#o clube do livro
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livrosempedacinhos · 1 year ago
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Não há nada para ver aqui. Só uma garota de coração partido e uma lição aprendida.
Missão Romance, Lyssa Kay Adams.
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fragmentosdeginevra · 2 years ago
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Resenha #06 | O clube do crime das quintas-feiras
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O clube do crime das quintas-feiras 
Autor: Richard Osman. 
Número de páginas: 400. 
Período de leitura: 22/01/23 - 01/02/23. 
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Editora: Intrínseca. 
Sinopse:
Toda quinta, em um retiro para aposentados no sudeste da Inglaterra, quatro idosos se reúnem para ― segundo consta na agenda da sala de reunião ― discutir ópera japonesa. Mas não é bem isso que acontece ali dentro. Elizabeth, Ibrahim, Joyce e Ron usam o horário para debater casos policiais antigos sem solução, confiantes de que podem trazer justiça às vítimas e encontrar os responsáveis por algumas daquelas atrocidades do passado. Com todos os integrantes acima dos setenta anos, o Clube do Crime das Quintas-Feiras não é a equipe de detetives mais convencional em que se conseguiria pensar, mas com certeza está mais do que acostumada a fortes emoções. Afinal, Joyce foi enfermeira por décadas, Ibrahim ajudou pacientes psiquiátricos em situações dificílimas, Ron era um reconhecido líder sindical e Elizabeth… bom, digamos que assassinatos e redes de contatos sigilosas não eram nenhuma novidade para ela. Quando um empreiteiro local com projetos bastante questionáveis na cidade aparece morto, o grupo tem a oportunidade de seguir as pistas de um caso atual. Apostando em seus semblantes inocentes e habilidades investigativas estranhamente eficazes ― além de trocas de favores clandestinas com a polícia, que, apesar de todos os esforços, parece estar sempre um passo atrás de seus colegas amadores ―, os quatro amigos embarcam em uma aventura na qual as mortes do presente se entrelaçam com antigos segredos, e em que saber demais pode trazer consequências perigosas.
Primeiro de tudo, devo dizer que O Clube do Crime das Quintas-feiras é um mistério bem charmoso. Ele possui o que senti falta em A Camareira, o penúltimo cozy mystery (mistério aconchegante) que li.
A Camareira foi uma boa leitura para passar o tempo, contudo, a excentricidade dos personagens, o mistério e a ambientação não são de longe tão bem trabalhados como neste romance.
Em O Clube do Crime das Quintas-feiras, os protagonistas são idosos aventureiros e curiosos na casa dos 70 anos. O envolvimento deles com o mistério demora um pouco a acontecer, mas a espera compensa porque sua dinâmica com a polícia é hilária.
O livro alterna entre o ponto de vista de um narrador em 3ª pessoa e os registros em 1ª pessoa de Joyce, a integrante mais nova do clube, que anota tudo em seu diário pessoal. A alternância dos POVs não é nada confusa durante a leitura, apesar de talvez soar assim quando explico.
Acho que escolher Joyce para escrever certos detalhes foi interessante, porque ela não conhece por inteiro o universo onde a história se passa, assim como o leitor. A adição de seu ponto de vista nos permite descobrir o que alguns personagens escondem dos outros, além de nos familiarizar aos cenários e personagens do clube de um jeito que apenas um narrador em 1ª pessoa poderia. 
O narrador onisciente é extremamente útil para conhecermos os personagens além do grupinho principal. Vislumbrar a consciência dos suspeitos, vítimas e policiais se provou enriquecedor para o desenvolvimento do mistério. Foi um artifício inteligente que serviu para atribuir naturalidade aos personagens e mudar o tom da história em alguns momentos. 
Outro aspecto que gostei, mais relacionado à escrita, é como o autor escreve diálogos. Eles fluem bem e soam plausíveis, até mesmo quando alguém está repassando uma conversa em sua mente. Parece que se está de fato ouvindo o relato de um amigo sobre uma conversa que teve com outra pessoa.
Falo "amigo" porque ficamos muito íntimos do elenco principal. Sabemos de suas dificuldades, conhecemos seus pensamentos, medos, temperamento e senso de humor. Fiquei muito habituada às reações e falas desses personagens.
O livro propõe e revela muitos mistérios. Em seu cerne, ele traz uma reflexão filosófica interessante: o que fazemos de nossas vidas com o tempo que possuímos?
Ao invés de focar apenas no enredo, somos convidados a acompanhar o desenrolar da vida de Joyce em Cooper's Chase, seu relacionamento com o clube e observar como os integrantes lidam com a velhice em contraste aos personagens mais jovens e seus desafios.
Admito que o livro é bem extenso. Chegou um momento em que eu já estava cansada, mas amei a resolução do caso Tony Curran e a prosa do autor me agradou muito. Por isso, acredito que 4 estrelas é justo.
Bônus: posso ir mais adiante e comparar o estilo do autor com os livros da Agatha Christie. Certamente há semelhanças, porém, acredito que os detetives amadores de Richard Osman recebem mais profundidade do que aqueles encontrados nos romances de Agatha. 
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Um tempo macchiatto
Uma prosa do Coletivo O tempo perdido leia
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divagandosempre-blog · 8 months ago
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[Resenha] O clube do crime das quintas-feiras - Divagando Sempre
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luvyoonsvt · 14 days ago
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his favourites
chwe vernon hansol x leitora
hansol ama tudo em você e sempre foi vocal sobre isso, mesmo que você insistisse em questionar sobre "o que ele mais gosta em ti". mas não havia nenhum mistério sobre o favoritismo de hansolie quando sua boca e mãos iam sempre pro mesmo lugar.
gênero: fluff (quase humor) + smut
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, hansol fã número #1 de peitos.
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast/nipple play OBVIAMENTE dedilhado, um pouco de dry humping, puxão de cabelo, sexo com penetração e desprotegido. mais uma vez, sintam-se livres pra avisar caso eu tenha me esquecido de algo); palavrões e etc; uso de apelidos carinhosos (amor, bebê, nonie, hansolie)
contagem: ± 2000 palavras
notas: olaaa! mais uma vez me desculpando por essa ask (demorei horrores e não sei se tá legal isso). enfim, espero que gostem, sejam gentis e leiam com carinho <3 boa leitura, beijos!
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algo que você sempre teve total certeza sobre hansol é que ele sabia ser absolutamente direto, mas nem sempre seria. isso partiria da vontade dele no momento, sempre foi assim e não havia porquê ser diferente enquanto estivessem namorando. 
se sobre as coisas mais bestas ele deixou claro o que gostava ou desgostava, como o lugar ideal para se sentar numa sala de cinema, sobre as mais íntimas foi ainda mais. ao passo que foi respeitoso e deu atenção à todas as suas inseguranças e vontades, te explicou sobre cada questão própria. 
porém, algumas coisas só são aprendidas na prática, certo? e, normalmente, podem até levar um certo tempo de convivência para serem descobertas. 
hansol não precisou falar disso para que você notasse, tudo ficou explícito nos gestos. embora, quando a famigerada questão sobre quais eram as partes favoritas dele em você fosse levantada, ele sempre expusesse que é do clube “amo e aprecio cada parte da minha namorada porque ela é linda” e tudo mais, ficou mais do que óbvio qual era a preferência dele. 
na primeira vez que os beijos se tornaram muito menos gentis ou inocentes, as mãos de hansolie traçaram o doce e feliz caminho até seus seios. o que começou suave, com os dedos contra os mamilos sensíveis, evoluiu para momentos no sofá exclusivos para segurar o par com as mãos como se fosse a coisa favorita dele no mundo. logo, se tornaram toques que não só deixavam ambos arfantes contra a boca um do outro como te fizeram perceber que aquele era um tipo de estímulo tão bom quando feito da maneira certa. 
contudo, hansol ainda insistia que não podia se limitar a escolher uma só quando tinha o privilégio de tocar cada uma delas. você não podia negar que ele, de fato, cumpria com isso. mas ele tinha um ponto fraco, do contrário, não ficaria quase salivando com qualquer blusinha mais justa ou decotada que você vestisse. 
foi num final de semana desses, às vezes usados pra fazer bobeira ou ficar de preguiça dando aqueles beijos lentinhos e gostosos, que você optou provar o seu importantíssimo ponto. submeteu — de novo — o pobre hansol à mais uma sessão de gravar vídeos que raramente deixavam os rascunhos do seu tiktok, dessa vez com todo um planinho mal intencionado por trás. 
era meio fofo como ele dificilmente negava suas ideias, abraçando-as como se não fossem completamente bestas — e repetindo pra você que gostava sim de gravá-las. até quando hansol se sentia frustrado, como aquele dos polígonos que apenas ocasionou em você e a irmã dele achando que tinham uma suposta “habilidade linguística superior à dele”. vernon discordava daquilo e tinha certeza que havia sido um erro do dito filtro, mas deixou pra lá. 
logo, quando você chegou com uma listinha aberta no celular dele, cheia de perguntas sobre o relacionamento de vocês como um teste de conhecimento, hansol não se opôs em momento algum, deixando o livro em que estava imerso de lado pra te dar atenção. 
não foram muitas questões, porém vernon as encarou com seriedade, dando contexto adicional às que precisavam de algum ou comentando algum acontecimento que as envolvesse.
