. Enrosquei meus dedos em seus fios loiros, ditando os movimentos conforme minha necessidade de gozar - que era muita - e me permiti gemer como nunca.
Eu realmente me exaltei, os vizinhos devem achar que alguém está sendo assassinado aqui dentro.
— Porra! – senti meu pau formigar. Tentei afastar a cabeça de Kyle, mas ele forçou mais a garganta, aparentemente disposto a engolir. Um gemido mudo atravessou meus lábios quando passei a liberar meu gozo na boca do loiro.
A língua de Kyle era tão quentinha, senti falta dela ao meu redor quando ele afastou o rosto do meio das minhas pernas, tirando o meu pau da boca com uma lentidão proposital, me encarando no processo. Em suas bochechas havia resquícios de mim e do canto direito de seus lábios, escorria um filete de porra, que Kyle fez questão de recolher com a língua.
Após igualar as bandas, inúmeros questionamentos tomaram posse da minha cabeça enquanto a neblina da excitação se esvaía.
— Kyle, onde você... – eu pensava em como perguntar aquilo. Quando não se está morrendo de tesão, as coisas são mais complicadas. — Você nunca demonstrou esse tipo de coisa, pelo menos não comigo... Quem te... ensinou? – o loiro me encarava sorrindo, como se pensar na resposta para a minha dúvida fosse engraçado para ele.
— Não me ensinaram, me fizeram lembrar da sensação e eu passei a querer sentir mais disso. Ontem a noite a Madison me relembrou como era tudo. Eu chupei ela, ela me chupou, nós fizemos-
— Tá bom! Não quero detalhes. – não me surpreendi quando Madison foi citada, sendo sincero, eu até desconfiava. Entre Zoe e Madison, as duas garotas com quem Kyle era mais íntimo, a mais provável de tomar essa iniciativa era a loira.
— Ela disse que eu devia transar com quem me deixasse assim – Kyle apontou para o próprio pau, que já estava desperto novamente. — Você me deixa assim, M/n. Eu quero outra vez!
— Eu não conhecia esse seu lado, Kyle, mas adorei essa sua versão. Infelizmente não vai rolar, cê vai ter que se virar com suas mãos. – levantei e me direcionei até a porta. O Spencer expressava desânimo e frustração no rosto — Tenho muita coisa pra fazer e tô todo grudento, preciso de um banho. Mas quem sabe a gente não repete outro dia. – mesmo com os riscos, foi empolgante quebrar as regras da casa. Eu planejava quebrar mais vezes caso o resultado compensasse tanto quanto hoje.
— E a propósito... – com os braços cruzados, escorado no batente da porta, olhando para Kyle, eu o questiono — Com quem mais você tem vontade de foder?
— Além de você e a Madison, tem a Zoe, também... o filho gostoso da vizinha! Faz dias que eu ando sonhando com ele. A Misty, o cara que veio cuidar da encanação semana passada, uma cacheada que eu vi passando na rua esses dias, o Brad Pitt, a Fiona, a filha da Fiona, o namorado da filha da Fiona, aquela bruxa que veio aqui esses dias... acho que o nome dela é Marie Laveau! Tem também o carinha daquele comercial de desodorante, o Capitão América, a Stevie Nicks, a Queenie, o Chandler de friends...
Eu não esperava tanta gente assim, mas ele listava com tanto ânimo que eu me obriguei a ouvir até o final.
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sagipony · 3 months ago
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Fanfic Woosan em andamento no Spirit Fanfics
Destino de Um Demônio - WooSan
Sinopse: Em um mundo onde demônios e humanos coexistem, Wooyoung, filho do rei dos demônios, é enviado à Mist para se esconder entre os mortais. Protegido por guardiões leais, no limiar entre dois mundos, Wooyoung, principe do abismo, se esconde entre os humanos para escapar de inimigos mortais. Até conhecer Choi San, um humano comum que guarda um poder desconhecido e causa o despertar maior contra os perseguidores de Wooyoung.
Escrita por: SagiGirl
Coautora: Yae_hong
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thwbk47 · 1 year ago
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— 𝐋ivros de Neville Goddard
I. Ao seu Comando
II. Sua Fé é Sua Fortuna
III. Oração — A Arte de de Acreditar
IV. O Sentimento é o Segredo
V. O Poder da Consciência
VI. O Despertar da Imaginação
VII. Tempo de Semear e Colher
VIII. Tudo que Quiser é Seu
sério, LEIAM!!! neville foi o principal pioneiro da lei, ele explica como funciona nossa consciência, sobre nosso poder como deuses da nossa própria realidade e sobre como sua imaginação cria tudo. se vocês verem alguém ensinando a lei com bases no que neville dizia, podem confiar que essa pessoa realmente entende da lei e não é igual essas que falam de saturação e afirmação robótica.
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thehonoredonesrpg · 8 months ago
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En las sombras de la realidad yace el mal, un ente oscuro que teje su influencia en los pliegues más profundos de nuestra existencia. Esta fuerza indomable capaz de despertar temores ancestrales, desafía desde el inicio de los tiempos la esencia misma de la humanidad y desde que parte de su fundamento ha salido a la luz, el ser humano como especie se ha visto como el actor principal en este teatro de lo macabro.
El telón se abrió cuando, durante el periodo Sengoku, se descubrió la existencia de lo que con el tiempo se conocería como la Energía Maldita. Las sombras empezaron a tomar forma cuando unos pocos elegidos en distinguidas familias del país nipón fueron capaces de emplearla y se dieron cuenta de que, dentro de su propia realidad, existían unas criaturas que solo ellos podían percibir. Estas criaturas, nacidas de la energía maldita generada por los humanos incapaces de controlarla, fueron bautizadas como Maldiciones.
Durante varios siglos los grandes clanes y el recién descubierto enemigo fueros los protagonistas de la función. A las sucesivas luchas contra estos entes, se sumaron otras peleas internas entre las familias herederas de los dones, que parecían incapaces de trabajar unidos por desentrañar los misterios de esa Energía recién descubierta. Así, los grandes clanes fueron cayendo y sus fuerzas se fueron mermando, hasta que los pocos supervivientes tomaron la necesaria decisión de aunar fuerzas y trabajar como uno solo. Con el tiempo, estos chamanes o hechiceros que parecían concentrarse solo en Japón, empezaron a aparecer por todas partes del globo, lo cual les obligó a flexibilizar sus tradiciones y abrir su escuela a miembros de todo el mundo.
En paralelo, desde el inicio de los tiempos, la existencia de un poder superior de esencia maligna ha formado parte del imaginario colectivo. Para muchos siempre fueron cuentos, para otros una realidad a la que hacer frente. Los Pactos con entidades de otro pliegue han sido objeto de muchas leyendas urbanas, ritos e incluso de devoción en algunas culturas y partes del mundo. Al principio, eran casos aislados que terminaban con la vida de todo aquel que decidía iniciar un pacto, pero a principios del siglo XX el número de humanos que empezaron a contactar con estas entidades incrementó sin control. Fue así cómo se creó la necesidad de una regulación, sobre todo cuando dichos Pactos dejaron de ser información clasificada para convertirse en una realidad que todo el planeta tuvo que aceptar.
En respuesta a ello, y también al incidente de El Cairo, nació La Agencia Intergubernamental para el Control de Entidades. Ellos fueron los que catalogaron de Pactos Abisales los acuerdos entre humanos y las entidades de carácter maligno pertenecientes a otro pliegue, y también los que empezaron a regularizarlos y usarlos para un bien común. Sin embargo, la eliminación de Maldiciones llevaba siendo un trabajo exclusivamente de los clanes japoneses, así que el Clan Kodama y la Agencia chocaron inevitablemente. La historia se volvía a repetir y ante la amenaza de no ser capaces de lograr un equilibrio en el mundo trabajando cada uno por su cuenta, finalmente alcanzaron una alianza. El Acuerdo de Conciliación sirvió para unificar los deberes y restricciones de ambos bandos y facilitó que trabajaran como uno solo desde el año 1993. Pese a vivir en una tensión constante, dicho Acuerdo no se ha quebrantado desde entonces.
El mundo estuvo balanceado hasta que hace apenas dos años la Agencia captó a una persona que afirmaba haber establecido un vínculo con una entidad benigna. Las investigaciones posteriores llevaron a la Agencia a descubrir que este tipo de conexión, que denominaron como Vínculos Etéreos, habían estado dándose durante al menos media década, aunque en casos muy aislados que pasaron desapercibidos. De nuevo, como sucedió durante el Incidente de El Cairo, el equilibrio parece peligrar y la existencia de otras entidades repartidas en sus respectivos pliegues, junto a las Maldiciones, parecen ser los causantes de ese desbalance.
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diamantar · 1 year ago
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LLAMA SECRETA
→ Rhaenyra Targaryen + Daemon Targaryen x fem!OC [Haella Targaryen] (ft. Aegon Targaryen)
✦ Sinopsis: La posibilidad de ser feliz finalmente aparece luego de insufribles años de matrimonio con Aegon, pero, ¿superará el miedo a las consecuencias?
✦ Advertencias: Incesto / Poliamor / Diferencia de edad / Matrimonio arreglado / Engaño / Violencia / Angst / Confort.
✦ Pedido: Si, de Wattpad.
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—¡Haella! ¿Dónde está Aegon?
Frenó ante la voz de su madre y giró, rápidamente notando el manojo de nervios y ansiedad que era.
—Durmiendo. Intenté despertarlo, pero me echó vociferando maldiciones —suspiró profundo—. La resaca es intensa y aún no he visto a los niños, iba a ordenar que alguien se ocupara de él.