— onde foi nosso primeiro beijo? — a confiança dele não foi abalada nem pelas perguntas mais toscas, então, àquela altura, você tinha certeza que hansol saberia qualquer coisa que perguntasse. 
irritante, porque ele dava aquele sorrisinho convencido antes de responder tudo. porém era extremamente amável ele hansolie se lembrar de tudo aquilo quando a maioria das pessoas parecia estarem sofrendo com o oposto. 
— no quintal do soonyoung, naquela festa de final de semestre. 
— eu me recuso a acreditar que você lembra daquele beijo. achei que fosse falar da outra vez, quando você me deixou em casa. 
— você perguntou o primeiro, bebê. já disse que não vou cair nessas pegadinhas suas, não. 
— ok… agora a última e muito, muito importante: onde foi nosso segundo encontro? 
— segundo? 
a expressão de hansol era puro questionamento. você só quis brincar um pouquinho e fugir do óbvio, sabia que perguntar sobre o primeiro encontro era dar tudo de mão beijada pra ele, já que vocês iam pro mesmo lugar com frequência. naquele momento você já estava desacreditada que seu namorado poderia errar alguma coisa, porém a face confusa dele te enganou muito bem.
— uhum. o primeiro seria bem fácil, né.
ele “pensou” por alguns segundos, se virando pro celular posicionado para filmar vocês dois no sofá, erguendo as sobrancelhas pra câmera. 
— o restaurante da rua doze que tem aquele jardim com balanço do lado de fora. ele sempre fica entre o seu top três favoritos, mas nunca é o favorito por causa das sobremesas. 
se você tivesse mais perguntas pra fazer depois daquela, teria desistido ali mesmo. era uma frustração positiva, um tipo de sentimento intrigante que só hansol poderia te causar, é claro. porém o foco naquela tarde não era aquele. “finalizando” o vídeo dando um beijinho no seu namorado — ,que ainda sorria como se tivesse passado por uma prova complexa e gabaritado —, você fingiu parar a gravação. aproveitou a distração de hansol com o próprio celular pra ajustar a gravação, dando zoom apenas nele. 
sua epifania veio de ficar um tempo considerável mandando vídeos pro seu namorado, se deparando com aqueles em específico. era bobo e, muito provavelmente, hansol adivinharia se você só colocasse a câmera pra gravar e fizesse aquilo aleatoriamente. ele esperaria por algo e aconteceria. logo, sua melhor chance de ter uma reação justa de vernon era o pegando o mais desprevenido quanto possível. 
considerando a distração dele com o celular recém recuperado, foi fácil surpreendê-lo. ficando em pé perto da ponta oposta do sofá onde hansol ainda estava, certa de que nada revelador pudesse ser pego pela câmera, o chamou. — hansolie, olha aqui rapidinho — ele manteve os olhos nos seus só até perceber a movimentação das suas mãos na barra da camisa, não deixou escapar o sorrisinho que você deu quando começou a levantar o tecido. quando chegou ao fim, mal teve tempo pra registrar as expressões de hansol. sabe que o viu passando a língua pela boca rosadinha antes dele chegar até você. poderia dizer que foi um recorde para os reflexos dele, piscou e seu namorado já tinha te alcançado e puxado pela cintura, ajeitando você pra que os lábios ansiosos pudessem apanhar o par exposto. — você não disse que tinha algum tipo de prêmio, senão eu teria respondido bem mais rápido — ele falou após soltar um dos biquinhos num estalo molhado, não esperando sua resposta para tomar o outro. — bom, não tinha mesmo não, mas vendo por esse lado… até que você merece — a risada de vernon soou abafada contra você. — agora solta rapidinho pra eu desligar a câmera. — ué, já não tava desligada? — você soube que audível “ah” de hansol significava que ele havia ligado os pontos na própria cabeça antes de te questionar a razão para aquilo. — que tipo de conteúdo que o tiktok tá te mostrando? — ai, amor, foi só mais uma dessas centenas de coisa de casal — sua curta explicação e o exemplo que mostrou a ele, confirmaram as suspeitas de vernon. — então, sem prêmio? hansol era o tipo que quando quer algo, sabe pedir. e o primeiro sinal vem em forma de olhos pidões. pra completar, você definitivamente não sabia negar, então ele quase sempre consegue o quer, e essa vez não foi uma exceção. — mas eu já não disse que você até que merece um? 
você percebeu aquele lampejo de alívio nele enquanto voltava ao estofado, montando em hansol como sua posição no sofá permitia. dessa vez se desfez da blusa com um pouco de ajuda, apenas deixou que ele te movesse como quis, prontinha pra relaxar sob os toques de hansolie. 
quase seguiam um padrão quando começam daquele jeito no sofá. enquanto vernon parecia estar se deliciando, sugando um mamilo após o outro e afundando o rosto em ti, você tentava arranjar alguma fricção que pudesse te aliviar. felizmente não precisou recorrer aos próprios dedos pra isso, enrolando-os nos fios castanhos do seu namorado enquanto se arrastava sem pressa no pau dele.
ele se sentia zonzo. sua pele tinha um cheiro tão bom, um gosto tão bom. não havia como hansol se cansar daquilo. lamber bem de leve os mamilos durinhos, colocar o máximo que podia na boca, marcar um com chupões enquanto sentia a pele já escorregadia do outro com os dedos. seria fácil passar um dia inteiro assim se não fosse por você e seu short inútil que não o impedia nem um pouco de sentir a umidade da sua buceta contra ele. 
— é tão difícil assim ficar parada? — a mão dele, antes ávida em apreciar a textura da sua pele, subiu para o seu cabelo, puxando-o até que hansol tivesse toda a liberdade que precisava. 
entre os selares contra a sua garganta até sua boca, hansolie sentiu e sorveu cada gemido seu, toda manhosa e ainda se esfregando como se realmente fosse funcionar. 
— tá difícil até de responder, né? acha que consegue gozar só assim?
— só assim não dá, nonie, por favor — realmente era difícil raciocinar e articular como sentar nele agora resolveria tudo. 
porém tentou, apesar da fala ofegante, ser boa em dar à hansol aquele olharzinho pedindo pica o fez te ajudar a se livrar da única peça de roupa que ainda te perturbava e fizesse o mesmo com as dele. 
— melhor assim, bebê? — sem mais empecilhos entre vocês, não havia porquê perder tempo tentando se expressar com palavras quando podia sentir hansol por completo sob si. 
não era nenhuma vergonha pro seu namorado assumir que uns minutinhos de você rebolando poderiam destruir ele. mal tinha terminado de descer no comprimento dele e vernon estava jogando a cabeça pra trás nas almofadas, ancorando as mãos em seus quadris com ainda mais força quando você se moveu pra cima, repetindo tudo de novo. a melhor solução que hansolie encontrou foi voltar ao que levou àquilo. ir com calma quase nunca era o seu forte, e provavelmente não ficaria muito tempo naquela lentidão, mas gostava de sentir e ver seu namorado quase em colapso debaixo de ti. não perdeu nenhum milésimo das expressões dele, pelo menos não até ele voltar aos seus peitinhos, mamando com vontade enquanto empurrava o quadril contra o seu. foi o incentivo final pra que você deixasse de lado a parte de aproveitar o momento. pouco importava a ardência nas pernas, só precisava de mais. mais dos barulhinhos de hansol contra a sua pele e sua boca, do pau dele mais fundo dentro de você, então pediu por mais. nem se ele quisesse resistir mais um pouquinho teria sido capaz, batendo mais forte contra você até que te tivesse toda burrinha implorando pra ele gozar contigo, vernon jamais negaria. não tinha motivo pra não te dar tudo o que queria, te enchendo e não parando movimentos até que você também pedisse por isso.
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— não sei porquê fui inventar isso — você resmungou se aconchegando ao corpo quentinho de hansol.
o que deveria ser um banho depois da zona que fizeram — e tiveram que arrumar — na sala, apenas prolongou as coisas ainda mais. as mãos inquietas de hansol sempre acham os lugares no seu corpo para te convencerem, não deu cinco minutos pra que você caísse na lábia dele de novo.
— pode fazer mais vezes — ele usou aquele tom rouquinho contra o seu pescoço, tentando te distrair dos dedos ágeis debaixo da sua blusa mais uma vez.
— hansol chwe.
— já to quieto.
a primeira coisa que viu ao desbloquear a tela do celular foi a gravação, mostrando a hansol.
— eu achei que você ia travar, mas entrou no top três momentos dos seus momentos de agilidade.
— e quais seriam as outras duas? — preferindo provar do que falar, você abriu qualquer um dos últimos vídeos de gatinhos que mandou pra ele, ouvindo-o gargalhar do felino.
— além disso, bolo.
— você, gatos e bolos?
— meus peitos, gatos e bolos. só te vejo reagir rápido assim quando envolve um desses.
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imninahchan · 10 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
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VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
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svholand · 9 months ago
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𝐥𝐬𝐝𝐥𝐧 + 𝐝𝐞𝐚𝐝 𝐩𝐨𝐞𝐭𝐬 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐭𝐲 — ESTEBAN KUKURICZKA. 👓📙📻
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𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: smut (eu aviso quando começa, então menores podem ler até certo ponto só) mas muito mais fluff + slice of life. ps: imaginem todos os personagens como maiores de idade e eh isso.