Alicent mordió el interior de la mejilla izquierda y negó, la actitud del Targaryen siendo extremadamente decepcionante y común.
—Yo lo hago, tu sigue y fijate que todos estén listos.
—Entendido.
Separándose, la joven colocó una mano sobre el estómago y cerró los ojos aplicando distintos ejercicios de respiración. En breve la herencia de Lucerys Velaryon sobre Marcaderiva sería cuestionada y todos quienes quisieran reclamar el trono estarían presentes, incluyendo los partidarios y representantes de cada opción. Aquello definitivamente incluía a Rhaenyra y Daemon, los cuales escuchó que llegaron al amanecer.
El simple hecho de saber que las personas que realmente amaba, con quienes hubiera deseado compartir su vida, ocupaban la Fortaleza Roja la hacía temblar. Eternos, tortuosos y angustiosos años pasaron desde que los vio, tanta vigilancia y embarazos impidiendo que pudiera escapar a Rocadragón a al menos pasar una noche con ellos. Cartas y regalos fue el único intercambio que lograron, aunque el mantenerse lejos le provocaba inmenso temor. Ser madre y la progresión de edad marcaron grandes cambios físicos, además que al no estar junto a ambos era fácil que la olvidaran y dejaran de querer… ¿Seguirían anhelando por ella una vez que la vieran?
Sacudió la cabeza y evitó arrancarse la piel alrededor de los dedos, directamente ingresando a la habitación donde sus dos hijas menores descansaban. Sonrió al verlas despiertas y desayunadas, las sirvientas vistiéndolas con finas ropas mientras jugaban con muñecos.
—Buen día —saludó absolutamente amorosa inclinándose en medio para abrazarlas—. ¿Durmieron bien?
—¡Si, e incluso soñamos lo mismo! —respondieron al unísono, según Mellos siendo una característica común en gemelos y gemelas
—¿De verdad? ¿Qué fue? —preguntó genuinamente interesada, en el proceso buscando un broche de cabello a cada una.
—¡Volábamos!
—¡En la noche!
—¡Sobre dragones!
—¡Contigo!
El canturreo intercalado y organizado sorprendió a todas las presentes, Haella inclinando la cabeza por el extraño panorama que planteaban.
—¿Disfrutaron el paseo? —siguió el juego sintiendo ligera pena al ninguna de ellas poseer un dragón.
—¡Mucho! ¡Dorado y rojo! —exclamaron, y eso le hizo fruncir el ceño al no tener razón.
Inspirando y encogiendo los hombros, dio breves indicaciones a las sirvientas y partió a la recamara de su hijo mayor, el cual empezaba a salir cuando llegó.
—Buen día, ¿cómo estás? —preguntó pellizcando suave su mejilla derecha.
—Se supone que es mi jornada libre, ¿por qué tengo que despertar temprano? —refunfuño con el ceño fruncido.
—Lo siento, mi amor, como príncipe hay responsabilidades que debes atender —inclinó la cabeza reconociendo la frustración—. En compensación trataré que mañana tengas menos clases.
—¿De verdad? —inquirió dubitativo, pero el semblante ya cambiaba a uno esperanzado.
Haella le guiñó un ojo y lo abrazó por la espalda para que caminara con ella, en calma admirando uno de los jardines internos hasta que notó a Joffrey pasear junto una niñera. El corazón dio un vuelco y rápido buscó por Rhaenyra o Daemon, pero no encontró a ninguno en las cercanías.
—Vamos al salón principal, nos esperan.
Sin hablar demasiado llegaron y ambos titubearon un momento por la multitud que esperaba el inicio de la audiencia. Los llegados de Rocadragón no estaban presentes, así que con más calma avanzó hacia su abuelo y hermanos.
—¿Dónde está Aegon? —preguntó Otto mientras Helaena sonreía y saludaba al niño.
—Intenté despertarlo… —murmuró levantando la manga del vestido y enseñando rojizos rasguños—. Madre fue hacerlo ella misma.
Disgustado por la noticia, el Hightower asintió y les dejó para ir con el resto del Consejo Privado.
—Asumo que te defendiste y también lo golpeaste un poco, ¿verdad? —inquirió Aemond inclinándose a hablarle al oído.
—Como siempre —suspiró cansada, y él soltó una corta y seca risa.
—Esperemos que llegue a tiempo.
Sin decir más giró el rostro y descubrió que Vaemon Velaryon y Rhaenys Targaryen ya estaban allí. Una de las hijas de Laena se mantenía de pie junto a la rubia y por un segundo conectaron miradas, cortésmente realizando un pequeño asentimiento.
—Están aquí —dijo Helaena en alivio manteniendo ambas manos sobre los hombros de su sobrino.
Alicent y Aegon ingresaron tensos y con expresiones agrias mientras las gemelas revoloteaban igual que mariposas. Risueñas y extrovertidas, saludaron a cada persona y ganaron sonrisas ante tan encantadora actitud, el rubio siendo incapaz de sacudir la resaca e imitar un mínimo a las pequeñas.
—Esposa —saludó al llegar e inclinarse a besarle la mano.
—Esposo —respondió indiferente al saber que madre le había obligado a mostrar respecto.
Tomaron posición y Haella se encargó de mantener a las jóvenes entretenidas junto a breves ayudas de Aemond, inevitablemente tensándose cuando Alicent murmuró que Rhaenyra había llegado. Sumamente nerviosa miró a la entrada y observó como toda la familia ingresaba, la mencionada estando a la cabeza junto a Daemon. Verlos le quitó el aliento y sintió la cabeza ligera, por un momento perdiendo balance y dando un paso en falso.
—¿Qué te sucede? —preguntó Aegon con cierto enfado.
—Me marea tu peste a alcohol —respondió en mismo tono, y él chasqueó la lengua evitando pelear.
Los niños que tanta polémica traían crecieron en bellos jóvenes, especialmente Jacaerys que mantenía la espalda recta y orgullosa ante cualquier mirada desdeñosa. Por su parte, el hermano del Rey usaba el cabello por los hombros y era un estilo nuevo que hasta ese entonces jamás había atestiguado, Rhaenyra manteniéndose tan hermosa como la recordaba.
Acelerada y con el estómago estrujado, giró la cabeza y prefirió ver como su abuelo se sentaba en el Trono de Hierro. Cada presente lo miró y oyó como este anunciaba que representaría al Rey, la pobre salud de Viserys siendo ningún un secreto para quienes vivían en el castillo.
—Dorado y rojo —murmuró la menor de las niñas, y la otra asintió.
Haella hizo un pequeño sonido para que mantuvieran silencio y sorprendida aguantó el aliento cuando encontró los violáceos ojos de Rhaenyra. Detuvo cualquier movimiento y la vio caminar al centro del pasillo dispuesta a comenzar la audiencia, los irises brillando al reconocerla. Quebraron conexión cuando enfrentó al Hightower, bonitos y definidos labios separándose a decir unas pocas palabras cuando fue interrumpida.
Ante la incredulidad de cada presente, Viserys apareció dispuesto a zanjar él mismo el asunto de Marcaderiva. Encorvado y absolutamente débil avanzó con la Escolta Real mientras Alicent quedaba muda de la impresión y Aemond liberaba un suspiro frustrado. Haella, que de por sí estaba abrumada, perdió aún más sentido de la realidad cuando Daemon avanzó y ayudó a su hermano llegar al trono. Le colocó la corona que había caído y al regresar aprovechó a analizarla, en un parpadeo logrando que rubor la dominara al elevar una ceja y darle un vistazo de arriba a abajo.
Avergonzada rompió nexo y con susto notó que Aemond y su madre observaban. Tragó perdiendo capacidad de funcionar normal y prefirió fijarse en Aegon, el cual ignoraba los detalles y simplemente veía a Rhaenys tomar palabra en símbolo de su esposo.
—Mamá —llamó la mayor de las gemelas, la cual alzaba los brazos con aura suplicante.
Sintiendo pena de antemano por su cintura, Haella la tomó en brazos y la apoyó en una cadera. Con caricias suaves dejó que descansara la cabeza en el cuello y dormitara mientras la Targaryen anunciaba que sus nietas y nietos se hallaban comprometidos, fortaleciendo así el derecho de Lucerys en Marcaderiva.
Alguien maldijo por lo bajo y apreció la desganada expresión en Alicent, la cual miraba el suelo en derrota mientras Vaemond tomaba protagonismo de la situación. El enojo y la agresividad con la que hablaba tensó a más de uno, Aegon pareciendo salir del aburrimiento ante el espectáculo.
—¿Te diviertes? —preguntó por lo bajo a su esposo, el cual sonrió.
—Amanecer tal vez no fue mala idea.
Nuevamente evitó poner los ojos en blanco y con preocupación apreció el estrés en Rhaenyra, tantas emociones definitivamente siendo perjudicial para su embarazo. Rápido buscó a Daemon y este hizo lo mismo, sin palabras compartiendo pensamiento en que el hombre definitivamente era un problema.
—¡Esos niños no son verdaderos Velaryon! —exclamó a todo pulmón, el salón cayendo en profundo silencio—. Ciertamente tampoco familia mía.
Haella inspiró profundo y deseó estar en cualquier lugar en vez de allí, la asustada expresión de Lucerys incentivando el fastidio.
—Es suficiente —contestó Rhaenyra tratando de finalizar la escena.
—No veré años de tradición terminar en favor de estos… —detuvo la frase y volteó hacia la heredera al Trono de Hierro decidiendo si continuar o no.
—Dilo —animó Daemon en tono bajo y amenazante.