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: headcanon do esteban baseado em dead poets society. (um dos melhores filmes existentes, assistam!) eu imaginei ele bastante como o steven meeks, então muito dele foi baseado nesse personagem! 🥺
𝐍𝐎𝐓𝐄: ia desenvolver e postar apenas mais tarde, mas me deu um surto de criatividade para essa headcanon, então tá aí! 🖤
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[ sfw. ]
∿ entrou na welton hellton academy por pura pressão dos pais, que querem que ele siga a área da saúde (mais especificamente: medicina). no entanto, tem um grande amor por eletrônicos. não sabe exatamente o que seria caso seguisse essa paixão porque, na cabeça dele, seu futuro já foi escolhido pelos pais;
∿ é a cabeça do grupo, sempre ajudando os amigos com as tarefas que eles estão com dificuldade porque ele é bom em todas as matérias. porém, o que ele tem mais facilidade de aprender e ajudar é latim, porque tem muito interesse na área e acha divertido aprender uma língua morta. quando quer confundir os amigos, fala algum palavrão em latim;
∿ os melhores amigos dele são fran romero e matías recalt, cujas personalidades são contrastantes, mas trazem o melhor de esteban: fran é o companheiro de estudos e do pequeno clube (de duas pessoas, cof) que montaram sobre eletrônicos. com matías, é porque o menor é naturalmente extrovertido - compensando a introversão de esteban - e porque ele sempre pede a ajuda de kukuriczka em alguma matéria;
∿ como é proibido qualquer eletrônico - além de relógios - em welton, ele e fran construíram um rádio do zero (escondendo dos professores, falando que era um projeto de ciências) e gostam de ouvir rock em uma das torres mais vazias de welton, evitando o olhar curioso dos professores;
∿ não gosta muito de quebrar regras, mas, às vezes (lê-se: quando entrou pra sociedade dos poetas mortos), acha que vale a pena, especialmente sobre quando é por algo que ele acredita;
∿ entrou na sociedade dos poetas mortos sem precisar de muito convencimento, na verdade. inclusive, ele quem convenceu fran de participar do clube. esteban sempre gostou de poesia secretamente e, agora, podia expressar o amor pela arte com os amigos;
∿ usa óculos praticamente fundo de garrafa e não enxerga nada sem eles. odeia quando matías - para zombar dele - pega os óculos dele e esconde em algum lugar;
∿ ele e fran são tão tímidos que se perguntam como eles se aproximaram. a resposta? são colegas de quarto em welton, ou seja, não tiveram outra opção a não ser conhecer melhor um do outro e virarem amigos;
∿ joga xadrez nas horas vagas, um hobby que pegou costume por causa do pai, que o ensinou. é um ótimo jogador e tem muito orgulho disso... exceto quando falam isso para as garotas, aí ele fica com muita vergonha de ser um nerd;
∿ no entanto, apesar de preferir os livros, é um jogador razoável de rugby - o esporte oficial de welton - e joga quando os amigos pedem. geralmente fica como reserva, porque não é a atividade de escolha dele;
∿ gosta de arrumação e, diferente de fran, pega muito no pé dos amigos para que tudo esteja bem limpinho. quando os encontros da sociedade dos poetas mortos começaram, ele encheu o saco de todos para que limpassem a caverna - local onde as reuniões da sociedade acontecem - da floresta que fica ao lado de wellton e mantessem o lugar sem lixo, de preferência;
∿ gosta de poesias clássicas (dos gregos), mas também tem uma paixão secreta por poesia simbolista e parnasiana. gosta bastante da métrica parnasiana por ter uma lógica e, por ser um homem lógico, se sai melhor escrevendo e entendendo esse tipo de poesia;
∿ te conheceu em uma das saídas com os membros da sociedade para uma festa em um final de semana livre que a coordenação de welton deixou com que eles saíssem para passear;
∿ você estava casualmente tentando mudar a música da festa para algo mais animado e, sem querer, acabou quebrando o rádio. ele viu tudo, do cantinho da parede no qual estava encostado e, em um breve surto de confiança, se ofereceu para ajudar a consertar;
∿ a interação teria acabado por aí (porque, apesar do interesse dele e dele te achar linda, ele é muito tímido) se você não tivesse dado o número do seu telefone para ele, deixando bem claro que queria conhecer ele melhor;
∿ naquela noite, os amigos zoaram muito ele, mas também deram todo o suporte necessário e confiança para que ele te ligasse na primeira vez. depois disso, ele sempre dava um jeito de correr para algum telefone público de welton para te ligar e conversar sobre o seu dia;
∿ por ser mais tímido, prefere que você puxe assunto... exceto quando você toca em algum dos interesses dele, aí ele fala igual uma matraca sem perceber (e é extremamente fofo);
∿ traços de personalidade: calmo, gentil, inteligente, leal, lógico, introvertido, pensativo, metódico, influenciável, inseguro.
[ nsfw. ]
∿ a primeira vez de vocês acontece na segunda vez que vocês se encontram, para o choque de todo mundo;
∿ vocês já eram bem próximos por ligação e, quando você teve que voltar para o seu internato - que só permitia garotas - preparatório para faculdade, era difícil se encontrar pessoalmente. quando ele tinha tempo livre, você estava ocupada... quando você estava livre, ele estava ocupado. então, passaram meses se conhecendo por ligação;
∿ matías deu camisinhas de presente pra dele, falando que ele "ia precisar", dando uma risadinha maldosa que deixou esteban todo vermelho... mas, no final de tudo, acabou realmente precisando das camisinhas;
∿ vocês foram para um café que ficava em uma distância razoável para ambos, onde passaram a tarde toda conversando e dando risada sobre assuntos diferentes. só perceberam que o tempo tinha passado quando o barista teve que avisar que o café estava fechando e vocês teriam que se retirar;
∿ na calçada, você achou que o encontro ia acabar por ali, apesar de não querer. esteban achava a mesma coisa, lamentando internamente por não ter tanta atitude para levá-la para outro lugar. contudo, quando vocês foram dar um beijo na bochecha de despedida, se atrapalharam e acabaram dando um selinho - inicialmente vergonhoso, porém não queriam se separar de jeito nenhum, aproveitando aquele momento delicado;
∿ você que tomou a atitude de transformar aquele selar em um beijo de língua, puxando o homem alto para sua altura e beijando-o com vontade;
∿ ele aproveitou para te puxar pela cintura, colando seu corpo no dele e mantendo-a ali em um beijo demorado até que o fôlego acabasse;
∿ ele ficou tímido e todo vermelho quando percebeu que estava duro contra seu corpo só por causa de um beijo, mas aquilo te deu confiança para puxar esteban até um motel mais próximo e ter a primeira noite de vocês ali;
∿ como era a primeira vez de ambos, foi romântico e calmo, ainda descobrindo o que vocês gostavam. isso, claro, foi mudando conforme se encontravam outras vezes e esteban foi ficando cada vez mais confiante...
∿ após ganhar confiança, virou bem mais dominante e mandão. não é muito de falar demais durante o sexo - assim como também não fala muito fora dele -, mas quando fala com aquela voz rouca e te manda obedecer... é o suficiente para que você fique maluquinha por ele.
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humanaaa · 1 month ago
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Depois de um longo hiato devido a minha faculdade ter tirado meu tempo livre, acaba de ser lançado o décimo sétimo capítulo da tradução de Breaking Dawn da Anonymous Dentist!!
Três Coisas Neste Capítulo: 1. Quackity 2. Crepúsculo 3. Um lobo
Chapters: 18/?
Fandom: QSMP | Quackity SMP
Rating: Mature
Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings
Relationships: Rafael Lange | Cellbit/Roier, Rafael Lange | Cellbit & Francisco Miguel | ForeverPlayer, Rafael Lange | Cellbit & Richarlyson (QSMP), Rafael Lange | Cellbit & Darryl Noveschosch | BadBoyHalo, Jaiden Animations & Roier
Characters: Rafael Lange | Cellbit, Roier (Video Blogging RPF), Richarlyson (QSMP), Francisco Miguel | ForeverPlayer, Darryl Noveschosch | BadBoyHalo, Jaiden Animations, Bobby (QSMP)
Additional Tags: Universo Alternativo - Elementos Sobrenaturais, Universo Alternativo - Moderno com Magia, Lobisomens, Violência Típica do Canon, Gore leve, flertes, Fluff romántico, Comédia Romantica, Mãos Dadas, Apelidos Carinhosos, angst leve, Outras Tags Adicionais Serão Adicionadas, Horror, tradução, Dividindo Roupas, Dividindo a Cama
Summary:
Cellbit é um caçador de monstros.
Isso quer dizer: ele é um teórico da conspiração tentando provar a existência do sobrenatural. Seu projeto atual é o seguinte: lobisomens. Lobisomens estão na floresta, e ninguém se importa exceto ele... e exceto um cara que ele conheceu no seu clube do livro uma semana.
Acontece que esse tal de Roier sabe muito sobre o sobrenatural, também. Ele diz que é um especialista em lobisomens, e quem é Cellbit para olhar os dentes do lobo dado?
Ou: Uma comédia romântica de lobisomens anti-Crepúsculo estrelando um ex-presidiário e um cara que definitivamente não é um furry.
(Tradução de Breaking Dawn. Veja o blog da criadora original da fanfic aqui! Se você gostou dessa obra, aqui tem outras fanfics escritas por ela.
Esta é apenas uma tradução, nós não temos nenhum crédito relacionado a criação da história!)
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cherryblogss · 7 months ago
Note
eu li um livro uma vez que o casal é todo culto e o mocinho comia ela citando shakespeare
não sei pq mas achei isso a cara do enzoo
oohh delícia mds 🥵🥵🥵 eu amo algumas peças do shakespeare, um dos meus livros favs é muito barulho por nada, toda vez que leio fico giggling kicking my feet🤧🥰
Tbm acho que o Enzo é mt aqueles caras que gosta de ler livros juntos, tipo um clube do livro de vcs dois. (ay quero mamar)
also meio sem noção pq eu não queria me prolongar mt
Logo☝️ irei falar um pouco sobre esse cenário:
Vocês estavam há alguns dias sem fazer sexo, não era nem por falta de vontade, mas a rotina corrida de ambos estava deixando vocês dois exaustos para fazer outras coisas. Até outras coisas que queriam fazer, não tinha muito tempo sobrando. Por isso, um dia quando chegou mais cedo em casa, aproveitou para pegar o livro que estava na sua mesinha de cabeceira e ler um pouco.
Envolvida na leitura, nem escutou quando Enzo chegou em casa. Deitada na cama totalmente relaxada enquanto absorvia as palavras, se assustou quando sentiu uma mão grande acariciando seu pé.
"Ai, desculpa, mor, nem escutei você chegar." Disse olhando para o homem ao mesmo tempo que marcava com o dedo a página que estava lendo.
"Senti saudades." Enzo diz com um biquinho e acariciando com outras intenções suas pernas nuas.
"Também, querido." Diz voltando a focar no livro esquecendo o resto do mundo. Enzo começar a beijar seus tornozelos tentando arrancar alguma reação sua, que só faz um sonzinho na garganta não dando muita atenção para o que ele estava fazendo.
"Vou ir tomar um banho." Falou direcionando um olhar de coitado para você, mas revirou os olhos quando te escutou só murmurar um ok e continuar lendo.
Sua mente parece despertar quando vê Enzo sair do banho de torso molhado e com uma toalha quase caindo dos quadris dele. Coloca o livro de lado apreciando a rotina dele pós-banho, o meio das pernas já começando a pulsar.
"Amor, quero meu beijo." Disse manhosa e com a boca salivando, só de pensar em lamber as gotinhas de água que escorriam pelo corpo do moreno.
Enzo só te encara com os olhos semicerrados, agora você queria atenção né. Decidindo brincar com você, ele só se aproxima da sua carinha esperançosa e deixa um beijinho rápido na sua testa
"Não, na minha boquinha, papi." Diz ao bater dois dedinhos na sua própria boca, fazendo um biquinho exagerado para ele.
"Pensei que você só quisesse saber desse livro."
Torcendo sua boca, segura a vontade de rolar seus olhos pelo jeito que ele estava com ciúmes de um livro, sabia que as vezes quando o uruguaio estava carente exagerava demais.
Abriu seus braços para ele se deitar, não resistindo a você, Enzo deita sobre seu corpo deixando beijinhos no seu rosto e pescoço, descendo mais ainda subindo a camisa do seu pijama para chupar os seus peitos até deixar tudo cheio de saliva e chupões, logo chegou no destino desejado.
Tirou seu short e calcinha rapidamente, voltando a deixar beijos por toda a sua virilha. Começou um ritmo lento de lambidas e sucção ao redor da pele molinha, com o tempo, passando a focar mais no seu ponto inchado, estimulando o clitóris com chupadas e carícias da língua.
"Pega o livro, gatita, quer ler ao invés de me dar atenção? Vai ler pra mim agora." Diz ao se distanciar para cuspir nas suas dobrinhas e te dar um tapinha bem em cima da saliva acumulada. Você achava que era piada dele, apesar do tom sério, mas quando ele te dá outro tapa mais forte, você pega o livro com as mãos tremendo e começa a recitar para ele.
"Bela Helena, mas de onde vem correndo?" Leu as palavras shakespearianas em uma voz trêmula quando ele retomou as lambidas precisas no seu pontinho.
"Continua vai." Enzo diz ao dar um tapa na sua coxa para te fazer focar.
"Disse bela? Pode ir se desdizendo. Bela é você, que Demétrio aprecia: Seus olhos são o norte, e a melodia De sua língua é o canto do-" Sua voz sai mais aguda e ofegante conforme o ritmo da sucção aumenta e Enzo começa gemer na sua intimidade, mas com a sensação de um dedo te penetrando você interrompe a leitura para soltar um gritinho.
"Mas você não se comporta, né? Fica burrinha só com a minha boca." Se ajoelha na cama, limpando os lábios molhados e enfiando o dedo mais algumas vezes para se certificar que você estava pronta para o pau dele.
Enzo mordia os lábios ao fixar o olhar no meio das suas pernas, na medida que pincelava a cabecinha vermelhas nos seus lábios molhados, melando o pau duro, preparando para a penetração. Mas claro que ia te provocar antes, pressionava a ponta no seus clitóris, depois penetrava só um pouquinho e retirava, rindo baixinho dos seus choramingos desesperados pedindo para ele meter logo.
Era tão sexy a forma como a franja dos cabelos sedosos caíam sobre os olhos fechados dele, como o pescoço grosso se enchia de veias na medida que ele gemia mais alto e como os braços musculosos pareciam tão torneados ao agarrar suas pernas. Sua buceta se contraia intensamente com imagem a sua frente e a sensação do pau grosso tocando cada pontinho dentro de você.
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os trechos que a reader diva lê são de um sonho de uma noite de verão🧎‍♀️‍➡️ eu amei mt essa ask pq fiquei igual boba relendo meus livros do Shakespeare.
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temporary-fixe · 1 year ago
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Minha retrospectiva 2023 — 12 meses e 12 capas, ou metade disso.
Oiê, pessoas. Pode ser um pouquinho tarde, mas mesmo assim queria muito fazer essa retrospectiva, porque 2023 foi um ano muito importante, em relação à ser capista, pra mim. Vai ficar incompleta? Vai. Eu parei de editar por longos quase dois anos! Voltei só em junho de 2023. Vai ser 6 meses e 6 capas, então!
Acho que evoluí bastante como capista também, comecei a editar com estilos que eu fugia igual uma doida antes. Mas vamos lá:
› junho e julho de 2023
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• bem enferrujada, né? mas precisamos começar (ou recomeçar) de algum lugar. o clube dos falsos emos eu fiz em junho, mas só postei em agosto.
› agosto de 2023
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• aqui eu voltei a pegar o jeito, talvez?
› setembro de 2023
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• admito que palavras tortas em um japonês ruim é minha capa favoritinha de 2023!
› outubro de 2023
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• eu testando estilos novos foi um filme de terror 💀 mas foi importante.
› novembro de 2023
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• a capa de balaio encantado é meu xodózinho, amo demais. menina fanfiqueira também!
› dezembro de 2023
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• em dezembro eu fiz muitas capinhas, mas destaco essas, porque consegui ver evolução!
It's all. como sou da velha guarda (hahahah) só cheguei até aqui por causa das: @ladysjung, aprendi muito com ela e só comecei a editar quando conheci o trabalho dela em blogs "eu quero ser assim"!! e também a @hyeincovers, sou fã número #0 das capas dela! e cito também a @stolenaffairs, que há muito tempo compartilhou um monteee de coisas que não só me ajudaram, mas ajudou muita gente.
dos que eu conheci faz pouco tempo, eu sou fã do trabalho das/dos @kodalindissima (obrigada por criar o coloursource 🙏) @cheillittlemess @chanyouchan @zemilestuff @xmaeve @xxpujinxx @nekomancee @aracnista @maluyoongi @aestuantic @moonwos @mixyl @ppompompudin @donaculkin @earlff @binglio vocês arrasam demais!!! há mais, porém isso aqui vai virar um livro se eu citar todos 😭 @hayezinn e @dallo-stan têm um lugar especial no meu ❤️
ok, obrigada a quem leu!
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sunshyni · 9 months ago
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sugar rush ride | lty
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w.c: 1.2k | avisos: nenhum | notas: sim, eu escrevi isso quando “Sugar Rush Ride” do txt lançou há 1 ano atrás, mas tô postando agora por causa dos posts recentes de idols vestindo jaquetas de f1. A escrita pode estar diferente do usual e tem muito mais descrição do que diálogo, mas espero que vocês gostem!
Boa leitura, docinhos! 🏁
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Você apertou os olhos, seu olho direito estava posicionado atrás do visor da câmera profissional, a cena à sua frente parecia uma tela manchada por bisnagas de cores diferentes antes de ajustar a lente, e tornar o cenário finalmente nítido, você não se importou com a paisagem da fotografia porque estava apenas testando o foco da máquina, porém tão logo o botão do obturador foi acionado e ele se expandiu para voltar à posição retraída de sempre, uma figura parcialmente da sua altura se pôs ao seu lado, contemplando o retrato com você.