Alicent y Otto apenas se movieron por la expectativa, de reojo notando que Helaena era la más incomoda del grupo.
—¡Bastardos! —gritó, enseguida una fina sábana de murmullos cubriéndolos—. Bastardos engendrados por una puta —añadió marcando con fuerza cada palabra, cualquier resentimiento escapando de él en ese momento.
Todos los cabellos de Haella se erizaron y detestó que sus hijos atestiguaran tal falta de respeto, entonces Viserys poniéndose de pie y desenfundando la daga que cargaba.
—Tendré tu lengua por eso —anunció entre respiraciones laboriosas.
Una sensación electrizante los recorrió y rápidamente abrazó más a la niña en brazos, entonces mirando a Daemon y notando que tomaba el mango de Hermana Oscura.
—¡Cierren los ojos! —ordenó desesperada usando el brazo libre para hacer que voltearan.
Apenas logró que se enfoquen en ella cuando la espada cortó la cabeza de Vaemond a la mitad, jadeos resonando mientras alrededor todos saltaban en sorpresa. Alicent tomó a su nieto y se aseguró de que no viera, la menor de las gemelas gritando y haciendo que Otto se ocupara de ella.
—Puede quedarse con la lengua —anunció el Targaryen viendo los restos y el reguero de sangre.
Haella retrocedió y llamó a las niñeras para que le ayudaran a llevarse a los niños, explícitamente indicando que evitaran el cadáver. Pasaron por detrás del publico e intentó consolar a los jóvenes, sin frenar llevándolos a su habitación y usando todo el tiempo necesario para estabilizarlos.
Alicent llegó a la hora y anunció que se realizaría una gran cena familiar según la orden de Viserys, con cariño otorgando caricias a los pequeños mientras le echaba miradas extrañas.
—¿Qué sucede? —preguntó al no lograr descifrar lo que pensaba.
—Durante la audiencia Daemon y Rhaenyra no dejaban de mirarte.
—¿En serio? —frunció el ceño fingiendo desentender—. Ciertamente conectamos un par de veces, pero no noté que se fijaran demasiado.
—De joven solías llevarte bien con ellos —comentó mientras juntaba las manos al frente.
—Sucedió hace mucho, prácticamente son desconocidos —mantuvo la calma incluso si el corazón empezaba a agitarse.
—Evita relacionarte, no traen más que peligro y deshonra.
—Por supuesto —asintió firme y solemne.
La Hightower se conformó e invitó a los niños ir a sus propias habitaciones para almorzar, bañarse y dormir hasta la hora de la reunión.
—Nos vemos luego, también descansa.
—Cuídate, madre.
Quedando a solas al llevarse a todos del cuarto, suspiró pesado y se recostó procesando las emociones del día. Ver a quienes amaba después de tanto tiempo la llenaba de un doloroso anhelo, ya que sabía que no podría estar con ellos y de por vida viviría atada a Aegon.
—Señorita, ¿desea comer?
Brincó del susto y respondió afirmativo a la sirvienta al otro lado de la puerta, la cual ingresó con una bandeja.
—Prepara la tina, cuando termine me asearé.
—Excelente —asintió mientras arreglaba el escritorio y llenaba la copa de vino.
Con poco apuro se alimentó mientras las femeninas arreglaban la ropa que vestiría, al tragar añadiendo que seleccionaran un camisón al también aprovechar a dormir antes de la gran cena.
Apenas finalizó ingresó al agua y dejó que su dama de mayor confianza le lavara el cabello, ausente dejando los minutos pasar hasta que tembló por el frío. Salió y aplicó las fragancias que más disfrutaba, con libro en mano sentándose junto al fuego e intentando que los mechones se secaran antes de acostarse.
La relajación del baño fue mayor al esperado y el quiebre de una madera ante las llamas la despertó, torpe levantándose y yendo a refugiarse en las sábanas. La baja temperatura de la telas le erizó la piel hasta que una vez más se deslizó en la inconsciencia, durante horas logrando ignorar el mundo cuando pequeños roces la obligaron a regresar. Frunció el ceño y movió el rostro al percibir toques cerca de los labios, entonces apreciando una mano que se perdía en el cabello y la mimaba.
—¿Aegon? —preguntó sumamente confundida por la delicadeza y el cariño, aunque el aroma a flores fue una clara señal de que no se trataba del mencionado.
Un pequeño sonido a mofa la alertó y entreabrió los parpados, así notando que el sillón junto la chimenea estaba volteado y alguien lo ocupaba.
—Esperamos no decepcionarte.
Inmediatamente se incorporó y al frotar los ojos encontró a Daemon viéndola con una mueca traviesa y las piernas cruzadas, mientras que Rhaenyra sonreía sentada al borde de la cama.
—¿Qué…? —preguntó torpe por el sueño.
—Desapareciste y no recibimos señales de que quisieras vernos, así que te buscamos.
—Los niños quedaron asustados y luego recibí advertencias… No quería levantar sospechas.
—¿Cuál de los Hightower? —preguntó el hombre inclinando la cabeza.
—Mamá.
—¿Con qué palabras nos halagó? —indagó enarcando una ceja.
Suspirando y rodando el cuello, permitió que Rhaenyra la tomara de la mano y le acariciara con el pulgar.
—Recordó que nos llevábamos bien y aconsejó que mantuviera distancia, ya que al perecer traen peligro y deshonra —confesó, y al decirlo la incomodidad le calentó las orejas.
—Si se preocupara tanto por ti no te hubiera casado con Aegon —retrucó venenoso tensando la mandíbula.
—Al menos estando con él pudo seguir viviendo aquí y tener la ocasional oportunidad de verlos.
—¿Has deseado por nosotros? —preguntó la femenina en tono gentil.
Haella encogió los hombros y miró la pared sin saber que decir, especialmente al desconocer donde paraba la relación de los tres.
—Tal vez.
—Eres imprecisa —presionó Daemon apoyándose en uno de los brazos del sillón.
—Las circunstancias han cambiado desde la última vez que estuvimos juntos.
—Tus cartas enseñaban cariño y añoranza, ¿acaso has cambiado? —indagó Rhaenyra inclinando la cabeza y viéndola atenta—. ¿Tienes a alguien más?
—¿Disculpa? —preguntó sorprendida elevando ambas cejas y dejando los labios entreabiertos.
—Por experiencia sé lo que es estar en un matrimonio incompatible y como la calidez de otros brazos reconfortan cuando estás lejos de quien quieres.
Por unos momentos olvidó cómo hablar y dejó los labios entreabiertos, pero finalizó por negar con la cabeza.
—Mi hermano ciertamente no es el esposo que hubiera deseado, pero tampoco busqué un amante, tengo hijos a los que no quiero perjudicar con mis acciones.
—Aegon, en cambio, puede hacer lo que quiera —acotó Daemon.
—Por mi que continúe, lo que sea para evitar compartir cama con él —bufó alterando de actitud y luciendo más vívida que antes.
—¿Te trata bien? —preguntó Rhaenyra sentándose mejor ante el repentino cambio.
—Apenas nos vemos y cuando interactuamos terminamos peleando, ¿quién pensó que casarme con mi gemelo sería buena idea? —gruñó echándole una mirada al hombre y viendo que sonreía.
—Me sorprende que pudieran engendrar.
—Un cometido que no hubiéramos podido lograr sin alcohol, aunque Aegon vive ebrio —rodó los ojos al tiempo que inspiraba profundo—. Agradezco que esas ocasiones no sean más que recuerdos vagos bajo el mareo de la bebida.
—¿No han dormido juntos desde las gemelas? —indagó el mayor afilando la mirada, cada detalle que pudiera obtener siendo oro.
—El día que nacieron hubo un momento donde pactamos que nuestras obligaciones como pareja finalizaron. Tres hijos son suficientes.
—Por lo que, ¿en estos últimos dos años solo has encontrado consuelo en ti misma?
—¿Viniste a ser un pervertido? —regañó con mejillas sonrosadas.
—Ciertamente no —intervino Rhaenyra mirando a su esposo en regaño.
—¿Entonces cuál es la intención?
—Salvarte —respondió la Targaryen con una postura que captó la atención de ambos—. Consideramos que lo sabes, pero eres importante para nosotros y nos encantaría que viviéramos juntos.
Haella elevó ambas cejas y retrocedió unos centímetros, en blanco viéndola sin ser capaz de pensar.
—¿Cómo? —frunció el ceño como si hubiera expresado algo incoherente.
—Imaginar tu estadía aquí, compartiendo tu vida con alguien como Aegon… Deseamos estar contigo, las cartas no son suficiente.
—Nunca lo fueron —añadió Daemon ajustado posición y jugando con un anillo—. Un pedazo de pergamino jamás podría reemplazar tu presencia.
Nerviosa y halagada amagó a sonreír, pero la implicación de tales deseos empezaba a oprimirle el pecho.
—Suponía que el interés en mí se borraría con el pasar de los años. Siendo sinceros, ¿no soy más que un juguete que quitarle a los Hightower?
El miedo a ser un capricho resistía incluso cuando ambos vivían en la Fortaleza Roja, donde recién encontraba el amor e idealizaba una vida de fantasía. Conocía el desagrado entre Otto y Daemon al igual que la antigua relación entre Rhaenyra y su madre, por lo que no podía evitar formular negativas teorías.
—Por supuesto que no —contestó la mujer, en el ceño fruncido notándose la ofensa de que pensara así.
—Espero que entiendan mi inseguridad —aclaró rápido—. Ustedes han podido estar juntos y crear una familia mientras yo formaba otra vida que solo conocían a través de cartas. No es lo mismo.