— Eu também acho que sou bonito em qualquer enquadramento — Você se deparou com um Taeyong graciosamente convencido do seu rosto de proporções perfeitas, podia não estar de acordo com cálculos matemáticos, mas você preferia compartilhar aquela beleza com um grupo limitado de pessoas, certamente, caso contrário, a esfera científica entraria em colapso, até mesmo sua cicatriz não podia ser estabelecida feito uma “falha”, nenhuma cicatriz deveria.
Na fotografia, Taeyong piscava para a câmera, seus lábios suavemente rosados, por outro lado, excessivamente tentadores acompanhavam o canto da sua boca, formando um meio sorriso espirituoso, você correspondeu o sorriso risonhamente, emitindo um som esquisito como se não conseguisse conter a emoção de revê-lo após pouco menos de uma década, você afastou a câmera presa ao seu corpo por uma alça em torno do seu pescoço, e o abraçou de forma gentil, você sentiu seu corpo ir de vibrante e cheio de energia para um estado desfalecido quando ele envolveu-lhe a cintura com os braços, até então o clima quente da Itália não era um incomodo, agora você tinha esse palpite de que não existia como se sentir mais lânguida.
— A gente não se vê desde a formatura do ensino médio — Você colocou a mão na nuca porque Taeyong pareceu fungar o local sem muito se acanhar, deveria ter sido um movimento discreto, no entanto os pelos do seu pescoço se eriçaram de uma maneira nem um pouco cuidadosa.
— Você também não apareceu em nenhuma das reuniões com o pessoal da sala — Você não tinha dúvidas da ausência dele porque compareceu à todas as reuniões esperando que ele estivesse lá, você estava no auge da expectativa nos dois primeiros anos que se sucederam pós-formatura, suas mãos suavam e tremiam toda vez que alguém adentrava no restaurante familiar chinês acionando o sino da porta, você caia na ilusão de que encontraria o garoto de grandes olhos escuros, todavia isso nunca aconteceu. O tempo passou, você envelheceu e aqueles hormônios adolescentes costumeiros cederam lugar a monotonia que os encontros eram.
— Sabe como é, eu estive ocupado trocando 4 pneus num piscar de olhos — Você não demorou muito para constatar que ele trabalhava na garagem, pra dizer a verdade, combinava com ele, no ensino médio, Taeyong não estava numa colocação excelente, todavia isso não significava que ele não ocupava um lugar importante na hierarquia escolar, Taeyong costumava ser tão adaptável que ele poderia conviver facilmente com o aluno mais encrenqueiro do colégio e o líder de um dos clubes de estudo ao mesmo tempo, sem menção a conflitos. Fato é que a atenção de Taeyong se desviava dos livros os quais ele julgava enfadonhos para modelos de carros atuais e velozes, além disso, ele sempre dava um jeito de converter um problema matemático para algo relacionado à veículos, você até chegou a pensar na probabilidade dele se tornar um professor estrela da matéria.
— Tá brincando! — Foram as únicas palavras que você conseguiu verbalizar.
— Eu nunca brincaria com você — Ele disse com firmeza, você tinha se esquecido de como era mergulhar naqueles olhos brilhantes, responsáveis por tornar a tarefa de apontar o final da íris e o começo da pupila muito mais difícil que o normal, era tão bonito observar como as duas partes se mesclavam, reluzindo sua imagem perfeitamente que você se deixa ser enfeitiçada com facilidade, como se você tivesse consciência de que não deveria nadar até o fundo do mar, mas a linha do horizonte é tão atrativa que é melhor ceder a todas as suas convicções éticas. Mesmo sabendo do que Taeyong é capaz de estimular no seu interior, você simplesmente não conseguiu evitar ser pega por aquelas duas bolinhas de gude.
— Vou te mostrar uma coisa — Ele segurou sua mão e te conduziu por um caminho conhecido pelo autódromo repleto de visitantes turistas, você se deixou ser arrastada até uma área de acesso privativo, confiando cegamente no seu guia particular, em parte porque não havia mais para onde fugir, em parte porque andar apressado com Taeyong na sua cola era uma experiência inédita e você queria aproveitar cada momento disso. Você sorriu nervosamente com a visão do circuito normalmente ostentando carros de F-1 competindo uns com os outros, Taeyong permitiu que você recuasse dois passos pequenos para então te puxar para si como se seu peso fosse equivalente ao de uma pena.
— Taeyong, eu me recuso — Como um corredor desajuizado, ele ignorou sua renúncia. Seu coração batia forte como se estivesse no início de uma tortuosa overdose de açúcar, a proximidade entre vocês definitivamente não ajudava, uma vozinha maligna te dizia com o auxílio de uma frase clara o que você deveria fazer, entretanto você não tinha determinação bastante para agir de acordo com seus desejos. Você achou que Taeyong fosse um médium, porque ele persuadia sua parte decorosa, esperando que aquela tensão explodisse feito plástico-bolha.
Vocês não entraram num automóvel profissional, mas Taeyong acelerou o máximo que pode, você achou que fosse vomitar, todavia seu cérebro e consequentemente corpo estavam imersos numa nuvem de adrenalina que todos os seus pensamentos eram de viés único, não haviam curvas como naquele circuito, tratava-se de apenas uma estrada retilínea onde limites de velocidade eram um desrespeito para os motoristas.
Respirar já não era mais uma atividade involuntária e inconsciente assim que vocês deixaram o veículo, os cabelos claros de Taeyong estavam desalinhados como se (Sua mente não deixava de ressaltar) traquinagens tivessem sido feitas, um sorriso largo brincava-lhe no rosto, os olhos negros penetrantes tinham os seus sempre muito atentos, ele te puxou para trás de uma pilastra preservando alguma privacidade enquanto ambos tentavam inutilmente recuperar o fôlego, afinal, desejo é alimentado por respirações descompassadas e sorrisos sem o menor motivo.
Você se retesou quando Taeyong tirou com gentileza a câmera até então pendurada no seu pescoço, não deveria soar tão promíscuo, porém você sentia como se sua camiseta estivesse sendo descartada por cima da sua cabeça, seu corpo se arrepiou com um efêmero roçar de dedos na sua pele e sua pulsação deliciosamente acelerou quando um dos braços dele a enlaçou pela cintura, ao passo que a mão livre segurava a máquina fotográfica, se sua alma romperia da sua carne logo após a morte, aquele era o momento perfeito para isso acontecer.
“Minha nossa, eu tô vendo estrelas”.
A mão de Taeyong apertava sua cintura e você pensou que o fim realmente estaria batendo à porta caso seus lábios não se encontrassem com volúpia, por isso o fez, optando por uma doce e lenta morte. Cada parte do seu ser pinicava como se formigas transitassem livremente por você, e somente a calidez de Taeyong poderia salvá-la dessa sensação incômoda, então vocês precisavam estar o mais próximos que as barreiras têxteis permitissem.
— Você disse que nunca brincaria comigo — Seu sussurro foi quase inaudível.
Taeyong esbanjou um sorriso diabólico.
— Eu mudei de ideia.
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livrosempedacinhos · 1 year ago
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Odeio as pessoas, e as pessoas me odeiam. É um relacionamento perfeitamente saudável.
Missão Romance, Lyssa Kay Adams.
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taeohact · 5 months ago
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𝑾𝑨𝑵𝑻𝑬𝑫 𝑪𝑶𝑵𝑵𝑬𝑪𝑻𝑰𝑶𝑵𝑺. lista de conexões que gostaria para o taeoh. essa lista vai ser atualizada conforme eu for pensando em outras ideias. deixem um like ou me chamem no chat caso alguma lhe interesse.
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𝐚𝐦𝐢𝐳𝐚𝐝𝐞𝐬.
slumber party. no início de tudo, nas primeiras noites do c.c.c., taeoh não queria ficar sozinho. não por medo do que poderia acontecer e sim por medo do que ele poderia fazer e por isso essas duas pessoas e ele fizeram uma série de festas do pijama para distrair um pouco a cabeça e fazer skin care improvisada. desde então, se tornaram amigos próximos e mesmo no meio do caos tentam manter a nova tradição. ( FECHADO — 02/02 ). @svfiawitch & @navegadorsolitario
cobaias. desde que as chances de ir embora começaram a ficar menos realistas, taeoh está tentando entrar nos eixos e sua primeira aventura é na cozinha. ele não sabia fazer muita coisa além de miojo e cozinhar legumes, então agora ele está tentando coisas novas como bolos e alguns pratos salgados. esses muses são pessoas na vida de taeoh em que ele confia o suficiente para dar seus novos pratos. ( FECHADO — 02/02 ). @captainfcnix & @aliceadormecida
𝐢𝐧𝐢𝐦𝐢𝐳𝐚𝐝𝐞𝐬.
challengers. essa pessoa joga tênis e joga tênis muito bem. no início, os dois começaram a jogar tênis de forma amigável, mas eventualmente as coisas tomaram um rumo ruim e agora eles só faltam sair no soco depois das partidas. ( aberto para canons e perdidos — 00/01 ).
vilão manipulador. esse vilão não suporta a personalidade inocente e extrovertida de taeoh e não vê como uma pessoa assim pode sobreviver nesse mundo e explora da bondade do taeoh, tentando manipular ele de todas as maneiras só para se divertir. ( aberto para canons — 00/01 ).
𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞. taeoh é bissexual, então nenhuma conexão tem restrição de gênero.
exes. taeoh e esse muse namoraram no mundo real e não acabou nada bem. a vida corrida dele acabou causando um rompimento nos dois e a necessidade de manter tudo em segredo sempre também. pode ter acabado pelo motivo de que taeoh nunca colocaria um relacionamento acima de sua carreira. ( aberto para perdidos — 00/01 ).
hot girl summer. o próximo passo no desenvolvimento do taeoh é literalmente quebrar ele de todas as maneiras possíveis e uma das atitudes mais destrutivas que ele pode ter no momento é ter o seu hot girl summer. ele está desiludido com a vida e sente que perdeu muitas oportunidades por ser certinho demais, ter sempre priorizado a carreira e ser ter começado a namorar depois dos 21. agora que ele está num lugar onde não vai existir julgamentos pelas suas atitudes, sinto que ele vai perder um pouco a noção. não dariam em nada claro, mas as vagas são ilimitadas no momento e podemos discutir como cada relacionamento vai nascer. ( aberto para canons e perdidos — 00/?? ).
𝐧𝐞𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬.
book club. taeoh nunca foi um grande fã de leitura, pois nunca teve tempo. agora que ele tem tempo de sobra, resolveu criar um clube do livro com algumas pessoas que conheceu e que também apreciam livros. quero com essa conexão poder turnar falando de livros e falando sobre a leitura num geral. os personagens não precisam necessariamente se gostar, mas apenas se aturarem por um bem maior. ( aberto para canons e perdidos — 02/03 ). @janepcrter, @navegadorsolitario
consultor de estilo. esse muse não tem senso nenhum de moda e depois que descobriu a conexão que taeoh tinha no mundo real começou a pedir ajuda para ele, considerando taeoh uma versão mais acessível da malévola. possivelmente esse muse quer impressionar alguém? taeoh também adoraria brincar de cupido. ( FECHADO para canons e possivelmente perdidos? — 02/02 ) @tremaiines & @theatrangel
colegas trabalho. ( aberto para empregados da ópera e da cruella — 00/?? )
dorameiros. esses personagens conheciam o trabalho de taeoh no mundo real. dependendo a pessoa pode ou não gostar do trabalho dele, ser fã ou hater. ( aberto para perdidos — 00/?? )
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milesmorales07 · 1 year ago
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々ꜝֶָ֢ ʾʾ𓈒᮫⭒︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶々 ꜝֶָ֢ ʾʾ𓈒᮫⭒
𖹭ㅤֺ︎ ࣭ ᥲּbׄ𐐫ִᥙtׄ ოּᥱ ׄ: 𝚨̣Ყ𝗮𝘁࡛𝞼ׂ 𝙎aƙ𝗮ׂ︩︪ꭑ⍺͠𝕶ι ࣪ ִ ꪆ୧
さ˖ ! `🚷` ꪀ𖹭ꭑᧉׁ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Sakamaki Ayato.
さ˖ ! `🚷` ι᮫ᑯ𝗮𝗱ִᥱ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! 17 anos (345).
さ˖ ! `🚷` ρrׂ︪︩𖹭ᥒִ𐐫ოᥱ𝘀 ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Ele/Dele.
さ˖ ! `🚷` ᥉ϵ︩︪xⲙ⍺ִ𐢧ı𝗱⍺𝖽ǝ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Bisexual arromantico.
さ˖ ! `🚷` gꫀ𝗻ׅ𝗲ɾ᧑ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Masculino.
さ˖ ! `🚷` f𝗮ׂ︩︪ꭑíᥣ𝗶α꯭ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Rosie.
さ˖ ! `🚷` 𝗰a𝘀ɑ͟ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Lufa-Lufa.
さ˖ ! `🚷` 𝗿ꬰç𝗮 ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Vampiro.
さ˖ ! `🚷` ραȶ𝗋𝗼𝗻ɔ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Gato preto.
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さ˖ ! `🚷` ᧁ᧐𝘀ƚo𝘀 ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Ayato aprecia a tranquilidade da natureza, encontrando conforto nos jardins de Hogwarts. Ele é fascinado pela história mágica e tem uma predileção por criaturas mágicas, especialmente aquelas que habitam os terrenos da escola. Além disso, Ayato tem uma paixão por poções e alquimia, explorando os segredos das artes mágicas.
さ˖ ! `🚷` dᧉ𝘀gɔ᥉𝘁𝗼s ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! O vampiro Lufa-Lufa tem uma aversão à injustiça e discriminação, lutando ativamente contra preconceitos que possam surgir de sua condição peculiar. Ele evita ambientes agitados e tem um desgosto particular por confrontos desnecessários. O vampiro Lufa-Lufa detesta monotonia e rotina, buscando constantemente novas experiências e desafios. Ele tem pouca paciência para formalidades excessivas e se frustra com pessoas que não conseguem acompanhar seu ritmo acelerado. Ayato também não tolera a crueldade contra seres mágicos ou criaturas indefesas.
さ˖ ! `🚷` 𝗵o𝗯ׅ𝗯ıɘs ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Entre suas atividades preferidas, Ayato dedica tempo a leitura de livros mágicos antigos e a participação do clube de herbologia, contribuindo para o cuidado das plantas mágicas e aprendendo sobre suas propriedades únicas. Ele também se envolve ativamente em duelos mágicos e eventos esportivos, sempre ansioso por uma oportunidade de brilhar no cenário competitivo de Hogwarts. Seu tempo livre é dedicado a explorar os segredos da magia sombria, combinando suas habilidades naturais com os ensinamentos da Lufa-Lufa.
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さ˖ ! `🚷` ρꬴׂׅr᥉𖹭ᥒ⍺𝗹idαּ𝗱𝗲 ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Ayato Sakamaki, um vampiro destemido da casa Lufa-Lufa, combina os traços ousados e carismáticos do perturbador da casa com a lealdade característica dos Lufa-Lufa. Extrovertido e provocador, Ayato busca incessantemente a atenção e o destaque, muitas vezes usando seu charme único para deixar uma impressão duradoura. Ele adora instigar e provocar, mas por trás dessa fachada, encontra na Lufa-Lufa um grupo que o acolheu com aceitação e compreensão, ensinando-o a equilibrar suas façanhas provocadoras com a verdadeira camaradagem.
さ˖ ! `🚷` ჩιִ᥉𝘁óɾ꯭i⍺ ¡ ࣪˖ 𖡼 ָ࣪ ˖ ! Nascido na prestigiada família Rosier, Ayato Sakamaki cresceu imerso na tradição das artes das trevas. Sua entrada em Hogwarts, na casa Lufa-Lufa, foi inicialmente marcada por choques culturais, mas ele rapidamente adaptou seus talentos provocativos ao espírito acolhedor da casa. Embora sua busca por atenção e seu gosto pelo mal o destaquem, Ayato encontrou na Lufa-Lufa um lar que o desafiou a equilibrar suas tendências com valores fundamentais, tornando-se um membro valioso e inesquecível da comunidade mágica de Hogwarts.
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々ꜝֶָ֢ ʾʾ𓈒᮫⭒︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶୨˚̣̣̣୧︶︶々ꜝֶָ֢ ʾʾ𓈒᮫⭒
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super-unpredictable98 · 26 days ago
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Garota de Outro Momento | Garota do Momento AU
Capítulo 2: Balancê Balancê
Contagem de palavras: 3k
Aviso: Linguagem
Pairing: Beto x OC
[Masterlist]
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Depois de conhecer as outras moradoras da pensão, Lydia se acomodou no seu quarto. Ela precisava pensar no que faria com a sua vida, ela precisava arrumar um emprego ou talvez voltar para Inglaterra e tentar arrumar trabalho por lá, quem sabe seus avós acreditariam na sua história e deixariam ela ficar com eles? Bem improvável…
"Boneca, você vem pro baile do Clube Gente Fina? Acho que você precisa de um descanso, parece tão nervosa," Glorinha bateu na porta entreaberta. "Todos aqui vão, até Beatriz está pegando uma fantasia minha emprestada."
"Clube Gente Fina? O que é isso?"
"É um clube fundado por um grupo de amigos negros, mas todos são bem vindos. Lá eles promovem eventos culturais, festas, aulas… eu trabalho organizando eventos lá enquanto não consigo abrir meu próprio salão."
"Ai, Glorinha, não sei. Não sei se estou no clima pra festa, sabe? Acabei de chegar e ainda por cima no lugar errado."
"Me conta isso, como foi que veio parar aqui? E não me venha com essa de você não acreditaria."
"Se quer mesmo saber…" Lydia murmurou. "Eu vim do futuro. Eu não sou daqui, eu comprei uma viagem no tempo, vim do ano de 2019."
"Tinha razão, não acredito," Glorinha riu.
"Nossa, mas isso parece a história do H.G. Wells, do livro A Máquina do Tempo,” Beatriz, vizinha de quarto delas, parou ao lado da amiga. Ela não pôde deixar de escutar a conversa enquanto passava.