—Ciertamente —coincidió Daemon al tiempo se ponía de pie—. Aunque debes recordar que nosotros nos unimos luego de años distanciados, apenas sabíamos del otro y aún así quemábamos en añoranza, ¿por qué sería distinto contigo?
Un extraño calor surgió en el pecho de Haella y bajó la mirada, inconscientemente mordiendo el labio inferior ante la realización de que realmente era apreciada por las personas que amaba. Rhaenyra acunó una de sus mejillas y sonrió reconfortante, enseguida inclinándose a besarla de manera suave y tentativa. La joven sintió la consideración y correspondió en señal de que el acto era de agrado, logrando que ella sonriera y la acariciara con el pulgar en el proceso de separarse.
—¿Puedo asumir que nuestros sentimientos son los mismos? —preguntó complacida.
—Absolutamente —asintió pequeño con la piel erizada en nervios y excitación.
La cama se hundió y Haella miró al hombre, la intención en su mirada siendo clara y evitando palabras cuando era su turno de poseerla. El momento fue absolutamente diferente y liberó un pequeño jadeo al sentir que una mano iba a sostenerla entre el cuello y el mentón, la intensidad y dominación surgiendo desde el inicio incluso si no era especialmente agresivo.
—Espera… —murmuró apenada y conmovida en sensaciones poco usuales.
—¿Por qué? —preguntó fingiendo desentender mientras con los labios recorría zonas de piel cercanas y sensibles.
Rhaenyra sonrió disfrutando de lo fácil que se avergonzaba y bajó las pupilas a la única tela que la cubría, en eso mirando rápido la puerta cuando golpearon por entrar.
—¿Ha despertado, señorita?
El tono de la sirvienta congeló a la joven y rápido empalideció ante el peligro de ser descubierta, desesperada mirándolos y apreciando como ambos se elevaban.
—Nos vemos en la cena —murmuró la femenina mientras Daemon asentía y la tomaba de la cintura.
Se acercaron a uno de los muros en el proceso que Haella buscaba un abrigo, asombrada documentando como desaparecían a través de un pasaje secreto.
—Puedes entrar —anunció fuerte, entonces una mujer de mediana edad ingresando.
—Es hora de comenzar con los arreglos.
La Targaryen asintió e indicó que comenzaría lavándose el rostro, después de eso entregándose a que la embelleciera. El vestido verde oscuro abrazó su cuerpo y brilló en combinación con el collar y los aretes de diamante, luego las experimentadas manos dirigiéndose a trenzar el cabello de manera que su cuello y hombros quedaran despejados.
—¿Terminado? —preguntó cuando revisaba los últimos detalles.
—Si, Princesa —asintió dejando que se viera.
La imagen en el espejo realmente no importaba cuando era un panorama conocido luego de tantas veces que debió lucir femenina y formal, por lo que eligió dejarlo e ir por sus hijos. Conociendo que las gemelas pasarían la velada en la guardería, directamente fue por el mayor y sonrió al verlo con un traje nuevo.
—Te ves esplendido en el obsequio de tu abuelo —sonrió encantada tocando la felpa negra del saco.
—Gracias —respondió seco por la timidez, aunque en silencio apreciaba como las prendas le favorecían.
En breve salieron y fueron al salón, donde prácticamente toda la familia se encontraba hablando. Ambos miraron y dudaron a que grupo acercarse, y la idea de ir con Aemond quedó descartada ante la expresión seria y agría que cargaba.
—Buenas noches, madre —saludó cuando Alicent cortó distancia.
Ella sonrió estresada y miró al joven halagando la manera en que lucía, entonces dos sombras aproximándose y tensándolas al saber que era la pareja Targaryen que más las sacudía. Rhaenyra rompió hielo con amable formalidad y la Reina le imitó, Daemon manteniendo su pequeña sonrisa usual hasta que se fijó en el joven.
—En la tarde te he visto entrenar con espada —comentó de manera desinteresada inclinando la cabeza, casi intentando lucir amigable.
—Ah, lamento no haber notado su presencia —respondió ligeramente intimidado tratando de mantener la cortesía.
—Parecías realmente adecuado, ¿te agrada?
—Disfruto de las actividades físicas.
—Posees habilidad, me gustaría practicar contigo en la siguiente oportunidad.
—S-Sería un honor —asintió nervioso poniendo la espalda recta.
Daemon miró a Haella y ella sonrió educada intentando no levantar sospechas.
—¿Imagino que las niñas estarán en su propio espacio al igual que Joffrey? —inquirió Rhaenyra.
—Correcto, aún son muy jóvenes para pasar una cena entera sin levantarse, llorar o corretear.
—Deberíamos hacer que pasen tiempo juntos, seguro disfrutarán la compañía del otro —opinó Daemon mirando a su esposa por aprobación, la cual sabía que tendría—. Estrechar la familia, como Viserys desea.
Alicent carraspeó y asintió indicando que en la próxima visita se ocuparían de aquello, acto seguido llamando a Aemond y haciendo que ocuparan la mesa. Cerca de su hermano, ignoró la mirada de éste y sonrió cuando Helaena llegó, aunque la calma duró poco cuando Aegon apareció.
—Esposa —suspiró, y con pesadez se sentó al lado.
—Esposo —contestó analizando si ya estaba ebrio o no—. Reconoce la presencia de tu hijo —regañó.
El Targaryen elevó las cejas desprevenido y miró al joven forzando una mueca extraña, sin palabra estirando un brazo y dándole unas palmadas en la mejilla. Alicent ganó alivio al ver que se encargaban de mantener las apariencias, fugaz fijándose en los invitados antes de que la Guardia Real abriera las puertas. Sobre un trono movible, los hombres más fuertes cargaban el dañado cuerpo de Viserys entre elegantes ropas, joyería y una máscara que ocultaba mitad de su putrefacto rostro.
—Tomen asiento y disfruten —anunció una vez que lo acomodaron en la cabecera.
Cada uno hizo caso y, en un acuerdo silencioso, evitaron las rivalidades manteniendo buen carácter. De todas maneras, Aemond, parecía poseer dificultades y frío escaneaba los jóvenes de Rhaenyra, en especial a quien fue responsable de herirlo de por vida.
Haella, consciente de la sed de venganza, vigiló hasta que Lucerys soltó una baja risa al los sirvientes poner un gran cerdo cocido cerca de su hermano. Apretó los labios ante el recuerdo de la cruel broma que le jugaron de niño y apreció la furia surgir desde lo profundo del Targaryen. Suspiró en derrota conociendo que de alguna manera cobraría aquella burla y nerviosa recurrió al vino, con copa en labios mirando a Daemon y casi atragantándose cuando él le guiñó un ojo. Rápido analizó alrededor y disimulada carraspeó por el líquido que se desvió hacia el conducto pulmonar, entonces Viserys tomando palabra y dando un prolongado discurso donde exponía la felicidad de tenerlos reunidos. El inquebrantable deseo de ser una gran familia unida persistía y la mayoría de los presentes bien sabía que aquello no progresaría, aunque por un momento la fantasía pareció convertirse en realidad cuando Rhaenyra y Alicent intercambiaron cándidas palabras.
Los jóvenes se miraron desconcertados y Haella buscó descifrar las emociones de su abuelo, aunque, para gran sorpresa, este ya le veía e hizo un gesto a que interviniera a romper el momento de reconciliación. Con la mente nublada al no querer la atención de la mesa sobre ella, inquieta agarró la copa y arrastró la silla hasta apoyarse en ambos pies.
—Me gustaría decir algunas palabras —anunció en tono acelerado, con ligero temblor aguantando la necesidad de colocar una mano sobre el pecho—. Quiero brindar por esta cena compartida entre seres queridos, especialmente a mis adorados padres —realizó una pequeña pausa de respecto, a lo que ambos asintieron complacidos—. Festejo este gran reencuentro familiar y dedico este vino a desearles prosperidad… Especialmente a mi esposo e hijos, para que siempre estemos sanos —miró a Aegon, el cual estaba absolutamente desconcertado.
Avergonzada regresó a la silla y evitó prestar atención al resto, ansiosa bebiendo hasta terminar la jarra más cercana.
—Nunca ingieres tanto alcohol, ¿qué sucede? —preguntó su gemelo analizándola como pocas veces.
—Hoy poseo el gusto, nada más —encogió los hombros como si no fuera importante.
El rubio guardó silencio y pensó por largos segundos, finalmente inclinándose a hablarle al oído.
—Las únicas veces donde te embriagaste fue cuando compartimos aposentos, ¿ver tantos niños pudo haber despertado un nuevo deseo de ser madre? —susurró al tiempo que una mano iba sostenerla del muslo.
Haella no pudo evitar la expresión de espanto y rápido volteó, sus rostros quedando a pocos centímetros.
—Pensé que teníamos un acuerdo.
—Si lo deseas puedo hacer el esfuerzo —aseguró, por un segundo viéndole los labios.
La implicación la dejó sin palabras, especialmente porque fielmente creía que compartían el disgusto romántico y sexual por el otro.
—Estamos en publico —regañó regresando a mirar su plato con las mejillas ligeramente coloradas.
—¿Entonces debo proponer un nuevo heredero cuando nos hallemos a solas? —inspiró apretando la tierna carne bajo el vestido.
Sin dudar agarró la mano y con disimulo la quitó echándole una rápida mirada a Alicent, la cual ya estaba viéndolos con aire severo por el comportamiento del masculino.
—Tres hijos están bien, ni pienses en visitar mi habitación.
—Sería un desperdicio cuando estás a unas copas de no recordar la noche, sabes que madre estaría complacida con otro nacimiento.
Haella realizó un sonido seco y lo pellizcó por debajo de la mesa, a lo que Aegon saltó gracias al dolor y por el momento desistió. Enseguida miró a Rhaenyra y ella brevemente enarcó una ceja ante la escena, apenada evitándola y preguntándose cuándo el evento terminaría. Aguantó y se enfocó en su hijo hasta que Viserys comenzó a sentirse mal, en silencio viendo como los guardias lo retiraban y sintiéndose aliviada de que todo estuviera llegando a fin.
—También deseo brindar —soltó Aemond poniéndose en pie ahora que el Rey no estaba.
—Hermano —suspiró por lo bajo arrugando el ceño en preocupación, aunque Aegon sonrió y agarró el vino a sabiendas de que el espectáculo estaba por comenzar.
Contuvo el aliento en cada palabra que el Targaryen soltó hasta que los cabellos se le erizaron cuando sutilmente llamó “bastardos” a los hijos de Rhaenyra. El primero en reaccionar fue Jacaerys y tal reacción solo logró que Aemond lo provocara más, por lo que en menos de un parpadeo una batalla comenzó.
—¡Hijo, atrás! —exclamó Haella agarrando al joven de los hombros y llevándolo contra una pared alejada—. ¡Aegon! —llamó indignada cuando este fue contra Lucerys al ver iba a entrometerse en la pelea.
Helaena, desorientada y asustada, fue con ella y ayudó a proteger al joven atestiguando como Rhaella retenía a su gemela de ir a defender a Jacaerys. La Reina no tardó en levantarse y regañarle mientras los guardias presentes iban a retener a los Velaryon, aunque lograron zafarse y amagaron a arremeter hasta que Daemon intervino. El salón cayó en silencio y el mayor, relajado y con aire de superioridad, lo enfrentó mostrando una ligera mueca de animo a que siguiera con esa actitud ante él.
—Suficiente, todos fuera —ordenó Rhaenyra a los jóvenes, quienes inspiraron profundo e hicieron caso tratando de calmarse.
Aemond perdió la sonrisa y sostuvo la mirada analizando sus posibilidades, la confianza lentamente descendiendo y prefiriendo pasar de él e irse.
—¿Están bien? —preguntó Alicent analizando a su nieto y dos hijas, el trío asintiendo—. Mejor vayan a los aposentos y traten de… superar este día.
Haella mordió el interior de la mejilla y contuvo el enojo al ver a Aegon, el cual pareció sentir la furia y prefirió retirarse luego de echarle un vistazo. En segundos lo siguió en compañía de Helaena y juntas fueron a dejar al joven en su habitación, donde un sirviente lo ayudaría con las ropas y prepararía el lugar para que tuviera un buen sueño.
—Descansa, hermana —habló la mayor dándole un pequeño abrazo.
—Nos vemos mañana —despidió, con ligera prisa desapareciendo hacia el sector donde vivía.
Inspiró profundo y los eventos del día pasaron como una novela que prefería olvidar, pero entonces recordó el momento compartido con Daemon y Rhaenyra. Inconscientemente puso una mano en el estómago por las repentinas cosquillas y negó por como tenerlos en mente cambiaba su humor en un segundo.
Al llegar cerró la puerta y miró la cama donde horas atrás compartió besos con quienes amaba, de pronto la propuesta de vivir con ellos golpeándola como un coletazo de dragón. Deseaba, sinceramente deseaba una vida de ensueño y romance, pero el miedo a las repercusiones la frenaban de siquiera considerar abandonar el castillo.
En la mañana fue difícil verlos partir y el vacío que la llenó le hizo querer nunca haberlos cruzado, porque ahora los añoraba muchísimo más. Tener que seguir la rutina fue difícil y solo pudo mantener buena cara ante sus hijos, pero interactuar con Aegon, Aemond, Alicent u Otto fue más difícil que antes. Los muros se sentían huecos y congelados hasta que notó que era un reflejo de ella y la gente que la rodeaba, el fuego no existía en aquel lugar y la pequeña llama que poseía se extinguía en cada día que pasaba.
—Madre —llamó el mayor de los niños entrando con cuidado a la habitación—. Mamá… ¿Estás bien? —insistió al ella seguir mirando por la ventana de manera ausente.
—Hijo —susurró saliendo del trance y acercándose, inmediatamente yendo a acariciarle el cabello y la mejilla.
—¿Te sientes mal? Apenas has salido a pasar tiempo con nosotros —frunció el ceño intentando que el labio inferior no temblara.
—Lo siento, mi amor —disculpó rápido entendiendo que ya no era capaz de esconder el sufrimiento—. He estado sintiéndome un poco rara, nada más.
—¿Has visto a los sanadores? —preguntó aún preocupado.
—No es algo que ellos puedan solucionar, pero haré lo mejor para volver a la normalidad —prometió, porque lo que menos quería era generarle ansiedad a los pequeños.
—¿Qué es lo que tienes?
Torciendo la boca y pensando como abordar el tema, lo invitó a sentarse en la punta de la cama con ella.
—La vida aquí… El castillo… No me hace muy feliz —confesó simple sin ahondar en los detalles—. Pienso que podríamos vivir mejor en Rocadragón, amaría que tú y tus hermanas tuvieran gente de su edad para jugar, aprender e interactuar.
—Pero… ¿Papá, la abuela y el resto? —inclinó la cabeza en confusión.
—Seríamos solo nosotros cuatro —sonrió con pena apretando los labios con fuerza—. Ellos no tienen intenciones de estar contentos o sanar; las reglas, el rencor y lo que los demás piensan es más importante que el bienestar general.
Él bajó la mirada al regazo y luego a otras partes de la habitación, claramente analizando y llegando a dudas y conclusiones.
—¿Qué sucede si no voy? ¿Te irás igual? —inquirió amagando a conectar miradas, pero no fue capaz por los nervios.
—Jamás te dejaría, no deseo que sufras o te falte a quien recurrir cuando las obligaciones sean demasiado para ti. Eres mi hijo, lo que más amo, no podría abandonarte.
Increíblemente aliviado, el joven la abrazó y permanecieron en silencio hasta que llamaron a la puerta. Ambos miraron y se pusieron de pie cuando oyeron la voz de Ser Criston, por lo que rápido permitió que entrara después de la Reina. La tensión en ambos fue lo primero que notó, especialmente la expresión estresada, ansiosa y nerviosa de la mujer mientras frenaba y suspiraba pesado.
—Con el mayor pesar vengo a informar que Viserys ha fallecido.
—¿Qué? —preguntó Haella, inmediatamente sintiendo una roca en el corazón.
—Sucedió en la madrugada, los sanadores no han podido hacer nada al respecto.
Los ojos picaron y soportó la angustia para consolar al menor, el cual de por sí estaba triste y aturdido por la conversación anterior.
—¿Cuándo será el entierro? —habló en tono contenido.
—Pronto lo anunciaremos, primero debemos organizar la ascensión de Aegon como Rey.
—¿Cómo? —frunció el ceño y apreció como los oídos empezaban a zumbar por la catarata de noticias.
—Era el deseo de tu padre, lo confesó hace pocos amaneceres —afirmó antes de acercarse y tomarlos de un hombro—. Lamento la pérdida, me encargaré de que todo esté bien.
—¿Has avisado a Rhaenyra y Daemon?
Esos nombres la tensaron y apretó los labios, un destello de culpa brillando en el marrón de los irises.
—Enviaré una carta una vez que todo esté asentado.
La declaración encendió la preocupación en Haella y evitó pronunciar palabra, así quedando nuevamente a solas con el niño.
—El Reino está por cambiar y será inestable… Ambos deben saber que tu abuelo ha fallecido —empezó a decir apretándolo más contra ella—. Hijo mío, ¿me acompañarás a Rocadragón?
—Si, mamá —confirmó al tiempo que escondía el rostro en su vestido, lágrimas mojando la tela.
—Gracias.
Desde esa mañana el plan de mudanza comenzó y ambos mantuvieron las apariencias, en secreto armando el viaje y lo poco que podían llevar considerando que volarían. Fue un proceso rápido considerando que la muerte de Viserys no se podía ocultar demasiado tiempo, así que dos dos días después, en plena noche, tomó a los niños.
—¿Qué haces? —preguntó el mayor mientras sostenía a una de las gemelas.
—Abro un pasadizo, el castillo esta repleto de ellos —murmuró mientras empujaba a un costado y movía la pesada pared—. Mira donde pisas, ten cuidado —indicó estirando los brazos a tomar a la niña mientras la otra colgaba a su espalda en un amarre.
Bajaron escalones y cruzaron pasillos hasta casi perderse, entre laberintos hallando la salida y abandonando la Fortaleza Roja para atravesar la ciudad tapados de pie a cabeza. La actividad nocturna deslumbró a los jóvenes, aunque las acciones moralmente cuestionables y gritos les pusieron los cabello de punta.
—¿Falta mucho? —preguntó el muchacho sintiendo los pies cansados, con dificultad cargando un par de mochilas.
—Un poco más, pronto estarás volando —explicó agitada cambiando de brazo a la menor.
Con sudor e incertidumbre mantuvo el optimismo incluso si dudaba de poder ejecutar la huida, con temor saludando al guardia nocturno e indicando que trajera a la bestias. Miró alrededor intentando dilucidar cuantos testigos existían, pero parecían ser los únicos entre las tenues antorchas del amplio lugar. El rugido de su dragón le erizó los cabellos e hizo que mirara por uno de los pasillos, donde una gran cabeza anaranjada se asomó de manera lenta y adormilada.