"Eu não te culpo por não acreditar, mas sabe o que é isso?" Lydia tirou o seu celular da mala. "Não tem sinal já que isso nem foi inventado, mas dá pra ver o que tem dentro."
"Uma… telinha pequenininha?" Beatriz olhou o celular intrigada.
"E tem uma foto, quem é esse moço?" Glorinha viu a foto de Nathan no plano de fundo. "Parece uma mini TV."
"É como se fosse, se chama celular. É um telefone, mas eu posso levar pra onde quiser. Além disso tira foto, filma vídeos, acessa Internet… a Internet é como se fosse uma biblioteca infinita de informações dentro dos aparelhos como celulares e computadores," Lydia pegou o Laptop na mão.
"Meu Deus! Mas você só pode estar de pilhéria!" Glorinha sussurrou enquanto Beatriz examinava o aparelho fascinada.
"Isso faz de tudo, é calculadora, lanterna, dá a previsão do tempo, pode ler as notícias quando tem sinal, faz gravações de voz, dá pra fazer compras, mandar mensagens pra outras pessoas, ouvir música, assistir vídeos, é relógio, despertador, tradutor, tem joguinhos…"
"E tudo isso nessa coisinha?" Beatriz sorriu maravilhada. "Como pode isso? Mostra, mostra como funciona!"
Lydia mostrou algumas das funções que estavam disponíveis no celular e até tirou uma selfie para demonstrar a capacidade do aparelho.
"Você tira a foto e já está aí! Não precisa nem revelar!" Glorinha encostou na tela e riu. "Olha, ou a Inglaterra está muito mais avançada que nós, ou você é mesmo do futuro! Conta como é! Como são as coisas?"
"Não sei se posso falar muito disso," Lydia sentou-se na cama, não querendo causar uma comoção.
"É… se você contar muita coisa pode ser que o futuro se altere, não seja mais o mesmo. Mas conta alguma coisinha, por favor!" Beatriz se ajoelhou em frente a cama.
"Um… pessoas gays, como vocês chamam? Invertidos. Os invertidos podem se casar em vários países do mundo. Os Estados Unidos teve um presidente negro-"
"Um presidente negro? Mas que estouro!" Glorinha bateu palmas enquanto pulava de animação. "Então o racismo não existe mais no futuro?"
"Bem, existe. Acho que sempre vai existir, mas muito mais gente luta contra isso. Não vou dizer que as coisas estão ótimas, mas melhoraram sim para as minorias, graças ao trabalho que começa agora."
"Boas notícias pelo menos," Beatriz parecia feliz de saber que apesar de tudo, o mundo evoluía.
"Mas me diz um negócio… você não respondeu. Quem é o moço da foto?" Glorinha apontou pro celular.
Lydia caiu deitada na cama com um gemido de desaprovação. Ela não queria nem pensar no assunto, quanto mais falar sobre isso, mas não poderia fugir disso para sempre.
"Esse é o Nathan. Ele era meu melhor amigo e eu me apaixonei por ele lá em 2019. Só que ele já era casado, então o meu plano era voltar para dez anos antes e conquistar o coração dele antes da esposa. Só que eu fiz tudo errado e acabei vindo parar aqui, não tem jeito de voltar então… estou presa nessa época."
"Meu Deus," Beatriz se entristeceu, sabendo bem como era essa sensação de solidão e desamparo. "Se você veio de 2019, deve ter nascido quando? No fim dos anos 90?"
Lydia assentiu e Glorinha segurou as mãos dela, tentando confortá-la.
"Nem teus pais devem ser nascidos ainda pelo jeito… mas olha, você não está sozinha, minha amiga. Se você não tem família agora, nós vamos ser a sua família, certo, Beatriz?"
"Certo," ela concordou. "Família é aquela que nos escolhe, mas também é a que nós escolhemos."
"Obrigada, meninas, realmente vou precisar de todo o apoio que puder. Olha pra mim, ninguém vai me levar a sério desse jeito. Preciso de roupas novas, emprego…"
"Isso se arruma, Branca de Neve," Glorinha acariciou os cabelos coloridos da amiga. "Mas vamos pensar nisso amanhã, hoje você precisa de uma fantasia bem alinhada, vamos ao baile do Gente Fina. E nem diga que não está com cabeça, vai ser um chuá!"
Lydia suspirou, realmente não tinha o que ser feito, não adiantava se desesperar. Essa é a vida dela agora, então por que não aproveitar?
"Muito que bem, vou me arrumar. Tenho uma fantasia que trouxe pra uma festa que aconteceria em 2009, deve servir."
Dentro da mala, estava uma peruca longa e preta junto a um bodysuit e capa, sua fantasia de Shazam que havia usado na última MCM. Ela colocou a fantasia, a peruca e passou uma maquiagem (ou maquilagem, como diziam) básica com delineado gatinho e batom vermelho.
"Minha nossa!" Beatriz deu uma risada incrédula quando viu Lydia descer as escadas. "Você está…"
"Fantástica!" Ana Maria completou. "Que fantasia mais incrível! Só pode ser importada mesmo de Londres."
"Eu mesma que fiz, Ana," Lydia sorriu. "Posso fazer uma que goste pra você também."
"Contanto que não seja indecente e não custe caro," Iolanda interveio na conversa. "Vamos lá que o táxi já está na porta."
**
Lá no Clube Gente Fina, Beto estava conversando com Ulisses enquanto bebiam uma cerveja.
"Terminei com a Bia," Beto disse. "Muito mimada, esnobe, infantil…"
"Ela só tem 17 anos," Ulisses deu de ombros. "Você não acha que está exigindo maturidade que ela pode não ter?"
"A Bia se acha melhor que as outras pessoas, cansei! Nunca lhe prometi casamento, mas vou falar com a dona Clarice e o doutor Juliano depois. Só sei que hoje, meu amigo, hoje não vai ter choro nem vela, hoje é carnaval! Agora quero seguir em frente, quero abrir meu coração pras surpresas que a vida vai me trazer."
"Como o broto de cabelo colorido?" Ulisses riu. "Ficou de cabeça virada desde que a viu. Só falta pregar aquela foto que tirou dela em cima da cama."
"Ah mas aquela inglesinha…" Beto soltou um assobio baixo. "É linda demais."
"Acho que ela tem vocação pra Caipora, foi só assobiar que ela apareceu," Ulisses chacoalhou o amigo para que olhasse na direção da entrada.
Lydia, agora de cabelos negros, usava um traje vermelho bem colado com um raio amarelo no peito, capa e botas brancas. Se destacava em comparação com as outras fantasias que as mulheres usavam.
O coração de Beto parou por um momento. Ela estava ainda mais linda do que ele se lembrava. E aquela roupa era mais que um estouro, todos os olhares foram atraídos para ela quase como se ela fosse magnética.
"Bloody hell.." Lydia murmurou quando avistou o rapaz.
"O que foi?" Glorinha perguntou.
"Aquele homem, o loirinho com as sardas, encontrei ele mais cedo. Foi a primeira pessoa que me estendeu a mão aqui no Rio."
"Está com o Ulisses, vamos, vou apresentar vocês como se deve."
Antes que ela pudesse, Beto se aproximou das moças, tirando o chapéu e ajeitando a camisa polo.
"Oi," ele sorriu. "Que coincidência a gente se encontrar de novo hoje. Como ficou sua mão?"
"Ah, tá nova em folha, não é a primeira vez que tenho que derrubar algum malandro que queria tirar vantagem," Lydia riu. Ela não queria, mas toda vez que olhava para o rapaz, seu coração acelerava, as borboletas se agitavam no estômago… não dá, esse não é o Nathan. Se bem que Nathan não nasceria por uns trinta anos.
"Ainda bem que escapei da sua fúria."
"Ai desculpa, eu estava muito nervosa."
"Não, tudo bem. Você foi embora toda apressada, nem conseguimos conversar direito. Eu sou Roberto, mas pode me chamar de Beto."
"Eu sou…" ela quase se esqueceu do próprio nome perdida nos olhos dele. "Lydia. Meus amigos me chamam de Lyds ou Lyddie."
"Lydia?" Beto arregalou os olhos e deu um passo pra trás. O garoto que já era bem branquinho ficou completamente pálido.
"Sim…" ela franziu o cenho sem entender a sua reação.
"M-mas é Lydia com D?"
"Sim, L-Y-D-I-A. Meu primeiro nome é Blossom na verdade, Lydia é o nome do meio, mas não gosto do meu primeiro nome então uso esse."
"Nossa que pena, Blossom é tão lindo," ele pigarreou desconfortável, pelo menos era Lydia com D. "Mas entendo, Lyddie."
Ele se recompôs após o assombro e beijou as costas da mão dela delicadamente.
"Oh, boneca, como vocês se conheceram?" Glorinha perguntou.
"Nos encontramos mais cedo no bloco de carnaval," Lydia tentou se segurar pra não sorrir muito e parecer encantada. "Ele veio me ajudar quando aqueles homens vieram pra cima de mim."