—Enseguida traigo al pequeño, Princesa —avisó una vez que el cuidador estuvo lo suficientemente cerca.
—Prepara las cadenas de vuelo asistido, daremos un paseo en conjunto —ordenó suave estirando la mano libre a acariciar las gruesas escamas.
Asintiendo y desapareciendo de nuevo, Haella indicó al primogénito que le ayudara a subir y atar a una de las gemelas y las pertenencias en la montura. Ajustaron los seguros y revisó que la menor a su espalda estuviera bien, al terminar colocándose los guantes de piel mientras el entrenador se acercaba con un energético y joven dragón. El hombre conectó a las dos criaturas con una gruesa cadena y en Alto Valyrio los llevó fuera del edificio, en el proceso la Targaryen dándole indicaciones al menor de cómo volar al ser el primer viaje largo que experimentaría.
La brisa nocturna golpeó su rostro e hizo que inspirara profundo, al cerrar los ojos obteniendo un momento de paz hasta que tomaron posición. Miró al guardia y él le devolvió el vistazo entre dudas, aunque realizó un gesto de cortesía y ocultó las sospechas en una cabeza gacha.
—Estoy listo —avisó el niño apretando las riendas y enderezando la espalda.
Haella observó el cielo y finalmente dio señal de vuelo, el dragón dando largos pasos antes de ganar altura. Mordió el interior de una mejilla y evitó girar a ver lo que abandonaba, lagrimas perdiéndose mientras las luces en Desembarco del Rey se volvían pequeñas. Las prendas se humedecieron al ingresar al techo de nubes y contuvieron el aliento hasta atravesar la sofocante oscuridad, enormes y brillantes estrellas recibiéndolos una vez libres. Estiraron el cuello y admiraron los astros ante la significativa diferencia, por un momento tentados a estirar las manos y comprobar si eran capaces de tocar tal belleza.
—Bonito, ¿verdad? —preguntó a las gemelas también mirar.
Respondieron positivamente y el viaje continuó en absoluta paz, el tumulto sucediendo en secreto dentro del corazón de la Targaryen ante el peligroso e incierto futuro que sus acciones generarían.
Con nariz, mejillas y dedos congelados, todos apreciaron los primeros rayos del sol y cerraron los ojos disfrutando del suave calor. La niebla en el horizonte de a poco se hizo visible y anunció la proximidad al destino, finalmente apreciando el castillo de Rocadragón.
—¿¡Dónde aterrizamos!? —preguntó el niño con nervios ante el nuevo desafío.
—Volemos alrededor un par de veces hasta que los guardias nos vean y den aviso de llegada, luego nos guiaré a un área abierta para descender con comodidad.
Haella los llevó a las torres de vigilancia y enseguida observó como dos arqueros corrían escaleras abajo. Complacida admiró la estructura y sorprendida jadeó cuando una serpentina sombra los cubrió, de pronto un rugido a su izquierda haciendo que encontrara a Syrax planeando.
—Dorado y rojo —murmuraron las gemelas.
Inmediatamente frunció el ceño y elevo el mentón para ver a Caraxes analizarlos, en el proceso realizando particulares sonidos de bienvenida.
—¿Cómo…? —empezó a preguntar al ciertamente atinar con los colores, la frase siendo recurrente desde la primera vez que la dijeron.
Un escalofrío la recorrió y consideró que sus hijas fueran soñadoras en vez de jinetes, una cuestión que en ese momento no podía analizar a pesar de que la descolocó: ¿desde cuándo sabían que terminarían en el otro lado de la familia?
En pocas ordenes empezó a bajar y con cuidado vigiló a los inexpertos, los cuales lograron tocar tierra y parecieron aliviados de finalmente dejar el cielo. La estabilidad la mareó y cerró los ojos notando, por primera vez, el cansancio y el dolor corporal que la torturaba. Con las articulaciones endurecidas, lentamente liberó los seguros de la montura hasta que el eco de su nombre cortó la calma. Adrenalina la llenó y buscó la fuente del llamado, el largo y rubio cabello de Rhaenyra sacudiéndose en el viento mientras se acercaba.
Sonriendo y sintiendo nada más que verdadera felicidad, se puso de pie y averiguó la manera de bajar a las niñas de manera segura hasta que Daemon surgió en el panorama. Él sonrió complacido y ella perdió el aliento, enseguida estirando los brazos y entregándole a una de las niñas antes de que le ayudara a bajar.
—Finalmente elegiste —comentó una vez que la tuvo en frente.
—Si… —dudó al recordar las razones que finalmente la hicieron escapar.
—¿Qué sucedió? —tensó el ceño y analizó las pequeñas expresiones.
—Haella —nombró Rhaenyra antes de encerrarla en un abrazo, sobre el hombro viendo a la pequeña que llevaba colgada.
Cerró los ojos ante el reconfortante contacto y con fuerza contuvo las lagrimas, la emoción mezclándose en ansiosa tristeza por las noticias que entregaría.
—Lo lamento —habló ahogada escondiendo el rostro.
Rhaenyra la estrechó con más fuerza antes de mirar preocupada a su esposo, el cual se acercó intentando consolarla.
—Sea lo que sea, lo superaremos juntos —prometió Daemon acomodándole el cabello en un gesto cariñoso.
Abrumada asintió y entre lagrimas apreció la cercanía, aquellos cuerpos enseguida enseñando que ellos eran su verdadero hogar.
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ondestamor · 8 months ago
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"Pouco importa nós reconhecermos ou não a importância do sol; ele continua a brilhar, seja qual for a atenção que lhe damos."
- O Despertar do Príncipe, Colleen Houck
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kumonomukoue · 3 months ago
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TWST: Historia principal – Episodio 7-146 (traducción español)
Libro 7 - El Líder del Abismo (Diasomnia)
Episodio 7-146 ¡Arranque agresivo!
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[ ♪ ]
SCARABIA – SALÓN
KALIM: … Bueno, ¿y qué hago yo?
VIL: Anda que… Te lo agradezco, pero antes de aceptar un favor deberías informarte sobre qué es.
KALIM: ¡Uy! Me dijo Jamil que la próxima vez respondiese que lo consultaría con él.
Pero no está… ¡Bueno, de perdidos al río! ¡Jajaja!
IDIA: E-eeeeh… Vale, Srto. Kalim. Quiero que nos ayudes a despertar al Srto. Jamil…
KALIM: ¿Yo?
ORTHO: Sí.
Es más fácil abrirle los ojos para una persona que comparte muchos recuerdos con él.
Hemos reunido muy buenos datos.
KALIM: Siempre es Jamil el que me despierta a mí…
Despertarle yo a él es una experiencia nueva para mí.
¡Venga! ¡Hay que despegar hacia su sueño de una vez!
IDIA: Espera. Kalim, ¿puedes cambiarte la ropa con magia?
KALIM: ¿La ropa? Hmm, igual puedo cambiarme al uniforme de clase o del dormitorio. ¡Aunque si me equivoco me quedará con la etiqueta hacia delante!
IDIA: Bueno, ¿de momento puedes ponerte cualquiera de los dos?
KALIM: ¿Quée~?
Es que me gusta esta ropa porque está muy bien confeccionada, es súper cómoda y el diseño es chulísimo.
Además se parece a la del benevolente gobernante del oasis, ¿a que mola?
SEBEK: ¡Merluzo, no es momento de preocuparse por las apariencias!
VIL: Bueno… El siguiente sueño será el de Jamil.
Creo que no pasa nada porque Kalim lleve esa ropa.
Esta vez éramos nosotros los que llamábamos la atención con nuestra ropa.
IDIA: En realidad hasta con el uniforme llamaría la atención si se lo pone con la etiqueta hacia delante…
Voy a instalar una herramienta de soporte por si acaso…
El Srto. Silver o el Srto. Sebek te enseñarán a usarla.
KALIM: ¿Es para ayudar con el hechizo de cambio de ropa? Ooh, qué útil. ¡Thank you, Idia!
*bip*
ORTHO: He recibido los datos disuasorios de Kalim desde la sede central de S.T.Y.X.
Voy a proyectar el holograma.
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KALIM: ¡Uoooh, qué pasada!
¿Esta es la copia que ha creado Ortho? Ni se nota la diferencia con mi yo real.
SEBEK: ¿Qué quieres decir…?
KALIM: ¡Así ni Malleus se va a dar cuenta!
ORTHO: Kalim Al-Asim, antes de ponernos en marcha tengo que darte esto.
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KALIM: ¿Qué es esto, una invitación?
Sí. Es la invitación de uso personal para la batalla final contra Malleus.
KALIM: ¿Una batalla final? Buah~, ¡qué subidón!
¡Vamos a derrotarle sí o sí, por su propio bien y para despertar a todos!
TODOS: ¡Sí!
IDIA: De repente parece que estamos en un manga shonen…
¡La energía del personaje más radiante de todo Night Raven College es aterradora…!
ORTHO: Pongamos rumbo al siguiente sueño.
SILVER: Kalim, agárrate a mi brazo.
KALIM: Oh, ¿vas a llevarme al próximo sueño?
VIL: Aunque no lo aparente, es un conductor temerario. Mantén la boca cerrada, no vayas a morderte la lengua.
Ay, de verdad… Qué se le va a hacer, voy a tener que pasar por eso otra vez… uf…
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SILVER: ¿Estáis todos listos?
“A aquellos que conocimos y a los que conoceremos algún día… ¡Meet in a Dream!”
[ ☆ ]
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⚠ Por favor, no resubas mis traducciones sin permiso. Puedes usarlas si me das créditos ⚠
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¡Espero que os haya gustado y podéis sugerirme correcciones en los comentarios!
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xjulixred45x · 5 months ago
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Happy Pride Month, super late to everyone, the school had me dead and just today I was able to publish this drawing, but I am satisfied with the result and that I arrived just in time before the end of the month.
This year I bring what would be a future CANONIC couple in Danny's World, Danny and Rafaela. Danny being Lesbian, Rafaela being Bisexual.
Without giving many spoilers of the main story of EMD, Rafaela is an external character who participates in the adventures as an occasional part of the AlbaAquad, learning from her past mistakes, going through certain experiences, she ends up becoming especially fond of Danny, to whom she owes in part her "opening of eyes" and with whom he opens up more easily in the group.
I can see Danny liking Rafa even before that, like a passing crush, but the more they interact, get to know each other, have misunderstandings, make up, and STILL be with that "crush" she realizes that it's not a passing thing at all. Let's say it's the more obvious of the two.
This relationship will be quite important to Danny in the future, so I can't wait to finally capture it. either in strips, drawings, or Animatics, whichever comes first.
I hope you like it! happy month to all!
_____
feliz mes del orgullo super atrazado a todos, todas y todes, la facultad me tenia muerta y apenas ayer pude terminar este dibujo, pero estoy satisfecha con el resultado y de llegar justo a tiempo antes de que termine el mes.
este año traigo a la que seria una pareja futuramente CANONICA en El Mundo de Danny, Danny y Rafaela. Danny siendo Lesbiana, Rafaela siendo Bisexual.
sin dar muchos spoilers de la historia principal de EMD, Rafaela es un personaje externo que participa en las aventuras como parte ocasional del AlbaAquad, aprendiendo de sus errores del pasado, pasando por ciertas experiencias, se termina encariñando especialmente con Danny, a quien le debe en parte su "despertar" y con quien se abre con mas facilidad en el grupo.
a Danny puedo verla gustandole Rafa incluso antes de eso, como un crush pasajero, pero mientras mas interactuan, se conocen, tienen malenteniddos, se reconcilian, y SIGUE estando con ese "crush" se da cuenta de que no es pasajero en absoluto. digamos que es la mas obvia de las dos.
esta relacion sera bastante importante para Danny en el futuro, por lo que no puedo esperar para finalmente plasmarla. ya sea en tiras, dibujos, o Animatics, lo que pase primero.
Ojala les guste! feliz mes a todos/as/es!
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you-moveme-kurt · 10 months ago
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Glee
«Sexy Santa» Part II
Enero de 2023
-Kurt…
-¿Qué?
-¿No me vas a explicar eso de un Santa Sexy o no se que?
-Blaine… creo que mi cabeza va explotar en cualquier momento, además siento que tengo más ganas que Linda Blair de vomitar de manera explosiva, así es que ahora no es el momento de hablar de nada… permiso…—dijo dándose media vuelta, Blaine se quedó en el sitio con tantas dudas como resaca tenía su esposo— por dios… —murmuró mientras avanzaba hacia la puerta, escucho a Blaine llamarlo por su nombre unas dos veces más y sintió un nudo en el estómago más relacionado con los nervios  que con la resaca del Año Nuevo, apuro el paso y pensó que lo primero a hacer antes de darse aquella ducha, era hablar con Santana, reprenderla  y tratar de pedir explicaciones, nunca había sido una verdadera amiga de él y de Blaine, pero la reunión con los sus ex compañeros de escuela del año anterior los había acercado a todos de manera bastante impredecible.
-Santana… —dijo al encontrarse con su amiga en la sala y como bien había descrito su esposo,  varios de los invitados aún dormían tendidas en los diferentes muebles, y si no hubiese sido porque estaban las cortinas cerradas y todo estaba a media luz imposibilitando ver bien y con claridad, hubiera jurado que Artie se había olvidado de su silla y dormía medio torcido sobre una de las otomanas centenarias.
-¿Que sucede “pitufo saltarin”?... oye… vi un baño en el segundo piso, ¿lo puedo usar?
-Por supuesto que sí… pero antes… ¿podemos hablar un segundo?… —pidió Kurt en voz baja para no despertar al resto de los invitados, lo menos que necesitaba era más gente bajando el nivel del agua de la caldera.
-Obvio… solo si no me vas a preguntar sobre Britt… —advirtió Santana abriendo una de sus manos como en  señal de alto, mientras que con la otra tomaba sus zapatos de tacón y  el pequeño bolso elegante con el que había llegado a la fiesta.
-No es eso… ven conmigo… —añadió caminando hacia la puerta vidriada para luego virar hacia la entrada principal, Santana lo seguía de cerca haciendo una serie de muecas y pensando que el anfitrión de la fiesta la echaría a la calle sin poder ducharse ni nada.
-¿Caminaremos hasta el escritorio del Tom Selleck con obesidad?... —preguntó refiriéndose al Señor Jenkins.
-No… —dijo Kurt deteniéndose unos metros antes de la escalera de la galería— no es necesario…  —agregó parándose en frente de ella con los brazos cruzados y una complexión severa en su cara.
-Ok…  —dijo Santana mirándolo de arriba a abajo, abrió la boca para decir algo pero se vio interrumpida por su amigo
-Antes que todo quiere decir que invitarte un grave error…
-¡Dios, Hummel!... vaya la manera de empezar el año… nada de amable, debo decir…
-No, es verdad… ¿que estabas pensando al revelar eso del tipo ese que nos robo hace no se cuantos años?
-¿Tal vez que Anderson lo sabía?, ¿no es que ustedes, gemelos  perfectos con su relación  perfecta, con su departamento perfecto de 50 baños se cuentan todo?, ¿que se levantan hablando y terminan  el día haciendo lo mismo?
-Si, pero..
-Entonces… ¿de qué estamos hablando?... no es mi culpa que tú hayas mentido y que no seas sincero con la Señora…
-Bueno, si lo pones así…
-No hay otra forma de ponerlo… el único culpable aquí eres tú, debiste, y antes de dar el sí, ser sincero con tu futuro esposo y contar todas esas  aventuras promiscuas que tuviste en New York… ahora permiso… ¿puedo usar ese baño entonces?
-...
-¡Kurt!... —exclamó Santana chasqueando sus dedos cerca de la cara de su amigo.
-Si, obvio… —respondió  medio apoyándose en el barandal de la escalera. se quedó pensando unos segundos y luego se sentó en los primeros peldaños así como dejándose caer en los escalones de cemento, Santana hizo una mueca como de fastidio  y se acercó a  él.
-Escucha, tal vez fue un error haber mencionado ese asunto, pero también es tu culpa por celebrar esta fiesta super engreida y con más licor que el set de  Peaky Blinders, pero solo puedo decir que si hablas con Anderson, estoy segura y entenderá todo y acabara por perdonarte como siempre lo hace con todas las cosas que has hecho… —Santana alargó la “o” cuando mencionaba la palabra “todas” tanto, que Kurt arqueo una ceja con suspicacia divertida— además tu y el Santa Sexy ni siquiera llegaron a tercera base, ¿me equivoco?... —pregunto buscando la mirada de su amigo, Kurt se tomó la cabeza y gesticulo un no— entonces, la verdad, un par de golpes  a tus zapatos de rubí y “pam”, ya lo tienes comiendo de tu mano de nuevo…  la honestidad es una de las bases de todo matrimonio exitoso… —agregó Santana dando un golpe con sus manos, como un aplauso cerrado y único.
-¿Consejos para un  matrimonio exitoso?, ¿en serio?... lo siento… —dijo Kurt retractándose de inmediato.
-No hay problema… aunque ya no me siento tan mal por haberte delatado… pero escucha… Anderson te ama, bajaría la luna por ti y eso los sabes tú, lo sé yo, lo sabe todo el mundo, desde la escuela que supimos que si alguna pareja tendría éxito en la vida, serian ustedes, y creeme que eso me hacía enfurecer un poco a mi, pero mas a Rachel que pensaba que le limpiara los dientes postizos al difunto  de Finn…
-Gracias Santana…
-Oye, no lo digo por decir, ni porque necesito tu ducha… es verdad… —dijo dándole un par de golpes en el hombro mientras comenzaba a subir al segundo piso— además… ¿que demonios fue eso?... —pregunto al sentir un timbre como de ring de boxeo.
-Es el timbre de la puerta de servicio…
-¿Y se escucha en toda la casa?
-Obvio, si no como atender a alguien si estamos aquí o en los dormitorios por ejemplo… ,seguro y ya trajeron el Brunch que ordenó Blaine…
-Vaya… pensé que alguien del edificio  había ganado otro millón de dólares y era un poco más rico… en fin… voy a  esa ducha… y aprovecha este momento para aclarar las cosas con Anderson… ayudalo a rebanar los bagels o algo… —agregó Santana mientras subía la escalera haciendo gestos con sus manos, cartera y zapatos de tacón incluidos.
-Vaya… Santana me dijo que viniera a ayudarte a rebanar los bagels, pero al parecer no es necesario… —dijo Kurt como primera cosa al llegar a la cocina, Blaine había recibido el Brunch y apilaba cajas en los muebles y en la mesa de la cocina a medida que las iba sacando de las bolsas del restaurante,
-...
-Ok, merezco eso… —agregó al ver que su esposo lo miraba un segundo y seguía haciendo lo suyo sin responder nada — ¿llegó todo lo que pediste? —pregunto acercándose.
-...
-Ok, al principio me lo merecía, pero ya esta siendo un poco infantil que no me respondas… ¿podemos hablar?