"Já te vi por aqui com o Ulisses," Glorinha se sentou em uma das cadeiras dobráveis de madeira no salão. "E falando no diabo…"
"Olha só quem está aqui, Glória Regina," Ulisses apoiou-se em uma das cadeiras também. "E a pequena que quase meteu um soco no meu amigo."
"A pequena acabou de se mudar da Inglaterra e está na pensão onde eu moro. Se algum de vocês estiver pensando em se meter a besta com ela, saibam que vão comprar briga com a pessoa errada."
"Isso mesmo," Beatriz acrescentou, chegando com duas garrafas de água. "Agora somos irmãs de outra mãe."
"Não se preocupem, nunca nem imaginaria fazer algum mal a… um… ela," Beto ainda tinha certa dificuldade de falar seu nome, mas não queria que isso arruinasse suas chances com uma moça tão linda. "Quer dançar?"
"Quero," Lydia pegou a mão dele e os dois foram para a pista.
Glorinha observou, mas ainda com uma certa ressalva, como tinha com todos os homens.
"Relaxa, o Beto é trabalhador, honesto, respeitador. É o que uma boa moça chamaria de um bom partido, acabou de ficar solteiro," Ulisses tentou acalmá-la
"Conheço Lydia há pouco tempo e sei que ela não pode sofrer por amor agora, já tem muita coisa pra se preocupar."
"O nome dela é Lydia?" Ele soltou um riso. "É bem parecido com o nome da mãe dele, não é a melhor primeira impressão."
**
Enquanto dançavam de rosto colado, Beto sussurrava a letra da marchinha no ouvido de Lydia.
"Quando por mim você passa fingindo que não me vê, meu coração quase se despedaça…"
Ele queria mais do que qualquer coisa lhe roubar um beijo, mas era respeitador, como Ulisses havia dito, nunca faria isso sem saber com certeza que ela também queria um beijo.
"Queria te conhecer melhor, vamos conversar lá fora? Aqui está muito barulho," ele disse ao pé do ouvido dela.
"Vamos," ela aceitou apesar daquele embrulho no estômago que era a sensação de estar traindo o Nathan.
Mal sabiam eles, que enquanto iam para a varanda, Bia, acompanhada de sua mãe, tinha deixado de ir ao Gala do Municipal e agora procurava seu ex-namorado pelo salão do clube para fazer as pazes.
"Vejo que os cabelos coloridos estão escondidos," Beto comentou. "Nunca havia visto alguém com seu cabelo."
"De onde eu venho é bem comum," Lydia murmurou. "Mas confesso que essa peruca é bem desconfortável, ainda mais nesse calor."
"Sua fantasia também é fantástica, você parece… parece saída de um filme, não sei. Como se fosse diferente de todo mundo, soubesse de algo que nós não sabemos. De onde você vem mesmo? Inglaterra?"
"Sim, eu sou de Wertham, fica em Londres," ela explicou, não querendo dar muitos detalhes. "Mas e você? Frequenta o clube sempre?"
"Sempre, Ulisses me trouxe quando eu era menino. Os pais dele ajudaram a fundar esse lugar. Sebastião e Vera trabalham lá em casa até hoje, ele é nosso motorista e ela é como uma governanta… mãezona, ela que ajudou a me criar."
"Você chama ela de mãezona? Sua mãe não tem ciúmes?"
"Minha mãe… bom, isso não é assunto pra dia de festa," ele evitou a pauta da forma mais delicada que conseguiu.
"Entendi," Lydia riu suavemente. "Então sem papo de mãe, me fala de você."
"Bom, eu sou fotojornalista, trabalho num jornal pequeno cobrindo todo tipo de notícia."
"Sério? Pelas suas roupas, eu poderia jurar que trabalharia em um lugar mais luxuoso. Não que esteja ostentando, mas sei que essa camisa não é barata."
"Não vou mentir… eu sou privilegiado, meu pai é dono de uma agência de publicidade."
"E você não trabalha lá por ser um rebelde que quer seguir seu próprio caminho, acertei?" Lydia cutucou o ombro dele. "Sei bem como é. Meus pais tem uma firma também, papai é arquiteto, mamãe é engenheira. Eu sou… música."
Beto mais uma vez ficou desconcertado, como se já não bastasse o nome dela trazer aquelas memórias, ela ainda por cima trabalha com música assim como sua mãe. Ele sabia que não podia culpar a moça por seus próprios traumas, mas aquelas coincidências eram no mínimo cruéis.
"Música? Então é cantora?" Ele perguntou.
"Também canto, mas componho, toco bateria, guitarra e violão, piano, eu me arrisco no baixo algumas vezes apesar de não ser muito boa…"
"Nossa! Quanto talento cabe numa pessoa só?" Ele sorriu aliviado. "Também toco violão e bateria."
"Que incrível! Beto, o próximo ícone do pop punk!"
"Pop punk? O que é punk?" Ele riu.
"Ah, nada não, coisa lá de casa."
"Falando em casa, você tem planos de voltar pra Inglaterra?"
"Não," Lydia se entristeceu. "Eu não teria nem pra onde voltar. Tudo que eu conheço, toda minha vida… não existe mais."
"Sua família, seus amigos? Não estão mais lá?" Beto perguntou.
"Não, mas isso não é assunto pra um dia de festa."
"Esses olhinhos tão tristes com um sorriso desses não combina," ele murmurou enquanto acariciava o rosto dela com a ponta dos dedos. "Quero ver esse sorriso chegar no seu olhar também."
Por um momento se fez silêncio, até a música dentro do clube parecia abafada para Lydia perto dos batimentos do seu próprio coração. Ela fechou os olhos lentamente e inclinou a cabeça esperando um beijo, mas ao invés disso ouviu um grito estridente:
"Beto? Mas o que significa isso?"
"Oi?" ela abriu os olhos e deu de cara com uma menina que não devia nem ter terminado o segundo grau ainda, vestida de Colombina.
"Oh my God… então foi por isso que você brigou comigo, Beto? Pra se enfiar nesse buraco e se esfregar com uma pobretona desfrutável?"
"Você tem namorada?" Lydia olhou para ele indignada. "Ainda por cima uma pirralha fedendo a leite ainda?"
"Não! Eu não tenho namorada!" Ele começou a se desesperar um pouco. "Bia, a gente terminou antes de eu vir pra cá."
"Uma discussão boba, porque eu queria que você fosse ao Gala do Municipal comigo e você queria me arrastar pra cá. Você fez isso pra quê? Pra me trair?" Bia cruzou os braços de forma petulante.
"Eu não estou te traindo, nós terminamos!" Beto insistiu.
"Acho melhor eu ir embora, já tenho preocupação demais pra me enfiar em drama dos outros," Lydia se manteve forte, não podia chorar na frente deles. Aquilo só podia ser castigo por ter pensado em ficar com alguém que não o Nathan.
"Não, Lydia! Por favor, deixa eu me explicar!" Beto pegou sua mão. “Namoramos só por seis meses depois que ela insistiu muito, nunca foi sério.”
"Olha… honestamente, se realmente terminou com essa fedelha, melhor deixar isso bem claro pra ela, porque parece que a menina não entendeu. Daí você me procura, tá bom? Aí eu penso se vou te dar papo ou se eu vou estar na Inglaterra."
"Quem está chamando de fedelha? Sua… galinha!" Bia estreitou os olhos ao encarar sua rival. "Hussy…"
"Hussy?" Lydia se virou, ela era bem mais alta e forte do que a garota, poderia facilmente acabar com ela, mas se segurou. "Is that an American accent I hear? You’re not better than me for speaking English. I know you Americans think you are God’s gift to the world, how pathetic. Who the fuck do you think you are? Dirty little brat! First you grow up, then you come talk to me, you stupid cunt!"
Bia ficou boquiaberta, nunca tinha visto alguém falar daquela forma, ainda mais uma moça. O xingamento nem era tão pesado para alguém do Reino Unido, mas nos Estados Unidos era uma das coisas mais baixas que alguém podia ser chamado.
"Viu o que ela falou pra mim, Beto? Ela me ofendeu! Essa palavra… é a pior palavra que alguém pode usar!" A menina só faltava chorar.
"Foi você que começou, Bia!" Beto foi correndo atrás da Lydia, mas parou quando viu o olhar da moça.
"Não chega perto de mim, se não eu vou te mostrar o que realmente é levar um soco. Acaba com essa palhaçada e talvez você tenha uma chance."
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claudiosuenaga · 3 months ago
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Sinopse
Rotuladas como Illuminati, as sociedades secretas e as elites dirigentes detém um vasto poder de manobrar a história e moldar o futuro conforme os seus planos. Na presente situação em que se encontra o mundo pós-pandemia, não há mais como duvidar que os acontecimentos estão sendo dirigidos por um poder acima dos governos e que a implantação de um governo totalitário mundial, destinado a controlar a vida de tudo e todos, está em pleno andamento.
Dedicado a todos os buscadores da verdade, no livro abordo os templários, os rosacruzes, a maçonaria, os illuminati propriamente ditos, a Skull and Bones, o Bohemian Grove, o Priorado de Sião, o Clube de Bilderberg, o CFR, o Clube de Roma, a Comissão Trilateral, além de analisar a transição para a chamada Nova Era ou Era de Aquário, bem como os fundamentos espirituais e o Apocalipse planejado das sociedades secretas.
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