-¿Hablar?, no que te dolía la cabeza y sientes nauseas y no se que mas… —recordó Blaine mientras sacaba un par de  cajas con sandwiches desde una de las bolsas.
-Así es, pero creo que puedo hablar contigo sin que nada de eso pase, además estoy cerca del fregadero, ya sabes, por si me viene la vomitada o algo… —dijo Kurt haciendo los gestos propios de una gran vomitada, Blaine quiso reír, pero estaba tan molesto ,que se guardó las ganas tras una de las bolsas de compra— ahora bien, si quieres seguir con esta especie de ley del hielo, solo puedo advertirte qué es una pésima forma de enfrentar el problema y una de las peores formas de  empezar el nuevo año, que confío y sea un super año para nosotros, nuestras carreras y todo….
-¿Por que me mentiste?... —interrumpió Blaine  dejando lo que hacía para cruzarse de brazos y mirar a su esposo a la cara.
-Técnicamente, no he mentido… solo oculte información y eso es diferente, tanto que si fuera  delito, tendría una pena diferente en el código penal…— Blaine ladeo un poco la cabeza y lo miró como diciendo “¿que demonios?” en silencio y en repetido— Blaine… lo que dijo Santana…
-¿Es mentira?
-No, no es mentira… 
-¡Kurt!
-¿Que?, es lo que es, escucha… esa Navidad en cuestión, conocimos a una persona en el centro comercial Midtown porque Rachel nos consiguió trabajos de duendes en la aldea de Santa… lo conocimos, lo invitamos al departamento y resultó ser un ladrón bastante…
-¿Sexy?
-No… —contestó Kurt de inmediato con énfasis y alargando la “o”— no es lo que quería decir… si no que  esta persona resultó ser un ladrón bastante determinado… —agrego alzando un poco la ceja, casi orgulloso de haber encontrado la palabra exacta en su cabeza, Blaine lo miró ceñudo y de medio lado.
-Te… ¿dormiste con él?…
-No… 
-¿Seguro?, Santana dijo algo de que te había quitado la virtud…
-¿Quién esta contando la historia?, ¿ella o yo?…
-Tú…
-Entonces… escucha lo que yo digo… no me acosté con él, lo bese si, hubo un poco de juego previo… también… pero nada mas… y no pongas esa cara… —advirtió señalando a su esposo con el dedo al ver que torcía la boca y abría un poco más sus fosas nasales, como si una furia incontenible lo estuviera invadiendo— no estábamos juntos cuando eso paso…
-Lo se, y lo acepto, es solo que cuando volvimos… prometimos contarnos todo lo que había pasado mientras estuvimos separados… ¿recuerdas ese día?
-Lo recuerdo…
-Entonces… ¿por qué no me contaste eso?, ¿tan… importante fue para ti?
-¿Qué?... no… ¡todo lo contrario!... Blaine, si no te conté, fue porque aquella experiencia fue la más estúpida y vergonzosa que he tenido en mi vida, recordarla me hace sentir pena por mi mismo y me hace querer estar en una serie de televisión para que aquel episodio, nunca, pero nunca viera la luz…
-Eso se llama censura Kurt…
-No, eso se llama sentido común y sentidos de la vergüenza… Blaine… —Kurt camino los pasos que los separaban de su esposo y se ubicó delante de él— juro que esa persona no significo nada para mí, no solo que nos robo todo lo que era posible robar, si no porque no se, estaba ebrio, sin ti…  la peor combinación si me preguntas… así es que lo que puedo decir es que lo siento… no debí ocultar toda esta historia… ¿me perdonas?... —añadió tomándole la cara para luego empezar a darle pequeños besos en la frente, las mejillas y los labios.
-No puedo pensar bien si tengo tus labios sobre mi…
-¿Acaso necesitas pensar?... —pregunto Kurt apartándose un poco— Blaine, si de verdad piensas…
-Por supuesto que no, estoy bromeando contigo… —dijo tomándolo de la cintura y de una de las manos para inclinarlo hacia atrás como en el final de un baile de salon, le dio un beso y lo dejó incorporarse para empezar a moverse con él en otro tipo  de baile, esta vez romántico y privado ahí, en medio de la cocina.
-¿Estamos bailando?... —preguntó Kurt sonriendo.
-Al parecer… —respondió su esposo suspirando hondo y cerca de su cuello para llenarse con su olor.
-Pero no hay música… —dijo de vuelta Kurt acurrucandose en su hombro.
-Nunca ha importado eso, ¿o si?...
-No…
-Gracias Kurt…
-¿Por qué?...—preguntó el aludido apretándose un resto para mirarlo a la cara.
-Por entender mi molestia y contarme toda la historia…
-No hay problema… —dijo dándole otro beso— además creo que nos debíamos este baile…
-Así es… Había demasiada gente ayer en esta casa… ¿no volvamos a invitar a tantas personas?
-Es el primer día del año y acaba de hacer el mejor trato de su vida Señor Anderson-Hummel… 
-El mejor trato de mi vida hasta ahora… —termino por decir Blaine sonriendo feliz y coqueto.
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salvianegra · 8 months ago
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Sobre Poor Things e ovulação
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Assisti Poor Things, sentei e apenas permiti deixar que minha mente focasse em duas horas e meia de algo que não fosse instagram ou tiktok. Eu estava em agonia, um incômodo que não conseguia identificar de onde partia. Era período fértil, ovulação, sendo bem sincera. E a inquietação nascia de um poder sexual que pulsava e não era apaziguado com facilidade. Então sentei e me acalmei, como eu disse, por duas horas.
O filme falou comigo, com aquela Carol, naquele momento delicado, de forma que talvez não tivesse conversado se eu estivesse, por exemplo, na fase lútea ou menstrual. Eu estava fértil, e na fertilidade de sensação e pensamentos, entendi o filme com os seguintes pareceres:
Poor Things fala do feminino, esta é a camada superficial, acredito, pois dialogou intimamente com algumas questões que me atravessavam, inclusive naquele momento. Poor Things fala também do “grotesco” na concepção desse feminino, que à visão patrifocal, pode (e ainda é) considerado uma abominação, uma monstruosidade, poderoso demais para ser “socializado”, nos temos da moral e ética (em especial, a cristã). O entendimento da sexualidade para uma mulher, em específico no período vitoriano, no qual tende a se ambientar o filme, podia ser perigoso; adjetivos como histérica se popularizaram por esse medo, inerte aos homens, da potência sexual no orgasmo feminino, e sua concepção como uma ferramenta de libertação daquela que nasce e se entende como mulher.
Então eu estava ali, necessitando de algumas horas em detox da vida que construí, artificialmente, para enganar aqueles que insistem em me seguir em redes sociais; da persona-máscara que eu escolho mostrar para esse seleto grupo, alguém que eu posso ser, tendo a ser, gostaria de ser, mas não o sou, pelo menos não no meu íntimo. E foi justamente nesse local íntimo que essa camada da narrativa de Poor Things me tocou.
Em certo ponto do filme, o descobrimento da sexualidade, o vislumbre do poder do sexo sobre os homens, fez a personagem principal, Bella, despertar para as questões éticas sociais que circundavam sua pobre (não ironicamente) existência. Primeiro, não era socialmente aceito o explícito. Uma mulher não deve se tocar. Depois, a escolha de parceiros não lhe era permitida (tudo bem você transar, mas só com uma pessoa pelo resto de sua vida). Quanto mais jovem, mais suscetível a esse pensamento: na cama, apenas para o escolhido; e não sem pretensão, Duncan a seduz com a promessa de um mundo novo a explorar. Tal qual Humbert Humbert à Lolita, a ingenuidade indomável. Sabemos como Lolita acaba, não tão diferente do pobre (nem tanto) Duncan.
Colocar o homem nesse pedestal não funcionou para Bella, que via o sexo como mecânico, num primeiro momento, algo natural, como a necessidade de comer, de respirar. Conhecer o lado b do sexo, a marginalidade da relação, a despertou para aquilo que eu, cuidadosamente, entendo como A Torre (a do tarô mesmo) dos contos de fadas. O que destrói a concepção de sexo de Bella é a mesma coisa que a desperta para a relação de poder entre os gêneros, e a sensibilidade de que a intimidade é essencial para o prazer da mulher. Consequentemente, com a inevitável incapacidade dos homens que a procuravam para sexo em se conectar com a mulher e o corpo feminino, Bella começa a exercer apatia ao momento, retornando a sentir prazer, pasmem, nos lábios de outra mulher.
Mas ainda estava eu, sentada, ovulando, tentando entender não apenas a evolução dos estágios de Bella no longa, mas também a evolução do que se remexia dentro de mim. E tudo pairava entre medos e incertezas, vontades, desejos, tudo embebido de, é claro, minha velha amiga, melancolia. E um estágio muito interessante da melancolia, para mim, que sofro constantemente com ela, é a contemplação. Não é um contemplar pelo dom da filosofia, é um contemplar pela graça da tragédia. Como em Poor Things, o contemplar do tédio, que se estende para a inquietação, que desagua no desejo, que inibe o medo, que transcende no ... tédio novamente.
Mas até aqui, tem um percurso, que como todo percurso, traz conhecimento. E o ciclo de tédio – melancolia – revolução – tédio – melancolia se torna outro. Mesmos estágios, diferentes tarefas.
Agora Bella, não mais infantilizada, precária cognitivamente, entende o mundo diferente, e as mulheres também, e a sociedade também. E eu peço, tardiamente, talvez, perdão, pelo texto excessivamente intimista, longo para a proposta, e certamente entediante para quem não viu o filme.
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